comezinho dever da indignação
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um bairro d de, que havia ocupado pelos alemães.
Propriedade da Empresa O D I Á R I O Ltd,
S u m a r i o ; Djalma Maranhão — Vespertino Independente — Gerente: líurval Paiva F° a
ANO IV — NATAL, R .G .N. — Quarta-feira 14 de Outubro de 1942 N° 708
comezinho dever da indignação
Refugiados nos seus clans e temendo que uma palavra os comprometa pe-rante o oportuno Decreto-Lei que figura novos cri-mes contra a segurança na-cional, os integralistas têm deixado de aproveitar, ate hoje, o ensejo que O DIÁ-RIO lhes proporcionou de romperem publicamente suas juras ideologicas e de se declararem anti-nipo-nazi-íascistas.
Como vimos na serie de entrevistas do "Diário de Noticias", essas declara-ções foram prestadas por membros proeminentes da antiga Ação Integralista, sem que nenhum deles se julgasse humilhado ou di-minuído por aparecer em publico e afirmar-se, antes de tudo, brasileiro. Não cremos, por outro lado, que do Rio Grande do Morte, tenham desaparecido por morte ou emigração todos aqueles adeptos do sigma que prazenteiramente des-filaram pelas ruas de Na-tal, a 19 de novembro de 1937.
Hoje, sempre em contra-dição consigo proprios, tal-vez sejam eles "mais anti-eixistas do que os proprios anti-eixistas" e se confes-sem bons cristãos, mesmo sabendo que o nazismo se tem revelado o maior ini-migo da Igreja e que Hi-tler, por toda a Europa o-
cupada, está repetindo, em escala muito mais trucu-lenta, as perseguições de Diocleciano.
Se não desejassem usar as colunas que este orgão lhes ofereceu para abjura-rem o seu credo, os inte-gralistas poderiam procu-rar ainda "A Republica" e "A Ordem" e certamente que a direção das nossas duas coníreiras daria aco-lhida àqueles que preten-dessem manifestar-se.
Transcrevendo o comen-tário da "A Manhã", do Rio, sobre os "Crimes con-tra a Segurança Nacional", os nossos prezados confra-des da "A Republica" ad-vertiram hoje, de modo cia ro, àqueles que, pela inér-cia, covardia, desmando de linguagem ou malicia de
1 pensamento ,não trazem sua contribuição ao esfor-ço nacional para a vitoria. Aplaudimos calorosamente
|o gesto dos nossos confra-des, até porque soubemos interpretar, sem recorrer ao dicionário, o recente de-creto-lei e vimos que, sob •'a influencia do espirito de benignidade tão caracte-rística do Presidente Getu-lio Vargas", as recentes co-minaçoes, nem por isso, deixarão de atingir os que ate agora não tèm cumpri-do, siquer, o comezinho de-ver da indignação contra os crimes do Eixo.
LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA j
A Legião Brasileira dc As-1
Kistcneiu está deíinitivamen- ; te vitoriosa no Rio Grande; do Norte, uíirmando-se cm; mias atividades como urna for j ça eficiente e beneíico de a- ® ção social e como um vasto e verdadeiro movimento feme-iuno dc solidariedade ao ürasil.
Aqui, a benemerlta cruza-da lançada pelo espirito al-tiuitico da primeira dama do puis, iniciou os seus trabalhos
antro de uma orientação sa lutar e oportuna, qual seja a de promover novos recursos para o amparo ás populaç^* sertanejas, vitimadas pela
mais terrível crise climaterica Uos últimos tempos, cujos e-ícitos continuam a se lazer sentir, implacaveis e dizima-dores. Nesse sentido jâ a Le-fíuío Brasileira de Assistência tlexi o seu patrocínio para a reaJízaçáo, ha alguns dias, de um Sorvete em beneficio da Campanha de A$$iÈtoncis ms Flage&icat
graças á dodicaçao c aos es-Terços das suas voluníanas, resultado pienamente satisfa-tório e proveitoso paar a gran dc obra de .socorro e auxilio ás vitimas da sêca.
£ agora, imitando o gesto da "Sorveteria FoJar", os pro-prietários da "Sorveteria El-dorado" estão oferecendo vm Sorvete em beneficio da Cam panha de Assistência aos Fla-gelados, sob os auspicios da Legião Brasileira de Assis-tência.
E' esta mujs uma oportuni-dade para que os natalenses dêm ainda uma vez, porque üfisim é preciso, o seu auxilio a esse movimento iniciado na sete meses e que se reno-va atualmente com o apoio e a colaboração da Legião Bra sileira de AsMtoncia.
Hoje a sc iedade nataionse, como pode se constatar psla grande afluência ae famílias ao salão da Sorveteria Eldo-rado, cs tá prestigiando de maneira valiosa a ação desse benemerito e patriotico movi* mento, que tem como guiado* 0 a exma sra, n;
FESTA DE CRISTO REI
Aproxima-se com o domin-go 25 de outubro, a testa de CftlSTü REI, festa oficiai da AÇÃO CATÓLICA que a J. t\ C. B. cie Natal, cornemo-rar com um programa espe-cial, constando óo seguinte: missa cantada, sessõ&s e cír-culos de estudos» festival de arte, etc. As sessão de estu-dos realizar-se-áo nos dias 21, 22, e 23, em hora ainda não determinada, nos seguintes es tabelecimentos de ensino — ESCOLA DOMESTICA, A-TENEU NORTE RiOGRAN-DENSE (Departamento te-nanino) e GINÁSIO "N. Sra. DAS NEVES", devendo falar tm cada uma dessas-reuiúôes além de duas jefecistas, os 0rs. Américo de Oliveira Costa, Edyar Barbosa e Ciro Barreto, professores e fiscal, respectivamente, dos referi-
dos estabelecimentos No dia 23, sexta-feira, com-
pletando o programa da ma-nha que será realizado no Gi» nasio "N. Sia. cias Neves", haverá á tarde, na Matriz dc S. PEDRO, no Alecrim, sob a prt-sidcncia do vigário daque la Paroquia, uma sessão se-guida de "circulo de estudo" em que serão esplanados os fins c o programa de ação da J. F. C. t iuiciando-se então, o movimento de conquista que as "jeíecislas" pretendem realizar para a instalação em breve de mais uma Associa-ção Paroquial.
No sabado, 24, na séde da J. F. C., ás 15,30 horas, um FESTIVAL DE ARTE, pro-
movido pelas aspirantes e benjaminas, em beneficio cias obras de apostolado da A(.1AO CATÓLICA entre no*.
Domingo, 25, ás 8 horas, na Capela da Imaculada Concei-ção, missa solêne "DE AIVCE-LIS", em coro alternado, ha-vuido cm seguida a cerimonia do juramento de novas sóci-as: Jicistas, jccistas, jocista*, aspirantes e benjaminas. Ncs tu solenidade que será en-cerrada com a Benção do S. S. SACRAMENTO, falará o A . K. Diocesano, C° Luiz Monte.
