Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional...

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Aiwoni. 1IIO »K JAlWBmO.-^AIUIADO «8 BE NOVEMBIlO DK i8&». *¦?** o; sua ASSIGNATURAS. CORTE. Por anno . . Por semestre 12»000 68000 Por trimestre. . 3$O0O CORREIO DA TARDE ;v 29». ASSIGNATURAS. PROVÍNCIAS. O POU ANNO . . . PÒR SEMESTUE . POB TRIMIÍSTRG JovíOUO 891)00 #000 4 Publica-se diariamente, com cxccpçuo dos dias sanctillcados, c subscreve-se na rua Nova do Ouvidor ns. 20 c 21. —ttcdactorgcvcntc José Chrislino da Cosia Cabral. EXTEMOl». pifiiaiii llies i Jucá de Itaparica ao Sr. André Cbicborro. CARTA *l. Paris, 25 do Setembro de 1857. O embaixador do Inglaterra, lord Stratford do RedcliiTe, possuo em Constanlinopla a mais encan- tadora habitação que se podo imaginar. E' um pa- lacio fantástico digno das Mil e uma noites. Não.é por se verem alli com profusão os marmo- res, os dourados, os espelhos, os vasos preciosos ou os moveis de preço, porquo a profusão não conso- gue sinão oecupar espaço, e ó goralmento prova de máo gosto ; mas a disposição ó tal, quo ninguém deixa de sentir certa commoção entrando n'aquelle recinto maravilhoso. E ainda mais, tudo está ad.*ni- ravelmenle em relação com o estylo oriental do edifício. Aqui vô-se um divan no meio de flores; mais longe no canto escuro de um mimoso salão, oceul- ta-se por detráz dos cortinados, debaixo de plantas verdes e perfumadas, uma ligeira penna de água límpida o clara quo cahe em uma bacia de mármore branco. A cada passo so encontram viveiros com pássaros de todas as cores e de todos os climas; mas estas aves cantam, e não chilreiam, por isso que a embaixatriz é quem tem o cuidado do os en- sinar. Vôem-se ainda mais flores, bosques, jardins e terraços d'onde se gosa do mais magnífico pano- rama. D'este logar vô-se o Corno d'Ouro com os seus navios enfeitados com as cores do todos os po- vos, o Botphoro, aqui largo o azul como o cóo, alli estreito como um rio entto duas margens bordadas <le colunas, do portos e de villas; emílm apparece Constanlinopla, a grande cidade dos Musulmímos, com os seus jardins e templos, suas torres e palácios. Quando qualquer habita um lal Olympo, pódn julgar-se um semi-deus. Dizia um turco do dis- tineção: « E' pena que Mahomot não visse a casa do embaiiador da Inglaterra; teria de certo esta- belecido alli uma ramificação do seu paraíso para os habitantes de Constanlinopla. » A esposa do nobre lord, com uma graça toda continental, faz as honras da sua deliciosa habita- ção. joirees de bom gosto, para os quaes são confidadas particularmente todas as crianças do dislriclo da cidade. Acham-se ahi pequenos tur- cos, pequenos russos, pequenos inglezes e peque- nos americanos, vestidos com os seus costumes nacionaes. Diz um escriptor, descrevendo uma d'cslas soirtes : Ninguém pôde imaginar nalado mais encanta- dor que,o aspecto dos salões do lord embaixador. Sua mulher, ainda bella o bem conservada, de um aspecto suave o attrahente, simples nas maneiras, simples no toilletle, faz-se notável enlre todas as bellezas áquelles que a cercara. Todos os trajos das senhoras eram á franceza, e as crinolinos não cediam eni rotundidade ás mais exageradas de Paris. A um signal dado pe'- chefe da orchestra, todas as matronas tomaram ' -!¦ nas cadeiras e sophás que se tinham disposto á roda da sala do baile; os homens enfileiraram-se atrás dellas, e as crian- ças oceuparam o iramenso espaço quo esta manobra deixou livre. A um novo signal, todos se alinharam em duas ordens, dando cada cavalheiro a mão á sua dama, e começou a quadrilha. Eis um pequeno turco, com grande turbante, e calça larga, que faz piroetas diante de uma menina filha de um diplomático francez ou austríaco; mais além, o filho de um official prussiano que lança ternos olhares sobre unia joven musulmaiia de seis annos, e parece empenhado em fazer a sua con- quisto; está um gravo bnyardo om piojecto ser- vindo do vís-a-vis a uma joven miss não menos grave, da altura de seis pés, opprimida e espetada como uma lady da Cito de Londres. Via se mais uma linda.e pequena macedonia: om fim todos estes typos infantis, estes costumes diver- sos, estas linguagens que faziam recordar a antiga Babel, e que se cruzavam a maior pai te das vezes sem se entenderem, faziam as minhas delicias. Mme Stratford do Redcliffe ria ás bandeiras despregadas, apesar de sua seriedade ingloza; o Barão Prokesch admirava com rara complacência sou joven sobri- nho, quo fazia tregeitos cômicos diante de uma fu- tura prineeza americana; e M. Durando encorajava com a voz e com o gesto sua filha, muito limida, que dahsava com o filho de M.do Musurus. M. de Thouvenel, embaixador da França, não appareceu no baile, porque n'esse dia estava muilo indisposto, mas notaram-se alli muitos ropresen- tantes da sua casa, e um menino de 8 annos, que pertencia, segundo creio, a um dos seus secreta rios, sustentou dignamente a reputação que tem alcan- çado no estrangeiros galanteria franceza. Era intrépido o mais possivel; teria dansado toda a noite.si sua mãe não lh'o tivesse prohibido.Em uma das oceasiões impacientou-se tanto contra seu pai por o impedir de dansar uma polka, que tirou viva- mente o sabre (estava vestido de official do caça- dores) e ameaçando de uma maneira cômica os que p cercavam, quiz feril-os. Um joven russo que estava junto d elle, recebeu uma ligeira ferida na cabeça o poz-se a chorar : « Ora vamos, disse lord Stratford de Redcliffe com toda a grávida- de, querem começar uma guerra que tivemos tanto trabalho em acabar ? » Riram-se todos cora vontade; os dous jovens dansantes consola- rara-se cora alguns bolos, e retomaram o seu logar na alegre quadrilha. Lord Stratford de Redcliffe conversou todo o tempo que durou o baile em coisas apparentementc serias,porque não se oecupava muito das crianças e dos seus pais. Estava continuamente cercado do officiaes o diplomatas austríacos, russos, e em uma palavra de todas as nações. Os grupos de francezes e russos fallavam da ulüma lueta, o rendiam home- nagem á sua coragem e talentos respectivos. Notei sobre tudo um capitão de couraceiros da guarda, sobrinho do general Luders, que fez o mais pomposo elogio, não á cavallaria franceza, como era de esperar, mas á infantaria. Este ollicial e eu falíamos muito tempo juntos. Coisa notável, não partilhava era nada o prejuízo commum que guarda todos os elogios para os zoavos e caçadores a pé, deixando a infanteria de linha no esquecimento .— « Todos os regimentos francezes são o mesmo em campanha, disse-me elle, ajudam-se mutuamente; unicamente os z,oavos são menos disciplinados, e não se batem com ordem. » Um Vogorides estava presenio no baile da em- baixatriz de Inglaterra ; vi também uma prineeza de ltQiirdza,ma Argyropolo,um pachi egypcio que se entreteve muito sobro o isthmo de Suez com um secretario de lord RedclilTi); o ministro de llospa- nha quo quiz fazer espirito ; um alto funecionario persa, que brilhou polo seu silencio. Durante toda a noite não disse palavra. Talvez fallasso a lingua dos antigos magos. Sorviram-so refroscos, pasteis o bolos; os lio- mons tomaram refroscos; as damas, refroscos o pasteis; as crianças, refrescos, pastais o bolos. Os turcos o os armênios são subrios; torminaram o sou lunch em alguns segundos; os francezes o os austríacos gastaram alguns minutos; os pequenos inglozos gastaram mais de uma hora, o tornaram muito tarde para a dansa. Os grandes diplomatas presentes comeram pou- co e faüaram muito. « O homem recebeu da Providencia uma lingua para mentir; » dizia o celebre Talleyrand, ox-bis- po do Autun. Não alTirmarei que lord Stratford o os seus collegas presentes mentissem muilo; o quo sei é quoso serviram da lingua; as damas incita- ram-os; o sem duvida faltaram também om diplo- macia. Houve uma gravo discussão entro unia dama do Prokesh-Oston o uma russa do grando dislineção, parenlr do embaixador do S. M. Alo- xandrell; othema era a moda ; uma preferia a moda franceza, a outra não a podia supportar.— ii Admirais tudo quo se fazom França, diz rríad. Prokesch-Osten, como si não se fizessem bellas coisas sinão em Paris ; » o a discussão ia-so ani- mando, o chegou a ponto do so verem obrigados os maridos a intervir para a fazer cessar. O general Durando estava presonto, e riu muilo. Quiz também dar a sua opinião, o disso que proferia a moda circassiana; o o alegro piemontez ao tempo que dizia isto deitava a luneta, com ar malicioso, para uma jovon habitante do Coucaso, do idado de dezesseis annos, a única da assembléa quo não os- tnva veslida á franceza. O sou costumo era magni^ fico e gracioso, mas deixava ver alguns d'esses on- cantos mulheris que os coletes europeus dosíiguram de uma maneira desengraçadíi. Era a esposa de um dos principaes tonenlos de Schamyl; passava por uma das mais bellas creatu- ras do seu paiz. Quanto a mim, perdoem-me as bellezas da minha nação, ainda não vi uma quo possa sustentar a comparação. Comtudo, o baile ainda não estava acabado ; as crianças conlinuaram dansando com alli tico, o sal- lavara como pequenos diabinhos, o lady Slratford de Redcliffe desempenhava perfeitamente as suas graves e dobradas funcçõos de dona de casa o do ar- lista coreographa. Separamo-nos pela manhã, á hora em que o Bosphoro o o Corno do Ouro como- çam a animar-se e a oncher-so de barcos, do mer- cadores e pescadores ottomanos. Lord Stratford do Redcliffe tinha adormecido, o á grando custo tinha sido aco/dado, quando so tratou do partir. O joven príncipe de Inglaterra, Arlhur, recebe lições do lambor-mór Williams Looms, do 2" ba- talhão dos Coldstream da guarda que vai ao palácio de Buckingham ensinar-lhe a locar tambor. O professor de tambor recebeu da Rainha, como presente, um bello relógio do ouro com uma in- •scripção e o retrato do juven discípulo, que nunca se julga tão feliz como quando executa um bello rufo. Trata-se de erigir, em Paris, um monumento expiatório á memória de Luiz XVI, na própria ro- tunda do Templo. O Templo, como sabem todos os homons que lêem, desde quo so publicaram os Mystcrios de Paris, é um ininienso mercado de tudo o que sobra, e de tudo que se necessita na capital do França : ó o ponto de reunião do todos os trapeiros, adelíei- ros e vendilhões de toda a espec;e do coisas velhas e usadas, e de toda a sorte de objectos do equivoca procedendo, do diversissima natureza, o variadii- sima applicação. Esto notável mercado, vai ser transferido para outra parte, e ó no centro d'esta grande feira permanente na rotunda, quo vai cin- gir-se ura monumento gigantesco expiatório. Este pensamento, seja mos justos, não é original de Napoleão 111 sinão omquanto ao local. Carlos X querendo honrar a memória do seu in- feliz irmão, principiou a erigir um monumento no mesmo sitio em quo o carrasco Sansão fez rodar a cabeça do desditoso rei. Começou-se a obra, o om pouco tempo se construiu na praça da Rovolução, hoje da Concórdia, em fronto das Tiilherias/um magnífico pedestal, sobro o qual devia collocar-se a estatua ou grupo quo havia do completar o mo- nuraenlo. Porém a revolução de 1830 veio iiiter- romper a principiada o bastanto adiantada obra. O povo não destruiu o pedestal da praça da Con- cordia, porquo não viu sobro ello nada que pudesse ferir a sua democrática susceptibilidade. Depois de èstabelocida a dynastia de Orloans no ihrono de S. Luiz, foi preciso pensar como havia terminar-se a começada obra. Concluil-a tal qual fora concebida, seria úm sarcasmo o uma feroz con- t.radicção histórica. Destruir o que oslava, e quoso fizera, com tanto cusio o esmero, daria idoia do reinado que so inaugurava. Era mister escolher um desonlace mil, esimul- taneamente honroso, e foi justanmnlo o quo fez o rei Luiz Felippe, com o talenlo sagaz, de que a na- tureza o dotara. Querendo abafar os principiantes murmúrios do povo, que pedia a demolição do pedestal, e compre- hendendo que esto estava construído nas precisas condições para supportar um grande monumento, dirigiú-se aos agentes consulares da França, no Oriente, para quo buscassem uma columna, uma pyramide, uma peça antiga, que por suas dimen- soes, por seu mérito, por sua origem e mais cir- cumstancias fosse digna de figurar na primeira praça do mundo. O"cônsul francez no Cairo, encontrou o que se desejava; um magnífico obelisco, de 7*2 pés de elo- vação, mui anterior á éra christã e coberto de carac- teres egypcios do maior merecimonto. Enlabola- ram-se as negociações necessárias para a acquisição do obelisco de Luqsor, que pouco depois veio para França completar o principiado monumonto, do modo mais brilhante e original que se podia ima- ginar. O povo applaudiu; o pensameuto expiatório ficou estéril, e Luiz Felippe torrainou uma obra que per- petiiarãseu nome. Napoleão III vai pois realisar o projecto que con - cebera a monarchia da restauração. 3ucí dr Itaparha. CorrcMpondencia de Lisboa. LISBOA, 39 I)F. OUTUBRO DK 1857. Do Londres so escreve quo oViscondo do Penha- Firmo, vico-almiranleda marinhirreal pnrlugueza, tom por vezos examinado o procura comprar, pnr conla do governo portuguez, um barco a vapor que alli so acha em construcção, o quo dovo ostarcon- cluido alé o principie (lo*auno. O vapor tem 1,300 toneladas, e é da força de 400 cavallos Consta-nos qno esto barco ó destinado a conduzir á Lisboa na próxima primavera a futura rainha. Não sabemos porém si será armado om fragata, noin n artilharia que comporia. —Continua a dizer-se quo as côrlos so não abrem no dia 4 do Novembro, accrescentanilo-so quo a abertura será oddioda para o dia 15 daquello mez. ²Subiu a 883f?912 rs. o produeto do telcgrapho eloclrico na primeira quinzena de Outubro, o quo foi dovido a raultiplicidado do communicações poi causa da fobro amarei Ia. ²Foi definitivamente concedido ao Credito Mo- vol a permissão do procodor aos estudos da via-li- gnea (caminho do páu) do pinhal do Leiria ao porlo do S. Munindo. Os engenheiros dn companhia de- verão entender-sn com o engenheiro do govorno quo alli so acha. Pároco quo pnr estes dias partirá para aquella localidade o engenheiro da compa- nhia «Ir. Calderon. ²A' lloira foram o Visconde da Luz o conso- llieiro Lessa oxaminar a ponto do Vouga. ²A Víanna chegou ò capitão Almeida, oncar- rogado da escolha dos logaros próprios para a II- xação dos postos que dovem servir ao ostubeleci- monto da linha telographiea entro Valénça o Braga. Consta-nos que esto trabalho está concluído alé a entrada desta cidade, coritinuahdò-so muito brevomonto para Caminha; o dahi a Valonça. Segue-so pois a abortnra das covas, a fix"ação dos postes, o a passagom do fio, para o que soespora do Lisboa o material preciso. Vão também principiar denlro em pouco os tra- balhos na estação quo tem do haver n'esta cidado. Hojo mesmo partiu om direcção a Caminha o Sr. Almeida, para continuar os importamos trabalhos do quo so acha incumbido. ²A direcção da companhia Persovorança acaba do dar aos accionislas conheciinonto do estado d'ella e pede-lhos 5ft000 réis por acção para poder proseguir convonientonionto, e dar maior deson- volvimento aos trabalhos de mineração. Esta com- panhia da qual até agora senão linha-colhido o resultado quo so anlevira, começa a dar ospe- ranças do ura futuro prospero, o do bons interesses cmn a acquisição do um terreno em Vai de Achas, onde se oncontra o antimouio om grando abundan- cia. ²A commissão central dos pesos e medidas, cujos trabalhos proseguem com actividade, acaba de onviar á repartição competente as comparações das antigas medidas com as novas do sysiema me- trico-decimal nos concelhos do Cosiuibra, Setúbal, Alcacer do Sal, Grandola. S. Thiago de Cacom, Al- deia-Giillega o Alcochete. ²A adminisira-oão da casa da mooda, auntin- ciou que cessou a compra de pra'a para amoedar, por lor recebido a quantidade necossuria para complelat-so a inoedaçán do 1,000 contos do róis, autonsada pela lei de 27 do Março do corronio anno. ²A Associação dos Alfaiates Portuenses abriu a sua aula do instrucção primaria para os filhos dos sócios, llonra lho seja. ²Dizem quo o governo está resolvido a subsidiar Horacio Augusto Aranha, artista gravador, para continuar um l\iris os seus estudos sobre gravura em madeira. Esto artista duiatre o tempo quo es- teve naquella cidado, c em quo freqüentou uma das officínas ilo mais nomeada, deu as mais lisongeiras esperanças do vir a ser um dos melhores artistas n'aquelló gênero. Segundo informações verídicas, e do próprio director de trabalhos (í'aquollo esta- belocimenlo, algumas estampas abertas pelo Sr. Aranha, o sem a mais lovo emenda, foram ornar as paginas du uma das molhores publicações illustra- das da França—vl IIlustração. ²Lô-so o seguimo na Revolução de Setembro .• Ao soldiido-poüta, ao cantor dos tempos herói- O Condo doGiorgi. subdito de Sun Magestado i licmlissimos lavoròs em Iodos os gonoros do borda- imperial roal apostólica. 1). Manool d'Ariaz, administrador geral dos cor- roios da ilha de Cuba. Com o grau de commondador da ordom militar j do S. Honto do Aviz : | dus; no mctliodo o regularidade do seus estudos, i como esto collegio soubera dignaraonto corres- | pondor ás benéficas vistas do govorno, quo dotara i esta cidado com um estabelecimento do (ão roço- nhecido interesse publico. „,.,., , . - . Um bollo quadro, bordado com rara perfoicão, Eduardo Augusto Olha? do Lasombront, ajuaanlo , foi üftürocido s< Ex, no nolo da dospodida. " 3 campo do S. M. ol-rei dus Paizos-Haixos, o aio- de campo cos da pátria, ao quo dobrou o Cub.i Tormentoso, irtimortalisando áquelles que primeiro haviam alfrontado as suas nas, vai o Grêmio Lilterario Portuguez no Brasil tentar erguer uma estatuo. A esto pensamento associa aquelle bononiorito corpo eollcelivo Portugal. Quom terá nascido debaixo deste sol do uma continua primavera, que não junto o sou iicinio a obra do tanta gloria para Purtuguo- zes? Quom não prestará quanto auxilio couber em suas forças a idéia tão nobre, lão digna o lão mo- mentosa? Do certo não haverão esquivanças, o si houver não as cremos de Portttguezos, ²A propósito do João Santinho, quo á Miseri- cordia do Porlo deixou 500 contos de réis, allirma seguinte o Nacional d'aquclla cidado : « Dizem quo a Santa Casa da Misericórdia d'esta cidade, querendo altostar publicamente a sua vo- neração para com o illuslre finado, quo tão gono- rosamente lhe doara 500 contos de róis, lonciona fazer uma pomposa espora fúnebre, logo quo apor- tom os restos mortaes do homem generoso o cari- tativo; o depois de lhe dar acolhimento na sua igreja, onde terão decente jazigo, perpetuará a lem- branca d'esto digno homem, fazendo-lho erigi' uma memória digna d'elle, que será collocada no logar em que mais docorada fique, na galeria do hospital quo, a mesma illuslre meza administra. Não haverá quem desappiovo lão justo altestadodn gratidão. ²Publicou o conselho superior do instrucção publica a collecçâo do livros elementares para elle interinameuto autorisados para se poderem usar nas escolas primarias publicas e particulares, e bem assim para uso das escolas de onsino socun- darioe superior: figura entre elles o mothodo de leitura repentina por Antônio Feliciano deCisiilho. ²O Monitor, jornal do Porto, assevera que o governo mandara suspender o subsidio que se pa- gava á empreza Desportadora, que empiehendeu a navegação a vapor do rio Minho. ²Continuam a estrohir-se por meio de descargas olectricas grandes porções de rochas na barra do Porto ; a quantidade arrancada anda por umas '290,000 toneladas. Da Inglaterra espera o conselheiro Plácido um guindaste movido a vapor para se exirahirum as pe- dras de maior volume. ²Por. cartas regias, e decretos do 1,8, 9, 21 e 29 de Setembro de 1857 foram condecorados : Com o grau docommendador da ordem militar devedor a S. Ex.; fazendo-lhe ver no adianta d*1 Nosso Senhor Jesus Chrislo 1 mento das suas educandas; no primor de. seii5 de. le S. A. roal o Príncipe do Orango Com o grau do commondador da ordem militar j do Santiago da Espada : D. José Maria Malho, brigadoiro diroctor geral dos tolographos em llospanha. D. Thomaz do Ligues y Bardoji, diroctor do po- iilica no ministério de estado om llospanha. Com o grau do ollicial da antiga o muito nobro ordem da torróeespada dovalor.loaldadoo mérito : João Thyerry do Woltorbcch, capitão do fraga- ta, commandaiito da corvota a vapor Groningem, daormada noèrlahdeza. Com o grau do cavalheiro da mesma ordom : Carlos do Rok, tonento ás ordons do S. A. R. o principo do Orango. Com o grau do cavalheiro da ordom miltar do Nosso Senhor Josus Christo : Gustavo Adolpho Mullcr, pintor da roal câmara do S. M. Fi, e subdito do S. A. II. o duque do Sa- xonia Coburgo Golha. Com o grau do cavalheiro do militar de S. llento do Aviz: Francisco Pinto da Moita, capilão do regimonto do infanteria n. 12. Guilhermo Frederico do Portugal o Vasconcollos, capitão do cavallaria. João Eduardo Scarnichia,l° tonento da armada. Com o grau do cavalheiro da ordem militar do Santiago do Espada: D. Jo?ó Lapazanm y Olazabal, auxiliar no minis- terio do ostado om llospanha. Com o grau de cavalhoiro da ordom de Nossa Sonhora da Conceição do Villa-Viçosa: O Barão Guilhormo do Palandt on Norion,subdi- to de S. M. El-ltei dos Paizes-Baixos. José Ravina, vico-consul do Portugal om To- neriffti. O Dr. Pucheraud, profossor do museo do historia natural de Paris. Com a medalha do ouro para distinção o prêmio concedido ao mérito, philantropia o generosidade : D. Francisco do Azambaru, tenente da armada real hnspanhola. ²Foi feita a merco do titulo de conselheiro ao Ministro da Guerra o brigadeiro graduado Antônio Rogério Gromicleo Couceiro. ²Vão ser promovidos, a tenonte-goneral o ma- rochal de campo Celestino, a marechal do campo os brigadeiros Visconde da Luz e José Athanazio de Miranda, o a brigadoiros ciToolivos os brigadeiros graduados Trigueiros Mostrei e D. Antônio do Mello. ²Foram nomoados conselheiros d'eslado o Vis- condo d'Alges e José Jorge Loureiro. ²Foi promovido a lente caihoilralico da factil- dade do direito na Universidade do Coimbra, pela promoção do conselheiro Bnsilio Alberto a lonio de prima,"o Dr. Bernardo do Surpa Pimentel. ²Foi jubilado na qualidade do segundo lente catliedratico na faculdade de philosophia da mesma Universidado o Dr. Roque Joaquim Fernandes Thomaz. ²Tendo o fallecido Visconde do Santarom dei- xadoem seu espolio importantes mamiscriptns ro- lalivosá valiosa obra da historia da Cosmngraphia o da Cartographia idade modia, depois dos des- cobntneiitos do décimo quinto século; obra, que havendo sido composta na lingua franceza o frueto do laboriosos estudos o invostigações, muito para lamentar seria quo depois do publicados ires ;volu- mes, o de acabada uma preciosa collecçâo do cartas o mappas geographicos, ficasse interrompida o sus- pousa: Existindo, felizmente, om laes manuscriptos to- dos os elementos para se coordenar o redigir polo texto do autor a matéria dos volumes quarto, quin- lo o soxto quo faltam, o publicados os quaes se achará completo odosompenhado o plano da obra, como aquollo sábio escriplor o havia concobido, o chegou a traçar nos seus aponiamentos; e Attendendfo El-Roi á aptidão litteraria, zelo o demais circumslancias quo concorrem na pessoa de José da Silva Mondos Leal Júnior, sócio eíTec- tivo da classo de sciencios moraes o políticas e bullas letras da academia roal das sciencias do Lisboa; liouvo por bom encarregal-o do proseguimento e conclusão de tão importante obra, sobre 03 mon- cionados manuscriptos, com o vencimento da gra- tificação mensal do cincoenla mil réis, quo lho será salisféita pela vorba volada no orçamento geral do estado para as despezas eventuaes da instrucção publica, e ficando obrigado a apresentar um vo- lumo om cada anno para ser dado ao prelo. ²Por decreto de Io de Setembro de 1857 foi conferida ao bacharel formado ora direito pola universidade do Coimbra, Ricardo Teixoira Duarte, a nomeação de advogado perante o tribunal do con- selho de Estado. ²Foi nomeado para o logar do director geral da alfândega municipal do Lisboa, vago pelo ob.to do conselheiro Antônio Maria Carneiro, o contador geral da mesma allandega Thomaz Oom, sendo ao mesmo tempo suppriniido o logar do contador. Regressou a Lisboa o representante da Rússia na curte portuguez», o conde OzeroíT, que se achava auzente com licença do seu governo. ²Foi exonerado o Bispo eleito de Pekin I). João do França Castro o Moura do cargo de superior do collegio das missões ultramarinas, o nomeado para o substituir o Dr. Constando Floriano do Faria, lente ordinário da faculdade de theulogia. O conselheiro d'Estado Rodrigo da Fonseca Magalhães, visiiou em Coimbra o real collegio Ur- sulino, que S. Ex. durante o seu ministério fizera transferir da villa de Pereira para esta cidade, des- linando-lhe o edifício cm que actualmcnte se acha estabelecido, eannexando-íhe a parle da respectiva cerca, que anteriormento havia tido outro destino. Acompanhou a S. Ex. o Exm. Sr. Arcebispo Bispo Conde; e consta-nos que a digna superiora, o toda a sua respeitável communidade se esmerará em testemunhai ao illuslre ex-ministro o seu apreço o reconhecimento pelos assignalados benefícios do que esle utilissimo estabelecimento de educação era VmiATO.— (Conlinúa.J Oscar d'Alva. POEMA l)R t.Olin BVROX (*). Traduzido do original Inglês verso por verso. ia Illm. Sr. Dr. Antônio Folii ll.irlim. (Continuado ilo n. 270.) Impera a confusão— selvagens vozes Do Oscar o nomo pelos valles bradam, Os vontos o murmuram, quo a noite Sombrias azas sobro a torra ostondo; Quebra a miidoz da noito o mosmo nomo, E os ochos são dobaldo interrogados, Da manhã o croptisculo desponta, E ao paterno castollo Oscar não volta. Dias e noites tros repollo o somno, O senhor d'Alva, procurando o filho Polas montanhas—a esperança esvao-so. Abandona so á dor, o as cans arranca, ii Oscar, mou filho 1—O' Dous, mo rostituc O arrimo do mous annos decadentes I Mas si devo pordor toda a esperança, Ao mou furor ontroga o seu vordúgo. « Talvez do Oscar os ossos insopultos Em orma praia pedregosa alvejem : A seu pai dosditoso, ó Deus, concedo Ir dos mortos na estância a Oscar juntar-se. « Mas talvez quo meu filho inda respire, Trogoas á dor, silencio á voz blasplioina, Quo por mous ímpios lábios accttsava A tua Providoncia, ó Dous Eterno I « Mas si Oscar foi riscado d'ontre os vivos, Inglório desço á campa; csvaocou-se Dos velhos dias de Angus a esperança; Quaos mous crimes, ó Deus, p'ra um lal castigo ? » Eslo pai dosgraçado assim carpia, quo o tempo, quo ameiga a dôr mais agra, Sorenou sua fronte onmiviadii, E dos olhos seccou-lho o pranto amargo. Que inda viria Oscar apparocor-lho Uma esperança oceulta lh'o dizia ; Um anno inleiro consumido em pranto Nutriu e rcpelliu essa esperança. Tombam dias do tempo na ainpulhetn ; Segunda vez o sol fechava o anuo ; Oscar não vem gozar do olhar paterno, E a dôr do condo so adormeço o cala. A consolação deixada ao volho Allan, tocára*o coração do Mora, Ardonte amor no poilo lhe ocondôrn O lindo moço do madoixas louras. Finou-so ha muito Oscar (pensava a bolla), Nada dn Allan iguala a formosura; Si Oscar é vivo, ás giaças ii'outra virgem Oinfiül coração tnm rondido. Dei.v mos, Angus diz, volvor-so um anno; Si forem vãs as osperãnças minhas, Surdo ontão aos escrúpulos paternos, Eu marcarei o dia do consórcio. Tarde desusa o tempo ; alfim dosponla O dia da união dos dous amantos; Finalisou-sn o anno dos receios ; Sorriso de prazer seus lábios roça. Ouço as suaves notas do pibroch I Rompem oshymnos nupclaos das harpas, Jlosoti o ar com cânticos alegres, Que os échosoncantadosroporcutoni. Segunda vez o clan trajando gallas, Apiuha-so nas salas do castello, Todo o prazer do outrVa recobrando, Soltam do novo acclamaçõas festivas. Mas quom ó oste, cujo nogro aspecto Co'a alegria gorai feroz contrasta / Ante o fulgor sinistro do seus olhos Condensam-so no lar corulcas cliaiiimaf. Dobras do um nogro Vôo seu corpo envolvem : Tom côr do sangue a pluma, e a voz similha O primeiro rugido da tormerita : Apenas roça o chão c'os pós som rasto. E' meia noito; a taça gira a meza, As saudade1 do noivo so uraiüdam ; Restruge nas abobadus da sala Coro de hourrahs em honra da esposada. De súbito o ostrangoiro so lovanla, Reina logo o silencio; o rosto d'Angus Sorpresu exprimo, e o coração do Mora Amedrontado do pavor so gela. « Velho, diz o estrangeiro, ó feito o brindo, Eu mesmo satisfiz dever tão grato: Dei os hourrahs em honra de lou filho: Por minha vez reclamo um brindo agora. Quando ao júbilo aqui so entregam todos, Do Allan a fausta surte celebrando, Dize-mo, não possties oulro filho ? Porquo do bravo Oscar se olvida o uomo ? » « Ai! d lhe responde o pii desventurado, E uma lagrima então lhe orvalha os cilios, « Quando Oscar se sumiu d'este castollo, Meu coração de angustia espedaçou-se. « Três giros fez o sol d'em tornu á torra Dosde que o bravo Oscar nos ha deixado; E' Allan minha única esperança Depois que Oscar é modo ou v*aga ausente. » '< Bem, » replica o feroz desconhecido, Volvendo em torno os olhos lampejantes; O destino de Oscar saber quizera ; Talvez inda este herój alente a vida. « Talvez voltasse Oscar, si alguém que outr'ora Muito elle amou, seu nome proferisse ; Talvez perdido vague este guerreiro, Einda veja brilhar de Maio as charoráas.

