Compreensão de Texto - Por Arkad
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Compreensão de texto – consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto.
Os comandos de compreensão (está no texto) são:
Segundo o texto...
O autor/narrador do texto diz que...
O texto informa que...
No texto...
Tendo em vista o texto...
De acordo com o texto...
O autor sugere ainda...
O autor afirma que...
Na opinião do autor do texto...
Interpretação de texto – consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito.
Os comandos de Interpretação (está fora (além) do texto) são:
Gramática para concursos
Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...
O texto permite deduzir que...
É possível subentender-se a partir do texto que...
Qual a intenção do autor quando afirma que...
O texto possibilita o entendimento de que...
Com o apoio do texto, infere-se que...
O texto encaminha o leitor para...
Pretende o texto mostrar que o leitor...
O texto possibilita deduzir-se que...
"Entenda: Enquanto a compreensão de texto trabalha com as frases e ideias escritas no texto, ou seja, aspectos visíveis, a interpretação de textos trabalha com a subjetividade, com o SEU entendimento do texto."²Mostrar menos
Weverson Gonçalves21:11 28 de dez
Coesão ->
A coesão nada mais é que a ligação harmoniosa entre os parágrafos, fazendo com que fiquem ajustados entre si, mantendo uma relação de significância.
Como exemplo, verifique:
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A magia das palavras é enorme, pois elas expressam a força do pensamento. As mesmas têm o poder de transformar e de conscientizar.
Podemos perceber que as expressões: elas e as mesmas referem-se ao termo - “palavras”.
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Algumas Regras
Segue-se algumas regras que garantem a presença da coesão no texto. Veja a seguir:
Referência
Pessoal: utilização de pronomes pessoais e possessivos. Exemplo: João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto. (Referência pessoal anafórica)
Demonstrativa: utilização de pronomes demonstrativos e advérbios. Exemplo: Fiz todas as tarefas, com exceção desta: arquivar a correspondência. (Referência demonstrativa catafórica)
Comparativa: utilização de comparações através de semelhanças. Exemplo: Mais um dia igual aos outros … (Referência comparativa endofórica)
Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as repetições.
Exemplo: Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana.
Observe que a diferença entre a referência e a substituição está expressa especialmente no fato de que a substituição acrescenta uma informação nova ao texto. No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome pessoal referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação adicional ao texto.Mostrar menos
Weverson Gonçalves21:12 28 de dez
Coerência ->
Quando falamos sobre coerência, nos referimos à lógica interna de um texto, isto é, o assunto abordado tem que se manter intacto, sem que haja distorções, facilitando, assim, o entendimento da mensagem.
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Exemplos:
O relatório está pronto; porém o estou finalizando até agora. (processo verbal acabado e inacabado)
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Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são assim classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
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Princípios Básicos
Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes princípios para se obter um texto coerente:
Princípio da Não Contradição - ideias contraditórias
Princípio da Não Tautologia - ideias redundantes
Princípio da Relevância - ideias que se relacionamMostrar menos
Wellington Glass21:37 28 de dez
Quem com ferro fere com ferro será ferido
Weverson Gonçalves21:57 28 de dez
Diferença entre Coesão e Coerência ->
Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser incoerente.
Ambas têm em comum o fato de estar relacionadas com as regras essenciais para uma boa produção textual.
Enquanto a coesão trata especialmente da articulação interna, ou seja, uma questão gramatical, a coerência trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.
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Crase -> acento grave ( ` )
Denotativo -> sem crase
Conotativo -> com crase
Cara a cara
não tem crase
isto é fácil de guardar
com palavra repetida
não se deve “crasear”
Não se deve usar a crase
em casos especiais
com palavras masculinas
ou pronomes pessoais
Dona, senhora, senhorita
fazem caso genial
assanhadas vem e aceitam
o artigo é fatal
Nome próprio masculino
uma crase aceitará
se com moda ou maneira
antes eu puder falar
Casa própria, a do falante
me rejeita o artigo
e se isso acontece
“crasear” eu não consigo
Se há um complemento
e é nominal
é só ter o feminino
e praticar normal
Objeto, indireto
faz um caso decisivo
se ainda vem trazendo
qualquer termo feminino
Uso da crase no ritmo de Jingle Bells
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“Se vou ‘a’, volto ‘da’, crase haverá,
Se vou ‘a’, volto ‘de’, crase para quê?”Mostrar menos
Weverson Gonçalves22:34 29 de dez
Locução verbal ->
constituídas de verbos auxiliares mais gerúndio ou infinitivo. São conjuntos de verbos que, numa frase, desempenham papel equivalente ao de um verbo único. Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, surge sempre numa de suas formas nominais; as flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares. Observe os exemplos:
Estou lendo o jornal.
Marta veio correndo: o noivo acabara de chegar.
Ninguém poderá sair antes do término da sessão.
Também são largamente usados como auxiliares: começar a, deixar de, voltar a, continuar a, pôr-se a, ir, vir e estar, todos ligados à noção de aspecto verbal.Mostrar menos
Weverson Gonçalves22:35 29 de dez
Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:
Eles se respeitam muito.
Seu projeto é muito interessante.
O time jogou muito mal.
Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:
1) Advérbio: O balão caiu longe.
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2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.Mostrar menos
Weverson Gonçalves22:39 29 de dez
Locução verbal ->
constituídas de verbos auxiliares mais gerúndio ou infinitivo. São conjuntos de verbos que, numa frase, desempenham papel equivalente ao de um verbo único. Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, surge sempre numa de suas formas nominais; as flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares. Observe os exemplos:
Estou lendo o jornal.
Marta veio correndo: o noivo acabara de chegar.
Ninguém poderá sair antes do término da sessão.
Também são largamente usados como auxiliares: começar a, deixar de, voltar a, continuar a, pôr-se a, ir, vir e estar, todos ligados à noção de aspecto verbal.Mostrar menos
Weverson Gonçalves22:41 29 de dez
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se da relação entre nomes.
Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.
Por Exemplo:
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
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Encontramos caído o prendedor e a roupa.
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.
A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitosMostrar menos
Weverson Gonçalves22:47 29 de dez
Morfossintaxe ->
Dá-se o nome de morfossintaxe à análise simultânea de uma mesma palavra de acordo com o seu aspecto morfológico e sintático. Morfo (forma) indica que observaremos a estrutura e a classificação gramatical de cada palavra (substantivo, adjetivo, pronome…), enquanto sintaxe mostra-nos que estudaremos as funções que cada uma das dez classes de palavras pode ter em uma oração (sujeito, predicativo, objeto…).
A língua portuguesa tem dez classes gramaticais e cada uma delas deve ser analisada de acordo com os seus aspectos sintáticos e morfológicos – morfossintáticos. Vejamos um exemplo:
Ganhei uma caixa vermelha.
Eu ganhei uma caixa vermelha.
Morfologicamente, temos:
Eu – pronome pessoal do caso reto.
ganhei – verbo ( ganhar – pretérito perfeito do modo indicativo)
uma – numeral ( pode também ser considerado, neste contexto, como um artigo indefinido).
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vermelha – adjetivo.
Sintaticamente, observamos as seguintes funções:
Eu – sujeito simples
ganhei uma caixa vermelha – predicado verbal com verbo transitivo direto.
uma caixa vermelha – objeto direto.
uma / vermelha – adjuntos adnominais de “caixa”.
Não perca o texto de amanhã: Morfossintaxe do artigo.
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Organização Administrativa
ÓRGÃOS - São centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem.
• Função = é o encargo atribuído ao órgão. É a atividade exercida pelo órgão.
• Agentes = são as pessoas que exercem as funções, e os quais estão vinculados a um órgão;
• Cargos = são os lugares criados por lei. São reservados aos agentes.Mostrar menos
Weverson Gonçalves15:36 2 de jan
Características dos Órgãos
• não tem personalidade jurídica;
• expressa a vontade da entidade a que pertence (União, Estado, Município);
• é meio instrumento de ação destas pessoas jurídicas;
• é dotado de competência, que é distribuída por seus cargos;
Weverson Gonçalves15:36 2 de jan
Classificação dos Órgãos:
1. QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL
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Órgãos Independentes: se originam da previsão constitucional. São os representativos dos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Não tem qualquer subordinação hierárquica; Suas funções são políticas, judiciais e legislativas; Seus agentes são denominados Agentes Políticos; Exs.: Congresso Nacional, Câmara de Deputados, SenadoMostrar menos
Weverson Gonçalves15:36 2 de jan
Órgãos Autônomos: são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes; Tem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica; São órgãos diretivos, de planejamento, coordenação e controle; Seus agentes são denominados Agentes Políticos nomeados em comissão; Não são funcionários públicos; Exs.: Ministérios, Secretaria de Planejamento, etc.Mostrar menos
Weverson Gonçalves15:36 2 de jan
Órgãos Superiores: são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando, subordinando-se a um órgão mais alto. Não gozam de autonomia administrativa nem financeira; Liberdade restringida ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua esfera de competência; Responsabilidade pela execução e não pela decisão política; Exs.: Gabinetes, Coordenadorias, Secretarias Gerais, etc.Mostrar menos
Weverson Gonçalves15:36 2 de jan
Órgãos Subalternos: são os órgãos subordinados hierarquicamente a outro órgão superior; Realizam tarefas de rotina administrativa; Reduzido poder de decisão; É predominantemente órgão de execução; Exs.: Repartições, Portarias, Seções de Expediente.
Weverson Gonçalves15:37 2 de jan
2. QUANTO À ESTRUTURA
Órgãos Simples: UM SÓ centro de competência. Exs.: Portaria, Posto Fiscal, Agência da SRF.
Órgãos Compostos: VÁRIOS centros de competência (outros órgãos menores na estrutura). A atividade é desconcentrada, do órgão central para os demais órgãos subalternos. Exs.: Delegacia da Receita Federal, Inspetoria Fiscal.
Weverson Gonçalves15:37 2 de jan
3. QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL
Singular: são os que decidem através de um único agente. Exs.: os Ministérios, as Coordenadorias, as Seccionais.
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Colegiado: decidem por manifestação conjunta da maioria de seus membros. Exs.: Tribunais, Legislativo, Conselho de Contribuintes.