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Comunhão Colabore para realizar o Natal de 160 famílias Inspire-se com a Agenda da Comunhão! VELÓRIO Quando o desejo é surpreender, é comum pessoas dispensarem seu precioso tempo para desenvolverem habilidades diversas nos obje- tivos que se quer atingir. Com muita satisfação, a Comunhão Espírita de Brasília vem dividir sua alegria com o público frequentador, ao infor- É comum passarmos pela experiência de ir ao velório, fazer uma prece em favor do desencar- nado, amparar os parentes que ficaram na dor. Contudo, temos dificuldades em manter o si- lêncio que promove aprendizado, agregar pen- samentos altruístas ou vibrar harmonicamente durante o velório para colaborar efetivamente nesse difícil momento para quem se despede. Afinal, como devemos nos comportar? Sempre que desencarna alguém de boa ín- dole, ouvimos questionamentos do tipo, “ele era tão bom, por que precisou ir”. Mas, caso se trate de pessoa má aos olhos da sociedade, sur- ge o desabafo: “já foi tarde’! A verdade é que para muitos, a morte é prêmio ou castigo, um lamento ou adeus! Aqueles que passaram por velórios mais an- tigos, devem se lembrar das carpideiras, mulhe- res a quem se paga para prantear nos enterros. Chorar muito era prova de apreço pelo morto. Mas, o choro e as conversas paralelas, que tra- zem a oportunidade de julgamentos e comentá- rios as vezes pouco nobres, farão bem ao espíri- to que aguarda paz? Visão Espírita O escritor espírita, Richard Simonett, nos des- perta para interessante reflexão sobre depoi- mento de desencarnado que iniciou o processo de desligamento do corpo físico numa sala de UTI. Relata o espírito comunicante ter ouvido e sentido a sua volta pessoas entrando no quarto, chorando e olhando seu rosto, enquanto outros conversavam sobre assuntos frívolos do lado de fora. O fato nos leva crer então que no velório, as sensações do irmão desencarnado podem ser similares, onde o sepultado tenta compre- ender o que está acontecendo. PR-DAE reunirá médiuns psicofônicos Nos dias 5 e 6/DEZ, a Diretoria de Assistência Espiritual (DAE) recepcionará, desta vez, os médiuns psicofônicos da Comunhão. O Plano de Recapacitação visa promover o aperfeiçoamento do intercâmbio de comunicação entre os irmãos desencarnados e esses trabalhadores. O evento promoverá espaço para debates, estudos de casos, troca de experiências que permitirão aos médiuns, pelo aprendizado comum, sanar equívocos e administrar novos valores para desenvolver com segurança essa rica simbiose de cooperação entre o espírito e o homem. Jornal Mural - ano 7, nº 99, novembro de 2015. Publicação da Assessoria de Comunicação Social da Comunhão Espírita de Brasília (DF) Presidente Adilson Mariz de Moraes Vice-presidente Maria Luiza Bezerra Assessor de Comunicação Social Sionei Ricardo Leão Editora Cristiane Lopes Programação Visual Rodrigo Braga Revisão Jorge Stark Reportagem Fotográfica Cristiane Lopes Repórteres Bernardo de Felippe Jr. Cristiane Lopes Juciara Rodrigues Contato: [email protected] www.comunhaoespirita.org.br Avenida L2 Sul Quadra 604 Lote 27 Asa Sul - Brasília / DF - CEP 70200.640 mar que estará disponível para venda na Livra- ria Mário Carvalho, a Agenda da Comunhão 2016, fruto de singelo e carinhoso trabalho em equipe. A Agenda cabe facilmente na bolsa, sua capa é dura e o miolo de papel reciclado. As divisórias separam os meses do ano com belas ilustrações dos trabalhos desenvolvidos pelas diretorias da Comunhão. O tema escolhido para a capa surgiu da inspiração de alguns voluntários, que, atentos aos constantes apelos e declarações da Espi- ritualidade Superior relativamente à iminente transformação planetária da Terra, viram nessa proposta fraterna de presentear o público fre- quentador rica oportunidade de colaborar com a batalha consciencial do homem, que precisa aprender a respeitar o ambiente que o