Comunicação para Projetos Culturais -- AULA 3 | Assessoria de imprensa: Larissa Marques (Fevereiro...
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Jornada Comunicação para Projetos Culturais
Larissa Marques Assessoria de Imprensa
C E M E C 0 4 D E F E V E R E I R O D E
2 0 1 5
obje&vo
Breve panorama sobre a comunicação para eventos Ø entender o funcionamento de uma assessoria de
imprensa; Ø entender o que é no:cia.
ESSENCIAL
Ø A imprensa, independente de nichos, a&nge os mais diversos públicos;
Ø Além da comunicação ao público-‐alvo, é essencial que
todos os envolvidos no projeto/ evento (funcionários e colaboradores de todos os departamento – até da cozinha!) conheçam as ações no dia ou um dia antes delas serem anunciadas na imprensa. É ruim que eles fiquem sabendo pela imprensa e não “dentro de casa”;
Ø É preciso ficar claro que fala-‐se em nome de uma
ins&tuição/ projeto/ marca/ evento. Assim, é preciso preservar a imagem pessoal e profissional.
Ø Gestão do relacionamento de empresas/ marcas/ organizações com veículos de comunicação;
Ø Estratégia de comunicação com o obje&vo de “ser no:cia” em canais relevantes sem a necessidade de acordos comerciais, ou seja, mídia espontânea;
Ø Assessor de imprensa = formação em jornalismo ou relações públicas; Ø Trabalho estratégico para transformar seu cliente em fonte e capacitá-‐lo
para tal; Ø Plano para que a no:cia tenha diferentes ângulos para impactar, assim, o
maior número possível de veículos; Ø RP em prol de criar novas oportunidades de pauta; Ø Gestão de comunicação para crise; Ø Elaboração de press releases, mailings, plano de comunicação e clipping.
O que é e o que faz uma assessoria de imprensa
FATO X NOTICIA • O que transforma um fato em
no:cia para a imprensa?
Ø Exclusividade: pautamos notas ou matérias, em primeira mão, para determinado veiculo/ coluna/ programa para que gere repercussão e seja o start de um processo de comunicação de determinado projeto/ assunto. O veículo pautado deve ter grande acesso ao público-‐alvo.
nota exclusiva para o Segundo Caderno, d’O Globo, sobre algumas confirmações de line up do Fes&val Novas
Frequencias, que coincidiu com uma grande pauta sobre intercâmbio musical dando destaque de capa à no:cia que se
ligou a um panorama maior
• Proximidade (região/ país): fato com brasileiros no exterior
Ø produção autoral de musica eletrônica brasileira chama
atenção de produtores, diretores e fes&vais internacionais
FATO X NOTICIA
Reverberação do Fes&val Novas Frequencias gerou matéria do Caderno
Ilustrada da Folha de S. Paulo
Ø Curiosidade: fatos ou dados interessantes/ insólitos/ peculiares. Exemplo: ar&sta japonês que trabalha com fitas cassete dos anos 20 e grava ruídos sonoros da cidade do Rio de Janeiro para fes&val
FATO X NOTICIA
Matéria publicada no site RioEtc para divulgar Fes&val Novas Frequencias com dicas de algumas pessoas influentes da cultura hmp://www.rioetc.com.br/dicas/14-‐dicas-‐de-‐5-‐especialistas-‐em-‐novas-‐frequencias/
Ø Oportunidades: momento especial, sazonal e/ ou factual.
• Exemplo 1: Imprensa cobre os assuntos que permeiam o segundo turno das eleições.
• Exemplo 2: Segundo
Caderno d’O Globo faz matéria sobre livros de música e aproveitamos pra inserir um lançamento no Novas Frequências.
FATO X NOTICIA
UOL home h<p://?nyurl.com/
nt88xwm
h<p://?nyurl.com/k5mw272
Ø Nega&va: fatos nega&vos rela&vos a qualquer assunto. Exemplo: Cancelamento do show do Beirut no Popload Fes&val. Uma alterna&va é dar uma má no:cia seguida de uma boa quando for possível. Mas sempre falar a verdade.
FATO X NOTICIA
Ø Relevância/ serviço público: fatos de interesse de todo e qualquer indivíduo e que possa alterar o seu convívio em sociedade.
• Exemplo: Regras para os blocos de carnaval em São Paulo
FATO X NOTICIA
FATO X NOTICIA Ø Ar&go de opinião/ colunismo: pode ser uma boa ferramenta de disseminação
das mensagens. Feito por um especialista credibilizado, é bem visto pela imprensa e pelo público-‐leitor, além de ser fonte para pautas de repercussão. Demanda conhecer bem o perfil do ar&culista/ colunista, bem como bom relacionamento e obje&vidade na pauta.
