Community Edition 67

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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI Linux Magazine # 67 06/2010 WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR # 67 Junho 2010 DIALOG p.68 Adicione elementos gráficos aos seus scripts com Dialog LOGS SEGUROS p.16 Aprenda como manter seus logs seguros com rsyslog LIMPEZA DE KERNEL p.58 Zack mostra como efetuar limpezas de kernel SEGURANÇA: ATAQUES p.10 Evitando ataques DoS com Slowloris. REDES: SOCIAL VPN p.65 Comunicação interna e troca de informações de forma segura. VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: » Jogos antigos? Emule com o DOSBox p.46 » Planejamento de bancos de dados com MySQL Workbench p.50 » OpenSolaris: Inicialização do sistema com Grub p.54 » 10 anos de Linux no Mainframe p.32 SEGURANÇA DE REDES SYSTEMTAP DOSBOX SHINKEN SOCIAL VPN OPENVAS MYSQL WORKBENCH OPENSOLARIS LINUXCON Conheça ferramentas imprescindíveis para manter a segurança da sua rede, monitorá-la e manter seus dados seguros. p. 33 SEGURANÇA DE REDES LINUXCON SERÁ UM DOS MELHORES EVENTOS DE TECNOLOGIA DO BRASIL. p.24 LINUS NO BRASIL GRÁTIS

Transcript of Community Edition 67

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SEJA UM BOM GESTOR E UTILIZE AS MELHORES PRÁTICAS ADOTADAS E RECOMENDADAS PELOS PROFISSIONAIS MAIS EXPERIENTES NESSA ÁREA p.36

#44 07/08

R$ 13,90 € 7,50

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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR

CASE ALFRESCO p.26A Construcap agilizou seus projetos com o Alfresco

LINUX PARK 2008 p.28Iniciada em Porto Alegre a temporada de seminários Linux Park de 2008

CEZAR TAURION p.34O Código Aberto como incentivo à inovação

GOVERNANÇA COM

» O que dizem os profissionais certificados p.24

» Cobit, CMMI, ITIL. Quais as melhores práticas? p.36

» ITIL na prática p.39

» Novidades do ITIL v3. p.44

SEGURANÇA: DNSSEC p.69

Com o DNSSEC, a resolução de nomes fica protegida de ataques. Mas seupreço vale a pena?

REDES: IPV6 p.64

Conheça as vantagens da nova versão do Internet Protocol, e veja por queé difícil adotá-la

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

» Relatórios do Squid com o SARG p.60

» Java, Ruby e Rails: conheça o JRuby on Rails p.74

» Benchmarks do GCC 4.3? p.58

» Becape de bancos de dados com a Libferris p.46

» LPI nível 2: Servidores NIS e DHCP p.52

A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

Linu

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agazin

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# 6706/2010

WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR

# 67 Junho 2010

DIALOG p.68Adicione elementos gráficos aos seus scripts com Dialog

LOGS SEGUROS p.16Aprenda como manter seus logs seguros com rsyslog

LIMPEZA DE KERNEL p.58Zack mostra como efetuar limpezas de kernel

SEGURANÇA: ATAQUES p.10Evitando ataques DoS com Slowloris.

REDES: SOCIAL VPN p.65Comunicação interna e troca de informações de forma segura.

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:» Jogos antigos? Emule com o DOSBox p.46» Planejamento de bancos de dados com MySQL Workbench p.50» OpenSolaris: Inicialização do sistema com Grub p.54» 10 anos de Linux no Mainframe p.32

SEGURANÇA DE REDES

SYSTEMTAP

DOSBOX SHIN

KEN SOCIAL VPN

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ORKBENCH

OPENSOLARIS

LINUXCON

Conheça ferramentas imprescindíveis para manter a segurança da sua rede, monitorá-la e manter seus dados seguros. p. 33

SEGURANÇA DE REDES

LINUXCON SERÁ UM DOS MELHORES EVENTOS DE TECNOLOGIA DO BRASIL. p.24

LINUS NO BRASIL

GRÁTIS

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Expediente editorialDiretor Geral RafaelPeregrinodaSilva [email protected]

Editor FláviaJobstraibizer [email protected]

PabloHess [email protected]

Colaboradores AlexandreBorges,BrenoLeitão,TimBrown, GeoffGalitz,ChristophLangner,AnkurKumarSharma, KurtSeifried,CezarTaurioneCharlyKuhnast.

Tradução DianaRicciAranha

Revisão e Diagramação F2CPropaganda

Editores internacionais UliBantle,AndreasBohle,Jens-ChristophBrendel, Hans-GeorgEßer,MarkusFeilner,OliverFrommel, MarcelHilzinger,MathiasHuber,AnikaKehrer, KristianKißling,JanKleinert,DanielKottmair, ThomasLeichtenstern,JörgLuther,NilsMagnus.

Anúncios: RafaelPeregrinodaSilva(Brasil) [email protected] Tel.:+55(0)113675-2600

PennyWilby(ReinoUnidoeIrlanda) [email protected]

AmyPhalen(AméricadoNorte) [email protected]

HubertWiest(Outrospaíses) [email protected]

Diretor de operações ClaudioBazzoli [email protected]

Na Internet: www.linuxmagazine.com.br–Brasil www.linux-magazin.de–Alemanha www.linux-magazine.com–PortalMundial www.linuxmagazine.com.au–Austrália www.linux-magazine.es–Espanha www.linux-magazine.pl–Polônia www.linux-magazine.co.uk–ReinoUnido www.linuxpromagazine.com–AméricadoNorte

Apesardetodososcuidadospossíveisteremsidotomadosduranteaproduçãodestarevista,aeditoranãoéresponsávelporeventuais imprecisõesnelacontidasouporconsequên-ciasqueadvenhamdeseuuso.Autilizaçãodequalquerma-terialdarevistaocorreporcontaeriscodoleitor.

Nenhummaterial pode ser reproduzido emqualquermeio, emparteounotodo,sempermissãoexpressadaeditora.Assume-sequequalquercorrespondênciarecebida,talcomocartas,emails,faxes,fotografias,artigosedesenhos,sejamfornecidosparapu-blicaçãoou licenciamentoaterceirosdeformamundialnão-ex-clusivapelaLinuxNewMediadoBrasil,amenosqueexplicita-menteindicado.

LinuxéumamarcaregistradadeLinusTorvalds.

LinuxMagazineépublicadamensalmentepor:

LinuxNewMediadoBrasilEditoraLtda. RuaSãoBento,500 Conj.802–Sé 01010-001–SãoPaulo–SP–Brasil Tel.:+55(0)113675-2600

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ISSN 1806-9428 Impresso no Brasil

10, 8 bilhões de dólares! Esse é o custo atualizado para reescrever o kernel Linux do zero. Há cerca de dez anos, a IBM anunciava um investimento de 1 bilhão de dólares no Linux. Agora, com mais de 18 anos de existência, o Linux se tornou o fundamento da Inter-net, sendo o sistema operacional mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embarcados. Está presente em uma série de serviços considerados essenciais hoje em dia, mantendo as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt e Londres, da bolsa mercantil de Chicago, da Nasdaq e até da Bovespa, em São Paulo. É o Linux que garante o funcionamento do serviço de controle aéreo dos Estados Unidos e da Alemanha, bem como os sistemas de entretenimento dentro dos aviões da Boeing, da Airbus e da Embraer. Google, Amazon, Face-book, Yahoo, Twitter, MySpace, LinkedIn, são alguns dos principais serviços globais de Internet que ficam online 24 horas por dia graças ao Linux. A venda de celulares equipados com sistemas baseados em Linux, tais como o Android, o webOS, ou outra variante qualquer, já superou a venda de iPhones no mundo, e a próxima geração de smartphones da Nokia virá equipada com o MeeGo, sistema opera-cional baseado em Linux. Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, C&A, Lojas Renner, Lojas Pernambuca-nas, Lojas Marisa, Ri-Happy, Droga Raia, Drogaria Onofre e Brasif Duty Free --- entre centenas de outros varejistas --- rodam seus ser-vidores e pontos de vendas em sistemas Linux. E quando o último vencedor do Big Brother Brasil foi escolhido, quase 100 milhões de acessos foram contabilizados em apenas 10 minutos nos servido-res Linux da Globo.com. Vale lembrar que a Petrobras conseguiu reduzir em um ano a análise de dados de prospecção no Pré-Sal graças aos seus sistemas Linux em cluster. E o Banco do Brasil e a Caixa têm sua infraestrutura de captura de transações inteiramente baseada em Linux.

O Linux é a base de um mercado multibilionário e detém atu-almente a posição de dominância enquanto tecnologia. E a mu-dança da computação pessoal do PC para os dispositivos móveis deverá sepultar o último bastião em que o Linux ainda não é o sistema dominante.

E Linus Torvalds, seu criador, que poderia ter sido o próximo Bill Gates, nos deu o sistema gratuitamente, para o bem da humanida-de. No dia 31/08/2010 ele estará no Brasil, na primeira LinuxCon promovida pela Linux Foundation na América Latina.

Você vai perder? n

Rafael Peregrino da SilvaDiretor de Redação..

Ganhamos!

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LinuxMagazine#67 | Junhode2010

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CAPA

Segurança de Redes 33Conheça ferramentas imprescindíveis para manter a segurança da sua rede, monitorá-la e manter seus dados seguros.

O farejador de vulnerabilidades OpenVAS 34

Experimente o explorador de falhas OpenVAS, um fork GPL da

ferramenta de busca de vulnerabilidades Nessus.

Monitoramento de redes com Shinken 40

Nagios, o campeão dos sistemas de monitoramento de código aberto, parece estar com problemas. Embora o software tenha se estabelecido como padrão, seu desenvolvimento estagnou e

seus concorrentes estão afiando suas garras.

ÍND

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LINUS NO BRASIL

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TUTORIALInicialização do sistema com Grub 54

Continuaremos a explorar a inicialização de um sistema OpenSolaris.

Depuração de kernel com SystemTap 58

Escreva ou reutilize scripts para examinar as atividades de um sistema Linux, desde a camada de aplicação até a camada de kernel.

REDESSegredo Simples 65

O SocialVPN oferece uma abordagem simples e rápida para configurar

uma conexão segura para comunicação e troca de informações.

PROGRAMAÇÃOAdicionando elementos gráficos a scripts com Dialog e Xdialog 68

Não é necessário se afundar em livros de programação gráfica para

adicionar simples elementos gráficos a scripts.

