COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA E DEGRADABBLIDADE,...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA EDEGRADABBLIDADE, ATRAVÉS DATÉCNICA
DE PRODUÇÃO DE GÁS, DE QUATROGRAMÍNEAS TROPICAIS SUBMETD3AS A
CORTES EM DIFERENTES DDADES
FLAVIA MARIA DAVID
2001
FLÁVIA MARIA DAVID
COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA EDEGRADABIUDADE,ATRAVÉS DATÉCNICA DEPRODUÇÃO DE GÁS, DE QUATRO GRAMÍNEAS
TROPICAIS SUBMETIDAS A CORTES EM
DIFERENTES IDADES
Dissertação apresentada à UniversidadeFederal de Lavras como parte dasexigências do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, área deconcentração em Nutrição de Ruminantes,para obtenção do título de "Mestre".
Orientador
Prof. Dr. Júlio César Teixeira
LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
2001
Ficha Catalográfica Preparada pelaDivisão de ProcessosTécnicos daBiblioteca Central da UFLA
David, Flávia Maria
Composição bromatológica edegradabilidade, através da técnica de produçãodegás, de quatro gramíneas tropicais submetidas a corte em diferentes idades /Flávia Maria David. - Lavras : UFLA, 2001
HOp. :iL
Orientador: Júlio César Teixeira.Dissertação (Mestrado) - UFLA.Bibliografia.
1. Produção de gás. 2. Gramínea tropical. 3. Degradabilidade. 4. Fracionamentodecarboidrato. 5. Avaliação bromatológica. I. Universidade Federal deLavras IITítulo.
CDD-636.2085
FLÁVIA MARIA DAVID
COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA EDEGRADABILIDADE, ATRAVÉS DATÉCNICA DEPRODUÇÃO DE GÁS, DE QUATRO GRAMÍNEAS
TROPICAIS SUBMETIDAS A CORTES EMDIFERENTES IDADES
Dissertação apresentada à UniversidadeFederal de Lavras como parte das exigênciasdo Programa de Pós-Graduação emZootecnia, área de concentração em Nutriçãode Ruminantes, para obtenção do título de"Mestre".
APROVADA em 05 de março de 2001
Prof. Dr. Antônio Ricardo Evangelista
Prof. Dr. Juan Ramon Olalquiaga Perez
Prof. Dr. Antônio Ilson Gomes 01
io César Teixeira UFLA
^Orientador)
LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
UFLA
UFLA
UFLA
Ao meu marido e amigo, Henrique Ribeiro Alves de Resende
OFEREÇO
Aos meus pais, Luiz Grato David e Mercedes BrunherottoDavid e aos meus irmãos, Luiz Henrique David e Maria
Fernanda David.
DEDICO
AGRADECIMENTOS
Ao meu marido, Henrique Ribeiro Alves de Resende pela
incondicional ajuda, compreensão, apoio e carinho durante todo o tempo em
que estamosjuntos.
À minha família, pelo apoio, mesmo que distante.
Ao Professor Júlio César Teixeira, pela orientação, incentivo e
amizade.
À Universidade Federal de Lavras e ao Departamento de Zootecnia,
pela oportunidadede realização deste curso.
À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), pela concessão da bolsa de estudo.
Aos integrantes da banca examinadora, professores Antônio Ricardo
Evangelista, Juan Ramon Olalquiaga Perez e Antônio Ilson Gomes Oliveira
pela ajuda no desenvolvimento e finalização deste trabalho.
Aos colegas do curso de pós-graduação, Roseli Aparecida dos
Santos, pela inestimável ajuda e orientação referente à técnica utilizada no
experimento e Sidnei Tavares dos Reis, pela colaboração na parte estatística do
trabalho.
Ao amigo, Edgar AlainCollao Saenzpor toda ajuda prestada.
Às alunas degraduação, Beatriz Conceição Madeira, Mariana Santos
e Flávia Flores Fernandes, pela grande ajuda no desenvolvimento deste
trabalho.
Aos funcionários do Laboratório de Pesquisa Animal do DZO da
UFLA, Márcio dos Santos Nogueira, Suelba Ferreira de Souza, Eliana Maria
dos Santos e José Geraldo Virgílio, pela amizade e colaboração nas análises
bromatológicas.
A todos que, diretaou indiretamente, colaboraram na execução deste
trabalho.
SUMARIO
LISTAS DE ABREVIATURAS iABBREVIATIONS »
RESUMO »iABSTRACT "»
1INTRODUÇÃO 12 REFERENCIAL TEÓRICO 42.1 Compostos nitrogenados nas gramíneas tropicais 42.2 Carboidratos nas gramíneas tropicais 52.2.1 Fracionamento dos carboidratos 8
2.3 Avaliação da digestibilidade 92.4 Técnica de produção de gás 112.4.1 Origem do gás 132.5 Valor nutritivo da gramíneas tropicais 142.6 Fatores que interferem na qualidade das gramíneas 152.6.1 Idade de corte 152.6.2 Lignina 162.6.3 Temperatura, luminosidade, umidade e fertilidade 162.7 Gramíneas tropicais 182.7.1 Panicum maximum, Jacq. - cv. colonião 182.7.2 Pennisetum purpureum, Schum. - cv. cameroon, napier e roxo 183 MATERIAL E MÉTODOS 213.1 Local e fatores climático 213.2 Composição bromatológica da forragem 243.3 Fracionamento de carboidrato 263.4 Determinação das frações de proteína e nitrogênio 273.5 Metodologia adotada para ensaio dedegradabilidade através da técnica deprodução de gás 273.6 Delineamento estatístico 31
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 334.1 Avaliação da composição bromatológica 334.1.1 Panicum maximum, Jacq. - cv. colonião 334.1.2 Pennisetum purpureum, Schum. - cv. cameroon, napier e elefante roxo 35
4.2 Fracionamento dos carboidratos
4.3 Frações de nitrogênio e proteína
4.4 Análise do valor nutricional em função das idades de corte das gramíneas.4.4.1 Proteína bruta
4.4.2 Fibra em detergente neutro
4.4.3 Fibra em detergente ácido
4.4.4 Nutrientes digestíveis totais
4.5 Estudo da degradação ruminal através da técnica de produção de gases5 CONCLUSÕES6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS7 ANEXOS
LISTAS DE ABREVIATURAS
AGV - Ácidos graxos voláteisCHOT - Carboidratos totais
CE - Carboidratos estruturais
CNE - Carboidratos não estruturais
CIN. - Cinzas
CNCPS - Sistema de Carboidrato e Proteína Líquidas de Cornell
EE - Extrato etéreo
ELI - Energia líquida de lactação
FDA - Fibra em detergente neutro
FDN - Fibra em detergente ácido
LIG.-Lignina
MS - Matéria seca
MO - Matéria orgânica
NDT - Nutrientes digestíveis totais
NCC - Nitrogênio associado ao conteúdo celular
NFDA = NIDA - Nitrogênio indisponível em detergente ácido
NFDN = NIDN - Nitrogênio indisponível em detergente neutro
NNP - Nitrogênio não protéico
NSOL - Nitrogênio solúvel
N-total - Nitrogênio total
PB - Proteína bruta
PBCC - Proteína bruta associada ao conteúdo celular
PBFDN - Proteína bruta associada à fibra em detergente neutro
Psol - Proteína solúvel
SDN - Fração solúvel em detergente neutro
SEL. -Sílica
TGI - Trato gastrointestinal
ABBREVIATIONS
ADF - Acid detergent flber
ADIN - Acid detergent insoluble nitrogen
ASH. - ashes
CCCP - Cellular content crude protein
CCN - Cellular content nitrogen
CNCPS - CornellNet Carbohydrate andProtein System
CP - Crude protein
DM - Dry matter
EE-Etherextract
GIT - Gastrointestinal tract
LIG. - Lignin
NDF - Neutral detergent flber
NDIN - Neutral detergent insolublenitrogen
NDIP-Neutral detergent insoluble protein
NDS - Neutral detergent soluble faction
NE1—Net energy for lactation
NPN - Nonprotein nitrogen
NSC - Non structural carbohydrate
SC - Structural carbohydrates
SEL -Silic
SN - Soluble nitrogen
SP - Soluble protein
TCHO - Total carbohydrates
TDN —Total digestible nutrients
Total N - Total nitrogen
VFA - Volatile fatty acid
RESUMO
DAVID, Flávia Maria. Composição bromatológíca e degradabilidade,através da técnica de produção de gás, de quatro gramíneastropicais submetidas a cortes em diferentes idades. Lavras: UFLA,2001. 1lOp. (Dissertação - Mestrado em Zootecnia)1.
O rebanho bovino no Brasil é, na maioria das vezes, criado sobcondições nas quais as pastagens constituem importante fonte denutrientes. Assim, torna-se necessário o melhor entendimento dosmecanismos da digestão ruminal desses compostos, para melhoraproveitamento das pastagens pelos animais. Nacriação de ruminantes, osvolumosos são a fonte mais barata de nutrientes, especialmente quando seutilizam forrageiras de alta produtividade e adaptadas às condições domeio. Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para osruminantes. O fracionamento do carboidrato dos alimentos se faznecessário para caracterização e entendimento do processo digestivo queocorre no trato gastrintestinal (TGI). O conhecimento da digestibilidadedas forragens é importante para se alcançar ótima fermentação ruminal eadequado balanceamento de rações. Diante disso, o presente trabalho foiconduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal deLavras (UFLA) e teve como objetivo avaliar a composição bromatológíca,degradação (por meio da técnica de produção de gás) e fracionamento doscarboidratos, segundo equações descritas no CNCPS, de quatro gramíneastropicais (3 variedades de Pennisetum purpureum, Schum. - capinscameroon, napier e elefante roxo e 1 variedade de Panicum maximum,Jacq. - capim-colonião) colhidas a cada 30 dias, durante um ano decultivo, iniciando-se os cortes com 30 dias e fínalizando-os com 360 dias.O avanço da idade afetou diretamente a composição bromatológíca e adegradabilidade da MS, FDN e SDN. Em geral, houve aumentos nosteores de MS, FDN, FDA, lignina e sílica e decréscimos nas quantidadesde PB, EE, Cinzas e NDT. Quanto à degradabilidade medida pelaprodução de gás, notou-se que, com o aumento da idade de corte dasgramíneas, houve decréscimo na produção cumulativa de gás na MS eSDN e, conseqüentemente, diminuição na degradação da matéria orgânica.Por meio das equações de regressão dos nutrientes analisados é possívelestimar a qualidade das gramíneas tropicais em função dasua idade.
1Comitêorientador: JúlioCésarTeixeira- UFLA (orientador); Antônio RicardoEvangelista - UFLA; Juan Ramon O. Perez- UFLA.
Hi
ABSTRACT
DAVID, Flávia Maria. Chemical composition and degradability, bythe gas production technique, of four tropical grasses atdifferent harvest ages. Lavras: UFLA, 2001. HOp. (M. Sc.Dissertation)1
The most of the beef and dairy cattle in Brazil is reared underextensive conditions where the pastures represent the most importantsource of nutrients. For this reason the understanding of the ruminaldigestion is necessary to enhance the utilization of the pastures by theanimais. In ruminant production, the roughages are the cheapest source ofnutrients, especially when highproductivity and adapted pastures are used.The carbohydrates represent the main source of the energy for the animais.The carbohydrate fragmentation of the feed is necessary for theidentification and understanding of the process that occurs at the digestivetract. The knowledge of the digestibility of the roughage is important toreach the optimum fermentation and appropriate balance of the rations.Chemical composition, degradability by the gas production technique andcarbohydrate fragmentation were evaluated at the Animal ScienceDepartment of the Federal University of Lavras (UFLA), using CNCPSequations for four tropical grasses (3 varieties of Pennisetum purpureumSchum. and one of Panicum maximum Jacq.), harvested every 30 daysalong 360 days. The age affected by a directly form the chemicalcomposition and degradability of DM, NDF and NDS. DM, NDF, ADF,lignin and silic had increases in their contents; CP, EE, ashes and TDNshowed decreases in their quantities. Gas production decreased for DMandNDS withthe age increase of the plants and, consequently, decrease ofthe dry matter degradability. By the regression equations of the analyzednutrients its possible to estimate the quality of tropical grasses accordingofitsage.
'Advisors: Júlio César Teixeira - UFLA; Antônio Ricardo Evangelista - UFLA; JuanRamón O. Perez - UFLA
IV
1INTRODUÇÃO
0 rebanho bovino no Brasil é, na maioria das vezes, criado sob
condições nas quais as pastagens constituem importante fonte de nutrientes.
Assim, torna-se necessário o melhor entendimento dos mecanismos da digestão
ruminal desses compostos para que se promova melhor aproveitamento das
pastagens pelos animais.
Na criação de ruminantes, os volumosos são a fonte mais barata de
nutrientes, especialmente quando se utilizam forrageiras de alta produtividade e
adaptadas às condições do meio. O conhecimento das variações do valor
nutritivo das ferragens é requisito básico para a correção de deficiências
específicas, principalmente de proteínas e minerais, possibilitando maximizar a
utilização dos nutrientes disponíveis (Minson, 1976).
A produção de pastagensé grandemente afetada pela fertilidade do solo,
condições climáticas e de manejo a que estão submetidas. A idade fisiológica e
condições ambientais em que se desenvolvem constituem fatores de importância
que afetam a composição química e, conseqüentemente, a digestibilidade de seus
nutrientes e a eficiênciade sua utilização(Souza, 1987).
A estimativa do valor nutritivo das forrageiras é de grande importância,
seja para permitir adequado manejo alimentar de dietas à base de volumosos ou
para orientar no melhoramento e seleção de forrageiras, visando melhorias no
valor nutritivo. Na análise deste último destaca-se a quantificação dos teores de
proteína bruta, dos componentes da parede celular e dos coeficientes de
digestibilidade da matéria seca (Queiroz, 1997). Segundo Reis e Rodrigues
(1993), o valor nutritivo se refere ao conjunto formado pela composição química
da ferragem, sua disponibilidade e a naturezados produtos da digestão.
O baixo valor nutritivo das ferragens que compõem os pastos tropicais é
uma das principais causas da menor produtividade do rebanho brasileiro,
principalmente quando se trata de animais com elevada demanda de nutrientes.
Segundo Van Soest et ai. (1978), a identificação dos teores de proteína bruta,
fibra em detergente neutro e em detergente ácido das plantas forrageiras
assumem papel importante na análise qualitativa das espécies de gramíneas e
Ieguminosas, pois influenciam o consumo de matéria seca.
Mendonça (1983) afirma que a composição química das forrageiras é
afetada principalmente pela idade da planta, fertilidade do solo e clima, podendo
ainda variar entre espécies e cultivares. De acordo com Coward-Lord, Arroyo-
Aguillú e Garcia-Molinari (1984), o avanço da idade interfere no valor nutritivo
de gramíneas forrageiras por meio de mudanças nacomposição química, devido
ao aumento do teor de fibra e decréscimo do teor de proteína bruta. Chicco
(1962) sugere que mudanças na composição química são conseqüência da
transformação das estruturas dos tecidos, do metabolismo e da transformação e
translocação das substâncias nutritivas das folhas para as sementes e outros
órgãos da planta.
Os carboidratos constituem os grupos de compostos que formam as
substâncias orgânicas mais abundantes na biosfera. Além disso, constituem a
principal fonte de energia para os primeiros níveis tróficos da cadeia alimentar
(Lehninger et ai., 1989). Aqueles que fazem parte da parede celular vegetal
representam a principal fonte de energia para os herbívoros (Church, 1988).
O fracionamento da proteína e carboidrato dos alimentos é necessário
para caracterização e entendimento do processo digestivo que ocorre no trato
gastrintestinal (TGI). Segundo "Cornell Net Carbohydrate and Protein System"
(CNCPS), os alimentos sãoconstituídos de proteína, carboidrato, gordura, cinza
e água. Os dois primeiros são subdivididos de acordo com características
químicas, físicas, de degradação ruminal e digestibilidade pós ruminal.
A adequação de dietas para ruminantes baseia-se em quantidades
específicas dos componentes (proteína bruta, extrato etéreo, fibra bruta e fibra
insolúvel em detergente neutro) dos alimentos. Entretanto, alguns autores
sugerem que a taxa de degradação dos nutrientes no rúmen pode afetar os
produtos finais da fermentação e o desempenho do animal (Nocek e Russell,
1988;Russell et ai., 1992; Sniffen et ai., 1992).
O conhecimento da digestibilidade das ferragens é importante para se
alcançar ótima fermentação ruminal e adequado balanceamento de rações
(Thiago et ai., 1997). Existem vários métodos disponíveis para avaliar a
qualidade dos alimentos, embora todos apresentem algumas limitações. Dentre
eles está o método de produção de gás (Menke et ai., 1979; Pell e Schofield,
1993; Theodorou et ai., 1994), o qual quantifica a produção total de gás liberada
com a fermentação de amostra em líquido ruminal tamponado.
As vantagens da utilização da técnica in vitro residem na rapidez,
uniformidade fisico-química do micro ambiente de fermentação e conveniência
de não se manter animais fistulados. No entanto, a maioria destes métodos pode
apresentar falhas, pornão utilizar adequadamente o inóculo, os tampões e/ou os
equipamentos que garantam as condições de pH, anaerobiose, número de
microrganismos e nutrientes essenciais para os mesmos.
Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a
composição bromatológica, degradabilidade ruminal por meio da técnica de
produção de gás e fracionamento dos carboidratos, segundo equações descritas
no CNCPS, de quatro gramíneastropicais colhidas a cada trinta dias, durante um
ano de cultivo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 - Compostos nitrogenados nas gramíneas tropicais
A natureza dos compostos nitrogenados, presentes nos alimentos
comumente empregados na alimentação dos ruminantes, afeta a eficiência de
utilização do nitrogênio (N) pelos microrganismos do rúmen.
Conseqüentemente, a capacidade de utilização do N pelo animal é, de certa
forma, também afetada (Vieira et ai., 2000b). Segundo Bodgan (1977), o
conteúdo de proteína decresce com o crescimento da planta. Isto ocorre mais
rapidamente nas espécies tropicais do que nas temperadas (Blümmel e Orskov,
1993).
A proteína microbiana sintetizada no rúmen fornece, em rações
balanceadas, 50% ou mais de aminoácidos disponíveis para absorção, sendo
considerada uma fonte de aminoácidos de alta qualidade (Schwab, 1996).
Durante muito tempo, o conteúdo proteico dos alimentos foi expresso
em proteína bruta (PB), baseando-se nas suposições de que todos os alimentos
possuíam a mesma taxa de degradação da proteína no rúmen e que a proteína
bruta era convertida em proteína metabolizável com igual eficiência em todas as
dietas (NRC, 1996). No entanto, a representatividade do conteúdo proteico dos
alimentos, em termos de PB, não é suficiente para determinar a dinâmica da
fermentação ruminal e as perdas potenciais de compostos nitrogenados (Sniffen
et ai., 1992). Faz-se necessário, portanto, conhecer também a degradabilidade
ruminal da proteína.
A PB das plantas forrageiras inclui tanto a proteína verdadeira quanto o
nitrogênio não proteico (NNP). A proteína verdadeira, dependendo da
maturidade da planta, pode representar até 70% da PB nas ferragens verdes,
60%da PB no feno e proporções menores na silagem. O NNP inclui substâncias
tais como glutamina, ácido glutâmico, asparagina, ácido aspártico, ácido y-
amino-butírico, ácidos nucléicos e pequenas quantidades de outras substâncias
nitrogenadas, tais como nitrato. Existe ainda pequena proporção de NNP
insolúvel, associado à lignina na parede celular, podendo representar cerca de 5
a 10% do nitrogênio na maioria das ferragens. A proteína verdadeira e o NNP
são normalmente de elevada disponibilidade (Heath, Barnes, Metclafe, 1985).
As gramíneas de clima tropical possuem teores de proteína bruta
inferiores aos das espécies de clima temperado. O baixo nível de PB verificado
nas primeiras é devido às altas proporções de caule e de feixes vasculares nas
folhas (Minson, 1990).
A maior concentração de proteínas ocorre nas folhas, as quais
apresentam alto valor biológico e composição aminoacídica de elevada
qualidade. Estas proteínas são relativamente ricas em lisina, mas pobres em
metionina e isoleucina, aspecto qualitativo de pouca importância para
ruminantes em virtude da intensa degradação protéica (Norton, 1981).
2.2 Carboidratos nas gramíneas tropicais
Os carboidratos são a principal reserva de energia fotossintética dos
vegetais, constituindo 50 a 80% da matéria seca das plantas forrageiras e dos
cereais (Van Soest, 1994). Para os ruminantes, representam a principal fonte de
energia para manutenção de suas funções fisiológicas, pois, devido à
fermentação microbiana, tornam-se disponíveis, principalmente sob a forma de
ácidos graxos voláteis.
Sendo os carboidratos a principal fonte de energia para o crescimento
microbiano e a proteína microbiana a principal fonte de aminoácidos para o
hospedeiro, as variações nas frações dos carboidratos e nas taxas de digestão
entre ou dentro dos diferentes tipos de alimentos podem afetar o suprimento de
proteína microbiana para o intestino delgado e, conseqüentemente, o
desempenho do animal. Dessa forma, torna-se de vital importância o estudo da
cinética de digestão dos carboidratos, para que consiga, por meio de dietas
adequadas, sincronizar a disponibilidade de energia e N no rúmen, permitindo o
máximo desempenho das populações microbianas (Russell et ai., 1992).
Os microrganismos ruminais dependem de esqueleto de carbono,
disponibilidade de energia e concomitante fornecimento de amônia e peptídeos
para que realizem a síntese microbiana. A disponibilidade de carboidratos no
rúmen é muito importante e tem grande efeito sobre a utilização dos compostos
nitrogenados, pois as bactérias ruminais podem incorporar os aminoácidos e
fermentá-los, utilizando-os como fonte de energia (Russell et ai., 1992).
Os carboidratos podem ser classificados como carboidratos estruturais
(CE) e não estruturais (CNE), de acordo com seu comportamento no TGI. Os
primeiros compreendem os polímeros que compõem a parede celular vegetal
que, juntamente com a lignina, desempenha funções de sustentação e proteção.
Estes são representados basicamente pela celulose e hemicelulose, as quais são
de degradação lenta. Os carboidratos não estruturais são representados pelos
açúcares solúveis em água (mono e dissacarídeos), amido e pectina e são
completamente digeridosno TGI (Mertens, 1996).
