Como conseguir financiamento para o seu negócio

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Como conseguir financiamento para o seu negócio inShare 1 X Bem vindo Googler! Se esta página for útil, você pode querersubscrever nosso RSS feed para atualizações diárias. Neste artigo, veja como conseguir financiamento para o seu negócio sem ter que recorrer a empréstimos bancários. Ao pensar em iniciar um negócio próprio a maioria dos futuros empreendedores veem como única fonte de recursos os empréstimos bancários. Mas existem muitas outras formas de financiar seu negócio sem a necessidade de pagar os elevados juros às instituições bancárias. Ser o próprio patrão, ter mais tempo para a família, ascender social e economicamente, enfim, existem inúmeros motivos que fazem as pessoas pensarem em abrir um negócio próprio. Em muitos casos, empreender se torna uma necessidade, como por exemplo, devido à uma demissão repentina. Mas a verdade é que nem todas as pessoas serão empreendedores de sucesso. Tenha certeza de que esse é o caminho que você pretende seguir antes de iniciar sua jornada, pois esta será longa e árdua. No entanto, poderá ser muito gratificante. Diferença entre empreender e ter um emprego Pergunte a qualquer empreendedor de sucesso qual foi a decisão mais importante que ele tomou em sua trajetória e, com certeza, ele dirá que foi ter deixado o conforto do seu emprego para investir tempo e dinheiro em seu projeto.

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Como conseguir financiamento para o seu negócio

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Bem vindo Googler! Se esta página for útil, você pode querersubscrever nosso RSS feed para atualizações diárias.

Neste artigo, veja como conseguir

financiamento para o seu negócio sem ter que recorrer a empréstimos bancários. Ao

pensar em iniciar um negócio próprio a maioria dos futuros empreendedores veem como

única fonte de recursos os empréstimos bancários. Mas existem muitas outras formas de

financiar seu negócio sem a necessidade de pagar os elevados juros às instituições

bancárias.

Ser o próprio patrão, ter mais tempo para a família, ascender social e economicamente,

enfim, existem inúmeros motivos que fazem as pessoas pensarem em abrir um negócio

próprio. Em muitos casos, empreender se torna uma necessidade, como por exemplo, devido

à uma demissão repentina.

Mas a verdade é que nem todas as pessoas serão empreendedores de sucesso. Tenha

certeza de que esse é o caminho que você pretende seguir antes de iniciar sua jornada, pois

esta será longa e árdua. No entanto, poderá ser muito gratificante.

Diferença entre empreender e ter um empregoPergunte a qualquer empreendedor de sucesso qual foi a decisão mais importante que ele

tomou em sua trajetória e, com certeza, ele dirá que foi ter deixado o conforto do seu

emprego para investir tempo e dinheiro em seu projeto.

Muitas pessoas consideram arriscado essa atitude de deixar um bom emprego para ser dono

da própria empresa. Mas, na verdade, empreender não é mais ou menos arriscado do que ter

um emprego, são apenas riscos diferentes.

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Como empreendedor você corre o risco de ver o negócio não dar certo e perder o capital

investido e ter que recomeçar novamente. Como empregado você corre o risco de ser

demitido a qualquer momento e ter que buscar uma nova colocação. Afinal, não existe

emprego com estabilidade.

Fugindo dos altos juros bancários para conseguir financiamentoSe você não tem dinheiro, mas quer iniciar um negócio próprio, talvez a primeira alternativa

que passe pela sua cabeça seja pegar um empréstimo bancário para conseguir

financiamento. Mas saiba que essa não é a única alternativa para conseguir crédito e, nem

de longe é a melhor.

Os bancos comerciais do Brasil vêm batendo recordes de faturamento a cada ano e são os

bancos mais rentáveis do mundo. Tudo graças às inúmeras taxas cobradas de seus clientes e

os altos juros praticados nos empréstimos.

Então, deixe a possibilidade de pedir um empréstimo como última alternativa de

financiamento para sua empresa. Isso fará uma grande diferença.

A necessidade de um plano de negócios para conseguir financiamentoAntes de ir atrás de dinheiro para iniciar sua empresa você deve ter concluído seu plano de

negócios. Ele será responsável por traçar todo o caminho a ser percorrido por você até o

início da sua empresa, além de expressar todos os detalhes sobre ela. É através do plano de

negócios que você saberá se está indo no caminho certo e quais os ajustes precisará fazer

durante o percurso para garantir o sucesso da sua empresa.

O plano de negócios permite também que você teste a viabilidade do negócio: se após

concluir o plano, você constatar que será inviável exercer aquela atividade, tudo o que terá

de fazer é descartá-lo e iniciar um novo plano de negócios sobre outro tipo de

empreendimento.

Acredite, dói muito menos descobrir que um negócio é inviável durante a fase de elaboração

do empreendimento do que depois de ter iniciado sua empresa e ter investido dinheiro nela.

Além disso, a maioria das formas de financiamento que existem no mercado são feitas

com base na análise do plano de negócios. Caso você pretenda colocar dinheiro de terceiros

em seu negócio, terá que apresentar a eles seu plano detalhado de negócios.

Se você não sabe como elaborar um plano de negócios e seu orçamento permitir pode

contratar uma consultoria empresarial ou utilizar o Kit Como Abrir Um Negócio para fazer o

plano.

Ideias não recebem financiamento, oportunidades atraem investidoresExiste um mito entre os empreendedores de que o sucesso do negócio depende única e

exclusivamente em se ter uma ideia de negócio brilhante. Aquela ideia revolucionária que

ninguém teve antes e que vai mudar o mundo. Sim, de fato muitas empresas surgem a partir

de ideias inovadoras, mas esse não é a única forma de inspiração para um novo

empreendimento. Muitas empresas ganham mercado e se tornam líderes apenas fazendo o

que seus concorrentes já fazem, porém de forma mais eficiente.

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O segredo do sucesso de muitos negócios está na percepção e curiosidade do empreendedor

por conhecer as necessidades não atendidas nos mercados e em desenvolver rapidamente

produtos e serviços que atendam a essas necessidades, ou seja, está na captura de

oportunidades.

Agora que você já compreende as dificuldades e benefícios de ter uma empresa própria,

sabe da importância de elaborar seu plano de negócios através da análise das oportunidades

ao seu redor e tem consciência de que precisa resistir à tentação de buscar empréstimos

bancários para o financiamento da sua empresa, vamos analisar as várias fontes de recursos

alternativas que existem.

Quais são as necessidades de financiamento?Antes de pedir o dinheiro a quem quer que seja você deve saber precisamente de quanto

precisará para iniciar sua empresa. Essas informações são extremamente importantes e

devem estar minuciosamente descritas em seu plano de negócios.

Nele devem estar discriminados todos os seus gastos iniciais e mensais como, por exemplo,

aluguéis, móveis, ferramentas, computadores, funcionários, veículos, matéria-prima,

telefone, energia, e tantos outros quanto seu negócio precisar.

Além disso, lembre-se de acrescentar um valor destinado ao Capital de Giro pois sua

empresa terá gastos fixos mensais antes mesmo de começar a ter receitas suficientes para

cobrir esses gastos.

