Complexos de cultura, esporte e lazer.

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COMPLEXOS DE CULTURA, ESPORTE E LAZER. Nathéssia Temóteo RA: 090718151 Tatiane Santos RA: 090628578 Tatiane Menezes RA: 090411234 Talita Lopes RA: 1299862902

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Análises do SESC Pompéia e do Centro ZAMET.

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COMPLEXOS DE CULTURA, ESPORTE E LAZER.

Nathéssia Temóteo RA: 090718151

Tatiane Santos RA: 090628578

Tatiane Menezes RA: 090411234

Talita Lopes RA: 1299862902

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Sumário

Introdução .......................................................................................................................... 03

1 SESC POMPÉIA

1.1 Concepção ......................................................................................................................... 04

1.2 Programa............................................................................................................................ 07

1.3 Projeto ................................................................................................................................ 10

1.4 Estrutura ............................................................................................................................. 20

1.5 Circulação .......................................................................................................................... 22

2. SESC SANTO ANDRÉ

2.1 Concepção ......................................................................................................................... 26

2.2 Programa............................................................................................................................ 27

2.3 Projeto ........................................................................................................................... ..... 28

2.4 Estrutura ............................................................................................................................. 31

2.5 Circulação .......................................................................................................................... 34

3. ZUMENT CENTRE

3.1 Concepção ......................................................................................................................... 37

3.2 Programa............................................................................................................................ 38

3.3 Projeto ........................................................................................................................... ..... 39

3.4 Estrutura ............................................................................................................................. 48

3.5 Circulação .......................................................................................................................... 49

Bibliografia.......................................................................................................................... 53

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo estudos de caso para a realização do projeto Complexo

de Cultura e Lazer da disciplina de projeto.

Foram analisados dois projetos da Rede SESC (SESC Pompéia e SESC Santo André)

e um projeto internacional, o ZAMET CENTRE, localizado no bairro de Rijeka- Croácia.

Tratando-se da entidade SESC – Serviço Social do Comércio, é um espaço público

mantido pelo setor privado. A mesma tornou-se referência arquitetônica cultural, dando

ênfase na tentativa de sanar as atuais deficiências sociais, oferecendo locais

adequados e de baixo custo primordialmente para funcionários e comerciários, além dos

demais indivíduos, que podem usufruir de atividades e serviços voltados à cultura,

esporte e lazer.

Também foi realizada pelos integrantes do grupo uma visita técnica ao SESC Pompéia,

onde possibilitou a análise do conceito arquitetônico, sistema estrutural, circulação e

espaços privados e de uso público do local, apresentados neste estudo.

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1. SESC Pompéia

1.1 Concepção

O Centro de Lazer da Fábrica Pompéia – SESC Pompéia, fica localizado no bairro da Pompéia,

antigo bairro industrial da zona oeste da cidade de São Paulo.

A área onde atualmente se encontra o SESC Pompéia era uma antiga fábrica de embalagens,

que ao início do processo de esvaziamento da área industrial foi vendida ao SESC.

Vista aérea antiga fábrica de tambores Pompéia – FONTE: Vitrúvius

Antiga fábrica Pompéia – FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

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Galpões da antiga fábrica de tambores IBESA – FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

Decidiu-se então convidar a arquiteta italiana Lina Bo Bardi, a mesma depositou grande

entusiasmo na elaboração do projeto, visando à oportunidade de dar aquela antiga fábrica outra

função, esta com um âmbito social de proporcionar um pouco mais de lazer as pessoas que

frequentavam seus arredores.

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Arquiteta Lina Bo Bardi - FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

O conjunto atendeu perfeitamente ao programa proposto, as atividades apresentadas, os locais

de convívio, esporte e lazer trouxeram ao bairro um centro de convívio tipicamente paulistano.

Em termos arquitetônicos, Lina conseguiu preservar os conceitos industriais da antiga fábrica,

usando meios de restauro, reciclagens e acrescentando ao projeto novas intervenções.

