COLÉGIO ESTADUAL ITACELINA BITTENCOURT ENSINO …€¦ · Desta forma, o sentido e o significado...
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Colégio Estadual Itacelina Bittencourt – Ensino Fundamental e Médio Rua Campinas, nº 231 - Zona 04 - Caixa Postal nº 494 - Fone (44) 3631-5214
Fax (44) 3631- 7282 - CEP 87.200-000 – e-mail: [email protected] Cianorte - Paraná
COLÉGIO ESTADUAL ITACELINA BITTENCOURT
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CIANORTE – PR
2010
Colégio Estadual Itacelina Bittencourt – Ensino Fundamental e Médio Rua Campinas, nº 231 - Zona 04 - Caixa Postal nº 494 - Fone (44) 3631-5214
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APRESENTAÇÃO
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das
sociedades, aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a
formação do cidadão e para o exercício da cidadania. Vivemos numa era marcada pela
competição e pela busca da excelência, na qual progressos científicos e avanços
tecnológicos definem novas exigências para os jovens, tanto na sua inserção social,
quanto profissional. Tal demanda impõe um trabalho da comunidade escolar como um
todo, buscando aperfeiçoar os processos críticos que norteiam a formação cidadã, onde a
consciência, ética e responsabilidade, através de reuniões, debates, palestras com as
instâncias colegiadas, que contribuem para encontrar mecanismos necessários,
objetivando a superação de problemas que impedem a consecução dos objetivos
educacionais.
Nesta perspectiva, é necessário aperfeiçoar a implementação do conjunto de
estratégias definidas no plano global da Escola, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96.
Para tanto, é necessário ter clareza quanto ao papel desta instituição de ensino e
quanto aos objetivos a serem alcançados. Além disso, se faz necessário desenvolver um
trabalho reflexivo escola/família, para que cada um possa cumprir seu verdadeiro papel.
Assim, a escola oportuniza para que o conhecimento aprendido gere maior compreensão,
integração e inserção na sociedade, pois, nossa prática escolar está comprometida com a
interdependência escola/sociedade, que tem como objetivo situar os educandos como
cidadãos desde o primeiro dia da sua escolaridade. Desta forma, o sentido e o significado
da aprendizagem precisam ser evidenciados pela Equipe Pedagógica e Professores
envolvidos no processo ensino-aprendizagem, em cada etapa da vida escolar do aluno,
possibilitando-lhe a formação de conceitos e valores sobre o significado da aprendizagem
durante sua vida, estimulando os alunos o compromisso e a responsabilidade com a
própria aprendizagem.
Mas, para isto, é preciso valorizar os docentes como profissionais que tenham como
norte de sua prática pedagógica a práxis e, assim, reflitam sobre ela visando a superação
das suas dificuldades e contradições. Em consequência, deverão ser valorizados também
como produtores e mediadores do conhecimento socialmente produzido.
Assim, a re-elaboração deste Projeto Político Pedagógico, está pautado na conformidade
da Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional), que segundo o artigo
1º :
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“a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”; e segundo os artigos 12 e 14, “é dever da escola
elaborar e executar sua proposta pedagógica, devendo haver participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico”.
Assim sendo, vem provocando debates a respeito da função da escola e reflexões sobre o
que, quando, como e para que ensinar e aprender, tendo o envolvimento de toda a
comunidade escolar.
PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Nome da Instituição de Ensino: Colégio Estadual Itacelina Bittencourt
Município: Cianorte NRE: Cianorte
Endereço da escola: Rua Campinas, 231 – Zona 04
E-mail: [email protected]
Telefone: ( 44 ) 3631-7282; 3631-5214
Nome do diretor: Marina Aparecida Marcon Batista
Nome dos Membros do Conselho Escolar e sua respectiva representação:
Presidente: Marina Aparecida Marcon Batista
Representante Equipe Pedagógica: Elisandra Aparecida Carnicelli
Representantes da Equipe Docente: Natal Furlan e Maria Adalgisa de Lima
Representante da Equipe Técnico-administrativa: Neuza Marqui Vendrameto
Representante da Equipe Auxiliar Operacional: Falina Ana Ferrari
Representante dos Discentes: Welinton Zagoto Filho
Representante dos Pais ou Responsáveis: Heliziani de Oliveira Candido
Representante do Grêmio Estudantil: Celso Vidal Junior
Representante da APMF: Valter Lopes de Faria
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1.2 Localização
( x ) área urbana( ) área rural( ) área urbana periférica
1.3 Nível e modalidade de ensino ministrado na escola
( ) educação pré-escolar ( ) educação especial( ) ensino fundamental – 1º ao 5º ano ( x ) ensino médio( ) ensino fundamental – 6º ao 9º ano ( ) alfabetização de adultos( ) ensino fundamental – 1º ao 9º ano ( ) EJA – fase I( ) ensino fundamental – 1ª a 4ª série ( ) EJA – fase II( x ) ensino fundamental – 5ª a 8ª série ( ) EJA – Ensino Médio( ) ensino fundamental – 1ª a 8ª série
1.4 Estrutura Curricular
( x ) Disciplinas Anuais – Ensino Fundamental ( ) Disciplinas Anuais – Ensino Fundamental e Ensino Médio( ) Disciplinas Anuais – Ensino Médio( x ) Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais( ) Coletiva e Individual, no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio
2 ATOS E PARECERES
2.1- Ato Administrativo que aprova o Regimento Escolar: N.º 157/2007
2.2- Parecer Conjunto que aprova o Regimento Escolar: N.º 117/2007
2.3- Parecer que aprova a Proposta Pedagógica Curricular: Nº
2.4- Parecer que aprova o Plano de Estágio Não-Obrigatório: N.º102/2009
2.5- Ato Administrativo que aprova o Conselho Escolar: N.º029/08
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PARTE I – MARCO SITUACIONAL
1. ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO ESTADUAL ITACELINA BITTENCOURT
Sendo a primeira escola do município de Cianorte, foi inaugura
da em 1955 e aprovada pelo Decreto nº 2687/76 de 23/12/1976. O seu nome foi dado em
homenagem à educadora e professora: “Itacelina Teixeira Bittencourt”.
Em 1955, Cianorte se destacava no Vale do Ivaí por seu progresso, devido,
principalmente, aqueles que desbravaram estas terras e fizeram desta região sua
moradia. A expansão da cultura cafeeira na região, proporcionou um crescimento
acelerado. Desta forma, por estar crescendo rapidamente, economicamente e
demograficamente, a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, juntamente com seus
moradores, sentiram a necessidade de criar uma escola.
Duas salas de aula foram construídas pela referida Companhia, situadas na Rua
Piratininga esquina com a Rua Abolição. Os móveis, em sua maioria, foram doados pela
Companhia Melhoramentos do Paraná e uma parte foi confeccionada pelos próprios pais
dos alunos.
As aulas tiveram início com a participação de 105 alunos distribuídos na 1ª, 2ª, 3ª e
4ª séries, sendo que esta última contava com apenas 4 alunos, contando com mais um
aluno transferido de outra localidade no meio do ano. Os primeiros formandos da 4ª série
foram: José Ramos Filho, Norival Cândido Machado, Joaquim Neto Campos, Koiti Shinohara
e Rubens Gallo.
Dois meses depois, a Escola foi registrada na SEED, com o nome de Casa Escolar
Cianorte, pertencente à Inspetoria Auxiliar de Peabiru.
O número de alunos crescia vertiginosamente e a Casa Escolar necessitou de
expansão física, passando a ter salas de aula funcionando em vários salões da nossa
comunidade.
No ano de 1960, houve a inauguração do prédio atual, na qual estiveram
presentes o Governador da época, Moisés Lupion, o Secretário da Educação e Cultura,
Nívon Weigert, além de várias autoridades municipais, dentre elas, o Prefeito Antonio
Rodrigues Mota, que muito lutou pela construção do novo Estabelecimento de Ensino. A
bênção religiosa foi dada pelo Padre Luiz Mark.
O prédio inaugurado contava com apenas 06 salas de aula.
Essa capacidade física, no entanto, não dava para atender a demanda da matrícula, sendo
necessário, até o final do ano de 1963, continuar funcionando salas de aula em salões
alugados pela Prefeitura Municipal: 10 salas de aula na Avenida Lovat (atual Souza Naves)
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e 04 salas na Avenida Goiás.
No início de 1964, com a criação da Escola de Aplicação (atual Escola Princesa
Izabel – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau), houve desmembramento das turmas, e
esse Estabelecimento passou a funcionar com todas as turmas em seu próprio prédio.
A Casa Escolar Cianorte passou à categoria de Grupo Escolar através do Decreto
nº 7.457/62 de 20 de Março de 1962, com a denominação de Grupo Escolar Itacelina
Bittencourt, atendendo até 1972 a clientela escolar de 1ª a 4ª série.
Em 1973, com a Lei nº 5.962/71 (Reforma de Ensino), o Grupo Escolar passou a
implantar gradativamente o ensino de 5ª a 8ª série.
Em 1976, foi autorizado o funcionamento do Curso de 1º Grau – Supletivo Fase II,
conforme a Resolução nº 425/76 da SEED.
O Grupo Escolar Itacelina Bittencourt foi reorganizado conforme preconizava a Lei
5.692/71, através do Decreto nº 2.687 de 21 de Dezembro de 1976, passando a
denominar-se: Escola Itacelina Bittencourt – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.
Em 1989, passou a atender o Ensino Especial com as modalidades:
- D.M. – autorizado pela Resolução 1735/91;
- D.A . – autorizado pelas Resoluções 703 e 704/87;
- D.V. – autorizado pela Resolução 205/90.
Neste ano, houve a implantação da Sala de Recursos – Área de Deficiência Mental
e Distúrbios de Aprendizagem, autorizado a funcionar conforme Resolução 727/99.
Em 1993, com o aumento do número de alunos, a pedido da comunidade houve a
autorização para o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de 2º Grau –
Educação Geral (Preparação Universal), pela Secretaria de Estado da Educação, pela
Resolução nº 525/93.
Em 1998 houve o reconhecimento do 2º Grau conforme Resolução nº 3.814/98.
Em 1999, com a adesão ao PROEM (Programa de Expansão, Melhoria e Inovação
no Ensino Médio), conforme a nova Lei de Diretrizes de Bases – Lei nº 9.394/96, passou-se
a ofertar o Ensino Médio, conforme Resolução 3.120/98. De acordo com o disposto nº 178
da Constituição Estadual do Paraná, o Colégio atendeu um total de 1660 (um mil,
seiscentos e sessenta) alunos, com a denominação de Colégio Estadual Itacelina
Bittencourt – Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 2001, houve a municipalização de 1ª a 4ª série, conforme Resolução nº
900/99 de 25 de fevereiro de 1999. No mesmo prédio instituiu-se a Escola Municipal
Liomar Gomes, tendo o seu setor administrativo separado.
Hoje, o Colégio Estadual Itacelina Bittencourt - Ensino Fundamental e Médio
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atende alunos de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, e tem como um dos seus princípios a
Gestão democrática e colegiada da Escola.
Itacelina Teixeira de Bittencourt – A Mestra do Paraná
Dados Biográficos: nascida em 04 de fevereiro de 1.886, em Curitiba, Estado do
Paraná. Seus genitores: Desembargador Francisco Itacelina Teixeira e Senhora Adelaide
Mueller Teixeira. Casou-se com o químico industrial e funcionário público federal Senhor
Dâmaso Correia de Bittencourt. Dessa união nasceram três filhos: Maria Adelaide, Damaso
e Deloh. Após a aposentadoria, transferiu sua residência para a cidade de Santos, no
Estado de São Paulo, vindo a falecer em 21 de junho de 1.938. Foi sepultada na cidade de
Santos, e mais tarde foi transladada para o Cemitério de São Paulo, na cidade de São
Paulo.
