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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL FORMOSA DO OESTE – PARANÁ PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO FOMOSA DO OESTE 2006/2007

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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – ENSINO MÉDIO E

PROFISSIONAL

FORMOSA DO OESTE – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

FOMOSA DO OESTE

2006/2007

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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA – ENSINO MÉDIO E

PROFISSIONAL

FORMOSA DO OESTE – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional – Formosa do Oeste – Paraná, elaborado pelos proponentes: Equipe de Direção, Pedagogos, Docentes, Setor Funcional, Discentes, Pais e Membros da Comunidade Local apresentado ao Núcleo Regional de Educação de Assis Chateaubriand.

FORMOSA DO OESTE

2006/2007

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SUMÁRIO

FOMOSA DO OESTE..........................................................................2SUMÁRIO..................................................................................3APRESENTAÇÃO.........................................................................71. INTRODUÇÃO.........................................................................8

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO..............................................................91.2 HISTÓRICO .......................................................................................101.2.1 Inventário da Escola......................................................................101.2.2 Perfil da Comunidade Escolar........................................................131.2.3 Patrono..........................................................................................141.3 ESPAÇO FÍSICO E EQUIPAMENTOS....................................................161.4 BIBLIOTECA.......................................................................................181.4.1 Acervo Bibliográfico.......................................................................181.5 QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS.................................................181.5.1 Setor Administrativo......................................................................18FUNÇÃO..................................................................................................18GRAU DE INSTRUÇÃO.............................................................................18CH...........................................................................................................181.5.2 Pedagogos.....................................................................................19

Nº...............................................................................................19NOME........................................................................................19

FUNÇÃO..................................................................................................19GRAU DE INSTRUÇÃO.............................................................................19CH...........................................................................................................19

01.........................................................................................................19Beatriz Mendes Valeriano...................................................................19

1.5.3 Setor Pedagógico: Docentes..........................................................19FUNÇÃO..................................................................................................19GRAU DE INSTRUÇÃO.............................................................................19

01.........................................................................................................19Adelaide Aparecida Donega................................................................19

1.5.4 Setor Funcional.............................................................................21FUNÇÃO..................................................................................................21GRAU DE INSTRUÇÃO.............................................................................21CH...........................................................................................................211.5.5 Setor Discente – Distribuição das Turmas.....................................22

PERÍODO MATUTINO – ENDINO MÉDIO.......................................22SÉRIES.............................................................................................22TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO..................................................22PERÍODO NOTURNO – ENSINO MÉDIO........................................22SÉRIES.............................................................................................22TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO..................................................22SÉRIES.............................................................................................221º A...................................................................................................222º A...................................................................................................222º B...................................................................................................22TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO..................................................22

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TOTAL GERAL DE ALUNOS............................................................221.5.6 Mapa demonstrativo de matrículas 2006......................................22

PERÍODO MATUTINO – ENDINO MÉDIO.......................................23SÉRIES.............................................................................................23TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO..................................................23PERÍODO NOTURNO – ENSINO MÉDIO........................................23SÉRIES.............................................................................................23TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO..................................................23SÉRIES.............................................................................................231º A...................................................................................................232º A...................................................................................................232º B...................................................................................................23TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO..................................................23TOTAL GERAL DE ALUNOS............................................................23

1.6 DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA COMUNIDADE......................231.6.1 Caracterização da População.........................................................23

2. OBJETIVOS...........................................................................302.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................302.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................30

3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR.................314. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO.............................335. ATO SITUACIONAL................................................................36

5.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA..........................................................................................385.2 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA................................................43

6. MARCO CONCEITUAL............................................................466.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE............................................................466.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM...................................................................476.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO.............................................................486.4 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO.....................................................486.5 CONCEPÇÃO DE ESCOLA..................................................................496.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .......................................506.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO.............................................................526.8 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA........................536.9 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA............................................546.10 CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES..............................576.11 QUALIDADE DO ENSINO APRENDIZAGEM.......................................586.12 O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA................................................596.13 DINÂMICA DO CURRÍCULO..............................................................626.14 REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO...............................626.15 PRINCÍPIOS CURRICULARES............................................................646.16 TRABALHO COLETIVO.....................................................................656.17 PRÁTICA TRANSFORMADORA..........................................................666.18 O QUE A ESCOLA PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO PEDAGÓGICO..........................................................................................68

7. MARCO OPERACIONAL..........................................................727.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO..........................................................................................737.2 CONCEPÇÃO DE GESTÃO..................................................................75

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7.3 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO...807.4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.............817.5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS...........................................................................................837.6 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR PROFESSOR E RAZÃO POR ESPECIFICIDADES.........................................837.7 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS QUE EVADIRAM Á ESCOLA...................................................................................................857.8 PRÁTICAS AVALIATIVAS.....................................................................867.8.1 Registos Utilizados.........................................................................917.8.2 Atividades de Recuperação...........................................................927.9 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS..............................................927.9.1 Conselho Escolar............................................................................927.9.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários..................................937.9.3 Grêmio Estudantil..........................................................................93

