Como fazer uma resenha

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Aluno: Rafael Rodrigues de Souza Curso: Ciências Econômicas Campus: UFPE Matrícula: 06440442414 Turno: Noite Resenha do capitulo 02 do livro, “Produção Textual na universidade” de Desirée Motta e Graciela Rabuske. Segundo o dicionário, Resenha é uma avaliação breve de um livro ou de um escrito ou de um filme onde se escreve sobre o ponto de vista científico, seja critico ou de elogio, daquele tema. Destaca-se nas resenhas o fato de que muitas delas tratam de uma apreciação, ou seja, possui a finalidade de fazer uma análise, um exame, e ao final, emitir um julgamento, uma opinião. O objetivo da resenha é duplo. A resenha pretende proceder a um exame pormenorizado, investigando-o a fundo e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, julgando-o e avaliando-o. A resenha é um texto rápido, pequeno. Devendo ser feitas análises a emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito. Isso não significa que a análise deve ser rasa, superficial, ou que o julgamento deva ser precipitado. A principal implicação das limitações de tempo e espaço é o fato de tornar os fatos seletivos. Não é possível estudar toda a obra, averiguar todos os seus pontos, examinar tudo pormenorizadamente. Logo, deve-se

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Aluno: Rafael Rodrigues de SouzaCurso: Ciências Econômicas Campus: UFPEMatrícula: 06440442414 Turno: Noite

Resenha do capitulo 02 do livro, “Produção Textual na universidade” de

Desirée Motta e Graciela Rabuske.

Segundo o dicionário, Resenha é uma avaliação breve de um livro ou de um

escrito ou de um filme onde se escreve sobre o ponto de vista científico, seja critico ou

de elogio, daquele tema.

Destaca-se nas resenhas o fato de que muitas delas tratam de

uma apreciação, ou seja, possui a finalidade de fazer uma análise, um exame, e ao

final, emitir um julgamento, uma opinião. O objetivo da resenha é duplo. A resenha

pretende proceder a um exame pormenorizado, investigando-o a fundo e, a partir

dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, julgando-

o e avaliando-o.

A resenha é um texto rápido, pequeno. Devendo ser feitas análises a emitir o

julgamento em um tempo consideravelmente restrito. Isso não significa que a análise

deve ser rasa, superficial, ou que o julgamento deva ser precipitado. A principal

implicação das limitações de tempo e espaço é o fato de tornar os fatos seletivos. Não

é possível estudar toda a obra, averiguar todos os seus pontos, examinar tudo

pormenorizadamente. Logo, deve-se eleger um ou outro aspecto mais importante no

texto para análise, devendo investigar em detalhes apenas um dos pontos do objeto

resenhado, em vez de tentar escrever sobre tudo. É importante que a escolha incida

sobre um ponto efetivamente relevante do texto, como a tese do autor ou um de seus

principais argumentos.

O objeto da resenha não é apenas um texto escrito. Em início, qualquer

objeto é passível de uma apreciação nos moldes de uma resenha. Nas resenhas existe

realmente um resumo do texto, em que se recuperam as idéias centrais do autor, mas

não se deve confundir resenha com resumo. Resumo é apenas uma parte da resenha.

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Pode-se dizer que resenha é um tipo de texto em que há,

concomitantemente, exigências de forma e de conteúdo.

Quanto as exigências de conteúdo toda resenha deve conter uma síntese, um

resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais idéias do autor. Deve

conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do tema a ser

escolhido e por fim, toda resenha deve conter um julgamento.

Com relação as exigências de forma a resenha deve ser pequena, ocupando

geralmente até três laudas. Deve ser um texto corrido, isto é, não devem ser feitas

separações entre as partes da resenha.

Não existem técnicas prontas sobre como fazer uma resenha. Antes de tudo

deve-se ler o texto que serve de ponto de partida para a resenha. A qualidade da

resenha depende da qualidade da leitura que é feita do texto.

É importante procurar selecionar as principais idéias do autor tomando

sempre o cuidado de não copiar alguns trechos do texto com as palavras do autor.

Eleger uma entre as principais idéias do texto é um bom ponto de partida,

pois todo texto contém várias idéias, que estão postas em uma hierarquia. Sempre vai

existir idéias principais e idéias secundárias, periféricas.

Traçar quais são os pressupostos pessoais e o que o autor levanta como

hipótese para formular essa idéia. Deixar clara quais as implicações pessoais e as

conseqüências que se pode retirar dessa idéia.

Ao final, deve ser emitido um julgamento a respeito dessa idéia. Se ela é

verdadeira ou não e por quê? Procurar responder a essas perguntas com outros

argumentos que não os usados pelo autor do texto. É crucial que o julgamento seja

pessoal, e não uma mera reprodução do que o autor pensa.