Tornou-se um dos marcos da arquitetura brasileira, um arquétipo de arquitetura para o lazer.

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1.2 Programa

FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

A arquiteta não tratava o projeto como um centro cultural e desportivo, preferia chama-lo apenas

como centro de lazer, acreditava que ao tratar apenas como centro de desportivo e cultura

levariam as pessoas a remitirem algo que lembrasse competividade, ou cultura como uma

obrigação, causando certa inibição aos que frequentassem. Então restou somente o lazer, levar

as pessoas tão estressadas com suas vidas cotidianas a horas de descontração em um espaço

agradável e de convívio com os demais. Deveria incentivar o esporte recreativo, com uma

piscina em forma de praia para as crianças pequenas ou para os que não sabem nadar; quadras

esportivas com alturas mínimas abaixo das exigidas pelas federações de esporte e, portanto,

inadequadas à competição. A idéia era reforçar e fomentar a recreação, o esporte “leve”. Assim,

programa e projeto se fundiriam indissociáveis, amalgamados.

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Vista Solarium

Piscina coberta - FONTE: Arquivo pessoal.

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Iniciou-se então um processo para que as características da antiga fábrica fossem mantidas

propositalmente.

O conjunto da fábrica, formado por duas faixas paralelas de galpões, a rua interna utilizada

anteriormente como pátio de serviços foram todos restaurados para abrigar os novos serviços.

Inicio das obras na rua interna - FONTE: Vitrúvius

Retirada do reboco das paredes originais do galpão de atividades gerais, abril de 1980 - FONTE: Vitrúvius

Retirada do reboco das paredes originais do galpão de atividades gerais, abril de 1980 - FONTE: Vitrúvius

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1.3 Projeto

Os trabalhos foram iniciados em 1977, onde Lina instalou um escritório no próprio local ao

lado dos arquitetos Marcelo Ferraz e André Vainer, para que se começasse o levantamento

de todo o conjunto “com os desenhos de observação passados para a prancheta, medidas

do lugar, voltas e mais voltas pelos velhos galpões” (CENTRO, 1996. p.6)

FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

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Dados Técnicos:

- Arq. Lina Bo Bardi

Ano:

- 1982

Área do terreno:

- 16.573,00 m²

Área Construída Coberta:

- 22.026,02 m²

Localização:

- Rua Clélia, 93

Capacidade de Atendimento:

- 5.000 pessoas/dia.

Espaços na Unidade:

- Área de Convivência

- Bar/Café

- Biblioteca

- Deck

- Exposição

- Ginásio

- Internet Livre

- Oficina

- Piscina

- Restaurante

- Rua Central

- Sala de atividades corporais

- Teatro

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Os galpões localizados a esquerda de quem entra pela Rua Clélia, foram destinados ao

restaurante, à cozinha e às instalações para os funcionários, e os localizados a direita, maiores,

para administração, área de exposições, estar e biblioteca. Deste mesmo lado, outro galpão

abriga o teatro, e do lado seu foyer. Completando o conjunto, localizados na cota mais baixa do

terreno e separados do restante por uma rua transversal, dois galpões abrigam a esquerda, o

setor de manutenção, como marcenaria, depósitos e almoxarifado, e a direita os espaços

destinados aos diversos cursos que seriam oferecidos.

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A área de convivência possui espaço destinado à biblioteca e audioteca, com seis plataformas

de concreto, elevadas a 0,90m do piso, que abrigam os espaços de leitura e outras seis lajes

suspensas que abrigam os mezaninos, destinados aos jogos. Ao seu lado, estantes baixas que

não comprometem a visão do espaço, complementam as instalações.