Ainda no domingo A farde, encerrando as festividades, será realizaria na séue da J. F. C. a 35a audição d* HVVH t;0 \ ALDEMÀR DE ALMEI-l)A%\ patrocinada pnlas jeie-cistas, em beneficio da "LE-(ÜAO BRASILEIRA. DE AS-SISTÊNCIA" .
AS PERDAS NIPONICAS DESDE O INICIO DA
GUERRA NOVA YORK, 14 (UP)
™ Os circulos navais norte americanos revelaram que os novos golpes assestados pelas forças navais norte-americanas, contra a esqua dra japonesa elevam para quatrocentos c um, o nu-mero de navios de guerra ou unidades auxiliares ni-ponicas afundadas ou ava-liadas desde o principio da guerra.
Darcy Vargas e orientadora no Rio Grande do Norte a <xma. sra. d, Leonila Xavi-er Feniimdec.
REPELIDO NOVO ATA-QUE A' ILHA DE
MALTA
CAIRO, 14 (UP) Urgen-te — Os caças britânicos e as baterias anti-aereas da ilha de Malta, repeliram com todo êxito os ataques aereos lançados, ontem, pe lo inimigo contra aquela importante base naval in-glesa. Até ás 3 horas da tarde de ontem, os defen-sores da Ilha de Malta, con seguiram derrubar pelo menos 17 aviões inimigos.
Não esperam mais corc quistar os poços
petrolíferos de Grozny LONDRES, 14 (UP) —; si totalmente a região üe
Acredita-se que os alemães não esperam mais conquis-tar os importantes poços pe troliferos de Grozny. Essa opinião decorre da insis-
Grozny. As forças soviéticas por
outro lado parecem ofere-cer maior resisteneia ao a-vanço inimigo o que obri-
tencia com que a propa- i gou os nazistas a um consi-ganda nazista refere-se aos I deravel desgaste de suas violentos ataques aero na-zistas que destruiram qua-
forças na região de Moz-dok.
O vale de loribaiwa verda-deiro cemiterio de solda-
•»
dos japoneses SIDNEY, 14 (UP) — O
vale de loribaiwa na Nova Guiné está transformado num verdadeiro cemiterio de soldados japoneses que perderam a vida nos seus inúteis esforços para che-gar a Port Moresby. Ou-tras informações, de fonte oficial, revelam que as for-ças terrestres australianas penetraram profundamen-te n»s linhas de defesa ni-
ponicas na zona setentrio-nal de Owen Stanley. Os soldados aliados depois de violentos golpes afim de desbaratar a resisteneia inimiga prosseguiram em seu avanço na direção nor-te da Nova Guiné.
Acredita-se que de um momento para outro Mac-Arthur ordenará aos seus combatentes que ataquem a região de Kokoda de on-
de estão distante apenas vinte e seis quilometros os observadores militares a-crescentam que os japone-
: ses abriram numerosas trin 'cheiras no norte de Ov/en Stanley esperanclo-se mes-mo que os c o m b a t e s a partir de agora venham a
• tornar-se sumamente en-carniçados .
A CAUSA DA LIBERDADE — Artilheiros norue-gueses lutando junto ás forças britanicas para a liber-
dade do seu pais, carregam um canhão francês de 75 mm.
y ^ ANIQUILADOS "'TPtÉá
MIL GERMÂNICOS.
MOSCOU, 14 (UP) Ur-gente — As forças soviéti-cas estão empenhadas em violentos combates na re-gião setentrional do Cauca-so. As informações que a-?abani de chegar á capital soviética revelam que as ;ropás do marechal Timos-üenko abrem enormes bre-chas nas linhas inimigas, e ité o momento já foram a-liquilados mais de três mil
soldados germânicos.
aumenta o ritimo de sua ofensiva
MOSCOU, 14 (U P) — Os soldados de Timoshen-ko aumentaram o ritmo de sua ofensiva e reconquista-ram inúmeras posições for-tificadas na região de Sía-iingrado. E um pouco mais ao norte os exércitos sovié-ticos ampliaram as cunhas introduzidas no flanco es-querdo das forças germa-no-rumenas. As ultimas in formações recebidas da li-nha de frente revelam cla-ramente que os nazistas fo-ram forçados a diminuir o ímpeto de seus ataques con tra Stalingrado.
Dentro daquela cidade, nestas ultimas horas os a* lemães tentaram efetuar inúmeros a
e energicos, mas realizado?; apenas por pequenos tvrli gentes. Acredita-se que u nova tatica adotada polo exercito nazista destina-se a evitar que se repitam ar; enormes perdas sofridas pela Wermacht na frente de Stalingrado.
Os russos por sua vez re drobraram a intensidade de seus ataques, e com is-so poderam recapturar di-versas ruas e importantes edifícios que se encontra-vam em poder do inimigo. Enquanto os russos refe-rem-se afirmativamente c desenrolar da luta, os ale-mães apenas falam insis-tenteoifiite em que o tim-po « t á piorando na
: ' V o l g a . Considera-se ; .-itreianto provável nue os | i azistac tentem realizar i im ataque decisivo para a j *'»nquista de Stalingrado, ; "ites da chegada do inver-
lO.
'••USSOLINí REALIZOU JMA VISITA A GRÉCIA
LON33P.ES, 14 (UP) — ^ 4 fidedignas a--lamam que Mussolíni ealizou uma visita dò tós-jcçãcr á Grécia afim de tra-ar os rumores decorrentes obre a intranqüilidade e
; n o t i n s W * estariam tendo i ogar entrt os i lia»o«. . ,
2
(PARA O MEU AMIGO MISTER 1'AULO)
• . C.V,4*' " PACEY, DÊ S
Como quasi todas as con-tas que perfazem- o rosário da minha vida, este escrito é íilhò de uma coincidên-cia. 32 o mais interessante é que não consegui dar-ihe a devida classificação lite-raria, isto é, não sei si se trata • de uma crônica ou de qualquer cousa similar. Mas isto não importa.
No momento em que a-cabava de ler "Contraste entre dois símbolos — A Cruz de Cristo — a Cruz , « Swastilca", do sr. Sérgio Santiago, publicado em um dos números passados d '0 DIARiO, recebia uma car-ta de um correspondente longínquo, o qual, entre curioso e alarmado, me pe-dia explicação de um iaio, que justamente diz respei-to á cruz gamada.
Com o espirito suspenso pelo lio de um serio pro-blema que lhe escancarara as fauees esimgelicas, o ci-l ado correspondente me uiz que "v iu ' nas mãos de urn respeitável britânico, muito amigo da sua fleug-ma e do seu cachimbo, ado-rador do seu Rei e da sua Palria, um pequeno cartão, no qual poude divisar bem a cruz gamada que tfiuer íníainou, usando-a como símbolo de sua nefasta am-bição, de seu negro pode-rio, de sua veuiu desordem.
O meu curioso amigo, entre as caprichosas voiu-tas de seu interessante es-tilo epistolar, entrevê mas desxaz, admite mas nega, a-ceita mas refuta uma Hipó-tese improvável a que eie dá a forma de uma inier-rogativa medrosa: seria um quinta-colunista?
