Como as pessoas mudam? Modelo transteórico(Prochaska e Di Clemente)
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Como as pessoas mudam?
Marcelo da Rocha Carvalho, Psicoterapeuta
TeoriaO modelo transteórico usa os níveis de mudança para dimensionar e organizar o conteúdo da terapia: o que se está tentando é mudar ao contrário de resolver problemas.
Pré-contemplação
O Cliente ou paciente não está consciente ou está não informado que problemas existem.
Eles até podem saber que tem o problema mas não relacionam com seus comportamentos, pensamentos, sentimentos e suas responsabilidades pelo problema.
Não existe nenhum intenção para mudar num futuro previsível.
Outros vêem seu problema. Usualmente não procuram ajuda. Usualmente procuram ajuda por insistência
forçada de outros. O conselheiro não deve concordar com a
procura forçada, isto desenvolverá ressentimento. Deve-se estabelecer o relacionamento interpessoal primeiramente.
Ouvir seus questionamentos sobre o problema e estimular os benefícios da mudança.
Contemplação Fase do: “Sim, mas…” Pode ser um estágio prolongado. Provavelmente existe um meta a ser
atingida, mas não está certo de que vale o tempo, energia e esforço para alcançá-la.
Promova um clima onde a pessoa considere a mudança sem qualquer pressão.
Pressão pode gerar: culpa, arrependimento, sofrimento, o que normalmente não é efetivo neste ponto.
Se alie com a ambivalência. Proponha: “quando em dúvida, não
mude”. Pese os prós e contras.
Preparação
Esta é a fase de “como fazer para…”.
Estimule o cliente ou paciente a ver como será ao tentar, como ele se sente sobre, o que parece para ele fazer a mudança.
Este é o momento quando a meta é selecionada.
Promova todas as possibilidades para o cliente ou paciente, deixe ele escolher o método que também.
Mão na massa…Ação Os pacientes e clientes tem um contrato e um plano Eles tomam ações.
Manutenção A mudança contínua. “A antecipação e planejamento é a melhor defesa”
contra a recaída. Desenvolver um plano para ajudar a evitar situações
que causem recaídas(ou o descontrole). Desenvolver planos que os ajudem a interromper
quando há a recaída. Procurar pessoas que sejam suporte para as mudanças.
Estágio versus razões porque as pessoas não mudam
Pré-contemplação: Não podem mudar.
Contemplação: Não querem mudar.
Preparação e/ou Ação: Não sabem como mudar.Não sabem o que mudar.Alto índice de recaída pela falta
destas informações.
Mudança: Resposta Humana(Prochaska e Di Clemente)
Nível de Conscientização
Nível de Resposta
Inércia
Indecisão
Rejeição
Adaptação
Stages of Change in Which Change Processes are Most Emphasized
Individual treatment plans can be designed by identifying the stage of change a client is currently experiencing, and making use of the processes of change associated with that stage. (Prochaska, 1997)
05 níveis de modulação para MUDAR 1. Nível sintomático ou
situacional.
2. Nível das cognições disfuncionais/mal adaptativas.
3. Nível de conflitos interpessoais.
4. Nível familiar das origem dos conflitos.
5. Nível de conflitos internos
Processos de Mudança
Promovendo Relacionamento Assertivo
Manejo do Reforço
Controle de Estímulos
Contra Controle
Aprovação Social
Aumento de consciência
Alívio Emocional
Reavaliação emocional
Reavaliação pessoal
Diminuição da autocondenação
Foco
Habilitar as pessoas a mudarem.
Procurar quais itens sustentam a mudança para o paciente e são a chave do controle de seu problema.
As pessoas podem mudar...1. Quando avançam sobre os
estágios apropriados a mudança e por estarem preparadas.
2. Quando aplicam processos que são apropriados ao seu estágio atual(e suas condições) sob os quais tentarão construir suas ações para a mudança.
3. Quando estão em terapia que combina seu estágio de mudança ao contrário de adequar o paciente ao processo psicoterapêutico.
As pessoas podem mudar...
4. Quando aprendem através de suas recaídas ao invés de se sentirem desmoralizados.
5. Quando entendem a complexidade que existe em mudar ao invés de reduzir tudo a um único processo como: desenvolvimento da consciência, medicação, dieta, contra controle, força de vontade ou relação terapêutica.
As pessoas podem mudar...6. Quando trabalham sobre níveis
mais altos que são apropriados para suas mudanças.
7. Quando avançam sobre níveis profundos quando mais progresso é necessário.
8. Quando compreendem sua inabilidade em mudar é geralmente devida a falta de informações sobre os níveis de mudança apropriados ao seu problema.
As pessoas podem mudar...9. Quando compreendem que a
resistência a mudar é freqüentemente devido ao desencontro dos estágios entre cliente e terapeuta e/ou dos níveis de mudança.
10.Quando têm melhores mapas e modelos para ajudar a guiá-las a passarem pelos estágios e níveis de mudança
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Mahoney, M.J. & Thoresen, C.E. – Behavioral Self-Control. Ed. Holt, Rinehart and Winston, 1974.
Beck, J. S. – Pense Magro. Artmed, 2009.
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Freeman, A. & Dewolf, R. – The 10 dumbest mistakes smart pleople make and how to avoid them. HarperPerennial, 1992.
Simon, Ryad – Psicoterapia Breve Operacionalida: Teoria e Técnica. Casa do Psicólogo, 2005
Prochaska, J.O. & Norcross, J.C. – Systems of Psychotherapy. Thomson Learning, 2006.
Prochaska, J.O.; Norcross, J.C & Diclemente, C.C. – Changing for good. Simon & Shuster Ed., 1994.