Como Montar Uma Lan House

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Como montar uma lan house

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  • Como montaruma lan house

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    VITOR EDSON MARQUES JNIOR

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

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    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    43. Localizao ...........................................................................................................................................

    44. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    75. Estrutura ...............................................................................................................................................

    96. Pessoal .................................................................................................................................................

    117. Equipamentos .......................................................................................................................................

    118. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    139. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1410. Automao ..........................................................................................................................................

    1511. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1512. Investimento ........................................................................................................................................

    1613. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1814. Custos .................................................................................................................................................

    1915. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1916. Divulgao ..........................................................................................................................................

    2017. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    2218. Eventos ...............................................................................................................................................

    2219. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    2420. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    2721. Glossrio .............................................................................................................................................

    4922. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    5023. Caractersticas ....................................................................................................................................

    5124. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    5225. Fonte ...................................................................................................................................................

    5226. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    Sumrio

    5327. Solues Sebrae .................................................................................................................................

    5328. Sites teis ...........................................................................................................................................

    5329. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao

    1. Apresentao

    Com o crescimento da banda larga no Pas, o pblico das lan houses vem migrandopara as classes sociais C, D e E e para as regies Norte e Nordeste.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    O termo lan house comumente usado para nomear um estabelecimento comercialonde as pessoas pagam para utilizar um computador com acesso internet e a umarede local. Lan a abreviao para Local Area Network, ou rede local decomputadores, caracterizada por disponibilizar diversos computadores conectados emrede de modo a permitir a interao dos usurios. O modelo de negcio surgiu naCoria do Sul e chegou ao Brasil em 1998, impulsionado pelo crescimento dos jogoseletrnicos em rede. Viveu seu auge entre 2005 e 2008, quando o acesso internetnestes locais era maior que atravs da internet domstica. Esta situao favorvel seinverteu quando os computadores e banda larga se tornaram mais acessveis. Onegcio entrou em declnio e teve que reinventar-se para sobreviver, abandonando ortulo de casas de jogos eletrnicos. Houve profunda mudana de pblico-alvo: seantes as lan houses eram populares entre jovens de classe mdia para jogos ecampeonatos virtuais, agora so um local de incluso digital e servios deconvenincia, especialmente nas classes C, D e E, e regies com dificuldade deacesso internet pela populao.

    Os frequentadores atuais possuem necessidades especficas e podem ser divididosem dois grandes grupos. O primeiro possui acesso internet por aparelhos mveis ebusca exclusivamente servios de convenincia: impresso, fotocpia, fax, acesso asegunda via de contas, realizao de cursos on-line, digitalizao e envio dedocumentos, registro de boletim de ocorrncia, elaborao da declarao de impostode renda, consulta de multa de trnsito, acompanhamento de processos jurdicos econsulta ao SPC e ao Serasa.

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    presentao / Mercado

    J o segundo grupo no possui acesso internet, e alm dos servios deconvenincia, busca prioritariamente incluso digital: navegao, participao de redessociais, educao distncia, ferramentas do pacote Microsoft Office ou equivalentes,entretenimento, dentre outros.

    O faturamento da lan house tambm pode ser incrementado com a venda de caf,bebidas geladas e lanches. Alm disso, o empreendedor pode prestar outros serviosremunerados como a venda de carto telefnico e recarga de celular, assessoria eminformtica, manuteno de computadores, venda de acessrios em informtica, vendade materiais escolares ou de escritrio, prestao de servio de digitao de trabalhosacadmicos, encadernao, plastificao, impresso de fotos, servio de cpias,gravao de CD e DVD, comercializao de impressos e locao de jogos eletrnicos.

    O futuro do negcio aponta para a criao de centros tecnolgicos de servios, onde alan house ser especializada na prestao de servios educacionais, de apoiocomercial, de servios pblicos ou de incluso digital. Para melhor lidar com estasescolhas, o empreendedor deve elaborar um plano de negcios. Consulte o SEBRAEmais prximo para auxiliar na construo do plano.

    2. Mercado

    Segundo estimativas da Associao Brasileira de Centros de Incluso Digital (Abcid),houve uma retrao de 45% em trs anos no nmero de lan houses, em funo damudana radical do perfil do pblico-alvo. Dos 108 mil estabelecimentos existentes em2010 restam estimados 60 mil (2013). So frequentados majoritariamente porconsumidores das classes D e E (90% dos usurios), com mdia de idade de 20 anos.As pesquisas ainda apontam que a procura por centros pagos de acesso a internet preponderante nas regies nordeste e norte e em locais com populao de baixarenda.

    De acordo com a Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informao e daComunicao no Brasil, realizada pelo Comit Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), operfil geral das lan houses composto de estabelecimentos de natureza familiar,pequenos, informais e compartilhados com outras atividades comerciais. A maioriaopera com grandes riscos na informalidade, tm at trs funcionrios e dividem oespao com atividades complementares, como comrcio de informtica, papelaria elanchonete. H o caso ainda das que se declaram formalizadas, mas hoje esto sob a

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    presentao / Mercado

    personalidade jurdica de outras atividades comerciais.

    O mercado nos grandes centros menos atrativo pela saturao da oferta. H maiorpotencial de crescimento nas regies mais carentes do pas. O foco do negcio passoua ser social. As lan houses ou Centros de Incluso Digital so consideradasentidades de multipropsito de especial interesse para fins de incluso digital. Ofertamaos clientes computadores mais robustos, programas pr-instalados e conexo commaior velocidade a preos justos, tornando assim os telecentros pblicos (gratuitos)menos interessantes aos usurios atuais e potenciais de servios on-line. Pesquisasdo governo estimam que 45% dos estudantes da rede pblica do ensino fundamentalfazem trabalhos e pesquisa em lan houses espalhadas pelo pas. Fazer trabalhosescolares um dos novos servios que os jovens buscam. Isso refora a importnciade buscar tornar-se um canal de disseminao da educao, com promoo de cursos distncia, pagos ou gratuitos.

    Os fatores para sucesso neste novo mercado ser simples, necessrio, bom ebarato, alm da escolha do local adequado ao pblico-alvo e observao legislaodo setor.

    Devido ao risco intrnseco ao negcio, recomenda-se a realizao de aes prvias eperidicas de pesquisa de mercado para avaliar constantemente a demanda,concorrncia e alteraes nas exigncias de funcionamento decorrentes da legislao.Seguem algumas sugestes:

    - Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associaes de bairro paraquantificao do mercado alvo;- Pesquisa no Associao Brasileira de Centros de Incluso Digital (Abcid), ComitGestor da Internet no Brasil (CGI.br) e sindicatos;- Pesquisa a guias especializados e revistas de tecnologia e assistncia tcnica. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma anlise da concorrncia,selecionando concorrentes por bairro, faixa de preo e especialidade;- Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dosestabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;- Participao em seminrios especializados.

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    3. Localizao

    A localizao do ponto comercial uma das decises mais relevantes para uma lanhouse e sempre deve ser precedido de pesquisa, especialmente quanto existncia equantidade de concorrentes diretos e telecentros gratuitos, pblico-alvo potencialdesatendido. Os locais mais indicados para atender o pblico das classes C, D e E emservios de convenincia so prximos a terminais de nibus, estaes de metr,calades, shopping populares e feiras. Cidades das regies norte e nordeste e comconcentrao de bolses de baixa renda so os mais carentes de centros de inclusodigital. O empreendedor pode consultar as dicas da Bssola Sebrae, no websitehttp://www.sebrae.com.br.

    Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imvel: O imvel atende s necessidades operacionais referentes localizao, capacidadede instalao do negcio, possibilidade de expanso, caractersticas da vizinhana edisponibilidade dos servios de gua, luz, esgoto, telefone e internet? O local est sujeito a inundaes ou prximo a zonas de risco? O imvel est legalizado e regularizado junto aos rgos pblicos municipais? A planta do imvel est aprovada pela Prefeitura? Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a reaprimitiva? As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou oPlano Diretor do Municpio? Os pagamentos do IPTU referente ao imvel esto em dia? O que a legislao local determina sobre o licenciamento das placas de sinalizao?

    4. Exigncias Legais e Especficas

    O proprietrio de lan house figura nas atividades permitidas para o MicroempreendedorIndividual MEI como "Proprietrio de Sala de Acesso Internet".

    Microempreendedor Individual (MEI) a pessoa que trabalha por conta prpria e quese legaliza como pequeno empresrio. Para ser um microempreendedor individual, necessrio faturar no mximo at R$ 60.000,00 por ano e no ter participao emoutra empresa como scio ou titular. O MEI tambm pode ter um empregadocontratado que receba o salrio mnimo ou o piso da categoria.

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    A Lei Complementar n 128, de 19/12/2008, criou condies especiais para que otrabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.

    Entre as vantagens oferecidas por essa lei est o registro no Cadastro Nacional dePessoas Jurdicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancria, o pedido deemprstimos e a emisso de notas fiscais.

    Alm disso, o MEI ser enquadrado no Simples Nacional e ficar isento dos tributosfederais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagar apenas o valorfixo mensal de R$ 41,20 (prestao de servios) ou R$ 42,20 (comrcio e servios),que ser destinado Previdncia Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias seroatualizadas anualmente, de acordo com o salrio mnimo.

    Com essas contribuies, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefcioscomo auxlio maternidade, auxlio doena, aposentadoria, entre outros.

    Para maiores informaes, consulte: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/.

    Caso o empreendedor no possa enquadrar-se no MEI, para registrar uma empresafora deste regime facilitado a primeira providncia contratar um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxili-lo na escolha da forma jurdica mais adequada para o seu projeto e preencheros formulrios exigidos pelos rgos pblicos de inscrio de pessoas jurdicas.

    O contador pode informar sobre a legislao tributria pertinente ao negcio. Mas, nomomento da escolha do prestador de servio, deve-se dar preferncia a profissionaisindicados por empresrios com negcios semelhantes.

    Para legalizar a empresa, necessrio procurar os rgos responsveis para asdevidas inscries. As etapas do registro so:- Visita prvia prefeitura da cidade onde pretende montar a empresa para consulta daregularidade do local e imvel para instalao do estabelecimento;- Arquivamento do contrato social na Junta Comercial;- Obteno do CNPJ na Secretaria da Receita Federal;

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    - Obteno da Inscrio Estadual na Secretaria Estadual da Fazenda;- Obteno da inscrio municipal e alvar de funcionamento na Prefeitura doMunicpio;- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficar obrigada aorecolhimento anual da Contribuio Sindical Patronal);- Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS.- Vistoria e liberao de funcionamento do estabelecimento junto ao Corpo deBombeiros Militar (quando for o caso);- Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando avistoria das instalaes e equipamentos.

    As principais exigncias legais aplicveis a este segmento so: Lei de Programa de Computador n 9.609/98: promulgada em 19/02/98, substituiu aLei 7646/87 e entrou em vigor na data de sua publicao, dando liberdade de produoe comercializao de softwares de fabricao nacional ou estrangeira; Lei de direitos autorais n 9.610/98: substitui a Lei 5.988/73 e entrou em vigor 120dias aps sua publicao. Foi promulgada em 19 de fevereiro de 1998. Assegurou aintegral proteo dos direitos dos seus autores e estabeleceu penas rigorosas a quemviole esses direitos. Desta forma, piratear programas de computador tornou-se crime,passvel de pena de seis meses a dois anos de priso; Lei de Informtica n 10.176/01: altera a Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lein 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e o Decreto-Lei n 288, de 28 de fevereiro de1967, dispondo sobre a capacitao e competitividade do setor de tecnologia dainformao.Para coibir prticas ilegais de pedofilia e fraude na internet, alguns governos estaduaise prefeituras promulgaram leis e decretos que disciplinam o setor. A maioria das lanhouse obrigada a realizar um cadastro dos usurios que frequentamestabelecimento, expor em local visvel a lista de jogos disponveis com a suaclassificao etria e permitir o acesso a portadores de deficincia fsica. Em algumascidades, as lan houses so proibidas de vender bebidas alcolicas e cigarros. Outrosexemplos de legislaes locais so: Lei 12.228/06 do estado de So Paulo: dispe sobre os estabelecimentos comerciaisque colocam disposio, mediante locao, computadores e mquinas de acesso internet e d outras providncias. Lei 4.782/06 do estado do Rio de Janeiro: probe a instalao de lan houses a umadistncia menor do que um km de escolas pblicas e municipais. Portaria 03/07 do estado de Minas Gerais: limita o tempo de estadia de crianas eadolescentes em lan houses e regulamenta horrios por faixa etria.As empresas que fornecem servios e produtos no mercado de consumo devemobservar as regras de proteo ao consumidor, estabelecidas pelo Cdigo de Defesado Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula arelao de consumo em todo o territrio brasileiro, na busca de equilibrar a relaoentre consumidores e fornecedores.Vale lembrar tambm que: Comete crime o empresrio que importar, expor ou manter em estoque programas

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    estrangeiros que no tenham sido registrados na SEPIN - Secretaria de Poltica deInformtica e Automao, rgo ligado ao Ministrio da Cincia e Tecnologia. A leiprev pena de deteno de at quatro anos, alm de multa; Os produtos e equipamentos importados adquiridos pelo empreendedor devem entrarno pas com toda a documentao legal em ordem. Caso contrrio, o empreendedorpode ser enquadrado como cmplice em crime de contrabando; O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), autarquia federal vinculada aoMinistrio da Indstria, Comrcio e Turismo, o rgo responsvel pelos registros dosprogramas de computador. Para que possa garantir a exclusividade na produo, usoe comercializao de um programa de computador, o interessado deve comprovar aautoria do mesmo atravs do registro no INPI.

    Em relao aos principais impostos e contribuies que devem ser recolhidos pelaempresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa (disponvel em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de2007.

    O PLC 28/2011, em tramitao, declara os Centros de Incluso Digital CID (LanHouses) como entidades de multipropsito de especial interesse para fins de inclusodigital, determina obrigaes e condies para que os mesmos usufruam de benefciosde programas de apoio pblico, dentre outras providncias. de extrema importnciaque o empreendedor saiba o inteiro teor deste documento e acompanhe a evoluo desua tramitao, disponvel emhttp://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=100025.

    5. Estrutura

    Sugerimos comear pequeno e ir crescendo sua estrutura na proporo docrescimento do negcio, evitando correr o risco de investir acima do que o mercadoest disposto a comprar. Abaixo descrevemos um exemplo de estrutura pequena, paraatendimento simultneo de 06 clientes. Esta estrutura pode ser ampliada ou reduzidade acordo com o potencial de atendimento previsto no seu plano de negcios:- Espao fsico: em torno de 30 metros quadrados.- Computadores: para este formato, sero necessrios 7 computadores, sendo 6 paraseus clientes e 1 para o caixa / administrador. O ideal que sejam novos, mas casono seja possvel, os equipamentos de segunda mo devem estar em bom estado ecom uma configurao razovel.- Perifricos: lembre-se que ser necessrio comprar mouse e teclados. O ideal terpelo menos 2 de reserva. Fones de ouvido tambm so muito utilizados nas LanHouses sugerimos no mnimo 01 para cada computador de atendimento.