SERVIÇOSEditorial 03

Emails 06

Linux.local 78

Eventos 80

Preview 82

Linux Magazine #67 | Junho de 2010

|  ÍNDICELinux Magazine 67

COLUNASKlaus Knopper 08

Charly Kühnast 10

Zack Brown 12

Augusto Campos 14

Kurt Seifried 16

Alexandre Borges 20

NOTÍCIASGeral 22

➧ Jim Zemlin visita o Brasil e anuncia LinuxCon Brasil 2010

➧ Google e Verizon Lançando Tablet para Competir com Ipad

➧ Limpeza de discos rígidos no descarte

➧ CEO da Mozilla anuncia saída da empresa

CORPORATENotícias 24

➧ Linus Torvalds no Brasil

Coluna: Rafael Peregrino da Silva 27

Coluna: Jon “maddog” Hall 30

Coluna: Cezar Taurion 32

ANÁLISERessureição de programas antigos com o DOSBox 46

O nome MS-DOS desperta memórias nostálgicas em muitos usuários de PCs antigos. No campo das empresas, os fabulosos sistemas desenvolvidos em Clipper ainda compreendem um legado significativo dessa era, de forma que muitas empresas continuam dependendo criticamete do primeiro sistema operacional da Microsoft.

Planejamento de bancos de dados com o MySQL

Workbench 50Planejar um pequeno banco de dados no papel é simples, mas a estrutura logo vai se complicando quando mais elementos são adicionados. O MySQL Workbench pode ajudar a manter as tabelas organizadas.

LINUS NO BRASIL

p.24

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Emails para o editor

Permissão de Escrita

Escreva para nós! ✉ SemprequeremossuaopiniãosobreaLinuxMagazineenossosartigos.Envieseusemailsparacartas@linuxmagazine.com.br ecompartilhesuasdúvidas,opiniões,sugestõesecríticas.

Infelizmente,devidoaovolumedeemails,nãopodemosgarantirqueseuemailsejapublicado,masécertoqueeleserálidoeanalisado.

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Entendendo a detecção de hardware ✉Já li muito sobre como é fantástica a detecção de hardware do Knoppix. Eu adoraria entender como funciona a detecção e configuração de hardware em um Live CD ou mesmo em um sistema já instalado: quais processos isso envolve e como tudo se organiza. Vocês poderiam me explicar?

Jefferson Lima

RespostaCaro Jefferson, a detecção e o suporte a hardware mudaram muito desde as primeiras versões do Knoppix. Na primeira versão, era uma mistura entre “carregar os drivers de hardware mais comuns” e um programa (hwsetup) escrito em C que varria o sistema em busca de hardwares conhecidos, carregava os drivers correspondentes e criava os arquivos de configuração de vá-rios serviços relacionados a hardware.

Atualmente, o udev, como serviço padrão do sistema, é usado para carregar os drivers cor-retos em vez daquele programa em C, e os scripts criam arquivos de configuração e linhas de sistemas de arquivos. Ficou um pouco mais fácil para mim agora, embora ainda seja ne-cessário verificar exceções quando hardwares “maus” são encontrados, e aplicar formas de contornar alguns problemas comuns.

É possível examinar a maior parte do processo de inicialização e detecção de hardware do Knoppix simplesmente lendo os arquivos /etc/init.d/knoppix-autoconfig e /usr/sbin/{scanpartitions,rebuildfstab}. Partes destes arquivos são apenas pré-configurações de aspec-tos do sistema de uma forma conveniente que é diferente dos padrões do Debian. Eu tento evitar fazer tudo de forma diferente, então meu esquema de inicialização não encosta nos componentes do Debian. Ele simplesmente é executado no lugar do sistema do Debian e, após a instalação do sistema no disco, pode ser desativado para que o usuário volte a usar o esquema padrão de inicialização.

Espero que tenha clareado suas idéias! n

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Coluna do Augusto

Contribuindo em dobro

Usuários de Linux contribuem mais que usuários de Windows.

No início de maio publiquei no BR-Linux uma notícia sobre a promoção que um conjunto de produtores independentes de jogos estava ofe-

recendo, em que o usuário escolhia livremente o valor que iria pagar por um pacote de 5 jogos cujo preço de venda total, fora da promoção, era próximo de 80 dólares.

A promoção tinha mais alguns aspectos interessan-tes, a começar pelo fator comunitário: a receita seria dividida igualmente (ou na proporção que cada cliente escolhesse) entre os produtores dos jogos e duas enti-dades sem fins lucrativos. Mas a questão que mais me chamou a atenção, e justificou a menção original ao fato no BR-Linux, é que todos os jogos funcionavam em Linux (e também em Mac e Windows).

Acompanho a cena Linux há quase 15 anos e até vi um número de promoções comerciais de jogos para esta plataforma – mas situações em que a mesma promo-ção, e os mesmos jogos, estavam sendo oferecidos com sucesso e simultaneamente para Linux e para as outras plataformas certamente não são a norma – e para mim são muito bem-vindas.

E a situação chamou a atenção de outras pessoas, a começar pelos leitores do BR-Linux, que fizeram esta notícia alcançar, com larga vantagem, o topo do ranking semanal das mais lidas do site – com vários deles co-mentando que haviam aderido.

Mas o mais interessante foi a conclusão dos realiza-dores da promoção, que antes mesmo do seu término divulgaram um comunicado cujo título pode ser traduzi-do, literalmente, como ”Usuários de Linux contribuem o dobro dos usuários de Windows”.

No texto, fica claro que a maior parcela do fatura-mento da campanha veio de usuários de Windows, pois a quantidade deles era muito maior, como seria de se esperar (o Linux correspondia a 14% do total de parti-cipantes, e o Windows a 65%).

Só que quando a análise chega aos valores a situação muda completamente: cada um escolhia livremente quanto pagar, e o usuário médio de Windows pagou US$ 6,78 pelos jogos, enquanto o usuário médio de Linux pagou $13,65 - mais do que o dobro!

Claro que os produtores dos jogos ficaram contentes com a acolhida pela turma do Linux, e espero que isso inspire outros produtores na hora de optar pelas pla-taformas que suportarão. Se as contribuições maiores foram um efeito da mentalidade comunitária comum no Linux, ou da demanda reprimida por jogos, é difícil saber – pense a respeito, e considere suas conclusões na hora de contribuir com iniciativas similares no futuro! Claro que os produtores dos jogos ficaram contentes-com a acolhida pela turma do Linux, e espero que isso inspire outros produtores na hora de optar pelas plata-formas que suportarão. n

Augusto César Campos é administrador de TI e, desde 1996, mantém o site BR-linux.org, que cobre a cena do Software Livre no Brasil e no mundo.

ClaroqueosprodutoresdosjogosficaramcontentescomaacolhidapelaturmadoLinux,eesperoqueissoinspireoutrosprodutoresnahoradeoptarpelasplataformasquesuportarão.

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áquinas virtuais com VirtualBox Luciano Antonio Siqueira

Um roteiro claro e compartimentado em atividades coesas e práticas. Essa foi a premissa para a formulação da coleção Academy. Diferente dos manuais de referência ou de guias de primeiros passos, o leitor encontra nos livros dessa coleção objetividade e didática adequadas tanto ao profi ssional quanto ao estudante da área de TI.

O conteúdo e o formato são desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional, com foco no desenvolvimento de competências. Cada tópico tratado está costurado com os demais, mas são contextualizados individualmente para facilitar o aprendizado por etapas.

O material aqui apresentado é indicado tanto para autodidatas quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profi ssional do mercado de TI.

Luciano Antonio Siqueira

Máquinas virtuais com VirtualBox

Administração de infraestrutura de máquinas virtuais com Sun VirtualBox®. Como trabalhar com sistemas operacionais – Windows, Linux etc – na mesma máquina e simultaneamente.

Criação de diferentes modalidades de conexões virtuais, exportação/importação de máquinas virtuais e criação de pontos de recuperação (snapshots).

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ISBN: 978-85-61024-22-2

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Luciano Antonio Siqueira

Infraestrutura de Redes

Passo a passo da montagem de uma rede de computadores, desde o cabeamento e roteadores até a confi guração das máquinas clientes.

Confi guração e manutenção de serviços essenciais como DNS, compartilhamento de arquivos e acesso remoto.

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Interligando W

indows e Linux com

Samba Paulo H

enrique Alkmin da Costa

Um roteiro claro e compartimentado em atividades coesas e práticas. Essa foi a premissa para a formulação da coleção Academy. Diferente dos manuais de referência ou de guias de primeiros passos, o leitor encontra nos livros dessa coleção objetividade e didática adequadas tanto ao profi ssional quanto ao estudante da área de TI.

O conteúdo e o formato são desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional, com foco no desenvolvimento de competências. Cada tópico tratado está costurado com os demais, mas são contextualizados individualmente para facilitar o aprendizado por etapas.

O material aqui apresentado é indicado tanto para autodidatas quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profi ssional do mercado de TI.

Paulo Henrique Alkmin da Costa

Samba: com Windows

e Linux

Como permitir a comunicação de diferentes sistemas operacionais em rede: Windows, Linux, Mac OS X etc. Defi nição de compartilhamentos de arquivos, impressoras – incluindo a instalação automática de drivers – e utilização do Samba como controlador de domínio

(PDC) também para clientes Windows Vista e Windows 7.

9 788561 024239

ISBN: 978-85-61024-23-9

AC-samba_capa.indd 1 22/04/10 11:16

O conteúdo e o formato dos livros foram desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional de seus autores, com foco principal no desenvolvimento de competências, através de conceitos, exemplos detalhados e dicas de quem realmente entende do assunto.O material é indicado tanto para autodidatas que desejam se aperfeiçoar quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profissional do mercado de TI.

Disponível no site www.LinuxMagazine.com.br

Conheça a nova coleção de livros da Linux New Media Os livros da Coleção Academy são roteiros práticos e objetivos, com didática adequada tanto ao profissional quanto ao estudante da área de TI.

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➧ Jim Zemlin visita o Brasil e anuncia LinuxCon Brasil 2010

Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation, anunciou a realização da LinuxCon 2010 no Brasil em coletiva de imprensa ex-clusivamente para a Linux Magazine. O evento contou com a participação de jornalistas da Revista Época, Portal Execu-tivos Financeiros, PC World, etc.

