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1 COMO É POSSÍVEL A VIDA NO PLANETA TERRA A vida é possível devido à energia solar e aos componentes básicos encontrados na biosfera. A radiação solar se expande no espaço. Parte dessa energia e chega a Terra. A luz e o calor do Sol que a Terra recebe garantem a energia necessária para processar a vida. A parte da energia solar que chega a Terra mantém a temperatura no planeta. A incidência dos raios solares é menor nas regiões de altas latitudes, próximos às regiões polares, e é maior nas proximidades do Equador. A vida na Terra também é possível graças à água. O calor do Sol que chega em nosso planeta é suficiente para que ocorra o ciclo da água, nos diferentes estado físicos: sólido, líquido e gasoso. O fato da água se encontrar, na natureza, em diferentes estados físicos permite que ela circule por todos os ambientes, e também participe de quase todos os processos da natureza. CICLO DA ÁGUA 1- A água dos lagos, rios e mares está no estado líquido. 2 – O sol aquece a água, ela sobe para a atmosfera, transforma-se em gotas de água que se juntam e formam as nuvens. 3 – Quando as nuvens ficam muito pesadas, caem sobre a Terra em forma de chuva. A água da chuva vai ser aquecida pelo Sol e assim o ciclo da água continua. Dentro de um ecossistema, o solo é o elemento que desempenha a importante atividade de sustentar e alimentar os vegetais, além de funcionar como reservatório de água deste ecossistema. Até algum tempo atrás, a ciência considerava que o solo era constituído unicamente pelos elementos minerais e gasosos. Ou seja, um conjunto formado por partículas como argila, a areia, as pedras e os nutrientes, além da água e do ar, que ocupam os espaços vazios, denominados poros. Atualmente já temos o entendimento de que o solo é, também, um sistema vivo, uma vez que contém em si uma imensa quantidade de formas de vida como: vírus, bactérias, fungos, algas, protozoários, etc. Isto sem considerar o imenso volume ocupado pelas raízes das plantas. Todos estes elementos, minerais e biológicos, encontram-se em profundo entendimento, numa intensa relação de trocas. O desenvolvimento dos organismos vivos, por exemplo, dependem da presença dos minerais, água e o ar do solo. De outro lado, a atividade dos organismos vivos promove um aumento da fertilidade do solo. Os Organismos produzem a matéria orgânica, ingrediente essencial para a saúde do solo. A matéria orgânica nada mais é do que o resíduo dos organismos vivos seja em forma de excrementos (ex. húmus de minhoca) ou dos restos de seus corpos (ex. folhas caídas e insetos mortos). Um solo com uma quantidade ideal de matéria orgânica faz com que o mesmo fique solto, com mais reserva de água e nutrientes, apresentando uma coloração escura, com um canteiro de horta. Fonte: disponível em : http://www.colegioweb.com.br/como-e-possivel-a-vida-no-planeta-terra.html. Acesso em 30 de março de 2013 às 8h. RELEVO As formas de relevo: Pode-se dizer que o relevo é toda forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.) que sofreu mudanças com os agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Os agentes externos são chamados também de agentes erosivos (chuva, vento, rios, etc.) eles atuam sobre as formas definidas pelos agentes internos. As forças tectônicas (movimentos orogenéticos, terremotos e vulcanismo) que se originam do movimento das placas tectônicas são os agentes internos. A altitude do relevo é medida com referência no nível do mar, em metros. O relevo em função das altitudes e dos planos, pode se apresentar nas formas de: montanhas, planaltos, planícies e depressões. Montanhas: Possuem as maiores altitudes do relevo terrestre. Essas elevações quando isoladas constituem, os montes, colinas; quando estão agrupadas, constituem as serras, cordilheira e maciço; as montanhas podem ser recentes e apresentarem as seguintes características: - grandes altitudes; - picos abruptos; - atividade vulcânica intensa; - datam geralmente do período Terciário da Era cenozóica; as montanhas velhas apresentam características como: - pequenas altitudes; - formas arredondadas; - formadas na Era Arqueozóica, Proterozóica ou Paleozóica.

