Como Divulgar Sua Loja Virtual

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Divulgando a loja

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1. Introdução2. Como criar uma marca3. O que é e como funciona o marketing de conteúdo4. Criando um blog para a sua loja virtual5. Divulgação nas mídias sociais: Facebook, Twitter, Instagram (e mais)6. Email marketing7. Anúncios pagos8. Lojas temporárias e feiras: que tal deixar o negócio mais físico?

Table of Contents

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"... eu abri uma loja virtual e vou gritaaaaar pra todo mundo ouvir"

Provavelmente, você chegou aqui por um caminho longo (e tortuoso) e está lendo esse guia porque abriu uma lojavirtual e quer contar pra todo mundo. Boas notícias, amigo: você está no lugar certo!

Nesse guia, você vai encontrar tudo o que precisa para que a divulgação da sua loja virtual seja eficaz e aumente suasvendas. Desde a criação da sua marca (acredite, ela faz uma diferença enorme), passando pelo marketing deconteúdo, divulgação em redes sociais e email marketing, até os anúncios pagos (e, lá no fim, um convite para vocêvoar mais alto com lojas físicas, temporárias ou não). Todos esses temas são um buraco sem fundo se você quiserpesquisar mais, mas aqui eles estão resumidos ao essencial: é tudo o que você precisa saber para começar, comindicações de referências para se aprofundar melhor em cada um dos assuntos.

Preparado para gritar pra todo mundo ouvir? (ok, não vai precisar gritar de verdade). (só ler tudo com atenção). (mandabala!!).

Como divulgar sua loja virtual

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Jogo rápido: olhe aí em volta e conte quantas marcas você consegue reconhecer só dentro do seu campo de visão.Várias, certo? E garantimos que, se você for analisar cada uma delas e se perguntar por que elas estão aí, vai encontrarvários motivos diferentes: seu computador é da marca x porque você acha os produtos mais duráveis; a blusa que vocêvestiu é da marca y, que tem mais a ver com o seu estilo de vida; o chá que você está tomando aí é da marca z, a quemais se preocupa com matéria-prima e só tem coisa gostosa pra vender; e a caneca em que você está tomando seu cháé do supermercado e foi a mais barata que você conseguiu encontrar.

A gente costuma estabelecer diferentes relações com diferentes marcas através da nossa vida, e às vezes a coisa vaimuito além de um produto e acaba envolvendo experiências, crenças e valores. Bonitinho, né? Tudo isso para telembrar que não basta abrir uma loja virtual, colocar uma foto qualquer de um produto qualquer e esperar chegarem osmilhões de dólares na sua conta. Principalmente porque no caso de uma loja virtual, você está competindo comempresas realmente gigantes que compram em quantidades absurdas e conseguem vender tudo muito barato.

Tentar desbancar grandes lojas de vestuário, por exemplo, vendendo roupas baratíssimas pode quebrar o seu negócioem muito pouco tempo – e essa não é uma boa ideia. Posicionar-se nesse mercado, portanto, exige um plano diferente;e nossa principal dica é: construir uma marca forte (e nunca deixar de mantê-la assim).

Ah, que bom, minestore, a dica de vocês é logo a tarefa mais difícil de todas?

Nããão, calma. Você vai ver que, no fim, não é mais difícil – só leva um pouco mais de tempo. Mas, sob todos osaspectos, a preocupação com a sua marca vai compensar, jovem padawan. Tanto financeiramente, porque é possívelchegar a rendimentos mensais polpudos, quanto de forma um pouco mais romântica e menos business, porque umnegócio bem construído é algo de que você certamente vai se orgulhar. A sensação de melhorar a vida das pessoas (eouvi-las contando isso para você) é muito boa. E o poder de um cliente satisfeito te indicando para os amigos é maiorque qualquer plano de marketing.

