COMO É integração -...

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1 CONQUISTE A MOTO DOS SEUS SONHOS! Fotos para efeito ilustravo. Valores baseados na tabela do fabricante. Sem taxa de adesão. Preços sujeitos a reajuste pelo fabricante sem aviso prévio. Use capacete. Não jogue este impresso em vias públicas. CB 250F TWISTER STD PCX 150 Pop 110i Fone: (42) 3621-6500 WhatsApp (42) 9 99290-0364 www.lobomotos.com.br Pedestre, use a faixa. PLANO MEGA FÁCIL ATÉ 13 CONTEMPLAÇÕES MENSAIS 80 X 104,83 80 X 189,79 80 X 255,67 integr ação SEMANÁRIO COMO É FAZER GUARAPUAVA | PARANÁ 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017 EDIÇÃO 113 | ANO IV DISTRIBUIÇÃO GRATUITA RAP EM GUARAPUAVA REPORTAGEM ABORDA UMA BATALHA QUE NÃO É FEITA APENAS DE RIMAS, MAS DE SONHOS, LUTA E SENSIBILIDADE P. 6 Fazer Juntos por Confiança Compartilhar as decisões e os resultados do negócio é fazer juntos por você. Abra uma conta com a 1ª Instituição Financeira Cooperativa do Brasil. sicredi.com.br SAC Sicredi - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2529 Imagem: Kamila Krinski

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1

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DOS SEUS

SONHOS!

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COMO É FAZER

GUARAPUAVA | PARANÁ01 A 10 DE AGOSTO DE 2017EDIÇÃO 113 | ANO IV

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

RAPEM GUARAPUAVA

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P. 6

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: Kam

ila Krinski

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO LTDA MECNPJ: 22.997.926/0001-36

Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

DIRETORA COMERCIALLourdes Dangui Pinheiro

JORNALISTA RESPONSÁVEL, REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL

Ana Júlia TielletMTB. 12758 DRT/RS

COLUNISTASClaudio Andrade,

João Nieckars, Lourdes Leal, Ricardo Pedrosa Alves, Victor

Andrade, Valdir Michels, Hélvio

Mariano e Manuel Moreira da Silva.

(42) 3035-1234 e (42) 99111-9195

redaçã[email protected]@integracaoonline.com.br

DESIGN

IMPRESSÃO GRAFINORTE

03.758.336/0001-06Tiragem | 4 mil

exemplares

SEDE E REDAÇÃORua Senador

Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR bop

Comunicação e Marketing

A frase título deste editorial é de Ernesto Che Guevara e pode-ria ser a legenda para nossa foto de capa. A luta por garantir direi-tos e o desejo de realizar sonhos aparecem, ao longo da História, como opostos e complementa-res. Che soube sintetizar isso de forma extremamente bela na frase que citamos. Mas também existem microrrevoluções acon-tecendo aqui do lado.

Não são raras as ocasiões em que a busca de um sonho signi-fica a própria conquista de um direito - e aí podemos lembrar também de Luther King ou Man-dela que fizeram desses sonhos e dessa luta algo que transcendeu o âmbito individual e tornou-se coletivo. Mais do que isso, uma caminhada solidária. Essas são al-gumas das raízes da cultura Hip--hop e foi com esses sentimentos que nos deparamos ao conversar com os MCs que estampam a capa desta edição.

Os rappers participarão de

LUTAM MELHOR OS QUE TÊM BELOS SONHOS

uma batalha de rima, mas man-daram seu recado muito além da batida. Nossa reportagem con-ta um pouco dessas pequenas grandes batalhas que aconte-cem diariamente e que têm sua expressão amplificada através da arte, através do Rap - o pilar musical da cultura hip-hop que abrange ainda a dança (break), e as artes visuais (graffiti), além do skate, DJing e moda

Fomos ouvir os manos, do Centro e das quebradas. Afinal, quais são as suas lutas e seus sonhos? Sim, em Guarapuava, uma cidade do interior de um estado da região Sul de um País na América do Sul vive-se o Hi-p-hop, se faz rap. E também em Guarapauava há preconceito e há periferia que faz arte, negros que (ainda) precisam lutar para serem valorizados e jovens que não têm as condições necessá-rias para seguirem seu caminho profissional - precisam fazê-las acontecer.

ANA JÚLIA TIELLET JORNALISTA E

EDITORA GERAL

CARTA AO LEITOR

NÃO SÃO RARAS AS

OCASIÕES EM QUE A BUSCA

DE UM SONHO SIGNIFICA

A PRÓPRIA CONQUISTA DE

UM DIREITO

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

TEMER TENTA REAGIR

Com a pior avaliação de um governo em 30 anos, o presidente Michel Temer afirmou que a sua administração não passará “em branco” se ele conseguir aprovar as reformas previdenciária, tributária e política. O peemedebista disse que a melhora da atividade econômica não se trata de “mágica”, mas da “coragem” e “ousadia” de sua gestão.