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COMO É POSSÍVEL A VIDA NO PLANETA TERRA A vida é possível devido à energia solar e aos componentes básicos encontrados na biosfera. A radiação solar se expande no espaço. Parte dessa energia e chega a Terra. A luz e o calor do Sol que a Terra recebe garantem a energia necessária para processar a vida. A parte da energia solar que chega a Terra mantém a temperatura no planeta. A incidência dos raios solares é menor nas regiões de altas latitudes, próximos às regiões polares, e é maior nas proximidades do Equador.

A vida na Terra também é possível graças à água. O calor do Sol que chega em nosso planeta é suficiente para que ocorra o ciclo da água, nos diferentes estado físicos: sólido, líquido e gasoso. O fato da água se encontrar, na natureza, em diferentes estados físicos permite que ela circule por todos os ambientes, e também participe de quase todos os processos da natureza.

CICLO DA ÁGUA

1- A água dos lagos, rios e mares está no estado líquido. 2 – O sol aquece a água, ela sobe para a atmosfera, transforma-se em gotas de água que se juntam e formam as nuvens. 3 – Quando as nuvens ficam muito pesadas, caem sobre a Terra em forma de chuva. A água da chuva vai ser aquecida pelo Sol e assim o ciclo da água continua.

Dentro de um ecossistema, o solo é o elemento que desempenha a importante atividade de sustentar e alimentar os vegetais, além de funcionar como reservatório de água deste ecossistema.

Até algum tempo atrás, a ciência considerava que o solo era constituído unicamente pelos elementos minerais e gasosos. Ou seja, um conjunto formado por partículas como argila, a areia, as pedras e os nutrientes, além da água e do ar, que ocupam os espaços vazios, denominados poros.

Atualmente já temos o entendimento de que o solo é, também, um sistema vivo, uma vez que contém em si uma imensa quantidade de formas de vida como: vírus, bactérias, fungos, algas, protozoários, etc. Isto sem considerar o imenso volume ocupado pelas raízes das plantas. Todos estes elementos, minerais e biológicos, encontram-se em profundo entendimento, numa intensa relação de trocas. O desenvolvimento dos organismos vivos, por exemplo, dependem da presença dos minerais, água e o ar do solo. De outro lado, a atividade dos organismos vivos promove um aumento da fertilidade do solo. Os Organismos produzem a matéria orgânica, ingrediente essencial para a saúde do solo.

A matéria orgânica nada mais é do que o resíduo dos organismos vivos seja em forma de excrementos (ex. húmus de minhoca) ou dos restos de seus corpos (ex. folhas caídas e insetos mortos).

Um solo com uma quantidade ideal de matéria orgânica faz com que o mesmo fique solto, com mais reserva de água e nutrientes, apresentando uma coloração escura, com um canteiro de horta. Fonte: disponível em : http://www.colegioweb.com.br/como-e-possivel-a-vida-no-planeta-terra.html. Acesso em 30 de março de 2013 às 8h.

RELEVO

As formas de relevo: Pode-se dizer que o relevo é toda forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.) que sofreu mudanças com os agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Os agentes externos são chamados também de agentes erosivos (chuva, vento, rios, etc.) eles atuam sobre as formas definidas pelos agentes internos. As forças tectônicas (movimentos orogenéticos, terremotos e vulcanismo) que se originam do movimento das placas tectônicas são os agentes internos. A altitude do relevo é medida com referência no nível do mar, em metros. O relevo em função das altitudes e dos planos, pode se apresentar nas formas de: montanhas, planaltos, planícies e depressões. Montanhas: Possuem as maiores altitudes do relevo terrestre. Essas elevações quando isoladas constituem, os montes, colinas; quando estão agrupadas, constituem as serras, cordilheira e maciço; as montanhas podem ser recentes e apresentarem as seguintes características: - grandes altitudes; - picos abruptos; - atividade vulcânica intensa; - datam geralmente do período Terciário da Era cenozóica; as montanhas velhas apresentam características como: - pequenas altitudes; - formas arredondadas; - formadas na Era Arqueozóica, Proterozóica ou Paleozóica.