Como criar uma marca

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Vamos falar disso por aqui mais algumas vezes, mas algo que deve estar na sua cabeça o tempo todo, quando vocêpensa na sua marca e loja virtual, é consistência. Sério: se tiver como escrever isso num letreiro de neon e pendurar naparede de casa para não esquecer, tanto melhor. Para atingir essa consistência na sua marca (e, assim, ter algo forte elegal), podemos colocar duas tarefas principais e imprescindíveis: bom design e algumas listas. Ok, 'algumas listas'não é a coisa mais específica do mundo, mas também não é tão abrangente assim. Vamos por partes:

Fazer de conta que o visual da sua marca não altera em nada a experiência do consumidor é tão 1998 que a gente nemvai dar atenção para esse tipo de argumento por aqui. É extremamente importante que sua marca não confunda,agrida ou irrite os olhos das pessoas. Além disso, para construir um relacionamento com as pessoas que você quer vercomprando na sua loja virtual, é preciso criar uma identificação dessas pessoas com a sua marca e torná-la facilmentereconhecível. Aí, entra o trabalho de quem consegue traduzir os inúmeros conceitos da sua marca em uma imagembonita e agradável: o designer.

Pagar por ajuda especializada nesse ponto é o melhor negócio: um profissional vai conversar bastante com você,pensar em tudo o que a sua marca representa e te entregar uma marca e um manual de uso. Depois, quando vocêestiver fazendo todos os outros materiais da sua loja virtual, vai saber que cores, tipografia e imagens melhor vãocomunicar tudo o que você quer dizer. E você terá isso por bastante tempo, então, estará por aí novamente a nossaamiguinha consistência.

Fazer listinhas é (um baita lifehack de organização) um jeito simples e prático de inteirar qualquer pessoa que venhatrabalhar com você de como as coisas funcionam na sua marca/loja virtual. E, sim, pode contar entre essas pessoasvocê mesmo: é comum ir se perdendo no caminho e esquecer os valores que você estabeleceu para a sua marca lá nocomeço.

• Primeiro, é legal pensar em o que é a sua marca e em que ela acredita, e escrever tudo isso num caderno ou bloco denotas por aí. Vai ser útil especialmente quando você for escrever o "Sobre" da sua loja virtual, além de contribuir paracriar identificação com o seu público-alvo (e, em outras palavras, é aquele negócio de Missão e Valores de que aspessoas tanto falam).

• ... o que nos lembra que outra coisa importante a se escrever é quem é o público-alvo da sua marca. Falamos público-alvo, mas você pode encontrar o termo buyer persona que é basicamente a mesma coisa. Aqui, vale ser maisabrangente, com características que você encontraria na maioria dos seus compradores, ou ser bem específico einventar um personagem que resume o seu "cliente médio". Dê um nome pra ele, fiquem amigos, pode funcionar bem.

• Mais importante do que saber o que é SIM com a sua marca é saber o que é NÃO. Onde você não quer chegar, o quevocê não faria de jeito nenhum... (olha a consistência aqui de novo!). Nenhuma dessas listas precisa ser autenticada emtrês vias no cartório com rubrica. Nada também é tão escrito em pedra. Mas ter algumas coisas registradas é bemimportante e pode te ajudar a não perder nada de vista.

O que é necessário, então, para construir uma marca forte?

Design: SIM. SEMPRE. POR FAVOR.

Algumas listas

Eba, quero ler mais sobre isso :D

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É pra já! Mais referências:

– TEDTalks, Simon Sinek: how great leaders inspire action (tem legendas em português): esse vídeo TODO MUNDOtem que ver. Sinek explica por que algumas marcas fazem mais sucesso que outras e defende que as pessoas nãocompram um o que, mas um por quê. O cara manja.

– BigCommerce Blog, 6 steps to building a better e-commerce brand: em inglês, seis coisas das quais você não podeesquecer enquanto constrói sua marca ("ignorar os outros" talvez seja a mais importante delas).

– Blog minestore, Como fazer um logo para a sua loja virtual: O editor de temas da minestore permite que vocêcustomize bastante a sua loja para ficar consistente com sua marca. Nesse post, a gente deu umas dicas micreiras paravocê fazer logos enquanto não contrata um profissional.

– Forbes, Why the Human Brand is Critical to Ecommerce Loyalty: em inglês, artigo cabeçudo da Forbes sobre aimportância do relacionamento para aumentar as vendas do e-commerce (ainda, a diferença que faz ter pontos físicosde contato, como lojas. A propósito, tem um post sobre lojas físicas no blog da minestore que também vale a penaconferir).