Área de convivência FONTE: Arquivo pessoal

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O teatro foi instalado em outro galpão, descendo a rua interna, ainda do lado direito. Foi o

espaço que mais provocou intervenções no edifício original, devido a necessidade de instalações

de equipamentos de acústica, iluminação cênica e ar condicionado. É um teatro diferente, cuja

conformação assemelha-se a um teatro de arena, com duas platéias, uma frente à outra, e o

palco entre eles. No pavimento superior, o teatro possui ainda duas galerias de concreto nas

laterais, que unem as platéias e acomodam parte do público, totalizando 776 lugares. Possui

quatro camarins, dois no térreo e dois no pavimento superior, em estruturas de concreto

construídas separadamente. O piso é em concreto, as paredes de tijolos e o mobiliário, de

laminado de pinho, projetado pela arquiteta e executado pelos próprios operários da construção.

FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

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FONTE: Arquivo pessoal

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Dois blocos foram construídos para abrigar as atividades esportivas, chama atenção no projeto

não só por sua verticalização, mas também em sua separação pelo córrego, o que levou à

passarelas aéreas interligando os dois volumes. O bloco maior repete ao cumprimento do galpão

de manutenção, alinhando-se a ele. Possui cinco pavimentos, de pés direitos duplos, que

abrigam no térreo “piscina-açude”, e nos pavimentos superiores as quadras, nomeadas e

coloridas segundo as quatro estações do ano.

FONTE: Arquivo pessoal

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FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

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1.4 Estrutura

Externamente, o conjunto não sofreu alterações, exceto pela colocação de treliças de

madeira, as mesmas utilizadas por Lina no Solar União, junto às janelas da Rua Barão do

Bananal, e o portão na Rua Clélia.

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Internamente os galpões tiveram suas paredes retiradas, ampliando o espaço interior e

facilitando a acomodação do programa. Ressaltando como características do conjunto comuns à

construção industrial, como vãos amplos, iluminação zenital, estruturas independentes,

instalações aparentes favorecem esta remodelação (ZEIN, 1996 p.50).

Este processo preservou grande parte dos materiais e técnicas originais, como as paredes de

alvenaria, que foram limpas com jatos de areia, deixando à mostra as intervenções e as técnicas

de colocação dos tijolos, as telhas e os paralelepípedos de granito que foram retirados, lavados

e recolocados, ou ainda a própria estrutura original de concreto, que teve seu acabamento tirado.

(SERVIÇO SOCIAL DO COMPERCIO, 1982. p.4-5).

O bloco esportivo é todo em concreto aparente. Duas torres de concreto, uma com

“buracos de caverna” ao invés de janelas, outra com janelas quadradas salpicadas

“aleatoriamente” pelas fachadas, ao lado de uma terceira torre cilíndrica de 70 metros de

altura, também em concreto aparente e marcada por um “rendado” em seu aspecto

exterior – uma “homenagem ao grande arquiteto mexicano Luis Barragán”, dizia Lina.

Ligando as duas torres, entre os vestiários e as quadras, 8 passarelas de concreto

protendido venciam vãos de até 25 metros e criavam uma atmosfera feérica,

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expressionista, evocando Metrópoles, o filme de Fritz Lang. É importante lembrar que,

sob tais passarelas passa um córrego canalizado – o Córrego das Águas Pretas – que

cria uma área non aedificandi. As passarelas, portanto, não surgem de uma decisão

formal e nem arbitrária de projeto. Elas respondem à realidade do lugar, entendido no

sentido amplo do terreno.

1.5 Circulação

A entrada das pessoas é feita pela Rua Clélia, esta dá acesso ao grande corredor que

caracteriza o eixo principal de circulação, pois sua dimensão (8x 134m), ela percorre todo o

terreno desde a entrada, cumprindo o papel de ligação entre todos os setores e atividades.

Tornou-se um dos locais mais propícios para a realização de atividades como feiras culturais e

festas. Quanto à circulação entre os blocos, como já foi citado anteriormente, é feita através de

passarelas que cruzam o córrego.

Quanto ao espaço privado de acesso restrito– as áreas exclusivas para usuários são

constituídas pelos blocos do edifício esportivo, além dos ateliês e dos laboratórios, a circulação

nessa área é feita principalmente através do deck, amplo espaço de uso coletivo, onde as

pessoas podem tomar banho de sol, descansar, caminhar, etc.

