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IDENTIFICAÇÃO
Colégio Estadual Padre Chagas. Ensino Fundamental e Médio
NRE – Guarapuava Endereço: Rua Dom Bosco nº 90 Núcleo Padre Chagas
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016
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INTRODUÇÃO
O Ensino Fundamental é visto como prioridade, juntamente com a
Educação Infantil e o Ensino Médio. Segundo a LDB nº. 94/96, é nomeada como
educação básica e tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Percebemos que o direito do aluno em aprender é o motivo pelo qual
toda a educação se norteia, cabe a nós, profissionais dessa área fazer com que esta
função, seja encarada como papel essencial no desenvolvimento da formação
humana. Há necessidade de construção de uma educação básica voltada para a
cidadania, com um ensino de qualidade, ministrada por professores capazes de
incorporar ao seu trabalho avanços nas diferentes áreas de conhecimento e de estar
atentos às dinâmicas sociais e suas aplicações no âmbito escolar.
Elaboramos esta proposta, tendo como base as Diretrizes Curriculares
Nacionais e especialmente as Estaduais que trazem as linhas norteadoras para o
acesso conjunto de conhecimentos sociais, elaborados e reconhecidos como
necessários para o exercício da cidadania.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO …................................................................................................................
1. IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................ 1
2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS......................................................3
3. DIAGNÓSTICO ................................................................................................................. 4
4. QUANTITATIVO DO CORPO DOCENTE, ADMINISTRATIVO E DE APOIO.…...............16
5. FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES ................................................ 16
6. ORGANIZAÇÃO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ............................... 20
7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO ........................................................... 28
8.PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS .............................................................................31
9.ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO..........................................................................................32
10. INSTÂNCIAS COLEGIADAS ......................................................................................... 39
11. FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO 35
12. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE...................................................................................... 36
13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...................................................................................... 37
14. CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA …........................................................................................ 38
15.CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO...............................................................................39
16. CONCEPÇÃO DE HOMEM ........................................................................................... 40
17. CONCEPÇÃO DE TRABALHO ...................................................................................... 41
18. CONCEPÇÃO DE CULTURA ........................................................................................ 41
19. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA .................................................................................. 42
20. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ..................................................................................... 43
21. CONCEPÇÃO DE CURRICULO......................................................................................44
22. CONCEPÇÃO DE ESCOLA............................................................................................ 49
23. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO 50
24. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA ..............................................................................51
25. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA ..........................................................................................52
26. CONCPÇÃO DE APRENDIZAGEM ...............................................................................54
27. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO...................................................................................... 62
28. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE 64
29. MECANISMOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA .........................................................70
30. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 71
31. BRIGADA ESCOLAR 75
32. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................76
ANEXOS
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IDENTIFICAÇÃO:
Colégio estadual Padre Chagas - Ensino Fundamental e Médio
NRE – Guarapuava – PR Endereço: Rua Dom Bosco nº 90 Cep- 85050-180 Bairro: Núcleo Padre Chagas. e-mail: [email protected] Site: www.grpchagas.seed.pr.gov.br Mantenedora: Secretaria de Estado de Educação Dependência Administrativa: Pública - Estadual Resoluções de credenciamento: Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução nº 49/88 D.O.E. 08/01/88 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução nº 555/89 D.O.E. 10/03/89 Reconhecimento do Curso: Resolução nº 555/89 D.O.E. 10/03/89
1.1 HISTÓRICO DO PATRONO DO COLÉGIO PADRE FRANCISCO DAS
CHAGAS LIMA
Sacerdote curitibano nasceu em 1758, filho de Miguel Gonçalves Lima
e Maria Paes dos Santos. Guiado pelos irmãos mais velhos partiu para São Paulo para cursar o Seminário Episcopal, ordenado Presbítero aos 28 anos de idade, foi coadjutor na Paróquia Nossa Senhora da Luz em Curitiba onde em seguida foi vigário.
Durante 15 anos pároco da igreja de sua terra natal, em 1797 foi removido para Guaratinguetá como Capelão de Aparecida, ficando como catequista dos índios.
Em 01 de agosto de 1809, chegou o padre Francisco das Chagas Lima como capelão da expedição comandada pelo tenente-coronel Diogo Pinto de Azevedo Portugal, que devia povoar os campos guarapuavanos e do gentil Kaiguangue.
Em 10 de novembro de 1818 foi criada a Freguesia de Nossa Senhora de Belém de Guarapuava. O Padre Francisco das Chagas Lima permaneceu a frente da catequese indígena até o ano de 1826. E quando estava com 69 anos de idade, escreveu sobre o descobrimento da Colônia de Guarapuava.
Falecido em 1830, o grande sacerdote se encontrava cansado da gloriosa labuta que o ardor religioso lhe impunha. Seus escritos foram publicados na Revista do Instituto Histórico e reproduzidos na xilografia do Paraná do Sr. Sebastião Paraná.
Sendo considerado um vulto de grande importância na sua época.
1.2 HISTÓRICO DO COLÉGIO
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A Escola Padre Chagas foi estadualizada em 1988. Antes funcionava
a Escola Dom Bosco, dirigida pelo Salesianos, do Instituto Educacional Dom Bosco,
sendo, porém o prédio construído pelo Governo do Estado. A partir de 1988, o prédio
foi devolvido ao Estado, passando a funcionar então a Escola Padre Chagas de 1º
Grau, criada pela Resolução n.º 87 de 28/12/1987 e o seu reconhecimento através
da Resolução n.º 555/1989 de 02/03/1989.
Em 1989 teve início o ensino de 2º Grau – Educação Geral de forma
progressiva pela Resolução n.º 1237/89 sendo reconhecido em 1993 pela Resolução
n.º 6899/93 de 23/12/1993. Tornando-se Colégio Estadual Padre Chagas Ensino de
1º e 2º Grau. Em 1994 foi implantado o curso Técnico em Secretariado pela
Resolução n.º 5.141/94 e pelo Parecer n.º 712/95.
O Colégio Estadual Padre Chagas – Ensino de 1º e 2º Graus,
tornou-se Colégio Estadual Padre Chagas Ensino Fundamental e Médio em 1999
com a nova Lei n.º 94/96.
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2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS
Nosso colégio tem matriculado aproximadamente 1073 alunos nos três períodos. Dividido em anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; Oferece também: CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos e Atividades complementares Curriculares em Contraturno.
Com um total de 30 turmas, sendo 17 turmas de Ensino Fundamental e 13 turmas de Ensino Médio, organizadas em séries com avaliação bimestral.
Manhã:
Ensino Médio (8 turmas)
Fundamental (4 turmas)
Sala de apoio (6º ano)
Sala de recursos multifuncional
Atividade Complementar Curricular em Contraturno de Aprofundamento da Aprendizagem – Língua Portuguesa.
Atividade Complementar Curricular de Contraturno: Hora Treinamento: Futsal.
Tarde:
Ensino Fundamental (12 turmas)
Atividade Complementar Curricular em Contraturno: Tecnologias da informação, da comunicação e uso das mídias.
Sala de Recursos Multifuncional Tipo I Noturno:
Ensino Médio (5 turmas)
Ensino Fundamental (1 turma)
CELEM _ Espanhol ( 1 turma P2)
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3. DIAGNÓSTICO
“O Projeto Pedagógico da Escola é apenas uma oportunidade para
que algumas coisas aconteçam, e dentre elas, a seguinte: tomada de
consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades
coletivas e pessoais, para eliminar ou atenuar as falhas.”
I.M.P. Czania
3.1. CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO CULTURAL
O atual contexto brasileiro é marcado por um regime capitalista,
monopolista, associado às grandes potências. No regime capitalista, a sociedade
está dividida em classes, a concentração de renda acontece de forma inversa onde
a minoria detém a maior parcela da renda (monopólio), enquanto a maioria ficam
com a menor parcela da renda, o capital está acima de tudo. No Brasil, em 2012, o
primeiro décimo da distribuição do rendimento mensal (10% com menores
rendimentos) se apropriava de 1,1% da renda total, enquanto ao último décimo (10%
com maiores rendimentos) correspondia 41,9%, conforme pesquisa divulgada pelo
IBGE, Síntese de Indicadores Sociais (SIS).
Contudo, na última década (entre 2003 e 2013) o Brasil viveu um progresso
econômico e social em que mais de 26 milhões de pessoas saíram da pobreza,
segundo dados do Banco Mundial. Consequentemente a desigualdade foi reduzida
significativamente, a renda dos 40% mais pobres da população cresceu, em média,
6,1% (em termos reais) em comparação ao crescimento da renda da população
total.
Essa melhora nos indicadores de desigualdade foi amplamente discutida por
especialistas, chegando-se a três fatores fundamentais para sua explicação: o
período de crescimento econômico e de geração de empregos, a política de
valorização do salário mínimo e os programas de transferência de renda. (IBGE,
Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da
população brasileira: 2013, pág. 175)
Contudo, apesar da melhora nos indicadores de desigualdade, apesar da
redução da pobreza alcançada na última década, a desigualdade ainda se encontra
relativamente alta para um país de renda média. A diferença entre as regiões do
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país são ainda mais evidentes. Os indicadores de desigualdade das regiões mais
ricas, Sul e Sudeste, são muito melhores que as do Norte e Nordeste.
Esse cenário age de forma decisiva nas condições de vida do povo brasileiro
e são refletidas no sistema educacional. Se observarmos a história da educação,
concluiremos que desde o surgimento esteve a serviço dos mais favorecidos.
Com a descoberta da agricultura o homem abandona a vida nômade e fixa-
se à terra, o que desperta um interesse pela conquista de território. Com essa
expansão e sede de domínio e poder nasce as divisões de classes dentro da
sociedade: uma de proprietários dominantes, com poder tanto financeiro como
territorial e outra de não proprietários, responsável pela mão-de-obra na maioria das
vezes escravas.
É nesse momento que surge a escola para uma classe ociosa, (escola do
grego “lugar do ócio”) para os filhos dos dominantes, a qual não precisa trabalhar
para sobreviver. Portanto a escola era local onde os ociosos se reuniam já que
podiam dispor de tempo livre.
É com a chegada da idade média que a escola abre suas portas aos servos.
Agora com um propósito diferente, ela passa ocorrer no próprio ambiente de
trabalho, oferecido de acordo com as características da classe social.
Na modernidade, a classe burguesa levanta a bandeira por uma escola
pública, obrigatória universal e gratuita, neste momento com a meta de generalizar a
escrita.
Hoje, falamos em pós modernidade, momento ainda permeado pelas
desigualdades sociais, em que o analfabetismo ainda se estampa nas localidades
mais carentes e a qualidade de ensino público não consegue dar conta da formação
de toda população nacional. A educação aclamada como direito de todos é um dos
ideais da LDB atual. O Brasil ainda busca garantir a cobertura universal da educação
primária e luta para melhorar a qualidade e os resultados do sistema, especialmente
nos níveis básico e médio. A “todo custo” há tentativas no sentido de obrigar o aluno
a permanecer na escola ou por intermédio do Estatuto da Criança e do Adolescente
ou através do Programa FICA em parceria com o conselho tutelar do município que
tem por objetivo resgatar alunos que se evadem da escola. E ainda conta com o
Programa Bolsa Família o qual auxilia monetariamente aos pais como incentivo na
manutenção da vida escolar dos seus filhos, dando condições de sobrevivência.
Mesmo assim a situação de fracasso escolar ainda se evidencia, em função
de que, existem fatores que interferem na permanência e no sucesso escolar, estas
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condições adversas são basicamente o desemprego, o uso de substancias
psicoativas que começa cada vez mais cedo ser usada pelos adolescentes,
violência, não valorização da escolarização. Ou seja, ainda faltam politicas públicas
eficazes para efetivar a qualidade de ensino.
Essa realidade evidencia que a educação é um ato político, principalmente
quando analisamos o contexto em que ela se insere.
Com efeito, os números apresentados indicam que, apesar da ampliação do
acesso à etapa obrigatória de escolarização observada nas últimas
décadas, o direito à educação tem sido mitigado pelas desigualdades tanto
sociais quanto regionais, o que inviabiliza a efetivação dos dois outros
princípios basilares da educação entendida como direito: a garantia de
permanência na escola e com nível de qualidade equivalente para todos.
(OLIVEIRA & ARAÚJO, 2005:13)
A busca pela qualidade de ensino é meta governamental, o qual investe em
avaliações institucionais e de aproveitamento escolar por parte dos alunos como a
Prova Brasil, dados estatísticos de aprovação, reprovação e evasão escolar são
analisados em âmbito nacional e geram o IDEB – Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica – outro instrumento de avaliação é o Enem-Exame Nacional do
Ensino Médio. O que precisamos enquanto instituição de ensino publica é que as
leis e políticas públicas viabilizem a superação dos pontos falhos mostrados com
estas avaliações governamentais.
Outro ponto a destacar é que por ser uma avaliação de âmbito nacional,
acaba por não atender a diversidade cultural de cada região sendo que esta
influência na forma de cada região elaborar a proposta curricular. Nesse sentido o
governo Federal lançou em setembro de 2015 o debate sobre a Base Nacional
Comum, devendo o currículo Nacional ser repensado e analisado em todo país a
través da plataforma online, proporcionados momentos de estudos e reflexões em
grupos por áreas: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagem e
Matemática.
No Estado do Paraná a elaboração de uma Proposta Curricular única para
todo Estado está consolidada, desde o ano de 2008. É importante ressaltar que as
Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) são resultado de um longo processo de
discussão coletiva, em que os professores foram ativos participantes dos momentos
de formulação, entre os anos de 2004 e 2008, atuaram como protagonistas na
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construção de Diretrizes, bem como na seleção dos conteúdos. A avaliação da DCE
é positiva, já que o Currículo Unificado, dentro das características regionais, só traz
acréscimos na qualidade das nossas escolas públicas.
De forma concomitante aconteceu o incentivo da SEED na capacitação
continuada de nossos professores e funcionários que acontecem na própria escola,
quando discutem o Projeto Político Pedagógico, avaliando o que temos e o que
queremos, e nos encontros por área.
Outra conquista dos educadores é a Hora Atividade, que a partir de 2015
passou a ser 33,3% da carga horária total do professor. Tempo reservado aos
professores para estudos, avaliação, planejamento e participação em formações
continuadas. Enfim, desejamos que os investimentos feitos na educação do Estado
do Paraná propiciem resultados notórios nas próximas décadas.
Relacionado à educação inclusiva podemos descrever enquanto instituição
de ensino que faltam subsídios aos docentes (formação) para atender a demanda de
alunos com deficiência, no entanto o número de alunos com deficiência aumenta
gradativamente, estes alunos precisam de adaptação curricular, a reorganização da
prática, faltam também parcerias e com escolas de Educação Especial, bem como, a
falta de profissionais especializados.
3.2 REALIDADE NO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA
A cidade cresce em sua região, apresentando progressos quanto as
características ambientais, sociais e de infraestrutura, que se espera refletir no
desenvolvimento econômico e político.
Nota-se um aumento na construção civil, decorrente da procura de jovens de
outras regiões por imóveis, já que nos últimos anos houve crescimento no número
de cursos na universidade estadual, bem como a ampliação das três faculdades
particulares e da instalação da Universidade Tecnológica Federal na cidade.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) são de
0,731, o maior índice da região, porém o município é circundado por cidades com os
menores índices do estado, com exceção de Irati e Prudentópolis.
http://cod.ibge.gov.br/10RD0
A periferia da cidade é assolada a cada dia por um número crescente de
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dependentes químicos, prostituição, somado a problemas na estrutura de saúde,
educação e segurança. Apesar do assistencialismo os problemas não se resolvem,
pois faltam empregos.
Guarapuava como todas as cidades do país apresentam um alto índice de
analfabetismo, com a maior concentração entre as pessoas de 40 ou mais. A falta de
escolaridade e mão de obra especializada, ainda é o principal problema para suprir
as vagas de emprego que são ofertadas.
Apesar do crescimento no número de cursos ofertados na universidade
estadual, federal e das faculdades particulares, essas vagas não são alcançadas por
uma parte da população local, já que a cada ano cresce a procura por jovens de
outras regiões e também porque os cursos particulares têm custos além das
condições de parte da população.
Nos últimos anos o empreendedorismo e a criação de cursos superiores
tornam a cidade literalmente um centro administrativo, comercial, industrial,
universitário, firmando-se como pólo da região centro-oeste do Paraná.
Relacionado ao ensino nas escolas públicas municipais observa-se a
preocupação em atender ao aluno, no entanto as escolas estão carentes de
reformas, melhoria no espaço físico, materiais pedagógicos, melhoria nas condições
de trabalho e salário dos profissionais que atuam com a alfabetização, bem como na
Educação Infantil, necessitando de uma maior valorização destes profissionais.
3.3 REALIDADE: SOCIAL, POLÍTICA ECONÔMICA, CULTURAL E
EDUCACIONAL EM QUE A ESCOLA ESTA INSERIDA
O colégio constitui num centro de convergência de escolas vizinhas e que
ministram Ensino Fundamental anos iniciais. Portanto, é imprescindível sua
existência para dar continuidade ao ensino público de Ensino Fundamental,
atendendo as Escolas Municipais Dom Bosco e Carolina G. Franco, entre outros.
Também se constitui importante centro para o Ensino Fundamental, uma vez que é o
único Colégio da redondeza que possui o Ensino Médio diurno, atendendo os
seguintes Estabelecimentos de Ensino: Escola Municipal Domingos Sávio – Ensino
Fundamental e os Colégios Estaduais: Padre Honorino João Muraro, Rubens Fleury
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da Rocha, Cristo Rei, Leni Marlene Jacob e seus próprios alunos. Serve uma vasta
clientela, bastante heterogênea em relação aos aspectos socioeconômicos e
familiares.
Sua comunidade escolar abrange várias localidades do município como os
bairros: Vila Carli, Bonsucesso, Cristo Rei, Conradinho, Primavera, Dos Estados,
Paz e Bem, Xarquinho, Jardim da Américas.
Houve um crescimento significativo da procura de vagas em nosso colégio
no Ensino Diurno, isso se deve ao bairro e sua periferia ter crescido nos últimos
cinco anos.
Nosso espaço físico ficou comprometido com este aumento de matrículas e
espera por vagas, pois a construção toma conta de todo terreno o que dificulta a
circulação nos períodos de intervalo de aulas e recreio, bem como compromete o
ensino devido a pouca distância entre as salas de aula que acarretam interferências
acústicas. Mesmo tentando atender a matrícula da clientela das proximidades, ainda
ficam muitos alunos sem poder estudar no Colégio o que deixa a comunidade local
insatisfeita, por ter que enviar crianças menores e jovens para o centro da cidade,
além dos gastos que terão com transporte. É urgente a necessidade de se construir
mais um colégio nas proximidades, para então garantir vagas a nossa comunidade
local.
Por atender bairros com condições diferenciadas, nossa clientela é bem
heterogênea nas questões socioeconômicas e culturais. Esse fato foi diagnosticado
através de uma pesquisa, onde 826 alunos responderam um questionário, em que
os docentes puderam conhecer melhor os alunos. Através dos dados tivemos
conhecimento de realidades distintas presentes no colégio, onde a defasagem na
questão idade/série está presente em todas as turmas com maior concentração no
período noturno do Ensino Fundamental e no Ensino Médio Noturno, fato este
explicado pelas reprovações sucessivas, e no turno da noite pelo retorno à escola
por aqueles que estavam fora dela.
O grau de escolaridade dos pais de nossos alunos varia entre os que nunca
estudaram até aqueles que possuem graduação, a maior concentração está no
Ensino Fundamental, completo e incompleto. A prestação de serviços é a atividade
mais citada destacando-se caminhoneiro, doméstica, em segundo plano está o
trabalho nas indústrias, professores e empreendedores (pequenos comércios). Em
torno de 53% famílias possuem renda entre um e três salários mínimos, 25% mais
de três salários e 21%, os que no trabalho informal, ganham menos de um salário.
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A média de pessoas em casa é de quatro, 38% do total pesquisado, com 3
pessoas são 25% e com 5 pessoas 20%, o restante da porcentagem se divide entre
as famílias com mais de 5 pessoas e as com 2 pessoas. Do total de famílias, 49%
possui pelo menos duas pessoas trabalhando, 31% apenas 1 pessoa trabalha e 2%
não possui nenhuma pessoa trabalhando, em que a renda é obtida através de
aposentadoria, pensão alimentícia ou algum tipo de auxílio. Cerca de 18% dos
alunos recebem bolsa família, e programa leite das crianças.
A maioria dos alunos, 6%, reside com pai e mãe como responsáveis; os que
residem apenas como a mãe como responsável são 18%, os que vivem com os avós
como responsáveis são 4%; 1% com os pais e 9% com outros familiares.
O meio de transporte mais utilizado para virem ao colégio é o carro,
somando 26%. dos alunos, mas a maioria se desloca a pé (58%). Os 16% restante
se divide entre os que utilizam transporte escolar, transporte público, moto, bicicleta
e outros.
Os alunos que se declaram brancos somam 66%, pardos 31%, pretos 2%, e
menos de 1% se declara amarelo. Não temos alunos indígenas.
Foi verificado que a grande maioria possui casa própria, 77%. Para conhecer
mais o perfil de nossos alunos e de suas famílias quanto a suas condições de vida
foi pedido que marcassem opções como principais fontes de informação, sendo a TV
e a internet as principais fontes. 91% dos alunos declararam ter acesso à internet, a
maioria costuma acessar em casa e pelo celular.
Estes dados demonstraram um perfil sócio econômico cultural. Com essa
pesquisa realizada concluímos que a maioria passa o tempo acessando a internet.
Sendo que 87%, dos que possuem acesso a conectam diariamente, dos quais 43%
afirmam usar a internet por mais de quatro horas diárias. A internet tem tomado
muito tempo destes estudantes, que não fazem uso da mídia prioritariamente para
uso educacional, a minoria dos alunos afirmou usar a internet para acessar sites
educacionais, por outro lado a vasta maioria diz acessar com mais frequência o
Facebook, o Whatsapp e o Youtube.
Enfim, o Colégio Estadual Padre Chagas tem uma comunidade escolar com
características diversas, pois há os que têm acesso à Internet, leituras, hábitos de
estudo, formas diversas de lazer enquanto outros, nem ao menos tem local
adequado para realizar tarefas. Diante dessas diferenças nos cabe o desafio de dar
as mesmas condições de estudo, para que ambos possam ter as mesmas
oportunidades de ingressar nas universidades e no mercado de trabalho.
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3.5 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO – ORGANIZAÇÃO
DA ENTIDADE ESCOLAR
A organização da entidade se respalda na LDB 9394/96, no Parecer
Estadual de Educação e também nas instruções normativas vindas da SEED, para
definir junto ao Conselho Escolar, o Calendário Escolar, a grade curricular, a
organização das suas turmas, enfim estruturar a escola com objetivo de, assegurar
ao educando condições favoráveis ao seu desenvolvimento pedagógico.
A organização das turmas acontece por série, por ser uma norma da SEED
e também por ser inviável fazê-la por ciclos no ensino Fundamental, pela diversidade
e rotatividade de professores que atuam no Colégio. Esse fator é determinante no
acompanhamento individual do aluno para construção do conhecimento.
Para esta organização nos embasamos na LDB Artigo 23: “A educação
básica poderá organizar-se em série anuais, períodos semestrais, ciclos,
alternâncias regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização,
sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.
Em nosso Colégio funcionam 30 turmas, sendo 12 no período da manhã,
entre ensino Fundamental e Médio, 12 turmas de fundamental à tarde e no período
noturno são 06 turmas: ensino fundamental e Ensino Médio. O critério para
montagem de turmas iniciais no 6ª ano é verificado o número de alunos inclusos
ingressantes e realizado remanejamentos ainda no 1º trimestre, na organização das
demais os professores são ouvidos, levando em consideração os fatores que
estejam prejudicando o rendimento de alguns alunos.
O Calendário Escolar é montado de acordo com a resolução enviada pela
SEED, respeitando o início e término do ano letivo, o período destinado à
capacitação docente e planejamento. Fica assegurada a garantia de 800 horas
distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar, cabendo ao Estabelecimento de
Ensino destinar os dias para o Conselho de Classe, Semana Cultural, Feriados
Municipais, reuniões pedagógicas e replanejamento.
A Matriz Curricular tanto do Ensino Fundamental quando do Médio devem
ser elaboradas de acordo com a Instrução enviada pela SEED. Os currículos do
Ensino Fundamental e Médio devem ter uma Base Nacional Comum que mantenha
o principio da equidade. Em nosso estado temos a possibilidade para o Ensino
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Médio da matriz por blocos de disciplinas, no entanto em nosso colégio optou-se
pela grade comum (em anexo). Além das disciplinas obrigatórias, o Colégio oferta
em forma de CELEM (Centro de línguas estrangeiras modernas) o curso de
Espanhol no contra turno escolar. O Programa de Atividade Complementar (Jornal,
Mídias e Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo).
3.5.1 ESPAÇO FÍSICO
As instalações do Colégio estão divididas em seis blocos. De um total de
5.000m quadrado de área ocupa 2.142m de área construída. A maioria dos espaços
que restam são inviáveis para os alunos transitarem (barrancos) sobrando apenas
corredores.
Bloco A
Neste bloco temos as salas da direção, secretaria, almoxarifado e um
sanitário. Também neste bloco temos a sala dos professores e um laboratório de
ciências naturais e exatas e caixa d'agua.
Bloco B
Bloco Formado por um saguão coberto que dá acesso para três salas de
aula, laboratório de informática, uma sala de recursos audiovisuais, sanitário
feminino, e mais dois sanitários para professores, um feminino e um masculino, um
almoxarifado, uma cozinha, junto a quais dois depósitos, uma mini lavanderia e uma
sala para botijões de gás, sala de recurso multifuncional, cantina e copa.
Bloco C
Sala da equipe pedagógica, quatro salas de aula, um banheiro adaptado e
um banheiro masculino.
Bloco D
Composto por quatro salas de aula.
Bloco Anexo
Onde esta localizada a biblioteca, com um sanitário adaptado e um
almoxarifado. Duas salas de aula sendo uma com equipamento multimídia adquirido
em 2015, (é utilizada como sala de apoio a aprendizagem). Um espaço destinado à
entrega do leite das crianças.
Quadra Poliesportiva
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Contamos com uma quadra poliesportiva com 840 m, coberta, com
arquibancada em um de seus lados. A quadra foi ampliada com: vestiários, dois
sanitários um feminino e um masculino, sala para material e esportivo.
Contamos também com corredores calçadas e área destinada a
estacionamento de veículos pequenos. Entre os pátios, existe um especial,
localizado atrás dos blocos B e C, com arquibancada e espaço para diversas
atividades.
USO DAS INSTALAÇÕES
Administrativo:
Locais destinados às atividades das equipes de gestão escolar, e da
secretaria.
Laboratório de ciências naturais e exatas
É onde os professores realizam as aulas práticas de cada disciplina,
conforme a necessidade das mesmas.
As aulas práticas são necessárias para contextualização e experimentação
dos conteúdos estudados na teoria.
Sala dos professores
Sala destinada aos professores, para realização das Horas Atividade, para
guardar material, contando para isso com armários e escaninhos individuais. Temos
nesta sala: poltronas, mesas, e computador e televisor, bebedouro e Internet.
Laboratório de informática
Dispõe de uma rede com 18 ilhas, 36 monitores com acesso a internet com
banda larga de um MB.
Os alunos utilizam os computadores em contra turno e durante as aulas
junto com seu professor. O laboratório é aberto nos três períodos para pesquisa
escolar, bem como para aulas previamente agendadas pelos professores.
O atendimento no laboratório é realizado por um funcionário administrativo o
qual tem como responsabilidade a administração do laboratório fornecendo as
senhas de acesso, controle das impressões realizadas por parte dos alunos, e
suporte imediato, respaldado pela equipe do CRTE do NRE de Guarapuava,
cuidados e manutenção das máquinas.
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Biblioteca
Nossa biblioteca dispõe de mesas para leitura, estantes e armários para um
acervo de 10.500 livros, 8 enciclopédias, assinatura de revistas como, Veja e
Superinteressante, e Obras literárias em CD para a Sala de Recursos Multifuncional.
Conta ainda com a um espaço para leitura com sofás, almofadas, tapetes e
Gibiteca.
Sempre que solicitado pelos professores, de acordo com a disponibilidade
de recursos, são adquiridos novos materiais (livros, coleções multimídia etc.) para
renovar o acervo. O Fundo Nacional de Educação vem fornecendo para as escolas
um número significativo de acervo literário, renovando o acervo do Colégio. O
governo estadual encaminhou para a biblioteca livros específicos para os
professores através do programa: “biblioteca do professor”. A Biblioteca dispõe
também de 04 terminais de computadores do Paraná Digital para pesquisa dos
alunos.
Quadra Poliesportiva
Para as aulas de educação física, os professores contam com uma quadra
poliesportiva coberta no ano de 2004. Vestiários e sanitários, masculino e feminino,
e sala de materiais no ano de 2013.
É utilizada também para eventos e apresentações dos alunos.
Sala de Multimídia
Local onde ficam guardados os materiais de uso didático. Estão à disposição
dos professores e alunos: Os seguintes recurso: DVD, chave dos cadeados e
controle da TV - multimídias, aparelhos de som portáteis, Data show. Nesta sala
encontra-se a disposição dos alunos, professores, funcionários e comunidade uma
fotocopiadora.
Cozinha
Onde é feita a merenda para os alunos e professores. A merenda é
distribuída pela SEED/DILOG/CANE, através do Programa Estadual de Alimentação
Escolar PEAE que chegou ao colégio através de remessas centralizada,
descentralizada(congelados), e agricultura familiar. Para preparo da merenda são
utilizados um fogão industrial, com forno industrial, 01 geladeira, 01 freezer pequeno,
01 geladeira industrial, liquidificador, batedeira, multi processador industrial tendo
entre eles uma mesa grande de granito.
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O armazenamento da merenda enviada pela FUNDEPAR é feito em um dos
depósitos anexo à cozinha, em prateleiras. Os alimentos resfriados e congelados
são acondicionados em uma geladeira e um frízer.
Junto à cozinha temos um depósito para material de limpeza e uma mini
lavanderia com depósito para botijões de gás e um espaço onde estão armazenados
02 freezer.
Saguão
Local amplo e coberto destinado ao recreio dos alunos, onde temos algumas
mesas e bancos para os alunos lancharem. Neste espaço são realizadas palestras,
reuniões e exposições e apresentações culturais.
Sala de Aula
Em número de 13 estão distribuídas de quatro em quatro nos blocos “B”, “C”
e “D” e uma sala adaptada ao lado da Biblioteca. Oito destas salas são de alvenaria
com 49 m2 e 05 salas pré-moldadas. Todas as salas são cortinadas e bem
iluminadas. Quanto a ventilação das salas de pré-moldado estas tem janelas
menores (bloco “D”), as outras oito têm janelas maiores, porém o bloco “B” é muito
próximo ao Bloco “C” e este ao muro da quadra esportiva, o que prejudica a
ventilação. A proximidade entre os blocos “B’ e “C” gera também uma interferência
sonora nas salas, que são vizinhas de janelas, principalmente quando as aulas são
mais dinâmicas.
Os quadros negros estão bem conservados e, ao lado deste foram
colocados quadros feltro para avisos. Também foram colocados sarrafos de madeira
para afixar trabalhos dos alunos sem danificar a pintura das paredes.
Com relação às carteiras dos alunos, ocorre o fato de termos carteiras de
tamanhos diferenciados, algumas muito pequenas e, os encostos das carteiras não
têm um ângulo adequado, causando desconforto.
Sala de Recursos multifuncional
Utilizada para avaliação e atendimento de alunos inclusos, conforme
instrução da mantenedora, por professor especialista na área (10 m2).
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3.5.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESPAÇO FÍSICO
O colégio é cercado por muro do tipo palito e possui quatro portões de
acesso. Um portão de uso dos alunos, entre os blocos “B” e “C”, portão para bloco
anexo e um para o estacionamento. O Colégio passou por obras de adequação
permitindo a acessibilidade onde foram construídas rampas para acesso aos blocos.
As ruas que circundam o colégio têm revestimento de asfalto e as calçadas de
passeio é de concreto.
Os professores tem sentido dificuldades em relação à estrutura física nos
seguintes aspectos: Espaço para aulas práticas de Arte, Sala de Reuniões adaptada
onde seria necessário um espaço maior, falta de auditório, Sala do Almoxarifado
muito pequena, onde não há espaço suficiente para armazenar materiais e
documentação escolar.
Enfim, quanto ao espaço físico, nosso Colégio deixa a desejar, já que
quando foi projetado não havia se pensado no crescimento populacional ao redor e
não há terreno para ampliação.
4. QUANTITATIVO DO CORPO DOCENTE, ADMINISTRATIVO E DE APOIO
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E PROFESSOR
O quadro de integrantes nesta instituição escolar é composto de 54
professores do Quadro Próprio de Magistério – QPM - e 29 em regime de contrato
Processo Seletivo Simplificado; 01 Diretor e uma Diretora Auxiliar, 11 Agentes
Educacionais I sendo 10 do Quadro de Funcionário da Educação - QFEB; 01 PEAD
e 01 PSS; 10 Agentes Educacionais II ambos do Quadro de Funcionário da
Educação - QFEB; e 07 professoras pedagogas QPM.
Considerando a Rotatividade de professores, devido a licenças médicas,
licença especial, é possível que os números sejam alterados no decorrer do ano,
sendo que a listagem encontra-se atualizada e disponível no portal dia a dia
educação.
5. FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES
Atualmente a formação dos educadores ainda é o principal alvo de muitas
discussões e descontentamentos.
Por muito tempo a formação dos professores não tinha a preocupação de
incentivar a relação entre teoria e prática docente. Inicialmente, contentava-se em
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"reciclar" o educador, "treinar" o educador, tendo como eixo central a modelagem de
comportamentos, ao educador era atribuída a tarefa de fazer e não de pensar,
impondo-se modelos, receitas e técnicas do fazer pedagógico. Na década de 80,
surgem novos conceitos como "aperfeiçoamento" e "capacitação" de educadores
com o intuito de superar a dinâmica das formações anteriores, porém essas
estratégias de capacitação não conseguiram corresponder às necessidades de uma
prática pedagógica transformadora.
Com a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº.
9394/96) veio à exigência de um novo professor, determinando que os sistemas de
ensino devam promover a valorização dos profissionais da educação assegurando-
lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e “período reservado a estudos,
planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”. O artigo 61, o qual trata
desta questão, no parágrafo primeiro, sugere que a capacitação seja em serviço.
A formação continuada de professores em serviço tem como finalidade a
construção de uma consciência necessária a um educador que pensa sobre a sua
prática e que toma decisões pedagógicas próprias a favor do rendimento escolar, e
que seja capaz de aliar a teoria a sua prática em sala de aula.
Assim, o objetivo central da formação continuada é desenvolver o educador
pesquisador. Não um pesquisador acadêmico, mas um profissional que tem,
primeiramente, uma atitude cotidiana de reflexividade da sua prática, que busca
compreender os processos de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos e
que vai construindo autonomia na interpretação da realidade e dos saberes
presentes no seu fazer pedagógico.
Enfim, é fundamental que o educador, seja auxiliado a refletir sobre sua
prática, a organizar suas próprias teorias, a compreender as origens de suas
crenças para que possa tornar-se pesquisador de sua ação, um profissional
reflexivo, que melhorando o seu trabalho em sala de aula, recria constantemente
sua prática, qualificando dessa forma, a educação pública.
Diante disso vale ressaltar que a formação na universidade deve estruturar e
possibilitar desenvolvimento profissional e pessoal.
Em conformidade com a LDB podemos verificar o empenho por parte da
secretaria estadual de educação na implementação de programas de formação
continuada, que motivam e propiciam novos conhecimentos.
Hora atividade
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A Hora atividade é uma reivindicação conquistada pela classe de
professores. É um período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído
na carga de trabalho dos professores (ver tabela em anexo), pois faz parte da
atuação docente, como assegura a LDB. Entretanto precisa ser melhorado, pois
necessitamos de horários onde os professores possam reunir-se em áreas para
programar, discutir, analisar sobre projetos interdisciplinares, para poder colocar em
ação as suas propostas.
PDE
É uma política pública do Paraná que estabelece o diálogo entre os
professores da Educação Superior e os da Educação Básica, através de atividades
teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e
mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O Programa
de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da formação
continuada em Educação, disciplina a promoção do professor (QPM) para o Nível III
da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual, Lei
Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
Grupos de Trabalho em Rede – GTR
Os GTR constituem-se numa atividade do Programa de Desenvolvimento
Educacional - PDE - e caracterizam-se pela interação virtual entre o Professor PDE
e os demais professores da rede pública estadual, e busca efetivar o processo de
Formação Continuada já em curso, promovido pela SEED/PDE.
Semana pedagógica
As atividades desenvolvidas nesta modalidade de formação são
desenvolvidas na escola, com material enviado pela SEED. São realizadas antes do
início das aulas, em fevereiro e posteriormente em julho, com estes momentos é
possível fazer discussões a cerca do processo de ensino e de aprendizagem e
análise da realidade local.
Formação em ação
São ações descentralizadas que ocorrem nas escolas e tem como proposta
a promoção da formação continuada através de oficinas que abordam conteúdos
curriculares e específicos da demanda regional
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A Formação em Ação é destinada a todos os profissionais da educação da
rede estadual de ensino. As oficinas são ofertadas no primeiro e no segundo
semestre de cada ano.
Equipe Multidisciplinar
Com regulamentação específica esta modalidade de formação continuada,
muito além de certificação estabelece um vínculo e compromisso com a instituição
de ensino, pois prevê ações em conjunto para tratar e compreender as questões
étnicas raciais no currículo escolar.
Diante das políticas educacionais voltadas para uma nova organização
pedagógica a qual por sua vez insere as questões étnico raciais em seu currículo e
prevê uma educação voltada para a diversidade cultural, a equipe multidisciplinar
organiza seu trabalho de forma atender estas políticas.
As atividades serão pautadas em um trabalho contínuo aonde envolva toda
a comunidade escolar gradativamente, articular junto aos docentes a
obrigatoriedade Lei 10.6 de 2003. Conforme plano de ação disponível no site.
GER
O Grupo de Estudo em Rede – GER é uma ação da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná que integra o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino
Médio MEC e se caracteriza pela interação virtual entre os professores da Rede
Pública de Ensino que atuam no ensino médio. Destina-se a contribuir
pedagogicamente nas discussões e análises realizadas pelos cursistas a partir dos
materiais e recursos disponibilizados nesse ambiente. Contudo, um importante
objetivo desse ambiente é subsidiar a Secretaria de Estado da Educação para
posterior tomada de decisões e implementação de ações para a melhoria do Ensino
Médio no Paraná.
5.1 FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS FUNCIONÁRIOS
A Secretaria do Estado de Educação do Paraná vem investindo na formação
dos profissionais que atuam nas escolas com diversos cursos os quais são
desenvolvidos ao longo do ano, e destinados para aperfeiçoamento da prática e
reflexão das ações.
20
Assim, pensar a capacitação dos profissionais da educação no contexto
político e social, implica em preparar esse profissional para os desafios da chamada
globalização e/ou reestruturação produtiva do capitalismo.
Prófuncionário:
O Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação
Básica dos Sistemas de Ensino Público (ProFuncionário) promove a formação
profissional técnica em nível médio de funcionários das instituições públicas de
ensino. A formação é realizada a distância e tem duração média de dois anos,
centrada em cinco habilitações: secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios
didáticos, biblioteconomia e infraestrutura escolar.
O ProFuncionário segue a Política de Formação Técnica dos Profissionais
da Educação, no segmento funcionários. É um programa do Ministério da Educação
(MEC), realizado em parceria com os estados, municípios e Distrito Federal.
Formação de Brigadistas Escolares
O Programa Brigada Escolar, Defesa Civil na Escola oferta o Curso de
Formação de Brigadistas Escolares. Este curso é oferecido pela Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Defesa Civil e visa a
capacitação de profissionais da educação para a atuação em situações de
emergência e riscos nas escolas.
O curso tem como principal objetivo formar profissionais da educação para
compor as brigadas escolares nos estabelecimentos da rede pública estadual de
ensino. O curso de Formação de Brigadistas Escolares tem carga horária de 60h a
distância e 8h presencial.
6. ORGANIZAÇÃO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
O Colégio Estadual Padre Chagas tem buscado junto com a comunidade
escolar enfrentar os problemas educacionais como a evasão a repetência e a
indisciplina. Para esse enfrentamento, o Colégio viabiliza a execução de programas
do Governo Estadual, como a sala de apoio a aprendizagem.
21
A sala de apoio a Aprendizagem é destinado a alunos do ensino fundamental
prioritariamente 6º anos do ensino fundamental, com defasagem de conteúdos e de
aprendizagem. Os alunos são avaliados no início do ano, e encaminhados por seus
professores regentes. As salas de apoio à aprendizagem seguem a Instrução nº
010/2014-Sued/Seed.
O programa CELEM, que entrou em funcionamento em 2010 com a Turma
de Espanhol, e segue em funcionamento com turmas de P1 e P2. E segue com
regulamentação própria, mantendo a continuidade.
O Programa viva a escola, foi implantado no ano de 2009 com o objetivo de
atender os alunos no contra turno escolar, no colégio, o projeto foi desenvolvido pela
professora Márcia Bini, no período da tarde com o tema: O uso das tecnologias na
escola, e envolve vinte alunos do Ensino Médio. No ano de 2010 o tema foi mídias
aonde foi desenvolvido jornal e rádio, internos do colégio. O programa segue
regulamentação e verbas específicas para o seu funcionamento com qualidade. No
entanto em 2011, passou a ser denominado “Proposta Pedagógica de Atividade
Complementar Curricular em Contraturno”.
Os programas complementares seguem conforme legislação vigente e no
Colégio foi inserido mais dois projetos: Jornal escolar e hora treinamento Futsal,
atendendo alunos do Ensino Fundamental. O projeto de Mídias atende aluno do
Ensino Médio.
Em 2014 iniciou-se o PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência, em parceria com a Universidade do Centro Oeste - UNICENTRO e o
curso de Física, Química, Geografia e Matemática.