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Há até pouco tempo atrás, a divulgação do comércio tradicional era feita apenas pelas mídias convencionais (TV, rádio,jornal) num sistema conhecido como modelo de compra de atenção. Nesse modelo, você paga pelo tempo usado paradivulgar seu produto e alguns segundos costumam ser muito mais caros e prestigiados do que outros (e, por isso, só asmarcas super top's das baladas conseguem anunciar no intervalo do Super Bowl, por exemplo). Só que, depois daInternet, tudo mudou. Com as mídias sociais, temos uma audiência bem maior a custos muito menores que os da mídiatradicional. Além disso, a chance de dialogar com essa audiência é muito maior e você consegue atingir um númeroabsurdo de pessoas investindo menos dinheiro.

No entanto, o fato de esse modelo ser mais barato fez com que todos os negócios migrassem para as mídias sociais.Então, destacar-se mesmo dentro do seu nicho pode ser um desafio e tanto. Para virar referência entre seus clientes – egarantir que eles te indiquem, contribuindo para promover sua loja –, você precisa provar que é especialista no assunto.

A expertise demonstrada pela sua marca com os problemas que os usuários daquele produto têm é uma das maioresfontes de atração de visitantes (1). Depois de ter a atenção deles, seu objetivo é converter esses visitantes ocasionaisem leads (e relacionar-se com eles) (2). Fazendo-os entrar em contato com o seu negócio, seu objetivo deve ser venderpara o lead (e transformá-lo em cliente) (3). Aí, a parte principal está feita, mas é importante analisar e coletar feedbackdo cliente (4) para garantir que ele continue comprando.

Todo esse processo que acabamos de descrever (com 1-2-3-4) é conhecido, nos rincões do marketing de conteúdo, porfunil de vendas. É uma comparação bem prática (pense no funil) porque dá conta de explicar a trajetória de um clientena sua loja virtual, desde muito antes de ele conhecer sua loja até ele estar com um produto na mão, feliz e contente.Nesse ponto, o marketing de conteúdo entra para lembrar de que é preciso ter estratégias específicas para lidar com o

O que é e como funciona o marketing de conteúdo

Afunila aí

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cliente em cada etapa desse funil.

E aqui, também, nossa coleguinha consistência exerce um papel chave para a sua loja virtual ser bem-sucedida.Inclusive, se for possível, a indicação é de que você comece a produzir conteúdo antes mesmo de abrir a loja: dessemodo, vai fazer com que seus clientes se habituem com sua marca e melhor, passem a respeitá-la como autoridadenaquele assunto desde o início.

Sim, senhores!

– Rock Content, Estratégias de Conteúdo para E-commerce: nesse ebook, você vai aprender mais sobre a produçãode conteúdo direcionada a vender mais – que, olha que coincidência, é o seu objetivo!

Eba, quero ler mais sobre isso :D

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O blog é uma das ferramentas mais importantes de marketing digital para a sua loja porque é nele que você começa ase posicionar como especialista sobre os produtos que vende. Além disso, o blog permite uma participação muito maisabrangente da sua loja nos mecanismos de busca – alguns desses cliques custam caro e, por isso, o blog te fazeconomizar uma grana quando direciona movimento para a sua loja!

Para começar a escrever no blog da sua loja, é importante ter feito um plano (mesmo que não oficial) de conteúdo.Pensando no público-alvo da loja e nos valores da marca, é possível selecionar vários assuntos que serão tratados noblog (e outros que nunca terão espaço lá). Não precisa limitar os assuntos tão especificamente aos seus produtos:marca que demonstra que consegue fazer conexões legais entre o universo dos seus clientes prova que entende doassunto.

Depois, estabeleça uma rotina para escrever posts: a frequência depende bastante de quais redes sociais você vaiatualizar além do blog – mas é bom não sumir do mapa e postar ao menos uma vez por mês. É bem importante terconsistência tanto na frequência quanto no conteúdo que você posta. Acompanhe sempre os comentários dos seusleitores: aí tem uma fonte bem rica de ideias para novos posts. (mas lembre que comentaristas de internet às vezes nãosão nada gentis mesmo).

Criando um blog para a sua loja virtual

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O universo das mídias sociais reúne em si o melhor de dois mundos: de um lado, você tem a possibilidade de encontrarpessoas com os mesmos gostos que você (ou não, e isso também é legal) e consegue um contato muito mais pessoal edireto com elas – isso também (e especialmente) com celebridades e marcas. Mas, de outro lado, a sensação é a de seratropelado o tempo todo pela onda de informação que desce a timeline, e na maioria das vezes todo aquele conteúdosimplesmente te irrita pra caramba.