OS NÚMEROS SÃO CRUÉIS

Segundo pesquisa Ibope, o percentual de brasileiros que consideram o governo ruim ou péssimo é de 70%, mesmo percentual atingido por Dilma Rousseff e o maior da série histórica do levantamento, realizado desde 1986.

SALVAR MEIRELLES

O Palácio do Planalto montou uma operação para tentar blindar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que está sob desgaste desde o anúncio do aumento de impostos que incidem sobre os combustíveis. Pessoas

próximas avaliam que ele se tornou o foco porque “desgastá-lo é uma forma de desgastar Michel Temer”.

PODEMOS ESPANHOL X PODEMOS BRASILEIRO

O deputado espanhol Rafa Mayoral, do Podemos, gravou um vídeo para dizer que o partido brasileiro que tem o mesmo nome da agremiação não tem nada a ver com os princípios e as ideias do original, alinhadas à esquerda.

O Podemos brasileiro surgiu a partir do PTN (Partido Trabalhista Nacional), legenda que já teve Fernando Collor como um de seus integrantes e lançou o senador Álvaro Dias para disputar a Presidência da República em 2018.

RICHA CORRE SÉRIO RISCO PELA PRIMEIRA VEZ

A ação penal gerada a partir da Operação Quadro Negro, e que tramita na 9ª Vara Criminal de Curitiba, agora segue para as alegações finais da acusação e da defesa, última

etapa antes da sentença. O processo estava “estacionado” há mais de seis meses à espera de uma posição do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por parte do caso por envolver pessoas com foro privilegiado na Corte e que não podem ser investigadas, nem eventualmente processadas e julgadas, no primeiro grau do Judiciário.

SECRETÁRIO DEFENDE UNIVERSIDADES ESTADUAIS

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, se mostra bastante confiante e tranquilo com a auditoria nas universidades estaduais anunciada pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR). Gomes assume a defesa integral das instituições quando o assunto é a utilização de recursos públicos. Diz que as universidades só praticam atos previstos em lei e que não há desperdício ou uso ilegal de dinheiro. Além disso, já oferecem todas as informações à sociedade, diz ele.

PARÁCLITO

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

EROS LOSSO

GUARAPUAVA ESPORTE CLUBE – TAÇA PARANÁ 1975Em pé: Clóvis, Darci Massuqueto, Edson Galicioli, Nezinho, Mário Pires e João Ajuz. Agachados: Boinizinho, Mário, Rafael Mineiro, Campina e Beto.

GRÊMIO ESPORTIVO DO OESTE - 1964Em pé: Sirlei Denardi, Jango, Nivaldão, Ize, Carlinhos, Valdemar Prigol e Elizeu.Agachados: Serelepe, Banjo, Dedé, Da Silva e Tingui.

BATEL - 1990Em pé: Viller, Luizinho, Dirceu Pato, Adir, Sorocaba, Alex Lopes, Álvaro de Matos e Dr. Antenor. Agachados: Odair, Eduardo, Neto, Valdeck, Toninho Paraná, João (massagista), Ratinho e Joel de Locco.

NOSSOS COLABORADORES

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MUSEU DO

Guarapuava - ParanáESPORTE

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

LOURDES DE FIGUEIREDO LEAL,

FARMACÊUTICA

O território brasileiro, na sua maioria, apresenta características claras e opostas no inverno e no verão. Verão quente e chuvoso en-quanto o inverno é frio e muito seco. Temos observado nos noticiários, principalmente dos últimos dias, a grande preocupação dos meteo-rologistas com os baixos índices de umidade do ar em muitas regiões do país. Essa variável climática pode afetar a saúde humana.

Umidade relativa do ar é a quan-tidade de água contida na atmosfera (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mes-ma temperatura (ponto de satura-ção). Segundo a Organização Mun-dial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade no ar gira em torno de 40% e 70%. Acima desses valores, o ar fica praticamente saturado de va-por d’água, o que interfere no nosso mecanismo de controle da tempera-tura corporal exercido pela transpira-ção. Quanto mais alta a temperatura e mais úmido o ar, mais lenta será a evaporação do suor, que ajuda a dis-sipar o calor e resfriar o corpo.

O oposto, tempo seco demais e

baixa umidade do ar, causa danos maiores para a saúde pois além de dificultar a dispersão de gases po-luentes, o que agrava a situação, pro-voca o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Bai-xa umidade do ar deixa também o sangue mais denso por causa da de-sidratação e favorece o aparecimen-to de problemas oculares e alergias. Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz estragos pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele. Quanto mais quente o ar nos períodos de longa estiagem, menor a umidade do ar.

Crianças, idosos e pessoas que já têm alguma doença respiratória são os grupos mais vulneráveis aos problemas impostos pelo ar seco e precisam redobrar os cuidados nes-ta época. A pele sofre muito com a baixa umidade, principalmente nas extremidades aonde possui pouca gordura, como é o caso dos pés, dos cotovelos e das mãos. Hidratantes podem ajudar na recuperação da pele ressecada – use sempre o tipo

mais apropriado à sua característica de pele.

