Como fazer um relatório de estágio

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ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIÇO E APOIO SOCIAL (Asas) Técnico de Apoio à Infância Algarve ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIÇO E APOIO SOCIAL (Asas) Técnico de Apoio à Infância Ficha de identificação Instituição: Centro Social da Paróquia de S. Sebastião da Pedreira Técnico acompanhante de estágio: Maria João Tomé Nome: Inês Joã Gomes Professor Orie Felix

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ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia

Algarve

Nome: Ins Joo Cardoso GomesProfessor Orientador: Lus Felix

ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia

Ficha de identificaoInstituio: Centro Social da Parquia de S. Sebastio da PedreiraTcnico acompanhante de estgio: Maria Joo TomValncia: Jardim-de-infnciaAno lectivo: 2014/2015Nome do aluno: Ins Joo Cardoso GomesN: 14 Turma: M Ano: 3

ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)ndice Introduo --------------------------------------------------------------------------------------------- 3 Desenvolvimento:

I. Observao da realidade Meio social envolvente --------------------------------------------------------------------------- 4 Caracterizao da Instituio e da sua histria -------------------------------------------- 5 Breve referncia ao projecto em curso ------------------------------------------------------ 6 Caracterizao geral da Instituio ----------------------------------------------------------- 7 Caracterizao da valncia Jardim de Infncia --------------------------------------- 8 Sala estgio ----------------------------------------------------------------------------------------- 9 Planta da Sala ------------------------------------------------------------------------------------ 10 Horrio da sala ----------------------------------------------------------------------------------- 11 Descrio de um dia tipo ----------------------------------------------------------------------- 12 Funes dos adultos ---------------------------------------------------------------------------- 13 II. Definio de Problema Caracterizao do grupo ----------------------------------------------------------- 14, 15, 16 e 17 Identificao de problemas e sua manifestao ---------------------------------------------- 18 Seleccionar o problema ----------------------------------------------------------------------------- 19

III. Reviso Bibliogrfica ---------------------------------------------------------- 20, 21 e 22IV. Levantamento de hipteses de trabalho

Teia de contedos ------------------------------------------------------------------------------- 23 Quadro sntese ----------------------------------------------------------------------------------- 24 Cronograma --------------------------------------------------------------------------------------- 25 Planificao do projecto ------------------------------------------------------------------------ 26 Aco A -------------------------------------------------------------------------------------- 26 e 27 Aco B --------------------------------------------------------------------------------- 28, 29 e 30 Aco C --------------------------------------------------------------------------------- 30, 31 e 32 Aco D -------------------------------------------------------------------------------------- 32 e 331ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)

ndiceReflexo e reformulao das aces ---------------------------------------------------------------------- 34B: Extra ProjectoConcepo de uma forma de intervir na realidade

Observao de uma criana ------------------------------------------------------------ 35e 36Actividades extra ------------------------------------------------------------------------------------ 37, 38 e 39Reflexes semanais 1 semana ----------------------------------------------------------------------------------------------- 40 2 e 3 semanas ----------------------------------------------------------------------------------------- 41 4 e 5 semanas ----------------------------------------------------------------------------------------- 42 6, 7 e 8 semanas ------------------------------------------------------------------------------------- 43Relatrios de seminrios 1 seminrio --------------------------------------------------------------------------------------------- 44 2 e 3 seminrios -------------------------------------------------------------------------------------- 45Auto AvaliaoAtitudes e comportamento ----------------------------------------------------------------------------------- 46Relao terico-prtica --------------------------------------------------------------------------------- 46 e 47 Concluso --------------------------------------------------------------------------------------------------- 48

Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------------ 49

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IntroduoNo mbito do Regulamento da Escola Profissional de Agentes de Servio e Apoio Social, designado um grupo de estagirios no fim de cada perodo, a uma instituio a fim, de estes, realizarem o seu estgio. Este ultimo estgio do curso de Tcnico de Apoio Infncia, realizar-se- entre 20 de Abril a 12 de Junho, na Instituio: Centro Social da Parquia de S. Sebastio da Pedreira, na freguesia de S. Sebastio de Pedreira. O estgio do 3 ano, tem como objectivo principal: Dar execuo a um Projecto, seguindo sequencialmente e ordenadamente, todas as fases, at sua defesa. Este relatrio tem por objectivo descrever os contedos do caderno de estgio que tem como ttulo: O Algarve.Irei comear por caracterizar o meio social envolvente onde, de seguida, falarei da histria e da caracterizao da instituio (Nmero de salas, nmero de crianas por cada sala e nmero de adultos existentes).Em segundo lugar, explicarei a sala de estgio e a sua respectiva planta. Tambm descreverei o grupo alvo, de acordo no s com o que eu observo como tambm irei procurar nos diferentes autores diferentes caractersticas da idade. Procurarei informaes que achar pertinentes para este trabalho, de acordo com informaes j existentes no Projecto da Instituio. Com a ajuda da equipa da sala, definiremos o tema do projecto a desenvolver dando continuidade aquilo que j foi feito.

3ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia1 Observao da realidadeMeio Social EnvolventeA instituio situa-se na freguesia de S. Sebastio da Pedreira. Em 1590, D. Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, passou de ermida a matriz, criando assim a freguesia desanexada de Santa Justa. Em 1652, foi construda uma nova igreja paroquial, que foi inaugurada a 1654. A freguesia de S. Sebastio da Pedreira abrangia uma vasta rea desde Palhav at Campolide entre muitas outras. H referncias a lugares desta zona destas pocas muito recuadas em documentao que se encontra no arquivo da torre do tombo. No sculo XVIII foram construdos alguns palcios como os Duques de Aveiro, o do Guarda-mor, etc. Em 1749 foi fundado, o convento de Santa Rita de Cassia das ermitas de Santo Agostinho. Aps o terramoto de 1755, o povoamento da freguesia aumenta. Quando em 1852, foi construda a estrada da circunvalao a freguesia fica separada em S. Sebastio intramuros (concelho de Lisboa) e S. Sebastio extramuros (conselho de Belm e freguesia de Benfica).Em 1885 a parte extramuros regressa a freguesia e concelho de Lisboa. Foi quando comeou o plano de Ressano Grcia (1888), mais chamado como Avenidas Novas que se deu maior transformao. Nas primeiras dcadas do sculo XX j estava muito avanada a urbanizao das Avenidas Novas e, nos anos trinta e quarenta foi construdo o Bairro Azul. O arranjo urbanstico do Parque Eduardo VII ficou concludo nos anos 40 sendo tambm construdo o conjunto AV. Sidnio Pais e continuava a construo do chamado Bairro do Parque que tinha comeado em 1920.

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Caracterizao da Instituio A sua fundao deu-se no ano 1929 quando na freguesia paroquiava Monsenhor Oliveira Reis. A sua igreja era belssima e situava-se s portas da cidade, do lado norte. Os seus vizinhos mais prximos eram ciganos e perturbavam de tal maneira que tanto os fiis como o senhor Pior decidiram tomar medidas. O mais vivel que lhes ocorreu foi comprarem terreno e construrem um edifcio, como que prolongamento da igreja, para assistncia juvenil. Assim ao visitar uma famlia crist e possuidora de alguns bens, senhor Pior exps a ideia e a famlia comprou o terreno e ofereceu-o a igreja. Dentro de pouco tempo a construo era uma realidade. A 5 de Novembro de 1931 entraram para o patronato quatro religiosas da congregao de S. Jos de Cluny como a construo ainda no estava terminada, o senhor Pior encarregou as irms de tudo a que dizia respeito ao cuidado da igreja. A seguir organizou-se a direco da catequese que estava desorganizada e quase no existia. A fim de se obter dos cus bnes, fez-se no dia 8 Dezembro a entronizao do sagrado corao de Jesus, no patronato.Logo se verificaram muitas ofertas de colaborao de raparigas e homens da parquia e assim se iniciou a preparao da catequista que com muito esforo conseguiu iniciar a catequese em, Janeiro de 1932 e ento o nmero de crianas elevou-se bastante. Aos domingos realiza-se uma missa especialmente dedicada especialmente s crianas como muitas vinham de longe, ao terminar a missa dava-se-lhe caf ou po. J neste ano 1932 foi possvel preparar algumas crianas para a primeira comunho, profisso de f e confirmao.