Educação e Magistério: Itacelina Teixeira de Bittencourt foi mestra daquelas que
produzem modelo a ser imitado. Era já figura da educadora que, em passado recente,
mostrava o papel da escola e do professor, sendo reclamado por uma sociedade que
também a cada instante, se torna mais exigente.
2. SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA E GEOGRÁFICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Localizado na Zona 04, atendendo alunos oriundos de famílias com renda média e
baixa, o Colégio Estadual Itacelina Bittencourt dispõe de um espaço físico próprio,
compartilhado com a Escola Municipal Liomar Gomes. Esse espaço é composto por 23
salas de aula, que são utilizadas pelo Colégio Itacelina e pela Escola Municipal Liomar
Gomes. Dispõe ainda de dependências como: diretoria, secretaria, sala de coordenação
pedagógica, sala de professores, sala de hora/atividade, sala de recursos, sala de apoio
pedagógico, laboratório de informática, laboratório de ciências, física e química, cozinha,
cantina, refeitório, biblioteca, quadra desportiva coberta, quadra desportiva descoberta,
depósito de alimentos, almoxarifado, sanitários e lavanderia. O setor administrativo da
escola municipal tem secretaria, sala de apoio pedagógico e diretoria próprias, não
compartilhando estes espaços.
Esta instituição oferta dois níveis de ensino: o Ensino Fundamental, de 5ª à 8ª séries
e o Ensino Médio, de 1ª à 3ª séries.
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No período matutino, ofertam-se os Ensinos Fundamental e Médio, com início das
aulas às 7h 30min e término às 12 horas. No período vespertino, oferta-se o Ensino
Fundamental, com início das aulas às 13h 30min e término às 18 horas. No período
noturno, oferta-se o Ensino Fundamental e Médio, com início das aulas às 19h e término às
23h.
2.1 Objetivos gerais do Colégio Estadual Itacelina Bittencourt
De acordo com a LDB, o Colégio tem como objetivo geral oportunizar aos seus
estudantes o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade,
assegurando-lhes a formação do cidadão.
ENSINO FUNDAMENTAL
- Compreender que a escola é um local preparado para aquisição e aprimoramento dos
conhecimentos, o que requer esforço participativo de todos os envolvidos, principalmente
dos alunos.
- Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
- Compreender o ambiente natural e social do sistema político, da cidadania, da ética, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- Desenvolver a capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição dos
conhecimentos e por por meio destes, a formação de atitudes e valores e o
desenvolvimento do pensamento crítico;
- Articular ações entre família e escola;
- Desenvolver a consciência de que a disciplina é necessária dentro e fora da escola;
ENSINO MÉDIO
- Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
- Preparar-se para o mundo do trabalho, aperfeiçoar sua cidadania, continuar aprendendo,
de modo a edificar seus conhecimentos posteriores;
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- Formar o educando como pessoa humana, o que inclui a ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual;
- Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina;
- Buscar sempre o processo de aperfeiçoamento, tendo a informação e o conhecimento
como alicerces para a sua vida;
- Respeitar a si mesmo e ao próximo.
2.2 Avaliação do rendimento escolar
A avaliação da aprendizagem do aluno está diretamente ligada à avaliação do
próprio trabalho docente. Ao avaliar o que o aluno conseguiu assimilar, o professor está
avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Assim, a avaliação dos avanços e das
dificuldades dos alunos na aprendizagem fornece ao professor indicações de como ele
deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica e visa, ainda, a qualidade no
processo de ensino-aprendizagem, isto é, o sucesso do trabalho docente e maior êxito de
seus alunos.
O processo de avaliação deve se basear nos seguintes princípios: 1º - a avaliação
é um processo contínuo e sistemático; 2º - é funcional, porque se realiza em função dos
objetivos previstos; 3º - é orientadora, porque indica os avanços e dificuldades dos alunos.
Os seus propósitos em sala de aula se expressam nas seguintes necessidades:
1º - conhecer os alunos: no início do período letivo ou antes de começar uma unidade de
ensino, o professor verifica o conhecimento prévio de seus alunos sobre os conteúdos a
serem estudados. Essa avaliação tem função diagnostica e ajuda a detectar o que cada
aluno aprendeu ao longo dos períodos anteriores, especificando sua bagagem cognitiva;
2º - identificar as dificuldades de aprendizagem: algumas dessas dificuldades são de
natureza cognitiva (transtornos de aprendizagem) e outras no processo ensino-
aprendizagem. Esse tipo de dificuldade deve ser superado através de um trabalho
pedagógico desenvolvido pelo professor. Com o apoio da equipe pedagógica, o professor,
ao detectar dificuldades de aprendizagem, orienta e trabalha de forma à assimilação e
compreensão do aluno ao conteúdo, realizando trabalhos de acompanhamento
pedagógico e de contra-turnos.
3º - determinar se os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem foram ou
não atingidos: ao iniciar um período letivo ou uma unidade de ensino, o professor
estabelece quais são os conhecimentos que seus alunos devem adquirir. Os alunos devem
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ser constantemente avaliados através de atividades, fornecendo informações tanto para o
professor como para o próprio aluno sobre o que já foi assimilado e o que ainda precisa
dominar. Em forma de trabalhos extra-classe e dentro de sala de aula, o professor passa a
conhecer melhor os seus alunos, bem como os conhecimentos que já possuem. Através
de trabalhos o professor também verifica o nível de assimilação de conteúdo por parte dos
alunos. Através desta prática, ambos podem constatar os pontos a serem aperfeiçoados.
Essa forma de avaliar é denominada avaliação formativa e sua função é verificar se os
objetivos estabelecidos para a aprendizagem foram atingidos.
A sistemática da avaliação de desempenho dos alunos e de seu rendimento escolar
é contínua e cumulativa, na qual utiliza-se técnicas e instrumentos diversificados, onde o
valor 4,0 (quatro vírgula zero) atribuído em avaliação feita em sala de aula, através de
pesquisas dentro e fora do espaço escolar, debates e apresentação de trabalhos.
Para atingir 100% da avaliação, é realizado avaliação usando o instrumento Prova
, aplicado pelo próprio professor da disciplina a ser avaliada, que tem como valor 6,0 (seis
vírgula zero). Para esta avaliação, o professor realiza retomada de conteúdos,
assegurando ao aluno que não se apropriou em um primeiro momento, a possibilidade de
compreensão do mesmo.
3. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Dependências Quantidade Condições de utilização
Adequada Inadequada O que está inadequado?
Diretoria 01 x
Secretaria 01 x
Sala de professores 01 x
Sala da equipe pedagógica
02 x
Sala de recursos 01 x
Sala de leitura ou sala de apoio
01 x
Biblioteca 01 x
Sala de TV e vídeo 00
Sala de informática 01 x
Sala de multimeios 00
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Sala de ciências / laboratório
01 x
Auditório 01 x Está sem cadeiras.
Sala de aula 18 x
Almoxarifado 01 x Pequeno.
Depósito material limpeza 01 x Trata-se de uma sala
adaptada.
Despensa 00
Refeitório 01 x
Recreio coberto 01 x
Quadra de esportes des-coberta
01 x Precisa de pintura.
Quadra de esportes coberta
01 x
Cozinha 01 x
Área de serviço 01 x
Sanitário dos funcionários
02 x
Necessita: adaptação para cadeirante; reforma, pois há vazamentos e infiltrações.
Sanitário dos alunos 02 x
Necessita: adaptação para cadeirante; reforma, pois há vazamentos e infiltrações.
Vestiário dos alunos 00
4. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR E FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
Este Estabelecimento de Ensino conta com um total de 94 profissionais, sendo que
11 trabalham nos serviços gerais, 10 na equipe técnica administrativa, 4 na equipe
pedagógica, 1 assistente de execução e 68 professores. De modo geral, entre os
funcionários e corpo administrativo-pedagógico não há rotatividade de profissionais; a
ocorrência desse fato é mais comum entre os professores. Porém, cabe salientar que isto
ocorre devido às licenças especiais, licenças médicas ou quando o professor se afasta para
fazer o PDE – Plano de Desenvolvimento Educacional.
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Nome do Profissional Setor em que trabalha Formação
ANGELINA APARECIDA FRANCA FARIA Aux.ServiçosGerais Ensino Médio - Completo
ANTONIA BATISTA Aux.ServiçosGerais Ensino Médio – Completo
ANTONIO MENEGUETI Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Completo
CICERA MARTINS VANDERLEI Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Completo
CIRILO CALDEIRA Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Incompleto
DANIELA LANGOWSKI NIEZ Apoio/Técnico Administrativo Graduação - Completo
DAVI VIEIRA DE LIMA Apoio/Técnico Administrativo Graduação - Completo
ELISANDRA APARECIDA CARNICELLI Equipe Pedagógica Especialização “Latu Senso”
ENY LEDA LYS MADEIRA EVARISTO Apoio/Técnico Administrativo Especialização “Latu Senso”
FABIANA RODRIGUES DOS SANTOS Assistente De Execução Graduação - Completo
FALINA ANA FERRARI FRANCHETT Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Incompleto
JANICE SOARES MENDES Diretor Auxiliar Especialização “Latu Senso”
LEIA DANCIGER DE MAGALHAES Secretária/Escola Especialização “Latu Senso”
LEONILDA DE JESUS SOUZA Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Completo
MARIA APARECIDA DE LIMA DOS SANTOS Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Completo
MARIA INEZ DE SOUZA SPAGNOL Equipe Pedagógica Especialização “Latu Senso”
MARIA LUCIA CASTILHO Apoio/Técnico Administrativo Graduação - Completo
MARIA MIGUELA MACHADO DA SILVA Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Completo
MARINA APARECIDA MARCON BATISTA Diretor Especialização “Latu Senso”
NEUZA MARQUI VENDRAMETO Apoio/Técnico Administrativo Especialização “Latu Senso”
PEDRO LIBERATI Aux.ServiçosGerais Ensino Fundamental - Incompleto
QUEILA LOUBACH DA SILVA CORDEIRO Equipe Pedagógica Especialização “Latu Senso”
REGINA DA CONCEICAO VINHAIS Apoio/Técnico Administrativo Graduação - Completo
SANDRA MARA DOS SANTOS Apoio/Técnico Administrativo Ensino Médio - Completo
SILVANA BONFANTE Equipe Pedagógica Especialização “Latu Senso”
VANDECI RODRIGUES MARTINS Aux.ServiçosGerais Ensino Médio – Completo
ADERIZON AMORIM Professor – Matemática – Sala de Apoio
Especialização “Latu Senso”
ADRIANA PEREIRA DA SILVA Professora - LEM-Inglês Especialização “Latu Senso”
ALECSANDRO FAVARO Professor - Matemática Especialização “Latu Senso”
AMANDA CRISTIANE SILVERIO Professora – Educação Física Especialização “Latu Senso”
ANA CRISTINA DE ALCANTARA Professora - Matemática Graduação - Completo
APARECIDA VIOLADA PEREIRA Professora – Língua Portuguesa
Especialização “Latu Senso”
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CATIA APARECIDA DOMINGOS Professora - Matemática Especialização “Latu Senso”
CLAUDIO CESAR DO NASCIMENTO Professor - Educação Física Especialização “Latu Senso”
DENISE FRANCIELE MARCOLA
BERTHOLASSO
Professora – Ensino Religioso Especialização “Latu Senso” - em curso
