Coluna Muito Prazer

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degusta ESTADO DE MINAS D O M I N G O , 2 9 D E A B R I L D E 2 0 1 2 EDUARDO AVELAR 2 MUITO prazer Atendimento personalizado em domicílio leva qualidade e requinte para reuniões de amigos e ocasiões mais formais em casa Chef Q Qu ue ei i j j o o c co oa al l h ho o e em mp pa an na ad do o c co om m g gr r a an na a p pa ad da an no o e e r r e ed du uç çã ão o d de e c co oc co o e e l l a ar r a an nj j a a INGREDIENTES PARA 16 PORÇÕES 400g de queijo coalho em palito; 2 ovos para empanar; queijo grana padano ralado para empanar; tomilho fresco a gosto; 500ml de suco de laranja; 200g de coco ralado grosseiramente; casca de uma laranja cortada em tiras de 3cm de comprimento e 3 colheres de sopa de mel. MODO DE FAZER Corte o queijo coalho em cubos de 3cm. Misture o queijo grana padano e as folhinhas de tomilho e faça uma espécie de farinha para empanar. Passe os cubos de queijo nos ovos e, depois, na farinha de queijo e tomilho. Reserve. Em uma panela, misture o suco de laranja, o mel, o coco ralado e as tiras de laranja. Leve ao fogo e deixe reduzir pela metade. Aqueça o forno a 180 graus. Forre o fundo de uma travessa com papel-alumínio, distribua os cubos de queijo empanados e leve ao forno para gratinar. Sirva quente, com a redução de laranja e coco. RAFAEL MOTTA/TV ALTEROSA MÍRIAN PINHEIRO Renata Ramualdo, 36 anos, é simpática e comunicativa – além de cozinheira de mão cheia. O amor pela cozinha é an- tigo. Desde menina, acompanhava a mãe e a avó na cozinha. Aos 10 anos, já se aventurava sozinha nas panelas. Gostava de tentar. Fazia receitas e jogava fora até conseguir acertar. E foi dando certo. Hoje, tudo é muito intuitivo: inventa, mistu- ra, ousa. Renata também dá aulas de gastronomia em domi- cílio para pequenas turmas. Ela conta que sempre cozinhou para a família e os amigos. Era ter uma festinha na casa de alguém, que lá estava ela preparando os comes. Houve uma época em que só fazia doces, tanto que enjoou. Mas como sempre foi curiosa, pesquisava em livros, revistas e internet tudo quanto era receita. Preparando as delícias, descobriu novos pratos e os doces ficaram de vez para trás. Nesse meio tempo, cursou duas faculdades. Começou com comércio ex- terior, depois tentou marketing, largou tudo. Nada lhe dava tanto prazer quanto cozinhar. Um belo dia, resolveu cursar gastronomia. Seu ex-marido foi quem mais a incentivou. O casamento infelizmente sofreu um revés, mas, definitivamente, Renata se encontrou profis- sionalmente. O curso do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) foi a melhor coisa que já fez. Conheceu mui- ta gente lá, aprendeu muito. Durante o festival de gastronomia Sabor e saber, em Inhotim, re- cebeu até convite para trabalhar na Espanha, mas acabou não indo porque a vida afetiva precisou ser revista e, além de tudo, havia um projeto de engravidar. Enfim, a oportunidade passou e a gravidez não vingou, mas até hoje o pessoal do Senac a convida para participar de eventos como o famoso festival de Tiradentes. Podendo, vai a todos. Ela adora o ambiente de cozinha, chega a ficar de 12 a 14 horas de pé sem se queixar. CAMINHO PRÓSPERO A família da personal chef é de comerciantes. Também trabalhou muito com o ex-marido gerenciando casas lo- téricas. Pensaram em abrir juntos um restau- rante, mas a ideia não foi pra frente. Daí veio a história de se tornar personal chef. Uma ativi- dade recente, mas que, na visão dela, tem tudo para dar certo, até porque, hoje a maioria das pessoas, em razão da Lei Seca e da violência ur- bana, está voltada para dentro de casa. “Elas preferem receber a sair.” E ter alguém nessas horas para preparar um cardápio é tudo de bom. Renata tem transformado muitas casas por aí em verdadeiros bistrôs. E cozinhar em encontros, sejam eles formais ou informais, é muito gostoso, diz: “O clima é sempre alegre”. A chef costuma circular entre os convidados para ouvir os seus desejos e sa- ber o que acharam da comida. Isso quando as pessoas não vão à cozinha para cumprimentá-la e observar o mis-en-place. Renata cozinha tanto para reuniões entre amigos quanto em ocasiões mais formais como jantares e festas de aniversá- rios. Atende em casa, espaços gourmet ou salões. Numa pá- gina no Facebook, colocou o seu serviço à venda e a agenda anda cheia. Atende praticamente toda semana. Quartas, quintas e sextas-feiras são os dias de maior demanda. O pri- meiro contato é telefônico, ocasião em que faz o diagnósti- co