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Deck de madeira – FONTE: Arquivo pessoal

Deck de madeira – FONTE: Arquivo pessoal

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Passarelas que interligam os blocos de esporte. FONTE: arquivo pessoal

Croqui escada bloco esportivo. FONTE: A Cidadela da Liberdade, 1999 - Editora SESC.

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2. SESC Santo André

2.1 Concepção

O SESC Santo André foi elaborado pelo escritório Central de Projetos, composto pelos

arquitetos Tito Livío Frascino e Vasco de Mello (o projeto estendeu-se por mais de uma década).

O terreno doado pela Prefeitura Municipal em 1990 é localizado próximo a quatro favelas

(Tamarutaca, Palmares, Capuava e Sacadura Cabral) relaciona-se então com o programa de

Inclusão Social nestas áreas, da Prefeitura Municipal em 1989.

Santo André faz divisa com outras cidades do ABC, como São Caetano, São Bernardo do

Campo além de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Assim a unidade atua

como pólo regional e atende as cidades vizinhas.

Localizada no bairro Vila Guiomar, em terreno conformado pelas ruas Capricórnio, Escorpião,

Tamarutaca e pela Avenida Prestes Maia.

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2.2 Programa

Os arquitetos buscaram um ambiente único, rico e fluído, que fizesse com que as pessoas

circulassem pelas diversas áreas e ter contato com as diversas atividades que realizavam na

unidade. Sendo assim nas palavras de Guilherme Mazza Dourado, o espaço interno

proporciona uma “rica e pitoresca experiência sensorial“, onde podemos visualizar variações de

pés-direitos, contrastes de escalas espaciais, ambientes horizontais e verticais, jogo de luz e

sombra, transparência e opacidade.” ( DOURADO, 2002, p. 73 )

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2.3 Projeto

“Um dos aspectos que eu ressaltaria na unidade de Santo André é o conforto térmico.

Procuramos criar espaços com muita luz natural, porém controlada. Não há incidência direta

dessa luz, mas os espaços são muito claros. Assim, automaticamente economizamos energia.

Outro aspecto é a ventilação natural do espaço. Foram previstos vários sistemas que retirassem

o ar quente daquele ambiente. Tanto é que somente o teatro, os gabinetes dentários e o setor de

administração precisam usar ar-condicionado. Para aproveitarmos melhor a água, conseguimos

ainda fazer uso de uma nascente que havia na região que fornece uma água que não serve para

consumo, mas é utilizada para limpeza. Para o aquecimento da água das piscinas, preferimos

empregar gás natural, o que colabora para a diminuição do impacto ambiental, pois polui menos.

Essa obra é muito interessante também porque foi feita em sistema misto de construção, com

concreto, alvenaria e estrutura metálica. Assim, as peças foram feitas sob medida para a obra, o

que possibilitou que não se desperdiçasse material. Todo o projeto de Santo André buscou

respeitar muito o meio onde foi construído. Isso se reflete inclusive no projeto horizontalizado da

unidade. Isso porque todo o entorno é horizontalizado, então o prédio não causa grande impacto

na paisagem do bairro.”

Tito Lívio Frascino, arquiteto responsável.

FONTE: Google – talen.com. br , 2012 Tito Frascino FONTE: Google –titolivio.com.br

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Dados Técnicos:

Data de inauguração: 09/03/2002

Área do terreno: 31.684,87 m²

Área construída: 24.871,37 m²

Capacidade de atendimento: 6.000 pessoas/dia

A infraestrutura é composta de 18 banheiros (seis masculinos, seis femininos e seis para

portadores de deficiência), três lanchonetes que atendem área externa e interna, 290 vagas de

estacionamento para automóveis e 13 vagas para motos.

