Comunicação Alternativa

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  Comunicação Alternativa ou Suplementar MARIZA HELENA MACHADO JULIANA GUIMARÃES DE PAULA

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Aula sobre Comunicação Alternativa

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  • Comunicao Alternativa ou SuplementarMARIZA HELENA MACHADOJULIANA GUIMARES DE PAULA

  • ComunicaoUma situao de comunicao envolve:

    Uma pessoa que recebe a informao;

    Uma pessoa que transmite a informao;

  • LinguagemConceito abstrato;

    A essncia da linguagem no est em ser comunicativa ; a sua marca a no fixidez de sentido: a mesma forma pode ter significados diferentes e muitas vezes opostos. Essa flexibilidade, o sentido que se renova o que no existe na comunicao de outra espcies;

  • A anedota e o jogo de palavras, a poesia, o humor s existem se h linguagem, possibilidade de criar novos sentidos.

  • Comunicao suplementar ou ampliada Enfatiza formas alternativas de comunicao visando dois objetivos promover e suplementar a fala, e garantir uma forma de comunicao para o indivduo que no comeou a falar.

  • Fatores a Serem Considerados na Escolha das Formas de ComunicaoResduo visual uso funcional da viso;

    Resduo auditivo uso funcional da audio;

  • Ateno ttil;

    Habilidades cognitivas;

    Problemas motores e/ou musculares;

    Isolamento;

  • Fatores a Serem Considerados na Escolha das Formas de ComunicaoHiperatividade;

    Estilo de aprendizagem do aluno;

    Necessidades e preferncias do aluno/famlia/escola;

    Disponibilidade da escola quanto aos recursos de comunicao.

  • FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DAS FORMAS DE COMUNICAOESTILO DE APRENDIZAGEM DO ALUNO NECESSIDADES E PREFERNCIAS DO ALUNO NECESSIDADES E PREFERNCIAS DA FAMLIA

  • FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DAS FORMAS DE COMUNICAOHABILIDADE DO PROFISSIONAL NOS VRIOS MODOS DE COMUNICAODISPONIBILIDADE DA ESCOLA QUANTO AOS RECURSOS DE COMUNICAOFILOSOFIA ESCOLAR

  • O processo de desenvolvimento de ajudas tcnicas

  • Formas de Comunicao Pr- Simblicas

    Movimentos corporais e expresses faciaisPistas de contextoPistas de movimentoPistas tteis Objetos de refern ciaSorrisoChoroEmpurrarCheirosSonsSinais visuaisAjudar a levar a colher a bocaTocar o p para calar sapatoObjetos reais e concre tos

  • Formas de Comunicao Pr- Simblicas para Simblicas

    Objetos de referncia - sistema de calendrioPictogramasSmbolosPictogrficos, ideogrficos e arbitrriosGestosSinais isolados de librasLibras,libras ttil e BrailleFala eEscritaObjetoObjeto no cartoParte do objeto no cartoContornoDesenhoPicsymsPICPCSRebusBlissNaturais e os criados pelo aluno

  • Movimentos Corporais Movimentos corporais podem vir associados a outras formas comunicativas mais elaboradas;

    Movimentos corporais no intencionais=forma mais primitiva de comunicao;

  • No devemos reforar as formas de comunicao por movimentos corporais. Devemos traduz-la, para que este aluno se sinta compreendido e motiv-lo a procurar outras formas de comunicao.

    Exemplos: empurrar, bater, balanar a cabea, bater os ps comportamentos estereotipados, choro, riso, vocalizaes aleatrias...

  • Objetos de RefernciaObjeto real: O prprio objeto usado durante a atividade utilizado como forma comunicativa. a maneira mais direta do aluno evocar suas imagens mentais sobre o objeto e compreender que estamos nos referindo a ele;

    Exemplos: sabonete(para comunicar a hora de lavar as mos) e a colher(para perguntar se ele quer comer).