"O Brasil lidera muitos outros países em sua adoção de Linux e é uma crescente base de desenvolvimento. A hora é apropriada para levar a mais importante conferência Linux da indústria ao Brasil", disse.". "A LinuxCon Brasil irá prover um fórum neutro no qual os interessados de toda parte do país podem unir-se à comunidade do kernel e comunidades de negócios glo-bais para avançar a plataforma."

Em um jantar com membros de organizações internacionais do ramo de tecnologia, o executivo questionou o crescente interesse da comunidade brasileira nos projetos Linux, e aproveitou para destacar as vantagens que a conferência trará para o Brasil, além de mostrar-se muito interessado na culinária brasileira.

Jim Zemlin estará presente na LinuxCon Brasil 2010 juntamente com outros grandes nomes do mundo Linux como o criador do sistema operacio-nal, Linus Torvalds (foto) que fará palestras exclusivas no dias do evento, que ocorrerá em 31 de agosto e 01 de setembro de 2010.

Não perca a oportunidade de comprar os seus ingressos através do site da Linux Magazine. n

➧ Google e Verizon Lançando Tablet para Competir com iPadParece que o Google resolveu se ancorar definitivamente na parceria com a Verizon, não somente para o mercado de smar-tphones embarcados com o sistema operacional Android, mas também para o lançamento de um tablet que seria o concor-rente direto do iPad da Apple. E teremos início a uma nova guerra no mecado digital. A confirmação desta recente parceria veio do Wall Street Journal (WSJ), que confirmou o interesse do Google em lançar no mercado em parceria com a Verizon Wireless, um dispositivo Tablet. Ninguém conhece ainda os detalhes desse produto, como sistema operacional, fabricante, ou mesmo a data de lançamento do produto. A dúvida em relação ao sistema operacional, é que para um Tablet, o Google poderia optar tanto pelo Android, quanto pelo Chrome, dependendo apenas do hardware e das capacidades de uso que as empresas desejem para seus usuários.

Quanto ao fabricante, a parceria que o Google tem com a HTC na produção de seus smartphones pode render uma ex-pansão de negócios com a empresa, a não ser que o Google ache muito prejudicial a recente pressão que a HTC vem sofrido da Apple, e do recente acordo da HTC com a Microsoft, ambos com relação a patentes. Já a data de lançamento, espera-se que o Google e a Verizon Wireless não deixem passar essa chance, e possam lançar esse projeto conjunto de Tablet, ainda neste ano de 2010. Provavelmente o Google projetará o brinquedo para ser, dentre outras coisas, 100% Verizon, permitindo assim que a companhia tenha exclusividade na comercialização do produto dentro dos planos de acesso sem fio a Internet.

Mal a Apple havia anunciado em janeiro deste ano, que pretendia lançar seu proclamado iPad, o Google não teria perdido tempo, e já anunciado uma simulação de Tablet, que seria capaz de superar o produto da Apple em vários pontos de análise, mas os dois principais seriam recursos de conexão (USB, bluetooth, etc), e liberdade de interação. Parece que o iPad da Apple veio para mostrar o que a empresa realmente quer comercializar daqui em diante, são produtos fechados em todos os sentidos.

E o Google não perderia a oportunidade de lançar um produto que faça tudo que o iPad faz, e melhor, que tenha todas as capacidades do iPad, e muito mais. Só para se ter uma idéia, o CEO da Verizon já declarou para o WSJ que a ambos es-tão procurando todas os projetos que estão arquivados no Google, que poderiam ser colocados em um Tablet, e com isso, levar uma experiência fantástica para o usuário”. n

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| NOTÍCIASGerais

Linux Magazine #67 | Junho de 2010

➧ Limpeza de discos rígidos no descarte

A segurança da informação, hoje, é as-sunto em evidência não apenas durante a utilização de equipamentos de informá-tica, mas também após sua obsolência: com o retorno médio de 45 toneladas de equipamentos de informática, a empresa de leasing CSI Leasing deparou-se com a necessidade de eliminar os dados sigi-losos da empresa e de seus clientes das máquinas descartadas ou remanufatura-das. “Percebemos que poucas empresas, no Brasil, possuem tecnologias capazes de realizar a tarefa”, afirma Ricardo Ab-dalla, diretor da CSI.

O resultado foi o desenvolvimento de um serviço de “sanitização do disco rígido”, com um processo de formatação em sete etapas. Segundo o anúncio da empresa, os melhores programas atu-ais para recuperação de dados podem chegar somente até a quarta camada de segurança, mas nenhum ultrapassa as sete rasuras.

Com o novo serviço, empresas que obtenham seus computadores por meio de leasing podem ter certeza de que seus dados confidenciais não serão usados por concorrentes ou outras companhias. n

O chefe executivo (CEO) da Mozilla, John Lilly, deixará a companhia assim que encontrar um substituto, encerrando mais de dois anos como líder da desen-volvedora do navegador Firefox.

Lilly se tornará parceiro de negócios da Greylock Partners, mas continuará no grupo de diretores da Mozilla.

Depois de ajudar no começo de al-gumas companhias de tecnologia, Lilly entrou na Mozilla em 2005 e subiu de chefe de operações para CEO em janeiro de 2008, assumindo o cargo de Mitchell Baker, que se tornou presidente.

O Firefox é a alternativa mais popular ao Microsoft Internet Explorer, com par-ticipação no mercado de mais de 25%. n

➧ CEO da Mozilla anuncia saída da empresa

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Linus Torvalds visita o Brasil para a I LinuxCon Brasil 2010

Linus Torvalds no BrasilLinusTorvaldsvisitaoBrasilparaaILinuxConBrasil2010.por Rafael Peregrino

“Olá todo mundo por aí usando Mi-nix: estou desenvolvendo um sistema operacional livre (somente um hobby, não vai ser grande e profissional como gnu) para clones de 386(486) AT. Está sendo desenvolvido desde abril e está começando a ficar pronto...”

Em 25 de agosto de 1991, o fin-landês Linus Torvalds, enviou a mensagem acima para o grupo de discussão sobre o sistema operacional Minix, baseado no Unix. Naquele momento, ele nem imaginava que sua criação iria se transformar na base tecnológica de um mercado que movimenta atualmente centenas de bilhões de dólares!

Por pouco, o Linux não foi cha-mado de Freax. Graças a Ari Lemke, um assistente da Universidade Politéc-nica de Helsinque (na Finlândia), o sistema acabou sendo batizado como Linux. Lemke foi quem baixou pela primeira vez o Linux (ainda na versão 0.01), em 17 de setembro de 1991, do servidor da universidade. Meio que a contragosto de Linus Torvalds, que achou o nome egocêntrico demais, Ari impôs o nome Linux (uma mis-tura de Linus com Unix) ao projeto.

Transcrito, o código fonte do Li-nux cabia em menos de 100 páginas. A aparência também não era muito impressionante: havia a linha de co-mando (Shell) em modo texto e um compilador, que transformava o código fonte em programas executáveis. Seu

criador nem cogitava a possibilidade de haver uma interface gráfica para ele.

É possível que o Linux tivesse permanecido assim. Porém, graças ao acaso, Linus apagou por enga-no sua instalação do sistema Minix (uma versão simplificada do Unix) e resolveu continuar seu trabalho no Linux, ao invés de reinstalar o Minix, que estava sendo desenvolvido pelo professor Andrew Tanenbaum e ser-via como exemplo didático de um sistema operacional, que rodava nos recém-lançados PCs com processado-res Intel. Linus, então um estudante de informática de 21 anos de idade da Universidade de Helsinque, tinha comprado uma cópia do Minix para o seu primeiro computador, por se tratar de um sistema semelhante ao Unix, usado na universidade, além de ser mais acessível.

Assim que a primeira versão do Linux ficou pronta, Linus con-seguiu se conectar ao sistema da universidade, ler emails e abrir discussões na rede de mensagens Usenet. Mas o sistema ainda não conseguia armazenar dados no disco rígido. Essa foi o próximo recurso a ser acrescentado. Para isso era ne-cessário um meio de se comunicar com o disco rígido e o sistema de arquivos. Quando finalmente ele tinha um Shell e um compilador funcionando, Linus decidiu dispo-nibilizar publicamente o projeto.

Ele não sabia, mas acabava de lan-çar as bases para mudar o mundo da tecnologia. Com a versão 0.12, Linus decidiu adotar a licença livre GPL (Licença Pública Geral do projeto GNU). Isso autorizava qualquer pes-soa a copiar e modificar o sistema, sob a condição de que as alterações fossem devolvidas para a comuni-dade de desenvolvedores original, deixando o código fonte aberto e disponível para download.

O que começou como projeto de uma só pessoa expandiu-se por todo o globo. Usuários do mundo inteiro não paravam de enviar no-vas extensões e melhorias para o sistema. Linus decidia (e decide até hoje) quais novidades deveriam ser introduzidas no código fonte, dando também amplo espaço para o traba-lho dos voluntários.

Em 1992, Orest Zborowski portou o sistema X Window System para o Linux. O X Window System é uma interface gráfica livre, capaz de ge-renciar múltiplas janelas. Torvalds se entusiasmou tanto com a novidade que nem publicou a já planejada versão 0.13, dando um salto direto para a versão 0.95.

Até o Linux 1.0, que deveria ser um sistema operacional de rede com múltiplos recursos, havia ainda um longo caminho a ser percorrido – e entre as versões 0.95 e 1.0 havia poucos números disponíveis. Linus introdu-

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| CORPORATELinus

LinuxMagazine#67 | Junhode2010

tro dos aviões da Boeing, da Airbus e até mesmo da Embraer.

No Brasil, praticamente todas as grandes cadeias de varejo do país – Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, C&A, Lojas Renner, Casas Pernambucanas, Lojas Marisa, Ri-Happy, Droga Raia, Drogaria Onofre, Brasif Duty Free etc. – já adotaram o Linux como sis-tema para seus pontos de venda (os “caixas” dos supermercados e lojas do tipo), bem como para seus servidores, para as mais diversas finalidades. O Brasil está entre os países de maior crescimento na adoção o uso de Li-nux. O governo brasileiro foi um dos primeiros a subsidiar PCs equipados com Linux como programa de inclu-são digital, através do então chamado “PC Conectado” – rebatizado mais tarde “PC para Todos”, – que rece-beu incentivos fiscais e fez explodir o consumo de microcomputadores em 2003, acabando com o “mercado cinza” de hardware.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Sem Fronteiras e pela IT Data em 2007 com mais de mil dire-tores de TI do mercado brasileiro, o uso de GNU/Linux e Software Livre está disseminado nas empresas no país. Mais de 47% dos PCs comuns das empresas estão equipados com Software Livre, sendo que cerca de 8% das empresas pesquisadas infor-mou que todos os seus PCs estão equipados com Software Livre. Do lado do servidor, uma média de 56% das empresas informaram que seus servidores estão equipados com GNU/Linux e Software Livre, percentual que varia de acordo com o tamanho da empresa (adoção de 71% nas maio-res, com mais de 1.000 funcionários, e de 27% nas menores, com menos de 99 funcionários). A região Centro-Oeste se destaca nessa segmentação com 78% de adoção de Software Livre como sistema operacional de seus servidores, especialmente por conta do amplo apoio do governo

ziu então os patchlevels, que eram atualizações menores. Por exemplo: versão 0.99, patchlevel 15A.

