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COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DE ÇO - gestedi.pt · - à elevada esbelteza dessas mesmas almas - ser...
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27 de Outubro de 2006, Feira da Concreta, Porto
LSK Jornada Técnicautilização de produtos em aço enformados a frio na construção
COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DE AÇO
ENFORMADAS A FRIO E DIMENSIONAMENTO
DE ACORDO COM O EC3-1-3
NUNO SILVESTRE DINAR CAMOTIM
Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura
Instituto Superior Técnico
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RESUMO
ESTRUTURAS DE AÇO ENFORMADAS A FRIO
Vantagens na Utilização
Processos de Fabrico
Características dos Aços
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
Fenómenos Condicionantes (Instabilidade)
DIMENSIONAMENTO DE ACORDO COM O EC3-1-3 Secções de Classe 4
Porquê a Secção Efectiva?
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CHAPA DOBRADA
A IDEIA FUNDAMENTAL
CHAPA PLANA
EFICIÊNCIA: Efectuar o maior número possível de dobras para
aumentar a resistência
CONTRAPARTIDA: Cada dobra tem um custo associado
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COBERTURAS
UTILIZAÇÃO ESTRUTURAL
TRAVESSAS TRELIÇAS
MADRES
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COLUNAS
PÓRTICOS PAREDES
VIGAS
UTILIZAÇÃO ESTRUTURAL
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UTILIZAÇÃO ESTRUTURAL
Cantoneira Curva Secção em U
Banzos Curvos
Secção em UAlma Curva
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS
PERFIS
CHAPAS COM ESPESSURA
ENTRE 0.5-5.0 mm
ENORME VARIEDADE DE
FORMAS E DIMENSÕES
PERFIS DE USO CORRENTE
TÊM SECÇÃO U, C, Z, “RACK”
PEÇAS DE EIXO RECTO
E SECÇÃO UNIFORME
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PERFIS
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS
PAINÉIS E CHAPAS PERFILADAS
CHAPAS COM ESPESSURA
ENTRE 0.5-2.0 mm
VARIEDADE DE FORMAS
E DIMENSÕES
PEÇAS LAMINARES DE
FORMA POLIGONAL
ESTRUTURAS DE SUPORTE
DE PAREDES, PAVIMENTOS
E COBERTURAS
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PAINÉIS E CHAPAS PERFILADAS
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VANTAGENS
• Como o fabrico é processado à temperatura ambiente, os perfis
enformados a frio exibem menores tensões residuais
• Fabrico com dimensões
inferiores às mínimas
padronizadas pelos
laminados a quente
• Em relação ao perfis laminados a quente
• Uma elevadíssima eficiência estrutural:
grande resistência vs. reduzido peso
• Uma significativa optimização estrutural
possibilidade de utilizar qualquer forma de secção
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• Elevada economia no armazenamento, transporte e manuseamento
• Algumas formas de secção
(e.g., secção em Z, U, L)
podem “encaixar” e permitir
um aproveitamento óptimo
do espaço de armazenamento
VANTAGENS
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• Pré-fabricação em grande escala de sub-estruturas e subsequente
montagem em obra, com grandes vantagens económicas
VANTAGENS
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• A utilização de painéis de aço enformados a frio (nervurados) em
lajes de pavimento mistas com betão, tem a grande vantagem
dos painéis assegurarem simultaneamente as funções de
• cofragem perdida
• elemento resistente à tracção
VANTAGENS
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• Paredes resistentes (“cassette-wall construction”)
• Elevada resistência às acções
horizontais (vento, sismo)
VANTAGENS
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• Vantagens às quais estão associadas elevadas reduções de custos:
• a possibilidade de pré-fabricação em grande escala
• rapidez de montagem e desmontagem
• facilidade de manutenção
• utilização como material reciclável (elevada sustentabilidade)
• Estruturas de armazenamento
VANTAGENS
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PROCESSOS DE FABRICO
LAMINAGEM A FRIO
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PROCESSOS DE FABRICO
QUINAGEM
Etapas do Processo de Quinagem
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CARACTERÍSTICAS DOS AÇOS
• No fabrico de elementos de aço enformados a frio é muito frequente
a utilização de aços galvanizados com:
• Tensões de cedência (fy) na gama 220 a 500 N/mm2.
No entanto, presentemente é possível utilizar aços de
alta resistência, i.e., até fy=700 N/mm2
• Tensões últimas (fu) na gama 300 a 750 N/mm2
• O fabrico de elementos de aço enformados a frio tem um efeito
significativo nas propriedades mecânicas do aço:
• Aumento da tensão de cedência (fy) e última (fu) do aço
• Decréscimo da ductilidade (extensão de rotura) do aço
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fy no canto fy após dobragem
fy antes da
dobragem
• Aumento da tensão de cedência (fy) depende de:
- processo de fabrico (k=7 ou k=5)
- nº de dobras na chapa (n)
- espessura da chapa (t)
ENDURECIMENTO DO AÇO
Aumento
de 50%
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COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
• Fenómenos de instabilidade local (deformação da secção)
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COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
• Deformabilidade local
Elevada esbelteza das
chapas (placas) que
contituem as paredes do perfil
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COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
Nº de Reforços (dobras)
Resistência (tensão crítica local)
• Presença de reforços (dobras da chapa)
- a sua inclusão melhora o comportamento estrutural das secções,
aumentando a sua resistência à deformação local
Inclusão de reforços deextremidade
Inclusão de reforços internos
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Empenamento
impedido Secção em C
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
• Deformabilidade à torção e ao empenamento:
- à baixa rigidez das secções de parede fina aberta
- centros de gravidade e de corte das secções não coincidentes
Secção em C
Deslocamentos de
empenamento
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COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
• Colapso por esmagamento da alma (forças concentradas)
- à elevada esbelteza dessas mesmas almas
- ser difícil a incorporação de reforços transversais
• Especificidade das ligações (aparafusadas, rebitadas, soldadas)
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EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
1 - INTRODUÇÃO
Fornecem-se as referências normativas que lhe servem de base.
