Como Intervir Nos Casos de Dislexia Escolar

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Como Intervir nos Casos de Dislexia Escolar Para uma eficaz intervenção psicopedagógica nos casos de dislexia, disgrafia e disortografia, há necessidade de o profissional descrever a situação para poder explicar perante aos pais e à escola o que ocorre no cérebro das crianças com necessidades educacionais específicas. Isto significa dizer que terá a missão de representar fielmente o caso do disléxico em seu plano de trabalho, por escrito ou oralmente, no seu todo ou em detalhes. É através da descrição que o Profissional fará relato circunstanciado das dificuldades lectoescritoras, de modo a explicar, em seguida, as dificuldades lectoescritoras caracterizadas na anamnse. Uma descrição rica de detalhes historiais dos educandos com necessidades educacionais permitirá uma melhor elucidação das dificuldades de aprendizagem lectoescritoras e, também, justificará medidas mais seguras e eficientes no momento da avaliação e da intervenção psicopedagógica. Outro verbo a ser conjugado pelo psicopedagogo é o de avaliar para intervir e a partir solucionar ou compensar a dificuldade do educando. Assim, descrito e explicado o caso psicopedagógico, o profissional que atua com as crianças, jovens ou adultos com dislexia, disgrafia ou disortografia poderá verificar, objetivamente, os dados das dificuldades levantados junto aos professores, pais dos alunos e os próprios alunos. A pauta, protocolo ou ficha de observação quanto mais ampla mais eficaz. As avaliações escolares tradicionais também não podem ser descartas ou negligenciadas uma vez que são verificações que objetivam determinar a competência do educando. A intervenção psicopedagógica deve ocorrer quando o profissional se sente seguro teoricamente para praticar atividades que atuem diretamente nas dificuldades dos educandos disléxicos, disgráficos e disortográficos. A intervenção psicopedagógica é uma capacidade, advinda da experiência, de fazer algo com eficiência. Em geral, é um período em que alunos deixam, em algumas horas do seu tempo regular de estudo escolar, na própria instituição de ensino, a sala de aula e passam a receber treinamento específico para a superação de suas dificuldades. Para ilustrar no artigo com exemplos reais de casos de dislexia, vamos expor, de forma sintética, relatos de pais, profissionais de educação da fala e educadores sobre dificuldades específicas na linguagem escrita de seus filhos e educandos: 1º caso Fui chamada na escola de meu filho porque ele tem problemas com a escrita, faz trocas de letras como v/f, d/t, ele tem 9

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Como Intervir nos Casos de Dislexia Escolar

Para uma eficaz intervenção psicopedagógica nos casos de dislexia, disgrafia e disortografia, há necessidade de o profissional descrever a situação para poder explicar perante aos pais e à escola o que ocorre no cérebro das crianças com necessidades educacionais específicas. Isto significa dizer que terá a missão de representar fielmente o caso do disléxico em seu plano de trabalho, por escrito ou oralmente, no seu todo ou em detalhes. É através da descrição que o Profissional fará relato circunstanciado das dificuldades lectoescritoras, de modo a explicar, em seguida, as dificuldades lectoescritoras caracterizadas na anamnse. Uma descrição rica de detalhes historiais dos educandos com necessidades educacionais permitirá uma melhor elucidação das dificuldades de aprendizagem lectoescritoras e, também, justificará medidas mais seguras e eficientes no momento da avaliação e da intervenção psicopedagógica. Outro verbo a ser conjugado pelo psicopedagogo é o de avaliar para intervir e a partir solucionar ou compensar a dificuldade do educando. Assim, descrito e explicado o caso psicopedagógico, o profissional que atua com as crianças, jovens ou adultos com dislexia, disgrafia ou disortografia poderá verificar, objetivamente, os dados das dificuldades levantados junto aos professores, pais dos alunos e os próprios alunos. A pauta, protocolo ou ficha de observação quanto mais ampla mais eficaz. As avaliações escolares tradicionais também não podem ser descartas ou negligenciadas uma vez que são verificações que objetivam determinar a competência do educando.A intervenção psicopedagógica deve ocorrer quando o profissional se sente seguro teoricamente para praticar atividades que atuem diretamente nas dificuldades dos educandos disléxicos, disgráficos e disortográficos. A intervenção psicopedagógica é uma capacidade, advinda da experiência, de fazer algo com eficiência. Em geral, é um período em que alunos deixam, em algumas horas do seu tempo regular de estudo escolar, na própria instituição de ensino, a sala de aula e passam a receber treinamento específico para a superação de suas dificuldades. Para ilustrar no artigo com exemplos reais de casos de dislexia, vamos expor, de forma sintética, relatos de pais, profissionais de educação da fala e educadores sobre dificuldades específicas na linguagem escrita de seus filhos e educandos:1º caso“ Fui chamada na escola de meu filho porque ele tem problemas com a escrita, faz trocas de letras como v/f, d/t, ele tem 9 anos está na terceira serie, pediram para que o leve para fazer uma avaliação com uma fono, queria saber se este caminho que devo seguir, ou o que devo fazer grata “2º caso“Tenho uma paciente de 27 anos que apresenta algumas dificuldades na escrita e na fala. Em uma das atividades que realizei com ela, a mesma apresentou-se nervosa ao ler,trocando algumas letras. Ao pedir para ela falasse qual o número que estava no dado, a mesma teve dificuldades; tendo dificuldade também em distinguir letras aleatórias, trocando principalmente as letras F e V. A paciente relata ser muito agressiva querendo bater nas pessoas e não gosta de "conviver" com elas. Sente ódio de todos.Gostaria de saber como faço para verificar se ela pode ter Dislexia?.”3º caso“ Tenho uma filha de 8 anos e meio diagnosticada com dislexia, além de ter disgrafia e disortografia. A Fono disse que a dislexia dele é bem leve. Ela lê razoavelmente bem, apesar de soletrar muitas vezes, principalmente as palavras pouco freqüentes, mas eu acredito que a disgrafia e a disortografia nela sejam um pouco mais severas que a dificuldade de leitura propriamente dita. Ela não consegue escrever uma frase sem cometer vários erros, em