Com esta dinâmica espera-se que os alunos envolvidos em atividades
pedagógicas no contraturno possam adquirir novos conhecimentos e aperfeiçoar os
conteúdos trabalhados em sala de aula, e consequentemente aumentarem o
rendimento escolar.
Outra forma de parceria com a universidade se dá através das Bolsas de
Iniciação à Docência, para alunos do ensino Médio que demostrem interesse na
pesquisa, iniciou-se no ano de 2011, com apenas duas alunas, no ano de 2012 foi
feita um a parceria com o campus CEDETG, e aumentou gradativamente o número
de alunos bolsistas, chegando no ano de 2015 a conceder vinte e cinco bolsas, nas
diversas áreas do conhecimento e pesquisa.
Relacionado ao processo de ensino aprendizagem devemos salientar as
dificuldades de aprendizagem por parte dos alunos, lembrando que a escola passou
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a oferecer sala de recurso em agosto de 2011, e os professores não estão
amparados pelas leis que defendem número de alunos reduzidos por série, estando
alguns alunos deficientes inseridos em salas de aula comum com grande número de
alunos por turma o que dificulta o trabalho pedagógico em sala de aula. Os
profissionais da escola vêm se preparando para realizar as adaptações curriculares
para atender o alunado com deficiência intelectual, precisando de formação e
orientação de especialistas.
No início de 2013 passou a funcionar mais uma turma de sala de recursos,
no período da tarde, para atender a demanda dos alunos que passariam a estudar
de manhã e o Ensino Médio.
A adesão ao programa PROEM _ Ensino Médio Inovador, do governo
Federal, se deu no ano de 2013. O programa tem como objetivo o fortalecimento de
propostas inovadoras nas escolas de ensino médio.
6.1 A REALIDADE DO ENSINO NOTURNO
O “Colégio Estadual Padre Chagas – Ensino Fundamental e Médio”
compactua da mesma preocupação do NRE de Guarapuava em relação ao índice
de evasão e reprovação. Em nosso Colégio, o período mais preocupante é o
noturno, o qual vem mantendo um baixo índice de aprovação, em especial no ensino
fundamental.
O perfil do aluno do noturno, em geral, é de jovens que não tiveram sucesso
no período diurno, estando fora da idade/série. São pouco persistentes e trocam de
escola com facilidade, ou se evadem por terem que assumir o comando do lar.
Diante das características acima, a direção e equipe pedagógica e docente se
reuniram para estabelecer metas para prevenir o fracasso escolar:
Retomada de conteúdos no 1º trimestre.
Participação nas capacitações descentralizadas, nas quais se
discutiram o período noturno;
Acompanhamento pela Equipe Pedagógica quanto ao uso de
metodologias adequadas e diferenciadas;
Reunião com pais, para entrega de boletins;
Palestras para motivar os alunos, CIEE e outros;
Avaliações diferenciadas para o noturno;
Recuperação paralela com retomada de conteúdos;
23
Acompanhamento individual pela equipe pedagógica, de casos de
inclusão e problemas de aprendizagem;
Incentivo a participação no Pronatec.
Quanto às ações pedagógicas após a devolutiva do 2º trimestre pela equipe
do NRE, pedimos capacitação aos professores do noturno, com alternativas que nos
ajudassem a evitar a evasão e os casos que apresentavam dificuldades de
aprendizagem e problemas sociais. Entendemos que não houve tempo para isso,
então reforçamos o pedido para que ocorra neste ano, o qual envolva todos os
profissionais que atuam no ensino noturno.
No conselho de classe final, em acordo com os professores, cada caso foi
avaliado sem comparativos, independentemente das médias, sendo consideradas as
condições para acompanhar a série seguinte.
Além das metas já citadas, acrescentamos:
Reunião inicial com todos os pais, para conhecimento das normas do
Colégio;
Acompanhamento dos alunos do noturno, das faltas, do desinteresse, pelo
registro periódico na Pasta de vivência;
Uniforme para o noturno, como meio de controle de entrada e saída do
colégio; sendo obrigatório o uso da camiseta.
Entrega de boletins para os pais, com o objetivo de mantê-los informados;
Sugerimos encontros com outras escolas que têm ensino noturno para troca
de ideias e também maior acompanhamento do NRE, visando superarmos nossas
dificuldades.
7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO
A avaliação é parte intrínseca ao processo de aprendizagem, cada professor
deve descrever em seu plano de trabalho docente sua metodologia de avaliação e
recuperação de estudos e notas, esta metodologia deve ser condizente com o
regimento escolar, sendo que a avaliação deve ser continua processual e refletir o
desenvolvimento global do educando. Para assegurar uma compreensão ampla da
aprendizagem são utilizados no mínimo três instrumentos.
Referente à recuperação de estudos é importante citar o parecer 007/99 o
qual prevê que a recuperação de estudos é obrigatória, e destinada para todos os
alunos independente da nota que obteve, a recuperação tem se mostrado eficiente
em algumas disciplinas. São ofertados no mínimo dois instrumentos de
24
recuperação.
7.1 ESTATÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
Analisando alguns dados recentes sobre a educação brasileira,
demonstrados em quadros observa-se indicadores bastante insatisfatórios tanto em
qualidade como em quantidade.
Os dados revelam desigualdades regionais, baixo aproveitamento escolar,
defasagem idade/série, índices de evasão e repetência. Esses resultados refletem o
processo de extrema concentração de renda e de níveis elevados de pobreza ainda
existentes em nosso país.
E em nosso Colégio essa realidade não é diferente, embora no período
diurno os avanços sejam relevantes aonde percebemos um significativo índice de
aprovação e a evasão é quase inexistente.
Podemos verificar através do comparativo nos índices de repetência e
evasão escolar nos últimos anos: 2008; 2009 e 2010. No ano de 2008 tivemos uma
aprovação positiva com 79%, no ano de 2009 este número caiu para 72% o que
preocupou, pois houve um aumento da evasão e reprovação, principalmente no
período noturno. No ano de 2010, este número manteve-se em 71% de aprovação,
com aumento significativo de evasão no Ensino Médio noturno e reprovação no
Ensino Fundamental (6ª série tarde e noite).
No ano de 2011 os índices de aprovações foi positivo chegando a 75%, a
reprovação 18%, e evasão chegou a 7%, sendo 6,5 % somente do período noturno.
Para o ano de 2012, então foi repensado o ensino noturno prevendo ações para
diminuir o abandono.
No ano de 2012 a aprovação aumentou chegando 79,3 %, reprovação
13,8%, e a evasão manteve-se 6,7%. Diante do abandono escolar os professores
analisaram a situação e foi verificado que os alunos que desistem estavam fora da
série idade, desmotivados e com baixo rendimento. Assim foram definidos ações
pedagógicas para atendimento do alunos do noturno.
As estatísticas do ano de 2013, não foram positivas para o ensino
fundamental, pois, não foram alcançadas metas propostas no plano de ação. Já
para o ensino Médio continuam preocupando o número de abandono principalmente
no período noturno.
Fundamental Aprovados 57% APC 21% Reprovados 15% Abandono 6%
25
Médio 65 % 11 % 12,6 10,7%
A partir de 2014, é possível acompanhar os dados estatísticos da escola
através da consulta ao site www.diaadiaeducacao.org.br no link
http://www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/f/fcls/escola/consultasIndicador
Educacional.xhtml?cid=5.
Assim, percebe-se uma discreta melhoria nos índices de 2014 e 2015
entretanto acompanhamos os índices de forma comparativa para avaliar
adequadamente a mudança do sistema de avaliação de bimestre para trimestre.
2014 Aprovados APC Reprovados Abandono Transferência
Fundamental 79,38% 23,16% 15,81% 4,81% 8,19%
Médio 76,52% 13,70% 10,06% 13,42% 11,13%
2015 Aprovados APC Reprovados Abandono Transferência
Fundamental 74,58 % 26,62% 21,71% 3,71% 10,02%
Médio 74,50% 26,49% 14,63% 10,86% 7,20%
Para melhor as estatísticas de aprovação, será realizado pré-conselho com
responsáveis e alunos em caráter de convocação, passando para os responsáveis
os dias das provas de recuperação e conteúdo a ser estudado. Lembrando que
ainda temos muito que construir para que a comunidade escolar tenha como
garantia a qualidade de ensino, a qual, não se manifesta, somente com a aprovação,
mais com garantia da aprendizagem.
7.2 ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO EXTERNA
As avaliações SAEB, Prova Brasil, ENEM e até mesmo o vestibular das
Universidades públicas, servem de parâmetro para análise e comparativo de
resultados com outras escolas. Os dados destas avaliações têm contribuído para
discussões com a comunidade escolar na busca de estratégias que promovam a
melhoria de qualidade no processo ensino aprendizagem.
Nas capacitações descentralizadas, especialmente na que aconteceu em
julho de 2011, a comunidade Padre Chagas, com posse dos gráficos do IDEB 2009,
26
dados de aprovação, reprovação e evasão escolar dos últimos anos, detectou
pontos frágeis como seguem:
No IDEB 2009 o Colégio avançou na média prevista que era de 4,0 para
4,6, demonstrando um progresso positivo em matemática, 1º lugar no município e
em português 3º lugar, porém teve resultado negativo na evasão escolar, período
noturno, comprometendo o resultado geral. Para 2001 a meta prevista para prova
Brasil é de 4,3.
A reprovação no ano 2010 foi maior nas turmas de 6ª série do Ensino
Fundamental, 26,21%. O baixo índice de aprovação ocorreu pelo fato de que no ano
de 2009, a aprovação das 5ª séries foi justificada pela troca de professores devido
as licenças médicas e especiais ocasionando uma facilitação nas avaliações pelos
professores substitutos. Já no Ensino Médio a taxa de reprovação maior se deu na
1ª série 19,27%, segundo os professores a passagem do ensino fundamental para o
ensino médio oferece maiores dificuldades especialmente pela grade curricular que
conta com mais disciplinas que exigem domínio de cálculos básicos, pré-requisitos
para assimilação de conteúdos novos. Também há uma redução no número de aulas
de grande parte das disciplinas, pela oferta de outras novas, prejudicando uma
retomada de conteúdos de séries anteriores. Em nosso colégio os índices maiores
de reprovação tanto no ensino fundamental como no ensino médio concentram-se
mais no período noturno. Os alunos do noturno, na maioria, oriundos do diurno e de
outros colégios da periferia, trazem um histórico de insucesso escolar, bem como
são trabalhadores e não encontram tempo e motivação para estudos em
contraturno. As reprovações não aparecem em uma única disciplina, demonstrando
as defasagens de conteúdos básicos como leitura, interpretação e cálculos básicos.
Da mesma forma a evasão e o grande número de faltas no ensino noturno
tem determinado o insucesso nas reprovações. A comunidade tem oportunizado
momentos de conscientização com alunos, pais e professores, fazendo estudos do
Estatuto da Criança e do Adolescente, orientando quanto a importância dos estudos
e da responsabilidade dos pais no acompanhamento a educação dos alunos.
Também temos discutido metodologias e encaminhamentos avaliativos específicos
para esta realidade.
Diante destes fatos o IDEB do Colégio caiu de 4,6 para 4,2 no ano de 2011.
Já no ano de 2013 o IDEB atingido foi de 4,3 aonde foi possível observar
boas notas na prova Brasil, mas um grande número de evasão escolar.
Apesar das dificuldades enfrentadas, nosso colégio tem obtido êxito nos
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vestibulares tanto nas Universidades públicas quanto nas privadas, mostrando que a
escola pública tem promovido uma educação de qualidade. Pela qualidade ofertada
no colégio, há uma procura por vaga, até por alunos de outros bairros.
A preocupação da comunidade escolar tem sido pelas aprovações por
conselho de classe, apesar de adotarmos critérios para avaliar nossos alunos, vem
crescendo as estatísticas de aprovação por conselho nos últimos anos,
desmotivando professores e alunos que se dedicam, e comprometendo a
continuidade dos estudos por falta de conhecimentos básicos para
acompanhamento das séries seguintes. A expectativa da comunidade escolar é de
melhorar o rendimento dos alunos garantindo uma aprovação com qualidade para
que possam dar continuidade aos estudos.
No exame Nacional do ensino Médio, Enem, os alunos vêm apresentando
resultados satisfatórios, inclusive conquistando bolsas de estudo em faculdades
particulares.
8. PROGRAMAS E ATIVIDADES SOCIOEDUCACIONAL
No ano de 2008 na tentativa de diminuirmos ações estanques e isoladas
propostas pelos Colégios Estaduais do Paraná e objetivando trabalhar problemas
sociais desarticulados do conteúdo curricular, a SEED incentivou e articulou através
de estudos em formação continuada, os desafios contemporâneos, que nada mais
são de que desafios que a sociedade encontra: Bulling, combate ao uso indevido de
drogas, e combate a violência, educação fiscal, meio ambiente, sexualidade, estes
temas, por sua vez, estão inseridos nas escolas, devendo o professor de forma
articulada aos conteúdos curriculares, enfatizando a problemática de forma
contextualizada e histórica e cientificamente, ou seja, o professor deve selecionar o
tema educativo que se articula com seu conteúdo programático no planejamento
escolar e trabalhar objetivando que os alunos compreendem, de modo critico e
reflexivo.
A proposta do trabalho com temas sociais e contemporâneos, prevista no
Plano Estadual de Educação, prioriza reflexões acerca da realidade local para
entendermos as condições de vida da população e do meio em que vivem como
condição de busca para uma escola mais crítica democrática.
O tema Educação para Paz é um Projeto desenvolvido em nosso
estabelecimento de ensino, com está denominação desde o ano 1999. Optamos por
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trabalhar este tema, pois as situações que assistíamos diariamente nos meios de
comunicação social eram refletidas nas famílias, nas escolas enfim na sociedade.
Sentimos a responsabilidade que nos cabia e acreditamos que poderíamos freá-las
através de atitudes preventivas.
Em um encontro pedagógico no ano 1998 surgiu o Projeto Educação para
Paz. No primeiro ano de forma sutil, foram feitas reflexões em sala de aula, cada
educador planejou previamente textos, vídeos para estabelecer uma ponte com seus
alunos na luta pela paz. A partir disso, todos se sentiram responsáveis por esta
busca e a cada ano, nas primeiras reuniões pedagógicas, foram surgindo temas
urgentes em serem trabalhados com os educandos. Passamos então a definir dias
para esse trabalho e uma data especial, passando a se intitular Semana de
Educação para a Paz, acontecendo na semana que anteceda a Páscoa.
A coordenação feita pela Equipe Pedagógica dava direcionamento às
tarefas, partindo de momentos de reflexão aos de ação, estimulando o entendimento
do que estava por trás de cada situação de conflito.
No ano de 1999 trabalhamos o tema solidariedade, partimos de uma
conversa sobre as camadas excluídas da sociedade; idosos, deficientes, menor
carente, desempregado, etc., além da conversa, nossos jovens mostraram-se
solidários na luta por um mundo melhor.
No ano seguinte S.O.S. Família trouxe a reflexão da família como célula
mater da sociedade, responsável pela estabilidade emocional de seus membros. Da
mesma forma o gesto concreto, veio validar as reflexões feitas sobre o tema.
Em 2001, vivenciamos a espiritualidade como um dos caminhos à paz,
quando concluímos que as pessoas que têm uma religião, independente de qual,
são mais solidárias e têm mais facilidade para viver em harmonia com o seu
próximo.
Em 2002 foi o ano da cidadania – Estudamos os direitos humanos e
concluímos que vivemos numa sociedade injusta, em que a desigualdade social nos
impede de viver com o mínimo de dignidade humana.
Em 2003, Saber Viver levou-nos a avaliar nossa relação com o outro.
Situações reais do nosso dia-a-dia foram debatidas com intuito de estabelecermos
regras para vivermos melhor.
Em 2004 o tema a Arte de Amar nos falou da importância do Amor a si
mesmo e ao próximo. Tal trabalho foi despertado através do movimento Focolare.
Sabíamos da importância de resgatar novamente ações que cultivassem a paz e a
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fraternidade. Vivenciamos o dado do Amor, onde a cada dia fazíamos um exame de
nossas ações. Várias oficinas no decorrer do ano foram acontecendo com temas
relevantes.
O projeto Paz na Escola, a partir de ano 2005, passou a ser desenvolvido de
forma diferente. No início do ano letivo reúnem-se a equipe pedagógica e o corpo
docente e decide-se realizá-lo durante todo ano, distribuindo tarefas as doze turmas
de cada período. Para essa nova experiência, propusemos trabalhar na linha
histórico crítica do autor Gasparin.
No ano de dois mil e sete foi retomado a simbologia do Colégio: Os sete dons
do Espírito Santo, Justificativa: Em comemoração ao 10º ano do Projeto Semana de
Educação para a Paz, será abordado o tema Sete Dons do Espírito Santo, os quais
estão representados no símbolo do Colégio: um sol com sete pontas.
Referente ao ano de 2008 optou-se por não desenvolver o projeto para a
paz devido inserção dos desafios contemporâneos, pensou em um
redimensionamento do projeto da Paz para o ano de 2009.
No ano de 2009 como previsto o projeto foi redimensionado e foi elaborado e
desenvolvido a Gincana pela Paz:
Justificativa: Em nosso estabelecimento de ensino, percebemos a
necessidade de organizar junto aos professores, alunos, funcionários, equipe
pedagógica e direção um projeto para desenvolver junto aos alunos a capacidade de
refletir sobre situações do cotidiano, enfocando a disciplina, o respeito a regras e a
paz entre os envolvidos. Estas questões, além de abordar valores como pontos de
reflexão, também abordarão questões culturais, organizacionais e de rendimento dos
alunos.
No ano de 2010 foi realizado a Feira da Diversidade, momento de reflexão
sobre a diversidade Cultural, social, étnica, religiosa e de gênero, a homofobia, a
xenofobia e deficiências, com atividades organizadas por grupo de alunos em
parceria com professores tutores a partir de conteúdos trabalhados em sala de aula.
Por meio de salas temáticas foram elaborados, slides, vídeos, teatros, exposições e
também atividades artísticas com apresentações musicais, incentivando a liberdade,
o respeito e a dignidade humana.
Neste mesmo ano foram desenvolvidos na escola vários projetos de
professores PDE, que veiculam temas obrigatórios e favorecem a compreensão e
articulação dos mesmos. A professora Valéria Moreira trabalhou a escola
sustentável, a qual mobilizou primeiramente professores e funcionários e durante o
30
ano desenvolveu atividades envolvendo alunos, com ações e reflexões.
O trabalho da professora Cleosi Justus, proporcionou aos alunos e docentes
uma nova visão sobre indígenas em nossa região, com discussão, leitura, palestras,
e passeios, com alunos do Ensino Médio.
A professora Valderez Pontarolo realizou atividade sobre cultura afro-
brasileira, investigando a história de quilombos da região, “a reza da encomenda das
almas”, trouxe para os alunos uma nova visão sobre diversidade religiosa e respeito
às religiões, com alunos do ensino fundamental e apresentações para a comunidade
escolar.
A professora Rosana Muller trabalhou sobre o imaginário social, com alunos
do Ensino Médio, trabalhando as questões políticas da região, envolvendo Educação
Fiscal, diante de estudos e investigação sobre a aplicação de recursos públicos.
A I mostra de Ciência organizada pela professora de biologia Rosinei
Montegutti e realizada por alunos do Ensino Médio, articulou a partir de estudos e
pesquisas sobre os temas socioeducativos: Prevenção ao uso indevido de drogas,
Educação sexual, Saúde, meio Ambiente, entre outros que foram apresentados aos
alunos de todos os turnos.
No ano de 2011, devido o grande número de alunos aprovados no vestibular
2010 e 2011 (35 alunos) na universidade pública, optou-se por valorizar o
conhecimento histórico e científico como principal requisito para ingresso na
Universidade e no mercado de trabalho. A patrulha escolar se fez presente tratando
do tema uso indevido de drogas, mostrando como o abuso de algumas substâncias
podem atrapalhar se não acabar com a aprendizagem e com o sonho pessoal e
profissional. A proposta foi desenvolvida pelos professores e com palestras de
profissionais em atuação nas diversas áreas do mercado de trabalho. Em sala os
professores articularam a importância do hábito de estudo e os profissionais
reforçavam a importância que a escola teve na vida e no sucesso profissional de
cada um, enfatizando o conhecimento, dedicação e a persistência.
No ano de 2012 foi realizada a proposta de autoconhecimento e autoestima,
resgatando a história de vida de cada um, professores, e alunos, aprendendo a
respeitar as diferenças, sabendo que cada um tem uma identidade, tem seus
problemas, e precisamos conviver em harmonia.
No ano de 2013, foi resgatada a família, o papel dos pais e responsáveis, a
responsabilidade em Educar. Os pais foram chamados à participar em diversos
momentos, sendo realizado a escola para pais, com certificação. Com momentos de
31
estudo, e de emoções, visando o desenvolvimento pleno das crianças e
adolescentes de nossa comunidade. Esta proposta foi desenvolvida em parceria
com a ONG: Mocidade Para Cristo (MPC).
Também em parceria com a ONG foram realizadas séries de palestra com
temas socioeduacionais, incluindo: Respeito à diversidade e ao próximo, bullyng,
violência, prevenção ao uso de drogas, ECA, direito e deveres, abuso e exploração
de crianças. As palestram envolveram professores e alunos.
Para o ano de 2014 a proposta é discutir a influência da mídias na sociedade
atual, a importância de equilibrar o uso das mídias e a convivência com família e
amigos, nesse sentido foi desenvolvido um trabalho sobre o poder das palavras, e
conviver bem com as pessoas através do uso das tecnologias de comunicação.
Em 2015, foi desenvolvido a temática a importância da convivência e
respeito mútuo, também foram desenvolvidas atividades com a paróquia Dom
Bosco, em comemoração ao Bicentenário de Dom Bosco.
Referente ao dia 20 de novembro a comemoração do Dia da Consciência
Negra o Colégio se organiza, com atividades de reflexão, apresentações artísticas, e
culturais, que remetam a História e cultura Afrobrasileira, e Africana.
9. ESTAGIO NÃO - OBRIGATÓRIO
O estagio não-obrigatório remunerado é uma das opções de trabalho de
alunos do ensino médio com objetivo de buscar experiência para o trabalho formal.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a
vida cidadã e para o trabalho.
Serão considerados estagiários os alunos matriculados e frequentes na
Educação Profissional e no Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação
Especial e na Educação de Jovens e Adultos, que tenham no mínimo 16 anos na
data do estágio; como prevê a Lei 028/201.
O estágio não-obrigatório deve ter compatibilidade entre as atividades
desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. Se a
instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos
períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à
metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom
desempenho do estudante. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não
32
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de
deficiência.
Por parte do cedente do estágio deve celebrar termo de compromisso com a
instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; ofertar
instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural.
Atualmente em nosso colégio as parcerias para estagio são as empresas:
ACIG, CIN, CINE, CIEE, UNICENTRO, CENTRAL DE ESTÁGIO E MINISTÉRIO
PÚBLICO, GERAR, em diversas áreas do mercado trabalho, sendo acompanhados
pela equipe pedagógica da escola, através de um plano de estágio não-obrigatório.
9.1 ESTÁGIOS CEDIDOS A UNIVERSITÁRIOS
Em nossa instituição é grande a procura de estagiários dos cursos de
licenciatura, tanto das universidades públicas quanto privadas, para realização de
estágio supervisionado. O colégio tem organizado um cronograma para atendimento
aos acadêmicos de maneira que o grande fluxo não prejudique o andamento da
escola. É importante destacar o vínculo com os professores de estágio para o
estabelecimento destas parcerias e para melhor organização da escola.
Aos estagiários são oferecidos também tutorias para trabalharem com apoio
no contraturno escolar.
O PIBID “Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência” traz os
alunos da universidade mais próximos da escola, atuando em conjunto com os
docentes, em nosso Colégio é desenvolvido em parceria com os cursos de Física,
Química, Matemática e Geografia da UNICENTRO.
10. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
A partir da década de 80, a gestão democrática vem se tornando objeto de
discussões, em razão, especialmente, do que determina o inciso IV do art.206 da
Constituição Federal promulgada em dezembro de 1988: “a gestão democrática na
forma de Lei”. Na década de 90, esse princípio foi reforçado com a promulgação da
nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, que
estabele
33
ce em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos princípios que deve reger o ensino
é a gestão democrática. Reconhecendo o espaço escolar como fundamento para o
exercício da democracia, Saviani (1999, p.54) ressalta que:
A relação entre educação e democracia se caracteriza pela dependência e
influência recíprocas. A democracia depende da educação para seu
fortalecimento e consolidação e a educação depende da democracia para
seu pleno desenvolvimento, pois a educação não é outra coisa senão uma
relação entre pessoas livres em graus diferentes de maturação humana.
Saviani (1999, p.54)
O constante diálogo, tendo em vista o compromisso coletivo com a
qualidade da escola pública, permite rediscutir os caminhos, analisar as experiências
vividas, os desafios, os avanços e criar novas possibilidades. Em nosso Colégio a
vem sendo representada através do: Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil e APMF, tendo cada um deles sua função e participação descrita no
Marco Operacional.
34
CONCEPÇÕES ADOTADAS E
OPERACIONALIZAÇÃO
(Marco Conceitual e Operacional)
35
11. FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO
“Só o conhecimento traz o poder.” Sigmund Freud
Ao refletirmos filosofia em educação nos deparamos com contradições aos
modelos previamente elaborados, bem como a própria prática escolar,
principalmente na escola pública.
A verdade é que não é possível fazer filosofia sem que ela abale as
estruturas internas de uma pessoa e desacomode suas experiências existenciais.
Para construir é preciso desconstruir, diz a filosofia. Mas, não deveria ser esta
também a perspectiva da escola? Não deveria a escola buscar sentidos e desnudar
conflitos, ao invés de camuflá-los?
Para o filósofo Matthew Lipman (1995) fazemos filosofia quando estamos
diante do pensamento crítico, criativo e cuidadoso. Para Saviani (1975), filosofia é
uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto. Outros reforçam alguns destes
aspectos – ou em torno deles - em detrimento dos demais e ainda há os que acatam
todos estes elementos como sendo definidores da filosofia.
Diante do exposto a instituição escolar precisa definir metas a partir das
contradições e das indagações que se apresentam como também de uma reflexão
radical das causas e consequências da prática pedagógica estabelecida para a
escola pública, entendendo a escola pública como sendo a fonte de apropriação dos
conhecimentos por parte das camadas mais carentes da população.
Na verdade a ênfase na educação para as massas vem desde Adam Smith
(1983, p.217). O economista político defendia a educação como necessária à
manutenção da ordem social que estava posta.
“Quanto mais instruído for o povo, tanto menos estará sujeito às ilusões do
entusiasmo e da superstição que, entre nações ignorantes, muitas vezes dão origem
às mais temíveis desordens. Além disso, um povo instruído e inteligente sempre é
mais decente e ordeiro do que um povo ignorante e obtuso.”
Diante da citação vemos que o objetivo da democratização da educação
escolar fundamenta-se na ideia de controle social para vivenciarmos a cidadania
posta com o capitalismo. Neste contexto cabe a escola pública definir sua função
com criticidade, e estabelecer de maneira dialética seu método com a comunidade
escolar de forma democrática.
36
Segundo o autor o agente dialético é, antes de tudo um indivíduo em
movimento, um indivíduo que pensa, pensa em movimento. Um pesquisador de si
mesmo e um investigador do movimento que o rodeia; um criativo, um construtivo,
um democrático.
Democracia é a filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo,
apenas pela sua qualidade de pessoa humana, e sem consideração às qualidades,
posição, status, raça, religião, ideologia, ou patrimônio, deve participar dos assuntos
da comunidade e exercer nela a direção que proporcionalmente lhe corresponde. É
importante salientar que se faz imprescindível à formação de uma cultura
participativa na população, ou seja, que haja um aumento da participação, e da
informação.
Frente a todas as responsabilidades que são absorvidas pelas instituições
de ensino não devemos nem aceitar o total poder ingênuo de uma educação que faz
tudo, nem aceitar a negação da educação como algo que nada faz, mas assumir a
educação nas suas limitações e, portanto, fazer o que é possível, historicamente, ser
feito com e através, também, da educação.
12. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade é configurada pelas experiências individuais do homem,
havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,
desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e
produzindo bens, garantindo a base econômica e o jeito específico do homem
realizar sua humanidade, é o que afirma PINTO, 1994 .
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e
recolhe as contribuições que o poder criador de cada indivíduo engendra e que
oferece a sua comunidade, cria o homem par si.
A sociedade é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Segundo Dermeval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis
naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem
37
historicamente.
Atílio Baron (1996) questiona que tipo de sociedade deixa como legado
estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade
heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo tipo –
classe, etnia, gênero, religião etc. – que foram exacerbadas com a aplicação dos
políticos neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas
velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor
social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode
ser “reconvertido” em termos laborais nem inserir-se nos mercados de trabalho
formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que
potencializaram as políticas conservadoras foi por sua vez reforçada pelo formidável
avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo
contemporâneo.
Podemos dizer que se antevê para este milênio, a construção de uma nova
civilização cujos eixos articuladores poderão ser: a relação inclusiva, a religação, a
complementaridade, a sinergia e a estética enquanto nos auxiliam a unir os
fragmentos e dar sentido às coisas do mundo.
E lembrando Leonardo Boff: “Tenhamos a coragem de fazer caminho onde
não há caminho”.
13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A Educação é um processo permanente, no qual aprender é fundamental. A
educação escolar tem por finalidade básica a transmissão sistemática de
conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade.
De acordo com MARTINS (1998, p50) “a educação é um instrumento social
básico que possibilita ao indivíduo a transposição da marginalidade para a
materialidade da cidadania.” Portanto, é responsável em formar um cidadão
autônomo, responsável, crítico, participativo e atuante na sociedade.
Assim, a Educação deve proporcionar um conhecimento reflexivo e crítico da
ciência, da tecnologia, da história, dos valores e comportamentos, constituindo-se na
formação de uma cultura ampla do indivíduo.
Tanto a educação quanto a cultura, são processos de transformação da
identidade e subjetividade, sendo uma prática social, uma atividade específica dos
homens situando-os dentro da história. Ela não muda o mundo, mas o mundo será
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
38
A educação deve transmitir, de forma maciça e eficaz, saberes evolutivos
adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro.
Simultaneamente, compete à educação encontrar e assinalar as referências que
impedem as pessoas de ficarem submersas nas ondas de informações, mais ou
menos efêmeras, levando-as para projetos de desenvolvimentos individuais e
coletivos, através do conhecimento.
14. CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
A Ciência nasce da necessidade do homem de explicar os fatos observados
de forma sistematizada utilizando métodos.
Para ANDREY (1988) “A ciência é uma das formas do conhecimento
produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a Ciência também é
determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, e
ao mesmo tempo nelas interfere.”
Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento
será a concepção de ciência.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou
transformar. Na sociedade capitalista o conhecimento científico é produzido de
forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do
processo histórico, não atingindo a totalidade da população.
A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes
científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que: “a ciência
merece lugar destacado no Ensino como meio de cognição e enquanto objeto de
conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos
estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para
que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com
isso saibam nele atuar e transformá-lo.
15. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações
entre os homens e a natureza.
Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas
pelo trabalho.
Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material do
39
seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o
trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.
Segundo MARX e ENGELS (in FRIGOTTO, Gaudêncio, 1994) “a classe que
tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de
produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles
que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”.
Ainda neste sentido, ANDREY, 1988, p.15 faz a colocação de que nesse
processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-
relações e interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base
econômica será determinante fundamental.
Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso
comum, o científico, teológico, filosófico e estético, pressupondo diferentes
concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo,
sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação, para
obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir
a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalhador nas suas
relações. Conforme VEIGA (Veiga, Ilma Passos, Projeto Político da Escola: uma
construção coletiva, 1995, p.27).
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos
alunos.”
Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos conceitos e
generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor. Para Boff (Boff,
Leonardo, Projetos Políticos e Modelos de Cidadania – 2000, p.82). “Conhecer
implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade
de conceptualização”.
O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a
compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade,
transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando
40
mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade.
Conforme Freire “o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa,
é sempre intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa.
Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, bem
como suas intenções, com a devida competência e criticidade, as ferramentas do
conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para agir e
transformar.
16. CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segunda suas necessidades e para além dela. Nesse processo de transformação ele
envolve-se em múltiplas relações em determinado momento histórico, assim,
acumula experiências e em decorrência deste ele produz conhecimentos. Sua ação
é intencional e planejada mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não
materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme
Saviani,1992:
“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência.
Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a
natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho.”
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com outro nas relações familiares, comunitárias produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas
esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro, é
aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais
transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto, caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.
Partindo de pressuposto que o homem constitui-se um histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a
realidade.
41
17. CONCEPÇÃO DE TRABALHO
“ O trabalho é uma atividade que está na base de todas as relações
humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade
humana interacional que envolve: forma de organização objetivando a
produção de bens necessários à vida.”
(Andrey, 1988, p.13)
Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação
internacional e o homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista
que produz bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de
forma tranquila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.
Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não
materiais. Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o
comércio. Já nos bens não materiais a produção e consumo acontecem
simultaneamente.
No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente
e nesta dimensão que esta posto a formação do homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o
entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material uma
atividade intencional que envolve formas de organização necessária para a
formação do ser humano.
O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de
estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos
conhecimentos, dando eles condições de entender o viver, propagando modificações
para a sociedade em que vive permitindo “ao cidadão – produtor chegar ao domínio
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto capaz de
criar soluções originais para problemas novos, que exigem criatividade, a partir do
domínio do conhecimento”.
(Kuanzer, 2000).
18. CONCEPÇÃO DE CULTURA
A cultura é resultado de toda a produção humana segundo ”Saviani, 1992,
p.19 para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa é
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo
42
de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura).”
Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo
o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra
literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a
ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as
instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”.
(Sacristan, 2000, p.105)
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultura. Além disso, como sistema de significação, todo conhecimento
está estreitamente vinculado com relações de poder.
(Silva, 2003)
É necessário considerar, portanto a importância do texto de Silva, “tornou-se
lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo
contemporâneo”. É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade
conviva com fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural.
Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressos
culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais
produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, mas quais
aparecem de forma destacada às produções culturais em sua dimensão material e
não-material.
Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa
completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na
escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades
culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a
levá-las à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviane “a mediação da
escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao
saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assume um papel político
fundamental”. (Saviani, Apud Frigotto, 1994 p. 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita
cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço
motivador, aberto e democrático.
19. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse
43
constantemente, e que, constantemente, provocasse alterações profundas na vida
das escolas. Isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o
que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais relações
que permanecem inalteradas: de entre estas, as mais importantes são as
desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade.
O processo educativo há de se revelar capaz de sistematizar a tendência a
inovação solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no Sistema
Educacional, uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o
ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem.
A tecnologia tem o impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto de relações sociais nos padrões culturais
vigentes.
A L.D.B. – Lei de Diretrizes e Base da Educação 94/96, formação
tecnológica como eixo do currículo assume, segundo Kuenzer, 2000 p., a concepção
que aponta como a síntese entre o conhecimento geral e o específico, determinando
novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e
alternativa no contexto educacional, pois, a mesma pode contribuir para o aumento
das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de
estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
Assim fica claro, que ter um currículo uma concepção de educação
tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que
haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses
recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser
ferramentas que contribuam para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de
estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio histórico,
possibilitando articular ação, teoria e prática.
20. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para
dentro, poderes coloniais, elites proprietários, Estado sedimentando as
desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento se quer construir uma
outra base social, construída por aqueles excluídos da história brasileira que
organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam
44
forças e conseguiram expressar-se, tomando as rédeas do destino criando uma
nação soberana e aberta ao diálogo e a participação. De acordo com BOFF (2000,
p.51):
“Cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a
forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de
praticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito
histórico plasnador de seu próprio destino”.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar
cidadão consciente (sujeitos de direitos) organizados e participativos do processo de
construção político social e cultural.
A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o enfrentamento
e a superação da contradição da estrutura que existe entre declaração constitucional
dos direitos sociais (dentre eles a educação) e a negação da prática desses direitos,
da ideologia que associa a pobreza material à cultural; direto de todos; de acesso ao
conhecimento elaborado; recolocar a questão de trabalho como atividade de
produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera operação mecânica
em repensar a relação escola/trabalho.
Segundo (MARTINS, 1998, p.54), pode-se afirmar que:
“a relação entre cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas
são processos, o processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições,
mediações e comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços-
sociais de luta na definição de instituições permanentes para expressão política”.
Neste sentido, a autora distingue a cidadania passiva aquela que é obrigada
pelo Estado, com a ideia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que
institui o cidadão como portador de direitos e de deveres, mas essencialmente
criador de direitos, de abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a
cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e as novas
exigências colocadas para a escola que como instituição para o ensino a educação
formal pode ser um foco excelente para construção da cidadania.
2.1 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
“Mais que um documento impresso, uma orientação pedagógica
45
sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola o currículo é um
discurso político que pressupõe um projeto de futuro para a
sociedade que o produz”. (Silva, 2001).
Esta frase revela que por trás da seleção de conteúdos, das práticas de
ensino e avaliação, da organização curricular há sempre uma intenção. Daí a
importância de refletir sobre quais questões a proposta curricular dispõe-se a
responder.
O que o educando deve saber? Qual conhecimento ou saber é considerado
importante, válido ou essencial para merecer ser considerada parte integrante do
currículo? Por que esse conhecimento e não outro? Quais interesses fazem com que
esse conhecimento e não outro esteja no currículo? Por que privilegiar um
determinado tipo de identidade ou subjetividade e não outro?
Fica evidente, a importância que os educadores exercem na construção e
efetivação do currículo. A definição e a praticidade do currículo nunca são neutras,
ou seja, há sempre um interesse social, cultural e politico quando é posto em prática.
A consciência política do professor é um elemento imprescindível para a
melhora da qualidade da educação em especial dos alunos marginalizados. O fazer
pedagógico é de responsabilidade do professor, o qual tem em suas mãos o poder
de instigar seu aluno a ver além dos conteúdos, ou seja, os determinantes políticos e
sociais que agem sobre a sociedade e que podem ser percebidos através dos
conteúdos. Mesmo o professor que diz realizar uma prática neutra, não a faz, pois
todo ato educativo está carregado de ideologia.
Dentro desta perspectiva o currículo precisa ser elaborado de forma
democrática com a participação de todos os envolvidos, analisando com criticidade
sua finalidade.
Na tentativa de implantar um Currículo que fosse democrático o Estado do
Paraná. Iniciou a elaboração coletiva das Diretrizes Curriculares Estaduais por
disciplina no ano de 2003; documento que tem como objetivo orientar, o currículo na
rede pública estadual. Assim, através de estudos pesquisas de profissionais das
escolas, Equipe Pedagógica, Direção, Núcleos Regionais orientados por técnicos
pedagógicos da Secretaria de Estado de Educação, passou-se a elaboração
coletiva, do Documento, o qual teve diversas versões preliminares, sendo objetivo de
estudos em cursos de formação continuada pelos docentes, tendo sua versão
definitiva em 2007. Neste mesmo ano o documento foi revisado por equipe
46
especializada da Universidade Federal do Paraná, sendo em 2008 apresentado
uma nova versão do documento.
A partir de 2011 cada disciplina conta com uma versão definitiva do
documento, o qual norteou a elaboração dos demais documentos: Proposta
Pedagógica Curricular e Plano de Trabalho Docente, tendo como organização:
Conteúdos Estruturantes e Básicos, objetivos, contexto histórico da disciplina,
metodologia de ensino e avaliação da aprendizagem.
É importante destacar que as disciplinas devem apresentar uma metodologia
condizente com os programas socioeducacionais que se inserem na sociedade pós-
moderna. Desta forma o conteúdo ganha contexto com a realidade social. Dentre
estas abordagens podemos citar: O Enfrentamento à violência, Prevenção ao uso
indevido de drogas, Sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Direito da
Criança e do Adolescente, História do Paraná e Música. As abordagens nas diversas
disciplinas se da conforme os conteúdos específicos propostos.
Ainda nesta direção e dentre a legislação podemos citar a Lei número 9.795
de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental, instituindo a política
nacional de educação ambiental. A educação ambiental presente dentro de todos os
níveis educacionais, os professores podem desenvolver projetos ambientais e
trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e
uso sustentável dos recursos naturais.
A Lei 11.645/08 que trata da inserção de conteúdos da História de Cultura
Afrobrasileira e Indígena, cumpre um papel fundamental na construção da
identidade do país, da valorização do negro e do índio neste cenário de exclusão,
quebrando o silêncio das distorções enraizadas na sociedade, descortinando
conteúdos até então ausentes no currículo escolar.
Considerando as demandas sociais, não podemos deixar de incluir no
currículo às condições e direitos dos Idosos, tendo como material o estatuto do Idoso
para embasar conhecimentos e leis de proteção aos idosos. A educação para o
trânsito que é de extrema importância nos dias atuais, sendo trabalhada a partir da
legislação vigente, e articulada de modo contextualizado. Sendo os temas tratados
através das Leis Federais nº 10741/2003 e 9503/97 e Resolução nº 07/2010-CNE, e
em conformidade com o plano de aula de cada docente.
Atendendo o Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola, que foi
criado pelo Decreto da Casa Civil, nº 4837/2012 e anexo do Decreto nº 68930-
27148/2012, como objetivo "capacitar alunos e servidores para desenvolverem
47
ações mitigadoras e de enfrentamento a emergência e desastres naturais, ou
provocadas pelo homem, que comprometam a segurança da comunidade escolar", o
Colégio vem cumprindo as etapas do Programa, já realizou a capacitação com os
funcionários, elaborou o plano de abandono e a formação das brigadas escolares na
escola, cumprindo cada etapa encaminhada através do decreto e calendário escolar.
Com objetivo de fortalecer e promover o civismo, valorizar elementos
formadores da cidadania, o colégio organiza a execução do Hino Nacional e do
Hino do Paraná, acompanhado sempre do hasteamento das Bandeiras, entende-se
que está prática seja um passo inicial e fundamental para a formação da consciência
cívica de nossos alunos. De acordo com a Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei
nº 12.031 de 21/09/2009.