Assim muitas versões puderam ser acomodadas entre a 0.95 e a 1.0 (que foi lançada apenas dois anos depois, em 14 de março de 1994, em uma sala de aula da universidade de Helsinque).

Aonde está o Linux hoje?O Linux é atualmente o sistema operacional mais utilizado no mun-do. Sim, já está instalado em mais computadores que o Windows, da Microsoft. A gigante de Redmond ainda detém a liderança de instalações apenas no desktop. Se considerarmos, entretanto, o total de computadores e sistemas embarcados, o sistema do pingüim já ganha “de lavada”. A ven-da de celulares equipados com siste-mas baseados em Linux, tais como o Android, o webOS, etc, já superou a venda de iPhones no mundo, e a próxima geração de smartphones da Nokia virá equipada com o MeeGo, sistema operacional baseado em Li-nux resultante da combinação do projeto Moblin, da Intel, e Maemo, da Nokia, este último desenvolvido no Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), aqui no Brasil.

O sistema operacional criado por Linus Torvalds há mais de 18 anos se tornou o fundamento da Internet, sendo o mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embar-cados. Está presente em uma série de serviços considerados essenciais hoje em dia, mantendo em funcio-namento as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt e Londres, da bolsa mer-cantil de Chicago, da Nasdaq e até da Bovespa, em São Paulo. É o Linux que garante o funcionamento do ser-viço de controle aéreo dos Estados Unidos e da Alemanha, bem como os sistemas de entretenimento den-

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CORPORATE  | Linus

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Latina no roteiro de eventos inter-nacionais da organização.

Além dele, já estão também con-firmadas as presenças dos seguintes mantenedores e contribuidores no de-senvolvimento do sistema do pinguim:• Andrew Morton, mantenedor

oficial do kernel Linux; • Ian Pratt, arquiteto chefe do projeto

de código aberto Xen e fundador da XenSource (hoje uma divisão da Citrix);

• Ted Ts’o, primeiro desenvolvedor do kernel Linux da América do Norte e pesquisador do Google;

• James Bottomley, engenheiro da Novell e mantenedor do subsis-tema SCSI do kernel Linux, res-ponsável pela portagem do Linux para a arquitetura Voyager e pelo driver 53c700;

• Jon Corbet, desenvolvedor do kernel Linux e editor da Linux Weekly News (LWN); e

• Thomas Gleixner, desenvolvedor do kernel Linux, criador do pro-jeto do timer de alta resolução do kernel, bem como desenvolvedor de seus recursos de operação em tempo real.

Xen DirectionsA LinuxCon Brasil abrigará também a primeira edição nacional do even-to Xen Directions, evento de cunho técnico voltado para as tecnologias e soluções de virtualização baseadas no projeto de código aberto Xen. O even-to Xen Directions é uma iniciativa de membros da comunidade de desen-volvimento do Xen – a Xen.org –, em-presas, universidades e pesquisadores. No Brasil, o evento contará também com a atuação da comunidade nacio-nal de promoção e desenvolvimento da plataforma Xen, a Xen-BR.org. A primeira edição do Xen Directions foi realizada em 2009 em Berlim, na Ale-manha, ocasião em que o evento foi alocado dentro da maior conferência sobre GNU/Linux e Software Livre da Europa, a LinuxTAG. n

federal ao uso dessa modalidade de tecnologia.

Além disso, executivos de TI de 48% das empresas entrevistadas de-clararam utilizar GNU/Linux e Soft-ware Livre em aplicações de missão crítica. Cerca de 87% das empresas pesquisadas consideraram o Custo Total de Propriedade – o famoso TCO, que computa não somente o custo de aquisição das soluções, mas também os custos indiretos, com trei-namento de equipe, manutenção de sistemas, sua atualização etc. – das soluções baseadas em Software Livre inferior (o que é bom) ou similar ao das soluções proprietárias.

É importante também considerar que o mercado de Software Livre no Brasil, abrangendo serviços e solu-ções com base nessa tecnologia – na qual o GNU/Linux está inserido –, é estimado em mais de R$ 1 bilhão (esse era o tamanho do mercado no início de 2008).

Linux FoundationA Linux Foundation é uma organi-zação sem fins lucrativos, dedicada a promover o crescimento do Linux. Fundada em 2007, a Linux Founda-tion patrocina o trabalho do criador do Linux, Linus Torvalds, e é mantida por empresas com posição de lide-rança no mercado internacional de tecnologia, bem como por desenvol-vedores de sistemas de código aberto de todo o mundo. A Linux Founda-tion promove, protege e padroniza o Linux, fornecendo recursos de maneira centralizada e os serviços necessários para que tecnologias de código aberto possam competir de modo bem sucedido com plataformas de tecnologia proprietárias.

Os eventos da Linux Foundation procuram fornecer a desenvolvedores, especialistas em infraestrutura de TI, usuários (domésticos e corporativos) e executivos da indústria, um fórum independente e sem fins lucrativos, no qual colaboração e treinamentos

acelerem a criação do conhecimento e promovam o avanço do Linux. Os eventos oferecem ainda uma platafor-ma para a criação de novos projetos de desenvolvimento do Linux e de outras tecnologias de código aberto.

LinuxCon Brasil“O Brasil tem tanto a compartilhar com a comunidade Linux global e é uma escolha natural para a realiza-ção de uma edição da LinuxCon”, declarou Jim Zemlin, diretor execu-tivo da Linux Foundation. “A Linu-xCon Brasil será um fórum neutro no qual as principais organizações do país poderão se encontrar com a comunidade de desenvolvimento do Linux, bem como com as comu-nidades de negócios globais, com o objetivo de trazer avanços para o uso da plataforma”.

Apoiada atualmente pelos pa-trocínios Platinum da Globo.com e da Intel, pelos patrocínios Gold da Caixa Econômica Federal e da Locaweb e pelos patrocínios Silver da Citrix e da 4Linux, a LinuxCon Brasil vai reunir uma combinação única de desenvolvedores do ker-nel, administradores de sistemas, usuários, líderes de comunidade e especialistas da indústria, em diversos níveis. A conferência foi criada para encorajar a colaboração e apoiar as futuras interações entre o Brasil e o restante da comunidade global em torno do Linux, incluindo o país no roteiro de eventos mundiais da Li-nux Foundation. O evento combi-nará sessões de palestras, tutoriais e encontros para discussão (birds of a feather), nas áreas de desenvolvimen-to, infraestrutura de TI e negócios.

Assim, Linus Torvalds, seu cria-dor, que poderia ter sido o próximo Bill Gates, nô-lo deu gratuitamen-te, para o bem da humanidade. No dia 31/08/2010 ele estará no Brasil, na primeira LinuxCon promovida pela Linux Foundation na América Latina, o que vai incluir a América

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INFORMAÇÕES SOBRE O LINUX QUE

No dia 5 de outubro de 1991 foi anunciada a primeira versão “ofi cial” do kernel Linux, versão 0.02.

O seu código fonte está disponível para qualquer pessoa utilizar, estudar, modifi car e distribuir.

O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistemas de arquivos, de diversos sistemas operacionais.

Seu criador poderia ser tão rico quanto Bill Gates, mas disponibilizou seu conhecimento gratuitamente. Em agosto, virá ao Brasil pela primeira vez.

Linux mantém as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt, Londres, Chicago, Nasdaq e Bovespa.

Muitas empresas internacionais e nacionais já utilizam o Linux como sistema operacional.

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INFORMAÇÕES SOBRE O LINUX QUE

No dia 5 de outubro de 1991 foi anunciada a primeira versão “ofi cial” do kernel Linux, versão 0.02.

O seu código fonte está disponível para qualquer pessoa utilizar, estudar, modifi car e distribuir.

O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistemas de arquivos, de diversos sistemas operacionais.

Seu criador poderia ser tão rico quanto Bill Gates, mas disponibilizou seu conhecimento gratuitamente. Em agosto, virá ao Brasil pela primeira vez.

Linux mantém as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt, Londres, Chicago, Nasdaq e Bovespa.

Muitas empresas internacionais e nacionais já utilizam o Linux como sistema operacional.

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TALVEZ VOCÊ AINDA NÃO CONHEÇA:

Google, Amazon, Facebook, Yahoo, Twitter, MySpace, LinkedIn, são alguns dos serviços globais que fi cam online 24 horas por dia graças ao Linux.

É o sistema operacional mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embarcados.

Linux é hoje um dos núcleos de sistemas operacionais mais usados em portáteis.

10,8 bilhões de dólares! Esse é o custo atualizado para reescrever o kernel Linux do zero.

A Petrobras conseguiu reduzir o tempo da análise de dados do Pré-Sal graças aos seus sistemas Linux.

LINUXCON BRAZIL 2010 LInux Torvalds e muitos outros convidados de renome reunidos em um evento imperdível!

Local:Sheraton São Paulo WTC Hotel Convention CenterAv. das Nações Unidas, 12.559 Brooklin Novo — São Paulo/SP

Mais informações:www.linuxfoundation.org

31 de agosto a1 de setembro São Paulo

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Coluna do Peregrino

Novas liderançasPrevisõesqueseconcretizameliderançasqueseconsolidam.

Não é de hoje que as previsões e análises publi-cadas pelo Gartner ganharam um status de quase profecia para boa parte dos executivos

do mercado de TI. Há que se perguntar se tais previ-sões se concretizam por conta da excelência das análi-ses realizadas ou se o mercado, após ter conhecido “o futuro” pelas mãos do aclamado instituto de pesquisas, corre para fazer com que elas se tornem realidade. Seja qual for o caso, por ocasião da IX Conferência Anual de Tecnologias Empresariais do Gartner, que ocorreu em São Paulo em meados de abril deste ano, Daryl Plum-mer, analista e vice-presidente de pesquisas do grupo, afirmou que Cloud Computing é fato consumado.