Aconselho separar cerca de 20% do valor do investimento inicial para Capital de Giro. Por

exemplo, se seu investimento inicial for de R$ 100 mil acrescente mais R$ 20 mil para

Capital de Giro. Essa não é uma regra exata e deve ser flexibilizada de acordo com a

atividade da empresa e a quantidade de gastos fixos mensais.

Outra alternativa é somar os gastos fixos mensais (energia, telefone, funcionários, contador,

etc) e acrescentar 50% do valor. Assim, se seu investimento inicial foi de R$ 100 mil, mas

seus gastos fixos mensais foram de apenas R$ 10 mil, acrescentando 50% como segurança

você terá um Capital de Giro de R$ 15 mil.

Capital de Familiares e outras pessoas físicasUma forma muito comum de iniciar um empreendimento é através da captação de recursos

entre amigos e familiares. Geralmente essas pessoas emprestam o dinheiro em troca de um

pequena remuneração e, em muitos casos, não pedem nada em troca, dando o capital

apenas como forma de incentivo.

Mostre seu plano de negócios para essas pessoas e fale sobre seu projeto. É provável

também que alguns se interessem em fazer uma sociedade com você. Analise as ofertas e

considere abrir a sociedade. Mas não se esqueça: Amigos, amigos, negócios à parte!

Existem também pessoas físicas com grande poder aquisitivo e sem tempo de investir em

um negócio. São pessoas que não ficam se expondo facilmente. Caso você não conheça

alguém com esse perfil na sua rede pessoal de contatos, deverá frequentar eventos que

tratam de investimentos em negócios e pedir ajuda a algum interlocutor que seja seu amigo

ou amigo do investidor.

Fontes de Dinheiro a Fundo Perdido para financiamentoExistem formas de financiamento de novos negócios onde não há a necessidade de

devolver o valor que você pegou emprestado ou o mesmo será pago com juros irrelevantes.

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Geralmente essas fontes de recursos vêm de agências governamentais de fomento à

pesquisa e inovação e ao empreendedorismo. No Brasil, podemos citar como exemplo:

CNPq – www.cnpq.br

Finep – www.finep.gov.br

Existem também alguns bancos que têm como finalidade auxiliar as empresas concedendo

empréstimos as juros baixos e com prazo de carência para início do pagamento. Alguns

exemplos são:

BNDES – www.bndes.gov.br

Banco do Nordeste – www.bnb.gov.br

Investidores Anjos para financiamentoOs Investidores Anjos são pessoas ou grupo de pessoas que têm grande poder aquisitivo e

estão acostumados a assumir riscos calculados com o próprio dinheiro. Muitos gostam do

jogo de descobrir e explorar oportunidades comerciais.

Essa modalidade de fonte de recursos é muito comum em países como os Estados Unidos e

na União Europeia, porém com o crescimento econômico do Brasil tem aumentado a

quantidade de investidores anjos por aqui também.

Nos últimos meses tem ocorridos muitos eventos em várias cidades brasileiras com o

objetivo de aproximar empreendedores e investidores. Uma excelente forma de encontrar

investidores anjos é através de um desses eventos ou através do próprio site dos grupos de

investidores. Veja abaixo uma lista de sites de investidores anjos no Brasil:

http://www.saopauloanjos.com.br/

http://www.floripaangels.org/

http://www.gaveaangels.org.br/

http://astellainvest.com/

http://www.confrapar.com.br/main.php

http://www.fundocriatec.com.br/

http://www.performainvestimentos.com.br/

Conseguir o financiamento é apenas a primeira faseSeja através de capital próprio, de familiares e amigos, de agências de fomento, de bancos

particulares ou públicos, ou de investidores anjos, conseguir financiamento será apenas a

primeira fase da sua empresa.

Tenha em mente que para o bom desempenho e, consequente, o crescimento e sucesso do

seu negócio é fundamental que você tenha uma boa administração financeira para que o

investimento adquirido de terceiros possa ser devolvido o quanto antes e você possa

prosperar como empreendedor.

Ficou interessado nas dicas de como conseguir financiamento para o seu negócio? Deixe seu comentário:Voce tambem pode gostar de:

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Como Abrir Um Negocio

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Como abrir um microcrédito

DICA IMPORTANTE!Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um

planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, use o kit Como Abrir Um Negócio,

enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em

um chute!

Page 6: Como conseguir financiamento para o seu negócio

Conheça os manuais de AutoConsultoria da Casa da Consultoria!

http://www.novonegocio.com.br/credito-empresa/como-conseguir-financiamento-para-o-seu-negocio/

Financiamento a empreendimentos no Brasil

Depois de ter uma idéia para explorar uma oportunidade que surgiu no mercado, é

importante construir um plano de negócio onde detalhar todos os aspectos relevantes do

novo empreendimento e conseguir o dinheiro para investir. Esta pagina providencia com

algumas informações úteis.

Introdução

Dependendo das características do empreendimento, é possivel buscar alternativas distintas

para financiá-lo. Geralmente, as principais categorias são:

1. Empresas novas que atuam em setores tradicional da economia sem trazer inovações

(comércio ou serviços): geralmente, o caminho é o financiamento próprio ou a obtenção de

empréstimo com parentes e amigos (baixo investimento inicial) ou com bancos (investimento

inicial maior)

2. Empresas novas que atuam em setores tradicional da economia sem trazer inovações

(comércio ou serviços) mas com baixo investimento inicial: neste caso, uma agência de

microcrédito pode ser a melhor alternativa.

3. Empresas que desenvolvem processos, produtos ou serviços inovadores com um potencial

real de crescimento: o recurso financiero neste caso chega com investidores “anjo” e

capitalistas de risco que tornam-se sócios do empreendimento. Eles contribuem com

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recursos financeiros e apoio gerencial. a finalidade deste tipo de investidor é o crescimento

da empresa e por isso podem buscar outros financiamentos pela sua expansão.

A diferencia entre os três tipos de financiamentos mencionados acima é substancial. Nos

primeiro dois casos, o ideador do empreendimento geralmente consegue manter o controle

do empreendimento. O desafio principal neste caso é devoluir o empréstimo no prazo

estabelecido e ter todos os recursos humanos necessários para garantir a sustentabilidade e,

eventualmente, o crescimento economico do mesmo. No terceiro caso, os investidores

esternos podem gradualmente tomar controle do empreendimento mas a vantagem é que

podem fornecer os recursos humanos e economicso necessários para acelerar o crescimento

e garantir a sustentabilidade da empresa.

Figura 1. As diferentes fases de um novo empreendimento. Fonte: Daniele Cesano

Financiamento via empréstimo

Os empréstimos são importantes fontes de financiamento de pequenos negócios. O

empreendedor toma recursos de parentes e familiares, comprometendo-se a repagar o valor

com juros e correção monetária pre-definida depois de um período de tempo estipulado. Esta

forma de financiamento é simples e sem burocracia e mais flexivel que o empréstimo via

banco.

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O empréstimo bancario é necessario caso o empreendedor não possua recursos próprios

nem tenha como levantá-los com seus familiares. Esta alternativa é muito comum nos países

desenvolvidos por causa da taixa de juros bastante baixa (entre o 6%-10%), mas ainda

incipiente no Brasil por causa de juros maiores (acima de 10%) e também porque os bancos

exigem garantias para emprestar os recursos e, muitas vezes, o empreendedor não tem

patrimônio que possa ser dado em garantia.