A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma
cultura de respeito à dignidade assim, conforme Resolução CNE/CP nº 01/2012:
“Como a Educação em Direitos Humanos requer a
construção de concepções e práticas que compõem os Direitos
Humanos e seus processos de promoção, proteção, defesa e
aplicação na vida cotidiana, ela se destina a formar crianças, jovens
e adultos para participar ativamente da vida democrática e exercitar
seus direitos e responsabilidades na sociedade, também respeitando
e promovendo os direitos das demais pessoas. É uma educação
integral que visa o respeito mútuo, pelo outro e pelas diferentes
culturas e tradições”.
Para a sua consolidação, portanto, a Educação em Direitos Humanos
precisa da cooperação de sujeitos e instituições que atuem na proposição de ações
que a sustentam. Em nosso colégio a implementação da Educação em Direitos
Humanos acontecerá através de práticas pedagógicas contextualizadas e
intencionais, com objetivo de atender os princípios:
• Dignidade humana;
• Igualdade de direitos;
• Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
• Laicidade do Estado;
• Democracia na educação;
• Transversalidade, vivência e globalidade.
48
• Sustentabilidade socioambiental.
Tendo como referência, a declaração Universal dos Direitos Humanos, e a
resolução CNE/CP nº 01/2012.
Considerando que a alimentação adequada é um direito fundamental do ser
humano, reconhecido internacionalmente pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos (art. 25), cabe as instituições de ensino promover e ações que se façam
necessárias para garantir a segurança alimentar e nutricional da população, como
disposto na Lei n° 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional. Desta forma, interligada aos conteúdos
curriculares o tema será articulado na prática pedagógica através de atividades que
visem este conhecimento, propondo mudanças positivas na prática social da
comunidade escolar.
Tendo em vista a necessidade das demandas educacionais o colégio aderiu
ao Programa Ensino Médio Inovador, (PROEMI) do MEC, O objetivo do PROEMI é
apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas
escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando
garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo
mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio
e às demandas da sociedade contemporânea. Os projetos de reestruturação
curricular possibilitam o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam
as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as
diversas áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos: Acompanhamento
Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e
Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil
e Leitura e A intenção é que os professores fiquem atentos a estudos sobre estas
abordagens, percebam sua especificidade e possam articulá-los em sala de aula a
partir de um conteúdo especifico de sua disciplina, e também de áreas de
conhecimento: Linguagem códigos e suas tecnologias (Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna, Arte, Educação Física);Matemática; Ciências Humanas
(História, Geografia, Filosofia, Sociologia); Ciências da Natureza (Biologia. Física e
Química). Ás disciplinas pressupõe um trabalho interdisciplinar pautado na
contextualização e significado.
Atendendo as leis o currículo disciplinar torna-se um veículo de
conhecimento crítico, elaborado a partir de fundamentos históricos, teóricos e que
49
visam à realidade social. Acredita-se que contemplado estas áreas especificas será
possível valorizar o legado cultural e histórico, efetivando a transformação social
através da prática.
Em setembro de 2015 inicia-se através da abertura de um Portal a discussão
e a proposta para implantação de uma Base Nacional Comum. Essa discussão
passa a ser sistematizada por meio de encontros e formação continuada dos
profissionais da educação e também pela disponibilização e acesso da sociedade
civil.
A que se destacar a importância do incentivo de formação continuada no
sentido de atender a perspectiva dos temas socioeducativos. É imprescindível que o
professor trabalhe de forma contextualizada, crítica e com embasamento teórico e
metodológico. Os cursos de formação continuada, a exemplo do Pacto Nacional do
Fortalecimento para o Ensino Médio, disponibilizado pelo Mec, participação em
grupos de pesquisas e na Equipe Multidisciplinar devem ser valorizados na escola.
22. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
O ensino fundamental compõe a educação básica, com duração de 9 anos.
Segundo a LDB/96, este nível de ensino tem por objetivo:
1. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
2. A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade;
3. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores;
4. O fortalecimento de vínculos da família, os laços e solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Infelizmente este objetivo não está sendo alcançado em sua plenitude. Em
pleno século XXI, nossa sociedade brasileira se depara com índices de
analfabetismo e abandono, embora, melhorias importantes na área educacional diz
respeito ao índice de analfabetismo.
Diante de dados estatísticos, pode-se observar que apesar de ser direito de
todos, ainda nem todos têm acesso e permanência à escola, quer por fatores
externos à escola (condições econômicas, sociais e culturais), quer porque a escola
ainda exclui os que nela não se adaptam.
Para entender melhor a situação da educação básica do país, é preciso
50
remeter-se, para sua história. A escola, enquanto espaço educativo, não foi
projetada para acolher a todos.
Quando surgiu, era para uma pequena parcela da população. As condições
ofertadas supriram à necessidade de uma clientela pequena (elite), com interesses
comuns.
No século XX, com a democratização do ensino público, a mesma escola
(espaço físico) se abre para acolher uma população numerosa, para a qual precisa
se adaptar. Sua organização permanece a mesma (fila, disciplina, programas
curriculares).
A função da escola, para o capitalismo é a formação do sujeito “cidadão”
aquele que vive na cidade, desconsiderando a concepção de homem onilateral. A
função de escola que priorizamos é a da escola democrática, inclusiva e com
objetivos coesos voltados para a aprendizagem com qualidade. Considerando que a
função da escola pública é a democratização do conhecimento científico, histórico e
social.
A escola pública é considerada por todos, como um espaço e lugar
privilegiado de ensino-aprendizagem das camadas populares, sendo talvez para
esta demanda a única fonte de acesso ao conhecimento e transformação da
realidade social.
Assim a escola é concebida como espaço de divulgação, socialização,
criadora e também reprodutora de saberes sistematizados ao longo da história.
Devemos considerar que a escola tem papel social expressivo na construção e
reconstrução daqueles que passam parte de suas vidas sendo orientados e
preparados por ela.
23. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO
As atividades desenvolvidas em sala de aula pelos professores estão
diretamente ligadas a concepção que os mesmos têm de letramento, neste sentido é
importante parafrasear a frase de Magda soares que diz: “Do ponto de vista social, o
letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que envolvem a língua
escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita no contexto
social” (SOARES, 2001).
Compreendendo que o aluno deve ser levado ao letramento nos primeiros
anos do ensino fundamental, o discurso enquanto prática social deve ser o
51
imperativo das aulas, independente da disciplina. A capacidade de leitura crítica da
realidade, da interpretação, deve ser não somente exigida mais principalmente
estimulada e desenvolvida nas diferentes séries nos diferentes contextos
estimulando o desenvolvimento “... entendido como o desenvolvimento de
comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas
sociais” (SOARES, 2001).
A capacidade de refletir, interpretar, leitura e compreensão de textos, leitura
de mundo, práticas sociais que utilizam a escrita, relacionado a Competência
comunicativa: é a capacidade de transitar em diferentes domínios sociais, é
adquirida na escola, o papel da escola é trabalhar a competência comunicativa sem
desvalorizar a cultura do aluno, aquilo que traz de seu meio social. Mostrar as
diferentes formas de falar, sendo que a escola é o ambiente de letramento e o
professor é o principal agente, considerando os diferentes dialetos e expressões
culturais,tendo a norma padrão como objetivo. Neste contexto é importante
compreender que quanto à fala não existe certo ou errado, existe o adequado ou
inadequado a determinadas situações. Para cada contexto social temos uma forma
de falar. No processo de educação acontece a transposição da cultura familiar, para
a escolarizada, elas se somam na escola.
Neste sentido, o letramento é basicamente utilizar a língua escrita nas
situações em que esta é necessária, lendo e compreendendo, e produzindo textos” .
Assim, é importante levar para a sala de aula, e trabalhar, com diferentes
gêneros textuais, confrontando-os, diferenciando os níveis de língua empregados
em cada especificidade, fazendo, como exercício, a transposição de um nível para
outro, de um gênero para o outro, atentando-se para os efeitos de sentido que a
pertinência, ou não, do nível de língua usado pode provocar, observando que é o
contexto que convoca este ou aquele tipo e gênero de texto, bem como o nível de
língua mais apropriado.
24. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa
crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza
por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões
estabelecidos são questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida
feita pelos pais, buscando assim a liberdade e auto-afirmação.
52
Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da
segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma
nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e
hipotética.
Grande parte da diferença existente entre o comportamento diário da criança
e do adolescente pode ser expressa da seguinte maneira: o adolescente, como a
criança vive no presente, mas ao contrário da criança também vive muito na
dimensão ausente, isto é no futuro e o no reino do hipotético. Seu mundo conceitual
está povoado de teorias informais sobre si mesmo e sobre a vida, cheio de planos
para o seu futuro e o da sociedade, em resumo, cheio de ideias que transcendem a
situação imediata, as relações interpessoais atuais, etc.
Compreendendo o adolescente como capaz de produzir, refletir, mesmo que
no nível do hipotético é importante explorar esta habilidade em sala de aula e na
transformação do conhecimento, ou seja, explorar o futuro as pretensões
estimulando a progressão, o nível do desenvolvimento.
Vemos assim a urgência de se qualificar as reflexões teóricas sobre a
questão, para que se possam também transformar as intervenções na área.
Conhecer o jovem, para além da aparência, dos discursos ideológicos, das análises
naturalizantes, revela-se um objetivo importante. O que surpreende no adolescente
é o seu interesse por problemas inabituais, sem relação com as realidades vividas
no dia-a-dia, ou por aqueles que antecipam, com uma ingenuidade desconcertante,
as situações futuras do mundo, muitas vezes utópicas, com uma facilidade de
elaborar teorias abstratas. Existem alguns que escrevem que criam uma filosofia,
uma política, uma estética ou outra coisa.
25. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
As diversas fases da vida humana revelam especificidades,
características de desenvolvimento, pensamento e como resolvem seus conflitos, ou
seja modo como lidam com as emoções.
Assim, as crianças (fase da vida compreendida entre 0 à 12 anos), precisam
que os adultos supram suas necessidades básicas, de segurança, alimentação,
higiene, estímulos para o desenvolvimento físico e mental.
No entanto a concepção de infância que defendemos não é somente de uma
53
criança carente dos adultos, mais sim um ser transformador da realidade.
Conforme propõe estudos:
A perspectiva sócio-histórica concebe a criança como um “ser já”, sujeito de
direitos e deveres e que, por conta disso, precisa ser olhado como um
cidadão. Mesmo sendo um sujeito com pouca idade, é capaz de produzir
conhecimento e provocar efeitos no mundo, não podendo ser considerado a
partir de uma visão de neutralidade ou de essência que deve seguir uma
“ordem natural das coisas”, mas que está o tempo todo (re)construindo suas
próprias formas de estar e ser. ( Coleção PROINFANTIL; Unidade 3,
2006 p. 29)
Portanto, proporcionar condições específicas para essa fase inicial da vida,
visando o desenvolvimento integral da criança como sujeito de cultura, é estar
apostando na formação humana com capacidade crítica, dialógica, criadora.
No sexto ano do ensino fundamental as crianças passam por modificações
em suas estruturas de aprendizagem bem como emocionais, o atendimento a estas
crianças realizado conforme a compreensão de um ser ativo, presente, e que
necessita acompanhamento, estabelecimento de rotina pedagógica levando em
conta que as crianças são diferentes e têm hábitos e costumes que trazem de sua
família, história de vida e de seu modo próprio de estar no mundo. A construção de
uma rotina pode estruturar a criança no tempo e no espaço, além de, orientar o(a)
professor(a). A construção da rotina é, além de tudo, uma maneira de estar e fazer
parte de um grupo. É um exercício coletivo no qual as crianças têm a oportunidade
de falar e ouvir os amigos, no qual são necessários acordos e concessões.
26. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
A contextualização é a dimensão pedagógica colocada como essencial à
prática contribuindo para que o conhecimento ganhe significado pelo aluno. É
preciso que o professor tome cuidado ao contextualizar o conhecimento, não
reduzindo a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno, o que
compromete o desenvolvimento de sua capacidade crítica, que compreensão da
abrangência dos fatos e fenômenos.
O contexto deve ser o ponto de partida para uma abordagem pedagógica
que objetive o desenvolvimento do pensamento abstrato.
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Através da importância da contextualização utilizamos a pedagógica
Histórico crítica e a metodologia dialética de Construção do Conhecimento em Sala
de Aula.
A metodologia dialética baseia na concepção de homem como ser ativo que
estabelece relações com o meio. O conhecimento não é algo “transferido” ou
“depositado” e nem “inventado”, mas sim construído na sua relação com os outros e
com o mundo.
Esta teoria do Conhecimento se dá em três grandes momentos: a síncrese,
a análise e a síntese.
Como afirma Saviani:
O movimento que vai da síncrese (visão caótica do todo) à síntese (uma rica
totalidade de determinações e relações numerosas) pela mediação da Análise (as
abstrações e determinações mais simples) constitui uma orientação segura tanto
para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método científico) como
para o processo de transmissão – assimilação de conhecimento (o método de
ensino).
Necessariamente há três momentos pelos quais passa aquisição do
conhecimento: a mobilização para o conhecimento – síncrese; construção do
conhecimento – análise; elaboração e expressão da síntese do conhecimento –
síntese;
I Mobilização para o Conhecimento
a) Mobilização para o conhecimento: o interesse do aluno em conhecer,
deve ser provocado, possibilitando o vínculo entre o sujeito e o objetivo.
II Mobilização para o Conhecimento na Primeira Etapa
Para que o objeto de conhecimento, que o problema propõe torne-se objeto
de conhecimento para o aluno é necessário que o aluno enquanto ser ativo, dirija
sua atenção, seu pensar, seu sentir, seu fazer sobre este objeto.
O epistemológico (forma de conhecer) deve levar em conta o ontológico
(forma de ser) para que o conhecimento se desenvolva mais efetivamente. Somos
seres afetivos, estéticos, lúdicos, éticos, físicos, espirituais, sociais, econômicos,
culturais e políticos. Se queremos, pois a educação da consciência temos que levar
em conta a existência concreta do sujeito.
55
Não se trata de trabalhar somente o que o aluno quer, porém é necessário
partir do que é mais próximo do educando, ao invés de desafiá-lo a entender algo
que não sabe o porquê, nem para quê.
a) Conhecer a realidade do grupo, para ver suas redes de
relações, necessidades. Para que se possa estabelecer a mobilização há
necessidade de se partir da realidade, da prática social em que o trabalho educativo
se acha inserido.
b) Ter clareza dos objetivos, saber o que quer, onde se quer chegar;
c) Buscar as mediações apropriadas, estabelecer uma prática pedagógica
para o grupo.
Conhecer a Realidade
Na educação, os conteúdos devem atender as necessidades e estar ligados
à realidade do aluno, superando uma visão imediatista (aquilo que olhos podem ver)
da realidade concreta (múltiplas determinações, para além da aparência).
É importante que o educador enquanto articulador do processo ensino-
aprendizagem conheça a realidade com a qual vai trabalhar.
Não se trata de conhecer a vida íntima de cada aluno, mas aprender suas
principais características, seus determinantes, o universo cultural, social, político,
econômico dos nossos alunos, o que é comum entre eles.
Quando o professor considera o aluno concreto, encontra uma faixa muito
grande de aspectos comuns, por situações de vida muito semelhantes, marcadas
pela classe social, pelos meios de comunicação pelos objetos colocados no
consumo. É importante conhecer suas necessidades, interesses, representações,
valores, experiências, expectativas.
Para isso os educandos devem ter espaço (físico e psicológico) para
expressão do que pensam, sentem a respeito do objeto de conhecimento. Conhecer
esta realidade implica em fazer um mapeamento das representações, um
levantamento destes conhecimentos dos alunos sobre o tema de estudo (senso
comum síncrese).
Outro fator importante a ser considerado são as etapas da aprendizagem. É
comum os educadores “pularem etapas de aprendizagem” julgando que ensinando
logo os conteúdos mais abstratos, estarão preparando melhor os alunos para o
futuro. Alguns são trabalhados várias vezes, mas de forma inadequada o que no
56
momento oportuno causa resistência, em relação às experiências negativas.
O educador deve ter clareza dos objetivos que pretende atingir para ensinar
algo ao seu aluno. O professor precisa conhecer o aluno, o conteúdo e o porque é
necessário ensiná-lo ao aluno. Também o aluno deverá ter claro o objeto, para que
sua ação seja intencional. A meta a ser alcançada é a prática pedagógica
significativa, ativa e transformadora. Todo conhecimento deve partir de prática
significativa.
Para que haja essa vinculação, é preciso que o objetivo de conhecimento
esteja relacionado a alguma necessidade do sujeito, para que haja a construção é
necessário que haja uma elaboração da representação.
Precisamos entender necessidade no sentido bem amplo e radical,
relacionada a qualquer dimensão, enquanto ser humano, o saber intelectual, afetiva)
ética, física, lúdica espiritual, econômica, política, social e cultural. Estas podem ser
essenciais (radicais – substanciais – pertinentes e efetivas) ou alienadas ( a fim de
satisfazerem as necessidades dos grupos dominantes).
É importante também a motivação para aprendizagem pois para aprender, a
pessoa precisa querer sentir necessidades.
Alguns alunos antes de iniciar o processo de conhecimento devem ter auxílio
para uma aprendizagem mais básica e fundamental, muitas vezes as pessoas estão
colocados em estado de alienação de “não vida”: exploração, massificação,
poluição, sub-alienação, desvalorização, falta de atenção o que contribui para serem
desalentadores e pouco interativos. Quando a pessoa está sintonizada com a
proposta de trabalho, ela abre seus canais de percepção e reflexão, permitindo
acontecer interações e assimilações de novos elementos.
A motivação para o conhecimento, além das características do sujeito, está
relacionada: a) assunto a ser tratado, b) forma como é trabalhado, c) relações inter-
pessoais.
O papel do professor na prática dialética não se restringe à informação que
este oferece, mas a sua inserção num projeto social, a partir da qual desenvolve a
capacidade de desafiar, de prover, de contagiar, de despertar o interesse para que
continue aprendendo de forma autônoma.
O professor deverá agir como “facilitador” e “problematizador das situações”,
57
tendo domínio do conteúdo se o educador tem consciência, é capaz de dar sentido a
tudo que faz, podendo despertar no outro a necessidade, provocar o desejo, levando
a mobilização sendo seu trabalho de significativo.
Desta forma o aluno não aprende só na escola, mas na escola as atividades
são proporcionadas planejadas, intencionais que levam a um objetivo.
III Construção do Conhecimento
Esta postura de construção do conhecimento implica numa mudança de
paradigma pedagógico, qual seja, ao invés de dar o raciocínio pronto, de fazer
para/pelo aluno, o professor passa a ser o mediador da relação educando – objeto
de conhecimento, ajudando o educando a construir a reflexão, pela organização de
atividades pela integração e problematização, os conceitos não devem ser dados
prontos, devem ser construídos pelos alunos, propiciando que caminhem par a
autonomia.
a) Práxis
O conhecimento acontece no sujeito como resultado de sua ação sobre o
mundo. Se o aluno não aprende as relações de constituição, o movimento do
conceito pode até repeti-lo baseado na autoridade de quem ensinou, seja numa
perspectiva conservadora ou progressista. Esta geralmente se fundamenta na
linguagem verbal. Para um conhecimento mais efetivo, o sujeito deve superar os
processos mentais inferiores de recordação, reconhecimento e associação, tendo
em vista operações superiores.
Uma das tarefas básicas do educador é fazer pensar, propiciar a reflexão
crítica e coletiva em sala de aula. Esta atividade pedagógica é que possibilita
processos mentais superiores. O desafio é conseguir atividade significativa,
interativa, reflexiva.
O critério de avaliação pedagógica não pode ficar na manifestação material.
(O que o sujeito está fazendo) deve pensar também pelo tipo de atividade do sujeito
(como está fazendo).
Como o conhecimento é algo que se dá em nível consciente, em qualquer
dos tipos de ação, há a coordenação do pensamento.
O que importa é o tipo de atividade a ser desenvolvida em sala, o grau de
concretude da atividade proposta para o sujeito. Esta pode ser favorecida pela
58
maneira como o professor trabalha o conteúdo e ainda pelas experiências
posteriores do aluno com o objetivo de conhecimento.
O aluno não vai conhecer só porque recebeu através de seus sentidos
estímulos, isto é necessário, mas não suficiente. Deve haver a atividade consciente
do sujeito.
A relação do sujeito com a realidade é mediada por conceitos, que
funcionam como “pontes”, “trilhas”, filtros (a própria percepção é marcada por eles).
A construção do conhecimento é sempre do sujeito mas nunca só dele, se
dá sempre através de alguma mediação social. Quanto menor a necessidade de
mediação, maior o grau de autonomia do sujeito.
Uma outra dimensão da práxis enquanto critério de construção de
conhecimento é a articulação ou melhor, o não rompimento do conhecimento a seu
trabalho em sala em relação á prática social que lhe deu origem.
b) Análise
O procedimento básico do conhecimento é a construção de representações
mentais que expressam as relações que compõem o objetivo, através da análise.
Neste processo, parte-se do conhecimento que se tem e vai se ampliando
ligando o mais complexo e abrangente.
O processo de elaboração do conhecimento no educando pode ser
comparado a um espiral ascendente, ou seja, há um momento de ida e volta, de
aproximações sucessivas, que se dá num nível cada vez mais profundo e
abrangente.
O conhecimento tem origem num todo social, mas muitas vezes, na
expectativa de simplificá-lo, o professor retira-o de seu contexto.
c) Contradição
O homem conhece algo quando sente necessidade. A evolução do
conhecimento se dá a partir da tomada de consciência da contradição entre o
elemento subjetivo e objetivo.
O conhecimento anterior do aluno não deve ser desprezado, pois, o
conhecimento novo vai ser existente a partir do já existente.
Nesta perspectiva o conhecimento deve ser articulado numa visão crítica,
59
buscando as verdadeiras causas das coisas, superando a essência dos processos,
naturais e sociais.
Formas de trabalho em Sala de Aula
a) Problematização
A produção do conhecimento é resultado da ação do homem por sentir-se
problematizadora , desafiado pela natureza e pela sociedade na produção e
reprodução da existência.
b) Historicidade
É importante resgatar a história do conhecimento, re-significá-lo. Os
conceitos surgiram na tentativa do homem captar o movimento do real, de como as
coisas acontecem e se transformam.
A forma de organizar o trabalho pedagógico é a seguinte: a) exposição
posicionada e estimulante do educador b) reflexão de confronto e problematização
c) confronto educador e educando.
O próprio professor se estiver realmente aberto, pode ir aprendendo com os
alunos a melhor forma de trabalhar. O desafio é conseguir que o aluno construa seu
conhecimento, faça o seu conhecimento, faça o seu percurso de elaboração de um
conhecimento produzido socialmente.
IV Síntese do Conhecimento
É o momento em que o educando, tendo percorrido as etapas anteriores de
aproximação e análise do objetivo de conhecimento deve Ter oportunidade de
sistematizar o conhecimento que vem adquirindo e expressá-lo concretamente, seja
de forma oral, gestual, gráfica, escrita ou prática.
Nesta etapa cabe ao professor propor problemas e exercícios mais
abrangentes. O aluno tem que dar o retorno de como está aprendendo o
conhecimento para que o professor possa acompanhar. Este é o verdadeiro sentido
da avaliação escolar. O conhecimento começa externamente ao aluno, pois o
professor não tem condições de apenas observando as funções do aluno, saber se
está entendendo ou não. Este retorno tem um valor, psicológico de dar segurança ao
aluno, na medida que percebem que realmente conseguem incorporar, além disso
muitas vezes o sujeito toma consciência do seu real grau de elaboração/síntese
quando tem que se expressar.
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Concluindo teoria – prática são indissolúveis quando não há prática e porque
o processo não está completo. O ponto de chegada é a prática social, compreendida
não mais em termos sincréticos pelos alunos. Enfim a teoria contribui para
transformação, quando assimilada. Entre teoria e atividade prática se insere a
evolução das consciências, de organização de planos concretos de ação.
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
MANIESTAÇÃO
DA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
ESCOLAR NO BRASIL
Marco teórico 1979;
A prática pedagógica propõe uma
interação entre conteúdo e realidade concreta, visando
a transformação da sociedade (compreensão – ação);
Enfoque no conteúdo como produção
histórico social de todos os homens;
Superação das visões não-críticas e
crítico-reprodutivistas da educação.
PRESSUPOSTOS
TEÓRICOS
Defende a escola como socializadora dos
conhecimentos e saberes universais;
A ação educativa pressupõe uma
articulação entre o ato político e o ato pedagógico;
Integração professor-aluno-conhecimento
e contexto histórico-social;
A interação social é o elemento de
compreensão e intervenção na prática social mediada
pelo conteúdo;
A intersubjetividade é mediada pela
competência do professor em situações objetivas;
Concepção dialética da história
(movimento e transformação);
Pressupõe a práxis educativa que se
revela numa prática fundamentada teoricamente;
A natureza e especificidade da educação
refere-se ao trabalho não-material, que na escola
61
pública não se suborna ao capital;
A tarefa desta pedagogia em relação à
educação escolar implica;
a) Identificação das formas mais
desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo
produzido historicamente, reconhecendo as condições
de sua produção e compreendendo as suas principais
manifestações, bem como as tendências atuais de
transformação; os alunos não apenas assimilem o saber
objetivo.
b) Conversão do saber objetivo em saber
escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos das
camadas populares no espaço e tempo escolares; c)
Provimento dos meios necessários para que enquanto
resultado, mas apreendam o processo de sua produção,
bem como as tendências de sua transformação.
PEDAGOGO
Profissional da educação que, o coletivo
escolar é responsável por organizar as condições
didático-pedagógicas essenciais ao cumprimento do
papel social e da especificidade do trabalho escolar.
Cabe a ele promover, articular, instrumentalizar, mediar,
intervir, acompanhar, coordenar e participar da
construção e da avaliação do processo pedagógico.
A compreensão da aprendizagem a partir da pedagogia histórico-critica
pressupõe também a escolha de encaminhamentos didáticos que possibilitem
alcançar os objetivos proposto. Assim, pretende-se buscar na contribuição de
Gasparin como possibilidade de condução prática do processo de ensino
conforme segue:
Prática social Inicial: relaciona-se a identificação do nível de
compreensão dos alunos sobre o assunto;
Problematização: levantamento de questões que precisam ser
resolvidas e o conhecimento necessário para respondê-las para além de uma
compreensão caótica e superficial da realidade identificada na prática social inicial;
62
Instrumentalização: deve oferecer os instrumentos necessários aos
educandos para ascenderem em seus níveis de compreensão em relação ao
conhecimento de mundo e por consequência;
Catarse, é a passagem do conhecimento caótico/confuso à síntese,
permitindo aos alunos que manifestem sua compreensão “em termos tão elaborados
quanto era possível ao professor” (SAVIANI, 2001, p. 72) no início do processo.
Prática Social Final, o ponto de chegada não é o mesmo inicial onde
verifica-se uma mudança intelectual que proporcione a reconstrução mental causar
um novo posicionamento diante da prática social, revelado por uma leitura mais
crítica, ampla da realidade.
27. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
“A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa
não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la, criando
enfoques e perspectivas, mostrando relações e atribuindo
significados às ações e aos resultados.”
Dilvo Ristoff
A tarefa de avaliar é muito complexa, constantemente estamos discutindo,
repensando, buscando novos rumos e caminhos; é um tema provocativo e
desafiador, com o qual nos deparamos diariamente na nossa tarefa como
profissionais da educação.
Percebemos que a avaliação perpassa todas as atividades escolares e está
embutida até mesmo nos mecanismos de acesso ou não à escola.
A avaliação nunca será uma atividade neutra, pois o modo como se efetiva a
necessidade da tomada de decisões e juízos que nos é exigida constantemente,
sejam mais transformadoras ou conservadoras, correspondem as concepções que
construímos e também colocamos em prática.
Avaliar nos impõe um enfrentamento com o real, um julgamento, mas não
pode ficar somente nesta perspectiva; pois, avaliar é também analisar, compreender,
desvelar, descobrir, pesquisar, estabelecer correlações, ampliar a visão, aprofundar
questões, dialogar, construir significados para os sujeitos e para a coletividade.
Dentro de uma perspectiva transformadora, crítica, a serviço da educação,
63
buscando a melhoria da qualidade do ensino é necessário sintonizarmos esse
processo com a sua finalidade.
Sendo assim, os objetivos a que nos propomos é trabalharmos para termos
alunos que sejam autônomos em suas aprendizagens e em seu desenvolvimento
humano, produtores de conhecimento científico e significativo, conscientes de sua
singularidade e subjetividade e comprometidos com o coletivo.
Não podemos também, deixar de citar os aspectos legais, os quais norteiam
e validam nossas ações, por isso descrevemos abaixo o que afirma a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional no. 94/96, CAPÌTULO II – Da Educação
Básica, Seção I – Das Disposições Gerais, Art. 24, incisos V e VI:
V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação
do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos
ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação.
Não poderíamos deixar de citar a Deliberação 007/99 do CEE, que trata
também da avaliação e nos traz normas gerais para sua regulamentação. (em
anexo)
O que está previsto no Regimento Interno do Colégio também precisa ser
constantemente consultado e respeitado, sendo que estão seguindo as orientações
da LDB nº94/96, a deliberação acima citada e as orientações da SEED.
De acordo com o Regimento escolar, “os resultados das avaliações serão
computados trimestralmente e expressos em notas, por disciplina, de zero a dez
sendo que o rendimento mínimo exigido será seis.”
Para calculo da média anual será usado a seguinte fórmula: MA =(1º T. + 2º
T + 3º T / 3= 6,0, ou seja ,no Ensino fundamental e Médio a Média Final (MF) para
cada disciplina corresponderá à média aritmética das notas dos três trimestres.
64
Repensar a avaliação, buscar uma prática que contribua efetivamente para a
formação integral do educando e possibilite a sua participação na sociedade
reconhecendo seus direitos, possibilidades e responsabilidades.
O coletivo escolar preocupa-se com os dados da aprendizagem assim
buscando as causas da para a defasagem acentuada no rendimento de uma parcela
de dos alunos, identificou-se por meio de conversas e pesquisa com alunos,
professores, pais, responsáveis a ausência com um projeto de vida dos alunos, falta
de objetivos, hábitos de estudo, apoio familiar à vida escolar, problemas econômicos,
comprometimento com o processor de escolarização, responsabilidade e
aprendizagem lenta.
A avaliação escolar pressupõe um processo de acompanhamento do
processo de ensino e aprendizagem, para Luckesi (2005) a avaliação tem como
propósito a construção da autonomia dos sujeitos, deve promover o diagnóstico das
situações de forma a promover avanços e, ainda, de explicitar os caminhos já
percorridos para subsidiar a tomada de decisões. A avaliação nesta perspectiva
possibilita a que a avaliação não esteja centrada apenas no resultado, mas pode
oferecer informações que subsidiem a tomada de decisões quanto à prática dos
professores, a organização da escola e o desenvolvimento dos alunos.
Para que alcance informações que subsidiem o acompanhamento do
processo de ensino e aprendizagem é primordial a construção de instrumentos de
avaliação que abarquem diferentes níveis de dificuldade, utilizar-se de diferentes
instrumentos considerando as características da disciplina de forma a assegurar os
conceitos fundamentais de cada disciplinas, as características da turma e as
capacidades mentais que se pretende desenvolver.
27.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos esta devidamente regulamentada nas seguintes
instruções:
PROCESSO N° 091/99
DELIBERAÇÃO N° 007/99 APROVADO EM 09/04/1999.
Estas instruções tratam da recuperação sendo que o aluno cujo
aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
65
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento de
ensino. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos utilizando-se de
diferentes instrumentos: (prova oral/escrita: trabalhos, seminários).
A recuperação de estudos deve acontecer no decorrer do trimestre sempre
que os alunos não atingirem a média e será considerada para efeito de
documentação escolar, tendo registro no livro de chamada. Os resultados da
recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
27.2 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe no Colégio atende ao disposto no regimento escolar
seção IV artigos 23 ao e 25.
Art. 23 - O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art. 25 - Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica e por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
Pré-conselho de Classe, com a presença de alunos e
professores em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de
turma e/ou pelo(s) pedagogo(s); após o pré-conselho nos casos que se considerar
necessário a família poderá ser chamada para ser orientada quanto as formas de
apoio à vida escolar do aluno.
66
Conselho de Classe, com a participação da equipe de direção,
da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação gradativa de alunos por
turma e/ou série.
Pós- Conselho, momento de avaliação e reflexão do
desempenho escolar e descrição aos alunos das decisões tomadas durante o
conselho de classe.
Para atender seus objetivos o conselho de classe é organizado pela Equipe
Pedagógica a qual vem se responsabilizando pela execução do conselho em três
momentos: Pré Conselho; Conselho: e Pós conselho:
O conselho de Classe Final é sempre voltado para o processo de ensino
aprendizagem, o conselho analisa as possíveis intervenções neste processo, e
divulga práticas com respostas positivas e verifica as possíveis falhas nos recursos
negativos, define ações para a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.
Verificando as condições do aluno em sua individualidade, e potencialidades,
evitando comparação dos alunos entre si.
28.EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE
Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) têm esperado
para entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar o nosso sistema e que
encorajem todas as pessoas a participar da completude – como
companheiros e como membros. (Forest E. Pear Point, 1997)
A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 expressa, no seu
artigo 58, que a educação especial para efeito desta lei, a modalidade de educação
escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com
necessidades educacionais especiais, conforme artigos:
§1º - Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na
escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de
educação especial.
§2º - O atendimento educacional será feito em classes, escolares ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
67
A Constituição Federal e a LDB são claras ao dizerem que o atendimento
deve acontecer preferencialmente e não exclusivamente na rede regular de ensino.
Atualmente, novos paradigmas estão se consolidando socialmente
vinculando uma concepção das pessoas com deficiência como seres participativos,
capazes e comprometidos com as mudanças sociais. O papel da educação neste
projeto será de fundamental importância na medida em que a escola deve ter
compromisso com todos, tendo em vista a diversidade.
Vale destacar que é necessário incluir no grupo de atendimento aos alunos
com necessidades educacionais especiais, aqueles que possuem altas habilidades/
superdotação. De acordo com a Política Nacional da Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, são aqueles que demonstram potencial elevado
em qualquer uma das áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade,
envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de interesse.
(BRASIL, 2008). Também é objetivo da escola identificar alunos com estes
indicativos a fim de atendê-los adequadamente.
A sociedade inclusiva traz implícita a ideia de mobilização de todos os
segmentos na busca da garantia dos direitos das pessoas consideradas deficientes,
assim são necessárias transformações intrínsecas, quebrando barreiras em torno de
grupos estigmatizados.
O Colégio Estadual Padre Chagas, apresenta um aumento gradativo do
número de alunos inclusos, com diversos tipos de deficiência, como intelectual,
física, sensorial, e distúrbios de aprendizagem, Transtornos Globais do
desenvolvimento, déficit de atenção, além de outros transtornos de comportamento.
Nesse sentido, para que o atendimento seja efetivo nos parâmetros
estabelecidos pela legislação e literatura da área, destacamos que a escola espera
conseguir compor rede de apoio para atendimento especializado com fonoaudiólogo,
fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra.
Em relação a estrutura da instituição destaca-se a necessidade de ampliar
os recursos e tecnologias assistivas específicas
Salientamos a urgência na formação continuada dos docentes e também dos
funcionários de nossa escola, para oportunizarmos um atendimento real a nossos
alunos.
Concordamos que a inclusão acontece de forma gradativa, e precisa ser
transformadora, porém, precisamos de suporte, através da rede de apoio, para
68
avaliação e também para entendemos as adaptações de pequeno e grande porte.
O processo de inclusão exige planejamento e mudanças sistêmicas político-
administrativas que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a
flexibilização curricular conforme é preceituado na Deliberação n.º 02/03 Artigo 11º.
Para assegurar o atendimento educacional especializado os Estabelecimentos de
Ensino deverão prever e prover:
VI - Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta
pedagógica da escola.
§1º As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização
curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades
educacionais especiais dos alunos.
As adaptações Curriculares podem ser de pequeno porte quando o
professor faz pequenos ajustes no planejamento ou na sala de aula ou de grande
porte que pressupõe a modificação até do Projeto Político Pedagógico da Instituição.
Entre as adaptações de grande porte pode-se realizar a eliminação de objetivos
básicos do currículo, introdução de objetivos específicos, complementares e
alternativos.
Neste sentido a escola conta com Sala de Recursos Multifuncional na
Educação Básica nas Áreas: Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora,
Transtorno Geral do Desenvolvimento e Transtornos Funcionais Específicos, que
começou a funcionar no segundo semestre de 2011, período da manhã e 2013
estendeu-se para o período vespertino, espera-se que com este atendimento os
alunos possam progredir na aprendizagem, os alunos atendidos são submetidos a
avaliação no contexto escolar, e frequentam o contraturno com professor
especialista, com um cronograma específico, conforme INSTRUÇÃO N° 016/2011 –
SEED/SUED.
A matricula dos alunos nas salas de recurso é criteriosa, primeiramente
oferecida aos alunos com deficiência intelectual e alunos com laudos, e em caso de
vagas disponibilizados para alunos com transtorno Funcional específico (dislexia,
Disgrafia, discalculia), e transtorno de atenção com ou sem hiperatividade.
O colégio, no ano de 2014 adquiriu os recursos disponíveis através do
programa do governo Federal: Escola acessível. Este programa, disponibiliza
recursos, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas
contempladas pelo Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. No
69
âmbito deste programa são financiáveis as seguintes ações:
Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso,
instalação de corrimão.
Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva,
bebedouros e mobiliários acessíveis;
Em parceria com os professores das salas de recurso são previstas
adaptações no currículo, flexibilização do processo de ensino e de aprendizagem, e
nas avaliações, sempre analisando a potencialidade do estudante, principalmente
aos que apresentam deficiência intelectual.
O processo de inclusão não esta ligado somente ao aluno com deficiência,
sabemos que no interior da escola ainda existe resistência quanto à diversidade de
cor, de gênero e social, lutar contra as diversas formas de preconceito é papel
fundamental da educação básica, que encontra na escola espaço para estas
discussões, tendo esta a reponsabilidade de promover diálogos e reflexões voltados
para práticas pedagógicas efetivas que visem a compreensão e o combate ao
preconceito. Nesse sentido, não se deve conceber a escola como único espaço de
produção de conhecimento e aprendizagem, mas que a comunidade escolar se
constitui de sujeitos com diferentes.
70
MARCO OPERACIONAL
71
29. MECANISMOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A concepção democrática baseia-se na relação orgânica entre a direção e a
participação da comunidade escolar, como também busca atingir os objetivos
comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões
sem tirar a responsabilidade individual. As decisões tomadas coletivamente devem
ser assumidas por todos. A gestão participativa não exclui a necessidade de
coordenação, de diferenciação de competências profissionais da equipe de gestão e
avaliação dos resultados.
A direção de uma escola tem papel fundamental na condução da prática
educacional, tendo por horizonte dos princípios, objetivos e metas, estabelecidas no
projeto político pedagógico. A ele cabe promover a mobilização dos professores e
funcionários e a constituição do grupo enquanto equipe que trabalhe de forma
cooperativa e eficiente por meio dos órgãos colegiados: Conselho Escolar, APMF e
Grêmio Estudantil.
No Colégio Padre Chagas a gestão acontece de forma democrática por
meio de consulta a comunidade escolar envolvendo professores, funcionários, pais e
alunos regularmente matriculados maiores de 16.
Cabe ao gestor conhecer tudo que diz respeito ao bom andamento da
escola, desde a manutenção e conservação dos prédios escolares, a merenda
escolar, até os dados estatísticos do Censo e SERE para a melhoria do processo de
ensino e aprendizagem e assim assegurar que aconteça uma educação de
qualidade em sua escola.
Considerando as relações administrativas e pedagógicas que cabem ao
gestor escolar é importante destacar que se a função da escola é a educação, a
função administrativa deve estar voltada muito mais para aspectos pedagógicos do
que qualquer outra coisa, ou seja, o objetivo de uma atuação em gestão escolar é
um compromisso com o andamento pedagógico da escola, qualidade do ensino a
partir de objetivos claros e bem definidos.
Neste sentido é natural que o papel do gestor escolar seja de refletir e
encontrar soluções para situações do cotidiano, baseada no respeito, liderança
democrática e a participação de todos os envolvidos, considerando que quem não
se dispõe a mudar, não transforma a prática e quem acredita que tudo esta bom não
reflete sobre as próprias ações.
72
29.1As instâncias Colegiadas:
Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem por função analisar o conjunto de necessidades da
comunidade escolar, a luz das diretrizes e metas estabelecidas, direcionar o
conjunto o conjunto de ações educacionais e acompanhar o cumprimento do projeto
político pedagógico. Nesse contexto, o papel do conselho escolar é o de ser o órgão
consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do processo de gestão
democrática, não como instrumento de controle externo, mas como um parceiro de
todas as atividades que se desenvolvem no interior da escola. Sua participação,
nesse processo, está ligada prioritariamente a essência do trabalho escolar. Assim,
acompanhar o desenvolvimento da pratica educativa, do processo ensino-
aprendizagem, que é sua tarefa mais importante, dessa forma a função politico
pedagógica do conselho escolar tem como foco privilegiado a aprendizagem, o
planejamento, a implementação e a avaliação das ações da escola.
No Colégio Padre Chagas o Conselho Escolar vem atuando desde 30 de
novembro de 1992 quando foi empossada a primeira comissão, pela Resolução n.º
3361/92 publicada no Diário Oficial do Estado 3875 de 26/10/92. As eleições são
diretas, com mandato de dois anos e os membros são escolhidos por representantes
dentre os pais, professores, alunos, funcionários e direção. E conta com
regulamento e estatuto próprio.
APMF
A primeira associação dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual
Padre Chagas foi instituída em março de 1988, não tendo caráter político, religioso,
racial.
A escolha dos integrantes, é feita mediante o voto direto da comunidade e
com mandato de dois anos.
Apesar de ter poder decisório em algumas situações fica subordinado ao
Conselho Escolar pela função maior que a ele cabe.