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Breve referncia ao projecto em cursoEste projecto tem em conta uma avaliao sobre os efeitos dos processos utilizados, os resultados das aprendizagens, das prticas e, tendo em conta as caractersticas do grupo, as suas necessidades e a sua evoluo. Trata-se de um trabalho feito com as crianas, fazendo parte integrante da actividade educativa, constituindo, esta prtica, do mesmo modo, uma base de avaliao para o educador. A avaliao em Jardim-de-infncia constitui um processo contnuo e interpretativo, no qual, interessam os processos, em que a criana o protagonista da sua prpria aprendizagem. A Observao do indivduo e do grupo, na sua realidade inteira ou seja, tendo em conta a criana em todas as suas facetas e o modo como interage com o grupo constitui uma base de planeamento e avaliao. Trata-se de identificar as dificuldades, interesses e capacidades, tendo em conta o contexto familiar e o meio em que as crianas vivem, como forma de compreendermos cada criana e adequarmos (diferenciarmos) o processo educativo e a sua avaliao s caractersticas de cada criana e do colectivo em que se integra. , por conseguinte uma avaliao contnua recorrendo ao produto (trabalhos e outras formas de registo) e realidade de cada criana, vista no seu (ou como um) todo.Ao avaliar processos e os seus efeitos toma-se conscincia da forma de agir, adequando o processo educativo e a sua avaliao realidade de cada criana e do grupo, tendo em conta a sua evoluo. O produto desta avaliao resulta, tambm, de uma avaliao com as crianas e da respectiva auto-avaliao, servindo de suporte a futuros planeamentos. Deste processo consta uma contnua colaborao com as famlias atravs de um dilogo franco e aberto, o qual permita, atravs de uma construo partilhada, a elaborao de processos e resultados. Neste contexto sero, com frequncia, partilhadas, com pais e encarregados de educao, informaes, realando percursos, evolues e progressos.

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Caracterizao geral da InstituioO centro Social da Parquia de S. Sebastio da Pedreira constitudo por duas valncias: Creche e Educao Pr-Escolar.Creche Berrio com 8 crianas onde existem 2 auxiliares e uma educadora.

Duas salas de 1 ano:Primeira sala 11 crianas, 1 educadora e 2 auxiliares.Segunda sala 9 crianas, 1 educadora e 2 auxiliares.

Duas salas de 2 anos:Primeira sala 14 crianas, 1 educadora e 2 auxiliares.Segunda sala 14 crianas, 1 educadora e 2 auxiliares.

Pr-escolar Uma sala de 3 anos: 25 crianas, 1 educadora e 1 auxiliar. Uma sala de 4 anos: 24 crianas, 1 educadora e 1 auxiliar. Uma sala de 5 anos: 23 crianas, 1 educadora e 1 auxiliar.

Actividades de Complemento curriculares da educao Pr-EscolarEste Centro, dispe ainda de vrias actividades extra curriculares, como a msica, o ingls o despertar da f. Estas actividades possibilitam a prtica de algumas modalidades, de preferncia das crianas ou dos pais, mediante as inscries.

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Caracterizao da valncia Jardim de - InfnciaJardim de infncia um termo criado peloalemoFriedrich Froebel (1782-1852), que foi um dos primeiros educadoresa se preocupar com a educao decrianas. Na tentativa de criar um espao singular para que um tipo especial de educao fosse realizado por algum tempo pensou em uma palavra que pudesse explicar esse espao, denominado por eleKindergarten, ou "Jardim de infncia" emportugus.EmPortugalum jardim-de-infncia chamado oficialmente de Escola Pr-Primria consiste num espao destinado ao cuidado e acompanhamento pedaggico de crianas com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, sendo tambm denominado por pr-escolar.OMinistrio da Educao de Portugal a entidade reguladora e fiscalizadora desta valncia.A valncia de jardim-de-infncia encontra-se geralmente associada ainfantrios, colgioseexternatos.

8ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia Sala de estgioQuando se entra na sala dos 4 anos, reparamos logo que se encontram mesas, com diferentes formas, que so utilizadas para diversas situaes tais como desenhos, pinturas, colagens, jogos de encaixe, etc.Do lado esquerdo da porta de entrada, encontra-se a rea da pintura, com dois armrios onde contm materiais como tintas, lpis de cor, marcadores, colas, tintas, etc. Ao lado desta rea, podemos encontrar a rea da biblioteca, onde divertem-se a ver vrios livros de acordo com a idade, de seguida vrios catres fechados e um armrio tambm com diversos materiais. Em cima encontra-se um grande placard onde esto expostos os trabalhos realizados pelas crianas. No fundo da sala do lado esquerdo, situa-se o cantinho da saudade e o cantinho da maquilhagem. No meio est as sementeiras e por baixo o cantinho dos jogos de mesa que, no s estimulam o raciocnio das crianas como tambm o seu desenvolvimento a vrios nveis.No lado direito, encontra-se o cantinho da garagem, o cantinho da casinha, onde podem brincar s famlias, o cantinho das construes (encontra-se neste cantinho o tapete), onde podem imaginar diversas coisas para fazer com os legos, como por exemplo, animais ou meios de transporte, e por fim, o cantinho das trapalhadas que podem imaginar vestirem-se como princesas, piratas, mdicos, etc.

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5Planta da Sala

6432145321

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181489

161522

1310

10

1217

10 Cantinho das trapalhadas11 Porta de ligao para a sala dos 5 anos12 Porta de entrada13 Cantinho da pintura14 Armrios de materiais15 Cantinho da biblioteca16 Placar com os trabalhos dos meninos17 Armrios para arrumar os trabalhos18 Mesas de trabalho1 Cantinho da maquilhagem 2 Cantinho da saudade/Porta de ligao para a sala dos 3 anos3 Sementeiras/armrio dos jogos de mesa4 Cantinho da Garagem5 Janelas6 Catres/Mapas do tempo e das presenas7 Cantinho da casinha8 Cantinho dos jogos de construo/Tapete9 Placar com os trabalhos dos meninos

10ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia

Horrio da salaHorrioActividades

09:00 10:15hOrao; Sementeiras; Mapas do tempo e das presenas; Conversa com o grupo.

10:15 11:00hReforo Alimentar

11:00 11:45hActividades programadas / Brincar nos cantinhos da sala

11:45 12h/13hHigiene/Almoo/Higiene

13:00h 14:00hRecreio

14:00h 16:00hActividades na sala / Brincar nos cantinhos da sala

16:00h 16.30hHigiene/Lanche/Higiene

16:30 - AdianteBrincadeira livre ou orientada na sala ou no jardim

Esta rotina ao longo do dia e das semanas, vai transmitir segurana s crianas, pois estas sabero o que ir acontecer posteriormente, o que lhes permitir estar em cada momento de uma forma inteira e tranquila.As actividades sero planeadas de acordo com o ritmo e as necessidades de cada criana e do grupo. Cada dia tem uma actividade diferente e estas repetem-se ao longo das semanas. O Plano de Actividades ser afixado diariamente na porta da sala, a fim de que os pais possam ter conhecimento do mesmo.

11ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia

Descrio de um dia tipoPor volta das 9h a educadora manda as crianas sentarem-se em redor das mesas, onde estas fazem a orao da manh, os mapas do tempo e das presenas e conversam sobre o que fizeram. Por volta das 10:30h. ser dado o reforo da manh (fruta ou bolacha). Quando regressam, fazem actividades na sala (desenhos ou outros trabalhos manuais) ou brincam nos cantinhos da sala. Quinze minutos antes do almoo faz-se a arrumao dos espaos, as crianas vo para o seu momento de higiene e, ao 12h seguem para o refeitrio para o almoo, que sempre acompanhado por sopa, um prato de carne/peixe, e sobremesa. Quando acabam de almoar, vo de novo fazer higiene e depois para o recreio. Por volta das 14h as crianas que se encontravam no recreio sobem para a sala para brincarem ou fazerem actividades. s 16h deslocam-se ao refeitrio para o lanche, que pode ser leite ou iogurte com po (manteiga ou doce). Quando acabam de lanchar, vo de novo para a higiene, e de seguida para o recreio. A partir deste momento muitos pais costumam ir buscar as crianas, dando-se incio s sadas.

12ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia Funes dos adultosEm sala existem geralmente dois adultos, a educadora e uma auxiliar. Ambos os adultos dividem certas funes ajudando-se mutuamente, mas existem certas funes e tarefas que so especficas de cada um.

Funes de uma educadora: Assumir a gesto de uma das salas da instituio e exercer a respectiva aco educativa, atendendo s necessidades individuais de cada criana, bem como ao grupo etrio a seu cargo; Incentivar a relao entre a famlia e a instituio; Respeitar cada criana, respeitando as suas caractersticas individuais e o seu ritmo de desenvolvimento; Coordenar, orientar e dinamizar as tarefas das auxiliares em sala; Zelar pela sade e bem - estar das crianas e tomar conhecimento das circunstncias individuais ou familiares com vista ao adequado exerccio da aco educativa; Detectar e fornecer elementos necessrios ao despiste de deficincias nas crianas e acompanhar, em ligao com a famlia, as situaes necessrias; Orientar e dinamizar as actividades de acordo com o projecto pedaggico.

Funes de uma auxiliar: Colaborar nas actividades propostas pela educadora; Preparar materiais e espaos para o desenvolvimento de actividades educativas; Cuidar e manter em bom estado o equipamento da instituio; Proceder preparao e execuo das tarefas de rotina diria das crianas, apoiando-as nos cuidados de higiene, nas refeies, na vigilncia do repouso sempre em cooperao com a educadora; Manter a disciplina e o bom ambiente; Acolher as crianas em momentos complementares do horrio do educador; Acompanhar as crianas quer dentro da instituio, quer nas sadas ao exterior; Substituir o educador nas suas faltas e impedimentos. 13ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia 2 - Definio de Problema Caracterizao do grupoO Grupo homogneo composto por 24 crianas, 16 do sexo feminino e 8 do sexo masculino. A idade das crianas de 4/5 anos. At ao fim de 2015 todas fazem 5 anos. 2 Pais so de nacionalidade ucraniana, 1 me de nacionalidade belga e 1 mo tm dupla nacionalidade portuguesas/francesa. Final do ano lectivo iram sair 3 meninos 6 So filhos nicos e 16 tm irmos (13 tm 1 e 3 tm 2 ou mais irmos) 2 Crianas tm um meio-irmo 1 Criana alrgica a alimentos de vaca e 1 criana a ameixa Por opo dos pais, 1 criana no ingere produtos com leite de vaca e no ingere carne de vacaSo um grupo muito energtico, cooperador e trabalhador.Interesses, comportamento, brincadeiras preferidas Cada criana um ser nico e irrepetvel, pelo que, apesar de pertencerem mesma faixa etria, no podemos encar-las todas da mesma forma. H que respeitar o ritmo de crescimento de cada uma. No entanto, podemos admitir um padro de desenvolvimento infantil, competindo ao adulto estimular a criana, de uma forma ldica, para que esta v alcanando cada etapa do mesmo, com facilidade e tranquilidade. Nesta idade, a criana gosta, cada vez mais, de explorar o mundo que a rodeia, alcanando o prazer de aprender atravs da experincia e movendo-se no sentido de descodificar, para si mesma, as verdades do seu mundo e de se exprimir.

14ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas)Tcnico de Apoio Infncia

Caracterizao do grupoDesenvolvimento Fsico Pesa entre 13 e 23 quilos Mede entre 93cm e 1m17cm Necessita de dormir entre 10 e 12 horas todas as noites

Desenvolvimento Motor Veste e cala-se sem necessitar de muita ajuda Come sozinha, j sabe usar bem o garfo, faca e colher Consegue andar em linha recta de forma direita Corre e salta sobre e em torno de obstculos com facilidade Sobe e desce sem grande dificuldade Salta bem sobre um p apenas Consegue empilhar objectos sem dificuldade Cria formas e objectos com recurso a plasticina Segura bem num lpis e faz desenhos legveis J sabe usar uma tesoura infantil

Desenvolvimento Cognitivo Fala fluentemente, com frases muito completas Gosta de conversar, ter longas conversas J conhece muitas letras do alfabeto e at algumas palavras mais familiares Pode j saber escrever o seu prprio nome Faz muitas perguntas Percebe e recorde-se bem dos seus feitos/sucessos Percebe bem a rotina diria e o que sucede a qu Consegue atender a um pedido com 2 ou 3 aces distintas Reconhece cerca de 3 formas diferentes

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Caracterizao do grupoDesenvolvimento Emocional muito entusiasta, tem sempre muita pressa em tudo Tem uma imaginao muito vvida Pode mentir para se proteger mais cooperante Gosta de se exibir a si prpria e s suas coisas Tem mais confiana Comea a perceber o que o perigo Ainda faz birras, normalmente em relao a pequenas coisas Capacidade de sentir raiva e frustrao, principalmente quando algo no est a correr como quer Por vezes ainda agressiva e/ou violenta

Desenvolvimento Social Gosta de obter a aprovao dos adultos Gosta de brincar com outras crianas, nomeadamente com aquelas que tm a mesma idade J consegue brincar em grupo Embora goste de brincar com crianas de ambos os sexos, j tem uma maior preferncia por brincar com crianas do mesmo sexo que o seu J sabe partilhar com as outras crianas e f-lo na maioria das vezes Gosta de alterar as regras da brincadeira medida que se brinca Est constantemente a perguntar porqu Quando brinca gosta de imitar os pais, normalmente o do mesmo sexo Adora brincar s personagens: me, princesa, bombeiro, polcia

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Caracterizao do grupoPara Erickson as crianas de 4 anos encontram-se no terceiro estgio (iniciativa/culpa).A criana j deve ter capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que no pode fazer. Este estgio marca a possibilidade de tomar iniciativas sem que se adquire o sentimento de culpa: a criana experimenta diferentes papis nas brincadeiras em grupo, imita os adultos, tm conscincia de ser outro que no os outros, de individualidade. Deve-se estimular a criana no sentido de que pode ser aquilo que imagina ser, sem sentir culpa. Neste estgio a criana tem uma preocupao com a aceitabilidade dos seus comportamentos, desenvolve capacidades motoras, de linguagem, pensamento, imaginao e curiosidade. Segundo Freud a criana encontra-se na fase flica.Neste perodo, existe um interesse sexual maior o que faz com exista o complexo de dipo (faz com que a criana se sinta fisicamente atrada ao seu progenitor de sexo oposto. O rapaz rivaliza com o pai pelo amor da me e vice-versa).Para Piaget a criana encontra-se no estdio pr-operatrio. nesta fase que surge, na criana, a capacidade de substituir um objecto ou acontecimento por uma representao. Esta substituio possvel graas funo simblica.A criana j no depende unicamente de suas sensaes, dos seus movimentos, distinguindo uma imagem, palavra ou smbolo daquilo que ele significa. Este estdio tambm muito conhecido como o estgio daInteligncia Simblica. Divide-se em duas etapas:A criana egocntrica, centrada em si mesma, e no consegue se colocar, abstractamente, no lugar do outro, no aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicao. Os desejos, as motivaes e todas as caractersticas conscientes, morais e afectivas so atribudos s coisas (animismo).

