Combate Socialista nº40

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COMBATE SOCIALISTA COMBATE SOCIALISTA nº 40 PUBLICAÇÃO DA CORRENTE SOCIALISTA DOS TRABALHADORES - CST Tendência Interna do Partido Socialismo e Liberdade OUTUBRO/NOVEMBRO 2011 www.cstpsol.com SAMUEL TOSTA EM DEFESA DO democrático, classista e de luta

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COMBATESOCIALISTACOMBATESOCIALISTA

nº 40

PUBLICAÇÃO DA CORRENTE SOCIALISTA DOS TRABALHADORES - CST

Tendência Internado Partido Socialismoe Liberdade

OUTUBRO/NOVEMBRO 2011

www.cstpsol.com

SAMUEL TOSTA

EM DEFESA DO

democrático,classistae de luta

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ilhares de norte-Ma m e r i c a n o s ocuparam Wall Strett, Na assembléia da avenida onde se localiza a ONU (Nações Unidas), bolsa de valores de Nova Dilma insistiu que a York, coração do mercado superação da crise passa financeiro global. São pelos BRIC's (Brasil, estudantes, desemprega- Rússia, Índia, China e dos, veteranos, imigran- África do Sul). Mesmo tes e os trabalhadores discurso de Lula durante com seus sindicatos. Em seu giro pela Europa. comunicado oficial o T u d o b a s e a d o n a s movimento questiona os perspectivas de cresci-governantes e as corpora- mento das chamadas ções por “determinarem a “economias emergentes”. pol í t ica econômica, No entanto, os BRIC's apesar dos fracassos estão com destino selado catastróficos que essas à economia internacional. políticas produziram e O Brasil depende das continuam a produzir”. exportações para a China Eles têm toda razão. que, por sua vez, necessi-

A crise econômica ta das compras dos EUA. piorou. O FMI (Fundo Estamos no mesmo barco, M o n e t á r i o Comunista). E m n o s s o p a í s , B) não fizeram como as apesar da diferença de Internacional) rebaixou Dentre os BRIC's, o seguindo essa mesma c e n t r a i s g r e g a s e intensidade e ritmo com as previsões de cresci- Brasil é a economia que lógica, Dilma aprovou a chilenas que convoca-que seremos afetados. m e n t o m u n d i a l . m e n o s c r e s c e . O p r i v a t i z a ç ã o d o s ram greve geral em seus Os bancos da China Estamos caminhando Ministério da Fazenda Correios (MP 532/2011), países. Caso o fizessem, estão com problemas, a para uma recessão na informa que a economia tenta acabar com a poderiam unificar as economia pode desacele-União Européia e uma brasileira desacelerou previdência pública por l u t a s , a j u d a n d o a rar e outras contradições estagnação nos Estados no 2º trimestre de 2011. meio da desoneração dos derrotar o plano de se acumularam em Unidos (EUA). Desse Um dos piores setores foi empresários e da previ- ajuste de Dilma. Até função da política “anti-m o d o , u m c e n á r i o a agropecuária. A dência privada aos agora esse método de crise” de 2009. Por outro provável é uma nova produção industrial servidores federais. Para luta não foi usado por lado, cresceram as recessão global como em dec res ceu 0 ,3% se piorar, entrega metade causa da cumplicidade, greves operárias, dimi-2009. A diferença é que comparada ao mesmo do orçamento nacional cargos e apoio dessas nuindo o lucro dos as revoluções árabes período de 2010. A aos banqueiros pela via centrais ao governo capitalistas e ocorreram estimulam novas rebe- inflação aflige o povo do pagamento da dívida Dilma/Temer.rebeliões populares em liões, greves e explosões trabalhador. A queda na e, com o programa Brasil N e c e s s i t a m o s várias províncias. Caso sociais por todos os bolsa de São Paulo e a Maior, repassou novas suspender o pagamento elas cheguem a Pequim e lados, pois ninguém desvalorização do real isenções para os patrões. da dívida, canalizando Xangai, podem questio-aceita continuar pagan- indicam que não temos a Para barrar esse esses recursos para as nar a ditadura capitalis-do pelos efeitos da crise. “solidez” alardeada por ajuste é necessário áreas sociais, revogan-ta do PC (Part ido

Dilma. fortalecer, unificar e do as privatizações e coordenar as greves que anulando as reformas

enfrentam o arrocho neoliberais. Ao invés de sa lar ia l e a super s e g u i r r e s g a t a n d o exploração. Correios, bancos e empresas

O plano de austeri-bancários e Sinasefe falidas com o dinheiro

dade da Grécia é o precisam de solidarie- do Estado, exigimos a

modelo dos governos e dade e apoio. O governo estatização dos bancos

patrões para saírem da PT/PMDB está duríssi- e das empresas que

crise: demissões, redu-mo nesses conflitos v e n h a m a d e m i t i r

ção de salários, cortes de porque uma vitória f u n c i o n á r i o s .

verbas sociais e privati-desses trabalhadores Queremos reajuste de

zações. O ajuste que questionaria o modelo salário, aumento do

Obama aplica nos EUA, econômico aplicado no salário mínimo, redu-

após a crise da dívida, país. Nesse sentido, a ção da jornada e do

tem esse conteúdo. CUT (PT) e CTB (PC do ritmo de trabalho!

Os BRIC's sãoa salvação?

Unificaras greves!

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CONJUNTURA

COMBATESOCIALISTACOMBATESOCIALISTA

PUBLICAÇÃO DA CORRENTE SOCIALISTA DOS TRABALHADORESCST/PSOL - SEÇÃO DA UNIDADE INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES - UITwww.uit-ci.org

Av. Gomes Freire 367 - 2º º andar - Centro - Rio de JaneiroTelefone (21) 2507-9337 - [email protected]

Editoria: Silvia Santos e Rosi MessiasCorreção: Eloísa Mendonça e José Mario "Makaiba"Diagramação e projeto gráfico: Marcello Bertolo

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e colaboradores

Michel Oliveira

Direção Nacional do PSOL

NÃO

CRISE

VAMOS PAGAR

PELA

Manifestantes ocupam Wall Street(EUA) em protesto

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CONJUNTURA

Rosi Messias eEloisa Mendonça

PSOL-RJ

enquanto as questões sociais são deixadas de lado. E as implantações são em áreas onde o interesse privado é

m menos de um latente, pois os empre-Eano de mandato, o endimentos para os Governo Sergio Cabral e v e n t o s e s p o r t i v o s ( P M D B ) v i v e u m a fizeram crescer brutal-profunda crise política mente a especulação e social. Por um lado imobiliária. esta situação se deve à piora nas condições de vida da população, com crise em diversas áreas sociais, na segurança

