Componente de Formação Geral Didática do Desporto - cld.pt e... · Componente de Formação...

Curso de Treinadores de FutebolUEFA “C” - Raízes / Grau I

Cursos Novo Regime - 2015/2016

| Rui Pedro Lima Pinho |

[email protected]

Componente de Formação Geral

Didática do Desporto (2) 2016.01.20 e 21




[email protected]

Unidade de Formação 1 Slide

1 de 1► UNIDADE DE FORMAÇÃO

DIDÁTICA DO DESPORTO (1) (2)

20 de outubro, 2.ª Feira, 19h30m – 23h40m

DIDÁTICA DO DESPORTO (2)

20 ou 21 de janeiro, 4 e 5ªª Feira, 20h00m – 24h00m

DIDÁTICA DO DESPORTO (AV)

25 ou 26 de janeiro, 2ª ou 3ª.ª Feira, 20h00m – 21h00m


Curso Novo Regime - 2015/2016


[email protected]

Revisão: Subunidade de Formação (1) 5 Slides

► UNIDADE DE FORMAÇÃO 1 de 5

► Treino Desportivo: um processo

pedagógico e de ensino

Treino Desportivo

Objetivos Gerais

• Desenvolvimento específico das aptidões e capacidades

• Desenvolvimento físico multilateral

• Desenvolvimento psicológico

• Espírito de equipa

• Manutenção de um estado ótimo de saúde do atleta

• Prevenção de lesões

• Bases Teóricas

• . . .

(Bompa, 1999)

Revisão

2 de 5

► Treino Desportivo: um processo

pedagógico e de ensino

Treino Desportivo

Processo Pedagógico e de Ensino Complexo

Depende em grande medida do orientador e condutor deste

processo:

TREINADOR

(Alves, 2012)

Revisão

3 de 5

►

Pedagogia e Didática

Duas Faces da Mesma Moeda

PEDAGOGIA

CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIDÁTICA

PARTE INSTRUMENTAL DA PEDAGOGIA

Fundamentos e fundamentação Metodologias e Técnicas de Treino / Ensino,

Meios Objetivos, …

(Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)

Ação Teórica Ação Prática

Pedagogia e Didática: duas faces da

mesma moedaRevisão

4 de 5

►

Didática

Processo de treino/ensino eficaz:

• Objetivos articulados e em função do grupo, dos atletas

• Escolha adequada dos conteúdos, objetivos, metodologias, técnicas

• Prevê o conhecimento e caracterização do grupo/dos atletas

• Permite a escolha das melhores metodologias e estratégias de treino/ensino, tendo

em conta conteúdos e objetivos

• Prevê um sistema de controlo sobre os resultados do treino/ensino, observando os

comportamentos dos atletas e das estratégias

(Seabra et al., 2014 cit. Batista, n.d.)

Pedagogia e Didática: duas faces da

mesma moedaRevisão

5 de 5




[email protected]

Subunidade 2

A UNIDADE DE TREINO:

FATOR ESTRUTURANTE DA DIDÁTICA APLICADA AO

DESPORTO




[email protected]

Revisão: Parte I Subunidade

de Formação (2)

13 Slides

►Os Procedimentos Didáticos Fundamentais

A Construção da Unidade de Treino

Caraterização do Contexto

1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos

2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube

3. Estrutura de conhecimento da modalidade

4. Etapas de preparação desportiva da modalidade

5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /

competição / modalidade

6. Caraterização do grupo-equipa / atleta

7. Periodização e planeamento do treino

8. Intervenção

9. . . .

Revisão

2 de 13

►


Caraterização do Contexto

1. Caraterização instituição/ clube, secção, organização e propósitos

2. Inventário de recursos materiais e humanos do clube

3. Estrutura de conhecimento da modalidade

4. Etapas de preparação desportiva da modalidade

5. Identificação dos pré-requisitos de recrutamento de atletas para o escalão /

competição / modalidade

6. Caraterização do grupo-equipa / atleta

7. Periodização e planeamento do treino

8. Intervenção

9. . . .