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palavras que já escreveu várias vezes (sempre escreve valar ao invés de falar, xegou ao invés de chegou, soldade ao invés de saudade entre outras coisas) e a aparência gráfica de sua letra é muito franca, parece de criança ensaiando as primeiras letras. No entanto ela gosta muito de escrever, tem um diário, escreve historinhas, só que é uma luta conseguirmos decifrar o que ela quis dizer.Gostaria de saber, se poderia indicar alguma literatura, que contivesse exercícios especificamente para disgrafia e disortografia .”Tomando, para a rápida análise e sistematização dos relatos de casos de dislexia acima, muito comuns nas queixas de crianças, pais e docentes, observaremos que, em geral, são estes indícios típicos de dificuldades em leitura, escrita e disortografia:(1) progresso muito lento na aquisição das habilidades de leitura; (2) problemas ao ler palavras desconhecidas (novas, não-familiares), que devem ser pronunciadas em voz alta;(3) tropeços ao ler palavras polissilábicas, ou deficiências o ter de pronunciar a palavra inteira; (4) A leitura em voz alta é contaminada por substituições, omissões e palavras malpronunciadas; (5) Leitura muito lenta e cansativa; (6) Dificuldades para lembrar nomes de pessoas e de lugares e confusão quando os nomes se parecem;(7) Falta de vontade de ler por prazer;(8) Ortografia que permanece problemática e preferência por palavras menos complexas ao escrever; (9) Substituição de palavras que não consegue ler por palavras inventadas e (10) Problemas ao ler e pronunciar palavras incomuns, estranhas ou singulares, tais como o nome de pessoas, de ruas e de locais, nomes dos pratos de um menu. DISLEXIA: PERGUNTAS E RESPOSTAS1. Qual a origem da dislexia?É uma palavra de origem grega. Dis, quer dizer, dificuldade. Lexia, palavra, leitura. O primeiro relato de dislexia data de 1896, a partir de uma queixa de um jovem de 14 anos que vai a um médico ofalmologista relatar sua dificuldade específica de ler e escrever, tendo surpreendentemente intactas as habilidades em matemáticas e outras disciplinas escolares.2. Quais os sinais mais comuns de uma criança disléxica?Na educação infantil, o atraso da fala é um indício importante. No ensino fundamental, a dificuldade de alfabetizar-se em leitura, soletrar, por exemplo, um texto, em voz alta perante uma sala de aula ou para si mesmo. No ensino fundamental, se a soletração não tiver sido resolvida, o aluno terá implicações no entendimento do texto em todas as disciplinas escolares. A falta de consciência fonológica durante a alfabetização leva à dislexia escolar.3. Dislexia tem cura?Se for de origem genética, não. E por isso, será considerada uma síndrome, uma dislexia desenviolvimento, evolutiva ou genética. Se a dislexia é de natureza escolar, a mudança do método de leitura, por exemplo, mudar o método global para o fônico,pode trazer resultados bastante animadores para os disléxicos, docentes e aos pais. 4. Qual o papel da família no processo de tratamento?Os pais devem ficar atentos sobre o desempenho leitor de seus filhos. As baixas notas em língua portuguesa e a falta de interesse em ler textos podem ser sinais de alerta importante para um pedido de ajuda profissional. Os alunos que são disléxicos tendem a se afastar de atividades que envolvem a leitura ou texto escrito, temendo as dificuldades inerentes ao sistema escrito da língua e caminham para atividades outras como atividades de lazer, esporte, liderança escolar, entre tantas em que possa revelar seu potencial de criação e inteligência. 5. Quais atribuições cabem à escola, enquanto instituição que identifica os primeiros sinais desse distúrbio? Cabe à escola oferecer aos pais de alunos e aos próprios alunos, metodologias interessantes e eficientes, do ponto de vista pedagógico, para atender os alunos especiais, os que apresentam

