COLÉGIO ESTADUAL TÚLIO DE FRANÇA ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO, NORMAL E … · 2018. 8. 28. ·...
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COLÉGIO ESTADUAL TÚLIO DE FRANÇA
ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
RAINHOLD BLATTMANN
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
CONTAMINAÇÃO ATRAVÉS DOS ÓLEOS HIDRÁULICOS E
LUBRIFICANTES, PROVINIENTES DE MÁQUINAS PESADAS E VEÍCULOS
UNIÃO DA VITÓRIA-PR
2018
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RAINHOLD BLATTMANN
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
CONTAMINAÇÃO ATRAVES DOS ÓLEOS HIDRAÚLICOS E
LUBRIFICANTES, PROVINIENTES DE MAQUINAS PESADAS E VEICULOS
Relatório de estágio Profissional apresentado como requisito final para obtenção do Título de Técnico em Meio Ambiente pelo Colégio Estadual Túlio de França.
Orientadora: Sandra Brixi
UNIÃO DA VITORIA-PR
2018
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RAINHOLD BLATTMANN
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
CONTAMINAÇÃO ATRAVES DOS ÓLEOS HIDRAÚLICOS E LUBRIFICANTES,
PROVINIENTES DE MAQUINAS PESADAS E VEICULOS
Relatório de Estágio apresentado como requisito final para a obtenção do Título do Título de Técnico em Meio Ambiente pelo Colégio Estadual Tulio de França.
Orientadora: Sandra Brixi
EXAMINADORES:
_________________________________
Giovani Valentim Cimbaluk Mestre, Coordenador do Curso
Colégio Estadual Túlio de França
__________________________________
Sandra Sausen Ferreira dos Santos Mestre, Professora da disciplina de Metodologia Cientifica
Colégio Estadual Túlio de França
___________________________________
Mario Francisco Dalgallo Especialista, Diretor
Colégio Túlio de França
União da Vitória-PR
2018
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LISTA DE ABREVIATURAS
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas
AIA - Avaliação de impactos ambientais
CDBs - Befenilos Policlorados
CNPJ- Cadastro Nacional Pessoa Jurídica
CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente
EPA - Agencia de Proteção Ambiental
EPI- Equipamento de proteção individual
IAP - Instituto Ambiental do Paraná
N°- Número
MMA- Ministério do Meio Ambiente
PCB`s- Produtos altamente contamino sós, bioacumulativos e
biomagnificadas
POP´s - Poluentes organismos persistentes
PR - Paraná
RIMA - Relatório de impactos ambientais
S/N - Sem número;
SEMA - Secretaria do Meio Ambiente;
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=LISTA DE IMAGENS
IMAGEM 1 - Local de realização do estágio.... Erro! Indicador não definido.3
IMAGEM 2- Oficina parte lateral.......................................................................15
IMAGEM 3 – Oficina parte interna .................................................................. 15
IMAGEM 4 - PCBs .......................................................................................... 20
IMAGEM 5 - Entrada da Secretaria ................................................................. 21
IMAGEM 6 - Pátio da Secretaria ....................... Erro! Indicador não definido.1
IMAGEM 7 - Garagem ................................................................................... 233
IMAGEM 8 - Vala para verificação do nível de contaminação do solo..............24
IMAGEM 9 - Garagem ..................................... Erro! Indicador não definido.7
IMAGEM 10 - Armazenamento de óleo usado .. Erro! Indicador não definido.8
IMAGEM 11 - Armazenamento de óleo usado ..............................................299
IMAGEM 12 - Utilização de bandejas recicladas ............................................. 30
IMAGEM 13 - Utilização de Bandejas Recicladas ........................................... 31
IMAGEM 14 - Equipamentos alocados em cobertura ...................................... 31
IMAGEM 15 - Equipamento coberto amenizando contaminação pela chuva .. 33
IMAGEM 16 – Equipamento coberto amenizando a contaminação por chuva 34
IMAGEM 17 - Equipamento agrupado em cobertura ....................................... 34
IMAGEM 18 - Oficina ........................................ Erro! Indicador não definido.5
IMAGEM 19 - Oficina ....................................................................................366
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8
2. INDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .......................................... 9
2.1. NOME DO ESTABELECIMENTO ................................................................ 9
Colégio Estadual Túlio de França Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional. ........................................................................................................ 9
2.2. ENTIDADE MANTENEDORA ...................................................................... 9
Secretária De Estado Da Educação- N.R.E. ....................................................... 9
2.3. ENDEREÇO ............................................................................................... 9
Av. Interventor Manuel Ribas, S/N. ..................................................................... 9
2.4. MUNICÍPIO .................................................................................................. 9
União Da Vitória- PR........................................................................................... 9
2.5. NUCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO ........................................................ 9
2.6. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 9
Curso Técnico Em Meio Ambiente Subsequente ................................................ 9
2.6.1. Habilitação ........................................................................................... 10
2.7. EIXO TECNOLÓGICO ............................................................................... 10
2.8. CARGA HORARIA TOTAL ........................................................................ 10
2.8.1. Do Curso: 1500 Horas/ Aula ................................................................ 10
2.8.2. Do Estágio: 110 Horas (90h na concedente + 20h Jornada Túliana). .. 10
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 11