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Planalto: É uma forma de relevo com área irregular e altitude superior a 300 metros. São relativamente planos ou inclinados. O planalto é resultante de processos erosivos. Nas bordas dos planaltos geralmente aparecem as “escarpas”, que são chamadas de serras. Mas ao contrário do que se pensa, não é a altitude que determina os planaltos, mas si, o predomínio do processo de erosão. Planície: É uma forma de relevo plana ou pouco inclinada, pouco acidentada, predominando a acumulação de sedimentos. As planícies podem ser: - costeira, quando resulta do levantamento da plataforma continental; - aluviais, resultado da acumulação de sedimentos feitos pelos rios. Depressões: É uma parte do relevo mais plana que o planalto, com suave inclinação e altitude entre 100 e 500 metros. Podem ser: - depressão absoluta: as altitudes são inferiores ao nível do mar; depressão relativa: suas altitudes são inferiores as do relevo ao seu redor.

SOLO É o resultado da ação do intemperismo nas rochas. Todo solo tem condições de vida vegetal, pois adquire porosidade e como decorrência, há penetração de ar e água. O solo, portanto, é constituído por rocha intemperizada, ar, água e matéria orgânica que formam um manto de intemperismo que recobrem superficialmente a crosta terrestre. Tipos de solos: Expostas as mesmas condições climáticas, cada tipo de rocha produz um tipo de solo diferente; mas de acordo com a origem podemos classificar: - aluviais: são formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios, vento, etc.) Ex. solos de várzea; - orgânicos: são formados a partir de matéria orgânica, por isso são férteis e tem alto valor agrícola. Ex. solos humíferos. Quanto a estrutura os solos podem ser: argilosos, arenosos ou argilo-arenosos. Os solos de clima tropical sofrem grandes problemas com a erosão, lixiviação e a laterização. A laterização é o surgimento de uma crosta ferruginosa, formada pela decomposição das rochas com precipitação dos óxidos e hidróxidos de alumínio e ferro, que acaba com a fertilidade do solo. A lixiviação é a lavagem da parte superficial do solo, onde se encontra os nutrientes, e retirada dos sais minerais hidrossolúveis, empobrecendo o solo. No Brasil, o escoamento superficial da água é o principal agente erosivo. Para combater a erosão superficial é preciso manter o solo recoberto por vegetação ou quebrar a velocidade do escoamento utilizando a técnica de cultivo em curvas de nível. Erosão e acumulação: A erosão é o desgaste das rochas e do solo feito pelas águas, ventos, animais e o homem. Em toda erosão, segue-se o transporte e a acumulação dos sedimentos retirados. Em geral, a erosão é mais frequente nos lugares altos e a acumulação nos baixos. Erosão e acumulação em regiões geladas: Ocorre quando grandes blocos de gelo se desprendem e descem montanha abaixo, formando grandes vales. Todo gelo, neve e sedimentos das rochas que são levados pelos blocos de gelo ficam acumulados nos sopés das montanhas formando as morainas. Fjords- são golfos fundos e estreitos, bem comum no litoral norueguês, eles se formam quando os vales, cavados pela ação do gelo, são invadidos pelas águas do mar. Erosão e acumulação eólica: A erosão através do vento é bem comum, e pode fazer formas bastante pitorescas, como em formas de ‘taças’ e ‘cogumelos’. O vento pode criar várias formas de relevo através de acumulação de areia, como as dunas. Estas surgem bem frequentemente em praias e desertos, onde a areia é abundante. A erosão eólica pode ser: - deflação: os ventos varrem as areias; - corrosão: fazendo um certo lixamento, atirando partículas contra um obstáculo. Erosão marinha: Age tanto no sentido de construir como de destruir as formas de relevo. Praia é um exemplo do primeiro caso. - Restinga: é a acumulação feita nas entradas das baías, formando-se lagoas costeiras; - Recife: acumulação de carapaças de animais marinhos, antigas praias e restingas que se consolidaram em rocha sedimentar, próxima à praia, diminuindo a ação das ondas. O recife pode ser de origem arenosa ou de coral (biológica); - ilhas oceânicas: são geralmente de origem vulcânica ou cumes do relevo submarino (como se fossem montadas em alto mar). Aparecem em meio oceano, sem ligação direta com o continente. Fonte: disponível em: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografiafisica002.asp. Acesso em 30 de março de 2013 as 8h 30.