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dificuldades em leitura, escrita e ortografia. É incumbência da escola e, em especial dos professores, oferecer recuperação de estudos para aqueles que têm baixo rendimento escolar. Vicente MartinsProfessor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará.

DISLEXIA NA ESCOLAEliane Pisani Leite

Antes de falarmos de Dislexia na escola, seria bom uma breve recordação do que vem a ser dislexia. Entre inúmeras definições vamos nos ater na definição dada pela Associação Brasileira de Dislexia – 2.002.“Ao desmembrarmos a palavra, de imediato temos a primeira noção básica do que vem a ser dislexia.DIS = distúrbio, dificuldadeLEXIA = leitura (do latim) e/ou linguagem (do grego)DISLEXIA = distúrbio da linguagem.Embora etimologicamente Dislexia seja traduzido do latim e do grego como distúrbio de linguagem, esse termo foi adotado para denominar um distúrbio específico na aquisição da leitura e escrita. Isso não implica que, ao menor sinal de dificuldade nessa área, possamos identificar um indivíduo disléxico. São várias as causas que podem intervir no processo da aquisição da linguagem, por isso se torna tão importante um diagnóstico preciso realizado por uma equipe multidisciplinar e de exclusão.Seria muito importante que todos os professores soubessem o que é dislexia. Com a devida orientação, o aluno conseguirá ser bem sucedido em classe.Algumas dicas:-Dê ao aluno disléxico um resumo do curso;-Avise no primeiro dia de aula sobre o desejo de conversar com o aluno individualmente;-Detalhe no início do curso, todas as exigências, inclusive a matéria a ser dada;-Use vários materiais de apoio para apresentar a lição à classe, como: lousa, projetores de slides, retroprojetores, filmes educativos, demonstrações práticas e outros recursos multimídia;-Introduza o vocabulário novo, ou técnico, de forma contextualizada;-Evite confusões, isto é, dando instruções orais e escritas ao mesmo tempo.Quanto à leitura:-anuncie os trabalhos com antecedência, para que a criança disléxica tenha tempo de se organizar;-proponha dinâmicas de grupo, entrevistas e trabalho de campo;-Dê exemplos de perguntas e respostas para o estudo de provas;-Diversifique a avaliação com métodos alternativos;-Autorize uso de tabuadas, calculadoras e dicionários durante as provas;-Leia a prova em voz alta e certifique-se que todos entenderam.”Dessa forma a escola estará contribuindo para amenizar as dificuldades do disléxico.