Com a desculpa da pública e nos vários

preparação das obras escândalos de corrup-

para os mega eventos ção; por outro lado, à

que se av i z inham, heróica mobilização

vivemos em um estado dos bombeiros que

de exceção. Obras são colocou em xeque sua

aprovadas sem licita-política. Um dos carros

ção, cresce a isenção de chefes que garantiu a

impostos e os despejos reeleição de Sergio

de milhares de famíli-C a b r a l , t e m s i d o

as, intervenções na também um dos seus ( C o m p a n h i a ção das Organizações N e s t e c o n t e x t o

cidade estão em desa-principais pesadelos: a S i d e r ú r g i c a d o Sociais, leia-se a priva- tivemos a greve dos

cordo com legislações segurança púb l i ca . Atlântico) da Thyssen tização da saúde no professores, a mobili-

d e p l a n e j a m e n t o E n q u a n t o p r o m o v e Krupp (Alemanha) que Estado, fato que levará zação dos servidores da

u r b a n o e p r o t e ç ã o uma verdadeira faxina foi agraciada com a a uma piora ao já consi- saúde, os protestos

ambiental, assim como étnica nas ocupações isenção de R$ 695 derável caos da saúde contra a corrupção e

t r a n s f e r ê n c i a s d e de morros e favelas, milhões. Sendo que há pública. Nas UPA'S e d o s m o r a d o r e s d e

grandes quantias de removendo famílias de f o r t e s d e n u n c i a s nos Hospitais não há Santa Tereza exigindo

recursos públicos para f o r m a a u t o r i t á r i a , contra a Companhia médicos, e nem há leitos a saída do Secretario de

poucos grupos priva-para garantir os espa- que envolve o descum- suficientes para aten- T r a n s p o r t e J u l i o

dos, extrema falta de ços à iniciativa priva- primento de direitos der a população. No Lopes. E os bombeiros

t r a n s p a r ê n c i a e da, seguem os escânda- trabalhistas a viola- transporte, além dos recém iniciam uma

nenhuma participação los envolvendo a polícia ç õ e s a m b i e n t a i s e graves problemas de campanha pelo “Fora

d a p o p u l a ç ã o n a s militar, milicianos e sociais. s u p e r l o t a ç ã o e d e Cabral”, indo além da

dec isões que estão t r a f i c a n t e s . S ã o Por isso, apesar de corriqueiros acidentes luta salarial, concluin-

sendo tomadas. muitas as denúncias de sermos o estado com o 2º nas barcas, trens e do que é necessário

As empresas benefi-corrupção entre polici- maior PIB do Brasil - metros, soma-se o grave derrotar a política do

ciadas para as grandes ais e bandidos e até o por conta de grandes acidente com o bondi- governo estadual. O

o b r a s o b e d e c e m à assassinato da juíza projetos nos segmentos nho do bairro de Santa PSOL e os mandatos de

lógica do financiamen-Patrícia Acioli tem de petróleo, energia e Tereza, evidenciando o J a n i r a e M a r c e l o

to público, através de como suspeito de ter siderurgia, mais os verdadeiro descaso do Freixo vem desempe-

recursos financeiros, s i d o m a n d a n t e o investimentos para os poder público com a nhando um importante

terras e espaços públi-comandante do 22º eventos - a dívida população e como as papel em apoio a estas

cos, transformando o BPM - Maré. Esta p ú b l i c a d o E s t a d o concessões dos trans- lutas. O PSOL vem se

estado em um gerencia-situação levou à queda disparou, em 1998 era portes de massa à fortalecendo como o

dor e financiador dos de parte da cúpula da de R$ 18,5 bilhões, hoje i n i c i a t i v a p r i v a d a principal partido de

negócios privados. E Segurança Pública. está em R$ 58,9 bilhões, promovida pelo Estado, oposição no estado.

são as mesmas emprei-Já se constata o endividamento corrobo- são um desastre. Neste sentido, a pré-

teiras que financiam as aumento da criminali- rado pelos juros mais c a n d i d a t u r a d e

campanhas eleitorais dade em diversas áreas altos do mundo. M a r c e l o F r e i x o a

das candidaturas de das UPP's, denúncias prefe i to do Rio de

Cabral e Paes, como da população da forma Janeiro pode se conver-

Odebrecht, Camargo truculenta como estas ter em uma alavanca

Correa, OAS, Queiroz têm sido tratadas, já para o fortalecimento

Galvão, Eike Batista. que o cerne deste tipo de uma verdadeira A heróica luta dos Outro exemplo são as A A s s e m b l é i a de ocupação é baseado alternativa de oposição b o m b e i ro s a b r i u o p o l p u d a s i s e n ç õ e s Legislativa acaba de no controle policialesco de esquerda colado as caminho para outras fiscais concedidas pelo aprovar a implementa-d e u m t e r r i t ó r i o , lutas sociais.categorias. Estado como à CSA

Os investimentos a serviço docapital privado

Derrotar apolítica de Os péssimosCabral e Paesserviços

públicos!

O de inferno astral CABRALRIO DE JANEIRO

Bombeiros acampam em frente à ALERJ por salário digno

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SINDICAL

GREVE DOS BANCÁRIOSA luta é por salário e valorização profissional Quando fechávamos essa banqueiros, porém não Claudemir: A CUT atua edição a Justiça do houve avanços e a sempre privilegiando o Trabalho tinha julgado o proposta deles para a seu apoio ao governo em Dissídio da Greve de categoria foi de 8% de d e t r i m e n t o d a s Correios obrigando os reajuste o que significa d e m a n d a s d o s funcionários a voltar ao 0,56% de ganho real. trabalhadores. Não à toa, trabalho. Os Bancários Enquanto isso a CEF mesmo com a orientação seguiam firmes na luta. lucrou 36,4% a mais do governo federal para C S e n t r e v i s t o u neste semestre em que corte o ponto dos Claudemir Teixeira, relação ao primeiro grevistas, não há sequer bancár io da Caixa semestre do ano passado uma linha da direção da Econômica Federal de a. O BB foi mais 23%, o C O N T R A F - C U T São Luís - MA, que nos Banrisul mais 43,8%. repudiando esta medida.falou da luta da categoria.

Claudemir: É a maior a g r e v e c o m u m a sindical em bancários. greve dos últimos 20 Claudemir: Creio que proposta que não os Apostamos em disputar

Claudemir: são boas, sobretudo pela anos. Isso demonstra contemplava. cada espaço, seja ele uma Vivemos um força da própria greve. uma disposição de luta assembléia, eleição de c o t i d i a n o Temos exemplos que que cresce a cada ano. delegados sindicais, c a d a v e z marcam um caminho Hoje estamos no 14º dia CIPAS ou encontros mais difícil. para a categoria, como no de greve. Mais de 8.900 Claudemir: Somos uma regionais, com uma Precarizaçã RS, onde companheiros Agências e centros tendência sindical nova e política conseqüente e

o d o t r a b a l h o , da Unidos pra Lutar nos administrativos estão acreditamos na unidade independente de patrões rotatividade, baixos r e l a t a r a m q u e n o parados. dos que lutam para e governo. Só assim salários, assédio moral e Banrisul a base derrotou obtermos conquistas. É a seremos capazes de adoecimento. Ficamos e m a s s e m b l é i a a CS: E a direção da partir da base que vamos superar os burocratas d o i s m e s e s e m proposta do sindicato federação da categoria, ter um novo caminho encastelados em nossos negoc iação com os (CUT/PT) de acabar com como tem atuado? p a ra o m o v i m e nt o sindicatos.

CS: Como está a greve CS: Quais as CS: Quais razões em todo país? perspectivas da levaram à greve greve?nacional?

CS: O que propõe a Unidos pra Lutar?

