COMPLEMENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM Anos Finais (6º ao … · 2020. 6. 2. · seguintes palavras: a)...

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1 COMPLEMENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM Anos Finais (6º ao 9ºAno) Unidade de Ensino: E. M. ALICE CANELLAS DA SILVEIRA Professor(es): Alessandra Soares, Analita Freitas, Carlos Tadeu, Christian Mello, Dayse Silva, Diego Rodrigues, Felipe Nascimento, Helena Faria, Júlia Tinoco, Juliano Da Silva, Laura Antunes, Leandro Caseiro, Luana Oliveira, Marcelo Machado, Paulo Roberto, Rafaela Pereira, Rosana Paiva, Sandra Dias, Valdinea Chaves e Wagner. Aluno(a): Turma: 800/801/802/803 Turno: MANHÃ /TARDE Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05/2020 Justificativa: Considerando a pandemia que o país enfrenta e as medidas que os serviços de saúde e sanitários vêm tomando para conter a disseminação do vírus COVID-19, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura do município de Iguaba Grande, com base nas propostas, feitas pelos órgãos responsáveis, para enfrentar os efeitos da pandemia do Covid- 19 na educação, vem apresentar as orientações relacionadas as atividades que serão destinadas, como estratégia de complementação e auxílio à aprendizagem dos alunos da Rede Municipal de Ensino. REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE IGUABA GRANDE 2020 Querido(a) aluno(a), Prezado(a) responsável, De repente, a vida nos pegou de surpresa! Temos de experimentar e aprender a conviver com sentimentos muito intensos e diversos, durante o distanciamento de pessoas tão queridas, por medida de segurança. Neste momento de pandemia, precisamos nos unir pelas nossas crianças e adolescentes, que têm revelado muita criatividade e potencial para lidar com uma situação tão atípica, inspirando e mobilizando em nós a alegria com que preparamos esse Material de Complementação Escolar. É nosso dever, como educadores, alimentar a energia que vem dos nossos estudantes, estimulando a contação de histórias, músicas, danças, brinquedos e brincadeiras, enfim, reinventando o momento e o mundo de cada um, por uma Iguaba Grande mais humana e solidária para todos. Seguiremos firmes e venceremos essa pandemia. Fred de Carvalho Ferreira Secretário Municipal de Educação e Cultura

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COMPLEMENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Anos Finais (6º ao 9ºAno)

Unidade de Ensino: E. M. ALICE CANELLAS DA SILVEIRA

Professor(es): Alessandra Soares, Analita Freitas, Carlos Tadeu, Christian Mello, Dayse Silva, Diego Rodrigues, Felipe Nascimento, Helena Faria, Júlia Tinoco, Juliano Da Silva, Laura Antunes, Leandro Caseiro, Luana Oliveira, Marcelo Machado, Paulo Roberto, Rafaela Pereira, Rosana Paiva, Sandra Dias, Valdinea Chaves e Wagner.

Aluno(a):

Turma: 800/801/802/803

Turno: MANHÃ /TARDE

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05/2020

Justificativa: Considerando a pandemia que o país enfrenta e as medidas que os serviços de saúde e sanitários vêm tomando para conter a disseminação do vírus COVID-19, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura do município de Iguaba Grande, com base nas propostas, feitas pelos órgãos responsáveis, para enfrentar os efeitos da pandemia do Covid-19 na educação, vem apresentar as orientações relacionadas as atividades que serão destinadas, como estratégia de complementação e auxílio à aprendizagem dos alunos da Rede Municipal de Ensino.

REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE IGUABA GRANDE

2020

Querido(a) aluno(a),

Prezado(a) responsável,

De repente, a vida nos pegou de surpresa!

Temos de experimentar e aprender a conviver com sentimentos muito intensos e diversos, durante o distanciamento de pessoas tão queridas, por medida de segurança.

Neste momento de pandemia, precisamos nos unir pelas nossas crianças e adolescentes, que têm revelado muita criatividade e potencial para lidar com uma situação tão atípica, inspirando e mobilizando em nós a alegria com que preparamos esse Material de Complementação Escolar.

É nosso dever, como educadores, alimentar a energia que vem dos nossos estudantes, estimulando a contação de histórias, músicas, danças, brinquedos e brincadeiras, enfim, reinventando o momento e o mundo de cada um, por uma Iguaba Grande mais humana e solidária para todos.

Seguiremos firmes e venceremos essa pandemia.

Fred de Carvalho Ferreira

Secretário Municipal de Educação e Cultura

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

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QUEREMOS SABER SUA OPINIÃO, NESSAS

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Se possível, após o preenchimento, fotografe essa página e envie à

escola. Contamos com a sua colaboração!

Escola ESCOLA MUNICIPAL ALICE CANELLAS DA SILVEIRA

Aluno

Ano de escolaridade: 8º ANO Turma:

1. AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Conteúdo estudado ( 1) (2) (3)

Legenda:

( 1 ) Conseguiu realizar as atividades deste conteúdo ( 2 ) Conseguiu realizar as atividades deste conteúdo, mas precisou de ajuda ( 3) Não conseguiu realizar as atividades deste conteúdo

1.1. As atividades são suficientes para o período de complementação?

( ) sim ( ) não ( ) as vezes

2. Tem conseguido tirar as dúvidas com o(a) professor(a)?

3. ( ) sim ( ) não ( ) as vezes

4. Registre aqui, como tem sido sua experiência com as atividades não

presenciais:

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5. Se desejar registre as suas observações:

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Nome do responsável:

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Crianças e jovens devem acordar no horário habitual, vestir-se adequadamente, alimentar-se de maneira saudável e então se dedicar ao estudo dos conteúdos que seriam trabalhados em sala de aula. É importante respeitar os intervalos. Assim como no colégio, o recreio ou o tempo para relaxar e brincar entre uma atividade e outra é fundamental. O ideal é que os estudantes não sejam sobrecarregados por conta da quarentena imposta pelo coronavírus.

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do

Seja pelas plataformas virtuais disponibilizadas pela escola, ou pelas redes sociais, o estudante deve interagir frequentemente com a turma e com o professor, preservando a experiência social. As redes sociais permitem que as famílias troquem informações sobre o aprendizado dos filhos e que estes sigam desenvolvendo os laços de amizade construídos na Unidade de Ensino. Os grupos são uma oportunidade para sanar dúvidas e compartilhar ideias e resultados. A família precisa reforçar o contato com o professor, certificando-se de que as matérias estão sendo abordadas de maneira correta e discutindo as percepções do aluno.

Exp

lore

a

cri

ati

vid

ad

e Tudo pode ser transformado a partir de um novo olhar. Com lápis, papel

e régua já é possível esboçar uma planta baixa da casa e convidar os pequenos a repensar os espaços, reorganizando móveis, folhagens e até a decoração. Esse exercício estimula noções espaciais, matemáticas e sociais, já que o ambiente precisa continuar harmônico e útil para todos. Criar jogos diversos com materiais reutilizáveis e utilizar brincadeiras antigas como forma de aprendizagem também é uma boa pedida

Esti

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le o

mo

vim

en

to No período de isolamento social, é importante que as famílias se

mantenham saudáveis, A prática exercícios mesmo dentro de casa, é uma forma de manter o corpo em movimento. Os pais podem organizar desafios de dança e mímica dentro de casa, trabalhando a percepção corporal, a flexibilidade e a coordenação motora. Se houver acesso à ambientes ao ar livre, disputas lúdicas como corrida com bastões ou sacos são uma alternativa.

Professor(es): CARLOS TADEU

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05/2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T LÍNGUA PORTUGUESA I

8 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita.

Ortografia: - "X" ou "CH" - "S, "Z" ou "X"

(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes, etc.

Leitura e Interpretação de Texto

Ações simples são capazes de fazer a diferença nos estudos e no dia a dia em casa. Confira 4 sugestões para enfrentar esse período com leveza e planejamento.

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ORTOGRAFIA (X ou CH)

Ainda sobre a grafia de palavras com “x” e “ch”, existem, segundo Flávia Neves (sítio eletrônico “Norma Culta”), palavras que podem ser

escritas com “x” ou “ch”, mas o uso de uma ou outra dessas letras, altera o significado da palavra. Vejamos algumas situações, citadas por Flávia Neves em seu artigo (Idem) e cujo significado foi retirado tanto da referida obra, quanto do sítio eletrônico “Dicio – Dicionário Online de Português”:

Cheque / Xeque:

Cheque: grafado com “ch”, cheque é o “documento escrito, equivalente a dinheiro, preenchido com o valor que se pretende pagar” (DICIO).

Xeque: o dicionário traz o seguinte significado: “Lance que, durante um jogo de xadrez, ameaça o rei; ataque ao rei”, ou então “[Figurado] Circunstância em que há perigo; momento difícil ou arriscado; perigo” (DICIO).

Arrochar / arroxar:

Arrochar: significa “apertar com muita força” (DICIO).

Arroxar: significa “tornar roxo” (NEVES, “Norma Culta”).

Tachar / taxar:

Tachar: apresenta como significado, “colocar defeitos em si próprios ou

apontar os defeitos alheios” (DICIO).

Taxar: impor um tributo. (DICIO).

Chá / xá:

Chá: Para Flávia Neves, é uma bebida. (NEVES, “Norma Culta”).

Xá: Quer dizer “título do soberano do Irã” (NEVES, “Norma Culta”).

(AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS NO CADERNO)

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 4.

Cheque Ao invés de pagarmos em dinheiro, podemos pagar em cheques, isto

é, uma ordem ao banco para que pague a quantia assinalada. Com os cheques, é preciso tomar cuidados especiais:

Matilda colocou em xeque o depoimento da testemunha.

Simona queria arroxar as paredes do quarto.

Talia deu um cheque de noventa mil reais a Paulo.

Amália não consegue mais arrochar a tampa do refrigerante.

Ouvi dizer que o governo irá taxar um novo serviço de

telecomunicações.

O chá de camomila estava delicioso.

Tássio conhecia o último xá iraniano?

Vanessa foi tachada de incoerente por Charles.

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1°- Não preencher um cheque em quantia superior à que se tenha depositado no banco. 2°- Não colocar data falsa. 3°- Se perder o talão de cheques ou algum cheque, deve avisar imediatamente ao banco. Assim evitam-se falsificações; pois o banco sustará o pagamento. 4°- Se NÃO escrever o nome a quem o cheque deve ser pago, o cheque é “portador” e será pago a quem o apresentar. Escrevendo o nome, o cheque será “nominal” e a pessoa precisará identificar-se no banco para a retirada do valor.