4. OBJETIVOS ..................................................................................................... 12
4.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 12
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ....................................................................... 12
• Observar os problemas causadores do solo e águas pluviais; ................... 12
5. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ......................................................... 13
5.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA ................................................................ 13
5.1.1 Razão Social ........................................................................................ 13
5.1.2 Nome Fantasia ..................................................................................... 13
5.1.3 CNPJ .................................................................................................... 13
5.1.4 Endereço .............................................................................................. 14
5.1.5 Cidade / Estado .................................................................................... 14
5.1.6 CEP ...................................................................................................... 14
5.1.7 Telefone ............................................................................................... 14
7
7
5.2 INFORMAÇÕES DA EMPRESA ................................................................. 14
6. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORARIA ........................................................... 16
7. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ...................................................................... 17
7.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................. 21
7.2 DIÁRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................... 25
7.3 SOLUÇÕES TEMPORÁRIAS .................................................................. 27
7.5 ASPECTOS LIMITANTES ........................................................................ 38
7.6 SUGESTÕES ............................................................................................. 38
8. AVALIAÇÃO DO ESTAGIO PELA EMPRESA ................................................ 39
9. CONCLUSÃO .................................................................................................. 39
REFERENCIAS ................................................................................................... 40
ANEXO A Termo de compromisso do estágio supervisionado..............................42
ANEXO B Plano de estágio...................................................................................46
ANEXO E Certificado da Jornada Túliana.............................................................51
ANEXO F Ficha de avaliação técnica do estagiário..............................................52
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1. INTRODUÇÃO
Neste Estágio Supervisionado foi visto a seguinte situação de
equipamentos antigos ou mau cuidados (novos), em grande maioria que tem
problemas com vazamentos de material lubrificante, desta maneira a lei N°
6938/81, estabelece à responsabilidade civil, e a Resolução do CONAMA N°
273/2000, estabelece diretriz para licenciamento ambiental em lava jatos com
oficinas e postos de combustíveis.
Todos os equipamentos (máquinas pesadas, caminhões, veículos leves e
máquinas de pequeno porte), danificadas em ruas ou em canteiro de obras,
se houver vazamento o mesmo ser recolhido em vasilhames para que não
haja contaminação do solo, que vemos na Resolução do CONAMA N°
009/1993.
Veremos assim formas simples de evitar contaminação de água e solo e
melhorando o meio ambiente.
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2. INDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
2.1. NOME DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Túlio de França Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional.
2.2. ENTIDADE MANTENEDORA
Secretária De Estado Da Educação- N.R.E.
2.3. ENDEREÇO
Av. Interventor Manuel Ribas, S/N.
2.4. MUNICÍPIO
União Da Vitória- PR
2.5. NUCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO
Núcleo Regional Da Educação de União da Vitória- PR
2.6. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso Técnico Em Meio Ambiente Subsequente
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2.6.1. Habilitação
Técnico Em Meio Ambiente
2.7. EIXO TECNOLÓGICO
Ambiente, Saúde E Segurança
2.8. CARGA HORARIA TOTAL
2.8.1. Do Curso: 1500 Horas/ Aula
2.8.2. Do Estágio: 110 Horas (90h na concedente + 20h Jornada Túliana).
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3. JUSTIFICATIVA
Sendo sob a lei N° 11788/2008, Artigo 1° nos incisos I e II e, Artigo 2° no
inciso I, é de alta relevância o estágio supervisionado, que leva conhecimento e
aprendizado ao estagiário e lei N° 8069/1990, dispõem sobre o estágio
supervisionado, mais a resolução conjunta 011/2004, SEAP e SEED, autoriza
alunos da Rede Estadual de Ensino no Paraná a realizar) estágios em órgãos
públicos, vinculados a central de estágios.
A concedente ofertou um programa de manejo e captação de óleos
lubrificantes e hidráulicos, sendo que o mesmo vem ao encontro com os
conhecimentos aplicados em teorias do ensino do curso técnico em meio
ambiente.
Visto na pratica maneiras simples de se reduzir e evitar problemas
ambientais, e que maquinas e equipamentos pesados tem enormes potenciais
para contaminação ambiental. Sendo assim, justifica-se o realizar o estágio na
Secretaria de Obras do Município de União da Vitória, Paraná.
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4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Analisar, observar todos os processos de manutenção de maquinas e
veículos no pátio da Secretaria de Obras de União da Vitória/Pr.
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Observar os problemas causadores do solo e águas pluviais;
• Sugerir que os trabalhadores que atuam na Secretaria de Obras sejam
treinados a realizar o manejo de derivados de petróleo dos equipamentos;
• Propor melhorias no comportamento ambiental da concedente.
