Competitividade: o calcanhar de Aquiles do Brasil - Fragilidade e superação, 20/08/2012 -...

38
São Paulo, 20 de agosto de 2012. Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda Constrangimentos econômicos – sugestões de mudança Fecomércio

Transcript of Competitividade: o calcanhar de Aquiles do Brasil - Fragilidade e superação, 20/08/2012 -...

São Paulo, 20 de agosto de 2012.

Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda

Constrangimentos econômicos – sugestões de mudança

Fecomércio

O quadro internacional

A economia brasileira2

1

Atividade econômica

Perspectivas4

3

Conclusões5

Agenda

Fonte: FMI / McKinsey / Elaboração: ACLacerda /1 preços correntes

(*) Não incluem aplicações financeiras (derivativos, swaps, garantias etc.)

Valor global dos ativos financeiros e o PIB Mundial (em US$ trilhões)/1

10,0

21,529,4 32,2 32,0 33,3 37,4

42,1 45,6 49,455,7

61,2 58,0 62,071,9

12,0

54,0

72,0

114,0

92,0 96,0

117,0

134,0

155,0

179,0

202,0

175,0

201,0212,0

200,0

1980 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

PIB Mundial Depósitos bancários, títulos e ações(*)

Fonte e Prognóstico (p): UNCTAD/ Elaboração: ACLacerda /1 preços correntes * Cenário Otimista ** Cenário Pessimista.

Fluxos mundiais de investimento diretoestrangeiro (US$ bilhões)/1

1.900*

1.398

561

1.979

1.114

1.509 1.550**

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Fonte: OMC / Prognósticos (p): FMI / Elaboração : ACLacerda 1 Preços correntes

Fluxos mundiais de exportações(US$ bilhões)/1

2.536

4.256 4.719

6.3286.936 7.092

7.634

9.327

11.317

12.869

14.847

17.295

19.791

15.808

18.820

22.095 22.500

24.000

Fonte: FMI / The Economist / Elaboração: ACLacerda *Posição em 23.07.2012. /1 Preços correntes

Países selecionados: maiores reservasInternacionais* (em US$ bilhões, preços correntes) /1

21

38

47

112

136

159

238

240

286

292

311

375

510

863

1.271

3.227

Portugal

Chile

Argentina

Indonesia

Malásia

México

Cingapura

Alemanha

Índia

Hong Kong

Coréia do Sul

Brasil

Rússia

Eurosystem

Japão

China

Países Reservas Internacionais (A)

PIB Nominal 2011 (B)

% PIB (A/B)

China 3.227 7.298 44%Rússia 510 1.850 28%

Coréia do Sul 311 1.116 28%Japão 1.271 5.869 22%Índia 286 1.676 17%Chile 38 248 15%Brasil 375 2.500 15%México 159 1.155 14%

Indonésia 112 846 13%África do Sul 49 408 12%

Turquia 91 778 12%Argentina 47 448 10%Portugal 21 239 9%

Produção industrial total e FBKF (Var. % em 12 meses)

PIB (Var. % em 12 meses)

Fonte: National Bureau of Statistics of China, The People’s Bank of China / Elaboração: ACLacerda

China: indicadores de atividade e PIB apontam para uma desaceleração ...

19,50

12,60

5,40

19,20

9,20

31,30

23,4026,10

33,30

20,40

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

Jun-12Mar-10Mar-09Jun-07Jun-06

10,40

11,90

6,20

11,90

7,60

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

11,00

12,00

Jun-12Mar-10Mar-09Jun-07Jun-06

FBKF

Produçãoindustrial

Economia internacional: preços das commodities (Índice base 1967=100)

Fonte: CRB e Reuters / Elaboração: ACLacerda

0

200

400

600

800

1.000

1.200

Minerais Agrícolas Combustíveis Índice Geral

Tipo Var. % (Jul-12 / Jul-11)

Minerais -24,4%

Agrícolas -7,2%

Combustíveis -14,0%

Geral -12,4%

(Var. % Acum. em 12 meses)

Países selecionados: evolução da inflação/1

Fonte: Bancos Centrais dos Países, OCDE, The Economist / Elaboração: ACLacerda /1 índices de preços ao consumidor.