DENISE PEREIRA VALLE Professora – Lei 15308/06 Especialização “Latu Senso”
DIRCELEI FERREIRA GONCALVES Professora - Física Especialização “Latu Senso”
ELESSANDRA MARA PINATI Professora - Ciências Especialização “Latu Senso”
ELISA PIERINA VIVIANI Professora - Química Especialização “Latu Senso”
ELIZA APARECIDA BELON Professora - Geografia Especialização “Latu Senso” e PDE
ELVIRA MANRIQUE JACOMINI Professora - LEM-Inglês Especialização “Latu Senso”
ESTELINA ANTONIA NARDO GONCALVES Professora – Língua Portuguesa
Especialização “Latu Senso”
FABIANA CRISTINA CAETANO Professora - Matemática Graduação - Completo
FRANCIELE ESTANCIA FLACH Professora - História Gradualção - Completo
FRANCIELY DE FRANCA Professora – Educação Física Especialização “Latu Senso”
GELIANE APARECIDA BONANI Professora – Ciências e Arte Especialização “Latu Senso”
GILCE VICENTE TEIXEIRA Professora – Educação Física Especialização “Latu Senso” e PDE
GISLENE APARECIDA RUIZ Professora – Língua Português/ LEM-Inglês
Especialização “Latu Senso”
GRACIELE RODRIGUES Professora - Arte Graduação - Completo
HELOISA CRISTINA TORQUETI GAVIOLI Professora - Química Graduação - Completo
JOSE APARECIDO DE SOUZA Professor - História Especialização “Stricto Senso”
JOSE DE SOUZA FILHO Professor - Ciências Especialização “Latu Senso” e PDE
JULIANO THARSO TRINDADE Professor -Educação Física Especialização “Latu Senso”
JULIO CESAR MORAES PEZZOTT Professor - Filosofia Graduação - Completo
JUSSARA ALVES RODRIGUES BUENO Professora Intérprete - LIBRAS
Especialização “Latu Senso” e PDE
KATIA APARECIDA DE ARAUJO Professora - Arte Especialização “Latu Senso”
LOURDES DE LIMA MAZINI Professora - LEM-Inglês Especialização “Latu Senso”
LUCIENE MARIA ANVERSI Professora -Matemática Especialização “Latu Senso”
MAGNA CRYSTIAN MOREIRA Professora – Educação Física Especialização “Latu Senso”
MARCELIA NEVES Professora – Sala de Recursos Especialização “Latu Senso”
MARCELO DE AZAMBUJA BORTOLOTTO Professor - História Especialização “Stricto Senso” e PDE
MARCOS TRINDADE MOREIRA Professor - Química Especialização “Latu Senso”
MARGARIDA JORDAO VOLPATO Professora – Língua Portuguesa
Especialização “Latu Senso”
MARIA ADALGISA DE LIMA Professora – Língua Portuguesa
Especialização “Latu Senso”
MARIA ANA MULLER Professora - Química Especialização “Latu Senso”
MARIA APARECIDA BATISTA BORGES Professora - Geografia Especialização “Latu Senso”
Colégio Estadual Itacelina Bittencourt – Ensino Fundamental e Médio Rua Campinas, nº 231 - Zona 04 - Caixa Postal nº 494 - Fone (44) 3631-5214
Fax (44) 3631- 7282 - CEP 87.200-000 – e-mail: [email protected] Cianorte - Paraná
MARIA APARECIDA LINHARES PEREIRA Professora - Ciências Especialização “Latu Senso”
MARIA APARECIDA LOPES DA SILVA Professora - História Especialização “Latu Senso”
MARIA CECILIA GUILHEM Professora - Matemática Graduação - Completo
MARIA CLEUNICE TESTA MARTINS Professora - Sociologia Especialização “Latu Senso”
MARILEUSA RODRIGUES DA COSTA Professora – Língua Portuguesa – Sala de Apoio
Especialização “Latu Senso”
MARLI CANDIDO PEREIRA Professora – Matemática e Ciências
Especialização “Latu Senso”
MELISSA AMARAL STABILI Professora - Geografia Graduação - Completo
NATAL FURLAN Professor - Matemática Especialização “Latu Senso”
OSNI DIAS DE ANDRADE Professor – Ensino Religioso Graduação - Completo
SANDRA MARA POIANI DE MEDEIROS Professora – Educação Física Especialização “Latu Senso”
SILMARA APARECIDA ROSSETO LIMA Professora - Geografia Especialização “Latu Senso”
SILVANA APARECIDA MUCHELIN ANIZELLI Professora - Ciências Especialização “Latu Senso”
SILVIA REGINA BINDER Professora – Língua Portuguesa
Especialização “Latu Senso”
SILVIA TEREZA JULIANI Professora - Matemática Especialização “Latu Senso” e PDE
SIMONE APARECIDA PIAI Professora - LEM-Inglês Especialização “Latu Senso”
SOLANGELA MARIA CASAVECHIA
MONTOVANELLI
Professora - Geografia Especialização “Latu Senso”
SONIA DEZANET Professora - Ciências Especialização “Latu Senso” e PDE
SORAIA FRANCISCA BRIGIDO Professora - Ciências Especialização “Latu Senso”
SORAYA JUNDI Professora – Língua Portuguesa
Especialização “Latu Senso”
TANIA CRISTINA SERENINI Professora - Física Especialização “Latu Senso”
TANIA CRISTINA UMBINGER CARARO Professora - LEM-Inglês Especialização “Latu Senso”
VALERIA CRISTINA DOS SANTOS Professora - CELEM-Espanhol Especialização “Latu Senso”
VALERIA REGINA FERRARI ARRUDA Professora - Biologia Especialização “Latu Senso” e PDE
VANDIRA APARECIDA GILIOLLI VOLTOLINI Professora - Sociologia Especialização “Latu Senso”
VERONICE DE PAULA BARBOSA SEYBOTH Professora - Arte Especialização “Latu Senso”
VIVIANE PIOVESAN Professora – História e Filosofia
Especialização “Latu Senso”
WANIA CRISTIANE LAWIN CARREIRA Professora - Biologia Especialização “Latu Senso”
ZAMIR BORGES MARTINS Professor - Geografia Especialização “Latu Senso”
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5. QUANTIDADE DE ALUNOS - MATRÍCULAS 2010
Curso Série Turno Total de Turmas
Total de Matrículas
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Tarde 5 158
6ª Manhã 3 105
6ª Tarde 2 64
7ª Manhã 4 147
8ª Manhã 4 146
8ª Noite 1 40
ENSINO MÉDIO
1º Manhã 3 92
1º Noite 2 71
2º Manhã 2 76
2º Noite 2 77
3º Manhã 1 25
3º Noite 2 59
CELEM -ESPANHOL BÁSICO 1ª Tarde 1 30 Fonte: Secretaria do Colégio – Registos de Matrículas - Ano 2010
6. DADOS DO DESEMPENHO ACADÊMICO
6.1 Ensino Fundamental - Ano: 2008
INDICADORESANO: 2008
ENSINO FUNDAMENTAL5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE GERAL
Taxa de Aprovação 76,80 68,20 89,20 80,50 77,80
Taxa de Reprovação 18,10 29,10 10,00 15,20 18,10Taxa de Abandono 5,00 2,60 0,70 4,10 3,10
Disciplina com maior índice de reprova
História
Ciências
Lín. Port.
Geog.
Ciências
Fonte: Livro de Resultados Finais, Livro Registro de Classe, Atas do Conselho de Classe
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6.2 Ensino Fundamental - Ano: 2009
INDICADORESANO: 2009
ENSINO FUNDAMENTAL5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE GERAL
Taxa de Aprovação 70,20 70,30 83,20 67,60 72,83Taxa de Reprovação 26,30 25,50 16,00 28,40 24,05Taxa de Abandono 3,50 4,20 0,80 4,00 3,12Disciplina com maior índice de reprova
LEM Lin. Port/LEM
LEM Matem. Matem.
Fonte: Livro de Resultados Finais, Livro Registro de Classe, Atas do Conselho de Classe
6.3 Ensino Médio – Ano 2008
INDICADORESANO: 2008
ENSINO MÉDIO1º ANO 2º ANO 3º ANO GERAL
Taxa de Aprovação 77,40 87,70 90,90 84,50Taxa de Reprovação 17,70 7,50 3,80 10,70Taxa de Abandono 4,80 4,70 5,10 4,80Disciplina com maior índice de reprova Quím. Matem/
FísicaQuím/Fís/ Mat Quím.
Fonte: Livro de Resultados Finais, Livro Registro de Classe, Atas do Conselho de Classe
6.4 Ensino Médio – Ano 2009
INDICADORESANO: 2009
ENSINO MÉDIO1º ANO 2º ANO 3º ANO GERAL
Taxa de Aprovação 74,50 71,20 89,20 72,60Taxa de Reprovação 24,10 27,50 8,90 24,20Taxa de Abandono 1,30 8,90 1,90 3,10Disciplina com maior índice de reprova Líng. Port. Quím. Bio./Fís./
LEM Líng. Port.
Fonte: Livro de Resultados Finais, Livro Registro de Classe, Atas do Conselho de Classe
Podemos observar perante os resultados supracitados que houve um avanço considerável no índice do IDEB, sendo que em 2005 a média era 2,9, em 2007 3,9 , passando para 3,6 em 2009. Cabe ressaltar que a oscilação do índice, média 39 para 36 se deve aos resultados de aprovação e reprovação. Considerando os resultados da Prova Brasil as médias foram avançando:
Disciplinas 2005 2007 2009
Matemática 256,78 258,11 255,14
Lín. Portuguesa 228,72 242,52 246,45
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7. CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA
Com base no Regimento Escolar Interno e atendendo à Legislação, a classificação, promoção e dependência ficam assim definidos:
Art. 77 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatíveis
com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais,
podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 115 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Art. 116 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a frequência mínima exigida por lei.
Art. 117 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do ano letivo.
Art. 118 Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência,
serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos:
I. será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da
carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero),
resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplina, como segue:
M.A. = 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
4
M.A. = Média Anualmente
B= Bimestre
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II. será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) frequência de 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo e média final inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da
carga horária do período letivo, com qualquer média anual.
Art. 66A No Ensino Médio organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais as
disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos ofertados
concomitantemente.
§ 1º. A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o
número de aulas da Matriz Curricular.
§ 2º. Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias
letivos, previstos no Calendário Escolar.
§ 3º. O aluno terá a garantia da continuidade de seus estudos quando concluir cada um
dos Blocos de Disciplinas Semestrais.
§ 4º. A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois Blocos de Disciplinas
Semestrais ofertados em cada série.
§ 5º. Quando a conclusão da série ocorrer, no final do 1º semestre do ano letivo, o aluno
poderá realizar a matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano letivo.
Art. 118B No Ensino Médio Organizado por Blocos, a avaliação é bimestral, com
média aritmética e a média final é calculada ao término de cada semestre, da seguinte
maneira:
M.F. = 1º B + 2º B = 6,0
2
M.F. = Média Final
B= Bimestre
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8. RELAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA E DISCENTES
Primeiro, devemos recordar que a prática docente reflete as contradições e
conflitos da sociedade como um todo. Por isso, vários aspectos são relevantes para essa
análise, tais como: o fato da maioria dos docentes terem sofrido influências direta ou
indireta, na sua formação acadêmica, do regime militar; muitos vêm ou de uma formação
tradicional ou de uma tecnicista; a educação familiar passou por inúmeros conflitos entre
o tradicional e o liberal, tendo o liberal sido efetivado sob a forma extremista da
libertinagem, ou seja, a “ditadura” dos pais transformou-se em “ditadura” dos filhos.
Ademais, as condições socioeconômicas interferem negativamente no completo
aproveitamento escolar do alunado, uma vez que os responsáveis não tem condições de
oferecer às crianças e adolescentes o acesso aos bens culturais (teatro, cinema e a
literatura) e aos meios impressos de informação (livros, revistas e jornais) devido aos
baixos salários que recebe. Por outro lado as condições salariais e de trabalho dos
professores não permitem seu aperfeiçoamento profissional e humano, interferindo
negativamente em sua prática docente, uma vez que fica quase impossibilitado de
adquirir obras bibliográficas atualizadas, participar de congressos nacionais e
internacionais, analisar sua prática docente (alguns professores trabalham 60 horas. Que
tempo terá para refletir sobre sua prática?).