As Atribuições da mesma são basicamente de acompanhar o
desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar
necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para deferimento
ou não. Consta no regimento escolar todas as suas obrigações e funções, as quais
são baseadas no estatuto da APMF.
73
A APMF é um órgão, cuja finalidade é integrar a família no processo
educacional, visando o aprimoramento da formação do educando e buscar recursos
junto à comunidade para desenvolver ações pedagógicas e de infra-estrutura. As
atividades da APMF serão estabelecidas através de estatuto próprio, devidamente
aprovado. A contribuição social voluntária dar-se-á através:
contribuição anual de no máximo 10% do salário mínimo
vigente;
cantina;
promoções (rifas, festas e promoções.)
Grêmio Estudantil
O principal objetivo do Grêmio Escolar é representar os alunos diante da
direção da escola. Em nosso Colégio a primeira representação estudantil se deu no
ano de 1988. Após este período várias tentativas foram realizadas para sua
efetivação, no entanto sem sucesso, a representação estudantil se dá através de
eleições diretas para líderes de turma, garantindo a participação dos estudantes. No
ano de 2011 e formação do grêmio retornou a ser realizada em 2011. As chapas
elaboram suas propostas, dentre o que lhes cabe, e as apresentam a todos
educandos, que após análise fazem sua opção. O grupo eleito não assumiu as suas
responsabilidades e acabaram desistindo, voltou-se ao processo de escolhas
através de líderes de turma. No ano de 2015, através da anuência do colégio
PROEMI, foram realizadas novas eleições ao grêmio estudantil, contando com uma
equipe pró-grêmio, formada por alunos para mobilizar e organizar o processo de
consulta, com apoio da direção e equipe pedagógica.
O G.E. do Colégio Padre Chagas tem as seguintes finalidades:
Defender os interesses e os direitos individuais e coletivos do corpo discente;
Incentivar a cultura literária, artística, física, moral, religiosa, intelectual e
desportiva dos estudantes e de seus membros;
Promover a união de classe, fortalecer o espírito de solidariedade humana,
desenvolvendo nos associados os sadios princípios de organização e
disciplina, de iniciativa e liderança em geral;
Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades
74
fundamentais do homem, sem distinção de cor, raça, sexo, nacionalidade,
convicção, política e religiosa;
A identidade é partidária, independente de qualquer órgão estatal, apenas
subordinado aos estudantes do Colégio Estadual Padre Chagas Ensino
Fundamental e Médio.
29.2 Aplicação de recursos Financeiros
Fundo Rotativo - Finalidade
O fundo rotativo é um instrumento para dar maior agilidade no repasse de
recursos financeiros ao Estabelecimento de Ensino, seu destino é a manutenção, e
outras despesas relacionadas com atividades educacionais cabendo a FUNDEPAR
estabelecer as diretrizes para a política funcional. Os recursos recebidos são em
conformidade com o número de alunos matriculados, valor linear e outros
indicadores educacionais e sociais.
Além desse recurso poderá a escola requisitar se necessário, cota
suplementar, caso este não possa ser efetivada em função da inexistência de saldo
bancário relativo ao valor recebido através da cota normal.
O fundo rotativo será administrado pelo diretor (a) com a participação na
aplicação dos recursos à comunidade escolar, está representada pelos membros da
APMF e Conselho Escolar.
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Finalidade:
Contribuir para a manutenção e melhoria da infra-estrutura física e
pedagógica; reforçar a autonomia gerencial e a participação social das instituições
de Ensino; concorrer para equidade na oferta e elevação da qualidade do Ensino
Fundamental. Recursos destinados à aquisição de bens e serviços de consumo e a
contratação de serviços para funcionamento e manutenção da escola categoria de
capital recurso destinado a cobrir despesas com material permanente, que resultem
em reposição ou elevação patrimonial. O recurso será transferido para à APMF em
cota única devidamente regularizada, em conta corrente aberta na agência do
Banco do Brasil, sendo o gestor o diretor(a), com a participação na aplicação dos
recursos a comunidade escolar representada pela APMF.
30. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
75
A avaliação é um instrumento que prioriza a reflexão e crescimento da
comunidade escolar. Não só ser avaliado, mas também auto avaliar-se, abre
caminhos para reorganizar, reconstruir, reelaborar novos rumos.
Compreendemos que a avaliação institucional é um processo
integrador, e que envolve múltiplos aspectos:
Avaliação sob o ponto de vista ensino e aprendizagem;
Ajuste e a orientação da intervenção pedagógica, par a que o aluno
aprenda da melhor forma;
Reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa;
Tomada de consciência de seus avanços, dificuldades e
possibilidades.
Organização do tempo, espaço.
Disponibilidade dos diversos setores e cumprimento da função de cada
um.
Essas informações são obtidas através dos conselhos de classe que visam
levantar os problemas e propor soluções, reuniões pedagógicas e administrativas
com objetivo de reorganizar, definir metas e funções a partir do plano de ação anual.
Realizamos a cada ano uma avaliação institucional de todos os setores do
colégio, onde alunos, pais e professores, podem expressar suas ideias, críticas, s
com o propósito de construir e reelaborar a prática. Nesse plano de avaliação interna
todos avaliam e todos examinam as avaliações, para que possam identificar erros,
refletir e transformar sua prática, reelaborando suas atitudes.
31. BRIGADA ESCOLAR
A Brigada Escolar é um grupo formado pelos servidores da escola que
passaram pelo Curso de Formação de Brigadista Escolar, os brigadista possuem um
atendimento básico de emergências, sendo as pessoas que tem as melhores
condições técnicas de atuar nessas situações na escola. Objetivo Geral: Promover
a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná
para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou provocados pelo
homem, bem como para o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas, garantindo a segurança dessa população e possibilitando, em um segundo
momento, que os temas tratados cheguem a um grande contingente da população
do Estado do Paraná e promova, assim, uma mudança cultural. Os treinamentos são
realizados no mínimo duas vezes ao ano e previstos em calendário escolar.
76
32. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 10.639/03 Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
2003.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria Especial de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF, 2004.
______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. IBGE, Síntese de indicadores sociais:
uma análise das condições de vida da população brasileira: 2013, pág. 175
CAVALLEIRO, Eliane dos Santos (Org.). Racismo e anti-racismo na educação:
repensando nossa escola. São Paulo: Summus, 2001.
MUNANGA, Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério
da Educação, 2000.
MARCONDES, Gruber Marcondes. Guarapuava: História de Luta e Trabalho.
Guarapuava: Gráfica UNICENTRO, 1998.
PARANÁ, Cadernos Temáticos: Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED, 2008.
FERNANDES, Velocin Bruk, O Paraná é assim, Curitiba: CDD, 2006.
KRUGER, Nivaldo, Guarapuava-Fases históricas, ciclos econômicos:
Guarapuava, Reproset, 2010.
PARANÁ, SEED, Cadernos Temáticos, Educando para as relações étnico-Racial
I, Curitiba, 2008.
PARANÁ, SEED, Cadernos Temáticos, Educando para as relações étnico-Racial
II, Curitiba, 2008.
ANEXOS
PLANO DE AÇÃO
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS
AÇÕES
RECURSOS (COM O QUE
FAZER)
CRONO-
ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES
DA AÇÃO METAS
RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO
FAZER)
Informação democratizada
Através de reuniões manter contato direto e transparente com a
comunidade escolar. - 2016
Comunidade escolar
Não há percentual quantitativo estabelecido
para está ação
Construir um relacionamento harmonioso de
forma que todos percebam a
importância de sua participação
Direção
Falta de interesse em participar na tomada de
decisões
Conselhos escolares atuantes
Desinteresse da comunidade escolar
sobre o funcionamento dos conselhos escolares e sobre os financiamentos
da educação.
Incentivar a participação da comunidade na escola através de
representações como: APMF, Conselhos e também de forma geral nas festas e
outros eventos promovidos.
__ 2016 Comunidade
escolar
Não há percentual quantitativo estabelecido
para está ação
Melhorar a integração e promover a
conscientização de que a participação
da comunidade escolar é benéfica para o rendimento
dos alunos.
Direção, Equipe pedagógica e professores
responsáveis pelos projetos.
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral.
Fortalecimento do Grêmio estudantil
Envolver o Grêmio Estudantil em projetos da escola desenvolvidos pela
escola e propiciar formação continuada com o objetivo de conhecimento do
funcionamento do Grêmio.
- 2016 Comunidade
escolar
Não há percentual quantitativo estabelecido
para está ação
Um grêmio estudantil mais
atuante
Direção e Equipe pedagógica
Parcerias locais e Recuperação/reforço Elaborar um projeto de _ 2016 Alunos e Percentual qualitativo Recuperar alunos Equipe Pedagógica e
relacionamento da escola com os serviços públicos
escolar recuperação/reforço escolar em parcerias com as Universidades através
dos programas de estágio.
estagiários. com dificuldades direção
Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola
Algumas situações pontuais de conflitos: Conflitos entre alunos; aluno com professor;
entre professores, entre alunos e funcionários,
entre outros.
Realizar encontros de reflexão para conscientizar professores, funcionários e alunos da importância do trabalho em
equipe.
_ Durante todo
o ano Comunidade
escolar
Não há percentual quantitativo estabelecido
para está ação
Minimizar as situações de conflito que
interferem no processo de ensino aprendizagem e no ambiente escolar
Todos os envolvidos
Participação da escola no repasse de recursos públicos
Pouca participação da comunidade escolar no repasse dos recursos para a escola.
Administrar com a participação de professores, funcionários e direção às verbas recebidas.
___ 2016 Comunidade
escolar __
Atingir o objetivo maior que é a
construção de uma escola pública de
qualidade.
Direção
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS
AÇÕES RECURSOS
(COM O QUE FAZER)
CRONO- ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES DA AÇÃO
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO
FAZER)
Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos
Alguns professores novos desconhecem a
PPC
Estudos da PPC com os professores novos
Arquivos digitais
fevereiro e março
Professores Todos os professores
conhecerem a PPC Coerência entre a
PPC e o PTD Equipe Pedagógica
Planejamento Uma pedagogia mais
centrada no aluno e não somente nos conteúdos
Através de reuniões pedagógicas, refletir com os professores a
necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a
concretização do processo de ensino-aprendizagem, construindo dessa
forma, um ambiente estimulador e agradável.
2016 Professores Educação de qualidade
Construção de um currículo adequado, principalmente aos alunos do noturno.
Equipe Pedagógica e Professores
__
Contextualização Contextualização do
conteúdo
Utilizar a biblioteca (estímulo à leitura) e o laboratório (descobertas científicas);
Realizar Feira Cultural e Científica; Semana da Paz; 1º Dia de Aula;
Promover visitas culturais ao Instituto Histórico de Guarapuava, museus,
praças e Centros Históricos.
Transporte e material didático
pedagógico.
Durante o ano todo
Professores e alunos
Não há percentual quantitativo estabelecido
para está ação
De forma interdisciplinar trabalhar e aprofundamento do conteúdo em diferentes disciplinas
Professores
Variedades das estratégias e dos
recursos de ensino-aprendizagem
Diversificar estratégias pedagógicas
Aproximar os escritores da cidade com os alunos do colégio para proporcionar
momentos de interação com suas obras, bem como permitir que as obras
literárias ficassem acessíveis em feiras no próprio colégio; Palestras dirigidas
aos alunos do noturno para que os mesmos possam através de informações
atuais sentir-se estimulados a frequentar as aulas, percebendo que os
conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam
enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente.
__ 2016 Professores e
alunos __
Melhorar os índices,
principalmente de evasão.
Direção e Equipe Pedagógica
Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo
Implantar projetos Implantar projetos: Prevenção, Meio
ambiente, Conservação do Patrimônio e sala de informática.
__ 2016 Professores e
alunos __
Fazer com que os alunos trabalhem
em grupo com autonomia
Professores
Prática pedagógica inclusiva
Conhecer as particularidades dos alunos que ingressam no 6º ano
Criar um programa de contato de informações diretas com as escolas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental as quais pertencem ao eixo comunitário do Colégio e que são as escolas as quais provém nossos alunos do ensino fundamental dos sextos anos, informando as defasagens e dificuldades apresentadas pelos alunos iniciantes.
__ 2016
Professores, alunos, equipe pedagógico e responsável pelos alunos das turmas de 6º ano.
Percentual qualitativo
Melhor adaptação e desempenho dos alunos dos sextos
anos.
Equipe Pedagógica e direção
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES RECURSOS
(COM O QUE FAZER)
CRONO- ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES DA AÇÃO
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO
FAZER)
Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos
Refletir, avaliar e acompanhar a qualidade do ensino-aprendizagem.
Realizar reuniões pedagógicas para uma reflexão com os docentes sobre o valor da avaliação como parâmetro diário para um
replanejamento constante e não como medida de valor inexorável.
Material impresso
1º trimestre e 2º Trimestre
Professores; alunos; equipe pedagógica.
__ Diminuir a repetência e a evasão.
Professores e equipe pedagógica
Mecanismos de avaliação dos alunos
Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem
Os alunos não conseguem acompanhar a sua aprendizagem.
Realizar Pé e pós - Conselho Questionários e fichas
Trimestral Professores; alunos; equipe pedagógica.
__
Desenvolver a autonomia dos alunos em relação à aprendizagem
Professores e equipe pedagógica
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola
Não existe um procedimento
formalizado para avaliar o trabalho
realizado durante o ano por todas as
pessoas da escola.
Desenvolver ações através de reuniões pedagógicas periódicas, onde ocorra
exposição dos problemas enfrentados pelos membros da Equipe Escolar.
Folhas impressas e
recursos digitais
2016 Comunidade escolar
__
Levantar o nível de satisfação da comunidade
escolar
Direção e equipe pedagógica
Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino.
Levantamento dos índices da escola e
utilização dos mesmos
Levantar os índices da escola mediante pesquisas em sites do governo e aplicação
de questionários
Recursos audiovisuais e
impressão.
Durante o ano letivo
Comunidade escolar
__ Melhorar a qualidade
educacional
Professor responsável pelo Projeto de Mídias e Jornal e Equipe Pedagógica
Conselho de Classe como dimensão coletiva de avaliação
Tornar o Conselho de Classe mais eficaz
Criar coletivamente um modelo pedagógico de Pré- conselho e Conselho
de Classe.
Recursos audiovisuais,
livros e impressões.
Trimestral Comunidade
escolar __
Fazer com que o Conselho de Classe sirva para refletir de forma clara e
objetiva a realidade em sala de aula e diminuir a aprovação por
Conselho de Classe. Equipe pedagógica
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
RECURSOS (COM O QUE FAZER)
CRONO- ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES DA AÇÃO
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO
FAZER)
Falta dos alunos
Evasão principalmente do ensino noturno Buscar parcerias com a
Rede de Proteção palestra com Conselheiros Tutelares e demais profissionais que possam somar esforços para diminuir o número de faltas dos alunos principalmente do noturno. Realizar viagens, passeios e atividades extraclasses.
PROEMI e Recursos da Escola
Durante o ano todo.
Toda a comunidade escolar
Fazer levantamento de
2015
Diminuir o índice de faltas. Aumentar o
índice de aprovação dos alunos.
Direção; Equipe Pedagógica e professores.
Abandono
Grande número de abandono
principalmente pelos alunos do noturno
Pesquisa de campo para conhecer as reais causas
do abandono
Audiovisuais, Telefone e papel.
Durante o ano todo.
Comunidade escolar Fazer
levantamento de 2015
Diminuir o índice de evasão escolar.
Direção e Equipe Pedagógica
Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem
Atenção especial
Realização de convênios com as Universidades Públicas e Particulares, IHG, ALAC, com a finalidade de elaborar projetos sócio-culturais e de reforço escolar.
__ 2016 Alunos e parceiros __
Buscar soluções aos alunos com dificuldades de aprendizagem
Direção e Equipe Pedagógica
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES RECURSOS (COM O QUE
CRONO- ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
FAZER) (QUANDO
FAZER) DA AÇÃO
Ambiente Cooperativo e solidário.
União do grupo
Desenvolver atividades de participação de maneira diferente na escola, com o enfoque na socialização, produzindo maior vínculo com os professores e agentes do colégio.
_ Durante o ano todo
Comunidade escolar
Não há percentual esperado para a ação
Saber respeitar o "próximo", em seus bens materais e morais.
Direção
Satisfação com a escola.
Comprometimento e participação.
Participação nos eventos realizados
pela escola
Participar dos eventos realizados pela escola como: viagens, passeios, feiras, projetos e demais atividades extraclasse.
__ 2016 Comunidade escolar
__
Envolvimento dos docentes e funcionários com as normas regimentais e disciplinares da escola.
Direção
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES RECURSOS
(COM O QUE FAZER)
CRONO- ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES DA AÇÃO
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO
FAZER)
Formação inicial em uma área, e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional).
Relação teoria-prática na formação inicial exigida para o cargo
Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II)
Participação ativa de todos os profissionais da escola
Realizar o que é proposto na Semana Pedagógica e implementar com atividades pertinentes a realidade da escola
Material impresso e recursos audiovisuais
fevereiro e julho
Todos os profissionais da escola
Participação ativa de 100% dos profissionais da escola
Envolvimento de todos os profissionais
Direção e Equipe pedagógica
Hora-atividade concentrada
Professores com baixo número de aulas em cada colégio não consegue fazer a hora-atividade junto com os colegas de mesma área
Assegurar momentos em reuniões pedagógicas e outros momentos coletivos para troca de experiências de professores da mesma área.
Material impresso e recursos audiovisuais
2016 Professores __
Socialização de conhecimentos e experiências relacionados às disciplinas
Equipe pedagógica
Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola
Formação Stricto Sensu e seu reflexo para a escola (professores e agentes educacionais I e II)
Equipe multidisciplinar na escola
Apoiar o trabalho da Equipe Multidisciplinar
Promover e apoiar o trabalho da Equipe Multidisplinar
__ 2016 Comunidade escolar
__ Dar visibilidade e valorizar a Equipe Multidisciplinar
Direção e Equipe pedagógica
Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II).
Ausência de momentos de formação e troca de experiências.
Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos.
Material impresso e recursos audiovisuais
No decorrer do ano
Professores, equipe pedagógica, agentes educacionais.
Não há previsão de percentual a ser alcançado
Socializar conhecimentos específicos das disciplinas e setores de atuação nas escolas
Direção e Equipe pedagógica
CALENDÁRIO ESCOLAR
PROJETOS DE COMPLEMENTAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM
PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO
DATA: 02/07/2016
CARGA HORÁRIA: 8 horas
ENVOLVIDOS: Alunos do período noturno dos Colégios Padre Chagas
ATIVIDADE: Torneio recreativo – aberto a comunidade estudantil.
OBJETIVO:
Promover integração dos alunos das diferentes turmas
Incentivar a prática de Esportes.
JUSTIFICATIVA:
A organização escolar, dividida em turmas, e com um período muito curto de intervalo dificultam a
integração entre os alunos. Assim, espera-se que as atividades esportivas proporcionem a
socialização entre os estudantes, estimulando ainda a prática de esportes que influencia no
desenvolvimento físico, psicológico e social saudáveis.
Haverá torneio nas modalidades: Futebol e Xadrez.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM
PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO
DATA: 22/10/2016
CARGA HORÁRIA: 8 horas
ENVOLVIDOS: Alunos do período noturno dos Colégios Padre Chagas
ATIVIDADE: Torneio recreativo II – aberto a comunidade estudantil
OBJETIVO:
Promover integração dos alunos das diferentes turmas
Incentivar a prática de Esportes.
JUSTIFICATIVA:
A organização escolar, dividida em turmas, e com um período muito curto de intervalo dificultam a
integração entre os alunos. Assim, espera-se que as atividades esportivas proporcionem a
socialização entre os estudantes, estimulando ainda a prática de esportes que influencia no
desenvolvimento físico, psicológico e social saudáveis.
Haverá torneio nas modalidades: Voleibol e Tênis de mesa.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM
PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO
DATA: SEMANA INTEGRAÇÃO FAMILIA ESCOLA (08 A 12 DE AGOSTO)
CARGA HORÁRIA: 20 horas para noturno e 8 horas para diurno
ENVOLVIDOS: Alunos do período diurno e do noturno em contraturno.
OBJETIVOS:
- Motivar a participação da comunidade escolar, e o envolvimento dos familiares na vida escolar
dos alunos.
ATIVIDADE:
08/08 – Palestra “Escola Para Pais” – Temática: O papel da Família na Educação. Lanche
comunitário
09/08 – Cine Família - Filme mão talentosas
10/08 – ensaio geral para a maratona estudantil.
11 e 12 /08 – Maratona estudantil
JUSTIFICATIVA:
Mobilizar o envolvimento da família na vida escola dos alunos por meio de palestras e
atividades de socialização artística na música, teatro, dança e artes visuais. Esta programação
visa incentivar a produção artística dos alunos e comemorar o Dia do Estudante. A maratona
artística e cultural envolve apresentações por turma nas quatro áreas da arte retomando o
resgate histórico de artistas e produções consagradas. A maratona é organizada por meio de
regulamento próprio e envolve todas as turmas do colégio.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CHAGAS – EFM
PROJETO DE REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA AOS ALUNOS DO NOTURNO
DATA: 19/11/2016
CARGA HORÁRIA: 8 horas
ENVOLVIDOS: Alunos do período diurno e noturno do Colégio Padre Chagas
ATIVIDADE: Consciência Negra: cultura e debate
OBJETIVO:
- Refletir sobre as condições históricas e contemporâneas do negro no Brasil;
- Apreciar e experimentar manifestações artísticas que possibilitem a valorização da história e
cultura da população negra
JUSTIFICATIVA:
Por ocasião do Dia Nacional da Consciência Negra no decorrer da semana os professores
mobilizarão o estudo e reflexão de temas voltados à conquista de direitos e de valorização da
história e cultura da população negra. As discussões realizadas culminarão com uma mostra
cultural na qual os alunos farão apresentações artísticas elaboradas e executadas por eles com o
proposito homenagear, ampliar e socializar à cultura brasileira especificamente com as
manifestações da cultura negra.
MATRIZ CURRICULAR
PROPOSTAS PPEDAGÓGICAS CURRICULARES
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ARTE
RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050
GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
Apresentação da Disciplina
A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente à sociedade,
ampliando o repertório cultural do aluno à partir dos conhecimentos estéticos,
artísticos e culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas
singulares de pensamento, apreendendo e expandindo suas potencialidades
criativas, concretizada através da percepção, da análise, da criação/produção e
contextualização histórica.
A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da
capacidade criadora humana. O sujeito, por meio de suas criações artísticas,
amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência,
representa a realidade, expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos
políticos, ideológicos e sócio-culturais.
No ensino fundamental, arte é relacionada com a sociedade, a partir de
uma dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da
arte com a linguagem.
No ensino médio, a disciplina de Arte dá ênfase a associação da arte
com o conhecimento, da arte com o trabalho criador e da arte com a ideologia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
6º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Gêneros: Folclórico, Indígena, Popular e Étnico Técnicas: vocal e instrumental
Pré - história Africana Indígena
6º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica Simetria Técnicas: pintura, escultura Gêneros: Cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia
Arte Africana
Arte Pré-Histórica
Indígena
6º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, Roteiro. Espaço Cênico, adereço Técnicas: Jogos teatrais, Direto e Indireto, Improvisação, Manipulação, Máscara Gênero: Rituais
Pré-história Africano Indígena
6º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos Articulares Fluxo Livre e Interrompido Rápido e Lento
Pré-história Africano Indígena
Formação Níveis: Alto, Médio e Baixo Deslocamentos: Direto e Indireto Dimensões: Pequeno e Grande Técnica de Improvisão Gênero Curricular
7º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Instensidade Densidade
Ritmo Melodia Escrita Musical Gênero: Popular Étnico, Folclórico Técnicas: Vocal e Instrumental. Improvisação
Música Popular Étnica Greco Romana Brasileira Paranaense
7º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura a fundo Abstrata Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura , Modelagem e Gravura... Gêneros: Paisagem, Retrato, Natureza morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia...
Arte popular Brasileira e Paranaense Barroco Greco Romana
7º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagens: Expressões Corporais, Vocais, Gestuais e Faciais. Ação Espaço
Representação Leitura dramática Cenografia Técnicas: Jogos teatrais, mímicas, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, Arena, Caracterização: Comédia e Tragédia
Teatro popular Brasileiro Paranaense Teatro Africano
7º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado. Níveis: Alto, médio e baixo. Formação: direção Gênero: folclórico, popular e étnico
Popular Étnica Brasileira Paranaense Greco-romana Barroco
8º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia
Break Musicais
Sonoplastia Genero: indústria cultural espetáculo
8º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Tonal, modal e a fusão de ambos Técnicas: vocal, instrumental e mista
Rap Rock Tecno (Ocidental e Oriental)
8º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, audiovisual e mista
Indústria cultural Arte contemporânea
8º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, adaptação cênica
Realismo Expressionismo
9º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e etnico.
Música popular: brasileira e paranaense Música Contemporânea Música Latino-americana
9º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura fundo Ritmo visual Técnica: pintura, grafitte, performance, fotografia Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano Propaganda
Arte do século XX Vanguardas Muralismo Arte latino americana Hip Hop
9º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum, ... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro engajado Teatro do absrudo Vanguardas Cinema Novo
9º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimemto corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: performance e moderna
Vanguardas Indústria Cultural Dança Moderna Dança Contemporânea
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE PARA O
ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO/ MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escala Gênero: erudito, clássico, popular, pop, ... Técnicas: eletrônica, informática e mista, improvisação
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Música Popular
ENSINO MÉDIO/ ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície
Bidimensional Tridimensional Figurativa Abstrato Perspectiva
Arte ocidental Arte oriental Arte africana Arte brasileira Arte paranaense
Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo visual Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, escultura e arquitetura... Gêneros: Cenas do cotidiano
Arte popular Indústria cultural Arte contemporânea
ENSINO MÉDIO/ TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-fórum Encenação e leitura dramática Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico Dramaturgia Representação nas mídias
Teatro do Oprimido Teatro Pobre Indústria Cultural Teatro Greco Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-americano Teatro Realista Teatro Simbolista
ENSINO MÉDIO/ DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento corporal Tempo Espaço
Kinisfera Fluxo Peso Eixo Salto e queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos
Pré-História Greco Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Dança Brasileira Dança Paranaense Dança Africana Dança Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas
Improvisação Coreografia Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.
Dança Conteporânea
METODOLOGIA
A prática pedagógica em Arte contemplará as artes visuais, a dança, a
música e o teatro.
Estabelecer métodos e procedimentos que possam levar em
consideração o valor educativo da ação cultural da Arte na escola, fazendo com
que o aluno possa conhecer, produzir, analisar, pesquisar os próprios trabalhos
e se apropriar do patrimônio artístico cultural presente na comunidade e região.
Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da
História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e
Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01);
Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº
1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº
11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao
uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei
n.°11769/08); Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao
envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o
preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o
Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (
Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos –
Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação
Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de
16/06/2009, Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral, da
promoção de debates, leitura e apreciação visual, produção artística nas
diversas linguagens.
Com a adesão ao Programa Ensino Média Inovador, a metodologia
da disciplina Arte, passa a desenvolver atividades integradoras do currículo
escolar, que articulam a formação integral do aluno, através das dimensões: do
trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas
áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos: Acompanhamento
Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes;
Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e
Leitura e Letramento. Com isto é possível tornar o conteúdo mais dinâmico,
atendendo as expectativas dos estudantes. Fazendo uso de práticas que
movimentem o aluno como: participação e elaboração de feiras, pesquisas,
viagens, exposições, participação dos estudantes, incentivo a continuidade dos
estudos entrada na universidade, participação em estágios e iniciação
científica, como também cursos oferecidos pelo PRONATEC.
Observar os processos de criação, conhecer a diversidade da produção
artística, seus registros são algumas estratégias para concretizar os trabalhos.
Formas interessantes, imaginativas e criadoras de fazer e de pensar sobre a
arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação.
Através da articulação dos conhecimentos estético, artístico e
contextualizado, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das
possíveis relações entre seus elementos constitutivos.
Oportunizar e orientar a exploração de materiais e técnicas vinculadas
através de atividades de familiarização com as variadas linguagens artísticas
cujos materiais utilizados e os conteúdos abordados sejam entendidos como
instrumentos de interação com o mundo artístico, através de reflexão e
exploração das possibilidades expressivas, possibilitando que sistematizem
suas produções com os demais conhecimentos.
Proporcionando aos alunos situações de aprendizagem que permitam ao
aluno compreender os processos de criação e execução de produções de
trabalhos artísticos, nas áreas em que for possível pelas condições de
formação do professor e materiais da escola, fazendo uso de materiais
alternativos e recicláveis. Utilizando seminários, pesquisas, produção de textos,
apresentações, trabalhos em grupo e individual.
As aulas serão enriquecidas com o auxilio de materiais trazidos e
apresentados na TV pendrive, no projetor multimídia, laboratório de informática,
aparelho de DVD e de som, entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação trimestral com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino,
o sistema de avaliação foi aperfeiçoado, buscando otimizar o rendimento e
aproveitamento dos nossos alunos. O professor passa a ter mais tempo para
acompanhar a aprendizagem do aluno em cada etapa da avaliação e maior
tranquilidade para a recuperação dos conhecimentos que o aluno
eventualmente não tenha conseguido (re)construir. O conteúdo das avaliações
acompanhará as aulas, sendo vantagem para o aluno, pois diminuirá a
quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão avaliados mais vezes,
e com diversos instrumentos, visto que, entre as avaliações, haverá um período
para que o professor retome conteúdos importantes para as avaliações
seguintes. A partir deste ponto de vista os aspectos qualitativos da avaliação
superarão aspectos meramente quantitativos.
A avaliação é diagnóstica e processual, ou seja, uma ação pedagógica
guiada pela atribuição de valor apurada e responsável das tarefas realizadas
pelos alunos. Isso implica em conhecer como os conteúdos de arte são
assimilados pelo aluno a cada momento.
Será valorizada a produção artística, respeitando as diversidades
(étnicas, culturais, sociais, econômicas, necessidades especiais, etc) de cada
aluno, pois é necessário conhecer o processo pessoal de cada um e sua
relação com as atividades desenvolvidas, identificar as dificuldades e ajudar os
alunos a superá-los, observando os trabalhos e seus registros (dramatizações,
jornais, revistas, impressos, desenhos e outros).
O aluno dentro de suas possibilidades deverá ultrapassar a cópia, a
imitação e criar formas artísticas que permitam uma leitura mais apurada sobre
arte, reconhecendo a ação do homem em sociedade através de produções
artísticas.
No processo de avaliação é importante ressaltar que o acolhimento
pessoal de todos os alunos é fator fundamental para a aprendizagem em arte,
área em que a marca pessoal é fonte de criação e de desenvolvimento.
A recuperação de estudos será realizada, a partir da verificação de
lacunas e dificuldades existentes durante o processo de ensino e
aprendizagem, por meio da retomada de conteúdos, trabalhos de pesquisa,
avaliação oral e escrita.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei Diretizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Brasília, 1996. BUORO, A B. Olhos que pintam: a leitura de imagem e o ensino da arte. São Paulo, Educ/Fapesp/Cortez, 2002. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. FISCHER, Erneste. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo, Cortez, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2009. REGO, Ligia Maria da S. Mestres das Artes. São Paulo : Moderna, 1996. RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003. VIGOTSKY, L. S. Psicología da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
PPC
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
2016
BIOLOGIA
_______________________________________________________________
RUA DOM BOSCO, 90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 36243231
CEP: 85045- 050 GUARAPUAVA - PARANÁ.
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
1. Apresentação da Disciplina:
As diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a
influência do contexto histórico dos quais as pressões religiosas, econômicas,
políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais, resultando no
surgimento da ciência biológica e de todos os seus ramos. A Biologia assim
como todos os movimentos sociais e os conhecimentos humanos, sofreu
interferências e transformações do momento histórico social, dos valores e
ideologias, das necessidades materiais do ser humano em cada momento
histórico. Ao mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu.
A metodologia de ensino de Biologia não poderá ser como se estivesse
ensinando um conhecimento pronto, acabado, concluído e imutável.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no
Ensino Médio não implicam no resultado da apreensão contemplativa da
natureza em si, mas em modelos elaborados pelo homem, seus paradigmas
teóricos, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os
recursos naturais.
Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a
sua diversidade de manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a
análise e a reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao
desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que
implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta à
dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.
É importante salientar que a Biologia é o ponto articulador entre a realidade
social e o saber científico, porém não é possível tratar no ensino médio, de
todo conhecimento biológico ou tecnológico a ele associado. Mas é importante
tratar esses conhecimentos de forma contextualizada, revelando como e
porque foram produzidos e em que época.
É necessário que os conteúdos sejam abordados de forma integrada e em sua
totalidade, destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da
disciplina, relacionando-o a conceitos oriundos da biologia. Tais relações
deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio num aprofundamento
conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos para a
formação do aluno neste nível de ensino.
2. Conteúdos Estruturantes
São os eixos norteadores, a partir dos quais serão explorados todos os
conteúdos biológicos, que identificam os diversos campos de estudos da
Biologia.
Tomando por base as DCE - Diretrizes Curriculares de Ensino, foram definidos
os seguintes conteúdo estruturantes:
1. Organização dos seres vivos
2. Mecanismos biológicos
3. Biodiversidade
4. Manipulação Genética
2.1 Organização dos Seres Vivos.
Este conteúdo justifica-se como sendo o que permite dar ao aluno uma visão
geral de noções taxonômicas dos seres vivos e capacitando o mesmo a
enquadrar os seres vivos dentro de sua categoria taxonômica correta.
Esta classificação permite compreender e aplicar, graus de parentesco,
ancestrais comuns.
Clarear para o aluno os graus de evolução e complexidade dentro de classes
zoológicas e botânicas.
2.2 Mecanismos Biológicos.
Insere-se como conteúdo estruturante por abranger o estudo de sistemas
orgânicos tanto do ponto de vista morfológico, quanto fisiológico, tendo como
base o estudo da bioquímica celular, molecular e a histologia, envolvendo
todos os graus de complexidade, aonde qualquer disfunção em nível celular
cause transtornos no organismo como um todo.
2.3 Biodiversidade
Todos os seres independentemente de sua organização e complexidade,
estão inseridos dentro de um ambiente altamente complexo, interagindo tanto
de forma simbiótica como de forma deletéria.
As interações entre populações, comunidades e ecossistemas, contribuem
para os processos de seleção, evolução e adaptações.
As situações de mudanças climáticas, e ações humanas (poluição,
esgotamento de reservas, uso inadequado de recursos naturais) conhecidos
como Impactos Ambientais precisam ser bem apropriados e entendidos como
condição fundamental para a preservação das espécies, principalmente a
humana.
2.4 Manipulação Genética
A clonagem, o estudo de células tronco, fertilização in vitro e outros avanços
das ciências, sempre trazem preocupações inerentes a fatos inesperados,
conseqüências não previstas a curto e médio prazo.
Quando o conteúdo entra em situações mais polêmicas, como o aborto e
eutanásia, o embasamento técnico é altamente conflitante com os valores
morais vigentes.
3. Objetivos Específicos
1. Trabalhar na totalidade priorizando a integração dos conteúdos e com as
demais ciências;
2. Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano,
alertando para problemas existentes e incitando à responsabilidade.
3. Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações
de seu cotidiano.
4. Levar os alunos a adquirirem uma visão crítica e sensível do que é
proposto e apresente o conhecimento como resultado do fazer humano,
não fragmentado nem atemporal.
5. Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
6. Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das
atividades cotidianas.
4. Conteúdos Básicos
Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e
filogenéticos;- Níveis de organização dos seres vivos: número
de células, organização celular, formas de obtenção de energia
e reprodução.
Sistemas biológicos comparados: anatomia, morfologia,
fisiologia;
Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
Teoria Celular: mecanismos celulares bioquímicos e biofísicos;
Teorias Evolutivas - evolução e diversidade da vida: teorias
sobre o surgimento dos primeiros seres vivos, evidências
evolutivas, adaptação e teorias evolutivas, origem das espécies.
Transmissão das características hereditárias;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente;
Organismos Geneticamente Modificados;
5. METODOLOGIA
No intuito de enfrentar a fragmentação dos conteúdos, estaremos
utilizando o critério da totalidade partindo dos fundamentos do ensino pautados
nos conteúdos estruturantes.
As possibilidades de mediações - fundamentos dos conteúdos,
possibilitam compreender os nexos entre várias partes que compõe o todo de
forma a “substituir” a memorização, promovendo a compreensão dos
fundamentos do objeto do conhecimento.
As DCE para o ensino de Biologia direcionam o professor para uma
práxis onde, historicamente, se desenvolvam os marcos conceituais do
pensamento biológico. Dessa forma, iremos trabalhar com os conteúdos
estruturantes de forma integrada reconhecendo a Ciência como construção
humana, como evolução de ideias, soluções de problemas e preposição de
novos modelos interpretativos, não atendendo somente para os resultados.
A interdisciplinaridade é vista como condição de compreensão do
conhecimento em sua totalidade e não como “metodologia” de ensino ou
somatório das informações da área, que na verdade se expressão na
multidisciplinaridade.
Partindo do método dialético a prática social é o ponto de partida e o
ponto de chegada do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, utilizando a
síncrese ( ponto de partida), partiremos para a problematização para então
instrumentalizar através de diversos recursos didáticos e tecnológicos, como:
revistas, livro didático, vídeos, aulas de laboratório, tv pen-drive, jornais entre
outros. A catarse será o próximo passo, onde poderemos verificar o
crescimento do educando, para então verificar a síntese.
Apoiados nas idéias de Saviani (1997) e Gasparin (2002), as diretrizes
apontam ações metodológicas para que o aluno supere o senso comum e
apresentam a seguinte concepção pedagógica para o ensino dos conteúdos
específicos de Biologia:
“a prática social se caracterize como ponto de partida [...] de
senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;
a problematização implique o momento para detectar e
apontar as questões a serem resolvidas na prática social e ,
por consequência, estabelecer que conhecimentos são
necessários para a resolução destas questões e as exigências
sociais de aplicação desse conhecimento;
a instrumentalização consiste em apresentar conteúdos
sistematizados para que os alunos assimilem e os
transformem em instrumentos de construção pessoal e
profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas
culturais necessárias à luta social para superar a condição de
exploração em que vivem;
a catarse seja a fase de aproximação entre conhecimento
adquirido pelo aluno e o problema em questão. A partir da
apropriação dos instrumentos culturais, transformados em
elementos ativos de transformação social , o aluno passa a
entender e elaborar novas estruturas do conhecimento, ou
seja, passa da ação para a conscientização;
o retorno à prática social se caracteriza pela apropriação do
saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações
de produção que impedem a construção de uma sociedade
mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no
início do processo passa de um estágio de menor
compreensão do conhecimento científico a uma fase de maior
clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. O
processo educacional põe-se a serviço da referida
transformação das relações de produção” (DCE, 2006 p. 39).
Então, ao adotar essa metodologia, segundo Gasparin e Saviani,
estaremos proporcionando ao aluno uma visão crítica e participativa dos
conteúdos, pois, ao partir da prática social, estaremos trabalhando com o
senso comum do aluno e ao desenvolver a problematização do assunto de
interesse, estaremos despertando a atenção para a resolução das situações
pertinentes ao seu contexto. A instrumentalização trará subsídios para o
educando entender o novo conhecimento, passando à conscientização, já
nesta fase caracteriza-se a catarse, e então, quando utilizar os novos conceitos
adquiridos em ações, estará retornando à prática social.
Somando a esta concepção pedagógica apresentada, as diretrizes
apontam atenção para a seleção dos recursos didáticos com critérios que
atendam à uma leitura crítica e que requerem uma problematização em torno
do significado das atividades propostas: aula dialogada, a leitura, a escrita, a
experimentação, as aulas demonstrativas, o estudo do meio, os jogos
didáticos, as analogias, os vídeos, as transparências, as fotos, entre outros. É
preciso permitir a participação do aluno e não apenas tê-lo como observador
passivo.
É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada
fato, a cada novo registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou
não de um outro já conhecido. Assim o método experimental não pode ser
abandonado, seja apenas para demonstrar o conhecimento adquirido ou para
construir um novo.
O conhecimento bibliográfico é fundamental, nele buscam-se os
conceitos produzidos, e historicamente construídos, os caminhos percorridos,
as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.
Para formar um sujeito crítico, reflexivo, e que venha romper com as
concepções anteriores faz-se necessário que o mesmo possua bases sólidas.
Propiciar um entendimento sobre os problemas que afetam diretamente a vida
dos seres vivos e do ambiente, provocando assim uma reflexão sobre o atual
momento histórico social-científico-tecnológico.
A integração dos quatro conteúdos estruturantes será introduzido de
modo que a classificação dos seres vivos permita conhecer e compreender a
diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, possibilitando,
também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a
extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos.
Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos
não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos
geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que
determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os
quatro conteúdos estruturantes. Na abordagem do funcionamento dos
Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos parte-se do
conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo
estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a
comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus
componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se
perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura
dos seres vivos quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar
e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo
estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos
diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade,
envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas
entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres
vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.
Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da
História do Paraná (Lei no 13.181/01); Educação tributária e fiscal (Decreto no
1.143/99 – portaria no 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei no
11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao
uso de drogas, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei
10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a
valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código
de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento
de Bandeiras e execução de Hinos – Instrução no 013/2012 SUED/SEED e Lei
no 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei no 11.947 de 16/06/2009, Resolução no 01/2012 –
CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.
Relacionado a história e cultura Afro-brasileira e africana ( Lei
10639/03), bem como a indígena (Lei 11645/08), serão abordadas no terceiro
ano, a partir dos conteúdos: genética e evolução do homem, buscando
desmistificar a pseudo superioridade das raças.
Uma reflexão sobre educação sexual incluindo gênero e diversidade
sexual, será realizada no terceiro ano do ensino médio vinculada aos
conteúdos de fisiologia dos sistemas, contextualizando as discussões da mídia,
as observações realizadas pelos alunos, as informações contidas no caderno
temático 2009, explorando aspectos legais que envolvem a questão sem deixar
de considerar os valores históricos próprios da comunidade.