5°- Anotar sempre no canhoto o movimento: o depósito, a quantia paga e seu destinatário e a data. São precauções necessárias, para melhor administração de suas finanças.

(Tipos de textos de redação: cheque. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/tipos-de-textos-de-redacao-cheque/46358>. Acesso em: abr. 2020)

Responda às questões propostas: 1- O que significa “cheque”? Apesar de serem escritos de maneira diferente, “cheque” e “xeque” possuem o mesmo significado? Explique. 2- Por que é importante, de acordo com o texto, avisar ao banco em caso de perda de alguma folha de cheque ou do talão inteiro? 3- O que pode acontecer se a pessoa deixa de anotar no canhoto do talão de cheques, o valor, a data e o destinatário? 4- Segundo o texto, qual é a diferença entre cheque ao portador e cheque nominal? 5- Crie um exemplo (diferente do texto explicativo) para cada uma das seguintes palavras: a) chá:

b) xá: c) arrochar: d) arroxar: e) tachar: f) taxar: 6- Considerando o sentido das palavras, complete as lacunas das frases a seguir, utilizando “x” ou “ch”: Solange foi convidada para um ____á pela sua amiga Madalena. Estava muito animada para comparecer ao evento, pois fazia dois anos que não se encontravam. Disposta a renovar o visual para o evento, Solange foi ao salão de beleza e depois resolveu comprar novas roupas. No caminho, sentiu que um dos pneus de seu carro estava meio solto. Parou e viu que precisava arro__ar alguns parafusos da roda. Resolvido o problema, seguiu em frente, rumo às lojas de roupas. Chegando ao centro da cidade, após estacionar seu carro, foi em direção à loja “TUDO CARO”, da qual já era cliente há tempos. Ao escolher as roupas, ficou feliz com os novos modelos. Ao finalizar sua compra, notou que o preço estava muito alto. Ao questionar sobre o assunto com a gerente, soube que os produtos foram ta__ados com uma alíquota maior. Assim, preferiu pagar em __eque. Apesar de serem roupas caras, eram simples e fizeram sucesso tanto no __á, quanto no dia a dia. Não queira que seu bom gosto fosse colocado em __eque. 7- Pedro, ao andar pela rua, deparou-se com a seguinte placa:

VENDEMOS PICOLÉ DE FRUTAS E ACEITAMOS PAGAMENTO EM DINHEIRO, CARTÃO E XEQUE.

> Existe um erro ortográfico na placa. Aponte que erro é esse, corrija-o e justifique a grafia alterada.

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ORTOGRAFIA (S, Z ou X)

Vimos, nas aulas anteriores, a diferença entre a utilização do “x” e do “ch” na grafia das palavras, em que tais letras conferem um mesmo som (de “x”). Continuando com a análise ortográfica, observaremos agora o emprego das letras “s”, “z” e “x”, com som de “z”.

Note-se que a “língua portuguesa tem alguns sons que podem ser representados graficamente por letras diferentes. (...)” (COSTA, Et. Al., 2015, p. 112). O trabalho realizado por estes autores (Cibele Lopresti, Eliane Gouvêa, Greta Marchetti, Jairo Batista e Manuela Prado, 2015, p. 112 e 113), e também formulado por Flávia Neves, do sítio eletrônico “Norma Culta”, além do trabalho realizado pelo sítio eletrônico “Só Português”, nos leva a uma análise de algumas regras a serem seguidas para que não escrevamos inadequadamente (os exemplos utilizados abaixo também são encontrados e/ou baseados nas referidas obras):

Utilizamos a letra “s” nas seguintes situações: I- Quando temos um substantivo que termine em “s” + vogal, formando um verbo ao acrescentar a terminação “-ar”: “análise” (substantivo terminado em s + a vogal e), que forma o verbo “analisar”, quando acrescida a terminação -ar. II- Nas hipóteses em que o substantivo não termina com “s”, tampouco com “s + vogal”, formando um adjetivo a partir da inclusão dos sufixos “-oso” ou “-osa”: “mentira” (substantivo terminado apenas em vogal), que forma os adjetivos “mentiroso” e “mentirosa”, ao ser acrescentada a terminação -oso ou -osa. III- Nos casos em que há um ditongo antes do “s”: pausa, náusea (ditongo “au” + s). IV- Quando temos os verbos “querer” e “pôr”, além de outros deles derivados (impor, repor, recompor, etc), nas modalidades que apresentam som de “z”: “quiser” (verbo querer + som de z); “impuser” ( verbo impor – derivado de pôr - + som de z). V- Nos casos cujas palavras tenham as terminações “-ase”, “-ese”, “- ise” ou “-ose”: frase, hipótese, crise, escoliose, etc.

Observação: As regras foram baseadas em COSTA, et. al., 2015, p.

112 e os exemplos baseados e/ou contidos em todas as obras citadas anteriormente.

Utilizamos a letra “z” nas seguintes situações: I- Nos casos em que o substantivo não termina com “s”, tampouco com “s + vogal”, formando um verbo a partir da inclusão da terminação “-izar”: “inicializar” (substantivo início + a terminação - izar).

II- Nas palavras que não terminem em “s” ou então em “s + vogal”, as quais terminem em “-ada”, “-al”, “-eiro”, “-eira”, “-inho” e “-inha”: gurizada (guri + -ada); cafezal (café + -al); abacaxizeiro (abacaxi + - eiro); coraçãozinho (coração + -inho). Repare que o “z” é incluído antes das terminações em tela). Observação: As regras foram baseadas em COSTA, et. al., 2015, p. 112 e os exemplos baseados e/ou contidos em todas as obras citadas anteriormente.

Devemos ter cuidado em relação aos vocábulos homônimos. De

acordo com Fávia Neves (“Norma Culta”), temos como exemplos: coser (“costurar”) e cozer (“cozinhar”); vaso (“recipiente”) e vazo (relativo ao verbo vazar, “deixar sair o conteúdo”); maisena (“farinha de amido de milho”) e Maizena (“marca registrada”).

Observe os seguintes exemplos:

I. Silvana coseu máscaras de proteção. / Silvana cozeu um delicioso bife de fígado. II. Jeferson quebrou o vaso de flores. / Jeferson disse que eu sempre vazo informações importantes. III. Tatiana usa maisena na torta de queijo. / Tatiana prefere Maizena a outras marcas existentes no mercado.

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Utilizamos a letra “x” na seguinte situação:

Nas palavras que comecem por “e”, como examinar, exatamente, exílio, etc. Entretanto, há a exceção das palavras “esôfago” e “esotérico”, que são grafadas com “s”. (COSTA, et. al., 2015, p. 113)

(AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS NO CADERNO) Leia a cantiga popular a seguir para responder às questões de 1 a 4.

O cravo e a rosa

O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada

O cravo ficou doente E a rosa foi visitar O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar

A rosa fez serenata O cravo foi espiar E as flores fizeram festa Porque eles vão se casar

(O cravo e a rosa. Disponível em:

<<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?pagina =espaco%2Fvisualizar_aula&aula=50389&secao=espaco&request_

locale=es>. Acesso em: abr. 2020>. Acesso em: abr. 2020)

1- Na sua opinião, qual foi o motivo para a briga do cravo com a rosa? 2- Por que a rosa foi visitar o cravo e pôs-se a chorar?

3- Qual foi a razão da festa das flores? 4- Na cantiga, podemos observar que o vocábulo “casar” é grafado com “s”. Justifique o motivo, baseado nas regras apresentadas nesta aula. 5- Assinale a única alternativa que traz todas as palavras escritas corretamente e corrija aqueles vocábulos grafados incorretamente.

(A) manguezal – catalizar – análise. (B) pãozinho – necrose – exame. (C) coisa – quizer – caseiro. (D) exôfago – exagerado – lousa. 6- A professora Samara leciona Língua Portuguesa para o 8º ano na escola “AQUI SABEMOS”. Certo dia, perguntou à aluna Aline sobre o motivo pelo qual a palavra “análise” se grafa com “s”. A aluna respondeu que é um substantivo terminado em “s” + vogal e pode formar o verbo “analisar”. A resposta de aline está correta? Justifique a sua resposta, com base nas regras estudadas sobre a grafia das palavras com “s”, “z” e “x”. 7- Crie dois exemplos de palavras que obedeçam à seguinte regra: “Utilizamos a letra ‘s’ Quando temos os verbos ‘querer’ e ‘pôr’, além de outros deles derivados (impor, repor, recompor, etc), nas modalidades que apresentam som de ‘z’.” 8- Complete as lacunas das frases a seguir, utilizando “s”, “z” ou “x”. a) Soraia e__aminou o paciente ontem. b) Todos já fizeram os e__ercícios? c) Tiago reformou o telhado da ca__ de Helena. d) Diogo encontrou um va__o de flores quebrado. e) Rodrigo é uma pessoa ca__eira. f) Quem qui__er, pode ir à festa de Paula. g) Marisa e__agerou na quantidade de mai__ena no bolo.

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Professor(es):VALDINEA CHAVES

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05 /2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8° ANO M/T PRODUÇÃO TEXTUAL 4 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes, etc.

Leitura e Interpretação de Texto

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, etc.

Gênero Textual Conto

GÊNERO TEXTUAL – CONTO

O conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo começo, meio e fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a história completa. Elementos de um conto

Para que uma narrativa seja considerada um conto, alguns elementos são muito importantes: personagens, narrador, tempo, espaço, enredo e conflito.

➢ Personagens

Podem ser as personagens da narrativa, seres como pessoas ou, até mesmo, animais, objetos e seres imaginários que ganham vida e consciência para viver aquela história.

➢ Narrador

É a voz que conta a história dentro da narrativa. O narrador pode contar a história de três maneiras:

• Narrador-personagem: quando uma das personagens que vivencia a história faz, também, o papel de narrador, ou seja, uma das personagens narra a história.

• Narrador-observador: esse tipo de narrador não participa da história.

• Narrador-onisciente: assim como o observador, ele não participa da história.

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➢ Tempo

As narrativas passam-se em um período determinado: trata-se

do tempo de duração entre o início e o final da narrativa e da época em que a narrativa ocorre. É mais comum que as histórias dos contos aconteçam em pouco tempo (podendo ser minutos ou até alguns dias), mas é possível que elas se passem durante muitos anos (em qualquer um desses casos, a narrativa será breve por tratar-se de um conto).

➢ Espaço Assim como o tempo, as narrativas precisam ocorrer em um espaço,

descrito explicita ou implicitamente, onde as personagens situam-se.