Pensando nisso, sua loja tem vários caminhos a seguir para se destacar e surfar na crista da onda. Depende muito dopúblico-alvo e daquelas listinhas que você escreveu – é possível seguir uma linha mais 'memes-conteúdocompartilhável', focar apenas nos textos do blog ou misturar tudo naquele esquema de tentativa e erro até descobrir oque é melhor para a sua loja. De qualquer maneira, o que não funciona quase nunca nas mídias sociais é umalinguagem sisuda demais ou um tom de 'firma', seríssimo. Seja simpático & jovial, ok?

Pra começar: praticamente todo mundo está no Facebook. Você pode lidar com isso da maneira que quiser, mas teruma fanpage para a sua marca é meio que indispensável. Primeiro, porque por mais segmentado que seja o seupúblico, ele estará por lá. Depois, porque é muito fácil conseguir indicações e compartilhamentos (lembra dos cliquespreciosos que você gastaria para promover e acabam saindo de graça?).

Fazer uma fanpage é bem simples (segundo o Capitão Óbvio, basta ter uma conta pessoal no Facebook) e depois, é sóconvidar seus amigos para curtirem. Analisar o movimento da página com o Insights é tranquilo e muito útil, porque eleste dão acesso a vários dados importantes. Porém: a rede social do senhor Zuckerberg tem se posicionado cada vez

Divulgação nas mídias sociais: Facebook, Twitter,Instagram (e mais)

Facebook

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mais no sentido de deixar os donos de página sem escolha quanto à divulgação das páginas (bonito, hein?). Como elestêm um sistema de propaganda, o Facebook Ads, a partir do qual você pode pagar para promover posts e fanpages, oalcance orgânico das páginas tem diminuído consideravelmente.

Aí, é possível que você tenha que promovar sua fanpage ou os posts de maior sucesso para conseguir alcançar umnúmero maior de pessoas. Funciona bem: você escolhe um orçamento e determinado conteúdo e seus posts começama aparecer para mais pessoas. Mas pagar a divulgação no Ads fica a seu critério (e a critério do seu orçamento); e,embora costume demorar mais, é possível construir uma audiência legal e engajada sem usar o Facebook Ads também.

O Twitter (aquela rede de microblogs em que só é possível escrever até 140 caracteres etc. etc.) também é uma dasredes sociais em que mais há usuários ativos (milhões de pessoas tuitando todo dia, o dia todo). Há muitas marcas queinteragem por lá, e você provavelmente já viu algum daqueles posts de "olha esse caso em que o cliente reclamou e amarca o atendeu sendo super jovem e descolada". Porque é mais ou menos isso que você tem que fazer por lá: serjovial e ter bastante cuidado com o tom e a linguagem que usa.

Só que os caras não perdoam uma. Nem um palavriado difícil demais, nem aquele tom de tia-se-enturmando com ajuventude, e você deve ter cuidado com isso. No entanto, ser natural e autêntico traz bastante retorno, principalmente nasua rede de relacionamento com os clientes – e, se sua marca é cheia de personalidade e fala com um público que estápor lá, é um negócio e tanto investir tempo para construir sua presença online twitteira. Além disso, o Twitter está cadavez mais voltado para o comércio eletrônico (e toda semana sai um rumor diferente sobre o botão-de-comprar-do-tuíter),então é certo que, em breve, as coisas vão ficar mais fáceis para as lojas virtuais por lá. E você, claro, vai quererparticipar disso.

O Instagram é uma rede social de compartilhamento de fotos e vídeos (não-muito-longos). Nessa linha, há também oVine, que permite compartilhar apenas vídeos curtos (quase no estilo de gifs). Além de ter muitos usuários ativos, o Instaé considerado uma das redes sociais com mais pessoas fiéis – heavy users, saca. Se os produtos da sua marca têm umapelo visual grande, ou você tem fotos muito bem produzidas, o Instagram deve ser a sua segunda casa!