Ao serem questionados a respeito da condução dos conflitos que surgem no interior
da sala de aula, relacionados ao procedimento e a discriminação, os professores da
disciplina de ciências, afirmaram que não é um problema tão acentuado, pois acreditam
que ao trabalhar determinados conteúdos, conduzem os alunos à uma maior compreensão
sobre as semelhanças e diferenças. No entanto, percebem que o preconceito e a
discriminação se acentuam em virtude das condições sócio-econômicas.
Segundo análise realizada sobre o índice de aprovação e reprovação de alunos,
realizada sob realidade exposta nos anos de 2008 e 2009 , verificou-se as dificuldades e
deficiências durante o processo de ensino-aprendizagem.
Quando analisamos os dados colhidos através de pesquisa junto aos documentos
dos referentes anos letivos de 2008 e 2009, vimos que no Ensino Fundamental a taxa de
alunos reprovados aumentou de um ano para o outro nas 5ª, 7ª e 8ª séries. No Ensino
Médio podemos perceber que o aumento de reprova ocorreu nas três séries. Esse
resultado levou à reflexão pela opção do Ensino Médio por Blocos. Assim, os profissionais
da educação devem criar mecanismos para incentivar os alunos a estudarem e também
conscientizar pais e alunos da importância da educação na vida pessoal e social de cada
um e na sociedade como um todo. Esses mecanismos poderiam ser, por exemplo,
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palestras, participação em eventos, feiras de ciência no próprio colégio bem como em
outros ambientes, realizar visitações a instituições de ensino superior e realização de
palestras com pessoas da sociedade que possam servir como exemplo (pessoas que
pararam os estudos e retomaram por necessidade de qualificação ou por desejo, ou outros
que mesmo em condições precárias, conseguiram concluir seus estudos).
Na tentativa de amenizar os problemas de aprendizagem, contamos com a Sala de
Apoio à Aprendizagem e a Sala de Recursos. Temos uma Sala de Apoio à Aprendizagem,
que atende 15 alunos da 5ª série e funciona no contra turno. A sala de recursos funciona
no horário da tarde e atende os alunos do período matutino. Elas visam oportunizar aos
alunos que não atingiram o nível de desenvolvimento esperado para a série na qual se
encontram, oferecendo atendimento diferenciado, onde busca-se desenvolver capacidades
e habilidades básicas, instrumentalizando-os para aprendizagens posteriores.
9. ATENDIMENTO À FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
A formação continuada é um direito que não pode ser negado ao profissional, visto
que possibilita a sua progressão funcional e o seu desenvolvimento profissional no próprio
contexto de trabalho, dentro e fora da sua jornada, para que desenvolva uma cultura
geral. Essa formação, segundo Libâneo (2001, p. 189), é crucial, pois o momento atual
apresenta novos enfoques nos currículos, nas tecnologias, modificação do comportamento
infantil e juvenil, problemas sociais e econômicos mais agravados, novas formas de
gestão, de organização escolar e do trabalho pedagógico, novos enfoques de avaliação.
Diante dessas novas e difíceis condições de trabalho, a formação continuada deve
possibilitar práticas reflexivas que o auxiliem na busca de solução para os problemas
educacionais.
Quando os professores desta instituição necessita se ausentar para cursos,
palestras, congressos e semelhantes, a equipe pedagógica age conforme Instrução
14/2008, n.º 13, letra e:
“quando ocorrer ausência do professor (convocado para cursos, etc.) o Estabelecimento de Ensino deve realizar o atendimento aos alunos,
para assegurar o cumprimento dos dias letivos e carga horária [...]”
Dessa forma, é uma prática comum da equipe pedagógica e direção incentivar e
apoiar a participação dos professores de forma a se manter atualizado e com inovações
na prática pedagógica, promovendo assim uma educação de qualidade.
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10. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE
A comunidade onde o colégio está inserido é composta por indivíduos com renda
baixa a média, com famílias de composições diversificadas, religiões distintas – budismo,
catolicismo e protecionismo – de raça maioria branca e parda e alguns negros e amarelos.
Em sua maioria, os pais, familiares e responsáveis atendem aos convites e convocações
da direção e equipe pedagógica para reuniões e eventos no espaço escolar, mas ainda
não é comum um acompanhamento sistematizado da vida escolar dos alunos.
Percebe-se que há muito respeito com a instituição de ensino, visto que raramente
ocorre depredações no prédio escolar. É comum os membros da comunidade usarem os
espaços escolares, como por exemplo, a quadra poliesportiva nos finais de semana, bem
como, ex-alunos usarem a biblioteca para estudar.
Cabe ressaltar que às vezes ocorrem comportamentos violentos entre os
adolescentes e jovens do colégio e da vizinhança, problemas esses que são contornados
com o auxílio da Patrulha Escolar.
11. RECURSOS FINANCEIROS:
O colégio dispõe de verbas vindas de três esferas: Federal, Estadual e Própria
(ações e promoções da APMF).
A verba Federal é viabilizada para o colégio por meio do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE), cuja quota anual é estabelecida conforme o censo escolar referente ao
número de alunos matriculados no ano anterior. Ela se destina à melhoria da infra-
estrutura física e pedagógica.
Já a verba Estadual é viabilizada por meio do Fundo Rotativo, sendo recebida pelo
colégio através de quotas mensais sendo destinadas à compra de material de expediente,
materiais de limpeza, gêneros alimentícios para complementação da merenda, artigos
esportivos e materiais para laboratório, reparos, entre outros.
A verba própria se refere às promoções realizadas pela APMF (Associação de Pais,
Mestres e Funcionários) e destina-se à melhoria na infra-estrutura física e pedagógica.
O plano de aplicação destas verbas é elaborado pela Direção do colégio juntamente
com o Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil, considerando as prioridades
pedagógicas e físicas do colégio. Após sua elaboração, o plano passa por votação a fim de
ser aceito, para que possa, então, ser executado.
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12 . ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
Os professores são incentivados a fazer uso de outros espaços educativos além das
salas de aula, por exemplo, parques, praças, espaços públicos e privados, e também
laboratório de informática, laboratório de ciências, química e física; biblioteca; anfiteatro,
etc.
Nos espaços externos onde seja necessária a retira dos alunos do espaço escolar,
os pais/responsáveis são informados por escrito e assinam uma autorização para que os
alunos possam participar. Os alunos são orientados pela equipe pedagógica e pelos
professores sobre como proceder nos ambientes e em que aspectos serão avaliados.
Em relação aos espaços internos, alguns critérios são sugeridos:
12.1 Laboratório de informática
Este espaço também conta com o apoio de um profissional técnico-administrativo.
A utilização deste espaço segue um cronograma de agendamento, podendo ser utilizado
pelos alunos, individualmente, para desenvolver suas pesquisas.
Os professores, quando solicitado, podem utilizar este espaço para a realização de
suas aulas, tanto para a preparação, bem como a execução, levando os alunos a este
local, onde podem interagir com o conteúdo preparado pelo professor.
12.2 Laboratório de ciências, química e física
Este espaço, conta com um assistente de execução especializado, que atende a
escola conforme cronograma, visando atender as necessidades das referidas disciplinas. O
assistente de execução é um profissional que dispõe de uma carga horária exclusivamente
para o atendimento de alunos e professores no laboratório de ciências, química e física.
Quando há realização de aulas práticas, ele auxilia na execução dos experimentos, tanto
para alunos como professores.
O laboratório contém materiais para a execução de aulas práticas, como por
exemplo, microscópios, materiais e produtos químicos, infra-estrutura adequada,
protótipos, informativos etc.
Sua utilização é contemplada no planejamento dos professores, ocorrendo
agendamentos, evitando que haja coincidências de horários. Buscamos sua utilização
efetiva, para que o aluno possa vivenciar experiências, ampliando seu aprendizado.
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12.3 Biblioteca
Sua utilização visa ao atendimento individual e coletivo dos alunos para
desenvolvimento de seus trabalhos escolares, bem como projetos de leitura das áreas de
Língua Portuguesa e de Literatura Infanto-Juvenil.
No decorrer do ano letivo, professores e alunos organizam projetos de leitura, onde
o aluno, com o acompanhamento dos professores das disciplinas de Língua Portuguesa, se
dedicam à leitura de livros de literatura, incentivando os mesmos ao hábito da leitura
saudável.
Na Biblioteca do Colégio Estadual Itacelina Bittencourt, há um acervo diversificado e
atualizado, no entanto é necessária sua ampliação de livros literários, destinados aos
alunos do Ensino Médio. Ao atendimento dos alunos do Ensino Fundamental, o acervo de
livros literários é numeroso e distinto, proporcionando estímulo e gosto pela leitura.
Os alunos são atendidos através de um cadastro informatizado, com prazo de 15
dias para a devolução da obra. Também tem acesso ao jornal de circulação diária, à
revista Veja, assinatura paga pela APMF da escola, tendo também acesso a edições
enviadas pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional), como: Nova
Escola; Ciências Hoje; Época na Escola.
12.4 Anfiteatro
É necessário um agendamento prévio na secretaria a fim de evitar choque de
horários e atividades. É um espaço amplo que comporta cerca de 60 alunos e pode ser
utilizado para palestras, apresentações de trabalhos, teatros e outros realizados por
alunos, professores, direção e equipe pedagógica.
É importante ressaltar que a organização dos espaços internos e visa atender às
necessidades dos planos de trabalho docentes que objetivam o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem.
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13. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR
De acordo com a Resolução nº 377/96, este Estabelecimento de Ensino garante o
direito de matrícula a todos, sem discriminação, de acordo com a capacidade física do
estabelecimento. Os critérios de organização de turma obedecem aqueles estabelecidos
na Resolução nº 864/2001 – SEED, de 04/04/01, no Anexo II da Resolução nº 1150/2002,
que estabelece a utilização do espaço de 1 m2 por aluno e de 3 m2 para o professor, tanto
no Ensino Fundamental quanto no Médio.
As turmas de cada modalidade de ensino são formadas de acordo com a instrução
normativa da SEED, seguindo o número indicado de alunos por turmas. No período
matutino são distribuídas turmas do Ensino Fundamental e Ensino Médio. No vespertino
são distribuídas somente turmas do Ensino Fundamental. No período noturno são
atendidos os Ensinos Fundamental e Médio.
A organização dos alunos nas séries correspondentes é feita pela secretaria no
início do ano letivo. Havendo necessidade, a equipe pedagógica intervém, fazendo
remanejamentos de alunos de uma turma para outra, com base em anotações feitas
diariamente por professores e acompanhamentos feitos por esta mesma equipe, com
critérios disciplinares e de relacionamento.
A distribuição de turma por professores QPM do Estabelecimento de Ensino é feita
de obedecendo à classificação da SEED, não havendo preferências.
De acordo com a Resolução nº 4106/2004, as aulas serão atribuídas a professores
ocupantes de cargo efetivo; ocupantes de cargo efetivo, na forma de aulas
extraordinárias; e contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
amparados pela Lei 10 219/92. Conforme a Resolução nº 4106/2004, artigo 4º § 1º;
É de responsabilidade da Chefia de cada Núcleo Regional da
Educação – NRE, acompanhar a distribuição de aulas nos
estabelecimentos de ensino, assegurando que todo professor efetivo
tenha acesso às aulas disponíveis para que possam, prioritariamente,
ser atribuídas em forma de aulas extraordinárias. (Resolução
4106/2004, Art. 4 §1º).
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14. OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA
14.1 - Programa Agenda 21
O referido programa tem como objetivo conscientizar toda a comunidade escolar
para a mudança de atitude com relação ao meio, buscando sanar problemas que
interferem na melhoria da qualidade de vida.