China: 2,1%EUA: 1,7%

Europa: 3,0%México: 4,3%

Índia: 10,0%

África do Sul: 5,5%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

Brasil: 5,2%

Jul-12Jul-09Mai-08 Mai-11

Impactos da crise internacional

Ciclo vicioso da crise

Crise na Europa

• Recessão• Desemprego• Queda nos salários

Turbulência

• Queda commodities• Aversão ao risco/Fuga para a qualidade

Volatilidade

• Câmbio• Bolsas e outros ativos• Nível de atividades

Demanda

• Queda nas exportações• Menor ingresso de capitais• Adiamento de investimentos

Fonte: ACLacerda

Economia internacional: taxas de juros de curto prazo(% a.a.)* continuarão baixas por um longo período…

Fonte: FED, BCE, BoJ e BoE / Elaboração: ACLacerda * Até 23.07.12

5,58

0,73

4,27

1,10

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

jan/

02ab

r/02

jul/0

2ou

t/02

jan/

03ab

r/03

jul/0

3ou

t/03

jan/

04ab

r/04

jul/0

4ou

t/04

jan/

05ab

r/05

jul/0

5ou

t/05

jan/

06ab

r/06

jul/0

6ou

t/06

jan/

07ab

r/07

jul/0

7ou

t/07

jan/

08ab

r/08

jul/0

8ou

t/08

jan/

09ab

r/09

jul/0

9ou

t/09

jan/

10ab

r/10

jul/1

0ou

t/10

jan/

11ab

r/11

jul/1

1ou

t/11

jan/

12ab

r/12

jul/1

2

Reino Unido EUA Europa Japão

Economia mundial: perspectivas, a partir da crise

Fonte: ACLacerda

• Países desenvolvidos: recessão na Europa, baixo crescimento nos EUA:

• Políticas anticíclicas contra os efeitos da crise;

• Relativamente longo período de taxas de juros reais baixas/negativas.

• Volatilidade dos preços das commodities;

• Guerra cambial, guerra comercial e disputas:

• Papel do FMI, Banco Mundial, G-20 e OMC;

• US$ segue sendo a referência mundial.

• Emergentes, especialmente BRICS, ganham relevância para a recuperação da economia internacional.

O quadro internacional

A economia brasileira2

1

Atividade econômica

Perspectivas4

3

Conclusões5

Agenda

Brasil foi a 6ª maior economia mundial em 2011/1, superando o Reino Unido

Fonte: FMI Elaborado por: ACLacerda/1 PIB nominal 2011 (US$ bi. preços correntes).

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15 1.163

1.185

1.507

1.536

1.759

1.843

1.884

2.245

2.481

2.500

2.808

3.628

5.855

6.988

15.065

Corea

México

Austrália

Espanha

Canadá

Índia

Rússia

Itália

Reino Unido

Brasil

França

Alemanha

Japão

China

Estados Unidos 21%

10%

8%

5%

4%

3%

3%

3%

2%

2%

2%

2%

Participação percentual no PIB Mundial

PIB Mundial

USD 71,9 tri.3%

3%

3%

Total ao ano (2000-2012)

Setorial (2011)

Brasil: desembolsos do BNDES (em R$ bilhões)*

Fonte: BNDES / Elaboração e Prognóstico (p): ACLacerda * preços correntes.

Regional (2011)

Indústria

Infraestrutura

Comércio eServiços

Agropecuária7%

32%

40%

21%

11,3

29,7

68,2

18,8

10,9

Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte

23,0 25,237,4 33,5 39,8 47,0 51,3

64,9

90,9

136,4

168,4

138,9150,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(p)

Brasil: crédito por segmento (% PIB)

Países Selecionados: endividamento das famílias (% Renda Líquida/1)

Crédito tem um enorme potencial de crescimentono Brasil

42

88

99

104

107

126

148

171

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Brasil

Itália

Alemanha

EUA

França

Japão

Canadá

Reino Unido

Fonte: BCB / Elaboração e Prognóstico (p): ACLacerda /1 Renda Bruta menos Impostos de 2010.