➢ Enredo

É o que acontece na história, ou seja, a sequência de ações que faz com que a narrativa exista e tenha uma estrutura: um começo, um meio e um fim.

Estrutura do conto

O conto costuma ser estruturado em quatro partes: introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Vamos a elas:

• Introdução (ou apresentação/equilíbrio inicial): é o início da narrativa. Nela, podemos descobrir o contexto da narrativa: quem são as personagens, qual é o espaço e o tempo nos quais a história vai ser narrada e quais são os primeiros acontecimentos dela.

• Desenvolvimento (ou complicação/surgimento do

conflito): apresenta as ações que modificam o estado inicial da narrativa.

• Clímax: é o momento de maior tensão, quando o problema está no auge e as ações tomadas definirão o rumo da história.

• Conclusão (ou desfecho/solução do conflito): como o nome já diz, é o final da história, que será provavelmente diferente de como ela começou. Pode mostrar que o problema foi solucionado ou não, dependendo muito mais do tipo de conto que estamos lendo.

(AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS NO CADERNO.) Leia o texto para responder às questões de 1 a 10.

O LIVRO MÁGICO Há muito tempo, numa época em que as letras ainda falavam,

existia um livro mágico carregado de surpresas e aventuras. Nele, todas as letras viviam felizes, porque aguardavam a grande assembleia. Consoantes e vogais se reuniam anualmente para formar novas palavras. Era uma alegria sem tamanho! Afinal, todas as palavras que existem hoje vieram daqueles encontros dentro do livro mágico.

Chegou o grande dia esperado por todas, o dia em que elas ganhariam novas combinações e formariam novas palavras para a nossa língua. Todas estavam ansiosas, menos a letra W que se considerava desnecessária, pois pouco era usada.

Mas para formar novas palavras, as letras precisavam dar uma volta ao redor do mundo, a fim de realizar descobertas e fazer novas

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amizades. E assim foi feito. Quando chegou a hora de retornar para o livro mágico, todas estavam felizes, pois haviam concretizado seus desejos e feito novas amizades. Inúmeras palavras foram criadas naquele dia. Entretanto, uma delas sentiu a falta do W, ele não havia retornado.

Então as letras resolveram fazer uma busca pelo mundo, foram em todos os lugares onde acreditavam que o W poderia estar. Foram ao Brasil, ao Chile, à Espanha, e nada. Finalmente, já no fim do dia, a letra T o encontrou numa pequena ilha, muito triste, no Tawian. O T foi logo perguntando:

– Por que você não foi com a gente de volta para o livro mágico? Enfaticamente a letra W respondeu: – Sou desnecessário, pois sou pouco usado, as palavras não gostam

de me utilizar, e quando me usam, é somente para substituir a letra U ou a letra V.

– Você é importante – retrucou o T, o alfabeto só se torna completo com as 26 letras, sem você, estaríamos truncados e tristes. Volte conosco, precisamos de você!

A letra W pensou muito no que a letra T havia dito. Resolveu então voltar para o livro mágico e jurou diante de todo o alfabeto que algum dia encontraria uma palavra importante que fosse conhecida por todos os seres humanos. (Negrão, Agamenon Oliveira, junho de 2018/Escola João Moreira Barroso/

Adaptação de Maurício Araújo/São Gonçalo do Amarante-CE.) 1) A finalidade do texto é a) informar. b) descrever. c) convencer. d) entreter. 2) O texto a) conta a história das letras que se reuniam para discutir sobre o livro mágico. b) narra as aventuras dos livros mágicos e de suas letras cheias de surpresas. c) conta a história empolgante de um livro mágico que pertencia ao mundo das letras. d) narra a história de um livro mágico e de uma letra que vivia triste.

3) Pode-se deduzir que a letra W a) chamava a atenção das palavras. b) se considerava importante. c) era importante no livro mágico. d) estava animado com a assembleia. 4) O conflito central do enredo é desencadeado a) pela assembleia que acontecia anualmente. b) pelo sentimento de inferioridade da letra W. c) pela busca feita pelas letras ao redor do mundo. d) pelo juramento feito pela letra W diante do alfabeto. 5) Há uma opinião em a) “Chegou o grande dia esperado por todas...” b) “Consoantes e vogais se reuniam anualmente para formar novas palavras.” c) “... o alfabeto só se torna completo com as 26 letras, sem você, estaríamos truncados e tristes.” d) “A letra W pensou muito no que a letra T havia dito. Resolveu então voltar para o livro mágico...” 6) No trecho: “Consoantes e vogais se reuniam anualmente para formar novas palavras.”, o termo destacado introduz a) uma finalidade. b) uma consequência. c) uma concessão. d) uma causa. 7) Assinale a opção em que o trecho do texto apresenta uma causa em relação ao fato anterior mencionado. a) “... porque aguardavam a grande assembleia.” b) “... pois pouco era usada.” c) “... pois haviam concretizado seus desejos e feito novas amizades.” d) “... que fosse conhecida por todos os seres humanos.”

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8) No trecho: “...estaríamos truncados e tristes.”, a palavra “truncados” pode ser substituída, sem alterar o sentido original do texto, por a) magoados. b) incompletos. c) perfeitos. d) inacabados. 9) Entende-se com a leitura do texto que a) as letras viviam felizes sempre, porque o livro continuamente trazia novas aventuras e surpresas. b) todas as letras ficavam ansiosas e felizes com a chegada do dia da grande assembleia. c) a letra T foi encontrada numa pequena ilha, muito triste. d) as novas amizades e as descobertas ao redor mundo eram fundamentais para formar novas palavras. 10) O desfecho do texto gira em torno de a) uma aventura. b) uma promessa. c) um pacto. d) uma descoberta. Leia o texto para responder às questões de 11 a 17.

O carneirinho do presépio O menino observa as pessoas que saem e volta-se para o presépio.

Examina-o com interesse. Na missa ouviu que o reino dos céus é das crianças.

Tempestade mental. Se é das crianças o céu e viver no céu é ser feliz, então a felicidade é das crianças.

Olha o presépio. O boi. O carneirinho. Os astrônomos que foram chamados reis — os reis magos. A estrela. Tudo bonito. Tudo. Enamora-se. Bem que queria um desses. O carneirinho. Só o carneirinho. O Menino Jesus, esse não. Tem que ficar no presépio. Presépio sem Menino Jesus não é presépio. O carneirinho, esse sim. Há outros no presépio.

Não tivera Natal em casa. Nunca. Não conhece Papai Noel. “Será que Papai Noel me conhece? Sabe de minha existência?”

Na sua frente, o carneirinho cresce, apequena, atrai. Por que o padre falou que o céu é das crianças?

Não ganhou brinquedo e quer o carneirinho. Será pecado? O que é pecado? Para que pecado? Se é verdade que Deus ama a gente, por que ele deixou a cobra dar a maçã para Eva e Eva para Adão para depois todo mundo ter pecado?

Ele quer o carneirinho. Todos já se foram. Ninguém vê. O Cristo, crucificado, parece dormir de cansaço e de dor na cruz, na parede, lá atrás do altar. Parece não se importar com nada ali na igreja. Coitadinho de Cristo. Sofreu muito. Mas por que, se ele é Deus? Ou ele é apenas o Filho de Deus? Se é filho não é pai e se Deus é pai não é filho?!

Coitadinho de Cristo! O padre falou que Cristo sofreu para o perdão dos pecados. Não sei não. Acho que Cristo não sofreu por mim não. Papai Noel não me conhece. Será que Cristo me conhece?!

Esfrega as mãos, nervoso. A decisão. Ergue o braço, mas o gesto fica suspenso no ar com a chegada do vigário que vem fechar a igreja. Para disfarçar a intenção, limpa com o dedinho o espelho que forma o lago nas proximidades da gruta de Belém. Por que presépio em forma de gruta? Cristo nasceu não foi num ranchinho, na estrebaria, casa de animais?

— O Sinhore vai fechá a igreja? — Pergunta ao padre que fecha a primeira porta.

— Estou fechando — Responde o padre, em seu sotaque de estrangeiro, não com aquele carinho com que falou na missa da meia-noite.

— O presepe tá bunito, né? — insiste o menino, tentando coragem para pedir o carneirinho.

— Você acha? — o padre fala indiferente e o menino entende que o vigário não está interessado naquele diálogo, quase monólogo.

— Acho — termina o menino, desconcertado, infeliz. Percebe que de nada adiantará insistir. Não vai ganhar o presente.

Absorto nos sonhos, fica a olhar o presépio sem nada ver. “Como eu queria um carneirinho desse!” E o vigário o acorda para a realidade: — Vamos embora, dormir? — Vamo. Volta-se e ainda dirige um último olhar para o carneirinho do

presépio, um ente querido que talvez jamais voltará a ver. O padre fecha a última porta e se vai.

O menino, agora com medo, corre debaixo da madrugada em direção ao aconchego que o espera debaixo da ponte, onde se juntará aos

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pais e aos cinco irmãos menores. Dormem. Não veem a fome, não sentem nenhum desejo. Enquanto dormem, os sentidos nada reclamam. Ele sonha com o presente de Natal que não ganhou: o carneirinho do presépio.

(José Faria Nunes. “O carneirinho do presépio.” em O conto brasileiro

hoje. São Paulo: RG Editores, 2005. p.67-8) 11) Que fato é a ideia central da narrativa lida? 12) O texto “O carneirinho do presépio” é um conto. O conto pertence aos gêneros narrativos ficcionais. Os textos narrativos apresentam alguns elementos em comum, como fatos, personagens, tempo, espaço, narrador. No conto lido: a) Quais são as personagens envolvidas na história? b) Onde acontecem os fatos narrados? c) Que tipo de narrador o texto apresenta: narrador-observador ou narrador-personagem? Justifique sua resposta. 13) No conto lido, os fatos narrados são vividos pelo menino e pelo padre. Por que essas personagens não têm nome? 14) Releia os três primeiros parágrafos do texto. Em que trecho a narrativa começa a chamar a atenção do leitor? Por quê? 15) O menino quer o carneirinho e pensa sobre o que ouviu na missa. Por que ele não quer o Menino Jesus? 16) Qual é o momento de maior tensão no texto? Explique por quê. 17) Qual é o desfecho do texto?