Dislexia

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Geralmente a dislexia é perceptível no início da alfabetização.Dislexia é uma dificuldade na aprendizagem da criança, quanto à velocidade e qualidade da aquisição das habilidades de leitura, escrita, fala, orientação espacial, entre outros.Para detectar a dislexia é necessário observar alguns sintomas como: dificuldades com a linguagem, dificuldades em escrever, dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura.Geralmente é perceptível no início da alfabetização e pode ser confundida com inteligência baixa ou desmotivação.A causa da dislexia está relacionada ao processamento de informações, que ocorre diferentemente no cérebro de quem apresenta o distúrbio.A dispersão é a primeira característica a ser percebida entre as crianças. Elas demonstram dificuldades em manter a atenção durante atividades, como: jogar, aprender rimas, montar quebra-cabeça. Demoram a falar e a organizar a linguagem de modo geral.É importante que a dislexia seja observada o quanto antes, a fim de que não provoque desinteresse da criança pelos estudos e tenha que enfrentar algumas frustrações.Como foi citado anteriormente, a dislexia não está relacionada com inteligência baixa, uma vez que crianças disléxicas mostram bons resultados em testes de lógica e atividades cognitivas. Às vezes essas crianças podem até apresentar inteligência acima da média.A dislexia não tem ligação com nenhum tipo de retardo ou deficiência mental, e não indica futuras dificuldades acadêmicas e profissionais.Como se trata de uma dificuldade de aprendizagem, a criança pode apresentar um mau comportamento dentro e fora da sala de aula. Por Patrícia LopesEquipe Brasil Escola

DislexiaDefinida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

Sinais de AlertaComo a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

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Haverá sempre:dificuldades com a linguagem e escrita ;dificuldades em escrever;dificuldades com a ortografia;lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :disgrafia (letra feia);discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar

tabuada;dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas

complexas;dificuldades para compreender textos escritos;dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:dificuldades com a linguagem falada;dificuldade com a percepção espacial;confusão entre direita e esquerda.

Pré -EscolaFique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:

Dispersão;Fraco desenvolvimento da atenção;Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;Dificuldade em aprender rimas e canções;Fraco desenvolvimento da coordenação motora;Dificuldade com quebra cabeça;Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade EscolarNesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;

Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

Desatenção e dispersão;Dificuldade em copiar de livros e da lousa;Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa

(ginástica,dança,etc.);Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares

e perda de materiais escolares;Confusão entre esquerda e direita;Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..Dificuldade na matemática e desenho geométrico;

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Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias) Troca de letras na escrita;Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

AdultosSe não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;

Continuada dificuldade na leitura e escrita;Memória imediata prejudicada;Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua; Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);Dificuldade com direita e esquerda;Dificuldade em organização;Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão,

ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

DIAGNÓSTICO Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.

Então, como diagnosticar a dislexia?Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante:Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

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Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.Dislexia - Definição, Sinais e Avaliação

DislexiaDefinida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resltados mais concretos.

Sinais de AlertaComo a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:dificuldades com a linguagem e escrita ;dificuldades em escrever;dificuldades com a ortografia;lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :disgrafia (letra feia);discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de

decorar tabuada;dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas

complexas;dificuldades para compreender textos escritos;dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:dificuldades com a linguagem falada;dificuldade com a percepção espacial;confusão entre direita e esquerda.

O maior erro que se pode fazer com os disléxicos é querer que eles escrevam como todo mundo.

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Pré -EscolaFique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:

Dispersão;Fraco desenvolvimento da atenção;Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;Dificuldade em aprender rimas e canções;Fraco desenvolvimento da coordenação motora;Dificuldade com quebra cabeça;Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade EscolarNesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;

Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

Desatenção e dispersão;Dificuldade em copiar de livros e da lousa;Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa

(ginástica,dança,etc.);Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares

e perda de materiais escolares;Confusão entre esquerda e direita;Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..Dificuldade na matemática e desenho geométrico;Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias) Troca de letras na escrita;Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

AdultosSe não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;

Continuada dificuldade na leitura e escrita;Memória imediata prejudicada;Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua; Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);Dificuldade com direita e esquerda;Dificuldade em organização;

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Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

DIAGNÓSTICO Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.

Então, como diagnosticar a dislexia?Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicólogos, Fonoaudiólogos e Psicopedagogos deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).Neste processo ainda é muito importante:Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.Lembre-se que a ABD é seu ponto de apoio.

Atendimento Sócio-Econômico“A ABD cumprindo os objetivos do Estatuto Social na condição de organização não governamental atende gratuitamente pessoas com sinais de dislexia, que comprovem ausência de recursos para custear a avaliação multidisciplinar. Desta

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forma elaborou norma para aperfeiçoar o atendimento das pessoas desta classe sócio-econômica.”

Serão atendidos conforme as normas do CTAS - Centro de Triagem e Assistencia Social somente:- Alunos da Rede Pública de Ensino da capital e grande São Paulo.- Com idade entre 6 e 18 anos, - Que estejam cursando o Ensino Fundamental e Ensino Médio, - Que comprovem situação de ausência de recursos.