Segundo Van Soest (1994), os carboidratos não estruturais são
representados por aqueles presentes no conteúdo celular, tais como: açúcares
simples (glicose e frutose) e os carboidratos de reserva, como o amido, sacarose
e írutossanas. Os carboidratos estruturais são aqueles que compõem a parede
celular, representados pela pectina, celulose e hemicelulose.
Em termos metabólicos, o nível de carboidratos não estruturais (CNE) é
indicador do vigor da rebrota e subseqüente produção de pasto. No capim-
elefante (Pennisetum purpureum Schum), o aumento da freqüência e redução na
altura de corte reduzem os teores de CNE em amostras da base do colmo, que é
a parte da planta que possui maior acúmulo desses compostos (Cruz Filho,
1982).
O acúmulo de carboidratos solúveis nos tecidos das plantas ocorre
quando a taxa de formação de glicose, durante o processo fotossintético, excede
a quantidade necessária ao crescimento e respiração. Quantitativamente, o
carboidrato não estrutural mais importante dos alimentos é o amido. Entretanto,
seus níveis, bem como os dos demais CNE nas partes aéreas das plantas
forrageiras, são muito reduzidos, chegando a índices insignificantes para a
maioria das espécies de gramíneas tropicais (Norton, 1981).
A natureza e concentração dos carboidratos estruturais da parede celular
são os principais determinantes da qualidade da ferragem, visto que a parede
celular pode constituir de 30% a 80 % da MS da planta forrageira. Além dos
carboidratos estruturais, podem constituir a parede celular componentes
químicos de natureza diversa da dos carboidratos, tais como tamno, proteína e
lignina.
Os níveis de carboidratos estruturais são bem mais elevados no caule em
relação às folhas. Com o avançar da maturidade, verificam-se aumentos nos
teores de carboidratos estruturais e redução nos carboidratos de reserva, o que
depende, em grande parte, das proporções de caule e folhas. Isso se reflete na
digestibilidade da ferragem, declinando de maneira drástica nas gramíneas (Reis
e Rodrigues, 1993).
2.2.1 Fracionamento dos carboidratos
Atualmente, os sistemas de avaliação de alimentos para ruminantes, que
dão suporte à formulação de rações, requerem que os alimentos utilizados pelos
animais sejam fracionados no sentido de melhor caracterizá-los (Sniffen et ai.,
1992).
Os carboidratos totais são divididos em carboidratos estruturais, não
estruturais e fibra indigestível, fracionados de acordo com a taxa de degradação.
Os não estruturais são solúveis em detergente neutro. De acordo com o CNCPS,
os carboidratos podem ser fracionados em componentes A (açúcares solúveis e
ácidos orgânicos, com rápida degradação ruminal), BI (amido e pectina, com
degradação intermediária), B2 (correspondente à fibra potencialmente
degradável, com taxa de degradação mais lenta) e C, que apresenta
características de indigestibilidade. Este fracionamento foi descrito por Sniffen
et ai. (1992) e objetiva minimizar as perdas nitrogenadas, estimar as taxas de
degradação ruminal de diferentes frações dos alimentos, além de maximizar a
sincronização do fornecimento de proteína e carboidratos para o rúmen e,
conseqüentemente, a produção microbiana.
Para predizer o desempenho animal, tal procedimento deverá ser
utilizado empregando-se o sub-fracionamento de carboidratos e proteínas que
compõem os alimentos e o conhecimento do comportamento destas frações ao
longo do TGI (Fox e Barry, 1995).
O sistema CNCPS desenvolvido por Fox et ai. (1992), Russell et ai.
(1992), Sniffen et ai. (1992) e OXonnor et ai. (1993) tem, basicamente, o
objetivo de melhor avaliar as dietas completas, visando à minimização das
perdas de nutrientes e à busca da maximização da eficiência de crescimento dos
microrganismos no rúmen (Russell et ai., 1992; Van Soest, 1994).
Este sistema sugere divisão do ecossistema ruminal em dois grupos
microbianos: os microrganismos que utilizam carboidratos estruturais e aqueles
que utilizam carboidratos não estruturais. Esta segregação reflete as diferenças
quanto às fontes de energia e compostos nitrogenados utilizados, bem como a
eficiência do crescimento microbiano, pois as bactérias que fermentam
carboidratos estruturais (celulose e hemicelulose) necessitam de amônia como
principal fonte de N, ácidos graxos de cadeia ramificada e não utilizam
peptídeos e aminoácidos, sob condições limitantes de N, apresentam menor
crescimento, decorrente dos maiores custos de mantença dos microrganismos.
As bactérias que fermentam carboidratos não estruturais (amido e pectina)
apresentam crescimento mais rápido e utilizam, em média, 66% de peptídeos e
aminoácidose 34% de amôniacomofonte de N para seu crescimento (Russell et
ai., 1992).
2.3 Avaliação da digestibilidade
Dentre outros fatores, além da quantidade disponível, a qualidade da
ferragem também tem influência sobre o consumo animal. Como indicador
prático de consumo relativo, temos a percentagem de digestibilidade da matéria
seca. Esta é inversamente proporcional à maturidade da planta, devido ao
aumento dos componentes estruturais do tecido vegetal, comprometendo, assim,
a qualidade da ferragem e, em conseqüência, reduzindo o consumo (Allden e
Whittaker, 1970).
De acordo com Dirven e Denium (1977), esta queda da digestibilidade é
mais acentuada em gramíneas tropicais do que em temperadas, em virtude das
elevadas temperaturas nos trópicos, as quais estimulam o alongamento contínuo
dos colmos. Este fator causa declínio na percentagem de folhas que, em
comparação com as hastes, têm menos fibras e, portanto, são mais digestíveis.
A cinética de degradação dos alimentos pode ser determinada pela
mensuração do desaparecimento da massa de amostra incubada (gravimétricas)
ou dos produtos finais da fermentação. As técnicas gravimétricas podem ser
realizadas por meio de incubações in situ ou in vivo (Pell, Schofield e Stone,
1994).
As estimativas da degradação das frações nitrogenadas podem ser
obtidas por intermédiode técnicas in v/vo, in situ ou in vitro. As técnicas in vivo
são, aparentemente, as mais desejáveis. Entretanto, os resultados encontrados
não têm sido satisfatórios, devido à inacurácia na determinação do fluxo da
digesta e na distinção entre o N do alimento, N microbiano e N de origem
endógena, além da necessidade de manter animais canulados em diferentes
segmentos do TGI (Broderick, 1995).
A técnica in situ permite o íntimo contato entre o alimento a ser avaliado
e o ambiente ruminal. É, portanto, intensivamente utilizada para a estimativa dadegradação da proteína, embora apresente sérias limitações no que se refere à
necessidade de manter animais fistulados, contaminação microbiana nos
resíduos de incubação, efluxo e influxo de partículas, dificuldade de
padronização da porosidade dos sacos e tamanho ótimo das partículas incubadas
(Nocek, 1988).
As técnicas in vitro foram desenvolvidas como alternativa para obtenção
de estimativas mais precisas dos parâmetros cinéticos da degradação dos
alimentos, umavez quesão reduzidas as flutuações físico-químicas do ambiente
de incubação, normalmente responsáveis pela grande variação dos dados obtidos
pelos métodos in situ e in vivo. Entre os métodos in vitro destacam-se a
incubação do alimento com proteases oriundas da microbiota ruminal (Kohn e
Allen,1995) e proteases oriundas de Streptomyces griseus (Krishamoorthy et ai.,
10
1983)e a incubação com microrganismos ruminais na presença de inibidores da
desaminação e da síntese protéica (Broderick, 1987).
2.4 Técnica de produção de gás
As taxas de degradação dos nutrientes podem ser estimadas, além do
método in situ, também pelos métodos in vitro, enzimático e pela utilização da
fermentação contínua (Pell, Schofield e Stone, 1994; Malafaia, 1997). O
inconveniente dessas metodologias é que as mesmas são demoradas e não
possuem boa repetibilidade (Pell, Schofield e Stone, 1994). Uma alternativa é
estimá-las utilizando-se a técnica de produção de gás pelos microorganismos
ruminais que, segundoMalafaia(1997), é a mais precisapara se estimar as taxas
de degradação ruminal dos alimentos.
Assim, devido às limitações impostas pelas técnicas in situ e in vitro, o
método que mede a produção cumulativa dos gases vem sendo utilizado com
sucesso para a estimativa das taxas de digestão das frações solúveis e insolúveis
dos carboidratos, com base no princípio de que os gases produzidos são
provenientes do metabolismo microbiano, partindo da fermentação do material
incubado (Pell e Schofield, 1993; Malafaia et ai., 1998).
Uma das vantagens da técnica de produção de gás consiste na
possibilidade de estimar a taxa de degradação da fração solúveldos carboidratos
totais, umavez que a produção de gás proveniente da digestão desta fração pode
ser medida no início da incubação, o que não é possível nas técnicas
gravimétricas, devido ao pequeno desaparecimento de massa da amostra, que é
difícil de ser mensurada nesses estágios (Pell, Schofield e Stone, 1994). A
técnica consiste na incubação do alimento a ser testado em líquido ruminal e
meio tamponado, em frascos hermeticamente fechados, nos quais, ao longo do
tempo, são realizadas leituras de pressão e/ou volume dos gases. Apesar de
11
antiga, pois em 1953 McBEE estudou a digestão da fibra por intermédio de um
sistema manométrico, somente no final da década de 1980 é que foi utilizada
intensivamente pelos laboratórios de análises de alimentos, após algumas
modificações no sistema de leitura dos gases (Malafaia et ai., 1998) e inovações,
destacando-se os sistemas computadorizados (Pell e Schofield, 1993) e semi
automatizados(Theodorou et ai., 1994).
As maiores vantagens da técnica, segundo os autores citados, são a
preservação do material em cada tempo, tornando a técnica menos laboriosa e
não necessitando de grandes quantidades dos alimentos a serem testados e a
detecção da contribuição das frações solúveis dos alimentos, o que é de grande
interesse pois estas frações contribuem energeticamente para o rápido
crescimento microbiano no rúmen, principalmente nos tempos iniciais de
digestão.
Diversas variáveis, incluindo tamanho da amostra, quantidade de
inóculo, tamanho dorecipiente e tipode sensor de pressão, têm sido investigadas
por diversos autores, a fim de determinarem a faixa de produção de gás que pode
sermedidacom precisão (Pell e Schofield, 1993).
Através das curvas de produção total de gás obtidas do alimento integral
(MS) e da fibra previamente extraída (FDN) pode-se estimar a digestão dos
componentes solúveis em detergente neutro do alimento (SDN) por meio do
método de subtração de curvas. A diferença entre a produção total de gás do
alimento integral e da parede celular do alimento, previamente extraída,
representa a contribuição da fração solúvel do alimento. Com essa nova curva é
possível verificar a cinética da digestão da fração solúvel dos alimentos
(Stefanon, Pell e Schofield, 1996). Segundo Doane, Pell e Schofield (1997), é
necessário considerar que a fibra é inalterada pelo método de extração da FDN.
12
De acordo com Schofield e Pell (1995), o SDN representa a porção do
alimento extraído pelo detergente neutro, a qual inclui os carboidratos como o
amido, os açúcares e as substâncias pécticas e os não-carboidratos, como as
proteínas, compostos fenólicos solúveis, cinzas e lipídios. Os mesmos autores
citaram também que existem diferentes métodos para determinar os
componentes solúveis em detergente neutro (SDN). O primeiro é determinado
por análises químicas, nas quais se utiliza a fórmula %CNE=100-%(FDN+
MM+ EE+ PB), que retrata a subtração dos nutrientes solúveis da matéria seca
total. O segundo é obtido pela subtração de curvas, utilizando-se dados da
produção de gás na digestão invitro daferragem integral e os dados de produção
de gás da FDN isolada, obtendo-se assim a curva do SDN. Nesse método,
observa-se que o tratamento com detergente neutro pode modificar tanto a
digestibilidade da FDNcomo a cinética dadigestão dessa fração fibrosa.
Experimentos realizados por Malafaia, Valadares Filho e Vieira (1997),
que avaliaram a cinética da digestão de volumosos, permitiram observar, por
meio da curva do SDN, que a silagem de milho e o capim Tifton-85
apresentaram grande contribuição da fração solúvel na produção total de gás no
processo fermentativo, avaliados pelo sistema nãoautomatizado de produção de
gás. Para outras ferragens, observaram que a maximização da produção de gás
da fração insolúvel ocorreu geralmenteapós 18 horas de incubação.
2.4.1 Origem do gás
Quando um alimento é incubado in vitro com o fluido ruminal
tamponado, os carboidratos são fermentados à ácidos graxos voláteis (AGV)
comoacetato, propionatoe butirato, gases (principalmente CO2 e CH4) e células
microbianas (Wolin, 1960; Blümmel e Orskov, 1993). A quantidade de gás
produzida pela fermentação de proteínas é menor do que aquela oriunda de
13
carboidratos (Wolin, 1960) e a contribuição da gordura na produção de gás é
insignificante.
Existem vários fatores que afetam a fermentação dos alimentos pelos
microrganismos ruminais e, conseqüentemente, a produção de gás. Anaerobiose,
temperatura, pH e tamponamento adequados são fatores importantes na
fermentação in vitro(Getachewet ai., 1998).
A digestão anaeróbia da celulose e outros tipos de fibras produzem
AGV, C02, CH4 e traços de H2. Os AGV reagem com o bicarbonato tampão,
liberando C02 e produzindo os gases simultaneamente à digestão da fibra
(Blümmel e Orskov, 1993).
2.5 Valor nutritivo da gramíneas tropicais
A estimativa do valor nutritivo das forrageiras é de grande importância,
seja para permitir adequado manejo alimentar de dietas à base de volumosos, ou
para orientar no melhoramento e seleção de forrageiras, visando melhorias na
qualidade das ferragens. Na análise do valor nutritivo, a determinação dos teores
de proteína bruta, dos componentes da parede celular e dos coeficientes de
digestibilidade da matéria seca se mostram como parâmetros importantes. Estas
características variam ao longo do perfilho, de acordo com o nível de inserção
das folhas (Queiroz, 1997).
O teor de matéria seca das plantas forrageiras é dependente de fatores
como espécie, cultivar, latitude, estação do ano, fertilidade do solo, dentre
outros. A forma de manejo, como altura, idade e freqüência do corte podem
influir significativamente sobre a produção e qualidade das gramíneas
forrageiras (Vicente-Chandler, 1972).
A composição química das plantas forrageiras tropicais varia inter e
intra espécies, sendo também afetada pelas condições do meio ambiente.
14
Concentração de N, temperatura e umidade elevadas promovem rápido
crescimento das plantas, aumentando os teores de carboidratos estruturais
(Norton, 1981). Outro fator que altera a composição química é a altura de corte,
pois modifica a composição bromatológica por meio da retirada de materiais
fibrosos e com menor teor de proteína bruta (Cecato, Santos e Barreto, 1985).
Uma importante característica para avaliação do valor nutricional de
forrageiras é a digestibilidade da matéria seca e sua variação nas diferentes
frações da planta e idades de corte. De acordo com Rolim (1976), a
digestibilidade é considerada um parâmetro básico para a determinação do valor
nutritivo de plantas forrageiras. Segundo Van Soest (1994), o aumento dos
constituintes da parede celular da planta, em decorrência da idade, é o principal
responsável pelaqueda nos valores de digestibilidade.
2.6 Fatores que interferem na qualidade das gramíneas
2.6.1 Idade de corte
Com o crescimento das forrageiras, ocorre aumento nos teores de
carboidratos estruturais e lignina e redução no conteúdo celular, o que
invariavelmente proporciona redução na digestibilidade. Observa-se alteração na
estrutura das plantas quando háelevação da relação caule:folha; as plantas mais
velhas apresentam proporções de talos superiores às de folhas, tendo, portanto,
reduzido o seu conteúdo em nutrientes potencialmente digestíveis (Reis e
Rodrigues, 1993).
O avanço na idade da folha resulta em incremento nos componentes da
parede celular e queda nos coeficientes de digestibilidade e teores de proteína
bruta (Moghaddan e Wilman, 1998).
Teores de proteína bruta da lâmina variaram inversamente com o
aumento em idade e com altura de inserção da folha, ao contrário dos teores de
15
FDN e lignina, que variaram diretamente em função destes fatores. Os
coeficientes de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) da lâmina
variaram com a idade (Paciullo et ai., 2000).
O processo de maturação (dentro de um ciclo fisiológico) é
acompanhado pela redução do valor nutritivo e pode ser acelerado pela
luminosidade, temperatura ou umidade, podendo ser, por outro lado, retardado
pelo corte ou pastejo (Van Soest, 1994).
2.6.2 Lignina
A determinação da lignina perminte monitorar as mudanças na
composição química e/ou na digestibilidade das plantas (Reeves, 1997). Sendo
um polímero aromático/fenólico, o qual é produzido pelos vegetais, tem
importante função na estrutura e composição química dos mesmos (Sarkanen e
Ludig, 1971). Ela associa-se aos carboidratos estruturais (celulose e
hemicelulose) durante o processo de formação da parede celular, alterando
significativamentea digestibilidade destes (Norton, 1981).
A presença da lignina afeta diretamente a digestibilidade da matéria seca
(Church, 1988) e, conseqüentemente, o valor nutricional da gramínea é afetado
pela idadeda planta, em decorrência da lignificação da fibra (Van Soest, 1994).
Embora colmos jovens apresentem elevada digestibilidade, diversos
trabalhos têm demonstrado que, com a maturidade, o colmo sofre mais intensa
lignificação que a folha, resultando em maior decréscimo na digestibilidade
(Paciullo, 2000).
2.63 Temperatura, luminosidade, umidade e fertilidade
Os efeitos das altas temperaturas são, em geral, mais decisivos sobre a
qualidade da pastagem(Heath, Barnes e Metclafe, 1985). Elevadas temperaturas
16
aceleram a atividade metabólica das células, resultando em decréscimo do
"pool" de metabólitos no conteúdo celular e promove rápida lignificação da
parede celular. Além de causar acelerada conversãodos produtos fotossintéticos
em componentes da parede celular, a temperatura exerce efeitos acentuados nas
gramíneas, em razão do crescimento rápido, típico das planta do grupo C4 (Van
Soest, 1994). A radiação e temperatura, de acordo com a época do ano, influem
significativamente na taxa de elongação das hastes (Corsi, 1999).
A luminosidade estimula o processo fotossintético e, conseqüentemente,
a síntese de açúcares e ácidos orgânicos. Deste modo, independente da
temperatura, a luminosidade promove elevação nos teores de açúcares solúveis,
aminoácidos e ácidos orgânicos e, paralelamente, redução da parede celular,
elevando os índices de digestibilidade (Heath, Barnes e Metclafe, 1985).
Os efeitos da umidade sobre as plantas forrageiras são bastante
variáveis. Restrições hídricas severas promovem paralisação do crescimento e
morte da parte aérea da planta, limitando indiretamente a produção animal. Por
outro lado, deficiências hídricas moderadas reduzem a velocidade de
crescimento das plantas, retardando a formação de caules e aumentando a
proporção de folhas e conteúdo de nutrientes potencialmente digestíveis (Reis e
Rodrigues, 1993).
Segundo Reis e Rodrigues (1993), o nível de fertilidade do solo e/ou a
prática da adubação refletem na composição química das plantas, especialmente
nos teores de PB, fósforo e potássio e, conseqüentemente, na digestibilidade e
consumo da ferragem. A fertilidade do solo, representada não somente pela
quantidade de nutrientes, mas também pelo equilíbrio entre eles, afeta a taxa de
crescimento das plantas (Corsi et ai., 1999). Estes efeitos são mais marcantes
sobre o rendimento de matéria seca da pastagem e menos expressivos sobre o
valor nutritivo e composição da ferragem.
17
2.7 Gramíneas tropicais
2.7.1 Panicum maximum, Jacq. - cv. colonião
Originário da África tropical, o Panicum maximum Jacq. caracteriza-se
pelo seu pioneirismo, pela grande diversidade morfológica entrecultivares e por
ser ocupante de solos recém-desmatados e áreas de pastagens, com habitai
abrangente, distribuído numa amplitudede 40°S até 50°N de latitude. Entretanto,
por apresentar fisiologia C4, suas taxas fotossintéticas são reduzidas sob
temperaturas inferiores a 15°C, sendo um dos principais causadores de sua
estacionalidade de produção (Silva, 1995).
Ao mesmo tempo que a presença de hastes provoca queda na
digestibilidade em plantas forrageiras, trabalhos de fisiologia mostram que a
presença de hastes é necessária para se obter elevada produtividade em
gramíneas tropicais (Corsi et ai., 1999). Vieira (1979) observou que a relação
haste:folha variou com o envelhecimento da planta. Em cortes realizados aos 30,
45, 60 e 75 dias de idade do capim-colonião, foram encontradas as seguintes
relações hasterfolha: 0,87; 0,40; 0,58 e 1,03,respectivamente.
2.7.2 Pennisetum purpureum, Schum. - cv. cameroon, napier e roxo
O capim-elefante é uma gramínea que ocorre naturalmente numa
extensa área da África tropical, tendo sido descoberta em 1905 pelo coronelNapier. Trazida ao ocidente, tornou-se conhecida pelo nome de seu descobridor.
Foi introduzido no Brasil em 1920 (Carvalho, 1985). A espécie é perene,
apresentando plantas de crescimento cespitoso, porte elevado, colmos eretos,
cilíndricos e cheios, folhas largas e compridas (30 - 120 cm), inflorescência
primáriaterminal do tipo panículae abundante lançamento de perfilhos aéreos e
basais (Jacques, 1994).
18
A utilização do capim-elefante vem se intensificando nas propriedades
voltadas à pecuária leiteira, nas regiões sul e sudeste do Brasil. A espécie
apresenta grande número de cultivares, diferenciando-se quanto à morfologia,
composição química, produtividade, ciclo vegetativo e tolerância a geadas. É
utilizada predominantemente na forma de capineira, embora também possa ser
utilizada como pastejo. A espécie vem proporcionando altas produções de
matériade seca por área, principalmente quandoassociada à fertilização. Porém,
apresenta rápido e constante declínio no valor nutritivo ao longo de seu ciclo
(Hillshein, 1988).
