Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade

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Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade. Unidade 1. Introdução a Organismos Internacionais. COMÉRCIO INTERNACIONAL. é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. representa uma grande parcela do PIB. - PowerPoint PPT Presentation

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Comércio Internacional

Unidades I e 2

Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade

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Unidade 1Unidade 1

Introdução a Organismos Internacionais

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COMÉRCIOCOMÉRCIO INTERNACIONALINTERNACIONAL

• é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios.– representa uma grande parcela do PIB.– Comércio exterior: é uma atividade econômica

regulada, no plano interno, pelos estados-nacionais, e no plano internacional, por acordos comerciais.

– No Brasil: conjunto das transações comerciais entre o Brasil e as outras nações através de operações comerciais de exportação, importação de produtos e serviços e operações financeiras.

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COMEX no BrasilCOMEX no Brasil

• Brasil:– Balança comercial - resultado das exportações e

importações realizadas por um país - Março/2011: • exportações de US$ 4,433 bilhões e importações de US$

4,533 bilhões;

– segunda maior da América Latina, sétima economia do mundo, superando a França e a Grã-Bretanha;

– país que mais aumentou as importações no mundo em 2010 (25% do consumo interno);

– expansão global de 17% no valor das exportações.

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RiscosRiscos• Riscos econômicos

– Insolvência do comprador;– Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até

seis meses;– Flutuações cambiais;– Relacionados à soberania econômica.

• Riscos Políticos– De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou

importação;– Relacionados a conflitos armados;– Expropriação ou confisco por companhias importadoras;– De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;– De transferência : A imposição de controle de transferência de valores

pelo país importador devido a crises de liquidez;– Relacionados à soberania política

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Organização Mundial de ComércioOrganização Mundial de Comércio

• O que é OMC?• A Organização Mundial do Comércio (OMC) é

uma Organização multilateral que estabelece as regras para o Comercio internacional.

• Quem participa da OMC?:Quem participa da OMC?:– 150 países membros– Secretaria composta por 560 pessoas– Diretor Geral atualmente é Pascual Lamy– Sede: Genebra, Suíça,– Fundada: 1º de janeiro de 1995 após as

negociações da “Rodada do Uruguai” (1986-94)

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OMCOMC• Membros da OMC: negociam e assinam acordos ratificados pelo

parlamento de cada nação e passam a regular o comércio internacional.

Como é a estrutura da OMC? Conferencia de Ministros(de Relações Exteriores, Agricultura e

Comércio) Os ministros se reúnem em Conferencias de 2 em 2 anos.

Conselho Geral Conselho de Comércio de Bens Conselho de Comércio de Serviços Conselho de Direitos de Propriedade Intelectual

Relacionados comércio A Secretaria da OMC tem caráter internacional e seu diretor é

escolhido na Conferencia Ministerial

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Funções OMCFunções OMC

• Suas funções são:Administrar os acordoscomerciais entre países;Administrar os acordoscomerciais entre países;Resolver disputas comerciais entre países Resolver disputas comerciais entre países Supervisionar as políticas comerciais dos países Supervisionar as políticas comerciais dos países Ampliar as áreas de livre comércio;Ampliar as áreas de livre comércio;Reduzir práticas dos países que possam dificultar Reduzir práticas dos países que possam dificultar

o livre comércio, como por exemplo, a cobrança o livre comércio, como por exemplo, a cobrança de tarifas e as chamadas barreiras não-tarifárias.de tarifas e as chamadas barreiras não-tarifárias.

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Operações de RegulamentaçãoOperações de Regulamentação

Na OMC os países negociam acordos Na OMC os países negociam acordos internacionais sobre o comércio de:internacionais sobre o comércio de:Produtos IndustriaisProdutos Agrícolas Serviços (distribuição de água, educação,

saúde)Direitos de Propriedade Intelectual (direito de

uma pessoa ou empresa de garantir a propriedade sobre um determinado produto ou conhecimento que tenha sido criado por ela)

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PrincípiosPrincípios• Princípio da Não-Discriminação: este princípio envolve duas considerações.