acolhe. O produto, além de permitir ao usuário fazer anotações diárias e registrar compromissos fu- turos, contempla frases edificantes e altruístas de espíritos iluminados, possibilitando-lhe re- flexões justas sobre a vida e motivando-o, dia- riamente, a buscar a fé e o autoconhecimento com entusiasmo. Há alguma coisa mais desesperadora que o pensamento da destruição absoluta do ser? Todos nós alimentamos o desejo de felicidade. Diga aquele que sabe que vai morrer, mas que ele ainda viverá em um plano de natureza legí- tima, e que poderá ser ainda mais feliz, então verá seus olhos brilharem de esperanças e o seu coração palpitar de alegria. Pela crença em o nada, o homem concentra seus propósitos na vida presente. Tudo se perderia no tempo, as afeições conquistadas e o rico patrimônio de conhecimentos adquiridos. Para o Espírita, fica a consciência de que o corpo ainda experimenta o torpor da separa- ção, o respeito e vigilância às atitudes e pensa- mentos durante o velório, e a certeza do reen- contro que primam pela dignidade espiritual do irmão que segue. As lágrimas que brotam e o pesar da sau- dade não revigoram o espírito necessitado de equilíbrio psíquico e emocional. Mas a prece sin- cera, as lembranças dos dias felizes, a saudade resignada na fé que eleva e fortalece o laço afe- tivo, certamente contribuem com aqueles que partem. Estante Espírita Esse mês de novembro, indicamos obras que falam mais diretamente aos corações daqueles que se comprazem em saber notícias de irmãos desencarnados que retornaram à pátria espiritual. São histórias e mensagens psicografadas que objetivam consolar e orientar aqueles que permanecem na trajetória evolutiva na Terra. A obra “Faz parte do meu show”, também nos revela um cantor e com- positor muito conhecido, que não se identificou diretamente, mas que ao descrever alguns momentos de sua vida terrena, se nos revela o memo- rável Cazuza. O livro ressalta o difícil enfrentamen- to do cantor diante de sua realidade espiritual. Cazuza fala da experiência do desen- carne, onde foi acolhido durante o despertar de sua consciência, e em que circunstância iniciou sua reabili- tação perante os desafios da sexuali- dade, das drogas e dos excessos que o levaram ao desencarne. A obra faz um alerta aos homens que depreciam a vida, e traz uma reflexão a nossa sociedade ainda tão vítima do preconceito. FAZ PARTE DO MEU SHOW, pelo espírito Ângelo Inácio, psico- grafado por Robson Pinheiro, 14cmx21cm, 181 páginas, 2a. edi- ção, Casa dos Espíritos Editora, Contagem – MG, 2010. Venda na Livraria Mário Carvalho da Comunhão – R$ 42,00 O livro Cartas psicografadas compila um conjunto de men- sagens de espíritos deixadas aos familiares encarnados, que oportunamente procuraram o médium Chico Xavier para receber notícias e conhecer o paradeiro do ente querido. Cada carta está relacionada ao nome do desencarnado, com foto e depoimentos peculiares sobre o convívio durante sua vida física. Uma excelente oportunidade de esclarecimento, pelos ricos depoimentos que favore- cem principalmente a refle- xão de que a vida continua e a ela nos adequamos, para buscar o necessário aprimo- ramento do espírito imortal. CARTAS PSICOGRAFA- DAS, Estamos no Além, espíritos diversos, orga- nizado por Hércio M. C. Arantes, psicografadas por Chico Xavier, 14cmx21cm, 12a. edição, 190 páginas. Venda na Livraria Mário Carvalho da Comunhão – R$ 22,00 A Campanha de Natal realizada pela Comunhão todo ano em no- vembro prepara, antecipadamente, a Cesta de Natal e os brinquedos destinados às famílias assistidas pela Casa. Atualmente, estão cadastradas 160 famílias em situação vulnerável. A Diretoria de Promoção Social (DPS) lembra que as doações precisam ser entregues até o dia 30 de novembro, no Almoxarifado Auta de Souza, das 9h às 21horas, de segunda a sexta-fei- ra. E das 9h às 18horas, aos sábados. A DPS espera arrecadar, além