do cliente. O bate-papo orienta na elaboração do cardá- pio, alertando-a também para alguma restrição alimentar ou preferência. Em seguida, ela monta o menu, com entrada, prato principal e sobremesa. O preço do serviço é fechado por pessoa ou pela noite, vai depender. O cliente pode com- prar os ingredientes ou deixar por conta dela, que também fica à disposição para acompanhá-lo nas compras. A assis- tência é total. Há quem a solicite até para organizar os pratos, copos e talheres à mesa. Entre as receitas mais pedidas da chef está o queijo coa- lho empanado com redução de laranja e coco, que ela faz questão de ensinar aos leitores do Degusta. Quem vai dizer que não é muito bacana ter um chef em casa, todo para- mentado, preparando as delícias enquanto você se diver- te entre os convidados? Renata Ramualdo diz que hoje as pessoas “preferem receber a sair” O filho do galo Timóteo E não é que o Júnior tá seguindo os caminhos do falecido galo Timóteo? Dona Daise chegou no quintal de sua casa lá em Caratinga e o danadinho tava reunindo a pintaiada no galinheiro. De cima de um montinho de tijolo, ele batia com um pauzinho na lata do telhado, imitando a batida do sino da igreja. Só que essa era a batida que o padre executava para anunciar um óbito na cidade e era o sinal pra turma de pena se esconder, pois velório e galinha ensopada é uma combinação tradicional e mortal para eles. O Junião, pois ele não admite ser tratado de Juninho ou outro diminutivo qualquer, até já cisca com as duas patonas e está fazendo conservatório de canto lírico. Vai ser tenor, é claro! Os sonhos de política do pai Timóteo não estão totalmente descartados, mas para manter a chama da esperança viva, preserva uma distância razoável de dona Deise, para que ela não se apegue muito a ele e dificulte seus planos. Descolado como o finado pai, Timóteo Jr. até entrou na onda naturalista e de sustentabilidade. Não come nada a não ser de milho produzido na cidade ou minhoca de seu terroir. Arroz de sobra de almoço da casa somente se tiver sido cozido no óleo de milho... Bom, girassol ainda passa. Malha todo dia, bicando o pé de Sossego, cão feroz do terreiro de dona Deise, para correr dele depois, até cansá- lo. Só tem um detalhe: o Sossego, coitado, vive amarrado na coleira. Sobre macarrão com frango, ele tem feito campanha a favor do controle de superpopulação do Rio Doce e incentivando a pesca para utilização do peixe como ingrediente principal no prato de macarrão. “Vamos mudar os costumes alimentares”, diz o malandro, completando: “Prato com peixe é muito rico em proteínas”. Quando Marquinho aparece no quintal, o danado se suja nas cinzas do fogão a lenha para se camuflar e sobe ligeiro na jabuticabeira. Aí dana a cantar, imitando um bicudo feliz. Já havia me esquecido: Junião é expert em imitação de cantos de pássaros para se esconder. Até o barulho de morcego à noite já aprendeu, além, é claro, de dormir de cabeça pra baixo. O velhaco Jr. já mandou até um recado para os familiares de Marquinho. Inclusive, escreveu numa placa na porta do galinheiro: “As galinhas e pintinhos desse terreiro não bebem cachaça”. Seguro morreu de velho, né? E olha que ele ainda nem engrossou a voz. A última dele foi pedir aos donos que o trouxessem para BH para estudar e ter um futuro melhor. Os costumes alimentares por aqui são mais lights, galo com frango é mistura pouco popular, considerada muito pesada. Sua fama, a exemplo da do pai, já correu o Leste mineiro e até a vaca Revista escreveu para ele, apoiando a causa. Ela conta que está fazendo um movimento em Piacatuba para a população se converter ao hinduísmo, para reconhecer seus semelhantes como divindades, preservando a sua pele, ou melhor, o seu couro. Timóteo Jr. também espalhou a sua cultura vegetariana pelas casas da região e fez campanha nas escolas infantis, pregando que o costume de comer galeto assado na brasa está destruindo a natureza e que legumes são mais saudáveis. Em honra ao esperto, hoje vou poupar os bípedes e os bovinos do sacrifício. Nossa receita deste domingo é bem simples e saborosa. Pimentões recheados na brasa, ou melhor, para atender ao Junião, assados no forno. Abra uma tampa no pimentão vermelho ou amarelo, retire as sementes com cuidado, recheie com muçarela de búfala, ervas frescas (tomilho, salsa e orégano), azeitonas e tomate seco. Unte bastante com azeite, tempere a gosto, volte com a tampa, enrole em um papel-alumínio e leve ao forno quente por 15 minutos. Bom apetite! FOTOS: PEDRO MOTTA/ESP. EM