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    - Cadeiras: assim como os perifricos, voc precisa de no mnimo 1 cadeira para cadacomputador.- Mesas e divisrias: h uma enorme variedade de mesas e divisrias no mercado,novas e usadas. Uma alternativa para economizar buscar escritrios que esto demudana. Reserve 2,5 metros quadrados por estao. No esquea os espaos decirculao.- Impressora: voc ir precisar de pelo menos uma impressora, para seus clientesimprimirem o que desejarem. Voc deve cobrar por isso.

    A rede local de dados deve ser feita de forma a facilitar sua manuteno. Oempreendedor deve planejar a refrigerao do ambiente para minimizar o desgastedos equipamentos e adequar-se s normas de segurana pr-estabelecidas peloCorpo de Bombeiros.

    A lan house pode vender alguns produtos de hardware, software e perifricos. Paraisso, o empreendedor deve planejar um espao adicional para o mostrurio deprodutos, com gndolas e prateleiras organizadas, em ambiente arejado, limpo, claro.

    O local de trabalho deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estarconservados e sem rachaduras, goteiras, infiltraes, mofos e descascamentos. O pisodeve ser de alta resistncia e durabilidade e de fcil manuteno. Cermicas eladrilhos coloridos proporcionam um toque especial, enquanto granito e porcelanatooferecem luxo e sofisticao ao ambiente. Paredes pintadas com tinta acrlica facilitama limpeza. Texturas e tintas especiais na fachada externa personalizam e valorizam oponto.

    Sempre que possvel, deve-se aproveitar a luz natural. No final do ms, a economia daconta de luz compensa o investimento. Quanto s artificiais, a preferncia pelaslmpadas fluorescentes.

    Ao fazer o layout da lan house, o empreendedor deve levar em considerao aambientao, decorao, circulao, ventilao e iluminao. Na rea externa, deve-seatentar para a fachada, letreiros, entradas, sadas e estacionamento. Profissionais

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    Pessoal

    qualificados (arquitetos, engenheiros,) podero ajudar a definir a necessidade dealteraes a serem feitas no imvel, orientando em questes sobre ergometria, fluxode operao, iluminao, ventilao, etc.

    Gerenciador de Lan House: Toda Lan precisa de um software que alm de controlar otempo nas mquinas, pode fazer toda a gesto da loja, como venda e controle deprodutos, fluxo de caixa, estoque etc. H opes de softwares gratuitos especializadospara este negcio, como por exemplo, NexCafe e VsCyber.

    Fornecedores: voc pode vender uma srie de produtos e servios em sua Lan House.O mais comum so alimentos: biscoitos, refrigerantes, sorvetes etc., e bens virtuais,como recarga de celular pr-pago, crditos de jogos etc. Busque pelos fornecedoresprximos a sua regio.

    Preos: voc deve definir o preo de todos os produtos e servios de sua Lan House.Faa uma pesquisa em estabelecimentos prximos e mantenha seu preo de acordocom o mercado. Lembre-se que voc poder cobrar mais caro que seu concorrentecaso o seu produto seja melhor ou tenha algum valor agregado, isto , um benefcio amais para o consumidor.

    6. Pessoal

    O nmero de funcionrios varia de acordo com o tamanho do empreendimento ehorrio de funcionamento. Se a lan house que pretende abrir for pequena, inicialmentevoc pode trabalhar sozinho ou ainda, contratar apenas um funcionrio para auxili-lono atendimento dos clientes e operao geral do negcio. Conforme a necessidade eviabilidade financeira, outras pessoas podem ser contratadas.

    importante a presena de tcnicos em informtica que fiquem responsveis peloatendimento ao cliente na entrada da loja e na soluo de problemas queeventualmente possam acontecer, alm de um faxineiro responsvel pela conservao

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    Pessoal

    da limpeza. Os tcnicos devem revezar os turnos (manh, tarde e noite) entre eles.

    No se esquea de pensar na segurana do seu cliente e negcio, e avaliar aviabilidade e necessidade de contratao de empresa, pessoa responsvel e/ouequipamentos de vigilncia e monitoramento.

    As principais funes desempenhadas em uma lan house so: Gerente: responsvel pelas atividades administrativas, financeiras, de controle deestoque e da comercializao. Deve ter conhecimento da gesto do negcio, doprocesso produtivo e do mercado. Precisa manter contato com fabricantes dehardware e software. Pode ser o proprietrio; Atendente: responsvel pelo atendimento presencial e telefnico aos clientes. Precisaser educado e prestativo, pois representa a imagem da empresa perante o pblicoexterno. Deve conhecer bem o ofcio de manuteno de hardware, software e rede.Tambm precisa ter pacincia e estar apto a ajudar os clientes nas tarefas maissimples como navegar na internet, utilizar o Skype, baixar fotos, imprimir documentos,etc.

    O atendimento um item que merece uma ateno especial do empresrio, visto quenesse segmento de negcio h uma tendncia ao relacionamento de longo prazo comclientes e empresas, alm de ajudar na indicao de novos clientes.

    A qualificao de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onvel de reteno de funcionrios, melhora a performance do negcio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradoresdeve desenvolver as seguintes competncias: Capacidade de percepo para entender e atender as expectativas dos clientes; Agilidade e presteza no atendimento; Capacidade de apresentar e vender os servios da loja; Motivao para crescer juntamente com o negcio.

    Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa rea, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaes

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    trabalhistas, evitando, assim, consequncias desagradveis.

    O empreendedor pode participar de seminrios, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias dosetor. O Sebrae da localidade poder ser consultado para aprofundar as orientaessobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

    7. Equipamentos

    O projeto bsico de uma lan house deve contar com os seguintes equipamentos: Ar condicionado Computadores o empreendedor deve consultar a configurao dos equipamentoscom um especialista, de acordo com seu pblico-alvo, oferta de servios e oramento,pois h uma gama enorme de configuraes disponveis de equipamentos novos eseminovos. Cabe atentar para a velocidade do avano tecnolgico na escolha,evitando adquirir equipamentos que fiquem rapidamente ultrapassados. Perifricos teclados, mouses, fones de ouvido, webcam, caixas de som eestabilizadores. Impressora a laser colorida e scanner. Softwares, antivrus e sistemas operacionais. Jogos eletrnicos. Suprimentos de rede. Cadeiras giratrias. Baias. Balco de atendimento.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda, ou seja, o que tenho para vender deve estar de acordo com o que osclientes querem comprar.

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  • Apresentao / A

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em conta a quantidade mnima demercadoria que deve estar disposio do cliente adicionada de uma reserva parasuprir o nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na loja,evitando assim a falta de mercadorias ou excesso de estoques. Esta quantidade deveser revista periodicamente de acordo com as vendas efetivas e procura por cada item.

    Os servios mais utilizados em uma lan house so: Impresso de documentos; Realizao de trabalhos escolares. Realizao de cursos online. Xerox e fax. Acesso a segunda via de contas. Consulta a antecedentes criminais. Cadastro de currculos em agncias de emprego. Registro de boletim de ocorrncia. Elaborao da declarao de imposto de renda. Consulta de multa de trnsito. Acompanhamento de processos jurdicos e consulta ao SPC e ao Serasa. Acesso com os sites de relacionamento e as redes sociais.