Os pais ou responsáveis devem comparecer à ABD às terças-feiras das 8h às 12h.

Apresentando os seguintes documentos : 1- Encaminhamento da Escola, feito em papel timbrado oficial, assinado e carimbado pela Coordenação Escolar, relatando sumariamente o motivo do encaminhamento. 2- Comprovante de gastos mensais: contas de água, luz, aluguel, telefones fixo e celular. 3- Comprovante de renda, holerite ou declaração com o valor recebido mensalmente. 4- Xerox do ultimo registro da carteira de trabalho5- Xerox dos documentos dos pais 5- Xerox do documento da criança 6- Xerox do Exame do pezinho 7- Telefones de contato

Esta documentação será analisada pelo CASP – Centro de Atendimento Social e Pesquisa da ABD. Após análise, o responsável pelo menor será comunicado da aprovação ou não.

Dislexia: Sintomas.

Os sintomas da dislexia pode variar de pessoa para pessoa, e cada pessoa com a doença terão um padrão único de pontos fortes e fracos.Os sintomas da dislexia em crianças pequenasEm alguns casos, pode ser possível detectar os sintomas da dislexia antes de uma criança começa a escola.Os possíveis sintomas incluem: um atraso ou dificuldade no desenvolvimento da fala clara, misturar certas palavras e frases - por exemplo, dizendo "por mail em vez de" minha bola ", sendo raramente desajeitada e descoordenada, uma dificuldade em ser capaz de apreciar as rimas, por exemplo, eles não podem entender a conexão entre as palavras chapéu 'e' gato ', ede ter problemas com closet, ou amarrar seus cadarços de sapatos. Os sintomas da dislexia em crianças com idades compreendidas entre os 5-7 anos de idadeOs sintomas mais comuns da dislexia em crianças com idades compreendidas entre os 5-7 anos de idade incluem: dificuldade em aprender o alfabeto, incapacidade de ler, com exceção de algumas palavras simples, tendo problemas para escrever corretamente, dificuldade em dizer esquerda da direita, problemas de lembrar seqüências simples, como os dias da semana, e baixa capacidade de atenção e problemas de concentração. Os sintomas da dislexia em crianças com idade entre 7-12 anos de idadeOs sintomas mais comuns da dislexia em crianças com idade entre 7-12 anos de idade incluem:progressos pobres na escola, em comparação com seus colegas, tornar-se frustrados com a escola, o que pode levar a problemas de comportamento, ou a eles se calmo e retraído, incapacidade de aprender a tabuada, e problemas seguintes instruções, ou lembrando mais uma coisa de cada vez. Os sintomas da dislexia em adolescentesOs sintomas mais comuns da dislexia em adolescentes incluem: dificuldade em organizar o

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trabalho, problemas de cópia, ou escrever abaixo, instruções, dificuldade para a revisão, e lidar com os exames, levando mais tempo do que a média para fazer trabalhos escolares, devido a dificuldades de leitura, problemas persistentes com a ortografia e a escrita, e graves dificuldades na aprendizagem de uma língua estrangeira.

A dislexia em adultos

Pode ser possível para alguém com dislexia para chegar à idade adulta sem a condição de estar devidamente identificados.Sinais de que você pode ser disléxico incluem: tentando evitar a leitura e a escrita, sempre que possível, tentando esconder as dificuldades que você tem com a leitura e a escrita de outros povos, soletração pobre, má administração do tempo e habilidades organizacionais e confiar na memória e habilidades verbais, ao invés de leitura ou gravação.

Dislexia Existem várias doenças neurológicas. A dislexia é uma das manifestações específicas de disfunção do cérebro, mas que não chega a ser doença.A dislexia caracteriza-se por uma dificuldade primária do aprendizado, que sofre alterações quantitativas e qualitativas, podendo ser total ou parcialmente reversíveis. É um transtorno de aprendizagem muito comum em salas de aula, e está relacionado a aproximadamente 15% de toda reprovação escolar. Atinge, em média 3 a 4% de crianças em fase escolar.

Definição: Dislexia é um transtorno específico de leitura, caracterizado pela dificuldade no reconhecimento de letras, na decodificação e na soletração de palavras. Geralmente é identificada no período de aprendizagem do alfabeto, pois é um obstáculo ao sucesso escolar. As dificuldades permanecem até a idade adulta.