Não podemos controlar as varia-ções climáticas que tanto afetam o nosso organismo, no entanto cabe a nós tomar precauções que podem preservar nossa saúde e nos dar mais conforto especialmente nos perío-dos em que a umidade do ar está baixa. Confira algumas dicas que po-dem ajudar:

CUIDADOS PESSOAIS- Lavar as mãos com frequência

e evitar colocá-las na boca e no nariz;- Manter o corpo bem hidratado.

Beber bastante água, mesmo sem sentir sede. No lanche ou na sobre-mesa prefira frutas ricas em líquidos como melancia, melão e laranja. Atenção à hidratação das crianças, idosos e doentes;

- Aplicar soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;

- Entre 10h e 16h, evite a prática de exercícios físicos;

- Hidrate a pele do rosto e do cor-po, pelo menos depois do banho e na hora de deitar-se;

- Use chapéus, bonés e óculos es-

curos para proteção contra o sol;- Aproveite o vapor d’água duran-

te o banho para lubrificar as narinas;

CUIDADOS COM O AMBIENTE- Colocar toalhas molhadas, reci-

pientes com água ou vaporizadores nos aposentos e principalmente nos quartos de dormir;

- Evitar aglomerações e perma-nência em ambientes fechados ou com ar-condicionado;

- Manter a casa limpa e arejada, pois o tempo seco aumenta a con-centração de ácaros, fungos e poeira nos móveis, cortinas e tapetes. Não use vassouras que levantem o pó. Use aspiradores e panos úmidos para limpar.

- Ligue os ventiladores de teto para cima, pois para baixo levantam a poeira que se mistura no ar que você irá respirar;

- Deixe o carro em casa, sempre que possível, e aproveite para fazer caminhada quando for percorrer dis-tâncias menores e

- Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desa-tenção.

SAÚDE

OS EFEITOS DA BAIXA UMIDADE RELATIVA O AR PARA A SAÚDE HUMANA

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CAPA integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

A BATALHA ALÉM DA RIMA

Improvisação de poesia sobre uma batida de tempo rápido, à capela ou acompanhada por al-gum instrumento. Tecnicamente, esse é o Rap (do Inglês, Rhyme and Poetry - rima e poesia). Mas, o estilo musical é muito mais do que isso: envolve expressão cultu-ral, artística e protagonismo social. E tudo isso poderá ser conferido de perto neste domingo (6), ao vivo, na etapa municipal da Bata-lha de MCs Santa Rima.

Da mesma forma que na dé-cada de 1960, quando saiu da Ja-maica e foi introduzido em Nova Iorque pelo DJ Kool Herc, o rap feito no Brasil também nasceu nos guetos e hoje chega a outras classes sociais. Em Guarapuava, não é diferente. Os Mestres de Cerimônia (MCs) fazem de sua rima arma contra diferentes tipos de preconceitos e integram uma comunidade maior que é a da cultura Hip-hop.

IDENTIDADE NEGRANão há como descolar o hip-

-hop e principalmente o Rap de sua origem histórica e contexto social. Há uma ancestralidade muito forte que remete à África, passa pela Jamaica e circula pelos guetos norte-americanos até che-gar às periferias do Brasil. Falar em rap é falar em identidade cultural e busca por justiça social. Essa ´a visão de Luís Fernando Carneiro Siqueira, 37 anos.

Ainda criança, ele sentiu o peso que a cor da pele pode ter em um país como o Brasil - onde o racismo é velado e a História re-serva aos negros um papel menor do que realmente tiveram. Luís conta que certa vez assistiu na te-levisão algo com que realmente se identificou - eram B-Boys dan-çando no programa Viva a Noite. Logo depois, o já clássico rap dos Racionais MCs foi determinante para que ele decidisse se tornar MC NZumba.

“Com o tempo fui entendendo o que é a ideologia, o verdadeiro sentido do rap. O rap foi me en-sinando o que é Malcom X, Mar-

DA REDAÇÃO FOTOS: KAMILA KRINSKI

RAP EM GORPA

tin Luther King, Mandela... Isso aconteceu ao natural. O rap me mostrou a valorização da minha cor, o que é a identidade negra”, relembra o MC que já tem um ál-bum gravado e outro em fase de produção.

Compondo desde os 13 anos, a mensagem de NZumba é direta e reta, mas sem perder a ternura. “Acho que a gente está perdendo a essência de ser humano. Esta-mos perdendo o contato com tudo, não existe amor ao próxi-mo. Antes mesmo do Bolsonaro se eleger, a gente já está em um clima de militarismo, a gente já está nessa pressão, sendo caracte-rizados como marginais. A gente do hip hop é tão inocente em es-tar usando as nossas roupas, por exemplo, como uma forma de ex-pressão, enquanto o sistema está taxando, fazendo caçar e destruir a gente”, avalia NZumba.

A PERIFERIA É O BERÇOJunto com a identidade afro-

-descendente, a periferia é raiz

forte no hip-hop como um todo. A questão da desigualdade social e da segregação a que essa po-pulação é submetida faz dos gue-tos o berço do rap - e ele nasceu embalado pelo toast, funk ou jazz, reggae e canções afro-americanas. No Brasil, a mistura ganhou ainda mais elementos. Foi assim que Márcio Vinícius Buhrer, apurou seus sentidos e tornou-se rapper.