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VOÇOROCAS A retirada da vegetação de uma área deixa-a exposta à erosão, causada pela queda das

gotículas de água, provenientes principalmente das chuvas, o que acaba acarretando em um movimento de massa no solo.

Após um longo período chuvoso, esses impactos da água com o solo acabam gerando um fluxo de sedimentos que podem originar ravinas, e processo for contínuo e provocar um incessante aprofundamento do solo, pode-se chegar ao nível de uma voçoroca. Segundo GUERRA (2001), voçoroca pode ser compreendida como “escavação ou rasgão de solo ou rocha decomposta, ocasionado pela erosão do lençol do escoamento superficial”.

Erosões do tipo voçorocas podem chegar a vários metros de comprimento e de profundidade, devido ao fluxo de água que é possibilitado em seu interior, causando uma grande movimentação de partículas.

Algumas voçorocas podem chegar até mesmo ao nível do lençol freático do local onde ocorrem. Sobre isso, FERREIRA (2007), afirma que, “as voçorocas são consideradas um dos piores problemas ambientais em áreas de rochas cristalinas nas regiões tropicais de montanha onde são frequentes e podem alcançar grandes dimensões”.

Voçoroca em ambiente urbano: a aplicação dos métodos propostos neste e em outros trabalhos, devem ser aplicados somente depois de realizado um profundo estudo da área atingida, levando-se em consideração vários aspectos da região, como tipo de solo, o relevo do entorno, se há populações sendo atingidas, sejam elas pertencentes à fauna ou à flora, a viabilidade ou não de uma intervenção, a periodicidade e quantidade de precipitação na região, dentre outros fatores.

Prevenção: existem locais onde o aparecimento das voçorocas tem uma maior probabilidade de ocorrer. Locais onde “a declividade é alta, a superfície do solo foi degradada, há concentração de enxurradas da bacia, ou por influência do escoamento da água” PEREIRA (2005), são mais propensos ao voçorocamento, por isso exigem uma atenção especial e o emprego de técnicas para a prevenção da ocorrência da erosão que provocará o surgimento de uma voçoroca.

Ainda segundo PEREIRA, entre outros, (2005), existem medidas a serem tomadas a fim de evitar ou diminuir o risco do aparecimento de voçorocas, dentre as quais: interceptação da área de enxurrada acima da área de voçorocas; retenção da área enxurrada na área de drenagem; eliminação das voçorocas; revegetação da área; construção de estruturas para deter a velocidade das águas; completa exclusão do gado; controle de sedimentação das voçorocas ativas; isolamento da área ; planejamento da bacia; manejo na vegetação nativa.

Muitos são os custos para a recuperação de áreas degradadas pelas voçorocas, como a mão-de-obra utilizada, insumos, custo das mudas e transporte das mesmas, etc. O custo de recuperação de uma área vai depender principalmente do tamanho (comprimento, largura e profundidade) da voçoroca que se queira recuperar, avaliando assim se é viável economicamente uma intervenção na área voçorocada.

Podem também serem realizadas obras de drenagem e terraceamento para controle do escoamento superficial, e controle das águas subterrâneas (BACELLAR, 2006).

Fonte: disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vocoroca/index.php. Acesso em 30 de março de 2013 às 9h.