Segundo Alves (2000), o capim-elefante cv. napier destaca-se dentre as
gramíneas tropicais por possuir alta produtividade e qualidade, sendo
tradicionalmenteutilizada para corte, embora sejacrescente o uso como pastejo.
Experimentos realizados por Grant et ai. (1974) avaliaram o capim-
elefante cv. napier quanto ao consumo e digestibilidade aos 45 e 60 dias de
rebrota, nas estações secas e úmidas. Observaram que, durante a estação úmida,
a digestibilidade da MS foi maior e, com o aumento da idade de corte, ocorreu
declínio de todos os componentes nutritivos, assim como o consumo de MS.
O capim-cameroon é uma forrageira que apresenta alta produção de
biomassa, possui longo período vegetativo e mantém o seu valor nutritivo em
níveis satisfatórios, mesmo em estágios mais avançados de crescimento e na
estação seca (Paz e Faria, 1962). Atualmente, o cameroon vem sendo cultivado
em todas as regiões do país, contudo, seus cultivos mais representativos estão
concentrados na região centro-sul, especialmente nas zonas produtoras de leite,
sendo utilizado sob a forma de silagem, verde picado ou como pastagem.
O capim-elefante cv. roxo é originário da República do Togo e foi
introduzido no Brasil em 1975. É uma gramínea perene, porte ereto, formando
touceiras que atingem em média 5,60 a 6,00 m de altura e cujos colmos contêm
19
de 20 a 24 internódios. Suas folhas quando jovens são inteiramente púrpuras;
quando adultas, sua lâmina superior é verde e a inferior púrpura. A nervura
central quando jovem é inteiramente púrpura, mas quando adulta tende para
verde. Embora sem comprovação científica, acredita-se que os animais
demonstram maior preferência por esta variedade (Gonçalez, 1985).
20
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Local e fatores climáticos
O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e
Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento de Zootecnia da
Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA), emLavras (MG).
Este município, localizado naregião sul do estado de Minas Gerais, está
geograficamente definido pelas coordenadas 21° 14' de latitude sul e 45° 00' delongitude oeste de Greenwich, com altitude média de 910 metros (Castro Neto,
Sediyama e Vilela, 1980). O clima é do tipo Cwb, segundo a classificação de
Kõpen e tem duas estações bem definidas: seca, de abril a setembro e chuvosa,
de outubro a março. A precipitação anual média é de 1493,2 mm, com
temperatura média máxima de 25,0°C e média mínima de 14,6°C (Vilela e
Ramalho, 1980).
Na Tabela 1 são apresentadas as temperaturas, precipitação e umidade
relativa do ar (UR) durante o período de coleta das amostras. Estes valores
podem ser melhor visualizados nasFiguras 1e 2.
21
TABELA 1. Temperaturas máximas, mínimas e média, precipitação anual e
umidade relativa do ar (UR) durante o período de coleta de
amostra.
MÊSTEMPERATURA (C°) PRECIPITAÇÃO UR
MÁXIMA MÍNIMA MÉDIA1 (mm)2 (%)Dez/97 29,0 18,8 23,1 253,6 78,0Jan/98 29,6 18,9 23,3 149,5 78,0Fev/98 30,2 19,4 23,8 159,2 76,4Mar/98 29,9 18,5 23,2 140,1 73,9Abr/98 28,0 16,8 21,5 32,6 74,5Mai/98 24,7 13,0 18,0 73,7 72,2Jun/98 23,0 11,3 16,2 0,4 73,6Jul/98 25,1 10,9 17,0 0,0 65,2Ago/98 27,3 14,2 19,8 51,3 68,2Set/98 28,9 15,5 21,3 16,5 64,1Out/98 26,3 16,1 20,4 200,7 76,4Nov/98 27,1 16,6 21,0 166,8 75,5Dez/98 28,8
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Dez/97 Jan/98 Fev/98 Mbrf98 Ab/98 Ivbi/98 Jun/98 JuI/98 Ago/98 Set/98 Out/98 Nov/98 Dez/98
Meses
FIGURA 1. Temperaturas máximas, mínimas e média durante o período de
coleta de amostra das forrageiras.
23
300-
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1 II II M 1 M II M II ou
-•-Precipitação -•- unidade relativa do ar97Í1 1' • iifcíU ~ "\
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Dez/97 Jan/98 Fev/98 Mai/98 Abi/98 MuV98 Jun/98 Jul/98 Agc/98 Set/98 Out/98 Nov/98 Dez/98
M8S6S
FIGURA 2. Precipitação e umidade relativa do ar (UR), durante o período de
coleta de amostra das forrageiras.
3.2 Composição bromatológica da forragem
As forrageiras estudadas encontravam-se estabelecidas há vários anos
em parcelas de 20 m2 e, no início do experimento, foi realizado corte de
uniformização a 8 cm do solo. Procedeu-se à adubação de cobertura, segundo
resultados de análise de solo, utilizando-se 600 kg/ha da fórmula N-P-K 20-05-
20. Estas parcelas foram divididas em doze partes iguais, correspondentes às
idades de corte. Foi realizada coleta total das forragens nas duas metades de
cada parcela, sendo que cada uma delas correspondia a uma repetição, as quais,
posteriormente, foram colocadas em sacos apropriados para a realização da pré-
secagem em estufas de ventilação forçada, à temperatura de 65°C, durante 48
24
horas. As amostragens foram realizadas manualmente todo quinto dia de cada
mês, iniciando-se os cortes dia cinco de dezembro de 1997 e finalizando-os dia
cinco de novembro de 1998.
As gramíneas tropicais estudadas (Tabela 2) foram submetidas às
seguintes idades de corte: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e
360 dias.
TABELA 2 - Relação das gramíneas tropicais utilizadas
NOME CIENTÍFICO NOME COMUMPanicum maximum, Jacq. Capim-coloniãoPennisetum purpureum, Schum. Capim-cameroonPennisetum purpureum, Schum. Capim-napierPennisetum purpureum, Schum. Capim-elefante roxo
Foram feitas determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB),
extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente
ácido (FDA), cinzas, cálcio (Ca), fósforo (P), nitrogênio na parede celular (N-
FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. Todas as
determinações, exceto aquelas para fibras, foram realizadas segundo as técnicas
descritas por Van Soest e Wine (1968), seguiram os protocolos descritos pela
AOAC (1990). Os nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia líquida de
lactação (ELI) foramobtidos por meiode cálculos, comose segue:
NDT (%daMS) = 88,9 - [FDA(% da MS)x 0,779] (Teixeira, 1997)
ELI (Mcal/Kg) =2,39-[0,028xFDA(% da MS)] (Ishler, Heinrichs e
Varga, 1995)
Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de
Pesquisa Animal do DZO/UFLA.
25
3.3 Fracionamento de carboidratos
Para obtenção do fracionamento dos carboidratos, conforme o sistema
CNCPS, inicialmente foram analisados matéria seca (MS), matéria mineral
(MM), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) seguindo procedimentos
padrões (AOAC, 1990) e fibra em detergente neutro (FDN) e proteína
indisponível emdetergente neutro (PIDN) (VanSoest e Wine, 1968).
De acordo com Sniffen et ai. (1992), os carboidratos totais (CHOT),
fibra indigestível, representada pela fração C, fração lentamente degradável
(B2), carboidratos com elevadas taxas de degradação ruminal (A + Bi) =
carboidratos não estruturais (CNE) e os carboidratos estruturais (CE) foram
determinados por meio das seguintes expressões:
CHOT (%MS) = 100 - [PB (%MS) + EE(%MS) + MM (%MS)];
C (%CHOT)=100 x [FDN (%MS) x 0,01 x Lignina(%FDN) x
2,4]/CHOT(%MS);
B2 (%CHOT) = 100 x [FDN (%MS) - PIDN (%PB) x 0,01 x PB
(%MS) - FDN (%MS) x 0,01 x lignina (%FDN) x 2,4]/CHOT (%MS);
CNE(%CHOT) = MO- (PB + EE + FDNcp);
onde: FDNcp constitui a parede celular vegetal corrigida para cinzas e
proteínas.
CE = CHOT-CNE;
Os carboidratos não estruturais contêm açúcares (fração A), amido e
pectina (fração Bi). Estes representam os carboidratos que são solúveis em
detergente neutro (Sniffen et ai., 1992).
26
3.4 Determinação das frações de proteína e nitrogênio
Para a determinação das frações protéicas e do nitrogênio foram
analisados em laboratório PB (em % MS), NFDN (% N-total), NFDA (% N-
total), NNP (% N-total) e NSOL (% N-total), de acordo com as técnicas
descritas por Krishnamoorthy et ai. (1972) e AOAC (1990).
A proteína associada à fibra em detergente neutro (PBFDN) e proteína
associada ao conteúdo celular (PBCC) foram obtidas por meio dos seguintes
cálculos:
PBFDN (% DA MS) = NFDN (% DA MS) x 6,25
PBCC (% da MS) = PB (% da MS) - PBFDN (% da MS)
Com base nos valores de PB e PBCC foi possível calcular, dividindo
estes valores por 6,25, o nitrogênio total (N-total) e nitrogênio presente no
conteúdo celular (N-CC).
3.5 Metodologia adotada para o ensaio de degradabilidade através da
técnica de produção de gás.
Para a estimativa de degradabilidade ruminal, por meio da técnica de
produção de gases, foram utilizadas três vacas da raça Nelore não lactantes,
fistuladas no rúmen, para a coleta do líquido ruminal.
As vacas receberam 3,0 kg de concentrado/cabeça/dia. Além do
concentrado, receberam também silagem de capim elefante (Pennisetum
purpureum, Schum) ad. libitum.
27
TABELA 3 - Composição da ração concentrada
INGREDIENTES COMPOSIÇÃO (%)Fubá de milho 38,2Polpa cítrica 38,2Farelo de algodão 20,0Uréia pecuária 1,4Sal comum 1,0Suplemento mineral1 1,0Calcário calcítico 0,2
Composição (em cada 1000 g): cálcio (max) - 90g; fósforo - 45g; magnésio -19g; sódio - 93g; cloro - 145mg; selênio - lOmg; cobre - 500mg; ferro - 500mg; zinco- 2600 mg; manganês - lOOOmg; iodo - lOOmg; cobalto - 300mg; flúor (max) -456mg; veículo q.s.p. - lOOOg.
Preparo das amostras para incubação
As amostras foram previamente secas em estufa (60°C por 72 horas),
passadas em moinhos com peneiras de lmm e armazenadas. Aproximadamente
8g (1 grama em cada saco de nylon) de cada tratamento foram tratados com
solução de detergente neutro e submetidos à fervura durante 1 (uma) hora.
Posteriormente, os sacos foram lavados exaustivamente com acetona e água
destilada quente, para completa remoção do detergente e, emseguida, colocados
em estufa de ventilação forçada a 65°C durante 48 horas. Dessa forma, foi
obtido o resíduo para incubação dafibra em detergente neutro (FDN).
Portanto, as incubações foram realizadas separadamente para MS e paraFDN.
Para cada tempo de incubação, o volume do gás obtido para a fração
solúvel em detergente neutro foi determinado pela diferença entre o volume
verificado para MS total e aquele observado para a FDN (curva desubtração).
28
Obtenção e preparo do inóculo ruminal
Foi utilizado aproximadamente 1,5 litro de conteúdo ruminal das vacas
nelore (0,5 litro por animal, para evitar variações individuais). Procedeu-se à
filtragem do conteúdo em camada dupla de gaze e, simultaneamente a este
processo, o líquido foi acondicionado em garrafas térmicas previamente
aquecidas (39°C). Estas foram imediatamente levadas para o laboratório e
infundidas com C02 para evitar fermentação aeróbica.
Soluções tampão e redutora
Utilizou-se a solução tampão de McDougal (McDougal, 1949). Esta
solução sofreu aspersão com C02 para que o pH fosse reduzido de 8,6 para,
aproximadamente, 6,8 - 7,0. Nesta etapa, foram adicionados dois ml de solução
redutora previamente preparada, composta de 625 mg de HCL-cisteína, 625 mg
de sulfeto de sódio, 4 ml de NaOH 1 N e 50 ml de água destilada.
Incubação
Procedeu-se à incubação em frascos com capacidade de 100 ml.
Inicialmente, foram pesados 400 mg de MS e de FDN e colocados em frascos
separados, utilizando-se triplicata. Em seguida, foram adicionados, para hidratar
as amostras, 4 ml de água destilada. Em cada frasco de incubação foram
colocados 28 ml da solução basal pré-reduzida (26 ml de solução tampão e 2 ml
de solução redutora), sempre sob aspersão de C02, para que as condições
anaeróbias fossem mantidas. Posteriormente, os frascos foram colocados em
banho-maria a 39°C e, em cada um deles, inoculados 8 ml de líquido ruminal
filtrado, também sob aspersão de C02. Os frascos foram imediatamente
fechados com tampa de borracha, lacrados com tampa plástica rosqueada e
mantidos em banho-maria para evitar choques térmicos (Malafaia et ai., 1998).
29
Avaliação do volume e da pressão dos gases
A pressão dos gases foi obtida utilizando-se manômetro digital e o
volume medido por meio de seringa graduada (20 ml). Para tal, utilizou-se
sistema simples com um manômetro (0-1 kgf7cm2) acoplado a um tubo (5 cm)
de material inoxidável, no qual, na extremidade livre, foi fixada uma agulha
para perfuração das tampas dos frascos. Na porção média do tubo foi colocada
outra agulha para acoplamento de seringa graduada para leitura do volume.
Mantendo-se esta seringa totalmente vazia, introduziu-se a agulha da
extremidade livre do tubo nas tampas de borracha dos frascos, por meio das
tampas plásticas previamente perfuradas. Assim, o gás acumulado no frasco
fluía inicialmente para o manômetro. Feita a leitura da pressão, a obtenção do
volume de gás era realizada puxando-se o embolo da seringa até que a pressão
do manômetro retornasse ao valor zero.
Imediatamente após a inoculação era realizada a leitura inicial com o
objetivo de padronizar a pressão e descartar o volume dos gases em todos os
tubos. As avaliações foram realizadas nos tempos de 1; 2; 3; 4; 5; 6; 9; 12; 18;
24; 30; 36;48; 60 e 72 horas após a adição do inóculo ruminal. Para quantificar
a produção de gases provenientes do tampão e do líquido do rúmen, eram
incubados dois frascos contendo apenas estes componentes. Para cada tempo de
leitura, o volume de gás dos frascos com amostra era subtraído do volume
obtido nos frascos sem amostras. Ao serem obtidos os valores de pressão e de
volume em cada tempo, estes eram somados aos valores das leituras anteriores,
possibilitando assim a construção de curvas correspondentes à fração solúvel
em detergente neutro (SDN), obtida pela diferença entre o gás da MS e o da
FDN para cada tempo de incubação.
30
Estimativa da Digestibilidade da Matéria Orgânica
De acordo com Menke et ai. (1979), a digestibilidade da matéria
orgânica (DO, g/Kg de MO) pode ser estimada pela equação:
DO = 7,36xGb + 353
onde Gb é a produção cumulativa de gás (ml), utilizando 200 mg de
amostra, ao final dotempo de incubação estudado, menos a produção de gás do
branco (amostra que contém solução tampão/redutora, água destilada e líquido
ruminal).
Para proceder estes cálculos foram feitas correções na quantidade de
amostra utilizada para incubação (400mg)e paramatéria orgânica.
3.6 Delineamento Estatístico
Noexperimento de composição bromatológica utilizou-se delineamento
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 12 x 4 (idades x gramíneas) com
duas repetições, submetendo a idade ao estudo de regressão quando
significativo (P<0,05), paracada gramínea emestudo.
O modelo usado foi:
Yijk = n + Gi+Ij + G*Iij + eijk
sendo:
Yijk: observação "k" nagramínea "i" submetida a idade decorte "j";
u.: média geral;
Gj: efeito da gramínea "i", com i = 1,2,..., 4;
Ij: efeito da idade de corte"j", comj = 1,2,..., 12;G*Ijj: efeito da interação da gramínea "i" com a idade decorte "j";eijk: erro experimental associado aos valores observados (Yijk), que por
hipótese possui distribuição normal com média zero e variância o e
31
Os resultados obtidos foram analisados pelo software SISVAR®
(Sistema de Análise de Variância para Dados Balanceados) conforme descrito
por Ferreira (1998).
Ajustes dos dados e estimativas dos parâmetros cinéticos
A cinética da produção cumulativa dos gases oriundos das frações de
MS, SDN e FDN foi analisada pelo modelo logístico unicompartimental
(Schofíeld, Pitt e Pell, 1994):
y(t\— yfw l+exp[2-4*c*(T-L)J
em que: V(t) é o volume total acumulado no tempo t (ml); Vf é o total
de gás produzido a partir do tempo em questão (ml); c representa a taxa
específica de degradação (%/h); T é o tempo estudado (h) e L o tempo de
colonização das bactérias (h).
Os parâmetros cinéticos relativos à fração solúvel em detergente neutro
(SDN) foram estimados a partir da produção cumulativa de gás até 12 horas
após a incubação (Stefanon, Pell e Schofíeld, 1996; Doane, Pell e Schofíeld,
1997). Para a realização dos ajustes foi utilizado o processo iterativo do
algoritmo de Marquadt, SAS (1995).
32
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Avaliação da composição bromatológica
4.1.1 Panicum maximum, Jacq. - cv. colonião
Por meio da análise de variância observou-se interação (P<0,01) entre
gramíneas e idades de corte, em relação aos nutrientes estudados.
As Tabelas 4 e 5 apresentam as composições bromatológicas, equações
de regressão para idade de corte dentro de cada gramínea e pontos críticos do
capim colonião.
Oteor deMS do capim-colonião aumentou (de forma quadrática) com o
avanço da idade de corte. Os teores de PB, EE, CIN., P, NDT e ELIresponderam de forma quadrática com decréscimos não constantes. Osnutrientes FDN, FDA, lignina, sílica e Ca também tiveram comportamento
quadrático, embora com acréscimos nãoconstantes.
Tanto para os valores de PB, como para FDN eFDA, o presente estudoobteve resultados próximos aos encontrados na literatura, mostrando que, com o
avanço da idade há decréscimo na quantidade de PB e aumentos significativosdos valores de FDN e FDA, o que afeta diretamente a qualidade da forragem.
Após 269 dias, em média, notou-se que os teores dos nutrientes analisadostiveram inversão de comportamento devido, possivelmente, ao aparecimento de
material novo naplanta em decorrência darebrota da gramínea.
À medida que a idade fisiológica da planta avança, aumentam as
porcentagens de hemicelulose, celulose e lignina, reduzindo a digestibilidade. Oteor de proteína bruta, lipídeos eminerais tende a reduzir, principalmente após o
florescimento (Balsalobre, 1996).
Pedreira e Silveira (1972), estudando o capim-colonião, obtiveram:
30,7%; 30,5%; 22,1%; 17,7%; 16,6%; 14,9%; 12,6%; 14,6%; 12,9%; 11,1%,
33
8,9% e 7,7% de PB aos 26; 31; 39; 50; 55; 60; 68; 75; 80; 110; 132; 152 dias de
idade, respectivamente. Andrade (1987) pesquisou a variação dos teores de
FDN e FDA em três capins de Panicum maximum Jacq.. No capim colonião
obteve-se os seguintes valores de FDN: 63,25%; 74,80%; 78,30%, 82,70% e
82,45% com cortes aos 28; 56; 84; 112 e 140 dias de idade. As variações
observadas quanto aos teores de FDA foram de 34,25%; 42,80%; 47,10%;
52,65% e 53,20%, conforme as mesmas idades de corte.
TABELA 4. Composição bromatológica do capim-colonião (Panicummaximum, Jacq.), em função da idade de corte.
COMPOSIÇÃO*IDADE
(DIAS)MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELI
(%) (% na MS) Mcal/kg
30 24,85 13,85 5,61 76,13 42,54 13,78 2,08 8,32 2,18 0,96 55,77 1,20
60 29,70 7,80 4,13 80,86 46,80 9,08 2,14 6,75 2,29 0,83 52,44 1,08
90 35,44 7,53 2,43 84,39 55,93 11,41 2,80 5,35 2,47 0,72 45,33 0,83
120 35,12 6,41 1,75 86,16 48,13 16,01 2,83 5,39 2,57 0,80 51,41 1,04
150 36,91 5,45 1,93 85,14 51,46 12,65 2,39 5,36 2,55 0,68 48,82 0,95
180 36,00 5,47 2,56 86,86 56,50 12,63 5,20 5,61 2,78 0,79 44,89 0,81
210 34,09 4,94 3,44 86,21 52,93 14,64 3,85 5,71 2,72 0,24 47,67 0,91
240 33,01 5,49 4,00 85,73 60,68 16,82 1,85 5,24 2,55 0,23 41,63 0,70
270 35,86 5,00 4,40 86,11 55,99 13,59 3,70 6,23 2,52 0,22 45,29 0,82
300 36,53 4,08 5,06 88,35 57,99 13,61 4,54 5,61 2,62 0,21 43,73 0,77
330 34,69 4,54 5,41 87,99 56,31 11,57 4,12 5,62 2,41 0,25 45,04 0,82
360 30,60 5,39 6,12 86,63 59,63 11,81 3,70 5,49 2,24 0,24 42,46 0,72
MÉDIA 33,57 6,33 3,75 85,04 53,74 13,13 3,27 5,89 2,49 0,49 47,04 0,88* Médias observadas
34
TABELA 5. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para a composição bromatológica do capim-colonião(Panicum maximum, Jacq), em função da idade decorte.
Equações de regressão
MS = 23,9153 + 0,1158X+ O.OOOSX*PB = 13,6376 - 0,0724X + 0,0001X2EE= 5,6986 - 0,0372X + 0,0001X2FDN=77,0058+ 0,0657X - 0,000108X2FDA= 41,6510 + 0,0996X - 0,00015X2LIG =13,2498 + 0,0359X - 0,0001X2SIL = 9,9505 + 0,0416X - 0,0001X2CIN = 8,0464 - 0,02344X + 0,00005X2Ca= 1,96716+ 0,00693X - 0,00002X2P =1,1050 - 0,0040X + 0,000004X2NDT = 56,4542 - 0,0776X + 0,0001X2ELI =1,2190 - 0,0026X + 0,000004X2
Coeficiente de Ponto crítico
determinação (R2) (dias)
0,6904 193
0,8310 258
0,7798 186
0,5796 304
0,7149 332
0,1421 179
0,2369 208
0,5783 234
0,8662 173
0,8193 500
0,7149 331
0,7162 325
4.1.2 Pennisetumpurpureum, Schum. - cv. cameroon, napier e elefante
roxo
Nas Tabelas de 6 a 11 estão apresentados os valores da composição
bromatológica, equações de regressão para idade de corte dentro de cadagramínea e seus respectivos pontos críticos, das cultivares cameroon, napier eelefante roxo.