O que chamou nossa atenção nas declarações de Plummer durante a coletiva de imprensa, entretanto, foi a composição dos assim chamados “cloud enablers”, ou seja, os fornecedores por detrás das cinco camadas fundamentais dos serviços em nuvem: infraestrutura de sistemas, infraestrutura de aplicações, aplicações propriamente ditas, serviços de informação e de pro-cessos. Assim, nossa intenção aqui não é nos atermos ao conteúdo das declarações do representante do Gartner, mas ao que ele deixou de mencionar na infraestrutura de serviços que representam o futuro da TI mundial: a falta da liderança da Microsoft em todas as camadas acima citadas. Dependendo da camada, o vice-presi-dente de pesquisas do Gartner apontou as lideranças de Amazon, Salesforce.com, Oracle e Google, ou de ofer-tas combinadas dessas empresas – grande parte dessas ofertas baseadas em tecnologias de código aberto. Isso, de certa forma, não nos espanta, já que o mercado de aplicações web 2.0 nunca foi necessariamente o forte da gigante de Redmond. Mas a ausência de uma lide-rança determinada da empresa em toda a “pilha” de serviços em nuvem deve ser considerada sintomática.

Todos esses serviços em nuvem têm um cliente do outro lado que deverá tornar a experiência com a

Internet cada vez mais presente: os dispositivos mó-veis. Em recente coletiva de imprensa da Motorola, por ocasião da MOTODEV Summit, que ocorreu no início de maio, a fabricante de celulares foi cate-górica ao abraçar de corpo e alma a plataforma An-droid – baseado em Linux, como sabemos. HTC, LG, Samsung, Sony Ericsson, Dell, entre outras gigantes que atuam nesse mercado, também adotaram a pla-taforma Android para boa parte dos seus celulares. Da mesma forma, a HP adquiriu a Palm, e planeja usar o web OS – também baseado em Linux – para equipar seus dispositivos móveis (celulares e tablets), tendo cancelado o lançamento do Slate, tablet que seria equipado com o Windows 7. Há algum tempo, Nokia e Intel anunciaram a fusão de seus projetos de sistemas operacionais para dispositivos móveis de acesso à Internet, criando o projeto MeeGo – também baseado em Linux. E como se não bastasse, a Nokia abriu o código do Symbian, sistema operacional que detém uma fatia de 47,2% do mercado de smartpho-nes, segundo pesquisas de mercado publicadas em fevereiro de 2010

Nas duas pontas que vão interessar para o mercado de TI nos anos que virão – serviços em nuvem e dis-positivos móveis –, o mercado tem se mostrado hostil às investidas da Microsoft e cada vez mais pró Open Source. Resta saber se a empresa de Bill Gates, agora comandada por Steve Ballmer, está preparada para o novo jogo do mercado, ou se irá manter uma atitude tímida ao lidar com essas questões. Mais ainda: será que a empresa notou que “o elefante está na sala” – ou seriam um GNU e um pinguim? n

Rafael Peregrino da Silva foi chefe de pesquisa e desenvolvimento da Cyclades Europa. É um dos fundadores da Linux Magazine Brasil e atualmente atua, entre várias outras funções, como seu editor-chefe.

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Linux Magazine #65 | Abril de 2010

CA

PA

Como manter a sua rede e os seus dados seguros.

Segurança de redesConheça ferramentas imprescindíveis para manter sua rede e os seus dados seguros.por Flávia Jobstraibizer

Manter uma rede empresarial ou até mesmo uma rede doméstica segura, é uma

árdua tarefa. A segurança da infor-mação é um dos setores empresariais que mais recebem investimento atu-almente, superando até mesmo o setor de infra-estrutura física.

Garantir que os dados estarão pre-servados e seguros contra possíveis

ataques ou invasões, identificar potenciais vulnerabilidades em sua rede, software e sistemas de forma a conseguir tomar medi-das preventivas – afinal é melhor prevenir do que remediar – pode tornar-se um pouco menos com-plexo com algumas imprescin-díveis ferramentas que vamos apresentar nesta edição.

Descubra como o OpenVas, po-deroso scanner de vulnerabilida-des, poderá lhe ajudar a descobrir quaisquer pontos falhos em sua infra-estrutura de rede. Você poderá obter detalhados relatórios de testes realizados em milhares de vulnera-bilidades conhecidas e até mesmo obter indicações de ações a serem tomadas para correção ou melhoria destas falhas.

Apresentamos ainda o Shinken, uma reimplementação atualizada e atual do já poderoso Nagios, e que possui monitoramento efetivo para serviços de rede, recursos de hard-ware, e muitas outras funcionalidades. Simples de instalar e configurar, o Shinken será um dos seus grandes aliados no seu dia a dia como com-batente à insegurança da rede.

Fique seguro e boa leitura! n

Índice das matérias de capa

OpenVASShinken�

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AN

ÁLIS

E

MySQL Workbench

Planejamento de bancos de dados com o MySQL Workbench

Muitos aplicativos necessitam de algum tipo de banco de dados. Quanto mais

complexo o projeto, mais compli-cadas, demoradas, tortuosas e com tendência a erros ficam as estruturas dos bancos de dados corresponden-tes. Os fabricantes de softwares estão cientes desse problema, o que explica a enorme quantidade de ferramentas de visualização para planejamento e geração de banco de dados.

A escolha de ferramentas de visuali-zação é um tanto restrita no Linux. Os desenvolvedores podem optar entre ofertas gratuitas ou comerciais; as fer-

Planejarumpequenobancodedadosnopapelésimples,masaestrutura logovaisecomplicandoquandomaiselementossãoadicionados.OMySQLWorkbenchpodeajudaramanterastabelasorganizadas. por Falko Benthin

ramentas gratuitas normalmente são oferecidas pelos próprios fabricantes do banco de dados. As ferramentas comerciais geralmente suportam múltiplos bancos de dados, mas fer-ramentas de vendedores de bancos de dados normalmente destinam-se a seu próprio produto. O MySQL Workbench [1], feito para ser usado com o sistema de banco de dados MySQL, é uma dessas ferramen-tas. É uma ferramenta gráfica para planejar e editar esquemas MySQL.

O sistema de gerenciamento de bancos de dados MySQL não é so-mente para desenvolvedores profissio-

nais de bancos de dados. Os bancos de dados MySQL são muito usados por webdesigners e administradores de sistemas. Mesmo que você seja apenas um desenvolvedor MySQL ocasional, irá perceber que uma ferramenta como o MySQL Work-bench é muito útil e eficiente. Ele usa a licença GPLv2 e se baseia na experiência e no feedback da fer-ramenta de modelagem de dados DBDesigner 4 [2]. O Workbench está disponível nas versões padrão e comunitária; a edição padrão difere da comunitária pelo custo de 79 € anuais, capacidade de verificar esque-

Quadro 1: Instalação

HápacotesbináriosdoMySQLWorkbenchdisponíveisparaUbuntueFedora[3].Comsorte,épossívelencontrarosoftwareemrepositóriosdeoutrasdistribuiçõesoudeterceiros.Porexemplo,NorbertTretkowskicriouumpacotedoWorkbench[4]paraoDebian.

Seforemnecessáriasmudançasurgentes,épossívelbaixarocódigo-fontedaferramenta,descompactarotarball,irparaodiretóriocriadoporeleeleroarquivoREADMEantesdequalquercoisa.Oarquivolistaasdependênciasdosoft-ware,alémdeoutrascoisas.Épossível,então,montarosoftwarepormeiodocomando:

./autogen.sh –prefix=caminho &&

make -j3 install

emumajaneladecomando.

Seráprecisosubstituircaminhopelonomedodiretórioondeosoftwareestásendoinstalado.Essainstalaçãodemoroubastantenonossolaboratório,masfoicompletadacomsucesso,poistodasasdependênciasjáhaviamsidoresolvi-das.

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| ANÁLISEMySQL Workbench

LinuxMagazine#67 | Junhode2010

mas e modelos de bancos de dados e incluir documentação.

A versão comunitária do MySQL Workbench inclui uma grande co-leção de recursos. Administrado-res e desenvolvedores de banco de dados podem usá-lo para planejar tabelas, views, índices, stored proce-dures e triggers; parsear esquemas de bancos de dados existentes para visualizá-los (“engenharia reversa”); sincronizar esquemas com bancos de dados existentes (“gerenciamento de mudanças”) e exportar e imprimir modelos de diagramas. O MySQL Workbench é uma ferramenta para estruturar um banco de dados; ele não suporta buscas ou alterações de dados (para isso, a Oracle oferece o MySQL Query Browser). Este artigo usa a versão estável 5.1 do MySQL Workbench.

Primeira vezApós instalar o MySQL Workbench (veja o quadro 1), inicie a ferramenta digitando mysql-workbench na linha de comando (figura 1). Com isso, será possível criar um novo modelo de banco de dados visualmente, através de diagramas EER (Extended Entity

Relation – Entidade-Relacional Es-tendido) ou entrar no esquema. O método visual é mais simples para a maioria dos usuários; por esse moti-vo, será o foco deste artigo. Graças a controles intuitivos, o aprendizado é simples. O espaço de trabalho possui áreas bem deli-mitadas: à esquerda, há a caixa de ferramentas com os passos usados com maior frequência; à direita, o navegador (muito útil no caso de um grande banco de dados), o catálogo (que pode ser usado para acessar tabelas, views e procedures) e uma caixa de informações. Na base da janela do aplicativo ficam os edito-res de objetos para os objetos criados ou abertos.

Vamos supor que queiramos criar um simples banco de dados de contatos para manter um con-trole do que emprestamos a nossos amigos. Começaremos criando a tabe-la Amigos, que

incluirá seus nomes e sobrenomes, e uma coluna (atributo) com valo-res inteiros para a chave primária. Para criar a tabela, clique no ícone no lado direito da janela ou apenas tecle [T]. Após posicionar a tabela, é possível usar as abas do editor de tabelas para definir seu nome, os nomes das colunas e dos tipos, qual-quer chave estrangeira, os gatilhos e as partições.

Cada um desses itens leva a mais diálogos que permitem definir os tipos dos dados, condições, chaves primá-rias ou opções, caso se esteja usando chaves estrangeiras. O software lista os atributos abaixo do nome da tabe-la no espaço de trabalho. Para cada atributo, há um ícone colorido que permite identificar com facilidade seu tipo. O ícone da chave aponta para uma chave primária, por exem-plo. Em nosso laboratório, levou um certo tempo para o ícone mudar após alteramos as colunas; em caso de dúvida, é sempre uma boa ideia checar o editor de tabelas.