Exemplo: coluna escrita pelo antróplogo Hermano Vianna n’O
Globo sobre David Toop, um ar&sta admirado por ele e que
par&cipou do Novas Frequências.
hmp://oglobo.globo.com/cultura/toopografia-‐10911583
Preparação Ø Reunião de briefing e apuração com cliente; Ø Levantamento de materiais: fotos, apresentação conceitual/ texto
curatorial/ defesa de projeto, biografia de ar&stas e diretores, ficha técnica de obras/ discos;
Ø Definição de porta-‐vozes; Ø Elaboração de releases e notas; Ø Estudo e elaboração de mailings; Ø Elaboração de Ques&ons & Answers; Ø Planejamento de comunicação; Ø Contratação de terceiros (fotógrafos/ agência clipadora); Ø Preparação e aplicação de credenciamento de imprensa; Ø Convite à imprensa; Ø Acompanhamento do evento; Ø Pós-‐evento (balanço, envio de fotos).
relacionamento E-‐mail <> telefone <> pessoalmente <> whatsapp <> sms <> facebook <> twimer Convite <> Press trip <> Seeding/ experiência Página do cliente na internet com materiais prontos para a imprensa Conhecimento da estrutura dos veículos de comunicação Conhecimento do perfil dos principais jornalistas com os quais trabalha, seus gostos, seus hobbies... Leitura constante dos veículos do seu universo de atuação para verificar quem assina que &po de matéria em qual editoria e notar mudanças Mailings completos e atualizados Cuidado com exclusividades Bom-‐senso
Divulgando eventos na imprensa
1 -‐ Exclusiva
2 -‐ Divulgação massiva/ repercussão + pautas especiais
3 – Oportunidade + cobertura
4 -‐ manutenção
Crise
• Apurar todas as infos do evento/ projeto para elaborar o plano e “distribuir” as no:cias secundárias a par&r da no:cia principal. Case Cinetério, parte da programação do Mês da Cultura Independente, da Secretária de Cultura do Município de São Paulo hmp://www.culturaindependente.org/. Ø No:cia principal: • Cinetério exibe filmes clássicos de terror brasileiro no Cemitério da Consolação na madrugada deste sábado (13), dentro do Mês da Cultura Independente Ø Olho: Além da exibição de três filmes, haverá food trucks e projeções de mapping na parte externa do cemitério
Divulgando eventos na imprensa
Resultados 1) Matéria exclusiva para o caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo. 10/09/2014
Antes dela, nada sobre o evento pode ser no&ciado com riqueza de detalhes.
• moradores do entorno fazem queixas à Folha de S. Paulo indignados com o fato de que o cemitério sediará um evento como esse. Diante disso, o jornal fez outra matéria, com entrevistados de ambos os lados. 11/09/2014
Resultados
• Agir rapidamente; • Atender prontamente à imprensa ainda que
não haja algo a declarar, até que, no behind the scenes, tudo se organize;
• Definir porta-‐voz – menor número possível pra evitar ruído de comunicação;
• Alinhar mensagens com porta-‐vozes; • Preparar Q&A (perguntas e respostas possíveis
para entrevistas); • Preparar nota/ reposta caso seja necessário.
Crise
• 2) Divulgação massiva, ou seja, envio da no:cia/ press release a toda a imprensa per&nente e repercussão
Resultados
Matéria no portal G1 sobre o projeto. 10/09/2014
hmp://&nyurl.com/qdd3lfv
3) Cobertura nada mais é do que o acompanhamento de um evento pela imprensa, com fotos, vídeo e/ ou texto.
Resultados
TV Folha acompanhou o evento e postou vídeo. 16/09/2014 hmps://www.youtube.com/watch?v=r321ZABh8e0
3) Pautas de oportunidade são aquelas que falam do projeto, mas inclui outros similares, dando um panorama/ cenário. Ou usam de um “chamariz” para divulgar uma programação mais extensa.
Resultados Usamos a repercussão do Cinetério para falar do restante da programação do Mês da Cultura Independente. Bom Dia SP e G1. 15/09/2014 hmp://g1.globo.com/sao-‐paulo/no&cia/2014/09/veja-‐programacao-‐do-‐mes-‐da-‐cultura-‐independente-‐em-‐sp.html
• 4) Manutenção: seguir com a divulgação do projeto para que ele permaneça na mídia
Resultados
Aproveitamos a recep&vidade da imprensa para divulgar outras atrações do Mês da Cultura Independente. IstoÉ. 29/09/2014
• Alguns clientes confundem assessoria de imprensa com publicidade. No primeiro, o fato depende do ponto de vista do editor/ jornalista; o assessor de imprensa não controla a mensagem final publicada. Controla apenas a mensagem transmi&da à imprensa. Em publicidade sim, é possível controlar a mensagem e seus canais.
• Uma campanha de comunicação leva tempo para se formatar e gerar resultados. Não espere capa de jornal logo de cara, embora seja saudável ter grandes obje&vos.
• Ter uma assessoria de imprensa não garante mídia espontânea. De acordo com cada fato, a no:cia é mais ou menos abrangente.
• Deixe que sua assessoria aponte como trabalhar a comunicação. Nem tudo que reluz é ouro...
• Não é porque você deu uma entrevista que ela será publicada. Eventualmente ela não coube ou não foi per&nente no momento da edição da matéria. Mesmo assim, você testou suas habilidades como porta-‐voz e ainda se relacionou com um jornalista passando-‐lhe sua mensagem.
• Ser no:cia não significa vender ingressos, discos ou qualquer outro produto. • O tempo da imprensa pode ser diferente do seu. Não responder a uma demanda de
sua assessoria rapidamente pode lhe fazer perder espaço para a concorrência disponível.
Sendo cliente... Fonte: Inc. h<p://goo.gl/YQvsY2
Dúvidas?
Obrigada!
Agência Lema Leandro Matulja/ Le&cia Zioni/ Larissa Marques Tel: (+55 11) 3871-‐0022 www.agencialema.com Larissa Marques – (+55 11) 99225-‐7422 [email protected]