Enuncia-se o significado de algumas designações e da simbologia adoptada.
Abordam-se as formas usuais das secções, tipos de reforços e convenção dos eixos.
CONTEÚDO
COLUNAS
VIGAS
EIXOS
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2 – FUNDAMENTOS DE DIMENSIONAMENTO
Fornecem-se os factores parciais de segurança para cada tipo de verificação:
- Resistência das Secções: gM0=1.0
- Estabilidade das Barras: gM1=1.0
- Resistência das Ligações: gM2=1.25
Definem-se as diversas classes estruturais.
3 – MATERIAIS
Descrevem-se as características mecânicas (tensões de cedência e última) dos aços.
Fornece-se uma forma de contabilizar o endurecimento do aço (processo de fabrico).
Estabelecem-se os limites da espessura das chapas a utilizar.
A
tnk)ff(ff
2
ybuybya
-
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
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4 – DURABILIDADE
Indicam-se os documentos de base relativos a problemas como a corrosão.
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
5 – ANÁLISE ESTRUTURAL
Estabelecem-se limites para a modelação dos cantos (arredondados vs. rectos).
r < 5t e r < 0.10bp
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EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
Estabelecem-se limites para:
- algumas relações entre as
dimensões da secção e a
espessura da chapa.
- a relação entre a largura
dos reforços e a largura
das paredes a reforçar.
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EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
Aborda-se, com especial detalhe, o problema das instabilidades local de placa e
distorcional, bem como a forma de as considerar no dimensionamento.
Modo Local
de Placa
Modo
Distorcional
Modo
Global
Local de
Placa
Distorcional Global
Comprimento da Coluna
Carga Crítica
Coluna Curta Coluna Intermédia Coluna Longa
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6 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
Aborda-se a forma como devem ser aplicadas as várias regras preconizadas pela
Parte 1-1, relativas à verificação de segurança das secções (resistência) e das
barras (estabilidade), aos elementos estruturais enformados a frio.
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
7 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
Aborda-se a forma como devem ser aplicadas as várias regras preconizadas pela
Parte 1-1, relativas à verificação de segurança à deformação, aos elementos
estruturais enformados a frio.
8 – DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES
Descrevem-se os vários tipos de ligações utilizadas em estruturas de aço
enformadas a frio e abordam-se as suas regras de verificação de segurança
9 – DIMENSIONAMENTO ASSISTIDO POR ENSAIOS EXPERIMENTAIS
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EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
10 – CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS PARA MADRES E PAINÉIS
Aborda-se o dimensionamento de vigas (e.g., madres de cobertura) cuja deformação
é parcialmente restringida pela ligação a painéis de cobertura ou pavimentos.
Indicam-se regras para considerar
o acréscimo de resistência (efeito
de diafragma) que surge da acção
conjunta de colunas, vigas e painéis
(estes têm uma elevada resistência
ao corte).
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EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
PROCESSO DE ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
Geometria da Estrutura+
Acções de Dimensionamento
DADOS
Esforços de Dimensionamento+
Comprimentos de EncurvaduraANÁLISE
Resistência e Estabilidade(Colunas e Vigas)
+Ligações
VERIFICAÇÃO
DE SEGURANÇA
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ENFORMADOS A FRIO vs. LAMINADOS A QUENTE
PRINCIPAL
DIFERENÇA
Laminados a quente – secções de classe 1 e 2
Enformados a frio – secções de classe 4
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
Mo
me
nto
/ M
om
en
to P
lástico
(M
/Mp)
1.0
Curvatura / Curvatura Plástica (k/kp)
0
0 10
M/My
4 6 8
0.5 Classe 4
Classe 3 Classe 1 Classe 2
2
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Verificação de segurança (VS) de resistência e/ou estabilidade
não é efectuada com base nas propriedades (área, inércia)
da secção bruta mas numa secção reduzida (“secção efectiva”)
ENFORMADOS A FRIO – SECÇÕES DE CLASSE 4
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
SECÇÃO BRUTA SECÇÃO EFECTIVA
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PORQUÊ UTILIZAR A SECÇÃO EFECTIVA?
Coluna com
secção em U
Parede da secção
modelada através de
uma grelha
Barras
Verticais
+
Transversais
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
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Antes da encurvadura
Na encurvadura
PORQUÊ UTILIZAR A SECÇÃO EFECTIVA?
EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
Após a
encurvadura
b = largura da placa
t = espessura da placa
fy fy Tensão
bef/2 bef/2
fy fy
zona efectiva
t
Tensão
PLACA
(parede da secção)
VANTAGEM: tirar partido da reserva de resistência
para tensões superiores à tensão crítica
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EC3 – Parte 1 – 3Regras Gerais e Regras Suplementares para Elementos de Aço Enformados a Frio
bef/2 bef/2
zona não efectiva
Existe redução
Largura da parede Espessura da parede
Coeficiente de encurvadura
Tensão de cedência do aço
Esbelteza (lp)COMO SE DETERMINA?
0.673
Largura Efectiva (bef)
Largura
bruta (b)
Esbelteza (lp)0
Não há redução
bef = b
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O FUTURO
O PRINCÍPIO(a chapa)
1 DOBRA
SECÇÃO U
SECÇÃO C
SECÇÃO
RACK
RACK REF.
A Mesma Chapa com
Várias Dobras!