Semelhantemente ao comportamento do capim colonião em relação ao
aumento das idades de corte, as gramíneas cameroon, napier e elefante roxo
sofreram acréscimos não constantes (comportamento quadrático) nos teores de
MS, FDN, FDA, lignina, sílica e Ca. Quanto às quantidades de PB, EE, cinzas,P, NDT e ELI responderam de forma quadrática, com decréscimos não
constantes.
Os resultados obtidos neste experimento quanto ao comportamento das
quantidades de MS, PB, EE, FDN, FDA, P e cinzas, em relação às idades decorte, estão próximos aos encontrados por outros autores. Da mesma forma que
35
o capim colonião, a composição bromatológica das três variedades de
Pennisetum purpureum apresentou ligeira recuperação após, em média, 254
dias, possivelmente por causa da rebrota dos capins.
Em experimentos realizados por Campos (2000) para avaliar os efeitos
associativos entre as análises químico-bromatológicas de volumosos exclusivos
ou combinados constatou-se que os teores de MS, FDN, FDA, lignina, PB, EE e
MM parao capim-elefante (cv Taiwan 148) foram, respectivamente, de 23,9%,
69,5%, 41,7%, 3,2%, 4,9%, 1,8%, e 6,4% aos 60 dias de idade e de 44,9%,
78,3%, 50,7%, 9,0%, 2,2%, 1,4% e 2,8% aos 180 dias de idade.
Cabral (1999), estudando o comportamento do capim-elefante cv
cameroon, em duas idades (42 e 63 dias) e em duas estações diferentes
(primavera e verão), verificou que as quantidades de PB, EE, MM, FDN,
lignina e CHOT para as idades de 42 e 63 dias foram, respectivamente, de
14,16; 1,23; 9,30; 74,75; 4,69; 75,3, e 11,68; 1,23; 9,30; 77,45; 6,38; 77,79,
com valores expressos em porcentagem de MS.
Durante o período de crescimento e maturidadedo capim-elefante (45 a
105 dias), foi observada redução nos teores de PB, tanto para folhas como para
hastes e também aumento acentuado dos teores de lignina com o avanço da
maturidade das hastes, consequentemente menor degradabilidade da MS
avaliados pela produção total de gás (Campos et ai., 2000).
Segundo Próspero e Peixoto (1972), os teores de N, P, K tendem a
decrescer com o aumento de idade, enquanto Ca e Mg apresentam variações
sem tendência definitiva ou com pequena tendência a aumentar. As tendências
verificadas no presente experimento não se assemelham a este relato, uma vez
que ocorreu uma queda nos teores de P e aumentos no Ca. Gomide (1976)
relaciona a queda nos teores de minerais com o efeito de diluição na matéria
36
seca, além de outras causas como diminuição da capacidade da planta em
absorver nutrientes do solo e variação da relação caule/folha.
TABELA 6. Composição bromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv.cameroon, em função da idade de corte.
COMPOSIÇÃO*IDADE
(DIAS)MS
(%)
PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELI
(% na MS) Mcal/kg
30 21,05 11,56 5,35 74,94 42,56 8,65 1,59 8,71 1,94 0,92 55,75 1,20
60 19,94 8,86 4,51 80,38 48,14 8,08 1,27 6,19 1,98 0,85 50,23 1,00
90 32,75 7,30 2,90 81,64 46,43 9,61 2,48 4,73 2,23 0,40 52,73 1,09
120 36,83 6,31 2,01 84,53 45,97 8,77 2,47 5,99 2,17 0,36 53,09 1,11
150 38,88 5,52 2,32 84,57 47,30 12,68 0,72 4,16 2,08 0,41 52,06 1,07
180 30,93 4,99 3,26 83,06 53,13 11,67 2,82 3,28 2,14 0,36 47,52 0,90
210 44,72 6,25 4,90 84,70 54,89 15,14 3,30 3,08 2,15 0,15 46,15 0,85
240 49,85 4,53 6,60 83,49 55,64 10,89 2,78 2,43 2,14 0,15 45,56 0,83
270 48,25 4,08 5,88 83,84 54,11 9,09 1,90 3,58 2,11 0,15 50,46 1,01
300 49,31 4,51 7,02 86,55 53,13 11,68 2,75 2,60 1,91 0,14 47,51 0,90
330 38,93 4,09 7,39 84,95 54,35 10,80 1,82 2,16 1,74 0,14 46,57 0,87
360 38,76 4,49 7,75 83,70 54,15 9,11 2,08 2,90 1,65 0,08 46,72 0,87
MÉDIA 37,51 6,04 4,99 83,03 50,81 10,51 2,16 4,15 2,02 0,34 49,53 0,97
* Médias observadas
37
TABELA 7. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para a composição bromatológica do Pennisetumpurpureum, Schumcv. cameroon, em função da idade de corte.
Equações de regressão
MS = 10,3881 + 0,2657X - 0,0005X2PB= 12,2225 - 0.0565X + 0,000099X2EE = 5,0258 - 0,0244X + 0,0001X2FDN= 76,8844 + 0,0417X - 0,000059X2FDA= 41,8333 + 0.0702X - 0,000102X2LIG = 6,0616 + 0,0545X - 0,000127X2SIL= 1,0014 + 0,0132X-0,000029X2CIN= 9,2631 - 0,0455X + 0,000077X2Ca = 1,80670+ 0,00457X -0,00001X2P = 1,0658 - 0,0063X + 0,00001X2NDT = 56,3109 - 0,0547X + 0,00008X2ELI = 1,2163 - 0,0019X + 0,000003X2
Coeficiente de Ponto crítico
{terminação (R2) (dias)
0,7891 266
0,9181 285
0,7459 122
0,3117 353
0,6493 334
0,4463 215
0,2266 228
0,8887 295
0,8808 228
0,9039 315
0,6492 341
0,6402 316
TABELA 8. Composição bromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv.napier, em função da idade de corte.
COMPOSIÇÃO*IDADE
(DIAS)MS
(%)
PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELI
(%na MS) Mcal/kg
30 18,33 13,66 5,40 75,93 42,31 8,41 1,43 6,94 1,87 1,29 55,94 1,21
60 20,05 8,61 4,56 78,08 49,13 9,13 2,06 6,07 1,95 1,08 50,63 1,02
90 30,12 4,64 2,76 83,20 50,93 13,51 1,63 2,75 1,99 0,63 49,23 0,96
120 36,98 5,44 2,59 85,34 51,55 13,55 1,16 3,12 2,00 0,62 48,75 0,95
150 53,44 5,44 2,36 84,21 52,09 11,74 0,88 2,74 2,02 0,43 48,33 0,93
180 38,52 5,45 2,48 85,05 55,18 11,41 2,98 3,18 2,10 0,62 45,92 0,85
210 54,27 5,38 2,71 85,54 58,75 15,27 2,41 3,12 2,05 0,24 43,13 0,75
240 47,87 4,12 2,80 87,63 58,13 15,40 1,85 2,16 2,11 0,16 43,62 0,77
270 48,84 3,64 2,64 88,44 58,41 14,32 1,84 2,30 2,23 0,15 43,40 0,76
300 55,44 4,16 2,40 87,30 52,61 12,83 2,84 2,68 2,00 0,15 47,93 0,92
330 49,25 4,55 3,06 88,72 53,24 10,50 3,38 2,79 1,81 0,15 47,43 0,90
360 45,91 5,42 3,24 85,28 55,37 9,40 1,01 2,63 1,68 0,14 45,76 0,84
MÉDIA 41,58 5,87 3,08 84,56 53,14 11,14 1,95 3,37 1,98 0,38 47,50 0,90
Médias observadas
38
TABELA 9. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para a composição bromatológica do Pennisetumpurpureum, Schum cv. napier, em função da idade de corte.
Equações de regressão
MS = 5,9845 +0,3417X - 0,000636X2PB = 13,5051 - 0,0791X + 0,00016X2EE= 5,8405-0,0315X + 0,00007X2FDN= 75,0494 +0,0921X-0,000172X2FDA= 39,7842 +0,1391X - 0,000282X2LIG = 5,9855 +0,0799X - 0,000194X2SIL= 1,1366 +0,0072X-0,000012X2CIN = 7,5219 - 0,0420X + 0,000083X2Ca = 1,69602 +0,00448X - 0,00001X2P= 1,4830 - 0,0087X + 0,000014X2NDT =57,9074 - 0,1083X +0,00022X2ELI = 1,2744 - 0,0039X +0,000008X2
Coeficiente de Pontos críticosdeterminação (R2) (dias)
0,8535 269
0,7640 247
0,7992 225
0,4682 268
0,8243 247
0,6787 206
0,1343 300
0,7838 253
0,7048 224
0,9322 311
0,8241 246
0,8216 244
TABELA 10. Composição bromatológica do Pennisetum purpureum, Schumcv. roxo, em função da idade de corte.
COMPOSIÇÃO*IDADE
MS
(%)
PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELI
(DIAS)(% na MS) Mcal/kg
30 20,30 13,51 6,57 74,94 45,76 8,83 2,37 8,64 2,04 1,06 53,26 Ul
60 17,54 9,21 4,90 80,38 45,57 9,56 2,96 8,06 1,90 0,85 53,40 1,12
90 23,21 8,00 3,27 81,64 48,22 13,14 1,65 5,14 2,10 0,78 51,34 1,04
120 23,62 6,69 2,21 84,53 48,92 12,89 1,21 3,82 2,06 0,69 50,79 1,02
150 31,11 6,16 2,33 84,57 54,72 16,20 4,32 3,54 2,10 0,67 46,27 0,86
180 28,91 5,06 2,22 84,70 54,12 11,84 3,01 3,28 2,01 0,15 46,74 0,88
210 44,99 6,56 2,20 85,45 61,22 22,01 3,67 4,27 1,97 0,31 41,22 0,68
240 46,02 5,03 2,19 84,90 55,71 11,62 1,76 2,33 1,76 0,19 45,51 0,83
270 46,21 5,47 2,73 84,00 49,35 10,56 1,15 2,66 1,82 0,18 50,46 1,01
300 46,76 4,57 2,51 86,55 56,85 11,97 2,37 2,45 1,19 0,24 44,62 0,80
330 42,62 5,55 3,24 84,95 53,26 10,84 1,27 2,89 1,29 0,22 47,42 0,90
360 33,83 5,06 3,86 83,70 47,47 9,47 1,61 3,36 0,46 0,26 51,93 1,06
MÉDIA 32,09 6,74 3,18 83,36 51,76 12,41 2,28 4,20 1,72 0,46 48,58 0,94
* Médias observadas
39
TABELA 11. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para a composição bromatológica do Pennisetumpurpureum, Schumcv. roxo, em função da idadede corte.
_ „ . „ Coeficiente de Ponto críticoEq»açoes de regressão determinação (R2) (dias)MS = 6,5005 + 0,2410X - 0,000405X2PB= 13,8448 - 0,0687X + 0,000129X2EE= 7,3990 - 0.0503X + 0,0001X2FDN=7U495 + 0,0968X- 0,000178X2FDA=38,9682 + 0,1493X - 0,000335X2LIG = 6,0949 + 0,0912X - 0,000235X2SIL = 1,9419 + 0,0102X - 0.000034X2CIN= 10,1981 - 0,0582X + 0,0001 IX2Ca= 1,70341+ 0,00682X -0,00003X2P = 1,3030 - 0,0074X + 0,000012X2NDT=58,5423 - 0,1163X + 0,000261X2ELI = 1,2997 - 0,0042X + 0,000009X2
0,7796 297
0,8772 266
0,9065 251
0,5143 272
0,6235 223
0,4168 194
0,2059 150
0,9010 264
0,9127 114
0,9031 308
0,6239 223
0,6236 233
4.2 Fracionamento dos carboidratos
A análise de variância revelou interação (P<0,01) de gramíneas e idade
de corte para as frações CHOT, CNE, CE, B2e C.
Os valores observados do fracionamento dos carboidratos, as equações
de regressão e seus respectivos pontos críticos, em função das idades de corte
das gramíneas estudadas estão apresentados nas Tabelas 12 a 19.
40
TABELA 12. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratosestruturais (CE), carboidratos não estruturais (CNE),carboidratos lentamente degradáveis (B2) e carboidratosindigestíveis (C) do capim-colonião (Panicum maximum, Jacq.),em função da idade de corte.
IDADE
(DIAS)
30
60
90
120
150
180
210
240
270
300
330
360
CHOT
(%MS)
72,97(100%)
81,77(100%)
85,12(100%)
87,60(100%)
87,66(100%)
86,79(100%)
82,58(100%)
82,67(100%)
85,91 (100%)
86,67(100%)
86,03 (100%)
85,43 (100%)
FRACIONAMENTO DE CARBOIPRATO*
CE
63,28 (86,72%)
71,78(87,78%)
76,84 (90,27%)
79,93 (91,24%)
78,92(90,03%)
83,70(96,44%)
75,27(91,15%)
80,92 (97,88%)
82,22 (95,70%)
86,35 (99,63%)
85,09(98,91%)
83,40 (97,62%)
CNE B,
(% CHOT)
9,69(13,28%)
9,99(12,22%)
8,29(9,74%)
7,67(8,76%)
8,74(9,97%)
3,10(3,57%)
7,31(8,85%)
1,75(2,12%)
3,69(4,30%)0,32(0,37%)
0,94(1,09%)
2,04(2,39%)
57,64(78,99%)
71,78(87,78%)
66,51 (78,14%)
54,10(61,76%)
62,27(71,04%)
64,95 (74,84%)
54,53 (66,03%)
54,72(66,19%)
62,19(72,39%)
64,22(74,10%)
69,90(81,25%)
68,15(79,77%)
45,29(62,07%)
26,65 (32,59%)
32,16 (37,78%)
43,97(50,19%)
34,63 (39,50%)
34,93 (40,25%)
42,52(51,49%)
48,87(59,11%)
37,98 (44,21%)37,67(43,46%)
32,29(37,53%)33,16(38,82%)
MÉDIA 84,26(100%) 78,96(93,71%) 5,29(6,28%) 62,58(74,27%) 40,41(47,96%)♦Médias observadas.
TABELA 13. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para o fracionamento de carboidratos do capim-colonião(Panicum maximum, Jacq.), em função da idade decorte.
Equações de regressão
CHOT=75,06818+0,098355X-0,000205X2C=32,996932 +0,069399X - 0,000185X2B2= 68,402273 -0,101967X +0,000288X2CNE=11,654659-0,037192X +0,00018X2CE=63,413182 +0,135561X-0,000223X2
41
Coeficiente de
determinação (R )
0,4912
0,0819
0,2502
0,7989
0,7681
TABELA 14. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratosestruturais (CE), carboidratos não estruturais (CNE),carboidratos lentamente degradáveis (B2) e carboidratosindigestíveis (C) do Pennisetum purpureum, Schum cv.cameroon, em função da idade de corte.
FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATO*IDADE
(DIAS) CHOT
(%MS)
CE CNE B* C
(% CHOT)
30 75,17(100%) 61,26(81,50%) 13,92(18,50%) 71,01 (94,47%) 27,58 (36,69%)
60 79,85 (100%) 71,43 (89,46%) 8,42(10,54%) 75,90(95,05%) 24,26(30,38%)
90 85,55 (100%) 74,30(86,85%) 11,25(13,15%) 68,01 (79,50%) 26,95(31,50%)
120 86,14(100%) 77,80(90,32%) 8,34(9,68%) 73,42 (85,23%) 24,45 (28,38%)
150 88,36(100%) 77,86 (88,12%) 10,50(11,88%) 61,06(69,10%) 34,44(38,98%)
180 88,72(100%) 78,58 (88,57%) 10,15(11,44%) 60,15 (67,80%) 31,58(35,60%)
210 82,98 (100%) 72,18(86,98%) 10,80(13,02%) 46,17(55,64%) 43,82(52,81%)
240 85,65 (100%) 83,21 (97,15%) 2,43 (2,84%) 68,07(79,47%) 30,52 (35,63%)
270 89,90(100%) 80,60(89,66%) 9,30(10,34%) 68,92 (76,66%) 24,27(27,00%)300 91,51 (100%) 85,06 (92,95%) 6,45(7,05%) 63,87(69,80%) 30,63 (33,47%)330 86,54(100%) 82,96(95,86%) 3,58(4,14%) 68,16(78,76%) 29,94(34,60%)360 85,05 (100%) 81,27(95,56%) 3,79(4,46%) 72,61 (85,37%) 25,72 (30,24%)
MÉDIA 85,49(100%) 77,18(90,28%) 8,24(9,64%) 66,39(77,66%) 29,51(34,52%)
♦Médiasobservadas
TABELA 15. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para o fracionamento de carboidratos do Pennisetumpurpureum, Schum cv. cameroon, em função da idade de corte.
Equações de regressão
CHOT=73,73897+ 0,122437X - 0,000250X2C =20,606932 +0,115532X- 0,000279X2B2 = 81,870227- 0,200304X +0,000485X2CNE=12,073636 - 0,011580X+0,000032X2CE=61,667386 +0.133971X - 0,000217X2
42
Coeficiente de
determinação (R2)Ponto crítico
(dias)
0,6730 245
0,2636 207
0,3877 206
0,5601 181
0,7522 309
TABELA 16. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratosestruturais (CE), carboidratos não estruturais (CNE),carboidratos lentamente degradáveis (B2) e carboidratosindigestíveis (C) do Pennisetum purpureum, Schum. cv. napier,em função da idade de corte.
FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATO*IDADE
(DIAS)CHOT
(%MS)
CE CNE Ba C
(%CHOT)
30 74,54(100%) 63,27(84,88%) 11,27(15,12%) 73,40 (98,47%) 27,09 (36,34%)
60 81,18(100%) 69,99(86,22%) 11,20(13,80%) 68,71 (84,64%) 27,00(33,26%)
90 90,02 (100%) 78,22(86,89%) 11,80(13,11%) 56,22 (62,45%) 36,01 (40,00%)
120 90,03 (100%) 87,84(97,57%) 2,19(2,43%) 65,78 (73,06%) 36,13 (40,13%)
150 89,66(100%) 79,85 (89,06%) 9,81 (10,94%) 62,34 (69,53%) 31,42(35,04%)
180 89,13 (100%) 83,26(93,41%) 5,87(6,59%) 64,55 (72,42%) 30,76(34,51%)
210 84,39(100%) 76,86(91,08%) 7,53 (8,92%) 51,26(60,74%) 43,43 (51,46%)
240 88,07 (100%) 85,65 (97,25%) 2,42(2,75%) 57,47(65,25%) 41,95(47,63%)
270 91,61 (100%) 86,80(94,75%) 4,81 (5,25%) 59,00(64,40%) 37,50(40,93%)
300 91,38(100%) 86,33 (94,47%) 5,05 (5,53%) 61,83 (67,66%) 33,67(36,85%)
330 89,82(100%) 87,69(97,63%) 2,13 (2,37%) 70,64(78,65%) 28,05(31,23%)
360 84,90 (100%) 81,15(95,58%) 3,75(4,42%) 73,71 (86,82%) 26,59(31,32%)
MÉDIA 87,06(100%) 80,56(92,53%) 6,48(7,44) 63,74(73,21%) 35,46 (40,73%)
♦Médias observadas.
TABELA 17. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para o fracionamento de carboidratos do Pennisetumpurpureum, Schum cv. napier, em função da idade de corte.
Equações de regressão
CHOT= 74,265568 +0,141217X-0,000302X2C=20,460909 +0,175309X - 0,000438X2B2= 79,259659- 0,221363X +0,000567X2CNE =13,228977 - 0,050767X +0.000065X2CE =61,035000 +0,192001X - 0,000367X2
43
Coeficiente dedeterminação (R2)
0,6025
0,5653
0,6328
0,5807
0,7064
Ponto
crítico (dias)
234
200
195
390
261
TABELA 18. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratosestruturais (CE), carboidratos não estruturais (CNE), carboidratoslentamente degradáveis (B2) e carboidratos indigestíveis (C) doPennisetum purpureum, Schum cv. roxo, em função da idade decorte.
FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATO*IDADE
(DIAS)CHOT
(%MS)
CE CNE Bi C
(% CHOT)
30 72,13(100%) 60,24(83,52%) 11,89(16,48%) 70,08(97,16%) 29,38 (40,73%)
60 78,57(100%) 65,82 (83,77%) 12,75 (16,23%) 66,04(84,05%) 29,21 (37,18%)
90 84,07(100%) 71,12(84,60%) 12,94(15,39%) 56,76 (67,52%) 37,53 (44,64%)
120 87,57(100%) 76,58 (87,45%) 10,99 (12,55%) 58,69 (67,02%) 35,35 (40,37%)
150 88,37(100%) 85,87(97,17%) 2,51 (2,84%) 54,84 (62,06%) 44,01 (49,80%)
180 89,73 (100%) 78,51 (87,50%) 11,23(12,52%) 58,25 (64,92%) 31,66(35,28%)
210 84,21 (100%) 70,54(83,77%) 13,67(16,23%) 26,46(31,42%) 62,74(74,50%)
240 90,64(100%) 83,74(92,39%) 6,90(7,61%) 64,42(71,07%) 30,78(33,96%)
270 89,36(100%) 81,79(91,53%) 7,57(8,47%) 66,57(74,50%) 28,37(31,75%)
300 91,86(100%) 84,15 (91,61%) 7,72 (8,40%) 61,63 (67,09%) 31,27(34,04%)
330 83,25 (100%) 80,30(96,46%) 2,95(3,54%) 68,96(82,83%) 31,26(37,55%)
360 84,07(100%) 80,05 (95,22%) 4,02(4,78%) 72,04(85,69%) 27,07(32,20%)
MÉDIA 85,32(100%) 76,56(89,73%) 8,76(10,27%) 60,39 (70,78%) 34,88 (40,88%)
♦Médias observadas.