Os Procedimentos Didáticos Fundamentais

Revisão

3 de 13

►


Metodologias de Treino como Condicionantes da Estrutura da Unidade de Treino


Métodos analíticos

(Sem tomada de decisão)

Métodos mistos

(Com ou sem tomada de decisão)

Métodos globais

(Com tomada de decisão)

(Rebelo, 2011)

Revisão

4 de 13

►


Planeamento - Estrutura da Unidade de Treino

Sessão de Treino

Objetivos gerais

Objetivos específicos da semana

Objetivos específicos da sessão

Objetivos individuais

Minutos

Atletas disponíveis

Condições materiais

Número de exercícios


Revisão

“Não se pode acertar num alvo que não existe!”

6 de 13

►



Sessão de Treino

Objetivos gerais

Objetivos específicos da semana

Objetivos específicos da sessão

Objetivos individuais

Minutos

Atletas disponíveis

Condições materiais

Número de exercícios


Revisão

“Não se pode acertar num alvo que não existe!”

7 de 13

►


Aplicação do Plano de Unidade de Treino

Verificação das condições para a realização da sessão

• Que condições disponho?

– horário

– n.º de campos

– recursos materiais

– n.º de atletas

– Segurança, etc.

Os Procedimentos Didáticos Fundamentais 8 de 13

►



1. Parte preparatória/inicial (15 a 20%):

A) Organizativa: Organizar o material; Informações gerais sobre

a sessão de treino (objetivos, métodos e exercícios); verificar processos

queixosos

B) Prática: Aquecimento, conjunto de exercícios de preparação

geral (5’ a 10’) e específica (10’ a 20’).


Revisão

9 de 13

►



Episódios de informação inicial

• Relaciona as tarefas com o treino anterior (identifica o contexto)

• Objetivos da sessão de treino

• Explica as tarefas

– apresenta as tarefas no local de realização

– critérios de êxito

– questiona sobre a compreensão

– reformula informação (novos exemplos ou demonstrações, simplificação da

explicação anterior)


►



2. Parte Fundamental (50 a 70%):

‐ Desenvolvimento das atividades centradas nos conteúdos e

objetivos previstos em função do modelo de jogo adotado;

‐ Ter em conta os princípios que conhecemos, os problemas de

organização e de controlo de contingências;

‐ Duração deve ser superior à soma da parte preparatória e

final.


Revisão

11 de 13

►



3. Parte Final (10 a 15%):

A) Prática: Retorno à calma. Com atividades de baixa intensidade que acelerem

os processos de recuperação.

B) Avaliação: Reunir o grupo, como no princípio da sessão, para analisar e

comentar possíveis aspetos relevantes com os jogadores.

Informações sobre o treino seguinte


Revisão

12 de 13

►



Episódios de informação final

• Balanço correto e oportuno da atividade (aspetos mais importantes)

• Controlar a aquisição de conhecimentos

– Questionar sobre a compreensão

– Relacionar os conteúdos com as sessões anteriores ou posteriores

– Enquadrar Opiniões

• Mensagem para levar para casa





[email protected]

Parte II Subunidade de Formação (2) 16 Slides

FOLGA

JOGO

►


Exemplo:


DOM

SEG

(Rebelo, 2011)

2 de 16

003a_Plano de Treino_3ªFEIRA.pdf

003a_Plano de Treino_3ªFEIRA.pdf

003b_Plano de Treino_4ªFEIRA.pdf

003b_Plano de Treino_4ªFEIRA.pdf

003c_Plano de Treino_5ªFEIRA.pdf

003c_Plano de Treino_5ªFEIRA.pdf

003d_Plano de Treino_6ªFEIRA.pdf

003d_Plano de Treino_6ªFEIRA.pdf

003e_Plano de Treino_SÁBADO.pdf

003e_Plano de Treino_SÁBADO.pdf

►


Exemplo:

Flexibilidade

• os exercícios não devem ser colocados imediatamente antes dos exercícios de

velocidade e de força rápida

• sempre no início das sessões


►


Exemplo:

