Comil homologa seu modelo rodoviário com 15 metros · nos custos de frota no transporte coletivo...

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[email protected] ou ligue para 11 99832 3766 Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br Edição 289 - 1 de agosto 2017 www.revistaautobus.com.br Descompasso na política de mobilidade Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts Agora você pode acompanhar a revista AutoBus no Facebook “Mobilidade inteligente se conquista com mais ônibus” A falta de políticas públicas que incentivem os sistemas urbanos de transporte público e também a carência de brio dos gestores públicos tem levado a mobili- dade ao detrimento nos últimos tempos. É visível a falta de compromisso do Estado perante as questões de deslocamentos, implicando em grande fomento ao transporte individual, com consequente desvalorização aos serviços de ôni- bus e de formação a uma rede de transporte integrada, que permitam viagens mais cômodas e rápidas. As grandes cidades e outras médias áreas urbanas que estão em rápido pro- cesso de expansão insistem em adotar um modelo de deslocamento que não oferece qualquer vantagem em termos de qualidade de vida. O que se vê, conti- nuamente, é a promoção do Status Quo da viagem individual, que pode ser al- cançado por meio de um veículo confortável, que permita o proprietário de um automóvel estar em um ambiente longe dos problemas, apesar dos congestio- namentos que é forçado a enfrentar. O Brasil virou refém do transporte individual desde a década de 1950 e isso parece não ter solução a curto e médio prazos se todos os envolvidos com o modal, como também a sociedade civil e os governos, não cederem um pouco para que o transporte coletivo evolua e os cidadãos possam realmente ter cida- des mais aprazíveis e qualificadas. É um desafio e tanto que todos nós temos que encarar para atingirmos níveis satisfatórios de habitabilidade e desloca- mentos, objetivando cidades melhores e mais acessíveis. Vivemos um descompasso que nos prejudica a cada dia que passa, seja por motivos de acidente, excesso de poluição, perda de tempo e qualidade de vida. Deveríamos ter aprendido com os nossos erros do passado. Mas não, parece que persistimos no que vai nos levar ao insustentável em nosso modo de viver. Precisamos repensar urgentemente isso. Comil homologa seu modelo rodoviário com 15 metros A encarroçadora gaúcha Comil Ônibus S/A informou que, no mês de julho pas- sado, obteve a homologação, junto ao DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito, que é vinculado ao Ministério das Cidades, do seu modelo de carroça- ria rodoviária Invictus Double Decker (dois pavimentos), com 15 metros de comprimento. De acordo com a fabricante, essa nova configuração amplia o espaço interno, aumentando a capacidade de passageiros e proporcionando maior conforto, sendo que ainda possibilita um maior volume dos bagageiros. As primeiras ope- radoras a receberem o modelo foram Vanatur Turismo, da cidade paulista de Fernandópolis; Expresso Nordeste, de Campo Mourão, no Paraná; Premium, de Porto Alegre, RS, e Decálago Turismo, da capital mineira Belo Horizonte. Destaque para empresa paranaense Expresso Nordeste, que adquiriu seis uni- dades da nova versão, com uma configuração especial, tendo um total de 47 poltronas leito (serviço Space Bus), com sistema de som e tomada USB indivi- duais, além de sistema de vídeo com acesso via Wi-Fi, e chassis Volvo. Para Paulo César Teodoro de Lara, Gerente de Negócios da Comil Ônibus S/A, a ver- são do modelo DD com 15 metros veio para reinventar e customizar os custos dos operadores, trazendo alguns benefícios marcantes para o operador e o pas- sageiro. “O operador ganha maior número de assentos por viagem, o passagei- ro ganha um espaço amplo e conforto, as operadoras são beneficiadas e benefi- ciam o passageiro possibilitando maior oferta de poltronas por rota. Com essa condição, as operadoras podem garantir as gratuidades previstas por lei”, afir- mou. Ainda, segundo o executivo, o mercado está correspondendo com muito entu- siasmo a esse novo perfil de ônibus e a visão dos empresários é que esse seg- mento