O Espaço de Eventos, que recebe grandes espetáculos, tem 1.670m2 e capacidade para cerca

de 2,4 mil pessoas. O local foi criado para funcionar como espaço alternativo que possibilite o

desenvolvimento de atividades esportivas como tênis de mesa, badminton, arco e flecha,

apresentação de ginástica acrobática, xadrez gigante e outras atividades como show musical,

dança, artes plásticas e teatro com 303 lugares. Internet livre, espaço de leitura, ludoteca e

cdteca; quatro consultórios odontológicos.

O parque aquático é composto de cinco piscinas, sendo três descobertas – uma para recreação,

duas infantis e uma de biribol –, solário e uma piscina coberta aquecida, com raias disponíveis

para a prática de natação independente e cursos de natação e hidroginástica. A área externa

também possui duas quadras poliesportivas cobertas para a prática de vôlei, basquete e futsal;

duas salas como espaço alternativo localizado entre as duas quadras que pode ser utilizado para

tênis de mesa e outras atividades adaptadas. Além disso, a unidade possui duas salas para

ginástica e alongamento, uma sala para condicionamento físico com 40 aparelhos e uma sala

para expressão corporal e artes marciais.

FONTE: Google – Eca. usp.br/gestcom, 2012

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O Conjunto é composto por três áreas: o ginásio, o conjunto aquático e o bloco principal, que

abriga grande parte das atividades. O edifício principal é um bloco retangular com três

pavimentos que se acomodam ao desnível de 8 a 10 metros que varia ao longo do terreno, em

sua fachada possui um corte que acompanha a forma curva do terreno. Está localizado na parte

mais alta do terreno, escondendo os declives e causando a impressão de horizontalidade.

IMPLANTAÇÃO - 1- guarita; 2-pórtico de entrada; 3-estacionamento; 4-bilheteria; 5-vazio locais

técnicos; 6-bloco principal; 7solário e pergolado; 9-piscinas; 10-jardins; 11-quadras cobertas.

FONTE: Tito Livío Frascino.

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2.4 Estrutura

A estrutura combina aço (40 %) e concreto armado (60 %), do embasamento até o nível

intermediário, incluindo o teatro, foi utilizado concreto. “O nível superior da entrada e as

coberturas do monobloco, das quadras, da piscina aquecida e do solário são em aço”, explica

Frascino. A estrutura metálica da cobertura vence vão de 40 m e cobre a maior parte do edifício.

Na face voltada para a rua, a cobertura está sustentada por vigas de concreto e, na fachada

interna (a principal), voltada para a área de lazer, apóia-se sobre o grande caixilho

metálico que separa o interior do edifício da varanda.

Totalmente destacadas, as quadras poliesportivas receberam cobertura única, com estrutura

metálica em curva, atirantada por cima por mastros (três de cada lado), colocados nas laterais.

O projeto resultou em uma edificação muito clara, com predominância da cor branca e

diferentes tipos de textura, de forte impacto urbano. “Os espaços foram pensados e organizados

visando à flexibilidade, adaptação e reformulação das atividades, quando necessário”, diz

Frascino.

Uma caixilharia envidraçada, com 14m de altura e 100m de comprimento, separa os espaços

desse piso principal da varanda, que acompanha praticamente toda a fachada, voltada para as

áreas de atividades ao ar livre. Essa longa varanda tem sua colunata porticada interrompida pelo

auditório. A caixilharia interna é estrutural e sobe por pilares metálicos com a mesma modulação

do porticado externo. Seus elementos estruturais sustentam a viga metálica da cobertura.

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A fachada contínua e interrompida apenas pelo volume do auditório, contrastando com a

horizontalidade imposta pelo edifício.

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Lanchonete –

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2.5 Circulação

Planta Geral: Setorização

1- Guarita; 2- Pórtico de entrada; 3- Estacionamento; 4- bilheteria; 5- recepção e foyer; 6-

auditório; 7- salão de eventos; 8- convivência; 9- administração; 10- odontologia; 11- terraço;

12- solário e pergolado; 13- cobertura piscina; 14- piscina e solário; 15- biribol; 16- área verde;

17- quadras cobertas; 18- bar quadras; 19- sanitários; 20- Cooper; 21- sala de cursos; 22- vazios

e áreas técnicas. FONTE: Tito Lívio Frascino.