De acordo com os dados coletados no município, a situação atual da comunidade
na qual a escola encontra-se inserida, não difere do contexto do município. No entanto,
destacou-se que os principais problemas estão evidenciados em setores como: Lixo;
Relacionamento (inter-pessoal e em relação ao patrimônio); e à aprendizagem.
Para a realização de todo o trabalho, faz-se necessário envolver professores, alunos,
pais, funcionários e comunidade de entorno. No decorrer do programa, com o
envolvimento e participação da comunidade no seu desenvolvimento, busca-se que estes
agravantes possam ser superados.
14.2 - Educação Inclusiva
A partir das últimas décadas do século passado, as discussões relacionadas à
inclusão e diversidade, ganharam espaços em encontros, palestras, cursos de formação
docente, entre outros.
Por visar o desenvolvimento de sua prática pedagógica pautada em estudos sobre o
que é necessário para assegurar aos seus alunos o direito de sua inserção no processo
ensino-aprendizagem, o Colégio Estadual Itacelina Bittencourt segue as orientações da
Secretaria Estadual de Educação, buscando no cotidiano, aplicar os conhecimentos
adquiridos nos encontros de formação continuada, que muito contribui na reflexão sobre a
inclusão.
A fase de reintegração: criaram-se as classes especiais dentro deste colégio,
através da inserção dos alunos deficientes no espaço escolar que, por méritos pessoais,
conseguiram utilizar os espaços educacionais, com alguma adaptação específica no
procedimento da atividade comum a fim de poderem estudar;
Nesta fase, nota-se, precisamente, que pouco ou nada se exigiu de modificação de
atitudes, de espaços físicos, de práticas educacionais dentro da escola, pois se entendeu
que era o aluno portador de deficiência que deveria moldar-se aos requisitos da escola;
ele é quem deveria acompanhar os procedimentos tradicionais e contornar os obstáculos
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existentes, as atitudes discriminatórias e preconceituosas.
A fase da inclusão: essa é a realidade da educação neste estabelecimento, conforme
se pode constatar não somente pelo número de alunos com de necessidades educacionais
especiais inclusos no Ensino Fundamental, alunos que têm permanecido no regular, com
sucesso e aprendizagem (crianças e adolescentes surdos, com déficit de atenção,
hiperatividade, com defasagem cognitiva e dificuldades de aprendizagem), mas também
pela disposição do quadro funcional do colégio em adaptar-se aos alunos com deficiência,
levando assim a participação plena e igualdade de oportunidade a eles.
14.3 - Serviço de Apoio Especializado – Sala de Recursos
A Sala de Recursos teve a aprovação para seu funcionamento no início do ano
letivo de 2006, onde foi feito um levantamento com os professores para iniciar o processo
avaliativo com os alunos das 5ªs séries, e posteriormente com os alunos das 6ªs séries.
Atualmente, atende-se alunos matriculados apenas no período matutino, pois
temos apenas uma turma aberta, no período vespertino. É um importante serviço para
aqueles alunos incluídos e que apresentam grande dificuldade de assimilação e
aprendizagem devido a problemas cognitivos, desenvolvimento intelectual e de ordem
orgânica – como a dificuldade no processamento auditivo.
Os alunos frequentadores desta turma apresentam melhoras significativas no
aprendizado, comprovado isso pelo índice de aprovação. No entanto, entendendo que a
criança ao sair do último ano das séries iniciais necessita de um período de adaptação,
para maior compreensão da nova forma de organização escolar que enfrentará, esta
instituição de ensino optou por alterar a forma de organização das turmas, na qual as
turmas de 5ª séries estão distribuídas somente no período vespertino. Para isso, se faz
necessário a abertura de uma nova Sala de Recursos no período matutino para atender os
alunos de 5ª série que estão sem este atendimento e com avaliações finalizadas de
acordo com a instrução nº 13/08.
14.4 - Sala de Apoio à Aprendizagem
É um serviço ofertado neste estabelecimento voltado para alunos das 5ªs séries que
venham a encontrar alguma dificuldade em matemática e/ou Língua Portuguesa. As aulas
acontecem em horário contra-turno ao horário de aula. Antes do aluno ser encaminhado
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para frequentar as aulas de apoio, é realizado uma triagem com os professores das
referidas disciplinas da turma regulamentar, para verificar a necessidade de atendimento
do aluno.
14.5 - SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Ensino Hospitalar
Embora não haja no município unidades hospitalares em que os alunos possam ser
atendidos em casos de tratamento médico, quando há necessidade de afastamento do
aluno, esta instituição oferece atendimento domiciliar. Tal atendimento é feito através de
atividades encaminhadas para o aluno através dos responsáveis ou por profissionais em
desvio de função.
14.6 – CELEM
O curso do CELEM oferece o Espanhol como complementação curricular e tem
duração de dois anos, ao final dos quais os alunos recebem um certificado reconhecido
pela Secretaria da Educação.
A escola conta com um professor que atende uma turma no período vespertino,
atendendo alunos do Ensino Fundamental e Médio.
14.7 - Desafios Educacionais Contemporâneos
O trabalho com os desafios educacionais contemporâneos se justifica pela própria
especificidade da educação – ensinar os conhecimentos produzidos historicamente – e que
muitas vezes encontram complicadores como a violência, uso de drogas, gravidez na
adolescência. Dessa forma, buscando informar e formar o cidadão, e, principalmente,
ensinar à luz da ciência, exite neste colégio uma equipe multidisciplinar que trabalha ao
longo do ano letivo as questões que em primeira mão parecem de ordem social, mas é
uma realidade educacional.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:
* Educação Ambiental
* Prevenção ao uso indevido de drogas
* Relações Étnico-Raciais
* Sexualidade
*Violência na escola
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PARTE II – MARCO CONCEITUAL
A educação é uma atividade que se caracteriza pelo estabelecimento de metas e
objetivos a serem atingidos. Ela não se manifesta como um fim em si mesma, mas como
um instrumento de manutenção ou de transformação social. Por isso, necessita ter clareza
sobre as concepções de sociedade (trabalho), de mundo, de homem, de educação, de
escola, de conhecimento, de ensino, de aprendizagem e de avaliação.
A compreensão da sociedade passa, necessariamente, pela compreensão da
organização das relações sociais desenvolvidas a partir da relação social de produção da
existência humana. Esta produção só é possível devido à capacidade reflexiva que só os
seres humanos têm. Por meio dela, o homem pode apreender o mundo real, bem como
modificá-lo, ao transformar a natureza para a produção da sua existência. Isto, só é
possível devido à capacidade de “antecipar” mentalmente os objetivos a que se quer
chegar e a maneira pela qual o projeto idealizado será desenvolvido. Ou seja, é a
capacidade de planejar o trabalho antes de executá-lo. É, portanto, por meio do trabalho
que o homem se humaniza e produz a sua existência material. As relações sociais são
organizadas a partir da necessidade de se produzir a existência material dos homens.
Mas, no decorrer da história, a concepção de trabalho foi sendo modificada devido
às mudanças nas relações sociais de produção. Da capacidade de produzir sua existência,
planejando sua ação e a executando, na sociedade capitalista, o trabalho tornou-se um ato
fragmentado, pois há os que planejam e os que executam. Nesse contexto, o trabalho
passou a ser um ato não reflexivo, que não permite ao trabalhador uma visão total do seu
trabalho, tornando-o desapropriado do seu saber.
Essa é a marca da sociedade capitalista: formar indivíduos alienados para
reproduzir a dominação. Isto não deixa outra opção ao proletariado, senão vender a sua
força de trabalho, que é o seu único bem (já que foi desapropriado do seu saber) para
garantir, precariamente, sua subsistência.
Como fundamento teórico do capitalismo, o Positivismo apresenta a sociologia
como a premissa de uma sociedade pacífica e altamente produtiva, que tem por base uma
rigorosa divisão social das funções, sendo governada por uma elite de cientistas e de
técnicos, visando colocar em ordem o mundo moderno que estava em desordem e em
anarquia devido às revoluções.
Essa pacificidade é promovida através da dominação e da alienação que têm como
mecanismo a educação. Uma vez alienado de todo o processo, o operário se concentra
naquela parcela do trabalho que lhe foi designada, o que o torna altamente produtivo, pois
não tem que “gastar” tempo planejando e executando todo o projeto, mas apenas parte
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dele. A divisão social das funções e a atribuição de liderança aos cientistas e técnicos é a
estratégia para manter o sistema capitalista e as relações de dominação.
Nessa sociedade marcada pelas relações de poder, a educação acaba condicionada
por esses mecanismos de dominação e, como consequência, dá-se ao povo somente a
porcentagem de conhecimento necessária para que ele desempenhe a sua função da
melhor maneira, possibilitando a manutenção da sociedade atual. Dá-se o suficiente para
manter a alienação.
Nesse contexto, a educação, mesmo condicionada, deve apresentar-se também
como um espaço de luta e de conquista, visando a transformação social. Isto se dará por
meio da apropriação do conhecimento da elite por parte dos oprimidos, para que
desvelem a realidade e tenham “instrumentos” de luta contra a alienação e dominação.
Dá-se ao povo o instrumento de combate do adversário para que ambos lutem com
“armas” iguais – o conhecimento, conforme SAVIANI,1991.
A educação, ao mesmo tempo em que deve possibilitar a compreensão da realidade
histórico-cultural, também deve resgatar o papel do homem enquanto sujeito histórico que
constrói e transforma a sua realidade.
Conforme estabelece a Resolução CNE/CP n.º 01/2004, o Estudo e Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas é uma obrigatoriedade dos Estabelecimentos
de Ensino do Estado do Paraná. Assim, conforme a Resolução nº 01/2004, Art. 2º, § 1º;
“a educação das Relações Etnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e
produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos quanto à pluralidade etnico-racial, tornando-os capazes de
interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos
direitos legais e valorização de identidade na busca da consolidação da
democracia brasileira"
As discussões acerca da temática Inclusão ganhou espaço e vem conseguindo
assegurar através de leis, o direito ao acesso e a permanência de brasileiros nos sistemas
educacionais do país. País este que por longo período de sua história promoveu a injustiça
e exclusão de um grande contingente da população, que não tiveram oportunidade de
acesso e permanência à escola com respaldo legal, sendo:
(…) O Decreto nº 1.331, de 17 de fevereiro de 1854, estabelecia que nas escolas
públicas do país não seriam admitidos escravos, e a previsão de instrução para
adultos negros dependia da disponibilidade de professores(...) (Diretrizes
Curriculares Nacionais, p.07)
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De acordo com o exposto acima contido nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Africana fica evidente o modelo excludente marcante vivido pela população
até a promulgação da Constituição de 1988, que busca assegurar o Estado Democrático
de Direito, dando ênfase à cidadania e dignidade da pessoa humana.
A Constituição de 1988 impulsionou as discussões entorno das questões do
preconceito e discriminação etnico-raciais, com medidas que repudiam, como prevê em
seu Art. 3º, IV, o “preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação” e reconhecem que todos são portadores de singularidade irredutível e
que a formação escolar tem de estar atenta para o desenvolvimento de suas
personalidades(Art.208,IV), (Diretrizes Curriculares Nacionais, p.13)
Para isto, é imprescindível compreender a natureza e especificidade da educação.
Visto que é por meio dela que o homem se humaniza, pois aprende a sentir, a pensar, a
avaliar e a agir. Inicialmente, a educação coincidia com a própria ação de viver que, com o
decorrer do tempo, se modificou até assumir a forma como a concebemos hoje,
institucionalizada. A educação é, portanto, um “trabalho não-material” que produz “idéias,
conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes, habilidades” logo, é a “produção do saber”
que é consumida pelos alunos no momento da sua produção. Isto implica a participação
ativa de professor e aluno. Por isto, é preciso sempre pensar a educação como um
momento em que os sujeitos estão produzindo conhecimento.
Nessa perspectiva, cabe à escola identificar os conteúdos e investigar as
metodologias mais apropriadas para se ensinar cada um, dentro das suas especificidades,
atentando para o que é essencial a ser apreendido.