Absolutamente não. De modo algum. O inglês que eie pinta, e até mesmo um inglês qualquer, não atrai-çòa a sua Patria. Jamais se avilta assim. E-lhe rries mo difícil compreender, com nitidez, que haja fi-lhos de outras patrias que assim procedam. (
Ter-se-ia enganado o meu amigo? Não seria ou-tro o signo que ele divi-sara naquele cartão? Segu-ramente nao. Ele viu mes-mo, sobre a secretaria do comerciante • inglês, um cartão oblongo, em cujo centro uma moldura negra desenhada, enfeixava uma swastika branca.
A explicação é simples. Si lhe tora dado, ao meu correspondente, examinar detidamente aquele cartão, ole teria verificado em sua parte superior:
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Coiiiinittce i;o cai.10 inienor direi-
lo, a SWÍUÍUK: tio?.u: " l í this / V»'
«Jard is üiiy person Vinding it should drop it i üto a Post Office Letter iiox
Quem já compulsou um ooupon do Comitê Nacio-nal de Economias de Gues-ia, relativo ao Conflito Mundial^!; > im«iiátamen-
WeTo--.
de 1916, milhares de súdi-tos briianicos eram porta-dores de cartões como es-te. Eles constituem uma prova da sua compreensão do dever de auxiliar aos compatriotas que lutam por aí, alem. Xà o distinti-vo do Comitê era uma swastika.
Este símbolo originou-se na mais alta antigüidade. Não parece ser exclusiva-mente indiano, de vez que é encontrado com freqüên-cia em muitos artefactos paleoliticos escandinav cs.
Porque esse epiteto de "gamada" dado a essa cruz? E' porque os seus quatro braços, iguais e que brados, têm a fôrma da terceira letra do alfabeto grego, isto é, o gama. Ha duas especies da cruz ga-mada, no estudo esoterico do símbolo: a primeira é essa em que os ganchos es-tão voltados para a direita, chama-se swastika, e a se-gunda é aquela em que o os ganchos se voltam para a esquerda, e se denomina então sauwastika.
A duvida cruciante do meu correspondente encer-ra, ao meu ver, uma vaiio-sa lição, muito repetida desde Confucio, no sécu-lo VI: nunca julguemos pelas aparências, porque, atrás destas, se esconde muita vez a esponja que ha de apagar a duvida que se desenhara em nosso espi-rito.
XXX Infelizmente para mim a
ainda mais para O DIÁ-RIO, esse curiosissimo cor-respondente não se limitou a me "experimentar" com o problema acima. Pede-me ainda um palpite. Tal qual como nos bons tem-pos do jogo do bicho. "Quando se acabará esta guerra?".
Esta pergunta revela um profundo e talvez invejá-vel desconhecimento das leis psico-sociologicas que regem estas catastrofes hu-manas. Vou respondê-la porque, assim formulada, ela lembra uma breve his-toria contada em uma re-vista de Paris.
Como foi dirigida a mim, no mais esconso recanto do mundo, poderia tê-lo side ao Primeiro Ministro Chui chill, em Londres, ao Pre-sidente Iloosevelt, em Was-hington, ao Ditador Stalin. em Moscou ou a S. S. o Pa-pa, em Roma, e a resposta não deixaria de trazer c cunho fundamental de um palpite. E' a resultante de um milhão de determinan-tes que não podem ficar sob o angulo intelectual de um só espirito, por mais percuciente que. seja.
O sr. Churchill, em Lon-dres, e o Presidente Roo-sevelt, em Washington, passaram os cinco primei-ros meses deste ano, con-, trolando dados, jogando: com numero, cotejando re- j sultados, para declararem: que 1942 seria um ano de j perdas, de penosos esíor- j
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seria o ano da ofensiva. En-quanto isto, parie da im-prensa norte americana, principalmente a de Chica-go, predizia para muilo breve, "for some Illinoisy reason", conforme a inte-ressante expressão de um de seus colegas, a vinda da paz, para guadio da Civili-zação que as nações unidas defendem, á custa de seus melhores e mais bem diri-gidos esforços.
Mas eu prometi não dar o meu palpite, e sim contar a pequena historia, que eu ii, ha algum tempo, se não estou enganado, em uma revista francesa.
Corriam cs primeiros ine ses de 1918. Todas as na-ções, como agora estavam cansadas da luta e todos suspiravam ardentemente pelo dia do armistício. O Marechal Foch andava em grande atividade. Que o dissesse o Pierre, o seu chauffeur particular. Al-to, elegante, maneiroso, o Pierre media bem a distan-cia hierarquica que o se-parava do velho marechal. Este, porem, com a supe-rioridade displicente dos verdadeiros grandes ho-mens, ás vezes ao tomar o carro, dava um dêdo de prosa com o Pierre. Os a-migos e colegas deste, co-meçaram então a assediá-lo, para que ele perguntas-se ao Marechal quando a guerra ia acabar. Ele o prometeu e uma ótima o-portunidade surgiu logo, dias após. Teria que apa-nhá-lo no aerodromo, aon-de o grande cabo de guer-ra chegaria, vindo de im-portante conferencia inter-nacional.
Ao se aproximar do au-tomóvel, denotando um certo cansaço espiritual, reíiexo do forte estasamen to que ia pelo mundo em fóra, pergunta de re-pense ao chauffeur: "O* Pierre, quando irá acabai* esta guerra tão cacete ?"
E o carro deslisou pelo asfalto dos boulevards, le-vando o Pierre aos seus a-migos a mais sabia e con-soladora resposta ás suas perguntas insistentes.
Como eles, o grande mi-litar francês não sabia quando ia terminar a guer ra.
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AS QUESTÕES DO CAMBIO
VICHI, 13 (UP) — Por Herbert King — O comen-tarista fràncês em ques-tões financeiras Frederic Jenes em um artigo em Le Temps sobre as perspecti-vas ' financeiras "pensa com otimismo que o atual conflito não será necessa-riamente segundo, os des-gastes financeiros. Uma vez restabelecida a paz, diz o ressurgimento econo-mico e o melhoramento no nivel da vida dos povos se-rão as principais preocupa-ções nos governos. Os re-sultados obtidos nessa or-dem das coisas para o res-tabelecimento de cambio internacional o que com este como no governo mo-bilisavam um discurso me-diante as decisões unilate-rais e cada um deles será o único juiz que poderá deci-dir no momento em que deve ser afroxada a fisca-lização de cambio. As de-cisões naturalmente de um nivel em que se fixarão as próprias taxas do cambio. O fim parece que é o afro-xamento do controle dos câmbios o que dará lugar a uma desordem como a que sofreu depois da guer-ra anterior e não ha duvida de que a tal será demora-da. Os métodos emprega-dos hoje porem são muito diferentes dos utilizados antes. Os governos procu-ram custear a guerra com menos dinheiro e mais im-postos.