– princípio da nação mais favorecida: se um país conceder a outro país um benefício terá obrigatoriamente que estender aos demais membros da OMC a mesma vantagem ou privilégio.

– O princípio do tratamento nacional: impede o tratamento diferenciado aos produtos internacionais para evitar desfavorecê-los na competição com os produtos nacionais.

• Princípio da Previsibilidade: garante a previsibilidade sobre as regras e sobre o acesso ao comércio internacional por meio da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de ofertas em serviços. Regula também outras áreas da OMC, como TRIPS* TRIMS Acordo Geral de Tarifas e Comércio, Barreiras Técnicas e SPS.

• Princípio da Concorrência Leal: este princípio visa garantir um comércio internacional justo, sem práticas desleais, como os subsídios, só foram efetivados após os Acordos Antidumping e de Subsídios, que, além de regularem estas práticas, também previram medidas para combater os danos delas provenientes.

• Princípio da Proibição de Restrições Quantitativas: impede que os países façam restrições quantitativas, ou seja, imponham quotas ou proibições a certos produtos internacionais como forma de proteger a produção nacional.

• Princípio do Tratamento Especial e Diferenciado para Países em Desenvolvimento: os países em desenvolvimento terão vantagens tarifárias, além de medidas mais favoráveis que deverão ser realizadas pelos países desenvolvidos.

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Sistema de Solução de Sistema de Solução de ControvérsiasControvérsias

• foi criado pelos países membros durante a Rodada do Uruguai e é usualmente referido como uma contribuição única da OMC para a estabilidade da economia global.

• Anexo 2 do Tratado de Marrakesh, introduziram um modelo mais claro e organizado de solução de controvérsias que o procedimento adotado pelo antigo GATT.

• Objetivo: prover segurança e previsibilidade ao sistema multilateral de comércio.

– Abrangência: todos os acordos da OMC estão cobertos pelo mecanismo.– Automaticidade: deriva da regra do consenso negativo, válida para diversos

procedimentos (como o estabelecimento dos Painéis, as decisões dos Órgãos de Apelação, etc.) e garante que o mecanismo somente pode ser interrompido por acordo mútuo das partes em litígio.

– Exeqüibilidade: uma adaptação do termo em inglês enforcement, e que significa dizer que verificando-se o descumprimento de decisão do Órgão de Solução de Controvérsias, embasada em relatório do Painel ou do Corpo de Apelação, o membro demandante poderá solicitar autorização para retaliar.

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BarreirasBarreiras

1 - Barreiras tarifárias: impostos levantados por governos estrangeiros sobre os bens importados. As tarifas aumentam o preço com que os bens importados são vendidos naquele país, tornando-os, portanto, menos competitivos em relação aos bens produzidos localmente.

2 - Barreiras não-tarifárias: não se referem ao pagamento de impostos. Podem decorrer da necessidade de atendimento a requisitos técnicos ou administrativos. Exemplos: barreiras técnicas, quotas de importação, controles cambiais, entre outras

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Unidade 2Unidade 2

Evolução do Comércio Exterior

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Contexto: Aumento da produção nacional

diversificação ampliação dos mercados consumidores

Ganhos de escala internacionalização das empresas

Especialização maior eficiênciaFonte geradora de empregosAtualização tecnológica acesso a

insumos e bens de capital não produzidos localmente

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Brasil fechou apenas 2 acordos nos últimos 7 anos

Rodada de Doha foi a prioridade do governo e hoje está diante de um impasse

Ausência de entendimentos comuns no Mercosul cria necessidade de flexibilidade pontual, mas com compromisso de convergência futura

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HistóricoHistórico• Colonização, mercantilismo, etc.• Liberalismo, iluminismo etc.• Guerras Mundiais• Globalização – comercial / financeira

– Rússia / Muro de Berlim • Blocos Econômicos

– Mercosul / Alca /União Européia• Novos Mercados (China / Índia / Rússia e

BRASIL)• BRIC• Neoliberalismo, Plano Real, etc.