Decisão da Justiça do Trabalho é umatentado contra liberdade sindical

GREVE DOS CORREIOS

Os trabalhadores dos ainda mais os salários. a federação e seus Robinson o “Cazuza” correios, sem reajuste A decisão da justiça sindicatos”, afirmou membro da diretoria salarial há mais de 2 em obrigar a categoria a Afonso Rufino presidente e x e c u t i v a d o

Após 28 dias parados (dois) anos, fizeram uma retornar ao trabalho foi do SINTECT/AM. SINTECT/RS. “Agora, é terminou a greve dos heróica greve por salário, um atentado contra a “A decisão da “Injus- necessário impedir a t r a b a l h a d o r e s d o s melhorias nas condições liberdade e autonomia de tiça do Trabalho” não p r i v a t i z a ç ã o d o s Correios. Não temos de trabalho e contra a organização que devem levou em consideração o Corre ios ” , conc lu iu dúvida que a categoria privatização da empresa, ter os trabalhadores arrocho salarial que Cazuza.fez sua parte, inclusive projeto já aprovada na brasileiros. “É inadmissí- passa nossa categoria, Sem a unidade teria derrotando em assem- Câmara dos Deputados. vel que os Juízes do TST, nem nossa exigência pela sido impossível deflagrar bléias, propostas de Foi uma greve contra sem condenar judicial- contratação de mais 30 a campanha salarial acordos rebaixados entre a direção da Federação mente à empresa pelas mil trabalhadores para a desse ano, que mesmo a direção da empresa e a q u e n a c a m p a n h a péssimas condições de empresa, o que aumenta- sem vitórias econômicas direção da FENTECT s a l a r i a l p a s s a d a trabalho impostas à ria a ef iciência na teve o mérito de se impor (PT/CUT e PCdoB/CTB) ( 2 0 0 8 / 2 0 1 0 ) , a p ó s categoria e sem apurar prestação de nossos contra a política de que junto com o governo r e c e b e r o r d e n s d o uma só denúncia de serviços e diminuiria o conciliação por parte da Dilma, a imprensa e o Presidente Lula, assi- assédio moral feita pelos esta fante r i tmo de direção da FENTECT. A j u d i c i á r i o j o g a r a m nou, sem o consentimen- trabalhadores, tenham o trabalho que somos luta continua por uma pesado para derrotar o to da categoria, um poder de decidir conflitos submetidos para cumprir nova direção para a movimento. acordo que arrochou e de aplicar multas sobre prazos” disse Luciano Federação!

Douglas Diniz

Unidos pra Lutar

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Temos que atuar de Ao calor de muitas forma institucional e greves por PLR no organizada para não setor industrial e de cairmos em descrédito, e serviços, e de outras inclusive levantar o reivindicações no nosso conceito junto a serviço público sociedade devido aos municipal, se formou trabalhos que fazemos.o Fórum de Lutas da O esforço grande deve região. Com ele ser visar a participação participamos nas de todos, pois se isto não campanhas salariais, ocorrer não teremos nas manifestações êxitos na empreitada. contra o aumento do Devemos ver os pontos salário dos vereado-positivos que nos agre-

res e contra a corrup-gam sem a intenção de

ção. Está se distribu-sobrepormos aos outros e

indo a segunda mente as demandas das tante o apoio de todos os nesta conjuntura de nem criticar de forma edição do “Jornal da lutas da região. O Fórum nossos parceiros na luta. greves.destrutiva. Isso com o Luta” em diversas de Lutas é um exemplo intuito apenas de buscar categorias. Para que deve ser seguido pelo o que é melhor para os explicar melhor esta movimento sindical trabalhadores e não unidade entrevista- Marcão: combativo em todo país.v i sa nd o i n t e re sse s mos alguns dos Na greve particulares.participantes. José Joao Rosa: d a Ademir - Presidente Part ic ipam A m B e v do Sindpetro SJC, Zé Q u í m i c o s , ( B r a h-Carlos - Presidente Condutores, m a ) a do Sindicato dos Ze Carlos: Eles estão Alimentação, unidade Ademir: A repercussão

perdendo uma grande Petroleiros, Condutores, foi um sucesso. É claro de organização e força oportunidade de se unir V i d r e i r o s , que sem a disposição dos Wellington Cabral e sempre é vista com bons aos demais sindicatos na S i n d m i n é r i o s , trabalhadores não há João Rosa - olhos. Todos veem na luta geral dos trabalha- Municipais e SindSAAE greve que se sustente, e Coordenadores do organização e na unifica-dores. Infelizmente para de Jacareí, Oposição isso estava dado. Mas ção a força para a luta, STIQPF/SJC, Décio os companheiros da A P E O E S P - U n i d o s , quando a peãozada vê mas tem visto isto só do Aparecido e Marcos CSP-Conlutas, quem Médicos e Oposição dos um monte de sindicalis-lado da patronal e, Antonio Valva (Mar-não está com eles ou não Servidores de SJC, tas, dois caminhões de portanto também dos cão) - Coordenadores fala a mesma língua CMP, Ambientalistas, som e gente disposta a governos. Temos muito do STIA SJC e deles, é pelego! E com (OJE) Organização de enfrentar a repressão que trilhar para avançar!Nivaldo Moreira - essa política se tornam Jovens e Estudantes. policial, fortalece o vice-presidente do sectários e divisionistas. Aqui tudo funciona por triunfo.STPMJ (Municipais

consenso. Temos acordo de Jacareí)na crítica tanto aos governos do PSDB como a Dilma e os governos Ze Carlos:

Cabral: O municipais do PT. N i v a l d o : Participamop a p e l Somente com s p o r q u e c u m p r i d o a unidade dos acreditamos A d e m i r : p e l a s trabalhado-que a luta da Entendo de direções das res consegui-c l a s s e m u i t a C e n t r a i s remos deter trabalhadora é uma só e importân-

Sindicais é nefasto! Décio: Nós os ataques dos patrões, que através do Fórum cia, pois no Negociam a redução de somos da dos governos e políticos conseguimos unificar F ó r u m d i re i t o s , t raem os Unidos pra corruptos travestidos de grandes lutas na região, s o c i a l i z a-trabalhadores a exemplo L u t a r , autoridade, que se com grande avanço nas mos as demandas dos de Jirau com a demissão t e m o s tiverem oportunidade mobilizações e conquis-t r a b a l h a d o r e s , a s de 4 mil trabalhadores. propostas e atropelam trabalhado-tas aos trabalhadores. É formas de atuação e Uma vergonha! O Fórum convicções res e cidadãos. Em muito positivo que todos mesmo a forma que é um canal para organi- de esquerda. Mas, nós Jacareí, um manifesto os lutadores indepen-somos atacados. As zar os lutadores, por isso sabemos que a maioria composto por sindicatos, dentemente de central reuniões do Fórum vêm sindicatos cutistas dos sindicatos são de servidores e população sindical ou agrupamento servem para formar e que não encontram em outras centrais e muitos contra os 100% de político, possam partici-informar os participan-sua central apoio para deles fazem luta todo aumento nos subsídios par, ou seja, é unidade tes e estes princípios unificar as lutas. Nós dia. Se permanecemos dos vereadores, dificul-na luta mesmo!básicos: formação e químicos, iniciamos a separados a patronal nos tou as ações deles, que Temos reuniões periódi-informação são os que campanha salarial e derrota. Unir os que agora falam na revoga-cas no Fórum para nos levam a expor nossas para nós é muito impor- lutam é fundamental ção do projeto.discutirmos democratica-ideias e nossos anseios.