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5. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado foi realizado na Prefeitura Municipal de
União da Vitoria, Paraná, setor de secretaria de obras, situada no Distrito de São
Cristóvão, no início da Avenida Paula Freitas S/N.
Foto 1 - Local de realização do estágio
Fonte: O Autor, 2017
5.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA
5.1.1 Razão Social
Prefeitura Municipal União da Vitória.
5.1.2 Nome Fantasia
Secretaria Municipal Obras.
5.1.3 CNPJ
N°75.967.760/0001-71
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5.1.4 Endereço
Rua Dr. Cruz Machado N°205
5.1.5 Cidade / Estado
União Da Vitória – Paraná.
5.1.6 CEP
84600-000
5.1.7 Telefone
(42)3523-1212
5.2 INFORMAÇÕES DA EMPRESA
O município de União da Vitória, com mais de 129 anos, tem sua
estrutura voltada ao atendimento público, sendo eles na educação, saúde,
transporte, infraestrutura, cultura, esporte e outras mais oriundas do poder
público.
A Secretaria de Transporte, Obras e Serviços Públicos Urbanos é o Órgão
Municipal responsável pela abertura, conservação e melhoramento do sistema
viário, assim como a execução e controle dos Serviços Públicos. Ainda,
desempenha funções de supervisão e monitoramento, fundamentais para a
adequada prestação de serviços públicos, notadamente em relação à limpeza
das vias e remição de entulhos.
Toda a parte de sinalização horizontal e vertical das vias, execução de
serviços de ajardinamento, serviços de escavação, aterramentos e
terraplanagem, construção de conservação das obras municipais e a
conservação dos terminais de transporte coletivo, urbano e rodoviário, também
é de responsabilidade da secretaria. Por fim desenvolve um cronograma das
obras executadas com o obtivo de acompanhar e fiscalizar.
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Foto 2 – Oficina
Fonte: O Autor, 2017
Foto 3 - Oficina
Fonte: O Autor, 2017
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6. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORARIA
O estágio foi realizado no período de 25/09 a 07/11/2017, na Secretaria
de Obras de União da Vitória, junto a oficina, garagem e pátio da Secretaria de
Obras e serviços públicos, com carga horária semanal de 12 horas.
Jornada Túliana com carga horária de 20h (vinte horas), iniciado no dia
04 de junho 09 de junho de 2017.
Totalizando 110 horas (cento e dez horas) de carga horária.
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7. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Para a realização deste relatório, utilizou-se, principalmente, a legislação
vigente, resoluções do CONAMA, classificação dos resíduos pela ABNT, bem
como a consulta de livros específicos.
Inicialmente, é importante considerar o capítulo 7.1.1 da Resolução
CONAMA nº 375, uma vez que trata do crime ambiental e sua vitimação. O
Direito Ambiental é reflexo de uma mudança de pensamento – visão de mundo
trazidos pela conscientização coletiva - sociedade contemporânea, quando as
pessoas passaram a se preocupar cada vez mais com o ambiente em que vivem,
ou seja, com a qualidade do ar; da água e do solo.
Em regra, toda e qualquer atividade humana gera impacto ambiental,
ainda que em maior ou menor grau. Desde o simples ato de lavar uma louça, ou
roupa; ou se alimentar, etc...
Os crimes ambientais são aqueles que causam agressões e danos ao
meio ambiente, ao ordenamento urbano, saúde pública e ao patrimônio cultural,
isso quando ultrapassam os limites já estabelecidos por lei, ou ainda, quando os
agressores ignoram as normas ambientais.
Diante deste contexto de maior conscientização, foi necessário a
tipificação de crimes ambientais para a preservação do meio ambiente e
atendimento aos princípios do Direito Ambiental, enfeixados na Carta Política de
1988, a Constituição/1988.
Assim ainda que tardiamente, surgiu em nosso ordenamento a Lei 9.605
de 12 de fevereiro de 1998, que por sinal foi criada classificando em seis tipos
os crimes ambientais, sendo os que seguem: a) Crime contra a fauna; b) Crime
contra a flora; c) Poluição e outros crimes ambientais; d) Crimes contra o
ordenamento urbano e o patrimônio cultural; e) Crimes contra a administração
ambiental; e f) Infrações administrativas.(BRASIL, 1988)
Aqui pode-se operar com a mencionada Lei Nº 9.605/98, seção III, artigos
54 a 61, onde estão descritos os crimes da poluição e outros crimes ambientais.
Os mencionados artigos, referem-se a todas as atividades humanas produtoras
de poluentes, isso inclui lixos, resíduos entre outros, como a PCB´s, ou
ASCAREL (nome comercial no Brasil).