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CONSTRUTORES
A Prefeitura retirou a pa-rede de taboas que escondia o terreno outrora ocupado pela séde do antigo "Natal Clube" e cujo edifício, pro-jetado pela atual Sociedade Anônima em que se transfor-mou aquela associação, nao poude ser construído em vir-tude da crise de material pro vocada pela guerra. "O Dia? rio já recebera reclamações afim de dirigi-las ao sr. Pre-feito, no sentido de tomar u-ma providencia quanto aque-la ar:aagão de taboas, em ponto central da Cidade Al-ta, pois ela estava servindo de "v/ater closct" para indi-víduos inescrupuiosos e desa-cauhados. Agora, ao que fo-mos informados, a Prefeitura retirando as taboas e promo-vendo uma higienisação do
terreno vai beneficia-lo cor* um muro de pequena altura, aíim de evitar que aquele lo-cai baldio continue a ser cons purcado. E' medida elogiavelt
JOAQUIM VITOR DE HOLANDA
CONSTRUTOR
| Prov. n.° 23 P J
, Bcgtetrado no Conselho dt Engenhar!* e Arquitetai*
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CIRO BARRETO DE PAIVA
ADVOGADO
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Mantém 'isna carteira para orientar os empregadores no cumprimento das Leis Traba-lhistas e defendâ-los perante a Justiça do Trabalho
ANTONIO TEOFILO
CAVALCANTI
(Xdcendado)
Encarrega-se de oenstruçSes e
reconsruções mn geral
Eesideneía
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Natal
esta da Prefeitura, e estamos certos de quê o ''Natal Club S. A . " , que nao teve como cons* truir o seu edificio pelos mo-tivos já referidos, saberá ze~ lar pelo seu patrimonio imó-vel.
xxx
Voltando ao assunto do "quiosque*1 da Avenida Her-flics da Fonseca perguntamos hoje porque a Prefeitura, re-fletindo melhor, não. torna
sem efeito a autorização que porventura tenha concedido para construir-se aquele a-tentado contra uma das mais belas avènidas da cidade?. Positivamente, o "quiosque" armado naquele local é um atentado á estetica e uma fon te futura , de aborrecimentos á Saúde Publica, Supomos que ainda é tempo de a Pre-feitura tomar uma providen-cia e ir de encontro ás inúme-ras considerações em favor da proibição do "quiosque1 \
"PODEMOS DETÊ-LOS POR
QUE £ PRECISO DETÊ-LOS"
"Ter detido no setor de Vo ronezh as folhas gennanicas, esmagadoramente superiores," escreve o correspondente do "Telegraph1', em Moscou, "é um feito magnífico. Esse fei-to está impedindo o êxito do plano inimigo e é tanto mais digno de elogio porquanto foi realizado no meio da confu-são inevitável no curso de qualquer retirada em massa.
A cerca de quatrocentos quilometros mais longe, para o sul, perto de Millcrovo, já os combates mudam de feição e os russos recuando, batem e encarniçada e habilmente,
A BÉLGICA Ai
O "Manchester Suardien", rendendo tributo á firmeza da . Bélgica, escreve: "Depois de três anos sucessivos de gueria, a Bélgica celebra hoje a sua data nacional com um odio cada vez mais violento para com o inimigo que ocu-pa o seu solo, Mas o espirite da Bélgica continua a ser tão intrépido e determinado como nunca, E isso é ura fenomeno marcante, porquanto havia motivos para que os nazistas esperassem encontrar a Belgi ca menos resoluta e desafian-te do que outros paises que conquistaram. A Bélgica atra vessou horrores tais que podi-
- , , a m m " i t o bem levá-la a ten-e valem-sê para sua defesa j ter u m a a qualquer pre-de qualquer aldeia, de qual- preferível, em certas opi-qualquer arvore, bem como! aos sofrimentos agudos cio trigo ja crescido e dos pe-quenos arroios que correm so ore a suyerficie plana das grandes estepes. - O lema de batalha das for
por que esta passando. Facilmente podia ter encon
trado uma formula e frases para justificar uma "Kolabo-raçSo" destinada a bem aco-
ic-ios porque é preciso de- a Nova Ordem. Os na-çus soviéticas é "Podemos de-j ***** contavam com a sua te-ios.M JUrce lema serve tam-1 submissão mas a conduta do bem na JLuut contra os tanks, J P°vo belga constituiu para c-corao já «conteccu cm 1941 j les uma grave decepção. Os na.s proxirniúaaes taoscou"] trabalhadores belgas muitas
— • . — — vezes preferem sofrer fome, em casa, a trabalhar na indus tria alema. O povo beiga man tem-se firme contra a "Kòla-boraçâo" e as sabotagens au-mentam á medida que as pe-nalidades se tornam mais cru eis. O Rei Leopoldo descon-certa os nazistas por um si-lencio altivo, prisioneiro no seu castelo. Revelou-se um se-gundo Cardeal Marcier na f i -gura do Arcebispo van Boey, Primaz de Maiines, cujo espi-rito inspira sua Igreja. O po-vo mostra claramente a sua simpatia pelos pilotos britâ-nicos. O espetáculo apresen-tado pela Bélgica e outras vi-timas das opressões nazistas e a melhor prova de impor-íancia da Europa livre pela ;juai a Grã-Bretanha está combatendo".
A LOTA NO- EGITO
Longas linhas de caminhões ebtâo transportando, na fren-te egipeia nos últimos dias levas ae prisioneiros alemães e italianos ao longo da estra-da do litoral com destino á retaguarda britanica, e pode-6Q verificar que esses homens óe mostram excessivamente xatigados.
Os alemães executaram na ultima semana exaustivos mo vimentos de infantaria, mo-vendo continuamente as suas unidades de um para outro se tor, afim de fortalecer as po-sições mantidas pelos italia-nos, Ka indicações de que metralhadoras alemãs estão
sendo utilizados para dar ma-ior energia á infantaria itali-na no setor norte.
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T e í e g . C O S T E f R A
F o n e , 4 2 > Ric Grancle do Norte
Não são atendidos por teíèfene, petfSdos ée
"VITORIAS" ALEMÃS VAO CONSEGUEM ELEVAR
O MORAL DA POPULA-ÇÃO DE BERLIM
NOVA YORK, julho (IN-tüA- AMERICANA} — Um ,jrupo de personalidades de países neutros, que chegaram aqui recentemente proceden-tes da Alemanha, acaba ãe .ornecer interessantes infor-i/iayoes sobre a situação inte-uor do Reich. Essas informa i,-ões, de acordo com as notici-as transmitidas por outras íoii
neutras, dão claramente a . ntender que se nota na Ale-.iianha um grande cnlraque-wimento do morai pubiico e úm aumento serupre cv - '^ , .
das dificuldades internas. A-pesar-das incessantes "vi
.orias" que constantemente sc comemoram, grande parte do POVO nao tem confiança na vitoria finai da Alemanha; •m Berlim cuJcuIa-ge em 60 •wr cento o numero de pessó-as que admitem que a Ale* .nanha já perdeu a guerra. } pessunismo é sobretudo cau >ado pela impressíonate se-ncilmnia que existe entre a ítwrra atual e os fenomrao' fttJW, observados^tfn
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da
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Não constituiu surpresa u-. lei sobre a emissão de obriga-^ çõès de guerra. Já: estava Í> - ; nüriciado pelo ministro da Fazenda que seriam tomadas medidas para assegurar o fi-nanciamento daguerra, — e mesmo que não fosse anun-ciado, sabíamos que tais me-didas eram imprescindíveis. As grandes despezas da guer-ra não podem ser cobertas com>, as receitas normais dum pais/ ao qüal precisa apelar para recursos extraordinári-os nos momentos excepcio-nais da sua historia. Essa é uma contingência da qual não ha como fugir.