Page 36: Complexos de cultura, esporte e lazer.

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O pórtico próximo ao estacionamento abriga a caixa d’água e marca a entrada, o acesso é feito

por uma rampa que repete a curva da fachada, levando até interior do complexo no pavimento

mais alto. Tendo assim uma vista dos espaços das unidades. O bloco principal abre-se em dois

volumes: uma grande cobertura metálica sobre as quadras esportivas e um pergolado que

recobre toda a área externa ligada à piscina. A malha metálica modular cria sombra para o

solário, piscina, parte da lanchonete, e para a piscina aquecida, projetada em nível mais baixo.

A entrada de público e veículos ganhou uma praça de estacionamento, onde se destaca o

grande arco do portal. Nesse local foram projetados ainda, um estacionamento coberto, com

acesso por rampa localizada na extremidade lateral do terreno, e outro a céu aberto, do lado

externo da edificação.

Ao lado do arco, a rampa de pedestres, com a mesma conformação em curva da fachada,

conduz o visitante ao local de recepção, informações e inscrições. À esquerda da recepção,

estão os serviços odontológicos e da administração. À direita estão o foyer e o teatro, projetado

com a consultoria do arquiteto e cenógrafo José Carlos Serroni.

Desse pavimento, tem-se ampla visão dos recintos de convivência e de eventos, implantados no

nível principal. Esse piso inferior - o principal - é também ocupado pelas dependências de apoio,

cozinha e refeitório de funcionários, depósitos, vestiários de pessoal interno e externo,

lanchonete, salas de múltiplo uso com divisórias retráteis, auditório, salas de aulas de artes e de

informática, com layout do arquiteto Francisco Spadoni.

O piso inferior é ocupado por setores técnicos e de serviço. Toda a edificação é atendida por

rampas, escadas e elevadores, que facilitam a circulação vertical em pontos estratégicos. A torre

do elevador fica entre os espaços de convivência e de eventos e recebeu tratamento do artista

plástico Luís Sacilotto.

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3. ZAMET CENTRE

3.1 A concepção

A arquitetura moderna de Zamet Centre Projetada pelo 3LHD que se encontra em Rijeka -

Croácia, conhecida um espaço público, de negócios, cultural e esporte. Um terço do volume do

pavilhão desportivo é cortado no chão, e outras instalações e serviços públicos totalmente

encaixados no ambiente. O principal elemento arquitetônico do centro Zamet que nos

deparamos são 'fitas' alongamento na direção norte-sul, foram inspiradas em gromacas – um

tipo de rocha específico da região da Rijeka que reinterpreta o centro artificialmente pela cor e

forma funcionando ao mesmo tempo, como um elemento de design arquitetônico do objeto e

como um elemento de zoneamento que forma uma praça pública e uma ligação entre o parque e

a escola.

3D entrada no nível da rua.

Foto local área.

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3.2 O Programa

Os conjuntos conceituais e elementos de design do salão de handebol e do Centro Zamet são

'fitas' alongamento na direção norte-sul, ao mesmo tempo funcionando como um elemento de

design arquitetônico dos objetos e como elemento de zoneamento que forma uma praça pública

e uma ligação entre norte - parque-escola e ao sul - a rua. Um terço do volume do salão é

construído dentro do terreno e do edifício com o seu público e serviço de instalações tenha sido

completamente integrados no terreno, ou seja, ele cria com os seus 'fitas'.

O espaço público sobre o telhado não é apenas uma característica do edifício na parte comercial

do centro, mas o teto da sala também é usado como uma espécie de extensão do parque

situado ao norte da sala. A sala foi projetada para esportes principais competições

internacionais, em conformidade com o esporte state-of-the-art padrões mundiais. O projeto do

corredor foi concebido como um espaço muito flexível.