Hoje o Brasil tem algumas linhas de financiamentos via empréstimo com juro reducido. As

principais são:

- FINEP (para o desenvolvimento científico e tecnológico de produtos, serviços e processos).

A FINEP apóia a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de parques

tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, bem como o

desenvolvimento de mercados. Mobiliza recursos financeiros e integra instrumentos para o

desenvolvimento econômico e social do país.

- PRONAF (empréstimo com juro subsidiado para pequenos empreendedores e agricultores):

O PRONAF é um programa do Governo Federal que tem como objetivo o desenvolvimento

sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares, o aumento da

capacidade produtiva e da renda e a geração de empregos. Ver também PRONAF - Programa

Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar no Brasil

- BNDS (empréstimo com juro reducido para categorias predefinidas de empresas). O Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) tem como objetivo apoiar

empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. O banco tem lançado

varios tipos de financiamentos que são divididos por categorias. Para mais informações olhar

nas categorias Agropecuários, Industriais, Regionais,Sociais e Outros para ver as categorias

mais indicadas. Geralmente os fundos do BNDS são accessiveis através de instituições locais.

- SEBRAE. O Sebrae é uma entidade privada e de interesse público que apóia a abertura e

expansão dos pequenos negócios.

Algumas poucas iniciativas de concessão de crédito popular e existem, mas são ainda

incipientes. Muitas agências de microcrédito funcionam em parceria com as prefeituras

municipais com recursos do BNDS e do Banco do Brasil. Para saber se a sua cidade tem

alguma instituição desta natureza, consulte a Secretaria Municipal de Fazenda ou o Sebrae

local. O crédito popular financia valores baixos. O empreendedor que busca o fi nanciamento

para a sua empresa por meio de um empréstimo assume uma dívida. Caso tudo dê certo, ele

pagará a dívida e permanecerá dono integral da empresa. Agora, se o negócio for um

insucesso, a dívida permanecerá e ele terá que pagá-la.

Caso a empresa ou o empreendedor não consiga honrar o seu empréstimo conforme

combinado, há grande chance de surgir um problema de grandes proporções.

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Financiamento por meio de investidores “anjo” (angel investors)

Os investidores “anjo” estão dispostos a financiar o início da operação de uma empresa que

ou oferecerá um produto ou serviço inovador ou oferecerá, de maneira inovadora, algo que já

existe. O investidor anjo geralmente tem dinheiro aplicado no banco e está disposto a

investir em novos negócios apostando em idéias, empreendedores e empresas capazes de

gerar lucros elevados. Como este investimento tem um risco elevado, o potencial de lucro

deve também ser altos ou suficiente para compensar os riscos. Por isso o investidor “anjo”

torna-se sócio da empresa, recebendo uma quantidade de cotas do seu capital social em

troca do investimento que faz. Geralmente a quantidade de cotas é maior em

empreendimentos recentes e menor em empreendimentos que tem ja' resultados porque

neste caso o risco é menor e o valor da empresa é maior. O empreendedor geralmente

detem a responsabilidade do empreendimento mas deve prestar contas sobre o andamento

aos sócios. A expectativa do investidor anjo é que, com o crescimento e o sucesso da

empresa, as suas cotas se valorizem e ele possa vender a sua parte, com grande lucro. Ao se

tornarem sócios do negócio, os “anjos” passarão a dividir com o empreendedor os lucros e os

riscos inerentes. Caso o negócio não dê certo, o empreendedor e o investidor "anjo" arcam

com a sua parte do prejuízo. O risco do financiamento "anjo" é muito alto e geralmente

somente os 10%-20% das empresas que recebem este tipo de financiamento conseguem dar

alguns resultados interessantes.

Os investidores “anjo” começaram a atuar de maneira mais significativa no Brasil muito

recentemente. Nos Estados Unidos e em outros países mais industrializados, eles já atuam há

muito tempo e fazem parte da história de muitas empresas de sucesso, como a Google ou

a Apple. Por isso a possibilidade de encontrar um investidor "anjo" no Brasil interessado no

empreendimento é muito pequena. De qualquer forma existem alguns programas no Brasil

que suportam novos empreendimento. Um exemplo é aSEBRAE. Existem também redes de

investidores anjos. As principais são:

- Floripa Angels

- Gavea Angels

- Bahia Angels

- São Paulo Angels

Financiamento por empresas de capital de risco (venture capital)

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O investidor anjo vende as suas cotas da empresa depois que estas se valorizam para uma

empresa de capital de risco. Esta é uma forma de recuperar o dinheiro investido e os lucros

derivados da valorização da empresa. Estas são empresas de venture capital e reúnem

recursos de terceiros para investir em empresas novas. Elas analizam o mercado em busca

de empresas que tenham grande potencial de crescimento e que necessitem de recursos

financeiros para crescer. Estas empresas costumam, também, participar ativamente da

administração do negócio e correm riscos juntamente com os demais sócios.

As maiores empresas de venture capital estão hoje nos Estados Unidos e em outros paises

embora o Brasil começa ter ja' algumas experiencias succedidas. Existe um portal com varias

informações sobre o mercado dos Venture Capital no Brasil (Clicar aqui)

Incubadoras de empresas

Uma incubadora de empresas é uma unidade organizacional dentro de uma universidade, de

uma organização sem fins lucrativos ou mesmo de uma empresa constituída com o objetivo

de criar ou desenvolver pequenas empresas ou microempresas, apoiando-as nas primeiras

etapas de suas vidas. As incubadoras geralmente reunem várias empresas para fornecer um

ambiente propício ao desenvolvimento da empresa. Neste ambiente, a incubadora oferece

assessorias empresarial, contábil, financeira, jurídica, consorciando os custos fixos como de

recepção, telefonia, infra-estrutura de internet.

Um exemplo de uma incubadora no Brasil é o projeto INOVAR.

Notas e Referências

Ver também

Ferramentas de análise econômica

PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar no Brasil

Fuentes de financiación para pequeños y medianos emprendedores en Colombia

Raising Money for Sustainable Enterprises

Microfinance

Microinsurance

Financing SMEs in Kenya

Access to finance: South Africa

Financial support for setting enterprises:India

Financing for Sustainable Businesses - Canada

Financing for Sustainable Businesses - USA

Ligações externas

Valor

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FINEP

Portal de   Venture Capital   no Brasil

Negocio certo -- curso tecnico gratuito sobre planejamento de empreendimentos

http://www.entrepreneurstoolkit.org/index.php?title=Financiamento_a_empreendimentos_no_Brasil

Para tratarmos das decisões de financiamento de empresa e do uso de capitais de terceiro,  se faznecessário abordamos inicialmente alguns conceitos da política de capital de giro.

Conceito de capital de giro – é o investimento de uma empresa em ativos de curto prazo (caixa, títulosnegociáveis, estoques e contas a receber),ou seja ativos circulantes.

Capital de giro líquido – são os ativos circulantes menos os passivos circulantes (AC - PC).

Índice de liquidez seca – Ativos circulantes subtraídos do estoque menos passivo circulante (AC - estoques - PC).

Orçamento de caixa – demonstrativo que prevê as entradas e saídas de caixa, focalizando a capacidade da empresa de gerar entradas suficientes para honrar as saídas.