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Por trimestre. . 3$O0O CORREIO DA TARDE;v 29».

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OPOU ANNO . . .PÒR SEMESTUE .POB TRIMIÍSTRG

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Publica-se diariamente, com cxccpçuo dos dias sanctillcados, c subscreve-se na rua Nova do Ouvidor ns. 20 c 21. —ttcdactorgcvcntc José Chrislino da Cosia Cabral.

EXTEMOl».

pifiiaiiillies i

Jucá de Itaparica ao Sr. AndréCbicborro.

CARTA *l.

Paris, 25 do Setembro de 1857.O embaixador do Inglaterra, lord Stratford do

RedcliiTe, possuo em Constanlinopla a mais encan-tadora habitação que se podo imaginar. E' um pa-lacio fantástico digno das Mil e uma noites.

Não.é por se verem alli com profusão os marmo-res, os dourados, os espelhos, os vasos preciosos ouos moveis de preço, porquo a profusão não conso-gue sinão oecupar espaço, e ó goralmento prova demáo gosto ; mas a disposição ó tal, quo ninguémdeixa de sentir certa commoção entrando n'aquellerecinto maravilhoso. E ainda mais, tudo está ad.*ni-ravelmenle em relação com o estylo oriental doedifício.

Aqui vô-se um divan no meio de flores; maislonge no canto escuro de um mimoso salão, oceul-ta-se por detráz dos cortinados, debaixo de plantasverdes e perfumadas, uma ligeira penna de águalímpida o clara quo cahe em uma bacia de mármorebranco. A cada passo so encontram viveiros compássaros de todas as cores e de todos os climas;mas estas aves cantam, e não chilreiam, por issoque a embaixatriz é quem tem o cuidado do os en-sinar. Vôem-se ainda mais flores, bosques, jardinse terraços d'onde se gosa do mais magnífico pano-rama. D'este logar vô-se o Corno d'Ouro com osseus navios enfeitados com as cores do todos os po-vos, o Botphoro, aqui largo o azul como o cóo, alliestreito como um rio entto duas margens bordadas<le colunas, do portos e de villas; emílm appareceConstanlinopla, a grande cidade dos Musulmímos,com os seus jardins e templos, suas torres e palácios.

Quando qualquer habita um lal Olympo, pódnjulgar-se um semi-deus. Dizia um turco do dis-tineção: « E' pena que Mahomot não visse a casado embaiiador da Inglaterra; teria de certo esta-belecido alli uma ramificação do seu paraíso paraos habitantes de Constanlinopla. »

A esposa do nobre lord, com uma graça todacontinental, faz as honras da sua deliciosa habita-ção. Dá joirees de bom gosto, para os quaes sãoconfidadas particularmente todas as crianças dodislriclo da cidade. Acham-se ahi pequenos tur-cos, pequenos russos, pequenos inglezes e peque-nos americanos, vestidos com os seus costumesnacionaes.

Diz um escriptor, descrevendo uma d'cslassoirtes :

Ninguém pôde imaginar nalado mais encanta-dor que,o aspecto dos salões do lord embaixador.Sua mulher, ainda bella o bem conservada, de umaspecto suave o attrahente, simples nas maneiras,simples no toilletle, faz-se notável enlre todas asbellezas áquelles que a cercara. Todos os trajosdas senhoras eram á franceza, e as crinolinos nãocediam eni rotundidade ás mais exageradas deParis.

A um signal dado pe'- chefe da orchestra, todasas matronas tomaram ' -!¦ nas cadeiras e sophásque se tinham disposto á roda da sala do baile; oshomens enfileiraram-se atrás dellas, e só as crian-ças oceuparam o iramenso espaço quo esta manobradeixou livre.

A um novo signal, todos se alinharam em duasordens, dando cada cavalheiro a mão á sua dama, ecomeçou a quadrilha.

Eis um pequeno turco, com grande turbante, ecalça larga, que faz piroetas diante de uma meninafilha de um diplomático francez ou austríaco; maisalém, o filho de um official prussiano que lançaternos olhares sobre unia joven musulmaiia de seisannos, e parece empenhado em fazer a sua con-quisto; lá está um gravo bnyardo om piojecto ser-vindo do vís-a-vis a uma joven miss não menosgrave, da altura de seis pés, opprimida e espetadacomo uma lady da Cito de Londres.

Via se mais uma linda.e pequena macedonia: omfim todos estes typos infantis, estes costumes diver-sos, estas linguagens que faziam recordar a antigaBabel, e que se cruzavam a maior pai te das vezessem se entenderem, faziam as minhas delicias. MmeStratford do Redcliffe ria ás bandeiras despregadas,apesar de sua seriedade ingloza; o Barão Prokeschadmirava com rara complacência sou joven sobri-nho, quo fazia tregeitos cômicos diante de uma fu-tura prineeza americana; e M. Durando encorajavacom a voz e com o gesto sua filha, muito limida, quedahsava com o filho de M.do Musurus.

M. de Thouvenel, embaixador da França, nãoappareceu no baile, porque n'esse dia estava muiloindisposto, mas notaram-se alli muitos ropresen-tantes da sua casa, e um menino de 8 annos, quepertencia, segundo creio, a um dos seus secreta rios,sustentou dignamente a reputação que tem alcan-çado no estrangeiros galanteria franceza.

Era intrépido o mais possivel; teria dansado toda anoite.si sua mãe não lh'o tivesse prohibido.Em umadas oceasiões impacientou-se tanto contra seu paipor o impedir de dansar uma polka, que tirou viva-mente o sabre (estava vestido de official do caça-dores) e ameaçando de uma maneira cômica osque p cercavam, quiz feril-os. Um joven russoque estava junto d elle, recebeu uma ligeira feridana cabeça o poz-se a chorar : — « Ora vamos, disselord Stratford de Redcliffe com toda a grávida-de, querem começar uma guerra que tivemostanto trabalho em acabar ? » — Riram-se todoscora vontade; os dous jovens dansantes consola-rara-se cora alguns bolos, e retomaram o seu logarna alegre quadrilha.

Lord Stratford de Redcliffe conversou todo otempo que durou o baile em coisas apparentementcserias,porque não se oecupava muito das crianças edos seus pais. Estava continuamente cercado doofficiaes o diplomatas austríacos, russos, e em umapalavra de todas as nações. Os grupos de francezese russos fallavam da ulüma lueta, o rendiam home-nagem á sua coragem e talentos respectivos.