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Coluna Muito Prazer 23/07/2012

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degustaE S T A D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 2 9 D E A B R I L D E 2 0 1 2

EDUARDO AVELAR

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MUITOprazer

Atendimentopersonalizadoem domicílioleva qualidadee requinte parareuniões deamigos eocasiões maisformais

em casaChef

QQuueeiijjoo ccooaallhhoo eemmppaannaaddoo ccoomm ggrraannaappaaddaannoo ee rreedduuççããoo ddee ccooccoo ee llaarraannjjaa

INGREDIENTES PARA 16 PORÇÕES

400g de queijo coalho em palito; 2 ovos para empanar; queijo grana padanoralado para empanar; tomilho fresco a gosto; 500ml de suco de laranja; 200g decoco ralado grosseiramente; casca de uma laranja cortada em tiras de 3cm decomprimento e 3 colheres de sopa de mel.

MODO DE FAZER

Corte o queijo coalho em cubos de 3cm. Misture o queijo grana padanoe as folhinhas de tomilho e faça uma espécie de farinha para empanar.Passe os cubos de queijo nos ovos e, depois, na farinha de queijo e tomilho.Reserve. Em uma panela, misture o suco de laranja, o mel, o coco raladoe as tiras de laranja. Leve ao fogo e deixe reduzir pela metade. Aqueçao forno a 180 graus. Forre o fundo de uma travessa com papel-alumínio,distribua os cubos de queijo empanados e leve ao forno para gratinar.Sirva quente, com a redução de laranja e coco.