Como tema socioeducativo será abordado o Meio Ambiente (Lei
9795/99) durante todo o curso, enfatizando as alterações ambientais causadas
pela poluição, a utilização dos recursos naturais, fontes de energia (renováveis
e não renováveis ) destacando as ações humanas como fator determinante nas
alterações ambientais.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
6.1 Concepção e instrumentos:
A avaliação na Disciplina de Biologia, será continua e diagnóstica
visando a verificação do processo de ensino e de aprendizagem, seja ela de
forma escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo
educando, que caracterize uma apreensão do conhecimento. Como
instrumento de investigação da prática pedagógica sempre será vista com uma
dimensão formadora, pois, a interação diária entre professor e aluno, permite
ao educador notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo,
apresentado pelo educando, que caracterize uma apreensão. Será considerada
a capacidade cognitiva gradativa por série, conforme a faixa etária, que o
educando apresenta na compreensão das relações dos conhecimentos,
envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato, conforme critérios
estabelecidos no plano de trabalho docente.
Buscar a compreensão do conhecimento pelo aluno, considerando as
mais diversas formas da apreensão tais como: audiovisuais, literários,
bibliográficos, sensoriais, do próprio cotidiano do aluno, o conhecimento
empírico, aquele não sistematizado, etc.
Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário
utilizar os mais diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao
educando expressar os avanços na aprendizagem. Em tais instrumentos de
avaliações, o aluno poderá interpretar, produzir textos, debater, relacionar,
refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e se
posicionar diante de cada evento apresentado.
A recuperação de estudos será proporcionada aos alunos que
demonstrarem baixo rendimento, com retomada de conteúdos e utilização de
outros instrumentos avaliativos que venham de encontro as necessidades do
aluno dando a oportunidade ao aluno em recuperar seu rendimento escolar.
6.2 Critérios de avaliação conforme cadernos de expectativas de
aprendizagem:
1. Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos e dos vírus;
2. Reconheça e compreenda os sistemas de classificação dos seres vivos em reinos, domínios, filogenia, entre outros; taxonômicos e filogenéticos
.
3. Classifique e compreenda os seres vivos quanto ao número de células (uni e pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);
4. Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos diferentes sistemas biológicos e seu funcionamento integrado anatomia, morfologia e seres vivos;
5. Reconheça a célula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos;
6. Identifique as organelas citoplasmáticas, estabelecendo relações entre elas e o funcionamento do organismo;
7. Diferencie os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos (histologia) dos seres vivos;
8. Compreenda e reconheça as fases da embriogênese;
9. Identifique os anexos embrionários bem como sua importância no desenvolvimento do embrião;
10. Compare e diferencie o desenvolvimento embrionário do reino animal;
11. Identifique e compreenda os mecanismos biofísicos e bioquímicos que ocorrem nas células.
12. Reconheça e análise as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das espécies;
13. Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;
14. Compreenda o pensamento evolutivo com base no conhecimento biológico;
15. Reconheça a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;
16. Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;
17. Reconheça e diferencie as relações de interdependência entre os seres vivos, destes com os vírus e as interações com o ambiente;
18. Compreenda a importância e valorização da diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
19. Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
20. Discuta e análise os interesses econômicos, políticos, éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética;
21. Compreenda a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas socioambientais;
22. Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo ser humano na diversidade biológica;
7. BIBLIOGRAFIA
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Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. BIOLOGIA. Secretaria de Estado da Educação - SEED-PR, 2008.
FAVORETTO, José Arnaldo. Biologia .Volume único.
FONSECA, Albino. Coleção Horizonte Biologia volume único. Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas
GASPARIN, J.L. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
GIOPPO, Christiane. A produção do saber no ensino de Ciências. Uma proposta de intervenção.
JUNQUEIRA E CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular.
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LINHARES, Sérgio; GEWDNDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Volumes 1,2 e 3.
LOPES, Sônia. Biologia. Volume único.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno temático sexualidade. Curitiba. 2009.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba. 2004.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume único.
PÉREZ, Maria Paz. Como Detectar lãs Necessidades de Intervicion – Socioeducativo. Narcea, Madrid, 1991.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores Associados, 1997.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
CIÊNCIAS
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2016
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1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
De acordo com a DCE, é fundamental considerar a evolução do
pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se
constrói. Sendo assim a que se levar em conta à medida que o homem busca
satisfazer suas necessidades, automaticamente, passa a observar e buscar
repostas as suas indagações.
A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, a partir
daí o homem torna-se, mais atento a respeito das dinâmicas da natureza.
Dentro da escola pública a trajetória do ensino de ciências sempre foi
determinada por um momento histórico, político e social. Momentos estes que
influenciaram os modelos curriculares de cada época e causaram fortes
mudanças nas concepções da ciência.
Uma vez que, os conhecimentos são produzidos pela humanidade no
decorrer de sua história, a disciplina se constitui num conjunto de
conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os
fenômenos da natureza e suas interferências no meio. Para que isso aconteça
são estabelecidas relações entre os diferentes conhecimentos físicos,
químicos e biológicos e o cotidiano do aluno, ou seja, sua prática social.
A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em
relação à saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que
envolvem com fatos, são elementos que contribuem para o aprendizado de
atitudes, para saber se posicionar crítica e construtivamente diante de
diferentes questões.
Esta disciplina é importante, no contexto escolar pela necessidade
humana de compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos
fenômenos na natureza, nos seres vivos e no universo, tendo como objeto de
estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza.
Portanto, a disciplina oportuniza e estabelece relações entre os diferentes
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em cujos cenários estão os
problemas reais, a prática social. Pode-se dizer que esse olhar para o objeto
de estudo torna-se mais amplo e privilegia as relações e as realidades em
estudo.
De forma científica, o educando é levado a conhecer o seu próprio
corpo, do seu semelhante, despertando o devido respeito pelas diferenças
existentes entre as mais diversas etnias. Assim, ocorrem quebras de
preconceitos sexuais, dos raciais, da xenofobia, bem como daqueles que
apresentam necessidades especiais temporárias ou permanentes.
Assim, o processo de ensino-aprendizagem de ciências valoriza a
dúvida, a contradição, a diversidade, o questionamento superando o
tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua
função social.
2. OBJETIVOS
Integrar os conteúdos a partir de eixos norteadores: Astronomia, Matéria,
Energia, Sistemas Biológicos e Biodiversidade.
Compreender os conceitos históricos de ciência que tratam das questões
dogmáticas, neutras, infalíveis, prontas e acabadas, bem como buscar
explicações e construir a parte científica que convive com a dúvida, que
é falível e intencional, utilizando-se de métodos que buscam as
explicações dos fenômenos naturais: físicos, químico, biológicos,
geológicos, que recebem influências dos fatores: sociais, econômicos,
políticos, etc.
Conduzir o aluno para fazer a investigação científica, redescobrindo assim
os conceitos em ambiente apropriado para a simulação do método
investigativo, acompanhado pelo professor, contextualizando os
conteúdos estudados com os fenômenos da natureza. Sendo um
modelo construtivista de educação.
Fornecer subsídios para que os educandos não sejam ignorantes sociais
dos produtos científicos e tecnológicos com os quais convive
reconhecendo o processo de produção, distribuição e consumo, bem
com os problemas decorrentes, buscando soluções para tais.
Incorporar ao ensino de ciências, aspectos sociais, políticos, econômicos,
éticos e culturais, explicitando os seguintes temas contemporâneos
(Educação ambiental e fiscal, sexualidade, enfrentamento e combate a
drogadição, cultura afro-indígena e paranaense e o bulling), e incluir os
portadores de necessidades especiais e / ou tecnológicos inerentes ao
processo de produção, a aplicabilidade dos conhecimentos científicos,
das relações e inter-relações estabelecidas entre os sujeitos do
processo ensino-aprendizagem.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é formado por um
conjunto de ciências que se somam historicamente numa mesma disciplina
escolar para compreender os fenômenos naturais nessa etapa da
escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos são
contemplados na disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-
relações entre essas ciências de referência que compõem a área de ciências,
ditas naturais, no processo pedagógico.
De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina sob os
seguintes aspectos:
- conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em
relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, com a abordagem de
conteúdos como: movimento, som, luz, eletricidade, magnetismo, calor e
ondas, entre outros;
– conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos
científicos sobre materiais e substâncias, sua constituição, propriedades e
transformações, necessárias para compreender os processos básicos da
Química;
–conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na
interpretação e compreensão dos processos biológicos e contribuem para o
entendimento dos ambientes e da manutenção da vida.
As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos
significativos na formação dos alunos porque oportunizam o estudo da vida, do
ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da
energia, e outros. Também fornecem subsídios para a compreensão crítica e
histórica do mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo construído
(tecnologia) e da prática social (sociedade).
Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes são entendidos
como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de
estudo da disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas
áreas afins.
São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino
Fundamental:
Astronomia;
Matéria;
Energia
Sistemas Biológicos;
Biodiversidade:
Esses conteúdos estruturantes foram definidos tendo em vista as
relações entre os campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do
ensino de Ciências, e a sua relevância no processo de escolarização atual.
Ao desmembrar no currículo os conteúdos estruturantes em conteúdos
básicos, é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas
Diretrizes, os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e o seu total
englobamento com os temas contemporâneos (Educação ambiental e fiscal,
Educação Sexual, Gênero e diversidade sexual, enfrentamento a violência na
escola prevenção uso indefinido de drogas, cultura afro brasileira e africana
como também a cultura indígena, e o bulling), os conteúdos sobre cultura afro-
brasileira e africana serão abordados conforme a lei a lei nº 106 39/2003, que
prevê a obrigatoriedade destes temas no ensino de ciências. Os conteúdos
abordados serão:
Desmistificação das teorias racistas;
Estudos das características biológicas (biótipo) dos diversos povos;
Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os
avanços da ciência e da tecnologia.
a – Sistemas Biológicos:
Conhecer e compreender as transformações e a integração entre os
sistemas que compõe o corpo humano, suas funções de nutrição,
coordenação, relação, regulação, bem como as questões relacionadas a saúde
e a sua manutenção.
b – Biodiversidade:
Entender como funciona os ambientes da natureza e como a vida se
renova e se mantém, reconhecendo a importância da biodiversidade e das
ações humanas que nela interfere. Discutir sobre os diferentes ambientes da
Terra, sua diversidade, localização, caracterização, transformações e
adaptações dos seres vivos e do homem ao longo da história.
c – Energia :
Considerar as interações, as transformações, as propriedades, as
transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em
determinadas situações, as relações com o ambiente, assim como os
problemas sociais e ambientais relacionados à geração de energia, sua
destruição, consumo e desperdício.
d – Matéria:
Considerar os conteúdos específicos da constituição dos corpos,
entendidos tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se
apresentam a nossa percepção, e também a sua constituição. Realizar a
abordagem direta das: propriedades gerais da matéria, as propriedades
específicas da matéria; a constituição da matéria; estados físicos e ciclos
biogeoquímicos.
e- Astronomia:
Conhecer e compreender a dinâmica dos corpos celestes, abordando
teoricamente a história e importância do geocentrismo e heliocentrismo, bem
como os métodos científicos, conceitos e modelos explicativos que os
envolvem. Buscar através dos fenômenos celestes explicações alternativas
para acontecimentos regulares da realidade como o movimento aparente do
sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais e outros. Enfim
este conteúdo possibilita estudar a origem e a evolução do Universo.
Conteúdos por série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
ASTRONOMIA UNIVERSO
SISTEMA SOLAR
MOVIMENTOS TERRESTRES
MOVIMENTOS
CELESTES
ASTROS
ASTROS
MOVIMENTOS TERRESTRES
MOVIMENTOS
CELESTES
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO
UNIVERSO
ASTROS
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
CÉLULA
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
CÉLULA
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA
ENERGIA FORMAS DE ENERGIA
CONVERSÃO DE
FORMAS DE ENERGIA
TRANSMISSÃO DE
FORMAS DE ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
CONSERVAÇÃO
ENERGIA
TRANSMISSÃO DE ENERGIA
ENERGIA DE ENERGIA
BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES
VIVOS
ECOSSISTEMAS
EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
ORIGEM DA VIDA
ORGANIZAÇÃO DOS SERES
VIVOS
SISTEMÁTICA
EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
4 - METODOLOGIA
Articular os conteúdos em uma abordagem curricular, e numa
perspectiva crítica e histórica dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos.
Tratar os conteúdos estruturantes não como conhecimento acabado, mas cujos
conhecimentos científicos sejam passiveis de alterações ao longo do tempo.
Pois os conhecimentos tidos como acabados, podem ser reinterpretados, pois
outras áreas do conhecimento humano podem contribuir significativamente
para o estudo, a explicação e a compreensão de tais conhecimentos
científicos.
Estabelecer relações entre os diversos conteúdos específicos,
superando os eixos: físicos, químicos, biológicos, incorporando os eixos
sociais, étnicos, culturais e outros.
Estabelecer uma contextualização dos conteúdos interdisciplinares
programados de uma série como os demais de ensino fundamental. Tratar os
conteúdos, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a
diversidade cultural, aditando uma linguagem coerente a cada faixa etária e
nível de conhecimento, buscando gradativamente o aprofundamento da
abordagem dos conteúdos.
Procurar entender os problemas ambientais, que cercam a comunidade
escolar, perceber a rotina dessa comunidade quanto à degradação do meio
ambiente, utilização da água, do ar e do solo.
Provocar uma reflexão sobre o atual momento histórico, social,
científico-tecnológico, propiciando um entendimento sobre os problemas que
afetam diretamente a vida do ser humano, dos seres vivos e do ambiente, para
atender as demandas de ensino, conforme lei abordaremos as temáticas da
História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei no 10.639/03
e Cultural indígena (Lei no 11.645/08); História do Paraná (Lei no 13.181/01);
Educação Ambiental (Lei no 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto no
1.143/99 – portaria no 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei no
11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao
uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei
n.°11769/08); Estatuto do Idoso (Lei 10741/03): conteúdos voltados ao
envelhecimento, ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o
preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o
Trânsito (Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares
(Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos –
Instrução no 013/2012 SUED/SEED e Lei nos 12.031 de 21/09/2009, Educação
Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nos 11.947 de
16/06/2009, Resolução no 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral e da
promoção de debates.
Atividades:
SALA DE AULA: debates, seminários, entrevistas com profissionais
utilizando pesquisas para ampliar o conhecimento, através do despertar
da curiosidade do aluno;
VISITAS: em parques municipais, laboratórios da universidade, com
objetivo de realizar intercâmbio com outras formas de ambiente;
SAÍDAS A CAMPO: elaborar projeto com o tema a ser trabalhado,
favorecendo ao aluno que o mesmo perceba a importância de suas
atitudes no ambiente em que vive;
AULAS PRÁTICAS: serão realizadas no laboratório onde o aluno
através da construção do experimento observará e entenderá os
fenômenos da natureza:
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no
decorrer das atividades da sala de aula, pois assim o professor pode
analisar a própria prática e fazer uma intervenção pedagógica coerente.
Além disso, o professor pode divulgar a produção de seus alunos com o
intuito de promover a socialização dos saberes e entre os estudantes e
desta com a produção científico-tecnológico.
5 - AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas,
portanto, precisamos primeiramente nos libertar das ideias de que o senso
comum é suficiente para julgarmos um desempenho, essa libertação permite
estabelecer parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando
possível um maior desenvolvimento do aluno, pois a avaliação deve ser um
processo contínuo, sistemático, auto-avaliativa, diagnóstica, que tem como
função verificar se os objetivos previstos estão sendo atingidos.
Para uma avaliação efetiva, devem ser estabelecidos critérios, levando
consigo fatores como a série a ser avaliada, o nível cognitivo dos alunos e a
apropriação dos conteúdos.
A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do
global para o que é básico e essencial.
A recuperação paralela acontecerá com a retomada dos conteúdos e
reavaliação, utilizando instrumentos diferentes dos usados na avaliação,
prevalecendo sempre a nota maior da avaliação.
Serão utilizados instrumentos avaliativos e diversificados como
relatórios de pesquisas, visitas de campo e palestras, trabalhos de grupo
(dramatização, jogos, músicas e produções coletivas), debates, seminários,
painéis, exposições, relatórios, análise de trechos de filmes/documentários
pertinentes ao conteúdo, onde serão observados os seguintes critérios: o
desenvolvimento do raciocínio na construção do método científico; domínio dos
conceitos básicos como agente integrante e transformador da sociedade, etc.
Serão oportunizadas avaliações individuais escritas e orais, com o critério de
analisar a contextualização do conteúdo bem como o conhecimento científico.
6 – REFERÊNCIA PARANÁ- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Ciências. Curitiba, 2008. Lei nº 10.639, de janeiro de 2003. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Caderno temático sexualidade. Curitiba. 2009. MEC/SEB – Orientações curriculares nacionais do ensino fundamental –Brasília, 2003. Barros, Carlos, Wilson Paulino, projeto Araribá- Ciências. São Paulo, Ática, 2007. Gewansdsznajder, Fernando, Ciências: Matéria e Energia. São Paulo, moderna, 2010. LEONEL, KARINA & ELIZANGELA, Projeto Radis, raiz do conhecimento. Ciências. São Paulo, Scipione, 2010. Krasilchik, M. O professor e o currículo de ciências. São Paulo, EPU: Superinteressante, é Paulo, Abril, 2010.
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA
______________________________________________________________
RUA DOM BOSCO, 90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050.
GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Como disciplina escolar, a Educação Física permite uma abordagem
biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das
práticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar.
Deve-se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas
propiciando uma educação voltada para a consciência critica, oportunizando ao
aluno dar novo significado aos seus valores como cidadão.
Dessa forma, espera-se que por meio da Educação Física os alunos
aprendam a reconhecer na convivência e nas práticas, maneiras de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e estabelecendo relações sociais,
políticas, econômicas e culturais dos povos.
A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais,
destacando:
A ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;
conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a
capacidade do aluno;
as práticas pedagógicas corporais devem primar o
desenvolvimento do sujeito unilateral;
propiciar ao aluno uma visão critica do mundo contemplando os
desafios educacionais contemporâneos (sexualidade, enfrentamento à
violência, educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas, história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena, educação fiscal, lazer e saúde).
integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno;
A Educação Física propiciará a potencialização das formas de
expressão do corpo, considerando sua importância no respeito mútuo ao
contato corporal, estabelecendo critérios para aqueles que apresentem
dificuldades em realizar as atividades propostas pelo grupo.
Pretende-se que os alunos tenham condições de entender e respeitar o
diferente e sejam capazes de se posicionar frente ao mundo, reconhecendo os
distintos contextos sociais em que estão inseridos.
2. OBJETIVOS
Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o
conhecimento de seu corpo, suas limitações e potencializações, o respeito as
várias formas e manifestações culturais, bem como o saber que instiga a busca
da melhoria da qualidade de vida do educando no contexto social e na
comunidade em que está inserido. Estimula-los para uma convivência coletiva
e digna na produção de movimentos corporais que são criados a partir de sua
necessidade e criatividade no contexto histórico e social.
3.CONTEÚDOS – Ensino Fundamental
Ensino Fundamental: 6º / 7º Anos
esporte coletivo: voleibol; basquetebol; handebol; futsal
esporte individual: tênis de mesa; atletismo
ginástica geral; ginástica rítmica; ginástica circense;
jogos de tabuleiros; populares; cooperativos.
danças criativas, danças circulares, danças folclóricas, expressão
corporal e.
capoeira.
lutas com aproximação
Ensino Fundamental: 8º / 9º anos
esporte coletivo: voleibol; basquetebol; handebol; futsal
esporte individual: tênis de mesa; atletismo
ginástica geral; ginástica de academia; ginástica rítmica; ginástica
circense;
jogos de tabuleiros; populares; cooperativos
danças criativas, dança de rua, danças circulares, danças folclóricas ,
expressão corporal e capoeira.
lutas com aproximação e lutas que mantêm a distância.
4. METODOLOGIA – Ensino Fundamental
Os conteúdos serão abordados de acordo com o nível de
aprendizagem e desenvolvimento motor, levando em consideração as
vivencias sociais do aluno.
É necessário a compreensão da Educação Física como disciplina de
integração, área de conhecimento que integra o aluno às práticas corporais e
forma um cidadão capaz de entender o meio, interpretar as ações sociais e
políticas e reescrever através de seus movimentos as novas linguagens e
concepções a serem apresentadas para o mundo na atualidade. Este ser
crítico precisa saber utilizar o seu corpo como instrumento de comunicação,
expressão de sentimentos e emoções, de lazer, de trabalho, e também para a
melhoria da saúde. É fundamental oportunizar o desenvolvimento de suas
potencialidades individuais e no coletivo para crescimento do ser em sua
totalidade no meio escolar e na comunidade em que vive. A exposição do
conteúdo proposto; prática das técnicas dos esportes; diagnóstico das cantigas
de roda e vivências de brincadeiras , cantigas de roda e prática de ginástica,
danças; utilização da TV Pen- drive; bolas de voleibol, basquetebol,
handebol,futsal,bolas de borracha, cones, colchonetes, Cds de músicas,etc.
Conforme a Lei nº 11.645/08 a Cultura Indígena e , bem como a Lei
nº 10.639/03, História da Cultura Afro-Brasileira será inserida nos conteúdos .
E estes serão trabalhados através da Dança Folclórica, Capoeira, explorando
as características dessas culturas. Os temas socioeducativos serão
contemplados em todos os momentos possíveis, respeitando os cadernos
temáticos, quanto à Violência na Escola, Prevenção às drogas, Meio
ambiente , utilizando textos, debates, TV Pen- drive.
Os Programas Socio-Educacionais Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual – incluindo Gênero e
Diversidade Sexual, Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08) e História do Paraná,
Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados
ao envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar
o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o
Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares
( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos
( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº
12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP, serão contemplados no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de
textos de diferentes gêneros, atividades rítmicas (dança), lutas (capoeira),
atividades desportivas (jogos pré-desportivos, jogos de combate) concentrando
os objetivos dentro do conteúdo programático, na procura da formação integral
do aluno enquanto cidadão paranaense, assim como todos os conteúdos e
componentes curriculares estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos
trabalhados ao longo do ano letivo.
5. CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO
Ensino Médio: 1º Ano
esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais
ginástica:na escola e ginástica e saúde; ginástica Geral e Laboral
jogos: tipos e influências; intelectivos.e de tabuleiros
dança: dança na escola/ saúde e expressão corporal
luta na escola/ formas e tipos.
Ensino Médio: 2º Ano
1. esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esporte e
mídia;
2. ginástica: qualidade de vida; Ginástica Artística e Rítmica.
3. jogos: tipos e influências; vivência social e cultural;Cooperativos e
competiivos
4. dança: estilos e ritmos, a dança como manifestação social.
5. luta na escola.
Ensino Médio 3º Ano
esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento
físico;
ginástica de academia; atividade física e sedentarismo (noções de
anatomia e fisiologia)
jogos: vivência social e cultural; Populares
dança: coreografias, estilos e ritmos/ expressão corporal
luta: formas e tipos.
6. METODOLOGIA – Ensino Médio
Na Educação Física o processo de ensino aprendizagem se baseia no
esclarecimento sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela
comunidade escolar. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a
inclusão, como também discuti-la e torna-la clara para os educandos,
professores e comunidade em geral. Inclusão e trabalho coletivo implicam em
responsabilidade e comprometimento profissional para com os educandos, na
busca da compreensão e respeito as diferentes manifestações da cultura
corporal. Nesse contexto, podemos ressaltar o papel do professor no
encaminhamento de uma aprendizagem dinâmica,consciente, enaltecendo
valores que são essenciais para a formação do cidadão.
O debate, diálogo e pesquisa são formas de auxiliar o educando na
construção de um saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais
coletivas e individuais, encaminhando o processo para a formação integral no
meio escolar e social, bem como na análise, interpretação e resolução de
problemas perante as adversidades do dia-a-dia. A exposição do conteúdo
proposto; prática das técnicas dos esportes; prática de ginástica, lutas;
danças; utilização da TV Pen-drive; bolas de voleibol, basquetebol,
handebol,futsal,bolas de borracha, cones, colchonetes, Cds de músicas,etc.
As atividades práticas estão especificadas no PTD.
Conforme a Lei nº 11.645/08 a Cultura Indígena e , bem como a Lei
nº 10.639/03, História da Cultura Afro-Brasileira será inserida nos conteúdos .
E estes serão trabalhados através da Dança Folclórica, Capoeira, explorando
as características dessas culturas. Os temas socioeducativos serão
contemplados em todos os momentos possíveis, respeitando cadernos
temáticos, quanto à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Meio ambiente , utilizando textos, debates, TV Pen- drive.
Os Programas Socio-Educacionais Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual – incluindo Gênero e
Diversidade Sexual, a História da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03),
Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08) e História do Paraná, Música (Lei
n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao
envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar
o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o
Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (
Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos (
somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº
12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP, serão contemplados no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de
textos de diferentes gêneros, atividades rítmicas (dança), lutas (capoeira),
atividades desportivas (jogos pré-desportivos, jogos de combate) concentrando
os objetivos dentro do conteúdo programático, na procura da formação integral
do aluno enquanto cidadão paranaense, assim como todos os conteúdos e
componentes curriculares estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos
trabalhados ao longo do ano letivo.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos
para uma reflexão continua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na
compreensão dos aspectos que devem ser requisitados, na tomada de
consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades desenvolvidas pelos
alunos.
A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as
decisões a serem tomadas professor – aluno, cada um assumindo sua
responsabilidade no processo ensino-aprendizagem.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de
vivencia, através de pesquisas, relatórios, apresentações, avaliações escritas e
auto-avaliação, levando em consideração a diversidade das mesmas,
oportunizando atender a todos os alunos considerando os critérios :
Ensino Fundamental
Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e
desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno
reconhece e demonstra movimentos corporais básicos e técnicos que
compõem os esportes individuais e coletivos.
Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças
individuais na elaboração de jogos e modificação de regras refletindo
sobre as mesmas.
Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através
dos tempos.
Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios
que a atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.
Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.
Ensino Médio
Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;
Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte
rendimento e esporte como lazer;
Compreender a função social do esporte;
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando
alternativas de superação;
Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções,
formas de deslocamento nas danças;
Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;
Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e
psicológicas que envolvem a ginástica;
Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de
deslocamento das lutas mais básicas.
A recuperação de estudos será proporcionada aos alunos sempre que
se mostrar necessária, com retomada de conteúdos e utilização de outros
instrumentos avaliativos que venham de encontro as necessidades do aluno
dando a oportunidade ao aluno em recuperar seu rendimento escolar.
BIBLIOGRAFIA
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto, 1999.
BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In: Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Existe espaço para o ensino de Educação Física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23, jun/jul 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de Educação Física. Curitiba: SEED/DEM, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estadual- Educação Física. Curitiba: 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos – sexualidade. Curitiba 2009.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.
SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2001.
TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de educação física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23, jun./jul. 1998.
Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;
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PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ESPANHOL
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GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
Fundamentos Teóricos da Disciplina
No estado do Paraná com uma tentativa de rompimento com a
hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o
Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná, que
posteriormente expandiu-se para todo o Estado, com objetivo de democratizar
a aprendizagem de língua estrangeira moderna no estado.
Em 2005 foi criada a Lei nº. 11.161, que decreta obrigatória a oferta
de língua espanhola para o Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o
aluno. Sendo ofertada no Paraná em forma de CELEM (Centros de Línguas
Estrangeiras Modernas).
Em nosso Colégio diante da obrigatoriedade da oferta, no ano de 2009
a comunidade escolar reuniu-se para verificar as condições de sua implantação
no período noturno para o ano de 2010, podendo assim atender alunos da
manhã os quais apresentaram maior interesse pelo curso. Foi constatada que
há interesse pela comunidade na participação, pois atende uma comunidade
heterogênea e carente que dispões de tempo e interesse para frequentar.
Tendo em vista a procura por parte dos alunos, verificou-se que o
principal objetivo dos educandos em frequentar aulas de espanhol se dá ao
fato de primeiramente a entrada no mercado de trabalho, pois reconhecem a
importância de uma segunda língua em seus currículos escolares.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação o objetivo de
ensinar língua estrangeira na escola não é apenas linguístico, mas ensinar e
aprender línguas, é também ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de construir sentidos e formar subjetividades, independentemente do
grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as
perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria
novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno, o acesso a
novas informações, a ver e entender o mundo construindo significados,
permitindo que alunos e professores construam significados alem daqueles que
são possíveis na língua materna, sendo assim o conhecimento de uma língua
estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade,
como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da
identidade do sujeito e da comunidade com formação social.
O trabalho com a língua estrangeira envolvendo leitura, oralidade e
escrita, deve compreender o discurso como pratica social, sendo necessário
que o professor tenha oportunidade de participar de cursos de aperfeiçoamento
específico na língua (momentos de estudos em grupo, cursos de proficiência,
etc.), adquirindo assim uma maior confiança, fazendo com que os educandos
sintam-se cada vez mais motivados e confiantes no trabalho do professor em
sala de aula.
Objetivos
O principal objetivo em se trabalhar o espanhol em forma de CELEM é
o enriquecimento do currículo escolar tendo em vista que o espanhol é a
terceira língua mais falada no mundo. Aproximadamente 400 milhões de
hispano-falantes a usam como primeira língua e quase 50 milhões, em 23
países, como opção de segunda língua.
Por este motivo, e pelas questões econômicas como o MERCOSUL,
saber espanhol significa possuir uma poderosa ferramenta de comunicação, de
valorização profissional e de nova opção de trabalho.
O crescente processo de globalização das ciências, do ensino, da
cultura e dos negócios, impõe a necessidade de que os profissionais se
preparem para se inter-relacionar com esse novo mundo. O uso da Internet nos
obriga a nos comunicar de forma, escrita, oral e visual, e portanto, também o
conhecimento da língua espanhola é essencial.
Objetivos específicos da disciplina - P1
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural dos
países que tem o idioma inglês como Língua Materna;
Conscientize-se que a aprendizagem de LEM pode contribuir no
desenvolvimento cultural do país;
Perceba-se como integrante da sociedade de forma ativa, não
limitado a sua comunicação local, mas capaz de se relacionar com
outras comunidades e outros conhecimentos;
Esteja apto a perceber a língua como discurso;
Conhecer e ser capaz de usar a língua estrangeira,
reconhecendo-se como parte integrante do aprendizado, ou seja,
percebendo-se como participante ativo do conhecimento;
Objetivos específicos da disciplina - P2
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural dos
países que tem o idioma inglês como Língua Materna;
Conscientize-se que a aprendizagem de LEM pode contribuir no
o desenvolvimento cultural do país;
Perceba-se como integrante da sociedade de forma ativa, não
limitado a sua comunicação local, mas capaz de se relacionar com
outras comunidades e outros conhecimentos;
Esteja apto a perceber a língua como discurso;
Conhecer e ser capaz de usar a língua estrangeira, sendo capaz
de reconhecer e comunicar-se através dos diferentes gêneros textuais;
Perceber o texto como uma unidade de sentido;
Esteja atendo sobre a necessidade de considerar o contexto e o
momento histórico da produção do texto;
Conscientize-se sobre a importância de considerar o eixo da
comunicação humana que envolve: emissor, receptor, canal,
mensagem e código . E que esta análise contribuirá para sua formação
como leitor crítico;
Em suma, o ensino de LEM não deve restringir-se a uma visão
sistêmica e estrutural do código linguístico. E sim, ao posicionamento
crítico perante o texto, oportunizando o confronto entre autor, texto e leitor.
METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser elaboradas para que tenham ao
máximo a participação do aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas
situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista
como uma atividade construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o
desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a
prática cidadã, imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.
Possibilitando, desse modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os
fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se
revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo,
apresentando assim como um princípio gerador de unidades temáticas e de
desenvolvimento das práticas linguístico-discursivas. Portanto, é fundamental
que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem
categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a
questões sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua
estrangeira, disciplina que favorece a utilização de textos abordando assuntos
relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial:
publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo
com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será
possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir
textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas
nesse processo.
Ao apresentar textos literários deve-se propor atividades que
colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma
prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural
particular.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário,
dos procedimentos para a construção de significados utilizados na língua
estrangeira: o trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como
importante na medida em que permite o entendimento dos significados
possíveis das estruturas apresentadas. Assim o conhecimento formal da
gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja,
reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos
alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.
A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um
parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma
atividade menos artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da
escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público
determinado.
Os conteúdos sobre a cultura afrobrasileira e indígena serão abordadas
na forma da lei 11.645/08 destacando e valorizando a cultura afro brasileira
bem como sua história no decorrer do curso através de textos de
embasamento e contextualizando os conteúdos da disciplina. Serão
trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e
Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da
sociedade brasileira e latino-americana e, que no continente africano há um
país que fala o espanhol como língua oficial. Tais temas serão abordados para
que os alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades
tratam tais assuntos.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes aos
Programas Socioeducacionais, e aos que se referem ao Ensino da Educação
Ambiental (Lei nº 9.795/99), bem como os Temas Socioeducacionais que
tratam do Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de
Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade
Sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos
voltados ao envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a
eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria;
Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas
Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de
Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei
nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP. Assim também, as questões sociais inerentes ao dia a dia e ao perfil
do educando, tarefa esta que se encaixa perfeitamente nas atribuições da
língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de recursos abordando
assuntos relevantes, presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo
editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de
opinião, etc., interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e
oral. Sendo assim, será possível fazer discussões orais, em língua materna,
sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais,
integrando todas as práticas discursivas nesse processo.
Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis e recursos audio-
visuais disponíveis: livros didáticos, dicionários, vídeos, dvds, CD-ROM,
internet, tv-multimídia, textos impressos, para abordagem dos conteúdos.
Conteúdo estruturante
Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de
produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo
Estruturante será aquele que traz de forma dinâmica o discurso enquanto
prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem
a leitura, a oralidade e a escrita.
O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto
em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do
engajamento discursivo e não apenas pela prática de estruturas linguísticas. A
ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso,
tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, em
diferentes tipologias textuais, através dos gêneros discursivos.
Conteúdos Básicos: Leitura; Oralidade e Escrita.
Gêneros Discursivos: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística, serão adotadas como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Faz-se necessário que o professor leve em consideração a experiência
no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que
interagir com uma nova discursividade, integrando assim elementos
indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos, discursivos
culturais, e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à
fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno
interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos são diferentes gêneros que constituem a variada gama
de práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Os culturais, a tudo
aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a
forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que
envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular.
Alem disso uma abordagem do discurso em sua totalidade será
realizada e garantida através de uma atividade significativa em língua
estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre
si e constituam numa prática social e cultural.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de
circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
OBS: O professor deverá fazer a seleção dos gêneros no PTD.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade ABORDAGEM TEÓRICO-AVALIAÇÃO
METODOLÓGICA
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos;
Adequação da fala ao contexto
(uso de distintivos formais e
informais como conectivos, gírias,
expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
Organizar apresentações de
textos produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto
social de uso do gênero oral
trabalhado;
Propor reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
Preparar apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimular a expressão oral
(contação de histórias),
comentários, opiniões sobre
os diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e
outros;
Selecionar os discursos de
outros para análise dos recursos
da oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com
a situação de produção (formal
e/ou informal);
Apresente suas ideias com
clareza, coerência;
Utilize adequadamente
entonação, pausas, gestos;
Organize a sequência de sua
fala;
Respeite os turnos de fala;
Explore a oralidade, em
adequação ao gênero proposto;
Exponha seus argumentos;
Compreenda os argumentos no
discurso do outro;
Participe ativamente dos
diálogos, relatos, discussões
(quando necessário em língua
materna);
Utilize expressões faciais
corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais,
entre outros elementos
extralinguísticos que julgar
necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade
centrada no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do gênero;
Elementos composicionais do
gênero;
Propriedades estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros atrelados à
esfera social de circulação;
Considerar os conhecimentos
prévios dos alunos;
Desenvolver atividades de
leitura em três etapas:
- pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios, discutir
questões referentes a temática,
construir hipóteses e antecipar
elementos do texto, antes mesmo
da leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóteses
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do
texto;
Identifique o conteúdo temático;
Identifique a ideia principal do
texto;
Deduza os sentidos das palavras
e/ou expressões a partir do
contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no
qual circula o gênero textual;
Compreenda as diferenças
decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação,
denotação, polissemia;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos
gráficos (aspas, travessão, negrito);
Partículas conectivas básicas do
texto.
anteriormente construídas);
- pós-leitura (explorar as
habilidades de compreensão e
expressão oral e escrita
objetivando a atribuição e
construção de sentidos com o
texto).
Formular questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
Encaminhar as discussões
sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
Contextualizar a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
Utilizar de textos verbais
diversos que dialoguem com
textos não verbais, como:
gráficos, fotos, imagens, mapas;
Socializar as ideias dos alunos
sobre o texto;
Estimular leituras que suscitem
no reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do produtor
e os recursos linguísticos);
- composicionais (a
organização, as características e
a sequência tipológica).
denotativo;
Analise as intenções do autor;
Identifique e reflita sobre as
vozes sociais presentes no texto;
Faça o reconhecimento de
palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência textual;
Amplie seu léxico, bem como as
estruturas da língua (aspectos
gramaticais) e elementos culturais.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas
no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Planejar a produção textual a
partir da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
Estimular a ampliação de
leituras sobre o tema e o gênero
proposto;
Acompanhar a produção do
texto;
Encaminhar e acompanhar a
re-escrita textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem o
gênero;
Espera-se que o aluno:
Expresse as ideias com clareza;
Elabore e re-elabore textos de
acordo com o encaminhamento
do professor, atendendo:
-às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor,
finalidade);
-à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da
linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como:
coesão e coerência,
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas
no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do
texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições,
conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de
linguagem;
Emprego de palavras e/ou
expressões com mensagens
implícitas e explicitas;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos
gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Analisar a produção textual
quanto à coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
Oportunizar o uso adequado de
palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;
Conduzir a utilização adequada
das partículas conectivas
básicas;
Estimular as produções nos
diferentes gêneros trabalhados.
informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos
linguísticos como: pontuação, uso
e função do artigo, pronome,
numeral, substantivo, adjetivo,
advérbio, etc.;
Empregue palavras e/ou
expressões no sentido conotativo
e denotativo, em conformidade
com o gênero proposto;
Use apropriadamente
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos atrelados
aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou
expressões que estabelecem a
referência textual.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de
circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de
circulação:
Esfera escolar de
circulação:
Esfera literária de
circulação:
Esfera midiática de
circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Contação de história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
OBS: O professor deverá fazer a seleção dos gêneros textuais no PTD.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas
no leitor:
·Tema do texto;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
·Adequação do discurso ao gênero;
·Turnos de fala;
·Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas
no texto:
·Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
·Adequação da fala ao contexto (uso
de distintivos formais e informais
como conectivos, gírias, expressões,
repetições);
·Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
·Organizar apresentações de
textos produzidos pelos alunos;
·Orientar sobre o contexto social
de uso do gênero oral trabalhado;
·Propor reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
·Preparar apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
·Estimular a expressão oral
(contação de histórias),
comentários, opiniões sobre
os diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e
outros;
·Selecionar os discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
Espera-se que o aluno:
·Utilize o discurso de acordo
com a situação de produção
(formal e/ou informal);
·Apresente suas ideias com
clareza, coerência;
·Utilize adequadamente
entonação, pausas, gestos;
·Organize a sequência de sua
fala;
·Respeite os turnos de fala;
·Explore a oralidade, em
adequação ao gênero proposto;
·Exponha seus argumentos;
·Compreenda os argumentos
no discurso do outro;
·Participe ativamente dos
diálogos, relatos, discussões
(quando necessário em língua
materna);
·Utilize expressões faciais
corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições
orais, entre outros elementos
extralinguísticos que julgar
necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas ·Práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros atrelados à
Espera-se que o aluno:
no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do
gênero;
·Propriedades estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade centradas
no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição, conotação,
denotação, polissemia;
·Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos
gráficos (aspas, travessão, negrito);
·Partículas conectivas básicas do
texto;
·Elementos textuais: levantamento
lexical de palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas, números,
substantivos próprios;
·Interpretação da rede de relações
semânticas existentes entre itens
lexicais recorrentes no título, subtítulo,
legendas e textos.
esfera social de circulação;
·Utilizar estratégias de leitura que
possibilite a compreensão textual
significativa de acordo com o
objetivo proposto no trabalho com
o gênero textual selecionado;
·Desenvolver atividades de leitura
em três etapas:
- pré-leitura (ativar conhecimentos
prévios, discutir questões
referentes a temática, construir
hipóteses e antecipar elementos
do texto, antes mesmo da leitura);
- leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóteses
anteriormente construídas);
- pós-leitura (explorar as
habilidades de compreensão e
expressão oral e escrita
objetivando a atribuição e
construção de sentidos com o
texto);
·Formular questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
·Encaminhar as discussões sobre:
tema, intenções, finalidade,
intertextualidade;
·Utilizar de textos verbais diversos
que dialoguem com textos não-
verbais, como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
·Relacionar o tema com o
contexto cultural do aluno e o
contexto atual;
·Demonstrar o aparecimento dos
modos e tempos verbais mais
comuns em determinados gêneros
textuais;
·Estimular leituras que suscitem
no reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito nesses
gêneros);
- estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do produtor e
os recursos linguísticos);
- composicionais (a organização,
as características e a sequência
tipológica)
·Realize leitura compreensiva
do texto com vista a prever o
conteúdo temático, bem como a
ideia principal do texto através
da observação das
propriedades estilísticas do
gênero (recursos como
elementos gráficos, mapas,
fotos, tabelas);
·Localize informações explícitas
e implícitas no texto;
·Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões a
partir do contexto;
·Perceba o ambiente (suporte)
no qual circula o gênero textual;
·Reconheça diversos
participantes de um texto (quem
escreve, a quem se destina,
outos participantes);
·Estabeleça o correspondente
em língua materna de palavras
ou expressões a partir do texto;
·Analise as intenções do autor;
·Infira relações intertextuais;
·Faça o reconhecimento de
palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência
textual;
·Amplie seu léxico, bem como
as estruturas da língua
(aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas
no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do
gênero;
·Propriedades estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidade centradas
no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas básicas do
texto;
·Vozes do discurso: direto e indireto;
·Léxico: emprego de repetições,
conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de
linguagem;
·Emprego de palavras e/ou
expressões com mensagens implícitas
e explicitas;
·Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
figuras de linguagem, recursos
gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e nominal.