RELAÇÃO ENTRE HOMEM E NATUREZA O homem mantém uma relação estritamente capitalista com relação a natureza. Essa concepção de que o homem é o centro do mundo, faz com que o mesmo se sinta a vontade pra fazer o que quiser, mas as suas ações no meio em que vive tem provocado catástrofes que prejudicam a si mesmo, ou seja, um desiquilíbrio ambiental. Com a evolução humana o ser humano adquiriu muitas habilidades, sendo que ao utilizá-las em seu beneficio acaba por prejudicar o meio em que vive. Somos contemplados com uma vasta diversidade em nosso país. Com a chegada dos europeus, que estavam afim de explorar os recursos que o extenso território tinha a oferecer , a natureza foi completamente afetada. A partir começou o avanço das fronteiras sobre a natureza, avanço este que continua até hoje. Mas seria errado retirar da natureza aquilo que ela tem a nos oferecer? Não, porém deve-se repor o que tirou, mas como o homem é dotado de egoísmo que aparenta ser irremediável, essa proposta é totalmente descartada. Isso ocasiona no desaparecimento de espécies, erosão, inversão térmica, ilha de calor, efeito estufa, destruição da camada de ozônio, as mudanças climáticas entre outros.

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Os grandes cientistas do mundo já chegaram à conclusão que o mundo já esta sofrendo com os efeitos da mudança climática, o tão falado aquecimento global. São inúmeras as noticias de desastres ecológicos relacionados a esse assunto.

São vários os exemplos de desastres ecológicos: queimadas, desmatamento, poluição das águas, deslizamento das encostas...

Mudar isso é preciso, mais os feitos dessa mudança poderá demorar a sortir efeito, da mesma forma que se vem a séculos com essa devastação e agora que os sinais estão aparecendo, assim também provavelmente os sinais de uma mudança para melhoria desse problemas demorara para aparecer. Para que o mundo seja um lugar melhor, é necessário que o homem passe a ter uma relação harmoniosa com a natureza, ou seja, que o homem passe a viver de forma sustentável. Fonte: disponível em: http://relacaonaturezaehomem.blogspot.com.br/2011/04/relacao-entre-homem-e-natureza.html. Acesso em 30 de março de 2013 às 16h.

ENCHENTES

As áreas urbanas são as que mais expressam as intervenções humanas no meio natural. O desmatamento, as edificações, a canalização, a mudança do curso dos rios, a poluição da atmosfera, dos cursos de água e a produção de calor geram diversos efeitos sobre os aspectos do ambiente. As alterações ambientais causadas pelas atividades urbanas são sentidas pela população, tais como o aumento da temperatura nas áreas centrais, o aumento de precipitação e as enchentes. Essa última consequência do processo de urbanização teve como causa principal a construção de casas, indústrias, vias marginais implantadas nas áreas de várzeas dos rios e proximidades e é, atualmente, um problema constante nos períodos chuvosos nos principais centros urbanos.

Causas e Consequências As enchentes são fenômenos naturais que ocorrem quando a precipitação é elevada e a

vazão ultrapassa a capacidade de escoamento, ou seja, quando a chuva é intensa e constante, a quantidade de água nos rios aumenta, extravasando para as margens dos rios (áreas de várzeas). Todos os canais de escoamento possuem essa área de várzea para receber o "excesso" de água, quando ela ultrapassa os limites dos canais. Entretanto, com as interferências antrópicas (do homem), as inundações são intensificadas em vista de alterações no solo de uma bacia hidrográfica, tais como a urbanização, impermeabilização, desmatamento e o desnudamento (eliminação da vegetação).

O processo de urbanização causa mudanças no microclima das cidades. O intenso processo de desmatamento e a construção de residências, edifícios, indústrias, ocupação das áreas de várzeas e a impermeabilização do solo com asfalto acarretam no aumento de temperatura dos centros urbanos em relação às áreas periféricas (afastadas do centro) e às áreas rurais. Em algumas cidades esta diferença de temperatura pode atingir até 10°C. Além do desmatamento e da impermeabilização do solo, o consumo de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias torna a cidade uma fonte de calor.