Notei sobre tudo um capitão de couraceiros daguarda, sobrinho do general Luders, que fez o maispomposo elogio, não á cavallaria franceza, comoera de esperar, mas á infantaria. Este ollicial e eufalíamos muito tempo juntos. Coisa notável, nãopartilhava era nada o prejuízo commum que guardatodos os elogios para os zoavos e caçadores a pé,deixando a infanteria de linha no esquecimento .—« Todos os regimentos francezes são o mesmo emcampanha, disse-me elle, ajudam-se mutuamente;unicamente os z,oavos são menos disciplinados, enão se batem com ordem. »

Um Vogorides estava presenio no baile da em-baixatriz de Inglaterra ; vi também uma prineezade ltQiirdza,ma Argyropolo,um pachi egypcio que

se entreteve muito sobro o isthmo de Suez com umsecretario de lord RedclilTi); o ministro de llospa-nha quo quiz fazer espirito ; um alto funecionariopersa, que brilhou polo seu silencio. Durante todaa noite não disse palavra. Talvez fallasso só a linguados antigos magos.

Sorviram-so refroscos, pasteis o bolos; os lio-mons tomaram só refroscos; as damas, refroscos opasteis; as crianças, refrescos, pastais o bolos.

Os turcos o os armênios são subrios; torminaramo sou lunch em alguns segundos; os francezes o osaustríacos gastaram alguns minutos; os pequenosinglozos gastaram mais de uma hora, o tornarammuito tarde para a dansa.

Os grandes diplomatas presentes comeram pou-co e faüaram muito.

« O homem recebeu da Providencia uma linguapara mentir; » dizia o celebre Talleyrand, ox-bis-po do Autun. Não alTirmarei que lord Stratford o osseus collegas presentes mentissem muilo; o quosei é quoso serviram da lingua; as damas incita-ram-os; o sem duvida faltaram também om diplo-macia. Houve uma gravo discussão entro uniadama do Prokesh-Oston o uma russa do grandodislineção, parenlr do embaixador do S. M. Alo-xandrell; othema era a moda ; uma preferia amoda franceza, a outra não a podia supportar.—ii Admirais tudo quo se fazom França, diz rríad.Prokesch-Osten, como si não se fizessem bellascoisas sinão em Paris ; » o a discussão ia-so ani-mando, o chegou a ponto do so verem obrigados osmaridos a intervir para a fazer cessar.

O general Durando estava presonto, e riu muilo.Quiz também dar a sua opinião, o disso que proferiaa moda circassiana; o o alegro piemontez ao tempoque dizia isto deitava a luneta, com ar malicioso,para uma jovon habitante do Coucaso, do idado dedezesseis annos, a única da assembléa quo não os-tnva veslida á franceza. O sou costumo era magni^fico e gracioso, mas deixava ver alguns d'esses on-cantos mulheris que os coletes europeus dosíiguramde uma maneira desengraçadíi.

Era a esposa de um dos principaes tonenlos deSchamyl; passava por uma das mais bellas creatu-ras do seu paiz. Quanto a mim, perdoem-me asbellezas da minha nação, ainda não vi uma só quopossa sustentar a comparação.

Comtudo, o baile ainda não estava acabado ; ascrianças conlinuaram dansando com alli tico, o sal-lavara como pequenos diabinhos, o lady Slratfordde Redcliffe desempenhava perfeitamente as suasgraves e dobradas funcçõos de dona de casa o do ar-lista coreographa. Separamo-nos pela manhã, áhora em que o Bosphoro o o Corno do Ouro como-çam a animar-se e a oncher-so de barcos, do mer-cadores e pescadores ottomanos. Lord Stratford doRedcliffe tinha adormecido, o só á grando custotinha sido aco/dado, quando so tratou do partir.

O joven príncipe de Inglaterra, Arlhur, recebelições do lambor-mór Williams Looms, do 2" ba-talhão dos Coldstream da guarda que vai ao paláciode Buckingham ensinar-lhe a locar tambor.

O professor de tambor recebeu da Rainha, comopresente, um bello relógio do ouro com uma in-•scripção e o retrato do juven discípulo, que nuncase julga tão feliz como quando executa um bellorufo.

Trata-se de erigir, em Paris, um monumentoexpiatório á memória de Luiz XVI, na própria ro-tunda do Templo.

O Templo, como sabem todos os homons quelêem, desde quo so publicaram os Mystcrios deParis, é um ininienso mercado de tudo o que sobra,e de tudo que se necessita na capital do França :ó o ponto de reunião do todos os trapeiros, adelíei-ros e vendilhões de toda a espec;e do coisas velhase usadas, e de toda a sorte de objectos do equivocaprocedendo, do diversissima natureza, o variadii-sima applicação. Esto notável mercado, vai sertransferido para outra parte, e ó no centro d'estagrande feira permanente na rotunda, quo vai cin-gir-se ura monumento gigantesco expiatório.

Este pensamento, seja mos justos, não é originalde Napoleão 111 sinão omquanto ao local.

Carlos X querendo honrar a memória do seu in-feliz irmão, principiou a erigir um monumento nomesmo sitio em quo o carrasco Sansão fez rodar acabeça do desditoso rei. Começou-se a obra, o ompouco tempo se construiu na praça da Rovolução,hoje da Concórdia, em fronto das Tiilherias/ummagnífico pedestal, sobro o qual devia collocar-sea estatua ou grupo quo havia do completar o mo-nuraenlo. Porém a revolução de 1830 veio iiiter-romper a principiada o já bastanto adiantada obra.

O povo não destruiu o pedestal da praça da Con-cordia, porquo não viu sobro ello nada que pudesseferir a sua democrática susceptibilidade.

Depois de èstabelocida a dynastia de Orloans noihrono de S. Luiz, foi preciso pensar como haviaterminar-se a começada obra. Concluil-a tal qualfora concebida, seria úm sarcasmo o uma feroz con-t.radicção histórica. Destruir o que oslava, e quosofizera, com tanto cusio o esmero, daria má idoia doreinado que so inaugurava.

Era mister escolher um desonlace mil, esimul-taneamente honroso, e foi justanmnlo o quo fez orei Luiz Felippe, com o talenlo sagaz, de que a na-tureza o dotara.

Querendo abafar os principiantes murmúrios dopovo, que pedia a demolição do pedestal, e compre-hendendo que esto estava construído nas precisascondições para supportar um grande monumento,dirigiú-se aos agentes consulares da França, noOriente, para quo buscassem uma columna, umapyramide, uma peça antiga, que por suas dimen-soes, por seu mérito, por sua origem e mais cir-cumstancias fosse digna de figurar na primeirapraça do mundo.

O"cônsul francez no Cairo, encontrou o que sedesejava; um magnífico obelisco, de 7*2 pés de elo-vação, mui anterior á éra christã e coberto de carac-teres egypcios do maior merecimonto. Enlabola-ram-se as negociações necessárias para a acquisiçãodo obelisco de Luqsor, que pouco depois veio paraFrança completar o principiado monumonto, domodo mais brilhante e original que se podia ima-ginar.

O povo applaudiu; o pensameuto expiatório ficouestéril, e Luiz Felippe torrainou uma obra que per-petiiarãseu nome.

Napoleão III vai pois realisar o projecto que con -cebera a monarchia da restauração.

3ucí dr Itaparha.

CorrcMpondencia de Lisboa.LISBOA, 39 I)F. OUTUBRO DK 1857.

Do Londres so escreve quo oViscondo do Penha-Firmo, vico-almiranleda marinhirreal pnrlugueza,tom por vezos examinado o procura comprar, pnrconla do governo portuguez, um barco a vapor quealli so acha em construcção, o quo dovo ostarcon-cluido alé o principie (lo*auno.

O vapor tem 1,300 toneladas, e é da força de400 cavallos

Consta-nos qno esto barco ó destinado a conduzirá Lisboa na próxima primavera a futura rainha.

Não sabemos porém si será armado om fragata,noin n artilharia que comporia.

—Continua a dizer-se quo as côrlos so não abremno dia 4 do Novembro, accrescentanilo-so quo aabertura será oddioda para o dia 15 daquello mez.

Subiu a 883f?912 rs. o produeto do telcgraphoeloclrico na primeira quinzena de Outubro, o quofoi dovido a raultiplicidado do communicações poicausa da fobro amarei Ia.

Foi definitivamente concedido ao Credito Mo-vol a permissão do procodor aos estudos da via-li-gnea (caminho do páu) do pinhal do Leiria ao porlodo S. Munindo. Os engenheiros dn companhia de-verão entender-sn com o engenheiro do govornoquo alli so acha. Pároco quo pnr estes dias partirápara aquella localidade o engenheiro da compa-nhia «Ir. Calderon.

A' lloira foram o Visconde da Luz o conso-llieiro Lessa oxaminar a ponto do Vouga.

A Víanna chegou ò capitão Almeida, oncar-rogado da escolha dos logaros próprios para a II-xação dos postos que dovem servir ao ostubeleci-monto da linha telographiea entro Valénça o Braga.

Consta-nos que esto trabalho já está concluídoalé a entrada desta cidade, coritinuahdò-so muitobrevomonto para Caminha; o dahi a Valonça.

Segue-so pois a abortnra das covas, a fix"ação dospostes, o a passagom do fio, para o que só soesporado Lisboa o material preciso.

Vão também principiar denlro em pouco os tra-balhos na estação quo tem do haver n'esta cidado.

Hojo mesmo partiu om direcção a Caminha o Sr.Almeida, para continuar os importamos trabalhosdo quo so acha incumbido.

A direcção da companhia Persovorança acabado dar aos accionislas conheciinonto do estadod'ella e pede-lhos 5ft000 réis por acção para poderproseguir convonientonionto, e dar maior deson-volvimento aos trabalhos de mineração. Esta com-panhia da qual até agora senão linha-colhido oresultado quo so anlevira, começa a dar ospe-ranças do ura futuro prospero, o do bons interessescmn a acquisição do um terreno em Vai de Achas,onde se oncontra o antimouio om grando abundan-cia.

A commissão central dos pesos e medidas,cujos trabalhos proseguem com actividade, acabade onviar á repartição competente as comparaçõesdas antigas medidas com as novas do sysiema me-trico-decimal nos concelhos do Cosiuibra, Setúbal,Alcacer do Sal, Grandola. S. Thiago de Cacom, Al-deia-Giillega o Alcochete.

A adminisira-oão da casa da mooda, auntin-ciou que cessou a compra de pra'a para amoedar,por lor recebido já a quantidade necossuria paracomplelat-so a inoedaçán do 1,000 contos do róis,autonsada pela lei de 27 do Março do corronioanno.

A Associação dos Alfaiates Portuenses abriu asua aula do instrucção primaria para os filhos dossócios, llonra lho seja.

Dizem quo o governo está resolvido a subsidiarHoracio Augusto Aranha, artista gravador, paracontinuar um l\iris os seus estudos sobre gravuraem madeira. Esto artista duiatre o tempo quo es-teve naquella cidado, c em quo freqüentou uma dasofficínas ilo mais nomeada, deu as mais lisongeirasesperanças do vir a ser um dos melhores artistasn'aquelló gênero. Segundo informações verídicas,e do próprio director de trabalhos (í'aquollo esta-belocimenlo, algumas estampas abertas pelo Sr.Aranha, o sem a mais lovo emenda, foram ornar aspaginas du uma das molhores publicações illustra-das da França—vl IIlustração.

Lô-so o seguimo na Revolução de Setembro .•Ao soldiido-poüta, ao cantor dos tempos herói-

O Condo doGiorgi. subdito de Sun Magestado i licmlissimos lavoròs em Iodos os gonoros do borda-imperial • roal apostólica.

1). Manool d'Ariaz, administrador geral dos cor-roios da ilha de Cuba.

Com o grau de commondador da ordom militar jdo S. Honto do Aviz :

| dus; no mctliodo o regularidade do seus estudos,i como esto collegio soubera dignaraonto corres-| pondor ás benéficas vistas do govorno, quo dotarai esta cidado com um estabelecimento do (ão roço-nhecido interesse publico.

„,.,., , . • - . Um bollo quadro, bordado com rara perfoicão,Eduardo Augusto Olha? do Lasombront, ajuaanlo , foi üftürocido „ s< Ex, no nolo da dospodida.

"

3 campo do S. M. ol-rei dus Paizos-Haixos, o aio -de campo

cos da pátria, ao quo dobrou o Cub.i Tormentoso,irtimortalisando áquelles que primeiro haviamalfrontado as suas nas, vai o Grêmio LilterarioPortuguez no Brasil tentar erguer uma estatuo. Aesto pensamento associa aquelle bononiorito corpoeollcelivo Portugal. Quom terá nascido debaixodeste sol do uma continua primavera, que não juntoo sou iicinio a obra do tanta gloria para Purtuguo-zes? Quom não prestará quanto auxilio couber emsuas forças a idéia tão nobre, lão digna o lão mo-mentosa? Do certo não haverão esquivanças, o sihouver não as cremos de Portttguezos,

A propósito do João Santinho, quo á Miseri-cordia do Porlo deixou 500 contos de réis, allirma

seguinte o Nacional d'aquclla cidado :« Dizem quo a Santa Casa da Misericórdia d'esta

cidade, querendo altostar publicamente a sua vo-neração para com o illuslre finado, quo tão gono-rosamente lhe doara 500 contos de róis, loncionafazer uma pomposa espora fúnebre, logo quo apor-tom os restos mortaes do homem generoso o cari-tativo; o depois de lhe dar acolhimento na suaigreja, onde terão decente jazigo, perpetuará a lem-branca d'esto digno homem, fazendo-lho erigi' umamemória digna d'elle, que será collocada no logarem que mais docorada fique, na galeria do hospitalquo, a mesma illuslre meza administra. Não haveráquem desappiovo lão justo altestadodn gratidão.

Publicou o conselho superior do instrucçãopublica a collecçâo do livros elementares para elleinterinameuto autorisados para se poderem usarnas escolas primarias publicas e particulares, ebem assim para uso das escolas de onsino socun-darioe superior: figura entre elles o mothodo deleitura repentina por Antônio Feliciano deCisiilho.

O Monitor, jornal do Porto, assevera que ogoverno mandara suspender o subsidio que se pa-gava á empreza Desportadora, que empiehendeua navegação a vapor do rio Minho.

Continuam a estrohir-se por meio de descargasolectricas grandes porções de rochas na barra doPorto ; a quantidade arrancada anda já por umas'290,000 toneladas.

Da Inglaterra espera o conselheiro Plácido umguindaste movido a vapor para se exirahirum as pe-dras de maior volume.

Por. cartas regias, e decretos do 1,8, 9, 21 e29 de Setembro de 1857 foram condecorados :

Com o grau docommendador da ordem militar devedor a S. Ex.; fazendo-lhe ver no adiantad*1 Nosso Senhor Jesus Chrislo 1 mento das suas educandas; no primor de. seii5 de.

le S. A. roal o Príncipe do OrangoCom o grau do commondador da ordem militar

jdo Santiago da Espada :D. José Maria Malho, brigadoiro diroctor geral

dos tolographos em llospanha.D. Thomaz do Ligues y Bardoji, diroctor do po-

iilica no ministério de estado om llospanha.Com o grau do ollicial da antiga o muito nobro

ordem da torróeespada dovalor.loaldadoo mérito :João Thyerry do Woltorbcch, capitão do fraga-

ta, commandaiito da corvota a vapor Groningem,daormada noèrlahdeza.

Com o grau do cavalheiro da mesma ordom :Carlos do Rok, tonento ás ordons do S. A. R. o

principo do Orango.Com o grau do cavalheiro da ordom miltar do

Nosso Senhor Josus Christo :Gustavo Adolpho Mullcr, pintor da roal câmara

do S. M. Fi, e subdito do S. A. II. o duque do Sa-xonia Coburgo Golha.

Com o grau do cavalheiro do militar de S. llentodo Aviz:

Francisco Pinto da Moita, capilão do regimontodo infanteria n. 12.

Guilhermo Frederico do Portugal o Vasconcollos,capitão do cavallaria.

João Eduardo Scarnichia,l° tonento da armada.Com o grau do cavalheiro da ordem militar do

Santiago do Espada:D. Jo?ó Lapazanm y Olazabal, auxiliar no minis-

terio do ostado om llospanha.Com o grau de cavalhoiro da ordom de Nossa

Sonhora da Conceição do Villa-Viçosa:O Barão Guilhormo do Palandt on Norion,subdi-

to de S. M. El-ltei dos Paizes-Baixos.José Ravina, vico-consul do Portugal om To-

neriffti.O Dr. Pucheraud, profossor do museo do historia

natural de Paris.Com a medalha do ouro para distinção o prêmio

concedido ao mérito, philantropia o generosidade :D. Francisco do Azambaru, tenente da armada

real hnspanhola.Foi feita a merco do titulo de conselheiro ao

Ministro da Guerra o brigadeiro graduado AntônioRogério Gromicleo Couceiro.

Vão ser promovidos, a tenonte-goneral o ma-rochal de campo Celestino, a marechal do campo osbrigadeiros Visconde da Luz e José Athanazio deMiranda, o a brigadoiros ciToolivos os brigadeirosgraduados Trigueiros Mostrei e D. Antônio doMello.

Foram nomoados conselheiros d'eslado o Vis-condo d'Alges e José Jorge Loureiro.

Foi promovido a lente caihoilralico da factil-dade do direito na Universidade do Coimbra, pelapromoção do conselheiro Bnsilio Alberto a lonio deprima,"o Dr. Bernardo do Surpa Pimentel.

Foi jubilado na qualidade do segundo lentecatliedratico na faculdade de philosophia da mesmaUniversidado o Dr. Roque Joaquim FernandesThomaz.

Tendo o fallecido Visconde do Santarom dei-xadoem seu espolio importantes mamiscriptns ro-lalivosá valiosa obra da historia da Cosmngraphiao da Cartographia nã idade modia, depois dos des-cobntneiitos do décimo quinto século; obra, quehavendo sido composta na lingua franceza o fruetodo laboriosos estudos o invostigações, muito paralamentar seria quo depois do publicados ires ;volu-mes, o de acabada uma preciosa collecçâo do cartaso mappas geographicos, ficasse interrompida o sus-pousa:

Existindo, felizmente, om laes manuscriptos to-dos os elementos para se coordenar o redigir polotexto do autor a matéria dos volumes quarto, quin-lo o soxto quo faltam, o publicados os quaes seachará completo odosompenhado o plano da obra,como aquollo sábio escriplor o havia concobido, ochegou a traçar nos seus aponiamentos; e

Attendendfo El-Roi á aptidão litteraria, zelo odemais circumslancias quo concorrem na pessoade José da Silva Mondos Leal Júnior, sócio eíTec-tivo da classo de sciencios moraes o políticas e bullasletras da academia roal das sciencias do Lisboa;liouvo por bom encarregal-o do proseguimento econclusão de tão importante obra, sobre 03 mon-cionados manuscriptos, com o vencimento da gra-tificação mensal do cincoenla mil réis, quo lho serásalisféita pela vorba volada no orçamento geral doestado para as despezas eventuaes da instrucçãopublica, e ficando obrigado a apresentar um vo-lumo om cada anno para ser dado ao prelo.Por decreto de Io de Setembro de 1857 foiconferida ao bacharel formado ora direito polauniversidade do Coimbra, Ricardo Teixoira Duarte,a nomeação de advogado perante o tribunal do con-selho de Estado.

Foi nomeado para o logar do director geral daalfândega municipal do Lisboa, vago pelo ob.to doconselheiro Antônio Maria Carneiro, o contadorgeral da mesma allandega Thomaz Oom, sendo aomesmo tempo suppriniido o logar do contador.