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No entanto, só pode ser considerado crime ambiental passível de sanção
quando a poluição ultrapassar o limite já previsto por lei. Também é criminosa a
poluição que ocasione ou possa vir a ocasionar danos à saúde humana,
destruição significativa da flora, mortandade dos animais.
Diante do exposto buscar em toda e qualquer atividade minimizar o
impacto ambiental, e que em caso de negligência leve em transformar áreas
inapropriadas para ocupação e uso humano, e torne necessária a interrupção de
abastecimento público por poluição hídrica, e também risco de danos ambientais
graves ou irreversíveis pela não realização de medidas preventivas.
Por evidente, se considera crimes ambientais, lavrar ou extrair recursos
minerais sem autorização ou desacordo com a obtida e a não recuperação da
área explorada. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar,
fornecer, transportar, armazenar, guardar, abandonar, e também utilizar
substâncias que sejam perigosas, nocivas, toxicas para a saúde humana ou
ainda estejam em desacordo conforme exposto não art. 54 da lei.
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que
resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da
flora.
À rigor todas a atividades humanas produtoras de poluentes, ainda que
em diferentes escalas, bastando uma análise, que vai desde as atividades
domésticas até qualquer outro empreendimento. Implica dizer que o crime
ambiental, em existindo, afetará uma população incomensurável, ou seja, difusa,
serão muitas as vítimas, tanto na esfera animal; vegetal e humana.
Para exemplificar, se por hipótese um empreendimento humano,
podendo ser privado e ou público, despejar resíduos de qualquer
produto químico (óleo lubrificantes; óleos hidráulicos; graxas e
combustíveis, etc...), sobre solo de uma determinada área, este
material, vai fluir e atingirá aguas fluviais , os mananciais, os rios,
atingindo um universo de seres vivos, com implicações para todos
inclusive os seres humanos.( Professor e Doutor Francisco Lotério de
Oliveira, referente a contaminação ambiental).
Esse contexto, poderá ser designado pela expressão um macrocrime com
vitimação difusa.
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O crime nasce no exato momento em que um poluente (óleo lubrificantes;
óleos hidráulicos; graxas e combustíveis) é despejado no solo; nas águas; e no
ar, quando com certeza afetará a vida de todos os seres vivos que habitam
aquele nicho ecológico.
Daí a concluir-se que deixar óleo lubrificantes; óleos hidráulicos-ascarel;
graxas e combustíveis, escorrer e penetrar para o solo, poderá gerar vítimas em
grande escala, ou seja, um macrocrime com vitimação difusa.
Resolução CONAMA N°009, de 31 agosto de 1993. O Conselho
Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, no uso das atribuições prevista
em Lei N° 6938, de 31 de agosto de 1981, alterada pelas Leis N°7804,
de 18 de julho de 1989 e N°8028, de 12 de abril de 1990 regulamentada
pelo decreto N° 99274, de 6 junhos de 1990, e no Regimento Interno
Aprovado pela Resolução/CONAMA/N° 025, de dezembro de 1986.
Considerando que a Associação Brasileira Normas Técnicas - ABNT,
NBR10004, “Resíduos Sólidos-Classificação”, classifica o óleo
lubrificante usado como perigoso por apresentar toxidade.
Considerando que o descarte de óleos Lubrificantes usados em
emulsões Oleosas para o solo ou cursos d’agua gera graves danos
ambientais. Considerando que a combustão dos Óleo usado pode
gerar gases residuais nocivos ao meio ambiente. Considerando a
gravidade do ato de se contaminar, o óleo lubrificante usado com poli
clorados (CDBs) de caráter particularmente perigoso. Considerando
que as atividades de gerenciamento de óleos lubrificantes usados
devem estar organizadas de modo evitar danos à saúde, ao meio
ambiente. Para efeito da Resolução N°009 de 31 de agosto de 1993,
cita-se os artigos:
Art. 1º, nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII e XIV.
Art. 2º, na sua totalidade. Art. 3º nos incisos I, II e III.
Art. 7º na sua totalidade; nos parágrafos 1°,2°e 3º.
Art. 9º nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII.
Art. 14º na sua totalidade.
Art. 16° na sua totalidade.
Art. 17° na sua totalidade.
Art. 18° na sua totalidade.
RESOLUÇÂO CONAMA N°362/2005 Art. 1° Todo óleo lubrificante
usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter distinção
Art. 9° O Ministério do Meio ambiente, segunda Reunião Ordinária do
CONSELHO NACIONAL do MEIO AMBIENTE de cada ano,
apresentara o percentual mínimo de coleta de óleo lubrificante usado
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ou contaminado acompanhado de relatório justificativo detalhado, e o
IBAMA presentara relatório sobre os resultados da implementação
desta resolução.
Befenilos Policlorados, conhecidos por, PCB´s (do inglês
Polychlorimated Biphemylis), são misturas de até 209 compostos, que variam de
nome de acordo com a posição relativa dos átomos de cloro na estrutura. Foram
sintetizados inicialmente por volta do ano de 1800 e sua produção industrial a
partir de 1922.