    Para a prestao dos servios citados, a lan house consome peas e componentes deinformtica que garantem a manuteno adequada dos microcomputadores. Oempreendedor deve conhecer fornecedores confiveis que vendam produtoslegalizados e de qualidade. Deve-se exigir a nota fiscal dos componentes adquiridospara evitar problemas tributrios. As principais peas que so utilizadas namanuteno e upgrade (atualizao) dos equipamentos so: Placa-me: tambm conhecida por CPU (Unidade Central de Processamento), trata-se de um conjunto de circuitos impressos reunidos em uma grande placa cuja principaltarefa fazer com que todos os componentes do computador se comuniquem.Fornece uma espcie de sistema virio e energia para o trfego de dados; Processador: circuito integrado de controle das funes de clculos e tomada dedecises de um computador. Hoje, todos os circuitos e chips dispostos em diversasplacas que compem a CPU esto integrados ao processador; Memria RAM (Random Access Memory): dispositivo que permite um computadorarmazenar dados temporariamente; Disco rgido: tambm conhecido como HD (Hard Disk) ou winchester, trata-se docomponente onde so armazenadas as informaes de forma permanente.Caracterizado como memria fsica, no voltil, trata-se de um sistema lacradocontendo discos de metal recobertos por material magntico, onde os dados soarmazenados atravs de cabeas e revestidos externamente por uma proteometlica presa ao gabinete do computador por parafusos. Nele so gravados os dadosque executam os programas (software). Placa de vdeo (ou placa grfica): componente responsvel pela gerao das

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    imagens que so exibidas no monitor. Normalmente, possui processador e memriaprprios. uma das placas de expanso que mais evoluem atualmente, tanto empoder de processamento quanto em capacidade de memria; Placa de rede: utilizada para ligar o computador a uma rede de computadores; Modem: placa utilizada para conectar o computador a uma rede; Placa de som: responsvel pela gerao de udio. Costuma possuir conectores deentrada (microfone) e de sada (alto-falante).

    9. Organizao do Processo Produtivo

    O processo produtivo bsico de uma lan house pode ser dividido em trs etapas:1) Recepo e cadastro de clientes: abrange o preenchimento dos dados do cliente emformulrio eletrnico do sistema e a alocao de um computador desocupado.2) Monitoramento: significa o auxlio ao cliente, quando necessrio, na execuo dastarefas desejadas, tais como imprimir documentos, navegar na web, abrir arquivos,baixar fotos, gravar CDs, etc.3) Encerramento da conta e pagamento: representa o clculo do valor devido docliente, referente ao tempo de acesso e aos recursos utilizados.

    Alm das etapas do processo produtivo, uma lan house envolve outras atividades,referentes gesto da empresa: Administrao e Finanas: organizao interna e limpeza do estabelecimento, fixaoda poltica de preos, manuteno de contatos com o contador, locador, dentre outros,acompanhamento da legislao pertinente para verificar conformidade e impostosincidentes, controle de caixa, de contas a receber e cobranas, compra de insumos,controle de contas a pagar de fornecedores e a prestao de informaes ao escritriocontbil e admisso, resciso, treinamento e pagamento de funcionrios. Compras: gerenciamento das compras, despesas gerais e pagamentos da empresa,tomando todas as decises pertinentes a contrataes, propaganda e negociao comfornecedores, controle de reposio de estoques, superviso e execuo dosinventrios peridicos dos estoques de mercadorias. Recursos humanos: gerenciamento do processo de contratao e acompanhamentodos funcionrios incluindo: entrevistas de admisso, negociao salarial e benefcios,encaminhamento para exames mdicos, rescises, pagamentos, etc. Atendimento ao cliente: recebimento e direcionamento dos clientes para as mquinasdisponveis, suporte nas solicitaes e orientaes aos clientes, manutenopermanente, acompanhamento sobre os jogos mais cobiados pelos clientes eprodutos da concorrncia, tratamento das reclamaes e sugestes dos clientes,anlise do giro dos produtos comercializados, identificando as preferncias dosclientes e fazendo as sugestes para introduo de novos produtos. Marketing: planejamento e execuo dos projetos de divulgao e da estratgia demarketing da loja, incluindo a distribuio de panfletos, malas diretas, confeco deadesivos, etc, realizao de campeonatos de jogos e pacotes diferenciados de preos,

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    utomao

    realizao de pesquisas de acompanhamento de preos e atuao da concorrncia. Manuteno software e hardware: gerenciamento da manuteno, atualizao ereposio dos equipamentos de hardware identificando novos produtos efornecedores, manuteno do contato com vendedores e equipe de suporte dosfornecedores de software, incluindo a manuteno do software de gesto da Lan.

    10. Automao

    No mercado existem diversos pacotes de gerenciamento e automao de lan houses.Estes softwares possibilitam o controle das mquinas de acesso e o gerenciamento donegcio. Porm antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado o empreendedor deveverificar a sua conformidade em relao legislao fiscal municipal e estadual, afacilidade de suporte e atualizaes oferecida pelo fornecedor. Recomenda-se que oaplicativo tenha as funcionalidades listadas abaixo: Controle em relao ao tempo de utilizao das mquinas; Controle dos dados sobre faturamento; Controle do estoque e venda de produtos; Controle e armazenamento de tempo para clientes; Controle na distribuio bnus; Cadastro de Milhagem e promoes; Bloqueio de programas indesejados (dentre eles sites e programas proibidos); Organizao de contas a pagar; Manuteno de clientes em dbito; Controle remoto sobre as mquinas clientes; Lista de espera Controle do fluxo de caixa automtico; Relatrios e grficos gerenciais para anlise real do faturamento da loja. Controle contra a exposio de dados confidenciais; Mecanismos de bloqueio e desbloqueio de mquinas; Controle de conexes.

    Dentre os softwares gratuitos mais conhecidos, destacam-se alguns, abaixoelencados: De Cyber Squ @ Re Gerente 7.1.2 - gerenciador de lan house, cyber caf e similarestotalmente gratuito, sem limite de estaes e sem restries de uso Nexcaf X.205 - software gratuito de tarifao, gerenciamento e segurana de lan-house e ciber cafs Lanma 5.1.1108.15 - software nacional de gerenciamento de lanhouse, cybercaf e tous link

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    istribuio / Investimento

    Sgl 3.5.1.2 - sistema de gerenciamento de lan houses Vscyber Lquidas 2,6 Livre - controle lan-house de e cibercafs Opticyber 8.4 - gerenciador completo pargrafos lan houses, jogos de lan, jogosvirtuais e ciber cafs Xpg Gerenciador 2006 - controle de lan house com diversas funes Ferus 5.0 - gerenciador de lan house e cyber-caf, com muti-tarifao e biometria

    Esta e outras opes podem ser conferidas no linkhttp://www.baixaki.com.br/categorias/202-cybercafes-e-lan-houses.htm, inclusive comdetalhes de configuraes e opinies de usurios.

    11. Canais de Distribuio

    O servio prestado nas prprias instalaes da lan house.