·Planejar a produção textual a
partir da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
·Estimular a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero proposto;
·Acompanhar a produção do
texto;
·Encaminhar e acompanhar a re-
escrita textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem o
gênero;
· Analisar a produção textual
quanto à coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
·Conduzir à reflexão dos
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
·Oportunizar o uso adequado de
palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;
·Conduzir a utilização adequada
das partículas conectivas básicas;
·Estimular as produções nos
diferentes gêneros trabalhados.
Espera-se que o aluno:
·Expresse as ideias com
clareza;
·Elabore e re-elabore textos de
acordo com o encaminhamento
do professor, atendendo:
-às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor,
finalidade);
-à continuidade temática;
·Diferencie o contexto de uso
da linguagem formal e informal;
·Use recursos textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc;
·Utilize adequadamente
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral,
substantivo, adjetivo, advérbio,
etc.;
·Empregue palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero
proposto;
·Use apropriadamente
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos
atrelados aos gêneros
trabalhados;
·Reconheça palavras e/ou
expressões que estabelecem a
referência textual;
·Defina fatores de
contextualização para o texto
(elementos gráficos, temporais).
Avaliação
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando aperfeiçoar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
A avaliação da língua espanhola esta intrinsecamente atrelada à
concepção de língua espanhola e aos objetivos para o ensino dessa disciplina
defendido nas diretrizes curriculares. Assim o caráter educacional da avaliação
sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle, construindo
um instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções
pedagógicas, não se atendendo somente ao conteúdo desenvolvido, mas sim a
aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos
específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.
Portanto a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de
mero instrumento de medição de apreensão de conteúdos, visto que ela figura
como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, a cerca das de
ensino e aprendizagem.
Assim, tanto o professor, quanto os alunos poderão acompanhar o
percurso desenvolvido ate então, identificar dificuldades, e assim tentando
sempre atingir e superar a média 6,0 e frequência de 75% do sistema, bem
como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das
dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar a prática
pedagógica, avaliações de outras naturezas: diagnostica e formativas desde
que essas se articulem com os objetivos respeitando as diferenças individuais
e metodológicas.
Constitui como parte integrante do processo de ensino e de
aprendizagem, tendo como principio básico o respeito à diversidade de
características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno,
sendo que, deve ser realizada ao longo do ano, a cada, contudo trabalhado, no
momento que são constatadas as dificuldades.
A avaliação será diagnóstica, somativa e cumulativa. A avaliação da
aprendizagem será um processo constante tendo medida de observação no
desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e consideradas
como subsídios.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em
consideração os objetivos propostos no Regimento escolar, bem como do
Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes
instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupos), produção de textos
orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e
prática. A recuperação para o se dará por meio de revisão de conteúdo e novas
oportunidades para recuperação de nota, conforme deliberação número
007/99.
O fundamental é que professor e aluno, juntos, reflitam sobre os erros,
transformando em uma situação de aprendizagem para todos.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. Paraná: DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO PARANÁ- 2008. BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. PARANÁ, SEED Instrução nº. 010/2013 Lefta j. Vilson (org): A Interação na Aprendizagem das Línguas; Pelotas: Educat, 2006. Widdowson H. G.: O Ensino de Línguas para a Comunicação. 2ª ed.Trad: José Carlos Almeida Filho- Campinas: Pontes, 2005. http://www.cursodeespanhol.com.br/ acesso em 20 de agosto 2010.
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Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
FILOSOFIA
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GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
Fundamentos teóricos da disciplina
Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e
epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar e permite compreender
ideias fundamentais. A filosofia gira basicamente em torno de problemas e
conceitos criados no decorrer de sua história, os quais por sua vez
devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas as quais
desencadeiam, ações e transformações. É por essa razão que eles
permanecem atuais.
A Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser
interpretado como significando que deve voltar-se de modo exclusivo para o
engendramento de ações e transformações. Essa linha de argumentação está
na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas jornadas internacionais,
quando sublinha:
(...) ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas (...) Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada um aprender e pensar por si mesmo (...)
Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam
o pensamento filosófico:
• Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de
textos sagrados, mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso
argumentativo.
• Pensar a totalidade – a modernidade cartesianamente fragmentou
o saber criando uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo
da extensão res extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os
saberes, dando uma noção de totalidade.
• O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido
socrático. A racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na
capacidade argumentativa.
Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte
fundamental para o desenvolvimento de pessoas capazes de se
autodeterminar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir, de
julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de re-elaborar o
saber de maneira pessoal e construtiva, possibilitando a formação de sujeitos
autônomos, éticos e plenos em sua cidadania.
Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de
Filosofia na Escola é proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender
a complexidade do mundo contemporâneo.
2. OBJETIVOS
A disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o
desenvolvimento de pessoas capazes de se auto determinar, de interpretar a
realidade de maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar
os sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e
construtiva, possibilitando a formação de sujeitos autônomos, éticos e plenos
em sua cidadania.
Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de
Filosofia na Escola é proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender
a complexidade do mundo contemporâneo.
3.Conteúdos:
1° Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Mito e Filosofia
Saber mítico. Saber filosófico. Relação entre mito e filosofia. Funções do mito. Atualidade do mito. Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. Problema da verdade. A questão do método. Conhecimento e lógica.
Teoria do Conhecimento
Possibilidade do conhecimento. As formas de conhecimento. Problema da verdade. A questão do método. Conhecimento e lógica.
2° Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Ética
Ética e moral. Pluralidade ética. Ética e violência. Razão, desejo e vontade. Liberdade.
Filosofia Política
Relações entre comunidade e poder. Isonomia. Política e ideologia. Esfera pública e privada. Cidadania formal ou participativa.
3° Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Filosofia da Ciência
Concepção de ciência. A questão do método científico. Ciência e ética. Ciência e ideologia.
Estética
Natureza da arte. Filosofia e arte Categorias estéticas: feio, belo,
sublime. Trágico, cômico. Grotesco, gosto. Estética e sociedade.
4 METODOLOGIA
Quanto à metodologia a ser utilizada na disciplina, seguiremos aqui a
sugestão de Deleuze e Guattari; o método consistirá:
Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto
serão: utilizados filmes, formais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que
possam vir a ser utilizados;
PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num
problema, evidenciado que há de problema, evidenciar o que há de problema
naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc. Também na
problematização se verifica os conceitos importantes envolvido no problema;
Recorrendo-se aos clássicos da filosofia (autores e obras), será levada a cabo
uma INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses
problemas. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará
para a formulação e/ou ressignificação de conceitos, sob a forma de um texto
lógico e metodologicamente estruturado.
Os chamados temas socioeducacionais: Relações de Gênero e
Diversidade Sexual; Educação no Campo; Educação Ambiental (Lei nº
9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 – portaria nº
413/02); assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso
de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei
n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao
envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar
o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação
para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares
( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos
( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº
12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.
O ensino de Historia e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena (Leis
n° 10.639/03 e 11.645/2008) torna-se relevante porque ela nos remete a
nossas origens. A disciplina de filosofia pode contribuir no aprimoramento do
conhecimento do aluno sobre o modo de pensar de afrobrasileiros, africanos e
indígenas, tendo como referência suas respectivas dimensões sócio-culturais.
A analise da conduta ética dos colonizadores (brancos) pode ser retoma com o
intuito de não repetir os mesmos erros do passado. Frente aos Diretos da
Criança e do Adolescente o debate de alguns itens da Lei n° 11525/07 e de
sua importância para o educando.
Os conceitos morais e éticos construídos ao longo da história da
filosofia podem ser retomados, possibilitando, assim, uma reflexão crítica das
temáticas que estão em voga em nosso contexto histórico. A reflexão referente
a esses desafios não seguiram uma ordem preestabelecida, mas será refletida
e discutida no momento de trabalhar com os conceitos éticos e em outros
momentos oportunos, em que há o interesse do educando em aprimorar seus
conhecimentos referentes aos temas socioeducativos por serem percebidos em
nosso contexto, podem ser analisados pela filosofia constantemente. Essa
diversidade de questões não será analisada pautadas apenas em um mero
senso comum, sendo contextualizada com elementos: históricos, científicos e
filosóficos.
Os recursos utilizados serão aulas expositivas, livro didático, leituras
complementares de revistas, entrevistas, vídeos, uso da tv multimídia,
pesquisas no laboratório de informática. As assembleias e discussões serão
realizadas a partir da sensibilização e problematização como eixo principal para
aprofundamento teórico.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
A avaliação deve ser concebida na sua função, isto é, ela não tem
finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de
ensino estão construindo coletivamente.
Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no
ensino de Filosofia, avaliação seguirá alguns critérios como: assimilação de
conceitos, hermenêutica de textos e a elaboração de conceitos próprios frentes
a conceitos clássicos apresentados. Na medida em que o aluno consegue
assimilar alguns conceitos filosóficos clássicos e principalmente consegue
construir um conceito individual, em consonância com seu quotidiano, isso
demonstra um aprimoramento de seu senso crítico.
A avaliação será contínua e processual, através de avaliações objetivas
e dissertativas, trabalhos em grupo e elaboração de textos partindo de
fragmentos de textos filosóficos, filmes, seminários, vídeos( sendo este dois
últimos relacionados com o tema filosófico trabalhado) possibilitando ao aluno
diversas formas de expor suas considerações frente os assuntos enfatizados
em sala de aula.
A recuperação de conteúdos será feita em dois momentos, sendo que
cada um contempla 50% da nota. Primeiramente a retomada de conteúdos
torna-se pertinente para esclarecer dúvidas e na sequência se fará outra
atividade, diferente da anterior, visando recuperar tanto o conteúdo como a
nota. A diversificação de atividades visa contemplar todas as dimensões
cognitivas que cada educando apresenta.
6. CRITÉRIOS
Os critérios de avaliação do ensino-aprendizagem seguem as
perspectivas trabalhadas nas respectivas séries de acordo com os conteúdos
estruturantes. Salientamos alguns critérios indispensáveis na formação do
educando na medida que este, identifique e faça distinção dos elementos que
se encontram presentes no mito e na filosofia, perceba os problemas,
conceitos, teses e argumentos que remetem as possibilidades do
conhecimento, perceba a importância de uma pluralidade ética, compreenda as
relações de poder e os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos
sistemas políticos, reflita e se posicione de forma crítica sobre o conhecimento
científico e compreenda e reflita sobre a função e a natureza da arte.
7. BIBLIOGRAFIA ARANHA, Maria L. de Arruda & MARTINS, Maria H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 2° ed. São Paulo: Moderna, 1995. ARANHA, Maria L. de Arruda & MARTINS, Maria H. P. Temas de Filosofia. 1° ed. São Paulo: Moderna, 1992. ARISTÓTELES. A Política. Edição bilíngüe, grego-português. Tradução: Antonio C. Amaral e Carlos Gomes. Lisboa: Veja, 1998. ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 2000. BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BULFINCH,THOMAS. Mitologia: história de deuses e heróis. 34 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2004. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia. 15° ed. São Paulo: Saraiva, 2002. COLOMBO, Olírio Plínio. Pistas para filosofar: temas de antropologia. 8° ed. Porto Alegre: EVAGRAF, 1999. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans). GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os Pensadores). MENDES, A. A. P., BORGES A. P., KESTRING B., LEAL, D. P. KAMINSKI, L. E., SANTOS, E. C., MARÇAL, J., FERREIRA, J. V. H., CARDOSO, O. Filosofia. 2° ed. Curitiba: SEED, 2007. NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: das origens à idade Moderna. 1° ed. São Paulo: Globo, 2005. SATÍRO, Angélica & WUENSCH, Ana Míriam. Pesando Melhor. 4° ed. São Paulo: Saraiva, 2003. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Filosofia. Curitiba, 2006. SEVERINO, Antônio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2002. TELES, Maria L. S. Filosofia para jovens. 8° ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
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2016
Fundamentos teóricos da disciplina
A ciência surge em função da necessidade do ser humano em decifrar o
universo que o rodeia, e pela necessidade da resolução dos problemas que
surgem em determinados períodos da sua trajetória vivencial.
Como ciência, a Física é histórica e busca uma visão do universo em
que vivemos, procurando expressar através de modelos, conceitos e
definições, se amparando em teorias aceitas por uma comunidade científica,
mediante rigorosos processos de validação. As teorias depois de validadas se
tornam leis universais que possibilitam a estabelecer um conhecimento
definitivo sobre um determinado fenômeno.
Sendo a ciência que estuda os fenômenos naturais, e como a natureza
está em constante evolução, essa ciência não tem caráter estagnado e
definitivo, e acompanha as transformações do pensamento humano, evoluindo
através de novas tecnologias e teorias científicas. Sua evolução não ocorre
apenas no âmbito científico, abrange também um caráter filosófico, pois
possibilita questionar as “verdades” ou dogmas instituídos pelo conhecimento
empírico.
A Física corresponde a um conjunto de conhecimentos estruturados,
sistematizados, reconhecidos pela sociedade em geral e, especialmente, pela
comunidade científica. O ensino da Física, no Ensino Médio, deve contribuir
para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e
dimensionando a interação do ser humano com a natureza, como parte da
própria natureza em transformação. É fundamental apresentar uma física com
à qual o aluno possa perceber seu significado no momento em que aprende,
não num momento posterior do aprendizado. O conhecimento deve ser voltado
a fenômenos significativos com utilização do saber adquirido.
O aprendizado de Física deve estimular os jovens a acompanhar as
notícias científicas, os orientando para a identificação sobre o assunto que está
sendo tratado e promovendo meios para a interpretação de seus significados.
A física contemporânea deve se apresentar em forma culturalmente
significativa e contextualizada, transcendendo naturalmente os domínios
disciplinares escritos.
É fundamental ressaltarmos a importância de levar em conta os
conhecimentos já adquiridos pelos alunos, suas concepções acerca do mundo
em que vivem. A interação entre professor-aluno,o diálogo entre aluno-
professor e ciência é indispensável na construção do conhecimento pelo
próprio aluno.
Enfim, a aprendizagem deve ser considerada uma produção cultural,
que irá transformar o cidadão, propiciando ao educando uma visão científica e
crítica da realidade e das tecnologias em que ele interage, libertando o
educando das vendas do universo empírico.
JUSTIFICATIVA
O ensino de Física tem seu ponto de partida no meio em que o aluno
vive, explicando os fenômenos que acontecem no seu cotidiano e no resto do
mundo. Este aprendizado ocorre através da experimentação, demonstração,
observação, confronto, dúvida, interpretação e construção conceitual dos
fenômenos físicos. Neste processo o aluno, deve se apropriar da linguagem
própria de códigos e símbolos, desenvolvida pela física, utilizando para sua
comunicação oral e escrita.
Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse
conhecimento se torna indispensável à formação da cidadania contemporânea.
Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da física promove a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do
universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz, portanto,
de transcender nossos limites de tempo e espaço.
Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo foram escolhidos como
conteúdos estruturantes porque indicam campos de estudo da Física, que a
partir de desdobramentos, possam garantir os objetos de estudo da disciplina
de forma abrangente.
Não se pode negar, aos estudantes, condições para que contemplem a
beleza, a elegância das teorias físicas. Ao se debruçar sobre o estudo de
gravitação, por meio do modelo de Newton, em que a força aparece variando
com o inverso do quadrado da distância, numa equação que considera a
presença da massa, o aluno deveria poder perceber, ali, não apenas uma
equação matemática, onde basta, tão somente, colocar alguns dados para
obter uma resposta, mas um resultado que sintetiza toda uma concepção de
espaço, matéria e movimento desde que o homem se interessou, movido pela
necessidade ou pela curiosidade, pelo estudo dos movimentos.
Considerando que, para a maioria dos nossos jovens, o Ensino Médio
assume o caráter de terminalidade, os professores de Física da Rede Pública
Estadual do Paraná constroem essas orientações curriculares, ressaltando a
importância de um enfoque conceitual que não leve em conta apenas a
equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que afirma que
o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e
social.
Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que
sejam capazes de refletir e influenciar, de forma consciente, nas tomadas de
decisões, é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre
o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações
culturais, sociais e econômicas decorrentes deste desenvolvimento que, em
muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações
foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.
OBJETIVOS
Sendo a Física uma ciência que tem por fim a compreensão dos
fenômenos naturais deve preconizar os seguintes objetivos:
- Trabalhar a Física além da matemática aplicada, pois esta é uma
linguagem e não um fim, construindo os conceitos físicos através da
compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as interações
que nele se apresentam.
- Saber matemática não pode ser um pré-requisito para ensinar Física ,
ainda que a linguagem matemática seja uma ferramenta para a Física.
Entendemos que precisamos permitir aos estudantes de Física que se
apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem,
no entanto, descartar o formalismo matemático.
- Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de
suas experiências de vida em seu contexto social e que na escola, se fazem
presentes no momento em que se inicia o processo. Enfatizando,
particularmente, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes, à
respeito de alguns conceitos, as quais acabam por influenciar a aprendizagem
desses conceitos do ponto de vista científico.
- Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos
físicos, os enfatizando qualitativamente, porém, sem perda da consciência
teórica.
- Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna,
apresentado a Física como ciência em processo de construção.
- Fazer a ligação entre a teoria e a prática, através da experimentação,
por proporcionar uma melhor interação entre professor e alunos e, entre
grupos, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes,
dentro de um contexto especial que é a escola.
- Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que
possibilite a formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de
conteúdos específicos até suas implicações históricas.
- Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que
permita aos alunos a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais,
situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza, como
parte da própria natureza em transformação.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA DE FÍSICA
Os três conteúdos (MOVIMENTO, TERMODINÃMICA E
ELETROMAGNETISMO) foram escolhidos como estruturantes por que indicam
campos de estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos
específicos, possam garantir os objetivos de estudo da disciplina da forma mais
abrangente possível.
1º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Movimento
Momentum e Inércia
Conservação de quantidade de movimento
momentum)
Variação da quantidade de
Cinemática Escalar Conceitos: Ponto material e corpo extenso;
Repouso, movimento e referencial;
Trajetória;
Posição Escalar;
Deslocamento e caminho percorrido. Movimento retilíneo uniforme:
Velocidade escalar e instantânea;
Gráficos;
Função horária; Movimento retilíneo uniformemente variado:
Aceleração escalar e instantânea;
Funções horária da posição e da velocidade;
Equação de Torricelli;
Gráficos. Queda livre; Cinemática vetorial:
Movimento
movimento = Impulso
2 ª Lei de Newton
3 ª Lei de Newton e condições de equilíbrio
Gravitação
Energia e o Princípio da Conservação da energia
Estudo dos vetores;
Velocidade média e instantânea; Composição de movimentos Dinâmica: 23. Força; 24. Equilíbrio; Leis de Newton:
Massa e peso;
Deformação elástica;
Aplicações; Gravitação Universal:
Leis de Kepler;
Lei da Gravitação Universal;
Aceleração da gravidade; Energia:
Trabalho de uma força;
Potência;
Rendimento;
Tipos de Energia: Cinética; Potencial; Mecânica;
Princípio de conservação da energia; Conservação da quantidade de movimento; Impulso de uma força; Quantidade de movimento; Princípio da conservação da quantidade de movimento. Densidade absoluta de um corpo Pressão de uma coluna de líquido Pressão atmosférica Teorema de Stevin Experiência de Torricelli;
Princípio de Pascal;
2º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Termodinâmica
Termometria Temperatura e calor; 7. Termômetros; 8. Escalas termométricas; 9. Equação termométrica; 10. Relação entre as escalas;
Dilatação térmica:
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Eletromagnetismo
Leis da Termodinâmica
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2 ª Lei da Termodinâmica
A natureza da luz e suas propriedades
Linear;
Superficial;
Volumétrica; Calorimetria
Calor sensível e calor latente;
Calor específico;
Capacidade térmica de um corpo;
Equação fundamental da calorimetria;
Princípio da igualdade das trocas de calor;
Mudanças de fase;
Curvas de aquecimento e resfriamento;
Transmissão de calor;
Estudo dos gases:
Transformações gasosas;
Leis dos gases;
Primeira lei da termodinâmica; Trabalho e energia interna; Segunda lei da termodinâmica;
Máquina térmica
Ciclo de Carnot Óptica Geométrica:
Conceitos Velocidade da luz Princípios Câmara Escura
Reflexão da luz:
Difusão da luz Leis da reflexão Espelho plano
Associação
Formação de imagens Espmelhos esféricos: 5. Classificação; 6. Formação de imagens; Refração:
Índices: absoluto e relativo;
Leis;
Ângulo limite;
Dióptro plano;
Lentes esféricas;
Ondas: Introdução; Classificação; Velocidade de propagação; Ondas periódicas; Reflexão de um pulso; Ondas estacionárias;
Acústica:
Ondas sonoras;
Fenômenos sonoros;
Efeito Doppler.
3º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Eletromagnetismo Eletromagnetismo
Carga, corrente elétrica, campo e ondas
eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss para
eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética,
Lei de Faraday
Eletrostática:
Fenômenos elétricos;
Força elétrica;
Campo elétrico;
Trabalho e potencial elétrico;
Capacidade de um condutor;
Capacitores. Eletrodinâmica:
Corrente elétrica;
Estudo dos resistores;
Associação de resistores;
Medidores elétricos;
Geradores e receptores;
Circuitos elétricos . Eletromagnetismo:
Introdução;
Fenômenos e substâncias magnéticas;
Campo magnético;
Indução magnética;
Experiência de Oersted;
Campo magnético gerado por: um condutor retilíneo, uma espira circular ou um solenóide;
Força magnética sobre cargas elétricas ou sobre um condutor retilíneo.
Relatividade;
Radioatividade, fissão e fusão nuclear.
METODOLOGIA
O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por
apresentar problemas ao aluno que o desafiem a buscar a solução. O professor
pode adotar procedimentos simples mas que exijam a participação efetiva do
aluno.
O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o
objetivo maior da educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz
de interferir com qualidade na dinâmica social em que está inserido.
O papel da Física, classicamente, é o de elaborar uma descrição
quantitativa dos fenômenos físicos observados na natureza. Porém,
entendemos que o “quantitativo” não pode ser entendido simplesmente como e
repasse ao aluno de fórmulas prontas, com o devido treino para a resolução
de questões numéricas.
A abordagem histórica dos conteúdos se apresenta útil e rica, pois
auxilia o aluno a reconhecer a ciência como um objeto humano, tornando o
conteúdo científico mais interessante e compreensível, além de ajudar os
professores na busca da estrutura das concepções espontâneas de seus
estudantes. Permite ao professor estabelecer um paralelismo entre história e
ciência. O conhecimento do passado, das idéias e suas relações econômicas e
sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da realidade
transformando a física em algo compreensível, iniciando uma ruptura, com uma
metodologia própria do senso comum, fazendo a ponte entre as idéias
espontâneas e o conhecimento científico.
O processo pedagógico na disciplina de Física deve partir do
conhecimento prévio do estudante, com o objetivo de chegar ao conceito
científico.
Sendo o objetivo principal entre professores e estudantes compartilhar
a busca da aprendizagem que ocorre na interação com o conhecimento prévio
do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, interam, modificam e
enriquecem o saber já existente.
Para melhor contextualização dos conteúdos serão proporcionados aos
alunos, cabe ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo
conteúdo através de exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos,
demonstrações, seminários, palestras, textos interdisciplinares, estudo dirigido
e aulas práticas em laboratórios, utilizando-se, quando possível, dos recursos
tecnológicos disponíveis.
Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da
História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e
Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01);
Relacionada a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); o professor como
mediador promoverá a conscientização a respeito do aquecimento global,
buscando uma conexão com a educação ambiental através de debates,
seminários e pesquisas elucidando a responsabilidade de todos, independente
de cor, religião e sexo. Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 –
portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07),
assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso de
drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei
n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao
envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o
preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o
Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares
( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos
( somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº
12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates, o professor
atuará como mediador sempre que possível.
Assim como todos os conteúdos e componentes curriculares
estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos trabalhados ao longo do
ano letivo.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
O processo de avaliação visa a julgar como e quanto dos objetivos
iniciais definidos, no plano de trabalho do professor foram cumpridos.
Necessariamente, deve estar estreitamente vinculado aos objetivos da
aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas,
pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou
seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados
quanto na análise do processo de aprendizado.
A avaliação é um elemento integrador do processo ensino e
aprendizagem, visando o aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do
processo, como um instrumento que possibilita identificar avanços e
dificuldades, levando-nos a buscar caminhos para solucioná-los.
O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre
o conhecimento empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades
em ler e interpretar textos, fazendo uso das representações físicas como
tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades,etc, conforme as
expectativas de aprendizagem.
Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do
aluno foi modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir
daí, pode-se gerar uma discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao
mesmo tempo em que se avalia o quanto, como e por que o aprendizado se
deu.
No caso da relação entre o conhecimento empírico do aluno e o
científico não ocorrerem de uma forma satisfatória, então o conteúdo será
retomado buscando que o educando obtenha o conhecimento necessário
fazendo uso de novas avaliações (recuperação paralela) de forma diferenciada
das que já tenha realizado, proporcionando a retomada do conteúdo e resgate
de conceitos obtidos.
Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está
ligada a todas as ações do aluno, levando-se em conta os pressupostos
teórico-metodológicos da disciplina; deverá também ser diversificada, para
contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para
tanto, entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer
do processo de aprendizagem, serão utilizados os seguintes instrumentos de
avaliação:
Prova escrita
Trabalhos individuais e em grupo
Experiências
Pesquisa bibliográfica
Testes orais e escritos
Criatividade observada nos trabalhos
Produção nas aulas práticas
Auto-avaliação
Debates e seminários
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Versão Preliminar. Curitiba: SEED/ DEF, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.Física . Curitiba: SEED/ DEF, 2006.
KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um trabalho coletivo. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões para a reformulação curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2004, p. 3. Idem, p. 4. BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9.394/96. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. Física/vários autores – Curitiba: SEED-PR,2006.
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
HISTÓRIA
_______________________________________________________________
RUA DOM BOSCO,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-3231 – CEP: 85045-050
GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A disciplina de História, no Brasil e no Paraná, até a década de 1970
possuía uma concepção tradicional, factual e linear onde se privilegiava a
memorização e a repetição, características oriundas do final do período
imperial no qual predominou a filosofia Positivista. Tinha como objetivo a
legitimação da liderança da aristocracia como sujeitos da história.
A partir de 1990, a adoção, no Paraná, da concepção pedagógica
histórico-crítica, trouxe avanços no estudo da disciplina no sentido de uma
melhor compreensão do devir histórico e seus sujeitos, embora apresentasse
contradições na organização curricular que dificultava um rompimento com a
visão eurocêntrica de História.
No final da década de 1990 foram incorporados no Paraná, os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que possuíam uma visão
pragmática da História na busca da resolução de problemas imediatos
próximos ao aluno, caracterizada no desenvolvimento de competências e
habilidades.
A partir de 2003, inicia-se a construção das Diretrizes Curriculares e
torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, o trabalho com os
conteúdos de História do Paraná e de História e Cultura Afro-Brasileira. Assim,
o ensino de História passa a ter como referência os conteúdos estruturantes,
entendidos como os saberes que aproximam e organizam os campos da
História em seus objetos. O referencial teórico que sustenta os campos da
investigação da História política, econômico-social e cultural, é dado pela Nova
Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, além da inserção de conceitos
relativos à consciência histórica.
Considerando as Diretrizes Curriculares, trata-se de uma concepção de
História em que verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque
necessariamente o trabalho pedagógico nesta disciplina deve dialogar com
outras vertentes tanto quanto deve recusar o ensino de História marcado pelo
dogmatismo e pela ortodoxia.
Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que
afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas as
afirmativas igualmente válidas.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos
às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.
As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de
raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar
social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das
ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar
constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações
dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto
de estudo, portanto, devem-se considerar também as relações dos seres
humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas,
físicas e biológica de uma determinada época e local, que também se
conformam a partir das ações humanas.
Propõe-se estabelecer articulações entre abordagens teóricas-metodológicas
distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre elas, por ser um
caminho possível para o ensino de História, uma vez que possibilita os alunos
compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas.
Para efetivar essa articulação na presente abordagem de História, elege-
se como síntese dessa proposição, a idéia de consciência histórica que é
inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Essa consciência
histórica é a “constituição do sentido da experiência no tempo” (Jörn Rüsen)
através da narrativa histórica. A consciência histórica pode-se constituir em
tradicional, exemplar, crítica e genética. Esta última, na medida em que
articula a compreensão do processo histórico relativo às permanências e às
transformações temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a
compreensão da vida social em toda a sua complexidade, é o que objetiva-se
propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica.
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1 A experiencia humana no tempo;
2.2 Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
2.3 As culturas locais e a cultura comum;
7º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1 As relações de propriedade;
2.2 A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da
cidade;
2.3 Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade;
8º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1.História das relações da humanidade com o trabalho;
2.2. O trabalho e a vida em sociedade;
2.3. O trabalho e as contradições da modernidade;
2.4. Os trabalhadores e as conquistas de direito;
9º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1. A constituição das instituições sociais;
2.2. A formação do Estado
2.3. Sujeitos, guerras e revoluções;
CONTEÚDOS DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
1º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1 Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
1. Urbanização e industrialização 2. O Estado e as relações de poder; 3. Os sujeitos, as revoltas e as guerras; 4. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; 5. Cultura e religiosidade;
2 º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1 Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
2.2 Urbanização e industrialização
2.3 O Estado e as relações de poder;
2.4 Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
2.5 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e
revoluções;
2.6 Cultura e religiosidade;
3º ANO
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO,
RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS
II. CONTEÚDOS BÁSICOS
2.1. Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
2.2. Urbanização e industrialização
2.3. O Estado e as relações de poder;
2.4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
2.5. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
2.6. Cultura e religiosidade;
3. METODOLOGIA
A perspectiva da formação da consciência histórica genética, possibilita
ao professor a exploração de novos métodos de produção do conhecimento
histórico e amplia as possibilidades: de recortes temporais, do conceito de
documento, de sujeitos e suas experiências, de problematização em relação ao
passado. Isso permite ao aluno a elaboração de conceitos que o façam pensar
historicamente, superando a ideia de História como algo dado, como verdade
absoluta.
Os conteúdos referentes à História do município, região e do Paraná,
como os da História e cultura afro-brasileira, africana e indígena serão
trabalhados relacionados aos conteúdos, através de pesquisa na biblioteca e
no laboratório de informática. Poderão ser apresentados na forma de
elaboração de cartazes, histórias em quadrinhos, teatro, debates, seminários e
apresentação em grupos sobre a pesquisa para outras turmas do colégio.
Portanto, para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da
História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e
Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01);
Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto
nº1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº
11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao
uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei
n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao
envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar
o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação
para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares
( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos (
somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº
12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.
Para isso, o encaminhamento metodológico proposto é o de que os
conteúdos estruturantes de História sejam abordados através de temas, visto
que não é possível representar o passado em toda sua complexidade. Assim,
pode-se utilizar a metodologia proposta por Ivo Mattozi (2004) que apresenta os
seguintes passos:
Focalização do acontecimento, processo ou sujeito histórico
que se quer representar;
Delimitação do tema histórico em um período bem definido, com
referências temporais fixas estabelecendo uma separação entre
seu início e seu final;
Definição de um espaço ou território de observação do
conteúdo tematizado. Esta delimitação espaço-temporal
(categorias de análise) é dada pela historiografia específica
escolhida e pelos documentos históricos disponíveis.
O sentido da relação temática é dado pela problematização.
Dessa forma, o uso de documentos (imagens, livros, jornais, histórias
em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, entre
outros) em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico,
quando utilizados como fonte na qual buscam-se respostas para as
problematizações anteriormente formuladas.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
“Hoje deixei de buscar descobrir apenas como meus alunos aprendem e concentrei minha atenção no ato de ensinagem. Ou seja, detive-me a refletir sobre como eu ensino. Assim, pude perceber que os maiores problemas de aprendizagem eram também, de ensinagem. O resultado? Ora, o resultado foi um só: o sentimento de que ‘VALEU!’ ” (Prof. Sidnei A. Bührer)
1
Todos nós estamos constantemente sendo avaliados. Todos os dias,
todas as horas, por todas as pessoas. Porém, no ambiente escolar essa
avaliação deve transcender o senso comum, visto que deve ser sistemática e
servir a objetivos educativos promovendo o sucesso do aluno e do trabalho do
professor. Assim, a avaliação só terá sentido se estiver a serviço da
aprendizagem e da “ensinagem”, para que se possa detectar necessidades e
disfunções podendo intervir metódica e sistematicamente, visando a superação
dos problemas encontrados, sejam eles de aprendizagem, sejam das
incoerências de “ensinagem”.
Nesse sentido a avaliação deixa de constituir elemento de “acerto de
contas” ou de coerção, denotando uma clara postura verticalizada do
conhecimento para assumir uma relação horizontal constituindo-se numa
poderosa alavanca para a ampliação do êxito de todo o processo educativo e,
por extensão, de toda a escola.
1
Portanto, a avaliação é um processo de reflexão diária e processual
sobre a prática pedagógica e que transcende a unilateralidade de referencial,
focado somente no aluno ou somente no professor, deslocando o foco, de
forma horizontal, para investigar, ler as hipóteses dos educandos e refletir
sobre a prática pedagógica para, se necessário, replanejar através da
recuperação paralela em conformidade com o parecer 007/99 do CEE.
LUCKESI (2004, p 4-6) afirma que “o ato de avaliar a aprendizagem
implica em acompanhamento e reorientação permanente da aprendizagem.”
Para ROMÃO (1998), a avaliação “destina-se à emancipação das
pessoas e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão...”
Com efeito, a avaliação não deve ter um caráter autoritário e, para que
isso ocorra, LUCKESI (1995) alerta que:
“a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o
instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos.” (p.43)
Instrumentos de Avaliação.
Neste sentido, e considerando a especificidade da Disciplina de História,
bem como as bases legais (LDB, Deliberações do Conselho Estadual de
Educação, Projeto Político Pedagógico da Escola, o Regimento Escolar2), a
avaliação será realizada tendo em vista as seguintes estratégias:
Avaliação objetiva, buscando determinar o quanto o aluno
aprendeu sobre dados singulares do conteúdo;
Avaliação dissertativa, objetivando verificar a capacidade
de análise, de abstração e de formulação de idéias;
Seminários, para desenvolver a transmissão verbal do que
foi pesquisado;
Trabalhos em grupo, para possibilitar a colaboração e a
2
socialização entre os alunos;
Debates, para desenvolver e avaliar a capacidade de
defender e fundamentar pontos de vista;
Auto - avaliação, para que o aluno possa construir a
capacidade de perceber suas aptidões e atitudes;
BIBLIOGRAFIA ARRUDA, José Jobson de A.; Piletti, Nelson. Toda a história: história geral e do Brasil. – São Paulo: Editora Ática, 1998. BARBEIRO, Heródoto et alii. História: volume único para o ensino médio.- São Paulo:Scipione, 2004.- (Coleção De olho no mundo do trabalho). FARIA, Enéas; SEBASTIANI, Sylvio. Governadores do Paraná: a história por quem construiu a história._ Curitiba: Sistani, 1997. FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: volume único. Série novo ensino médio. São Paulo: Editora Ática, 2005. MAGALHÂES, Marion Brepohl de. Paraná: política e governo.(Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001. NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: ocupação do território, população e migrações. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001. NOBEL SISTEMA DE ENSINO. História do Paraná: coleção grandes pintores.- Maringá: Liceu Editora. OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001. ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. História: (Coleção Horizontes).- São Paulo: IBEP. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão Preliminar, Julho de 2006. PETTA, Nicolina Luiza; OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História: uma abordagem integrada; volume único.São Paulo: Editora Moderna. SANTOS, Carlos Roberto Antunes dos. Vida material e econômica. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora M.S. Histórias do cotidiano paranaense. Curitiba: Letraviva, 1996. SCHMIDT, Mário Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. – São Paulo: Nova Geração, 2005. WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. – Curitiba: Editora Gráfica Vicentina Ltda. 1995. BITAR, Hélia de Freitas e outros. Sistemas de avaliação educacional. São Paulo, FDE, 1998 (Série “Idéias”, no. 30). CHARLOT, B. Projeto Político e Projeto Pedagógico. In: Moll, J(org.).Ciclos na escola, tempos na vida: criando possibilidades. Porto Alegre: Artemed, 2004. DEMO, P. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: redação, 2004. ENGUITA, M. F. Educar em tempos incertos. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre, Artmed, 2004. ESTEBAN, Maria Tereza. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e o fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A , 2001 FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. São Paulo, Papirus, 1995. ___________Luiz Carlos. Ciclos, seriação e avaliação: confronto entre duas lógicas. São Paulo, Moderna, 2003 (Coleção cotidiano escolar). FEIGES, M .M. F. O Projeto Político-Pedagógico e eleição de diretores de escola: limites e possibilidades da gestão democrática. In: Secretaria de Educação de Maringá. Caderno Temático I. 2003, p.32-37. HOFFMANN, Jussara. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo, Cortez, 2005, 17ª ed. MACHADO, João Luís Almeida. Avaliação – LDB. Conteúdo on line. Disponível em: https: //abceducatio1. locaweb. com.br / index. php? paga = mat3. Acessado em 12/10/2006 PARO, V. H. Reprovação escolar: renúncia á educação. São Paulo: Xamã, 2001. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000
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Colégio Estadual Padre Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
LEM- LÍNGUA INGLESA
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RUA DOM BOSCO nº ,90 - NÚCLEO PADRE CHAGAS FONE: (42) 3624-
3231 – CEP: 85045-050
GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1. Apresentação da disciplina
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente
depois da chegada família real portuguesa ao Brasil em 1808. Em 1809, com a
assinatura do decreto de 22 de junho, pelo Príncipe Regente D. João VI,
criaram-se as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a
instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos
ao comércio.
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural
do Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se e com isso a
necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez maior.
Como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único
idioma ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o Centro de Línguas
Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná, que posteriormente expandiu-se
para todo o Estado.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9.394,
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter
optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.
Em 2005 foi criada a Lei nº 11.161, que decreta obrigatória a oferta
de língua espanhola para o Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o
aluno, sendo que os estabelecimentos têm 5 anos, a partir da data de sua
publicação para implementá-la.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação o objetivo de
ensinar língua estrangeira na escola não é apenas linguístico, mas ensinar e
aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente do
grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as
perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria
novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
O ensino da língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais e centrar-se na educação para que o aluno reflita e transforme a
realidade que se lhe apresenta, entendendo essa realidade e seus processos
sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que essa
realidade é inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar
a língua como prática social significativa: oral e/ou escrita.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a
novas informações, a ver e entender o mundo construindo significados,
permitindo que alunos e professores construam significados além daqueles que
são possíveis na língua materna. Sendo assim, o conhecimento de uma língua
estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade,
pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um
cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da identidade
do sujeito e da comunidade como formação social.
Os conteúdos estruturastes são entendidos como saberes mais amplos
da disciplina e podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um
corpo estruturado de conhecimento constituído e acumulados historicamente.
O discurso constituirá o conteúdo estruturante entendido como pratica social
sob seus vários gêneros discursivos. Faz-se necessário que o professor leve
em consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já
possui e que ele tenha que interagir com uma nova discursividade, integrando
assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos,
discursivos culturais, e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à
fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno
interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos, são diferentes gêneros que constituem a variada gama
de práticas sociais que são apresentadas aos alunos.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem
uma sociedade ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócios-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que
envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular. Alem disso uma
abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de
uma atividade significativa em língua estrangeiras nas quais as práticas de
leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam numa prática social
culturas.
2. OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas;
Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades independente do grau de proficiência atingido, bem como objetiva-se que os alunos possam analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade;
Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos;
3. Conteúdos estruturantes
Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de
produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo
Estruturante será aquele que traz de forma dinâmica o discurso enquanto
prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a
leitura, a oralidade e a escrita.
O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto
em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do
engajamento discursivo e não apenas pela prática de estruturas lingüísticas. A
ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso,
tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, em
diferentes tipologias textuais.
Para o trabalho de língua estrangeira envolvendo leitura, oralidade e
escrita, é necessário que o professor tenha oportunidade de participar de
cursos de aperfeiçoamento específico na língua (momentos de estudos em
grupo, cursos de proficiência, etc.), adquirindo assim uma maior confiança,
fazendo com que os educandos sintam-se cada vez mais motivados e
confiantes no trabalho do professor em sala de aula. Tal reivindicação é
observada, tendo em vista que há mais de quatro anos tais encontros não são
realizados.
4. Conteúdos Básicos: Leitura; Oralidade e Escrita.
Gêneros Discursivos: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será
realizada e garantida através de uma atividade significativa em língua
estrangeiras nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam
entre si e constituam numa prática social cultural.
Os conteúdos básicos serão articulados em cada um dos trimestres
nos anos do Ensino Fundamental e Médio.
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando: conteúdo vinculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal.
História da cultura afro-brasileira e africana.
Cultura indígena.
ORALIDADE
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronuncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países.
ESCRITA
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
• Clareza de ideias.
ENSINO FUNDAMENTAL 6º Ano
Análise linguística
English around me
Greetings
What’s your name? And apresentation
Personal pronouns – subjectivLEITURA
Article – definite and indefinite.
How old are you?
What’s your address?
Parts of body
Things, color fruits, animals, people, months, days of the week, sholl objects, sports and others.
Imperative( affirmative and negative)
This is
Gêneros textuais:charadas , cartaz, comics, cartoons.
Demonstrative – this, that, these, those.
Interrogatives – what? And where?
Nationalities
Possessive pronouns
Where is
places
what is your favorite
what is this /that-plural forms
Gêneros textuais: folders, organização de arquivos, entrevista, informações nutricionais.
Family
Cardinal numbers – 1 to 50
Who is
Países e nacionalidades
Adjetivos
There is/ are
Gêneros textuais: informações sobre pessoas, panfletos, e mail
To be – Interrogative, negative and present.
Can(ability-affirmative and interrogative forms
How many
irregular plural
Gêneros textuais: receitas , poemas, anú,cios, propaganda.