se encaixa bem para atender linhas regulares de medias, longas distan- cias e turismo de luxo. “Outro fator é que os operadores estão sofrendo muito com o transporte clandestino e com a possibilidade de ofertar maior número de assentos eles podem praticar preços especiais em determinados horários de pico em que se concentram maior evasão de passageiros por optarem pelo clandestino. Se reinventar é a solução para alcançar a sustentabilidade no seg- mento”, observou Paulo de Lara. Como a forma de condução do motorista impacta nos custos de frota no transporte coletivo urbano* O atual cenário das empresas de transportes coletivos urbanos passa por uma fase delicada marcada por altos custos operacionais. Os gastos com consumo de diesel, a redução da demanda de passageiros por conta do desemprego e aplica- tivos de viagens, as taxas tarifárias que não cobrem os custos da operação, en- tre outros, são alguns dos fatores responsáveis pelo momento desafiador que exige novas estratégias. Além disso, existem outros custos que muitas vezes passam despercebidos pela gestão, mas são bem representativos na fatia de gastos que podem ser evitados. Um grande gargalo neste sentido é a forma de condução do motorista, que “queima” 12% do total pago com combustível por más práticas na condução. Assim, uma empresa com gasto de R$ 1 milhão por mês com combustível che- ga a ter um desperdício avaliado na casa de R$120 mil/mês, uma receita expres- siva que poderia ser realocada em investimentos para a melhoria da operação. Entre as práticas mais onerosas estão longas paradas com motor ligado, excesso de velocidade, condução em faixas elevadas de RPM (rotação por minuto) e e- ventos de risco, como frenagens, curvas e arrancadas bruscas. Como reverter este cenário? Acompanhar a performance dos motoristas nas vias e ter detalhado em sistema todas as práticas dos condutores, principalmen- te as que estão resultando em gasto excessivo de combustível é uma inteligên- cia que está revertendo este cenário e as recentes fragilidades devem servir de alerta para o setor buscar inovações e ganhar destaque diante dos concorren- tes. O monitoramento e a aplicação de medidas corretivas imediatas, que parecia impossível há alguns anos, já está sendo adotado por empresários visionários, familiarizados com ferramentas de gestão como BI (Business Intelligence), indi- cadores de desempenhos e dashboards (painéis) que dão agilidade na tomada de decisão. Esse novo momento é fruto do avanço tecnológico que otimizou pro- cessos no setor e aumentou a rentabilidade dessas empresas. Pensando nisso, a Veltec, empresa com mais de 13 anos de mercado que ofere- ce soluções para gestão de frotas com foco na redução de custos e prevenção de acidentes de trânsito, desenvolveu ferramentas que conseguem identificar as práticas mais onerosas e arriscadas para operação. A força tecnológica da empresa deu origem a uma solução que permite o com- partilhamento das informações e interação com o motorista em tempo real. As- sim, quando é identificada uma conduta indevida, o instrutor da frota consegue enxergar no exato momento. Ao mesmo tempo, o motorista recebe um alerta no veículo sobre sua forma de condução e repara a imprudência no momento em que ela acontece. A solução da Veltec gerou para o setor de transportes coletivos urbano, já nos primeiros 30 dias, uma redução de gastos de 7% no consumo de combustível. A economia expandiu para 12% nos primeiros 90 dias e ainda levou inteligência para toda a operação, além de ter impulsionado oportunidades de melhoria. “Fazemos isso monitorando a forma de condução dos motoristas ao fornecer informações estratégicas para medidas corretivas imediatas, acabando com os gargalos da operação e, principalmente, criando um padrão de condução econô- mica para a empresa. Além dos resultados imediatos com a redução de custos, a ferramenta também previne incidentes, como queda de passageiros, acidentes de trânsito que geram custos materiais e com processos jurídicos, e muitas ve- zes chegam a acabar com vidas” disse Giovani Benedetti, diretor de tecnologia da Veltec. * Por Veltec Giovani Benedetti Viação Cometa com novos ônibus