de produtos não perecíveis, brinquedos e material escolar. Para compor a Cesta de Natal sugere-se panetone, farofa, batata palha, geleia, achoco- latado, bombom, frutas secas, doces, suco de fruta, enlatados diversos e carne de charque embalada a vácuo. A maioria das famílias reside nas cidades satélites e Entorno do Dis- trito Federal. Entre os assistidos, uns são antigos moradores de rua, ou- tros, conviviam sob a dependência econômica de familiares. O cadastro atual registra muitos pais de família desempregados. Alguns, mantêm, ainda, os portadores de necessida- des especiais. Outros, administram o orçamento como catadores de lixo. Para o doador ter facilidade e ga- nhar tempo na compra dos brinque- dos, a Comunhão indica as idades das crianças e adolescentes, e prepara uma lista de material escolar que con- templa alunos do ensino fundamen- tal e médio. “Tenho expectativas de que tanto os trabalhadores da Casa, como os frequentadores se envolvam com a fraterna manifestação de soli- dariedade”, diz confiante a diretora da DPS, Maria Tereza Carvalho. Voluntários do amor em ação Voluntários da Auta de Souza, sob a coordenação da DPS, visitam uma vez por mês e assistem as famílias du- rante seis sábados. Antes do primeiro atendimento, o grupo já tem o levan- tamento socioeconômico constante na inscrição do cadastro da família, bem como dados relativos às neces- sidades específicas. Juntos, servem de bússola para direcionar a conversa fraterna estabelecida a cada encon- tro. Cada grupo de voluntários é res- ponsável por três famílias. Neste aten- dimento, identificam outras carências e interagem com a problemática pe- culiar que ora as famílias enfrentam. Na sequência, apresentam um relató- rio sobre cada visita num fórum virtual de trabalho da DPS. Após o sexto mês de assistência, a situação de cada uma é avaliada e, se for superada a situação inicial, pro- move-se a substituição das famílias por outras que aguardam a oportuni- dade do benefício, conforme critérios de priorização. “É um momento difícil retirá-las do cadastro de atendimen- to, porque no decorrer da assistência se consolidam vínculos de confiança e amizade. O surpreendente é que no desfecho do atendimento temos a nítida percepção de que a família do qual nos despedimos compreende que outras também merecem aten- ção”, relata Paulo Marques Andrade, coordenador do Subgrupo de Volun- tários do 4º Sábado. Roberta possui quatro filhos e mora no Sol Nascente, bairro originado da invasão de Ceilândia. É catadora de lixo há anos e afirma que não sabe como agradecer aos doadores. “A cesta básica que recebo todo mês da Comunhão me traz a tranquilidade do sustento de meus filhos por algumas semanas. A renda sobre a venda do material para reciclagem é incerta, porque tenho pouco tempo para o serviço. Preciso deixar os meninos na creche em horários diferentes, por isso encontro muita dificuldade em aumentar o tempo de expediente porque minha filha de dois aninhos precisa estar comigo sempre”, desabafa a mãe de Nicole. Paulina, Rute e Isac são irmãos e moram juntos para garantir o pagamento do aluguel e manter outras despesas. Paulina faz questão de mostrar, feliz, o secador de cabelos doado pelos pais de alunos da evangelização. “Em dois meses fazendo escovinha, eu mesma pude comprar esmaltes e películas para também começar fazer as unhas de minhas vizinhas”, comemora. O Grupo Auta de Souza, em visita anterior, registrou o imenso desejo dela em tornar-se empreendedora de um salão de beleza. O modesto retângulo de 40m² ainda acolhe mais seis crianças. Entusiasmadas com o presente do Dia das Crianças, os pequeninos assistidos de Sol Nascente não desgrudaram dos jogos e livros doados pela Biblioteca Canguru. Afora mês de outubro a Biblioteca também empresta livros, e a cada visita é feita a troca entre os Coordenadores dos Grupos para universalizar o conhecimento.