Explicar figura do livro "Fundamentos da Administração Financeira", Ed. Makron Books, BRIGHAM E WESTON, 2000:388. Nos gráficos ocorre uma explanação da necessidade de capital das três políticas de abordagem de capital de giro: moderada, relativamente agressiva e conservadora.

Identificada a necessidade de obtenção de empréstimos para capital de giro, comentaremos as vantagens e desvantagens do financiamento de curto prazo (CP) em relação ao de longo prazo (LP):

a) Velocidade: o crédito de CP é obtido com maior facilidade e rapidez;

b) Flexibilidade: pagamentos antecipados, liberação de novos valores, sem clausula restringindo ações futuras da empresas são algumas vantagens do financiamento de CP;

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c) Custo do LP versus CP: as dívidas de curto prazo possuem taxas de juros inferiores às de longo prazo (isto no caso americano. O que se verifica sobre isto no Brasil?);

d) Risco da dívida do CP versus LP:

As taxas de juros são variáveis no CP, diferente das dívidas de LP, onde as taxas são estáveis ao longo do tempo;

As dívidas de LP não se submetem às pressões momentâneas de demanda (as variações das taxas de juros dia a dia), já que estão normalmente estabelecidas;

O financiador do CP pode exigir o pagamento imediato do saldo devedor.

Tipos:

Fontes de capital:

adição de capital social; maior prazo nas compras com fornecedores; sócios/acionistas; obtenção de recursos no sistema financeiro.

Fontes de financiamento a curto prazo - com e sem garantias:

Empréstimos com garantiao caução de duplicatas a receber o factoring de duplicatas a receber

Empréstimo com alienação de estoques Empréstimo com certificado de armazenagem

Fontes de financiamento a longo prazo:

Empréstimos Debênture: a) com garantia  b) sem garantia Ações

1. FONTES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO GARANTIDO

Normalmente, empresas têm à sua disposição apenas um montante limitado de financiamento a curto prazo sem garantia. Para se obter fundos adicionais é necessário que se dê algum tipo de garantia. Em outras palavras, à medida que uma empresa incorre em montantes cada vez maiores de financiamento a curto prazo sem garantia, ela atinge um nível máximo, além do qual os fornecedores de fundos a curto prazo acham que a empresa oferece demasiado risco para se conceder mais crédito sem garantia. Este nível máximo está intimamente relacionado com o grau de risco do negócio e o histórico financeiro da empresa, entre outros fatores. Várias empresas são incapazes de obter mais dinheiro a curto prazo sem oferecer garantias.

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Uma empresa deve sempre tentar obter financiamento a curto prazo sem garantia, visto que esta modalidade é menos dispendiosa do que o empréstimo com garantia.

1.1 Empréstimos com Garantia a Curto Prazo

Empréstimo a curto prazo com garantia é aquele pelo qual o credor exige ativos como colaterais (qualquer ativo sobre o qual o credor passa a ter direito legal caso o tomador não cumpra o contrato), geralmente em forma de duplicatas a receber ou estoques. O credor adquire o direito de uso do colateral mediante a execução de um contrato (contrato de garantia) firmado entre ele e a empresa tomadora.

Esse contrato de garantia indica o colateral empenhado para garantir o empréstimo, bem como as sua condições. Especificam-se, dessa forma, as condições exigidas para a extinção do direito sobre a garantia, a taxa de juros sobre o empréstimo, datas de reembolso e outras cláusulas. Uma cópia desse contrato é registrada em cartório público – geralmente um cartório de registro de títulos e documentos. O registro do contrato fornece aos futuros credores informações sobre quais ativos de um tomador potencial estão indisponíveis para serem usados como colateral. O registro em cartório protege o credor, estabelecendo legalmente seu direito sobre a garantia.

Apesar de muitos argumentarem que uma garantia reduz o risco do empréstimo, os credores não encaram desse modo. Os credores reconhecem que podem reduzir as perdas por ocasião da falta de pagamento, mas quanto à mudança no risco de não pagamento, a presença de garantia não tem qualquer efeito. Afinal, quem empresta não deseja administrar e liquidar garantias.

As duas técnicas mais utilizadas pelas empresas para obter financiamento a curto prazo com garantias são: caução de duplicatas  e factoring de duplicatas:

a) Caução de Duplicatas a Receber - Caução de duplicatas é, por vezes, usada para garantir empréstimo a curto prazo, uma vez que as duplicatas apresentam significativa liquidez.

Tipos de Caução:

As duplicatas são caucionadas numa base seletiva. O credor potencial analisa os registros de pagamento passados das duplicatas com o objetivo de determinar quais as duplicatas representam colateral aceitável para empréstimos.

Um segundo método é vincular todas as duplicatas da empresa. Esse tipo de contrato de alienação flutuante é normalmente usado quando a empresa possui muitas duplicatas que, em média, tem apenas um pequeno valor. Neste caso não se justificaria o custo de avaliar  cada duplicata separadamente a fim de determinar se ela é aceitável.

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Processo para Caução de Duplicatas:

Quando uma empresa solicita um empréstimo contra duplicatas a receber, em primeiro lugar o credor avaliará as duplicatas da empresa, a fim de determinar se são aceitáveis como colateral. Além disso, elaborará uma lista das duplicatas aceitáveis, contendo as datas de vencimento e montantes. Se o tomador solicitar um empréstimo em valor fixo, o credor precisará selecionar apenas as duplicatas suficientes para garantir os fundos solicitados. Em alguns casos, o tomador poderá desejar o empréstimo máximo possível. Nessa situação, o credor avaliará todas as duplicatas, a fim de determinar o máximo de colateral aceitável.

b) Factoring  de Duplicatas a Receber - O factoring de Duplicatas a Receber envolve a venda direta de duplicatas a um capitalista (factor) ou outra instituição financeira. O factor é uma instituição financeira que compra duplicatas a receber de empresas. O factoring de duplicatas não envolve realmente um empréstimo a curto prazo, porém é semelhante ao empréstimo garantido por duplicatas.

Contrato de Factoring:

O factoring é feito normalmente com notificação e os pagamentos são efetuados diretamente ao factor. Ademais, em sua maioria, as vendas de duplicatas a um factor são feitas sem opção de recurso. Isso significa que o factor concorda em aceitar todos os riscos de crédito; se as duplicatas forem incobráveis, terá que absorver as perdas.

Em geral, o factor não paga a empresa o total de uma só vez e imediatamente, ela paga de forma parcelada, de acordo com o faturamento da empresa, num período que se estende até a data da cobrança da duplicata (há casos em que parte do dinheiro só é liberado ao cliente após o desconto da duplicata). O factor geralmente abre uma conta semelhante à conta corrente bancária para cada um de seus clientes, ele deposita dinheiro na conta da empresa (ou conforme contrato), ao qual pode sacá-lo livremente.

Uso de Estoque como Colateral

Nos  ativos circulantes da empresa, o estoque é o colateral mais desejável após as duplicatas, em face da sua negociação no mercado por valores similares ao seu valor contábil, que é usado para fixar seu valor como colateral.