Referência no mercado do transporte rodoviário de passageiros, a paulistana Viação Cometa adquiriu 54 novos ônibus, com chassis O 500 RSD 6x2 e RS 4X2 da Mercedes-Benz. Os veículos são para renovar a frota da operadora e vão as suas linhas a partir de setembro, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mi- nas Gerais e Paraná. Os ônibus trazem muitos recursos tecnológicos, como o controle de estabilida- de - Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP), Sistema Eletrônico de Freios (EBS) a disco, Suspensão Pneumática Controlada Eletronicamente (ECAS), tra- zendo mais segurança para os motoristas e passageiros nas viagens. A monta- dora ainda ressalta a presença de rodas de alumínio e a caixa automatizada Mercedes PowerShift GO-240 de 8 marchas com retarder acoplado, garantindo mais economia de combustível e redução no custo operacional do cliente. “A Mercedes-Benz tem 95% de participação na frota da Viação Cometa, composta por 650 ônibus. E temos uma forte relação com o Grupo JCA, detentora também da Auto Viação 1001”, disse Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. Entre janeiro a junho, a marca da estrela de três pontas comercializou mais de 277 unidades de chassis rodoviários no Brasil, alcançando 42% de participação. A operadora também manteve como fornecedora de suas carroçarias a fabri- cante gaúcha Marcopolo. Em sua recente renovação de frota, foram 75 novas unidades. O novo lote é formado por 31 unidades do Paradiso 1800 DD (dois pisos), com 15 metros de comprimento, 46 poltronas semileito no piso superior e oito poltronas leito cama, no piso inferior, e outras 44 do modelo Paradiso 1200, equipadas com 46 poltronas semileito. Imagem - Divulgação/Mercedes-Benz 60 anos de evolução Nestas seis décadas de Brasil, muitos fatos envolvem o histórico da Scania no segmento de ônibus. Um destaque pode ser o lançamento do chassi urbano para encarroçamento com 15 metros de comprimento, muito inovador para o ano de sua apresentação, em 2001. Até então, só se via no mercado brasileiro as ver- sões convencional, articulada ou biarticulada para o transporte de passageiros no ambiente das cidades. Dotado de motorização traseira, suspensão pneumática com sistema de rebai- xamento da mesma, terceiro eixo direcional (melhor manobrabilidade), dentre outros itens, o modelo L94IB 6x2*4 foi apresentado como um ônibus intermedi- ário, entre as versões com 13 metros e 18 metros, oferecendo conforto e alta capacidade (100 passageiros), idealizado para operações em corredores, como também em sistemas estruturados, do tipo BRT (Trânsito Rápido de Ônibus). O jeito Scania de mobilidade urbana nestes 60 anos de mercado brasileiro sem- pre buscou oferecer veículos robustos, aliados a alta qualidade, visando a otimi- zação operacional, a racionalização dos serviços, a segurança e a comodidade aos passageiros e motoristas. A gama de modelos de ônibus disponibilizados pe- la montadora no mercado nacional é extensa, mas sua versão com 15 metros para o transporte urbano foi um diferencial, trazendo inovação e modernidade ao segmento. Imagem - Arquivo Scania O trólebus é muito importante para cidade norte- americana de São Francisco A Agência Municipal de Transportes da cidade norte-americana de São Francis- co (SFMTA) anunciou recentemente que irá adquirir mais 185 novos trólebus visando renovar sua frota. Os novos veículos, modelo Xcelsior com 12 metros de comprimento, serão produzidos pela fabricante canadense New Flyer, um dos mais importantes nomes da indústria do ônibus na América do Norte. A decisão da SFMTA de expandir o uso do trólebus na operação do transporte coletivo de São Francisco é baseada em sua filosofia de promover e cumprir os valores estratégicos da mobilidade limpa e silenciosa, objetivando um ambiente local equilibrado e uma melhor qualidade de vida. De acordo com a direção da New Flyer, desde 1977, existe uma parceria com a SFMTA no desenvolvimento e no impulso da energia elétrica como combustível para os ônibus urbanos da ci- dade californiana. Imagem Ilustrativa - New Flyer Imagem - Douglas de Souza Melo Imagens - Divulgação Comil Ônibus Imagem - Arquivo revista AutoBus