Regressou a Lisboa o representante da Rússiana curte portuguez», o conde dó OzeroíT, que seachava auzente com licença do seu governo.

Foi exonerado o Bispo eleito de Pekin I). Joãodo França Castro o Moura do cargo de superior docollegio das missões ultramarinas, o nomeado parao substituir o Dr. Constando Floriano do Faria,lente ordinário da faculdade de theulogia.

O conselheiro d'Estado Rodrigo da FonsecaMagalhães, visiiou em Coimbra o real collegio Ur-sulino, que S. Ex. durante o seu ministério fizeratransferir da villa de Pereira para esta cidade, des-linando-lhe o edifício cm que actualmcnte se achaestabelecido, eannexando-íhe a parle da respectivacerca, que anteriormento havia tido outro destino.

Acompanhou a S. Ex. o Exm. Sr. ArcebispoBispo Conde; e consta-nos que a digna superiora,o toda a sua respeitável communidade se esmeraráem testemunhai ao illuslre ex-ministro o seu apreçoo reconhecimento pelos assignalados benefícios doque esle utilissimo estabelecimento de educação era

VmiATO.— (Conlinúa.J

Oscar d'Alva.POEMA l)R t.Olin BVROX (*).

Traduzido do original Inglês verso por verso.ia Illm. Sr. Dr. Antônio Folii ll.irlim.

(Continuado ilo n. 270.)Impera a confusão— selvagens vozesDo Oscar o nomo pelos valles bradam,Os vontos o murmuram, té quo a noiteSombrias azas sobro a torra ostondo;

Quebra a miidoz da noito o mosmo nomo,E os ochos são dobaldo interrogados,Da manhã o croptisculo desponta,E ao paterno castollo Oscar não volta.Dias e noites tros repollo o somno,O senhor d'Alva, procurando o filhoPolas montanhas—a esperança esvao-so.Abandona so á dor, o as cans arranca,ii Oscar, mou filho 1—O' Dous, mo rostitucO arrimo do mous annos decadentes IMas si devo pordor toda a esperança,Ao mou furor ontroga o seu vordúgo.« Talvez do Oscar os ossos insopultosEm orma praia pedregosa alvejem :A seu pai dosditoso, ó Deus, concedoIr dos mortos na estância a Oscar juntar-se.« Mas talvez quo meu filho inda respire,Trogoas á dor, silencio á voz blasplioina,Quo por mous ímpios lábios accttsavaA tua Providoncia, ó Dous Eterno I

« Mas si Oscar foi riscado d'ontre os vivos,Inglório desço á campa; csvaocou-seDos velhos dias de Angus a esperança;Quaos mous crimes, ó Deus, p'ra um lal castigo ? »

Eslo pai dosgraçado assim carpia,Té quo o tempo, quo ameiga a dôr mais agra,Sorenou sua fronte onmiviadii,E dos olhos seccou-lho o pranto amargo.

Que inda viria Oscar apparocor-lhoUma esperança oceulta lh'o dizia ;Um anno inleiro consumido em prantoNutriu e rcpelliu essa esperança.Tombam dias do tempo na ainpulhetn ;Segunda vez o sol fechava o anuo ;Oscar não vem gozar do olhar paterno,E a dôr do condo so adormeço o cala.

A só consolação deixada ao volhoAllan, tocára*o coração do Mora,Ardonte amor no poilo lhe ocondôrnO lindo moço do madoixas louras.

Finou-so ha muito Oscar (pensava a bolla),Nada dn Allan iguala a formosura;Si Oscar é vivo, ás giaças ii'outra virgemOinfiül coração já tnm rondido.Dei.v mos, Angus diz, volvor-so um anno;Si forem vãs as osperãnças minhas,Surdo ontão aos escrúpulos paternos,Eu marcarei o dia do consórcio.Tarde desusa o tempo ; alfim dosponlaO dia da união dos dous amantos;Finalisou-sn o anno dos receios ;Sorriso de prazer seus lábios roça.Ouço as suaves notas do pibroch IRompem oshymnos nupclaos das harpas,Jlosoti o ar com cânticos alegres,Que os échosoncantadosroporcutoni.

Segunda vez o clan trajando gallas,Apiuha-so nas salas do castello,Todo o prazer do outrVa recobrando,Soltam do novo acclamaçõas festivas.Mas quom ó oste, cujo nogro aspectoCo'a alegria gorai feroz contrasta /Ante o fulgor sinistro do seus olhosCondensam-so no lar corulcas cliaiiimaf.Dobras do um nogro Vôo seu corpo envolvem :Tom côr do sangue a pluma, e a voz similhaO primeiro rugido da tormerita :Apenas roça o chão c'os pós som rasto.E' meia noito; a taça gira a meza,As saudade1 do noivo so uraiüdam ;Restruge nas abobadus da salaCoro de hourrahs em honra da esposada.De súbito o ostrangoiro so lovanla,Reina logo o silencio; o rosto d'AngusSorpresu exprimo, e o coração do MoraAmedrontado do pavor so gela.« Velho, diz o estrangeiro, ó feito o brindo,Eu mesmo satisfiz dever tão grato:Dei os hourrahs em honra de lou filho:Por minha vez reclamo um brindo agora.Quando ao júbilo aqui so entregam todos,Do Allan a fausta surte celebrando,Dize-mo, não possties oulro filho ?Porquo do bravo Oscar se olvida o uomo ? »« Ai! d lhe responde o pii desventurado,E uma lagrima então lhe orvalha os cilios,« Quando Oscar se sumiu d'este castollo,Meu coração de angustia espedaçou-se.« Três giros fez o sol d'em tornu á torraDosde que o bravo Oscar nos ha deixado;E' Allan minha única esperançaDepois que Oscar é modo ou v*aga ausente. »'< Bem, » replica o feroz desconhecido,Volvendo em torno os olhos lampejantes;O destino de Oscar saber quizera ;Talvez inda este herój alente a vida.« Talvez voltasse Oscar, si alguém que outr'oraMuito elle amou, seu nome proferisse ;Talvez perdido vague este guerreiro,Einda veja brilhar de Maio as charoráas.

Page 2: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/090000/per090000_1857_00273.pdflímpida o clara quo cahe em uma bacia de mármore branco. A cada

. -v : ' ' .--.. ¦ ..:.:~r-...r ¦:.:.:, -.'-„.•,. r.Z^S. MK9M! Hn rrf.vrx-v ,--jn»í <KÉiiii»iwiÍW&&ffiSSw 39 «...'».¦ m isnnMfHifianpntMiuHM

t onni fo toa t %niu-^aiii»\i>o *a. \ovciiuito d*: i.a&».

« Todos de em torno ú mesa os tocos encham,Ginguem aqui se oscusaní dn brindo;Quando o vinho espiimor á flor dos copo?,A Oscar ausente os vivos se oii.dcreçòiffii «

« Sim, com todo p prazer; >> exclama ovelha.Enchendo;. trosbordor tio vinho a loç*}« Domou lilhaá lande 1 on nnuto mi Vivo,Outio não poderá suppiir-hV a folio. »« Muito bem, ancião, teu brindo ó feito;Mos porquo treine Aliou co'o taça em punho?Eiu, do mói In irmão bebe á memória,Cora mais segura nião sustenta o copo. ».

O mbor qno de Allon tlrigfo os fucesEoi patidqz medonha converteu-se,Gélidos b/ígrts-de fim sifrír dé ttírlrfol'e|o seu cpinrj inteiro se deslisom.

\

Ergue tres vezes n espumnüle copo,E outras lontus dos hlhios o repelle;Tres vezes Viu os olhos do estrangeiroEm coleia mortal nos seus cravados.« Assim se acolhem no coslrlln d'AlvalVura adorado irmão lembranças lemas?Quom tão profundos oíleiçõr.s revelaAnte o perigo tremerá deniodo! »Picado do desdém levnnlo ocupo« Pudesse Osrír ler párlfldm rin&a:. festasI »Disse, e tomado do terror secreto,Ileixa o toco cohir dos ninosIrCmenles.'. E' do meu assassino a voz que rsoiilo ! »(lllula ura negro o flammejante especuo)« Voz do meti us^assidol » ashla ecl.Aa,

E nm furacão ribomba nucoslello.O clarão dos brandões ompóllidece.Tremem guerreiros, <omo-se o estrangeiro,Vè-se in» fantasma cnvnlln cm monte verde,Quo cm lórmas cullossacs medonho cresce.Ponde n seu boldrié (remetida pspada,Negm pennucbo ondòo-lhe nnelmn;Sangra era ?nw peüo nú profunda chaga,Tem a plípillij iinmovol e vidrada.

Solta ti es vo/.rs um sorriso horrendo,E curva o sou joelho ás plunias d'Aitgus:E carrego o soín'olho, contemplandoAllan, qucjàz era lerra e horror infundo.Das portas do caslello os gonzos rangem ;Tiôo o trovão no abohoda celeste;E entre nu Vens uo or sobe o fantasmaIVurn veloz torvelinho anebaludo.Deixam. o meso, a festa se itileirompe.(Jueni são estes que jazera no logedo ?IVAngiisoo coração paralysodoTodos se esforçnni por cl.ornar a vida.« Correi, vinde de Allon depressa liosolhúsA luz íGSlituir » baldado é ludo ;Seus dias sobre u tetra estão contados,Nunca mais se ha- e erguer do chão da morte IO cadáver do Oscar ja/ôri. expostoDe Gleiitanúr no vollo tenebroso,Agiláro-lho o vento o negra coma;Ficara-lhe no peito o dardo agudo.D'onde veio o torrivel eslrangeiro?Quem é? Nenhum tnorlul dizel-u pódc.Mos os vossolins d'Alva conheceromO bravo Oscar r;o especiro coruscante.Ceg.i ambição de Allan ormárnadexlra,Àzosá setto deram-lhe os demônios,A invejo o esclarecera com seu facho,E em seu peito verlêru atroz veneno:De Allan a solto rápida voai a,Vira correr seu sangue Oscar valente;Pende-lhe em terra a fi tinto enlangnecidfl,Sente em torno gyrar do morte os sorabl-ás.

Mora do Allan o peito coplivára,Vencera o joven de isenção soberba;Ai! lindos olíio<, que brilhais de amores,Porque n'olnia inspirais lão negros crimes?Vôdos aquello campa solitária,Que ó luz croptiscuiar mal se lobriga ?D'um oxiinclo guoireiro encerra os cinzas,E foi de Allon o ihalonio de nupeias.Guardando os rostos da família d'AlvaLongo — bem longo — uni mousoleo so eleva ;Não tremula o pendão de Allon ito túmulo,Nao ! que o manchara rio fraterno sangue.

Que bordo ou moncstrol de cans nevadas- t¦ De Allan os (oitos cantará na Ivru ?Suo d'havpn os contos, os lauréis dn. gloria ;Alas quom cuutnr ousara tim frotricida?

IVhorpa quo pende esbombeo.la e n.lidoNôõ ho-de o bordo.despertar os éclios;Não —quo ó remorso a mão lhe entorpecera,E as cordas n'uin gemido eslolurinm.

Nenhuma lyro ou cântico de gloriaSeu nome soará; — uo seu sepulcroFchôa a maldição de tini píii que expira,E os oecentos mortaesdo irmão nas voscos.

J. C. M. S.1845.

contra o ministro disparara , contra ello propinreWlií! Outrw t|tlBl'ttíer, rjUttpeto Itictitê »» res-(i*liss«» perdttín o publico, irti tWjifwWfW ler sidoinalinííifmodfl, ou, fjilandonio tiveMo a rtobtfteode cavalheiro para ««sim proceder, so ehímaría »i.•iUtincio, epriTOiifoílH poro nuíjfií vêz ser ulflíscerlei-ro fia pontai í»< A iHfitfticm llc» nial, oniborn P-r le-Wann, ou por mal Irtfrtrmádtí, rfidlfftr iliartte i'« ver-dflitei para Iwrt sempre ha rneiiií hflnrrtsrrt.

No própria folha, de que é colful.orndof, achariaura recente o hcllo exemplo sobre o ossumpto—Forlolezo do Gravata, quo nos não pesa louvar, equo pndio tor o censor imitado.—Infelizmente poropílo.preferin o niáfl sysWhiMüo a cima indicámos,do sustentar impávido, com arrogância inqiioliílco-vol, a íilrt primeira falsidodo ; odoptmi pois o pes-simo expediente, qno se derivo do diclndo, quemnao pude, trapaceia.

F. por esto thoor continua íi dizer o susdentur embrullindomenle que o Sr. mojnr Peixoto levou oscargos í. freio, e poro provar esía reincidência dofalsidade oramaronha-sn em raciocínios feilos o seu2eiio. dizendo que o dito major focebeu paro ossofim dinlioiro aqui na côrle.oque.chegodiio o S. Pau-lo.aindareceberoiiòvflsqiiônlias.Eqiielul o prcfva?Chegamos a duvidar que taes raciocínios pertençamá algum indivíduo que tenha o censorio per feira.

Pois ò goverrio, lendo encarregado o um nflicialo coiiducçüo de cargos poi conta do estado, não ohavia, desiipprircom os fundos necessários para u«despezos dos iransportes, pura compra de bestas* doonoios do montimenios, de graiiíieoções a ornei-rns, comorodás. etc. ? Explique o cemôi', que ecrealtifá maravilhosa, como é que esse (inicial, semdinheiro o sem mPios.Havíft de fazer Ossos transpor-tes, por conln do Eslodo I Venho esta descobertaPor esle modo, todo o raciocínio do douto censorreduz-siiod seguinte: « Avançámos que n Sr. de-pulado major Peixoto levou cargos ti fieie, e não,como devia ser, por conto do Estado: e nem senos digo o contrario, pois ratificamos o nosso dito :o provn é o,uo o Sr. major Peixoto recebeu dinhoiiono côilo e em S. Paulo I ;

Orã, sabe o censor que mnis?.... olé quasi nos [

A. policia e as pntcadnM.Os que luxara do arbitrários ns pricòes ultima-

uiPiiia feitos polo Sr. Cheio'do Polida*, e que opi-mim qii" cs salões de ho-ssos ihcolros podem serconvertidos è.n proço de touros, adnlillindoopriti-cipio, aliás absurdo, do que o autm idadn dove pau-tor d sen procedimento, n» repressão d«s paleados,pelo bãroriielro regulador dos que se apresentamcom foros de entendidos na sua terra, ninda nãocuidaram em indagar o que a nossa legislação pres-crevo no caso de que se traia.

Proferem amontoar palavras, o ostentar hri-lhanie phroseologia 1 excellcntes argumentos, dig-nos de mollior causo, quo poddm provar muilo èru-dição, porém nunca excesso, nem abuso da parleda autoridade.

O regulamento dos lheotros diz o seguinte i« Ninguém dentro do llieotro poderá dirigir, om

« voz alio, palaVrãs o(i grilos á quem quer ijiip fôr,« excepto oos odores os de bravo, caput ou (úralu o n'esle mesmo caso poderá o juiz impor silencio,« quando fôr perturbada n Iranquillidade doespoc-« lactilo. Os infra^torés serão multados om fi o lfl#u o terão do 2 o 6 dias de oodôo, sem prejuízo das« penas impostas no art. 7a da lei de 26 doOutu-« bro de 1831 centra os que fizerem motim, os-« suada ou itimulto, quondo a desordem chegar a¦x tomar esso curocter. »

A! vista d'isio, é bom obvio, que desde qiie semanifesta qualquer acto quo perturbo a marcha re-guiar dos nspoctociilos, ó dever da a.iloridodo fozercom que a ordem so restabeleça immõtfiálamérite]usando dos meios focultados pelo disposição regu-loin-nior ocinin ciiudo, que no formado oii. 308§ i* do código criminal ó lei do paiz.

Ora, não so contesto que houve poteada, consn-quenlémente cnhfosso-su oo menos iraplicilamentequo houve disluibio porque sem esle não pódeexis-tir oquello, e neste coso a policio procedeu comojulgou mnis conveniente aos fins a que pretendeuaUingif, quo foi, como deve ser sempre, garantiramaioria pacifica que procuro o llieotro como dis-iracçãn licito, e poi-o o coberto do* vexames o in-.

arrependemos do ler gosto lanlas potavrus para porlinenciasdfl.ininouas turbulentas. . r1 . i ._..«. j: il mi'/ iIa lltQnlrn iiiiii nniin nnm .refuiar esla miserável escopoto.io ; e nodo mnis di ^

riomos si não voltossoã carga com sen drtigri n. 14 jdo folho de onto-hoiilem (2!ij. Com cffejto. ó noto- jvel o insislencifl de loigo o vasta discussão que pio-ciiru entrelPr o censor, tomando por base um factoque não existiu, o de ler o Sr. ministro mandadooofarts á freio pelo Sr. major Peixolo.

Não existindo o focto, (iesopporccendo o basefalsa, ou eirada em quo o con3or assentou a suouggressão on Sr. Ministro do Olierfu, a que termos('.«lereis o ilisipidos não reduziu elle esta discussão?A saber-se qniiiilo custi uma beslo era S. Paulo, si60^ ou si 120$: o que se possa no feira de Soro-cuba, o sinão poderiam comprar-se bostas chucrusa 50$ em pontas do 80 o 100. O mais é que o censordá tal iinporloiiciu a este mossunte nssuniptq, queató desdenha do Sr. Ministro da Guerra e de nósqun o defendemos; P"l- nada conhecermos da mu

O juiz do theatro não pôde nem deve conhecerdo merecimento dn oppiovação ou repruvoçao, isso.poi louco exclusivamente aquelles que nos arrou-jlios de sou enlhusiosmo se deixam jungir uus carrosdas odrizes, mas que apedrejam no dia seguinte sonãn vóoni correspondidas us suns velleidadesca-prichosas. A missão do autoridade consisto em pôrcorreclivo aos excessos que porventura pratiquemus espectadores, o n'isso obra ella segundo a suaintelligencia e os circumstáncias que oceorrem. Siha n'isso irbilrio, é da loi. Mas, si ella não esta apar dos luzes do *«culo, c não convém oos interes-ses das diflorentos parciolidodes Ihealraes, façamcom que dcsappateça primoiiumenledo^ nossos"co-digos, para quo depois possnni rasoavelmento aggre-dir e invectivar a autoridade que religiosamentea fnz cumprir.

Si a autoridade já não é considerada cimo oleteria» e por não eslormos, como file, habilitados | mento do ordem, o corre-lhe o obrigação de ouvircora os profundos conhecimentos quo alai dua neslo j impossível os injurias e doestos quo lho forem lansou nrligo de sciencia bestiologica Dou-lho tutu-bèm a queda para ahi

No final d'este mesmo artigo, pede-nos o censorcora certo gí-aça que lhe revelemos em segredo711c não ))assut(i de nós ambos,a saber, quo lhe di-gniiios: — para qüe fáter passar as mulas pelosaltos preços que não leemlll For-llio-heraos a vou-todo si primeiro nos disser aqui para nós lambemem segredo : — para que fazer passar as muluspelos baixos preço» que vão teem ?! I Agora vuiad-mirnr-su o censor do que possamos a dizer-lhe, o é 1 conseqüência óde que nos damos por vencidos e derrotados, conio Qn«i puder.meio único do nos livrarmos de ouvir discorrer erabesliologia.