REFERÊNCIAS ARAÚJO, Ma. Luciana Kuchenbecker. Português: Ortografia. Disponível em: <https://www.portugues.com.br/gramatica/ortografia.html>. Acesso em: abr. 2020. "Ortografia" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Disponível em: <https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono16.php>. Acesso em: abr. 2020. NEVES, Fávia. Palavras com ch. Disponível em: <https://www.normaculta.com.br/palavras-com-ch/>. Acesso em: abr. 2020 DICIO – Dicionário Online de Português. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/>. Acesso em: abr. 2020. Tipos de textos de redação. Portal Educação. Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/tipos-de-textos-de-redacao-cheque/46358>. Acesso em: abr. 2020. COSTA, et. al. Para viver juntos: português, 7º ano: anos finais: ensino fundamental. Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM; editora responsável: Andressa Munique Paiva. 4. Ed. São Paulo: Edições SM, 2015. NEVES, Fávia. Palavras com S com som de Z. Disponível em:<https://www.normaculta.com.br/palavras-com-s-com-som-de-z//>. Acesso em: abr. 2020. "Ortografia" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Disponível na Internet em: <https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono16.php>. Acesso em: abr. 2020. 1. https://escolakids.uol.com.br/portugues/conhecendo-as-caracteristicas-do-conto.htm2.

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2. http://tudosaladeaula.blogspot.com/2018/06/atividadeinterpretacao-de-

texto-conto.html

3. CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e

interação. São Paulo: Atual, 2009.

Professor(es): RAFAELA PEREIRA

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/ 05/2020 a 29/05/2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T MATEMÁTICA I 8 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

(EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinominais de 1º grau.

Equações do 1º grau

(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos com números inteiros,por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com ou sem uso de clculadora.

Expressões numéricas

(EF08MA01) Resolver e elaborar proble- Mas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como potência de expoente fracionário.

Potenciação

(EF08MA01) Resolver e elaborar proble- Mas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como potência de expoente fracionário.

Radiciação

• Macete para a solução de equação do primeiro grau :existe um macete decorrente do princípio da equivalência que facilita encontrar a solução de uma equação. De acordo com essa técnica, devemos deixar tudo que depende da incógnita no primeiro membro e tudo que não depende da

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incógnita no segundo membro. Para isso, basta “passar” o número para o outro lado da igualdade, trocando seu sinal pelo sinal oposto. Se um número é positivo, por exemplo, quando passado para o outro membro, ele se tornará negativo. Caso o número esteja multiplicando, basta “passá-lo” dividindo e assim sucessivamente. Veja: 2x – 8 = 3x – 10

Nessa equação, temos que “passar” o –8 para o segundo membro e o 3x para o primeiro, trocando seus sinais. Assim:

2x – 3x = –10 + 8 (–1)· – x = –2 ·(– 1)

x = 2 S = {2}.

Ex: – O dobro de um número adicionado com 5 é igual a 155. Determine esse número. Como desconhecemos o número, vamos chamá-lo de n. Sabemos que o dobro de qualquer número é duas vezes ele mesmo, logo o dobro de n é 2n.

2n + 5 = 155

2n = 155 – 5

2n = 150

Resposta: 75.

ATIVIDADES

1) Verifique se:

a) O número 7 é raiz da equação 5x + 8 = 38. b) O número 8 é raiz da equação 14 + 2y = 30.

2) A solução da equação 5(x+ 3) – 2(x – 1) = 20 é:

3) Resolva:

a) O triplo de um número, mais dois, é igual ao próprio número, mais oito. Esse número é: b) O dobro de um número adicionado ao triplo dele é 100. Que número é esse?

c) Considere a balança em equilíbrio na figura. O valor representado pela letra x é?

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Expressões Numéricas

Expressões numéricas são sequências de duas ou mais

operações que devem ser realizadas respeitando determinada ordem. Para encontrar sempre um mesmo valor quando calculamos uma expressão numérica, usamos regras que definem a ordem que as operações serão feitas.

Ordem das operações Devemos resolver as operações que aparecem em uma expressão numérica, na seguinte ordem:

1º) Potenciação e Radiciação 2º) Multiplicação e Divisão 3º) Soma e Subtração Se a expressão apresentar mais de uma operação com a mesma prioridade, deve-se começar com a que aparece primeiro (da esquerda para a direita).

Ex : 25 + 6 2 : 12 - √169 + 42 = 25 + 36 : 12 - 13 + 42 = 25 + 3 - 13 + 42 = 28 - 13 + 42 = 15 + 42 = 57

Usando símbolos Nas expressões numéricas usamos parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { } sempre que for necessário alterar a prioridade das operações.

Quando aparecer esses símbolos, iremos resolver a expressão da seguinte forma:

1º) as operações que estão dentro dos parênteses 2º) as operações que estão dentro dos colchetes 3º) as operações que estão dentro das chaves

Ex.: 480 : { 20 . [ 86 - 12 . (5 + 2 ) ] 2 } = 480 : { 20 . [ 86 - 12 . 7 ] 2 } = 480 : { 20 . [ 86 - 84 ] 2 } = 480 : { 20 . [ 2 ] 2 } = 480 : { 20 . 4 } = 480 : 80 = 6 Atividades

1) Troque os algarismos pelas letras correspondentes e descubra o que

João está falando. Para isso, calcule o valor de cada expressão.

7. ( 4² + 5² - 3³ + 10° ) : 3 = S

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POTENCIAÇÃO

Seja a multiplicação 2 . 2 . 2 . 2, onde todos os fatores são iguais. Podemos indicar este produto de modo abreviado:

2 . 2 . 2 . 2 = 24 = 16

Denominamos:

Base: o número que se repete. Expoente: o número de fatores iguais. Potência: o resultado da operação.

A operação efetuada é denominada potenciação.

Ex: 54 = 5 . 5 . 5 . 5 = 625 43 = 4 . 4 . 4 = 64

Leitura

Ex: 3² (lê-se “três elevado ao quadrado ou o quadrado de três”) 2³ (lê-se “dois elevado ao cubo ou o cubo de dois”)

(lê-se “sete elevado à quarta potência ou a quarta potência de sete”)

(lê-se “seis elevado à quinta potência ou a quinta potência de seis”)

Obs: Um número natural é um quadrado perfeito quando é o produto de dois fatores iguais. Por exemplo, os números 4, 36 e 100 são quadrados perfeitos, pois 2² = 4, 6² = 36 e 10² = 100.

PROPRIDADES DA POTENCIAÇÃO

ATIVIDADES

1) A figura abaixo é um cubo formado por vários “cubinhos”. Qual a potência que representa a quantidade de “cubinhos” existente na figura?

2) Um cientista dando palestra para certos alunos disse que seu filho

mais novo tem como idade o valor da expressão . Seu filho mais novo tem:

a) 4 anos b) 5 anos c) 3 anos d) 10 anos

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3) Para preparar bolos, uma confeitaria utiliza 5 tipos de massa, 5 de

recheio e 5 de cobertura. Utilizando um tipo de massa, um de recheio e um de cobertura, quantos bolos diferentes essa confeitaria pode preparar?

a) 120 b) 30 c) 25 d) 125

4) João conhecendo a área da parede da cozinha de uma casa, necessita

comprar azulejos para "forrar" esta superfície. Sabendo que cada peça mede 25x25 cm de lado. João pergunta: qual a área (A) de cada azulejo?

a) 25 b) 125 c) 225 d) 625

5) Resolva os problemas:

a) A diferença entre o cubo de 2 e o triplo de 2 é: ___________________

b) A soma entre o quadrado de 4 e o dobro de 4 é: ___________________ c)A diferença entre o quadrado de 3 e o dobro de 3 é: ________________

d) A soma entre o quadrado de 7 e o dobro de 7 é: __________________

6) Coloque (V) para verdadeiro ou (F) para falso, nos itens abaixo:

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

7) Qual o resultado da expressão ?

Radiciação

O que é radiciação?

Já sabemos que 6² = 36. Aprenderemos agora a operação que nos

permite determinar qual o número que elevado ao quadrado equivale a 36.

, pois 6 elevado ao quadrado é 36.

Essa operação é a inversa da potenciação e denomina-se radiciação.

Outros exemplos: , pois 2³ = 8.

, pois .

Sendo assim:

Notação

Leitura: (lê-se “raiz quadrada de 81”)

(lê-se “raiz cúbica de 64”)

(lê-se “raiz quarta de 16”)

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Obs.: Na indicação de raiz quadrada, podemos omitir o índice 2. Por

exemplo,

Também conseguimos achar a raiz através da fatoração em fatores primos.

ATIVIDADES

1)

2) Aline precisa responder à questão:

Como você responderia? Justifique.

3) Joaquim é um fazendeiro criador de gado. Para recolher seu gado, ele precisa de um curral com 225m² de área. Ele deseja construir um curral QUADRADO. Qual deve ser a medida do lado desse curral?

a) 5 m b) 8,5 m c) 10 m d) 15 m 4) Relacione corretamente:

( A ) 28² = 28 x 28 ( )

( B ) 7² = 7 x 7 ( )

( C ) 11² = 11 x 11 ( )

5) Complete com V para verdadeiro e F para falso :

( ) A raiz cúbica de 125 é 5. ( ) A radiciação de um número é a operação inversa da potenciação e é composta por base, expoente e potência. ( ) Na indicação de raiz quadrada, podemos omitir o índice 2. ( ) A operação inversa da radiciação é a multiplicação.

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6) Calcule a raiz quadrada do número através da fatoração em fatores primos.

1. REFERÊNCIAS

https://brasilescola.uol.com.br/matematica/equacao-1-o-grau-com-uma-

incognita.htm.

https://pt.slideshare.net/EvertonAraujoMoraes/lista-de-exerccios-equao-do-1-grau https://www.todamateria.com.br/expressoes-numericas/

https://sites.google.com/site/conteudosdobimestre1/6/6--expressao-numerica-

com-numeros-inteiros

https://www.docsity.com/pt/resumo-propriedades-de-potenciacao/4966266/ https://www.docsity.com/pt/resumo-propriedades-de-potenciacao/4966266/ https://www.somatematica.com.br/fundam/radiciacao.php

https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/resolvendo-raizes-atraves-

fatoracao.htm

Professor(es): RAFAELA PEREIRA

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/ 05/2020 a 29/05/2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T GEOMETRIA 4 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da medida do ângulo interno, externo e central de um polígono regular.

Triângulos I

Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da medida do ângulo interno, externo e central de um polígono regular.

Triângulos II

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TRIÂNGULOS

Para falarmos de triângulos precisamos inicialmente recordar sua estrutura.

Um triângulo é um polígono que possui: três lados, três vértices e três

ângulos internos.