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Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br

Edição 289 - 1 de agosto 2017

www.revistaautobus.com.br

Descompasso na política de mobilidade

Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP

https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts

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“Mobilidade inteligente se conquista com mais ônibus”

A falta de políticas públicas que incentivem os sistemas urbanos de transporte público e também a carência de brio dos gestores públicos tem levado a mobili-dade ao detrimento nos últimos tempos. É visível a falta de compromisso do Estado perante as questões de deslocamentos, implicando em grande fomento

ao transporte individual, com consequente desvalorização aos serviços de ôni-bus e de formação a uma rede de transporte integrada, que permitam viagens mais cômodas e rápidas.

As grandes cidades e outras médias áreas urbanas que estão em rápido pro-

cesso de expansão insistem em adotar um modelo de deslocamento que não oferece qualquer vantagem em termos de qualidade de vida. O que se vê, conti-nuamente, é a promoção do Status Quo da viagem individual, que pode ser al-

cançado por meio de um veículo confortável, que permita o proprietário de um automóvel estar em um ambiente longe dos problemas, apesar dos congestio-namentos que é forçado a enfrentar.

O Brasil virou refém do transporte individual desde a década de 1950 e isso parece não ter solução a curto e médio prazos se todos os envolvidos com o modal, como também a sociedade civil e os governos, não cederem um pouco

para que o transporte coletivo evolua e os cidadãos possam realmente ter cida-des mais aprazíveis e qualificadas. É um desafio e tanto que todos nós temos que encarar para atingirmos níveis satisfatórios de habitabilidade e desloca-mentos, objetivando cidades melhores e mais acessíveis.

Vivemos um descompasso que nos prejudica a cada dia que passa, seja por motivos de acidente, excesso de poluição, perda de tempo e qualidade de vida. Deveríamos ter aprendido com os nossos erros do passado. Mas não, parece

que persistimos no que vai nos levar ao insustentável em nosso modo de viver. Precisamos repensar urgentemente isso.

Comil homologa seu modelo rodoviário com 15 metros

A encarroçadora gaúcha Comil Ônibus S/A informou que, no mês de julho pas-sado, obteve a homologação, junto ao DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito, que é vinculado ao Ministério das Cidades, do seu modelo de carroça-ria rodoviária Invictus Double Decker (dois pavimentos), com 15 metros de

comprimento. De acordo com a fabricante, essa nova configuração amplia o espaço interno,

aumentando a capacidade de passageiros e proporcionando maior conforto, sendo que ainda possibilita um maior volume dos bagageiros. As primeiras ope-radoras a receberem o modelo foram Vanatur Turismo, da cidade paulista de Fernandópolis; Expresso Nordeste, de Campo Mourão, no Paraná; Premium, de Porto Alegre, RS, e Decálago Turismo, da capital mineira Belo Horizonte.

Destaque para empresa paranaense Expresso Nordeste, que adquiriu seis uni-dades da nova versão, com uma configuração especial, tendo um total de 47 poltronas leito (serviço Space Bus), com sistema de som e tomada USB indivi-duais, além de sistema de vídeo com acesso via Wi-Fi, e chassis Volvo. Para Paulo César Teodoro de Lara, Gerente de Negócios da Comil Ônibus S/A, a ver-são do modelo DD com 15 metros veio para reinventar e customizar os custos

dos operadores, trazendo alguns benefícios marcantes para o operador e o pas-sageiro. “O operador ganha maior número de assentos por viagem, o passagei-ro ganha um espaço amplo e conforto, as operadoras são beneficiadas e benefi-ciam o passageiro possibilitando maior oferta de poltronas por rota. Com essa condição, as operadoras podem garantir as gratuidades previstas por lei”, afir-mou.

Ainda, segundo o executivo, o mercado está correspondendo com muito entu-

siasmo a esse novo perfil de ônibus e a visão dos empresários é que esse seg-mento se encaixa bem para atender linhas regulares de medias, longas distan-cias e turismo de luxo. “Outro fator é que os operadores estão sofrendo muito

com o transporte clandestino e com a possibilidade de ofertar maior número de assentos eles podem praticar preços especiais em determinados horários de pico em que se concentram maior evasão de passageiros por optarem pelo clandestino. Se reinventar é a solução para alcançar a sustentabilidade no seg-

mento”, observou Paulo de Lara.