Chaves estrangeiras e camadasApós criar a primeira tabela, é possível criar outras e definir as chaves estrangeiras, que mos-tram a relação entre os campos de várias tabelas. Para criá-las, use a caixa de ferramentas ou o editor de tabelas. O programa ficou um pouco instável em nos-so laboratório quando tentamos

Figura 1 OMySQLWorkbenchiniciaemumespaçoorganizado.

Figura 2 Ascamadasajudamacontrolargrandesprojetos.

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ANÁLISE  | MySQL Workbench

criar chaves estrangeiras com a caixa de ferramentas; recomen-damos o uso do editor. Agora, vá para a aba Foreign Keys e crie uma chave estrangeira apontando para a primeira tabela. Para isso, basta clicar na caixa correspondente: o MySQL Workbench irá sugerir um nome para a chave estrangei-ra e apresentará uma lista para selecionar as tabelas existentes no banco de dados. O software exibirá as candidatas na área ao lado do nome da chave estrangeira e tabelas referenciadas. Ao fazer isso, ele apenas sugere campos com tipos de dados possíveis.

O Workbench normalmente cria relações que combinam com os tipos de dados. Por exemplo, um registro Pessoas poderia apontar para vários registros de endereços e de números de telefones – isso é chamado de re-lação um-para-muitos. Se o tipo de relação não estiver correto, clique na relação com o botão direito do mouse e faça ajustes no editor de relações. Quando uma tabela con-tém múltiplas chaves estrangeiras, o programa irá realçá-las em cores

diferentes quando o mouse passar por cima delas.

Para controlar as áreas relacio-nadas em grandes bancos de dados, o MySQL Workbench introduz o conceito de camadas. Uma camada permite destacar com o uso de cores várias tabelas, para agrupá-las visual-mente. Para usar as camadas, basta ir à barra de ferramentas ou digitar L e passar o mouse por cima de todos os objetos que devem ser incluídos na camada (figura 2).

RotinasÉ possível usar diagramas EER para criar visualizações de modo similar à criação de tabelas, mas os proce-dimentos e funções armazenados precisam ser definidos no esque-ma físico, não em um diagrama. O MySQL Workbench também se refe-re a procedures e funções armazena-dos como rotinas. Este exemplo usa uma pequena procedure que conta o número de objetos emprestados no momento.

Para isso, iremos do diagrama EER para o modelo MySQL. Chegando lá, clique em Add Routine, abaixo

de Routines. O editor de rotinas irá iniciar na base da janela, onde será possível escrever a procedure (figura 3). O diagrama EER mostra apenas grupos de rotinas. Crie um grupo e arraste e solte as rotinas desejadas para o Routine Group Editor (Editor de Grupos de Rotina).

Engenharia reversaCaso haja um modelo de banco de dados pronto para ser usado, é pos-sível enviá-lo diretamente para seu banco de dados ou usar um arquivo. Para isso, selecione File | Export | Forward Engineer Create SQL Script ([Shift]+[Ctrl]+[G]), digite o nome do arquivo (sem o nome do arquivo, o aplicativo irá exibir o script mas não armazená-lo) e, se for preciso, selecione as opções necessárias. Em um segundo passo, o software perguntará quais objetos devem ser exportados (figura 4) antes de final-mente gerar o script.Para transferir o modelo diretamente para o servidor do banco de dados, é preciso inserir os parâmetros da conexão ao servidor em Database | Manage Connections. Para enviar o esquema recém-criado diretamente para o servidor, selecione Forward Engineering sob Database. Com poucos cliques é possível enviar o banco de dados para o local desejado.

O processo para utilizar mode-los de bancos de dados já existentes (“engenharia reversa”) também é bem simples. É possível executar

Figura 3 Oeditorderotinasaparecenabasedajanela.

Figura 4 AlgunscliquespermitemespecificaroqueoMySQLWorkbenchdeveincluirnoscript.

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Figura 5 ImportarumgrandenúmerodetabelaspodedeixarodiagramaERRumtantoembaralhado.

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Gostou do artigo?Queremosouvirsuaopiniã[email protected]

Esteartigononossosite:http://lnm.com.br/article/3530

Mais informações

[1] MySQLWorkbench: http://www.mysql.com/products/workbench/

[2] DBDesigner4: http://www.fabforce.net/dbdesigner4/

[3] DownloaddoMySQL-Workbench: http://dev.mysql.com/downloads/select.php?id=8

[4] MySQLWorkbenchparaDebian“Lenny”: http://tretkowski. de/blog/categories/3-Debian

[5] DatabaseVisualArchitect: http://www.visual-paradigm.com/pro duct/dbva/

[6] SybasePowerDesigner: http://www.sybase.com/products/mode ling-development/powerdesigner

um script SQL para importar o modelo ou pegá-lo em um servidor de banco de dados ativo. Existe um assistente no menu Databases para auxiliar neste processo. O programa solicita os dados de conexão e o es-quema que será obtido.

Caso o esquema contenha mais de 15 tabelas, a visualização pode ficar um tanto ruim: as 145 tabelas importadas de um sistema de in-formações de um hospital ficaram muito embaralhadas, e foi preciso fazer uma boa limpeza (figura 5).

Graças ao forward engineering e à engenharia reversa, é possível usar o MySQL Workbench para modifi-car esquemas existentes e sincroni-zar os bancos de dados resultantes (Database | Synchronize Model, ou File | Export | Synchronize with SQL Create Script).

ConclusõesO MySQL Workbench oferece vários recursos muito úteis para planejar bancos de dados de larga escala. Porém, o software abusa dos recursos da máquina e ficou bem lento em alguns momentos, no nosso computador não tão potente (Pentium 4 2.5GHz com 1 GB de RAM). Infelizmente, o programa travou várias vezes, portanto, uma função para salvar o trabalho auto-maticamente em intervalos regu-lares seria uma boa ideia.

O MySQL Workbench não foi fei-to para planejar bancos de dados em outros sistemas de gerenciamento de bancos de dados. Caso você trabalhe com outro sistema, considere uma ferramenta diferente, como o Data-base Virtual Architect [5], o Sybase PowerDesigner [6] ou o velhinho DBDesigner 4 [2]. Dito isto, caso você deseje uma ferramenta gratuita para ajudar a projetar bancos de da-dos MySQL, o MySQL Workbench é uma boa opção. Ele possui bons recursos que facilitarão a vida dos desenvolvedores e administradores

de bancos de dados. O MySQL Workbench 5.2, que está para ser lançado, suporta buscas no servidor e tarefas administrativas. Para obter

esses recursos, os desenvolvedores incluíram no aplicativo algumas partes do MySQL Query Browser e do MySQL Administrator. n

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OpenSolaris

OpenSolaris, parte 14ContinuaremosaexplorarainicializaçãodeumsistemaOpenSolaris.por Alexandre Borges

Como havíamos visto na edi-ção anterior, o ponto em questão é que se qualquer

um dos arquivos que constituem o boot-archive sofrerem qualquer tipo de mudança, o próprio boot-archive deverá ser reconstruído. Neste caso, o OpenSolaris possui dois serviços que fazem esta tarefa para o admi-nistrador assim que o sistema é des-ligado, verificando qualquer tipo de mudança e refazendo o boot-archive. Estes serviços são svc:/system/boot-archive:defaulte svc:/system/boot-archive-update:default.

Nada impede que o próprio admi-nistrador efetue esta tarefa de forma manual caso seja preciso, desta forma:

# bootadm update-archive

Este comando aceitas algumas opções:

R:permite especificar um dire-tório raiz alternativo

# bootadm update-archive -R /a

f: força a atualização do boot-archive

Outro subcomando além de list-menu, list-archive e update-archive (mencionados até aqui) que podem ser utilizados com o comando boota-dm é o comando set-menu para alterar parâmetros do Grub:

# bootadm set-menu default=1

Neste comando, tendo em vis-ta que o menu do Grub listado na figura1 tem apenas duas opções de boot, está sendo estabelecido a segunda opção como sendo a en-trada padrão.

Já que comentamos um pouco sobre como funciona o Grub em OpenSolaris, é conveniente avançar e fazer algumas anotações sobre o processo de boot do OpenSolaris. De forma geral, ele é composto pe-las seguintes etapas:

Grub > boot-archive > kernel (/etc/system) ̀ ` > kernel modules > /etc/init`` (/etc/inittab) > svc.startd > services

O kernel (/platform/i86pc/ker-nel/unixou /platform/i86pc/ker-nel/unix)tem como principal ar-quivo de configuração o arquivo /etc/system, que é utilizado para configurar seus parâmetros. Para familiarizar-se com ele, abra-o com qualquer editor de textos.

Este arquivo assume como co-mentário o caractere “*“ o que vai no sentido oposto do padrão utilizado

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| TUTORIALOpenSolaris

LinuxMagazine#67 | Junhode2010

para comentário que é o símbolo“#”. As principais seções deste arquivo são moddir (para indicar locais alternativos de procura por módulos), forceload (para carregar módulos no momento do boot e antes do root filesystem – eventualmente para que algum disco seja reconhecido), exclude (exclusão de módulos no carregamento do sis-tema) e set (a seção mais importan-te, pois é aqui que os parâmetros de kernel são configurados).

Convém salientar que qualquer edição errônea do arquivo /etc/sys-tem pode impedir que o OpenSolaris seja iniciado. Se isso ocorrer, será necessário passar como argumento de boot a opção -a (não esquecendo de retirar do Grub aquelas opções splashimage, foreground, background e console=graphics) e quando o Open-Solaris perguntar qual é o arquivo de sistema, o usuário deve responder /dev/null. Isto força o sistema opera-

cional a assumir os valores padrãos e com isso, o leitor pode corrigir o problema de inicialização.

MódulosO OpenSolaris carrega seus módu-los a partir dos seguintes diretórios:

/kernel * /usr/kernel/platform/`uname -m`/kernel ``

(por exemplo, ``/platform/i86pc/kernel ou ainda /platform/i86pc/amd64/kernel )

Figura 1 OpçõesdebootdoGrub.

www.lpi-brasil.org

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TUTORIAL  | OpenSolaris

Outro arquivo que é utilizado neste processo é o /etc/inittab(que também existe no mundo Linux) e que rege o comportamento do script /etc/init:

A sintaxe de cada linha deste ar-quivo é:

id:runlevel_state:action:process

Onde:

id: identificador da linha. rstate: para quais níveis de ser-viço (runlevel) a linha se aplica.

action:os principais valores aqui são:• sysinit: faz com que todas as

linhas com este valor sejam as primeiras a serem executadas neste arquivo;

• powerfail: a linha somente é executada se o sistema ope-racional receber um sinal de um no-break ;

• process: processo a ser exe-cutado.