Figura 4 - PCBs
Fonte:https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67/3020-pcbs-o-que-sao-
contaminante-ambiente-cloro-bifenilos-policlorados-industria-brasil-ascarel-proibido-eua-
fabricacao-acidentes-efluentes-pop-persistente-bioacumulativo-tecidos-alimentos-peixes-como-
evitar-rscos.html
Contaminação dos PCB´s, ocorrem em várias situações, por acidente,
vaporização, vazamentos, fumaça decorrente da incineração, e em efluentes
industriais despejados em rios, lagos e mares.
Os fluidos e os PCB´s atingem lençóis freáticos. Os PCB´s também são
poluentes organismos persistentes (POP´s), que se caracterizam ser altamente
toxicas por permanecerem no ambiente por muito tempo e por serem
bioacumulativos e biomagnificadas.
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7.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O estágio realizado na Prefeitura Municipal de União da Vitória no
Estado do Paraná, sendo sua sede Rua Dr. Cruz Machado Nº205, sendo que o
estágio foi realizado no Distrito de São Cristóvão, onde se localiza a Secretaria
de Obras deste município. Meu supervisor foi sr. Fabio Benghi, no período
(01/01/2017 a 09/11/2017) era secretário da pasta.
Foto 5 - Entrada da Secretaria
Fonte: O Autor, 2017
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Foto 6 - Pátio da Secretaria
Fonte: O Autor, 2017
O estágio foi realizado na “antiga Rothenberg” como é denominado local,
onde está localizada a secretaria de obras do município. Nesta área toda fica
secretária de obras, transporte, garagem, oficinas, depósitos e administração da
secretaria.
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Figura 7 - Garagem
Fonte: O Autor, 2017
No pátio da secretaria realmente é um transtorno, pois lá acomoda a
frota de veículos leves, ônibus, caminhões, maquinas pesadas, oficinas e
depósitos de materiais, sendo eles pedra, areia, metais, cimento, combustíveis,
óleos lubrificantes e hidráulicos, novos e usados. O movimento de maquinas,
caminhões, veículos é muito expressivo, sempre estão desenvolvendo
atividades corriqueiras e de longo prazo.
Na Secretaria de Obras, que chamou atenção foi principalmente a
simplicidade de como, os funcionários da oficina acharam uma forma barata e
pratica, para resolver um problema sério, que havia antes na oficina e nos
canteiros de obras em relação a vazamentos de óleo dos equipamentos. O
problema este`` vazamento de óleo hidráulico e lubrificantes´´, o que me motivou
a trabalhar o assunto. Portanto forte risco de contaminação culposa (sem
intenção), isto no passado não era visto como contaminação, mas nos dias
atuais já observa com outros olhos.
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Foto 8 – vala para verificação do nível de contaminação do solo
Fonte: O Autor, 2017
“Sabendo-se que poluição é a presença e concentração de substancias
nocivas ao ser humano em um ambiente, entanto, se não resultar em
uma alteração das relações ecológicas, a contaminação não é uma
forma de poluição” Gimenez, 2015, p. (livro geotécnica Ambiental de
Maria Eugenia Gimenez).
Neste setor de manutenção e manobras da secretaria não a lugares
adequados, mas isso não foi problema para os funcionários da oficina municipal,
e assim junto a (secretaria do meio ambiente) SEMA criaram uma forma prática,
barata sedo reciclagem de galões de óleos, na formo de armazenamento e
captação como as bandejas para minimizar um problema sério, a contaminação
do solo com óleos lubrificantes, hidráulicos e derivados.
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Sabendo-se das leis ambientais e problemas que lubrificantes geram ao
meio ambiente foram tomadas medidas e maneiras para diminuir os vazamentos
dos equipamentos parados, estragados ou mesmo aqueles que dão problemas
no canteiro de obras. Sendo assim agindo principalmente nos óleos hidráulicos
e lubrificantes, pois são os que mais dão problemas na contaminação e
vazamentos. Estes fluidos hidráulicos possuem Befenilos Policlorados
(PCB´s).
7.2 DIÁRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
25/09/2017
• Na chegada a secretária de obras do município de União da Vitória,
foram feitas as apresentações do secretário, supervisores,
diretores, mecânicos e os funcionários do escritório;
26/09/2017
• Junto com os funcionários que trabalham com máquinas e
veículos observei funcionários da oficina, que me trouxeram
dúvidas no certo ou erado de algumas atividades,
27/09/2017
• Foram preenchidas as guias do estágio, conversamos sobre vários
itens, entre eles, problemas com vazamentos de óleos nas
maquinas e a futura mudança do ´´pátio`` para outra área;
03/10/2017
• Veio afirmação que, à secretária tem prazo até final do ano para
mudar de local, sendo assim somente medidas emergenciais
seriam tomadas no setor;
05/10/2017
• Junto com o secretário, o diretor de obras e o chefe da oficina, fora
feito o reconhecimento do futuro local onde irá instalar a nova
secretária.