Como a forma de condução do motorista impacta nos custos de frota no transporte coletivo urbano*

O atual cenário das empresas de transportes coletivos urbanos passa por uma fase delicada marcada por altos custos operacionais. Os gastos com consumo de diesel, a redução da demanda de passageiros por conta do desemprego e aplica-tivos de viagens, as taxas tarifárias que não cobrem os custos da operação, en-

tre outros, são alguns dos fatores responsáveis pelo momento desafiador que exige novas estratégias. Além disso, existem outros custos que muitas vezes passam despercebidos pela gestão, mas são bem representativos na fatia de gastos que podem ser evitados. Um grande gargalo neste sentido é a forma de

condução do motorista, que “queima” 12% do total pago com combustível por más práticas na condução.

Assim, uma empresa com gasto de R$ 1 milhão por mês com combustível che-

ga a ter um desperdício avaliado na casa de R$120 mil/mês, uma receita expres-siva que poderia ser realocada em investimentos para a melhoria da operação. Entre as práticas mais onerosas estão longas paradas com motor ligado, excesso de velocidade, condução em faixas elevadas de RPM (rotação por minuto) e e-ventos de risco, como frenagens, curvas e arrancadas bruscas.

Como reverter este cenário? Acompanhar a performance dos motoristas nas

vias e ter detalhado em sistema todas as práticas dos condutores, principalmen-te as que estão resultando em gasto excessivo de combustível é uma inteligên-cia que está revertendo este cenário e as recentes fragilidades devem servir de alerta para o setor buscar inovações e ganhar destaque diante dos concorren-tes.

O monitoramento e a aplicação de medidas corretivas imediatas, que parecia impossível há alguns anos, já está sendo adotado por empresários visionários,

familiarizados com ferramentas de gestão como BI (Business Intelligence), indi-cadores de desempenhos e dashboards (painéis) que dão agilidade na tomada de decisão. Esse novo momento é fruto do avanço tecnológico que otimizou pro-cessos no setor e aumentou a rentabilidade dessas empresas.

Pensando nisso, a Veltec, empresa com mais de 13 anos de mercado que ofere-ce soluções para gestão de frotas com foco na redução de custos e prevenção de acidentes de trânsito, desenvolveu ferramentas que conseguem identificar as

práticas mais onerosas e arriscadas para operação. A força tecnológica da empresa deu origem a uma solução que permite o com-

partilhamento das informações e interação com o motorista em tempo real. As-sim, quando é identificada uma conduta indevida, o instrutor da frota consegue enxergar no exato momento. Ao mesmo tempo, o motorista recebe um alerta no veículo sobre sua forma de condução e repara a imprudência no momento em

que ela acontece. A solução da Veltec gerou para o setor de transportes coletivos urbano, já nos

primeiros 30 dias, uma redução de gastos de 7% no consumo de combustível. A economia expandiu para 12% nos primeiros 90 dias e ainda levou inteligência para toda a operação, além de ter impulsionado oportunidades de melhoria.

“Fazemos isso monitorando a forma de condução dos motoristas ao fornecer informações estratégicas para medidas corretivas imediatas, acabando com os

gargalos da operação e, principalmente, criando um padrão de condução econô-mica para a empresa. Além dos resultados imediatos com a redução de custos, a ferramenta também previne incidentes, como queda de passageiros, acidentes de trânsito que geram custos materiais e com processos jurídicos, e muitas ve-zes chegam a acabar com vidas” disse Giovani Benedetti, diretor de tecnologia da Veltec.

