Comunicação e a Igreja
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Elson Faxina / [email protected]
Comunicação e IgrejaUm desafio permanente
• Três conceitos de McLuhan:• Tribalização • Destribalização • Retribalização
Elson Faxina / [email protected]
Comunicação e IgrejaUm desafio permanente
–O tempo da imagem:– Visual– Mental
–A epifania da aparência –Maffesoli
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Comunicação e IgrejaUm desafio permanente
Todos os domínios da vida social, mesmo os reputados sérios, são “contaminados” pelo jogo das formas. Isso é demonstrado na produção das idéias, na vida religiosa, até mesmo na política. Em cada um desses casos, o ‘produto’ em questão só é aceito quando é posto em forma, quando sabe aparecer, quando nos empenhamos em embelezá-lo, em pô-lo em imagem, em suma, quando nos dedicamos a epifanizar sua aparência. (Maffesoli)
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- Tempo das tribos (Maffesoli, 1995)- Tempo das histórias (Paulo Freire)
- porque a história é uma imagem (Bergson) - Incremento das novas comunidades(Boaventura Santos, Raquel Paiva)
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Novos modelos de comunidade definida, especialmente, por novas identidades, não só ligadas à etnia, religião e território.
As novas comunidades se formam a partir de interesses comuns, definidos pelo universo cultural.
OBS: o mercado se apropria disso, criando sua própria subjetividade
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A TV é a grande agenciadora das novas comunidades.
Ela dá sentido ao estar juntosE o estar juntos funda a nossa existência“Quem é esse outro que no mais
profundo do meu eu é a mim mesmo que ele aciona?” (Lacan)
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Para o indivíduo, a necessidade de pertencimento à comunidade significa também o seu enraizamento no quotidiano do outro, bem como o reconhecimento de sua própria existência. Ou seja, compartilhar o espaço, existir com o outro funda a essência do ser. (Paiva, 1998)
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• Duas realidades: física e simbólica • Muniz Sodré: real-histórico e real-virtual
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● A TV propõe uma nova organização social. A produção de um espaço/tempo social absolutamente novo. O espaço implica o conceito de um modo de constitução das coisas enquanto podem ser vistas, palpadas, apreendidas. (Sodré)
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O replanteamento das coordenadashistóricas do tempo e espaço. (...) atécnica televisiva é realmente mágicapor multiplicar infinitamente o poderde ubiquidade do espectador, agoraconfrontado a uma (tele)realidadsimultânea, instantânea e global (SODRÉ).
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O elemento vivo das pessoas, seu motor,aquilo que as faz ter vontade de viver,não está no real, no cotidiano nem nomundo do trabalho e sim no imaginário.A televisão é a forma eletrônica maisdesenvolvida de dinamizar esseimaginário. Ela é também a maiorprodutora de imagens. (Marcondes Filho)
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● A maior disputa que devemos travar hoje no campo da televisão é a disputa pelo imaginário.
● É uma disputa que está no universo simbólico
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● A TV pauta a vida social- o jornal pauta fatos,
acontecimentos- a novela, séries, programas
pautam temas, problemas...● Reconta a história da sociedade● Uma concepção de sociedade
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A televisão no Brasil tem uma lógica- A lógica do mercado- A lógica do poder- E a lógica da cidadania, da
solidariedade que levam a uma transformação da sociedade?
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A televisão não faz jornalismo e sim capta aatenção do público para mais tarde vendê-loaos anunciantes. E esse negócio impõe umaética muito estranha à velha ética jornalística. Eventualmente, o telejornal podeaté se alimentar da busca da verdade, porémnão tem aí sua deontologia. Verdade e mentiradeixam de ser uma questão central (BUCCI;KEHL, 2004: 130)
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● Um problema de ordem de formação humanística do profissional:
- caso da reportagem de uma TV público-estatal sobre Economia Solidária
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● A TV é o lugar da empatia, por isso mesmo da emoção
● A TV conta história o tempo todo
● Se não contar história não é TV: “a boa reportagem é uma história bem contada”
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● São as histórias que mudam a sociedade
● As “histórias-imagens” criam comunidades de pertencimento
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● A TV tem provocado mudanças lentas mas profundas na sociedade: minorias
● Exclusão x desigualdades (Boaventura Santos)
● A TV é avançada nas questões culturais (exclusão); e convervadora nas questões da socioeconômicas (desigualdade).
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Desenraizado - Carente de pertença
Carente de sua individualidade – baixa estima
Afeito ao “novo” e às explicações simplificadas de tudo
Avesso à obrigação - participa por paixão
Não quer ser massa - mas, indivíduo
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A ética destes tempos democráticos é mais ‘indolor’, alérgica aos deveres, às obrigações e aos sacrifícios; uma ética que só se coloca em marcha pela espontânea vontade dos sujeitos (Lipovetsky, 1994).
Elson Faxina / [email protected]
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Encantamento:É preciso incorporar o campo da
emoção, do prazer, do desejo ao nosso fazer comunicação, e não apenas o campo da racionalidade.
É preciso criar rituais que dêem sentido ao fazer social = mística
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● Fazer TV é ter uma intencionalidade
● Pensar TV é pensar o massivo e o grupal
- Qualquer estratégia de comunicação hoje precisa envolver estas duas dimensões da vida social.
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PENSAR A TV:
● Formar comunidades
● Imagens que convocam
● Positivo x negativo
● Tornar novo o que parece “envelhecido”
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A TV É:• Espaço da imagem
• Espaço de mostrar os efeitos e resultados concretos da ação
• Lugar da sensibilização = mais impacto do que processo