“Companheiros Espíritas...

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“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 167 Ano XV abril de 2017 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo de que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem antes pedir a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles de quem não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão. Mahatma Gandhi Fonte: Fórum Espírita ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução III – Notícias Históricas (Cont. da edição de março) ESCRIBAS – Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, essa designação foi aplicada especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os Fariseus, participando dos seus princípios e de sua aversão aos inovadores. Por isso, Jesus os envolve na mesma reprovação. SINAGOGA – Do grego Sunagoguê, assembleia, congregação – Só um templo existia na Judéia: o de Salomão, sito em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Todos os anos os Judeus se dirigiam a ele em peregrinação, para as festas principais, como a de Páscoa, a da Dedicação e a dos Tabernáculos. Foi nessas ocasiões que Jesus fez numerosas viagens a Jerusalém. As demais cidades não tinham templos, mas sinagogas, edifícios em que os judeus se reuniam aos sábados, para fazerem suas preces públicas sob a direção dos anciãos, dos escribas e dos doutores da lei. Ali se faziam também leituras dos livros sagrados, seguidas de comentários e explicações. Cada um podia participar, e foi por isso que Jesus, sem ser sacerdote, ensinava nas sinagogas aos sábados. Depois da ruína de Jerusalém e da dispersão dos Judeus, as sinagogas, nas cidades em que passaram a residir, servem-lhes de templo para a celebração do culto. SADUCEUS – Seita judia que se formou por volta do ano 248 antes de Cristo, assim chamada em virtude do nome de seu fundador, Sadoc. Os saduceus não acreditavam na imortalidade da alma, nem na ressurreição, ou na existência dos anjos bons e maus. Apesar disso, acreditavam em Deus, e embora nada esperassem após a morte, serviam-no com interesse de recompensas temporais, ao que, segundo acreditavam, se limitava a sua providência. A satisfação dos sentidos era para eles o fim principal da vida. Quanto às Escrituras, apegavam-se ao texto da antiga lei, não admitindo nem a tradição, nem qualquer outra interpretação. Colocavam as boas obras e a execução pura e simples da lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas, e os sensualistas da época. Essa seita era pouco numerosa, mas contava com personagens importantes, e tornou-se um partido político sempre oposto aos Fariseus. (Continua na próxima edição)

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“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 167 – Ano XV – abril de 2017

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Creio nos que trabalham

comigo, creio nos meus

amigos e creio na minha

família. Creio que Deus me

emprestará tudo de que

necessito para triunfar, contanto que eu me esforce

para alcançar com meios lícitos e honestos.

Creio nas orações e nunca fecharei meus

olhos para dormir, sem antes pedir a devida

orientação a fim de ser paciente com os

outros e tolerante com os que não acreditam

no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não

depende da sorte, da magia, de amigos,

companheiros duvidosos ou de meu

chefe. Creio que tirarei da vida

exatamente o que nela colocar.

Serei cauteloso quando tratar os

outros, como quero que eles sejam

comigo. Não caluniarei aqueles de quem não gosto. Não diminuirei

meu trabalho por ver que os outros o fazem.

Prestarei o melhor serviço de que sou capaz,

porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e

sei que o triunfo é sempre resultado do

esforço consciente e eficaz. Finalmente,

perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e

necessito de perdão.

Mahatma Gandhi

Fonte: Fórum Espírita

ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução

III – Notícias Históricas (Cont. da edição de março)

ESCRIBAS – Nome dado, a princípio, aos

secretários dos reis de Judá e a certos

intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde,

essa designação foi aplicada especialmente

aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e

a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os Fariseus, participando dos

seus princípios e de sua aversão aos

inovadores. Por isso, Jesus os envolve na

mesma reprovação.

SINAGOGA – Do grego Sunagoguê,

assembleia, congregação – Só um templo

existia na Judéia: o de Salomão, sito em Jerusalém, onde se celebravam as grandes

cerimônias do culto. Todos os anos os Judeus

se dirigiam a ele em peregrinação, para as

festas principais, como a de Páscoa, a da

Dedicação e a dos Tabernáculos. Foi nessas

ocasiões que Jesus fez numerosas viagens a

Jerusalém. As demais cidades não tinham templos, mas sinagogas, edifícios em que os

judeus se reuniam aos sábados, para

fazerem suas preces públicas sob a direção

dos anciãos, dos escribas e dos doutores da

lei. Ali se faziam também leituras dos livros

sagrados, seguidas de comentários e explicações. Cada um podia participar, e foi

por isso que Jesus, sem ser sacerdote,

ensinava nas sinagogas aos sábados.