    12. Investimento

    O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Uma lan houseestabelecida numa rea de 30m, com 7 computadores, exige um investimento inicialestimado em R$ 25 mil, aproximadamente, a ser alocado majoritariamente nosseguintes itens:

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    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    Reforma do local: R$ 2.000,00. Abertura da empresa: R$ 1.000,00 ou menos, dependendo da opo escolhida. Aformalizao atravs do MEI, por exemplo, quase gratuita considerando as taxas. Marketing inicial: R$ 1.000,00. Ar condicionado: R$ 1.000,00. 07 Computadores e perifricos com preo mdio de R$ 1.500,00 cada R$10.500,00 Impressora a laser colorida e scanner: R$ 500,00. Softwares, antivrus e sistemas operacionais: a partir de R$ 2.000,00 (oempreendedor deve priorizar a utilizao de softwares abertos e gratuitos). Jogos eletrnicos: a partir de R$ 1.500,00. Suprimentos de rede: R$ 1.500,00. 07 Cadeiras giratrias: R$ 1.500,00. Baias: a partir de R$ 1.500,00. Balco de atendimento e prateleiras: R$ 1.000,00.

    O investimento inicial pode ser reduzido, caso o empreendedor opte por uma lan housecom menos computadores. Para uma informao mais apurada sobre o investimentoinicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de plano de negcio disponvelno Sebrae.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. Funciona com uma quantia imobilizada nocaixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes de caixa. reguladopelos prazos praticados pela empresa: prazos mdios recebidos de fornecedores(PMF); prazos mdios de estocagem (PME) e prazos mdios concedidos a clientes(PMCC).

    Quanto maior o prazo concedido aos clientes e prazo de estocagem, maior ser suanecessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimos regulados e sabero limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade deimobilizao de dinheiro em caixa.

    Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo de obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvel

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    apital de Giro

    para suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

    Um fluxo de caixa com previso de saldos futuros deve ser implantado na empresapara a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim as variaesnas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas com preciso.

    Geralmente, a necessidade de capital de giro baixa para a operao de uma lanhouse, em torno de 20% do investimento inicial.

    O desafio da gesto do capital de giro deve-se, principalmente, ocorrncia dosfatores a seguir: Variao dos diversos custos absorvidos pela empresa; Aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades desse mercado; Baixo volume de vendas; Aumento dos ndices de inadimplncia; Altos nveis de estoques.O empreendedor deve ter um controle oramentrio rgido de forma a no consumirrecursos sem previso.

    Dica Importante:Uma regra prtica que d segurana ao empreendedor manter um capital de giro quesuporte ao menos 03 meses de custo fixo da empresa. Por exemplo: uma lan houseque tem um custo fixo de R$ 2.000,00 por ms, para que o empreendedor fiquetranquilo com as oscilaes de faturamento e mercado, deve idealmente manter ou tercomo meta uma reserva de capital de giro de R$ 6.000,00.

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    ustos

    14. Custos

    Custos so todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.

    Os custos mensais de uma lan house com faturamento mdio de R$ 5.000,00 devemser estimados considerando os itens abaixo: Salrios, comisses e encargos: R$ 1.200,00. Tributos, impostos, contribuies e taxas: R$ 250,00. Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 600,00. gua, luz, telefone e acesso a internet: R$ 400,00. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$ 100,00. Recursos para manutenes corretivas: R$ 100,00. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$ 50,00. Assessoria contbil: R$ 400,00. Propaganda e publicidade da empresa: R$ 100,00. Aquisio de matria-prima e insumos: R$ 200,00. Despesas com vendas: R$ 200,00. Outras Despesas: R$ 200,00.

    Seguem algumas dicas para manter os custos controlados: Comprar pelo menor preo; Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores; Evitar gastos e despesas desnecessrias; Manter equipe de pessoal enxuta; Reduzir a inadimplncia, atravs da utilizao de cartes de crdito e dbito.

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    gregao de Valor /D

    ivulgao

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e servios complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No bastapossuir algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunvel de satisfao com o produto ou servio prestado.

    As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificao de benefciosde valor agregado. No caso de uma lan house, h vrias oportunidades dediferenciao, tais como: Comercializao de produtos de informtica: hardware, software e perifricos; Disponibilizao de servios de escritrio virtual para comerciantes emicroempresrios; Prestao de servios de suporte tcnico; Venda de caf, bebidas geladas e lanches; Prestao de servios digitais para a comunidade; Parceria com escolas tcnicas e universidades de ensino distncia; Prestao de servios de encadernao, plastificao, impresso de fotos e xerox; Gravao de CD e DVD; Comercializao de impressos; Locao de jogos eletrnicos; Venda de carto telefnico e recarga de celular; Prestao de servios de digitao de trabalhos acadmicos.

    16. Divulgao

    A divulgao um componente fundamental para o sucesso de uma lan house. Ascampanhas publicitrias devem ser adequadas ao oramento da empresa, suaregio de abrangncia e s peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumasaes mercadolgicas acessveis e eficientes: Confeccionar folders e flyers para a distribuio em empresas e residncias; Fazer campanhas de marketing digital muitos clientes acessam a internet atravsde seus telefones/aparelhos de terceiros e necessitam da lan house para servioscomplementares como impresses, realizao de cursos e trabalhos escolares;

    Organizar torneios e campeonatos de jogos eletrnicos; Oferecer pacotes de utilizao para os clientes mais assduos; Firmar parcerias com escolas de informtica e lojas de informtica;

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    Promover o espao para festas (lan parties) e treinamento corporativo; Oferecer pacotes corujo para estimular o acesso noite da lan house.

    O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superaras expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda ser feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de LAN HOUSE, assim entendido pela CNAE/IBGE (ClassificaoNacional de Atividades Econmicas) 8299-7/07 como a atividade realizada mediante ouso de computadores e perifricos, conectados ou no a redes de comunicao, quepropiciam a clientes servios, tais como: acesso internet e outros usos decomputadores e perifricos, poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime EspecialUnificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela LeiComplementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade noultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte erespeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms de

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor: R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempre

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral

    estabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    A seguir, so indicados os principais eventos sobre o segmento:

    Campus PartySo Paulo - SPWebsite: http://www.campus-party.com.brE-mail: [email protected]

    FenasoftSo Paulo SPWebsite: http://www.fenasoft.com.br

    19. Entidades em Geral

    A seguir, so indicadas as principais entidades de auxlio ao empreendedor:

    ABCIDAssociao Brasileira de Centros de Incluso DigitalWebsite: http://www.abcid.org.br

    ABESAssociao Brasileira das Empresas de SoftwareAv. Ibirapuera 2907 8 andar, cj. 811. MoemaCEP: 04029-200So Paulo - SP

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral

    Website: http://www.abes.org.brE-mail: [email protected]: (11) 5044-7900Fax: (11) 5044-8338

    ABNTAssociao Brasileira de Normas TcnicasSo Paulo SPFone: (11) 3017-3600Website: http://www.abnt.com.brE-mail: [email protected]

    ASSESPROAssociao Brasileira das Empresas de Tecnologia de InformaoRua Buenos Aires, n 68 14 andar, Centro.CEP: 20070-022Rio de Janeiro - RJWebsite: http://www.assespro.org.brE-mail: [email protected]: (21) 2507-8506

    CDIComit para Democratizao da InformticaRua Alice 150, LaranjeirasCEP: 22241-020Rio de Janeiro RJFone: (21) 3235-9450Fax: (21) 3235-9451Website: http://www.cdi.org.brE-mail: [email protected]

    Ministrio da Cincia e TecnologiaEsplanada dos Ministrios, Bl. E.CEP: 70067-900.Braslia - DFFone: (61) 3317- 7500Fax: (61) 3317-7765Website: http://www.mct.gov.br

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    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    Receita FederalBraslia - DFWebsite: http://www.receita.fazenda.gov.br p>

    Registro BR Registro e Hospedagem de Endereo na InternetAv. das Naes Unidas, 11541, 7 andar.CEP: 04578-000So Paulo SPFone: (11) 5509-3500Website: http://www.registro.br

    SNDCSistema Nacional de Defesa do ConsumidorWebsite: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Lan House

    No existem normas especficas para este negcio.