Aalé aqui o censor ;ogoro duos palavras a umnovo íioguez, que 110 ultimo numero do Brasil seapresenta cora o lelreiro A justiça do Sr. Ministrodu Guerra. Discorre esle novo artiguisis sobro arríornia do diferes Ignacio José de Moraes Cid, porler sido ella sem vencimentos, e segundo o Alvarádo 16 de Dezembro de 1190, e logo estampa de ver-00 ad vcrbiim lodo o orligo D" § Io do lei n. 648 (Io18 do Agosto do 1852, pelo qual entende elle quodevoro o ditòolféres sor reformado com avigesi-ma quinta parle do respectivo soldo por cada an-«o rfe serviço*

Que mino, quo descoberto paro esto novo ani-guisla ! que celeuma contra o Sr. Coelho I O Sr.Ministro violou a loi; estabeleço, e tira direitos comum simples rasgo do penno, não conhece o legisla-ção militar, não zolo os direitos de sons camaradas,etc, elo. Confessamos, que esta aceusação olor-doou-nos, e olé nos arrepiamos e perdemos a von-lado de defender o Sr. Ministro. Mus ngora os leito-res vão rir-se com o desfecho.

Onlfo.f.sCid não podia gosar do beneficio dasvigésimas quintos portes da lei de 18S2, por quoa suo reformo teve lugar Sulinos anles d'essa lei

çodos em faro; si tem de dar contas de sous actoslio praça publica, ao primeiro ousado que se lem-brar do pcdii--lh'as. embora esteja a auioridado noexercício legal de suas allribuiçõus; si ató a pre-senço do chefe dn noção já não ó boslonte paroconter aos turbulentos era seus desmandos; si soplanta a nnnrchia.u possa como principio doutri-nurio, que o delinqüente rico e poderoso não doveser tratado no mesmo pó de igualdade, na dislri-buição das penas, como os pobres e os fracos; a

lógica e necessária:—salve-se

G.

Província do Usuirito Santo.YICTORM, U DE .N0V6MBH0 DE 1857.

Lá se vão os tempos em que o antagonismo poli-tico dividia lodo o Urasil em duas froeções inimigas,e sempro oppostas, cujos sentimentos não lampejo-víiin além dos limites prescriptos pela vingança eencarniçado ódio. Felizmente o presente envolvecom seu denso véo ossos lempos om que o Brasi-loiro, surdo ris mais vilães necessidades do sua pu-iria, apenas procurava galgar as pingues posiçõesdo estado, ainda mesmo com detrimento do suahonra e quosi sempre com perda da alheia.

Só deviam aspirar á gloiia, ás honros, aos logares altamente collocadosos homens d'oquella frac-ção, que nomeava, demcllia ele. etc, guiadopolo valente o decisivo argumento: Pensa com-nosco ou serás aníauílado. Esto estado anormalnão podia nem devia ler continuação hoje, quese exigem do homem Iodos as qualidades, que otornam digno e merecedor das cousidoruçôes so-ciues. A político do conciliação, essa verdade in-questionável soflYeu os reuioques das opposições,

,„,, , - , aOQ , oò vacilou por muito tompo; mas afinal coinprelien-era 1843. Segundo os determm.içoes do § 3o art. 2 <j di|Ja p01. um cornçào nobro 0 pulriülico „ expjicoua

P11BLIGACÕE8 A HDIDii.O aiiiiaislcrio «Ia guerra c oh cen-

.«mm-i»* «Io Sr. fiEiiiiüriro.III.

Como te.-nos vislo, o pertinoz censor, sempreimpávido, não roeu'ti nunca dionlo dos falsidadesmais de uniu Vez emiltidos nos seus nriigos selcc-tos, que ello diz serem de suo lavro, c lunto os zeloquo não os quer ver confundidos com outros, de-durando que í-úmeiiló pi los seus se respotisobili-sava.

Este procedimento éu lepr lição do que já leve,quando se tratou da íeinessa de pelrecbos e outrosobjectos, ordenada pelo Sr. Ministro du Guerra paraa província de Moio Giesso, dando essa cominissãono Sr. tiiajor Antônio Peixoto do Azevedo. Comefleito, oniiio ucousou ello gravemente o Sr. Minis-tio do Guerra de conlinuoro péssimo eunligosys-teinn de remessas á frete paru oquello província.Nunca em tempo algum se lembrou elle de adoptar,ou ucrnselhur a adopçãod'essc reprovodo systema,c só agora é que, disperiodo peloagnilbãoecono-mico, lá por uma orilhinctico suo particular, fezcontas do besin, coda unio a tiO->, que podiam servendidas em Cuyobá pelo dobro I E dVhi passoua fozer unia importante descoberto de nova e uber-rima fonte de ronda publica.

Queria ello (o ó forte no seu querei) que o gover-no tivesse ossos remessos por conlu do listado: rrs-pondcu-se-lbe, con. a verdade do fucto, quo o Sr.Ministro linha feito precisamente o que elle acon-seihava ; quo o Si. major Peixoto, lendo de seguirem comniissào do serviço para Mato-Grossoj fôra¦o mesmo tempo incumbido de Iranspoiles por con-ta do Esiadò, e não á freie, como de boa ou de má

é presumia.Pilhado em flagrante, vio ello quo tinha peididn

toio ó seu extenso e prolixo eitigo,o que a settá,qü,e)

da loi de 1 de üezonibro do 1852, vigorando n'essetompo, qnonlo os vanlogons da reforma, o o alvarádo 16 do Dezembro de 1790. Achon-so o dito ai-foros n'essa opoca na província de S. Paulo. Muitosannos dopois mudou a sua rosidèndia para a daIMiio, onde nada constava nem podia constar so-bro o dilo reforma.

Podem agoru d'ossa província esclarecimentosporo se poderem fozer os devidos assentos; e se lhesmando dizer como e quando foi a reforma, e publi-cu-SQ o çxlraolp no expediente dós açtos õfficiaes.Eis que logo surge mais um opposicionisio unti-con-ciliador, esfomeado por achar capítulos de aceusn-ção contra o Sr. Ministro, o atira-se com voracidn-de ás lacônicas palavras do exlraclo do expediente,co snppondo ler foito ura precioso achado, sem maisindagação transporia para 18S7 um focto legal de18íí, e, julgando-se ú eavallo na lei, dá uma tre-monda desçulço.deiro no Sr. Ministro da Guerra ICom (p.io ca. a

"não fico agora ao vor-so desraonlado

do muis esle covollo de batalho ?Oro, o Brasil (papel) cora taes colluborudoies está

mesmo o espiclmr-so, e u coinprometter-so. O quetudo isto revela én fome o o gana, com que estãoaposiodr.s o engulir vivo o Sr. Ministro do Guerra.

Elle quo se resigne a ser humildemente devora-do pelos lobos, quo se ponha bem com Deus e vnlesando o credo olli cruz.

Temos cumprido a promessa feita de ficarmosquites cum os aceusadores do Sr. Minisiro daGuerra, o com cllcüo eis-uhi gostos, onniquilodose profundamente enterrados não só os dous fumo-sos capítulos de falsos" áccusaçóes feilos ao Sr. Mi-(listro do Guciro, o saber: —Os quatro oflicioes degabinete, a ás cargos" á frete paru Multo-Grosso, muslonibein o do reforma coniiu a lei oo olferes CidEslá ii divido paga, e si acharem que foi de mais,fiquem entendendo que é o juio da lei.

Afino], o á vista do que ponderámos no remai'-dooitigo antecedente, não podemos asseverar siainda Vollaionios a discutir com invisíveis e anoVnynios colíoliorodoies do folha opposiciónisla ; oaiiida muis, uo r'« lleciirinos que elles tão bem so ou-nlieconi, que lívoiüin a sinceridade de declorui queiiiuiuomoule se repudiuvani. Esperemos porémpelo que nos virá dizer o mestre, ou qualquer uu-uo; 6 muForme o que vier, assim nos resolveremos;por eiiii;iiatito íltíurüihusi'expéciante.

+ + +

cm ling.iogem sa.n e pura por uma boca brasileirofoi udoptoda o tornou-se uma realidade.

Sensíveis, palpitantes são os benefícios que quasitodas as províncias do império teem colhido dapratica desta sublime idéia que o gabinete actualsustenta com esfoiço o dedicação. lnfolizmentoiiBprovíncia do Espirito Santo os presidentes o o go-verno devem lutar cora muitos embaraços, o talvozmesmo insuperáveis na realização da verdadeiraconciliaçõo; por isso quo nesta província não exis-tem %iartidos políticos, mas sim possoaes, iiiimizu-desde longa dam, que constituem osseus hãbilán-tes em duos parcialidádcs quo so guerreara des-a lindamente

O espirito d« injustiça vai tão longe, que chegaá sor viclima de uccusnções infundadas o presidentequo era sua viagem se hospedara om casa do Sr.Horão de Itopemerim, casa om que se lem hospe-dado otó boje iodos os presidentes desta província emesmo uquollcs que se entregaram de corpo o almao parcialidade contraria á do Sr. Barão. Este fucto(jiio apenas indicava consideração da parlo dn Sr.Catão porá com o Sr. Uorão do Itapenierim temsido n causo dos correspondências, que hão sidopublicados nos jornaes dessa cortei

Todos os homens mais importantes dos duas par*ciuIidades eni quo so divido o Violaria, e que go-zom de legitima influencia na província, decPnomenergicamente de si toda e qualquer rosponsobili-dade de toes esci iptos. Alia e poderosamonto os io-provam como indignos e completamente injustos,o que jamais ottingirãoo alvoá que são dirigidos,compioineltnndo porém o fuliiio da província, queperderá com o descontentamento o desgosto doSi. Calão, u administrador que decoração e boavontade tinha tomado á peito a sun grandeza e prós-paridade'.

Máos espirites sem duvido alguma lem queridonltribúir a pattriildodn de loes rabiscas aosSrs.Drs. Pereira Pinto, e llorros; poién. nos uflionçaniquo esses cavalheiros são incapazes d'esso procedei;o caracter honesto o sizüdo que os desiingue é umagarantia segura contra isso. Os Srs. Pereira Pintoo Burros comprchondem bclinmcnte o respeito,quo se deve tributará honra, alei e á verdade, purojamais desprezando áquellas, eiiiiegiècérém esta.

Não nos resta a mais leve sombra de duvida so-bre o footòr do toes correspondei.cios, que bem srcaraclerisa nu que foi iranscriptó uo Diário do Riode 28 do passodo. Quem á primeira leitura não dii álogo: lanto cynisnto, tanta baixeza, só do... impei*

lido pelos antigos hábitos á p-ocurar umlodaçil ]emquê... e do certo não servirá» nói, quem acompa-filiaremos a»uras passadas; por ieso qm h Iam» Irá-tida o levolvidu solta, ó um vôri#o, pólo maltaswes ugonar-so á c.lsaca do honram d* hmtra.

Ha muito, quo usperaVaim/spélapttbtieoçliodosfdCtos, qno levaram «> Atislidc» A h: dw.larar «on-if» a administração actual, Kiiiílm no Mercantil de29 do passada lemos o sen wgundn ariigo. Otlere-condo enláo cheio de bondade (a víbora é muitas ve-zes magnética) ao Sr. Calão uma Iregoa, umarmis-ticio faz todavia algumas considerações quo eracontinente passamos á responder;" ílcando-nosJolvà il direito do pousar que essa iregoa, esle ar-mistieio nada mais nem menos significam do que acarência lotai de dados, d« focliw iin-qraie-geb»-zoassem as injustas arguições publicadas no seuprimeiro artigo.

Declamam e gritam com o espanto de todos, alinol nado dizem e cólom-se. Parece-nos que bemcabido aqui seria o lexlo da fábula: Mons parta'riens. nascelur ridicnlus mu*. Reconhecendo oAristides uo delegado do policia t!fl Víctoría ulli»mamente nnmoado Ioda a lioiíostidade, quiz toda'via enxergar nesse aeto do Sr. Catão uma contra-dição; por is*n qim, havendo juiz municipal letradona capital, não fôra ello o nomeado para o ditocargo.

Emãn rn'aia mais uma ve- a demis»ão do Sr.Francisco Gomes Bittencourt do cnfgn do delegadode policia om Itopemerim e a reunião da dita dele-gaoia on juizo municipal da mesma villa. Observa-remos quo estes actos foram filhos do Sr. Barão deItopemerim, e não do Sr. Calão, que apenas os lemsustentado como lhe compelia, e a querer carregarcom a pecha de parcial, sómenle então poderia de-mittir o actual delegado de policia o Sr. Dr. Cam-pos Mello, que tem murchado sempre de conformi-dada com a lei. Assim pois nno cornprehendomoscomo possa haver contradição entro o procedimeti-to actual do Sr. Catão e o do Sr< Barão quando pro-sidio a provincio.

Esiá pois (Megado de policia do Viclorio um ho-mem probo ehoneslo.uqui respeitado por ambas asparciolidodes, que justamente a elogiam. Acredita-mos quo o Sr. Calão ieve rasões plausíveis para nãonomear o actual juiz municipal da Victoria para odito cargo.

Em quanto o actual delegado marchar nncami-nho da justiça merecerá do Sr. Catão toda o apoio;porém faltando ao menor de s»us doveres, não lhomeiecendo a lei o devido respeito, não haverá con-sideração alguma que detenha a uctual presidênciaem doefetar a sua demissão.

Ha pouco tompo foi exonerado de seu cargo osubdelegado de Pyuno por não se ter poilado comodeviu. A hospedagem foila ao Sr. Catão por essaempregado na sita viagem a Itapcmerim tanto naida como na volta, a amisade que o mesmo vota aoSr. B.irão de Itaperaerim não o abalaram quandoem face dos provas, que cabalmente demonstrarama protecção da autoridade para com um homem,que lão gravemente onünderã á sociedade.

Apenas sabemos que o Sr. Barão de Itapomerimso encarregara do concerto de uma única estrada,offerecendo-so a realisal-o gratuitamente. O Sr.Catão accoilou como ora de sou dever, c agradeceupor um officio esle procedimento tão digno de iml-tação. Os Srs. major Urbuno, Pedro Dias do Pradoe mojnr Vieira, etc, etc, são os quo se acham atesta dos mnis impoilonloN melhoramentos inale-riaes, qun S. Et. determinou se fizessem no muni-cipio de Itaperaerim etc. Assim é que se prestam áprovíncia serviços relovuntos, e não escrevendofalsidades o calumnins, como esla: O Sr. Calãoandou rodeado da gente do Sr. Barão, sò viu peto»seus olhos, só obrou pelas suas informações, e só Aelle encarregou de diversas obras e diligencias.

Esperaremos... e com paciência de Job pelasnovas publicações. A maldade o má fé sempre pro-duzom, o não ha nada que as possa conter em seudesenfreomento.

Ao concluirmos esta nossa correspondência rece-bemos osla, que aqui transcrevemos eque nus foidirigida por uma das pessoas mais importantes daprovíncia, e pertencente ao partido contrario ao doSr. Barão dellopemerim:

« Illm. Sr.— Tomos lido divprsas correspondeu-cias impressas no Diário do Rio de Janeiro, eCorreio Mercantil, que excitaram nossa indigna-ção, e obrigu-nos a dar o passo, á que hoje nos de-terminamos.

« Sabemos que é V. 8. o (Ilustrado autor dealgumas correspondências, que teem apparecidoem diversos jornaes do corte, analisando com justios e imparcialidade osoclos dn muito digno presidoute desto província; e para que não se julguequo algumas influencias dos que nella pertencemao lado contrario ao Sr. Barão dellapvniniim, sãoas que dirigem essas imnierooidas e ridículas dia-tribes á presidência do Sr. Calão, dirigimos estaa V. S., em que declaramos para que possa asse-gurar em seus imparciaes esci iptos; que nem deuma nem de oulra parcialidade política se dirigiuainda desta província para a corto correspondeu-cia alguma contra o Sr, Catão; seus actos são portodos justamente apreciados: sua rectidão tnques-tioiiovel, sua probidade nunca desmentida, seuzelo pelo bem da província em cada hora domons-trado pelos inniimeros beneficius com que já temdotado esle nosso torrão, que alguns descontentesquerem fazer parecer ingrato, fazem com que nosdeclaremos quo temos, de Iodos os homens maisinfluentes e respeitados, quer de um partido querde outro, ouvido censurar essas ridículas provasde indignos ambições, que aspiram com azas deícaro, osdiaphomis alturas do um sol quoseapoga.

« Todos á uniu vóz declinam do si o de seus arai--gos a responsabilidade dosimilhantes escriplos; epura que V. S. em nenhum ponlo sobre isto duvidonccrcscenlnremos, qiíe oestylodeuma cerla cor*respondendo do Diário, assim como informaçõespuiticulores nos convencem de quo ó ella o partofácil, porem dospeilado, de quem sem pertencerao femenino sexo, veste-lho a saia, e sabe-lho asmanhas; d'uquella que traz talvez ainda nos pul-sos o roxo marco de infamantes algemas, o nu cons-ciência a falai reminiscencia do espuso, que viu ainnocenie noiva seduzida e ultrajada uo sagradosaucluurio da confissão.»

Rccorihcciniento.Sr. Bedtótor.— Acommeitido de um ataque ce-

rebral ach>í-me a braços com a morto, pois a inten-lidada do mal que solTri fez-mo acreditar quo meusdias estavam terminados.

Minha pobre esposa já encarava cheia de horrora* funestas conseqüências qde (nuilns vezes Ira/, aIngubre viuvez, e os meus-caros filhos anteviamtoifibent os terríveis padecimento* da orphaudu-de; mas posterior á Misericórdia Divino, vein emmeu soecoirn a sciencia humona.

Médicos illuslrudos, e amigos dodicados circu-laram meu loito de dôr, o não poupando seus ox-forços, appareceu logo meu coraplotu restaboleci-mento.-.

Recebam portanto os Illms. Srs. Drs. LeonardoAntônio Pinheiro, João Ferroira da Costa, os quaesgratuilumenlo velaram por mim, mostrando o-sirauma vez ainda os bem formados corações du quo sãodotados, e aquelles que prestaram-se durante.aminha enfermidade, os puros e sinceros agradeci-inentosde minha alma.

Manoel Alexandre nos Santos.Rio. em 28 de Novembro de 1857.

ESPELHO.

Gymiiasio Dramático.ADRIANA LECOUVREÜR.

Traducção:ADRIANA DOS CORKRTORRg.

Drama sublime, sublimemente traduzido cmoi.< sublimemente repicseiitadu por uma actrizeminente.

La voh brove vôl-o.'K quando voltar onjoodo do desempenho,

desenjoorei com o Correio da Tarde.E quando no escriptorio da folha ut.parccer

algum escriplo nojento, descuirega.ei o mel dominha ponnu contra a iinpafiu, a fofa protonçãoeminente.

E quando alguma inchada apregoar por ahique mo fez calar, fatiarei ató quosu fecho o cofredo desfr uciuvcl quo paga o poto.E si ello o não inchar, publicarei o bello dis-curso que fizera cerla reunião du accionisias.

Fico dormindo; si quizerem, dosporlura-ine.Dr. TU.

Faeto iioíuvel. — Consta-nos que se achaentregue ao conhecimento da policia um facto bemnotável, e muito próprio a attrahir a attenção dopúblico.