Estar na região periférica é algo que perpassa a história do hoje MC Vulgo Dust, 37 anos, con-siderado um dos precursores do rap em Guarapuava. Nascido em Campo Mourão, foi criado em Roncador, há 12 quilômetros da cidade. Lá, vivia em uma fazen-da onde seu pai gerenciava uma serraria, era uma comunidade de 200 famílias. Atualmente, ele mora na ocupação Capão da Fé, em Guarapuava. De uma ponta a outra, nas rebarbas da sociedade conservadora, o que despertou Vulgo Dust para as batidas do hi-p-hop foi a música.

“Minha mãe comprou um

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CAPA integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

som antigo e eu me interessei, ela comprou vários discos como Tim Maia, Raul Seixas. Aonde a gente morava tinha os bailes sertanejo e gauchesco, meus pais eram fre-quentadores e me levavam. Lá eu sentia a energia da música, não o estilo. Eu era criança, mas quan-do eu escutava as caixas baten-do sentia uma energia e isso foi acumlando”, conta ele.

No embalo dos LPs e com a curiosidade de mexer nos toca--discos, o caminho de Dust para o rap passou por House of Pain, Cypress Hill, 2Pac, Notorious Big e se concretizou quando conhe-ceu os Racionais. “Comprei o vinil, lá em Campo Mourão, e não po-dia escutar no meu som porque o meu pai não concordava com as ideias. Eu tinha que escutar no fone, ninguém mais queria escu-tar. E foi o que me colocou na tri-lha totalmente, junto com o som gringo. Deu um sentido na parada. Daí lutei contra os preconceitos”.

Da turma do skate, Vulgo Dust passou também a frequentar os ensaios, apresentações e partici-pou de um dos grupos pioneiros do rap em Guarapuava, o Cape-la. O ano era 2009, o bairro era o Pinheirinho e a maioria dos inte-grantes, vinda do Rio de Janeiro. De lá para cá, o grupo perdeu um dos MCs para as drogas e Vulgo Dust seguiu carreira solo.

INOVAÇÃO E PERSISTÊNCIAComo dizem seus irmãos de

hip-hop, Guilherme Gouveia, 24 anos, é “cria do Parque do Lago”. Desde os 10 anos de idade, o menino skatista passava boa parte de seu tempo na pista do parque, participava de campeo-natos e a trilha sonora era o rap. Na mesma época, início dos anos 2000, diversos artistas de proje-

ção nacional também passaram pela cidade, como Ao Cubo e Facção Central; além do próprio Capela. Guilherme estava sem-pre entre o público confirmado e foi essa mistura que o capturou para viver o rap mais de perto e tornar-se o MC G.K.

Hoje, tendo já morado em Joinville e em São Paulo, de vol-ta a Guarapuava, o MC gravou um EP e trabalha também pela organização do hip-hop em to-dos os seus aspectos. Em janeiro deste ano, deu início ao projeto Batalha do Gueto, vinculado ao GorpaClub - mix de hub criativo e organização não governamen-tal, para unir os MCs da cidade. Junto a isso, ele criou a festa rap chamada O Pico, com intuito de arrecadar fundos para organizar as demais atividades mantendo independência.

Além de tudo, o rapper tem fôlego para preparar seu próximo álbum que, segundo ele, irá além da perspectiva mais intimista do primeiro. “Eu me inspiro bastante no rap nacional. Nos gringos como 2pac e Wu Tang Clan, nos nacio-nais antigos como Racionais, Sa-botage, Criolo e os novos também que estão chegando e vindo com ideias diferentes! É uma cultura de resistência mas também tem que falar de lazer, explorar tudo. O rap tem que chegar a todo lugar, a todos os ouvidos. Através de uma música de lazer, a pessoa vai aca-bar ouvindo uma música de pro-testo”, analisa G.K.

G.K., NZumba e Vulgo Dust são rappers guarapuavanos. Com diferentes trajetórias pes-soais, eles têm em comum uma batalha que não é só na rima, mas para fazer o hip-hop vivo, atuante e reconhecido em sua integridade.

“Estamos no interior, então é bem mais lento. A gente tentou, resistiu ao máximo para fazer o negócio independente. Porém em Guarapuava tem uma questão de evolução das pessoas também né? Elas têm que abrir mais a mente”, MC G.K.

“A luta que eu tenho hoje é não deixar o

negro morrer no próprio movimento que ele

inventou. Não estou sendo preconceituoso com os

brancos, mas é uma forma de dizer que a gente fez

isso aqui e no sistema de vocês a gente sempre está

perdendo”, MC NZumba.

“Não tem um um local para o hip hop

hoje em Guarapuava. Acho que está no apartamento, na cobertura e lá na minha quebrada.

Eles acabaram adaptando essa ideia

que é dos pretos e todo mundo canta

rap”, MC Vulgo Dust.