De acordo com esta explicação, as três primeiras linhas, por terem como ação (action) a palavra “sysinit”serão as primeiras a serem executadas, sen-do que a última linha apenas será-chamada em caso de o OpenSolaris receber um sinal de um no-break.

A terceira linha exerce um papel fundamental já que ela é a respon-sável pela execução do daemon svc.startd que é o daemon responsável pela execução dos serviços do Open-Solaris.

Os “runlevels” referidos são os níveis de serviço (ou conjunto de serviços) que são executados pelo OpenSolaris. Se for adotado a no-menclatura System V, estes são de-finidos da seguinte maneira:

0: paralisa o sistema (com opção para reiniciar)

s: single user (modo de manu-tenção)

2: multiuser (boa parte dos servi-ços ficam online, exceto alguns poucos de rede e NFS)

3: multi-user-server (o nível padrão de serviços)

4: reservado para uso futuro5: shutdown6: reboot

Semelhante a outros sistemas Unix/Linux, para mudar de runlevel basta executar:

# init <runlevel>

O runlevel atual é mostrado com o comando:

# who -r

É fundamental ressaltar que com o advento do OpenSolaris (e Solaris 10) não é mais utilizado esta nomenclatura (runlevel) e a mesma ainda é referenciada por uma questão de compatibilidade. A nova denominação é “milestone”e são apresentados outros níveis de serviço existentes (explicarei mais posteriormente).

Atualmente, o OpenSolaris traba-lha com duas maneiras de executar seus serviços: o método System V e o SMF (Service Management Facility). A metodologia System V (muito utili-zada no Linux e também presente no Solaris 7, 8 e 9) é bastante difundida e por isto, é aquela que possivelmente trará maior conforto para que o lei-tor já possa operar com serviços no OpenSolaris. Infelizmente, ela data de muitos anos atrás e não oferece vantagens que seriam necessárias para uma administração mais ágil nos dias atuais.

A maioria dos serviços do Open-Solaris já está no formato do SMF, entretanto ainda existem alguns que permanecem no formato anti-go (System V) e por isto é preciso explicar um pouco como estes ser-viços se comportam.

Estes serviços legados são execu-tados de maneira satisfatória pois o OpenSolaris oferece alguns scripts que promovem a compatibilidade System V. Veja:

22434-rwxr--r-- 3 root sys 24912009-05-14 12:48 rc022437 -rwxr--r-- 1 root sys 2893 2009-05-14 12:48 rc122454 -rwxr--r-- 1 root sys 2884 2009-05-14 12:48 rc222474 -rwxr--r-- 1 root sys 2807 2009-05-14 12:48 rc322434-rwxr--r-- 3 root sys 2491 2009-05-14 12:48 rc522434-rwxr--r-- 3 root sys 2491 2009-05-14 12:48 rc622441 -rwxr--r-- 1 root sys 4901 2009-05-14 12:48 rcS

O primeiro ponto notório é que os runlevels 0 (halt), 5 (poweroff) e 6 (reboot) compartilham o mesmo script (mesmo inode) pois a função é a mesma em quase toda a execu-ção: desligar os serviços. Somente no final é que o caminho que cada um segue é diferente.

Há um script para cada nível de serviço e cada um segue a mesma rotina. Por exemplo, no caso do runlevel 2, ele executa os scripts do diretório /etc/rc2.d. Dentro deste diretório, existem alguns outros que começam com “S”(start) e outros que começam com “K”(kill) e que são chama-dos para iniciar (S) ou parar (K) um serviço. Todos estes serviços são numerados de 00 a 99 e são executados em ordem numérica. Estes scripts não são, na verdade, os verdadeiros scripts dos serviços e sim hardlinks (diferente do Li-nux, em que são links simbólicos) para os scripts reais que estão no diretório /etc/init.d. Neste con-texto, caso o script chamado seja prefixado com “S”, então épassa-do um argumento “start”para o script real em /etc/init.d e servi-

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| TUTORIALOpenSolaris

LinuxMagazine#67 | Junhode2010

ço determinado éexecutado. Por exemplo, segue a seqüência de acontecimentos:

/sbin/rc2 → /etc/rc2.d/S47pppd → /etc/init.d/pppd start

Se o script chamado iniciar com “K”, o argumento parado para o script real é“stop”, ou seja, o servi-çoé cessado.

O administrador pode, se desejar, iniciar (ou parar) manualmente um serviço da seguinte forma:

# /etc/init.d/<serviço> start# /etc/init.d/<serviço> stop

E como fazemos para adicionar um serviço neste formato antigo (System V) de modo a ser iniciado automaticamente no boot do sistema? Simples. O seguinte roteiro ajudará o leitor a realizar esta tarefa:

Crie em /etc/init.d o script res-ponsável por iniciar e paralisar o serviço. Neste caso, um bom pon-to de partida é tomar emprestado o modelo de um script já existente neste diretório e fazer as adaptações necessárias.

Altere as permissões e o grupo

proprietário do script criado para o serviço:

#chmod 744 /etc/init.d/<nome do serviço>

# chgrp sys /etc/init.d/<nome do serviço>

Exemplificando:

#chmod 744 /etc/init.d/linuxmagservice

# chgrp sys /etc/init.d/linuxmagservice

Escolha o runlevel apropriado para que o serviço criado seja exe-cutado (incluindo sua ordem de execução) e, a partir disto, crie os

hardlinks apropriados. É bastante recomendado que o nível escolhido seja o nível 3 para não impactar a execução de qualquer serviço bási-co do sistema no caso de falha no serviço criado:

# cd /etc/init.d# ln <nome do serviço> /etc/rc#.d/S##<nome do serviço>

# ln <nome do serviço> /etc/rc#.d/K##<nome do serviço>

Exemplo:

# cd /etc/init.d# ln <nome do serviço> /etc/rc3.d/S99linuxmagservice

# ln <nome do serviço> /etc/rc3.d/K99linuxmagservice

Frequentemente alguns coman-dos são erroneamente utilizados no OpenSolaris e isto pode, em determinadas ocasiões, trazer pro-blemas ao administrador. O coman-do “init <runlevel>”éutilizado para trocar o nível do serviço, porém ele faz isto de maneira ordenada, ou seja, parando os serviços de forma correta e inicializando outros do mesmo modo.

Diante disto, vale a pena frisar: o comando init 5 se comporta diferente dos comandos halt ou poweroff

o comando init 6 se comporta diferente do comando reboot

Por que a diferença? Porque os comandos halt, poweroff e reboot não encerram os serviços de maneira apropriada, ou seja, não aguardam os processos serem paralisados de modo adequado e, literalmente, “atropelam” tudo para poderem desligar ou reini-ciar a máquina o mais rápido possível. Para serviços mais simples isto pode não importar muito, porém se hou-ver um banco de dados no ar, por exemplo, esta pressa pode ser fatal.

Quando é que usamos estes co-mandos “proibidos”como reboot e poweroff? Quando háextrema ur-gência em desligar uma máquina (alagamento, incêndio, etc...) e o tempo écrucial. Mas o leitor deve ficar avisado: coisas ruins podem ocor-rer. Um outro caso, menos urgente, équando executado o comando init 6, por exemplo, e nada parece acon-tecer. Este éo típico caso em que o OpenSolaris estáesperando por um processo encerrar antes de ir adiante. O problema éque isso pode demorar indefinidamente. Neste caso, em 99.9 % das vezes, ésugerido procurar os processos que estão atrasando a ope-ração de reinicialização e pará-los de forma correta (evite o comando kill -9 <pid>). Feito isto, tudo prossegui-ráda maneira esperada. n

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Sobre o autorAlexandre Borges ([email protected], twitter:@ale_sp_brazil) éEspecialistaSênioremSolaris,OpenSolariseLinux.Trabalhacomdesenvolvimento,segurança,administraçãoeper-formancedessessistemasoperacionais,atuandocomoinstrutoreconsultor.Épesquisadordenovastecnologiaseassuntosrelacionadosaokernel.

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Múltipla Tecnologia da Informação Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 37, 14° andar – CEP: 20090-003 21 2203-2622 www.multipla-ti.com.br 4 4 4 4

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Definitiva Informática Novo Hamburgo Rua General Osório, 402 - Hamburgo Velho 51 3594 3140 www.definitiva.com.br 4 4 4 4

RedeHost Internet Gravataí Rua Dr. Luiz Bastos do Prado, 1505 – Conj. 301 CEP: 94010-021 51 4062 0909 www.redehost.com.br 4 4 4

Solis Lajeado Av. 7 de Setembro, 184, sala 401 – Bairro Moinhos CEP: 95900-000

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AW2NET Santo André Rua Edson Soares, 59 – CEP: 09760-350 11 4990-0065 www.aw2net.com.br 4 4 4

Async Open Source São Carlos Rua Orlando Damiano, 2212 – CEP 13560-450 16 3376-0125 www.async.com.br 4 4 4

Delix Internet São José do Rio Preto

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4Linux São Paulo Rua Teixeira da Silva, 660, 6º andar – CEP: 04002-031 11 2125-4747 www.4linux.com.br 4 4

A Casa do Linux São Paulo Al. Jaú, 490 – Jd. Paulista – CEP: 01420-000 11 3549-5151 www.acasadolinux.com.br 4 4 4

Accenture do Brasil Ltda. São Paulo Rua Alexandre Dumas, 2051 – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004

11 5188-3000 www.accenture.com.br 4 4 4

ACR Informática São Paulo Rua Lincoln de Albuquerque, 65 – Perdizes – CEP: 05004-010 11 3873-1515 www.acrinformatica.com.br 4 4

Agit Informática São Paulo Rua Major Quedinho, 111, 5º andar, Cj. 508 – Centro – CEP: 01050-030

11 3255-4945 www.agit.com.br 4 4 4

Altbit - Informática Comércio e Serviços LTDA.