Classificação dos triângulos de acordo com seus lados

Classificação dos triângulos de acordo com seus ângulos.

Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo

ATIVIDADES

1) Responda:

A) Quantos aos ângulos, os triângulos se classificam em: ________________, ______________e ________________.

B) Quanto aos lados, os triângulos se classificam em: __________________, _______________e ________________.

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C) Os pontos A, B e C são os ______________do _____________.

D) O triângulo __________________ é um polígono de três lados, e é um

triângulo que contém um ângulo reto.

2) Sabemos que a soma das medidas dos ângulos internos de cada triângulo mede 1800, diga qual o valor de x em cada situação abaixo: a) b)

c)

3) Os ângulos de um triângulo medem 3x, 4x e 5x. Determine o valor de x, em graus, e a medida do menor ângulo.

Condição de existência de um triângulo

Para se ter um triângulo, é necessário que ele tenha em cada um dos seus lados, uma medida menor que a soma das medidas dos outros dois.

Observação

Se a for o maior lado, para existir um triângulo basta:

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Teorema do ângulo externo de um Triângulo

Em qualquer triângulo, a medida de um ângulo externo é igual à soma das medidas dos ângulos internos não-adjacentes.

Exemplo:

Sabendo que o valor de α é igual à soma dos seus dois ângulos internos,

obtemos que:

α = 60 + 40

α = 100°

ATIVIDADES

1) Quantos triângulos há na figura abaixo? Nomeie cada um deles.

2) Existe ou não um triângulo com lados medindo:

a) 10 cm, 8 cm e 7 cm = _______ d) 3 cm, 5 cm e 6 cm =

_________ b) 8 cm, 4 cm e 3 cm = _______ e) 3 cm , 5 cm e 6 cm =

________ c) 2 cm, 4 cm e 6 cm = _______ f) 4 cm, 10 cm e 5 cm =

________

3) sabendo que o valor de X é igual à soma dos seus dois ângulos internos, obtemos que X é:

A) 100º B) 110º

C) 180º D) 80º

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4) Compete com V para verdadeiro e F para falso:

( ) Um lado do triângulo é sempre maior que a diferença entre os outros dois lados. ( ) A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°. ( ) Vértice, lado e ângulo interno são elementos que definem o triângulo como gênero três. ( ) Um triângulo é acutângulo quando todos os seus ângulos internos são agudos.

5) Determine o valor de x no triângulo abaixo:

REFERÊNCIAS:

ANDRINI, Álvaro. Praticando Matemática, Editora do Brasil. 2016. SILVEIRA, Ênio. Matemática compreensão e prática. Editora Moderna.

2019

https://www.colegioweb.com.br/triangulos/condicao-de-existencia-do-triangulo.html https://matika.com.br/angulos-no-triangulo/teorema-do-angulo-externo

Professor(es): ROSANA PAIVA

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05/2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T CIÊNCIAS 8 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

Conhecer os componentes do Sistema Excretor/Urinário

Os órgãos do sistema excretor/urinário

Conhecer a importância do sistema excretor/urinário para o organismo.

Função do sistema excretor /urinário

Aprender sobre o funcionamento do rim. O funcionamento do rim

Identificar algumas doenças mais comuns do sistema urinário.

Doenças do sistema urinário

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SISTEMA URINÁRIO

Esse é o sistema responsável por eliminar substâncias do nosso

organismo. Algumas substâncias que produzimos precisam ser eliminadas

por serem tóxicas. As substâncias produzidas por nossas células que serão

eliminadas são chamadas de excretas e o processo de eliminação dessas

substâncias é chamado de excreção.

Componentes do Sistema Urinário

Rins → Formação da urina*

Ureteres → Conduz a urina até a bexiga urinária.

Bexiga urinária → Armazena a urina.

Uretra → Conduz a urina da bexiga para fora do corpo.

*Formação da urina → 3 etapas:

1) Filtração: Algumas substâncias (como água e nutrientes) são

filtradas, ou seja, saem do sangue e vão para estruturas dos rins

chamados o néfrons.

2) Reabsorção: Parte da água e nutrientes são reabsorvidos de volta

para o sangue.

3) Secreção: Substâncias que não foram filtradas como passam

diretamente do sangue para os néfrons.

1 Observe a sua urina. Alguns aspectos podem sinalizar

problemas no organismo. Exemplos: Urina muito escura → A pessoa

está bebendo pouca água. Glicose na urina (dá para perceber pela

presença de formigas na urina ou por exame de urina) pode indicar

Diabetes.

Doenças do Sistema Urinário:

Nefrite → Inflamação que atinge uma parte do néfron, dificultando

assim a filtração do sangue. Sintomas que podem apresentar: Sangue

na urina e aumento da pressão arterial.

Cálculos renais → São “pedras” formadas geralmente por sais de

cálcio. Esse cálculo entope as vias urinárias. Sintomas: cólicas,

vômitos podendo até levar à insuficiência renal aguda.

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Cistite → Inflamação na bexiga urinária. Sintoma: Vontade de urinar

frequente e dor ao urinar.

1. Você sabe o que é hemodiálise? É um procedimento em que

uma máquina é utilizada para limpar e filtrar o sangue, atuando como

um rim artificial.

ATENÇÃO: Beber água é muito

importante para ajudar os rins nas suas

funções de eliminar substâncias tóxicas!

Beba água!

Copie esse conteúdo no seu caderno.

EXERCÍCIOS

Questões para fixação do conteúdo:

Anote no seu caderno as perguntas e as respostas corretas.

1. Ao processo de eliminação dessas substâncias chamamos de:

a) Digestão b) Respiração c) Circulação d) Excreção

2. Excretas são:

a) Substâncias produzidas por nossas células que serão armazenadas. b) Substâncias produzidas por nossas células que serão eliminadas. c) Substâncias produzidas por nossas células que serão digeridas. d) Substâncias produzidas por nossas células que serão reutilizadas.

3. Marque a alternativa que contém componentes do Sistema Urinário:

a) Pulmões b) Intestino delgado c) Rins d) Estômago

4. Na tabela abaixo estão os tipos de leucócitos e suas funções, não na

ordem correta.

a) Nefrite b) Cálculos renais c) Cistite

I - Inflamação na bexiga urinária. Sintoma: Vontade de urinar frequente e dor ao urinar.

II - São “pedras” formadas geralmente por sais de cálcio. Esse cálculo entope as vias urinárias. Sintomas: cólicas, vômitos podendo até levar à insuficiência renal aguda.

III - Inflamação que atinge uma parte do néfron, dificultando assim a filtração do sangue. Sintomas que podem apresentar: Sangue na urina e aumento da pressão arterial.

Marque a associação correta:

a) a - II ;b - I ; c - III b) a - III ;b - II ; c - I c) a - II ;b - III ; c - I d) a - I ;b - II ; c - III

5. É um procedimento em que uma máquina é utilizada para limpar e

filtrar o sangue, atuando como um rim artificial:

a) Hemodiálise b) Transplante c) Cirurgia d) Armazenamento

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6. Quais são as etapas de formação da urina?

a) Filtração, imunização e secreção b) Filtração, reabsorção e secreção c) Filtração, digestão e secreção d) Filtração, digestão e respiração

7. Urina muito escura pode indicar:

a) Que a pessoa está bebendo muita água b) Diabetes c) Que a pessoa está bebendo pouca água d) Não tem nenhum significado

8. A presença de glicose na urina, pode significar:

a) Que a pessoa está bebendo muita água b) Diabetes c) Que a pessoa está bebendo pouca água d) Não tem nenhum significado

REFERÊNCIAS: CARNEVALLE, M. R. et al. Araribá Mais: Ciências 8º

ano. 1 ed.: São Paulo. Editora Moderna, 2018.

Professor: WAGNER DOS SANTOS NASCIMENTO

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 22/05/2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T HISTÓRIA 8 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

(EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas

Os processos de independência nas Américas

(EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais

Os processos de independência nas Américas

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ATIVIDADE I

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIAS DAS AMÉRICAS

Inconfidência Mineira x Conjuração Baiana

Ao longo do século XVIII, observamos o desenvolvimento de diversas situações de conflito envolvendo os colonos brasileiros e a administração metropolitana. Nessa época, a ampliação dos impostos, o rigor da fiscalização decorrente da exploração aurífera e a decadência do açúcar foram alguns dos motivos que cercaram a ocorrência dessas revoltas. Para alguns, isso indica o desenvolvimento de um processo que contribuiu para o processo de independência brasileiro.

Mesmo parecendo plausível, devemos assinalar que o reconhecimento de um processo se torna um tanto quanto complicado ao analisarmos a natureza e as diferenças que marcaram cada uma dessas rebeliões coloniais. Entre outros casos, podemos notar que a contraposição entre a Inconfidência Mineira de 1789 e a Conjuração Baiana de 1798 oferece ricos dados na compreensão dessas diferenças que vão contra a ideia de um processo em desenvolvimento.

Assim como a grande parte de nossas revoltas coloniais, as revoltas, mineira e baiana, foram alimentadas por membros da elite insatisfeitos com a ação metropolitana em cada uma dessas regiões. No caso de Minas, os mineradores de Vila Rica e outros membros da elite mostravam-se insatisfeitos com a política fiscal e a cobrança da derrama. Por outro lado, a cidade de Salvador era palco de uma grave crise econômica que se arrastava desde a crise do açúcar e a transferência da capital para o Rio de Janeiro.

Além disso, devemos notar que os participantes dessas mesmas revoltas estiveram diretamente influenciados pela ideologia iluminista. Mais uma vez, notamos o caráter elitista de tais movimentos, os quais eram sustentados por uma elite letrada e, em alguns casos, instruída nas universidades europeias. Sendo assim, observamos que a origem social,

análoga a esses movimentos, viria a empreender a busca por objetivos próximos em cada um deles.

No entanto, a despeito de um projeto de nação independente, vemos que a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira não se separaram apenas por um hiato temporal. A falta de comunicação entre os centros de colonização e a ausência de um sentimento nacional anula qualquer possibilidade de se considerar que tais revoltosos se sentiam integrantes de uma nação que merecia a sua independência. Na maioria dos casos, a autonomia era projetada em esfera local.

Entre tantas proximidades, vemos que a questão da escravidão acabou sendo o ponto que veio a estabelecer uma diferença entre essas duas revoltas. No caso mineiro, a limitação do movimento às discussões de uma elite enriquecida acabou fazendo com que a escravidão não entrasse em sua pauta, já que o fim desta prejudicaria boa parte dos inconfidentes. No caso baiano, a divulgação de panfletos acabou disseminando a causa emancipacionista entre setores populares e favoráveis à abolição.