CS: Quem participa CS: Como ajudou a do Fórum? Tanta unificação?diversidade não atrapalha?

CS: Na sua opinião, por que a Conlutas CS: Qual é a repercus-não participa do são na categoria que Fórum? você representa?

CS: Por que o Sindicato dos

CS: Que papel cum- CS: O que ensina a Condutores do Vale prem as centrais experiência do participa do Fórum? sindicais? Fórum?

CS: Qual a importân-cia do Fórum de lutas?

CS: Como é partici-par de um fórum com sindicatos filiados a distintas Centrais?

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SINDICAL

Fórum de Lutas do Vale do Paraíba/SPAto contra a corrupção no dia 7 de setembro

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PARTIDO PARTIDO

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Silvia Santos

Executiva Nacional do PSOL

umerosos textos foram apresentados neste terceiro pré congresso do PSOL. Todos Neles apresentam visões, propostas e balanços. No entanto, há um texto que merece

especial atenção: é o encabeçado pelos companheiros Milton Temer, Martiniano,

Jefferson, José Luis Fevereiro e Janira Rocha, que aborda a estratégia do Partido e nesse

novo marco localizam as tarefas da conjuntura. Os companheiros nos apresentam uma

proposta que, caso o partido venha a adotar, significará o abandono do programa e do

projeto original do PSOL, como partido socialista independente de luta e de classe, para

se converter numa caricatura trágica do PT. Por esta razão, é que fazemos um chamado

aos militantes do partido a acompanhar este debate e a combater suas propostas,

ratificando os objetivos fundamentais pelos quais fundamos o PSOL. Neste texto,

apresentaremos uma síntese da nossa resposta à Tese dos companheiros.

DERROTAR A TENTATIVA DE DOMESTICAR O PSOL

A mudança estratégica quepropõem: uma volta ao reformismo

Os companheiros no seu texto cracia estalinista impôs nos paí- tecer, infelizmente, em Cuba. não esclarecem que sua pro- ses do chamado “socialismo Não fracassou por ter utiliza-posta significa uma mudança da real”. do a violência. O problema é que estratégia e do caráter do PSOL, Pois bem, a proposta dos mar- a violência foi utilizada contra o uma vez que se contrapõe ao que xistas não é outra que o governo povo, contra a vanguarda que fez afirma nosso programa. dos trabalhadores, dos campone- a revolução, e não por acaso a

Tiram como conclusão que as ses e dos setores populares, que burocracia da União Soviética revoluções russa, cubana e chi- deverá se impor derrotando a massacrou o comitê central do nesa fracassaram pelas estatiza- violência da classe dominante, e Partido Bolchevique, fez os pro-ções, por ter utilizado a violência deverá reprimir os levantes con- cessos de Moscou e mandou para e por ter um governo dos traba- tra revolucionários das classes a morte e os campos de concen-lhadores e camponeses. E defen- dominantes derrotadas que jama- tração milhares e milhões de dem, em nome da atualização aos is renunciaram nem renunciarão opositores e lutadores. novos tempos, que as mudanças aos seus privilégios através de A necessidade da insurrei-se darão com base num amplo nenhuma “negociação”. ção, da violência revolucionária processo de negociação soci- O “socialismo real” fracassou para responder à violência da al, de disputa da hegemonia não por excesso de expropriação, burguesia e a necessidade de com eixo na democracia e na mas por burocratismo, por usar o acabar com a máquina do esta-liberdade. Infelizmente, os com- controle da nova economia do burguês para construir panheiros são parte dos que acre- expropriada para usufruir privi- outra radicalmente diferente ditaram na campanha imperia- légios particulares monstruosos, constitui o ABC do marxismo, lista do “fim do socialismo” com a e finalmente, abandoná-la para enriquecido pela experiência queda das ditaduras totalitárias se converter em donos das da Comuna de Paris. Por esta falsamente comunistas. E asso- empresas, das terras, etc. como razão afirmamos que a propos-ciam o termo “ditadura do prole- vemos hoje na Rússia, no leste ta dos companheiros é uma pro-tariado” à horrorosa ditadura europeu, no Vietnã ou na China, posta de ruptura com o marxis-contra o proletariado que a buro- e como também começou a acon- mo, com o socialismo científico.

A proposta dos companheiros, no seu afã “renovador”, se choca com a realidade. Existe uma gravíssima crise da econo-mia capitalista imperialista, que se alastra desde 2007/2008, que nasceu nos EUA, chegou com força na Europa, e têm repercussões, com maior ou menor intensidade, no mundo todo, provocando revoltas, insurreições, greves gerais, ocupa-ções, movimentos dos indignados (Grécia, Espanha, Reino Unido, Wall Street), revoluções como as da Tunísia e Egito e guerras civis como na Líbia. Crise que também é política, pois desmascara os governos a serviço do Capital, e também mili-tar, vide a derrota da coligação imperialista no Iraque e no Afeganistão.

Pois bem, quando existe mais crise, os companheiros nos propõem administrar e reformar o capitalismo! Quando existem mais levantes e lutas, que enfrentam as políticas eco-nômicas, os governos e seus regimes, nos propõem negociar! Quando existe um generalizado repúdio à falsa democracia do Capital, quando as massas começam a tirar conclusões de que é necessária a sua ação direta, nos propõem como eixo votar! E ganhar espaço na institucionalidade burguesa.

O Socialismo do Século XXI que os companheiros nos pro-

põem seria um retrocesso do PSOL às teses socialdemocratas.

Teses essas, que significam a luta pacífica e parlamentar do

“socialismo” fracassado do século XX, integrado aos regimes

da falsa democracia e agente serviçal do Capital, precisamen-

te quando setores de massas o estão rejeitando nas greves,

praças e ruas da Europa e do mundo.

Uma propostaafastada da realidade

Também no Brasil, a visão fazendo promessas demagógi- sada para agradar Gabeira e o dos companheiros é afastada da cas. Vejamos: PV do Rio. Infelizmente, em realidade. Vêem o governo · Uma cidade pública, Belém é a APS que defende Dilma mais forte que o de Lula; inclusiva, com controle soci- ampliar para o PCdoB, partido

al e investimentos em servi-acham que a economia está des- governista dos desmatadores e ços que atendam às necessida-colada da crise da economia dos burocratas da CTB e da des de quem mora no Rio. (Ges-mundial; e definindo uma corre- UNE!tão Pública Transparente e aces-lação de forças tremendamente Mas governar é contrariar sível à Consulta Cidadã, nos desfavorável para o povo, prog- interesses, e para enfrentar as seus Contratos, Orçamento, nosticam que a mesma se man- quadrilhas do poder econômico e garantindo Instrumentos de terá até outubro de 2014, e por da corrupção, mais poderosas Participação e Controle Social. este motivo, não teríamos outra que as das milícias, será neces-Prestígio à Seguridade Social, tarefa senão procurar uma can- sário que haja muita mobiliza-com modelo de Desenvolvimen-didatura presidencial que possa ção social e enfrentamento, e to Econômico voltado para uma criar um colapso institucional. não “negociação” como prega o melhor distribuição de Renda e Sendo assim, foram visitar (tam- documento. Do contrário, não garantia de Trabalho)bém em nome da ex Presidente haverá ruptura e sim continui-· Uma cidade limpa, ambi-do PSOL, Heloísa Helena) a can- dade e conciliação. Os compa-