ENSINO FUNDAMENTAL 7º Ano
To have (Present-affirmative form)
Review: to be (present), can (ability)
Parts of the body
Sports
-Demonstrative pronouns: this, that, these,those
Possessive case
* Gêneros textuais: webpage, blog,história em quadrinhos
Foods
Present Continuous
Days of the week
Review: can
Do you like/have?
Prepositions of time: in, on, at
Qustions words: what, how, where, when
Special dates (U.S.A. And Brazil)
Months of the year
Simple Present affirmative form)
What/ which
What time is it?
Simple Present (negative and interrogative form)
* Gêneros textuais: poster, website, tira,entrevista, questionário
Why/because
Adjectives
Adverbs of frequency: always, usualy, rarely, never, sometimes
Cardinal numbers (até 1000)
Coins/prices
* Gêneros textuais: anúncio, história em quadrinhos, poster,quiz
ENSINO FUNDAMENTAL 8ª Ano
Prepositions.
Verb to have.
Plural of nouns.
Present Continuous.
Frequency Adverbs.
Simple Present.
Possessive pronouns – subjective and adjective.
Past tense – Regular / Irregular.
Contable and uncountable.
Many, few, much, little.
Genêros textuais: legendas de fotos, descrição de cenas de
tv,hyperlinks, mensagens em códigos , cartoons; comics
Revisão do passado simples
Presente progressivo
Verbo CAN
Futuro com going to ( futuro progressivo)
Possessives adjectives
subject prouns/objct pronouns
Revisão -verbo to be ( simple past:affirmative and negative forms)
Do/does/did
Genêros textuais: poema , cartas , cartões postais, propagandas ,bulas
, receitas.
Retomada do passado simples( formas afirmativa, negativa e
interrogativa)
Verbo there to be( formas afirmativa negativa e interrogativa)
Uso do may e must
Advérbios de frequência
Genêros textuais: texto de referência , pôsters, charge, biografias
Adverbs of manner
Adjetivos
verbos irregulares-presente e passado
Gêneros textuais: linha do tempo, textos informativos, email, horóscopo,
reportagem sinopse de filmes.
ENSINO FUNDAMENTAL 9ª série
Review: verb to be (present and past).
Past Continuous.
Drinks and foods.
Review: regular and irregular verbs and past continuous.
Conjunctions: when and while.
Would and could.
Degrees of adjectives – comparative and superlative.
Simple present
Simple past
Can ( ability)
Questions words: where , who, what, when, which, why
Jobs
Verbos auxiliares: do/did
Gêneros textuais: webpage, entrevista, blog, anúncio.
Future: will
Present Perfect.
Adverbs – mamer, place, time.
Questions tags.
Present continuos
Clothes
Adjectives
Past continuos
Comparative forms of adjectives
Advérbios de intensidade; very, so, too
Gêneros textuais: quiz, blog, artigos. Diários.
Superlative forms of adjectives
Countable and uncontable nouns: much, little, many, few
Verbal communication and nonverbal communication
Modal verbs: can, could, may, might
Can and can't
Would and could
Gêneros textuais: entrevista charge cartoons ,quiz, biografias.
Futuro com will
Can an and may
Suffix-er
Should, must e have to
Relative pronous and adverbs: who, which, where
Gêneros textuais: poemas cartas fórum cards, posters, diary, depoimentos narrativas, provérbios.
ENSINO MÉDIO
3º Ano
Saudações e expressões de polidez (Greetings, polite expressions, etc).
Substantivos (Nouns):gênero; plural (formas regulares e irregulares).
Artigos (articles : definite:(the); indefinite (a/an).
Adjetivos (adjectives) e sua posição junto ao substantivo.
Numerais cardinais e ordinais (Cardinal and ordinal numbers).
Verbo to be (presente, passado e futuro).
Verbos no presente contínuo ( Present Continuous).
Pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos.
Adjetivos possessivos.
Preposições (in, on, at, under, behind, in front of, between,beside, from, by, with...).
Interrogativos (WH words : what, who, where, when, why, how, how old, how much...).
Verbo there to be (presente e passado).
Advérbios - formação do advérbio (ex: careful – carefully), sua posição na oração e uso com alguns tempos verbais.
Verbos modais: CAN, COULD nas diversas funções(pedir/dar permissão; informar habilidade/condição para realizar ações; oferecer/pedir ajuda).
Verbos modais: SHOULD e MUST nas suas diversas funções.
Pedir/informar horas (What time is...?)
Palavras indicadoras de quantidade (quantifiers: some, a few, a little, much, many, few, little...).
Verbo to have ( ter, possuir) e have to (ter que...)
Uso do gerúndio (He likes singing, I enjoy swimming...).
Conjunções (Conjunctions): o uso dos marcadores de ideias nos textos orais e escritos(and, but,, so , when, as soon as, then, …)
Gêneros textuais: folder , panfleto, propaganda, charge, bigrafia.
Personal pronouns.
Verb to be (present / past)
Articles.
Prepositions
Adjetive pronouns
There to be (present and past).
Demonstrative pronouns
Present Continuous.
Cardinal Numbers.
Simple Present.
Gêneros textuais: entrevista, escultura, sinopse de filme.
Frequency adverbs.
Verb to have.
Ordinal Numbers
Future: will and going to.
Possessive adjetives.
Past Tense.
Past Continuous
Can and Could
Phrasal verbs
Reflexive and emphasizing pronouns
Imperative form.
Drinks and foods
When and while
Would and could
Degrees
Compoarative and superlative
Present Perfect
Adverbs of manner, place, time, frequency.
Plural of nouns
Countable and uncountable
Gêneros textuais: manchetes , notícias, cartas, carta de reclamação.
Many, few, much, little
Regular and irregular verbs
Question tags
Reflexive pronouns
Indefinite pronouns
Relative pronouns
Modal verbs
Gerund and infinitive
Passive and active voice
Conditional tense.
Gêneros textuais: anúncio, emprego, instruções, manuias, texto argumentativo
4. METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando
ativamente, integrando-o nas situações do dia-a-dia e as informações globais.
Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o
desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a
prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.
Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os
fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se
revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo,
apresentando assim como um princípio gerador de unidades temáticas e de
desenvolvimento das práticas linguístico discursivas. Portanto, é fundamental
que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem
categoriza-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros
textuais, serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura
indígena, e temas sócio educacionais, que tratam do enfrentamento à violência
na escola, prevenção ao uso indevido de drogas, educação fiscal, educação
sexual, incluindo gênero e diversidade sexual. Tratando do tema meio
ambiente através de artigos específicos e situação do cotidiano.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a
questões sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua
estrangeira, disciplina que favorece a utilização de textos abordando assuntos
relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial:
publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo
com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será
possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir
textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas
nesse processo.
Ao apresentar textos literários deve-se propor atividades que
colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma
prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural
particular.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário,
dos procedimentos para a construção de significados utilizados na língua
estrangeira: o trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como
importante na medida em que permite o entendimento dos significados
possíveis das estruturas apresentadas. Assim o conhecimento formal da
gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja,
reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos
alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.
A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um
parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma
atividade menos artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da
escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público
determinado.
Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-
pedagógica: livro didáticos, paradidáticos, dicionários, vídeos, dvds, cd-rooms,
internet, sob a ótica da realidade dessa instituição e das propostas das
Diretrizes Curriculares.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsicamente
atrelada à concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina
defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da
avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,
constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido,
mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos
específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação
da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de
medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como
processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades
e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de
ensino e aprendizagem.
Contudo é importante considerar na prática pedagógica avaliações de
outras naturezas: diagnóstica e formativa, desde que essas se articulam com
os objetivos específicos e conteúdos definidos, concepções e
encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças individuais e
metodológicas, bem como os critérios de avaliação.
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção.
Emitir opiniões a respeito de que leu.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
Utilizar o seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal).
Apresentar clareza nas ideias.
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferencias a linguagem formal da informal.
Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc.
Conhecer e ampliar o vocabulário.
Identificar o conteúdo temático
compreender os argumentos do discurso do outro.
Participar ativamente dos diálogos, relatos e discussões(quando necessário em língua materna).
Analisar as intenções do autor.
Perceber o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual
Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto.
Reconhecer palavras e ou expressões que estabeleçam a referência textual.
Usar apropriadamente elementos discursivos textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados.
Constitui, portanto a avaliação parte integrante do processo de ensino-
aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de
características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.
Sendo, por isso, ofertada a recuperação contínua e concomitante, deve ser
realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que
são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções necessárias,
proporcionando a retomada de conteúdos e diversificando o instrumento de
avaliação e recuperação de nota. Possibilitando a apreensão de conteúdos e
melhoraria do rendimento escolar. Far-se-á, isto redirecionado os critérios e a
abordagem metodológica, adequando-as às dificuldades dos alunos.
Assim como a avaliação os instrumentos de recuperação serão
registrados a fim de assegurar a formalidade, regularidade e autenticidade da
recuperação de estudos, como prevê a deliberação 007/99.
6. REFERÊNCIAS
AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan, 2001. LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PRESCHER, Elisabeth. PASQUALIN, Ernesto & AMOS, Eduardo. Graded English. São Paulo: Moderna, 2000. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira. 2009. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações Curriculares de Língua Estrangeira. Curitiba:SEED/DEF,2006.
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
MATEMÁTICA
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GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando
suas necessidades e preocupações de diferentes culturas, como se percebia
desde as antigas civilizações que desenvolveram os primeiros conceitos
matemáticos, a própria DCE cita “... Há menções na história da Matemática de
que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje
podem ser classificados como álgebra elementar. (DCE, 2009, p. 38)”. Em
diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os
conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria
condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis
diante desse conhecimento.
Os conceitos abordados em conexão com sua história constituem
veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande
valor formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da
própria identidade cultural. Essa forma de ensinar foi chamada por Saviani de
Historico-Crítica.
Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com
que o aluno construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e
atitudes de natureza diversa, buscando a formação integral do ser humano, e
do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo assim a formação de um
estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais,
necessitando apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o
matemático. Isso, já se percebia, segundo STRUIK 1998, que os platônicos já
tinham uma busca semelhante pela qual, pudessem instigar o pensamento do
homem.
A linguagem matemática é capaz de instigar o raciocínio que facilita a
codificação de informações, para compreender e elaborar ideias. É necessário
que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta
linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações,
fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve
compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como recurso
nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano.
Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem
cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da
realidade.
Essa visão de matemática no estado do Paraná começou a ser
construída com a implementação dos grupos de discussão na formação
continuada de 2003, o que depois de vários estudos, leituras, produções,
organizações readequações terminou por se findar em um documento de
direcionamento pedagógico a DCE.
Mas historicamente o ensino de matematica passa por uma evolução
que vem desde do século I em que surge como disciplina momento qual era
ensinada no chamado quadrivum, já no século II d.C. ela passa a ser ensina
com conceitos mais completos, do sec. V ao VII teve caráter estritamente
religioso e nos séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas
com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino , e
assim ao longo dos tempos muitas formas de se conceber o ensino da
matemática, foram adotadas. No Brasil o ensino começa, segundo relado da
DCE 2009, “na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos
com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica
contribuiu para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como
disciplina nos currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos
matemáticos como disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou
destaque nas práticas pedagógicas (VALENTE, 1999)”.
Para que essa evolução seja constante, a prática docente, precisa ser
discutida, construída e reconstruída, influenciando na formação do pensamento
humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das
tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser
pesquisador, vivenciando sua própria formação continuada, potencializando
meios para superação de desafios.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para o desenvolvimento de habilidades no sentido de:
observar e analisar regularidades matemáticas; fazer generalizações e
apropriar-se de linguagem adequada para resolver problemas e situações
ligadas a matemática e outras áreas do conhecimento; visando a formação
global do cidadão, mediante a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores nos quais se
fundamenta a sociedade em que está inserido. sobre sua prática que além de
um educador precisa ser pesquisador, vivenciando sua própria formação
continuada, potencializando meios para superação de desafios.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Sistema de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de comprimento:
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
GEOMETRIA:
Geometria Plana; Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇAO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7º ANO
NÚMEROSE ÁLGEBRA:
Números inteiros; Números racionais; Equações e Inequação do 1º grau; Razão e proporção; Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de ângulos e de temperaturas.
GEOMETRIAS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples.
8º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Números racionais e irracionais;
Sistemas de equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e polinômios;
Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Gráfico e informação;
População e amostra.
9º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Números reais
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Relações métricas no triângulo retângulo.
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES:
Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Noção de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS - ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Números Reais;
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e exponenciais e modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de Área;
Medidas de Energia;
FUNÇÕES:
Função Afim;
Função Quadrática;
Função exponencial;
Função logarítmica ;
Função modular;
Progressão Aritmética e Geométrica.
GEOMETRIAS:
Geometria Plana;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO:
Matemática financeira.
2ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Matrizes;
Determinantes;
Sistemas lineares.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de Grandeza Vetoriais;
Trigonometria.
FUNÇÕES:
Função Trigonométrica;
GEOMETRIAS:
Geometria Plana;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Análise combinatória;
Probabilidade;
Binômio de Newton;
Estatística.
3ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
Números complexos;
Polinômios.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de informática.
FUNÇOES:
Funções Polinomial.
GEOMETRIA:
Geometria plana.
Geometria espacial.
Geometria analítica.
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
Noção de estatística;
Estatística.
METODOLOGIA
Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento
de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no
aluno a capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação,
proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar
situações novas, não somente nos conteúdos da disciplina Matemática, mas
também nos Temas Socioeducativos. Para atender as demandas do ensino,
abordaremos as temáticas da História cultural afro-brasileira conforme
contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural indígena (Lei nº 11.645/08); História do
Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação
tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e
do adolescente (Lei nº 11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na
escola, prevenção ao uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e
diversidade sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei
10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a valorização
do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos
sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito
Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento de
Bandeiras e execução de Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº
013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e
Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009,
Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção
de debates.
Quanto ao seu papel instrumental, ela é vista como um conjunto de
técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento,
assim, como para a atividade profissional e econômica, e nesse sentido, é
importante que o aluno veja a Matemática como um sistema de códigos e
regras que a tornam uma linguagem de comunicação de ideias e permite
modelar a realidade e interpretá-la.
Sob o aspecto ciência, é importante que o aluno perceba que as definições,
demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos têm a função de
construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que servem para
validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas.
Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos
pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes
quanto à abstração, o raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a
resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e
compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e
acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para
que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir
se aperfeiçoando ao longo da vida. Refletindo sobre a relação matemática
e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da
Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que
favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao
indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em
constante movimento.
Estudiosos têm mostrado que a escrita, a leitura, a visão, a audição, a
criação e a aprendizagem estão sendo influenciadas cada vez mais pelas
mídias tecnológicas e que as calculadoras, computadores e outros elementos
tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da
população. Logo, o uso dessas mídias traz significativas contribuições para que
seja repensado o processo ensino-aprendizagem da matemática, podendo ser
usados pelo menos com as seguintes finalidades:
Como fonte de informação;
Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;
Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que
possibilitem pensar, refletir e criar situações;
Como ferramenta para realizar determinadas atividades, tais como o uso
de planilhas eletrônicas, processadores de texto, banco de dados, etc;
Como meios de enfrentamento aos Temas Sócioeducativos.
Quanto ao uso de calculadoras, especificamente, constata-se que ela é
um recurso útil para a verificação de resultados, correção de erros, favorece a
busca da percepção de regularidades matemáticas e o desenvolvimento de
estratégias de resolução de situações-problema, uma vez que os alunos
ganham tempo na execução dos cálculos, mas sem dúvida, é apenas mais um
recurso.
Outro encaminhamento metodológico é o da resolução de problemas
que, segundo Polya, o pai da resolução de problemas, deve conter os
seguintes passos:
Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e
condicionantes? É possível representar por uma figura?).
Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como
este? É possível colocar as informações em uma tabela, fazer um
gráfico da situação? É possível traçar um ou mais caminhos para a
resolução?).
Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos
indicados no plano, verifique cada passo dado).
Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao
resultado por um caminho diferente? É possível utilizar o resultado ou o
método em problemas semelhantes?).
A opção metodológica da Resolução de Problemas garante a
elaboração de conjecturas, a busca de regularidades, a generalização de
padrões e o exercício da argumentação, que são elementos fundamentais para
o processo da formalização do conhecimento matemático. Resolver um
problema que não significa apenas à compreensão da questão proposta, a
aplicação de técnicas ou fórmulas adequadas e da obtenção da resposta certa,
mas, sim, uma atitude investigativa em relação aquilo que está sendo
estudado; oportuniza ao aluno a proposição de soluções, explorar
possibilidades, levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar suas
próprias conclusões. E sob essa perspectiva metodológica, a resposta correta
é tão importante quanto a forma de resolução, permitindo a comparação entre
as soluções obtidas e a verbalização do caminho que conduziu ao resultado.
A prática de investigações matemáticas, também favorece o
aprendizado, pois o educando formulará conjecturas, quando lhe for proposto
um problema. Como citam as DCEs, na página 67: “Na investigação
matemática, o aluno é chamado a agir como matemático, não apenas porque é
solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas
a respeito do que está investigando”. Então ele estabelecerá procedimentos,
fazendo representações, discutindo e argumentando.
Então o uso de diferentes encaminhamentos metodológicos, com os
recursos e materiais pertinentes a cada um, mostrará ao aluno uma nova face
de uma mesma ideia, que pode ser mais prática, mais lúdica, mas que sempre
exige reflexão. Assim a etnomatemática proposta nas DCEs também contribui
como fonte de investigação, valorizando as diferentes culturas, pois através
dela o aluno perceberá que não existe um único conhecimento matemático,
mas vários e que todos tem sua importância.
Também podemos citar a modelagem matemática, trazendo de uma
situação do cotidiano os seus questionamentos e os modelos matemáticos que
respondam a estes questionamentos. E finalmente a história da Matemática,
relacionando os conteúdos aos conhecimentos construídos historicamente a
partir das necessidades advindas das situações concretas de cada época.
A contextualização, e uso de diversas metodologias é que permitirão
conexão entre diversos temas matemáticos, entre as diferentes formas do
pensamento matemático e as demais áreas do conhecimento, é que darão a
tão importante significatividade aos conteúdos estudados, pois o conhecimento
matemático deve ser entendido como parte de um processo global na formação
do aluno, enquanto ser social. É importante que se estabeleça uma interação
aluno-realidade social que possibilite uma integração real da matemática com o
cotidiano e com as demais áreas do conhecimento.
.1.1.1.1 AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos. Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto
de procedimentos que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos
fracos e extrair as consequências pertinentes sobre onde colocar
posteriormente a ênfase no ensino e na aprendizagem. Visto dessa forma, a
avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender,
fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a
reorganização do processo de ensino.
Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para
os alunos se arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não
configura um pecado ou ameaça, mas, uma pista para que através das
produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os problemas a
serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir
esse erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, podem-se detectar
as dificuldades que estão impedindo o progresso e o sucesso do processo
ensino-aprendizagem. Nas tentativas de compressão do que cada aluno
produz e as soluções que apresenta pode-se orientá-lo melhor e, transformar
os eventuais erros de percurso em situações de aprendizagem.
Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela
favorece ao professor ver os procedimentos que vem utilizando e replanejar
suas intervenções que podem exigir formas diferenciadas de atendimento e
alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula, enquanto o
aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades,
contanto que saiba a cada passo o que se espera dele.
Para instalar um processo contínuo de avaliação é necessária uma
postura de constante observação e registro do que foi observado. Diante disso.
a recuperação de estudos será proporcionada a todos os alunos, onde terão
condições de rever os conteúdos, para depois serem reavaliados e em 100%,
através de novos instrumentos de avaliação, que podem ser: trabalhos em
grupos, trabalhos individuais, provas escritas, atividades orais, pesquisas, entre
outros. Porém sempre, estabelecendo critérios claros do que se espera do
educando ao ser avaliado. Então definimos alguns critérios básicos, que
orientam essas avaliações. O aluno:
Comunica-se oralmente e por escrito;
Compreende o que é proposto no exercício ou problema matemático;
Elabora a resolução do exercício ou problema;
Faz a análise da solução encontrada para os exercícios ou problemas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PARAN|Á. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2009. LORENZATO, S; FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_ profissional_em_Educação_Matemática-Erica2108.pdf> Acesso em 23mar.2006. LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002. MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993. MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44. MIGUEL, A.:MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1993. PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993. PONTE, J. P. et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997. RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos. (2004)
RIBNIKOV, K História de lãs matemáticas. Moscou: Mir, 1987. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK S. REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacional de reforma curricular em matemática e o papel da Alemanha. In: VALENTE, W. R. (org). Euclides Roxo e a modernização do ensino de Matemática no Brasil. São Paulo: SBEM, 2003, p. 11-45. TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do conhecimento. São Paulo: Ética, 2002. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
______________________________________________________________
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GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
LÍNGUA PORTUGUESA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa nem sempre teve papel de destaque no sistema
de ensino do país e, como disciplina, só passou a integrar os currículos nas
últimas décadas do século XIX. No entanto, as experiências de ensino de
português começaram com os jesuítas, que as utilizaram com o objetivo de
catequizar os indígenas. Consistia num instrumento para obter a “obediência à
fé, ao rei e à lei”.
No período colonial, as escolas organizadas pelos jesuítas ensinavam
a ler e escrever, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata” e
reprodutoras do interesse de Portugal. Já no século XVIII, o Marquês de
Pombal tornou obrigatório o ensino de Língua Portuguesa no Brasil, e em
Portugal. Proibiu o uso da língua usada na colônia até então: o tupi-guarani.
Era a primeira tentativa de efetivar a hegemonia da língua portuguesa na
Colônia. Mesmo com essas mudanças, o ensino de português continuava
ineficiente, ministrado por professores despreparados, e voltado para a elite da
colônia que continuaria seus estudos na Europa.
Esse quadro continuou até a vinda da família real para o Brasil, em
1808, quando surgiram aqui as primeiras instituições de ensino superior,
privilegiando ainda a classe dominante do Brasil-colônia. A classe popular
menos continuou sem acesso à língua usada nas escolas. Em 1837, as
disciplinas de Gramática, Retórica e Poética (Literatura) foram incorporadas ao
currículo e em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de
Português.
A partir da metade do século XX, com a expansão do ensino primário
público, o Ensino de Língua Portuguesa, sob a concepção tecnicista, passou a
ser baseado em exercícios de memorização. Este método contribuiu para a
consolidação da ditadura militar, porque impôs uma “formação acrítica e
passiva”, muito eficiente para aquele contexto. Nessa ótica, a lei 5692/71
mudou o Português para Comunicação e Expressão (1° Grau) e Comunicação
em Língua Portuguesa (2° Grau). Nesse período, a teoria da comunicação de
Jakobson postulava o ensino da disciplina referente à língua materna.
Na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem também
passaram a ser debatidas. Com os debates surgiram questionamentos sobre a
eficácia das aulas de gramática no ensino de Português. Mas a prática em sala
de aula continuava pautada em livros didáticos que reforçavam a concepção
tradicional de linguagem, não “possibilitando a todos os estudantes o
aprimoramento no uso da língua materna tanto no ensino da língua
propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura.” (Diretrizes Curriculares
de Língua Portuguesa, 2008, p. 11). Com relação ao conhecimento literário, o
objetivo era operacionalizar questões gramaticais e utilizar o discurso presente
no texto literário para transmitir valores religiosos, morais e cívicos, com a meta
de formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida. Nesse período o
ensino de Literatura ocorria somente no segundo grau com ênfase em
aspectos estruturais e/ou historiográficos. Ao professor cabia a condução da
análise literária, e aos alunos, a condição de meros ouvintes, sem papel ativo
no processo de leitura. Tal prática tinha relação com a análise do contexto da
época: à ditadura militar; não era interessante despertar o espírito crítico e
criador dos alunos. Assim, a literatura perdia valor no sentido de instrumento
artístico , com linguagem elaborada, associada à diversidade de criação e
gênero que poderia contribuir com a ampliação do conhecimento, da reflexão e
visão de mundo do leitor.
A partir de 1979, os cursos de pós-graduação aumentaram e com isso
surgiu uma uma elite de professores e pesquisadores voltados para o
pensamento e discussões críticas, em relação aos rumos da educação. Esse
fato aliado à abertura política da época possibilitou, a partir dos anos 80, os
estudos linguísticos centrados no texto e na interação social das práticas
discursivas. Estes estudos chegaram ao Brasil quando as primeiras obras do
Círculo de Bakhtin passaram a ser estudadas nos meios acadêmicos.
Surgiram produções teóricas que influenciaram mudanças no ensino da língua
não mais voltado a teorias gramaticais, mas que possibilitassem o domínio
efetivo de falar, ler e escrever. Nesse sentido, a linguagem é vista como
fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,
econômica) entre os homens. (DCE, 2009, p. 16)
O objetivo do ensino de língua é dar ferramentas para que os alunos
dela possam fazer uso como instrumento de comunicação, enquanto prática
social, para adquirir habilidade de adequar o seu discurso, em relação ao
contexto em que se encontram.
Ensinar a língua nesse caminho é tornar nossos alunos mais
conscientes e com uma visão mais crítica do mundo. É um trabalho difícil para
o professor e para a escola, pois, esse discurso mais elaborado não faz parte
do repertório da grande maioria dos alunos.
A língua como objeto de estudo, por vezes, fica distante do contexto
em que os alunos vivem. No ensino de língua portuguesa fé preciso respeitar
os momentos de interação com a língua padrão: primeiro que o aluno tome
posse da língua, e depois que ele possa ter consciência desta, pois se deve
aguardar o amadurecimento, tanto linguístico quanto psicológico das crianças.
E que estas possam compreender conceitos abstratos.
O ensino da língua como instrumento de comunicação determina um
um aperfeiçoamento da competência linguística do indivíduo, que se dará,
como Magda Soares diz, "através de vivências e experiências de atos de
comunicação". Essa visão propõe a escola saber "aumentar" o nível de
competência linguística dos seus alunos, e isso poderá ser realizado através de
planejamentos, para apresentar aos alunos outras formas possíveis da língua.
E esse trabalho deverá colocar o estudante em interação, como emissor, como
receptor, em relação à habilidade escrita e oral. "Daí as quatro áreas de que
deve cuidar o ensino de língua como instrumento de comunicação: falar,
escrever, ouvir e ler".
JUSTIFICATIVA
A partir das mudanças influenciadas por Bakhtin, o ensino de língua
materna “requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o
sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado” (DCE,
2009, p.16). Nesse sentido, o discurso oral ou escrito é fundamental para o
processo de ensino/aprendizagem da língua, porque é a partir dele que se
concretizam experiências reais do uso da língua, do uso da palavra em toda
sua amplitude, enfim, o ensino pautado nessa teoria considera que a
aprendizagem não ocorre a partir de elementos linguísticos isolados, ela se a
partir do trabalho com o texto. No entanto, é preciso lembrar que texto não se
restringe à formalização do discurso oral ou escrito, isso porque ele abrange
um antes e um depois, portanto não pode ser pensado apenas em seus
aspectos formais, uma vez que é a linguagem em uso efetivo.
Para Bakhtin, os textos podem ser agrupados em gêneros discursivos,
porém essa definição não limita o texto a determinada propriedade formal, isso
porque “antes de o gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve
orientar a ação pedagógica com a língua” (DCE, 2009, p.19).
O trabalho pedagógico desenvolvido a partir dos gêneros é importante
uma vez que muitos deles já fazem parte do cotidiano dos alunos,
desenvolvendo assim sua prática pedagógica, a escola não priorizaria apenas
textos didatizados, mas levaria para sala textos presentes nas diversas esferas
da sociedade, possibilitando ao aluno a inserção social no sentido de poder
formular seu próprio discurso e interferir na sociedade da qual faz parte.
O trabalho com gêneros, sejam eles os mais diversificados possíveis,
no entanto não exclui o ensino de gramática nem impede que o professor
apresente regras gramaticais aos seus alunos, contudo essas regras precisam
reforçar a compreensão de que como se estrutura um texto, como essas regras
se juntam para produzirem determinados efeitos de sentido, e não centrar-se
apenas em suas nomenclaturas e classificações.
Enfim, a partir dessas considerações, fica evidente que as DCEs
(2009) propõem o trabalho com uma língua “viva, dialógica, em constante
movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva” (p. 48). Para isso, é
importante que a escola considere as práticas linguísticas que o aluno
apresenta ao ingressar nela, para que daí sejam trabalhados os saberes
relativos ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para a
construção do multiletramento, possibilitando que seus alunos se utilizem da
leitura, escrita e oralidade como forma de participação na sociedade letrada.
OBJETIVOS
• Desenvolver o senso crítico, interpretativo e argumentativo;
• Adquirir conhecimento linguístico;
• Utilizar a linguagem oral e escrita para promoção da cidadania;
• Atuar no meio social como agente transformador;
• Produzir textos dos mais variados gêneros;
• Saber utilizar a linguagem em instâncias privadas e públicas, sabendo
utilizar a palavra;
• Produzir textos coerentes, coesos, adequados a seus destinatários;
• Utilizar os diferentes registros que sejam adequados às circunstâncias
da situação comunicativa;
• Conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do português
falado;
• Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em
diferentes situações de participação social, de forma que sejam
interpretados corretamente;
• Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos
criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes
de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
• Saber selecionar textos segundo seu interesse e necessidade e lê-los de
maneira autônoma;
• Planejar sua fala usando a linguagem escrita em função das exigências
da situação e dos objetivos estabelecidos;
• Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de acordo com
normas estabelecidas;
• Constituir um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da
linguagem sobre o sistema linguístico, que sejam relevantes para as
práticas de escuta, leitura e produção de textos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
“O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns
contextos – uma concepção de linguagem não privilegiada, no processo de
aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o
contexto”. (DCE, 2009, p.15) . Os conteúdos de Língua Portuguesa
serão trabalhados de forma a oportunizar o domínio discursivo da oralidade, da
leitura e da escrita, interligando teoria, prática e realidade, possibilitando, desta
forma, a emancipação e autonomia do educando em relação ao pensamento e
às práticas de linguagem.
Tendo em vista os objetivos citados, espera-se que o aluno amplie seu
domínio quanto à oralidade, permitindo que, gradativamente, possa conhecer e
usar a variedade linguística padrão, bem como entender a necessidade do seu
uso em determinados contextos sociais. Quanto aos gêneros serão utilizadas
diversas estratégias, como a apresentação de temas variados; depoimentos de
situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas do seu convívio;
dramatização; contação de histórias; declamação de poemas; troca de
opiniões; debates; seminários e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação. A partir dessas atividades, o aluno poderá
perceber, tanto pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais,
sintáticas e discursivas que caracterizam a linguagem formal e informal; o
papel do locutor e do interlocutor; os argumentos utilizados; os procedimentos
e as marcas linguísticas típicas da conversação (como a repetição, o uso das
gírias, a entonação), entre outros.
Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o
aprendizado da língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação
social e os gêneros textuais são construções coletivas. Nessa perspectiva, a
escrita será trabalhada associada ao estudo desses gêneros, uma vez que eles
são dinâmicos e refletem as necessidades culturais e sociais. Dessa forma, o
trabalho com a escrita deverá ser feito pela seleção de um gênero das diversas
esferas sociais de circulação, como cotidiana, literária, artística, científica,
escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção e consumo e
midiática.
O trabalho com a prática da escrita poderá ser desenvolvido através de
atividades de discussão sobre o tema, leitura de textos sobre o mesmo assunto
(gêneros diferentes), adequação da linguagem ao gênero, organização de
parágrafos, coerência e coesão textual, argumentatividade, tipos de discursos,
vícios de linguagem e outras. Nesse trabalho, tanto o professor quanto o aluno
precisa planejar o que será produzido; em seguida escrever a primeira versão
sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a revisão, reestruturação
e reescrita do texto. Por meio desse processo, o aluno perceberá que a
reformulação da escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa
prática.
Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a
leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem
um papel ativo e para se efetivar como coprodutor, procura pistas formais,
formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões. Utiliza ainda
estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e
na sua vivência sociocultural. Visando um sujeito critico e atuante nas práticas
de letramento da sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura, acontecerá
pelo contato com diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico,
artístico, científico, didático-pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc,
bem como a leitura de fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros
textuais, serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira (Lei nº
10.639/03), cultura indígena ( Lei nº 11.645/08) e Meio Ambiente ( Lei nº
9795/99), Direito da driança e adolescente (Lei nº 11525/07), bem como os
Temas Socioeducacionais que tratam do enfrentamento à Violência na Escola ,
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual,
incluindo Gênero e Diversidade Sexual, entre outros que possibilitem o
estímulo do pensamento crítico do aluno.
Nessa perspectiva, serão desenvolvidas atividades de interpretação e
compreensão textual, analisando os conhecimentos de mundo do aluno, os
conhecimentos linguísticos, o conhecimento da atuação comunicativa dos
interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas esferas e do suporte
em que o gênero está publicado.
Segundo Antunes, “A gramática é constitutiva do texto, e o texto é
constitutivo da atividade da linguagem. (...). Tudo o que nos deve interessar no
estudo da língua culmina com a exploração das atividades textuais e
discursivas”.
Dessa forma, o estudo do texto e a sua organização sintático-
semântica, permitirá ao professor explorar as categorias gramaticais, conforme
o texto em análise. No entanto, nesse estudo o que vale não é a categoria em
si, mas sim a função que ela desempenha para os sentidos do texto.
Sendo a análise linguística prática didática complementar às práticas
de leitura, oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a
partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentidos e
enunciados. Daí a importância de se considerar, não somente a gramática
normativa, mas também as outras, como a descritiva e a internalizada no
processo de Língua Portuguesa.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que
colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma
prática social de uma sociedade em um determinado contexto sociocultural
particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um
leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e
entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores
particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma,
deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos.
Programas Sócioeducacionais
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes aos
Programas Socioeducacionais, e aos que se referem ao Ensino da História e
Cultura Africana e Afro-Brasileira (Lei n° 10.639/03), Cultura Indígena -
abrangendo toda a Educação para as Relações Étnico-Raciais (Lei nº
11.645/08) e Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99), bem como os Temas
Socioeducacionais que tratam do Enfrentamento à Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educação Sexual,
incluindo Gênero e Diversidade Sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do
Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a
valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código
de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento
de Bandeiras e execução de Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº
013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e
Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009,
Resolução nº 01/2012 – CNE/CP. Assim também, as questões sociais inerentes
ao dia a dia e ao perfil do educando, tarefa esta que se encaixa perfeitamente
nas atribuições da disciplina de Língua Portuguesa, que favorece a utilização
de recursos abordando assuntos relevantes, presentes na mídia nacional e
internacional ou no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários,
informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo com uma complexa
mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer
discussões orais, sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais,
escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo.
Recursos
Para que o aluno se aproprie desses conhecimentos, serão utilizados
alguns recursos tecnológicos como: TV Pendrive, Rádio, CD`S e DVD`S
Player, quadro de giz, fotocópias, apostilas, Biblioteca, Laboratório de
Informática, entre outros que vierem a contribuir para o enriquecimento das
aulas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso enquanto
prática social, distribuído nas práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística perpassando pela oralidade, leitura e escrita. Nesse aspecto, busca-
se enfatizar o conteúdo estruturante para que os educandos possam obter uma
boa oratória, interpretação e conseguir se expressar melhor no dia-a-dia. Os
conteúdos da Língua Portuguesa devem manifestar experiências, ideias e
opiniões, para fazer-se entender e procurar entender os outros, sendo flexível
para modificar seus argumentos próprios diante das colocações de outras
pessoas tanto às ideias, quanto ao modo de falar, sensibilizando para o
reconhecimento e a capacidade de questionar, com a mediação do professor,
conteúdos que venham a ser discriminatórios, ou seja, veiculados por meio da
linguagem.
Todas as séries têm aspectos a serem atingidos e próprios de cada
série, todos contribuindo para a sistematização democrática do conhecimento.
Dentro dessa perspectiva, o conteúdo estruturante apresenta o
discurso como prática social: a oralidade, a escrita, a leitura e a análise
linguística de acordo com cada série; e é na escola que se deve garantir a
socialização do conhecimento a todos os educandos, não os excluindo do
processo de ensino-aprendizagem Ela deve ser democrática levando o
educando a tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de
compreender os discursos de outras pessoas e de organizar os seus de forma
clara, coesa e coerente.
Se a escola trabalhar o bidialetismo, promoverá a compreensão no
educando de que existem variações linguísticas e estas devem ser adequadas
aos diferentes falares que atendem os diferentes propósitos comunicativos de
acordo com as práticas sociais e os hábitos culturais da comunidade.
Segundo Kleiman (2000) na leitura é importante as experiências, os
conhecimentos prévios do leitor, pois assim lhe permite fazer previsões e
inferências sobre o texto. Essas interações sociais desenvolve um processo de
sentido para a prática de leitura, a qual deverá ser experienciada na dimensão
dialógica, discursiva e intertextual, para que o educando tenha contato com a
pluralidade de significados que a língua assume na comunicação.
Na prática da escrita deve ser considerado: quem escreve, o que, para
quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve para poder
determinar o texto. A composição, a estrutura e o estilo do texto variam de
acordo com o gênero textual, mas todas as composições devem circular na
sala de aula como experiências reais de uso do educando. Para que este
amplie o conceito de gênero é preciso que perceba que ele é o autor, assim
desenvolverá sua escrita subjetiva, pois terá motivação e reflexão para poder
revisar e reestruturar seu texto. Cabe ao educador de Língua Portuguesa
propiciar as relações inter e multidisciplinares, relacionando os gêneros com as
atividades sociais onde eles se constituem.
Para o trabalho com análise linguística, gêneros textuais e produção
será necessária a reflexão sobre a língua, e dependendo dos conhecimentos
prévios e do desenvolvimento cognitivo e linguístico dos educandos é que o
conteúdo será trabalhado para que possam haver comentários e compreensão
sobre cada texto.
O êxito só poderá ser alcançado se o educando compreender que a
gramática é um documento de consulta para as dúvidas que surgem sobre
como agir em relação aos padrões normativos exigidos pela escrita como
defende Castro e Faraco. Para que a disciplina de Língua Portuguesa contribua
para a aprendizagem e ensino da Cultura Afro-Brasileira e Indígena na Escola,
é preciso que os educadores realizem com os educandos estudos e pesquisas
de países que falam a língua portuguesa, leiam e interpretem letras de músicas
relacionadas à questão social, analisem implicações de carga pejorativa
atribuída ao tempo negro e outras expressões do vocabulário, apurem
diferenças do português falado e escrito.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos da disciplina de Língua Portuguesa são as
práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística.
Leitura: Compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que
envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e
ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas
experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,
religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer a compreensão das
esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como o
reconhecimento das intenções e dos interlocutores do discurso.
Oralidade: A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma
como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para
promover situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade
de linguagem que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as
diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto de
classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes
instâncias discursivas.
Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a
oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas,
das narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos
falantes que a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.
Escrita: Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção
acontece determinam o texto. Além disso, cada gênero discursivo tem suas
peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo variam conforme o que se
quer informar, seja em um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião
ou científico. Essas e outras composições precisam circular na sala de aula em
ações de uso, e não a partir de conceitos e definições de diferentes modelos de
textos. O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes
gêneros, por meio das experiências sociais, tanto singular quanto
coletivamente vividas. O que se sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita
como formadora de subjetividades, podendo ter um papel de resistência aos
valores prescritos socialmente. A possibilidade da criação, no exercício desta
prática, permite ao educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.
CONTEÚDO BÁSICO
6º Ano
ANALISE LINGUISTICA: Perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade
Ortografia (S e Z; sons do X;);
Classes Gramaticais
(substantivo, adjetivo)
Classes Gramaticais
(adjetivo, artigo);
Ortografia ( CH e X; G e J).
Encontro vocálico e consonantal.
Classes Gramaticais (verbo e numeral);
Ortografia ( Mal e Mau; M e N;
Letra, fonema, dígrafo
Uso do Por que);
Classes Gramaticais (advérbio, interjeição);
Ortografia ( Mas e Mais, Más; Talvez e Através)
7º Ano
ANALISE LINGUISTICA: Perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade
Conotação e denotação;
dígrafos;
Linguagem formal e informal;
Objetividade e subjetividade
Discurso direto e indireto
crase
Aposto
Sujeitos
predicados
Preditivo do sujeito e do objeto
Vocativo
Transitividade verbal
Verbo de ligação
Adjunto adnominal
Modo indicativo
Uso de vírgula;
Ordem inversa e direta
Encontros vocálicos
Uso de mas e mais
Vozes verbais
Acentuação das paroxítonas
Modo imperativo
Ortografia: palavras derivadas: sufixo-ária, oso,ês, essa,ez,eza;
Comparativos e superlativos
8º Ano
ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade.
Uso dos pronomes relativos;
Oração Subordinada Adjetiva.
Ortografia( pontuação, acentuação)
Verbos: Modos e Formas Verbais;
Ortografia (Uso do Eu , Mim / Pronomes Oblíquos Me, se...).
Introdução as Figuras de linguagem;
Período Simples e Composto;
Ortografia( uso do mas, mais / meio, meia / onde, aonde...).
Discurso direto e Indireto;
Conjunções Coordenadas e Subordinadas;
Ortografia (Uso dos Porquês).
9º Ano
ANALISE LINGUISTICA: Perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade
Letra Fonema – Vogal – Semivogal;
Denotação / Conotação.
Pronome Pessoal;
Figuras de Linguagem;
Conjunções Coordenadas e Subordinadas;
Formação de palavras;
Regência Verbal e Nominal;
Pronome Oblíquo;
Concordância Verbal/Nominal;
Colocação Pronominal.
ENSINO MÉDIO
1º Ano
Fonética, formação das palavras e afixos;
Estrutura e formação das palavras;
Classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, interjeição;
Acentuação gráfica e crase;
Ortografia;
Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Literatura de Informação,
Barroco e Arcadismo;
Narração (fábulas, contos, crônicas) descrição (pessoa, ambientes);
Poesia (noções de métrica);
Interpretação de textos;
2º Ano
Relações sintático-semânticas entre os termos da oração no período
simples.