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ComunhãoColabore para realizar o Natal

de 160 famílias

Inspire-se com a Agenda da Comunhão!VELÓRIOQuando o desejo é surpreender, é comum

pessoas dispensarem seu precioso tempo para desenvolverem habilidades diversas nos obje-tivos que se quer atingir. Com muita satisfação, a Comunhão Espírita de Brasília vem dividir sua alegria com o público frequentador, ao infor-

É comum passarmos pela experiência de ir ao velório, fazer uma prece em favor do desencar-nado, amparar os parentes que fi caram na dor. Contudo, temos difi culdades em manter o si-lêncio que promove aprendizado, agregar pen-samentos altruístas ou vibrar harmonicamente durante o velório para colaborar efetivamente nesse difícil momento para quem se despede.

Afi nal, como devemos nos comportar?

Sempre que desencarna alguém de boa ín-dole, ouvimos questionamentos do tipo, “ele era tão bom, por que precisou ir”. Mas, caso se trate de pessoa má aos olhos da sociedade, sur-ge o desabafo: “já foi tarde’! A verdade é que para muitos, a morte é prêmio ou castigo, um lamento ou adeus!

Aqueles que passaram por velórios mais an-tigos, devem se lembrar das carpideiras, mulhe-res a quem se paga para prantear nos enterros. Chorar muito era prova de apreço pelo morto. Mas, o choro e as conversas paralelas, que tra-zem a oportunidade de julgamentos e comentá-rios as vezes pouco nobres, farão bem ao espíri-to que aguarda paz?

Visão Espírita

O escritor espírita, Richard Simonett, nos des-perta para interessante refl exão sobre depoi-mento de desencarnado que iniciou o processo de desligamento do corpo físico numa sala de UTI. Relata o espírito comunicante ter ouvido e sentido a sua volta pessoas entrando no quarto, chorando e olhando seu rosto, enquanto outros conversavam sobre assuntos frívolos do lado de fora. O fato nos leva crer então que no velório, as sensações do irmão desencarnado podem ser similares, onde o sepultado tenta compre-ender o que está acontecendo.

PR-DAE reunirá médiuns

psicofônicosNos dias 5 e 6/DEZ, a Diretoria de

Assistência Espiritual (DAE) recepcionará, desta vez, os médiuns psicofônicos da Comunhão. O Plano de Recapacitação visa promover o aperfeiçoamento do intercâmbio de comunicação entre os irmãos desencarnados e esses trabalhadores. O evento promoverá espaço para debates, estudos de casos, troca de experiências que permitirão aos médiuns, pelo aprendizado comum, sanar equívocos e administrar novos valores para desenvolver com segurança essa rica simbiose de cooperação entre o espírito e o homem.

Jornal Mural - ano 7, nº 99, novembro de 2015. Publicação da Assessoria de Comunicação Social da Comunhão Espírita de Brasília (DF)

Presidente Adilson Mariz de Moraes

Vice-presidente Maria Luiza Bezerra

Assessor de Comunicação Social Sionei Ricardo Leão

EditoraCristiane Lopes

Programação VisualRodrigo Braga

RevisãoJorge Stark

Reportagem FotográficaCristiane Lopes

RepórteresBernardo de Felippe Jr.Cristiane LopesJuciara Rodrigues

Contato: [email protected]

Avenida L2 Sul Quadra 604 Lote 27Asa Sul - Brasília / DF - CEP 70200.640

mar que estará disponível para venda na Livra-ria Mário Carvalho, a Agenda da Comunhão 2016, fruto de singelo e carinhoso trabalho em equipe.

A Agenda cabe facilmente na bolsa, sua capa é dura e o miolo de papel reciclado. As divisórias separam os meses do ano com belas ilustrações dos trabalhos desenvolvidos pelas diretorias da Comunhão.

O tema escolhido para a capa surgiu da inspiração de alguns voluntários, que, atentos aos constantes apelos e declarações da Espi-ritualidade Superior relativamente à iminente transformação planetária da Terra, viram nessa proposta fraterna de presentear o público fre-quentador rica oportunidade de colaborar com a batalha consciencial do homem, que precisa aprender a respeitar o ambiente que o acolhe.