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CENÁRIOCENÁRIO ECONÔMICOECONÔMICO EXTERNOEXTERNO• Crise nas economias:

• USA – Subprime - 2008

• EU - PIIIIGE (Portugal,Itália,Irlanda Islândia. Inglaterra,Grécia Espanha) -2010 ...

• Redução dos juros (países desenvolvidos)

• Aumento de medidas protecionistas

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PANORAMAPANORAMA INTERNOINTERNO• Fundo Soberano Brasileiro - EximBrasil

• Petróleo – Pré-Sal (doença holandesa)

• Desemprego Brasil / Mundo

• Energia ( elétrica / gás)

• Logística (portos, armazéns, estradas....)

• Grau de investimento

• Reservas financeiras – USD 290 bi

• Copa do Mundo

• Olimpíadas • PUGNAR PELA ADAPTAÇÃO da economia brasileira

com a da China e a da Índia

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Zonas de Processamento de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)Exportação (ZPE)

“Áreas delimitadas, nas quais empresas voltadas às exportações gozam de incentivos tributários e

cambiais,além de procedimentos aduaneiros simplificados.”

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ZPEZPE

• Atrair novos investimentos

• Aumentar exportações

• Reduzir desequilíbrios regionais

• Gerar emprego e renda

• Promover novas tecnologias

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ZPE EXISTENTESZPE EXISTENTES

Fonte : Disponível em<http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1224506583.pdf> acesso em:12.07.2009

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Instrumentos de Cooperação:Instrumentos de Cooperação:• Tratados e acordos comerciais• Convenção internacional de Genebra, que

estabeleceu normas relativas a títulos cambiários (cheques, letras de câmbio e notas promissórias)

• Regras uniformes editadas pela Câmara de Comércio Internacional (CCI)

• INCOTERMS• Gatt e OMC• Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID)

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Outros instrumentosOutros instrumentos• Rodadas de Negociações

– Países signatários reuniam-se para reuniões para estabelecerem negociações

– Esse ato ficou conhecido como “Rodadas”

• Rodada Uruguai– A Rodada Uruguai iniciou no Uruguai em 1986, na cidade de

Punta del Este e terminou em 1994 na cidade de Marrakesh– Objetivo de estabelecer acordos no comércio mundial: Incluiu

serviços, direitos autorais e mercadorias– Produtos agrícolas:

• Houve cortes de tarifas protencionistas• Não foi eliminado os subsídios

– Serviços:– Audiovisuais (cinema, televisão) ficaram fora das negociações

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Gestão de riscosGestão de riscos• Incoterms: proteção, Porta a Porta, dos

riscos relativos aos transportes internacionais (Importação ou Exportação) até os valores das Faturas e, eventualmente, acrescidos das despesas, Seguro, Frete, Lucros Esperados e Tributos (II, IPI, ICMS, PIS & COFINS)– Averbáveis: % faturamento mensal, – Avulsos: único embarque,– Ajustáveis: previsão anual de embarques ou

faturamento bruto anual com ajustes no final da vigência da apólice.

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IncotermsIncoterms• O termo E: vendedor disponibiliza mercadoria ao comprador em

seus domínios (EXW). Maior risco ao comprador (potencial já na retirada da mercadoria em virtude da distância)

• O termo F: obrigação do pagamento do frete é do comprador, porém o vendedor tem obrigação até local de entrega para o transporte (FCA, FAZ ou FOB)

• O termo C: vendedor tem a obrigação do transporte e do frete até o destino combinado não tendo assumido os riscos após a entrega (CFR, CIF, CPT e CIP).

• O termo D: é obrigação do vendedor colocar a mercadoria no local acordado na fronteira ou dentro do país de destino, assumindo todos os custos e riscos para isto e pode variar em função do modal e dos riscos e obrigações até este ponto de destino (DAF,DES, DEQ, DDU, DDP).