RAFAEL MOTTA/TV ALTEROSA

MÍRIAN PINHEIRO

Renata Ramualdo, 36 anos, é simpática e comunicativa –além de cozinheira de mão cheia. O amor pela cozinha é an-tigo. Desde menina, acompanhava a mãe e a avó na cozinha.Aos 10 anos, já se aventurava sozinha nas panelas. Gostavade tentar. Fazia receitas e jogava fora até conseguir acertar. Efoi dando certo. Hoje, tudo é muito intuitivo: inventa, mistu-ra, ousa. Renata também dá aulas de gastronomia em domi-cílio para pequenas turmas. Ela conta que sempre cozinhoupara a família e os amigos. Era ter uma festinha na casa dealguém, que lá estava ela preparando os comes. Houve umaépoca em que só fazia doces, tanto que enjoou. Mas comosempre foi curiosa, pesquisava em livros, revistas e internettudo quanto era receita. Preparando as delícias, descobriunovos pratos e os doces ficaram de vez para trás. Nesse meiotempo, cursou duas faculdades. Começou com comércio ex-terior, depois tentou marketing, largou tudo. Nada lhe davatanto prazer quanto cozinhar.

Um belo dia, resolveu cursar gastronomia. Seu ex-maridofoi quem mais a incentivou. O casamento infelizmente sofreuum revés, mas, definitivamente, Renata se encontrou profis-sionalmente. O curso do Serviço Nacional de AprendizagemComercial (Senac) foi a melhor coisa que já fez. Conheceu mui-

ta gente lá, aprendeu muito. Durante o festivalde gastronomia Sabor e saber, em Inhotim, re-cebeu até convite para trabalhar na Espanha,mas acabou não indo porque a vida afetivaprecisou ser revista e, além de tudo, havia umprojeto de engravidar. Enfim, a oportunidadepassou e a gravidez não vingou, mas até hojeo pessoal do Senac a convida para participar deeventos como o famoso festival de Tiradentes.Podendo, vai a todos. Ela adora o ambiente decozinha, chega a ficar de 12 a 14 horas de pésem se queixar.

CAMINHO PRÓSPERO A família da personalchef é de comerciantes. Também trabalhoumuito com o ex-marido gerenciando casas lo-téricas. Pensaram em abrir juntos um restau-rante, mas a ideia não foi pra frente. Daí veio ahistória de se tornar personal chef. Uma ativi-dade recente, mas que, na visão dela, tem tudopara dar certo, até porque, hoje a maioria daspessoas, em razão da Lei Seca e da violência ur-bana, está voltada para dentro de casa. “Elaspreferem receber a sair.” E ter alguém nessashoras para preparar um cardápio é tudo debom. Renata tem transformado muitas casaspor aí em verdadeiros bistrôs. E cozinhar emencontros, sejam eles formais ou informais, é

muito gostoso, diz: “O clima é sempre alegre”. A chef costumacircular entre os convidados para ouvir os seus desejos e sa-ber o que acharam da comida. Isso quando as pessoas não vãoà cozinha para cumprimentá-la e observar o mis-en-place.

Renata cozinha tanto para reuniões entre amigos quantoem ocasiões mais formais como jantares e festas de aniversá-rios. Atende em casa, espaços gourmet ou salões. Numa pá-gina no Facebook, colocou o seu serviço à venda e a agendaanda cheia. Atende praticamente toda semana. Quartas,quintas e sextas-feiras são os dias de maior demanda. O pri-meiro contato é telefônico, ocasião em que faz o diagnósti-co do cliente. O bate-papo orienta na elaboração do cardá-pio, alertando-a também para alguma restrição alimentarou preferência. Em seguida, ela monta o menu, com entrada,prato principal e sobremesa. O preço do serviço é fechadopor pessoa ou pela noite, vai depender. O cliente pode com-prar os ingredientes ou deixar por conta dela, que tambémfica à disposição para acompanhá-lo nas compras. A assis-tência é total. Há quem a solicite até para organizar os pratos,copos e talheres à mesa.

Entre as receitas mais pedidas da chef está o queijo coa-lho empanado com redução de laranja e coco, que ela fazquestão de ensinar aos leitores do Degusta. Quem vai dizerque não é muito bacana ter um chef em casa, todo para-mentado, preparando as delícias enquanto você se diver-te entre os convidados?