TABELA 19. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para o fracionamento de carboidratos do Pennisetumpurpureum, Schum cv. roxo, em função da idade de corte.
Equações de regressão
CHOT=68,728636+0,187364X - 0.000409X2C = 22,852386 + 0,191473X-0,000519X2Bz = 78,592045 - 0,284629X + 0,000765X2CNE= 12,291591 - 0,006178X + 0,000048X2CE = 56,431250 + 0,193617X - 0,000362X2
Coeficiente de
determinação (R2)Ponto crítico
(dias)
0,8020 229
0,2826 184
0,4125 186
0,4544 64
0,7098 267
Os carboidratos não estruturais (CNE=A+B1) das quatro gramíneas
compreenderam, em média, 15,85% aos 30 dias, 8,53% aos 180 dias e 11,75%
44
dos carboidratos totais (CHOT) aos 210 dias de idade. A proporção de CNE (%
dos CHOT) diminuiu significativamente, com o avanço da idade das gramíneas.
Após 184 dias, em média, houve um aumento na quantidade de CNE emdecorrência da planta ter iniciado um novo ciclo fisiológico, após o qual
observou-se novaqueda de CNE atéos 360 dias.
Os dados anteriores estão de acordo com o observado por Vieira et ai.
(2000a), o qual obteve 15% de CNE na estação chuvosa e 12,5% na estação
seca.
Oteor da fração C (% CHOT) aumentou em todas as gramíneas até, em
média, 194 dias. Depois dessa idade houve diminuição desta fração devido àrebrota da gramínea e ao início de outro ciclo fisiológico. Os valores médiosdesta fração foram de 40,41%; 29,51%; 35,46% e 34,88% dos CHOT para asgramíneas colonião, cameroon, napier e elefante roxo, respectivamente. Altosteores da fração C encontrada no capim elefante pode ser atribuída à elevada
proporção de colmos nesta gramínea.
Segundo Vittori et ai. (2000), a fração Cécomposta pela parede celularindisponível e é indesejável que seus valores sejam elevados. Cabral (1999)observou aumento (de 25,10% para 26,01% dos CHOT) da fração C e redução
(de 69,32 para 68,45% dos CHOT) da fração B2 de carboidratos no capim-elefante (cv. cameroon), com o avanço da idade de corte (42 para 63 dias). Emgramíneas tropicais, oaumento da maturidade implica no aumento da síntese deconstituintes da parede celular, bem como seu espessamento e deposição delignina, elevando a fração indigestível e reduzindo a potencialmente digestível(Wilson, 1994).
Malafaia (1997), estudando o fracionamento dos carboidratos nos
capins tifton - 85 (Cynodon dactylon), elefante (Pennisetum purpureum),braquiária brizanta (Brachiaria brizantha), braquiária decumbens (Brachiaria
45
decumbens), dentre outros, observou valores para a fração C variando de 15,84
a 25,20%. Essa variaçãoconfere diferenças importantes entre os alimentos, uma
vez que ela resulta em maior ou menor digestibilidade dos carboidratos. Para o
capim-elefante, os resultados obtidos, em porcentagem dos carboidratos totais
(CHOT), da fração C, B2 e CNE, foram de 20,84; 69,31; e 9,85,
respectivamente. Esse maior valor provavelmente se deve à presença dos caules
da planta, que são os tecidos mais lignificados. Isto confere maior
indigestibilidade aos carboidratos estruturais dessa planta.
O capim-elefante, cortado com 45 dias, em Piracicaba-SP (Lanna et ai.,
1996), continha valores de lignina (4,5% na MS) e FDN (60,3% na MS)
inferiores aos obtidos neste estudo. Os maiores valores encontrados no capim
cortado com 60 dias são explicados pelo incremento na síntese de polímeros
estruturais depositados nas células vegetais, à medida que ocorre o crescimento
das plantas (Wilson, 1994 e McDougall et ai., 1996). A fração C (em % dos
CHT) descrita para a forrageira com 45 dias foi 4,5% (Lanna et ai., 1996).
Os valores encontrados para a fração A+Bl das gramíneas tropicais
situam-se entre 1,75 a 13,67%, o que está de acordo com Malafaia (1997) que
obteve os valores de 0,74% e 11,62%. Estes valores estão dentro da faixa
descrita em outros trabalhos, pois as forrageiras usualmente apresentam de 60%
a 80% dos seus carboidratos como sendo componentes da parede celular vegetal
(VanSoest, 1994).
As gramíneas possuem maiores valores da fração B2, devido aos
elevados teores de FDN encontrados nestas plantas. O capim-elefante teve
69,31% de seus carboidratos como fração B2 e 76,71% de FDN (Malafaia,
1997). Não obstante, o capim-elefante cortado com 45 dias apresentou 42,3% de
B2e 60,3% de FDN (Lanna et ai., 1996).
46
4.3 Fraçõesde nitrogênio e proteína
Para o fracionamento do nitrogênio e proteína bruta, a análise de
variância apresentou interação (P<0,01) das gramíneas e idade de corte.
Os valores observados nas frações de nitrogênio e proteína, em função
da idade de corte, de cada uma das gramíneas analisadas, suas respectivas
equações de regressão epontos críticos encontram-se nas Tabelas 20 a27.
De forma geral, nota-se que, para todas as gramíneas em estudo,ocorreu decréscimo não constante (efeito quadrático) para os teores de N-
TOTAL,N-CC, NNP, NFDN, NFDAe NSOL.
Para o colonião, 53,46% do N-TOTAL estão ligados a FDN; 46,54%
estão presentes no conteúdo celular (N-CC); 45,54% estão ligados à FDA,sendo que para o NNP e NSOL os valores médios encontrados foram,respectivamente, de 33,66% e26,73% do N-TOTAL. Para as demais gramíneas(cameroon, napier e elefante roxo), as proporções foram: cameroon - 54,64%;45,36%; 44,33%; 29,90% e 21,6%; napier - 48,94%; 51,06%; 45,74%; 28,72%e 22,34 %; elefante roxo - 49,07%; 50,00%; 44,44%; 33,33% e 25,00%,respectivamente para NFDN, N-CC, NFDA, NNP eNSOL, correspondente aos
valores médios observados.
Neste trabalho, a quantidade média de NNP foi em torno de 30,00% doN-TOTAL. Deacordo com Balsalobre (1996), o nitrogênio não protéico (NNP),
que em plantas forrageiras écorrelacionado àamônia, peptídeos eaminoácidos,representa, em média, 37,92% doN-TOTAL.
Haag, Bose e Andrade (1967), estudando aabsorção de macronutrientesem algumas espécies forrageiras, obtiveram 2,1%; 1,71% e 1,09% de N na MSde capim-colonião (parte aérea) aos 28, 56 e84 dias de idade, respectivamente.
47
No presente trabalho, o teor de N-total apresentou redução à medida que
avançava a idade de corte. De maneira semelhante, em experimento feito com o
capim-colonião, cortado a intervalos de 30 dias (dos 30 aos 180 dias). Weber e
Haag (1984), observaram redução nos teores de N com o avanço de idade:
1,62%; 1,17%; 0,87%; 0,72%; 0,72%e 0,86% deN na MS.
Vieira (1979) obteve 1,88%; 1,71%; 2,11% e 1,44% de N na MS de
haste e 2,80%; 2,84%; 3,07% e 2,19% de N na MS de folhas de capim-colonião
cortado aos 30,45, 65 e 75 dias, respectivamente.
48
TABELA 20. Frações de nitrogênio e proteína do capim-colonião (Panicum maximum, Jacq.), em função da idade decorte.
IDATIF
PB
(%MS)
FRAÇÕES DO NITROGÊNIO*
(DIAS) N-TOTAT. NFTIN N-rr NFDÁ NNP NSOI. PBFDN
(%MS)PBCC
(% MS) (% do total) (%MS)
30 13,85 2,22 (100%) 1,18(53,02%) 1,04(47,00%) 0,59(26,62%) 2,16(97,44) 0,54 (24,37%) 7,34 6,51
60 7,80 1,25 (100%) 0,79(62,94%) 0,46(37,08%) 0,43(34,48%) 0,59 (47,45) 0,03(2,41%) 4,91 2,89
90 7,53 1,20(100%) 0,87(72,21%) 0,34(27,82%) 0,44(36,11%) 0,31(25,98) 0,12(9,96%) 5,44 2,10
* 120 6,41 1,03(100%) 0,67(64,84%) 0,36(35,18%) 0,44(42,90%) 0,23 (22,02) 0,39 (37,55%) 4,16 2,26
*° 150 5,45 0,87(100%) 0,58(66,51%) 0,29(33,12%) 0,43(49,31%) 0,19(21,63) 0,26 (29,82%) 3,65 1,81
180 5,47 0,87 (100%) 0,51(57,75%) 0,37(41,81%) 0,43(49,18%) 0,14(15,94) 0,20(22,87%) 3,19 2,29
210 4,94 0,79(100%) 0,57(71,56%) 0,22(28,47%) 0,58(72,82%) 0,08 (9,70) 0,18(22,8%) 3,53 1,41
240 5,49 0,88(100%) 0,29(33,04%) 0,58(66,55%) 0,44(49,57%) 0,09(9,89) 0,41 (46,72%) 1,84 3,65
270 5,00 0,80(100%) 0,29(36,29%) 0,51(63,56%) 0,43(53,80%) 0,07(9,06) 0,31 (38,16%) 1,82 3,18
300 4,08 0,65 (100%) 0,22(32,94%) 0,44(67,03%) 0,43(65,87%) 0,06(9,81) 0,19(28,34%) 1,35 2,74
330 4,54 0,73 (100%) 0,29(39,97%) 0,43(59,87%) 0,43(59,26%) 0,09(12,82) 0,30(40,66%) 1,82 2,72
360 5,39
6,33
0,86(100%) 0,29(33,66%) 0,57(66,57%) 0,43(49,91%) 0,12(14,19) 0,30(34,82%) 1,80 3,59
MÉDIA 1,01 (100%) 0,54(53,46) 0,47(46,53) 0,46 (45,54) 0,34(33,66) 0,27(26,73) 3,40 2,93
♦Médias observadas
TABELA 21. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para as frações do nitrogênio e proteína do capim-colonião (Panicum maximum, Jacq.), em função da idade decorte.
Equações de regressão
PB = 13,6376 - 0,0724X + 0,00014X2N-TOTAL = 2,1808 - 0,0116+ 0,000022X2NFDN= 1,2555 - 0.0057X + 0,000008X2N-CC= 0,9302 - 0,0059X + 0,000014X2NFDA=0,5213 - 0,0006X + 0,000001X2NNP = 98,0134 - 0/7468X + 0.0015X2NSOL= 0,3393 - 0,001 IX + 0,000003X2PBFDN = 7,8303 - 0,0353X + 0,00005 IX2PBCC= 5,8085 - 0,0370 + 0,000089X2
50
Coeficiente de Ponto crítico
determinação (R2) (dias)
0,8310 259
0,8309 132
0,9276 178
0,4829 211
0,1563 300
0,8542 249
0,0417 183
0,9284 346
0,4852 208
TABELA 22. Frações do nitrogênio e da proteína do Pennisetum purpureum, Schum. cv. cameroon, em função da idadede corte.
IDADEPB
(%MS)
FRAÇÕES DO NITROGÊNIO*
(DIAS) N-TOTÁT, NFDN M-CC NFDA NNP NSOI, PBFDN
(%MS)PBCC
(%MS) (% do total) (%MS)
30 11,56 1,85 (100%) 1,18(63,51%) 0,68(36,49%) 0,51(27,57%) 1,63(75,40%) 0,29(15,41%) 7,35 4,21
60 8,86 1,42 (100%) 0,74(52,30%) 0,68(47,70%) 0,44(31,10%) 0,37(25,08%) 0,18(12,37%) 4,63 4,2390 7,30 1,17(100%) 0,89(76,39%) 0,28(24,03%) 0,42(36,05%) 0,24(18,97%) 0,07(6,01%) 5,57 1,74
120 6,31 1,01 (100%) 0,59(57,92%) 0,43(42,08%) 0,44(43,07%) 0,25(22,97%) 0,23(22,77%) 3,65 2,66
150 5,52 0,88(100%) 0,58(65,34%) 0,31(34,66%) 0,37(41,48%) 0,23(23,70%) 0,14(15,91%) 3,63 1,90
180 4,99 0,80(100%) 0,43(53,75%) 0,37(45,63%) 0,36(45,00%) 0,10(11,90%) 0,16(20,00%) 2,70 2,29
210 6,25 1,00(100%) 0,5(49,50%) 0,51(51,00%) 0,65(64,50%) 0,11(10,40%) 0,40(39,50%) 3,09 3,17
240 4,53 0,73 (100%) 0,29(40,00%) 0,44(60,00%) 0,36(49,66%) 0,11(14,30%) 0,36(48,97%) 1,82 2,71
270 4,08 0,65 (100%) 0,29(44,62%) 0,36(55,38%) 0,43(66,15%) 0,13(14,33%) 0,16(23,85%) 1,82 2,26
300 4,51 0,72 (100%) 0,29(40,28%) 0,43(59,72%) 0,29(40,28%) 0,08(10,48%) 0,23(31,94%) 1,81 2,70
330 4,09 0,66(100%) 0,29(44,27%) 0,37(55,73%) 0,29(44,27%) 0,18(20,37%) 0,19(29,01%) 1,82 2,27
360 4,49 0,72 (100%) 0,29(40,28%) 0,43(59,02%) 0,57(78,47%) 0,11(13,45%) 0,19(26,39%) 1,81 2,69
MÉDIA 6,04 0,97(100%) 0,53(54,64) 0,44(45,36) 0,43(44,33) 0,29(29,90) 0,21(21,64) 3,31 2,73
* Médias observadas
TABELA 23. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontoscríticos para as frações do nitrogênio e proteína do Pennisetumpurpureum, Schum. cv. cameroon, em função da idade de corte.
„ „ . „ Coeficiente de PontoEq«aç5es de regressão determinação (R2) critico (dias)PB= 12,2225 - 0,0565X + 0.000099X2N TOTAL = 1,9550 - 0,0090X+ 0,000016X2NFDN = 1,2547 - 0,0065X + 0,00001 IX2N-CC = 0,7010 - 0,0029X + 0,000006X2NFDA = 0,5123 - 0,0009X + 0,000002X2NNP= 68,0201 - 0,4824X + 0,000981X2NSOL = 0,1622 + 0.0006X - 0,000001X2PBFDN = 7,8445 - 0,0385X + 0,000061X2PBCC = 4,3792 -0,0180X + 0,000038X2
0,9181 285
0,9174 141
0,9062 295
0,4046 242
0,0626 225
0,6758 246
0,0299 300
0,9169 315
0,4034 237
52
TABELA 24. Frações do nitrogênio e da proteína do Pennisetum purpureum, Schum cv. napier, em função da idade decorte.
IDADE PB '
(DIAS) (%MS)'N-TOTAI.
(%MS)NFDNL
fr ArnFfi no Nrrpnmrivrfn*
N-CC NFDA NNP
(% do total)
30 13,66 2,19(100%) 1,23 (56,29%) 0,96(43,71%) 0,51 (23,11%) 1,78(81,06)
60 8,61 1,38(100%) 0,72(52,36%) 0,66(48,00%) 0,36(26,18%) 0,51(37,19)
90 4,64 0,75(100%) 0,65(86,58%) 0,10(13,42%) 0,43(57,05%) 0,11 (15,07)
120 5,44 0,88(100%) 0,36(41,14%) 0,52(58,86%) 0,36(41,14%) 0,10 (11,78)
150 5,44 0,87(100%) 0,43 (49,43%) 0,44(50,57%) 0,36(41,38%) 0,17(19,38)
180 5,45 0,88(100%) 0,29(33,14%) 0,58(66,29%) 0,43(49,14%) 0,13 (14,58)
210 5,38 0,86(100%) 0,43 (50,00%) 0,43 (50,00%) 0,65 (75,00%) 0,09(10,43)
240 4,12 0,66(100%) 0,29 (44,27%) 0,37 (55,73%) 0,29 (44,27%) 0,06(9,12)270 3,64 0,58(100%) 0,22(37,07%) 0,37(62,93%) 0,43 (74,14%) 0,05(9,08)
300 4,16 0,67(100%) 0,22(32,33%) 0,45(66,92%) 0,44(65,41%) 0,06(8,45)
330 4,55 0,73(100%) 0,29(39,73%) 0,44(59,59%) 0,43(58,90%) 0,10 (14,36)
360 5,42 0,87(100%) 0,43(49,71%) 0,44(50,29%) 0,43(49,71%) 0,13 (15,00)MÉDIA 5,87 0,94(100%) 0,46(48,94) 0,48(51,06) 0,43(45,74) 0,27(28,72) 0,21(22,34) 2,89 2,38
"Médias observadas.
NSOT, PBFDN PBCC
0,37(16,93%) 7,68 5,99
0,10(7,27%) 4,49 4,12
0,03 (4,03%) 4,02 0,62
0,18(20,00%) 2,23 3,21
0,08 (8,62%) 2,69 2,75
0,29 (32,57%) 1,82 3,63
0,25 (29,07%) 2,66 2,71
0,22 (33,59%) 1,84 2,29
0,15(25,86%) 1,35 2,29
0,09 (12,78%) 1,37 2,80
0,15 (20,55%) 1,83 2,72
0,30(34,10%) 2,68 2,74
TABELA 25. Equações de regressão, coeficiente de determinação e pontoscríticos para as frações do nitrogênio e proteína do Pennisetumpurpureum, Schum. cv. napier, em função da idade de corte.
„ - . . Coeficiente de Ponto críticoEquações de regressão determinação (R2) (dias)
PB = 13,5051 - 0,0791X + 0,00016X2N TOTAL = 2,1609 - 0,0127X + 0,000026X2NFDN = 1,3076- 0,0086X+ 0,000017X2N-CC= 0,8565 - 0,0041X + 0,000009X2NFDA = 0,4359- 0.0002X + 0,000001X2NNP = 78,1766- 0,6109X + 0,0013X2NSOL = 0,2524- 0,0011 + 0,000003X2PBFDN = 8,1530- 0,0537X + 0,000107X2PBCC=5,3553- 0,0255X + 0,000053X2
0,7640 247
0,7653 244
0,8775 253
0,3369 228
0,0055 100
0,7633 235
0,0739 183
0,8770 251
0,3343 240
54
TABELA 26. Frações do nitrogênio e da proteína do Pennisetum purpureum, Schum. cv. roxo, em função da idade decorte.
IDADE
(DIAS) PB
(%MS)
FRAÇÕES DONITROGÊNIO *N-TOTAT, NFTIN N-rr NFDA NNP NSOT, PBFDN PBCC
(%MS) (% do total)
30 13,51 2,16(100%) 1,11(51,39%) 1,05(48,61%) 0,67(31,02%) 1,95 (90,45) 0,36 (16,44%) 6,95 6,55
60 9,21 1,47 (100%) 0,82(55,44%) 0,66(44,90%) 0,37(25,17%) 0,56(38,08) 0,24(16,33%) 5,07 4,13
90 8,00 1,28 (100%) 0,89(69,41%) 0,39(30,59%) 0,52(40,39%) 0,36(28,04) 0,04(3,14%) 5,55 2,44
120 6,69 1,07 (100%) 0,58(54,21%) 0,49(45,79%) 0,29(27,10%) 0,28 (25,99) 0,34(31,78%) 3,64 3,05
150 6,16 0,99(100%) 0,45(45,69%) 0,54(54,31%) 0,38(38,07%) 0,20 (20,25) 0,15 (15,23%) 2,82 3,35
^ 180 5,06 0,81 (100%) 0,37(45,06%) 0,45(54,94%) 0,44(54,32%) 0,10(12,52) 0,23 (28,40%) 2,29 2,77
210 6,56 1,05 (100%) 0,75(71,29%) 0,31(29,19%) 0,89(85,17%) 0,07 (7,05) 0,23 (21,53%) 4,66 1,90
240 5,03 0,80(100%) 0,36(45,00%) 0,44(55,00%) 0,44(54,38%) 0,12(14,45) 0,44(54,38%) 2,27 2,76
270 5,47 0,88 (100%) 0,29(33,41%) 0,58(66,29%) 0,51(58,29%) 0,21 (24,24) 0,30 (34,29%) 1,83 3,64
300 4,57 0,74(100%) 0,22(29,93%) 0,52(70,07%) 0,37(49,66%) 0,06 (8,35) 0,27(36,05%) 1,36 3,21
330 5,55 0,89 (100%) 0,30(33,90%) 0,59(66,67%) 0,44(49,72%) 0,22(24,59) 0,16(18,08%) 1,86 3,69
360 5,06 0,81 (100%) 0,30(36,42%) 0,52(63,58%) 0,45(54,94%) 0,20(24,47) 0,16(19,14%) 1,85 3,22
MÉDIA 6,74 1,08(100%) 0,53(49,07) 0,54(50,00) 0,48(44,44) 0,36(33,33) 0,27(25,00) 3,34 3,39
♦Médias observadas.
TABELA 27. Equações de regressão, coeficiente de determinação e pontoscríticos para as frações do nitrogênio e proteína do Pennisetumpurpureum, Schum. cv. roxo, em função da idade de corte.
„ _ . _ Coeficiente de Ponto críticoEquações de regressão . . . _ ,n2x ... *^ _ determinação (R ) (dias)
PB = 13,8448 -0,0687X + 0,0001X2N TOTAL= 2,2134-0,011X+ 0,000021X2NFDN= 1,2006 - 0,0054X + 0,000008X2N-CC= 1,0153 - 0,0056X + 0,000013X2NFDA=0,4963-0,000008X - 0,000000X2NNP= 90,3882 - 0,7006X + 0,0015X2NSOL= 0,2160+ 0,0005X - 0,000002X2PBFDN = 7,4989 - 0,0338X + 0,00005X2PBCC = 6,3403 - 0,0349X + 0,000079X2
0,8772 343
0,8777 262
0,8095 337
0,6004 215
0,0870 200
0,7913 233
0,0258 125
0,8087 338
0,6001 221
4.4 Análise do valor nutricional em função das idades de corte das
gramíneas
4.4.1 Proteína bruta
A percentagem de PB apresentou interação (P<0,01) entre as gramíneas
e idade de corte.