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Identificao de problemas e sua manifestao

Observei na sala de estgio onde me encontro a estagiar, alguns problemas / situaes que as crianas manifestam nas quais so susceptveis de serem trabalhados numa perspectiva de educao de infncia.Transportes:Numa conversa com a educadora, ela disse-me que este tema era importante de trabalhar com as crianas, pois ainda no tinha sido muito trabalhado.Verifico que a maioria das crianas anda sempre de carro, da a necessidade de trabalhar os transportes para terem conhecimento de outros tipos de transportes sem ser o carro de que esto to habituadas.Animais:As crianas mostram bastante curiosidade neste tema e, por isso, acho que era pertinente trabalha-los visto que seria do agrado das crianas.Algarve:Visto que este tema vinha ao encontro do tema da instituio (Regies de Portugal) e como ainda no tinha sido trabalhado, achei que poderia falar sobe este tema.

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Seleccionar o problema

Dos trs problemas propostos, decidi trabalhar no meu mini - projecto o tema Algarve, visto que o nico tema que ainda no foi trabalhado na sala e assim posso lanar o tema s crianas.No projecto curricular da sala, este ms era para trabalhar as regies de Portugal, por isso mais um motivo para a escolha do tema.Porm, de certa forma, irei tambm trabalhar os diferentes tipos de pesca e os bonecos Maios pois as crianas demonstraram interesse por estes mini - temas.Vou realizar actividades de agrado das crianas, de modo a chamar-lhes mais ateno para o tema, como actividades de artes plsticas que elas gostam muito.

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3 - Reviso BibliogrficaFiz uma pesquisa alargada e intensiva de modo a poder identificar alguns objectivos essenciais a transmitir s crianas sobre o Algarve e algumas etapas possveis na sua realizao.Devemos de ter em conta alguns objectivos a alcanar com o projecto, na qual destaco os seguintes: Conhecer diferentes tipos de pesca, explorando as amplas possibilidades de trabalho que o tema traz, como: como surgiu, pescadores que se destacaram, a importncia em nossas vidas, etc; Promover a socializao das crianas por meio de sua participao e insero nas mais diversificadas actividades pedaggicas; Explorar e vivenciar experincias sensoriais e corporais atravs de situaes ldicas, registando atravs de diversas linguagens, a fim de ampliar o conhecimento de si, do outro e do mundo, bem como suas capacidades e limitaes; Vivenciar no quotidiano situaes que favoream a construo da estrutura lgica-matemtica.O projecto deve-se iniciar atravs de uma conversa, levantar os conhecimentos prvios das crianas sobre o Algarve. A partir dessa conversa, deve-se realizar actividades de acordo com as preferncias das crianas e as suas dificuldades.

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Reviso BibliogrficaEtapas provveis na realizao de um projecto sobre a pesca e os Maios: Compreender a evoluo da pesca. Perceber os tipos de pesca existentes; Construir o jogo da pesca e um Maio; Consciencializar a importncia da pesca; Realizar brincadeiras que envolvam estes dois semi temas; Utilizao de literaturas variadas; Proporcionar actividades artsticas utilizando reciclagem, fotos, etc.; Explorar a utilidade de cada pesca; Brincadeiras livres com o Maio; Promover discusso; Pesquisa;

A pesca responsvel por fornecer alimento s pessoas e animais sendo de fundamental importncia para a infra-estrutura e a economia de um determinado local. A pesca muito importante.Os Maios representam a vida quotidiana das pessoas da regio.

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Reviso Bibliogrfica

Existem quatro principais tipos de pesca: pesca de arrasto, pesca de cerco, pesca com linha e pesca submarina.Pesca de arrasto: so um tipo deartes de pescaem forma de saco que so puxadas a uma velocidade que permite que ospeixes,crustceosou outro tipo depescado, sejam retidos dentro da rede.

Pesca de cerco: a rede colocada em volta de umcardumee o cabo do fundo pode ser puxado at formar um saco onde todo opeixefica aprisionado.

A pesca comlinhaeanzol: continua a ser uma das principais formas de capturar peixe. Pelo fato do material ser de fcil aquisio, o principal mtodo de pesca de subsistncia emrios,lagosou junto costa.

Pesca submarina: a atividade utiliza umarpo, este solto ou armado numa arma pneumtica, para realizar a caa.

22ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia 4 - Levantamento de hipteses de trabalho

rea de Formao pessoal e social:Saber aprender a ouvir e a estar;Desenvolver a autonomia;Desenvolver o sentido e noo de grupo;Despertar o interesse pelo tema;Conhecer algumas regras de bom comportamento da sala;Ser capaz de participar nas actividades propostas.rea de conhecimento do mundo:Conhecer a pesca e diferenciar os diferentes tipos;Conhecer a pesca mais utilizada;Conhecer os perigos da pesca;Ser capaz de identificar os diferentes tipos de pesca.Ser capaz de distinguir um Maio e saber o que representa.Teia de contedos

Algarve

rea de Expresses e Comunicao

Domnio da matemtica:Desenvolver a noo de espao e tempo;Saber distinguir (quantos tipos de pesca, o nmero que cada uma pode pescar)

Domnio da linguagem oral e abordagem escrita:Promover o desenvolvimento da linguagem oral;Promover o desenvolvimento da linguagem escrita;Promover o desenvolvimento da linguagem no verbal;Alargar o vocabulrio.Domnio da Expresso Plstica:Desenvolver a motricidade fina;Desenvolver a auto-estima e autonomia;Desenvolver a capacidade de comunicao e expresso plstica.

Domnio da expresso musical:Saber como explorar os diversos sons produzidos;Saber escutar em silncio para conseguir identificar os sons;

23

Dar a conhecer s crianas a regio do Algarve Objectivo Principal

-Saber como se originou o Algarve e como ele ;-Conhecer diferentes tipos de pesca;-Conhecer a tradio do Maio;-Desenvolver a capacidade de comunicao e expresso plstica.Objectivos Especficos

Aco C Os barcos pescadoresActividade 1 Conversa sobre o barco da pescaActividade 2 Construo de um barco da pesca Aco B Pescado colorido Actividade 1 Diferentes tipos de pesca Actividade 2 Construo do jogo da pesca Actividade 3 Jogo da pesca Aco D Boneco do dia-a-diaActividade 1 Conversa sobre os bonecos Maios Actividade 2 Construo de um Maio Aco A Lanamento do projectoActividade 1 Conhecer o AlgarveActividade 2 Livro: O Algarve dos pequeninosPlaneamento das aces

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Quadro sntese

Saber como explorar os diversos materiais;Saber identificar os Maios;Saber aprender a ouvir e a estar;Promover o desenvolvimento da linguagem;Reconhecer algumas caractersticas do Algarve Saber identificar as partes constituintes de um barco da pesca;Desenvolver a capacidade de criatividade. Desenvolver a motricidade fina e grossa;Desenvolver a ateno e concentrao;Promover o jogo em equipa. Objectivos da aco