ental e socialmente justa e didata das multinacionais e das nheiros do MES, que apóiam a sustentável. (Ecologia Urbana, ONG's, Marina Silva – ex PV - aliança com Gabeira, pois have-Saneamento, Lixo, Desenvolvi-como bem denunciou o compa- ria “deslocamento à esquerda no mento Econômico compatível nheiro Osmarino Amâncio que PV do Rio” não conseguem dar com Meio Ambiente protegido, se desligou do MTL por causa do um único exemplo desse tal des-Tributação progressiva) . · apoio à Marina. locamento. Pois não existe. O Uma cidade de direitos, com Não por acaso, os companhe- que existe é uma tática oportu-qualidade em serviços públicos e iros voltam a defender o progra- nista para conseguir alguns baixas tarifas. (Educação, Saú-ma democrático e popular, que minutos mais de TV, à custa de de, Transporte, Moradia, Sane-começou com propostas positi- mudar o caráter do PSOL.amento Básico, Iluminação).vas (ainda que insuficientes), Este é o dilema de ferro que o · Uma cidade livre e segura, mas, sempre com uma concep- PSOL enfrentará neste con-

com ocupação humanizada ção de realizar mudanças pela gresso. Especialmente naqueles nos espaços públicos. (Segu-via institucional. Por conta dis- Municípios onde o PSOL tem rança Pública, Urbanização, so, o PT foi ampliando alianças e chances de disputar pra valer, Cultura, Liberdade e Diversida-rebaixando seu programa para como Rio e Belém. Tem uma lei de).finalizar tristemente na Carta não escrita que diz: quando um

Por exemplo, como iremos ao Povo brasileiro! partido de esquerda tem algu-conquistar serviços públicos de Um exemplo do rebaixamen- ma chance eleitoral, mais cres-qualidade com baixas tarifas? O to que nos propõem podemos ver

cem as pressões da burguesia metrô, os trens, as barcas e os no RJ, na proposta votada pela

para domesticá-lo. Através dos ônibus, todos eles com péssimo maioria da Executiva Estadual,

“formadores de opinião”, dos serviço e altos preços, foram con-com exceção da CST (CSOL e jornalistas, dos oferecimentos, cedidos à iniciativa privada. LCR não estavam presentes). dos apoios, “da opinião pública”, Mesma coisa com a energia elé-Com base para dialogar com das homenagens, tudo com o trica, por exemplo. Iremos rever futuros parceiros, uma vez que objetivo de domesticar o candi-as concessões? Reverteremos as Marcelo Freixo, pré-candidato à dato e o partido. Como resistir? privatizações? Ou vamos nos Prefeitura do RJ, tem uma forte Não se trata assim de não dispu-comprometer a cumprir com presença e simpatia em impor-tar as eleições. Trata-se de dis-todos os contratos? O que vamos tantes setores da população, os putar a classe trabalhadora, os fazer para enfrentar a Lei de companheiros, em nome de “dis-

Responsabilidade fiscal, a dívida funcionários públicos, professo-putar o poder”, propõem quatro da Prefeitura, os contratos mafi- res, bombeiros, enfermeiros, eixos genéricos de plataforma osos das obras da Copa e das eleitoral para 2012, como base moradores de comunidades, Olimpíadas? E com as remoções? para dialogar com futuros par- desempregados, juventude,

ceiros. O problema é que ao não para um projeto de confronto dizerem como alcançarão esses com o atual poder político e eco-eixos, nem a quem beneficiarão nômico, que obrigatoriamente e nem de onde sairá o dinheiro deverá estar vinculado a um Esta base programática de para implementá-los, acabam projeto nacional. “governar para todos” está pen-

Uma proposta paraGabeira e o PV

Rebaixar o programa para ampliar alianças:

o caminho da degeneração petista

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SINDICAL

método pior dos utiliza- burocracia está desespe- de para a maioria dos Fasubra também houve rada, pois nunca surgi-dos por FHC ou os processos judiciais, luta debilidades, pois muitos ram tantas novas lideran-governos militares. que se arrasta há dois dos dirigentes da esquerda ças como no calor desta anos. Estes exemplos têm vacilaram e outros não greve, a exemplo da A greve dos servidores que servir para lutas dirigem sequer suas UFRJ . Em universida-d a s u n i v e r s i d a d e s futuras, pois perdemos a entidades, ficando presos des onde nunca houve públicas significou um oportunidade de naciona- na superestrutura. A oposição, e reinava intenso enfrentamento lizar as ocupações de Intersindical, por exemplo, sozinha a direção majori-com o governo Dilma e reitorias e ocupar minis- se aliou aos dirigentes tária da CUT ou a CTB, com seu braço sindical térios, quando fizemos o governistas, combatendo vár ias assemblé ias (CUT/CTB). Uma greve acampamento e a marcha outros setores da oposição atropelaram as direções e Foi capaz de retirar suas dura, que saiu sem em Brasília. Diante da classista na UFRJ e começaram a surgir novos entidades da greve, ganho financeiro, mas intransigência do gover- UNIFESP. Com a greve e lutadores. ignorar resolução de suas com alguns aprendiza- no, somente uma resposta o surgimento da nova