Força e Resistência

• Nunca antes do aperfeiçoamento técnico

• Algumas formas de manifestação devem ser treinadas fora do contexto específico

do treino dada a incompatibilidade com questões técnico-táticas


Próprio Peso

Pesos Livres

4 de 16

►


Exemplos de Princípios de Treino

SPORT FIT

Specificity

Progression

Overload

Reversibility

Type

Frequency

Intensity

Time


►


Exemplos de Princípios de Treino

SPORT FIT

Especificidade: Exercícios específicos às exigências do jogo e às capacidades individuais

do atleta;

Progressão: Ajustamento do volume, intensidade e frequência, de acordo com a evolução

do atleta;

Sobrecarga: Cargas significativas para ganhos significativos

Reversibilidade: Manutenção do treino. Nos jovens, por mediação dos processos de

crescimento e maturação, o decréscimo da capacidade pelo “destreino” pode não ser muito

aparente.

Variabilidade: Diferentes tipos de treino.


►


Abordagem dos conteúdos (habilidades técnicas)


(Stratton et al., 2004)

9 de 16

►

Aprendizagem

• Do simples para o complexo

• Ajustar às capacidades individuais

• Ter um bom modelo na demonstração

• Repetir sem repetir

. . .




11 de 16

►

Notas Práticas

• A técnica aprendida ou treinada em segundo lugar não deve sobrecarregar o mesmo

sistema energético

• A técnica aprendida ou treinada em segundo lugar não deve incidir na mesma zona

corporal

• A quando se conjugam duas técnicas devem ser distintas na estrutura do movimento

• Grupos de aprendizagem de acordo com os objetivos e características dos exercícios

(habilidades técnicas – atletas com níveis de prestação semelhante;




13 de 16


Sub-9

8x8 Número de Passes

Número de Remates

Número de Golos

Número de Fintas

FA´s Insight Magazine

↑ 135 %

↑ 260 %

↑ 500 %

↑ 280 %

Sub-9: 4x4



14 de 16


Avaliação da Unidade de Treino

Registos Quantitativos vs. Qualitativos

Exemplos:

15 de 16


Avaliação da Unidade de Treino

Registos Quantitativos vs. Qualitativos

Exemplos:

16 de 16




[email protected]

Os documentos de suporte à

organização da unidade de treino

13 Slides

► Documentos de Suporte à Organização

da Unidade de Treino

1 de 13

Enquadramento

Periodização e planeamento do treino

Planeamento plurianual Etapas de Preparação Desportiva Ficha de Conteúdos

Plano Anual Periodização da Extensão e Sequência de Conteúdos



Ficha de ConteúdosExemplo A de Z’s

Iniciados

2 de 13



Enquadramento

Periodização e planeamento do treino – Exemplo A de Z’s

3 de 13



Ficha de ConteúdosExemplo B de Z’s

4 de 13




5 de 13




6 de 13



Ficha de exercícios

“O OBJECTIVO GERA O EXERCÍCIO”

7 de 13




8 de 13




9 de 13



Ficha de Unidade de Treino (Plano de Treino)

10 de 13



56 de 59


11 de 13

004_Plano_Treino_U13.pdf

004_Plano_Treino_U13.pdf




12 de 13



56 de 59


005_Plano_Treino_outro_exemplo.pdf

005_Plano_Treino_outro_exemplo.pdf




[email protected]

Recomendações para Potenciar as

Condições de Aprendizagem

16 Slides

► Recomendações para Potenciar as


1 de 16

Estratégias Promotoras da Aprendizagem

• Privilegiar a utilização de modelos inclusivos de organização das sessões de

treino

• Garantir a participação significativa de todos os praticantes

• Promover um ambiente facilitador da aprendizagem

(ex. Fecho dos ciclos de feedback, aprendizagem gradual, exigente,

Deteção de erros eficaz, uso de auxiliares gráficos, uso eficaz da

demonstração, etc.)

