Começa agora... Adocival Araújo

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Começa agora, direto do Chinaê, PARA OUVIR NA PRAIA..., com Adocival Araújo. Direção geral, Tony Neto. Ele nasceu no dia 31 de janeiro de 1936 no distrito de Itapé, quando ainda fazia parte do município de Itabuna. Logo cedo veio para Ilhéus com os seus pais. Adocival Santana de Araújo, o velho Dodô Araújo, católico, aquariano, torcedor do Fluminense e um saudosista apaixonado do Barravento Hotel, do já falecido Jorge Maia, quando dali muitas vezes apresentava o Programa líder de audiência da Rádio Bahiana, PARA OUVIR NA PRAIA. A audiência era insuperável nas manhãs de domingo, logo após o antigo Projeto Minerva, do governo federal. Com sua voz grave e potente, Adocival Araújo iniciou a trabalhar com o microfone em 1952, na Rádio Cultura, fazendo parte do programa de Altamiro Viana, o Zé Tiro Seco, quando a emissora ainda funcionava, naquela época, no 1º andar do sobrado onde havia o Posto de Herval Soledade, na Praça Cairu, no coração da cidade de Ilhéus, isso, nos tempos quando circulava as Marias Fumaças da antiga Rede Ferroviária. “Tempo bom e de fartura”, afirma com os olhos brilhando.

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Começa agora, direto do Chinaê, PARA OUVIR NA PRAIA..., com Adocival Araújo. Direção geral, Tony Neto.Ele nasceu no dia 31 de janeiro de 1936 no distrito de Itapé, quando ainda fazia parte do município de Itabuna. Logo cedo veio para Ilhéus com os seus pais. Adocival Santana de Araújo, o velho Dodô Araújo, católico, aquariano, torcedor do Fluminense e um saudosista apaixonado do Barravento Hotel, do já falecido Jorge Maia, quando dali muitas vezes apresentava o Programa líder de audiência da Rádio Bahiana, PARA OUVIR NA PRAIA. A audiência era insuperável nas manhãs de domingo, logo após o antigo Projeto Minerva, do governo federal.

Com sua voz grave e potente, Adocival Araújo iniciou a trabalhar com o microfone em 1952, na Rádio Cultura, fazendo parte do programa de Altamiro Viana, o Zé Tiro Seco, quando a emissora ainda funcionava, naquela época, no 1º andar do sobrado onde havia o Posto de Herval Soledade, na Praça Cairu, no coração da cidade de Ilhéus, isso, nos tempos quando circulava as Marias Fumaças da antiga Rede Ferroviária. “Tempo bom e de fartura”, afirma com os olhos brilhando.

Adocival Araújo, o velho Dodô, ao lado do filho, Adocival Jr. “Saudades do amigo Tony Neto”.

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Dodô trabalhou em várias rádios: Cultura de Ilhéus; Ex-Rádio Jornal de Ilhéus; Santa Cruz de Ilhéus; Rádio Bahiana de Ilhéus; Rádio Olinda, Rádio Tamandaré e Rádio Clube de Recife; Rádio Iracema e Rádio Dragão do Mar do Ceará; Rádio Jacarandá de Eunápolis; Rádio Clube de Itabuna, dos Capuchinhos, e Rádio Tupy de São Paulo.

Nesta conversa com www.jornaldoradialista.com.br Adocival fala com saudades de velhos amigos, Evaldo Tabajara, Edinho Nascimento e em especial do brilhante comunicador Tony Neto. “Tony foi um exemplo de radialista. Ético, justo e acima de tudo um amigo que nunca vou esquecer. Tony foi um irmão e teve muita paciência comigo”, enaltece. Dos que estão ainda no ar, da velha guarda, elogia a seriedade e profissionalismo de Jorge Raposo. “Pouco tenho ouvido rádio, mas, vejo que o Raposo mantém a mesma qualidade de antes. Por isso, continua arrasando no horário”, pontua Dodô.

Adocival parou de fazer rádio em 1999, há 15 anos. Neste período fez bicos em lojas comerciais e até para o CDL local, quando se apresentava de Papai Noel. No passado também ocupou o posto de Rei Momo dos carnavais ilheense por 15 anos. “Não me esqueço daquele bom tempo dos carnavais de Herval Soledade, das escolas de sambas de Zoião e de Mundinho, dos blocos organizados e dos bailes de fantasias” relembra.

78 anos de idade, casado e pai de quatro filhos, aposentado e fora do ar, reside com a família no bairro Teotônio Vilela, de onde pouco sai devido a um problema físico na perna e problemas de Prostatite. Esse é Adocival Araújo, apelidado também de Dodô, um profissional da radiodifusão ilheense que através de uma articulação do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus, ainda este ano estará sendo lhe outorgado, o Título de Cidadão Ilheense. Merecidamente!

Reportagem de Elias Reis.