assembléias, falsificar dos importantes, longe unificada e mais forte das geração de lutadores atas, articular com o do sentimento de derro- categorias em luta abriu-se a possibilidade de governo a ação judicial ta. Elementos novos na possibilitará o triunfo. construir uma nova contra a greve, pois a história da Fasubra direção para a categoria: maioria das entidades por marcaram esta greve. O autônoma de qualquer Em algumas universida-eles controladas ficaram governo do PT/PMDB governo, reitor ou partido, des houve a unidade com de fora da ação judicial.-está aplicando um plano presente nas bases, É preciso superar os erros! os estudantes e disposição Mas a greve demonstrou de ajuste contra o serviço incorporando os novos Também nesta greve as de ações mais radicaliza-que a base não aceita em público brutal, que vai ativistas e os jovens em diversas correntes de das. Fortes ocupações das silêncio o plano de ajuste, muito além do arrocho estágio probatório que oposição foram colocadas a reitorias obrigaram os nem as traições das salarial. Entramos em ousaram dirigir a greve prova. Infelizmente, os reitores a negociar lideranças sindicais, e foi greve enfrentando a em seus estados. Nós da companheiros da direção demandas internas nas capaz de conduzir uma ameaça de congelamento Unidos pra Lutar, além do da Conlutas não tiveram universidades, destacan-greve que atropelou a salarial por 10 anos, e no empenho na greve, agora como eixo unificar todos os do-se a UFPR e a UFF. direção burocrática. Por pós-greve já estamos intensificamos a visita às t r a b a l h a d o r e s d a s Na UFF, o reitor foi isso, uma das conclusões é numa campanha contra bases e reuniões com Universidades a partir da derrotado, sendo obrigado que não é possível o PL 2203/11 que reduz o dirigentes da greve de sua vanguarda indiscuti-a retirar a PM, chamada nenhum pacto de convi-salário dos médicos várias universidades para da que foram os técnicos para reintegração de vência pacífica com a federais em 50% e nos que, com uma avaliação administrativos. Sendo posse, e a atender a 90% burocracia governista, é preparando para enfren- comum, tracemos as que, a Conlutas dirige das principais pautas necessário derrotá-la em tar possíveis demissões novas tarefas. Entre elas, Andes e Sinasefe, cujo eixo estudantis, inclusive todos os espaços, na com o PL 248/98. Para o Congresso da Fasubra de luta foi a marcha à proibir novas matriculas Fasubra e nas bases. Isso garantir a aplicação de para batalhar por uma Brasília e a campanha dos cursos pagos na pós-se reflete no sentimento seus projetos, o governo nova direção e manter pelos 10% do PIB para graduação. Para os de unidade dos que lutam PT/PMDB usou até a vivo nas universidades a educação, e não a defesa servidores em greve, o para derrotar os pelegos. justiça para proibir a luta por melhores condi-das greves em curso maior triunfo foi a devolu-Para a servidora Val, que greve, com os interditos ções de trabalho, assim contra os ataques gover-ção do pagamento do participou do Comando de proibitórios, inauguran- como apoiar as demais nistas à Universidade adicional de insalubrida-Greve da UFRJ: “A do na Fasubra um categorias em greve.Pública. Por dentro da

A burocraciasindical governista (PT/PCdoB) não teve limites para defender seu governo

As ações mais radicalizadas obtiveram êxito

As alternativasde direção

Pedro Rosa

Diretor da Fasubrae do SINTUFF

LIÇÕES DE UMA GREVE PELA BASEUNIVERSIDADES 110 DIAS

FOTO: ZULMAIR ROCHA

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A juventude brasileira voltou a ser manchete dos jornais nos últimos meses. Além das grandes manifestações contra a corrupção em várias cidades no dia 7 de setembro e agora em 12 de outubro, assim como as passeatas contra o aumento da tarifa de ônibus em Teresina-PI, as ocupações de reitoria são a marca de uma geração que cansou de esperar a boa vontade dos reitores e do governo para que solucionem os nossos problemas. O 2 - Oposição de esquerda disposição de luta da lizarem ainda mais as reitorias que aplicam clima tornou-se mais à Direção Majoritária da juventude, é a combina- perante os estudantes. os projetos de Dilma favorável aos lutadores, UNE; 3 - Democracia na ção que está gestando os para a universidade. pois rebeliões sacodem os gestão da oposição. indignados brasileiros. A campanha dos 10% do Neste sentido, lamenta-quatro cantos do planeta, Desde a Juventude As ocupações trouxeram PIB para a Educação mos que na UFPA, umas e hoje já deixou de ser Vamos à Luta, nos de volta também, um A campanha dos 10% do das maiores universida-piegas falarmos em colocamos à disposição per f i l c lass i s ta do PIB para a educação, des do país, os setores da revoluções. Com Wall para a construção desse movimento estudantil, uma bandeira correta, esquerda que são majori-Street ocupada e mani- fórum e dessas políticas.pois o apoio à greve dos tem que partir dos tários no DCE (ANEL e festações idênticas se servidores foi uma das problemas concretos, Juntos), tenham uma espalhando por dezenas bandeiras gerais mais começando pela denún- linha de passividade com de cidades americanas, agitadas nas manifesta- cia do corte de verbas da a atual reitoria. temos a certeza que o ções. A unidade entre os educação e da crise do quest ionamento ao estudantes e trabalha- REUNI . Em nossa regime político e econô- dores foi fundamental, opinião, é urgente a mico está mais forte do assim, vimos que este é o articulação dos nossos que nunca. caminho. movimentos para a nova

dinâmica de luta que se A oposição da UNE hoje abriu, de ocupações e dirige a maioria dos Todas as ocupações de passeatas, de mobiliza-DCE's das públicas, por reitorias saíram vitorio- ções educativas para Do outro lado da trinche- isso temos uma respon-sas em suas pautas. É toda uma nova geração ira a jornada da UNE em sabilidade de coordenar verdade que o movimen- que tem surgido. Os Brasília foi um grito sem e unificar as ações. É to não conseguiu articu- comitês de base que eco, já que não refletiu a urgente uma reunião dos lar nacionalmente as devemos construir na luta direta das ocupa- DCE´s referenciados na pautas colocadas, pois o campanha dos 10% para ções. Pelo contrário, oposição de esquerda à esgotamento do REUNI a educação, funcionarão tentou armar um palco direção majoritária da foi o detonador principal como comitês de mobili-para Dilma na audiência UNE, para que articule-das ocupações. Foram zação concreta, e para que tiveram com ela, que mos um Fórum de ocupações antigovernis- além de formar as como sabemos, está D C E ´ S . O s p o n t o s tas e antiburocráticas pessoas nos debates comprometida com os programáticos devem com o engajamento da sobre financiamento, banqueiros e empreitei- ser os mesmos das base. A equação: contra- organizarão as mobiliza-ros, e não com os estu- ocupações da UFF, dições do REUNI + corte ções pelas pautas concre-dantes e trabalhadores. U F P R , U n B e n t r e de verbas + instabilida- tas, como ocorreu com as Nenhuma das ocupações outras, como os de nossa de política do governo ocupações de reitorias.ocorreu por vontade ou chapa no último congres-federa l + s i tuação Não estamos em um linha da direção majori- so da UNE, que servirão mundial (crise e rebe- momento de passividade tária da UNE, e se os como um marco inicial liões) + custo de vida da juventude, mas de mesmos chegaram a dessa construção: 1 - elevado (inflação, tarifas luta, como os trabalha-“visitar” alguma delas, Oposição de esquerda ao de ônibus, preço dos dores em todo o país. É foi para não se desmora- Governo Dilma/Temer; alimentos, etc.), + a necessário enfrentarmos

Organizar um Fórum de DCE´s para fortalecer uma nova direção

As ocupações O papel da UNE chapa branca

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JUVENTUDE

Marco Antônio Pelaes

Juventude Vamos à Luta/UFF

FOTO: ZULMAIR ROCHA

UFF – Fim dos cursos pagos, aplicação do resultado do Plebiscito que decidiu a gratuidade de todos os cursos, cancelamento do convenio com a prefeitura para construção da Via Orla, construção de mais bandejões.UNB – Fim do contrato com a construtora do Prédio que não entregou no prazo a obra e novo contrato que garante a entrega imediata e compra de equipamentos e carteiras para o campus da Ceilândia.UFPR – RU aberto todo dia, com café da manhã, construção de moradia estudantil em Curitiba, Palotina e Litoral, aumento de 50% no número de bolsas e reajuste anual em relação à inflação com aumento já de 20%.