Renata Ramualdo dizque hoje as pessoas“preferem receber a sair”

O filho doggaalloo TTiimmóótteeooE não é que o Júnior tá seguindo oscaminhos do falecido galoTimóteo? Dona Daise chegou noquintaldesuacasaláemCaratingaeodanadinhotavareunindoapintaiadanogalinheiro.Decimade um montinho de tijolo, elebatiacomumpauzinhonalatadotelhado, imitandoabatidadosinodaigreja.Sóqueessaeraabatidaqueopadreexecutavaparaanunciarumóbitonacidadeeerao sinal pra turma de pena seesconder, pois velório e galinhaensopadaéumacombinaçãotradicionalemortalparaeles.O Junião, pois ele não admite sertratado de Juninho ou outro

diminutivo qualquer, até já ciscacomasduaspatonaseestáfazendo conservatório de cantolírico. Vai ser tenor, é claro! Ossonhos de política do pai Timóteonão estão totalmente descartados,masparamanterachamadaesperança viva, preserva umadistância razoável de dona Deise,paraqueelanãoseapeguemuitoa ele e dificulte seus planos.Descolado como o finado pai,Timóteo Jr. até entrou na ondanaturalista e de sustentabilidade.Nãocomenadaanãoserdemilhoproduzido na cidade ou minhocade seu terroir. Arroz de sobra dealmoço da casa somente se tiver

sido cozido no óleo de milho...Bom,girassolaindapassa.Malhatodo dia, bicando o pé de Sossego,cão feroz do terreiro de dona Deise,para correr dele depois, até cansá-lo. Só tem um detalhe: o Sossego,coitado,viveamarradonacoleira.Sobre macarrão com frango, eletemfeitocampanhaafavordocontrole de superpopulação do RioDoce e incentivando a pesca parautilização do peixe comoingrediente principal no prato demacarrão. “Vamos mudar oscostumes alimentares”, diz omalandro, completando: “Pratocom peixe é muito rico emproteínas”. Quando Marquinhoaparece no quintal, o danado sesuja nas cinzas do fogão a lenhapara se camuflar e sobe ligeiro najabuticabeira. Aí dana a cantar,imitando um bicudo feliz. Jáhavia me esquecido: Junião éexpert em imitação de cantos depássaros para se esconder. Até obarulho de morcego à noite já

aprendeu, além, é claro, dedormir de cabeça pra baixo. Ovelhaco Jr. já mandou até umrecado para os familiares deMarquinho. Inclusive, escreveunuma placa na porta dogalinheiro: “As galinhas epintinhos desse terreiro nãobebem cachaça”. Seguro morreude velho, né? E olha que ele aindanem engrossou a voz.A última dele foi pedir aos donosque o trouxessem para BH paraestudar e ter um futuro melhor.Os costumes alimentares poraqui são mais lights, galo comfrango é mistura pouco popular,considerada muito pesada. Suafama, a exemplo da do pai, jácorreu o Leste mineiro e até avaca Revista escreveu para ele,apoiando a causa. Ela conta queestá fazendo um movimento emPiacatuba para a população seconverter ao hinduísmo, parareconhecer seus semelhantescomo divindades, preservando a

sua pele, ou melhor, o seu couro.Timóteo Jr. também espalhou asua cultura vegetariana pelascasas da região e fez campanhanas escolas infantis, pregandoque o costume de comer galetoassado na brasa está destruindoa natureza e que legumes sãomais saudáveis.Em honra ao esperto, hoje voupoupar os bípedes e os bovinosdo sacrifício. Nossa receita destedomingo é bem simples esaborosa. Pimentões recheadosna brasa, ou melhor, para atenderao Junião, assados no forno. Abrauma tampa no pimentãovermelho ou amarelo, retire assementes com cuidado, recheiecom muçarela de búfala, ervasfrescas (tomilho, salsa e orégano),azeitonas e tomate seco. Untebastante com azeite, tempere agosto, volte com a tampa, enroleem um papel-alumínio e leve aoforno quente por 15 minutos.Bom apetite!

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