Depois da ruína de Jerusalém e da dispersão

dos Judeus, as sinagogas, nas cidades em

que passaram a residir, servem-lhes de

templo para a celebração do culto.

SADUCEUS – Seita judia que se formou por volta do ano 248 antes de Cristo, assim

chamada em virtude do nome de seu

fundador, Sadoc. Os saduceus não

acreditavam na imortalidade da alma, nem

na ressurreição, ou na existência dos anjos

bons e maus. Apesar disso, acreditavam em

Deus, e embora nada esperassem após a morte, serviam-no com interesse de

recompensas temporais, ao que, segundo

acreditavam, se limitava a sua providência.

A satisfação dos sentidos era para eles o fim

principal da vida. Quanto às Escrituras,

apegavam-se ao texto da antiga lei, não

admitindo nem a tradição, nem qualquer outra interpretação. Colocavam as boas

obras e a execução pura e simples da lei

acima das práticas exteriores do culto. Eram,

como se vê, os materialistas, os deístas, e os

sensualistas da época. Essa seita era pouco

numerosa, mas contava com personagens importantes, e tornou-se um partido político

sempre oposto aos Fariseus.

(Continua na próxima edição)

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C.E.U. Companheiros Espíritas

Reuniões Públicas

Terças e Quartas-feiras: 15h30min Palestra, Passe e Diálogo Fraterno

Sextas-feiras: 20h30min Palestra, Passe e Diálogo Fraterno

Sábados: 18h

Palestra, Passe e Diálogo Fraterno

Procure chegar pelo menos

15 minutos antes do início.

A palestra faz parte do

tratamento espiritual.

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Evangelização Infantojuvenil

Sábados - das 10h às 11h30min

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Leia Kardec

Instrua-se, atualize-se! Serviço gratuito

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PALESTRAS DO MÊS DE ABRIL DIA PALESTRANTE TEMA

1

Célia Patriani Justo

O que é

Espírito

Protetor e Seu

Papel em Nossas Vidas

4 Silvia Helena Vicente Chico Xavier 5 José de Abreu (Zezinho)

7 Rose Ribeiro Caichjian

8 Roseana Armênio Caichjian

11 Gisleide Ap. Nascimento

Páscoa na

Visão Espírita 12 Rubens Tavares Lima

14 Osvaldo de Oliveira

15 Vinícius de Queiróz Pereira

18 Gerson da Silva Gonçalves Falsos Profetas 19 José Antônio Evangelista

21 Miriam dos Santos Almeida

22 Simone Quidicomo

25 Leonardo Henrique

O Bem e o

Mal-Sofrer 26 Drª. Tereza Cristina Or

28 Wilson Trindade

29 Cristina Fosalusa

O segundo sábado ... é dia de

Não percam!!

colaborar na composição de enxovais

para recém-nascidos de mães carentes

*Tecidos macios (algodão ou flanela) *Cobertores ou Mantas e Toalhas para bebês (novos ou até mesmo usados — desde que em bom estado)

* Fralda descartável (RN) Entregas na secretaria

Desde já agradecemos

Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a

inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas

não uma profissão. Não importa se você não tem

dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o

maior de todos os capitais: a sua inteligência.

Invista nela. Estude!

Augusto Cury

Distribuição de a famílias carentes

Participe você também!

Informe-se na secretaria e saiba como contribuir

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“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o

metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos

os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os

montes, e não tivesse amor, nada seria.” (1 Coríntios 13:1,2)

Parafraseando a luminosa definição do

apóstolo Paulo, em torno da caridade, no

capítulo treze da primeira epístola aos

coríntios, ousaremos aplicar os mesmos

conceitos aos Espíritos benevolentes e

sábios que nos tutelam a evolução.

Ainda que falássemos a linguagem das

trevas e não possuíssemos leve raio de

entendimento, – não passaríamos para eles

de pobres irmãos necessitados de luz.