8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.................................................948.1 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.....................................104

9. PROJETOS..........................................................................11110. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - BIÊNIO

2006/2007.........................................................................11211. ATA DE APROVAÇÃO.........................................................13912. PARECER DE APROVAÇÃO.................................................14013. RELAÇÃO NOMINAL DOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................144

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico, é um documento construído no

coletivo, construção esta muito bem definida pela educadora Professora

Nilva de Oliveira Brito dos Santos quando afirma que:

“O projeto Político Pedagógico carrega uma intencionalidade a

construção da cidadania dos indivíduos e esta impõe que todas as partes

envolvidas estejam profundamente integradas na construção e vivência

dessa intencionalidade. Significa uma proposta Ético-Política, uma vez que

envolve valores no enfrentamento prático do dia a dia nas relações

existentes entre os diferentes atores sociais da escola”.

As grandes transformações sociais e os desafios enfrentados pela

sociedade atual são decorrentes da prática do passado, nem sempre

relacionadas ao respeito com o ser humano e muito menos para a

construção de sua dignidade enquanto cidadão, tais posturas conduziram

á necessidade de resgatar os valores morais, fazendo com que a própria

escola assuma uma posição muito forte quanto o direcionamento do

indivíduo que deseja formar.

Diante deste contexto, cabe á instituição educacional questionar e

reorientar o processo formativo de seus educandos, adequando sua

estrutura e também a prática ás novas exigências sociais, através de

debates que iniciaram nos grupos de estudos de formação descentralizada

dos profissionais da educação e pelo levantamento do perfil sócio-

econômico da comunidade, definindo assim quais serão as práticas

pedagógicas a serem utilizadas para garantir uma formação direcionada

para os valores estabelecidos por esta realidade. Para tanto, é necessário

que haja um referencial de Base para formalizar e orientar os caminhos a

serem percorridos, e que ao mesmo tempo sirva de “norte” para a

adequação da prática pedagógica.

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1. INTRODUÇÃO

O presente Projeto Político-Pedagógico é uma proposta aberta e

flexível, constituindo-se em um conjunto de referências e análise da

realidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional de

Formosa do Oeste, objetivando a execução de práticas educativas de

qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para

o desenvolvimento das relações éticas e morais que permeiam a

sociedade na qual estão inseridas. Nasceu da exigência legal da

implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96 (L.D.B.E.N.) O teor da Presente Lei tem por escopo a autonomia

da comunidade escolar em definir sua identidade e o conjunto orientados

de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.

Respeitando a pluralidade e diversidade da nossa comunidade, este

Projeto é uma proposta aberta, interativa, flexível, que poderá subsidiar o

corpo docente e discente, administrativo e pedagógico.

Diante de uma análise geral, a Escola é um pouco conservadora, nos

aspectos administrativos e pedagógicos, porém, o presente Projeto Político

Pedagógico pretende progressivamente avançar, aproveitando todas as

experiências positivas adquiridas e, através da construção desta proposta

coletiva, garantir:

- A escola como espaço de transmissão dos conhecimentos

historicamente produzidos.

- A interação comunidade-escola como espaço da valorização e

apreciação da cultura popular;

- A democratização das relações na escola;

- O desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola;

- O estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos;

- O resgate da identidade do educador.

Pretende-se ainda, com este projeto, contribuir para a permanência

e sucesso dos alunos na Escola, reconhecendo-os como sujeitos do

processo ensino-aprendizagem, contribuir com um ensino de qualidade,

estimular o educando como sujeito do fazer pedagógico, promover o

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conhecimento como condição de formação do sujeito crítico, criativo e

autônomo.

Entende-se, ainda que com este Projeto, possa contribuir na

formação do ser humano livre para o exercício de sua cidadania, que irá

colaborar para o fortalecimento da democracia nas relações humanas e na

formação de uma sociedade mais justa.

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional -

código 00330, está situado à Avenida Goiânia n.º 670, no Município e

Comarca de Formosa o Oeste - código 0820, Estado do Paraná, Fone/Fax

0xx(44) 3526-1992 – E-MAIL: [email protected] - CEP.:

85.830-000, CGC.: 76592468/0001/84.

Esta instituição é mantida pelo Governo do Estado do Paraná.

Pertence ao Núcleo Regional de Educação de Assis Chateaubriand -

código 04, Estado do Paraná.

A distância do Colégio com o Núcleo Regional de Educação é de 30

Km.