10/10/2017
• O chefe da oficina mostrou-me os procedimentos, e fez
apresentação dos funcionários.
11/10/2017
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• Junto com os mecânicos, verificamos coletas de óleos hidráulicos
e lubrificantes;
18/10/2017
• Participei da reunião dos funcionários, na qual foram feitas
solicitações e que setor de obras e oficinas do município,
minimizassem ao máximo despesas;
19/10/2017
• Foram espedidas documentações, que consolida férias para
funcionários, tudo em vista do equilíbrio das contas públicas;
20/10/2017
• Junto com os mecânicos, foi feito a inspeção das maquinas que
estavam paradas e as que continham algum problema mecânico;
31/10/2017
• Foram elaboradas ´´bacias coletoras`` recortando galões antigos,
e no pátio estavam fazendo uma organização com os materiais
(areia, brita e com os entulhos);
01/11/2017
• Com o tempo chuvoso, acompanhei o mecânico chefe da oficina,
lá onde será a nova oficina, chegando de cara vimos onde seria as
melhores saídas das águas pluviais para que não aja
contaminação com os produtos oriundos da oficina;
03/11/2017
• Com o tempo chuvoso, acompanhei alguns dos funcionários, que
fizeram limpeza de ferros e pedaços de equipamentos, esses foram
guardados na oficina, até maquinas foram arrastadas para
cobertura;
06/11/2017
• Junto com os mecânicos observei a implantação de um novo
método de recolhimento de fluídos, com ´´bacias coletoras
recicladas``, estas provenientes de galões aqueles que continham
óleos lubrificantes e hidráulicos;
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07/11/2017
• Neste dia foi elaborada uma reunião, onde foi falado sobre a
transição de secretários, onde SR. Fabio Benghi, fez
considerações finais, onde solicitou que os diretores, e funcionários
apliquem as normas CONAMA, que muitos dos problemas que
haviam neste ambiente não são mais aceitos pelas novas
legislações.
7.3 SOLUÇÕES TEMPORÁRIAS
Dentro da secretaria (pátio de obras) se encontravam máquinas
praticamente desmontadas e deixadas ao tempo, com isso algumas foram
remanejadas para cobertura onde fica a oficina as mesmas serão recuperadas.
Como não há piso, e este barracão não tem caimento nem um piso de concreto
e nem ladrilhos para coleta de óleos, foi determinado o reaproveitamento de
galões, aqueles são descartados depois do seu uso inicial (das trocas de óleos).
Foto 8 - Garagem
Fonte: O Autor, 2017
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Estes galões de óleos lubrificantes e hidráulicos eram descartados e
passaram a ser a principal ferramenta no combate a contaminação do solo e
desperdício do óleo.
Muitos são recortados em formas de “bandejas” (Fotos 12 e 13),
coletoras e outros para armazenar o óleo velho e contaminado (Fotos 10 e 11).
Que os mesmos vão para uma empresa que faz tratamento e ou que serve de
lugar definitivo para esses produtos contaminadores. Também gera uma renda
ao município pois estes óleos que estão armazenados serão vendidos para
empresas qualificadas ao refino e purificação e tendo um destino final adequado.
Foto 9 - Armazenamento de óleo usado
Fonte: O Autor, 2017
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Foto 10 - Armazenamento de óleo usado
Fonte: O Autor, 2017
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Foto 11 - Utilização de bandejas recicladas
Fonte: O Autor, 2017
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Foto 12 - Utilização de Bandejas Recicladas
Fonte: O Autor, 2017
Máquinas, caminhões e ferros velhos foram agrupados no local mais
elevado e seco, principalmente em garagens (imagens 14 e 17), pois muitas
delas se encontravam em locais impróprios, e assim agrupadas, colocadas lonas
para cobri-las, (Figura 15 e 16), sendo que a chuva não mais aumentasse o nível
de contaminação com graxas e óleos. Com isto diminuir os estragos que os
equipamentos causavam quando expostos ao tempo tanto ambiental quanto
patrimonial.
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Figura 13 - Equipamentos alocados em cobertura
Fonte: O Autor, 2017
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Foto 14 - Equipamento coberto amenizando contaminação pela chuva
Fonte: O Autor, 2017
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Foto 15 – Equipamento coberto amenizando a contaminação por chuva
Fonte: O Autor, 2017
Foto 16 - Equipamento agrupado em cobertura
Fonte: o Autor, 2017
Em algumas maquinas foram constatados vazamentos e se aplicou as
bandejas recicladas, para captar o óleo que vazara (imagens 12 e 13).