A característica mais importante do estoque a ser considerado como colateral para empréstimo é a sua negociabilidade, a qual deve ser analisada à luz de suas propriedades físicas. Um armazém de produtos perecíveis, como pêssegos, pode ser bastante negociável; porém, se o custo de armazenar e vender os pêssegos for muito elevado, poderão não ser um colateral desejável. Itens especializados, como veículos para explorar a superfície lunar, tampouco são um colateral desejável, visto que pode ser muito difícil encontrar um comprador para eles. Ao avaliar estoques como colateral para empréstimo, o credor se interessa por itens com preços de mercado muito estáveis, que

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possam ser liquidados facilmente e que não apresentem propriedades físicas indesejáveis (rápido obsoletismo, fragilidade, dificuldade de armazenamento).

1.2 Empréstimos com Alienação

Um credor poderá estar disposto a garantir um empréstimo com alienação de estoque, se uma empresa tiver um nível estável de estoque que consista num conjunto diversificado de mercadorias, e desde que cada item não tenha um valor muito alto. Já que é difícil para um credor verificar a existência do estoque, geralmente ele adiantará valores inferiores a 50% do valor contábil do estoque médio.

Empréstimos com alienação são muitas vezes exigidos pelos bancos comerciais como garantia extra. Eles podem ser obtidos também junto a financeiras.

Empréstimos com Alienação Fiduciária

Nestes casos o tomador recebe a mercadoria e o credor adianta algo em torno de 80% do valor de seu preço. O credor obtém uma alienação sobre os itens financiados, que contém uma listagem de cada item financiado, bem como sua descrição e número de série. O tomador fica liberado para vender a mercadoria, mas se responsabiliza por enviar ao credor o montante tomado em empréstimo para cada item, acrescido dos juros, imediatamente após a venda. O credor, então, libera a alienação respectiva.

1.3 Empréstimos com Certificado de Armazenagem

É um contrato pelo qual o credor, que poderá ser um banco ou uma financeira, assume o controle do colateral caucionado, que poderá ser estocado ou armazenado por um agente designado pelo credor. Após selecionar o colateral aceitável, o credor arrenda uma empresa armazenadora para tomar posse do estoque fisicamente.

São possíveis dois tipos de contratos de armazenagem: armazéns gerais e armazéns de “campo”.

a) Armazém geral - É um armazém central, usado para armazenar mercadorias de vários clientes. O credor normalmente se utiliza desse tipo de armazém quando o estoque for facilmente transportado e puder ser entregue com pouco dispêndio.

b) Armazém de “campo” - O credor arrenda uma companhia de armazenagens de “campo” para construir um armazém na empresa do tomador ou arrendar parte do armazém do mesmo, com o objetivo de guardar o colateral caucionado.

Page 16: Como conseguir financiamento para o seu negócio

Independentemente de se optar por um armazém geral ou de “campo”, a empresa de armazenagem toma conta do estoque. Só mediante aprovação escrita do credor, pode-se liberar qualquer parcela do estoque garantido.

2. FONTES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

2.1 Empréstimos

Empréstimo a Longo Prazo pode ser caracterizado como dívida que tem maturidade superior a um ano. É obtido junto a uma instituição financeira como um empréstimo a prazo ou através da venda de títulos negociáveis, que são vendidos a um número de credores institucionais e individuais. O processo de venda dos títulos, tal como de ações, é geralmente acompanhado por um banco de investimento (uma instituição financeira que auxilia em colocações privadas e assume um papel relevante em ofertas públicas). Empréstimos a longo prazo propiciam alavancagem financeira, sendo um componente desejável na estrutura de capital, desde que atenda a um menor custo de capital médio ponderado.

De modo geral, o empréstimo a longo prazo de um negócio possui vencimento entre cinco e vinte anos. Quando o empréstimo a longo prazo estive a um ano do vencimento, os contadores passarão o empréstimo a longo prazo para o passivo circulante, porque nesse ponto ele se tornou uma obrigação a curto prazo.

Inúmeras cláusulas padronizadas de empréstimos são incluídas nos contratos de empréstimo a longo prazo. Essas cláusulas especificam certos critérios a respeito de registros e relatórios contábeis satisfatórios, do pagamento de impostos e de manutenção geral do negócio por parte da empresa tomadora. As cláusulas padronizadas de empréstimos normalmente não trazem problemas para empresas em boa situação financeira e aquelas mais comuns são:

A. Exige-se que o tomador mantenha registros contábeis satisfatórios, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos;

B. Exige-se que o tomador apresente periodicamente demonstrações financeiras auditadas, as quais são usadas pelo credor para monitorar a empresa e forçar o cumprimento do contrato de empréstimo;

C. O tomador deve pagar os impostos e outras obrigações no vencimento;D. O credor exige que o tomador mantenha todas as suas instalações em

bom estado, garantindo a continuidade de seu funcionamento.

Contratos de empréstimos a longo prazo resultantes quer de um empréstimo negociado a prazo, quer da emissão de títulos negociáveis, normalmente incluem certas cláusulas restritivas, que impõem certas restrições operacionais e financeiras ao tomador. Já que o credor está comprometendo seus fundos por um longo período, obviamente ele procura se proteger. As cláusulas restritivas, juntamente com as cláusulas padronizadas de empréstimos, permitem ao credor monitorar e controlar as atividades do tomador para se

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proteger do problema criado pelo relacionamento entre proprietários e credores. Sem essas cláusulas, o tomador poderia “levar vantagem” sobre o credor, agindo no sentido de elevar o risco da empresa, talvez pelo investimento de todo o capital da empresa na loteria estadual, por exemplo, sem ser obrigado a pagar ao credor um retorno maior (juros).

As cláusulas restritivas mantém-se em vigor durante a vida do contrato de financiamento. As mais comuns são:

a) Exige-se do tomador a manutenção de um nível mínimo de capital circulante líquido. Capital circulante líquido abaixo desse mínimo é considerado indicativo de liquidez inadequada, um precursor da falta de pagamento e, em última instância, da falência;

b) Os tomadores são proibidos de vender contas a receber para gerar caixa, pois tal operação poderia causar um problema de caixa a longo prazo, se essas entradas fossem usadas para quitar obrigações a curto prazo;

c) Credores a longo prazo normalmente impõem restrições quanto ao ativo permanente da empresa. Essas restrições para empresa são relativas à liquidação, aquisição e hipoteca dos ativos permanentes, frente ao fato que essas ações podem deteriorar a capacidade da empresa para pagar o seu débito;

d) Muitos contratos de financiamentos inibem empréstimos subseqüentes, pela proibição de empréstimos a longo prazo, ou pela exigência de que a dívida adicional seja subordinada ao empréstimo original. Subordinação significa que todos os credores subseqüentes ou menos importantes concordem em esperar até que todas as reivindicações do atual credor sejam satisfeitas, antes de serem atendidas às suas;

e) Os tomadores podem ser proibidos de efetuar certos tipos contratos de leasing para limitar obrigações adicionais com pagamentos fixos;

f) Ocasionalmente, o credor proíbe combinações, exigindo que o tomador concorde em não consolidar, fundir ou combinar-se com qualquer outra empresa. Tais ações poderiam produzir mudanças e/ou alterações significativas no negócio e no risco financeiro do tomador;

g) A fim de evitar a liquidação de ativos devido ao pagamento de altos salários, o credor pode proibir ou limitar o aumento salarial de determinados funcionários;

h) O credor pode incluir restrições administrativas, exigindo que o tomador mantenha certos funcionários-chaves, sem os quais o futuro da empresa estaria comprometido;

i) As vezes, o credor inclui uma cláusula limitando as alternativas do tomador quanto aos investimentos em títulos. Esta restrição protege o credor, pelo controle de risco e negociabilidade dos títulos do tomador;

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j) Ocasionalmente, uma cláusula específica exige que o tomador aplique os fundos obtidos em itens de comprovada necessidade financeira;

k) Uma cláusula relativamente comum limita a distribuição de dividendos em dinheiro a um máximo de 50 a 70% de seu lucro líquido, ou a um determinado valora.