Portanto, a escola deve dar enfoque ao conteúdo como produção histórico-social da
humanidade, desenvolvendo uma prática pedagógica que estabeleça uma interação entre
o conteúdo e a realidade concreta, visando a transformação da sociedade.
Nesse processo de ensino-aprendizagem, alunos e professores têm papéis
importantes: o aluno deve buscar uma disposição permanente para a aprendizagem,
enquanto o professor deve ampliar seus conhecimentos à respeito do processo
pedagógico e das formas para desenvolvê-lo.
A interação professor-aluno-conhecimento e contexto histórico-social é a
engrenagem para o processo ensino-aprendizagem.
Vygotsky,1988 fala da importância da relação intersubjetiva entre professor e aluno
ao trabalhar a sua teoria da área de desenvolvimento potencial. Segundo ele, quando a
criança tem o auxílio do adulto na realização de suas atividades, ela poderá realizar muito
mais do que se estivesse sozinha. Desta forma, a relação entre professor-aluno é um
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poderoso mecanismo para a aprendizagem e, consequentemente, para o desenvolvimento
mental do aluno.
Frente a este entendimento, a busca por um ambiente, onde haja o diálogo e a
reflexão deve ser constante por parte desta comunidade escolar, visando assim, a
superação dos conflitos para que o processo ensino/aprendizagem aconteça como
assegura a lei sobre o direito do educando,que é o acesso, a permanência e o sucesso. No
entanto, para que isto ocorra, outro ponto há que ser considerado como fator importante,
a avaliação. Tendo em vista que a educação é intencional, a avaliação é um instrumento
indispensável à sua existência, pois tem como propósito direcionar o aperfeiçoamento das
ações que se desenvolvem na escola visando alcançar seu fim, além disso, a avaliação
propicia novas ações no trabalho pedagógico. O momento da avaliação é essencialmente
pedagógico, porque propõe identificar, a partir dos objetivos propostos pela educação, os
avanços, as dificuldades e as impossibilidades do processo para redimensionar o trabalho
pedagógico da escola e dar novos encaminhamentos. Assim,
a avaliação, enquanto reflexão crítica sobre a realidade, deveria ajudar a descobrir as necessidades do trabalho educativo, perceber os verdadeiros problemas para resolvê-los. A rigor, a avaliação, no seu autêntico sentido, está no âmago dos processos de mudança, é parte imprescindível e diríamos até, desencadeadora da atividade transformadora. (VASCONCELLOS, 2003, p. 19).
Nesta perspectiva, a avaliação tem a capacidade de ajudar a realizar, da melhor
maneira possível, aquilo que objetivamos. Portanto, é preciso ter clareza quanto aos
objetivos aos quais se quer chegar, definindo a intencionalidade da educação.
A partir da concepção adotada por esta instituição de ensino expressa neste PPP,
a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas a atribuir
notas, mas, principalmente em verificar o quanto está sendo atingido dos objetivos
propostos pela escola. O resultado dessa análise visa reorientar o trabalho pedagógico da
escola, para que o aluno avance cada vez mais na apropriação dos conhecimentos. Nessa
perspectiva, a avaliação assume um caráter diagnóstico e orientador, pois demonstra os
avanços e dificuldades dos alunos, indicando o replanejamento do trabalho docente. A
avaliação, portanto, deve ajudar o aluno a progredir na sua aprendizagem e o professor a
aperfeiçoar a sua prática pedagógica.
Para tanto, existe a necessidade de se organizar o trabalho interno da escola de
acordo com o princípio de gestão democrática, que tem como base a superação da
dicotomia entre os planejadores e os executores, pois o objetivo é fazer com que os
educadores tenham completo domínio sobre o processo educativo, deixando de ser meros
executores, refletindo e planejando as ações educativas da escola.
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A participação de representantes de todos os segmentos da escola na gestão
democrática é importante principalmente porque assegura a transparência nas decisões, o
controle para a execução dos acordos feitos, e possibilita que certas questões, que talvez
nunca fossem refletidas, sejam tratadas. Esse tipo de gestão envolve contradições e o
confronto de ideias; para isto, exige-se o aprendizado e a vivência da participação nas
tomadas de decisão, sendo, portanto, um exercício que tem como fio condutor o diálogo, o
respeito às diferenças e a liberdade de expressão vividos num ambiente de democracia.
No entanto, não pode perder de vista a necessidade de se chegar a uma decisão
consensual de ação.
É importante ressaltar que participar dos processos de decisões se constitui num
importante processo de aprendizagem política. Para essa participação, a LDBEN, no seu
Artigo n° 14, indica dois caminhos: a participação dos profissionais da educação na
elaboração da Proposta Pedagógica, e a participação da comunidade escolar no Conselho
Escolar.
Essa participação na gestão democrática propicia a formação de sujeitos críticos,
criativos e participativos. O incentivo a essa participação deve ocorrer por meio do
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF, Conselho de Classe, etc., visando a partilha de
poder nas decisões da escola. É o espaço que todos os segmentos da comunidade escolar
e da comunidade local tem para discutir e encaminhar ações que assegurem as condições
necessárias à aprendizagem na escola, para que as crianças, adolescentes e jovens
possam ser cidadãos que interfiram na vida social. Quanto mais ativa for a participação
desses órgãos colegiados dentro da escola, mais democrática ela será nos seus processos
decisórios. O Conselho Escolar exerce seu papel, tendo como base a discussão,
acompanhamento e deliberação, na qual busca-se incentivar uma cultura democrática,
inovadora e emancipatória.
Pensar em gestão democrática remete-nos a pensar sobre a autonomia da escola
pública, que está associada ao princípio da liberdade, liberdade esta, dentro de uma
organização, onde os envolvidos nesta comunidade escolar possam participar do processo
de tomada de decisões, em momentos oportunos. Outro ponto a ser considerado está
relacionado com a questão da autonomia, pressupondo-se esta como um grau de
independência e liberdade que a comunidade escolar tem para refletir, discutir, planejar e
executar o seu Projeto Político Pedagógico e estabelecer a participação diariamente.
O Conselho de Classe, é um órgão colegiado composto por: Diretor, Equipe
Pedagógica e todos os professores que atuam numa mesma classe. Tem função de
natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita
a cada classe do estabelecimento de ensino. É um instrumento de transformação da
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cultura escolar sobre avaliação e, consequentemente, da prática da avaliação em sala de
aula.
O Conselho de Classe, portanto, constitui-se o momento de avaliação sobre a
realidade escolar, visando a verificação da consecução dos objetivos propostos neste
Projeto Político Pedagógico; além disto, busca identificar as causas que estão dificultando
e/ou interferindo no processo ensino-aprendizagem, e indica aspectos, atos e atitudes que
podem contribuir para melhorar o desenvolvimento do aluno como cidadão e como
estudante; por isso, não é um espaço burocrático de se “entregar as notas dos alunos”.
Além disto, o Conselho de Classe também se constitui num espaço para a
autoavaliação do professor, para que ele reflita como colocou em prática as linhas de
ações comuns propostas neste projeto, e as inovações na metodologia ou avaliação que
conseguiu por em prática com sucesso.
A segunda etapa do Conselho de Classe é a análise diagnóstica das turmas sobre as
necessidades e as causas dos problemas apresentados, para que sejam apontadas as
ações intencionais, metódicas para a transformação da realidade apresentada. Estas
ações devem ser colocadas em prática pelos professores e Equipe Pedagógica para sanar
as dificuldades ou necessidades específicas resultantes da análise da turma.
A próxima etapa do Conselho de Classe é a análise dos casos mais significativos de
cada turma, que não deve ter ênfase na verificação de notas e de comportamentos dos
alunos. Deve-se buscar as causas do problema e não apenas relatar fatos ocorridos e as
notas, considerando o contexto que o condiciona e que também é por ele condicionado.
Ou seja, a situação afetivo-emocional em que vive na família, as relações com os
professores, com a turma e com o grupo de amigos na escola.
Trata-se de ter uma visão de conjunto sobre cada aluno, para se tomar às atitudes
adequadas para cada situação. Não se pode ter uma atitude comum a todos, pois o que dá
certo com um aluno pode produzir o efeito contrário no outro: um pode estar pedindo
paciência, o outro limite; para uns, mais tolerância, para outros, mais firmeza. Portanto,
deve-se distinguir cada caso. No entanto, o Conselho de Classe deste colégio ainda possui
uma prática com resquícios da pedagogia tradicional, pois a análise sobre o rendimento
escolar está pautada nas notas e nos problemas comportamentais.
Por termos clareza da importância dos profissionais da educação para que a
efetivação do processo ensino/aprendizagem ocorra da melhor maneira possível, é
imprescindível a valorização do magistério. Este princípio está intimamente relacionado
com a qualidade do ensino, pois se estende que a formação inicial e continuada dos
profissionais da educação, as condições de trabalho, entre elas, recursos didáticos, físicos
e materiais, a jornada de trabalho, o número de alunos em sala, o salário, etc, são
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elementos que influenciam diretamente na qualidade da educação.
Valorizar os profissionais da educação significa oportunizar a sua capacitação e o
seu aperfeiçoamento profissional, valorizando também a sua experiência e o seu
conhecimento advindos da prática pedagógica
Diante do elencado, cabe à escola fazer um levantamento das necessidades de
formação continuada e elaborar um programa de formação que deve contemplar assuntos
“como cidadania, gestão democrática, avaliação, metodologia de pesquisa e ensino, novas
tecnologias de ensino, entre outras” (VEIGA, 1995, p. 21) .
A própria organização escolar contribui para a aprendizagem do professor, na
medida em que muda, aprendendo com as pessoas, e estas também mudam aprendendo
com a organização.
Neste aspecto da organização do trabalho da escola, o currículo está intimamente
relacionado à concepção de escola. Se entendemos escola como o lugar de acesso e de
apropriação do saber elaborado, construído historicamente, o currículo deve se organizar a
partir dessa concepção, logo, a partir do saber sistematizado, deve contemplar as
seguintes reflexões: o que ensinar, para quê ensinar, como ensinar e as formas de
avaliação.
Sabe-se a importância do currículo, no entanto, ele deve assegurar o conhecimento
sistematizado ao aluno dentro dos critérios estabelecidos pela lei. Assim, este
estabelecimento de ensino organiza o seu currículo de acordo com as normas
estabelecidas pela SEED, em consonância com a LDB. Tais normas estão contidas nas
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Cabendo à escola fazer o diagnóstico do nível
de aprendizagem dos seus alunos para dosar e sequenciar os conteúdos a serem
trabalhados, buscando ainda proporcionar enriquecimento, com atividades extra-
curriculares, através da participação em palestras,visitas à espaços culturais, esportivos e
no desenvolvimento de projetos e programas advindos da SEED, do MEC e de parceria
com empresas privadas.
Saviani (1984, p. 26) define currículo como “… a organização do conjunto das
atividades nucleares distribuídas no espaço e tempo escolares”, contrapondo-se à
concepção de currículo que não distingue entre atividades nucleares e não nucleares.
Dessa forma, o autor afirma que não haveria distinção entre o que é curricular e o que é
extracurricular, o que levaria a descaracterização do trabalho escolar, pois não haveria
distinção entre o principal e o secundário. Se a função social da escola é a transmissão-
assimilação do saber sistematizado, as atividades “…extracurriculares […] só têm sentido
na medida em que possam enriquecer as atividades curriculares”
Esse saber organizado para o tempo e espaço escolar é chamado de saber escolar.
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Para tanto, o currículo deve contemplar o tempo, os agentes e os instrumentos
necessários à sua execução.