Assim que a Conjuração Baiana ganhava contornos mais radicais e populares, os líderes intelectuais da causa acabaram se afastando do movimento. Talvez, assim como os inconfidentes mineiros, eles temiam os efeitos de uma revolta emancipacionista conduzida pelas camadas menos favorecidas da população. Por fim, vemos que a revolta baiana se diferenciou da conspiração mineira assim que os agentes sociais de cada acontecimento se diferiram em suas origens e interesses.

As proximidades e diferenças entre duas revoltas que marcaram o

final do século XVIII, no Brasil.

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EXERCÍCIOS 1 – Quais datas ocorreram as respectivas conjurações? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2 - Como foram alimentadas (ideais) essas conjurações? ____________________________________________________________________________________________________________________________ 3 – Descreva a visão da questão escravidão nas duas conjurações. ____________________________________________________________________________________________________________________________ 4 – Pesquise na internet quais foram os principais nomes das conjurações mineira e baiana. ____________________________________________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE II

INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA

As Independências na América ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da Inglaterra.

O movimento de independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa implementou uma série de impostos que exigia muito dos colonos. Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole. A primeira recebeu o apoio da França, histórica rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.

Mais tarde, na última década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência no continente Americano. O Haiti vivenciou uma revolta dos escravos contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789, uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos. O evento acabou se tornando a única independência na América movida por escravos. A consequência foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada. Até hoje é possível notar os efeitos que o descaso de outros países deixou e deixa em um país que uniu escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.

Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação. Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos separatistas, e a situação política na metrópole, que passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX.

Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por uma guerra contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande fragmentação do território, como aconteceu com a América Espanhola. No início do século XIX, em 1808, o rei português Dom João VI transferiu toda sua corte para o Brasil em meio a fuga dos exércitos de Napoleão Bonaparte que conquistavam os territórios na Europa. A mudança da corte alterou toda a lógica do Império Português no mundo, que passou a ter o Brasil como centro. No final da década de 1810 apenas que o rei Dom João VI resolveu

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retornar à Portugal como tentativa de controlar as manifestações dos burgueses de tal localidade que se viam prejudicados em função do distanciamento da coroa. Porém no Brasil ficou o príncipe regente Dom Pedro I, o qual foi convencido pela nova elite local a tornar o Brasil independente e ainda ser o primeiro imperador do mesmo. Dom Pedro I interessou-se pela proposta e declarou a independência brasileira em 1822. No Brasil não houve guerra contra Portugal, mas sim guerras internas para afirmar toda a extensão do território pertencente ao novo imperador.

INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA ESPANHOLA

A SOCIEDADE ESPANHOLA: Chapetones= espanhóis natos que ocupavam elevados cargos

administrativos na América Espanhola; Criollos= espanhóis nascidos na América e eram proprietários de terras e

de gado. Faziam parte da elite econômica; Mestiços e Indígenas= trabalhavam nas atividades mineradora, agrícola e

pecuarista. Tiveram grande participação nas batalhas pela Independência. Escravos= negros africanos. Trabalhavam, sobretudo, nas atividades

agrícola e mineradora. Formas de Trabalhos na América Espanhola: Encomienda: espécie de escravidão que consistia no trabalho coletivo da

comunidade indígena concedido a um particular... Mita: de origem inca, caracterizava-se pela obrigação do trabalho indígena

em troca de baixíssimos salários. FATORES QUE MOTIVARAM A INDEPENDÊNCIA: O êxito ou o sucesso da Independência das Treze Colônias Inglesas

(1776) e da Revolução Francesa (1789); A indicação de José Bonaparte ao trono espanhol com a saída de Fernando VII, por conta da invasão militar francesa, na desobediência ao Bloqueio Continental; A não-participação política da população mestiça, indígena e negra;. O não cumprimento das ordens vindas da Espanha pelos criollos, incentiva- dos pelas Câmaras Municipais (Cabildos); A redução do controle político das colônias espanholas à época da gestão de Napoleão – José Bonaparte;

Retorno de Fernando VII após a prisão e a morte de Napoleão Bonaparte na ilha africana, Santa Helena, em 1821.

QUEM FOI SIMÓN BOLÍVAR? Simón Bolivar, era filho de ricos

proprietários de terras na A- mérica, portanto, um criollo. Altamente influenciado pelas ideias iluministas e liberais francesas, ele desencadeou a campanha militar que trouxe a independência para Venezuela, Colômbia e Equador. Tinha um sonho em transformar a América em u- ma grande confederação com a união dos países independentes.

LINHA DO TEMPO HISTÓRICO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DA

AMÉRICA ESPANHOLA: México e Colômbia: ano 1810; Venezuela e Paraguai: ano 1811; Argentina: ano 1816; Chile: ano 1818; Peru: ano 1821; Equador: ano 1822; Bolívia e Uruguai: ano 1825. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA PÓS- INDEPENDÊNCIA: A minoria da população continua até hoje desfrutando das melhores

condições de vida e de trabalho; Os ingleses dominaram economicamente toda a América do Sul, durante

todo o século XIX; A partir do início do século XX, os Estados Unidos da América passaram

a ter um domínio político-econômico – cultural-militar-ideológico sobre o continente americano;

A maior parte da população latina- americana continua a enfrentar desigualdades sociais

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ATIVIDADES 1 – Descreva a revolta do Haiti.

____________________________________________________________________________________________________________________________

2 – Descreva uma resenha da independência do brasil. ____________________________________________________________________________________________________________________________

3 – Quem foi Simon Bolivar?

____________________________________________________________________________________________________________________________

4 – Descreva a linha do tempo das independências da américa espanhola

do período de 1810 a 1825. ____________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1. REFERÊNCIAS

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/inconfidencia-mineira-x-conjuracao-

baiana.htm https://pt.slideshare.net/adautoferreira39/independncia-na-amrica-

espanhola

https://www.infoescola.com/historia/independencias-na-america/

Professor: PAULO ROBERTO SILVA

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05/2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T GEOGRAFIA 8 AULAS

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS

EF08GE07 Divisão do continente americano

de acordo com a posição territorial (...) e

colonização.

A influência geopolítica dos EUA

na América Latina. Pág. 84

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A DISCÊNCIA ACIMA DE TUDO, A EDUCAÇÃO ACIMA DE TODOS.

CANAL DO PANAMÁ: PASSAGEM GEOESTRATÉGICA, POLÍTICA,

ECONÔMICA E MILITAR

A geopolítica dos EUA sobre os países latino-americanos: O processo

de formação do território estadunidense e a influência geopolítica sobre a

América Latina. A questão do Panamá.

Canal do Panamá: construção ligada a interesses político, militar e econômico, principalmente pelos EUA, maior favorecido, por diminuir as distâncias entre os oceanos Pacífico e Atlântico facilitando a proteção militar do território costeiro do EUA e ao seu comércio.

➢ 14 mil embarcações atravessam o Canal do Panamá todos os anos, pagando pedágio. Excelente fator econômico. Obra de integração interoceânica.

Fig. 2 Diagrama do traçado marítimo com o Canal Panamá

HISTÓRICO (síntese)

Em 1903, os EUA apoiaram a independência do Panamá em relação

a Colômbia que favorecia os EUA com um tratado Perpétuo, garantindo aos

EUA a posse definitiva sobre o canal e a Zona do Canal (faixas ao longo do

canal).

Em 1914, o canal do Panamá foi concluído. Sendo espaço geopolítico,

os EUA passaram a manter poderosas frotas navais no Atlântico e no

Pacífico, e firmaram seu domínio sobre o mar do Caribe, estabelecendo

protetorados, verdadeiras colônias informais sobre os países das Antilhas e

sobre o istmo.

Em 1974 os EUA aceitaram renegociar o tratado Perpétuo. Em 1977,

assinaram o tratado Carter-Torrijos, pelo qual o canal deveria ser entregue

à soberania panamenha em 1999, com garantia de neutralidade pelo

Panamá (qualquer navio mercante de qualquer país poderá navegar, tendo

os EUA prioridade em caso de guerra. Pelo NOVO tratado, o Panamá

passou a receber 30% dos rendimentos do canal.

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Em dezembro de 1999, o processo de devolução foi concretizado e

atualmente é administrado pela ACP – Autoridad del Canal de Panamá.

EXERCÍCIOS

1. Responda conforme os dados da aula.

a. Quais os interesses dos EUA na construção do Canal?

R. II

b. Em que os EUA eram mais favorecidos?

R. III

c. Por que o Canal do Panamá era/é um excelente fator econômico?

R. II

d. Qual o interesse dos EUA na independência do Panamá?

R. IIII

e. Por que os EUA mantiveram poderosas frotas navais no Atlântico e no

Pacífico?

R. III

f. Qual tratado pôs fim ao Tratado Perpétuo?

R. I

g. Em que ano o processo de devolução do Canal foi concretizado?

R. I

2. Interpretação. (RESPOSTAS PESSOAIS).

a. Qual a SUA análise econômica da figura 2 (Diagrama do traçado

marítimo com o Canal Panamá)?

R. Quantidade de linhas conforme seu critério.

b. Observando os interesses e intervenções dos EUA na América

Latina, como demonstrado na questão entre o Panamá, querendo

sua independência, e a Colômbia.

Qual a sua interpretação deste comportamento intervencionista? (1)

Considere que os EUA tinham interesses político/econômico/militar.

(2) Considere o “direito” do Panamá em ser independente. (3)

Considere o “direito” da Colômbia em não perder parte do seu

território.

R. Quantidade de linhas conforme seu critério

REFERÊNCIA (Bibliografia de apoio):

1. https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-

concursos/geografia-geopolitica/810078

2. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/canal-panama.htm

3. Melhem Adas, Sérgio Adas. Expedições Geográficas: manual do

professor. 8º ano. 3ª ed. São Paulo. Ed. Moderna, 2018. [Intervenções

diretas dos EUA na América Latina (1898-1934), pág. 84/87.

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Professor(es): FERNANDA PAIVA

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/2020 a 29/05/2020.

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T EDUCAÇÃO FÍSICA 4 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas.