O auditório foi projetado como um sistema com carrinhos telescópicos, que se abrem e se

adaptar ao tipo de competição eo número de espectadores, em grandes competições de 2100

espectadores têm lugares sentados, abrindo todos os stands. A arquitetura dos equipamentos

públicos, o centro comercial, a biblioteca e da autarquia local destaca-se na topografia do

terreno, ligando a praça em frente do salão e na frente da escola e tenta integrar-se no contexto

geral existente do oeste.

Área:

• Hall = 6.794,26 m²

• garagem = 6.625,19 m²

• praça pública = 4.283,49 m²

• uma biblioteca pública ramo = 355,95 m²

• MO Zamet salão com 90 lugares = 366,62 m²

• Os estabelecimentos comerciais - lojas, bancos, restaurantes = 1.485,79 m².

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3.3 Projeto

Obra realizada em 2007 na

cidade de Rikeja, Croácia. É um

projeto que inclui um pavilhão

desportivo, garagem, praça

pública, uma biblioteca pública

ramo, espaço para mo Zamet o

salão e outros espaços

comerciais. O projeto foi

desenvolvido Estúdio 3LHD.

Zamet Centro será uma espécie

de revitalização da parte

ocidental da cidade. Além de

esportes e recreação.

Zamet Centro em 3D

Zamet Centro permite aos cidadãos o uso público da biblioteca com sala de multi-propósito, e

várias atividades comerciais (serviços, compras e serviço de catering). Além disso, a capacidade

do segurado na garagem pública é certo para atrair um número maior de jovens e de meia idade

em diversos esportes e eventos culturais, entretenimento e atividades organizadas para crianças

e jovens.

Para compreensão melhor do projeto colocaremos o plantas D2 e representações em 3D.

Biblioteca

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Implantação

Localização

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Localização da obra

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Começando pela ordem crescente o subsolo. 6.625,19 m².

Pavimento no mesmo nível da rua.

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Pavimento Térreo.

1° Pavimento.

2° Pavimento.

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E seus respectivos cortes:

Corte Longitudinal 1-1.

Corte Transversal A-A.

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Corte Transversal B-B.

Contendo duas elevações:

Elevação Leste.

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Elevação Oeste.

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Vista do Edifício

Vista do edifício

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3.4 Estrutura.

3D da modulação dos eixos de pilares e vigas.

Estrutura

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3.5 Circulação

Esquema tridimencional do terreno explicando a forma o que foi implantando e quais são seus

acessos.

A principal característica do projeto de Zamet

Centro é a integração de um projeto de trabalho

grande na estrutura urbana dessa parte da

cidade de Rijeka, com o objetivo de minimizar a

interrupção e avaliar seus dados às condições

urbanas - terreno desnivelado, a ligação

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pedonal em uma direção norte-sul, o planalto de qualidade na frente da escola primária,

a zona do parque, colocando o programa no centro de Zamet na intersecção das

comunicações. A circulação parte de área descoberta justamente para integrar todos

que ao redor da obra tendo diretrizes destinadas e usa a inclinação do terreno a favor

de valorizar todos fundamentos dela estar naquele local.

MO Zamet salão

Um equipamento tão oponente e completo do esporte não foi colocado ali por acaso a

construção do Centro com pavilhão desportivo Zamet reflete as tradições desportivas dessa

parte da cidade, especialmente Handebol. O Handebol Clube Zamet (masculino-base 1957,

fêminina 1958). Titulares da qualidade de handebol em Rijeka, na parte croata do sudoeste. O

clube teve um número de jogadores nacionais e atletas olímpicos.

2 Quadras de handebol com 90 lugares = 366,62 m².

3D da quadra.

Page 51: Complexos de cultura, esporte e lazer.

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Além de toda sua otima infra-estrtura contém arquibancadas telescópicas e Jornalistas

3D da quadra.

Quadra Esportes

Page 52: Complexos de cultura, esporte e lazer.

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Foto salas de aula e quadra

Circulação

Page 53: Complexos de cultura, esporte e lazer.

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