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017VERSO A VERSO

ESPORTE

ESPORTE

Amannda Paczkoski San-tos, Ana Júlia de Moura Cassi-ta e Antônio Ferreira Tussoline Neto estão prontos para um dos mais importantes even-tos do calendário da Confe-deração Brasileira de Judô (CBJ): o Campeonato Brasi-leiro. Os judocas, que treinam na Academia Randori/Guai-racá, integram a equipe es-tadual e representarão o mu-nicípio e o Estado do Paraná no torneio que será realizado

JUDOCAS DE GUARAPUAVA PARTICIPAM DO CAMPEONATO BRASILEIRO

Divulgação/G

uairacá

em Lauro de Freitas, Bahia.Amannda disputa a ca-

tegoria sub 13, nos dias 04, 05 e 06 de agosto; Ana Jú-lia e Antônio competem no sub 15, nos dias 24, 25 e 26. Segundo o Sensei Fernando Santos, a classificação para o Brasileiro é resultado do em-penho e do grande poten-cial dos atletas.

“A convocação para esse evento de nível nacional mos-tra que nosso trabalho está

no caminho certo. Estamos colhendo os frutos de uma semente que plantamos há alguns anos e que com cer-teza ainda nos darão muitas outras alegrias".

No trabalho de base de-senvolvido pela Randori/Guairacá, além do judô, os alunos participam de aulas de natação, jiu-jitsu e tam-bém recebem acompanha-mento psicológico, nutricio-nal e fisioterápico.

No trabalho de base desenvolvido pela Randori/Guairacá, além do judô, os

alunos participam de aulas de natação, jiu-jitsu e também

recebem acompanhamento psicológico, nutricional e

fisioterápico.

integraçãoSEMANÁRIO

JORNALISMO ANALÍTICO

PUBLICIDADE DE EFEITO

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017COLUNISTA

Em junho de 2013, mais de dois milhões de brasilei-ros protestaram invadindo o Congresso Nacional, em um evento único e quase surreal por conta do aumento de 0,20 centavos nas tarifas do trans-porte público.

Quatro anos depois, o au-mento de 0,40 centavos no preço dos combustíveis, por conta de majoração da carga tributária, parece não incomo-dar muito os brasileiros que nem às ruas saíram para recla-mar do prejuízo.

Não fossem os centavos, a impopularidade do atual presidente, mergulhado em escândalos milionários, e das medidas que ele tenta imple-mentar parecem não ter efei-to tão sensibilizador na popu-lação.

Collor e Dilma, em seus tempos, por bem menos en-frentaram multidões à porta

JOÃO NIECKARS É ADVOGADO, ECONOMISTA E PROFESSOR DE DIREITO EMPRESARIAL.

A CANSEIRA BRASILEIRA

do Planalto pedindo (e conse-guindo) o impeachment. Por que então Temer, que amarga míseros 7% de popularidade atualmente, parece surfar so-bre a crise política?

FADIGA?A calmaria aparente dos

brasileiros se deve, penso, à fadiga política criada pelo estresse incessante de qua-se sete anos de operação La-va-Jato (dentre outras) que, desde 2010, vem lavando, la-vando, lavando… Enquanto os políticos, sem o mínimo pu-dor, continuam a sujar frene-ticamente.

A mídia internacional já chegou a publicar que é sur-preendente que não haja mi-lhões de brasileiros nas ruas para exigir a saída de Temer. Palavras como fadiga e apatia foram usadas por jornais euro-peus para explicar o compor-

tamento passivo das ruas após os escândalos surpreendentes que vieram à tona no atual go-verno.

A apatia não é sinal de con-tentamento, mas de desalen-to. Já tivemos, a pouco mais de um ano, a queda de uma presidente com a promessa de que tudo melhoraria. Mas a chegada de Temer não trouxe nada mais que escândalos até o momento.

Os dias provaram que a troca de presidente, ao invés da profunda e necessária re-forma política, não garantiu a força para resgatar a confiança do eleitor e, muito menos, do investidor. Estranhamente, a aprovação do governo Dilma pós-impeachment subiu 12 pontos. Ou isso é um sinal de arrependimento ou de acei-tação de que se estava ruim, agora ficou péssimo.

Inegável que há a justifica-

tiva de que o governo atual é recém-chegado, mas cá entre nós, nesse pouco tempo que teve, foi recordista em erros.

Outra hipótese, que não a do remorso, é a de que um engrossar do “Fora Temer”, a esta altura do campeonato, pode significar o fortalecimen-to do “Volta Lula”, o que não seria interessante para a rup-tura da polarização política que o país atravessa desde sua redemocratização.

Certo é que, independen-temente de qual foi seu can-didato em 2014, o impeach-ment para uns ou o golpe para outros é a inegável oportuni-dade para uma faxina com-pleta no Planalto, sem eleger culpados, mas que puna e, especialmente, exiba clara-mente os grupos corruptos da nação – se é que existe mais de um grupo pois, me parece, estão todos no mesmo.