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    2. Normas aplicveis na execuo de uma Lan House

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 16008:2011 - Extenses eltricas, protetores e filtros de linha Requisitosparticulares.

    Esta Norma especifica os requisitos mnimos de desempenho e segurana paraextenses eltricas, protetores e filtros de linha, desmontveis e no desmontveis,com tenso nominal no superior a 250 Vc.a. e uma corrente nominal de at 20 A,destinados ao uso domstico e anlogo, tanto para uso interno como para uso externo.

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio.

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

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    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminao de ambientes de trabalho - Parte 1:Interior.

    Esta Norma especifica os requisitos de iluminao para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurana durante todo o perodo de trabalho.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seo 1: Geral.

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida: 2005 - Acessibilidades a edificaes,mobilirio, espaos e equipamentos urbanos - Sistemas de alarme - Parte 1:Requisitos gerais - Seo 1: Geral.

    Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando doprojeto, construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos s condies de acessibilidade.

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    21. Glossrio

    Seguem alguns termos tcnicos extrados do glossrio disponvel em:http://www.informadicas.com.br.

    Access: Gerenciador de Banco de Dados da Microsoft.

    Acesso Remoto: Trata-se de conectar microcomputadores que estejam fisicamentedistantes da rede local, de forma que estes operem como se estivessem localmenteconectados.

    Acrobat: Software da Adobe Systems. Executa intercmbio entre plataformasdiferentes, ou seja, permite a troca de documentos entre Unix, Windows oucomputadores Macintosh atravs do formato .pdf.

    ActiveX: Desenvolvida pela Microsoft, esta tecnologia permite controlar objetosanimados nos arquivos de trabalho em aplicativos como PowerPoint, Internet Explorer,Word, Access, Excel entre outros.

    Adaptive Tecnology: Tecnologia Intel, que permite a atualizao do micro cdigo dochip controlador de uma placa ou equipamento, otimizando o desempenho do sistemapara vrios sistemas operacionais diferentes.

    ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line: Tecnologia que permite transmisses dedados em alta velocidade em cabos comuns de telefone. ADSL foi criada para sebeneficiar da troca de dados assimtrica entre o usurio e a Internet. Funciona sobrecabos de par-tranado. Pode-se usar o telefone enquanto trafega dados, sem perda debanda.

    AFT - Adapter Fault Tolerance: Tecnologia que cria dois links de comunicao dedados entre dispositivos. Caso existam problemas no link principal, os dados sodesviados para o link secundrio de backup, evitando a paralisao da comunicao.

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    AGP - Porta Grfica Aceleradora: Barramento que aumenta sensivelmente odesempenho do vdeo em ambientes grficos e aplicativos com recursos 3D comtexturizao (Cad e Jogos).

    ANSI - American National Standards Institute: Principal rgo responsvel pelodesenvolvimento de padres nos Estados Unidos. ANSI uma instituio no-governamental sem fins lucrativos, patrocinada por organizaes de comrcio,sociedades profissionais e pela indstria.

    Anonymous: Annimo, sem nome. Muito usado para conexo em servidores FTP.

    API - Application Program Interface: Conjunto de rotinas e chamadas de software quepodem ser referenciadas por um programa aplicativo para acessar servios do sistemaoperacional.

    Apple: Empresa criada pela dupla Steve Jobs e Steve Wosniac. A Apple foi a maiorresponsvel pelo desenvolvimento da microinformtica.

    Apple Talk: Padro para comunicao de rede para computadores proprietrio daApple Computer. Para uso na conexo de computadores Macintosh.

    ASCII - American Standard Code for Information Interchange: Cdigo de dados binrioque consiste de 7 bits de dados mais 1 bit de paridade ou smbolos especiais.Estabelecido pela ANSI para padronizao do servio de dados.

    ASP - Active Server Pages: ASP um ambiente para programao de pginasdinmicas e interativas que permite recursos como HTML, linguagem de scripts(VBScript ou JavaScript) e acesso base de dados.

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    ATAPI - Attachment Package Interface: Extenso do formato IDE para drives de CD-ROM e outros dispositivos que no sejam disco rgido IDE.

    Attachment: Arquivo atachado. Arquivo associado a uma mensagem.

    ATM - Assynchronous Transfer Mode: Modo de Transferncia Assncrono (ATM) uma tcnica de comunicao de pacotes rpidos, suporta taxas de transferncia de at10 Gbps. ATM atinge altas velocidades em parte pela transmisso de dados emclulas de tamanho fixo, dispensando protocolos de correo de erros. Em vez disso,ele depende da integridade das linhas digitais para assegurar a integridade dos dados,o que a torna uma tecnologia cara.

    Backbone: Parte da rede que concentra o trfego mais pesado de dados. Usadonormalmente para conectar LANs ou WANs entre si.

    Backplane: Barramento interno de um Hub ou Switch por onde trafegam dados darede.

    Bandwidth - Largura de banda: Quantidade mxima de dados que podem trafegar pelobarramento ou cabo.

    Baud: Unidade que mede a velocidade de sinalizao. A velocidade em bauds onmero de mudanas na linha de transmisso ou eventos por segundo. O mesmo quebaud rate.

    Bit: Menor unidade de informao em um sistema binrio.

    BIOS - Basic Input Output System: Em sistemas PC executa as funes necessriaspara inicializao do hardware do sistema quando o equipamento ligado.

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    Boot: Processo de iniciar a execuo do sistema operacional aps as tarefasexecutadas pelo BIOS.

    BPS - Bits por Segundo: Unidade de medida, que mede a velocidade da transmissode dados na rede.

    Bridge: Dispositivo que conecta duas redes de estruturas diferentes. Utiliza a camadade enlace da OSI para fazer a conexo.

    Broadcast: Sistema de envio de mensagem, onde a mensagem enviada para todosos computadores conectados a uma rede.

    Browser: Software utilizado para navegar pela Internet. Pode ser ele Microsoft InternetExplorer, Netscape Navigator, Opera, NeoPlanet, entre outros.

    Buffer: Dispositivo de armazenagem temporria de dados usado para compensar asdiferenas no fluxo de dados entre os dois dispositivos. Pode ser tanto um hardwarecomo um software instalado no computador.

    Byte: Unidade de informao. Bytes so formados por 8 (oito) bits. Tambm chamadode caracter.

    Canais Lgicos: No X.25 h a possibilidade de conectar at 4096 canais lgicos emum nico circuito fsico. A forma de viabilizar este tipo de implementao usar umatcnica de intercalao de pacotes no tempo, permitindo assim a um DTE receber eenviar dados para vrios outros DTEs simultaneamente, operando com um nmerobastante inferior de circuitos fsicos. Conhecida como uma tcnica de multiplexao dainformao.

    CCITT - Comit Consulatif de Tlgraphique et Tlphonique: Associaointernacional que prepara padres de comunicao aceitos mundialmente (tais comoV.21, V.22 e X.25). Cedeu lugar ao ITU-TSS (International Telegraphic Union -

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    Telecommunications Standards Sector).

