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Comentários sobre a 15a Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro
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INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
PERDAS NO VAREJO BRASILEIROInformações da 15ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, com comentários de Luiz Fernando Sambugaro
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
Analisando os fatosConsideradas as características humanas e as tendências sócio econômicas de nosso Brasil, apenas ratificamos o que que já é de conhecimento global: por maior que sejam os investimentos técnicos, humanos ou de qualquer outra ordem, inclusive a religiosa, jamais reduziremos a zero os índices de perdas como um todo e, muito menos, os índices de furtos.
Através dessa afirmação, podemos concluir também que, nós mesmos enquanto consumidores pagaremos os custos dessa angustiante constatação.
Aprendemos também, com o tempo e com as experiências negativas de nossas empresas, que se não fizermos nada, os custos serão muito maiores e crescentes.
Quanto mais tempo esperarmos para desenvolver ações preventivas, maior será a perda acumulada, pois não existe empresa com perda zero.
Os dados que constam na 15ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, que passo a comentar, já tem, como mostram os números, 15 anos de experiência no varejo brasileiro. Historicamente tem trabalhado com maior ênfase na área de Super e Hipermercados, porém nos últimos anos incorporou outros segmentos e desde o ano passado, as micro e pequenas empresas também participam da pesquisa.
Nesta edição, vemos uma evolução negativa de 15% de aumento das perdas em relação ao último ano. Na contramão dos dados internacionais que, salvo algumas exceções, a tendência é de queda, embora pequena.
Tenho insistido sempre que os varejistas brasileiros, em sua grande maioria, só levam em consideração os índices de perdas e as tendências gerais, quando algo mais sério acontece em sua própria empresa. Podemos constatar isso ao observar o baixíssimo uso da tecnologia atualmente disponível para prevenir perdas, se compararmos o varejo brasileiro e o mundial, ou até mesmo a América Latina.
Como sempre digo, Prevenção de Perdas se faz de cima para baixo, isto é: o principal executivo da empresa deve definir como prioridade de sua equipe as ações preventivas e monitorá-las regularmente como um processo de gestão administrativa, definindo-a como estratégia da empresa.
Apesar dos resultados ruins, acreditamos que um dos objetivos de pesquisas como esta seja a expansão e ampliação do conhecimento sobre o problema das perdas que favorece o despertar de uma mentalidade mais amadurecida a respeito da prevenção.
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
Índice geral de perdas no varejo - Brasil
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
Evolução do Índice de Perdas (fat.liquido) - % ao ano
1,78%
2,05%
1,97%
2,36%
2,33%
2,26%1,96% 1,96%
2,52%
2,89%
2,15%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Evolução do Índice de Perdas (fat. líquido) - % ao ano
15%de aumento
no último anoQuais as prováveis causas desse significativo aumento? Posso nomear algumas:
1º Deterioração das condições sócio-econômicas no Brasil;
2º Provável queda no faturamento líquido, porém com o mesmo valor de perdas;
3º Crescimento do conceito geral de impunidade.
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
Dados internacionaisGLOBAL BRASIL
1,49% | América do Norte
1,60 % | América Latina
1,27 % | Europa
1,16% | Ásia pacífico
1,36%
2,89%
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
Quanto estamos realmente perdendo? ÍNDICE
GERAL DE PERDAS
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
FARMÁCIA EDROGARIAS
SUPER MERCADOS
ÍNDICE DE PERDAS NAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIO EMPRESAS
2,89%
4,44%
2,98% 0,38% 1,72%
Normalmente as empresas que participam de pesquisas realizam algum trabalho na área de Prevenção de Perdas. Mesmo assim, por fatores já mencionados anteriormente, esse índice tem crescido e chegou a 2,89%, como média nacional. Entretanto, quando falamos das pequenas e médias empresas é assustador o que se joga de dinheiro no lixo: 4,44% do faturamento líquido. Por isso afirmamos que os números que aparecem tratam-se apenas da “ponta do iceberg”.
Você sabe quanto está realmente perdendo? Investigue e provavelmente obterá um número maior do que você imagina.
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
9,01% 16,03%
8,64%
8,08%
7,83%33,35%
16,59%
Furto externo
Furto interno
Erros administrativos
Erros de Inventário
Outros ajustes
Fornecedores
Quebra operacional
Observamos que os furtos internos, externos e fraudes de fornecedores somados atingem
Os demais representam o tamanho dos problemas de gestão, de normas e procedimentos.
32,5%
Principais causas de perdas no setor de supermercados
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
26% 14%
21%
22%
12%
5% Furto externo
Furto interno
Erros operacionias
Outros ajustes
Fraude de terceiros
Quebra operacional
Principais causas de perdas no setor de Material de Construção
Observamos que os furtos internos, externos e fraudes de fornecedores somados atingem
Os demais representam o tamanho dos problemas de gestão, de normas e procedimentos.