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11 3879-9390 www.altbit.com.br 4 4 4 4

AS2M -WPC Consultoria São Paulo Rua Três Rios, 131, Cj. 61A – Bom Retiro – CEP: 01123-001 11 3228-3709 www.wpc.com.br 4 4 4

Blanes São Paulo Rua André Ampére, 153 – 9º andar – Conj. 91 CEP: 04562-907 (próx. Av. L. C. Berrini)

11 5506-9677 www.blanes.com.br 4 4 4 4 4

Bull Ltda São Paulo Av. Angélica, 903 – CEP: 01227-901 11 3824-4700 www.bull.com 4 4 4 4

Commlogik do Brasil Ltda. São Paulo Av. das Nações Unidas, 13.797, Bloco II, 6º andar – Morumbi – CEP: 04794-000

11 5503-1011 www.commlogik.com.br 4 4 4 4 4

Computer Consulting Projeto e Consultoria Ltda.

São Paulo Rua Caramuru, 417, Cj. 23 – Saúde – CEP: 04138-001 11 5071-7988 www.computerconsulting.com.br 4 4 4 4

Consist Consultoria, Siste-mas e Representações Ltda.

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Domínio Tecnologia São Paulo Rua das Carnaubeiras, 98 – Metrô Conceição – CEP: 04343-080 11 5017-0040 www.dominiotecnologia.com.br 4 4

Ética Tecnologia São Paulo Rua Nova York, 945 – Brooklin – CEP:04560-002 11 5093-3025 www.etica.net 4 4 4 4

Getronics ICT Solutions and Services

São Paulo Rua Verbo Divino, 1207 – CEP: 04719-002 11 5187-2700 www.getronics.com/br 4 4 4

Hewlett-Packard Brasil Ltda. São Paulo Av. das Nações Unidas, 12.901, 25º andar – CEP: 04578-000 11 5502-5000 www.hp.com.br 4 4 4 4 4

IBM Brasil Ltda. São Paulo Rua Tutóia, 1157 – CEP: 04007-900 0800-7074 837 www.br.ibm.com 4 4 4 4

iFractal São Paulo Rua Fiação da Saúde, 145, Conj. 66 – Saúde – CEP: 04144-020 11 5078-6618 www.ifractal.com.br 4 4 4

Integral São Paulo Rua Dr. Gentil Leite Martins, 295, 2º andar Jd. Prudência – CEP: 04648-001

11 5545-2600 www.integral.com.br 4 4

Itautec S.A. São Paulo Av. Paulista, 2028 – CEP: 01310-200 11 3543-5543 www.itautec.com.br 4 4 4 4 4

Komputer Informática São Paulo Av. João Pedro Cardoso, 39 2º andar – Cep.: 04335-000 11 5034-4191 www.komputer.com.br 4 4 4

Konsultex Informatica São Paulo Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1410 6 andar, CEP: 05640-003 11 3773-9009 www.konsultex.com.br 4 4 4

Linux Komputer Informática São Paulo Av. Dr. Lino de Moraes Leme, 185 – CEP: 04360-001 11 5034-4191 www.komputer.com.br 4 4 4 4

Linux Mall São Paulo Rua Machado Bittencourt, 190, Cj. 2087 – CEP: 04044-001 11 5087-9441 www.linuxmall.com.br 4 4 4

Livraria Tempo Real São Paulo Al. Santos, 1202 – Cerqueira César – CEP: 01418-100 11 3266-2988 www.temporeal.com.br 4 4 4

Locasite Internet Service São Paulo Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2482, 3º andar – Centro – CEP: 01402-000

11 2121-4555 www.locasite.com.br 4 4 4

Microsiga São Paulo Av. Braz Leme, 1631 – CEP: 02511-000 11 3981-7200 www.microsiga.com.br 4 4 4

Locaweb São Paulo Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1.830 – Torre 4 Vila Nova Conceição – CEP: 04543-900

11 3544-0500 www.locaweb.com.br 4 4 4

Novatec Editora Ltda. São Paulo Rua Luis Antonio dos Santos, 110 – Santana – CEP: 02460-000 11 6979-0071 www.novateceditora.com.br 4

Novell América Latina São Paulo Rua Funchal, 418 – Vila Olímpia 11 3345-3900 www.novell.com/brasil 4 4 4

Oracle do Brasil Sistemas Ltda. São Paulo Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 – Bloco B – 5º andar – CEP: 04726-170

11 5189-3000 www.oracle.com.br 4 4

Proelbra Tecnologia Eletrônica Ltda.

São Paulo Av. Rouxinol, 1.041, Cj. 204, 2º andar Moema – CEP: 04516-001 11 5052- 8044 www.proelbra.com.br 4 4 4

Provider São Paulo Av. Cardoso de Melo, 1450, 6º andar – Vila Olímpia – CEP: 04548-005

11 2165-6500 www.e-provider.com.br 4 4 4

Red Hat Brasil São Paulo Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900, Cj 81 8º andar Itaim Bibi – CEP: 04538-132

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Samurai Projetos Especiais São Paulo Rua Barão do Triunfo, 550, 6º andar – CEP: 04602-002 11 5097-3014 www.samurai.com.br 4 4 4

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Simples Consultoria São Paulo Rua Mourato Coelho, 299, Cj. 02 Pinheiros – CEP: 05417-010 11 3898-2121 www.simplesconsultoria.com.br 4 4 4

Smart Solutions São Paulo Av. Jabaquara, 2940 cj 56 e 57 11 5052-5958 www.smart-tec.com.br 4 4 4 4

Snap IT São Paulo Rua João Gomes Junior, 131 – Jd. Bonfiglioli – CEP: 05299-000 11 3731-8008 www.snapit.com.br 4 4 4

Stefanini IT Solutions São Paulo Av. Brig. Faria Lima, 1355, 19º – Pinheiros – CEP: 01452-919 11 3039-2000 www.stefanini.com.br 4 4 4

Sybase Brasil São Paulo Av. Juscelino Kubitschek, 510, 9º andar Itaim Bibi – CEP: 04543-000 11 3046-7388 www.sybase.com.br 4 4

Unisys Brasil Ltda. São Paulo R. Alexandre Dumas 1658 – 6º, 7º e 8º andares – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004

11 3305-7000 www.unisys.com.br 4 4 4 4

Utah São Paulo Av. Paulista, 925, 13º andar – Cerqueira César – CEP: 01311-916 11 3145-5888 www.utah.com.br 4 4 4

Webnow São Paulo Av. Nações Unidas, 12.995, 10º andar, Ed. Plaza Centenário – Chácara Itaim – CEP: 04578-000

11 5503-6510 www.webnow.com.br 4 4 4

WRL Informática Ltda. São Paulo Rua Santa Ifigênia, 211/213, Box 02– Centro – CEP: 01207-001 11 3362-1334 www.wrl.com.br 4 4 4

Systech Taquaritinga Rua São José, 1126 – Centro – Caixa Postal 71 – CEP: 15.900-000 16 3252-7308 www.systech-ltd.com.br 4 4 4

Linux.local

Linux Magazine #66 | Maio de 2010

Page 29: Community Edition 67

80

SE

RV

IÇO

S

http://www.linuxmagazine.com.br

Nerdson – Os quadrinhos mensais da Linux Magazine

Índice de anunciantes

Empresa Pág.

RedeHost 07

CentralServer 09

UOLHost 11

Server4You 13

DCSInformática 15

PlazaHotéis 17

Watchguard 19

Othos 23

WiseTraining 25

LINUXCON2010 28

Impacta 31

FISL 77

Bull 83

Tecla 84

Calendário de eventos

Evento Data Local Informações

CIAB2010 9a10dejunho SãoPaulo,SP www.ciab.com.br

SolivreX-4aEdição 17a19dejunho Maringá,PR solivrex.psl-pr.org.br

FISL2010 21a24dejulho PortoAlegre,RS www.fisl.org.br

LinuxConBrasil201031deagostoe01desetembro

SãoPaulo,SP http://events.linuxfoundation.org

EncontroVOIPCenterSP 21a23desetembro SãoPaulo,SP www.encontrovoipcenter.com.br

CNASI2010 20a22deoutubro SãoPaulo,SP www.cnasi.com

PythonBrasil6 21a23desetembro Curitiba,PR www.pythonbrasil.org.br

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82 http://www.linuxmagazine.com.br

Na Linux Magazine #68

PR

EVIE

W

Na Ubuntu User #19

INFRAESTRUTURA DE TI OTIMIZADA

SumoConheça o Sumo, gerenciador de acesso escrito em PHP e que proporciona diversos níveis de autenticação com uma única linha de código. Integrado com LDAP e di-versos bancos de dados, pode ser utilizado em múltiplos sistemas com uma única instalação. n

FreevoSensação dos usuários de Linux, o Freevo é uma completa central multimídia que lhe per-mite centralizar todos os seus filmes, músicas, imagens, etc. Além de possuir possibilidade de conexão do software com a TV, o que lhe pro-porcionará recursos de gravação de programas de forma agendada entre outros recursos. n

WineO popular Wine, agora na versão 1.2 está melhor do que nunca. O software torna possível utilizar programas e aplicativos de Windows den-tro de seu ambiente Linux sem quaisquer problemas de compatibilidade. Na Ubun-tu User 19, vamos apresentar seus novos recursos e vanta-gens de uso. n

Sistema de ArquivosBen Martin apresenta os tipos de filesystem, suas vantagens e como fazer a melhor escolha. n

Segurança com BluetoothConheça formas de manter seus dados segu-ros quando disponíveis em rede com conexão bluetooth. n

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Platinum Sponsors Silver Sponsors RealizaçãoGold Sponsors

31 de agosto a1 de setembro São Paulo

Aguardamos você no mais esperado evento de software livre da América do Sul.

Trata-se do LinuxCon, em sua primeira vez no Brasil, trazendo grandes personalidades como Linus Torvalds, criador do sistema operacional Linux e Andrew Morton, mantenedor do kernel Linux além de Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation.

Local:Sheraton São Paulo WTC HotelConvention CenterAv. das Nações Unidas, 12559 Brooklin Novo — São Paulo/SP

Mais informações no site:www.linuxfoundation.org

Palestrantes confi rmados• James Bottomley, Novell Distinguished Engineer Linux e mantenedor do kernel do

subsistema SCSI.• Jon Corbet, desenvolvedor do kernel do Linux e Editor da Linux Weekly News (LWN).• Thomas Gleixner, mantenedor da arquitetura Intel (x86),• Ian Prat, arquiteto chefe do projeto de código aberto Xen e fundador da XenSource.• Ted Ts'o, primeiro desenvolvedor do kernel na América do Norte e parceiro do Google.

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