No entanto, mesmo que sua loja virtual não seja de roupas, artesanato ou pôsteres, por exemplo, é possível ter umaconta no Instagram dedicada às operações cotidianas da sua loja virtual. Os clientes adoram ver o que acontece por trásdas câmeras, e humanizar sua marca pode fazer com que muito mais gente se identifique com ela. Aproveite pararegistrar as diligências diárias – aquele café enquanto separa os pedidos ou aquela ida ao correio para entregar tudo –e não deixe de mostrar alguma coisa exclusiva, como o produto novo que você está desenvolvendo. Mostrar osprodutos antes de colocá-los para vender, inclusive, é uma prática legal para verificar a aceitação (e, se necessário,mudar qualquer coisa) e para criar uma sensação de urgência nos clientes – quando lançar, alguns deles já terãoesperado tanto por aquilo que vão comprar no ato.

Twitter

Instagram

Youtube

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Apesar de haver outros ótimos sites de compartilhamento de vídeo, como o Vimeo, o Youtube é o mais conhecido portodo mundo – e, portanto, um dos primeiros lugares onde as pessoas vão procurar algo para assistir.

Lembra quando falamos, lá na parte do marketing de conteúdo, que o mais importante para a sua marca ser lembradacomo referência em determinado nicho era demonstrar que sabia com o que estava lidando? Um dos lugares maisbacanas para demonstrar essa expertise é o Youtube. É também o lugar onde você vai atrair potenciais clientes (lá nopasso 1 do funil de vendas), que chegarão aos seus vídeos através de busca orgânica. Se, por exemplo, sua loja virtualvende echarpes, um vídeo mostrando os jeitos diferentes de usar uma echarpe é ótimo para fixar sua marca na mentedos espectadores (e, de quebra, direcionar algumas visitas para a sua loja virtual, onde eles encontrarão muitos outrosmodelos de echarpe à venda).

Fazer upload de vídeos no Youtube é bem simples (e de graça). No entanto, fazer os vídeos requer um investimentomaior em tempo e equipamento. Por mais fácil que seja encontrar câmeras que gravam em HD (até no seu celular!), élegal pedir ajuda a alguém para compor um ambiente legal e deixar a câmera estática (num tripé, por exemplo) para darum ar mais profissional à coisa toda.

O Pinterest e o Tumblr, seguindo a mesma linha do Instagram, são serviços incríveis para marcas com apelo visual forte.No Pinterest, o usuário médio costuma ser do sexo feminino, jovem/adulto e com bastante interesse por design,artesanato, moda etc. O Tumblr tem usuários ainda mais jovens, mas com interesses um tanto parecidos – as cool kidsdo pedaço. Se a sua marca e sua loja virtual têm essas pessoas entre o público-alvo, pode ser uma boa estar por lá.

O Pinterest tem uma estrutura muito boa para atender empresas. Além de terem um guia especial para negócios, elesfornecem vários dados dos seus painéis e das interações do público no Analytics e dão a possibilidade de vocêadicionar, na sua loja, um botão de "Pin it". Assim, seus clientes podem compartilhar as fotos dos produtos em seusboards do Pinterest (e te ajudar a atingir bem mais pessoas). Vale também uma olhada nas histórias de sucesso deempresas que conseguiram fazer um trabalho bem legal por lá.

O Tumblr é uma das plataformas mais fáceis e funcionais para fazer um blog (embora ele não concorra em igualdade decondições com o Wordpress, por exemplo: é preciso analisar os dois e ver o que funciona melhor para você). A maiorvantagem do Tumblr é exatamente ter uma comunidade de usuários fiel e segmentada, o que torna muito mais fácil paraa sua marca atingir o público-alvo.

Pinterest e Tumblr

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Ok, a gente acha que sabe o que você está pensando: email, em 2014? JURA que vocês vão aconselhar a gente amandar spam para as pessoas?. Alto lá, pequeno gafanhoto. Deixe-nos explicar.

Primeiro: houve, sim, um tempo em que receber um email de propaganda de alguma empresa era motivo suficiente pracolocá-la numa lista negra e nunca mais comprar produto ou serviço nenhum daquele lugar. E isso porque nossascaixas de email (tipo do bol e do ibest) eram floodados diariamente com mensagens nem sempre convenientes (nada éconveniente se flooda sua caixa de entrada todo santo dia). Só que agora, os tempos são outros. Além de as mídiassociais limitarem o alcance orgânico do material que você compartilha, é tanta coisa rolando na timeline que nemsempre seus clientes chegam a ver o que você tem para mostrar.