Esse fenômeno é denominado "ilha de calor". O aumento de temperatura nos centros urbanos intensifica a evaporação; além disso, o material particulado (poluentes) em suspensão favorece a formação de núcleos de condensação na atmosfera. O resultado é o aumento da quantidade de chuvas. A tabela 1 mostra que, nas áreas urbanas, a quantidade de chuva anual é 5% maior e, em dias de chuva, a precipitação (quantidade de chuva medida) é 10% superior se comparada com as áreas rurais. No entanto, as inundações não resultam apenas do aumento da quantidade de chuva, mas - e principalmente - do aumento da velocidade de escoamento superficial ocasionado pela impermeabilização do solo. Além disso, diariamente, os rios recebem uma carga de água utilizada pela população (esgoto), o que também contribui para aumentar a quantidade de água no leito dos rios.

Diariamente os rios recebem a água do esgoto nas cidades brasileiras, o que contribui para

aumentar a ocorrência de enchentes. Em condições naturais, parte da chuva fica retida nos troncos e folhas, o escoamento

superficial é retido por obstáculos naturais gerando maior infiltração e retardando a chegada da água nos cursos de água. Quando a cobertura vegetal é retirada, não há resistência ao escoamento e a água atinge os rios com maior facilidade e rapidez, contribuindo também com o assoreamento dos rios, pois, sem a cobertura vegetal, os sedimentos são carregados pela água e

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acabam depositados no fundo dos leitos dos rios. Este fato é agravado quando há impermeabilização do solo.

Outro fator que agrava as inundações nos centros urbanos é o entupimento dos bueiros ocasionado pelo lixo jogado nas ruas pela população. Em dias de chuva, com a impossibilidade do escoamento pelos bueiros, a água concentra-se nas ruas de forma rápida, causando transtornos no trânsito e no comércio, além de atingir residências e causar todo o tipo de estragos. Fonte: disponível em: http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/25/enchentes-alem-dos-mais-variados-problemas-causados-pelo-homem-134975-1.asp. Acesso em 30 de março de 2013 às 16h30.

RECURSOS NATURAIS

O homem é parte integrante da natureza e, desde o seu surgimento na Terra, sempre contou com o que ela lhe oferecia, como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência. Em todas as etapas históricas a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio sustento e mais tarde para produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial.

As sociedades capitalistas, que buscam incessantemente o lucro, extraem cada vez mais elementos da natureza, denominados de recursos naturais.

São considerados recursos naturais tudo aquilo que é necessário ao homem e que se encontra na natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o oxigênio, energia oriunda do Sol, as florestas, os animais, dentre outros. Os recursos naturais são classificados em dois grupos distintos: os recursos naturais não renováveis e os recursos naturais renováveis.

Os recursos naturais não renováveis abrangem todos os elementos que são usados nas atividades antrópicas, e que não têm capacidade de renovação. Com esse aspecto temos: o alumínio, o ferro, o petróleo, o ouro, o estanho, o níquel e muitos outros. Isso quer dizer que quanto mais se extrai, mais as reservas diminuem, diante desse fato é importante adotar medidas de consumo comedido, poupando recursos para o futuro.

Já os recursos naturais renováveis detêm a capacidade de renovação após serem utilizados pelo homem em suas atividades produtivas. Os recursos com tais características são: florestas, água e solo. Caso haja o uso ponderado de tais recursos, certamente não se esgotarão.

Exemplo de fontes de energia renovável: sol – energia solar; vento – energia eólica; rios e correntes de água doce – energia hidráulica; mares e oceanos – energia mareomotriz e energia das ondas; matéria orgânica – biomassa; calor da terra – energia geotérmica.