Eis as informações quo colhemos:O Sr. João Baplista da Silva Correia, residente no

largo de João Baplista, viu em poucos dias fallece-rem de uma moléstia, quo não poude ser bem co-nhecida, sua mulher, dous filhos, a mãe do suasogra, um escravo e unia crio, pessoas todos quoumes gosavam de perfeita saúde. Ello mesmo sen-tiu^so bastante adoentado.

Depois do um tal destroço, concebendo elle, peloque lho dizia a sogra, suspeitas contra uma escravaque linha, do nome Maria, vendeu-a á uma senhorado nomo Guilherraina Eudnxia da Aniiunciação,moradora no becco do Império, na Lapa.

Poucos dias depois de comprada a preia por estasenhora, aconteceu que om uma noite um menino,depois de beber água que pedira, e lhe dera adita preta, começou a sentir dores pelo ventre,o em seguida apparoceu-lho desarranjo de inles'-linos.

A mãe da criança, que era a dona da casa, e seanhora da escrava, ra.iliciou do caso, c passando-examinar a talha, achou-lhe no fundo duas pe-drinhas broncas, o notou n'aguu uma còr um lautoesverde.idd. Perguntando á preta quem tinha postoalli as pedras, e o que eram ellos, negou que alli astivesse lançado. A senhora foi examinar a caixa daescrava, e achou dous vidros vasios o outro comeu-do rosto do um liquido, que lhe era desconhecido.

Cumpre observar que umo oulra escrava da casa,que com aquella tivera altercoção, tambom cahiradoente, o depois fôra remeltidú para trutai-se nohospital da Misericórdia.

Tudo isto fez nascer saspoitas na dita senhoracontra aquella escrava; mas, não querendo levar onegocio ao conhecimento da policia, sem duvidarecriando perder a mesma escravo, alugou-a.

No entanto a sogra de João Baplista da SilvaCorrêa, chamada Moria Jooquina da Conceição, oresidente no rua do Espirito Santo n. 2(5, profundo-monto sentida pela morte de pessoas que lhe oramlão calas, como sua mãe, sua filha, « seus nelos,elli, que fôra quem primeiro fizera juizes suspeito-sos contra a preta, de quem se trata, pelo quo JoãoBaplista tomara a resolução de a vender, não des-dançava; a dita Sra. constantemente desde então,indignada contra u escrava envenenadorn, fez comque a coisa chegosse ao conhecimento de um agenteda policia, que depois a conimunicoii ao Sr. chefe,o qual, segundo nos dizem, tem mandado procederá indagações pelo Sr. 2° delegado.

Estos informações chegaram alé nós por umafeliz casualidade; pôde ser que em tudo não sejamexoctas; mas cumpre ú autoridade ser muito es-cíUpulosa pôr modo que a verdade não seja aba-fada, para se evitar a punição da escrava criminosa,(si jpor ventura oé, como tudo induz a crer), pu-nição quo talvez alguém queira evitar para não seperder o valor da mesma escrava.

Desgraçadamente abundam os factos de escravosperversos, o assassinos, vendidos pelos senhores,quo os reconhecem criminosos, para salvarem osou valor, sem so importarem dos males quo irãocansar aos novos senhores.

Denunciamos estes fados para que a policia osesclareça.

—¦ "iiera unelonnl. — Foi hontem a 2*representação da opera — A Volta âè Columella,cujo desempenho tanlo agradou na 1* noite. N'esia2" representação confirmamos o nosso juizo favoro-vel emillido á respeito da 1.* Ainda os mais exi-gentes não poderão deixar de confessar que os ar»tislas da Opera Nacional já fazem rauito.e que pos-suem merecimento.

A Volta dè Columella óbem desempenhada, nãosomente no canto, mas igualmente na mímico, foi-lando em geral. Os coros estão bem ensaiados; osi do Sr. Trindade, e da Sra. Milliet se pôde dizerque ainda deixam a desejar,na declamaçâo do verso,e na expressão das paixões; si a Sra. Milliet aindanão está senhora da scena ; ainda não se possuobem do séii papol; si o Sr. Trindade não exprimosompro na physionomia o nos gestos o quo diz c.in-tundo; não se pôde negar que são artistas de muitasesperanças, e que teem beila voz ; devemos recor-dur-nos'de que apenas começam.

A Sra. D. Júlio, hão ha duvida, possuo as quali-dados do boa aclriz, tem muita graça natural, temintelligencia artística.

O Sr. Ribas desempenha papel importante napeça, o comprehendo-o bem; mas na sua partecantante alguma coisa muis se poderia exigir.

Si omiltimos os nomes dos outros artistas, quejá mencionámos na nossa primeira noticia, não ira-poria isso menos preço, ao contrario já dissemos, orepetimos, qüe pree*ncheram bem as suas partes.As reflexões especiaes quo fazemos são no interessedaquollos artistas.

Itmico em iirojecto.— Os Srs. Aza-vedo Vieira e Irmão, da rua de Bragança n. il,periendeni na segunda feira incorporar um bancoProprietário cujo fim ó:

Soguror os alugueis das casas de seus inscripioresquer alugados quer não.

Abrir-lhes um credito ale aos 3/4 do valor desuas propriedades com um juro menor que o dequalquer dos oulros bancos.

Adiantar alugueis das mais propriedades, etc,ele. Os estatutos serão brevemenie publicados.

Seu capital ó do 10,000:000?, divido em acçõesde 20Ü9.

Iriitimilaile dt\ Crua. — O Sr. briga-deiro Antônio Nunes de Aguiar, accompanhado desSrS. coronel Costa Burros e tenenie-coíonel Anto-nio José de Araújo e de oulros membros da lrmun-dade du Cruz, assistiram hoje na respectiva igrejaao officio dos irmãos finados.

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acto foi solerane, como todos ds que se fazemn'essa igreja; notou-se porém que, favorecendoessa pia instituição á tantas viuvas, mães, irmãs e

Page 3: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/090000/per090000_1857_00273.pdflímpida o clara quo cahe em uma bacia de mármore branco. A cada

HH8RIÜ Ivr 1HA l'Alfcl»3*;.—tS.%11ll.MMft «8 1MÍ !1iOV«.UIllMft DF. 185».*

1

filhas do irmãos fnllccidos, nom um parente d'essc*¦fiiiHiIns alli comparecesse!!... Essa irmandade dis-pendo com pensões para cima do 26 contos do rei*annuoos.

— F.neolro mllitnr.—- Foram lihjô npnrovo-dos nosexnmos do 2o nnno.os Srs. Joaquim Rodri-trues de Moraes Jardim. lehifiynin Rodrigues deMornos Jardim o Eduardo José Rninns, iil.mumonlc;Nicoláo Rodrigues dos Snnins França L-.üto o Frun-cisco du Lima o Silva, simplesmente.

—Aaalilcml» «li* Slorlnlin.—Forani hojonpprovndns simples os riiiviiilcs dó Io anno : JoséMario de Barbosa Garcia o Júlio César dn MirandaChaves,simplesmente; em opnorVIlio: Manoel ,lnn-fliiim da Cosia Júnior. José lieiçuloiio dn Aqulno,João Maria dos Anjos Effjpret. Joaquim Martins daSilva, José

'Comes dos Santos o Manoel Morques

Manccbo, plenamente.'Ar. //. José Iguocio du Silveira foi 0|iprovado

plennniento o não simplesmente, como dissemosem outro numero.

>«»v:i jimSi154íí»o»o.—Uma associarãodo moços estudiosos n amantes das letras aca-lia do dar á luz um folheio, que sob o titulo deLgsia Poética promette sor a continuação deigual ompreza, ha annos interrompida,com o fimdo colleccionar os iiiellwios versos do poetas por-tugnozes.

Só muilo rapidamente podemos lançar as vistassobro o primeiro folheto, quo lemos presente, oqueó também n Io numero .resta publicação sema-nal, á que servo do intr.id.icçõo um bello «'ligo,em formo dn cai-la, escripto paio Sr. Cusiilho, Joscph(J. F. de Castilho), cuja leitura muito se rocnni-mondo. /

Contém esse volume, í.lé.n dn dita introdticçúo,e da bem escripin advertência dos odiiores, umulinda poes-i-i de Metidos Leal Jiinier á Carlos Al-lierlo, um cântico du noile feito por \. F. do Casli-lho, o uniu outra do visconde do Almeida Garrei.

-r- Ti-llmiinl <l«»t* Jurnilím.— Foi jul-gado hoje em primeiro legar José Joaquim da Silvoei iminado por fertment o leve, o sendo uecusado peloSr. Dr. Saldanha dn Gãina, foi condemnado á 0mezes e ii.oio de prisão, na multo o nus ctislns.

Entrou depois o processo do réo Antônio LuizAlves Júnior, acensado dn furto.

E'defendido pelo Sr. Dr. Machado Nunes.A' ultima hora começavn a accusaçào.

N. B. O prelo Marcos', escravo do Sr. A. Tiylor,julgado em ultimo logar iio.sòssão dolionloni, foicondemdado era ICO açoites, e seu senhor nascustas.

ituulin v> j»s>isSo.— Hontem, oo ama-nhecer, Carlos Mario Armando, e Joaquim Ma-chudo Pinto, expulsos do corpo de pormanentes nodin 21 do corrente, roubaram de uniu casa no Ater-rãdo corla porção de cobre o roupas; o foram vou-dor o cobre em uma casa do caldeitciro á rua de S.Pedro onde fui comprado.

Tintando dous ofiiciaes d'essa casa de vender ocobre, foram presos, visto ter nppareciilo o dono.

Aquelles Armando e Pinto, tendo deixado nacasa de cal.lejrtiro dous suecos, voltaram ú noitepnrn büscol-os, e entiio fornni presos pela policia,estando vestidos com us roupas roubadas.

Iifttlyneâ. — Na noile de 2o para 20 ns la-drões assultarnm o açouguo gigante da run do Subuoda Cidade Nova ns. 70 e72.

Aprovpiti.ram-so elles da circumslancio dn estaruma fechadura com uma das armillas partida, oque fez a lihgtíèto mover-se sem o menor obstáculo.

Com a machnrtinlia levantaram o foclio podre/, epozeram-se fiiciliniinte d.) dentro : não foram porémá spcrciaria do oscriptorio; arrombaram, sim. agaveta de um dos balcões, e d'ella roubaram 13(1??em. dinheiro, e uma caixinha contendo diversospapeis.

Suspeita-se que o roubo fora feilo por pessoast quo eslava bom conhecoduius da casa.

Assopinção Contrai ile Coloni-wncão. — A hospedaria da Associação Contrade Colonisarão estabelecido nn lllin iloBom Jesuslabrio hoje siius portas, recebendo algumas fnriiiliàsdeemigriiiítiísespontnneosviudiis no vnpor Teulo-via. A julgar-se polo aspecto, trujos o bagogemri'essusfaniilias, não suo ellos dus classes inferiores.Em o Io do Dezembro lambem para Ui irão ríiis-pedar-se os 64 artífices allemães que vieram uomesmo vapor1 contructaiinspeli. presidência da pro-vincia do Rio Grande do Sul.

—¦Cr.Tii.uíe gisaraaim. — Haverá, no dia 2de Dezembro grando [.arada ;is k horas da tarde,postando-so os corpos na praça da Constituição,seguindo-se u ordem de formatura o mais disposi-ções dn parada do dia 7 de Setembro.

DftMiüsfiião.—Foi domitlido Juão JoséBarala Júnior do logar do ollieial do expodiénlosupranuinerurio da repartição da policia da curte.

—- Nniueaçnn.— Foi nomeado ajtidnnto dodireclor da Santa Casa da Mizericordiu o Dr. JoãoAnlonio do Go.loy Llolclho.

—Tlieátros.—No Lyrico rcprcsnnto-so hojea Favorita, cm beneficio dó tenor Snlvlãiü.

NodeS. Pedro represenln-se nmniihã a Ira-gedia iVovo Castro, o a comedia O phanlasmabranco.

No de S. Januário, em beneficio da ImperialAssociaçãoTypogrnpliicn Fluminense, representa-se liojo o drauiii Álvaro de Abranches,

No Cymn.isio, hoj-.« vão á scona as comédiasRecordações da mocidadea Dr. Gramma.

liUtevin.— A roda anda segunda-feira.Correio.— Parto amanhã o de Cnntn-

gallo.-Jlovimeiitn do Porto. — Suhirom

hontem 22 emburcuções, sendo 1 puro cruzar o 3porá porios estrangeiros.EgEntraram 7, das quaes 3 de portos estrangeiros,o paquete Imperatriz, dos Portos do Norlo 2 va-pores de Santos, r 1 embarcação costeira.

— MOVIMENTO DA SANTA CASA DA MISEIIIC0ROIA:

As ejiíermiuJAi fmon. visitadas pelos Srs. Drs.Manoel Fellr.ia.ino, Jnliim. Anlonio daCoptn, JosóMaiiatinó, Feijó, Limo. Lalliunnnt, llonipiini, Sil-vnirii, Diogo, Portugal, Cuilu-Prola, o FerreiraFrança.

— Relação das i-kssoas Livn.ES skpii.tadas nosCKMITBMOS I'U11I,T.0S NO |||A 27 HE NOVIl.UlillO.—

Marta Alexandrina X-ivier Tiiloc, Porlugiiezn.75 nonos.— lI.ipaln-niiv.Milorit'"*.

Coeilia Clnu.liiia do Caslro Rocha, 23 annos.—Tisicn pulmonar.

Anlonio, llio do Janeiro, lOntinÓs.—Gastro-en-irriins.

Olivicr Sckeuks, Inglez, 30 annos.— Fcbruaunnolla.

Josó Cl.mdino dos Santos, Fluminense.—Tísicopulmonar.

Anlonio José doSanla Anno, Paulista, 13 nn-nos. — Febru uniorplln.

Paulo Teichmunn, Russo, 38 annos.— Febrorlieunalica.

Ephig"i.i.i Muria da Conceição, Flumincnso, 30annos — Tísica ptilmouor.•Manoel Francisco llòdflguos, Fluminense, 22annos. —Tísico pulmonar,

Joaquini José de Oliveira, Portugnoz, 31 annos.—Anasurca.

Antônio, filho do Coso ri no Anlonio Forroiia,Fluiiiinonse, 2 me/.cs.—Bexigas.

Joseplia, lill.n do finado Mimüei Ventura Rocha,—Rio-llraiidenso, ii annos.—Fraclurns.

José MntheuHj Belgn. 17 unnos.—Apoplexia.Foram sepultados inóisTnscrnvqs: sendo do cm-

vulsões 1, de gasiro-ontero-pnoiimoniu I, do tísicapulmonar 2, de mal do sotu dias 2 e do moiiin-»ite 1.

.-—-U, >w—MIIIMMI—¦M«l " '" ~~~*"^n

li-fiziircm os seus débitos noslo prnso, smjoiIos niiliiltn (lo 3 °/n.l. importância devida, nn.coi.fornii-dado do que dispõe o respectivo rogu-K.ioonlo. Ri".27de()utubi(i do 1SÜ7.— Manoel Paulo VieiraPinto, ailminislrador.

WosI^IShTsêSsTabros,carssças, etc.

Pela Hjecéiiortorin do município da côrlc sn fazpublico que, no .ii. :li) do corroute inoz, llii.ln-so opruso paru ii cobrança, ti );¦ c.i do c d'i'0, do iinposlosobro sogos, carros, carroças, ele., corrosnondnnloao primeiro semestre do oxorciclo de 18S7 ;. 1SH8:os c-illcctiidos quo doixnrem do salisfnzõKossoiisdébitos até o inoncloiiflilú dia, ficarão sujoilos úmuilo do 3 „/" da iiiiporlancia ilnyiila. i.ui confor-mi.lude do rcspcciivo regulam"..lo. llio, 18 deNovotnb.o de 1857. — Manuel Paulo VieiraPinto, administrador.

ijycrnool.'..'..LondresMorsullinMciliicrriuieo

niidn feito.

MKTAES )i FÜNBOS PUIILICOS.

!EPA8Tif,À0 «UiÍ*/\H V.ÍW•i iH)V< 5 L

lllITAKS !»

VPoi.ir.ns

Acçõl-S.-»»»

Onças il.) nntrl.1ii liospuriliol.iH...

Peças dr nsino velhasMnçüiís .Io iSo.i.iSnli.'ra..iK..l>.<s.i< hespnnliòes

.. .1.1 pátrioPnlnrões

: ilis « "Vproviuriaes

Honro do Ilrnslllln.ico li.uniKsir.-.da de lVr.Veil.olI

» Vctrop ,Paauntes a Vnpor

íüi.iann:iii»n<!.. a niítooala.tioa n lo.lano mllnoSn"i)flüaíin a oünnoSSooo não Im.I «(11)11 »';"S.ino ".

n» n tal »/..os n 0»»/...'

lo.-.S.ion ile pr.isnoiin de pr.

7S000 dn ilcsc.liiSnoi. de (lese.oosoouV.

segunda-Alfândega

LEILÃO.<T«. C «Bn«'v«>y faz loíino do livros

feira. ás 3 horas du tarde, na rua dan. 24.

AVISOS ITOTlifiOS.IIAVRE — O clippor «Villa Rica » saho no dia

10 de Dezembro.PORTO.—-A barca « S. Manoel» segue ama-

rihã 29 do correnlo.RIO-GRANDE DO SUL. — A sahida do vnpor

« Persevorançn. » ficou iransíerida para o dia 1 deDezembro, ás 10 horas da manhã.

PORTOS DO SUL.— Partirá no dia 1" de Do-zemhro. ás 10 horas dr, manhã, o paquete « Conded'Aquillo. »

MACEIÓ'.—Amanhã 29 do corioulo subo o barca« Cecília, d

SANTOS.—O vapor « [lambe » saho amanhã 29do corrente, iís 7 hora?.

— O vapor <( Pirnhy » saho no dia 1 do Dezoni-bio, ao meio di:..

CAMPOS. — A sumaca « Sociedade Foliz» saheno dia 30 do corrente.

S. JOÃO DA BARRA. —O vopor « Hermos»suho amanhã, ns 10 limas.

PAUTE DO DIA 27 l)Í! NTtYEMRRO Dl? 1857.Foiiím presos ú disposição das respéclivns ou-

toridóilos:Na frugiiozin ilii SacramontOj (2" ilislticto), Ma-

noel Gnnçalves. |it.r nspniiçainoiílo.Na de S. Jnsé. Manoel Gomes de Oliveira, e Jo-

soj.lia Fornniiilos, por ilesnrd.un ; João líaptista doSouziii poroiiibrir.guez, o dòit* marltilièirús uiv.o-ii.-.uios, n reqiiisiçãii do seu coiiFlil. |

Na do Siuita Rito, 1" dislric.lu, uiii marinheirollespnhliol, á requisição .Io rospoolivo eonsiil.

Nn dn Gloriai a puniu llüiioriuo, e Juào Curdosu ido Carvalho, porsiispditos.

Pela policia. Pedro da Silva dos Santos, por dn- \sortor, Cândido Ai.gi.Mo Vieira, o a protn livre Fe-,liciiin.io Moii.i da Conceição, por praticarem actosinimoraos, o prelo forro Snbiuo Francisco da Costa, jpor suspeito; o José Jaciiulio Moreira, por vaga-:bundo.