Em uma das maquinas em especial, no local de óleo lubrificante,
existia uma mistura meio marrom, que seria uma mistura de óleo e agua, o que
foi retirado da mesma, e colocado um óleo captado de um reaproveitamento
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sendo assim, o óleo perdido de um lado reaproveitado para evitar a ferrugem
das engrenagens e rolamentos, sendo assim reutilizando e fazendo reciclagem
do próprio óleo lubrificante. A explicação de um dos mecânicos da oficina:
“ali na caixa de transmissão usa óleo 90, como ainda não
iremos arruma-la, utilizaremos este óleo meio limpo sem
estar contaminado com água, para lubrificar os
rolamentos e engrenagens, e a que está sendo arrumada,
aquela já contemplada com óleo novo dando suporte para
a outra, para não ficar desprotegida da humidade``.
É fácil e sem custo, você fazer algo para proteger e cuidar do meio
ambiente, com criatividade lixo torna-se utensílios para combater a
contaminação e muitos dos óleos, ganham destinos, e a ganhos reais de valores,
até a oficina ficou mais organizadas (IMAGEM 18, estrutura da oficina do
município).
Figura 17 - Oficina
Fonte: O Autor, 2017
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Figura 18 - Oficina
Fonte: O Autor, 2017
No canteiro de obras estas “bandejas recicladas” fazem o maior
sucesso, pois onde acontece o maior índice de contaminação, pois a máquina
quebra, e ali está o problema (o vazamento de óleo), com a participação dos
operadores, eles levam pequenos galões na caixa de ferramentas um recortado
em forma de bandeja e o outro inteiro com areia seca. Quando arrebenta uma
mangueira, ou um vazamento, coloca-se a ́ ´bandeja`` e aplica-se areia com uma
forma circular em torno e acobertando o óleo que caiu no solo, o óleo adere a
areia seca, quando vem os mecânicos da oficina eles recolhem este material o
óleo é armazenado e a areia misturada com o óleo vai para o pátio onde se
encontra uma caçamba própria para lixo e misturas de óleos sujos, que estes a
empresa ECOVALE leva para o aterro industrial.
Que o município praticamente com a reciclagem de galões para
coletar, reutilizar o óleo, e venda deste mesmo para empresas capacitadas,
colaborando e ganhando, tanto na parte financeira e ambiental. O que se viu
entre os funcionários todos participam sendo difícil encontrar o tal, “tal corpo
mole”.
O óleo hidráulico usado praticamente em todas as máquinas é toxico,
este captado no canteiro de obras pois ele contém PCB´s (altamente
contaminado, bioacumolativo e biomagnificadas)
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Bioacumulativo: causa acumulação de substancias toxicas nos
organismos vivos, que não é degradado por micro-organismos.
Biomagnificadas: aumenta de uma substancia ou elemento nos
organismos vivos, passa a se acumular no nível trófico mais elevado
bioacumulação, bioampliação, bioconcentração e magnificação trófica.
Causam danos nos fígados, problemas oculares dores abdominais,
alterações das funções reprodutivas, fadiga e dores de cabeça e a
principal cloracne. (EQUIPE ECYCLE)
Evitando riscos a contaminação chega através de carnes, peixes e
derivados de leite, através do processo de bioacumulação. Em locais
contaminados a agencia de proteção ambiental dos Estados Unidos (EPA) é a
ingestão de duas porções por semana, a fim de evitar riscos.
As soluções definitivas serão munidas de um novo local, pois
primeiramente estas oficinas e garagens em tempos são alcançadas por
enchentes (Rio Iguaçu). Visto isto o Município de União da Vitória, PR, ira
deslocar a secretaria, garagens e as oficinas, para um novo local mais elevado
livre de enchentes.
Nesta área estão sendo elaboradas obras para que não haja problemas
de contaminação do solo e aguas pluviais. Sendo que as oficinas estarão
projetadas, com rampas para troca de óleo, área coberta projetadas, rampas
para lavagem dos veículos dentro das normas do Instituto Ambiental do Paraná
(IAP), onde consegue-se separar óleo da água e resido solido da água com
caixas coletoras.
Estas novas instalações, serão muito importantes para o meio ambiente,
os próprios funcionários estão empolgados com a melhoria que o ambiente de
trabalho terá.
A nova secretaria vai se localizar na região denominada de “Gabirova”,
assim chamada pelos funcionários, que fica situado próximo as margens da
Br153, próximo ao trevo de ligação do bairro Santa Inês, onde funcionava em
tempos remotos um centro de exposição da indústria e pecuária, está sendo
preparada para receber a nova secretaria de obras.
Já foram tomadas as medidas para o enquadramento como relatório de
impactos ambientais (RIMA), e o resultado da avaliação de impactos ambientais
(AIA), só aguardando o início das obras de transformação do local.