* Por Veltec

Giovani Benedetti

Viação Cometa com novos ônibus

Referência no mercado do transporte rodoviário de passageiros, a paulistana Viação Cometa adquiriu 54 novos ônibus, com chassis O 500 RSD 6x2 e RS 4X2 da Mercedes-Benz. Os veículos são para renovar a frota da operadora e vão as suas linhas a partir de setembro, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mi-

nas Gerais e Paraná. Os ônibus trazem muitos recursos tecnológicos, como o controle de estabilida-

de - Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP), Sistema Eletrônico de Freios (EBS) a disco, Suspensão Pneumática Controlada Eletronicamente (ECAS), tra-zendo mais segurança para os motoristas e passageiros nas viagens. A monta-dora ainda ressalta a presença de rodas de alumínio e a caixa automatizada Mercedes PowerShift GO-240 de 8 marchas com retarder acoplado, garantindo

mais economia de combustível e redução no custo operacional do cliente. “A

Mercedes-Benz tem 95% de participação na frota da Viação Cometa, composta por 650 ônibus. E temos uma forte relação com o Grupo JCA, detentora também da Auto Viação 1001”, disse Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Entre janeiro a junho, a marca da estrela de três pontas comercializou mais de

277 unidades de chassis rodoviários no Brasil, alcançando 42% de participação. A operadora também manteve como fornecedora de suas carroçarias a fabri-

cante gaúcha Marcopolo. Em sua recente renovação de frota, foram 75 novas unidades. O novo lote é formado por 31 unidades do Paradiso 1800 DD (dois pisos), com 15 metros de comprimento, 46 poltronas semileito no piso superior e oito poltronas leito cama, no piso inferior, e outras 44 do modelo Paradiso 1200, equipadas com 46 poltronas semileito.

Imagem - Divulgação/Mercedes-Benz

60 anos de evolução

Nestas seis décadas de Brasil, muitos fatos envolvem o histórico da Scania no segmento de ônibus. Um destaque pode ser o lançamento do chassi urbano para encarroçamento com 15 metros de comprimento, muito inovador para o ano de sua apresentação, em 2001. Até então, só se via no mercado brasileiro as ver-

sões convencional, articulada ou biarticulada para o transporte de passageiros no ambiente das cidades.

Dotado de motorização traseira, suspensão pneumática com sistema de rebai-xamento da mesma, terceiro eixo direcional (melhor manobrabilidade), dentre outros itens, o modelo L94IB 6x2*4 foi apresentado como um ônibus intermedi-ário, entre as versões com 13 metros e 18 metros, oferecendo conforto e alta capacidade (100 passageiros), idealizado para operações em corredores, como

também em sistemas estruturados, do tipo BRT (Trânsito Rápido de Ônibus). O jeito Scania de mobilidade urbana nestes 60 anos de mercado brasileiro sem-

pre buscou oferecer veículos robustos, aliados a alta qualidade, visando a otimi-zação operacional, a racionalização dos serviços, a segurança e a comodidade aos passageiros e motoristas. A gama de modelos de ônibus disponibilizados pe-la montadora no mercado nacional é extensa, mas sua versão com 15 metros

para o transporte urbano foi um diferencial, trazendo inovação e modernidade ao segmento.

Imagem - Arquivo Scania

O trólebus é muito importante para cidade norte-

americana de São Francisco

A Agência Municipal de Transportes da cidade norte-americana de São Francis-co (SFMTA) anunciou recentemente que irá adquirir mais 185 novos trólebus visando renovar sua frota. Os novos veículos, modelo Xcelsior com 12 metros de comprimento, serão produzidos pela fabricante canadense New Flyer, um dos

mais importantes nomes da indústria do ônibus na América do Norte. A decisão da SFMTA de expandir o uso do trólebus na operação do transporte

coletivo de São Francisco é baseada em sua filosofia de promover e cumprir os valores estratégicos da mobilidade limpa e silenciosa, objetivando um ambiente local equilibrado e uma melhor qualidade de vida. De acordo com a direção da New Flyer, desde 1977, existe uma parceria com a SFMTA no desenvolvimento e no impulso da energia elétrica como combustível para os ônibus urbanos da ci-

dade californiana.

Imagem Ilustrativa - New Flyer

Imagem - Douglas de Souza Melo

Imagens - Divulgação Comil Ônibus

Imagem - Arquivo revista AutoBus