Com todos os feicis e tuíters da vida, o email voltou a ser um espaço de assunto mais sério e, por que não, de maiorintimidade com as pessoas. Pensando em tudo isso, o email marketing ressurge das cinzas, tal qual uma fênixmaravilhosa, para ajudar a fidelizar a clientela e direcionar movimento para a sua loja virtual. Quem esperava essa,hein? O mais legal da newsletter é que, atualmente, só quem assinou recebe – ou seja, você tem permissão da pessoapara compartilhar conteúdo exclusivo com ela. Ela se importa com a sua loja e quer muito ver o que você estáaprontando. Não é lindo?

No entanto, enviar emails um a um ou criar uma lista de emails é um modo muito amador de lidar com o email marketing– e, por isso, a dica de ouro é utilizar algum serviço da web para te ajudar nisso (o que garante, inclusive, que seu emailnão vai cair tanto na caixa de spam, e que seu cliente tem a liberdade de desassinar a newsletter no momento quequiser). A coisa toda fica bem mais rápida e é possível fazer templates de email bem lindos, seja em texto ou HTML. Umdos serviços mais populares (e funcionais) para enviar email marketing é o Mailchimp.

Email marketing

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O Google Adwords é o sistema de propaganda online do Google: por meio dele, você coloca anúncios na rede de busca(aquelas páginas do Google) ou na rede de display (as imagens que aparecem nos sites parceiros, como o Youtube). Éa ferramenta de anúncios online que mais tem chance de dar um retorno legal para a sua loja virtual, além de ser bem'refinável': você pode acompanhar o resultado dos seus anúncios e mudar tudo até que o rendimento seja o que vocêespera.

Como funciona? Se você tem um blog ou uma loja virtual de discos de vinil, por exemplo, é bem provável que quandoalguém buscar "discos de vinil" no Google sua loja apareça em alguma das páginas da busca. Certo? Certo. E você jápercebeu, também, que quando faz uma busca normalmente clica em um dos cinco primeiros resultados – e dificilmentevai até a segunda ou terceira página? Aí está o pulo do gato do Google: você paga para ter sua página da webaparecendo em melhores posições e, então, recebe mais acessos (podendo aumentar suas vendas).

Outro ponto positivo do Adwords é que é possível segmentar o idioma e a localização e, com isso, você consegue cadavez mais conversão porque anuncia para o seu público-alvo (momento de lembrar que é muito importante conhecer seupúblico-alvo). Também é possível escolher palavras-chave negativas (então, você pode fazer com que seu anúncio nãoapareça quando as pessoas pesquisam discos de vinil importados, por exemplo, e economiza cliques de pessoas quenão são seu público-alvo).

A estrutura de um link patrocinado é a seguintchi (olho na tela):

Título: o número máximo de caracteres é 25. Aqui, o melhor é usar palavras-chave e termos que sejam bastanteprocurados (ex.: Discos de vinil usados). Para saber melhor quais são os termos mais procurados, a dica é (compraruma bola de cristal) usar a ferramenta de palavras-chave do Google, onde você consegue verificar os termos maisprocurados. É possível, também, chamar a atenção do seu público diretamente no título (ex.: Problemas com o toca-

Anúncios pagos

Google AdWords

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discos?). Descrição: em até 35 caracteres, você precisa dar mais detalhes sobre o seu produto ou serviço. Aqui, podeser útil segmentar o seu público e deixar mais claro a quem você está se dirigindo, já que você paga por clique (e nãovai querer pagar por um clique de alguém que não tem interesse no que você oferece). Além disso, promoções e calls-to-action também funcionam bem na descrição. Se há muitas outras lojas oferecendo o mesmo que você, deixe bemclaro aqui por que o seu negócio é diferente. URL de Visualização: esse não é necessariamente o endereço para ondea pessoa que clicar será direcionada. É mais comum, nesse campo, colocar o domínio da loja ou sintetizar algumacategoria mais abrangente (ex.: vinisusados.com.br/rock). Tire vantagem do destaque que esse link tem, por aparecernuma cor diferente e chamativa no anúncio. Nesse campo, o limite de caracteres também é 35. URL de destino: essa éa página para onde o seu anúncio vai direcionar quem der um clique, e não aparece no anúncio. No entanto, éimprescindível que ela contenha exatamente o que está descrito no anúncio (ninguém tem paciência para clicar noanúncio de Discos de rock usados e cair na homepage de uma loja de vinis, tendo que procurar a categoria rock).