Ainda que nos demorássemos na vocação

do crime, caindo em todas as faltas e

retendo todos os vícios, a ponto de arrojar-

nos, por tempo indeterminado, nos últimos

despenhadeiros do mal, para nosso próprio

infortúnio, – não seríamos para eles senão

criaturas infelizes, carecentes de amor.

Ainda que dissipássemos todas as nossas

forças no terreno da culpa e dedicássemos a

vida ao exercício da crueldade, sem a

mínima noção do próprio dever, – isso seria

para eles tão-somente motivo da maior

compaixão.

Os Espíritos da Luz são pacientes.

Em todas as manifestações são benignos.

Não invejam.

Não se orgulham.

Não mostram leviandade.

Não se ensoberbecem.

Não se portam de maneira

inconveniente.

Não se irritam.

Não são interesseiros.

Não guardam desconfiança.

Não folgam com a injustiça, mas

rejubilam-se com a verdade.

Tudo suportam.

Tudo creem.

Tudo esperam.

Tudo sofrem.

A caridade deles nunca falha, enquanto

que para nós, um dia, as revelações

gradativas terão fim, os fenômenos cessarão

e as provas terminarão, por desnecessárias.

Por agora, de nós mesmos, conhecemos

em parte e em parte imaginamos;

entretanto, eles, os emissários do Eterno

Bem, acompanham-nos com devotamento

perfeito, sabendo que, em matéria de

espiritualidade superior, quase sempre ainda

somos crianças, falamos como crianças,

pensamos quais crianças e ajuizamos

infantilmente.

Estão certos, porém, de que mais tarde,

quando nos despojarmos das deficiências

humanas, abandonaremos, então, tudo o

que vem a ser pueril.

Verificaremos, assim, a grandeza deles,

como a víssemos retratada em espelho,

confrontando a estreiteza de nosso egoísmo

com a imensurabilidade do amor com que

nos assistem.

Conforte-nos, pois, reconhecer que, se

ainda demonstramos fé vacilante, esperança

imperfeita e caridade caprichosa, temos,

junto de nós, a caridade dos mensageiros do

Senhor, que é sempre maior, por não

esmorecer em tempo algum.

In: “Seara dos Médiuns” – Francisco C. Xavier / Emmanuel

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Evangelho para a Infância e a Juventude

Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção

do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para

fora. Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.

Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho

abandonado no alto da palmeira… Mas, o que eu

queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…

Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o voo dos filhos ocorre por etapas. O desmame,

os primeiros passos, o primeiro dia

na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira

viagem… Desde o nascimento de

nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse

estranho movimento de ir e vir, segurar e

soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos

são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade. Mas chega um momento em que a

realidade bate à porta e escancara novas

verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento,

o poder do tempo que tudo transforma. É quando nos damos conta de que nossos filhos

cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de

conquistar o mundo longe de nós. É chegado

então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar

vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham

para longe. Isso é amor.

Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se

nossos filhos voarem livres não nos amarão

mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis.

Fazemos questão de apontar alguma situação

que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é

sentir que ainda somos amados. Muitas vezes confundimos amor com segurança.

Por excesso de zelo ou proteção cortamos as

asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus

sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto

seguro vira uma âncora que impede-os

de navegar nas ondas de seu próprio destino.

Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por

congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo

de perder, evitando assim o fluxo natural da

vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.

Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora

tantas vezes eu me confunda. Não adianta

querer que seja diferente: o amor é alado. Aprendo que a vida é feita de constantes mortes

cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada

ponto final abre espaço para uma nova frase. Aprendo que tudo passa menos o movimento. É

nele que podemos pousar nosso descanso e

nossa fé, porque ele é eterno. Aprendo que existe uma criança em mim

que ao ver meus filhos crescidos, se assustam por não saber o que fazer. Mas é muito melhor

ser livre do que imprescindível.

Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.

E não há estrada mais bela do que essa.

Caça-palavra

Enquanto refletimos sobre o que

diz o texto, vamos buscar no quadro ao lado as palavras destacadas:

ninho / proteção / libertar

aprender / fluxo / mudança

imprescindível / voar / livres

tempo / conquistar / vitórias

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Rubem Alves

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Evangelho para a Infância e a Juventude

Resposta

Caça-palavra

abril / 2017