Relações sintático-semânticas entre as orações no período composto.
Domínio na identificação da função semântico-discursiva dos elementos
linguísticos usados na construção do texto.
Capacidade de:
Reconhecer o emprego adequado e correto das regras de concordância
nominal e verbal, em relação à norma culta da língua escrita.
Identificar o sentido de verbos e de nomes a partir da relação de
regência.
Identificar alterações de sentido em razão da inversão da ordem dos
termos na frase.
Reconhecer os efeitos de sentido, resultantes do emprego da sintaxe de
concordância, de regência e de colocação.
Domínio do uso adequado do acento indicativo da crase.
Domínio da identificação das funções discursivas/textuais de estruturas
sintáticas.
Domínio do emprego adequado dos sinais de pontuação.
Capacidade de:
Identificar os efeitos de sentido produzidos pelo emprego dos diferentes
sinais de pontuação.
Relacionar recursos da escrita com objetivos do texto.
Domínio da grafia das palavras e das expressões da língua.
Estrutura sintático-semântica do período simples.
Estrutura sintático-semântica do período composto.
Processos de encadeamento dos períodos e dos parágrafos no texto.
Funções discursivas/textuais de estruturas sintáticas.
Sintaxe de relação:
sintaxe de concordância.
sintaxe de regência (crase).
sintaxe de colocação.
LITERATURA BRASILEIRA
Reconhecer, em textos de autores representativos da literatura nacional,
características dos estilos de época dos séculos XVI a XIX.
Ler e reconhecer nos textos o processo da hibridização de gêneros, ou a
estrutura do inter-gêneros.
A Literatura Brasileira – Séc XVI–XIX
Gênero Lírico – Poemas de Gregório de Matos, Antônio Gonzaga, Olavo
Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos e outros.
Gênero Narrativo:
Romance romântico, realista e naturalista – José de Alencar, Aluísio Azevedo
e outros.
Conto: textos de Machado de Assis e outros.
Gênero Dramático: o teatro
Reconhecer, em textos de autores representativos da literatura
nacional, características dos estilos de época dos séculos XVI a XIX.
Ler e reconhecer nos textos o processo da hibridização de gêneros, ou a
estrutura do inter-gêneros.
3º Ano
Tipologia de textos que decorrem da narração, dissertação e descrição,
prosa e poesia;
Textos poéticos e suas características;
O modernismo e as obras literárias e seus autores;
O pré-modernismo;
A Semana da Arte Moderna;
O modernismo;
O Pós-modernismo;
O concretismo;
O Período:
Período Simples e composto (orações coordenadas e subordinadas)
Concordância verbal e nominal;
Regência (nominal e verbal);
Colocação pronominal
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Todas as séries têm aspectos a serem atingidos e próprios de cada
série, todos contribuindo para a sistematização democrática do conhecimento,
os quais são articulados no plano de trabalho docente de cada professor em
conformidade com a DCE, e conteúdos básicos, tendo em vista a reflexão da
análise linguística por meio da articulação dos conteúdos básicos: oralidade,
leitura e escrita, a qual deverá ser articulada dependendo do gênero textual em
que o professor pretende trabalhar.
GÊNEROS TEXTUAIS
6º Ano
Histórias em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, narrativa
fantástica, poema, narrativa de aventura, ,convite, autobiografia, cartaz, carta
ao leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, regras
de jogo, entre outros.
7º Ano
Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos,
narrativa, mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat,
provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de
reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, placas, pinturas,
entre outros.
8º Ano
Regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita),
pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor,
crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio , publicitário, sinopse de filme,
poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog,
haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda,
dissertação , escolar, regulamentos, caricaturas, escultura, entre outros.
9º Ano
Artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto,
seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance,
histórias de humor, contos, músicas, charges, editorial, curriculum vitae,
entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, reality show, novela
fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções,
entre outros.
Ensino Médio
Textos dramáticos, romances, novela fantástica, crônica, conto, poema,
contos de fada contemporâneo, fábulas, diário, testemunhos, biografia, debate
regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,
entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada
de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário,
conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa
redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas,
histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas,
placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas,
esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação,
horóscopo, provérbios, entre outros.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação
assuma “o seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da
aprendizagem bem-sucedida”, deixando de ser um simples instrumento de
mediação da apreensão de conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá
servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos alunos e ainda,
servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir dele,
“identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que
busquem superá- las.” (DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação
do aluno, sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as
atividades propostas, bem como a capacidade que ele demonstra para levantar
hipóteses a respeito da organização textual, para perceber a intencionalidade
do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somatória
e cumulativa.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos
serão avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações
com a linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da
língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o
letramento.
Ainda ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em
consideração os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-
Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas,
trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos), produção de textos orais e
escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A
recuperação de estudos será oportunizada aos alunos, independentemente das
suas notas. A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o
previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de
avaliação.
Na perspectiva de construir uma “escola cidadã”, portanto,
democrática, a avaliação é considerada um instrumento auxiliar indispensável
no processo da aprendizagem, o qual nos dará pistas concretas do caminho
que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades
verbais: a fala, a leitura e a escrita. Deve ser contínua, priorizando a qualidade
e o processo de aprendizagem, acontecendo no dia a dia da sala de aula.
Ressaltamos aqui também a importância da autoavaliação do
professor, que a cada avaliação aplicada sirva como instrumento de avaliação
da própria prática e assim contribua para a mudança metodológica ou
continuidade do seu trabalho.
Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem
trabalhados em sala de aula e também utilizados como forma avaliativa,
advindos das diversas esferas sociais: artística, imprensa, publicitária, literária,
jurídica, midiática, cotidiana, entre outras.
Todo o processo avaliativo será feito em no minimo 03 (três)
instrumentos de avaliações, observando os critérios do caderno de
expectativas de aprendizagens, abrangendo a prática de leitura, oralidade e
escrita e análise linguística.
Observamos que ficou estabelecido um mínimo de situações
avaliativas, mas cabendo a cada professor exceder ou não esse total caso
ache necessário.
Avaliação no que se refere às atividades da fala e da leitura de acordo
com cadernos de expectativas de aprendizagem.
• Clareza, fluência e desembaraço na exposição de ideias;
• Sequencia na exposição de ideias;
• Objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;
• Adequação vocabular e compreensão das diversas leituras;
• Bom nível argumentativo;
• Capacidade de síntese.
• Capacidade de estabelecer relações com outros textos.
• Variações linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de
uso; diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero
discursivo.
• Construção de sentido do texto: identificação do tema ou ideia central,
finalidade, orientação da diferentes vozes presentes no texto e
identificação dos argumentos principais e secundários.
Avaliação no que se refere às atividades da escrita de acordo com
cadernos de expectativas de aprendizagem.
Encadeamento de ideias e uso adequado de elementos coesivos
(fatores de coesão:referencial, recorrencial e sequencial) aspectos coerentes,
situacionais, intencionais, contextuais e intertextuais.
Capacidade de perceber a flexibilidade da língua, ou seja, de
reconhecer as diversas possibilidades que a língua oferece de permitir que se
diga a mesma coisa de várias maneiras; Capacidade de emitir sua opinião,
desenvolvendo seu senso crítico e reflexivo;
A produção e a refacção escrita como processo suscitado por uma real
necessidade de prática social observando a unidade temática, adequação do
nível de linguagem e a adequação do gênero proposto às estruturas mais ou
menos estáveis (elementos composicionais, formais e estruturais).
ANÁLISE LINGUÍSTICA (leitura, oralidade e escrita) de acordo com
cadernos de expectativas de aprendizagem.
Observação do uso adequado dos elementos linguísticos como pistas,
marcas, indícios da enunciação, observando-se:
• Os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes
que falam no texto;
• Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do
texto;
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
• A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
• O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
• Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem
com o texto;
• Recursos gráficos e efeitos de uso: aspas, travessão, itálico, sublinhado,
parênteses, etc.
• Valor sintático e estilístico dos pronomes, modos verbais.
• O procedimento de concordância e regência nominal e verbais;
• Figuras de linguagem e efeitos de sentido;
• As particularidades linguísticas do texto literário;
• As variações linguísticas;
• A intenção do uso de estrangeirismos, a sua adaptação aos padrões
gramaticais da língua importadora e seus valores.
8. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação concomitante é um direito adquirido do aluno constando
na LBDN no 9394/96, art. 24, inciso V, garantindo portanto, a superação de
dificuldades específicas encontradas pelo educando e constitui-se dessa
forma, parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Acontecerá no
momento em que o professor detectar que o aluno não apreendeu o conteúdo,
assim sendo se fará necessária a retomada do conteúdo, de forma
diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro
momento e oportunizando um momento diferenciado de aprendizagem do
aluno.
Tratando-se da Língua Portuguesa a Recuperação Concomitante será
referente aos conteúdos de interpretação de texto e domínio dos elementos
linguísticos, tendo em vista que a produção de textos, a leitura e oralidade,
estão inseridas num processo contínuo, num grau de complexidade crescente.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita,
construa, levante ideias e chegue à compreensão dos conteúdos não
dominados inicialmente.
Serão realizadas no mínimo 02 avaliações - recuperação sendo que
uma abrangerá oralidade e leitura e a outra será de escrita incluindo análise
linguística.
Na recuperação concomitante será feito o levantamento dos conteúdos
trabalhados e analisada a apreensão dos mesmos. Será retomado os
conteúdos básicos para que o educando avance no desenvolvimento da
aprendizagem. Com relação aos trabalhos de pesquisa e produções de textos,
será feita a recuperação, durante as aulas, onde o aluno tem a oportunidade de
pesquisar em vários meios de comunicação, e o educador disponibiliza esse
tempo necessário e apoio para eles tirarem as dúvidas que surgirem. A
Produção de textos acompanha a refacção dos mesmos, coletiva ou
individualmente, levando o educando a ver e a corrigir suas produções. Dessa
forma ele terá o avanço nas próximas produções, sabendo que durante todo
ano letivo a produção estará presente. Acredita-se que dessa forma estaremos
desenvolvendo também a responsabilidade no cumprimento das normas e até
mesmo preparando-o como cidadão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. ________.Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educaço das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________.Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009. SITES: Portal Dia-a-dia Educação:
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
QUÍMICA
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GUARAPUAVA-PARANÁ
2016
Apresentação da Disciplina
Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo
pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A ciência
não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por
teorias e/ou modelos que por serem construções humanas com propósitos
explicativos e previstos, são provisórios.
A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da
sua composição, estrutura e propriedades.
Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos
professores e abordados durante os séculos conforme as necessidades dos
alunos e da população. Atualmente o ensino da Química é norteado pela
construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada
aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve
acontecer por meio do contato do aluno com a matéria e suas transformações.
Os conceitos científicos devem contribuir para a formação de indivíduos que
compreendam e questionem a ciência atual.
A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos
conceitos químicos pois tem caráter investigativo e auxilia o aluno na
explicitação, problematização e discussão da significação destes conceitos.
O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o
aluno pense criticamente, reflita sobre as razões das problemáticas atuais e
relacione conhecimentos cotidianos aos científicos.
Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam
uma formação mais abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos
institucionais, de temas que propiciem a reflexão sobre caráter, ética,
solidariedade, responsabilidade e cidadania, pregando-se conceitos de
“matéria” e “interdisciplinaridade”.
Objetivo Geral
Identificar, compreender e utilizar os conhecimentos adquiridos,
relacionando-os às suas aplicações e implicações no ambiente, na economia,
na política e principalmente na vida dos indivíduos.
Objetivos Específicos
Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;
Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas
transformações em linguagens discursivas e traduzi-las para
outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;
Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;
Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;
Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da
natureza;
Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que
contribua para que o indivíduo se veja como agente de
transformação;
Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de
materiais.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar
articulados à especificidade regional de cada escola. Para a disciplina de
química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica
Química sintética
Matéria e sua natureza
É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se
tratar da essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor
entendimento dos demais conteúdos estruturantes.
Biogeoquímica
Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes
entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera.
O conteúdo estruturante biogeoquímica pode ser desdobrado nos
seguintes conteúdos específicos:
Química sintética
Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da
Química na síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo
que envolve os produtos farmacêuticos e indústria alimentícia.
Os conteúdos específicos relacionados abaixo estão inseridos nos
conteúdos estruturantes citados:
Estrutura da matéria; substância;
Misturas; métodos de separação;
Fenômenos físicos e químicos;
Estrutura atômica;
Distribuição eletrônica;
Tabela periódica;
Ligações químicas, funções químicas;
Radioatividade.
Soluções;
Termoquímica;
Cinética química;
Equilíbrio químico;
Química do carbono;
Funções oxigenadas;
Polímeros;
Funções nitrogenadas;
Isomeria.
Metodologia
Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao
aluno o desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos
conceitos da química e sensibilizá-lo para um comprometimento com a vida no
planeta, abordar-se-á nas aulas de química assuntos relevantes ao cotidiano
relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.
Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza,
laboratório, etc, visando possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e
a troca de informações entre os alunos.
Propor aos alunos leituras, debates, seminários e pesquisas que os
auxiliem na construção de pensamento científico crítico, enriquecendo-os com
argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais (reciclagem e
reutilização do lixo; chuva ácida, efeito estufa, aquecimento global e outros
problemas ambientais; a alimentação e a influência da mídia em questões de
estética, bulling e consumismo; alcoolismo; drogadição; sexualidade; violência;)
demonstrando que a ciência pode oferecer muitos benefícios, mas quando
usada com fins destrutivos poderá trazer muitos problemas.
Avaliação
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e
formativa, sob condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo
ocorre e interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e
não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a alterações no seu
desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a
avaliação formativa e processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso
da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo
educacional no coletivo da escola.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de
significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se,
assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos
alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de
conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor
deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras.
Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem
bem claros também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de
conhecimentos que contribuam para transformar a própria realidade, o mundo
em que vivem.
Referências Bibliográficas
ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de Janeiro; 1976.
CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume Único Editora Scipione São Paulo 2003
COVRE, Geraldo José. Química TotalVolume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.
Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2007.
Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002.
FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único. Editora Moderna 1996.
Livro Didático Público de Química.
MALDANER, O.A.A formação inicial e continuada de professores de química professor pesquisador 2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120
Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química Fevereiro 2006
PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo, 2003.
RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo; 1994.
SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.
SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São Paulo 2001
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.
UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora FTD; São Paulo; 1998.
Colégio Estadual Padre
Chagas ___________ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO______________
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO
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2016
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O Ensino Religioso, destinado para as escolas estaduais públicas do
Paraná, atende a LDBEN (9394/96), art. 33, o qual sofreu alteração em
redação com a promulgação da Lei n. 9475/97, conforma segue:
Art.33- O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante
da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das
escolas publica de Educação básica assegurando o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 1 º - Os sistemas de Ensino regulamentarão os procedimentos para
definição dos conteúdos do ensino Religioso e estabelecerão as normas para à
habilitação e admissão dos professores.
§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas
diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino
Religioso.”
Neste sentido é importante salientar que apenas no ano de 1997, foi
elaborado os PCN’s do ensino Religioso. E em 2002 o Conselho Estadual de
Educação do Paraná ( CEE), aprovou a deliberação 03/02 que regulamentou o
Ensino Religioso nas escolas públicas do Paraná. E a SEED elaborou a
instrução conjunta 001/02 do DEEF/ SEED , que estabeleceu as normas para
disciplina na rede pública estadual. Em 10 de fevereiro de 2006 o Conselho
Estadual de Educação aprovou a deliberação n. 01/06, que instituiu novas
normas para o ensino Religioso.
Tratado nessa perspectiva, o Ensino Religioso contribuiu também, para
superar a desigualdade étnico-religiosa, e garantir o direito constitucional de
liberdade de crença e expressão, conforme artigo V, inciso VI, da constituição
brasileira, que por sua vez adere ao Laicismo, que assegura a liberdade de
expressão cultural e religiosa.
Desta forma é importante parafrasear Costella, In: DCE 2008 para o
ensino religioso (p.21):
“O primeiro é atribuído à pluralidade social num estado não-confessional, Laico e
que garante por meio da constituição a Liberdade religiosa. O Segundo fator diz
respeito à própria maneira de apreender o conhecimento,devido às profundas
transformações ocorridas no campo da epistemologia da educação da
comunicação.”E terceiro fator traço característico da cultura ocidental mostra
uma profunda reviravolta nas concepções, em especial no século XIX.
Assim, o ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico
religiosa e garante o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.
Também contribui para que, no dia a dia da escola, o respeito em relação à
diversidade seja construído e consolidado. Nesse sentido faz-se necessário
mudar a prática pedagógica e concepções em torno da disciplina a qual busca
superar as tradicionais aulas de religião, passando a compreendê-la como
processo pedagógico, cujo enfoque é “entendimento cultural sobre o sagrado e
a diversidade religiosa”. DCE (p.25).
Para atingir tais transformações é importante que o professor
compreenda, que no ambiente escolar as religiões interessam como objeto de
conhecimento a ser tratado nas aulas de ensino religioso, por meio dos estudos
das manifestações religiosas que delas decorrem e as constituem. O que
sugere que todas as religiões podem ser tratadas como conteúdo, uma vez que
o sagrado compõe o universo cultural humano, e faz parte do modelo de
organizações de diferentes sociedades.
Como área de conhecimento traz as Diretrizes curriculares que se
responsabiliza em proporcionar o conhecimento do patrimônio cultural de
diferentes tradições religiosas para que o educando compreenda o pluralismo e
a diversidade cultural presentes na dinâmica social.
2. OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos educandos que se tornem capazes de entender os
movimentos específicos das diversas culturas, e para que o substantivo
religioso represente um elemento de colaboração na constituição do sujeito.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem religiosa
Universo simbólico religioso
Textos sagrados
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
6° Ano 7° Ano
Organizações religiosas; Lugares sagrados; Textos sagrados orais ou escritos; Símbolos religiosos;
Temporalidade Sagrada Festas religiosas Ritos Vida e Morte
6. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6° Ano
Características e estrutura e dinâmica social dos sistemas
religiosos: Fundadores, estruturas hierárquicas,
História do pensamento religioso.
Lugares sagrados: símbolos sagrados, paisagens,
construções.
Textos sagrados orais ou escritos; manifestações escritas e
orais nas religiões mais conhecidas.
Símbolos religiosos;
Religiosidade e cultura;
Valores: amizade ,respeito e outros;
7° Ano
Temporalidade sagrado e os mitos; o evento da criação, calendários.
Terminologia e conceitos
O sagrado e o profano;
Festas religiosas; datas comemorativas.
Ritos sagrados,
Religião ética e sociedade;
Vida e morte;
7.METODOLOGIA
Para atingir os objetivos da disciplina é importante, dinamizar trabalho
com textos, ilustrando com filmes, símbolos, músicas, e contextualizando com
a realidade local. Proporcionar debates, produções individuais e coletivas,
elaborações de painéis para socialização de aulas passeios.
Evidenciar cada tópico através da contextualização e compreensão da
realidade religiosa individual e do próximo.
As aulas serão conduzidas de maneira desmistificada para
proporcionar análise imparcial e científica das manifestações do sagrado em
diferentes contextos históricos e culturais. Haverá diálogo mediado por
instrumentação teórica e respeito a diversidade de pensamento e
comportamento dos diversos segmentos, cultos e ritos religiosos.
Para Libâneo a importância deste diálogo está no desenvolvimento da
sensibilização as direitos de cada cidadão.
Como Libâneo, Oleniki e Daldegam acrescentam que o professor de
ensino religioso precisa conduzir suas aulas com encantamento para causar
envolvimento dos alunos, despertando assim a curiosidade e a admiração pelo
conhecimento religioso. Ao socializar suas ideias, questionar sobre suas
dúvidas o aluno percebe as diferenças e observa o mundo sobre outro prisma.
Adotando como referência as relações estabelecidas entre Ensino
Religioso e a sociedade, a disciplina discorrerá sobre os como bullyng e
violência e os temas sócio educacionais com as temáticas da História cultural
afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural indígena (Lei
nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação Ambiental (Lei
nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 – portaria nº
413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07), assim como o
enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso de drogas, sexualidade,
incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei n.°11769/08 );Estatuto do
Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a
valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código
de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares ( Decreto 4837/2012), Hasteamento
de Bandeiras e execução de Hinos ( somente para as estaduais) – Instrução nº
013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e
Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009,
Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção
de debates. interrelacionando tais questões principalmente enfatizando a
influência religiosa destas etnias em manifestações religiosas no Brasil.
As aulas serão enriquecidas com o auxilio de materiais trazidos e
apresentados na TV pendrive, no projetor multimídia, aparelho de DVD e de
som, entre outros.
AVALIAÇÃO
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
Os instrumentos de avaliação serão definidos em consonância com a
metodologia, privilegiando a observação da construção cognitiva do aluno e
sua produção oral, escrita e atitudinal ,estabelecendo discussões sobre o
sagrado e o profano numa perspectiva laica. Desenvolvendo uma cultura de
respeito a diversidade religiosa e cultural e que o fenômeno religioso é um
dado de cultura e de identidade de cada grupo social.
Os critérios serão definidos com a participação do aluno.
Instrumentos: produções escritas de textos, seminários, atividades
avaliativas com consulta, pesquisas, auto-avaliação.
A avaliação será diagnóstica proporcionando retomada de conteúdos,
em situações que se constate a dificuldade de apreensão do conteúdo pelo
aluno.
BIBLIOGRAFIA: FIGUEIREDO, A. P. Ensino Religioso -Perspectivas Pedagógicas. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. OLENIKI, M. L. R; DALDEGAN, V. M. Encantar- Uma prática pedagógica no Ensino Religioso.2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Ensino Religioso, Secretária de estado de Educação, 2009. BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. lei 9394 de 20 de dezembro de 1996. ELIADE, M. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. LIBÂNEO, João Batista. Introdução à vida intelectual. São Paulo: Loyola, 2001.
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2016
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes
das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção
capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais:
instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais
devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já
consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo
inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas
formas de olhar, compreender e atuar socialmente.
A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus
conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas,
os clássicos a saber são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes
entre outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes
contextos das sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais. É
tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar
problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções
e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia
intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.
2-Objetivos Gerais da Disciplina:
Justificar a importância do estudo da Sociologia para um maior
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive.
Desenvolver nos alunos o domínio de uma linguagem específica, a
linguagem científica, no caso a sociológica, no tratamento das questões sociais;
Contribuir para a formação do jovem brasileiro: quer aproximando esse
jovem de uma linguagem especial que a sociologia oferece, quer
sistematizando os debates em torno de temas e importância dados pela
tradição ou pela contemporaneidade.
Possibilitar aos alunos a compreensão da dinâmica que os cerca, como
também a capacidade de inserir-se e participar de movimentos já organizados
ou em processo de organização;
Oferecer aos alunos a possibilidade de compreender as diferentes
formas de organização social;
Analisar o fenômeno da religião a partir dos clássicos e das suas
abordagens;
Estimular a capacidade de interpretar a própria condição de vida,
construir para si uma identidade e dominar o próprio ambiente;
Possibilitar que os alunos percebam que a desigualdade da sociedade
brasileira é resultado de um longo processo político e econômico;
Estimular a compreensão de como se tem organizado, estruturado e
ampliado a esfera formal e informal do trabalho na realidade dos nossos alunos;
Ressaltar o papel que as chamadas Organizações não Governamentais
(ONGs), têm ocupado nos espaços deixados pelos movimentos sociais de
cunho político.
3-Conteúdos Estruturantes:
• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais – A
abordagem que o estudo das instituições sociais deve receber hoje da
sociologia reside, primeiramente, no sentido da recuperação de sua
historicidade nas diversas sociedades humanas objetivando a desnaturalização
dos processos sociais,para então promover-se a crítica e a explicação de
aspectos aparentemente estáticos e imutáveis da sociedade.
• Cultura e Industria Cultural – Os conteúdos específicos relacionados
à cultura estarão todos interligados, já que quando propomos a
contextualização e a construção histórica do conceito, diretamente nos
remetemos aos conteúdos – diversidade cultural, relativismo, etnocentrismo,
gênero, etnia e minorias.
• Trabalho, Produção e Classes Sociais – A divisão do trabalho
caracteriza não só as sociedades humanas, mas algumas sociedade animais,
como as formigas e as abelhas. O trabalho não pode ser visto apenas de forma
utilitarista, pois ele também é um fenômeno social, ao ser resultado de
confronto e de concorrência entre os trabalhadores.
• Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que
se mostra verdadeira, mas nem sempre o é, pois varia de acordo com os
grupos que estão no poder, com o tipo de sociedade e com os interesses que
serão objetivados por esses. O poder e a ideologia que o permeia são
exercidos sob a forma de organizações formais como o Estado, mas estão
presentes também na sociedade civil e todas as suas relações são políticas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais - A organização e a luta de
grupos sociais estão presentes no âmbito de várias sociedade de vários tempos
históricos, no entanto, o conceito de movimentos sociais como entendemos é
próprio das sociedades capitalistas, sejam eles urbanos ou rurais. Os
movimentos sociais são práticas civis de confronto, que desempenham o papel
de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento
desta mesma sociedade, e criar possibilidades de novos projetos sociais.
Resultados dessas práticas são os rearranjos que o capital tem que fazer para
satisfazer algumas das reivindicações desses movimentos.
4-Conteúdos Básicos
1º Ano:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas. O conteúdo: O
surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as
séries. Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social .
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx
Weber e Karl Marx.
Pensamento social brasileiro .
O processo de socialização e as instituições sociais:
Instituições familiares.
Instituições escolares.
Instituições religiosas
Instituições de reinserção.
Trabalho, produção e classes sociais:
O conceito de trabalho nas diferentes sociedades
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições.
Globalização e Neoliberalismo.
Trabalho no Brasil.
Relações de trabalho.
2º Ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx
Weber e Karl Marx.
Poder, politica e ideologia:
Formação e Desenvolvimento do Estado moderno; sociológicas
clássicas.
conceitos de poder,
conceitos de ideologia,
conceitos de dominação e legitimidade
Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia,
autoritarismo, totalitarismo.
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, cidadania e movimentos sociais:
Conceitos de cidadania.
Direitos civis, políticos e sociais.
Direitos humanos.
Movimentos sociais.
Movimentos sociais no Brasil.
Questões ambientais e movimentos ambientalistas.
Questão das ONG's.
3º Ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e
Karl Marx.
Cultura e Indústria Cultural:
Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.
Antropologia brasileira.
Diversidade e diferença cultural.
Relativismo, etnocentrismo, alteridade.
Culturas indígenas.
roteiro para pesquisa de campo.
Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.
minorias, preconceito, Hierarquia e desigualdades.
Questões de gênero e a Construção social do gênero.
Cultura afro-brasileira e a Construção social da cor. Identidades e movimentos
sociais; dominação, hegemonia e contramovimentos.
Indústria cultural.
Meios de comunicação de massa.
Sociedade de consumo, Indústria cultural no Brasil.
5-Metodologia da Disciplina:
O presente caracteriza-se como sendo um trabalho de proposta
pedagógica curricular, onde o ensino de Sociologia é fundamental, e a
utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se
aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do
significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários),
a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.
Para atender as demandas do ensino, abordaremos as temáticas da
História cultural afro-brasileira conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural
indígena (Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação
Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº 1.143/99 –
portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07),
assim como o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso de
drogas, sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual, Música (Lei
n.°11769/08 );Estatuto do Idoso(Lei 10741/03):conteúdos voltados ao
envelhecimento , ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o
preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria; Educação para o
Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (
Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos (
somente para as estaduais) – Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº
12.031 de 21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em
Direitos humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 –
CNE/CP, por meio da exposição oral e da promoção de debates.
5.1-Recursos metodológico: utilizando de alguns recursos metodológicos para o
aproveitamento dos mesmos, sendo eles:
- Aulas expositivas dialogadas.
- Leituras de textos, didáticos, literários, jornalísticos, artigos de revista
e Internet.
- Debate e seminários.
-Análise crítica de filmes, músicas, imagens fotográficas, propagandas,
vídeos.
- Pesquisas bibliográficas
- Trabalhos em grupo e individual, produção escrita para portfólio.
5.2- Recursos didáticos:
- TV pendrive, DVD, CD, trechos de filmes, músicas, artigos de Jornais
e revista, propagandas, imagens fotográficas e televisivas, livro didático,
Laboratório de informática.
6- Avaliação:
A partir de 2015, o sistema de avaliação será trimestral com o objetivo
de melhorar a qualidade de ensino, o sistema de avaliação foi aperfeiçoado,
buscando otimizar o rendimento e aproveitamento dos nossos alunos. O
professor passa a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno
em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para a recuperação dos
conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)construir.
O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o
aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão
avaliados mais vezes, e com diversos instrumentos, visto que, entre as
avaliações, haverá um período para que o professor retome conteúdos
importantes para as avaliações seguintes. A partir deste ponto de vista os
aspectos qualitativos da avaliação superarão aspectos meramente
quantitativos.
Os instrumentos de avaliação na disciplina de Sociologia, acompanham
as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão
crítica nos debates e nas produções escritas que acompanham os textos, letras
de músicas, imagens, filmes.
Também avaliação diagnóstica através de atividades com questões
objetivas e subjetivas, produção de textos individuais.
Atividades diárias em sala : Debates, Seminários, Pesquisas, Relatórios, Produções escritas , Participação na aula.
Também a avaliação diagnóstica deverá se dar por meio de provas que busquem priorizar o entendimento do aluno, pondendo assim perceber quais as dificuldades, perante o conteúdo abordado. Essa avaliação deve possibilitar uma constante elaboração não só do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica como um todo, não devendo simplesmente mensurar fatos ou conceitos assimilados.
Desta forma, a avaliação será contínua e formativa através da
observação dos dados coletados através dos diferentes instrumentos.
6.3-Recuperação de Estudos
À recuperação de conteúdos será feita através de novas estratégias de
ensino. Considerando suas particularidades e em que situações devem ser
utilizadas bem como, da quantidade necessária em cada etapa do processo,
conforme resolução e parecer de conselho estadual de educação.
Referências bibliográfica:
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Sociologia para Educação Básica,
Curitiba, Paraná, 2009.
FORACCHI, M.; MARTINS, S.JOSÉ. Sociologia e sociedade: leituras de
introdução à sociologia. LTC Ed. S.A, Rio de Janeiro.2008.
GIDDENS, Antony. Sociologia, Porto alegre: Artemed. 2005.
HOBSBAWM: Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991; Trad.
Santarrita M. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras. 1995.
HUBERMAN,L. História da riqueza do Homem. Trad. Dutra W., 21.ed. Rio de
Janeiro: JC, 1986.
NILDO, V.. Introdução à Sociologia. Autêntica, Belo Horizonte, 2006.
NOVAES, CARLOS E.. Capitalismo para principiantes: a história dos
privilégios econômicos. 1. ed. São Paulo: Ática, 2008.
PÉRSIO, S. O.; Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo,
Àtica,.1993.
TOMAZI, N.D., Iniciação `a Sociologia. São Paulo. 1993.
OCTAVIO IANNI, (org.) Florestan Fernandes . Sociologia. 2a ed. São Paulo:
Atica, 2008.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:
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WEFFORT, F.,C. (org). Os clássicos da Política .São Paulo: Àtica, 2008.
ALENTE,A.l. Educação e diversidade cultural um desafio da atualidade.
São Paulo: Moderna, 1999.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
GEOGRAFIA
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DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1. APRESENTAÇÃO
As diretrizes curriculares da disciplina da geografia adotaram
para objeto de estudo da geografia, o espaço geográfico que é
composto pelo lugar, paisagem, região, território, natureza,
sociedade, entre outros; O espaço geográfico é produzido e
apropriado pela sociedade, composto por objetos e ações inter-
relacionados.
Cabe à geografia preparar o aluno para uma leitura crítica da
produção social do espaço e à escola subsidiar os alunos no
enriquecimento e sistematização dos saberes para que estes sejam
sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os
cerca. Ao professor cabe a postura investigativa e de pesquisa
evitando visão receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo aos
alunos conhecimentos específica da geografia, com os quais ele
possa ler e interpretar criticamente o espaço, considerando as
diversas temáticas geográficas.
A relevância da geografia está no fato de que todos os
acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o
espaço é a materialização dos tempos da vida social.
O papel do processo produtivo na construção do espaço deve
possibilitar a compreensão sócio-histórica das relações de produção
capitalistas, para que reflita sobre as questões ambientais, sociais,
políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço
geográfico. Considerando que os alunos são agentes da construção
do espaço, por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los para
interferir conscientemente na realidade.
A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do
espaço que ele está inserido, a partir do entendimento da
constituição das relações estabelecido entre os territórios
institucionais e aqueles territórios que a eles se sobrepõem como
campos de forças sociais e políticas. É necessário que os alunos
compreendam as relações de poder que os envolvem e determinam.
Considerado fundamental para os estudos geográficos no
atual período histórico, atinge outros campos de conhecimento e
assim remete à necessidade de especializá-los e especificar o
olhar geográfico para o mesmo.
A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e
sim, compreender que sociedade, economia, política e cultura fazem
parte de processos relativos à problemática ambiental
contemporânea, sendo componente e sujeito dessa problemática.
É fundamental compreender a gênese da dinâmica da
natureza, quanto sua transformação em função da ação humana e
sua participação na constituição física do espaço geográfico. Não se
trata apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos
aspectos sociais e econômicos passam a serem também questões
da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças culturais.
Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das
relações sociais e culturais, bem como da constituição, distribuição e
mobilidade demográfica. As manifestações culturais perpassam
gerações, criam objetos geográficos e são partes do espaço,
registros importantes para a Geografia.
Deve contribuir para a compreensão desse momento de intensa
circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos
de vida.
Preocupar-se com estudos da constituição demográfica das
diferentes sociedades, com as migrações que imprimem novas
marcas nos territórios e produzem nova territorialidade e com as
relações político-econômicas que influenciam essa dinâmica.
2. OBJETIVOS GERAIS
Ler e interpretar criticamente o espaço;
Compreender o estudo do processo histórico na formação das
sociedades humanas;
Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do
lugar, do território a partir do espaço geográfico;
Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que
envolvem o mundo globalizado;
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do
espaço atual os processos históricos, construídos em diferentes
tempos, os processos contemporâneos, conjuntos de práticas
dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças
na organização e no conteúdo do espaço compreendendo e
aplicando no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
Interpretar gráficos, tabelas, legendas, mapas, imagens,
fotografias.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O objeto de estudo/ensino da Geografia para a educação
básica é o espaço geográfico.
Para organização desse objeto de estudo foram organizados
os conteúdos estruturantes, que são os saberes e conhecimentos
que identificam e organizam os campos de estudos da Geografia.
Os conteúdos estruturantes relacionam-se entre si e nunca se
separam.
A partir dos conteúdos estruturantes surgem os conteúdos
básicos e posteriormente os específicos.
Os Conteúdos Estruturantes são:
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico.
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico.
Dimensão econômica do espaço geográfico
Enfatizar a apropriação do meio natural pelo homem,
criando uma rede de transferência e circulação de mercadorias,
pessoas, informações e capitais é o enfoque a ser dado para os
alunos do Ensino Fundamental, considerando que esses alunos são
agentes da construção do espaço.
Para o Ensino Médio, o enfoque dos conteúdos estruturantes
pode ser considerado como análise para entender como se constituiu
o espaço geográfico, possibilitando a compreensão sócia histórica
das relações de produção capitalista, para refletir sobre as questões
ambientais.
Dimensão Política do espaço geográfico
Os conteúdos estruturantes na Dimensão Política do espaço
geográfico tem como proposta a reflexão dos fatos históricos, para
que os alunos ampliem sua compreensão a respeito do mundo real,
em âmbito local, regional e global.
Para o Ensino Médio este conteúdo estruturante deve ter uma
abordagem mais profunda, visto que o aluno teve noções no Ensino
Fundamental. O Trabalho pedagógico deve abordar o local e o global,
levando em consideração a interpretação histórica das relações
geopolíticas em estudo.
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
A questão socioambiental não se restringe aos estudos da
flora e da fauna, mas a interdependência das relações entre
sociedade, aspectos econômicos, sociais, culturais, etc.
Compreendendo a dinâmica da natureza e as alterações causadas
pelo homem.
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
A análise do espaço geográfico acontece a partir desse
conteúdo estruturante. Os estudos da formação demográfica das
diferentes sociedades e dos aspectos culturais contribuem para
compreender a intensa circulação de informações, mercadorias,
dinheiro, pessoas e modos de vida.
Deve acontecer a abordagem dos conteúdos envolvendo a temática
de história e cultura afro-brasileira e africana nas diferentes séries do
Ensino Fundamental e Médio, em qualquer conteúdo estruturante, de
acordo com a Lei 10.639/03.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
Definidos a partir das Diretrizes Curriculares os conteúdos
básicos devem ser articulados com os conteúdos estruturantes,
definem os conteúdos específicos, esses trabalhados em sala de
aula conforme o Plano de trabalho docente de cada professor,
apresentado por série, respeitando o quadro de conteúdos básicos
apresentados na DCE. Para os anos finais do Ensino Fundamental
relacionamos os seguintes conteúdos básicos:
6º Ano
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a
(re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socio espaciais
da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º Ano:
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do
território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das
informações.
8° Ano:
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)
organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
9° Ano:
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
A revolução técnico-científico-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. Os
movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da
paisagem e a.
(re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na
atual configuração territorial.
Ensino Médio:
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a
(re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos
no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na
atual configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias
e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e
a reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização recente.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural. O comércio e as
implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
5. METODOLOGIA
De acordo com as diretrizes curriculares para o ensino da
geografia, os conteúdos estruturantes devem ser abordados de
forma crítica e dinâmica de maneira que a teoria, prática e a realidade
estejam interligados em coerência com os fundamentos teórico-
metodológicos.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico –
é a finalidade do ensino dessa disciplina. Para o desenvolvimento
do trabalho pedagógico de geografia, torna-se necessário
compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos
(paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade),
apresentados numa perspectiva crítica, e as relações sócio-
espaciais nas diferentes escalas (local regional e global).
No processo de construção do conhecimento e análise das
categorias serão realizadas problematizações, análise de textos e
imagens, mapas, músicas, manifestos, vídeos, documentários,
trabalhos de campo, entre outros.
O entendimento do espaço geográfico necessita da utilização
dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo
signos, legenda, escala e orientação. Ainda poderão ser utilizadas
análise e interpretação de tabelas e gráficos, produção de
esquemas, quadros comparativos, painéis, cartazes, levantamento
de informações e pesquisas em diversas fontes, como recursos para
a confirmação da ação pedagógica.
As categorias de análise da Geografia – as relações
sociedade-natureza e as relações espaço-temporais são
fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
Os conteúdos específicos deverão ser desenvolvidos
considerando os enfoques: Dimensão Socioambiental, a Dinâmica
Cultural e Demográfica, Dimensão Econômica da Produção do/no
espaço e a Geopolítica.
Os conteúdos devem ser especializados e tratados em
diferentes escalas com uso de linguagem cartográfica (signos
escala, orientação).
Por outro lado, é importante destacar a aula de campo como
prática metodológica e a cartografia como recurso didático que
assume abordagem diferenciada e concordante com a perspectiva
teórico-metodológica assumida pelo professor.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada,
enfatizando seu desenvolvimento, social, político e econômico.
Os programas sócios educacionais serão articulados com os
conteúdos específicos. Para atender as demandas do ensino,
abordaremos as temáticas da História cultural afro- brasileira
conforme contempla a Lei nº 10.639/03 e Cultural indígena (Lei nº
11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.181/01); Educação
Ambiental (Lei nº 9.795/99); Educação tributária e fiscal (Decreto nº
1.143/99 – portaria nº 413/02); Direito da criança e do adolescente (Lei
nº 11.525/07), assim como o enfrentamento à violência na escola,
prevenção ao uso de drogas, sexualidade, incluindo gênero e
diversidade sexual, Música (Lei n.°11769/08); Estatuto do Idoso (Lei
10741/03): conteúdos voltados ao envelhecimento, ao respeito e a
valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito (Lei
9503/97-Código de Trânsito Brasileiro), Brigadas Escolares (Decreto
4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos –
Instrução nº 013/2012 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009,
Educação Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos –
Lei nº. 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 – CNE/CP, por
meio da exposição oral e da promoção de debates.
Assim como todos os conteúdos e componentes curriculares
estabelecidos na legislação vigente, como conteúdos trabalhados ao
longo do ano letivo.
Recursos: Mapas, TV-multimídia, GPS, máquina digital, quadro
de giz, escalímetro, globo, caderno milímetro, entre outros.
6. AVALIAÇÃO
É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de
uma nota ou de um conceito. É necessário que seja contínua e que
priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, além de
diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem para que a
intervenção pedagógica aconteça, atendendo para identificar as
dificuldades e diferentes ritmos dos alunos, ou seja, a avaliação deve
ser processual, formativa e diagnóstica.
A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos
recursos e instrumentos visando a contemplação das diversas
formas de expressão do aluno como a leitura e interpretação de
textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas; produção de
maquetes, murais, desenhos, textos; pesquisas em diversas
fontes, apresentação de seminários, relatórios de aulas de campo e
outras atividades, além da participação e avaliação formal oral e
escrita.
Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino, sempre valorizando a construção de
conceitos de entendimento sócio espacial.
Acreditamos que através de todos esses instrumentos de
avaliação estaremos atendendo uma diversidade de aprendizados e
oportunizando a construção do conhecimento visando desenvolver o
aluno de forma ampla contribuindo assim para a sua formação social,
crítica, participativa e responsável.
A recuperação faz parte do processo avaliativo e deverá ser
oportunizada ao aluno, sempre que este demonstrar necessidade
por não ter compreendido e/ou assimilado os conteúdos estudados,
sendo realizada a retomada de conteúdos, e utilizando diversos
instrumentos, adequados à necessidade do educando.
7. REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. BARBOSA, J. L. A Geografia na sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1992. CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática,1986
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra livre, nº 16. AGB Nacional, 2001, p. 113. MORAES, A. C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987. Geografia Crítica – A Valorização do Espaço.São Paulo: Hucitec, 1984. Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de Ensino de Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006 PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis. Editora UFSC, 1989. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.