1.5 1.3 1.4 1.5 1.7 2.1 2.9 3.8 4.27.9 9.2 11.0 12.3 14.3 15.5 17.1 17.5 17.5

15.2 15.216.0 17.1

19.222.9

24.4 25.3 25.2

0.05.0

10.015.020.025.030.035.040.045.050.0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Imobiliário

Consumo

Empresas24.6 25.7 28.4 30.9

35.240.5

44.4 46.9 47.0 Total

Brasil: a taxa de juros real atingiu o nível históricomais baixo (%, p.a.)*

Fonte: BCB / Elaboração e Prognóstico (p): ACLacerda* Taxa de juros real = taxa nominal de juros, descontada a inflação (ex-post).

25,0

16,517,8 18,0

13,3

11,3

13,8

8,8

10,8 11,0

7,5 7,0

12,5

9,37,6

5,7

3,14,5

5,94,3

5,9 6,55,0 5,0

11,1

6,6

9,4

11,6

9,8

6,57,4

4,34,6 4,2

2,4 1,9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(p) 2013(p)

Juros Nominais Inflação Juros Reais

Brasil: taxa de câmbio real efetivo*(índice base Jan/00 = 100) vs. nominal (R$ / US$)

Fonte: BCB / Elaborado por: ACLacerda * O câmbio real efetivo mede o valor de uma moeda em relação ao valor das moedas de seus principais parceiros comerciais, descontando as variações de inflação registradas pelos mesmos.

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

1,00

2,00

3,00

4,00

Câm

bio

Nom

inal

(R$/

US$

) Câm

bio Real Efetivo

Câmbio nominal

Câmbio real efetivo

Ago/12Dez/08Set/02Mar/950,00

Brasil: composição das exportações brasileiras(% do total)

Fonte: Funcex / Elaboração: ACLacerda

A reprimarização acentuou-se nos anos 2000

18%

49%

65%

35%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produtos Básicos Produtos Semimanufaturados Produtos Manufaturados

Balança Comercial por intensidade tecnológica (em US$ bi)*

Balança comercial brasileira de produtos de maior valor agregado fortemente deficitária…..

Fonte: SECEX/MDIC/ABINEE/IBGE / Elaboração: ACLacerda * preços correntes

-1

3 13

25

34

45 4640

25 20

30

-25

-51

-41

-65

-80

50 44

3445

26

5165

-80

-70

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Total Industria de alta e média-alta tecnologia (II)

Industria de média-baixa e baixa tecnologia (I) Produtos não industriais

US$ bi.

1o.sem/11 1o. Sem/12

Alta e Média Alta (A) -38,6 -40,3

Média-Baixa e Baixa (B) +17,4 +12,5

Saldo Industrial (A+B) -21,2 -27,8

Produtos Não Industriais (C) +34,2 +34,8

Saldo Geral (A+B+C) +13,0 +7,0

Brasil: transações correntes(US$ bi.* e % PIB)

Fonte: BCB / Elaboração e Prognóstico (p): ACLacerda * preços correntes

-24,2 -23,2

-7,6

4,2

11,714,0 13,6

1,6

-28,2-24,3

-47,3

-52,6-55,0

-65,0

-80,0

-70,0

-60,0

-50,0

-40,0

-30,0

-20,0

-10,0

0,0

10,0

20,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(p) 2013(p)

-2,5%

+1,3%

-3,8%

O quadro internacional

A economia brasileira2

1

Atividade econômica

Perspectivas4

3

Conclusões5

Agenda

(Índice Base Jan/02=100)

Brasil: produção industrial estagnada nos últimos 4 anos !