PRINCIPAIS

CONQUISTAS

DAS OCUPAÇÕES

AS OCUPAÇÕES DE REITORIA EOS BRASILEIROSINDIGNADOS

Ocupação da Reitoria da UFF

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BOLÍVIA

La Protesta

da Bolívia, especial para CS

A MARCHA INDÍGENA ROMPE OBLOQUEIO E AVANÇA SEM PARAROs indígenas, que marcham há 40 dias para que uma estrada, que beneficia apenas as transnacionais, não destrua o território indígena e Parque Nacional Tipnis, foram vítimas de uma selvagem repressão policial no dia 25 de setembro. Mas, este brutal ataque, longe de derrotar a marcha, despertou uma imensa mobilização e solidariedade popular. A marcha indígena conquistou um primeiro triunfo parcial obrigando o governo a retirar a polícia e retomou mais forte, sem parar, em defesa de seu território.

A marcha, a pé, partiu em 15 de agosto de Trinidad, a 600 km de La Paz, e chegou a incluir duas mil pessoas com a principal reivindicação “No a la carretera por el Tipnis” (Não à estrada pelo Tipnis) embora inclua outras demandas e outros povos indígenas.Evo Morales acusou os “mar-chistas” (marchantes) de “agentes do imperialismo e da direita” e de “oporem- A C e n t r a l O b r e r a disse quem foi. proibição de qualquer diários seguem acumu-se ao progresso”. No Boliviana já realizou duas Antes do discurso, a estrada que passe por lando mais de 70% das entanto, a marcha con- greves gerais (28 de ministra da Defesa havia Tipnis. terras cultiváveis. Os quistou um apoio popular setembro e 6 e 7 de renunciado, com uma salários seguem sendo os majoritário. A popularida- outubro) com grandes carta dizendo que estava mais baixos da América de de Evo caiu a 37% no mobilizações em La Paz e em desacordo com a Latina (com salários final de agosto. outras cidades, reivindi- repressão. O promotor entre 100 e 200 dólares

O enorme repúdio e Por não poder pará-la cando o cumprimento de disse que não havia dado para a maioria) e o mobilização popular de nenhuma forma, o um acordo salarial com o a ordem. Sacha Llorenti, o desemprego e a informali-obrigaram o governo a governo recorreu a uma governo e em solidarieda- ministro de Governo, que dade superam os 60%. retirar o bloqueio. Em violenta repressão no dia de aos indígenas. publicamente justificou a A Associação La Protesta Caranavi, a 163 km de La 25 de setembro (ver nota). repressão, renunciou, propõe que a COB e todas Paz, os dirigentes do MAS Mas o tiro saiu pela dizendo antes que ele as organizações populares pretendiam mobilizar os culatra. tampouco havia dado a acompanhem os indíge-camponeses pobres Tentaram levar os ordem e acusou o vice- nas a té o Pa lác i o

Na segunda-feira, contra os indígenas. Mas, presos indígenas de volta ministro que já havia Quemado (Casa do explodiu a indignação no ao contrário, no dia 7 de para Trinidad, mas ao renunciado. Os policiais Governo) para obrigar o país. Nesse dia à noite (28 outubro, o povo de passar por San Borja (a ameaçam um motim... governo a aprovar uma lei horas após a selvagem Caranavi recebeu os 40 minutos de viagem), Um grupo de mulheres, para que a estrada não repressão) , em um indígenas com flores, foram impedidos por uma esposas de policiais, passe por Tipnis, punir os discurso incomum, Evo comida e festa.rebelião popular nessa anunciou que vão juntar- autores pela repressão e disse que não havia dado Este apoio popular cidade. Então foram se a marcha indígena atender às demandas a ordem de reprimir e que crescerá se a marcha levados a Rurrenabaque para protegê-la. salariais da COB. “repudiava” a repressão chegar a La Paz e a El (a 3 horas de viagem por No entanto, e ainda A dirigente guarani Justa policial. Por que então Alto. Nas principais outra rota) na tentativa que Evo tenha dito que Cabrera, qualificou Evo não deu uma contraor- cidades, há vigílias com de transportá-los de “suspendia as obras”, como “capataz das dem durante 28 longas estudantes, indígenas e avião. No entanto, nessa segue empenhado em transnacionais”. Isso é o horas? Os feridos seguem outras pessoas em apoio pequena cidade, na fazer a estrada. Agora diz que muita gente sente. até hoje sem que o Estado aos manifestantes. manhã de segunda-feira, que fará um plebiscito, Por isso, surgem vozes se encarregue de seus Além da indignação houve outra rebelião mas não aos indígenas importantes que propõem cuidados (Celso Padilla, pela repressão, há um popular que ocupou o ( c o m o o b r i g a a uma alternativa política presidente da Assembléia enorme descontentamen-aeroporto e liberou os Constituição e o artigo dos trabalhadores, dos do Povo Guarani ainda to popular com um presos após a fuga dos 160 da OIT), mas aos indígenas, dos pobres, está internado, assim governo que descumpriu policiais. D e p a r t a m e n t o s d e como tem feito Celso como outros feridos). todas suas promessas de Na segunda feira, Cochabamba e Beni (onde Padilla, dirigente guara-

Na quarta-feira, o defesa dos recursos dezenas de milhares se localiza o Tipnis). ni, e os mineiros, que vice-presidente Alvaro naturais. Os hidrocarbo-foram às ruas: “si esto es A marcha indígena votaram no seu XXXI García Linera, afirmou, netos seguem nas mãos el cambio, el cambio es respondeu a Evo com um Congresso para alcançar sorrindo na TV, que sabia da Petrobrás, Repsol, una mierda!” (se essa é a projeto de lei, apresenta- uma saída operária, quem tinha dado a ordem. Total e outras empresas mudança, a mudança é do pelos deputados popular e indígena à crise Até o final dessa nota não imperialistas. Os latifun-uma merda), clamavam. indígenas, que afirma a do país.

A marchaque não para

O governo do “Yo no fui”

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BOLÍVIA

Violenta repressão aos indígenas!Tentando derrotar a marcha indígena, o MAS, partido do governo, organi-

zou um setor camponês armando-os com paus e dinamite – que nunca passou de 200 pessoas – para bloquear a rota na localidade de Yucumo, a 312 km de La Paz. Como isso não foi suficiente, colocou 500 policiais na rota para impe-dir a passagem e privar os indígenas de água e comida.

No sábado, dia 24, um incidente menor com o chanceler David Choquehu-anca – que supostamente tinha ido “negociar” - bastou ao governo para lançar uma enorme provocação, acusando os indígenas de “sequestrar” o chanceler e de “ferir com flechas” quatro policiais. Tudo se demonstrou como uma grande falsidade, uma provocação para justificar o que tinham planejado.

Dia 25, domingo, às 17h15min, lançou-se, de surpresa, um violentíssimo ataque ao acampamento indígena, com balas de borracha, gás lacrimogênio e paus. Até as crianças foram barbaramente espancadas e com especial fúria os dirigentes. Foram feridos 54 indígenas, dois permanecem desaparecidos e 270 foram capturados e carregados em 10 ônibus, algemados e amordaçados com fita adesiva. O resto, incluindo mais de 100 crianças, fugiu para o mato. O TIPNIS é a estrada

para as transnacionaisA estrada prevista pelo governo de Evo

corta em dois o Tipnis (Território Indígena y Parque Nacional Isiboro Secure), onde habi-tam 6000 indígenas chimanes, yuracares e moxeños, que vivem basicamente da caça, pesca e colheita de subsistência.