O produto, além de permitir ao usuário fazer anotações diárias e registrar compromissos fu-turos, contempla frases edifi cantes e altruístas de espíritos iluminados, possibilitando-lhe re-fl exões justas sobre a vida e motivando-o, dia-riamente, a buscar a fé e o autoconhecimento com entusiasmo.

Há alguma coisa mais desesperadora que o pensamento da destruição absoluta do ser? Todos nós alimentamos o desejo de felicidade. Diga aquele que sabe que vai morrer, mas que ele ainda viverá em um plano de natureza legí-tima, e que poderá ser ainda mais feliz, então verá seus olhos brilharem de esperanças e o seu coração palpitar de alegria. Pela crença em o nada, o homem concentra seus propósitos na vida presente. Tudo se perderia no tempo, as afeições conquistadas e o rico patrimônio de conhecimentos adquiridos.

Para o Espírita, fi ca a consciência de que o corpo ainda experimenta o torpor da separa-ção, o respeito e vigilância às atitudes e pensa-mentos durante o velório, e a certeza do reen-contro que primam pela dignidade espiritual do irmão que segue.

As lágrimas que brotam e o pesar da sau-dade não revigoram o espírito necessitado de equilíbrio psíquico e emocional. Mas a prece sin-cera, as lembranças dos dias felizes, a saudade resignada na fé que eleva e fortalece o laço afe-tivo, certamente contribuem com aqueles que partem.

Estante EspíritaEsse mês de novembro, indicamos obras que falam mais diretamente aos corações daqueles que se comprazem em saber notícias de irmãos desencarnados que retornaram à pátria espiritual. São histórias e mensagens psicografadas que objetivam consolar e orientar aqueles que permanecem na trajetória evolutiva na Terra.

A obra “Faz parte do meu show”, também nos revela um cantor e com-positor muito conhecido, que não se identifi cou diretamente, mas que ao descrever alguns momentos de sua vida terrena, se nos revela o memo-rável Cazuza.O livro ressalta o difícil enfrentamen-to do cantor diante de sua realidade espiritual.Cazuza fala da experiência do desen-carne, onde foi acolhido duranteo despertar de sua consciência, e emque circunstância iniciou sua reabili-tação perante os desafi os da sexuali-dade, das drogas e dos excessos que o levaram ao desencarne.A obra faz um alerta aos homens que

depreciam a vida, e traz uma refl exão a nossa sociedade ainda tão vítima do preconceito.

FAZ PARTE DO MEU SHOW, pelo espírito Ângelo Inácio, psico-grafado por Robson Pinheiro, 14cmx21cm, 181 páginas, 2a. edi-ção, Casa dos Espíritos Editora, Contagem – MG, 2010.Venda na Livraria Mário Carvalho da Comunhão – R$ 42,00

O livro Cartas psicografadas compila um conjunto de men-sagens de espíritos deixadas aos familiares encarnados, que oportunamente procuraram o médium Chico Xavier para receber notícias e conhecer o paradeiro do ente querido. Cada carta está relacionada ao nome do desencarnado, com foto e depoimentos peculiares sobre o convívio durante sua vida física. Uma excelente oportunidade de esclarecimento, pelos ricos depoimentos que favore-cem principalmente a refl e-xão de que a vida continua e a ela nos adequamos, para buscar o necessário aprimo-ramento do espírito imortal. CARTAS PSICOGRAFA-DAS, Estamos no Além, espíritos diversos, orga-nizado por Hércio M. C. Arantes, psicografadas por Chico Xavier, 14cmx21cm, 12a. edição, 190 páginas.Venda na Livraria Mário Carvalho da Comunhão – R$ 22,00

A Campanha de Natal realizada pela Comunhão todo ano em no-vembro prepara, antecipadamente, a Cesta de Natal e os brinquedos destinados às famílias assistidas pela Casa. Atualmente, estão cadastradas 160 famílias em situação vulnerável. A Diretoria de Promoção Social (DPS) lembra que as doações precisam ser entregues até o dia 30 de novembro, no Almoxarifado Auta de Souza, das 9h às 21horas, de segunda a sexta-fei-ra. E das 9h às 18horas, aos sábados.