O problema todo resume-sc portanto em saber qual a me lhor maneira dc conseguh a-queles recursos extraordtná-rios. Na sua entrevista, o ti-tular das Finanças prometera que o sacrificio seria distri-buído o mais. equitativãmen-te possível por todes, de acor-do com a situação de cada um. O que a lei sobre as o* brigaçues de guerra realiza* reservando uma gota pro-porcional aos vencimentos de cada um para a compra de o-brigações de guerra. Quem en tvn tanto tiver uma reooita maior, podendo assim contri-buir com uma percentn^cm mais elevada para o e<r..rço da defesa comam, emprcfínvá além disso uma soma igual ao suu ímpeto de renda na com-
pra de obrigações. E' uma ia-,;a adicional -juc não atinge
que teem vencimentos Ji-mitados; por esce simples me-io, conseguiu-se pois escalo-nar a contribuição de guer-ra" no sentido duma maior justiça social.
Os que puderem dispor de somas adicionais, terão a ir.ci lidado de adquirir livremen-te maiores quantidades de o-brigflçõos de guerra. •Seiá u-ma patriótica obra de colabo-ração no esforço bélico do Brasil, — c, diga-se dc passa-gem, não será de todo um mau negocio. (A. N . )
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Homens,; tanks, jpetroleo e acropJanos, além deípiodutbs alimentícios, utilisam-se do vale do Volga, vindos de to-das as direções, para conver-girem ná frente do Don. Os pilotos de elite dos transpor-tes ac-reos . norte-americanos estão executando um magní-fico trabalho, entregando bom bardeiros aos pilotos russos que dentro de poucas horas os levam paar os campas de batalha.
Aproveita-se cada polegada de espaço nas emburcaçées mercantes russas do Volga « do Cáspio. Navios modernos, vapores antiquados, balsas —-tudo está sendo utilisado até o máximo para conservar em movimento a linha de supri-mentos.
Os russos estão produzindo uma soma incrível de traba-lho.
A grande frota russa de na vios cisternas, que trafega pelo mar Cáspio e sobe o Vol-
ga está navegando com os tombadilhos quasi a flor da-gua, puchados por enormes rebocadores que funcionam dia e noite. (Do B. N. S . )
na guerra Copyriffht da'Brítish News Senrlce. a
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O que salvou a Inglaterra o, em consequehcia, garantiu aos povos democráticos tem-po indispensável á preparação para resisteneia ao plano ger-mânico de conquista do mun-do, foi, na fase dramática do colapso da Holanda, da Bélgi ca c da França, a estoica fir-meza do espirito britânico preferindo enfrentar os sacri-fícios da retirada de Dun-riuerque c sofrer os horrores da Luftwaffe a depor as ar-mas deante da arrogancia do Fuehrer.
A Grã-Bretanha, que não tinha ainda produção sufici-ente para a guerra, deixara i ios campos europeus a ma-ior parte do seu melhor mate-rial em tanques, artilharia e munições, por terem sido a-proveitados todos os recursos de transporte marítimo para rccolher ás Ilhas os contin-gentes do seu corpo expedici-onário e os elementos restan-tes das divisões francesas de-sarticuladas pelo vertiginoso clesbordamento da força moto rizada alemã.
Sem armamento bastante e ;;cm efetivos proporcionais, realizou a Inglaterra o mila-gre de sustentar sua atitude, desenvolver a produção, re-organizar e expandir a RAF, mobilizar homens e mulheres,
enquanto resistia aos bom-bardeios aéreos, desafiava a campanha submarina, lutava nos mares, guerreava na Gré cia e na África, destruía o e-;:éiriío ia Granzziuni. aprisi-onava o Duque de Aosta, re-punha o Negus no trono de Judá restaurando a integrida-de, a independencia e n sobe-rania da Abissinia, além de salvar a Síria, o Irak e o Iran no momento exato cm que o nazismo desferia, po: dentro, o seu grande golpe contra o Oriente Médio.
O espetacular domínio con-seguido pelo Reich no conti-nente europeu, comparado, imparcialmente, á vastidão da área e á complexidade das o-perações abrangidas pefas for ças britanicas, mesmo antes da extensão da luta ao Pacifi-co e ao Indico, representa e-xito sem duvida muito menor, tanto mais quanto os generais do Fuehrer dispunham da mais poderosa máquina de guerra e conduziam suas cam-panhas em territorio geografi-camente continuo.
O mundo comprendeu esse fato e vil claro que a sua ver-dadeira causa era a firmeza do espirito britânico. Nin-guém extranhou, por isso, o conceito agora emitido pelo capitão Oliver Lyttelton em
seu notável discurso de Al-dcrshol.
"O que mais rios causa ad-miração pela luta qüé trava atualmente a Rússia — disse o Ministro da Produção da Inglaterra — não é seu vasto numero de combatentes nem as enormes quantidades do sèu material, mas o heroicó espirito da Rússia moderna9';
E acrescentou: "Rara vez na história esteve
tão elevado o moral de uma nação".
A resisteneia russa a cada ofensiva germanica, como o heroísmo inglês em cada fa-se da guerra, como o valor a-mericWio nas Filipinas e co-mo, antes de tudo a inflexibi-lidade chinesa em face da fú-ria njpônica, comprova elo-qüentemente o velho, ma* nem sempre bem compreen-dido principio, de que toda verdadeira vitória tem por fundamento a força moral.
JOÃO MEDEIROS filho I ADVOGADO |
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O DIÁRIO — Quarta-feira
Os n crie no Campeonato Bra
sneir A recepção ira--"Paraíba - Os Paraibanos
desejam vir a Natal - Outras notas
PRESO POR PRATICAR DESORDENS
Encontici-.se rocoihijo ao xa drez da 2U Delegacia de Po-licia o indivíduo Augusto Pe-reira da Silva, vulgo " Moder-no" por' sc achar, hoje, no hairro da Ribeira praticando desordens.
S EDUÇAO DE UMA MENOR
O desenrolar técnico do match Paraíba X Rio Gran de do Norte tivemos opor-tunidade de fornecer aos nossos leitores na edição de segunda feira, feito es-
pecialmente por telegra-ma.
Hoje tentaremos uma síntese de todo o desenro-lar da excursão, desde o dia da partida até a data do regresso.
A EMBAIXADA A delegação norte-rio-
grandense ao certame bra-sileiro, ficou assim consti-tuída: Presidente: Silvio Tavares— Secretario: Was hington Ferreira e Dire-tor técnico Humberto Ne-si. Este ultimo por moti-vos superiores não poude acompanhar a delegação. Jogadores: Rossini, Arcir, Leonidas, Bararau, Joãozi-nho, Edival, Zelins, Dão, Badof, Saravoti, Elpidio, Piolho, Piri, Musico e Ade-mar.