Custo do Financiamento a Longo Prazo

O custo do financiamento a longo prazo é, geralmente, maior do que o custo do financiamento a curto prazo. O contrato de financiamento a longo prazo, além de conter cláusulas padronizadas e cláusulas restritivas, especifica a taxa de juros, o timing dos pagamentos e as importâncias a serem pagas. Os fatores que afetam o custo ou a taxa de juros de um financiamento a longo prazo são o vencimento do empréstimo, o montante tomado e, mais importante, o risco do tomador e o custo básico do dinheiro.

Vencimento do Empréstimo

Geralmente, os empréstimos a longo prazo têm maiores taxas de juros do que aqueles a curto prazo, em razão de vários fatores:

a. a expectativa geral de maiores taxas futuras de inflação;b. a preferência do credor por empréstimos de períodos mais curtos, mais

líquidos; ec. a maior demanda por empréstimos a longo prazo do que a curto prazo.

Em um sentido mais prático, quanto maior o prazo do empréstimo, menos exatidão se obterá na previsão das taxas de juros futuras e, portanto, maior o risco do credor perder. Além disso, quanto maior o prazo, maior o risco de incobráveis associado ao empréstimo. Para compensar todos esses fatores, o credor costuma cobrar maiores taxas de juros em empréstimos a longo prazo.

Montante do Empréstimo

O montante do empréstimo afeta de maneira inversa o custo dos juros sobre o empréstimo. Os custos de administração de empréstimos provavelmente decresçam, quanto maior for o montante do empréstimo. Por outro lado, o risco do credor aumenta, pois empréstimos maiores resultam em menor grau de diversificação. O montante do empréstimo que cada tomador procura obter precisa, portanto, ser avaliado para que se determine a relação custo líquido administrativo X risco.

Risco Financeiro do Tomador

Quanto maior a alavancagem operacional do tomador, maior o grau de risco operacional. Também, quanto maior o seu grau de endividamento ou o seu índice exigível a longo prazo, maior o seu risco financeiro. A preocupação do credor é com a capacidade do tomador para reembolsar o empréstimo solicitado. Essa avaliação global do risco operacional e financeiro do tomador,

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bem como informações sobre os padrões históricos de pagamentos, são usadas pelo credor, ao determinar a taxa de juros sobre qualquer empréstimo.

Custo Básico do Dinheiro

O custo do dinheiro é a base para se determinar a taxa de juros real a ser cobrada. Geralmente, a taxa de juros de títulos do governo, com seus vencimentos equivalentes, é usada como o custo básico (menor risco) do dinheiro. Para determinar a taxa real de juros a ser cobrada, o credor adicionará prêmios pelo tamanho do empréstimo e risco do tomador ao custo básico do dinheiro para determinado prazo de vencimento.

Alternativamente, alguns credores determinam a classe de risco do tomador potencial e estimam as taxas cobradas sobre empréstimos de mesmo prazo de vencimento às empresas que, em sua opinião, se encontram na mesma classe de risco. Ao invés de determinar um prêmio pelo risco de um tomador específico, o credor pode usar o prêmio pelo risco vigente no mercado para empréstimos semelhantes.

2.2 DEBÊNTURES

Base legal: Lei 6.404

Emitentes: qualquer sociedade comercial constituída sob forma de sociedade por ações. (com exceção das Instituições Financeiras – não é o caso da Sociedade Arrendamento Mercantil).

Finalidade: captação de recursos de terceiros a médio e longo prazo para capital de giro e capital fixo.

Debêntures são títulos de dívida, cuja venda permite à empresa a obtenção de financiamento geral para as suas atividades, ao contrário de muitas linhas de empréstimo e financiamento existentes no Brasil, principalmente os chamados fundos especiais, que exigem um projeto indicando detalhadamente onde e como os recursos solicitados serão aplicados.

Assim sendo, tanto as debêntures como a ações dão à empresa maior flexibilidade na utilização dos recursos, além de serem vendidas com maior ou menor facilidade em função das expectativas que o seu comprador em potencial possa ter da rentabilidade futura da empresa, como garantia última da remuneração do seu investimento.

As debêntures dão ao seu comprador o direito de receber juros (geralmente semestrais), correção monetária variável, e o valor nominal na data de resgate prevista (a data de vencimento preestabelecida). Assim, a debênture distingue-se da ação preferencial principalmente pela existência do prazo e do valor de resgate pela empresa.

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Para a empresa, a debênture apresenta a vantagem de ser uma alternativa de obtenção de recursos a longo prazo (ou seja, para investimento ou giro permanente) e a custo fixo (representado por juros presumivelmente conhecidos de antemão). Além disso, há a flexibilidade permitida pela inexistência de obrigação em aplicar os recursos de uma forma predeterminada.

Tipos de Debêntures

Debêntures sem garantias - são emitidas sem caução de qualquer tipo específico de colateral, representando, portanto, uma reivindicação sobre o lucro da empresa, não sobre seus ativos, existindo três tipos básicos:

a) Debêntures - têm uma reivindicação sobre quaisquer ativos da empresa que restarem após terem sido satisfeitas as reivindicações de todos os credores com garantia;

b) Debêntures Subordinadas - são aquelas que estão especificamente subordinadas a outros tipos de dívida. Embora os possuidores de dívida  subordinada se alinhem abaixo de todos os  outros credores de longo prazo quanto a liquidação e o pagamento de juros, suas reivindicações precisam ser satisfeitas antes que as dos acionistas  comuns e preferenciais.

c) Debêntures de Lucros - exige o pagamento de juros somente quando existirem lucros disponíveis. Em vista de ser bastante frágil para o credor, a taxa de juros estipulada  é bastante alta.

Debêntures com Garantias - os tipos básicos são:

a) Debêntures com Hipoteca - é uma debênture garantida com um vínculo sobre a propriedade real ou edificações. Normalmente o valor de mercado do colateral é maior do que o montante da emissão de debênture;

b) Debêntures Garantidas por Colateral - se o título possuído por um agente fiduciário consistir de ações e/ou debêntures de outras companhias, as debêntures garantidas, emitidas contra este colateral, são chamadas de Debêntures Garantidas por Colateral. O valor do colateral precisa ser de 20 a 30% superior ao valor das debêntures;

c) Certificados de Garantias de Equipamentos - a fim de obter o equipamento, um pagamento inicial é feito pelo tomador ao agente beneficiário, e este vende certificados para levantar os fundos adicionais exigidos para comprar o equipamento do fabricante. A empresa paga contraprestações periódicas ao agente fiduciário, que então paga dividendos aos possuidores de debêntures.

2.3 AÇÕES

Base legal: Lei 6.404 (lei  das Sociedades Anônimas)

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Conceito: título negociável emitido por Sociedade Anônima e que representa a menor parcela do seu capital social (capital social dividido em ações).