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Obrigações Riscos e SegurosEX Works – à Disposição O produto e a fatura

devem estar à

disposição do importador no estabelecimento do exportador)

Da origem ao destino do importador (comprador)

FCA – Free Carrier – Livre Após carregado, desembaraço aduaneiro e formalidades alfandegárias no país de origem de obrigação do exportador

Até local contratado todas as

responsabilidades do exportador e após do importador

FAS – Free Alongside Ship – Livre no costado do navio

Obrigações do exportador encerram-se ao colocar a mercadoria, já desembaraçada para

exportação, no cais, livre, junto ao costado do navio

A partir do costado do navio, o

importador assume todos os riscos, devendo pagar inclusive as despesas de

colocação da mercadoria dentro do navio

FOB – Free on Board – Livre a Bordo ou Posto a Bordo

O exportador entrega a mercadoria, desembaraçada, a bordo do navio indicado pelo importador, no porto de embarque com toadas as despesas pagas.

Até colocar a bordo do exportador e depois do importador.

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Obrigações Riscos e Seguros

CFR – Cost and Freight - Custo e Frete

O exportador deve entregar a mercadoria no porto de destino escolhido pelo importador

As despesas de transporte interno e internacional e embarque no navio ficam a cargo do exportador,

e as despesas de seguro e de desembarque da mercadoria, a cargo do importador

CIF – Cost, Insurance and Freight

Equivalente ao CFR só que A responsabilidade do exportador cessa no momento em que o produto

cruza a amurada do navio no porto de embarque

a contratação e as despesas de seguro marítimo por perda ou

dano das mercadorias durante o transporte, ficam a cargo do exportador

CPT – Carriage Paid to – Transporte pago até

o exportador deve contratar e pagar as despesas de

embarque da mercadoria e seu frete internacional até o local de destino designado,

entregar a mercadoria, desembaraçada, à custódia do transportador no país de

origem

o risco de perda ou dano dos bens, assim como quaisquer

aumentos de custos, são transferidos do exportador para o importador no momento

dessa entrega

CIP – Carriage and Insurance Paid to – Transporte e Seguro pagos até

O exportador, além de pagar as

despesas de embarque da mercadoria e do frete até o local de destino, também arca

com as despesas do seguro de transporte até o local de destino indicado e é

responsável pelo desembaraço para exportação

O exportador arca com todas as despesas incluindo os seguros até o transporte porém quaisquer riscos e

custos existentes após a entrega da mercadoria ao transportador são de

responsabilidade do comprador.

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Obrigações Riscos e Seguros

DAF – Delivered at Frontier – Entregue na Fronteira

O exportador deve

entregar a mercadoria no ponto e local designados na fronteira, sem descarregamento e desembaraçada antes da fronteira

Cessam no

momento da entrega na fronteira as responsabilidades, riscos e custos do exportador

DES – Delivered Ex Ship – Entregue a bordo do navio

quando a chegada ao destino final é em navio. O exportador entrega a mercadoria,

quando esta é colocada à disposição do comprador, a bordo do navio, no porto de

destino designado, não desembaraçada para importação

O vendedor assume

integralmente todos os riscos e despesas até aquele ponto no exterior

DEQ – Delivered Ex Quay – Entregue no Cais

O exportador deve

colocar a mercadoria, não desembaraçada para importação, à disposição do

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importador no cais do porto de destino designado

O vendedor assume todos os

custos e riscos em levar e descarregar a mercadoria ao porto de destino designado

DDU – Delivered Duty Unpaid – Entregue com impostos não pagos

O

exportador deve colocar a mercadoria à disposição do importador no local e ponto

designados no exterior, assumindo todas as despesas e riscos exceto os gastos com pagamento de direitos aduaneiros, impostos e

demais encargos de importação

Exportador assume todas as despesas e riscos até o destino

Indicado com exceção dos exceto os gastos com pagamento de direitos aduaneiros, impostos e

demais encargos de importação

DDP – Delivered Duty Paid – Entregue com impostos pagos

O

exportador assume o compromisso de entregar a mercadoria, desembaraçada para

importação, no local designado pelo importador, pagando todas as despesas,

inclusive impostos e outros encargos de importação, exceto o desembarque da

mercadoria no local de entrega.