Para todas as gramíneas, observou-se efeito quadrático, em função da
idade de corte. A partir de 258, 285, 247 e 266 dias de idade para o capim-
colonião, cameroon, napier e roxo, respectivamente, observou-se acréscimos
nos teores de proteína (Tabela 28 e Figura 1).
56
TABELA 28. Equação de regressão, coeficiente de determinação e pontocrítico da proteína bruta das gramíneas em função da idade decorte.
Gramíneas
Colonião
Cameroon
Napier PB= 13,.5051 - 0,0791 X+ 0,000 \6XiElefante Roxo PB= 13,8448 - 0,0687X+ 0,000129X2
16 ,
30
Equações de regressãoCoeficiente
determinação (R2)Ponto critico
(dias)
PB = 13,6376 - 0,0724X + O.OOOMX"
PB=12,2225 - 0,0565X + 0,000099X20,8310 258
0.9181 285
0,7640 247
0.8772 266
60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades (dias)
o Colonião (Observada)A Cameroon (Observada)
Napier (Observada)E. Roxo (Observada)
Colonião (Ajustada)>Cameroon (Ajustada)Napier (Ajustada)E. Roxo (Ajustada)
FIGURA 1 Teor de PB das gramíneas em função das idades de corte.
57
Andrade (1987) reportou, na parte aérea do capim-colonião,
decréscimos na PB dos 28 aos 196 dias, tendo observado ligeiro acréscimo aos
224 dias.
Silva et ai. (2000), avaliando a composição bromatológica de quinze
cultivares de capim-elefante, observaram decréscimo (P<0,05) no teor médio de
PB do primeiro ciclo de pastejo para os demais ciclos. Resultados semelhantes
foram encontrados por Townsend et ai. (1994), que observaram teor médio de
10% ± 2% de PB no extrato de ferragem pastejada na época das águas, na
região sul do país.
Pedreira e Silveira (1972) estudando o capim-colonião dos 26 aos 152
dias de crescimento, obtiveram teores de 30,7% reduzindo para 7,7% de PB na
MS, respectivamentepara idadede corte, 25 para 152dias.
Os resultados obtidos neste estudo se assemelham aos encontrados
pelos autores citados acima.
4.4.2 Fibra em detergente neutro
A percentagem de fibra em detergente neutro de forma semelhante,
apresentou interação (P<0,01) entre as gramíneas e idade de corte em estudo.
As quantidades de FDN nas gramíneas analisadas sofreram acréscimo
não constante (efeito quadrático) com o avançar da idade de corte (Tabela 29 e
Figura 2). Para todas as gramíneas, observou-se efeito quadrático, em função da
idade de corte, ocorrendo acréscimo de FDN até 304, 353, 268 e 272 dias de
idade para o capim-colonião, cameroon, napier e roxo, respectivamente; após
estas idades, observou-se um ligeiro decréscimo nos teores de FDN.
58
TABELA 29. Equação de regressão, coeficiente de determinação e pontocrítico da fibra em detergente neutro das gramíneas, em funçãoda idade de corte.
Gramíneas Equações de regressãoCoeficiente de Ponto crítico
determinação (R ) (dias)
0.5796 304
0,3117 353
0.4682 268
0,5143 272
Colonião FDN=77,006 + 0.0657X - 0.000108X"
Cameroon FDN=76,884 + 0.0417X - 0.000059X2Napier FDN=75,049 +0.0921 X- 0.000172X2Elefante Roxo FDN=71,249 +0,0968X - 0,000178X2
30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades (dias)
O Colonião (Observada)A Cameroon (Observada)O Napier (Observada)• E. Roxo (Observada)
Colonião (Ajustada)•Cameroon (Ajustada)Napier (Ajustada)E. Roxo (Ajustada)
FIGURA 2 Teor de FDN das gramíneas em função das idades de corte
59
A concentração de FDN aumenta com o avanço da idade da planta.
Rodriguez et ai. (1997) encontraram poucas correlações significativas entre
percentagem de FDN e idade de corte na Brachiaria decumbens Stapf, o que
não aconteceu neste trabalho pois, em todas as gramíneas, quanto maior foi a
idade de corte (até 210 dias), mais alto foi o teor de FDN. No estudo de
Rodriguez et ai. (1997), os resultados variaram de 61,6% a 77,0% na parte
aérea, de 57,9% a 66,8% nas folhas verdes, de 64,3% a 74,9% nas folhas secas,
de 66,1% a 70,0% nas hastes verdes e de 75,7% a 82,8% nas hastes secas.
De acordo com Cabral et ai. (1997), o aumento da idade das plantas
resulta em maior resíduo indigestível. Esse aspecto está de acordo com a
literatura, pois, à medida que o crescimento se verifica, ocorrem maior grau de
lignificação e menor acessibilidade microbiana (Van Soest, 1994; Wilson,
1994).
Silvaet ai., (2000) estudando dezessete genótipos de capim-elefante em
três ciclos de pastejo, encontraram, para a cultivar mineiro, valores de FDN
variando de 67,61% a 68,49%. Durante o desenvolvimento dos perfilhos, ocorre
um subseqüente aumento da relação caulerfolha, indicando uma queda no valor
nutritivo da forrageira comaumento donível de fibra indigestível.
4.43 Fibra em detergente ácido
Observou-se interação (P<0,01) da interação entre as gramíneas
analisadas e idades de corte. Todos os capins em estudo tiveram efeito
quadrático no teordeFDAcomo avanço da idade (Tabela 30 e Figura 3).
60
TABELA 30. Equação de regressão, coeficiente de determinação e pontocrítico da fibra em detergente ácido das gramíneas, em funçãoda idade de corte.
Gramíneas
Colonião
Cameroon
Napier
Elefante Roxo
Equações de regressão
FDA = 41.6510 + 0.0996X- 0.00015X2FDA = 41,8333 + 0.0702X - 0.000102X2FDA = 39.7842 + 0,1391X - 0.000282X2FDA -38,9682 +0J493X- 0,000335X2
Coeficiente de Ponto
determinação (R2) crítico (dias)
0.7149 332
0.6493 344
0,8243 247
0.6235 223
Idades (dias)
O Colonião (Observada) ♦ Colonião (Ajustada)A Cameroon (Observada)O Napier (Observada)D E. Roxo (Observada)
•Cameroon (Ajustada)•Napier (Ajastada)E. Roxo (Ajustada)
FIGURA 3 Teor de FDA das gramíneas em função das idades de corte
De maneira semelhante com o FDN, os teores de FDA nas gramíneas
analisadas, sofreram acréscimo não constante (efeito quadrático). Em função da
idade de corte, houve acréscimo de FDA até 332, 344, 247 e 223 dias de idade
para o capim-colonião, cameroon, napier e roxo, respectivamente; após estas
idades, ocorreu ligeiro decréscimo na FDA.
O capim-elefante, cv. mineiro, de acordo com Pereira da Silva (2000),
possui de 33,55% a 34,87% de FDA. Lavezzo, Lavezzo e Garcia (1985)
encontraram, para a mesma cultivar, sob cortes, 35,31% de FDA.
De acordo com Rodriguez et ai. (1997), os valores de FDA não
aumentaram com o avançar da idade da planta. Os resultados variaram na parte
aérea de 33,6% a 43,8%; nas folhas verdes de 28,0% a 34,2%; nas folhas secas
de 35,4% a 49,8%; nas hastes verdes de 34,3% a 49,9%, e nas hastes secas de
46,6% a 59,0%
Andrade (1987)observou, no capimcolonião, com o avanço da idade os
seguintes teores de FDA: 34,25%; 42,80%; 47,10%; 52,65% e 53,20%; para
Tabiatã: 39,35%; 45,90%; 53,60%; 51,70% e 52,00% e para K-187B%:
39,35%; 46,25%; 48,00; 50,85% e 47,00%, tendo todas essas medidas sido
feitas nas idade de corte de28, 56, 84,112 e 140 dias, respectivamente.
Queiroz Filho, Silva e Nascimento (2000), avaliando a qualidade do
capim-elefante (cv. Roxo), verificaram aumento nos teores de FDA nas idades
de corte de 40, 60, 80 e 100 dias, respectivamente de 36,5%; 41,3%; 44,4% e
48,8% de FDA.
Os dados do presente experimento, mostrados naTabela 26 e Figura 3,
estão de acordo com os dos referidos autores.
O acréscimo no resíduo indigestível pode limitar o consumo de MS por
meio do efeito de enchimento (Vieira et ai., 1997). Portanto, quanto maior a
quantidade de FDA presente nas gramíneas menor será o consumo do animal.
Segundo Rodriguez et ai. (1997), verifica-se uma tendência da concentração de
lignina aumentar com a idade.
62
Os teores de lignina no colmo variaram com a interação estágio de
desenvolvimento e espécie, sendo encontrados aumentos (P<0,01) com a
maturidade (Paciullo et ai., 2000).
4.4.4 Nutrientes digestíveis totais
Quanto à percentagem de nutrientes digestíveis totais, observou-se
interação (P<0,01) entre as gramínease idade de corte.
As porcentagens de NDT sofreram decréscimos (efeito quadrático),
como aumento das idades de cortedas gramíneas. Em função da idade de corte,
observou-se efeito quadrático para todas as gramíneas. Decréscimos nos teores
de NDT foram observados até 331, 342, 245 e 224 dias de idade para o capim-
colonião, cameroon, napier e roxo, respectivamente, com efeito mais acentuado
para os capins napier e elefante roxo (Tabela 31 e Figura 4).
TABELA 31. Equação de regressão, coeficiente de determinação e pontocrítico dos nutrientes digestíveis totais (NDT) das gramíneas,em função da idade de corte.
Gramíneas Equações de regressão
Colonião NDT = 56,4542 - 0.0776X + 0,000117X'Cameroon NDT = 56,3109 - 0,0547X + 0,000080X2Napier NDT =57,9074 - 0,1083X +0,00022X2Elefante Roxo NDT = 58,5423 - 0,1163X +0,000261X2
63
Coeficiente de Ponto
determinação (R2) crítico (dias)
0,7149 331
0,6492 342
0,8241 245
0,6239 224
90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades (dias)
O Colonião (Observada) —♦—Colonião (Ajustada)A Cameroon (Observada) —*—Cameroon (Ajustada)O Napier (Observada) —•—Napier (Ajustada)D E. Roxo (Observada) —•—E. Roxo (Ajustada)
FIGURA 4 - Teor de NDT das gramíneas em função das idades de corte
Balsalobre (1996), estudando resíduos de pastejo do capim elefante cv.
Taiwan encontrou, em média, 53,71% de NDT. Os valores médios obtidos no
presente experimento estão próximos ao do referido autor.
4.5 Estudo da degradação ruminal através da técnica de produção de gases
Houve interação (P<0,01) entre as gramíneas em estudo e idade de
corte, quanto à taxa de degradação e tempo de colonização. Para a taxa de
degradação e o tempo de colonização da matéria seca, fibra em detergente
neutro e fração solúvel em detergente neutro, foi observado efeito cúbico, em
função das idades de corte. As taxas dedegradação de MS e SDN para as quatro
gramíneas, acompanharam a concentração de substâncias fermentáveis nas
ferragens, e teve comportamento inversamente proporcional às mudanças na
fração fibrosa com a idade.
64
Os dados encontrados neste estudo são similares aos observados em
outros experimentos que utilizaram técnicas para estimar a contribuição
gasogênica das frações solúveis e insolúveis dos alimentos para ruminantes .
O tempo de colonização da FDN resultou em valores numericamente
semelhantes a outros estudos, mesmo variando as idades de corte e as espécies.
Esses valores possuem significado se interpretados quanto à sua interferência no
enchimento ruminal (Vieira et ai., 1997).
Vieira et ai. (1997), em estudos feitos com o capim-elefante, cv.
camerron, em duas idades de corte, verificaram que os parâmetros cinéticos da
FDN (volume final de gás, taxa de degradação e tempo de colonização) foram,
respectivamente, para as idades de corte de 42 e63 dias: 46,24 (ml); 3,36 (%/h);
12,32 (h) e41,49 (ml); 5,50 (%/h) e 12,14 (h). Comparando-se com as idades de
corte de 30 e 60 dias, os resultados encontrados neste estudo foram
relativamente próximos para estes três parâmetros.
Malafaia, Valadares Filho e Vieira (1997) incubaram o capim elefante
com 60 dias de rebrota e encontraram maiores valores para o tempo de
colonização (17,36) da FDN.
Para o capim elefante, após 18 horas, houve maximização da
contribuição da fração insolúvel para o total de gás produzido (Malafaia,
Valadares Filho e Vieira, 1997).
A taxa de degradação da fração solúvel da matéria seca do capim-
elefante foi de 5,80%/h (Van Der Made et ai., 1998). Cabral et ai. (1997)
encontraram para o mesmo e parâmetro 16,0%/h, com 63 dias de idade e
Malafaia, Valadares Filho e Vieira (1997) 13,73%/h, para o mesmo capim, com
60 dias de rebrota. Neste estudo, obteveram-se, nas três variedades de
65
Pennisetum purpureum, valores da taxa de degradação da SDN próximos a
8,00%/h.
Ao contrário deste estudo, Cabral et ai. (1997) encontraram valores
crescentes para as taxas de degradação das frações solúveis à medida que as
plantas cresceram.
O período de latência para a MS foi de 2,94 horas para a alfafa e 5,51
horas para o capim-elefante (Van Der Made et ai., 1998).
A contribuição da fração solúvel de volumosos de alta qualidade na
produção de gás pode exceder o volume de gás produzido durante as primeiras
15 horas de fermentação da fibra (Pell, Doanee Schofield, 1997).
Pelo fato de se estar trabalhando matematicamente com subtração de
curvas, podem ocorrer valores negativos na curva do SDN. Isso ocorre devido
ao processo de extração da FDN, que eliminaos compostos fenólicos e favorece
a atuação microbiana na fermentação da fibra, podendo, em alguns casos, a
produção de gás da FDN ser superior à da MS ou também pelo volumoso
apresentar baixos teores de carboidratos solúveis em sua composição
bromatológica e, conseqüentemente, menores produções de gás, tendo assim
uma curva que não se ajusta ao modelo matemático aplicado (Campos et ai.,
2000).
Portanto, os resultados se mostram coerentes com os encontrados na
literatura, ou seja, a degradabilidade da MS diminuiu com o avanço da
maturidade e, provavelmente, pelos efeitos dos compostos fenólicos, que
impedem a atuação microbiana na digestão das fibras.
Os dados referentes ao volume, taxa de degradação, tempo de
colonização e seus respectivos coeficientes de determinação da MS, FDN e
SDN dos capins-colonião, cameroon, napier e elefante roxo encontram-se nas
Tabelas 32, 33, 34 e 35 e Figuras 5 a 16.
66
TABELA 32. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempode colonização (L) em h e coeficiente de determinação (R2) dacurva de degradação do capim-colonião, em função do tempoincubação.
IDADE
(Dias)MS FDN SDN
Vf c L R2 Vf c L R2 Vf c L R2
30 102,50 5,22 5,33 0,98 26,21 2,36 9,33 0,98 93,55 7,19 4,25 0,98
60 74,89 4,85 4,79 0,99 33,02 6,43 8,67 1,00 41,08 6,62 3,03 0,97
90 43,02 3,72 2,22 0,99 42,48 3,69 2,63 0,99 42,53 3,67 2,66 0,99
120 31,38 3,57 2,74 1,00 31,38 3,64 3,69 1,00 30,10 3,54 1,71 1,00
150 26,90 3,91 1,57 0,99 2,43 6,78 6,18 1,00 24,78 3,67 1,33 0,99
180 16,33 4,21 5,79 1,00 7,87 5,35 8,48 1,00 9,58 4,50 2,18 0,99
210 8,20 4,84 4,85 0,96 3,00 2,61 10,00 0,91 5,94 5,93 1,60 0,86
240 19,36 4,91 6,75 1,00 12,14 5,47 11,80 1,00 6,04 6,44 5,72 0,72
270 21,77 4,99 8,64 1,00 5,70 7,12 14,04 1,00 16,11 6,44 7,00 0,99
300 21,73 4,85 10,13 0,99 14,09 5,51 14,98 0,99 9,37 6,04 8,92 0,97
330 3,64 3,96 10,00 0,89 6,06 1,62 21,71 1,00 6,60 6,31 13,56 0,98
360 2,68 3,47 14,38 0,99 4,48 7,41 22,72 1,00 1,65 3,83 15,71 1,00
Média 31,03 4,38 6,43 15,74 6,50 11,19 23,94 5,35 5,64
67
-;:;-
30 dias
150 dias
270 dias
12 18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
•—60 dias —A—90 dias
-180 dias -4— 210 dias
e- 300 dias -A-330 dias
-X-120d
240 d
-£-360d
FIGURA 5 - Produção de gás da matéria seca do capim-colonião em função dotempo de incubação.
-♦—30 dias
-*— 150 dias
270 dias
/\ s\ /^
24 30 36 42 48 54 60 66 72
Tempo incubação (horas)
-•— 60 dias
- 180 dias
-e—300 dias
-A—90 dias
--—210 dias
-&— 330 dias
-X— 120 dias
240 dias
-0—360 dias
FIGURA 6 - Produção de gás da fibra em detergente neutro do capim-colonião, em função do tempo de incubação.
68
-♦—30 dias
-*— 150 dias
270 dias
12 18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
60 dias
—•— 180 dias
O 300 dias
90 dias
210 dias
-A—330 dias
66 72
120 dias
240 dias
•360 dias
FIGURA 7 - Produção de gás da fração solúvel em detergente neutro docapim-colonião, em função do tempo de incubação.
TABELA 33. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempode colonização (L) em h e coeficiente de determinação (R~) dacurva de degradação do capim-cameroon, em função do tempo deincubação.
IDADE
(Dias)
MS FDN SDN
Vf c I. R1 Vf c I. R2 Vf c L R'
30 101.34 5,52 5,95 0,99 55.02 4.82 8,69 0.99 48.44 9.47 2,40 0.98
60 102,75 4,80 5.05 0,99 56,98 4,95 7,97 0,99 46,38 8,44 1,84 0,97
90 63,43 3,18 3,42 0,99 30,65 4,04 9,86 0,99 33,67 4,58 1,85 0,97
120 62,76 2.94 2,99 1.00 41.87 3.50 9.59 0.99 22,15 3,59 1.56 0.98
150 48,22 3,03 3,45 1,00 26,00 3,94 10,34 0,99 21,77 3,19 1,31 0,96
180 39,64 3.14 4.28 0.99 24,67 4,34 11.69 0,99 11,93 5,21 0,87 0,96
210 10.35 3.95 4.53 0.96 2.86 3.56 10.00 0,91 6.09 4,97 1.06 0.94
240 38,58 4,28 5,16 0.99 19,13 3,92 13,99 1,00 18,03 5.78 1,44 0,98
270 35,17 4,40 6.25 1.00 24.78 4.24 12.38 0.99 10,31 5,73 1,75 0,94
300 29,73 4,04 6,68 0,99 21,77 4,83 12,85 0,99 8,18 5.35 2.05 0,93
330 12,16 3,71 6,07 0,96 3,16 4,38 15,00 0,89 8,53 4,47 2,06 0,96
360 14.51 3,49 5,10 0.97 5,41 7.37 24.19 1.00 8,81 3,68 3,16 0,96
Media 46,55 3.87 4,91 26.03 4.49 12.21 20.36 5.37 1,78
69
120
100
-♦—30 dias
-*— 150 dias
270 dias
18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
-60 dias —àr- 90 dias
180 dias —\—210 dias
-©—300 dias -&— 330 d ias
60 66
-*— 120 dias
240 dias
-^—360 dias
FIGURA 8 - Produção de gás da matéria seca do capim-cameroon, em funçãodo tempo de incubação.
70
-*r
18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
30 dias • 60 dias A 90 dias
150 dias —#—180 dias —|—210 dias
270 dias O 300 dias A 330 d ias
60 66 72
-K— 120 d ias
—^240 dias
-O—360 d ias
FIGURA 9 - Produção de gás da fibra em detergente neutro do capim-cameroon, em função do tempo de incubação.
70
-*-
30 dias
150 dias
270 dias -©-
24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
60 dias A 90 dias
180 dias —1—210 dias
300 d ias A 330 d ias
•* 120 dias
-240 dias
^—360 dias
FIGURA 10 - Produção de gás da fração solúvel em fibra detergente neutro docapim-cameroon, em função do tempo de incubação do tempode incubação.
TABELA 34. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempode colonização (L) em h e coeficiente de determinação (R2) dacurva de degradação do capim-napier, em função do tempo deincubação.
IDADE
(Dias)
MS FDN SDN
Vf c L R2 Vf c L R- Vf c L R1
30 104,53 5.82 4,67 0.99 60,83 5,26 7,12 0.99 44.98 9,99 3.44 0.97
60 95.73 4,86 3.18 0.99 50.35 5,24 8.43 0.99 45.56 8,01 3,46 0,97
90 58,53 2,91 K24 0.99 21.24 4,95 7,24 0,99 38,75 2,77 3.77 0.98
120 40.35 2.67 1.19 1.00 24.29 4.91 8,52 0,99 15.86 2.60 3,43 0.99
150 42.88 2,96 2.08 0,99 16.24 5.08 12,50 0,99 25.99 2,99 2,85 0,96
180 32,64 3,61 4,40 1,00 20,02 4,79 14.22 0,99 11,90 5,46 1.36 0,97
210 13,16 4,13 5.67 0.96 2.9-1 4,62 14.20 0,94 9.87 7,13 1,48 0,96
240 28.17 4,26 6.35 0,99 15,91 5,14 13.97 1,00 12,15 7,99 1.16 0,99
270 35.48 4.32 6.73 0.99 18.62 4.52 12.13 0,99 17,95 7.70 1.80 0.97
300 28.76 4.30 6,99 1.00 24.53 4.68 12,62 0.99 10.66 7,36 1.62 0.98
330 13.90 3,39 5,72 0.96 3,12 3,14 10,00 0,90 10,57 4,06 1,97 0,96
360 7.63 2,99 5,03 0.96 2,32 3,01 10.00 0,91 5,29 3,00 3,09 0,94
Média 41,81 3,85 4,44 21,7 4.61 10,91 20,79 5,77 2,45
71
120
12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72
Tempo de incubação (horas)
-♦—30 dias
-*- 150 dias
270 dias
••— 60 dias
-180 dias
-G—300 dias
-A— 90 dias
-+— 210dias
-A—330 dias
120 dias
240 d ias
360 dias
FIGURA 11 - Produção de gás da matéria seca do capim-napier, em função dotempo de incubação.