Acompanhando a dele-gação seguiu uma carava-na de 38 esportistas, che-fiada pelo nosso compa-nheiro Djalma Maranhão, representante especial des to folha.
O Capitão Porfirio da Paz que também foi a Pa-raíba viajou como Presi-dente de Honra tanto da delegação como da carava-na.
A -viagem e a chegada a João Pessoa
Em trem especial os ca-ravaneiros partiram de Na tal ás 3 horas da madruga-da, chegando em Nova Cruz ás .9 e 30, aguardando então o inter-estadual. Par tirido de Nova Cruz alcan-çaram João Pessoa ás 18 horas. Na gare estavam a~ guardando os embaixado-res do esporte potiguar to-
dos os dirigentes do soccer paraibano, que foram pro-digos em gentileza para
'com os visitantes.
; Hospedados no "Paraí-ba Hotel", o melhor hotel
! da capitai pessoense, os nossos rapazes receberam
,a visita cordial de avulta-'do numero de esportistas i locais.
Recepção no Astreia e no Cabo Branco
A' noite, os dirigentes do Ciube Astreia, um dos mais poderosos grêmios pessoenses, fornecedor de nada menos de 8 titulares para o selecionado, ofere-ceu á diretoria da embai-xada um cock-tail, que de-correu num ambiente de estreita camaradagem.
No dia seguinte, pela manhã, o tradicional e glo-rioso Cabo Branco ofere-ceu aos visitantes uma ma tinal dansante.
No campo de Trincheiras
Antes do inicio da pugna foram realizadas as sole-nidades de estilo. Os Atle-tas, acompanhados pela banda de musica da Força Policial entoaram o Hino Nacional. Os fotógrafos bateram diversas chapas. Ao microfone da Radio Ta-bajara que irradiou o mat-ch por intermedio dos spe-akers Wilson Londres e Júlio Geraldo, falaram o presidente da Federação Paraibana, o delegado da C. B. D. dr. Júlio Rique, o representante da entidade potiguar Djalma Maranhão e os capitães das duas equi-pes Omar e Zelins.
No intervalo da partida ocupou o microfone o re-presentante especial do O DIÁRIO, que fez a apre-ciação técnica do jogo.
Uma saudação do Capitão Porfirio
Por intermedio da "A U-nião" o capitão Porfirio da Paz, Presidente de Honra da embaixada fez ás auto-ridades e ao publico parai-bano uma saudação, lem-brando que, vencidos ou
vencedores, permanece-riam inalteráveis os laços de amizade sempre exis-tentes entre os que fazem esporte na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
O regresso
Na segunda feira, ás 9 e 50, estava de regresso a em baixada potiguar. Nova-
mente a estação compare-ceram os paredros do as-sociation pessoense e gran-de numero de amigos e ad-miradores, afim de levar a despedida aos norte-rio-grandenses.
Em Pedro Velho
O prefeito de Pedro Ve-lho, dr. Manoel sGadelha, ofereceu á embaixada, no momento em que o trem estacionou naquele pros-pero município, um htnche O gesto do prefeito Gade-lha repercutiu otimamente
Os paraibanos desejam vir a Natal
Pula policia do município de Assu' foi remetido o in-quérito instaurado contra l-Yun cisco Teofilo Sobrinho e Sabino Pereira da Silva, o primeiro da sedução de uma trutior e o segundo por ter cumplicidade no mesmo ca-so .
FERIMENTO A' FACA
As autoridades do municí-pio de Santo Antonio instau-raram inquérito contra o in-divíduo Joaquim Florencio da Cruz, por ter com uma faca ferido de natureza leve o si\ Manoel Eneás Bitu\
Artes
O GRANDE DITADOR" * '
A capacidade artística .de Charles Chaplin, es se lamofro comico inglês, reside no lato de ser ele, geralmente, o au-tor, produtor, diretor, prin-cipal interprete e as vezes até o compositor dos seus fil-mes. £ não se diga que esse aglomerado dc qualidades re-dundem na apresentação de resultados inexpressivos, Iri-viaiò. Muito ao contrario, o grande associado da United Astists, prima pela originali-dade e sobretudo pela conser-vação da sua mímica, dai por que o s^u tipo luz renascei velhos episodios dos adultos e exulta a imaginação das eve-anças. No ilO Grande Dita-dor0, película de enredo opor-tunissimo, "charge" brilhante contra Hitler c seus sateines, não deixaremos dc apreciar, cm cenas de saudosas memó-rias, o Cariito c sua insubs-tituível bcngulinha, aquela indumentária jacosa comple-tada com a celebre cartola e sapato largo amarrotado. Nessa interessante pilhéria cinematograiíca que o "Cine-Rex" exibirá a partir de a-manha veremos o Chapiin-
líitleiv e b rChaplin-barbeiro. Aquele empolgado pelo dor: 1 nio dó mundo e éste apaixu-nado por Pauletté Goddard, uma historia que começa com a guerra passada e termina r.»i atual. Os gestos "bábosòk" de Hitler entremeiados com a mímica saaia de Carlitos, «i par da ' :jocosidáde" do Jaclc Oakie numa caricatura im-pecável de Mussolini.
Filme destinado a registrar V em Natal os mesmos jiu;'esso^ obtidos no mundo inteiro, de certo «era um passatempo i-dea! para velhos e ereanças,
D. r.
CARTAZ DO DIA
KEX Hoje — Em sessão femini-
na — São Francisco, A cidade do pecado — Clark Cable, Janete Mac iJomdd e Soencer Tracy.
ROJAír Hoje — Justiça do Prado o
a Ia Serie de áa Drumond,
S. PEDRO Hoje e amanhã — Dêm-nos
Azas, com os 3 bambas.
J Estamos seguramente in-
formados de que foram en-taboladas negociações com a finalidade de trazer a Natal o Clube Astreia que confoime tivemos oportu-nidade de afirmar, contri-buiu com 8 elementos pa-ra o scratch paraibano. Os pessoenses trarão, também representações de baskett, volley-ball e tênis.
- V .tJM ••..«•• s • , • ' *' V.* • , '
. i i l i i p ^ t t i i i l * V^JSs•. Í-.- i-
Artistas A representação de ISABEL na próxima sexta-fcua, no
Carlos Gome*
Os amadores do COftJUN? TO TEATRAL POTIGUAR, pivparam-se para dar ao nos->>u puoiico, amante do bom teatro, um grandioso cspetacu lo que se realisará na proxi-ma sexta-feira, 16 do corren-te, com a aua comeaia em 3 atos ISABEL, da autoria do jornalista Sandoval Vander-iey.
Os nuyso grupos toatiais de amadores estão proporciona-do á platéia natalense ver-dade. ras noitadas dc arte com a encenação de peya* do grande realce, não semente pelo esméor de suas montagens :•« 'Mo pela porcunidade dos seus mrccios.
Ainda estamos lembrados rio ss^é^Ho alcançado pelo C. T. I'., com a representação de A ENFERMEIRA, trabalho ciué. mereceu os mais justos cniomioá da ^oprensa e da as.>iS'encia e quo constituiu ra n c>.<r,doval Va derley uma dc maiores vitorias de e.<erit«.i\ Agorn e>*u conterrâ-neo aprescr.c.év mais uma tn\a a melhor que elo já cunFv+r na opin dos que corheoem a si 1 itura.