O exportador é responsável também pelo frete

interno do local de desembarque até o local designado pelo importador. Trata-se do

Incoterms que estabelece o maior grau de compromissos para o exportador

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GATTGATT• GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) –

Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio– Acordo firmado em Genebra em 1947 entre 23 nações,

denominado GATT– O acordo se refere a tarifas do comércio internacional– Seu objetivo geral é eliminar barreiras comerciais e o

protecionismo• O comércio deve ser conduzido de forma não discriminatória• Deve ser condenado o uso de qualquer restrição quantitativa• As disputas devem ser resolvidas através de consultas

– A Organização Mundial do Comércio (OMC) – a Rodada do Uruguai transformou o GATT em OMC Objetivo desenvolver o comércio internacional Inclui serviços e direitos de propriedade intelectual Personalidade jurídica

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OMC : ORGANIZAÇÃO OMC : ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE MUNDIAL DE COMÉRCIOCOMÉRCIO

1.Não Discriminação

2.Previsibilidade

3.Concorrência Leal

4. Proibição de Restrições Quantitativas

5. Tratamento Especial e Diferenciado para Países em Desenvolvimento

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Acordos classificaçãoAcordos classificação• 1 - Zona de livre comércio: há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que

incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco, objetivo de estimular o comércio entre os países participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem comparativa sem uma política comercial comum. Exemplo: Zona de Mercado Livre da Africana

• 2 - União aduaneira: além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco, a partir de uma tarifa aduaneira comum a todos os membros, válida para importações provenientes de fora da área, objetivo de aumentar a sua eficiência econômica e estabelecer laços políticos e culturais mais estreitos entre si. Exemplo: Mercosul

• 3 - Mercado comum: garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais, é uma união aduaneira com políticas comuns de regulamentação de produtos e com liberdade de circulação de todos os três fatores de produção (terra, capital e trabalho) e de iniciativa. Exemplo: União Européia

• 4- União econômica e monetária: é um mercado comum dotado de uma moeda única. Não deve ser confundida com uma simples união monetária (como o franco CFA), que não envolve um mercado comum, objetivo de estabelecer uma moeda única.

• Exemplo: União Econômica Monetária da União Europeia (UEM)

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• Mercosul

Blocos econômicosBlocos econômicos

• O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.

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• Pacto Andino

Blocos econômicosBlocos econômicos

• Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos da América ainda sejam o principal parceiro econômico do bloco.

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Blocos econômicosBlocos econômicos• A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do

Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle. Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somadas a produção industrial de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo.

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Blocos EconômicosBlocos Econômicos• A União Européia (UE) foi oficializada no ano de 1992,

através do Tratado de Maastricht. Este bloco foi formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o Euro, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia. A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.

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NAFTANAFTA• Fazem parte do NAFTA ( Acordo de Livre

Comércio do Norte ) os seguintes países : Estados Unidos da América, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona de livre comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.

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ALADIALADI• ALADI - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO

formada, em fevereiro de 1960, nasceu do Tratado de Montevidéu, o qual foi assinado por Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, México, Paraguai e Peru. A ele aderiram, posteriormente, Colômbia, Equador, Bolívia e Venezuela.

• A ALALC objetivava a eliminação, até 1980, do maior número possível de restrições comerciais existentes entre os países membros.Vencido o prazo estimado, esta foi secundada pela Associação Latino-Americana de Integração - ALADI, criada pelo Tratado de Montevidéu, em 12 de agosto de 1980. Este último tratado, que permanece inalterado até hoje, e em vigor, une a América Latina, inclusive o México, no desejo comum de promover um processo convergente, que conduza a um mercado comum regional. Porém, com a formação do MERCOSUL, perdeu sua força expressiva. O Brasil encerrou os acordos com a ALADI em junho de 1999.

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ASEANASEAN• ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático

(Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como membro o Camboja. Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999).

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BRICBRIC

Países como BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA e CHINA (o BRIC) cada vez mais se tornam alvos de empresas do mundo todo em busca de ampliação de seus mercados e obtenção de vantagens numa competição global onde não existem limites ou regras para a busca da competitividade.

É comum empresas montarem instalações em um país para dele aproveitar a mão-de-obra barata ou recurso natural abundante.