ZQ
—
ONBO-9
—
70
6 12 18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
-♦—30 dias —•—60dias A 90 d ias
-*— 150 dias -180 dias —I—210 dias
270 d ias -e— 300 d ias —A— 330 d ias
60 66 72
-*— 120 dias
240 d ias
-O—360 dias
FIGURA 12- Produção de gás da fibra em detergente neutro do capim-napier,em função do tempo de incubação.
72
50
40
30
20
10
—♦—30dias
—*- 150 dias
270 dias
12 18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
-•—60 dias
-•—180 dias
-G—300 dias
90 dias
210dias
330 dias
->e- 120 dias
— 240 dias
-0—360 dias
FIGURA 13 - Produção de gás da fração solúvel em detergente neutro docapim-napier, em função do tempo de incubação.
TABELA 35. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempode colonização (L) em h e coeficiente de determinação (R ) dacurva de degradação do capim-elefante roxo, em função dotempo de incubação.
IDADE
(Dias)
MS FDN SDN
Vf c L R2 Vf c 1. R2 Vf c L R>
30 99.66 6.03 5,66 0,99 54.33 6,16 8.18 0.99 45,34 9.84 2.51 0.98
60 90.66 5.24 3,48 0,99 46.38 5,31 8.68 0.99 43,92 8,05 2,30 0,97
90 62.38 3,40 2,44 1,00 32.61 3,98 9.31 0,99 29,37 3,49 2,30 0,98
120 40.48 3.20 2,19 1,00 31,33 3.77 10.76 0,99 10.20 3,18 1.96 0.82
150 37.45 3,38 2.26 1.00 22.64 3.77 11.31 0,99 14,84 3.41 2.01 0.97
180 35,57 3,99 2,75 0.99 16,10 4,27 12,58 0,99 19,31 5,50 1,88 0,98
210 7.17 4.77 4,85 0,96 3.09 4,85 10,00 0.94 5.84 7.28 2.06 0,87
240 24.68 4.59 5,81 0.99 17.00 5.31 14,64 1.00 6.89 7.49 2.47 0,90
270 37,06 4.71 6.50 0,99 25,44 5,22 11,18 0.99 10,75 6.93 1,94 0.93
300 30,59 4,41 6,09 0,99 12.69 6,10 12,39 0.99 17.59 5.00 3,36 0,96
330 12.32 3,47 5,28 0.96 4.08 6,86 28,38 1,00 7.18 3,81 3,40 0,94
360 11,44 3,04 5.01 0,99 5,38 6.86 27,63 1.00 5,85 2,42 5,63 0,84
Média 40,79 4,19 4.36 22,59 5,21 13,75 18,09 5,53 2,65
73
120
B100
c/i
SR 80
•3
H
00 60i)
T!
c 40«•
"320
-
O.
0 j
-*-
30 dias
150 dias
270 dias -G-
18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
60 dias —A— 90 dias
180 dias —1—210 dias
300 dias A 330 dias
-X— 120 dias
— 240 dias
-O—360 dias
FIGURA 14 - Produção de gás da matéria seca do capim-elefante roxo, emfunção do tempo de incubação.
30 dias
150 dias
270 dias
18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
-•—60 dias
-♦—180 dias
-0— 300 dias
-A— 90 dias
H—210 dias
-A—330 dias
60 66 72
-*- 120 dias
240 dias
360 dias
FIGURA 15 - Produção de gás da fibra em detergente neutro do capim-elefanteroxo, em função do tempo de incubação.
74
12 18 24 30 36 42 48 54
Tempo de incubação (horas)
30 dias
150 dias
—•- - 60 dais
- 180 dias
—A— 90 dias -^*— 120 dias
240 dias
270 dias —G-- 300 dias —A—330 dias —0—360 dias
FIGURA 16 - Produção de gás da fração solúvel em detergente neutro docapim-elefante roxo, em função do tempo de incubação
Pela estimativa da degradabilidade proposta por Menke et ai.
(1979) foi possível observar que as porcentagens da degradação da
matéria orgânica (MO) sofreram decréscimos com o aumento das idades
de corte das gramíneas (Tabela 36).
75
TABELA 36. Estimativa da degradabilidade da matéria orgânica (%) às 24, 48e 72 horas de incubação, em função das idades de corte doscapins-colonião, cameroon, napier e elefante roxo.
IDADE CAPIM-COLONIÃO(dias) 24 48 72 Média
30 73,55 78,02 78,07 76,5460 63,34 66,01 66,02 65,12
90 48,50 52,52 52,68 51,23120 44,81 47,86 47,98 46,88150 44,27 46,12 46,17 45,52
180 40,44 41,90 41,92 41,42
210 37,61 38,54 38,62 38,26240 41,18 43,07 43,11 42,45
270 40,81 44,04 44,18 43,01300 41,24 44,07 44,11 43,14
330 36,03 36,73 36,77 36,51
360 36,38 36,39 36,39 36,38
Média 45,68 47,94 48,00
CAPIM-CAMEROON30 74,45 77,74 77,76 76,6560 73,69 77,17 77,20 76,02
90 52,19 60,17 60,74 57,70
120 52,13 60,51 60,83 57,82
150 46,14 53,85 54,51 513180 44,99 50,52 50,95 48,82
210 38,78 39,37 39,38 39,18
240 45,58 50,15 50,41 48,72
270 43,60 49,03 49,25 47,29
300 41,81 46,79 46,97 45,19
330 38,70 39,97 40,05 39,57360 38,60 40,93 41,01 40,18
Média 49,22 53,85 54,09
76
TABELA 36. Cont.
IDADE
24
75,96
CAPIM-NAPIER
(dias) 48 72 Média
30 78,25 78,26 77,49
60 70,89 74,26 74,28 73,14
90 50,40 57,60 58,28 55,43
120 45,89 51,05 51,23 49,39
150 46,16 51,64 52,13 49,98
180 43,39 47,96 48,19 46,51
210 39,90 40,48 40,49 40,29
240 43,57 46,22 46,31 45,37
270 43,13 48,79 49,18 47,03
300 43,63 46,55 46,60 45,59
330 38,67 40,64 40,76 40,03
360 37,27 38,26 38,30 37,94
Média 48,24 51,81 52,00
CAPIM-ELEFANTE ROXO
30 74,73 77,02 77,03 76,26
60 69,64 72,99 73,02 71,88
90 52,98 60,05 60,44 57,82
120 46,59 51,25 51,40 49,75
150 43,66 49,81 50,14 47,87
180 45,72 49,25 49,36 48,11
210 38,15 38,16 38,16 38,16
240 42,68 44,88 44,96 44,17
270 44,49 49,63 49,86 47,99
300 43,78 47,22 47,29 46,10
330 38,44 40,01 40,14 39,53
360 37,45 39,83 39,83 39,04
Média 48,19 51,68 51,80
77
5 CONCLUSÕES
A idade de corte influencia a composição bromatológica, a
degradação da matéria seca, da fibra em detergente neutro e da fração
solúvel em detergente neutro, bem como a degradação da matéria
orgânica, para os capins colonião, cameroon, napier e elefante roxo.
A rebrota melhora a composição bromatológica das forragens
e, conseqüentemente, a degradação do alimento. Em geral, as quatro
gramíneas tiveram comportamentos semelhantes com o avanço da idade
até o final do primeiro ciclo fisiológico.
E possível estimar a qualidade das gramíneas tropicais em
função da idade em que elas se encontram, por meio das equações de
regressão dos nutrientes analisados.
A avaliação da degradabilidade das gramíneas tropicais em
diferentes estágios de maturidade, pelo método da produção de gás in
vitro é eficiente para avaliar o comportamento nos parâmetros de
degradabilidade da matéria seca, fibra em detergente neutro e fração
solúvel em detergente neutro.
78
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90
7 ANEXOS
ANEXO A
TABELA IA. Resumo da análise da variância para os teores de matériaseca total (MST), proteína bruta (PB) e estrato etéreo (EE) dasgramíneas, em função das idades de corte 96
TABELA 2A. Resumo da análise da variância para os teores de fibra emdetergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina(LIG) das gramíneas, em função das idades de corte 96TABELA 3A. Resumo da análise da variância para os teores de sílica(SIL),cinzas (CIN) ecálcio (Ca) das gramíneas, em função das idades decorte 96
TABELA 4A. Resumo da análise da variância para os teores de fósforo(P), nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia líquida de lactação(ELI) das gramíneas, em função das idades de corte 97TABELA 5A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio total (NTOTAL), nitrogênio na FDN (NFDN) e nitrogênio noconteúdo celular (NCC) das gramíneas, em função das idades decorte 97
TABELA 6A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio na FDA (NFDA), nitrogênio não protéico (NNP) e nitrogêniosolúvel (NSOL) das gramíneas, em função das idades decorte 97
TABELA 7A. Resumo da análise da variância para os teores decarboidratos totais (CHOT), carboidratos estruturais (CE) e carboidratosnão estruturais (CNE) das gramíneas, em função das idades decorte 98
TABELA 8A. Resumo da análise da variância para os teores da fraçãodo carboidrato lentamente degradável (B2) e da fração indigestível (C)das gramíneas, em função das idades de corte 98TABELA 9A. Resumo da análise da variância para os teores de matériaseca do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerandoregressão para as idades de corte 98
91
TABELA 10A. Resumo da análise da variância para os teores deproteína bruta do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerandoregressão para as idades de corte 99
TABELA 1IA. Resumo da análise da variância para os teores de extratoetéreo do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão para as idades de corte 99
TABELA 12A. Resumo da análise da variância para os teores de fibraem detergente neutro do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão para as idades de corte 99
TABELA 13A. Resumo da análise da variância para os teores de fibraem detergente ácido do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão para as idades de corte 99
TABELA 14A. Resumo da análiseda variância para os teores de ligninado Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão para as idades de corte lOO
TABELA 15A. Resumo da análise da variância para os teores de sílicado Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerandoregressão para as das idades de corte jqq
TABELA 16A. Resumo da análise da variância para os teores de cinzasdo Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão para as das idades de corte \qq
TABELA 17A. Resumo da análise da variância para os teores de cálciodo Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão para as das idades de corte lOO
TABELA 18A. Resumo da análiseda variância paraos teores de fósforodo Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerandoregressão para as das idades de corte 101
TABELA 19A. Resumo da análise da variância para os teores denutrientes digestíveis totais do Colonião, Cameroon, Napier e ElefanteRoxo, considerandoregressão para as das idadesde corte 101
92
TABELA 20A. Resumo da análise da variância para os teores de energialíquida de lactação do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão para as das idades de corte 101
TABELA 2IA. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio total do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para asdas idades decorte 101
TABELA 22A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio associado à fibra em detergente neutro do Colonião,Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerando regressão para as dasidades de corte 102
TABELA 23A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio associado ao conteúdo celular do Colonião, Cameroon,Napier, e Elefante Roxo, considerando regressão para as das idades decorte 102
TABELA 24A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio associado à fibra em detergente ácido do Colonião,Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerando regressão para as dasidades de corte 102
TABELA 25A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio não protéico do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para asdas idades de corte 102
TABELA 26A. Resumo da análise da variância para os teores denitrogênio solúvel do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para asdas idades decorte 103
TABELA 27A. Resumo da análise da variância para os teores deproteína bruta associada à fibra em detergente neutro do Colonião,Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerando regressão para as dasidades de corte 103
TABELA 28A. Resumo da análise da variância para os teores deproteína bruta associada conteúdo celular do Colonião, Cameroon,Napier, e Elefante Roxo, considerando regressão para as das idades decorte 103
TABELA 29A. Resumo da análise da variância para os teores decarboidratos totais do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão para asdas idades de corte 103
93
TABELA 30A. Resumo da análise da variância para os teores decarboidratos indigestíveis do Colonião, Cameroon, Napier, e ElefanteRoxo, considerando regressão paraas das idades de corte 104
TABELA 3IA. Resumo da análise da variância para os teores decarboidratos não estruturais do Colonião, Cameroon, Napier, e ElefanteRoxo, considerando regressão para as das idadesde corte 104
TABELA 32A. Resumo da análise da variância para os teores decarboidratos lentamente degradáveis do Colonião, Cameroon, Napier, eElefante Roxo, considerando regressão para as das idades de corte 104
TABELA 33A. Resumo da análise da variância para os teores decarboidratos estruturais do Colonião, Cameroon, Napier, e ElefanteRoxo, considerando regressão para as das idades de corte 104
ANEXO B
TABELA 1 B. Resumo da análise da variância para a taxa de degradaçãoda matéria seca(MS), fibra em detergente neutro(FDN) e fração solúvelem detergente neutro (SDN) das gramíneas, em função das idades decorte 105
TABELA 2B. Resumo da análise da variância para o tempo decolonização da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) efração solúvel em detergente neutro (SDN) das gramíneas, em funçãodas idades de corte 105
TABELA 3B. Equações de regressão para as taxas de degradação damatéria seca das gramíneas, nas diferentes idades de corte 105
TABELA 4B. Equações de regressão para as taxas de degradação dafibra em detergente neutro das gramíneas, nas diferentes idades decorte 106
TABELA 5B. Equações de regressão para as taxas de degradação dafração solúvel em detergente neutro das gramíneas, nas diferentes idadesde corte 106
TABELA 6B. Equações de regressão para os tempos de colonização damatéria secadas gramíneas, nasdiferentes idadesde corte 106
TABELA 7B. Equações de regressão para os tempos de colonização dafibra em detergente neutro das gramíneas, nas diferentes idades de corte 106
94
TABELA 8B. Equações de regressão para os tempos de colonização dafração solúvel em detergente neutro das gramíneas, nas diferentes idadesde corte 1^
ANEXO DE FIGURAS
FIGURA 1: Representação gráfica das equações de regressão para astaxas de degradação da matéria seca das gramíneas, nas diferentes idadesde corte 1^7
FIGURA 2: Representação gráfica das equações de regressão para astaxas de degradação da fibra em detergente neutro das gramíneas, nasdiferentes idades decorte 108
FIGURA 3: Representação gráfica das equações de regressão para astaxas de degradação da fração solúvel em detergente neutro dasgramíneas, nas diferentes idades de corte 108FIGURA 4: Representação gráfica das equações de regressão para ostempos de colonização da matéria seca das gramíneas, nas diferentesidades decorte I"9
FIGURA 5: Representação gráfica das equações de regressão para ostempos de colonização da fibra em detergente neutro das gramíneas, nasdiferentes idades decorte l^9
FIGURA 6: Representação gráfica das equações de regressão para ostempos de colonização da fração solúvel em detergente neutro dasgramíneas, nas diferentes idades de corte 110
95
TABELA IA. Resumo da análise da variância para os teores de matéria secatotal (MST), proteína bruta (PB) e estrato etéreo (EE) dasgramíneas, em função das idades de corte.
CAUSAS DE MST(%) PB (% da MS) EE (% da MS)
VARIAÇÃO G.L. Q.M P>Fc Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I) 11 756,340259 0,0000 49,222646 0,0000 29,914396 0,0000
Gramínea (G) 3 271,327018 0,0000 3,429319 0,0032 3,014681 0,0000
I*G 33 69,411824 0,0000 0,870220 0,1780 3,360943 0,0000
Erro 48 0,223992 0,652108 0,284167
Total corrigido
Média geral (%)
CV (%)
95
37,0939583
U4
6,2433333
12,93
4,1816667
9.88
TABELA 2A. Resumo da análise da variância para os teores de fibra emdetergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) elignina (LIG) das gramíneas, em função das idades de corte.
CAUSAS DE FDN (% da MS) FDA (% da MS) LIG. (% da MS)
VARIAÇÃO G.L. Q.M P>Fc Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I) 11 128,173996 0,0000 138,791623 0,0000 34,282346 0,0000
Gramínea (G) 3 64,332079 0,0000 49,185301 0,0000 29,333879 0,0000
I*G 33 5,755092 0,0000 16,660942 0,0000 6,908580 0,0000
Erro 48 1,098878 4,180603 1,235572
Total corrigido
Média geral (%)
CV(%)
95
83,2011458
1,19
52,2953125
3,78
12,0426042
4,18
TABELA 3A. Resumo da* análise da variância para os teores de sílica(SIL),cinzas (CIN) e cálcio (Ca) das gramíneas, em função dasidades de corte.
CAUSAS DE SIL (% daMS) CIN (% da MS) Ca (% da MS)
VARIAÇÃO G.L. Q.M P>Fc Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (D 11 2,660822 0,0000 18,583585 0,0000 0,518956 0,0000
Gramínea (G) 3 8,156335 0,0000 27,002484 0,0000 1,911259 0,0000
I*G 33 1,387910 0,0000 1,280677 0,0000 0,245912 0,0000
Erro 48 0,310652 0,029578 0,008501
Total corrigido
Média geral (%)
CV(%)
95
2,4143750
23,09
96
4,4011458
34)1
2,0407292
2,40
TABELA 4A. Resumo da análise da variância para os teores de fósforo (P),nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia líquida de lactação(ELL) das gramíneas, em função das idadesde corte.
CAUSAS DE
G.L.
P(%daMS) NDT (% da MS) ELL (% da MS)
VARIAÇÃO Q.M P>Fc Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I) 11 0,763424 0,0000 4,218125 0,0000 0,108024 0,0000
Gramínea (G) 3 0,128970 0,0000 9,860707 0,0000 0,038712 0,0000
I*G 33 0,029342 0,0000 0,107946 0,0000 0,012977 0,0000
Erro 48 0,002924 2,540823 0,003274
Total corrigido 95
Média geral (%) 0,4463542 8,1614583 0,9255208
CV(%) 12,11 331 6,18
TABELA 5A. Resumoda análise da variância para os teores de nitrogênio total(NTOTAL), nitrogênio naFDN (NFDN) e nitrogênio no conteúdocelular (NCC) das gramíneas, em função das idades de corte.
NCC(%daMS)CAUSAS DEVARIAÇÃO G.L.
NTOTAL (% da MS) NFDN(% da MS)
Q.M P>Fc Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I)
Gramínea (G)
I*G
Erro
11
3
33
48
1,258543
0,086095
0,021986
0,016697
0,0000
0,0036
0,1892
0,634276
0,033175
0,011077
0,003435
0,0000
0,0000
0,0001
0,209773
0,046915
0,020717
0,19220
0,0000
0,0756
0,4000
Total corrigido 95
Média geral (%)
CV (%)
0,9984375
12,94
0,5170833
1134
0,4815625
28,79
TABELA 6A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogênio naFDA (NFDA), nitrogênio não protéico (NNP) e nitrogêniosolúvel (NSOL) das gramíneas, em função das idades de corte.
NNP((%daMS)CAUSAS DE
VARIAÇÃO G.L.
NFDA (% da MS)
Q.M P>Fc
NSOL (% da MS)
Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I) 11 0,070430 0,0000 3567,471148 0,0000 0,064126 0,0000
Gramínea (G) 3 0,016331 0,0182 181,800693 0,0000 0,032107 0,0430
I*G 33 0,008837 0,0143 52,721396 0,0000 0,011799 0,4016
Erro 48 0,004433 3,203803 0,010961
Total corrigido
Média geral (%)
CV(%)
95
0,4466667
14,91
97
23,3571875
7,66
0,2263542
46,25
TABELA 7A. Resumo da análise da variância para os teores de carboidratostotais (CHOT), carboidratos estruturais (CE) e carboidratos nãoestruturais (CNE) das gramíneas, em função das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L.
CHOT (% da MS) CE (% do CHOT) CNE(%doCHOT)
VARIAÇÃO Q.M P>Fc Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I)
Gramínea (G)
I*G
Erro
11
3
33
48
170,33453
31,949697
5,750004
1,042829
0,0000
0,0000
0,0000
387,893793
78,85857
10,748115
1,517296
0,0000
0,0000
0,0000
81,746598
61,392092
9,979357
2,951573
0,0000
0,0000
0,0000
Total corrigido 95
Média geral (%)
CV (%)
85,521667
1,19
783272917
1,57
7,1941667
23,88
TABELA 8A. Resumo da análise da variância para os teores da fração docarboidrato lentamente degradável (B2) e da fração indigestível(C) das gramíneas, em função das idades de corte.
CAUSAS DE C (% do CHOT)Bi (% do CHOT)VARIAÇÃO G.L. Q.M P>Fc Q.M P>Fc
Idade (I) 11 400,99964 240,952235 0,0000
Gramínea (G) 3 152,38683 268,601784 0,0000
I*G 33 63,696466 56,810618 0,0000
Erro 48 11,573876 10,401807
Total corrigido
Média geral (%)
CV(%)
95
63,287812
538
33,7994792
9,54
TABELA 9A. Resumo da análise da variância para os teores de matéria seca doColonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerandoregressão paraas idades de corte.
CAUSAS DE G.L Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO QJVÍ. P<Fc Q.M. P<Fc QJH. P<Fc QJW. P<Fc
Reg. Linear 1 749,655284 0,0000 1198,65771 0,0000 2247,84349 0,0000 1777,96275 0,0000
Reg Quadrática 1 21,708688 0,0000 553,987613 0,0000 875,753463 0,0000 354,260572 0,0000
Desvio 9 444,464893 0,0000 151,51281 0,0000 172,360877 0,0000 483,994224 0,0001
Resíduo 48 0,223992 0,223992 0,223992 8,223992
98
TABELA 10A. Resumo da análise da variância para os teores de proteína brutado Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão para as idades decorte.
USAS DE
RIAÇÀO
Linear
Quadrática
Colonião
G.L
1
1
9
Q.M.
83,036192
42,090036
20,666648
48 0,652108
P<Fc
0,0000
0,0000
0,328
Cameroon
Q.M.
81,967385
21,217902
6,172092
0,652108
P<Fc
0,0000
0,0000
0,844
Napier
Q.M.
72,186641
55,316549
35,855438
0,652108
P<Fc
0,0000
0,0000
0,054
Elefante Roxo
Q.M.
87,076909
35,993757
13,007152
0,652108
P<Fc
0,000
0,000
0,462
TABELA HA. Resumo da análise da variância para os teores de extrato etéreodo Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão para as idades de corte.
