Compliance - Visão geral

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Compliance – Visão Geral Anos atrás quando se pensava em ética corporativa o primeiro conceito lembrado era o Código de ética, um conjunto de regras e padrões desenvolvidos pela corporação, impressos em um livro bonito e raramente usados ou consultado; na teoria tudo perfeito. Atualmente esse método “caiu por terra”, em um mundo totalmente capitalista e cada vez mais competitivo onde cada pessoa representa um risco em potencial para a estabilidade empregatícia e financeira de outra; um conceito tão romântico e utópico não pode ser mais aplicado. Para garantir a transparência e cumprimento de leis e regras e o combate a corrupção interna foi criado um método de auditar processos e pessoas de dentro de uma organização visando a responsabilidade social, esse método é o Compliance. “Do verbo inglês to comply, significa cumprimento das leis, regulamentos disciplinares, estar em Compliance é estar em conformidade”. O Compliance visa auditar, monitorar, controlar e instruir buscando transparência e efetividade nos processos e ética na parte humana, ele tentar garantir que o conjunto de regras e ações determinadas pela organização sejam rigorosamente cumpridas. Nos processo garantirá que tudo transcorra dentro da lei, sem sonegações e trâmites ilegais. Na parte humana, a mais difícil de implantar, o Compiliance precisa atingir a hierarquia da organização, sendo absorvido desde o Presidente até a base organizacional controlando cada ação de cada colaborador, que deve possuir suas funções e atribuições bem definidas para que possa agir de forma ética e corretas todos os dias visando cumprir os padrões e regras a eles atribuídos. A relutância do alto escalão em aceitar a vigilância do método é um grande risco para a implantação, mas é um fator primordial para o sucesso. A implantação não deve ser visto como algo obrigatório ou simplesmente uma imposição ética, mas sim com um programa que visa trazer objetividade e credibilidade a uma organização de negócio, explicitar a transparência em processos do negócio é algo crucial para uma empresa que tem como objetivo passar uma imagens de confiabilidade ao mercado, porém apenas a imagem não é suficiente, os processos, regras e padrões realmente devem ser aplicados e seguidos internamente; a imagem externada será uma mera consequência da administração interna. Como tudo não são flores, o Compliance pode se tornar um fracasso total caso sua implantação não seja efetiva para o fator humano, como todo sabemos infelizmente a natureza humana possui margens para corrupção. Como um exemplo tão vivo no Brasil, a operação lava jato que desmantelou o maior caso de corrupção da história do pais, desestruturando a economia e escancarando a corrupção na política atual.

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Compliance – Visão Geral

Anos atrás quando se pensava em ética corporativa o primeiro conceito lembrado era o Código de ética, um conjunto de regras e padrões desenvolvidos pela corporação, impressos em um livro bonito e raramente usados ou consultado; na teoria tudo perfeito. Atualmente esse método “caiu por terra”, em um mundo totalmente capitalista e cada vez mais competitivo onde cada pessoa representa um risco em potencial para a estabilidade empregatícia e financeira de outra; um conceito tão romântico e utópico não pode ser mais aplicado. Para garantir a transparência e cumprimento de leis e regras e o combate a corrupção interna foi criado um método de auditar processos e pessoas de dentro de uma organização visando a responsabilidade social, esse método é o Compliance.

“Do verbo inglês to comply, significa cumprimento das leis, regulamentos disciplinares, estar em Compliance é estar em conformidade”.

O Compliance visa auditar, monitorar, controlar e instruir buscando transparência e efetividade nos processos e ética na parte humana, ele tentar garantir que o conjunto de regras e ações determinadas pela organização sejam rigorosamente cumpridas. Nos processo garantirá que tudo transcorra dentro da lei, sem sonegações e trâmites ilegais. Na parte humana, a mais difícil de implantar, o Compiliance precisa atingir a hierarquia da organização, sendo absorvido desde o Presidente até a base organizacional controlando cada ação de cada colaborador, que deve possuir suas funções e atribuições bem definidas para que possa agir de forma ética e corretas todos os dias visando cumprir os padrões e regras a eles atribuídos.

A relutância do alto escalão em aceitar a vigilância do método é um grande risco para a implantação, mas é um fator primordial para o sucesso.

A implantação não deve ser visto como algo obrigatório ou simplesmente uma imposição ética, mas sim com um programa que visa trazer objetividade e credibilidade a uma organização de negócio, explicitar a transparência em processos do negócio é algo crucial para uma empresa que tem como objetivo passar uma imagens de confiabilidade ao mercado, porém apenas a imagem não é suficiente, os processos, regras e padrões realmente devem ser aplicados e seguidos internamente; a imagem externada será uma mera consequência da administração interna.

Como tudo não são flores, o Compliance pode se tornar um fracasso total caso sua implantação não seja efetiva para o fator humano, como todo sabemos infelizmente a natureza humana possui margens para corrupção.

Como um exemplo tão vivo no Brasil, a operação lava jato que desmantelou o maior caso de corrupção da história do pais, desestruturando a economia e escancarando a corrupção na política atual.

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Com certeza a maior empresa petrolífera brasileira possuía um código de ética ou até mesmo um Compliance que foi fatalmente corrompido pela ganância. Só existe efetividade se as pessoas que estiverem envolvidas na implantação e na manutenção do processo forem 100% íntegras e comprometidas com as regras pré-definidas.

Um programa de Compliance bem implantado garantirá a diretoria um controle organizacional muito abrangente e efetivo, vale frisar que da teoria para prática, nada acontece de forma mágica, entre elaborar os padrões e colher os frutos da implantação existe um longo caminho a ser percorrido. E esse caminho só levará ao sucesso através dos cumprimentos dos padrões e auditorias internas que visam além de controlar, também exigir e investigar. A princípio um programa como esse pode parecer um pouco rígido, porém a diretoria que tem como objetivo crescer e obter sucesso necessita pensar fora de sua zona de conforto e abrir horizontes para ter uma visão além do seu trabalho, conseguindo mapear e planejar a organização como um todo, para a partir desse ponto ter um controle efetivo do negócio.