Vantagens:

Dividendo  – parcela do lucro distribuída aos acionistas (limites legais do total);

Bonificação  – distribuição gratuita de novas ações aos acionistas em decorrência de aumento de capital ou transformação de reservas;

Subscrição  – quando da emissão de novas ações, o acionista tem a preferência na aquisição destas à preço favorecido (direito garantido por 30 dias).

Espécies:

Ordinárias  – dão direito à voto e, por conseguinte, possibilitam os acionistas participarem da gestão da empresa;

Preferenciais  – não têm direito a voto. Possuem preferência no recebimento dos lucros. No caso da empresa falir, serão as primeiras ações a eceberem.

Formas:

Nominativa  – tem certificado onde consta o nome do acionista. Sua transferência exige novo registro;

Escritural  – não tem certificado. O controle é feito numa conta de depósito em nome do acionista (numa corretora de valores).

2.3.1 Ações ordinárias

Os verdadeiros proprietários de uma empresa são os acionistas comuns, ou seja, aqueles que investem seu dinheiro na expectativa de retornos futuros. Um acionista comum é, às vezes, conhecido como proprietário residual, pois, em essência, recebe o que restar após terem sido satisfeitas todas as outras reivindicações sobre o lucro e ativos da empresa. Como resultado dessa posição geralmente incerta, ele espera ser compensado por dividendos e ganhos de capital adequados.

As ações ordinárias de uma empresa podem ser possuídas por um único indivíduo, por um grupo relativamente pequeno de pessoas, tais como uma família, ou ser propriedade de um número amplo de pessoas não-relacionadas entre si e investidores institucionais. De forma geral, as pequenas empresas são propriedade de um único indivíduo ou de um grupo restrito de pessoas e, caso suas ações sejam negociadas, isso ocorreria através de arranjos pessoais ou no mercado de balcão.

Geralmente, cada ação ordinária dá direito a seu possuidor a um voto na eleição de diretores ou em outras eleições especiais. Os votos são assinados e devem ser depositados na assembléia geral ordinária.

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O pagamento de dividendos depende do conselho de diretoria e muitas empresas pagam-nos trimestralmente, em dinheiro, ações ou mercadorias. Os dividendos em dinheiro são mais comuns, e dividendos em mercadoria, os menos comuns. O acionista comum não tem certeza de receber um dividendo, porém espera certos pagamentos de dividendos segundo o padrão histórico de dividendos da empresa. Antes de os dividendos serem pagos aos acionistas comuns, é preciso satisfazer às reivindicações de todos os credores, do governo e dos acionistas preferenciais.

Contudo, o possuidor de ação ordinária não tem nenhuma garantia de receber qualquer distribuição periódica do lucro na forma de dividendos, nem de ficar com quaisquer ativos, em caso de liquidação. O acionista comum provavelmente nada receba como resultado do processo legal da falência.

Porém, uma coisa lhe é assegurada: se tiver pago mais do que o valor nominal pela ação, não poderá perder mais do que investiu na empresa.

Ademais, o acionista comum pode receber retornos ilimitados, tanto pela distribuição do lucro como pela valorização de suas ações. Para ele nada é garantido; entretanto, podem ser enormes os possíveis prêmios pelo fornecimento de capital de risco.

2.3.2 Ações preferenciais

A ação preferencial dá a seus possuidores certos privilégios que lhes conferem direitos preferenciais em relação aos acionistas comuns. Por esse motivo, geralmente não é emitida em grandes quantidades. Os acionistas preferenciais têm um retorno periódico fixo, que é estipulado como porcentagem ou em dinheiro. Em outras palavras, pode-se emitir ação preferencial de 5% ou ação preferencial de $ 5,00.

A ação preferencial é freqüentemente emitida por empresas públicas, por empresas adquirentes de fusão, ou por empresas que estejam sofrendo perdas e precise de financiamento extra. As empresas públicas emitem ações preferenciais para aumentar sua alavancagem financeira, enquanto aumentam o capital próprio e evitam o risco mais alto associado a empréstimos. A ação preferencial é usada em conexão com fusões, para dar aos acionistas da empresa adquirida um título de renda fixa que, quando trocado por suas ações, resulta em certas vantagens tributárias. Além do mais, a ação preferencial é usada freqüentemente para levantar os fundos necessários por empresas que estejam tendo prejuízos. Essas empresas podem vender mais facilmente ações preferenciais do que ações ordinárias por darem ao acionista preferencial um direito que é prioritário ao dos acionistas ordinários e, assim sendo, têm menos risco que a ação ordinária.

Diferem das ações ordinárias por causa de sua preferência  no pagamento de dividendos e na distribuição dos ativos da sociedade, na eventualidade de liquidação. A palavra preferência significa apenas que os titulares de ações preferenciais devem receber um dividendo antes que os  titulares das ações ordinárias recebam qualquer coisa.

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A ação preferencial é uma forma de capital próprio, de um ponto de vista legal e fiscal. O que é importante, porém, é que os titulares de ações preferenciais às vezes não possuem direito de voto.

Vantagens e Desvantagens da Ação Preferencial

Vantagens

Uma das vantagens comumente citadas das ações preferenciais é a sua capacidade de aumentar a alavancagem financeira. Desde que a ação preferencial obriga a empresa a pagar somente dividendos fixos aos seus portadores, sua presença ajuda a aumentar a alavancagem financeira da empresa. A alavancagem financeira crescente ampliará os efeitos dos lucros crescentes sobre os lucros dos acionistas ordinários.

A Segunda vantagem é a flexibilidade proporcionada pela ação preferencial. Embora a ação preferencial acarrete maior alavancagem financeira, da mesma forma que um título privado, ela difere deste porque o emitente pode falhar no pagamento de um dividendo sem sofrer as conseqüências que resultam quando falha num pagamento de juros. A ação preferencial permite que o emitente mantenha sua posição alavancada, sem correr um risco tão grande a ponto de ser forçado a abandonar o negócio num ano de “vacas magras”, como poderia ser o caso se falhasse no pagamento de juros.

A terceira vantagem de ação preferencial tem sido o seu uso em reestruturação corporativa – fusões, compra pelos executivos e desapropriações. Muitas vezes, a ação preferencial é trocada pela ação ordinária de uma empresa adquirida, sendo o dividendo preferencial determinado a um nível equivalente ao dividendo histórico da empresa adquirida. Isso faz com que a empresa adquirente defina, na época da aquisição, que será pago somente um dividendo fixo. Todos os outros lucros poderão ser reinvestidos para perpetuar o crescimento do novo empreendimento. Além do mais, essa abordagem permite aos proprietários da empresa adquirida seguirem um fluxo contínuo de dividendos equivalente àquele obtido antes da reestruturação.

Desvantagens

Três desvantagens principais das ações preferenciais são freqüentemente citadas. Uma delas é a propriedade nos direitos dos acionistas preferenciais. Uma vez que os portadores de ações preferenciais têm prioridade sobre os acionistas comuns em relação à distribuição de lucros e ativos, em certo sentido a presença da ação preferencial compromete os retornos aos acionistas comuns. Se o lucro da empresa após o imposto de renda for bastante variável, poderá ser seriamente prejudicada a sua capacidade de pagar, pelo menos dividendos simbólicos a seus acionistas comuns.