Esporte de taco e de invasão

Esporte de taco

Brincadeiras do Passado: Taco / Bets

Quem nunca viveu a sensação maravilhosa de jogar taco? Em alguns

estados, como na região sul do Brasil é conhecido como bets. A origem

acaba sendo bem variada. Alguns historiadores dizem que a brincadeira foi

criada por jangadeiros brasileiros no século XIX. Outras pessoas apontam

que “bete” veio da palavra inglesa “bet”, que a tradução é "aposta", palavra

bem usada nos jogos de críquete, na Inglaterra. Existe uma outra hipótese

que diz que a brincadeira é originária do beisebol americano – apesar que

os devotos do esporte digam o contrário, que foi o jogo de beisebol que

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originou do taco. Bete ou toca, o fato é que a brincadeira é muito popular

em terras brasileiras. O jogo tem tanta fama em regiões, que virou jargão

popular, a exemplo no Paraná onde “largar os betes”, significa desistir de

algo.

A brincadeira não exige muitos recursos materiais. Para estruturar uma

partida, você precisa de:

A missão do jogo de taco / bets é trocar de base cruzando os tacos na

metade do campo, o que equivale a 01 ponto. Ganha a brincadeira quem

somar primeiro os 12 pontos. Quem inicia o jogo com o taco em mãos é uma

grande vantagem. Fica a dica!

A dupla da bolinha, tem a missão primordial de conquistar o taco -

derrubando a casinha que estará armada (ou derrubando a latinha) ou

“queimando” o adversário (jogando a bolinha nele) - para somente depois

disso conseguir o acúmulo de pontos. A missão é interessante e o jogo fica

bem disputado. Hora de sabermos as regras do jogo.

Como brincar de Taco / Bets

É um grande ritual a disputa para saber qual a dupla que vai iniciar com

o taco em mãos. Uma pessoa de cada dupla joga um taco para frente,

com a missão de aproximá-lo ao máximo que puder de um determinado

ponto – por exemplo: o meio fio de uma rua, ou um muro.

Ganha essa a disputa o par do taco que aproximar mais perto do ponto

escolhido. Se o bastão encostar ou passar do ponto, a dupla perde a

disputa.

O campo para brincar de taco ou bets pode ser em qualquer terreno, mas

o mesmo tem que ser plano. Vale organizar a brincadeira em um

gramado, na praia (mas a areia tem que ser batida) ou mesmo nas ruas

sobre o asfalto (cuidado com o trânsito de carros e de pessoas). A área tem

que ter cerca de 15 metros de comprimento, sendo que as casinhas (ou as

latinhas) deverão ficar posicionadas nas extremidades. Em volta das

casinhas desenha-se um círculo, configurando as “bases”. Faça marcações

que sejam visíveis e difíceis de sumir durante o trânsito de pessoas.

Regras do jogo de taco / bets

As duplas ocupam seus lugares no campo da disputa – eis que o jogo vai

começar!!! Os integrantes da dupla que estão com o taco em mãos se

colocam ao lado das casinhas (ou latinhas), tomando o cuidado de manter

a ponta do bastão dentro da base (não pode tirar de lá de forma nenhuma)

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– caso contrário, eles poderão ser “queimados”. Sua missão, além de defender a

casinha ou latinha, é rebater a bola que será jogada à ela para longe e

correr para trocar de base, onde terá que cruzar os tacos no meio do

campo. Tem que correr nessa hora e fazer tudo muito rapidamente!

A dupla que estará dupla com a bolinha, se posiciona atrás das bases. Um

dos integrantes da dupla irá começar o jogo, jogando a bolinha contra a

casinha do lado oposto do campo – a missão é derrubá-la e, com isso,

conquistar o taco em mãos

Assim sendo, à medida em que a casinha é derrubada ou um jogador é

queimado, os papéis das duplas são trocados. Manterá a vantagem que

tiver o taco em mãos.

A bolinha é arremessada. O que pode acontecer?

1. A bolinha é rebatida para frente: A dupla corre para trocar de base cruzando os tacos no meio de campo, antes que os adversários recuperem a bolinha e se aproximem novamente das bases.

2. A bolinha é rebatida, mas não passa da linha da base adversária: quem arremessa tem o direito de jogar novamente a bolinha, desta vez do lugar onde a mesma estacionou;

3. A bolinha raspa no taco de quem irá rebater, correndo para trás da base: “1 para trás”. Ao acumular “3 para trás” a dupla perde a posse do taco;

4. A bolinha é rebatida, mas é pega no ar pelo lançador: a dupla perde automaticamente a posse do taco;

5. A bolinha derruba a casinha (ou a latinha): a dupla perde automaticamente a posse do taco;

6. A bolinha toca em quem irá rebater e que está com o taco fora da base: a dupla perde automaticamente a posse do taco;

7. A bolinha passa direto pela casinha e pelo rebatedor: o lançador do lado oposto pega a bolinha e se prepara para o arremesso contra a outra casinha.

O jogo de taco é um jogo de muita astúcia, onde quem vacila sai perdendo.

Seguem algumas dicas valiosas para a disputa ficar emocionante:

• Tome cuidado para não seja “queimado”

Queimar o adversário se resume em atingir o oponente com a bolinha

(tocando-o ou lançando-a contra o mesmo), quando este está fora da base.

Isto acontece, na maioria das vezes, quando a bolinha não é rebatida longe

o suficiente para permitir que os jogadores cheguem novamente às bases

após o cruzamento dos tacos no meio do campo. Desta forma, força na

batida para que garante o tempo de cruzar os tacos no meio do campo.

• Taco - aprecie com muita moderação

A brincadeira exige grau elevado de responsabilidade por parte de seu

posseiro, ele deve ser utilizado apenas nas horas certas (para rebater a

bolinha, converter pontos e defender a casinha ou latinha). Sem essas

situações, o taco deve se manter imóvel, tocando o chão das bases. A

casinha pode ser derrubada a qualquer momento do jogo, caso o taco não

esteja protegido na base. Se a bolinha está nas mãos do oponente (ainda

não foi lançada) e o taco é suspenso, ela certamente será derrubada.

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• Desconfie de todas as gentilezas durante a partida

Não imagine que seu adversário, que foi queimado ou cuja casinha foi

derrubada, resolveu ser cortês e lhe ceder gentilmente o taco: trata-se de

uma farsa! Perigo total neste momento.

Existe uma regra que estabelece que se deve pedir uma permissão para

pegar o taco. Em outras palavras, perde-se o direito de posse do taco se o

mesmo é pego sem o devido pedido de licença. Portanto, fique atento e

jamais aceite gentilezas dos oponentes.

E se os ânimos estão acirrados e sequer há clima para um humilde "pedido

de licença", no entanto, peça aos adversários que deixem os tacos no chão

- só após isto você poderá pegar o taco. Lembre-se que poderá acontecer

uma "cena falsa" neste momento.

Exercícios

1 – Como é conhecido o jogo do taco em outros estados do Brasil?

___________________________________________________________

2 – Quais são os materiais utilizados nesse jogo?

___________________________________________________________

3 – Quantos pontos tem o jogo?

___________________________________________________________

4 – Quantos componentes são necessários para jogar TACO?

___________________________________________________________

5 – Onde podemos jogar TACO?

___________________________________________________________

6 – Descreva 2 regras do TACO?

_________________________________________________________________

7 – DESAFIO

Para a próxima aula, grave um pequeno vídeo ou tire uma foto jogando

TACO.

Esporte de Invasão

Badminton

Badminton é um esporte dinâmico praticado entre dois ou quatro jogadores. Ainda que seja semelhante ao tênis, que usa raquetes e está dividido por uma rede, ele possui suas peculiaridades.

Ao invés de uma bola, ele é jogado com uma espécie de peteca, chamada de volante ou birdie.

Ao contrário do que se possa imaginar, ela atinge velocidade superior a de uma bola de tênis, podendo chegar até 300 km/h.

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Partida de Badminton

Essa modalidade exige um grande treinamento físico por parte dos atletas e envolve agilidade, coordenação e reflexo. Ela é praticada por homens, mulheres e crianças, sendo considerado o esporte de raquete mais rápido do mundo.

História O badminton foi criado no século XIX na Inglaterra, inspirado num jogo que era praticado na Índia chamado de Poona. No entanto, um jogo semelhante já era praticado na Grécia Antiga: Tamborete e Peteca.

O nome desse esporte está relacionado com a Badminton House, local que supostamente foi jogado pela primeira vez. A Badminton House era propriedade do Duque de Beaufort's.

Fachada da Badminton House

Sua popularidade foi crescendo com o passar do tempo. Da Inglaterra ele foi levado para outros países da Europa, Ásia e América.

Entretanto, no Brasil, o Badminton ainda não é um jogo muito popular, embora essa modalidade venha crescendo a cada ano.

Sua consolidação se deu com a fundação da "Federação Internacional de Badminton", em 1934. Atualmente o nome desse órgão é Federação Mundial de Badminton (BWF) e sua sede está localizada na cidade de Gloucester Shire, na Inglaterra.

Essa entidade é responsável por organizar eventos desse esporte, com destaque para o "Campeonato Mundial de Badminton".

Hoje, mais de 130 países são membros da Federação. Alguns países que dominam esse esporte são: China, Indonésia, Coréia e Malásia, todos no continente asiático.

Somente no início da década de 90 que o badminton foi incluso nas modalidades olímpicas. Sua estreia aconteceu nas Olimpíadas de Barcelona em 1992.

No Brasil, a primeira partida oficial de Badminton foi realizada em São Paulo no início da década de 80.

Em 1993 foi criada a "Confederação Brasileira de Badminton", responsável por organizar eventos desse esporte no Brasil. Sem dúvida, esse momento foi crucial para o aumento da prática do badminton no território nacional.

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Fundamentos

Raquete e peteca de badminton

O badminton está baseado em movimentos de saque e defesa. A quadra de badminton é dividida por uma rede que está cerca de 1,55 metros do solo.

Uma partida de badminton possui três sets de 21 pontos cada. Vence o jogo quem fizer dois sets primeiro.

Jogado com raquete e peteca, ganha ponto quem deixar a peteca tocar no espaço adversário. Portanto, o importante é não deixar a peteca tocar no chão.

Geralmente a peteca é feita com penas de ganso e pesa entre pesando entre 4 a 5 gramas. Entretanto, ela pode ser feita de nylon.

Já a raquete de Badminton pesa cerca de 100 gramas. Ainda que sejam leves, elas são feitas de material muito resistente.

Regras: Como se joga? Jogadores O Badminton pode ser praticado entre 2 jogadores adversários (modalidade simples) ou entre 4 jogadores (modalidade duplas), sendo 2 de cada equipe. No início, o juiz lança uma moeda no ar e por meio da cara ou coroa ele indica qual time irá começar.