    CGI - Common Gateway Interface: uma interface definida de maneira a possibilitar aexecuo de programas (gateways) sob um servidor de informaes. Neste contexto,os gateways so programas ou scripts (tambm chamados cgi-bin) que recebemrequisies de informao, retornando um documento com os resultadoscorrespondentes. Esse documento pode existir previamente, ou pode ser gerado peloscript especialmente para atender requisio.

    Chat: Em ingls, bate-papo.

    Circuito Fsico: Forma de conexo fsica entre um DTE e um DCE, por exemplointerfaces RS-232C.

    CMOS - Complementar Metal Oxid Semiconductor: Uma tecnologia de semicondutoresusada em muitos circuitos integrados. Normalmente descreve o hardware que contmo BIOS e o relgio de hardware.

    Cdigo Fonte - Source Code: Um conjunto de instrues que podem ser entendidaspor um ser humano e que fazem com que um programa funcione. Conhecido tambmcomo fonte, sem ele muito difcil alterar ou conhecer um programa.

    CPU - Central Process Unit: Unidade central de processamento. Trata-se do crebrodo microcomputador, onde so processados todos os dados que do entrada nomicrocomputador.

    Cracker: So especialistas em quebrar sistemas de segurana. Destroem trabalhoalheio, ou so profissionais que alertam para falhas de segurana de redes.

    Cyberpunk: o invasor de computador que altera as pginas Web por purovandalismo.

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    Cylinder: Ao referenciar-se a discos rgidos, significa o nmero de diferentes posiesdo disco que as cabeas de leitura e gravao podem acessar ao mesmo tempo,considerando-se um movimento de rotao dos diversos pratos.

    DAT - Digital Audio Tape: Fita cassete, com mdia magntica de 4mm, normalmenteusada para backup de grandes quantidades de dados.

    DDC - Display Data Channel: um canal de comunicao atravs do qual o monitorinforma ao computador a respeito de suas caractersticas.

    DDC2B: Proporcionam um canal de comunicao unidirecional entre o computador e omonitor. Sob esta situao o PC envia dados de vdeo para o monitor, mas no podeenviar comandos para controlar o monitor.

    DDS - Digital Data Storage: Forma de armazenamento de dados, normalmenteutilizada para backups com uma grande quantidade de dados.

    Delphi: uma linguagem de programao que surgiu da evoluo do Turbo Pascalpara Windows, aderindo programao visual e orientao a objetos.

    DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol: Recurso utilizado por servidor de redeque distribui endereos IPs dinamicamente para as estaes a ele conectado.Realizado pelo sistema operacional do servidor.

    DHTML: O HTML dinmico um aperfeioamento da Microsoft para o HTML verso4.0 que permite criar efeitos especiais, como texto que se desprende da pgina, umapalavra de cada vez ou efeitos de giro, da transio do estilo, de mensagem entrepginas.

    Digital: a forma de transmisso ou armazenagem em que os dados so codificados

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    como binrio um (1) ou zero (0).

    DIMM - Dual In-line Memory Module: Tecnologia de memria. Uma DIMM uma placade circuito impresso com chips soldados nela. So designadas para trabalhar comsistemas de 64-bit, portanto, apenas um pente de memria necessrio.

    Disco Rgido: Um disco rgido contm uma mdia magntica que gira como um disco.Pequenas cabeas sobre a superfcie de cada disco so usadas para ler e gravarinformaes medida que ele rotaciona.

    DMA - Direct Memory Access: Canal de acesso direto memria, usado por vriosdispositivos para acessar dados diretamente da memria, sem utilizar o processador,aumentando o desempenho do sistema.

    DMI - Desktop Management Interface: Tecnologia que permite gerenciamento doscomponentes internos de um micro utilizando software.

    DMI 2.0: Atualizao da primeira verso de gerenciamento DMI, possui maisparmetros de controle.

    DNS - Domain Name Service: Servio da Internet que mapeia endereos IP (nmeros)para nomes de servidores. Quando um usurio deseja acessar um site, digitando onome, um servidor de DNS local converte esse nome para seu endereo IPcorrespondente e manda a requisio para a Internet.

    DOS - Disk Operation System: Sistema Operacional em Disco. Antigo sistemaoperacional da Microsoft baseada em comandos em modo texto, digitados paraexecutar algum programa.

    Download: Transferncia de arquivos de uma rede, por exemplo, a Internet para ocomputador local.

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    DRAM - Dynamic RAM: Tipo de memria que instalada em quase todos oscomputadores pessoais. Dynamic significa que a memria necessita serconstantemente recarregada (milhares de vezes por segundo) ou seu contedo serperdido.

    Driver: Programa que controla os dispositivos existentes no computador, como placade som, placa de vdeo, CD-ROM, etc.

    DTMF - Dual Tone Multiple Frequency: Sistema de sinalizao atravs de freqnciasde udio usado em telefones com teclado digital geradores de tom.

    EDO - Extended Data Output: Tipo de memria DRAM mais rpida que a convencionalDRAM, porque ela pode copiar um bloco inteiro de memria para seu cache interno aoinvs de ler um byte por vez.

    EGP - Exterior Gateway Protocol: Protocolo de roteamento. Faz parte do conjunto deprotocolos TCP/IP. Roteadores que conectam a Lan com a Wan, em geral atravs daInternet, so determinados roteadores externos. Roteadores externos tornam-sevizinhos EGP, que trocam informaes sobre as redes que podem ser acessadas.

    EIDE - Enhanced Integrated Device Eletronic: O qual uma verso atualizada dopadro de interface IDE. EIDE viabiliza discos rgidos maiores e mais rpidos.

    Endereo IP: Um nmero que identifica de modo nico um host conectado a uma redeTCP/IP. Tambm chamado Internet Protocol Address ou IP address. Servidores eestaes convencionais possuem endereo IP.

    Energy Star da EPA: Agncia de Proteo Ambiental Americana, cujo objetivo determinar aos produtores de equipamentos de informtica padres para projetos decircuitos que gastem menos energia quando no esto em uso.

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    Ethernet: Tipo de rede em desuso. Taxa de transmisso de 10Mbps.

    FAQ - Frequently Asked Questions: Perguntas feitas com frequncia. Tira-dvidas deperguntas comuns.

    Fast Ethernet: Tecnologia de rede emergente. Melhora o desempenho e seguranadas redes. Taxa de transmisso de 100Mbps.

    Fax-modem: Equipamento acoplado ao computador para permitir envio de fax econexo a Internet.

    FCC - Federal Communication Commission: Comisso do governo dos Estados Unidosque regulamenta todas as telecomunicaes, inclusive as transmisses em linhastelefnicas.

    FCPGA - Flip Chip Pin Grid Array: Encapsulamento usado em novos processadoresPentium III e Celeron da Intel. Voltou-se a usar o formato antigo de soquete doprocessador na placa-me.

    Fdisk: um utilitrio usado para criar, remover ou modificar parties em um discorgido.

    Firewall: Um sistema de segurana cujo principal objetivo filtrar acesso a uma rede.

    Fonte Full Range: Fonte inteligente, capaz de detectar a tenso da rede e se auto-configurar para 110V ou 220.

    Formatar: O ato de gravar um sistema de arquivos em um disco rgido.

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    Frum: Espao para deixar uma mensagem sobre determinado assunto. Muito usadona Internet para tirar dvidas.

    Frame Rate: O nmero de vezes que o aplicativo atualiza a informao que est sendomostrada na tela. Geralmente medida em quadros por segundo (FPS). No confundircom Refresh Rate.