Saucmos qu restam pou-iias Io» nhdade,-. p^v* o espe-táculo de âo?cta-feira, poden-do o restante ser procurado em mãos dos srn. Batista Caldas e Euelides Nascimen-ÍO.
ROMARIA PROMOVIDA PELO C. T, P.
Sm prosseguimento ao pro grama de íestaü, comemora-
GEAN LALANE SUPE-ROU O RECORD
VICHI, 13 (UP) — O a-tleta Gean Lalane supe-rou ontem no record fran-cês para a distancia de dez mil metros estabelecidos a 31 anos pelo extinto Gean tíouir considerado o mais brilhante corredor francês para o Grafo Lalane e mar-cou o estádio de Bordeos sobre a pista record em 30 minutos e 8 segundos e oi-to décimos estabelecido em 1911.
livas ao transcurso de seu primeiro ano de existeucia, o CONJUNTO TEATRAL PO-TJ ir Li AR fez reaiiaar ontem ÜS iü,3ü horas, no cemitério Gu Alecrim, unia romaria aos tumulus autores teatrais contei raneos desaparecidos,
jjrs. Segundo Vanderley, Se-bastião Fernandes, Ponciano Barbosa e üzequiel Vander-
A$ borda uo tumulo desses ícatrologos falaram us sr. Se verino Vieira, jornalista San-doval Vanderley, Bathta^ Cal das e Euclides Nascimento.
As palavras desses amado-res comoveram os quantoa as-sistiram a esse tocante espeta culo, onde expresavam a pro funda mágoa com que pres-tavam esse preiio de home-nagem c consideração, aque-les que em vida enalteceram o teatro no Rio Grande do Norte.
Louvável e digno, portan-to, foi esse gesto do CON-JUNTO TEATRAL POTI-GUAR, que expressou deste modo veneração pela arte te-atral.
FEDERAÇÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE
BASKET-BALL
Recebemos da Secretaria da Federação Norte^rio-granclense de 3askct-i3all o-seguinte oficio:
Comunico-vos que em sessão ordinaria da Fede-ração, realizada quarta-fei ra ultima, foi designado para Secretario o prof, E-varisto Martins de Souza, na vaga deixada «pelo prof. Pedro Pinheiro, que tam-bém tomou posse do cargo de tesoureiro. Para diretor técnico, no claro deixado pelo Tte. Napoleão Picado, ficará o Tte. Newton Ouri-que de Oliveira.
Acha-se em nossa reda-ção, á disposição do respec-tivo dono, uma medalha de prata com as característi-cas A . E. C. P . 22-12-27 — 2.° prêmio.
O AUTO SPORT CLUB DO AREIAL, DERROTA
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Realizou-se recentemen-.e no campo do Madureira
Clube um animado en-contro pebolístico entre o lu to Esporte do Areia! X ris Futebol Clube, resul-
tando com a vitoria do pri-meiro, Pelo sr. José Guer a, foi oferecido uma artis-
j iiea taça que se encontra (Continua na 6a pga.)
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NATAL — Quarta?ieira 14 de Outubro de 1942
MOSCOU, 14 (UP) — Os defensores de Stalimjra-
do depois de encarniçada luta reconquistaram um bairro que havia sido o-
nazista desviando dessa forma a pressão inimiga contra as linhas de Stalin-grado.
Os observadores miiita-
de no dia anunciado, isio é hoje, tentarão novas a-
cupado 24 horas antes, pe-; r e s calculam que os ale-los alemães. Nos demais imàes, mesmo não tendo setores da cidade princi- conseguido ocupar a cida-palmente, ao noroeste da' mesma os russos detive-ram iodos os assaltos im-j cometidas. Para os planos rnigos. nazistas de tornar estável
Assinala-se que hoje, dia 14 de outubro, 1'oi a o ata lixada pelos peritos me- ^ ^ " T mães para a vitoria alemã j ? a necessidade da con-disso os russos continuam <*u*ta de btalingrado. Com iirmemnte entrincheirados a da maior Cida-
a frente germano-russa, durante os proximos rne-
(Conclusão da 5a pag.)
na séde do team vencedor No proximo domingo, 18 do corrente, realizar-se-á no
campo do Salgado no bair ro das Rocas, outro interes sante encontro do Auto Es porte com o Jiquiá F. C. especialmente convidado. Para essa disputa o sr. Luiz de Almeida Dutra, Presidente ao Auto Espor-te ofereceu uma linda taça que certamente será dispu-tada com ardor pelos dois contendores.
NÁUTICO E ESPOR1E .EM UlVi COTEJO DE.
GRANDE SENSAÇÃO
O mundo esportivo na-taiense está aguardando com viva ansiedade o sen-sacional match anunciado para amanhã, entre os tra-dicionais rivais Náutico e Esporte, em continuação ao campeonato de bola ao cesto.
O alvi-negro possue um ,team respeitável, notada-mente a sua linha atacan-te que é inegavelmente a melhor da cidade. Laude-mir, Lins e Olimpio ou Ci-
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TEATRO CARLOS GOMES
No dia 16, sexta-feira ás 20 horas
Pelo CONJUNTO TEATRAL
POTIGUAR A alta comedia em 3 atos
I S A B E L original do teatrologo Sandoval Wanderiey
Esporte por sua vez con-ta com uma equipe de pri-meira grandeza. A guarda Acacio-Chagas, apesar da grande responsabilidade de
Sociedade ^ANIVERSÁRIOS
HOJE
Senhores Anisio Pimentel Simas; Me
quiades Barros, delegado do Grão Mestre da Maçonaria, nesta capital.
José; da Cunha Pinheiro, auxiliar da Caixa Rural e O-peraria de Natal.
Anisio Pimentel Simas Me lo Lima, funcionário do Ban-co do Brasil nesta capital.
Jovens Geraldo Antunes de Sou*
:cay estudante do Ateneu Nor-te Riograndonse e funcionário do DEIP.
Senhoritas Bernadete Gomes, filha do
sr. Raimundo Gomes, funci-
onario da Prefeitura de Na-tal.
Judite Coelho, filha do dr. Mariano Coêiho, clinico em Currais Novos.
NASCIMENTOS
Foi alegrado no dia 11 do corrente, o lar do . ri * Oliveira Lima, industrial no municipio de Goianinha e de sua consorte d. Cecy A . Lima tom o nascimento de uma cri ança que na pia batismal re-ceberá o nome de Nubla.
BATISMOS
Foi levado hoje a pia ba-tismal, o pequeno Ronaldo He roino, filho do sr. Anizio Pi-mentel e de sua esposo D. Raimunda Simas. Serviram de padrinhos o sr. sub-tenen-te Sandoval Reis e sua esposa D. Nubia Reis.