Características ou “sintomas”: Dificuldade da associação da letra ao som; troca de letras, leitura lenta e monótona com tropeços, principalmente em palavras longas. A escrita apresenta inversão de letras e erros de concordância. Um aluno com dislexia apresenta atraso na ‘aquisição’ da linguagem, dificuldade para sua alfabetização, dificuldades para aprender e memorizar os nomes das letras. Geralmente, apresenta trocas de letras na fala, dificuldades para separar sons e palavras e, por consequência, para aprender a ler, a escrever e a soletrar. Apresenta dificuldades para acrescentar palavras novas ao vocabulário, para nomear pessoas e objetos. Normalmente um disléxico tem muita dificuldade para aprender músicas com rimas. Dificuldades para pronunciar palavras corretamente. Dificuldades para seguir ordens e rotina, o que ultrapassa a vida diária da criança. Dificuldade no manuseio de lápis e de objetos pequenos e dificuldades para copiar o que está escrito (no quadro, por ex.).Seu nível de leitura é abaixo da média. Dificuldades para compreender enunciados de avaliações e exercícios, textos e para entender conceitos abstratos. Tem dificuldade para memorizar tabuadas e mapas, cores e formas. Tendência para escrita em espelho.Além desses aspectos linguísticos, o disléxico apresenta dificuldades psicomotoras, como um certo atraso na estrutura do esquema corporal, ou seja, do conhecimento do próprio corpo, problemas com a lateralidade, que se manifesta em dificuldade pra diferenciar direita e esquerda, e para coordenar atividades motoras exercícios manuais, em brincadeiras e desenhos.Esse conjunto de diferenças faz com que as crianças disléxicas vivam momentos difíceis em seu convívio na escola. Ela tende a ficar ansiosa e insegura, tende a se desinteressas pelos estudos e a perder a motivação, a curiosidade. Torna-se natural que tenha comportamentos agressivos com os colegas ou dificuldades nas relações sociais. Sofre uma baixa em sua autoestima.

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Todo esse quadro gera dificuldades associadas à dislexia: Dificuldades na percepção e na memorização visual, dificuldades para se manter atento a algo, dificuldades no lide com números e atrasos no desenvolvimento da coordenação motora fina e global.Essas dificuldades associadas são, em geral, conseqüências das questões lingüísticas inerentes à dislexia. Elas podem ou não estar presentes nos disléxicos. Com muita freqüência, o disléxico também apresenta TDAH, que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Em média, 50% dos casos.

Possíveis causas da dislexia:Existem possibilidades de que a dislexia tenha causa genética.É possível, também, uma explicação neurológica, pois é sabido que, os disléxicos apresentam disfunções cerebrais em áreas que atuam mais diretamente no processamento da leitura e da escrita, gerando distúrbios de processamento temporal nas funções de percepção, armazenamento, nomeação, recuperação e acesso às informações. Além disso, apresentam problemas no córtex visual, no giro angular esquerdo, no lobo temporal esquerdo e na área de Wernicke (que é a responsável pela linguagem).

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É importante frisar que crianças com dislexia e crianças sem, têm cérebros iguais em tamanho e em distribuição estrutural. O que diferencia é a presença de falhas nas conexões cerebrais, gerando um mal funcionamento do lobo temporal.

Não cabe ao professor diagnosticar ou ‘atender’ as crianças com dislexia, mas, identificando o quanto antes ela for identificada, o tratamento tende a ter melhores efeitos. A qualidade e a intensidade de estímulos também interfere diretamente na melhora desse quadro.

Tratamento:O tratamento deve ser feito por atendimento fonoaudiológico associado à psicoeducação, aulas de reforço individuais e psicoterapia.

Tipos de Dislexia

A Dislexia é um distúrbio que surge em variadas formas, todas elas com a suas características e sintomas.

Apresentamos agora as várias categorias conhecidas desta dificuldade de aprendizagem:

Dislexia Deseidética (Dislexia Visual)

Dislexia Disfonética (Dislexia Auditiva)

Dislexia Aléxica (Dislexia Visuo- Auditiva)

Dislexia Audio-Linguística

Dislexia Visuo - Espacial

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Factores Genéticos e Factores Neurológicos

Algumas das Principais Causas de Dislexia Existem diversos factores que podem ser causadores de dislexia, dentro dos quais se distinguem os:Factores Genéticos;Factores Neurológicos (relacionados como cérebro);Factores Cognitivos (relacionados com o conhecimento);Factores do Meio Ambiente