A Segunda desvantagem da ação preferencial é o custo. O custo do financiamento da ação preferencial é geralmente maior do que o custo do financiamento através de empréstimo. Isso porque o pagamento de dividendos a acionistas preferenciais não é garantido, ao contrário do pagamento de juros

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sobre títulos privados. Já que os acionistas preferenciais estão dispostos a aceitar o maior risco de comprar ação preferencial em vez de títulos de dívida a longo prazo, eles precisam ter a compensação com um retorno mais elevado. Outro fator que leva o custo da ação preferencial a ser significativamente superior ao do empréstimo a longo prazo é que os juros sobre ele são dedutíveis para fins fiscais, enquanto que o dividendo preferencial precisa ser pago do lucro após o imposto de renda.

A terceira desvantagem da ação preferencial é que ela é geralmente difícil de ser vendida. A maioria dos investidores não vê atrativos na ação preferencial, em comparação com os títulos privados (pois o emitente pode decidir não pagar os dividendos) e com a ação ordinária (devido ao seu retorno limitado).

Por: Jose Alves de Oliveira Jr.

http://www.coladaweb.com/administracao/fontes-de-financiamento-de-empresa-e-uso-de-capital-de-terceiros

Como Obter Investimento-Anjo

Nesta página você encontrará orientações para preparar seu projeto de negócio a fim de submetê-lo a investidores-anjo.  Estude o mais detalhadamente possível cada tópico, aumentando suas chances de sucesso. Para maiores detalhes sobre como obter investimento-anjo, leia o livro "Investidor-Anjo - Guia Prático para Empreendedores e Investidores".

Requisitos para o Negócio1. Investidores-anjo normalmente investem em negócios que: I. Sejam negócios com alguma inovação, seja no produto/serviço, no processo de fabricação/prestação ou do modelo de negócio, isto é como/para quem é comercializado. Isto significa que não basta ter um preço mais baixo ou um atendimento melhor; seu negócio deve ser diferenciado em relação a concorrentes diretos e indiretos. II. Tenham um mercado potencial significativo, pois para que o negócio atingir um patamar de dezenas ou centenas de milhões de R$, é necessário que possa atingir um mercado grande o suficiente para isto, assim, negócios locais ou regionais normalmente não se enquadram.

    III. Seja um negócio com bom potencial de crescimento e de alta rentabilidade (>50% a.a.), também chamado de "escalável". Isto significa que seu negócio deve poder crescer e ser replicado sem depender de profissionais especialistas.   IV. Seu negócio não seja facilmente copiável, isto é, seu diferencial competitivo possa ser mantido frente a possíveis concorrentes. Isto significa que uma apenas "boa idéia" não representa "um bom negócio";  o que interessa é a sua execução.

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     V. O valor do investimento não supere o limite de R$ 1 milhão (normalmente investidores-anjo investem em grupo e valores maiores que estes exigiram muitos participantes). Se o valor do investimento que procura é superior a R$ 1 milhão, deve submeter para fundos de investimento, lembrando que os mesmos investem em empresas com faturamento acima R$ 2 milhões/ano, assim, se sua empresa tem faturamento abaixo deste patamar, recomendamos avaliar primeiro se o montante do capital pode ser reduzido para submeter para investidores anjo.     VI.  O  investimento se destina exclusivamente para aporte da empresa (cash-in), não comprando participação (cash-out) de outros investidores e/ou dos sócios, nem poderá ser utilizado para pagamento de dívidas já existentes (estas devem estar quitadas previamente).      VII. Os Empreendedores tenham as competências básicas necessárias para execução do negócio, pois o investidor-anjo se dedica a orientar e apoiar, não a executar, assim, a equipe da empresa deve ter as habilidades mínimas necessárias, assim, caso falte alguém essencial, busque um sócio que complemente seu time antes de procurar um investidor-anjo. Por exemplo: normalmente todo negócio precisa de alguém com conhecimentos técnicos/operacionais e outra com habilidades para negócios/marketing/comercial, assim, se tiver apenas um, procure um sócio para outro.

Portanto, normalmente negócios locais, como lojas, prestadores de serviços ou negócios tradicionais estão fora do escopo de investidores-anjo, o que não significa que não possam ser bons negócios. Nestes casos sugerimos a procura de entidades que sejam focadas em apoiar este tipo de negócio, como o SEBRAE   da sua região e Fontes Alternativas de Financiamento.

Da mesma forma, se você tiver apenas ideias de produtos/serviços e/ou for um pesquisador/inventor observe que isto não é suficiente para criar uma empresa; nestes casos recomendamos que após registrar/patentear seu produto, licencie o mesmo para um fabricante do setor, que terá toda estrutura necessária não só para produzir, mas também comercializar o mesmo.

2. É Importante também observar que o investimento-anjo se destina a criação e desenvolvimento de novos negócios inovadores. Para outras necessidades de capital, como para estoques, ampliação de parque fabril, compra de máquinas e equipamentos, pesquisa&desenvolvimento, recuperação e pagamento de dívidas, etc. devem ser utilizadas outras linhas de financiamento; veja no Diretório de Fontes de Financiamento.

3. Para obter investimento, não basta ter apenas um ideia e/ou um projeto de produto/invenção. É necessário ter um plano ou modelo de negócio bem estruturado e é altamente recomendável que tenha pelo menos um protótipo ou prova de conceito do seu produto e que tenha sido validado o interesse de compra junto a potenciais clientes, pois além de aumentar o interesse dos investidores-anjo, você valoriza seu negócio. Apenas ter uma boa idéia não representa muito valor (veja os artigos Quanto Vale uma Idéia? e Teste sua idéia antes de sair

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gastando dinheiro). Se você não tiver os recursos necessários para tirar sua idéia do papel, existem diversos caminhos para isto, desde família e amigos, até programas governamentais de fomento a Pesquisa&Desenvolvimento como as subvenções descritas no item anterior.

Requisitos para o Empreendedor4. Você deve demonstrar que tem profundo conhecimento sobre o seu negócio, o seu mercado e sobre a aceitação do mesmo por clientes potenciais. Para apresentar seu negócio, você deve estar pronto para fazer uma apresentação inicial rápida (pitch) de 2 a 3 minutos, apresentar um sumário executivo de 1 a 2 páginas, que contenha as principais informações do negócio (produto, mercado, equipe, concorrentes, necessidade e uso do capital) e se possível, um plano de negócio (Business Plan). Veja nas referências bibliográficas literatura sobre o assunto, bem como no Diretório de Sites, Blogs e Fontes de Informação e se precisar de ajuda na elaboração de um Modelo ou Plano de Negócio, consulte o Diretório de Cursos, Consultorias e Serviços.

5. Sugerimos ter um ou mais Conselheiros para sua empresa. Esta é uma prática muito comum nos EUA e de alto sucesso, para tanto, conheça mais clicando aqui.

6. Leia todos posts do Artigos da Anjos do Brasil e do Diretório   para Empreendedores para conhecer mais sobre investimento-anjo, bem como leia os livros indicados em nossas Referências Bibliográficas e veja os Vídeos selecionados e da Videoteca.

7. Como material adicional, você pode baixar Modelos de Documentos, como TermSheets e outros materiais de referência.

Se ainda tiver alguma dúvida, cadastre-se em nosso Grupo de Colaboração e envie sua pergunta para ser respondida por outros empreendedores e investidores-anjo.

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