  • Objeto concreto: Um objeto utilizado como forma comunicativa, porm no o mesmo objeto utilizado durante a atividade.;

    Exemplos: bola (para comunicar a atividade de Educao Fsica) e o pincel (para comunicar pintar).

  • Sistema de CalendrioObjetivosFacilitar a comunicao;

    Organizar/estruturar as atividades, rotina do aluno e o tempo/espao;

    Propiciar escolhas;

    Interao social.

  • Sistema de CalendrioBenefciosAssocia a forma utilizada com a atividade que o aluno est realizando naquele momento;

    Transio das formas concretas para formas abstratas;

    Ajuda na memorizao;

  • Associa comunicao receptiva e expressiva;

    Associa formas concretas e abstratas;

    Pode ser personalizado, fazendo as adaptaes sensoriais que o estudante em particular necessita para aprender as formas de comunicao;

  • Sistema de CalendrioBenefciosO calendrio refora a comunicao mediante a associao de um smbolo com uma atividade que ir acontecer;

    O calendrio proporciona escolhas de atividades;

    O calendrio e a rotina podem contribuir para oportunidade de rejeio, solicitao, perguntas, comentrios etc.;

  • Facilita o comentrio sobre as coisas antes e logo aps os acontecimentos;

    Apia temas e eventos fora do contexto;

    O sistema de calendrio apia a ampliao de temas de discusso dando nfase a informaes novas ou adicionais;

    O calendrio permite introduzir facilmente novos temas de discusso para que a seleo do estudante no seja limitada;

  • Parte do ObjetoUma parte do objeto real ou uma parte do objeto concreto utilizado durante as situaes comunicativas;

    Exemplos: a tampa do tubo da pasta de dente, o rtulo do sabonete.

  • Objeto no Carto Antecipar e compreender a conversao a partir de uma percepo diferente de sua experincia;

    Nesta fase a bidimensionalidade ainda no completa;

    Exemplos:tubo da pasta de dente no carto, colher no carto e o pincel no carto.

  • Parte do Objeto no Carto

    ainda mais difcil para o aluno associar a parte do objeto imagem mental da situao;

    Exemplos: a tampa da pasta de dente colada no carto e o rtulo do sabonete colado no carto.

  • Representaes GrficasContorno do objeto: Utilizamos o contorno de objetos com aqueles alunos que esto iniciando a percepo das representaes grficas;

  • Representaes GrficasDesenhos: O desenho no o contorno do prprio objeto apenas um desenho do objeto.

    necessrio que o aluno j tenha desenvolvido uma certa capacidade de estabelecer a relao representativa entre o desenho e aquilo que est sendo conversado. Fotos: Verificar se o aluno j capaz de compreender a relao entre a foto e o momento vivenciado por ele;

  • Picture Communication Symbols - PCS um sistema grfico visual composto de desenhos que mantm uma estreita relao de forma bidimensional com seu correspondente referente.

  • GestosSo prprios de uma situao/atividade especfica;

    No so convencionados como os sinais;

    Exemplo:o gesto de abrir uma janela imita o movimento de abertura para aquela janela, caso mude a janela o movimento tambm mudar, pois o aluno ainda no possui uma generalizao da palavra abrir.

  • Sinais Isolados de LibrasIncio da utilizao de Libras;

    No existe uma preocupao com a ordem correta de combinao entre os sinais;

    Na maioria das vezes os sinais so representados um a um.

  • Libras/Libras Ttil/ Braille/Fala/EscritaPodem ser utilizados por alunos mais simblicos;

    Alunos que j antecipam fatos com facilidade, memorizam situaes de sua rotina, conseguem imitar, fazem escolhas, fazem uso funcional dos objetos e realizam brincadeiras simblicas;

    Capacidade de interao, troca com o outro e troca de turnos na conversao.

  • BrailleBraille um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francs Louis Braille.

    O sistema Braille um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato.

    A partir dos seis pontos salientes, possvel fazer 63 combinaes que podem representar letras simples e acentuadas, pontuaes, algarismos, sinais algbricos e notas musicais.