À conceituação de Saviani (2003), imbrica-se a de Luckesi (1997), que acrescenta o
propósito do currículo. Segundo Saviani (2003 ), o currículo é um “… conjunto de
experiências propiciadas pela instituição de ensino visando à formação humana dos
educandos e sua inserção crítica na sociedade”. Portanto, há deve-se considerar que o
processo de transmissão-assimilação do conhecimento histórico por parte da escola tem
como propósito a humanização, a criticidade e a intervenção do homem na sua realidade.
Para organizar o conhecimento escolar por meio do currículo, Veiga (1995, p. 27,
28), afirma que é preciso considerar alguns pontos:
“...1º - o currículo não é neutro, pois expressa uma cultura que precisa ser
desvelada para que se identifiquem os mecanismos de dominação; 2º - o
currículo está imbricado com o contexto social; 3º - há que se fazer opção por
um tipo de currículo; 4º - o currículo apresenta-se como uma forma de controle
social, tanto para dominação quanto para emancipação, pois pode expressar
tanto o interesse do grupo social que detém o maior poder econômico, político e
social, como do grupo majoritário excluído e explorado, que luta pela liberdade
expressa em participação ativa e crítica dos alunos”.
De acordo com Veiga (1995, p. 29) “a noção de controle social na teoria curricular
crítica é mais um instrumento de contestação e resistência à ideologia veiculada por
intermédio dos currículos, tanto do formal quanto do oculto”.
Qualquer concepção de currículo que se assuma, terá três níveis: o formal, o real e
o oculto. O currículo formal é o currículo legal, organizado pelo MEC e pelos Estados e
Municípios. Ele expressa as diretrizes, os objetivos e os conteúdos das áreas do
conhecimento.
O currículo real é o resultante tanto da prática pedagógica do professor a partir da
sua concepção do currículo formal, quanto o que foi realmente percebido pelos alunos. Ele
tem como base um plano flexível, pois pode sofrer mudanças quando da sua execução
pelo professor.
Currículo oculto é o não prescrito nem por lei, nem por planos de ensino. Ele resulta
da aprendizagem espontânea, não intencional dos alunos através da convivência com
práticas, concepções, atitudes, gestos, etc, presente nas relações escolares. Ele influencia
também o trabalho do professor que é afetado por suas experiências, valores e
significados que traz do seu meio social para a escola.
Conforme Libâneo (2001, p. 143), essa “… distinção entre esses vários níveis de
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currículo serve para mostrar que o que os alunos aprendem na escola ou o que deixam de
aprender, depende de muitos fatores e não apenas das disciplinas previstas na grade
curricular”.
A concepção de organização curricular deste estabelecimento de ensino é a sócio-
crítico, cuja vertente entende que a função da educação é a transmissão/assimilação do
conhecimento historicamente produzido e acumulado pela humanidade, sendo também
responsável pela formação de sujeitos críticos, criativos para sua inserção e participação
na sociedade. A concepção de ensino centra-se na compreensão da realidade para
transformá-la, lutando, assim, contra as desigualdades sociais e econômicas. Considera a
influência do currículo oculto e do contexto em que o processo ensino-aprendizagem se
desenvolve, promovendo uma análise ideológica e política do conteúdo. A busca da
autonomia intelectual pelo aluno, sua responsabilidade social e seu interesse pelo coletivo
são, portanto, requisitos para o seu desenvolvimento.
Como a Lei nº 9.394 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) em seu Artigo
14 estabelece que, “Os Sistemas de Ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades”, a matriz
curricular deste colégio é elaborada de acordo com as instruções recebidas pela SEED,
assegurando na carga horária dos alunos(as) as disciplinas da Base Nacional Comum e
Parte Diversificada.
Diante do exposto, é preciso enfatizar que a educação escolar deve buscar, além de
tudo, uma articulação entre a dimensão pedagógica e a dimensão política, ao propor que o
conhecimento transmitido seja apropriado pelas camadas populares como um instrumento
cultural de luta contra a classe dominante. Assim, a importância política da educação
reside na sua função de socialização do conhecimento, e se a educação perder sua
especificidade, perde também a sua importância política.
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PARTE III – MARCO OPERACIONAL
1. REDIMENSIONAMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGIO
Sabe-se que o Projeto Político Pedagógico é uma ação consciente e organizada dos
diferentes segmentos da instituição educativa e que deseja romper com a visão
burocrática dessa mesma educação. Assim, entende-se que o redimensionamento do
trabalho pedagógico passa pela re-elaboração desse Projeto, sob a visão emancipatória e
democrática da educação, à medida que todos os segmentos que compõem essa
comunidade escolar participem dela, tendo, portanto, compromisso com seu
acompanhamento e com os caminhos que a escola irá tomar.
Dessa forma, no espaço escolar, os acertos e/ou erros não serão mais só de
responsabilidade da direção ou equipe pedagógica, mas de todos que têm o dever de
recuperar o caráter público e gratuito da educação, visando sempre os interesses da
maioria da população.
Para buscar novas formas de organização do trabalho pedagógico, o trabalho
escolar terá como ênfase o trabalho cooperativo, colaborativo e o compromisso com os
objetivos comuns, através de uma administração colegiada.
2. TIPO DE GESTÃO
O Colégio Estadual Itacelina Bittencourt é um espaço onde as conquistas trazidas
pela democracia estão sendo constantemente ampliadas, tendo conseguido avanços reais
na participação e engajamento de todos os segmentos da comunidade escolar,
contribuindo, assim, para a formação do aluno como cidadão, crítico, ético e participativo
no meio no qual encontra-se inserido.
Essas conquistas acontecem porque cada vez mais a gestão neste colégio está se
tornando uma democracia participativa nos processos coletivos de decisões, de partilha do
poder, em todas as instâncias do espaço escolar. Nesse sentido, tem contribuído para
fortalecer o processo construído, e não tão somente como um mecanismo legitimador de
decisões já tomadas centralmente.
Destacam-se como resultados da gestão democrática participativa deste
estabelecimento de ensino, o envolvimento da comunidade escolar nos momentos em que
se faz necessária a participação para tomada de decisões, relacionadas à organização do
tempo e espaço escolar. Assim sendo, são apresentadas em assembléias e reuniões as
propostas em questão surgidas no cotidiano escolar.
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3. PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Com a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico dessa escola, todos os
segmentos da comunidade escolar, corpo docente e discente, pais de alunos, funcionários
e pedagogos, são atores do processo educacional. Mas, é preciso ter clareza do papel de
cada segmento.
1º - A Direção e Direção Auxiliar, escolhidas através de eleição, devem garantir o alcance
dos objetivos educacionais da escola, definidos neste Projeto e exercerem as demais
atribuições que concerne à especificidade de suas funções.
2º - A Organização Pedagógica da Escola, composta pela Equipe Pedagógica e pelo Corpo
Docente é responsável pela coordenação, implantação e implementação das ações
pedagógicas descritas neste Projeto.
3º - À Equipe de Apoio Técnico Administrativo compete todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento.
4º - A Equipe de Apoio – serviços gerais, tem como função manter a conservação,
manutenção e limpeza, o preparo da merenda, bem como assegurar a ordem.
4. RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
A relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos dentro dessa nova
realidade de participação democrática dos segmentos deverá, em vez da padronização,
buscar a singularidade; em vez de isolamento e individualismo, o coletivo e a participação;
em vez da privacidade do trabalho pedagógico, propor que seja público, e em vez de
autoritarismo, a gestão democrática.
4.1- O papel das instâncias colegiadas
4.1.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem ação participativa, assumindo ele próprio, além de suas
funções de deliberação, consulta, fiscalização e mobilização da comunidade escolar, uma
outra função, a função pedagógica – a de ensinar pelo exemplo - levando outros
segmentos da sociedade, como a família, a participação nas tomadas de decisões. Através
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de reuniões bimestrais ou extraordinárias, eventos culturais e ou pedagógicos, os
membros do Conselho Escolar participam do cotidiano da escola, refletindo sobre
problemas presentes e também no Sistema Estadual de Educação, como: a pouca
participação da família no processo educativo; o número excessivo de projetos que devam
ser desenvolvidos nas escolas oriundos de outras Secretarias; toda a responsabilidade
social concentrando-se na comunidade escolar; violência interna e externa à escola e
poucas parcerias com órgãos públicos da área social.
Objetivando o acompanhamento e o desenvolvimento da escola vista como um bem
público e o espaço único do processo ensino-aprendizagem, o Conselho Escolar tem como
ações:
• Buscar apoio, bem como parcerias, para o desenvolvimento de ações pedagógicas
disciplinares e interdisciplinares;
• Realizar grupos de estudos com os funcionários, juntamente com a Direção e
funcionários habilitados;
• Levantamento dos recursos que a escola contém e as condições dos bens
materiais.
4.1.2 Conselho de Classe
Por termos clareza da necessidade de alteração da prática da atual forma como é
realizado o Conselho de Classe, buscar-se-á:
• Conselho participativo, com a pré-análise de cada turma, feita pelos alunos;
• Proposta de alteração do Conselho de Classe: Após o término de cada bimestre, a
equipe pedagógica elabora um questionário e orienta o seu preenchimento em
cada turma, sendo que o mesmo contém sugestões e apontamentos para alteração
ou manutenção do processo ensino-aprendizagem.
• Auto-avaliação do professor, conforme os resultados obtidos, para a retomada de
conteúdos e mudanças de metodologias.
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4.1.3 APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão de representação
desses segmentos dentro do colégio, e constitui-se como pessoa jurídica de direito
privado, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos; seus
dirigentes e conselheiros não são remunerados.
Sua principal função é defender os reais interesses da comunidade escolar, visando
uma escola pública, gratuita, universal, e acompanhar o desenvolvimento da proposta
deste Projeto, sugerindo alterações que julgar necessárias.
Através de reuniões com a APMF, são definidas as aplicações dos recursos advindos
da própria escola e enviados pelas esferas Federal e Estadual, analisando as prioridades
estabelecidas pelo PPP.
A atuação da APMF é intensa e os resultados são excelentes. O colégio tem um
ótimo aspecto físico, com as melhorias desenvolvidas pela APMF, pois além das
promoções, participa periodicamente dos eventos, reuniões e decisões, visando maior
qualidade do processo ensino-aprendizagem da escola.
4.1.4 Representantes de Turma
O monitor de classe é aquele que representa a classe para tratar dos problemas
junto a todos os órgãos escolares, para tanto, são observados alguns critérios
concernentes ao líder: postura ética, compromisso e responsabilidade. O representante é
escolhido de forma democrática através de eleições.
4.1.5 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil tem uma atuação muito ampla em todos os segmentos, se
consolidando como um órgão forte, consciente, sem alienação e com propostas viáveis e
fundamentadas.
Seu objetivo é a conscientização educacional, buscando desenvolver projetos que
envolvam os alunos na melhoria da educação, que propiciem formação ética, democrática,
para que façam uso correto e responsável de seus conhecimentos. Com base nisto, cabe
ao Grêmio Estudantil ajudar na busca de soluções para os problemas que barram o avanço
da educação.
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Para tanto, o Grêmio Estudantil atua, juntamente com a direção, em todas as áreas
da escola, pois todas são essências na formação do cidadão.
O Grêmio Estudantil através de suas ações contribui para o avanço da educação,
incluindo a conscientização, a ética, a democracia e a responsabilidade de fazer o correto
uso dos conhecimentos.
5. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE
5.1 - Educação Inclusiva
O trabalho da escola em conjunto com os professores do Ensino Fundamental são:
- sensibilizar e capacitar o pessoal de recursos humanos da escola (todos os funcionários
de todos os níveis), a respeitar as diferenças, dando um tratamento adequado aos que
necessitam de atendimento especial;
- reorganizar os recursos materiais e físicos da escola;
- sensibilizar os pais de alunos, bem como os alunos (deficientes ou não) para um papel
mais ativo em prol de uma escola inclusiva;
− modificar atividades, adaptar conteúdos, ou até suprimir/acrescentar dependendo da
facilidade/dificuldade do aluno deficiente incluso;
− ofertar atendimento em salas de apoio e recursos, buscando dar suporte a estes
alunos.