    Frame Relay: Protocolo que permite a transmisso de dados a uma alta velocidade, ecom uma baixa perda de pacotes. Usado em WANs, atua na camada 2 do modelo OSI.

    Freeware: Software gratuito. Permite ilimitado nmero de cpias. No necessrio oregistro do software para us-lo.

    FTP - File Transfer Protocol: Protocolo para transferncia de arquivos. Permite copiararquivos da rede para o computador do usurio e vice versa.

    Full-duplex: Transmisso onde o envio e a recepo de dados so feitos ao mesmotempo em ambos os sentidos.

    Gateway: Dispositivo que interliga duas ou mais redes distintas. Ele serve de portalentre elas.

    GIF: Um dos formatos de arquivos de imagens mais utilizados na Web. Cria arquivosde imagens de tamanho relativamente pequeno.

    Gigabit Ethernet: Tecnologia de redes que transmite 1Gbps. dez vezes mais rpidaque a Fast Ethernet.

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    Half-duplex: Transmisso onde o envio e a recepo de dados so feitos em temposdiferentes, primeiro necessrio receber para depois enviar e vice-versa.

    Handshaking: Troca de sinais predeterminados entre dois dispositivos que estoestabelecendo uma conexo, em geral como parte de um protocolo de comunicao.

    Hardware: Toda parte fsica do computador, como monitores, teclados, impressoras,placas, processadores, discos rgidos, etc.

    HDLC - High Level Data Link Control: Padro de protocolo de comunicaointernacional definido pela ISO para o enlace de dados.

    HDSL - High Bit Rate Digital Subscriber Line: Tecnologia de transmisso de altodesempenho por par tranado, com comunicao full-duplex simtrica, conhecidacomo E1 (Europa) ou T1 (EUA).

    Head Cabea: Ao referenciar-se a discos rgidos, significa o componente usado naleitura e gravao de dados naquela mdia.

    Hiperlink: Imagens ou texto que do acesso a outros documentos hipertextos.

    Home Page: Pgina da Web.

    Host: Computador ligado a uma rede fsica. O tamanho de um host varia desde umcomputador pessoal at um supercomputador. Armazena arquivos e permite acessode usurios.

    Hot Swap - Troca a quente: Possibilidade de conectar ou desconectar um dispositivodo computador, sem a necessidade de desligar o aparelho, podendo ser utilizadoimediatamente.

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    HTTP - Hyper Text Transfer Protocol: o protocolo de transferncia de documentosHTML, utilizado tambm como protocolo de distribuio de programas em geral.

    HTML - Hyper Text Markup Language: Linguagem de Marcaes de Hipertexto.Linguagem utilizada para criar pginas Web.

    Hub: Concentrador de cabos para uma rede em estrela. Usado para centralizar ogerenciamento, capaz de isolar pontos defeituosos da rede e expandir a capacidadede conexes da mesma.

    ICQ: I seek You, eu procuro voc. o programa mais popular da Internet usado paracomunicao instantnea. Com ele voc sabe se algum amigo(a) est conectado nomesmo momento que voc.

    IDE - Integrated Device Eletronic: Dispositivo Eletrnico Integrado, que o nome dainterface padro usada para conectar discos rgidos e CD-ROM em um computador.

    IEEE - Institute of Eletrical and Eletronics Engineers: Corpo que define padres eespecificaes de produtos eletrnicos.

    Intel: Companhia responsvel pela produo da maioria dos microprocessadores emcomputadores pessoais PC-compatveis.

    Internet: Conjunto de redes interconectadas por gateways e por produtos que a fazemfuncionar como uma nica rede virtual.

    Internetwork: Diversas redes ou subredes conectadas entre si para formar uma granderede abrangente.

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    InterNIC - Network Information Center: Organizao que tem o objetivo de manter edistribuir informaes sobre TCP/IP e Internet.

    IP - Internet Protocol: Protocolo connectionless (sem estabelecimento de circuito) dacamada internet na arquitetura TCP/IP, responsvel pela conexo lgica entre asredes. So nmeros como 200.255.11.1.

    IPX/SPX: Protocolo proprietrio para redes Netware, variantes do protocolo XNS(Xerox Network Systems). A diferena principal entre eles est no uso de diferentesformatos de encapsulamento Ethernet. Outra diferena est no uso pelo IPX do SAP(Service Advertisement Protocol), protocolo proprietrio da Novell.

    IRC: Sistema de conversa por computador (chat) em que vrias pessoas podemparticipar ao mesmo tempo.

    ISDN - Integrated Services Digital Network: Rede digital que opera com grandesvolumes de informao em tempo real. Sua caracterstica mais marcante acapacidade de transmitir simultaneamente dados, voz, imagens e som, de formarpida, confivel e com alto padro de qualidade. Perde-se banda ao usar ao mesmotempo o telefone enquanto trafega dados.

    ISO - International Standards Organization: Organizao que prove regras e padrespara desenvolvimento de padres de comunicao.

    ISP - Internet Server Provider: Termo usado para designar um provedor de acessos aInternet.

    Janela: Quantidade de pacotes ou quadros que o DTE pode enviar ao DCE semesperar resposta ou confirmao de recebimento da mensagem.

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    Java: Linguagem de programao desenvolvida e criada pela Sun Microsystemsbaseada na orientao a objetos, famosa por seu uso na Internet.

    Javascript: Scripts para pginas Web. Derivado da linguagem Java, o JavaScript no compilado, mas sim inserido entre as tags de uma pgina HTML.

    JPEG: Comprime imagens (fotos e desenhos). Mas no eficiente com desenhos deletras, linhas e cartoons.

    JVM - Java Virtual Machine: um interpretador de instrues feito na linguagem Javae pode ser aplicado em diferentes sistemas operacionais.

    LAN - Local Area Network: Conecta vrios dispositivos de comunicao(computadores, impressoras) permitindo a transmisso de grandes volumes de dadosem uma mesma rea limitada geograficamente.

    LanDesk Manager: Uma srie de softwares desenvolvidos pela Intel paragerenciamento de redes. Possui verses para estaes e servidores, incluindoantivrus.

    LAP - Link Access Procedure: Protocolo usado no nvel de quadros de forma Simtrica.

    LAPB - Link Access Procedure Balanced: Protocolo usado em nvel de quadros parainiciar a ligao entre terminal e rede. um subset do HDLC.

    Linux: Um robusto e funcional sistema operacional, de livre distribuio, que foidesenvolvido por Linus Torvalds.

    Login: Processo de acesso (identificao) no computador remoto.

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    Loopback: Teste diagnstico em que o sinal transmitido retornado ao dispositivotransmissor, depois de passar atravs de partes do link ou da rede. Um teste loopbackpermite a comparao de um sinal retornado com o sinal transmitido.

    MDI - Medium Depedent Interface: Predefinies da camada fsica da interface para10BASE-T.

    MIB - Management Information Base: Banco de dados que armazena as informaesde dispositivos gerenciveis por SNMP.

    MII - Medium Independent Interface: Predefinies da camada fsica da interface para100BASE-T.

    MMX: Tecnologia desenvolvida pela Intel que consiste em 57 novas instrues e 4novos tipos de dados que fazem certas aplicaes rodarem mais rpidas, peloprocessador. O resultado so melhorias na qualidade de som, vdeo e grficos.

    Modem: Modulador-Demodulador. Dispositivo usado para converter dados digitais parasinais analgicos para transmisso serial em um canal telefnico, ou para converter osinal analgico transmitido a um sinal digi