USAS DE
RIAÇÀO
Linear
Quadrática
io
uo
Colonião
G.L
1
1
9
Q.M.
V94647
0,858347
53,54269
48 0,284167
P<Fc
0,006
0,089
0,000
Cameroon
Q.M.
11,002269
14,490168
51,191938
0,284167
P<Fc
0,0000
0,0000
0,089
Napier
Q.M.
1,686159
9,423312
62,07122
0,284167
P<Fc
0,0000
0,0000
0,054
Elefante Roxo
Q.M.
5,213700
70,490333
15,817955
0,284167
P<Fc
0,0000
0,0000
0,247
TABELA 12A. Resumo da análise da variância para os teores de fibra emdetergente neutro do Colonião, Cameroon, Napier, e ElefanteRoxo, considerando regressão para as idades de corte.
USAS DE Colonião Cameroon NapierRIAÇÀO G.L
Linear 1
Quadrática 1io 9luo
Q.M.
143,2440
25,18137
84,69025
48 1,098878
P<Fc
0,0000
0,0000
0,0100
Q.M.
91,315301
7,463782
1125,58568
1,098878
F<Fc
0,0000
0,012
0,018
Q.M.
162,566925
63,824201
101,819522
1.098878
P<Fc
0,0000
0,0000
0,0000
Elefante Roxo
QJV1.
193,094406
68,533477
85,902703
1.098878
P<Fc
0,0000
0,0000
0,0010
TABELA 13A. Resumo da análise da variância para os teores de fibra emdetergente ácido do Colonião, Cameroon, Napier, e ElefanteRoxo, considerando regressão para as idades de corte
Colonião
G.L
USAS DE
.RIAÇÀO
Linear
Quadrática
ioluo
Cameroon Napier Elefante Roxo
Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc QM. P<Fc Q.M. P<Fc1 431,5708 0,0000 237,191633 0,0000 215,717162 0,0000 90,183077 0,00001 48,82065 0,001 22,585510 0,024 172,427797 0,0000 242,541486 0,00009 72]26725 0,005 50,091866 0,012 69,814587 0,0000 74,035866 0,051
48 4,180603 4,180603 4,180603 4,180603
99
TABELA 14A. Resumo da análise da variância para os teores de ligninado Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão para as idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 1,209650 0,327 6,686409 0,024 4,810028 0,054 4,810028 0,054
Reg. Quadrática 1 22,04848 0,000 34,654793 0,000 81,207896 0,0000 81,207896 0,000
Desvio 9 28,77535 0,336 18,864339 0,627 16,139871 0,003 16,139871 0,389
Residuo 48 1,235572 135572 1,235572 135572
TABELA 15A. Resumo da análise da variância para os teores de sílica doColonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerandoregressão paraas das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc QM. P<Fc Q.M. P<Fc QJW. P<Fc
Reg Linear 1 8,479266 0,000 0,896224 0,096 1,610250 0,027 2333732 0,009
Reg Quadrática 1 0,791214 0,117 1,840213 0,019 0,314047 0^20 2,467840 0,007
Desvio 9 432805 1,732 2,199364 1,242 5,294075 0,276 6,027890 1,094
Resfduo 48 0^10652 0,310652 0310652 0310652
TABELA 16A. Resumo da análise da variância para os teores de cinzas doColonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressão paraas das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc QM. P<Fc
Reg Linear 1 4,436309 0,0000 61,417924 0,0000
Reg Quadrática 1 538440 0,0000 12,830334 0,0000
Desvio 9 6,035273 03760 3,046156 0,0000
Resfduo 48 0,029578 0,029578
Napier Elefante Roxo
Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
2433116 0,0000 60,807747 0,0000
14,811196 0,0000 26,118462 0,0000
5,779303 0,7750 4389264 0,0000
0,029578 0,029578
TABELA 17A. Resumo da análise da variância para os teores de cálcio doColonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo, considerandoregressãoparaas das idades de corte.
CAUSAS DE
GJ,
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc QM. P<Fc QJVi. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg. Linear 1 0,098100 0380 0,632056 0,0000 0,001477 0,6790 2,048539 0,0000
Reg Quadrática 1 0,879397 0,0000 036359 0.0000 0.024136 0.0000 1,424771 0,0000
Desvio 9 0372298 0388 2,633095 0,0000 0,924332 0,0000 0,994615 0,0000
Residuo 48 0,008501 0,008501 0,008501 0,008501
100
TABELA 18A. Resumo da análise da variância para os teores de fósforo doColonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerandoregressão para as das idadesde corte.
LUSAS DE
G.L
Colonião
Q.M. P<Fc
Cameroon Napier Elefante Roxo
LRIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Linear 1 1,625292 0,0000 1316622 0,0000 2,721713 0,0000 1,713915 0,0000
Quadrática 1 0,030977 0,002 033205 0,0000 0,418251 0,0000 0328380 0,0000
io 9 036983 0,0740 0,052978 0,901 0,074978 0,1480 0,078648 0,0810
duo 48 0,002924 0,002924 0,002924 0,002924
TABELA 19A. Resumo da análise da variância para os teores de nutrientesdigestíveis totais do Colonião, Cameroon, Napier e ElefanteRoxo, considerando regressão paraas das idades de corte.
LUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
IRIAÇÃO QJVI. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Linear 1 261,8237 0,0000 143,931301 0,0000 130,977857 0,0000 54,650351 0,0000
Quadrática 1 29,66858 0,0010 13,700120 0,0250 104,580707 0,0000 147,210337 0,0000
rio 9 43,85075 03500 30,39737 1,1700 42,434441 0,715 44,882608 0,1840
duo 48 2340823 2340823 2340823 2340823
TABELA 20A. Resumo da análise da variância para os teores de energia líquidade lactação do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão paraas das idades de corte.
LUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VRIAÇÃO QJVI. P<Fc QJVI. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Linear 1 0330004 0,0000 0,187351 0,0000 0,165264 0,0000 0,070962 0,0000
Quadrática 1 0,037438 0,0010 0,016683 0,0290 0,135477 0,0000 0,190160 0,0000
no 9 0,056052 03850 0,041747 0,0010 0,054612 0,687 0,057544 0,1830
duo 48 0,003274 0,003274 0,003274 0,003274
TABELA 21A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogêniototal do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para as das idades de corte.
ColoniãoG.L QJVI. P<Fc QJVI.
1 2,120247 0,0000 2,090219
MJSAS DE
UUAÇÃO
.Linear
.Quadrática
rioduo
QJVI.
2,120247
1,079097
0,527826
48 0,016697
0,0000
0.533
Cameroon
0345143
0,159609
0,016697
P<Fc
0,0000
0,0000
1,413
101
Napier
Q.M.
1,852869
1,412323
0,911274
0,016697
P<Fc
0,0000
0,0000
0,4370
Elefante Roxo
Q.M.
238658
0,923621
0333463
0,016697
P<Fc
0,0000
0,0000
0,7940
TABELA 22A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogênioassociado à fibra em detergente neutro do Colonião,Cameroon, Napier e Elefante Roxo, considerando regressãoparaas das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 0,610250 0,0000 1,433785 0,0000 0,973389 0,0000 1342532 0,0000
Reg Quadrática 1 0,146078 0,0000 035949 0,0000 0,630872 0,0000 0,141236 0,0000
Desvio 9 0,06025 0,9510 0,048358 0,4620 0367963 0,9360 0,098739 0,1410
Residuo 48 0,003435 0,003435 0,003435 0,003435
TABELA 23A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogênioassociado ao conteúdo celular do Colonião, Cameroon, Napier,e Elefante Roxo, considerando regressão para as das idades decorte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 0,037388 0,170 0,062415 0,0780 0,145689 0,0080 0,110239 0,021
Reg Quadrática 1 0,435788 0,0000 0,080990 0,0460 0,157078 0,0060 0344924 0,000
Desvio 9 0379895 1,16 0,115009 1,178 0378507 0,1550 038417 1,136
Residuo 48 0,019220 0,019220 0,019220 0,019220
TABELA 24A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogênioassociado à fibra em detergente ácido do Colonião, Cameroon,Napier e Elefante Roxo, considerando regressão para as dasidades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 0,009927 0,141 0,006951 037 0,000185 0,839 0,004746 0306
Reg Quadrática 1 0,001942 0311 0,008583 0,171 0,000755 0,682 0,000234 0,819
Desvio 9 0,040301 133 0,147237 0,003 0,053252 0,000 037757 0,107
Residuo 48 0,004433 0,004433 0,004433 0,004433
TABELA 25A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogênio nãoprotéico do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para as das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc QJVI. P<Fc
Reg Linear 1 732031 0,000 25633610 0,000 3686,434 0,000 3613,6220 0,000
Reg Quadrática 1 4751,800 0,000 2081,1003 0,000 3429,9302 0,000 4816318 0,000
Desvio 9 2025,906 0,062 1966326 0,000 2128,6697 0,000 1643,4347 0,000
Residuo 48 333803 333803 333803 333803
102
TABELA 26A. Resumo da análise da variância para os teores de nitrogêniosolúvel do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para as das idades de corte.
LUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
LRIAÇÃO QJVI. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Linear 1 0,000185 0,897 0,01788 0,688 0,000284 0,873 0,001689 0,696
Quadrática 1 0,017221 036 0,03796 0359 0,017030 038 0,004882 0308
rio 9
48
030387
0,010961
0,085 0,09990 030 0,184337 0,721 0,132384 0,068
duo 0,010961 0,010961 0,010961
TABELA 27A. Resumo da análise da variância para os teores de proteína brutaassociada à fibra em detergente neutro do Colonião, Cameroon,Napier, e Elefante Roxo, considerando regressão para as dasidades de corte.
LUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
LRIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Linear 1 62,95669 0,0000 56,173295 0,0000 37,571313 0,0000 52,692369 0,0000
Quadrática 1 5,520304 0,0000 7,983327 0,0000 24,573192 0.0000 5,403000 0,0000
io 9 236313 0,001 1,923526 0,0000 6354236 0,005 3,9272 0,0000
duo 48 0,131895 0,131895 0,131895 0,131895
TABELA 28A. Resumo da análise da variância para os teores de proteína brutaassociada conteúdo celular do Colonião, Cameroon, Napier eElefante Roxo, considerando regressão para as das idades decorte.
\USAS DE
4RIAÇÃO
. Linear
.Quadrática
vio
[duo
Colonião
G.L
1
1
9
Q.M.
1,400700
17,10560
14,73599
48 0,746583
P<Fc
0,1770
0,0000
0370
Cameroon
Q.M.
2,428622
3.177036
4309697
0,746583
P<Fc
0,0780
0,0450
0,4280
Napier
Q.M.
5,595804
6,183020
15,006109
0,746583
P<Fc
0,0090
0,0060
0,053
Elefante Roxo
Q.M.
439766
13,492202
8,877626
0,746583
P<Fc
0,021
0,000
0,580
TABELA 29A. Resumo da análise da variância para os teores de carboidratostotais do Colonião, Cameroon, Napier e Elefante Roxo,considerando regressão para asdas idades de corte.
LUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VRIAÇÂO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Linear 1 87,92872 0,0000 162,340824 0,0000 139,308238 0,0000 198,555559 0,0000
Quadrática 1 90,68823 0,0000 134,644945 0,0000 197,777108 0,0000 362,050392 0,0000
•rio 9 168,5805 0,0009 84,613863 0,0020 183,099042 0,0200 51,08124 0,0000
duo 48 1,042829 1,042829 1,042829 1,042829
103
TABELA 30A. Resumo da análise da variância para os teores de carboidratosindigestíveisdo Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão paraas das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO QJVI. P<Fc QJVI. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 1,983057 0,6640 10,974827 03090 532092 0,481 31,036595 0,0910
Reg Quadrática 1 74,05077 0,0100 168,901969 0,0000 414,683481 0,0000 582,654838 0,0000
Desvio 9 442,0614 0,0000 197,302887 0,0000 137,421161 0,005 380395183 0,0000
Residuo 48 10,40180 10,401807 10,401807 10,401807
TABELA 31A. Resumo da análise da variância para os teores de carboidratosnão estruturais do Colonião, Cameroon, Napier, e ElefanteRoxo, considerando regressão para as das idadesde corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 232,8946 0,0000 15039751 0,0000 167,795364 0,0000 158,305344 0,0000
Reg Quadrática 1 0,719025 0,624 231255 0387 9,052711 0,086 4,929178 0320
Desvio 9 18,70185 0,024 37,947879 0,083 25,349634 0,0000 75,41872 0,0000
Residuo 48 2^51573 2,951573 2^51573
TABELA 32A. Resumo da análise da variância para os teores de carboidratoslentamente degradáveis do Colonião, Cameroon, Napier, eElefante Roxo, considerando regressão para as das idades decorte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc Q.M. P<Fc
Reg Linear 1 28,39725 0,1240 32,587313 0,1000 0,010046 0,977 48,941455 0,0450
Reg Quadrática 1 179,8200 0,0000 508,066931 0,0000 695,330987 0,0000 1265,92481 0,0000
Desvio 9 208,9502 0,0000 327,026812 0,0000 183,443536 0,004 427,529422 0,0000
Residuo 48 11,57387 11,573876 11,573876 11,573876
TABELA 33A. Resumo da análise da variância para os teores de carboidratosestruturais do Colonião, Cameroon, Napier, e Elefante Roxo,considerando regressão paraas das idades de corte.
CAUSAS DE
G.L
Colonião Cameroon Napier Elefante Roxo
VARIAÇÃO QJVI. P<Fc Q.M. P<Fc QJVI. P<Fc QJVI. P<Fc
Reg Linear 1 606,9832 0,0000 625,108324 0,0000 612,795278 0,0000 711,649689 0,0000
Reg Quadrática 1 107,5962 0,0000 101,960819 0,0000 291,520220 0,0000 282,761419 0,0000
Desvio 9 150,6525 0,0000 146399484 0,0000 231,307522 0,0000 14635569 0,0000
Resíduo 48 1317296 1317296 1317296 1317296
104
TABELA 1 B. Resumo da análise da variância para a taxa de degradação damatéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e fraçãosolúvel em detergente neutro (SDN) das gramíneas, em funçãodas idades de corte.
CAUSAS DE
G.L.
MS FDN SDN
VARIAÇÃO Q.M P>Fc G.L. Q.M P>Fc GL Q.M P>Fc
iade(I)
rraminea (G)
*G
rro
11
3
33
95
0,000830
0,000255
0,000028
0,000022
0,0000
0,0000
0,2031
11
3
33
96
0,001960
0,003169
0,001326
0,000209
0,0000
0,0000
0,0000
11
3
33
129
0,004388
0,000097
0.000211
0,000088
0,3541
0,0000
0,0008
otal corrigido 142 143
lédia geralVo):v (%)
0,040699
11,60
0,052222
27,69
0,055561
16,90
TABELA 2B. Resumo da análise da variância para o tempo de colonização damatéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e fraçãosolúvel em detergente neutro (SDN) das gramíneas, em funçãodas idades de corte.
CAUSAS DE
G.L.
MS FDN SDN
VARIAÇÃO Q.M P>Fc G.L. Q.M P>Fc GL Q.M P>Fc
Idade (I)
Gramínea (G)
I*G
Erro
11
3
33
95
46,99518
33,43644
6,906641
3,013074
0,0000
0,0000
0,0010
11
3
33
96
220,5751
59,57512
40,12059
0,677849
0,0000
0,0000
0,0000
11
3
82
129
20,60371
73,07570
13,00741
1,235938
0,000
0,000
0,000
Total corrigido 142 143
Média geral(%)CV (%)
5,036293
34,47
12,01625
6,85
3,029209
36,70
TABELA 3B. Equações de regressão para as taxas de degradação da matériaseca das gramíneas, nas diferentes idades de corte
Gramíneas Equações de regressão*Coeficiente de
determinação
Colonião Y = 0,071313 - 0,000661X + 0,000004X^-0,0000001XJ 87,37Cameroon Y= 0,078990- 0,000815X + 0,000004X2- 0,0000001 X3 84,27Napier Y=0,085791-0,000996X +0,000006X2-0,0000001X3; 83,99Elefante roxo Y= 0,084444- 0.000962X+ 0.000006X2- 0,000000IX3 85,11Y = taxa de degradação da MS e X = idade (dias)
105
TABELA 4B. Equações de regressão para as taxas de degradação da fibra emdetergente neutro das gramíneas, nas diferentes idades de corte.
Gramíneas Equações de regressão*Coeficiente de
determinação
Colonião Y= 0,002559+0,001187X-0,000009X2-0,0000001X3 86,40Cameroon Y= 0,051246-0,000086X-0,0000002X2+0,0000001X3 72,97Napier Y=0,054916-0,000128X+0,000001X2-0,000000IX3 85,17Elefante roxo Y= 0,076599-0,000608X+0,000003X2-0,0000001X3 96,57Y = taxa de degradação da FDN e X = idade (dias)
TABELA 5B. Equações de regressão para as taxas de degradação da fraçãosolúvel em detergente neutro das gramíneas, nas diferentesidades de corte.
Gramíneas
Colonião
Cameroon
Napier
Elefante roxo
Equações de regressão*Coeficiente de
determinação
Y = 0,113769-0,001457X+0,000009Xi!-0,0000001XJ 84,87Y= 0,144828-0,001749X-0,000009X2+0,0000001X3 86,55Y= 0,172774-0,002689X+0,000016X2-0,0000001X3 85,00Y= 0,154985-0,002168X+0,000013X2-0,0000001X3 80,86
Y = taxa de degradação da SDN eX = idade (dias)
TABELA 6B. Equações de regressão para os tempos de colonização da matériasecadas gramíneas, nas diferentes idades de corte.
Gramíneas Equações de regressão*Coeficiente de
determinação
Colonião Y= 8,008721-0,098596X+0,000527X2-0,000001X3 92,59Cameroon Y= 9,075758-0,112461X+0,000655X2-0,000001X3 94,43Napier Y= 8,313737-0,148036X+0,000977X2-0,000002X3 93,61Elefante roxo Y= 9,242795-0,143602X+0,000869X2-0,000001X3 94,08Y = tempo de colonização da MS e X = idade (dias)
TABELA 7B. Equações de regressão para os tempos de colonização da fibra emdetergente neutro das gramíneas, nas diferentes idades de corte.
Gramíneas Equações de regressão*Coeficiente de
determinação
Colonião Y=13,841549-0,172928X+0,00()951XM),000001X:, 94,65Cameroon Y= 4,877980+0,107900X- 0.000686X2- 0.000001X3 86,93Napier Y= 5,754848+0,023131X+0,000203X2-0,00000IX3 79,60Elefante roxo Y=3,574411+0,151356X-0,001019X2+0,000002X3 83,58
106
TABELA 8B. Equações de regressão para os tempos de colonização da fraçãosolúvel em detergente neutro das gramíneas, nas diferentesidades de corte.
Gramíneas Equações de regressão'Coeficiente de
determinação
Colonião Y=6,552996-0.075604X+0,000279X2+0.0000001X3Cameroon Y=2.822175-0,015285X+0.000024X2+0.0000001X3Napier Y=3,023606+0,023677X-0,000255X2+0,0000001X3Elefante roxo Y=2,228147+0,008729X-0,000117X2+00,000001X3
97,84
90.61
87,93
91,69
Y = tempo de eolonização da SDNe X = idade(dias)
•5
oIC3
«"O
CDO
"O
x
H
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades de corte (dias)
• Observada Colonião
O Observada Cameroon
o Observada NapierA Observada E. Roxo
Estimada Colonião
Estimada Cameroon
Estimada NapierEstimada E. Roxo
FIGURA 1: Representação gráfica das equações de regressão para as taxasde degradação da matéria seca das gramíneas, nas diferentesidades de corte.
107
0,18 -
0.16 -
0,14 -
0,12
0,10 -
0,08
0,06 -
0,04 -
0,02 -
0.00
D
O
O
A
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades de corte(dias)
Observada Colonião " Estimada Colonião
Observada Cameroon ♦ Estimada Cameroon
Observada Napier —•— Estimada NapierObservada E. Roxo A Estimada E. Roxo
FIGURA 2: Representação gráfica das equações de regressão para as taxas dedegradação da fibra em detergente neutro das gramíneas, nasdiferentes idades de corte.
0,12
0,10
0.08 -I
TJ 0.06 -cs
Èb•3 0.04 •>
•<<
H
0.02 -I
0,00
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades de corte (dias)
n Observada ColoniãoO Observada Cameroon
° Observada NapierA Observada E. Roxo
Estimada Colonião
Estimada Cameroon
Estimada NapierEstimada E. Roxo
FIGURA 3: Representação gráfica das equações de regressão para as taxas dedegradação da fração solúvel em detergente neutro dasgramíneas, nas diferentes idades de corte.
108
16.0 -,
14.0 •
12,0 -
10.0 -
8,0 -
6,0 -
4,0 -
2,0 -
0.0 -
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades de corte(dias)
a Observada Colonião
O Observada Cameroon
° Observada NapierObservada E. Roxo
Estimada Colonião
Estimada Cameroon
Estimada NapierEstimada E. Roxo
FIGURA 4: Representação gráfica das equações de regressão para os temposde colonização da matéria seca das gramíneas, nas diferentesidades de corte.
30,0
ée
MO»9)s
25,0
20,0
15.0
•310,0
5- 5,0
0,0
•
O
o
A
100 200 300
Idades de corte (dias)
400
Observada Colonião
Observada Cameroon
Observada NapierObservada E. Roxo
Estimada Colonião
Estimada Cameroon
Estimada NapierEstimada E. Roxo
FIGURA 5: Representação gráfica das equações de regressão para os temposde colonização da fibra em detergente neutro das gramíneas, nasdiferentes idades de corte.
109
18.0
16.0
S 14.0 -
1 12.0
,3 10.0V*
S 8.0 -c
- 6.0 •
H 4.0 -
2.0 -
0.0
(l 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Idades de corte (dias)
n Observada Colonião —•— Estimada Coloniãoo Observada Cameroon Estimada Cameroor° Observada Napier —•— EstimadaNapierA Observada E. Roxo —A— Estimada E. Roxo
FIGURA 6: Representação gráfica das equações de regressão para ostempos de colonização da fração solúvel em detergenteneutro das gramíneas, nas diferentes idades de corte.
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