Muitas das tentativas de inovação e alteração de modelos de treino não

são bem sucedidos por dificuldades de coordenação entre os sistemas de

instrução, gestão, socialização e cooperação



Reduzir a ocorrência de comportamentos inadequados

Treinador = Polícia? | Como é que solucionamos o problema da atenção seletiva?

2 de 16

The Monkey Business Illusion.mp4

The Monkey Business Illusion.mp4




Comportamentos Inadequados (dois tipos)

1. Comportamentos fora da tarefa

2. Comportamentos desviantes

4 de 16







5 de 16



6 de 16




Modificação da atividade

ou situações tão comuns como

Não parar com as bolas em momentos de transmissão de informação (misto)






Desrespeito pelo material

Comportamento grosseiro dirigido aos colegas

Golpe ou pancada

Conduta perigosa

Recusa de obediência ao Treinador

Comportamento grosseiro dirigido ao Treinador

7 de 16




Comportamentos Inadequados

Estratégias Gerais

- Manter todos os atletas dentro do campo visual

- Circular, sempre que possível, pela periferia

- Corrigir os que estão próximos e os que estão distantes

- Exigir transições rápidas

- Exigir material sempre arrumado

8 de 16




Comportamentos Inadequados

Estratégias Gerais

- Mais de metade dos atletas com incorreções (interrompe e repete instrução)

- Todos os atletas a fazer bem (aumentar a intensidade ou complexidade)

- Distribuição de tarefas – estar atento à reação dos atletas às tarefas

- Distribuição dos atletas pelos grupos – estar atento à reação dos atletas aos grupos

9 de 16



Informar dos Progressos Alcançados

Utilização de informação objetiva de caráter individual ou grupal

• Permite tomar consciência do que se aprendeu

• Permite elaborar constatações (como foi?, como é que aprendi esta

ação? ..)

• Pode ser um momento de revisão

• Pode ser a transição entre uma atividade intensa e o momento de ir

para o balneário

10 de 16



Gerir o Tempo de Treino de Acordo com o Previsto no Plano

Capacidade técnica

• Os treinadores mais eficazes são os que gerem melhor o tempo de treino;

• Maximizar o tempo que os atletas passam a executar os exercícios;

• Informar de forma clara, precisa e concisa o que fazer (quando, onde e porquê).

11 de 16




Capacidade técnica

. Tempo Potencial de Aprendizagem

Tempo disponível para a Prática

Aumentar o Tempo Útil de Treino

12 de 16




Capacidade técnica

.

Aumentar o Tempo Útil de Treino

Cumprimento de Horários (Pontualidade)

13 de 16




Capacidade técnica

.

Tempo disponível para a Prática

- Reduzir ao indispensável os Períodos de Informação;

- Explicações Claras e Precisas;

- Colocar o equipamento em local de fácil acesso;

- Encadear os locais e sequências dos exercícios;

- Utilizar sinais próprios para interromper e reunir os atletas.

14 de 16




Capacidade técnica

. Tempo Potencial de Aprendizagem

- Escolha cuidada dos exercícios;

- Adequado grau de dificuldade;

- Grupos de aprendizagem de acordo com os objetivos e características dos

exercícios

- Comunicar com os atletas enquanto praticam.

15 de 16




16 de 16


1º Curso Novo Regime - 2013/2014

| Rui Pedro Lima Pinho|

[email protected]

Revisão de Conteúdos e

Critérios de Evidência

1 Slide

► Revisão de Conteúdos e Critérios de

Evidência

Relação existente entre pedagogia e didática.

Contribuição da didática para a eficácia do treino desportivo

A unidade de treino

Estratégias promotoras de aprendizagem

Estratégias de redução das ocorrências de comportamentos inadequados




[email protected]

Componente de Formação Geral

Didática do Desporto (2) 2016.01.22 e 23

Componente de Formação Geral Didática do Desporto - cld.pt e... · Componente de Formação...

Documents

Transcript of Componente de Formação Geral Didática do Desporto - cld.pt e... · Componente de Formação...