Colégio Rodin | Indaiatuba - Módulo 25 de materias/arquivos... · 2018. 6. 8. · O curso...
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Módulo 25
Hidrografia I (conceitos)
Prof. Lucas Guide
1º ano EM
Bacia Hidrográfica
Bacia hidrográfica é a área de captação de água (superficial e sub superficial) para um canal principal e seus afluentes.
Bacia hidrográfica
As bacias hidrográficas são constituídas pelas vertentes e pela rede de rios principais, afluentes e subafluentes, cujo conjunto forma uma rede de drenagem.
Perfil topográfico de uma bacia hidrográfica
O ciclo hidrológico é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provoca a evaporação das águas.
Ciclo hidrológico
Classificação
O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força da água escava vales em forma de “V”
No curso médio a inclinação se suaviza e as águas ficam mais tranquilas, sua capacidade de transportar diminui e começa a depositar os sedimentos que não pode mais transportar.
O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A inclinação torna-se quase nula e há pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se.
Curso dos rios
Regime dos rios
Pluvial Glacial Nival
O regime pluvial é aquele que a variação da quantidade de água de um determinado rio (cheias e vazantes) é proveniente das águas das precipitações (chuvas).
O regime glacial é aquele que a oscilação do volume das águas acontece em razão do processo de derretimento de geleiras.
O regime nival é aquele que a oscilação do volume das águas acontece em razão do degelo em montanhas.
Todos os rios brasileiros, com exceção do Amazonas, possuem regime pluvial. Uma pequena quantidade de água do rio Amazonas provém do derretimento de neve na cordilheira dos Andes, caracterizando um regime misto (nival e pluvial).
Nascente do rio Amazonas (sul do Peru, a 5.270 m de altitude)
Duração dos rios
O rio perene é aquele que corre o ano inteiro, ou seja, não apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum período, seja ele de seca, seja de cheia.
O rio intermitente ou temporário é aquele que corre em apenas um período do ano, ou seja, secam nas épocas de estiagem.
Rio perene Rio intermitente
Drenagem dos rios
A drenagem do tipo exorreica ocorre quando um rio nasce no interior do continente e segue até desaguar no mar.
A drenagem do tipo endorreica ocorre quando um rio não desagua no mar, mas em outro rio ou lado, no interior do continente.
A drenagem do tipo arreica ocorre quando o rio não possui uma posição certa, ele é variável, podendo evaporar ou infiltrar no solo, desaparecendo.
A drenagem do tipo criptorreica ocorre quando os rios são subterrâneos e acaba por surgir em fontes ou permanecer em cavernas.
Exorreica Endorreica Arreica Criptorreica
Foz dos rios
A foz em delta ocorre pelo acúmulo de sedimentos na foz do rio, criando vários canais de escoamento
A foz em estuário ocorre quando a foz do rio abre largamente, e existe um único canal de escoamento.
Delta Estuário
Também há um caso exclusivo do rio Amazonas, em que a foz do rio é ao mesmo tempo estuário e delta. O grande volume do rio cria uma “braço” que circunda parte da Ilha do Marajó, ao mesmo tempo que o delta segue a oeste da mesma.
Canais dos rios
Os rios apresentam variados tipos de canais porque estão sujeitos a diferentes condições de clima, atravessam uma diversidade de formas de relevo, de tipos de rochas e de solo. Além disso, a densidade da vegetação nas suas margens é diversa, assim como a largura e a profundidade de seu leito.