Fonte: IBGE / Elaboração: ACLacerda

90

100

110

120

130

140

150

160

170

180

190

200

Indústria Geral Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo

PIB Total (Var. %, 12 meses)

Desaceleração dos últimos trimestres deve ser revertidanos próximos trimestres

Prod. física da Indústria x Vendas do Comércio (Var. % 12 meses)

Investimentos e Consumo (Var. %, 12 meses)

Importações / Produção Final do Mercado Eletroeletrônico** (%)

Jun-12Fev-12Out-11Jun-12Fev-11Set-10

10,8

8,87,1 6,9 7,0

3,7

1,3-0,6

-2,3

ComércioIndústria

2,9

0,7

2,5

5,3

7,6 7,6

6,3

4,93,7

2,7

1,9 2,02,5

3,53,8

2010: 7,5

-0,3-1,4

Crescimento 2011: 2,7 2012: 2,0* 2013: 4,0*

2,3

4,24,4

0,0

4,3

21,5

4,57,0

-8,3

Investimentos: 2,5% (12); 6,0% (13)

Q3-09 Q1-13* Q4-13*

Consumo: 4,0% (12) ; 4,5% (13)Crescimento

62.5 62.6 61.5

89.0 87.5 88.1

29.1 29.5 27.0

10.0 8.0 10.3

23.7 26.0 26.3

20.4 21.6 21.3

Automação

Componentes

Equipamentos

Telecom.

GTDTotal (EE)

2009 2010 2011Fonte: IBGE, ABINEE / Prep. and Prog. (*) : ACLacerda ** Produção Final de EE = Faturamento – Exportações + Importações.

Emergentes x Brasil: indústria de transformação (% PIB)Mundo x Brasil: produção industrial total (Var. % a.a.)

Indicadores da indústria brasileira denotam um enfraquecimento do setor em comparação internacional

Fonte: FIESP, Banco Mundial, BEA, IBGE e LCA / Elaboração: ACLacerda * Considera o último ano de cada década.

6,1

2,7

9,6

5,86,0

3,1

10,5

0,3

10,0

5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

2007 2008 2009 2010 2011

-7,7 -7,4

Mundo (média) Brasil

Brasil

Coréia do Sul

China

Índia

27,0

33,2 32,4

16,1

14,614,0

20,5

25,5 26,027,9

30,5

39,037,0

32,033,9

12,013,0 13,4 13,3

15,9

1960* 1970* 1980* 1990* 2011

Ambiente de Negócios

Infraestrutura

Educação

Inovação

Competitividade brasileira: apesar da melhoria recente,o Brasil ainda está longe dos principais países concorrentes

Ranking de competitividade do WEF Principais Desafios para o Brasil

PaísGlobal Competitiveness Report

2010-2011 2011-2012

Coréia do Sul 22 24

China 27 26

Indonésia 44 46

África do Sul 54 50

Brasil 58 53

Índia 51 56

México 66 58

Turquia 61 59

Rússia 63 66

Fonte: WEF / Elaborado por: ACLacerda

Brasil: taxa de investimento (FBKF/PIB, em %)

Fonte: IBGE / Elaboração e Prognósticos (p): ACLacerda

16,3 16,417,4

19,118,1

19,5 19,3 19,019,5

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2000-2005 (Média)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(p) 2013(p)

O quadro internacional

A economia brasileira2

1

Atividade econômica

Perspectivas4

3

Conclusões5

Agenda

Fonte: BNDES / Elaboração: ACLacerda ** divulgado em 19.04.12. /1 preços constantes de 2011 * CIS = complexo industrial da saúde.

Brasil: investimentos previstos para a indústria(2012-15)** – R$ bilhões/1

Setor 2007-2010 (Realizados)

2012-2015 (Previstos)

Var. % (Previstos/Realizados)

Petróleo e Gás 238 354 +48,7%

Extrativa Mineral 68 58 -14,7%

Automotivo 35 56 +60,0%

Papel e Celulose 20 26 +30,0%

Eletroeletrônica 21 25 +19,0%

Química 24 25 +4,2%

Siderurgia 32 21 -34,4%

Têxtil e Confecções 10 14 +40,0%

CIS* 10 11 +10,0%

Aeronáutica 3 7 +133,3%

Indústria 461 597 +29,5%

Investimentos totais anuais

Brasil: evolução dos investimentos em infraestrutura(em R$ bilhões)*

Fonte: ABDIB / Elaboração: ACLacerda * preços constantes de 2011.