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017INFORME

O curso de Direito da Fa-culdade Campo Real foi, nova-mente, destaque no índice de aprovação no Exame de Ordem Unificado realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo o relatório da 21ª edi-ção, em percentual geral, a ins-tituição de ensino conquistou 31,03%, representando o me-lhor resultado entre os cursos de Guarapuava e também um dos melhores do Paraná.

"Mais uma vez, conquista-mos o melhor resultado de

DEPARTAMENTO VETERINÁRIO DA CAMPO REAL INICIA ATENDIMENTO À COMUNIDADE

RealVet - C

ampo R

eal

FACULDADE OFERECE ESTRUTURA COMPLETA E

SEGURA PARA AS PRÁTICAS DE MEDICINA VETERINÁRIA

O Departamento Veterinário (RealVet) da Faculdade Campo Real já deu início ao atendimen-to à comunidade de Guarapuava e região. Na semana passada, co-meçaram a ser realizados os ser-viços para pequenos animais, nas áreas de clínica e cirurgia. Nesta quinta-feira (3) será inaugurada a estrutura para atender também a animais de grande porte.

Segundo a professora do cur-so de Medicina Veterinária, Aline Aparecida da Silva, a RealVet é de fundamental importância para a formação profissional dos futuros médicos veterinários. "Os nossos acadêmicos têm a opor-tunidade de aprimorar seus co-nhecimentos clínicos e cirúrgi-cos adquiridos em sala de aula.

As práticas são realizadas por professores qualificados e com experiência".

A Clínica de Pequenos Ani-mais conta com ampla estru-tura para atender as necessida-des dos acadêmicos em aulas práticas e iniciação à prática hospitalar: consultórios, centro cirúrgico, pós-operatório, sala de raio X, ultrassom, farmácia e laboratório. Todos os espaços são totalmente equipados para garantir a segurança do pacien-te nos atendimentos clínicos e no pré, trans e pós-operatório. O Departamento Veterinário de Grandes Animais, com início das atividades previsto para esta se-mana, também será de funda-mental importância para a for-

mação profissional dos médicos veterinários. Os acadêmicos te-rão a oportunidade de aprimo-rar seus conhecimentos clínicos e cirúrgicos adquiridos em sala de aula.

O atendimento à comuni-dade é realizado no período da tarde (13h30 às 17h30). Pela manhã, a RealVet é reservada às aulas práticas dos alunos da gra-duação. Os valores dos procedi-mentos devem ser consultados diretamente no Departamento Veterinário, localizado na Fazen-da Experimental da Faculdade Campo Real, às margens da PR 170 (sentido ao município de Pi-nhão). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (42) 3621-5200.

CURSO DE DIREITO É DESTAQUE NO EXAME DA OAB

Guarapuava. Isso demonstra aos nossos acadêmicos que eles es-tão cursando em uma institui-ção séria e também a certeza de que estão investindo em um curso de excelente qualidade", comenta a professora e coorde-nadora do curso de Direito, Eli-zania Caldas Faria.

A graduação conquistou o primeiro lugar entre todas as faculdades do Paraná; segundo lugar das instituições privadas do Estado; e também está entre as 10 instituições (faculdades, universidades e centros univer-sitários) que mais aprovaram. O 21º Exame de Ordem foi consi-derado um dos mais difíceis dos últimos anos, com o índice na-cional de reprovação em 85%.

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017DIREITO DO CONSUMIDOR

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Mais da metade dos con-sumidores que dirigiram-se ao Procon de Guarapuava em 2017 - 51% - apresentaram queixa sobre serviços presta-dos por empresas de telefo-nia. Bancos e assistência téc-nica para aparelhos elétricos e/ou eletrônicos vêm em se-guida. A lista completa inclui as categorias de Alimentos, Consórcios e Habitação. Além desses, constam ainda fisca-lizações (como no caso do aumento do preço dos com-bustíveis) e também encami-nhamentos extraordinários. No total, foram 3.632 registros.

De acordo com o relatório parcial fechado em 28 de ju-lho, foram 1.681 atendimen-tos e 190 processos sobre te-lefonia celular, telefonia fixa, televisão a cabo ou internet. Os casos são recorrentes e, em sua maioria, resolvidos de forma rápida, como observa o coordenador do Procon no município, Paulo Lima.

"Muitas das queixas são referentes aos serviços pré--pagos. As promoções que são lançadas sem anuência do consumidor e logo conso-mem o crédito, por exemplo. Tudo isso a gente intermedia e geralmente na hora, através da linha direta que temos

TELEFONIA, BANCOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA SÃO CAMPEÕES DE RECLAMAÇÃO

Mais de 3 mil consumidores já recorreram ao Procon de

Guarapuava neste ano

com as operadoras, o caso é resolvido e o crédito retorna. Essa continua sendo uma demanda bem grande, uma das maiores", salienta Lima.

Em segundo lugar, es-tão os assuntos financeiros relacionados a operadoras de cartão de crédito e ban-cos. Foram registradas 1.028 queixas, das quais 942 aten-dimentos simples e outros 86 processos. Nesse caso, a Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional, que de-termina o parcelamento do crédito rotativo e entrou em vigor no mês de abril, tem gerado problemas.