As energias renováveis são consideradas alternativas às tradicionais energias renováveis, tanto pela sua capacidade de regeneração como pelo seu menor impacto ambiental aquando da sua utilização. Recursos naturais que uma vez consumidos, não podem ser repostos, pela natureza, num espaço de tempo razoável, comparativamente à escala da vida humana. São produtos resultantes de processos extremamente lentos da litosfera. Tanto os combustíveis fósseis como os minerais metálicos e não metálicos são considerados não renováveis, porque a sua capacidade de se renovarem é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destes recursos, ao ritmo que estão a ser utilizadas, irão ser esgotadas num futuro não muito longínquo. As energias não renováveis são atualmente as mais utilizadas, como o petróleo, o carvão e o gás natural. A sua combustão liberta dióxido carbono (CO2) para a atmosfera, causando o aumento do efeito de estufa, característico do nosso planeta, originando consequentemente um fenómeno designado por Aquecimento Global. Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/os-recursos-naturais.htm. Acesso em 30 de março de 2013 as 17h. Fonte: disponível em: https://sites.google.com/site/grupopaineis/recursosrenov%C3%A1veis. Acesso em 30 de março de 2013 às 18h.

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DEMOGRAFIA

Fonte: disponível em: http://pt.scribd.com/doc/16917773/Crescimento-da-populacao-humana-e-sustentabilidade. Acesso em 30 de março às 18h 30.

Ao longo da história da humanidade diversas modificações aconteceram quanto ao número de habitantes na Terra. Desse modo, é possível perceber períodos nos quais o número de habitantes era modesto e outros, como o atual, com números considerados bastante elevados. O crescimento populacional significa uma alteração no número de uma população de forma positiva.

O crescimento populacional ocorreu no decorrer da história, às vezes em ritmo compassado, outras vezes de maneira veloz, um bom exemplo é o século XX, período no qual houve maior crescimento da população.

Fazendo uma retrospectiva quanto ao número da população mundial, é possível traçar uma comparação entre o passado, o presente e o futuro. Cerca de 300 milhões de pessoas era a população mundial há aproximadamente 2.000 anos. A população permaneceu sem apresentar crescimento relevante ao longo de extensos períodos, uma vez que havia momentos de apogeu no crescimento populacional e outros de profundos declínios.

Por causa da instabilidade do crescimento populacional foi preciso cerca de 1.600 anos para que o contingente atingisse 600 milhões de habitantes. O crescimento da população desenvolveu-se em diferentes intensidades.

Fonte: disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/crescimento-populacao-mundial.htm. Acesso em 30 de março de 2013 às 20h.

CRESCIMENTO POPULACIONAL NO MUNDO É caracterizado como o aumento do número de habitantes no planeta. Esse fenômeno é

consequência do crescimento vegetativo, obtido através do saldo entre as taxas de natalidade (nascimentos) e de mortalidade (mortes). Quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade, temos um crescimento vegetativo positivo, caso contrário, a taxa é negativa.

Somente no final do século XVII e início do século XVIII, o crescimento populacional no mundo se intensificou, visto que antes desse período a expectativa de vida era muito baixa, fato que elevava as taxas de mortalidade. Em 1930, a Terra era habitadas por cerca de 2 bilhões de pessoas e, em 1960, esse número atingiu a marca de 3 bilhões, com média de crescimento populacional de 2% ao ano. Durante a década de 1980, a população mundial ultrapassou a marca de 5 bilhões de pessoas.

Atualmente, a taxa de crescimento populacional mundial, inferior a 1,2% ao ano, está em constante declínio. Porém, a expectativa de vida está em ascensão em virtude dos avanços na medicina, saneamento ambiental, maiores preocupações com a saúde, entre outros fatores. Sendo assim, o número de habitantes no mundo continua aumentando.

De acordo com dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a população mundial é de 6,908 bilhões de habitantes.

É importante ressaltar que o aumento populacional ocorre de forma distinta conforme cada continente do planeta. A África, por exemplo, registra crescimento populacional de 2,3% ao ano. A Europa, por sua vez, apresenta taxa de 0,1% ao ano. América e Ásia possuem taxa de 1,1% ao ano e a Oceania, 1,3% ao ano.

Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/o-crescimento-populacional-no-mundo.htm. Acesso em 30 de março de 2013 às 21h.