Feito o anúncio, você define o valor que está disposto a pagar por dia e por clique. No entanto, é preciso estar atento aalgumas palavras-chave que custam mais que outras: na hora da busca, o Google faz o possível para definir quaisresultados são mais relevantes à busca feita, para que eles apareçam mais ao topo da página. Só que, como às vezesmais de um resultado é relevante àquela pesquisa, rola um tipo de 'leilão' e, no fim, em alguns casos você acaba tendoque pagar mais para aparecer melhor. Como você é cobrado por cliques, também é possível estipular um orçamentodiário para não gastar seu budget todo gerando buzz em muito pouco tempo (e não torrar todo o dinheiro da suapromoção de natal no dia 02 de dezembro, por exemplo).

Já falamos da divulgação da sua loja virtual no Facebook por aqui, chamando atenção para o fato de que o alcanceorgânico das fanpages tem diminuído sensivelmente. O que isso significa? Bem, você pode alcançar milhares depessoas com sua página sem pagar por anúncios, com certeza. Mas isso requer mais trabalho e brilhantismo do socialmedia – e, no fim, pode ser que os anúncios pagos te ajudem a chegar no seu público mais rapidamente (todo esserodeio para dizer que: é uma escolha sua, padawan. vai na fé!).

Para anunciar no Facebook, você só precisa ter uma fanpage válida. A partir do Insights, você consegue acesso a dadosbem importantes sobre o seu público, quem mais interage na sua página com likes, shares e comentários e, cruzandoessas informações com todas aquelas informações que você tem sobre seu público-alvo, você pode segmentar aaudiência para a qual seu anúncio será exibido. É possível promover apenas a sua fanpage (e, aí, há controvérsiasquanto à qualidade dos likes que a página recebe, porque tem quem acuse o Facebook de só render curtidas de perfislá de Bangladesh); promover um post específico (legal porque você consegue saber quais posts fazem mais sucesso noalcance orgânico e aí, dar um boom neles); ou ainda fazer uma promoção ou divulgar algum evento especial.

O esquema é muito simples: você escolhe o tipo de anúncio, preenche as informações mais importantes (é bom queseja tudo bem chamativo e, de preferência, com calls to action) e determina o público (a partir de localização, idade,interesses, sexo etc.). Aí, é só determinar um orçamento diário e pagar um boleto/colocar os dados do seu cartão decrédito.

Facebook Ads

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Uma das partes mais legais de ter o seu próprio negócio é conhecer outras pessoas que também estão nessa e podertrocar informações, dicas e ideias para vender mais. Nessas, podem surgir parcerias bem frutíferas (e quando todomundo cresce junto, o processo todo é bem mais divertido).

Se você já tinha uma loja física e depois expandiu seu negócio para o mundo virtual, sabe bem do que estamos falando.Mas, se seu primeiro negócio é uma loja virtual, não hesite em sonhar com voos mais altos. Levar sua loja virtual paralugares mais físicos não é um bicho de sete cabeças, e só tem a contribuir para as suas vendas, tanto no período de lojafísica (que pode ser temporário) quanto depois, quando seus clientes continuarem comprando online.

Há muitas soluções para deixar seu negócio mais físico: é possível fazer parcerias com outras lojas físicas que tenhamum conceito parecido com o seu e cujo produto não seja um concorrente direto. Por exemplo: se você vende acessóriose joias, ter um expositor bonitinho em alguma loja de roupas vai fazer com que muitas pessoas conheçam sua marca eseus produtos. O mesmo vale para eventos, galerias ou feirinhas. Embora nesses ambientes a preferência seja paranegócios com uma vibe mais artesanal, o conceito da sua loja é que conta, e se o seu público-alvo estiver por lá nãotem por que você também não estar. A possibilidade de um quiosque/loja em um shopping center, ou mesmo de umaloja na rua, é bem concreta (literalmente, he-he), e é um grande passo para a humanidade. No entanto, envolve maisinvestimentos financeiros e, nesse caso, também é importante fazer uma pesquisa bem detalhada do lugar onde sualoja será instalada.

links

http://rockcontent.com/wp-content/uploads/2013/12/Estrategias-de-conteudo-para-ecommerce.pdf

marketing de conteúdo http://contentmarketinginstitute.com/2014/10/fewer-people-using-content-marketing/

Lojas temporárias e feiras: que tal deixar o negócio maisfísico?