"Isso está sendo bastante questionado pois às vezes a pessoa não paga somente o mínimo, ela chega a pagar até 70% da fatura e, mesmo assim, a administradora do cartão enquadra o consumi-dor no pagamento mínimo e envia o parcelamento de todo o restante, em até 15 vezes", explica o coordenador.

Em terceiro lugar no ranking de reclamações dos consumidores guarapuava-nos, estão os produtos eletro-eletrônicos. Geralmente, as queixas acontecem por falta de assistência técnica autori-zada na cidade – já são 434

Instituições com mais de 4 milhões de clientes1 - Caixa Econômica Federal2 - Santander3 - Bradesco4 – Banco do Brasil5 - Itaú

Instituições com menos de 4 milhões de clientes1 - Agiplan2 - PAN3 - BRB4 - BNP PARIBAS5 - Paraná Banco

atendimentos e 214 proces-sos. Nesses casos, o Procon ajuda o consumidor a acessar o serviço junto ao fabricante do produto.

UNIDADE MÓVEL NOS BAIRROSCom o objetivo de am-

pliar o acesso da população aos serviços prestados, o Pro-con de Guarapuava irá con-solidar, em agosto, o atendi-mento itinerante. O projeto já existe há oito meses e conta com recursos do Ministério da Justiça.

"A partir deste mês, nossa unidade móvel vai estar fun-cionando periodicamente. Vamos ter uma parceria com a faculdade Campo Real em que os acadêmicos de Direi-to vão poder fazer parte de sua carga horária curricular atendendo no Procon Itine-rante", explica o coordenador do departamento.

De terça a sexta-feira, a van do Procon estará em diversos bairros da cidade, sendo um por dia, sempre junto à feira do produtor. Além disso, es-tuda-se a possibilidade de que a segunda-feira seja dia reservada para atendimento aos distritos e comunidades da área rural do município.

CONFIRA O RANKING DE RECLAMAÇÕES CONTRA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DIVULGADO PELO BANCO CENTRAL REFERENTE AO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017

UNIDADE MÓVEL PASSA A ATENDER DE FORMA PERIÓDICA, NAS FEIRAS DO PRODUTOR, EM AGOSTO.

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017EDUCAÇÃO FINANCEIRA

A inadimplência das famílias brasileiras está em patamar ele-vado. De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Ina-dimplência do Consumidor (Peic) realizada pela CNC, 54,6% das fa-mílias entrevistadas declararam-se endividadas. Uma situação como essa pode comprometer até mes-mo a qualidad de vida das epssoas e muitas vezes levar a desestrutura-ção o núcleo familiar.

O Banco Central, por meio do Caderno de Educação Financeira Gestão de Finanças Pessoais, indi-ca alternativas para sair do endivi-damento. Confira os passos para deixar esse problema financeiro no passado:

TOMAR CONSCIÊNCIA DA SITUAÇÃO - Ter a consciência de que se en-

contra em uma condição de endivi-damento excessivo e de que é preci-so resolver essa situação é um passo fundamental para a saída do endivi-damento. Nesse momento, não nos conformamos com a situação incô-moda das dívidas e sentimos a clara necessidade de buscar uma saída.

MAPEAR AS DÍVIDAS - Após tomar consciência do en-

dividamento e de ter a certeza de que quer sair dessa situação, é im-portante conhecer o real tamanho do problema. E conhecer as dívidas é exatamente mapear detalhada-mente as informações importantes: os valores das dívidas, os prazos para pagamento, as taxas de juros que está pagando etc. De posse de todas as informações, torna-se mais fácil a busca de alternativas para a saída do endividamento.

COMPARTILHAR AS DIFICULDADES - Conversar com pessoas que já

tenham passado por situações se-melhantes ou que detenham conhe-cimentos que possam ajudar nessa tarefa é um passo importante para a saída do endividamento.

NÃO FAZER NOVAS DÍVIDAS - Outro ponto fundamental para

garantir a saída de tão incômoda si-tuação é não fazer novas dívidas. Esse é o momento de reorganização da vida financeira e fazer dívidas nessa hora é realimentar um ciclo nega-

tivo, dificultando a saída do endivi-damento. Não fazer novas dívidas é, então, uma prioridade, um desafio a ser vencido por quem se encontra endividado e realmente quer sair do endividamento.

RENEGOCIAR AS DÍVIDAS - Negociar condições mais vanta-

josas para o pagamento das dívidas é outro aspecto fundamental para a sa-ída do endividamento. Essa é a hora de procurar trocar dívidas que pagam juros elevados por dívidas com juros menores. Negociar os prazos tam-bém pode ajudar na reorganização financeira do endividado.

REDUZIR GASTOS - Outra ação imprescindível para a saída do endi-vidamento é o corte de gastos. Sobre o assunto, vale a pena refletir sobre os três tipos de gastos.

1) Necessários: são os gastos con-siderados imprescindíveis. Estão liga-dos às necessidades. Exemplos: ali-mentação, moradia e vestuário.