47%
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
15% 15%
15%
25%11%
19%
Furto externo
Furto internoErros
operacionais
Outros ajustes
Fraude de terceiros
Quebra operacional
Principais causas de perdas no setor de Farmácias e Drogarias
Observamos que os furtos internos, externos e fraudes de fornecedores somados atingem
Os demais representam o tamanho dos problemas de gestão, de normas e procedimentos.
41%
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
* Dados referentes ao setor de supermercados
Açou
gue
Bebi
das a
lcóo
licas
Elet
ropo
rtát
eis
Bebi
das
35,0
15,0
25,0
5,0
30,0
10,0
20,0
0,0
32,9
18,8
11,8
7,14,7 4,7 4,7 4,7 4,7
2,4 2,4 1,2
RANKING DE PRODUTOS FURTADOS POR ARTIGO (SKU) - EM VALOR*
Choc
olat
es, b
olac
has,
etc
Des
odor
ante
s
Hig
iene
e p
erfu
mar
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Latic
ínio
s
Vest
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cado
s
Apar
elho
de
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arga
s
Pilh
as
Prod
utos
aut
omot
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Fonte: 15a Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
Quais os produtos mais furtados?
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
Quais os produtos mais furtados?
No setor de Material de Construção, os itens mais furtados (considerando o valor das perdas) são:
• Disco de corte
• Porcelanato
• Cimento
• Argamassa
• Vídeo portaria
• Cabos
• Misturadores cozinha e banheiro
No setor de farmácias os produtos mais furtados (considerando o valor das perdas) são (em valor):
• Cartelas de comprimidos
• Desodorantes
• Dermocosméticos
• Fraldas
Fonte: 15ª Avaliação de Perdas no Varejo - IBEVAR e outros
INFORMAÇÕES DA 15ª AVALIAÇÃO DE PERDAS NO VAREJO BRASILEIRO
Diretor de Comunicação da Gunnebo Brasil, administrador e especialista em Marketing, com cursos e treinamentos nos Estados Unidos e Alemanha. Possui mais de 30 anos de experiência em gerências de multinacionais americanas e européias, além de 15 anos de experiência nacional e internacional na área de Prevenção de Perdas, como Diretor de Comunicação da Gunnebo Gateway Brasil, colaborador e membro do Grupo de Prevenção de Perdas (GPP) da Fundação Provar, membro do Conselho da ABIESV (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo), membro do Conselho e do Grupo de Prevenção de Perdas da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) e membro do Conselho de Desenvolvimento Estratégico da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).
A tecnologia hoje disponível e os custos compatíveis com nossas condições de mercado tornam a relação custo benefício sempre favorável aos investimentos na Prevenção de Perdas.
Enfatizo aqui o conceito de investimento e não de despesas, como alguns varejistas costumam afirmar, pois deve fazer parte do projeto orçamentário, da estratégia da empresa.
Em média, investe-se aproximadamente 0,7% sobre os resultados (incluindo se pessoal, tecnologia e gestão) e são reduzidos até 80% dos índices de perdas, cujo ganho é levado direto à última linha do balanço contábil.
Incluo também a necessidade de monitorar possíveis perdas em todos os departamentos da empresa, pois cada área pode ter ralos pelos quais escoam parte de seu lucro. Isto faz parte do conceito e estratégia de Prevenção de Perdas. O suporte adequado por empresas como a Gunnebo, que tem mais de 250 anos nessa área de atividade, e que tem como
conceito prover soluções, é um dos mais importantes itens a ser considerado no processo decisório do executivo de P&P.
Outro item da pesquisa, não incluído nestas páginas, que eu chamo a atenção, pois seu reflexo é exponencial sobre todas as áreas de atividade da empresa, é a área de treinamento. Os dados mostram que não mais de 50% das empresas que já têm alguma atividade relacionada à P&P, praticam treinamentos como regra constante em suas atividades. No varejo, onde a rotatividade de algumas empresas costuma ser alta, a falta de treinamento se mostra ainda mais grave.
De nada adiante investir em tecnologia, pessoal, normas e procedimentos, etc e, depois não treinar de forma contínua sua equipe.
As estratégias para prevenir perdas vão muito além de apenas soluções tecnológicas. Quanto mais suporte sua empresa der à equipe e quanto mais próximos os varejistas estiverem das empresas que fornecem as soluções necessárias, melhor será a troca de conhecimento e o funcionamento da P&P.
Quer saber mais sobre Prevenção de perdas? Acompanhe o nosso blog: blog.gunnebo.com.br
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