Investimentos por setor em 2011

Setor R$ bilhões

Transportes e Logística 30,6

Energia Elétrica 39,6

Petróleo e Gás 73,3

Telecomunicações 21,8

Saneamento Básico 7,9

Total 173,2

63,270,8

84,690,2

107,3

131,1

149,7

169,9 173,2

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

% Público = ~ 60%% Privado = ~ 40%

Média – 2003-2011

Investimentos previstos = R$ 922,0 bilhões

Brasil: investimentos previstos em infraestruturaentre 2011-2015 (em R$ bilhões)*

Energia Elétrica: R$ 142,0 bi.

Petróleo e Gás: R$ 424,5 bi.

Transportes e Logística: R$ 172,0 bi.

Telecomunicações: R$ 98,5 bi.

Saneamento Básico: R$ 85,0 bi.

46%

15%

9%

11%

19%

Fonte: ABDIB / Elaboração: ACLacerda * preços constantes de 2011.

Brasil: expectativa de vida (anos)

Fonte: IBGE / Elaboração: ACLacerda * final da década.

42,748,0

52,0

62,566,9 68,0

73,4

1940* 1960* 1970* 1980* 1990* 2000* 2010

Brasil: “Bônus Demográfico”

Maior efeito entre 2010-2030.

Fonte: IBGE / Elaboração: ACLacerda

(A) 0 a 10 anos (B) 11 a 65 anos (C) > 65 anos (A) + (C)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

68%

77%70%

32%

23%

30%

21%

9%

205020201980 2010 2030

Maior taxa de crescimento do PIB nos próximos anos (Var. % a.a.) …

… com melhor distribuição de renda*

Fonte e Prognósticos (p) ACLacerda * % da renda total, em milhões

1,7

4,0

2,7 2,0

4,0

2011 2012(p) 2013-2017(p)1999-2002 2003-2010

E

D

C

A/B

17% (33)

20% (39)

54% (105)

9% (18)

12% (24)

18% (37)

58% (118)

12% (24)

28% (49)

27% (47)

38% (66)

7% (13)

175’ 195’ 203’

Cla

sses

de

Ren

da

2003 2011 2017(f)

População

Brasil: crescimento do PIB e distribuição de renda no longo prazo

O quadro internacional

A economia brasileira2

1

Atividade econômica

Perspectivas4

3

Conclusões5

Agenda

• Política Fiscal-Tributária:• Melhorar a eficácia do setor público;• Reduzir o custo de financiamento da dívida pública;• Desonerar investimentos e exportações.

•Política Monetária:• Diferenciação dos juros títulos dos longo, médio e curto prazos;• Desindexação – da dívida, de contratos e tarifas públicas;• Sistema de metas de inflação: ampliar horizonte temporal e indicadores;• Aprimorar o leque de captação de expectativas (universo do Boletim Focus, etc).

•Política Cambial:• Viabilizar um nível de câmbio real competitivo

• reduzir o espaço para as operações de arbitragem:• < diferencial de juro doméstico x internacional;• aprimorar controles cambiais;• tributação.

• Influenciar a agenda internacional – regulação e fluxos.Fonte: ACLacerda

A coordenação das políticas fiscal, monetária e cambial

Competitividade – fatores chave

MacroMacro

MesoMeso

MicroMicro

Competitividade Sistêmica

AtuaçãoEmpresarial

-Políticas Macroeconômicas:

- Fiscal

- Monetária

- Cambial

-Políticas Macroeconômicas:

- Fiscal

- Monetária

- Cambial

-Políticas de Competitividade:•Industrial•Comercial•Tecnológica-Inovacional

-Infraestrutura-Políticas Regulatórias-Educação

-Políticas de Competitividade:•Industrial•Comercial•Tecnológica-Inovacional

-Infraestrutura-Políticas Regulatórias-Educação

-Inovação

-Gestão

-Produtividade

-Qualificação e treinamento

-Inovação

-Gestão

-Produtividade

-Qualificação e treinamentoFonte: ACLacerda

Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda

e-mail: [email protected]

Obrigado !