O Tipnis é reconhecido legalmente como propriedade coletiva dos indígenas. A estrada provocará a destruição de 2/3 da floresta tro-pical de Tipnis, com graves efeitos ambientais regionais, além de destruir o modo de vida de seus habitantes.

Evo Morales se comprometeu com Lula e as multinacionais Petrobrás, Total e Repsol em ceder-lhes grande parte do Tipnis para a exportação petroleira.

Durante quase dois dependem de acordos permitiu o fim meses de marcha pelo políticos com a ajuda da da rebelião Tipnis, Evo disse que chancelaria brasileira e mediante um “não tinha tempo” para financiamento do acordo com a ir falar com os BNDES. Por isso, a OAS direita, que indígenas. Contudo, no é “generosa” com os consistiu em dia 30 de agosto, Lula políticos brasileiros e mudar, em chegou a Santa Cruz de especialmente com Lula, uma noite, 144 La Sierra e Evo correu ao qual financiou artigos da para vê-lo. A viagem de campanhas eleitorais. Constituição Lula foi parte de um Os acordos da OAS com Política do evento pago pela a Bolívia datam de 2008. Estado (de empresa OAS, a Dos tempos em que a costas para o construtora brasileira direita golpista, da povo), para que possui o contrato de região da “Media Luna”, preservar seus construção da estrada se rebelou (setembro de latifúndios e

de três estradas por um um sobre preço estimado por Tipnis. 2008) em Santa Cruz e 44 contratos petroleiros total de quase 1 bilhão em 200 milhões de Participaram grandes outros Departamentos. com companhias de dólares. Foi esse o dólares. O preço é de 1,3 empresários do Brasil e A intermediação de Lula transnacionais, preço dos bons ofícios de milhões por km, quase o da Bolívia. No dia e Unasul (acordo político principalmente a Lula para chegar ao dobro do que custa uma seguinte, Evo disse que que une os países Sul- Petrobrás.acordo? Apenas a estrada similar de 7 se faria a estrada por Americanos), Além disso, nesses dias estrada que pretendem metros de largura na Tipnis “sim ou sim”. supostamente em defesa firmou-se o acordo com a construir no Tipnis tem Bolívia.Os contratos da OAS da “democracia”, OAS para a construção

Lula, Evo, a OAS: “democracia” e negócios

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INTERNACIONAL

Mobilização unitária liberta dirigenteferroviário preso pelo governo Kirchner

ARGENTINA

Na sexta feira, 1º de à Praça de Maio, encabe- Honduras, Alemanha e outubro de madrugada, çados por 700 ferroviári- México. Este ato e sua policiais sem uniforme os. Mas, praticamente vitória signficam um num operativo típico da todos os partidos e grupos importante triunfo dos ditadura militar, prende- da esquerda estiveram trabalhadores e do povo e ram o companheiro presentes, como o Projeto uma clara derrota do Ruben Sobrero, “el Pollo”, Sul de Pino Solanas, governo, que pretendeu dirigente ferroviário Perez Esquivel e outros mais uma vez criminali-combativo, militante da importantes grupos e z a r o s l u t a d o r e s . Esquerda Socialista e dirigentes sindicais e Especialmente neste caso, partidário da FIT (Frente políticos. Até os dirigentes tratou-se de um ataque de Esquerda e dos governistas da CGT e da político contra aqueles Trabalhadores). O CTA tiveram que se dirigentes que se atrevem governo o acusou de pronunciar. Dos apoios a ter uma política inde-“incendiar trens” com internacionais, destaca- pendente do governo e da no mesmo dia da prisão reclamando pela liberda-supostas provas que mos o de Noam Chomsky, burocracia. Uma demons-com paralisação dos de de El Pollo. Os parti-nunca apareceram. assim como de importan- tração a mais da impor-ferroviários, e ao movi- dos Esquerda Socialista Porém, três dias depois, o tes sindicalistas e dirigen- tância da Unidade, que mento amplo e unitário (IE), Obrero (PO) e dos mesmo Juiz que o deteve tes políticos de nosso país, teve um primeiro triunfo que repudiou o fato e Trabalhadores Socialistas ordenou sua liberdade. A Chile, Bolívia, Espanha, com a constituição da FIT reclamou sua liberdade. (PTS) que conformam a razão desta atitude P e r u , C o l ô m b i a , e que se multiplicou e Milhares de pessoas no Frente de Esquerda, obedece a uma poderosa Venezuela, Costa Rica, cresceu com a liberdade país e no mundo expres- formaram as colunas que mobilização que começou Equador, França, EUA, de Rubén Sobrero.saram sua indignação marcharam do Congresso

CHILE

na mesma visão política. ções, havendo coincidênci- sanguinário ditador Por último, vêem a Por isso, destacam no as gerais e particulares Kaddafi. luta por estes objetivos texto que a revolução importantes. Sendo Outro aspecto funda- como parte ativa da democrática que está em assim, houve também mental foi em torno da construção de um partido

No convulsionado país curso é um momento da acordo sobre os governos concepção partidária. mundial que organize os irmão, os revolucionários revolução permanente, e com o falso discurso do Neste ponto, ambas socialistas revolucionári-acabam de dar um novo e não uma etapa separada “Socialismo do Século defendem a construção de os o que levou o MST a importante passo de do processo da revolução XXI”, como os de Evo partidos para a ação, com iniciar uma relação unidade, selado através socialista. Neste sentido, Morales ou Chávez, que centralismo democrático, fraterna com a UIT-CI, de uma declaração existe na declaração uma apoiados no seu histórico de disputa de direção com contribuindo para apoiar política, onde se manifes- clara visão trotskista vinculado aos movimen- as correntes reformistas, o fortalecimento do tam acordos estratégicos sobre a dinâmica revoluci- tos e seus atritos parciais oportunistas e sectárias, trotskismo morenista. fundamentais. onária, em oposição à com o imperialismo, especialmente no nosso Finalmente, ficou acorda-

Em primeiro lugar, a revolução por etapa, desenvolvem uma política continente com o castro do que, após um período revolução árabe encontrou surgida da degeneração antioperária e antipopu- chavismo. Defendem de discussão entre toda a os militantes do MST-Ch burocrática do PC da ex lar. Isto ficou evidente na também que a construção militância, confirmando-(Movimento Socialista dos URSS. feroz repressão por parte destes partidos não é de se os acordos no terreno Trabalhadores do Chile) e A situação mundial foi do governo boliviano forma linear, mas através dos princípios e da os da UIT-CI (Unidade outro tema em debate na contra os indígenas que da unidade com outras estratégia, o MST se I n t e r n a c i o n a l d o s reunião realizada no mês defendem seus territórios, correntes que a situação integrará organicamente T r a b a l h a d o r e s – de setembro entre diri- ou no reiterado apoio do revolucionária mundial à UIT-CI como parte de Internacional) coincidindo gentes das duas organiza- presidente Chávez ao ajuda para que surjam. sua seção oficial.

Importante acordo entreo e a MST-Chile UIT-CI

CorrespondênciaInternacional

Ruben Sobrero, “el Pollo”