Com o saque inicial o jogo se desenvolve com diversos movimentos de ataque e defesa. É importante que a peteca não ultrapasse as linhas da quadra. O primeiro set termina com 21 pontos. Entre ele, o segundo e o terceiro set há um intervalo.

No jogo de badminton, é considerado falta se o jogador encostar na rede, a peteca encostar no corpo ou ocorrer invasão do espaço adversário. Não é permitido dar dois toques consecutivos na peteca no mesmo lado da quadra.

Quadra

O badminton pode ser jogado numa quadra fechada ou mesmo num campo. Em ambos os casos, o local de prática é retangular sendo suas medidas aproximadamente 13 metros de comprimento por 6 de largura. Note que as dimensões da quadra variam de acordo com o número de jogadores.

EXERCÍCIOS

1 – Responda:

a) O que é badminton? _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________

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b) Quais os objetos necessários para jogar esse esporte? __________________________________________________________________________________________________________________

c) Quais são as 3 modalidades exigida para a prática desse esporte? _________________________________________________________ _________________________________________________________

d) Você já jogou badminton? Gostaria de jogar? Por que? __________________________________________________________________________________________________________________

2 – Complete:

a) O ______________________ foi criado no séc. XIX na ______________, inspirado num jogo que era praticado na _______________ chamado de ________________.

b) O nome desse esporte está relacionado com a _____________________, Local que supostamente foi jogado pela primeira vez.

c) A Badminton House era propriedade do __________________________.

3 – Coloque V para resposta verdadeira e F para falso.

( ) O badminton está baseado em movimentos de saque e defesa.

( ) A quadra é dividida por rede cerca de 3,55 metros do solo.

( ) A partida possui 4 sets de 21 pontos.

( ) A peteca é feita de pena de ganso.

( ) A raquete é feita de material muito resistente.

4 – Pesquise ou desenhe a quadra de badminton, com suas medidas e demais informações.

REFERÊNCIAS

https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/01/brincadeiras-do-

passado-taco-bets.html

https://www.todamateria.com.br/badminton/

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Professor(es): CHRISTIAN MELLO DA SILVA

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18 / 05 /2020 a 29 / 05 /2020

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T ARTE 04 AULAS

PATRIMÔNIO MUSICAL BRASILEIRO

Os ritmos brasileiros registrados como patrimônio cultural

Uma família ou um grupo de amigos reunidos pela marcação do ritmo dado

pelo toque dos tambores, onde todos respondem aos versos cantados por

um jongueiro e se revezam, no centro da roda, para dançar. Essa é a

espontaneidade característica do jongo, cujo registro como patrimônio

cultural do Brasil foi aprovado, em novembro de 2005, pelo Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério da

Cultura. O registro é um novo instrumento jurídico criado, em 2000, como

alternativa ao tombamento, no âmbito de uma nova orientação dentro do

Iphan: a de retomar a proposta inaugural de Mário de Andrade de

reconhecer como patrimônio não só os bens edificados (monumentos,

prédios, casarões ou igrejas) mas também os chamados bens imateriais, ou

seja, as celebrações, práticas e saberes das culturas populares.

Nesse contexto, a música em particular, o samba vem recebendo atenção

especial. O samba de roda da região do Recôncavo Baiano foi reconhecido

como patrimônio da humanidade pela Unesco, também em novembro

último. Outras modalidades tradicionais de samba estão sendo

inventariadas pelo Iphan, como o samba carioca, o samba rural paulista, o

côco, do estado do Espírito Santo, e o tambor de crioula, do Maranhão.

O JONGO DOS ESCRAVOS

O jongo nasce entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e

cana-de-açúcar, principalmente no vale do Rio Paraíba. A linguagem cifrada

e as metáforas características dos pontos cantados no jongo permitiam aos

escravos jongueiros comunicarem-se de um modo que os capatazes e

senhores não conseguiam compreender.

HABILIDADES CONTEÚDOS

(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética. (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

Patrimônio musical brasileiro.

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Considerado como uma das bases do chamado samba de partido alto, o

jongo é praticado, hoje, nas periferias urbanas e em algumas comunidades

rurais e, principalmente, durante as festas dos santos católicos, de

divindades afro-brasileiras e no dia 13 de maio, data da abolição da

escravidão.

A recuperação de toda essa história do jongo e de sua continuidade nos

dias atuais integra a pesquisa realizada pelo Centro Nacional de Folclore e

Cultura Popular, instituição ligada ao Iphan, responsável pelo inventário

necessário para instruir o processo de registro. Foram visitadas dezenas de

comunidades jongueiras nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e

Espírito Santo. Essas comunidades tiveram uma participação importante

durante todo o processo de patrimonialização do jongo.

SAMBA DE RODA

A participação dos grupos locais também foi

decisiva no caso do samba de roda do Recôncavo

Baiano, que é muito heterogêneo. “Realizamos uma

série de reuniões com os grupos de samba locais

para saber se eles estavam dispostos a se engajar

conosco nesse processo de transformação do

samba de roda do Recôncavo num objeto de política

patrimonial”, descreve Carlos Sandroni, professor do Núcleo de

Etnomusicologia da Universidade Federal de Pernambuco.

Os primeiros registros realizados pelo Iphan, em 2002, foram a fabricação

artesanal de panelas de barro, em Goiabeiras, no Espírito Santo um ofício

eminentemente feminino, repassado de mãe para filha há várias gerações

e as expressões gráficas e orais da população indígena wajãpi, do Amapá.

Nesses dois casos, já havia interlocutores previamente definidos: a

Associação das Paneleiras de Goiabeiras, com 102 associadas, e o Núcleo

de História Indígena da Universidade de São Paulo que, juntamente com o

Museu do Índio, da Funai, foram os parceiros dos wajãpi na solicitação do

registro junto ao Iphan.

Em relação ao samba-de-roda do Recôncavo, não havia representantes que

pudessem falar em nome dos grupos locais. Após várias reuniões ao longo

do processo de pesquisa para o inventário, essa representação foi sendo

construída, resultando na criação da Associação dos Sambadores do

Recôncavo Baiano, organização que terá um papel significativo na

aplicação do plano de salvaguarda, a etapa posterior ao registro prevista no

Plano Nacional de Patrimônio Imaterial.

Assista os vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=6TR2WnlKeJ0

https://www.youtube.com/watch?v=fSg4RgYhDgE

https://www.youtube.com/watch?v=9T-qZXiLWjc

https://www.youtube.com/watch?v=XJ2nwx7khq8

1) Observe a obra de Heitor dos Prazeres e marque a opção correta em

relação ao patrimônio cultural brasileiro que ela retrata.

( ) Quadrilha ( ) Axé Music. ( ) Forró . ( ) Samba. 2) Qual das alternativas abaixo são exemplos de patrimônio cultural

brasileiro:

A ( ) Samba de roda. B ( ) Jongo dos escravos. C ( ) Tambor de crioula. D ( ) Todas as alternativas estão corretas. 3) Segundo qual o órgão que reconhece a música, como no texto é descrito

o Jongo, como patrimônio cultural do Brasil?

_______________________________________________________

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4) Relacione as colunas: (1) O jongo (2) samba-de-roda

5) O que é?

Surgiu na Bahia, no século XVII, embora seus primeiros registros datem de 1860. Hoje, ele é patrimônio e herança cultural da cultura afro-brasileira. Esse estilo está intimamente relacionado à roda de capoeira, que envolve música e lutas, e aos orixás, entidades espirituais africanas.

R:_____________________________________________________.

REFERÊNCIAS:

https://jornalggn.com.br/musica/os-ritmos-brasileiros-registrados-como-

patrimonio-cultural/

https://www.todamateria.com.br/samba-de-roda/

Professor(es): LEANDRO CASEIRO

Aluno(a):

Período de Complementação: De 18/05/20 a 29/05/20

Ano/Turma: Turno: Disciplina: Carga horária:

8º ANO M/T LÍNGUA INGLESA 4 AULAS

HABILIDADES CONTEÚDOS

Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto para construção de sentidos.

Interpretação de texto

Empregar corretamente o tempo verbal Past Continuous usado no texto.

Past Continuous

( ) Recôncavo Baiano ( ) Rio Paraíba

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Atividade de Interpretação

Sir Winston Churchill (1874-1965), the great British prime minister, was having

a conversation with Lady Nancy Astor (1879 -1964), the first woman to become

a member of British Parliament. They were talking about women's rights, a

cause which Lady Astor strongly defended. Churchill opposed her on this and

several other causes.

After Churchill once more refused to accept Lady Astor's arguments, she

became angry and said, "Winston, if you were my husband, I would put poison

in your coffee."

"If you were my wife," replied Churchill smoothly, "I would drink it."

EXERCÍCIOS

1) Marque V para verdadeiro ou F para falso.

( ) Winston Churchill é o primeiro ministro da Grã Bretanha.

( ) Lady Nancy Astor foi a mulher mais votada para membro do parlamento britânico.

( ) Lady Nancy Astor oferece café para Winston Churchill porque eles são grandes amigos.

( ) Lady Nancy Astor foi defensora dos direitos civis das mulheres na Grã Bretanha.

( ) Winston Churchill diz a Lady Astor que ficaria muito feliz em casar com ela.

2) Responda em português:

a) O que sugere a resposta dada por Winston Churchill?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3) Marque a opção correta:

a) In a democratic country, everybody has a _____________ to vote.

a) argument

b) right

c) prime minister

d) wife

e) husband

b) Arsenic is a strong __________ . If you take it in, you die.

a) coffee

b) poison

c) cause

d) conversation

e) parliament

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c) I am not rich, but if I _________, I would travel around the world.

a) was

b) were

c) would be

d) am

e) will be

4) No trecho “... was having a conversation with Lady Nancy Astor”... o tempo verbal empregado foi:

a) Present Continuous

b) Simple Past

c) Past Continuous

d) Simple Present

REFERÊNCIAS

• MURPHY, Raymond. Basic Grammar in use: reference and pratice for students of English. 4th – printing. Cambrige University Press. New York, 1996.

• AUN, Eliana. MORAES, Maria Clara Prete de. SANSANOVICZ, Neusa Bilia. New English Point 1. 9 ed., Ed Saraiva, São Paulo, 2000.

• BRASIL ESCOLA. Google. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/ >. Acesso em: 10 /04/ 2020.

• COSTA, Elzimar Goettenauer de Marins. FREITAS, Luciana Maria Almeida de. NEVES, Rogério. Beyond Words.1ª ed. Ed. Richmond, São Paulo, 2018.