Comparação Do Perfil Graxo de Amostras de Óleo de Tungue Com Diferentes Períodos de Armazenagem

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Universidade Federal do Rio Grande - FURG 10ª Mostra da Produção Universitária MPU Ciência, Tecnologia e Compromisso Social: um desafio para a Universidade De 24 a 28 de outubro de 2011 FURG - Campus Carreiros COMPARAÇÃO DO PERFIL GRAXO DE AMOSTRAS DE ÓLEO DE TUNGUE COM DIFERENTES PERÍODOS DE ARMAZENAGEM Nome dos autores: Viviane Gobel Marques Robson Simplicio de Sousa Cássia Alessandra Maciel Fagundes Vânia Rodrigues de Lima Rosilene Maria Clementin Palavras Chave: óleo de tungue, extração, GC-MS. Resumo A planta Aleurites Fordii (tungue) possui cerca de 30% de óleo em suas sementes, tendo como principal constituinte o ácido α-eleosteárico (α-ESA), em um percentual de 70-80%. Estudos mostram que este ácido graxo possui potencial antitumoral, provavelmente associado às duplas ligações conjugadas (9Z,11E,13E,18:3). Os óleos vegetais, principalmente os com alto grau de insaturação, estão sujeitos a reações de degradação como auto-oxidação e polimerização. Assim, é importante que as condições de armazenamento sejam apropriadas. A análise do perfil graxo de amostras de óleo pode fornecer dados que permitem analisar a qualidade do óleo estocado. Com isso, comparamos o perfil graxo de duas amostras de óleo de tungue em diferentes tempos de armazenamento. Foram analisadas uma amostra de óleo comercial de tungue datada de 2009 (amostra 1) e uma amostra de óleo recentemente extraída (amostra 2). Para a extração do óleo de tungue, as sementes, previamente secas, foram trituradas em hexano. As amostras, óleos comercial e extraído, foram derivatizadas com BF 3 /metanol e extraídas com hexano para injeção no GC-MS. Ensaios preliminares apontaram que na amostra 1 havia uma quantidade reduzida de α-ESA quando comparado com a amostra 2 e, o percentual dos demais ésteres de ácidos graxos presentes na amostra 1 foi aproximadamente o dobro do percentual encontrado na amostra 2. Isto pode ser um indicativo de que o efeito de armazenagem por longo período pode afetar a constituição graxa do óleo.

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  • Universidade Federal do Rio Grande - FURG 10 Mostra da Produo Universitria MPU

    Cincia, Tecnologia e Compromisso Social: um desafio para a Universidade

    De 24 a 28 de outubro de 2011 FURG - Campus Carreiros

    COMPARAO DO PERFIL GRAXO DE AMOSTRAS DE LEO DE TUNGUE COM DIFERENTES PERODOS DE ARMAZENAGEM

    Nome dos autores:

    Viviane Gobel Marques Robson Simplicio de Sousa

    Cssia Alessandra Maciel Fagundes Vnia Rodrigues de Lima Rosilene Maria Clementin

    Palavras Chave: leo de tungue, extrao, GC-MS. Resumo A planta Aleurites Fordii (tungue) possui cerca de 30% de leo em suas sementes, tendo como principal constituinte o cido -eleosterico (-ESA), em um percentual de 70-80%. Estudos mostram que este cido graxo possui potencial antitumoral, provavelmente associado s duplas ligaes conjugadas (9Z,11E,13E,18:3). Os leos vegetais, principalmente os com alto grau de insaturao, esto sujeitos a reaes de degradao como auto-oxidao e polimerizao. Assim, importante que as condies de armazenamento sejam apropriadas. A anlise do perfil graxo de amostras de leo pode fornecer dados que permitem analisar a qualidade do leo estocado. Com isso, comparamos o perfil graxo de duas amostras de leo de tungue em diferentes tempos de armazenamento. Foram analisadas uma amostra de leo comercial de tungue datada de 2009 (amostra 1) e uma amostra de leo recentemente extrada (amostra 2). Para a extrao do leo de tungue, as sementes, previamente secas, foram trituradas em hexano. As amostras, leos comercial e extrado, foram derivatizadas com BF3/metanol e extradas com hexano para injeo no GC-MS. Ensaios preliminares apontaram que na amostra 1 havia uma quantidade reduzida de -ESA quando comparado com a amostra 2 e, o percentual dos demais steres de cidos graxos presentes na amostra 1 foi aproximadamente o dobro do percentual encontrado na amostra 2. Isto pode ser um indicativo de que o efeito de armazenagem por longo perodo pode afetar a constituio graxa do leo.