PESSOAS LEGITIMADAS PARA OlITliRM PASSAPORTE.Dia 27 de Novembro de 18o7.

Porto por Lisboa— Mniioel Jusé Cruzoiro, Por-tugüòz.

Dia 28.Costa dn Mina peln R.nhin—-Luiz Mina c sua mu-

lhardo nome Felicidade, o 2 filhos liionoros Auto-nio o Maria Mugdnlunn.

Porio—José Vidal, liospiinhol; o Joaquim Mar-lins dos Sn.itus, Porlugüoz.

ALFÂNDEGA DA CORTE.

PARA A ALFÂNDEGA.NAVIOS ATRACADOS.

Ilarca ins. « Ann Mnrtin ».de l.ivcrpool.Arií?. lielsa « Oconn ».le Antucrpln.

EM 8 A VII in os.Vap. tiainli. .(Teiilonin » de linniliurso.Use, (Un.nu. « llyal.i.ur » de Londres.Itarcn siiiicn « Tlierczo » ile l.lvnpool.llrig. nnc. « i'Iui.iIikíisc » ile PoriiiiDit.i purl. « p.icliecõ 1» il.. I.isli.m.Dili. tiiiml). « Hio s.-liwalhe » dò llainliurfiO.i>ai;a os ruAviciiKS aleamuícados, k despachos

SOUIII! ACUA.Ilarca (liniini. « fylla » de l.cilli.Dita liclgn .< l.ucic » dcCanlilV.(lal. uiiiur. << Miirillti » ilu Ncw-C.isllc.llrig. dl.iam. d liollcie Pugiinl i. de l.e.tli.Cal. l.ol. o S-M-acl.ayn » de ÓurdlIV.Ilarca in«. ii llono 1) a » do Ncw-Pi.n.Pol. Iicsp. « Mtilliildc » de lliirccllonn.Uri;;, ilinain. « \V. Ilrnck » dcCanlilV.Pol. l.csp. « Ksiuc.uld;. » (laüloiitcviiluo.Ksc. nac. « Maria Jostí » de jlontnvlilòii.liii.:. port. « Norma « de Montuvi(l(!o.Pol. Iiesp. « Klvirii » de liuoi o.<-Ayrus.Ilarca a...cr. « Pu.tlii... » de Itir.limonil.Dita ainer. «flora » ile llièlitiiolid.Dita iiiii.T. " Muni lluss » (Ia \iirl'olk,Dlia s.iccu « !•'(..nllyc.i ». de Slükfllhió.llrig. russo « Precioso » do Alio Kolsrngcr.Dilo iinruog. « Hpliiíicnia » do 1'oiirungll.Dilo l.csp. ii ll.ilisario » de Tarragonu.liai. uac. « Pont ida » du lllui (Io Sal.Ilnrca nincr. « ilaiuitt.nl » de Itoslon.Diiaaii.cr. « llèspor í. du Londres.

llio do S. João—1 d,,S'im. «Tio< Irmiios » V\ tons-.,m. Mnxiiiiiano Josó dn Çoslà, equip. 7: c.M-guoofé p mndoira a .Tiján Raplisli) l.pllu c C.; nnssng.João Francisco do Atliayde; ollalionn Felipp.iCiígnonoõ 1 hllio n.eum-, o oPurlugiioz Manoelda Silva.

Mangaratiba — 2 ds".'; pat. n Dous Amiíios " li'.)tons., m. Josó Rodrigues Comes dn Silva, cargacofé a Moura o Filho : possags 1 escravos a en-irogar.

Itagunhy—1 d., brig. « Dous Amigos» 216 lons..m. l.ouronço Machado, oipiifi. II : cargo cnlV.iCondido Josó Cardozo ; pocsngs. .'I oscravosa cn-Iroeor.

-* 12 hs., pat, M Sul.til » 8ÍI tons., in. Josó Cnr-dosoiln Silvo, cipiip. 8: carga vnrios gêneros }p.issngs. João Alvos dn Carvalho, Francisco Con-calvos do Uarcolliis, Thonioz Pinto da Silvu, umnpraça do corpo policial. 11 recrutas, e o PorftiguezJosé Anlonio Vidal.

— I d., pat. « S. Sebastião » 58 tons., m. J. J. dosSoutos, equip. 7: cargo vários gònnros a vários.A' barra 1 barca americana,-1 potacho, 1 hiato

nacional o 2 brigues.

Relação dos passageiro* chegados hontem no liaporPirntininga.

\ Francisco flelisarin Soares do Sniíza, AnlonioJoaquim dn Macedo Soares, Manoel Vieira dos San-los Machado, Tliomn/. Coelho do Mendonça, JoiioJosó Pereira Hastes Júnior, Çiulos Poroira*Britou,Chrislovão Cor.ôa de Castro, Dr. Manoel Jorgo II..-driguos, llonorio Augusto Ribeiro. Alberlo AnlonioSoares, Ahionio Podrn da Costa Pinho, Manoel Si-mõos de Souza Pinl.n, Dr. Manoel Joaquini do A/.--vodo Ávila, Josó Ciioiuiiii Pereiro Pires Tnvnrés,Custodio du Araújo Pudilha, Luiz (túmulo TirosMoroiru. JoãoTeixeiru de Mirando, Floriano f.eiloPinio, Carlos Alh.u loToixoi.n LéiloVCnrios A.i»usluNiiylor, João Maiiucl de Li.na e Silvo, Joaquini lit-beiro dos Santos, Antônio líaptista do Curvnilii.,Anlonio Joiiquim Comes Molgaço, D. IleinardaLoblirida Melgnço, Joaquim Jofó Fiiisii; José doMendonça Leite, JoscPorlIrio (ló Oliveira Pinionlfio,Sebastião Carlos Corroa de Lemos, vario? criados e«•cravo), dos passageiros;

lono..lòinas

110NTEM DEPOIS DAS 2 HORAS SAIIIHAM

| Now-York—Rorcii amor. « Paraná » il!)corgn jucnrundii; passogs. o FrancezT

j Painel, o sua mulher,IiBC|t«i>tncni«» ]»»t* cnhotns«iu (lo Ákiiyob-í'Barca hoinb. « Aiiii oLizzy» S38 tons

«linSS «le ftoveiiiliro. om lustro.

Piu ali livillàlfiiliilAL;

DEGLAUPS.

PRAÇA, 2x 1)15Não liouvc (.'óíoçõas.

NOVEMBRO DE 18.17.

Gêneros nacionaes.Toucinho : 1)0 jacáes.— Salçn : 121 rollos.— ;

BoiTochinhns: 2 caixas.—Torro para moldar : 4caixões.—Miidei.a: 2()í> litizia^dé tnboas, 13 pran- jxõcp, .'50 duzi':s de mu.leira, 100 du/ius do ripas.— |

,5S8 alqiiÒiros.— PiilVilho : 241 snecos. |o ü2 nlquoirçs.j—; Lenha

;JT'A praça continuou chi apotliia: nte veio no nossaconlicciiuciito <iuo se vendaram algumas arções uoliaiici) Coiiiniorcio o Industria a lafi, c um lolc impor-laiite dn Riúico 'IVi-.ilori.il do llio do Janeiro n i-2,Sdepremiu.

As noções dn novo llaico — (lanintin Gninmcrclal —eram procuradas a r.J, preço a que se tlzoram ntgu-.yas vendas.

Farlnli!— Milho : 138 sacco:10,000 achas.— S"h<.: a hnrriõts.— Feijão: 58

j suecos.---Calo: 2,:il)7 sacas, e 1 barrica.—Fumo :; 221 rollos.—Arroz : 2 suecos.-— Queijos: (lOòa-: uii.lus.

AssocinçfiM Typographica Fluminense,Amanhã domingo. 29 do corro.ito, ns 9 horas da

! manhã, havorá sessão do conselho.— Pereira daI Silvu, 2o secretario.

A hlfandBs.i rfin.lcu liojcDesde o principio d» mez...

.'.:i:o.'i.-ii!?i21,!!50;OI78ACÒ

Total «.'.(lo-.nfi-iflvos

O cniisuludo rendeu no]i:..Desde o principio do mez.

Total..

CORRFIO DA CORTE.CARTAS RKTII1AS POH DIVKRSOS AIOTIV0S.

Américo Clomeiite Duarte Pereiro, 1 ; Anloniodn Arruda, 1 ; Antônio Augusto Leilo, 1 ; AntônioDias Furttinato Ferreira, 1 ; Anlonio Rodrigueslorrcs, 1; Hullhaznf o Oliveira, 1; Broz PereiraNunes, 1 ; Fríincisco Joaquim Pereira, 1 ; João No-pomiicen.. de Oliveira, 1; Joaquim Pinto Brasil, 1 ;José Joaquim Pia. ido dos Santos, 1; Josó ManoelItibeiio, I; José Martins de Castro, 1; .1. da SilvuMiúdo, I ; Manoel Pereira de Carvalho 1; MiguelAnlonio do Azoiedo Gomes, 1 : Sorafiin VieiraMachuhi,l; Simphronio Antoniodo Rpgo Alves,1; Valonlim Jojó Pereira Souzello, 1; uniu cariasem subsciipio. Sula du 2" secção, em 26de No-venili.-.. de 18ò7.—José Rodrigues de AzevedoPinheiro.CORREIO

DA C0RTÈ7*"""*"*O lllin. Sr. administrador manda annnnciar a

subida do vapor Perseverança parn Santa Calha-rina, Rio Grande dó Sul no din 30 do correnlo;cartas com porto simples até 11 1/2 horas dn ma-nhõ, e desta úi 12 com porte duplo. As folhas pe-riodicas serão recebida» ntó ás 9 horas dn manhã.Correio gorai du cu.rio, 28 de Ncvembro de 18o".—Augusto César da Cosia.

OBRAS M ALFÂNDEGA.Na 2* piigadoria dothesnuro nacional pagam-se,

no dia 30 do cm rente, dus 9 ús 11 horas du munhã,i.os Srs. dos escravos empregados nas obras da Al-fnndcga os seus vencimentos até 2o do presenteníez. Scgiiiiila pugadoria, em 28 de Novembro de1857.—A. F. Voz.

A recebedoria rendeu hoje.Desde o principio do mez...

Total.

2:rii)S:ifio<80:023S384

«82:37:i,i7/<4

24:3 •CS.1202".l):82iS:IB0

2-r,:i.'iu8S7(i

Café íííüfijífteíístuSo.Maxwell Wrighlo C (Fstndos-Unidos), 880soe-

cas; Anlonio Joíé do Mirando o Silva o C. (Lisboa),121. Total 1,004.

|1 NACION. ÈSTRANüI ESCIIÁVS.

MOVIMENTO \ .Z . . í .1)0 DIA 27 ! a 2 2 = 2 K3 .3 [ .St 3 .= 9.

DE NOVEMBRO. = S'i'S .5 ? .= SUI — vj >- ^j g

í 3 o S 3 uI a Cs. íS b, K tu

Eiistiam.... 128 r.s 491 01 1251 61 924—- .Entrarão 3 i 24 1 31 3 37 1

i | |

Sahiram o | 29 3 6i 1 45 I_|j

Falleceram... 2 i ! ,;¦¦

Eiistém:..;;' lail r,8| is.-, 59! 122! 05' 9

De ordem da junta administrativa da caixa daamniiisocão dn divida pública nnnuncia-se, paraconliccinientii dos interessados: 1", que em virtudedo disposição do arl. 28 dn lei 11. 317 de 21 deOutubro d.) 1HÍ3, ficnram suspensas, durante omúzdõ Dozombro proxi.no futuro as transferen-cias dns apólices nos livros dosla repnrtição, paruso processarem as folhas dos juros do 1" semestredol856—18o7, afim do que somente os possui-dores ncllns cointehplniiós. ou seus procuradores,possam cobrai-os; áeniió ioilaviã permittido eflec-tuar-se as mesmas troiisferciicias pelos meios prós-criplos no att. 61 da lei de 15 do Novembro deÍ827 como dispõe o arl; Io da lei 11. ÜG7 de 22de Julho de 1850; 2o, quo em virtude do arl. 2odesia lei continuarão a ser feitas nos livros dncaixa dndia 2 de Janeiro pioxiiun fulurooni diuiilç,us transferencias daqiiellas apólices de que estive-mm pagos os juros. Caixa du ninorlisação, lido

! Novembro do 1857.— O iuspector geral ínleriuqrMi C. S. Torres e Aloim.

II. -joDesde o Io do mez

Café enifc&rcrtdo..i,2r.o

. . . 8o,G5'2suecas.

»

ACCÔES DE COMPANaiAS.

EXPORTAÇÃO.9üiiBl»»3*<.aa«*5K.s «IieNgmcliatlnM uo

dia »®.Nôw-Orloons—Brig. amor. «W. II. ftriinè'» do

211:1 tons., cònsigSi Miixwull AVrighl e C.: mani-1festpu 2,880 snecns do café. • 1

Viauna do Cnslollo — Pul. port. « Constante » do239 lons., consigs. Viuva Cova o C.: manifestou50 sue-as o o liai ricos de c.ife, 18 coixas o 11 bar-riens dcassucar, 3 barricas de arroz-, 91 cniiçoei-ras do óleo, 1 eai::a com doce. h boi ricos do fari-nha do Irigo, 2 moinhos o t unido.

Pesca—Ilarca amor. «Oscar» do 553 tons., con-sigs. Maxwell Wrighl o C.: sopuo com a mesmacarga com quo entrou de iVnwIledford.

Porio Alegio por Cubo Fiio—Pnt. nac. « Fidalgo »de 18(1 tons., consig. Joaquim José Moreira daSilva : manifestou vnrios gohoVos.

Pernambuco—Unrcn porl. «Ligeirn» dei2o tons.,consig. Josó Jtuphncl do Azovodo: segue omlastro.

Santos—Vap. nac.«Itaml.c » do 8(1 tons., consigs.Teixeira Leite Carvalho o Abrou: manifestouvários genoros.

lgiiapo por Santos—Berg. nac. «Iguapehse» do135 tons., consigs. Jorgo Maneio o Pereira: ma-infestou vnrios genoros.

Guardpíiry—Sum. nac. «Dezoito de Março» de84 tons., consigs. José Manoel de Moraes: ma-nifcstou vários gêneros.

Sanios—Vap. «Jósephlnã» 188 lóns.,cargn vnriosJSL goneros ; pussugg. Júlio Nunes U.unnlho, Frun-

cisco de (iodúes Bueiio, Anlonio Pinheiro doOlivoira, Fr. Antoniodo Lido dn Chrlsto Silvu.Manoel Josó Vnz o 1 irmã, Iteluiir.i Burgos deOliveira ; os Ãlloniães 11. Fiiekel o lllins M.lloxboek; os Purlng.av.es Fnhiâo Joaquim Fer-rnira Somos, o Antônio Josó Rodrigues:

Campos—Vap. « Coros » 182 tons., carga váriosgêneros; passags. o major Antônio Pinto deFigucruidii Mendes Antas o 1 escravo, o podreFranciscoSu.nivndo Mirnuda. ManoelCapistraiiode Almeida Tiipinanbii. Anlonio Cicioso Moroiru(16 Sá, Jòiiqiiiiii Pi-icir.i Jorj;e Criinrnsscnbrn,Diiniingos (ioiiios lliiiioso, Anionio Gomas I.c.ileJúnior, Lucinno Josó Caldos, Josó Hento Cai-neirò do Miranda, Klnilio Peroirn do iMorne-,Carlos Manoel i!ft Ilocha Josó Moreira Ramos , osPoriugue/os Antônio Bernordes Pereira Júnior oJosó Joaquini Pereira do Carvalho Miranda, o 1escravo a entregai-.

r.Niiuiiwi:, biin. I10U. « Joan » 218 tons.,

« Mnrie Koy tjg

TÁLUK NOMIM.ll.

2 8

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O tliesonroiroda Impei ial Associaçoü Typògra-phícn Fluminense, ruga n ledos os sócios que seacham em atraso de suas nionsulidndi-s, hajam depagm-nléodinSOdocoireiil". visto ler de npre-seiitnrn balanço da hiesmo. Bio, 27 de Novembrode 1857.— ÓthesouruiroJ. B. Viegas.

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DKXOiHIlUÇAO.

NacionalIlunil. .jliiuá ¦ .Com. o A| ricil.i

o. Pedro II. • •ilt.imiC. du forro ilu T.

l'<i[|iicloa a vni>.flliicurvNilliór. .• Inl.m.Amazonas. . - •M1.ci.l11S oCurap.Snntlslii Cu vap.Mang.ir. o Jer.IUi^iinliy . . . .S. Cl.r. cCiij...

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nominal.nominal,nominal.

nominal,imininal.nominal,iluminai.

nominal.nominal,nominal.lumiiiiíil,

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Oh-kuuaçõ^s. — Moléstias dosfallecidos : 1 iiebr.ejueuuiatic.ve 3 de tuberculospulmon:ii'.'

BÉciHiA mnn, etc.Pela Recebedoria do Município du côrle se ha-do

inci.-dor, no decurso dos niuzes do Novembro c', ¦e/.iimbro seguintes, ú cobrnncn ;i boca do cofre dn.'trci.iin urbana, da do unia légua além du deninr-¦:::io, o dn iiddicionul das corporações de mão

iii.Vi iu, corrospondente uo 1o semestre do exercíciodo 1H57 a 1858. fleando os colleclados, que não sa-

CÂMBIOS;Londres 2? 1/4 e 27 3/8 00 dPuris .••• unillimiburgo 35s .roo d.Itavrc 331Antuérpia «ao n oo-.t..Iiai-íeiiia 35» a 9urd.

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3»8í'.i | ,„_ pjifolo Juiiá, oquip. 13 : carga carne., Ilha de S. Thnmoz por Pernambuco— Brig. suoco

«liliso o 308 lons,, m. J. P. F. Pált.er&on. equip.10: cm Insiro.

Porto Alegro— Pat. « Veniis» 136 tons., in. PedroJosó do Mattos, equip. 9; carga vorios gêneros.

Biibia— Ilarca suec. i. l.u Plulu » 391 ions.,ni, J.G. Itegueíl, cquid, 10 : cm Insiro.

Santos — Brig. suoco « Guslaf Melin » 337 tons.,m. A. L. Lundberg. oquip. 10 : em Insiro.

Panamá—Gnl. ninor. iiMorning Light» 1408 lons.,m. l].fL. Johnston, equip. 2o.: enrga vários gc-iicros.

Juruiniriiii—Vap, « Paquete do Juruinirim » 84tons., m. Francisco Augusto Luiz, equip. 12:cargu vnrios gêneros; piissngs. .1. R. dn Silvu,A. A. dn Silvu Ramos, V. X. Pinheiro, J. G. Sa-bnio, .1. M. C. do Burros, .1. ,T. G. do Silva, J. deFreitas Sudié, J. da Silvo Ribeiro, J. C. V. Pei-xotoj. 1*. de Poul.i o Silvo; os Portugim/os F. M.de Oliveira, J. F, N. Guimarães. J. L. T. deKlcn-donçn, M. A. do S. Guedes, J. Joaquim, M. Gar-reiia, M. Corroa e 1 oscriivõ n óiilregnr.