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7.4 ASPECTOS POSITIVOS
Muito dinâmico o aprendizado através do estágio, com formas fáceis
de elaborar contenções de vazamentos óleos lubrificantes e hidráulicos, também
como fazer o armazenamento de óleos velhos e contaminados, e dar destino
adequado a estes materiais. Mas a receita mais plausível, foi a forma de captar
o óleo dos equipamentos, com o sistema de´ ́ bandejas recicladas` ̀ e areia seca,
não fica nada de óleo no solo, e o melhor todos os contaminantes são destinados
a lugares certos (usinas de purificação de óleos e aterro industrial).
7.5 ASPECTOS LIMITANTES
A necessidade de treinamentos ambiental e de segurança do trabalho,
muitos dos funcionários não acreditam na parte que óleos lubrificantes e
hidráulicos são nocivos à saúde e que são tóxicos e são extremamente
contaminantes, e por essa razão, muitos não querem utilizar EPI, necessidade
de trajes (uniforme tipo macacão e luvas), para funcionários da oficina,
amenizando contato com óleos e graxas que se encontram nas maquinas e
vasilhames.
7.6 SUGESTÕES
Devem haver melhorias, mas como esta área é provisória e que será
feito uma nova oficina dentro padrões do IAP e da SEMA, muitos dos problemas
serão resolvidos com esta mudança, ficando praticamente para ser elaborado
treinamento dos funcionários tanto na gestão ambiental como no segmento da
segurança do trabalho, envolvendo maneiras na utilização de EPI.
Vejo que com palestras na atividade ambiental também é uma forma
de conscientização, e seria bom o engenheiro ambiental e o técnico em
segurança do trabalho do município ministrassem cursos aos funcionários sobre
os assuntos de contaminação e problemas ambientais, sendo que o aprendizado
sempre melhora as ações ambientais, tornando-os mais conscientizados sobre
os problemas do segmento ambiental.
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8. AVALIAÇÃO DO ESTAGIO PELA EMPRESA
O estagiário demostra interesse, e no conhecimento teórico possui
conhecimentos adquiridos no curso técnico de meio ambiente e na secretaria de
obras adquiriu outros. Trabalha com segurança e mostra interesse empenhasse
nas atividades teve integração com os profissionais da oficina, mostra cuidados
com o patrimônio, com os equipamentos parados e com problemas
principalmente.
9. CONCLUSÃO
Concluo este relatório afirmando, que há muito para fazer, principalmente
nas áreas de contaminação do solo e água. Maquinas e veículos são altamente
poluidores nesta perspectiva, e a contaminação por óleos lubrificantes e
hidráulicos em acidentes culposos (sem intenção) são enormes Brasil à fora.
Sendo ainda um obstáculo para vencermos na área ambiental. A uma
necessidade de técnicos ambientais para suprirem com ideias e projetos, para
minimizarem os problemas com vazamentos de equipamentos.
O estágio mostrou-me problemas de contaminação onde não percebia,
estes principalmente com águas pluviais. Maquinas e veículos devem ser
cobertos, pois chuvas fazem escorrer óleos e graxas dos equipamentos por vez
estes vão para o solo e rios.
40
REFERENCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004:
Classificação dos Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, p. 71. 2002.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em
10 de junho de 2018.
BRASIL. Decreto 99274 de 06 de junho de 1990. Regulamenta a Lei nº 6.902,
de 27 de abril de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem,
respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção
Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras
providências. Diário Oficial de União de 07 de junho de 1990. Disponível em <
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=328> Acesso em 10
de junho de 2018.
BRASIL. Lei nº 9.605 de 12/02/1998. Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e
dá outras providências. Diário Oficial da união de 13/02/1998. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9605.htm>. Acesso em 10 de junho de
2018.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA nº 025/1986. Diário Oficial da União de 22/01/1987.
Disponível em < http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=48>.
Acesso em 10 de junho de 2018.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA nº 237/1997. Regulamenta os aspectos de licenciamento
ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente. Diário Oficial da
41
União de 22/12/1997. Disponível em <
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237>. Acesso em 10
de junho de 2018.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA nº 362/2005. Dispõe sobre o recolhimento, coleta e
destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Diário Oficial da
União de 27/06/2005. Disponível em <
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res36205.pdf>. Acesso em 10 de
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BRASIL. Ministério do Meio Ambiente – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA nº 375/2006. Define critérios e procedimentos, para o uso
agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto
sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências. Diário Oficial da
União de 30/06/2006. Disponível em <
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EQUIPE ECYCLE. O que são PCBs? Disponível em
<https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67/3020-pcbs-o-que-
sao-contaminante-ambiente-cloro-bifenilos-policlorados-industria-brasil-ascarel-
proibido-eua-fabricacao-acidentes-efluentes-pop-persistente-bioacumulativo-
tecidos-alimentos-peixes-como-evitar-riscos.html>. Acesso em 10 de junho de
2018.
42
ANEXO A
43
ANEXO A
44
ANEXO A
45
ANEXO A
46
ANEXO B
47
ANEXO B
48
ANEXO B
49
ANEXO B
50
ANEXO B
51
ANEXO C
52
ANEXO C
53
ANEXO D