RecursosEducadoraAuxiliarEstagiriaCrianasHumanos

Sala de aulaFsicos

Garrafo, Canas, Panos, L, Jornal, Plasticina, Fita cola pintor Carto, Tintas e colasCarto, Cola branca, Tesoura, Revistas, Canas, Tampas, Papel seda, Caneta de feltro preta, Tintas e pincis Livro O Algarve dos pequeninosMateriais

Conversa inicialQuadro de sabedoriaJogo da pescaConversa finalAvaliao

24ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

CronogramaDiaAces18Maio19Maio20Maio21Maio22Maio25Maio

26Maio27Maio28Maio29Maio

Aco A

Aco B

Aco C

Aco D

25ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia Planificao do projectoIrei realizar diversas actividades com as crianas acerca do Algarve pois o meu tema. O meu objectivo geral com a realizao deste projecto dar a conhecer s crianas a regio do Algarve, e os especficos so: Saber como se originou o Algarve e como ele , Conhecer diferentes tipos de pesca, Conhecer a tradio do Maio, Desenvolver a capacidade de comunicao e expresso plstica.Este projecto destina-se s crianas da sala dos 4 anos do Centro Social da Parquia de S. Sebastio da Pedreira.Aco A:Nesta aco pretendo trabalhar com as crianas o tema Algarve, pois achei importante comear o projecto pelo geral e depois pelo especfico. Esta aco tem como recursos fsicos a sala dos 4 anos; como recursos humanos a educadora, auxiliar, a estagiria e as crianas; e como recursos materiais o Livro O Algarve dos pequeninos. Esta aco conta com duas actividades.Actividade 1:Nesta actividade pretendo sentar com as crianas no tapete e explicar sobre a regio do Algarve.PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 1 (Conversa sobre o Algarve)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosRecursos:Humanos: educadora, auxiliar e estagiriaMateriais: No hFsicos: a sala dos 4 anosObjectivos da actividade: Saber aprender a ouvir e a estar, promover o desenvolvimento da linguagem, reconhecer algumas caractersticas do Algarve 26ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

Planificao do projectoLanamento: A actividade vai-se realizar no dia 18 de Maio de 2015, depois do acolhimento.Desenvolvimento: Quando acabar o acolhimento e as coisas habituais que as crianas fazem de manh como marcar as tarefas, irei dar incio minha actividade.Irei fazer diversas perguntas s crianas de modo a poderem falar todas.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham dito alguma coisa acerca do Alarve, de modo a perceber se os objectivos foram alcanados.Actividade 2:Nesta actividade irei ler um livro O Algarve dos pequeninos s crianas, de modo a chegar aos objectivos pretendidos.PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 2 | (Livro)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosRecursos:Humanos: educadora, auxiliar e as estagiriaMateriais: Livro O Algarve dos pequeninos.Fsicos: a sala dos 4 anosObjectivos da actividade: Saber aprender a ouvir e a estar, promover o desenvolvimento da linguagem, reconhecer algumas caractersticas do Algarve

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Planificao do projectoLanamento: A actividade vai-se realizar no mesmo dia tarde. Pedirei s crianas para se sentarem no tapete para explicar a actividade.Desenvolvimento: Quando as crianas estiverem sentadas no tapete, irei explicar que irem contar uma histria sobre o Algarve e algumas das suas caractersticas. Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas fizerem comentrios sobre a histria.Aco B:Com esta aco pretendo dar a conhecer s crianas os diferentes tipos de pesca, e jogar com eles esse jogo. Para isso irei realizar trs actividades.Esta aco tem como recursos fsicos a sala dos 4 anos; como recursos humanos a educadora, auxiliar, estagiria e crianas; e como recursos materiais Carto, Cola branca, Tesoura, Revistas, Canas, Tampas, Papel seda, Caneta de feltro preta, Tintas e pincis Actividade 1:Nesta actividade, como nas anteriores, optei por ter uma conversa sobre a pesca, de modo a que as crianas saibam identifica-la e percebam as diferenas existentes em cada tipo de pesca. Assim pretendo alcanar os objectivos de desenvolver a ateno e concentrao;

PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 1 | (Conversa sobre a pesca)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anos

28ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia Planificao do projectoLanamento: A actividade vai-se realizar no dia 18 de Junho de 2015, depois do acolhimento e do reforo alimentar.Desenvolvimento: Quando acabar o acolhimento e as coisas habituais que as crianas fazem de manh como marcar as tarefas, irei dar incio minha actividade.Irei fazer algumas perguntas para perceber se sabem alguns tipos de pesca.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham feito um comentrio.Actividade 2:Nesta actividade iremos construir o jogo da pesca.PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 2 | (Construo do jogo da pesca)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosObjectivos da actividade: Desenvolver a motricidade fina e grossa e Desenvolver a ateno e a concentrao.

Lanamento: A actividade vai-se realizar logo de seguida actividade anterior. Irei pedir s crianas para se sentarem na mesa.Desenvolvimento: Quando as crianas estiverem sentadas na mesa, entregarei a cada uma, uma tarefa como cortar revistas para a gua, colar tampas e papel seda para parecerem peixes e acabarem por pintar a caixa e os peixes.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham terminado a sua tarefa.

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Planificao do projectoActividade 3:Nesta aco as crianas jogaram em equipa o jogo da pesca.Por isso na actividade anterior as crianas construram-no, e nesta actividade irei jogar com eles.PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 3 | (Jogo)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosObjectivos da actividade: Desenvolver a motricidade fina e grossa, Desenvolver a ateno e concentrao, Promover o jogo em equipa

Lanamento: A actividade vai-se realizar logo de seguida anterior.Desenvolvimento: No cantinho, duas crianas comeam a jogar depois de a estagiria esconder os peixes.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham jogado.

Aco C:Nesta aco pretendo construir com as crianas um barco grande pesca.Esta aco tem como recursos fsicos a sala dos 4 anos; como recursos humanos a educadora, auxiliar, estagiria e crianas; e como recursos materiais: Carto, Tintas e colas

30ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

Planificao do projectoActividade 1:Nesta actividade irei ter uma conversa com as crianas, mostrando imagens de um barco de pesca, de modo a perceber se j o conhecem. Irei assim alcanar o objectivo de aprender a ouvir e a estar porque as crianas tm que prestar ateno s informaes que vou transmitir.PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 1 | (Conversa sobre o barco de pesca)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosObjectivos da actividade: Saber identificar as partes constituintes de um barco da pesca;Lanamento: A actividade vai-se realizar logo de seguida actividade anterior. Irei pedir s crianas para se sentarem no tapete para dar incio actividade.Desenvolvimento: Quando as crianas estiverem sentadas no tapete irei mostrar diversas imagens do barco, de modo a perceber se o conhecem.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham feito um comentrio acerca do barco.Actividade 2:Esta actividade trata-se da construo de um barco de pesca. Tenho a certeza que ser de grande agrado para as crianas, e assim pretendo concretizar os objectivos de Saber identificar as partes constituintes de um barco da pesca e Desenvolver a capacidade de criatividade.

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Planificao do projectoPREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 2 | (Barco)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosLanamento: A actividade vai-se realizar logo de seguida actividade anterior. Desenvolvimento: Visto que as crianas j se encontraro nas mesas, eu irei dizer-lhes o que iram cortar com ajuda os pedaos de carto.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham feito este barco.Aco D:Nesta aco pretendo construir com as crianas um Maio.Esta aco tem como recursos fsicos a sala dos 4 anos; como recursos humanos a educadora, auxiliar, estagiria e crianas; e como recursos materiais: Saber como explorar os diversos materiais, Saber identificar os Maios;

Actividade 1:Nesta actividade irei ter uma conversa com as crianas, mostrando imagens de um Maio, de modo a perceber se j o conhecem.PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 1 | (Conversa sobre o Maio)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosObjectivos da actividade: Saber identificar um Maio;32ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

Planificao do projectoLanamento: A actividade vai-se realizar logo de seguida actividade anterior. Irei pedir s crianas para se sentarem no tapete para dar incio actividade.Desenvolvimento: Quando as crianas estiverem sentadas no tapete irei mostrar diversas imagens do Maio, de modo a perceber se o conhecem.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham feito um comentrio.