Mnuibucabá — Pnt. « Aurora Feliz» 87 tons., m..losó Loureriço dn lincha, equip. 7 : cargo váriosgêneros; passags. Mniliins Ferreira Soares, e oPorluguéz José Casiniiro Moreira de MugalháosLiibo.

Angra—Sum. <t Boa Nova »43 tons., m. AntônioI''i'iincisco Ruivò, equip. G: cnrgii vorios gêneros.— Sum.« Conceição » 34 tons., ui. João Purnnn-des da Cosin, equip. o: enrga vários goneros;possi:g. Manoel Pereira doSú.

ryriiADAS no ttia 28 ati; as 2 iioiias.Mohtevidéo—12ds.. brig.« Hnnnibill » 190tons.,

m. Annslncio Silveira Mendes, equip. 12: cargacarne a Fraiicíscò Amngn.

Buiuios-Ayres —18 dsV, pol. Iiesp.«Joven Adela»1-28 lous., in. Publo Piá, equip. 9: cnrgn carnea J":é dq Mirnndn Ribeiro.

iManibiiciibflé inierinodios—13 hs., vap. « Paquetedn Mimbucnbo » 90 tons., in. 1.Clins José de Frei-tas, equip 16 : carga café a Moiirno Bustos ; pas-ssgs. i.commendndor Joaquim Anlonio Fernan-d^s Pinheiro. Slmplicio José d» Silveira.Oal.lii.o José C.irdrtso do Araujó Aranches: osPortugúo/.es Joaquim Ji^é Gonçalves, José Jca-q.iim dos Snuio?, Antônio da Silvu Muiu Men-dongtio, Manoel Pereira da Rnsd/èJoEÓ AtilohidGonçalves.

Liverprtol—83 dsa 1.15; de Souza o C.

Anvors—1!» ds., barca, belgalons., cargo vorios gêneros ií ordem.

New-Bedíord—60 ds., barca nmor. « Oscar» .'lli!>lons., carga utensílios do pesca n ordoin.

Santos 21 hs., irai)'. « Pirnhy >¦ 109 tons., cargavnrios gêneros n I. II. U.lrieli ; pii.ssngs. Dr. Jisó1'lnto Ribeiro Peivirn dn Snmp.iio ei escravo,Dr. Doiito Pinto llibeiro Peroiru de Sampaio, Dr.Joaquini José Pullmros Júnior, Dr. LiifuyeltoRodrigues Pereira, W.ishiiigthnn llodrigiias Pe-roira o 1 escravo, Dr. Ronjumin Rodrigues Pc-reira e 1 escravo, Dr. Pedro Luiz Peroiru doSousa ei escravo, J. F, Aroiicho, D. Mu.ia Itiiudé Oliveira; os Porluguo/os .1. .1. P. Santiago,A. F. iNoilo. P. Pacheco o I. Pncheco.

ttapacoror — 4ds., hiato « S. João Baplislii » 87tons., carga farinha a José Dias do Magalhães.

ANNiJNClOSr"""^^*^—'^^ ¦ ii ¦ i i i i ... ....i ii .Win mmê

Penlen-tie, no din 26 dn Outubro, um vulln

^ n. 31,113, .issignn.Io polo Sr. Anlonio AlvesSouto, pertenconio a Manoel Martins do Aguiar,como dono da quantin do 100$; rogn-so a quemo achou docnlrogur na rua do Principo do Catleteii. 41, que receberá álviçuras,

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Coiiliilltitlo» jiop C. B, Otloiii.

Compêndios ailopliiilos para a insirucçüosiípcrior c scCiiiiiliina, c por muitos col-legks.

Vonde-se, á 2*800 u Arithmetica e Álgebra, e1^500 a Geometria, preços em brochuia, nas se-guintos casas :

F. e II. Laemniert, Quitanda 77.Gariiier, Ouvidor 69.Gonçalves Guimarahs e C. Sabão 26.Pinto o Waldomnr, Ouvidor 8".Viuva Lameira e C. Ouvidor 35.D.J. Gomes Brandão, Quitanda70.

Page 4: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/090000/per090000_1857_00273.pdflímpida o clara quo cahe em uma bacia de mármore branco. A cada

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Al PROPHÈTE.atoa ©q ouramaoia'. 47

Neste estabelecimento o respeitável publico achará sempre um grande sortimento de casacas, sobrecasacas, paletós,cilcas colleles, camisas, ceroulas, gravatas, rpbes de chambre, vestidos para crianças, chapóos, bonés, sobretudos, ma-las? saccos de tapetes, estojos, artigos de borracha próprios para viajantes, calçado para homens e

São rnros os meninos quo não são incommodndos pelas lombtigas ou bixas, o a wP8J^fí|gí™mostrado que a causa das muitas doenças a que são freqüentemente sujeitos, e devida a existência

destes funestos parasitas nos intestinos, ou tubo digestivo. , nnm*M,*inEni geral nos meninos us dilalacões das pupillus, os sobresaltos o agitação no somno, a comienao

do nariz, o o mau hálito, são signaes infalliveis da presença do muitas bixas, as quaes ni o senao 10.0

combalidas o expulsas ira.isloruam as funcçõos digestivas, resultando logo a magreza, ÇOPWÍ».^? ivtilsões o outros muitos accidentos graves, como lesões orgânicas, etc, as quaes si nao suecumoem,íicani paru sempro doentios. . , „i„_iM minniini

Estas pastilhas végelaes vermifugas, remodiam com certeza a todos ostes «oon*0»10"1™;^""?0são applicadas em lompo, o reúnem á sua oincacia a facilidade do serem tomadas som repugnância,

pelos meninos de qualquer idade. . . . „.,;„. a0 ,.„,Mossas pastilhas são puramente vegetaes e mui solúveis, compostas com um principio activciaeum

medieamenio indígena do paiz, quo não causa irritação ou inflamações as crianças, como acontece tomus dn Santonina. „. , . ns

Yendem-se unicamente na rua do Cano pharmacia n. 97, a 25? o vidro, o 20» a dúzia, onie^ os

Srs. compradores poderão vôr alguns vermes, solitárias o lombrigas, extraludas com estas pasiiuias.

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BRAGA PITTORESCAmu

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a «laiiia wirsa is mmLqPublicar-se-hão brevemente quatro estampas, sendo al'a cidade de Braga ou antiga Bracara-Augusta dos Roma-

! nos, cidade archiepiscopal, capital da província do Minho e do districto administrativo, e sede da 4a divisão militar,í uma rica planta com todas as ruas, travessas, campos, praças arrabaldes, prados, etc. etc.; desenhada em Braga, sem ,! Junho do corrente anno, pelo lente de mathematicas do Lycêo Nacional de Braga, o bacharel Pereira Caldas, e gravada1

por um hábil artista, com as explicações de todos os edifícios, e uma descripção das freguezias, fogos e população.2a e 3 a Uni rico panorama da mesma cidade em duas estampas, desenhadas pelo mesmo autor, e hthographada,

nesta cidade por Anlonio Luso Guimarães, natural da dita cidade, tirada de um bello ponto apanhando a serra da Fal-perra o Monte Espinho, Montariole, Monte de Castro, Aveleda e iodas as montanhas distantes; S. Victor, Nossa Senhorade Guadelupe, S. Vicente, Inflas, Conega, Ferreiros, S. Pedro de Maximino, Carvalheira, Pellames, o Picoto de S. João(\ i Pon tp ííte etc

h a À vista do magestoso santuário do Senhor Bom Jesus do Monte, tirada do caminho que segue para Nossa Senhorada Rocha, apanhando parte da serra da Falperra e serra que segue para o Carvalho, desenhada e hthographada pelosmesmos autores.

Esta rica collecção de estampas primorosamente lithographadas, sendo a do Senhor Bom Jesus ricamente coloridassãhirão brevemente á luz na lithographia dos editores

BRITO E BRAGA, TRAVESSA ÜO OUVIDOR N. 15.aonde se recebem assighatürás alé 31 de Dezembro do corrente anno, a 10^000 por toda a collecção, pagos no acto daassignatura ; depois de publicada custará 20&000. ...

Acaba do chegar e se acha á (venda em casa daE. e II. Laemiuert, a obra nova intitulada :

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i? «áT itiuido oipeòincp o oiitimópnrn toucãdor e muilo mnis nporfoiçondo qun n priiiioira ÁGUA.|,"M LAVATOIUOS. — Regenera o refresca a eulK tira as sanins, pannos, üinpigens, iiinacia o res-

titite ao Bsiaili) natural a pello áspera, aiigiiieiiia o luslro, dissipa complolaincnlo a cor tiigneira queprovóni da accão tld sol, o da temperatura do ar quente o liuhiido, tornando-a ao seu primitivo o iiatii-ral estado de infância", se são jovens, e ás pessoas velhas ilá-llics uni vigoro brilho admirável, Ura asrugas provenientes tia socotira da pelle. Faz-se uso delia por meio do unia esponja ou um pantio do li-nho ou de algodão com <iue se lminedeee o rosto lies ou qualro vezes por dia.-;

EM líANilüS. — Hi'1'iesca o suavisa a pelle, dá-llie mais flex bilidado, tira as rugas provonientcsda rese-quidez, o cura a borineja coniplctamento sem prejudicar a saúde.

PAliA A BARBA. — 0 uso desieespecifico faz dissipara irriiação quo produza asperezada na-valha no rosto, lão iustiiiitiirieamenle como ó applicadii, melhor quo'qualquer outra preparação.

T0UCAD0R DAS SENHORAS. — As propriedades tônicas dos vegetaes de que o composta a AOLIADOS AMANTES torna-a superiora qualquer outra água odòrifica; esla além tio suas virtudes nicon-fstávois eiir.ias' liiorilidolas dos ihseclos, as rachas dos beiços o dos bicos dos peitos, as aphtas da bocadas senhoras, quando aggravadas o remédio divino ; assim como as grelas dos pes. o as fileiras d entroos dedos, r-nz-so uso delia pm' moto da esponja ou pantio, applicando-a ás parles alTecladas tres ou qua-tro vezes por dia, lendo o cuidado de deixar seccar a esponja ou pantio sobro a ferida : também suavisa aoulis para oiie as luvas entrem e saiam com mais facilidade das mãos. ,-'-„¦.,

Vendo-se a GENUÍNA o maravilhosa ÁGUA DOS AMANTES no deposito da rua do Ouvidor n.133 A, a 2^000 a garrafa.

PELO SEU PRIMEIRO AUTOR J. P. Y BRUGUERA.

SA1II-U A' IjIIKem casa de E. e II. Laeinmert, 77 rua da Quitanda:

MEMORIAL rumilIERSBno

«T3«IB'!t*:n:'3»'*ffi'HE3:!a3t.'«Z3jat<ff»ou folhinha ulil aos negociantes, banqueiros,

capitalistas, advogados, pioptietarios, etc,para o anno do 18Ü8.Esta folhinha, organisada á imitação dos Agcn-

das publicados em França, oITerece grande vanla-geni ás pessoas quo gostam de ser e.xactas nos seusafazeies, por conlcr cada dia meia pagina em bran-co, própria para com antecipação se loniar nula depagamentos por fazer ou receber, de letras a ven-cor', do alugueis de prédios, de escravos, ele

juros, citações, e mil outros assutnpios.de

GQNORKHfoS E CAHGROS VENEREOS.O remodio ellicaz vende-so na phármaaia da lua

da Alfândega n. 1 li.

0 deputado João Baptisla Monleiro estabeleceuoseu escriptorio na rua do Rosário n. 85.

I 0 DR. PEREIRA DE MAGALHÃES, j:*M medico, operador o parteiro, mudou seu àg-o

*S consullorio para a rua dos Pescadores n. fe-0.j para55, onde se acha das 10 até ás 2 horas datarde.

Laommert se acha a venda:

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íssMíIaraiai-stií aí a a*8ii"i »í*a Al-ÍVasíclegá a. S 8 |»ara a <5e íü. fiBiMlB'«ji. SS. 1° andar.

Em casa de E. o II

gr:nalda de flores poéticas,sclecçãodc produeções modernas dos melhores poetas

brasileiros e portugueses, entre as quites traducçoesde poesias escolhidas do inglez, allcmào, rraneez eitaliano, com os originaes ao lado. Dedicadas ao bellosexo. I vol. de na pas;, preço elegantementeenca-dernado 3S000Para reconimendar esta rica collecção aos apre-

õiadoros do bellos versos basla cilar alguns nomesde autoíos, doeiijnsflòros foi formada esta Giiualda,a saber: Visconde de Pedra-Brancn, A. G. Dias,A. llerculatio, Casiilho, Aboini, /.aluar, Ainorim,Lenios, Magalhães, Maciel Monteiro, II. C. Mttzzio,iNorberto, Oclaviano, J. 11. Cusscti, PinhciioGui,matães, Tüixoira e Swa, ele

Sahirá á luz até o dia 20 de Dezembro

0 ROTEIRO DOS DELEGADOSSUBDELEGADOS DE POLICIA

OücoIli>eção <I»an(>t«m, nttrKtulyôes «

dei-erea «le^ti»»* auturiilndu«,

na legislação competente, e na praticaestabelecida,

Por J. M. P. DE VASCONCELLOS.Uecebeni-se assighatürás na typographia do Cor-

reio da Tarde, rua Nova do Ouvidor n.21.Preço da assignatura 4#000 (1 vol. encadernado),

pagos iio acto de receber-se a obra.

CONSULTÓRIO HOMffiOPATHICO

fív. Vieira tia Costa

12 ItlA DA OUiTANDA 12.0 Dr. Vieira tia Costa, que esteve en-

carregado da clinica do Dr. Maximianodurauio sua ausência, abriu o seu con-sultorio na rua da Quitanda n. 12, ondepodo ser encontrado todos os dias, das8 horas du manhã ás 8 da noite : acudirúcom proniptidão aos chamados quo lhoforem dirigidos a qualquer hora.

Os doentes de fora podem mandar aesto consultório informações circumstan-ciadas dos seus soffrimeiitos, que promp-lamente lhes serão enviados remédios oinslrucções para o tratamento".

Os pubres terão consultas c remédiosgrátis.

©:-O^^0—O^^^O—0^&H(É}Sahiu á luz e so acha á venda em casa de E.

e 11. Laemmerl:

DE

EXPLICAR OS SONHOS E VISÕESNOCTURNAS.

ou tliccionario dos myslerios dos sonhosexplicados por exemplos tirados dosprophelas, dos magos e do autor dosOráculos mais celebres do Oriente. 1 vol.brochado 1&000, encadernado 15í600.

3^©—O^p>©"0^CONSULTAS

IHEDICO-GIRIRUIGAS.O Dr. Belmonte de Andrade continua a dar con-

sultas em sua residoncia, á rua do Rosário n. 88, domeio-dia á 1 hora.

IU O Di*. Francisco de Paula Travassos, \MSé medico homceopalha, dá consultas em sua f»íMl casa rua do Livramen;o n. 102, das 7 ás 9 msi*Ü! horas da manhã, e presta-se aos chamados MííjK a qualquor hora do dia ou da noite. Os po- JjSj|||j bres são tratados gratuitamente. w|jm ESPECIALIDADES m

MOLÉSTIA DAS CRIANÇAS1

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e se acha á venda, em casa de Neves e Mandillo,rua «Ia Quitanda n. 19-i;

O FOLHETO INTITULADO

SOVO SHLABA1I01'ORTMHEZ,ou

SEGUNDA COLLECÇÃO DE CARTASpara os meninos c meninas aprenderem a ler,

CONTENDO

além do syllabario, os elementos da doutrinaclirislã, reflexões sobre os seto peccados mor-taes, etc. Por J. S. P. da Cruz Junior.

Preço tOO ra.&&S

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ÂDr. S. Ilobello, rua do Sabão n. 75,

todos os dias, das 9 horas até ao meio dia.

DR. BEZERRA DE MENEZESSaEDIC*tt-4II>l<;UAUOK.

Reside na rua do Sabão n, 13o, 2o andar, ondepôde ser piociuad.o.

C0LLE6I0 DA LAPA,Rua das Mangueiras n. 57.

A direeloria, autorisada pelajunta do inslrucção primaria e se-cundaria, continua a receber pen-sionistas, meias pensionistas, oexternas.

As pensionistas pagarão . 25$Meias pensionistas. . . 12$Externas 5#

0 pagamento será feito um mezsempre adiantado. A musica, do-senho, francez, dansa e inglez,são pagos á parte. Ha mestres deum e outro sexo, competentes ha-bilitados.

A' venda em casa de E. e H. Laemmert:

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GHIGIVJt cJLJu cA) VA cA:OU

O QUADRO DA VIRGEM,drama por F. Gomes de Arnorim, representadocom applausos unanimes nos theatros de Lisboa ellio de Janeiro, o qual revela em alto gráo o gênioosetico desse autor portugue?.

GÊNIO DO MALnovella por Arnaldo Gama, 4 vols., 8# francez,preço 6í>.

Esta novella, sendo composição original de umautor portuguez, se pôde intitular também — Mys-terios do Porto — que ahi são revelados. « Nãomo acreditem (diz o autor) pouco me importa; oque é certo ó quo a muita gente ha-de doer o ca-bello com este romance. »

Vende se na rua da Quitanda n. 49, rua dos La-oeiros n. 54, rua da Misericórdia n. 12, e rua doRosário n, 121.

ACHA-SE ABERTAem casa de E. e H. Laemmert, rua da Quitandan. 77, por 4$ brochado, ou 5$ encadernado, pago»no acio da assignatura, a subscripção para o 15"anno do

ALMANAK.administrativo, mercantil e industrialda corte e província do Rio de Janeiro,para o anno de 1858, ornado com umnovo mui parecido retrato de S, M. oImperador. Com um importante sup-plemenlo, contendo a lista dos eleitoresdo município neutro e da província,documentos oííiciaes e commerciaes,informações úteis, etc.

Esta obra, cada vez mais completa, aperfeiçoada,e geralmente elogiada por sou prestimo, custarádepois de publicada 6&, e será acompanhada de umtolheto intitulado:

GUIA DO RIO DE JANEIRO,offeecendo uma lista alphabetica dos principaeshabitantes desla corte, empregados públicos, pro-fessionaes, negociantes, capitalistas, proprietários,fabricantes, artistas, industriaes, etc.

Os annuncios inseridos no Almanak, e que saodò tanta efficacia, por ficarem todo o anno expostosem um livro do tamanho gyro e aceilação, se pu-blicam impressos em papel de côr, com typos va-riados e emblemas, abaiio do titulo:

Notabilidadcs do Rio de Janeiro,Advertência.— Nenhum annuncio será admt-

tido este anno, que não se ache previamente pago.

A MULHER CATHOUCAVersão do Sr. Casiilho (José).

Sahiu á liw o »o volume.Compor-se-haaobrado 4Volumes, cada unida

mais de 200 paginas. — Toda ella custa 7», e bro-chada 5».— Só so pagam os livros, quando se reco-bem —Na corte são levados á casa dos subsenp-lores; na província terão o destino que lhe fôrindicado. Vende-se nos escriptorios do CorreioMercantil e Corríio da Tarde, e nas lojas dos Srs.Laemmert e Brandão .— Qualquer oulro esclareci-mento pôde ser reclamado de c. íbrreira, rua daLapa n. 96.

TYroGRAFHM d0 Corukio da Tardk.—ROA ROYA WOyYJPOR.KSf 21 B St,