2) Supérfluos: são os gastos que geram bem-estar e estão ligados mais aos desejos que às necessida-des. Exemplos: restaurantes, TV a

cabo e roupas de marca.3) Desperdícios: são os gastos que

não geram bem-estar nem estão liga-dos às necessidades ou aos desejos. Exemplos: multas, pagar por algo e não usar, esquecer luz acesa ou a tor-neira aberta. Uma vez definidas, com clareza, as despesas que se encaixam em cada uma dessas áreas, chega o momento de decidir o que fazer.

GERAR RENDA EXTRA - Muitas vezes nosso orçamento

já está no limite suportável e, ain-da assim, encontra-se deficitário. Adicionalmente à minimização dos nossos gastos, podemos avaliar uma alternativa de ampliar a nossa ren-da. Procure identificar áreas e servi-ços em que tenha habilidades, para gerar renda extra e complementar o seu orçamento.

BUSCAR AJUDA - A busca de ajuda, quer por meio de leitura, quer por consultoria, quer por órgãos de defesa do consumidor, é uma opção válida e muito eficaz para a saída do endividamento. É claro que, preferen-cialmente, essa ajuda não deve ter custo algum.

CONFIRA 8 DICAS PARA SAIR DO ENDIVIDAMENTO

O BANCO CENTRAL, POR MEIO DO CADERNO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS, INDICA ALTERNATIVAS PARA SAIR DO ENDIVIDAMENTO. CONFIRA OS PASSOS PARA DEIXAR ESSE PROBLEMA FINANCEIRO NO PASSADO:

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integraçãoED. 113 | ANO IV - DE 01 A 10 DE AGOSTO DE 2017

somos

fortes+

COLUNISTA

CLAUDINEI PEREIRA.EMPRESÁRIO E DIRETOR DA IMPERIUM IMÓVEIS.

O DESCONFORTO DA

VERDADE

Tive acesso ao resultado de duas pesquisas que gostaria de não ter lido. Todavia não podemos ler apenas o que gostamos. Temos que ler corre-tamente a realidade, mesmo que tais conteúdos sejam nocivos ao Brasil e aos brasileiros pois somente assim podemos sair da areia movediça em que nos encontramos.

De acordo com pesquisa realizada pelo Insper e pela consultoria Hays, 66% dos presidentes de companhias, se convidados, aceitariam deixar nos-so país para produzir e multiplicar em economias mais estáveis e confiáveis. Quando os entrevistados são direto-res de organizações empresariais, o número sobe para 72%. Trata-se de uma desidratação incomum, pouco vista em outros países.

De fato, há coisas que lemos e não gostamos. Independente de torcer o nariz ou não, o fato é que este tipo de comportamento tem se disseminado Brasil afora. Isto não tem acontecido do acaso. A raiz do problema se en-contra na falta confiança institucional

e na falta de perspectivas. A segunda pesquisa que relato foi

publicada pelo Jornal Valor Econômi-co e diz respeito à falta de confiança que o brasileiro tem nas instituições brasileiras e nos próprios brasileiros. Somente 7% dos entrevistados di-zem que a maioria das pessoas são confiáveis no Brasil. Diferentemente de nós, Noruega, Holanda, Suécia e China são países em que as pessoas confiam muito umas nas outras e isso faz toda a diferença.

Trata-se de um efeito dominó que atinge sistemas financeiros, inovações e processos de descentralização. No primeiro caso, fica claro que as opera-ções financeiras envolvem promessas de receber dinheiro no futuro. Ora, se as pessoas têm dúvidas se vão rece-ber ou não, o empréstimo tende a não se concretizar. Da mesma forma, toda inovação pressupõe investimen-to e retornos possíveis que depen-dem de direitos e de contratos. Não havendo confiança e estabilidade, não há como existir inovação.

Como empresário, não posso dei-xar de destacar também o risco que a desconfiança impõe sobre as or-ganizações empresariais, na medida em que os executivos passam a não querer descentralizar por não con-fiarem em seus colaboradores. Essa postura acaba por afetar a produtivi-dade e o desenvolvimento de nossa economia.

O tamanho da encrenca é enor-me. É como se estivéssemos nos afas-tando não só do desenvolvimento, mas também da civilização e isto é muito sério, pois compromete nosso futuro.

Daí a necessidade de reverter a percepção das pessoas através de uma necessária mudança de men-talidade. Isto leva tempo, mas pare-ce ser a grande alternativa que tanto precisamos. Se ao menos nossas li-deranças compreendessem isto cla-ramente e decidissem intervir neste grande empreendimento com seus próprios exemplos nossos cidadãos poderiam responder à altura.

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integraçãoED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

Pais&FilhosJEAN CARLO

ROBSON E HEITOR POR JESSYKA RICKLI

SELFIE DE CLAYTON SILVA COM

SEU PAI JOÃO LUIZ DA SILVA

SELFIE DE LORENA EDUARDA COM O PAI EDVALDO LUCAS DE FIGUEIREDO E A SUA IRMÃ LARA EMANUELY.

GELSON PIETRAS COM OS FILHOS JOÃO VITOR E PEDRO. FOTO DE ALANA VELOSO