Essa preparação da escola ocorre neste estabelecimento, dentro das salas de aula,
em setores operacionais e na comunidade em que ela (a escola) está inserida.
Para que a inclusão atinja seu ápice, deverá continuar a ter a ação conjunta da
direção, dos professores, das autoridades educacionais, dos professores de educação
especial, dos líderes dos movimentos das pessoas com deficiência, dos alunos deficientes,
dos alunos não-deficientes e representantes da comunidade, todos buscando o ideal de
“escola para todos”, que respeite as diferenças, apóie a aprendizagem e responda às
necessidades individuais.
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5.2 - Atividades Culturais
As expressões artísticas e culturais são importantes apoios na educação de
adolescentes e jovens, pois promovem a valorização do indivíduo, a manifestação de
sentimentos e a integração entre os sujeitos. Sendo assim, é uma prática no trabalho
pedagógico deste colégio incentivar e valorizar os trabalhos artísticos.
• Maior característica: Dança, música e teatro (projeto das disciplinas de Língua
Portuguesa e Arte);
• Trabalho diferenciado em literatura e história da Arte (teatro e pintura de quadros);
• Projeto FERA - Festival de Arte da Rede Estudantil (valorização na música, dança e
teatro);
• Parceria com acadêmicos da UNIPAR .
5.3 - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
Conforme estabelece a Resolução CNE/CP n.º 01/2004, o Estudo e Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas é uma obrigatoriedade dos Estabelecimentos
de Ensino do Estado do Paraná. Assim, conforme a Resolução nº 01/2004, Art. 2º, § 1º;
“a educação das Relações Etnico-Raciais tem por objetivo a
divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes,
posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade
etnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar
objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais
e valorização de identidade na busca da consolidação da
democracia brasileira"
As discussões acerca da temática Inclusão ganhou espaço e vem conseguindo
assegurar através de leis, o direito ao acesso e a permanência de brasileiros nos sistemas
educacionais do país. País este que por longo período de sua história promoveu a injustiça
e exclusão de um grande contingente da população, que não tiveram oportunidade de
acesso e permanência à escola com respaldo legal, sendo:
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(…) O Decreto nº 1.331, de 17 de fevereiro de 1854, estabelecia que
nas escolas públicas do país não seriam admitidos escravos, e a
previsão de instrução para adultos negros dependia da
disponibilidade de professores(...) (Diretrizes Curriculares Nacionais,
p.07)
De acordo com o exposto acima contido nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Africana fica evidente o modelo excludente marcante vivido pela população
até a promulgação da Constituição de 1988, que busca assegurar o Estado Democrático
de Direito, dando ênfase à cidadania e dignidade da pessoa humana.
A Constituição de 1988 impulsionou as discussões entorno das questões do
preconceito e discriminação etnico-raciais, com medidas que repudiam, como prevê em
seu Art. 3º, IV, o
“preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação” e reconhecem que todos são portadores de singularidade
irredutível e que a formação escolar tem de estar atenta para o desenvolvimento
de suas personalidades(Art.208,IV), (Diretrizes Curriculares Nacionais, p.13)
Nesse sentido, este estabelecimento de ensino desenvolverá a agenda integrada na
qual será registrada as experiências significativas no decorrer do ano letivo, junto à
temática da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Cultura Indígena, Educação do
Campo e Gênero e Diversidade Sexual, visando o fortalecimento da Equipe
Multidisciplinar.
5.4 - História do Paraná
A Lei nº 13.381/01 é que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História do
Paraná no Ensino Fundamental e Médio com o objetivo de formar cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do Estado do Paraná incluindo também como conteúdo
a Bandeira, o Escudo e o Hino. A disciplina de História do Paraná deverá permanecer como
parte diversificada no currículo e será trabalhada de forma interdisciplinar.
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6. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O estágio não-obrigatório para o Ensino Médio tem como base legal a Lei Nº 11.788,
de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre as normas e regras para o estágio do
estudante.
Segundo esta Lei, o estágio pode ser obrigatório ou não-obrigatório (Art. 2º), sendo
este último o que se aplica à nossa instituição de ensino. Assim sendo, é entendido como
uma atividade opcional que deverá ser acrescida à carga horária regular e obrigatória do
aluno.
Para que esta atividade se caracteriza verdadeiramente como estágio não-
obrigatório, ou seja, não crie vínculo empregatício, alguns requisitos devem ser
observados (Art. 3º, incisos I, II, III e § 1º e 2º):
− o aluno estagiário tem que estar com matrícula e freqüência regular no Ensino Médio;
− deve ser celebrado um termo de compromisso entre o aluno, a escola e a instituição
concedente do estágio, no qual deve constar, com clareza, o plano de atividades do
aluno;
− as atividades de estágio devem ser acompanhadas por um professor orientador
indicado pela escola, como também por um supervisor da instituição concedente do
estágio, tendo como comprovação desse acompanhamento os vistos nos relatórios do
estagiário;
A escola poderá recorrer à agentes de integração públicos e privados para
selecionar locais de estágios, sem ter que pagar pelos serviços prestados por estas
instituições (Art. 5º § 2º e Art. 6º).
A referida Lei que rege o estágio não-obrigatório impõe condições às três parte
envolvidas: o aluno, a escola e a instituição concedente do estágio. Para efeito das ações
da escola interessa-nos, enquanto marco operacional, apenas focalizar as condições
relacionadas diretamente com a escola e com o aluno. Assim, cabe à escola (Art. 7º,
incisos I, III, IV, VI, VII):
− formalizar o termo de compromisso entre as três partes envolvidas no processo já
referidas acima, devendo trazer, com clareza, as condições de adequação do estágio à
proposta pedagógica do curso, à etapa de formação e ao horário e calendário escolar;
− avaliar as instalações da instituição concedente e sua adequação à formação do aluno;
− indicar um professor da área a ser desenvolvida no estágio para acompanhar e avaliar
as atividades do estagiário;
− exigir do aluno estagiário relatório de suas atividades, pelo menos semestralmente;
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− elaborar um instrumento de avaliação do estágio;
− comunicar à instituição concedente as datas das avaliações escolares do estagiário.
Para que o aluno ingresse como estagiário em uma isntituição concedente há que
se observar as seguintes condições:
− a jornada de atividades deverá constar no termo de compromisso e ser compatível
com as atividades escolares, não devendo ultrapassar a 6 horas diárias e a 30 horas
semanais;
− nos períodos de avaliação escolar a carga horária da jornada do estagiário deverá ser
reduzida pela metade para garantir o seu bom desempenho, devendo esta condição
ser contemplada no termo de compromisso;
− o tempo de estágio não poderá exceder a 2 anos, salvo quando o aluno for deficiente;
− o aluno estagiário deverá receber bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação,
bem como auxílio-transporte, podendo ainda se inscrever e contribuir como segurado
facultativo do Regime Geral de Previdência Social;
− é assegurado o direito a recesso remunerado (quando este receber bolsa-auxílio ou
outra forma de contraprestação) de 30 (trinta) dias, de preferência durante suas férias
escolares;
− a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho aplica-se ao estagiário, sendo
de responsabilidade da parte concedente;
Nesta proposta de formação por meio do estágio não-obrigatório o pedagogo se
apresenta como um articulador ao acompanhar o estágio por meio dos relatórios
entregues pelos alunos estagiários e ao zelar pelo cumprimento do termo de
compromisso.
Assim, tendo em vista todos os requisitos anteriormente apresentados, a escola
deverá proceder, em cada ano letivo, à organização do estágio não-obrigatório,
identificando oportunidades de estágio tanto por meio de convênios com instituições
integradoras públicas ou privadas, como também através de contatos diretos com
instituições concedentes de estágio. Deverá também formalizar o termo de compromisso
observando os requisitos da legislação que prevê o conteúdo deste termo e as partes
envolvidas.
Além do pedagogo, que acompanhará e orientará todo o processo, a escola
também indicará um professor cuja disciplina seja mais pertinente com as atividades a
serem desenvolvidas pelo educando no estágio. Para que este acompanhamento se
efetive, o aluno estagiário deverá entregar à escola um relatório trimestral, contemplando
todas as atividades desenvolvidas por ele neste período, devidamente vistado pelo
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supervisor da instituição concedente e, posteriormente, pelo professor orientador e pelo
pedagogo da escola.
Para fins de documentação escolar, o estágio não-obrigatório deverá ser registrado
em documento próprio, no qual constará as atividades desenvolvidas e a carga horária
cumprida pelo aluno estagiário.
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
De acordo com Libâneo (2001, p. 199), a avaliação, “…é um conjunto de ações
voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, um processo, um
evento, uma pessoa, visando a emitir um juízo valorativo”. Nesta perspectiva, o
desenvolvimento de uma avaliação passa por três momentos: 1º - o de coleta de dados
através de diferentes instrumentos visando a verificação da consecução dos objetivos; 2º -
a análise e apreciação valorativa a partir de critérios estabelecidos; seu resultado servirá
de diretriz para as novas ações; 3º - a quantificação a partir dos critérios especificados.
Segundo Libâneo (p. 201),
a avaliação institucional […] visa a obtenção de dados quantitativos e
qualitativos sobre os alunos, os professores, a estrutura organizacional, os
recursos físicos e materiais, as práticas de gestão, a produtividade dos cursos e
dos professores etc., com o objetivo de emitir juízos valorativos e tomar decisões
em relação ao desenvolvimento da instituição.
A avaliação tem como objetivo fazer um diagnóstico da escola, do qual participa o
Conselho Escolar, para que, a partir dos seus resultados, se possa reorientar a gestão
escolar nos recursos e no trabalho educativo.
A avaliação dos alunos se concentra na sua aprendizagem, pois é medindo o
quanto os alunos incorporaram de “capacidades, competências cognitivas, operativas,
afetivas, morais, para sua inserção produtiva, criativa e crítica na sociedade
contemporânea” (Libâneo, 2001, p. 202) que se pode medir a eficácia da escola.
Para que se efetive a avaliação institucional, é preciso considerar os determinantes
da qualidade de educação que se oferta e o sucesso dos alunos. Para tanto, há que se
analisar: as características dos alunos, o rendimento da aprendizagem escolar por turma;
o corpo docente no que concerne ao tempo de trabalho, currículo profissional, condições
de trabalho e motivação; condições da escola no que diz respeito aos recursos físicos,
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materiais, didáticos e informacionais; as relações de sala de aula, como o processo de
ensino e de aprendizagem, relação professor-aluno, qualidade cognitiva das
aprendizagens e práticas de avaliação.
Libâneo (2001, p. 219 e 220) esclarece que “a avaliação, em uma perspectiva
emancipatória, deve ter cada vez mais o caráter educativo”. Ou seja, é uma maneira de
rever as ações da escola buscando redirecionar seu trabalho a partir de um conhecimento
maior de causa.
Essa avaliação institucional será desenvolvida no início do segundo semestre do
ano letivo, através de aplicação de questionários para: os alunos – contemplando sua
auto-avaliação, avaliação da escola e dos professores; os professores – contemplando a
auto-avaliação da sua prática docente, dos alunos, e da escola; dos funcionários, equipe
pedagógica e direção, que avaliarão a escola e sua própria atuação dentro dela.
A avaliação deste projeto acontecerá por meio de reuniões ao longo do ano letivo
com todos os seguimentos da escola, visando a sua realimentação.
Como parte integrante da avaliação institucional, a escola buscará desenvolver um
contato com os seus egressos, a fim de avaliar se está atendendo a função social da
escola. Para isto, realizará entrevistas com profissionais que passaram por esta escola e
com alunos que saíram recentemente, utilizando este instrumento de avaliação como
incentivo aos atuais alunos.
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