Actividade 2:Esta actividade trata-se da construo do Maio. Tenho a certeza de que as crianas vo gostar, e assim pretendo concretizar os objectivos. PREPARAO/ PLANEAMENTO da actividade 2 | (Maio)Nmero de crianas: 24 crianasIdade(s) a que se destina: quatro anosLanamento: A actividade vai-se realizar logo de seguida actividade anterior. Desenvolvimento: Visto que as crianas j se encontraro nas mesas, eu irei dizer-lhes duas a duas o que iram fazer.Concluso: A actividade d-se por terminada quando todas as crianas tenham feito este Maio.

33ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

Aco A REFLEXO/ REFORMULAO da actividade 2 | HistriaPenso que a actividade correu bastante bem, pois as crianas mostraram muito interesse e ficaram muito animadas.Se tivesse a oportunidade de repetir de novo esta actividade, melhorava alguns aspectos. Acho que devia de falar um pouco mais claro e de maneira simples.Devia tambm de ter aproveitado a actividade, para fazer mais perguntas s crianas, de modo a despertar-lhes mais o interesse pela histria, pois o livro continha imagens bastantes alusivas e grandes.Se fizesse de novo a actividade, ao contar a histria, fazia vozes diferentes para cada imagem, de modo a tornar a histria mais interessante e divertida para as crianas.Porm, apesar de todos estes aspectos, as crianas gostaram muito.Aco BREFLEXO/ REFORMULAO da actividade 2 e 3 (construo e jogo)Acho que a actividade correu bem, mas havia pormenores que devia ter melhorado.Por exemplo, poderia ter feito outras tcnicas para alm de pintar a caixa, mas acho que at correu bastante bem.A actividade em si correu bem, pois as crianas gostaram muito de o fazer. No entanto, eu senti-me muito vontade nesta actividade, pois j consegui falar mais alto, explicando s crianas aquilo que deviam de fazer, etc. Penso que a actividade anterior me ajudou muito na realizao desta, pois noto bastantes melhorias na minha relao com as crianas nas actividades. As aces C e D no foram realizadas devido a outras actividades programadas pela educadora. 34ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia B. EXTRA PROJECTO

Concepo de uma forma de intervir na realidadeObservao de uma crianaDados pessoaisObservei uma criana atentamente procurando identificar todos os detalhes para uma melhor compreenso e comparao das suas atitudes dos diversos comportamentos.A criana do sexo masculino, tem quatro anos de idade e assdua estando sempre presente no estgio realizado. bastante autnomo e gosta muito de brincar em grupo, principalmente junto dos restantes rapazes. Ele mostra muito interesse nas construes fazendo-as muito altas muito altas. uma criana que gosta, de uma maneira geral, fazer todas as actividades, mas quando os colegas tiram-lhe algum objecto ele fica muito zangado.ComportamentosNa refeio: As crianas na instituio tm duas refeies por dia, o almoo que ocorre por volta do 12h, e o lanche que ocorre por volta das 16h. A observao que fiz foi na hora do almoo, portanto vou referir como costume ser essa rotina. Antes da refeio as crianas fazem o seu momento da higiene e dirigem-se para o refeitrio. As crianas comeam a comer a sopa, depois o prato e por ltimo a sobremesa. Depois de todas as crianas acabarem de comer a sobremesa, dirigem-se casa de banho para fazer a higiene, e vo para o recreio.O Vasco assim que se sentou mesa, comeou logo a comer a sopa. De seguida pus-lhe o prato e ele comeu-o rapidamente. Assim como a sobremesa. Depois seguiu-se a higiene.35ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia Na relao com os adultos:Esta criana tem uma boa relao com os adultos, muito educada e muito meiga.Observei a criana no momento da msica, quando estavam a fazer um ensaio para as marchas da escola. A educadora tinha mandado a criana estar num stio e ele obedeceu.Na relao com as crianas:Observei esta criana no recreio quando ela estava a brincar com outra criana da sala, tambm do sexo masculino.Estavam as duas crianas a brincar com dois lagartos de plstico, quando a outra criana empurrou-o para lhe tirar o lagarto. O Joo ficou muito irritado, comeou a chorar e a chamar a ateno do adulto, dizendo que a outra criana lhe queria tirar o lagarto com que ele estava a brincar.A educadora ouviu, chamou-os a ateno, o Joo parou de chorar e comearam os dois a brincar de novo todos contentes.Comportamentos nas actividades:Observei a criana quando se encontrava a fazer a actividade, em que consistia fazer a espiga com plasticina.A criana estava a mexer na plasticina, e a educadora perguntou-lhe qual a cor que ele queria fazer e ele escolheu a cor azul. Fez as flores com a ajuda da educadora.Preferncias:Esta criana gosta de fazer praticamente todas as actividades, mas eu j reparei que a sua preferida as construes ento decidi observ-la quando ela estava a fazer essa actividade. A criana comeou por fazer duas torres, e depois disse-me que estava a construir uma casa e estava muito contente. Comeou a fazer torres muito altas. Entretanto apareceu trs crianas que destruram a sua construo e ele ficou muito zangado e comeou a se queixar. Mas depois parou e continuou de novo a brincar.36ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia Actividades extra1 Jogo das cadeirasComo se joga: Fazemos uma roda com as cadeiras e pomos o rdio a tocar, danamos volta das cadeiras e a educadora vai baixando o som do rdio at no se ouvir. Quando para de tocar, as crianas tm que se sentar nas cadeiras, quem ficar de p perde e sai do jogo.2- Jogo do caador ou jogo da apanhadaUma criana tem que tentar apanhar as outras que esto a correr e quando as apanha, estas tm de ficar sentadas. Ganha a ltima criana a ser apanhada.3- Jogo do rei mandaInicialmente um adulto far de rei e dar as instrues: o rei manda acordar!, o rei manda tomar banho!, o rei manda escovar os dentes!, o rei manda tomar o pequeno-almoo! no tema da rotina diria. importante referir que as crianas s devem obedecer quando se diz a frase o rei manda, sem ela as ordens no tm efeito. Poder ainda mudar a expresso para o seu nome ou da criana que esteja a orientar, por exemplo: A Ana manda4- BowlingObowling consiste em fazer rolar uma bola para derrubar um certo nmero depinos epode ser jogado individualmente ou por equipas. Os pinos so dispostos em tringulo no fim da pista. Ganha a criana que acertar em mais pinos.5- Jogo da memriaOjogo da memria formado por peas que apresentam umaimagemem um dos lados. Cada figura repete-se duas vezes. As peas so postas com as figuras voltadas para baixo, para que no possam ser vistas. Cada criana deve virar duas peas e deixar que todos as vejam. Caso as figuras sejam iguais, a criana deve recolher essepare jogar novamente. Se forem peas diferentes, estas devem ser viradas novamente, e sendo passada a vez ao participante seguinte. Ganha o jogo quem tiver descoberto mais pares.37ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia 6- Jogo do pescadorFormam dois grupos, um deles o grupo dos peixes e o outro o grupo dos pescadores. Os pescadores formam uma roda e pensam num nmero para baixar os braos. Os peixes por sua vez, tm de passar por baixo dos braos dos pescadores. Quando os braos baixam, os peixes que estiverem dentro da roda tornam-se pescadores. Ganha o ltimo peixe que estiver de fora.7 Pintura em borboletaDesenha-se uma borboleta numa folha A3. De seguida, num dos lados, a criana pinta com tinta. Quando acabar, dobra a folha ao meio e abre de novo a fim de se conseguir ver a borboleta toda pintada. 8 Construo de uma borboleta em lego

Constri-se, com ajuda, e depois fazemos uma pequena exposio. 9 - Construo de uma arvore em lego

10 Construo de um pinguim em lego

11 Jogo da macacaAtirar a pedra para a primeira casa e quando se comear a jogar salta-se ao p-coxinho, saltando a casa onde est a pedra. Faz-se o mesmo para todas as casas at ao fim da macaca. Depois comea outro jogador. Quando a pedra sair fora muda-se de jogador. Este jogo tem como objectivo deitar a pedra dentro de cada casa, saltar a casa onde est a pedra sem a pisar, saltar as casas ao p-coxinho e apanhar a pedra sem cair e no pisar as riscas.

38ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

12 Jogo da cabra cega escolhido um jogador aleatoriamente para ser a cabra cega. Os seus olhos so vendados com o leno e em seguida, esse jogador vai tentar apanhar um dos elementos que est no campo do jogo. O jogador vendado tem que descobrir qual o nome do jogador que apanhou.13 Jogo do lenoDuas equipas atribuem a cada elemento um nmero que permanece em segredo. Define-se um espao e, ao centro deste, um elemento alheio s equipas seguram um leno com o brao esticado. Quando este anuncia um nmero, o elemento referente de cada equipa corre para o leno e tenta alcan-lo primeiro que o adversrio.14 Jogo do esconde escondeEste jogo baseia-se em esconder na sala os brinquedos dos meninos e estes, terem de os ir procurar.

39ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia Reflexes semanais1- Reflexo semanal da 1 semanaEsta semana foi muito importante para a minha integrao no estgio, pois j me habituei rotina da instituio.Penso que me integrei bem no grupo, pois as crianas interagem muito comigo, so meigas, algumas so mais calmas que outras e acima de tudo tm algum respeito para comigo e para com os diversos adultos existentes na sala.Em todos os dias que estive presente no estgio, colaborei sempre hora do almoo e no momento da higiene, e penso que nesse aspecto tambm me integrei muito bem, pois facilmente me integrei na rotina da instituio, mais nomeadamente da sala em questo.Em todas as actividades que a educadora realizou com as crianas, eu colaborei tentando ajud-la, fazendo o melhor possvel. Em alguns momentos, hora do almoo, uma criana recusava-se a comer, ento eu fui para junto dela, ajudando-a a comer. Mas os adultos (nas vrias aces), repreenderam-me, dizendo-me que no devia de fazer isso porque seno as crianas habituam-se e depois no comem sozinhas. Mas fico grata por me avisarem daquilo que eu fao que no correcto, pois s assim que consigo melhorar as minhas atitudes e comportamentos, habituando-me melhor aos costumes presentes na sala.Ainda no sei algumas msicas que a educadora canta com as crianas, mas para a semana vou esforar-me para ver se as consigo aprende-las.

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2 - Reflexo semanal da 2 semanaEsta semana foi muito mais enriquecedora para o meu estgio, pois foi uma semana de muitas actividades. Na tera-feira a educadora da sala, contou uma histria para todas as crianas da sala, depois de marcar as presenas e depois do reforo alimentar. Tambm houve trabalhos manuais como um desenho acerca da histria, construes em plasticina, pinturas do mapa do Ribatejo e pinturas com tintas.Ajudei em todas as actividades realizadas em sala, nos momentos higiene (limpando as crianas) e nas refeies.Estou a gostar bastante do estgio, e sinto-me muito mais vontade com os adultos e com as crianas. Estou muito integrada no grupo, pois j colaboro em todas as actividades e em todos os momentos da rotina. Esta semana sou houve quatro dias de estgio.

3 - Reflexo semanal da 3 semanaNesta semana fui apenas quatro dias ao estgio, pois houve um seminrio na escola na sexta-feira.Na segunda-feira, as crianas continuaram as actividades programadas na semana anterior. A educadora pediu para as crianas pintarem um desenho para o amigo que estava doente. Tive a oportunidade de falar parte apenas com a educadora para falarmos sobre o projecto que vou realizar. A expliquei educadora em que consistia o projecto, e a educadora achou algumas ideias bastantes boas e outras nem por isso. Combinamos que s seriam realizadas quando estivssemos a dar o tema Algarve.Em todos os dias, na actividade exterior, eu fico sempre perto das crianas para brincar com elas, ajud-las em certas actividades, entre outros aspectos.41ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia 4 - Reflexo semanal da 4 semanaEm todas as actividades que a educadora realizou com as crianas, eu colaborei sempre tentando ajud-la, fazendo o melhor possvel. Brinquei com eles nos cantinhos, ensinem-lhes uma cano de rimas que adoraram bastante e ensinem-lhes vrias construes que podiam fazer com legos.Foi tambm nesta semana que a educadora faltou tarde quinta-feira, quase no tempo do lanche, por causa de uma reunio, e por isso, eu contei uma histria que uma criana trouxe para a escola.Foi nesta semana, que fiz com eles o jogo das cadeiras onde acabei por tambm participar.Estou a gostar de estar com as crianas, pois so muito acolhedoras o que me deixou muito contente.

5- Reflexo semanal da 5 semanaNesta semana foi quando comecei o projecto.Na segunda-feira, falei um pouco sobre o Algarve e li um livro chamado O Algarve dos pequeninos.Na tera-feira, como as crianas demonstraram muito entusiasmo pela pesca, tive uma conversa com elas sobre esse assunto explicando os diferentes tipos de pesca que podamos encontrar. Tambm li um livro chamado Osmar, o pescador.Nos restantes dias incentivem as crianas a ajudarem-me a construir o jogo da pesca.Ficaram delirantes com esse mesmo jogo e queriam sempre jogar.Assim acabou a quinta semana.

42ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia 6- Reflexo semanal da 6 semana Houve a preparao para a prenda do dia da Criana, onde eu tambm colaborei, lixando quadrados de madeira e transformando-os no jogo do galo.Foi nesta semana que tambm se iniciou o tema das ilhas da Madeira, pintando o seu mapa e fazendo actividades relacionadas com esse tema como por exemplo, pintar uma casa tpica da Madeira. Eu colaborei durante todo este processo.

7- Reflexo semanal da 7 semanaNesta semana s fui trs dias ao estgio o que me prejudicou visto que faltei num dia muito importante o dia da criana.Nesta semana houve muitos ensaios para as marchas e um teatro chamado Alice no pas do soldadinho de chumbo. Foi um teatro confuso pois no se percebia muito bem a histria do soldado e da bailarina. Mas no final, as crianas gostaram bastante.

8- Reflexo semanal da 8 semanaNesta semana fui apenas trs dias ao estgio, pois houve um feriado na quarta-feira, e sexta-feira fui ao seminrio na escola.Nesta semana fizeram actividades relacionadas com o dia de Portugal, visto que nessa semana calhava esse feriado.Ainda compareci na instituio nos dois primeiros dias da nona semana.

43ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia Relatrios de Seminrios1 - Relatrio do primeiro seminrioNo dia 28 de Maio de 2015, por volta das 9:30min, realizou-se o primeiro seminrio do curso Tcnico de Apoio Infncia do terceiro ano na Escola Profissional de Agentes de Servio e Apoio Social.Estiveram presentes os professores Rita Perestrello, Filipa Varela e Lus Felix e as estagirias da turma M. As professoras comearam por fazer a chamada para marcar as faltas e as presenas.Passando esse momento, as professoras lanaram o tema que amos abordar e trabalhar no seminrio. As professoras fizeram uma exposio oral acerca desse tema, onde nos tiveram a dar alguns contedos de informao sobre o que deveramos elaborar do caderno de estgio, e o que isso influencia na escolha de actividades a que devemos propor.Explicaram cada ponto detalhadamente, dando exemplos, e isso foi muito importante pois penso que existe pessoas que ainda tinham dvidas acerca desse assunto. As professoras explicaram bastante bem a coluna de avaliao do quadro sntese.Depois de explicarem toda a informao de que necessitamos, e que na minha opinio muito importante para a realizao deste estgio, fizemos um pequeno intervalo. s 11 horas comeou a segunda parte do seminrio, onde mais uma vez as professoras comearam por marcar as faltas e as presenas.De seguida, a professora Filipa Varela contou a histria que tem como ttulo Ainda Nada. Depois disto as professoras fizeram grupos de trabalho, e cada grupo tinha que elaborar um quadro sntese acerca dessa histria.Por fim, todos os grupos tinham de apresentar.Deu-se assim por terminado o seminrio.

44ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia 2 - Relatrio do segundo seminrioNo dia 29 de Maio de 2015, por volta das 9 horas e 30 minutos, realizou-se o segundo seminrio do curso Tcnico de Apoio Infncia do terceiro ano na Escola Profissional de Agentes de Servio e Apoio Social.Estiveram presentes o professor Lus Flix, a professora Filipa Varela e a professora Rita Perestrello juntamente com as estagirias da turma M. Os professores comearam por fazer a chamada, para assinalarem cada estava presente no seminrio.De seguida, comeou as primeiras apresentaes do relatrio de estgio para ver o que poderamos melhorar em termos de trabalho. Era um rascunho daquilo que poderamos apresentar no dia da PAP.Assim que as alunas acabaram de apresentar os trabalhos os professores, deram algumas indicaes do poderamos melhorar para o prximo seminrio.Deu-se assim por terminado o seminrio.

3 - Relatrio do terceiro seminrioNo dia 12 de Junho de 2015, por volta das 9 horas e 30 minutos, realizou-se o terceiro seminrio do curso Tcnico de Apoio Infncia do terceiro ano na Escola Profissional de Agentes de Servio e Apoio Social no salo polivalente.Estiveram presentes os professores Lus Flix, Felipa Varela e Rita Perestrello, e as estagirias da turma M. Os professores comearam por fazer a chamada para ver quem estava presente.Esta semana foi um reflexo do seminrio anterior onde os professores queriam ver o que melhoramos em termos de apresentao das informaes dos slides. Mais uma vez, tivemos indicaes do que devamos e no devamos fazer. Por ltimo, discutimos quando poderamos no encontrar com os professores para fazer uma pequena apresentao, como se estivssemos a apresentar a PAP. Deu-se assim por terminado o ltimo seminrio.45ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

Auto - Avaliao1 - Atitudes e comportamentosEm todo o estgio a minha atitude e o meu comportamento teve tendncia a melhorar. Desde cedo que estabeleci uma boa relao com as crianas, tendo sido mais fcil a minha integrao na instituio. No tive uma to boa relao com a educadora, mas, mesmos assim, fiz tudo o que era pedido.Tentei ajudar em tudo o que podia na instituio, como ajudar nas rotinas assim como em trabalhos realizados com as crianas. Nunca recusei nenhum pedido pela educadora ou auxiliar.Em toda a instituio sempre tive um comportamento adequado, preservando os bens de toda a instituio, tanto na sala como no refeitrio ou outra parte.Quando s actividades, preparei-me o melhor possvel para fazer uma boa actividade e proporcionar s crianas um bom momento, tendo preparado o plano de cada actividade antecipadamente.. 2 - Relao terico-prticaAo longo de todo o estgio foram-me teis muitas disciplinas dadas em todo o ano escolar, tais como a psicologia, tcnicas pedaggicas, portugus, expresso plstica e expresso corporal.Portugus ajudou-me na escrita de todo o caderno de estgio, sabendo ter uma linguagem correcta e acessvel, diminuindo os erros assim como saber formar frases correctas e com uma boa pontuao. Com as bases dadas em psicologia consegui ter uma boa relao com as crianas, percebendo quais as aces tpicas da sua idade e como devemos lidar com elas de uma forma correcta, por exemplo, numa actividade com plasticina, no devemos forar a criana a fazer nada, pois ela deve representar o que vai na sua imaginao. 46ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio Infncia

Expresso plstica foi bastante til na realizao das actividades feitas por mim, como o jogo da pesca. Expresso corporal tambm foi importante na realizao de actividades feitas por mim e pela educadora, como cantar msicas com as crianas e contar-lhes histrias, pois as aulas ajudaram-me a ter mais confiana em mim e a conseguir lidar melhor com elas.Tcnicas pedaggicas pois foram as matrias estudadas em aula leccionadas pela professora, que deixaram-me a par do que se passava em cada rotina assim como deveria ser feita e porqu, como um adulto se devia comportar e assim pude completar bastante o meu caderno de estgio, nomeadamente na parte da caracterizao da sala de estgio. Tambm foi muito importante para a elaborao do meu projecto, pois aprendemos a faz-lo ao realizarmos trabalhos idnticos na sala.Os seminrios tambm foram muito importantes para mim e penso que para todas as estagirias que estiveram neles presentes, pois foram abordados assuntos muito importantes que ajudaram-me imenso na realizao do meu projecto, principalmente na elaborao do quadro sntese e na apresentao de trabalhos.

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ConclusoSegundo o plano curricular da Escola Profissional de Agentes de Servio e Apoio Social, os alunos do terceiro ano foram submetidos a um estgio que teve a durao de dois meses, em valncia de jardim-de-infncia.O meu local de estgio foi no Centro Social da Parquia de S. Sebastio da Pedreira, na sala dos 4 anos. Foi uma experincia muito boa e muito enriquecedora para a minha vida futura, pois esta instituio d a oportunidade s estagirias de fazerem um bom trabalho, e pude realizar um projecto enriquecido em actividades que me fizeram melhorar bastante.No estgio concretizei a maioria dos objectivos pedidos, pois tive atitudes e comportamentos adequados. Participei sempre em todas as actividades que me foram permitidas. Quanto ao caderno de estgio, cumpri os objectivos, fazendo todos os pontos pedidos para cada semana e tentei sempre melhorar e fazer alm do que era pedido. Penso que o meu projecto foi bem pensado pois foi a pensar nas crianas e nas suas preferncias que o propus. No projecto tambm consegui concretizar a maioria dos meus objectivos, porque fiz as actividades planeadas (Embora no todas) de forma a concretizar os meus objectivos.Neste estgio adquiri muitos conhecimentos que me vo ajudar futuramente como tcnica de apoio infncia. Recolhi todas as informaes que me foram possveis para poder obter um bom caderno de estgio.Se voltasse atrs, e tivesse a oportunidade de mudar alguma coisa, tentava melhorar alguns aspectos, mas foi atravs dos meus erros que aprendi a fazer melhor, e fiz sempre o meu melhor tanto no caderno de estgio como na prtica, porque fiz este projecto a pensar nas crianas, com actividades ldicas que elas gostam bastante.

48ESCOLA PROFISSIONAL DE AGENTES DE SERVIO E APOIO SOCIAL (Asas) Tcnico de Apoio InfnciaBibliografiaTodas as informaes presentes neste trabalho foram retiradas das seguintes fontes: www.notapositiva.com www.colegiodalinha.com Sebenta de psicologia do mdulo 2 Desenvolvimento humano; Sebenta de tcnicas pedaggicas dos mdulos 1,2,5 e 10; Projecto da Instituio

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