MINADAS AS AGUAS DA*COSTA DA FRANÇA
VICHI, 13 (U P) -autoridades alemães de
AUDACIA DE SEIS BRITÂNICOS
ESTOCOLMO, 14 (UP) As — Correspondente do Dag-
blade Fronteira Noruegue-
marcar o ataque preto e ro, formam uma vanguar- branco, poderá fazer uma
as forcas cie Timoshemto uma parte do Volga até o adiantados do pais. A re- ' poníado como um dos mais procedentes do norte conti-nuam investindo sobre a ala esquerda do exercito
CRUZ VERMELHA BRASILEIRA
Recebemos da Cruz Ver-melha, filial deste Estado, o oficio que se segue:
Em nome da Cruz Ver-melha Brasileira — Filiai do Rio Grande do Norte fe-licito V . S. pelo completo êxito que teve a campanna iniciada e patrocinada pelo O DIÁRIO sob o titulo "Um presente para os de-fensores da cidade". ! Outrosim, agradeço a V. S. a aceitação da interfe-rencia desta Instituição na distribuição dos presentes obtidos naquela campanha.
Apresento a V . S. os meus protestos de consi-deração e minhas
Cordiais saudações; Manoel Vilaça — Secreta-rio Geral
rio Terek passanüo peias esicpes da terra dos eamui-cas.
J OSEPHINE BAKER A-TACADA DE TUBER-
CULOSE
VICHI, 14 (U P) — O matutino parisiense Au-jourdhui confirma a noti-cia de que Josephine Baker se encontra hospitalizada em Casa Blanca atacada de tuberculose ach ando-se "na miséria".
A ultima aparição da ve-dete em publico foi duran-te a primavera de 1940 em Paris tendo seguido para Lisboa.
taguarua coma com a expe riencia dinamica de um Marau e com a classe in-confundível de Aciole. O
eficientes da cidade e mui-to poderá fazer em prol da vitoria do clube encar-nado e preto.
Rennes deram publicida- sa diz que seis britânicos de a um aviso redigido em francês e alemão pelo qual se privine as tropas e ma-rinheiros franceses que as aguas da costa da frança foram minadas e que entre os campos de minas ha um canal pelo qual poderão entrar e sair embarcações que tiverem permissão pa-ra navegar. As minas p.o-tegem determinados pon-tos isolados contra tenta-tivas de desembarque.
desembarcaram de uma lancha a motor procedente dum navio de guerra e fi-zeram explodir uma usiua eletrica em Kerta cidade da Noruega*
Acrescenta que os seis homens foram pouco de-pois capturados e conduzi-dos a Trondheim. Sabe-se que no ponto onde desem-barcaram os incursores ha importantes obras de defe-sa alemã.
A PARTIR Dfí AMANHA
INGRESSO — 4S400
CARLITOS! O comlco favorito das multidões, muna mensagem de esperança pai* os — — • escravisados povo* do mundo
O Grande Ditador (THE GIÍKAT DICTADOK)
Um grande trabalho lie CHARLUS CHAPLIN denunciando as forças operosas» do mal que ensangüenta o mundo
Ajude-nos a bem servi-Ko, trazendo trocado o dinheiro dos ingressos
Precisa-se de um im-pressor — a tratar na tipografia Augusto Lei-te—Rua Dr. Barata 192
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HOJE
*Mf> — 2S000 - 1SOOO
CLARK CiAULU <• JANETK MAC DONALD no iamoso íilm í das multidões
s. mm (San Francisco)
x ui*i <>': ' ! ' r ioda as uas cenas jamais m v.a^u k: \ nosa memória
Ml Amaiiím — CAKLUOS. o eomico das o u l t l c ô ^ lambem
tornado grande diretor e ottao interprete, apresentando ao mundo:
O « . I t A M f c S i M T A i t l I J R Ií í? (Tfeé Gnsa DlcUder)
ü É ^ t t l i ^ l v à âos iMifeítfltir** as imaiMi-éé muade...
O B S E R V A T Ó R I O
A avalancha germauica desabada sobre a Ru^ia Ue-teve-se em Stalingratfo e d;ante do Cáuea«o e já agora nao pode esconder sua impotência nem seu esfalfamen-to. Von ttock renuncJn, evidentemente, á posse de Sta-ttngrado, ond^ os rusr-cs, em sucessivos contra-atacfuesP estão recapturando bairros inteiros, pontos estratégicos importantes e devolvendo* paulatinamente, á grande ci-dade, a sua existencia normal.
Desde ontem que novas reservas do marechal Ti-moshenko acometem a akt osquerda das divisões nazis-tas, ameaçando, dessa maneira, as posições inimigas em toda a frente do Volga. Já se torna bastante claro que, nem a po**e de Stalingracío, os alemães jamais obterão uma frente estava! que os assegure contra a ofensiva do invcr*u, que jn se aproxima a passos largos.
Na região de Grosny, a investida alemã tem sido in-felicissima, acreditando-se nos círculos aliados que von Ilock nao conseguirá obter naquela zona o petroleo de que necessita.
X X X Sabe-se em Washington que as forças aero-navais
norte-americanas obtiveram novo e importante êxito nos st:)**; combates em torno das ilhas Salomão. No reeontro naval do dia 12, os japoneses perderam um cruzador pe-sado, quatro desiroiers e um navio transporte de cinco mil toneladas. Com esse novo golpe, as forças america-nas conseguiram elevar ^ara quatrocentos e uni o nu-mero de navios de guerra ou unidades auxilia res do ia pão afundados ou avariados desde o ataque a PearI Karbor.
X X X No Cbilè, acaba de ser revelado que o governo pro-'
moveu ínten^a inv^igação acerca das ativMades dos e ^ l ^ s na/ártas no pais e espera-se qpe,
I I S M i i i i M K i i i i S i i
Espionagem ale-ma no Chil e
SANTIAGO DO CHILE, 14 (UP) — Em fontes bem informadas revelou-se que o governo chileno está rea-lizando intensa investiga-ção a respeito da espiona-gem alemã no Chile.
Acredita-se que de um momento para outro seja dístribuida a imprensa uma declaração oficial des-
mascarando as atividades quinta-colunista. Assinala-se por outro lado em cír-culos aproximados que cau sou impressão nos meios
! populares a decisão do go-. verno de enviar trés es-piões para o campo de con centraçáo de Zapala, cerca tíe cem quilometros de Vai Paraiso.
A INVENÇÃO DE UM QUÍMICO NORTE-AME-
RICANO
NOVA YORK, 13 (U P) — Um quimico norte ame-ricano descobrio um exce-lente aucedonio do qual entrever um grande golpe para uma das principais industrias do Japão. A Corporation of America a-nunciá que em seus labo-ratórios se aperfeiçoou um filamento sintético parâ te-âMltórté^lpèap^l l-
a nona parte ao fio inisswio,
"HORA DO EIXO" Programa da Radio Tabajara
Com o titulo acima a Ra-dio Tabajara, PRI-4, da Pa-raíba, está apresentando aos seus ouvintes um pro-grama humorístico, creado e dirigido pelo teatrologo brasileiro Silvino Lopes, a~ tualmente residindo naque la capitaL
O programa HORA DO EIXO, que é excluKÍvamen te de combate aos paise» totalitários, consta de dan-ças, musica e teatro, sendo apresen íado todas ás qua r-ias feiras © palaemí w a i i i i ^ i .
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