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AUMENTO POPULACIONAL E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL O crescimento da população aliado ao aumento da pobreza gera a degradação

ambiental. Então, se este é o problema, o caminho mais sensato é buscar o equilíbrio entre população, recursos naturais e poluição. Sempre preservando os recursos, freando o aumento da população, diminuindo as ambições consumistas e desenvolvendo novas tecnologias que contribuam com o meio ambiente. Para tanto é necessário perceber o perigo que representa o descontrolado aumento populacional global. Principalmente quando este crescimento é mais evidenciado nos países em processo de desenvolvimento econômico com altos índices de natalidade, como de 6,2 nascimentos por mulher atualmente na África. Mas também é preciso investigar as outras variáveis que compõem a analise de planejamento da população, como: considerar os problemas sociais e culturais, entre eles os relativos ao meio ambiente; a pobreza e a situação geográfica dos seres humanos em relação aos recursos e é claro a densidade da população (relação entre área e habitantes). O que esta equação resulta é a formação de legiões de pessoas "absolutamente pobres", que vivem à margem da vida, confinadas a um grau tal de degradação causada pela desnutrição, doenças, analfabetismo que, segundo o Banco Mundial, podem representar um universo de 1,5 bilhão de pessoas. A indignação aumenta com a constatação de que o "ciclo vicioso entre miséria e degradação ambiental" tende a se perpetuar quando os efeitos prejudiciais ficam agravados por causa de sistemas educacionais ineficientes.

Então fica claro há necessidade de se colocar novas variáveis na equação que leva à degradação ambiental e que para se conter este ciclo vicioso é preciso solucionar o complexo problema dos padrões de consumo e do aumento populacional global.

Fonte: disponível em: http://www.construcaoecia.com.br/conteudo.asp?ed=36&cont=279. Acesso em 30 de março de 2013 às 22h.

CLIMAS DA TERRA Clima Polar: Pouco sol no verão e nada no inverno, não há concentração de calor, as temperaturas são baixas e podem chegar somente até 10°C e por esse motivo, as regiões polares ficam constantemente cobertas por gelo e neve. Clima Temperado: Este tipo de clima pode aparecer nas quatro estações do ano, e ele se divide em: Marítimo: onde as temperaturas são constantes; Continental: verões quentes e invernos frios e secos. Clima Mediterrâneo: Neste clima o inverno é mais ameno, porém mais chuvoso, já o verão é mais quente e seco. Normalmente as chuvas ocorrem no inverno e no outono. Clima Tropical: Este clima costuma ocorrer no verão, onde ocorrem às chuvas e no inverno, mais brando e seco, ele é mais comum nos territórios brasileiros, apresentando assim uma temperatura mais elevada o ano todo. Clima Equatorial: Ocorre na faixa equatorial, às chuvas são mais frequentes e sua temperatura anual é maior do que 24°C. Clima Subtropical: Neste clima a presença das chuvas são mais frequentes, os verões são bem mais quentes e o inverno bem mais frio. Clima Desértico: Baixo índice pluviométrico apresenta temperaturas maiores que 40°C, porém à noite pode chegar até 0°C, predominando o inverno. Clima semiárido: É o clima onde apresenta poucas chuvas, e além de tudo são mal distribuídas. Fonte: disponível em: http://www.colegioweb.com.br/geografia/as-paisagens-climaticas-da-terra.html. Acesso em 30 de março de 2013 às 23h.

PAISAGENS DA TERRA Paisagem é quando um conjunto de fatores naturais e culturais se desenvolve juntos. As

paisagens naturais são consequências do solo e do clima de cada região: as grandes paisagens

vegetais são: Florestais: são aquelas que o que prevalecem nas paisagens são as árvores;

Arbustivas: esta paisagem é composta por arbustos espalhados e separados um dos outros,

pelo fato de possuir uma vegetação rasteira; Herbáceas: esta paisagem é composta de

gramíneas, com vegetação rasteira; Alagadiças: são paisagens das geleiras (tundras) e dos

litorais (mangues); Xerofíticas: são vegetações encontradas nos desertos. Elas são constituídas

de cactos. Fonte: disponível em: http://www.colegioweb.com.br/geografia/paisagens-vegetais.html. Acesso em 30 de março de 2-

013 às 23h 30.