A DPS espera arrecadar, além de produtos não perecíveis, brinquedos e material escolar. Para compor a Cesta de Natal sugere-se panetone, farofa, batata palha, geleia, achoco-latado, bombom, frutas secas, doces, suco de fruta, enlatados diversos e carne de charque embalada a vácuo.

A maioria das famílias reside nas cidades satélites e Entorno do Dis-trito Federal. Entre os assistidos, uns são antigos moradores de rua, ou-tros, conviviam sob a dependência econômica de familiares. O cadastro atual registra muitos pais de família desempregados. Alguns, mantêm, ainda, os portadores de necessida-des especiais. Outros, administram o orçamento como catadores de lixo.

Para o doador ter facilidade e ga-

nhar tempo na compra dos brinque-dos, a Comunhão indica as idades das crianças e adolescentes, e prepara uma lista de material escolar que con-templa alunos do ensino fundamen-tal e médio. “Tenho expectativas de que tanto os trabalhadores da Casa, como os frequentadores se envolvam com a fraterna manifestação de soli-dariedade”, diz confi ante a diretora da DPS, Maria Tereza Carvalho.

Voluntários do amor em ação Voluntários da Auta de Souza, sob

a coordenação da DPS, visitam uma vez por mês e assistem as famílias du-rante seis sábados. Antes do primeiro atendimento, o grupo já tem o levan-tamento socioeconômico constante na inscrição do cadastro da família, bem como dados relativos às neces-sidades específi cas. Juntos, servem de bússola para direcionar a conversa fraterna estabelecida a cada encon-tro.

Cada grupo de voluntários é res-ponsável por três famílias. Neste aten-dimento, identifi cam outras carências e interagem com a problemática pe-culiar que ora as famílias enfrentam. Na sequência, apresentam um relató-rio sobre cada visita num fórum virtual

de trabalho da DPS.Após o sexto mês de assistência,

a situação de cada uma é avaliada e, se for superada a situação inicial, pro-move-se a substituição das famílias por outras que aguardam a oportuni-dade do benefício, conforme critérios de priorização. “É um momento difícil retirá-las do cadastro de atendimen-to, porque no decorrer da assistência se consolidam vínculos de confi ança e amizade. O surpreendente é que no desfecho do atendimento temos a nítida percepção de que a família do qual nos despedimos compreende que outras também merecem aten-ção”, relata Paulo Marques Andrade, coordenador do Subgrupo de Volun-tários do 4º Sábado.

Roberta possui quatro fi lhos e mora no Sol Nascente, bairro originado da invasão de Ceilândia. É catadora de lixo há anos e afi rma que não sabe como agradecer aos doadores. “A cesta básica que recebo todo mês da Comunhão me traz a tranquilidade do sustento de meus fi lhos por algumas semanas. A renda sobre a venda do material para reciclagem é incerta, porque tenho pouco tempo para o serviço. Preciso deixar os meninos na creche em horários diferentes, por isso encontro muita difi culdade em aumentar o tempo de expediente porque minha fi lha de dois aninhos precisa estar comigo sempre”, desabafa a mãe de Nicole.

Paulina, Rute e Isac são irmãos e moram juntos para garantir o pagamento do aluguel e manter outras despesas. Paulina faz questão de mostrar, feliz, o secador de cabelos doado pelos pais de alunos da evangelização. “Em dois meses fazendo escovinha, eu mesma pude comprar esmaltes e películas para também começar fazer as unhas de minhas vizinhas”, comemora. O Grupo Auta de Souza, em visita anterior, registrou o imenso desejo dela em tornar-se empreendedora de um salão de beleza.

O modesto retângulo de 40m² ainda acolhe mais seis crianças. Entusiasmadas com o presente do Dia das Crianças, os pequeninos assistidos de Sol Nascente não desgrudaram dos jogos e livros doados pela Biblioteca Canguru. Afora mês de outubro a Biblioteca também empresta livros, e a cada visita é feita a troca entre os Coordenadores dos Grupos para universalizar o conhecimento.