1.1.1 Atos Oficiais

Ato de Autorização do Colégio Estadual Rui Barbosa - Decreto nº

1345/79 – DOE: 26/10/79;

Ato de Reconhecimento do Colégio Estadual Rui Barbosa –

Resolução nº 69/82 – DOE: 27/01/82;

Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº

2401/90 de 27/08/90;

Parecer do Núcleo Regional de Educação da Aprovação do

Regimento Escolar – nº 058 de 12/11/04 - Ato 113/2004.

1.1.2 Atos Oficiais do Quadro Administrativo

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Diretor Professor José Machado Santana – Resolução 058/06 D.O.E.

de 16/01/06.

Secretária: Maria Rita Vieira de Souza – Resolução 00202/06

D.O.E. de 10/03/06.

1.2 HISTÓRICO

1.2.1 Inventário da Escola

O Município de Formosa do Oeste foi fundado no ano de 1960 e até

o ano de 1970, não existia escola de 2º Grau.

Pertencia a 52ª Inspetoria Regional do Ensino de Goioêre, onde existia a

Escola Normal Colegial Rita Ana de Cássia, cuja Diretora era a professora

Idalina Tavares Barreiro.

O prefeito Municipal, Sr. Walter Moreira Braga, a pedido da

comunidade, através da Secretaria de Educação e do Inspetor Regional de

Ensino, conseguiu a extensão da Escola e com a colaboração da Diretora

que se prontificou e providenciou a instalação imediata da extensão, no

início do ano de 1971, indicando para responder pela direção a professora

Natalina Comeli Curuca, que respondeu pela direção até meados de 1974.

Sendo indicada a professora Célia Margarida Scarpelli Bonini, que

respondeu pela direção da extensão até o final do ano de 1976.

Passando a responder pela extensão a professora Luiza da Silva em

1977, até o final do ano de 1978, já na administração do prefeito Sr.

Antonio Fregulia que juntamente com a comunidade, autoridades políticas

e educacionais, reivindicaram a possibilidade de uma escola de 2ª grau.

A professora Izaura Bernardo Martins, a pedido do Sr. Prefeito

Municipal, se propôs a organizar uma pesquisa com os alunos das 8ª

séries e outros que já haviam concluído o curso Ginasial. Através da

pesquisa comprovou a aspiração dos jovens em dar continuidade em seus

estudos em uma escola que ofertasse curso com outras habilitações de 2º

Grau profissionalizante. A professora Izaura, com o apoio do Sr. Prefeito,

organizaram a documentação preliminar, solicitada pela Secretaria de

Educação, para o funcionamento da Escola de 2ª Grau, enviando à

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Secretaria de Educação e Cultura, para análise. Após analisado a

documentação, chegou a convocação para os professores: Izaura

Bernardes Martins, Beatriz Mendes Valeriano e Ademar Renato Martinasso,

para uma reunião em Curitiba sobre a implantação da Escola de 2ª Grau

para Formosa do Oeste. Já com a autorização de funcionamento no início

do ano de 1979, criado pelo Decreto n.º 1.345, de 24/10/1979, Processo

n.º 299/79 que aprovou o Projeto de Implantação do Ensino de 2º Grau.

Pelo Parecer 149/79 e Processo 299/79 determinou que fosse desativado

gradativamente da Extensão da Escola Rita Ana de Cássia de Goioêre, sob

o regime da Lei 4024/61.

O Colégio implantado denominou-se Colégio Castelo Branco,

mantido pelo Governo do Estado, com três habilitações: uma auxiliar e

duas plenas, com direito a diploma: o Magistério, o Técnico em

Contabilidade, este com registro no C.R.C. e Habilitação Básica em Saúde

com certificado.

Todos iniciaram as 1ª séries a partir do início do ano letivo de 1979,

cujas habilitações foram Magistério e Técnico em Contabilidade, foram

reconhecidas pela Resolução n.º 69/82, em função do artigo anterior

denominou-se Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino de 1º e 2º Graus de

Formosa do Oeste. Pelo Decreto n.º 1.345 ficou autorizado o

funcionamento nos termos da Lei Vigente o Complexo escolar Elvira

Messias Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da reorganização do Ginásio

Estadual Antonio Franco Ferreira da Costa, e do Grupo Escolar Rui

Barbosa. Com existência regular anterior a implantação do Ensino de 2º

Grau, nas dependências do Grupo Escolar, ambos no mesmo município,

que com a implantação do 2º Grau passou a denominar-se Colégio

Estadual Rui Barbosa – Ensino de 1º e 2º Graus, hoje Escola Municipal

Nilza de Oliveira Pipino. O Complexo Escolar Professora Elvira Messias –

Ensino de 1º e 2º Graus, pela Resolução n.º 2.051/83, determinou a

denominação em toda documentação escolar.

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Em se tratando do Curso Básico em Saúde autorizado em 26/10/79,

reconhecido em 27/01/82, desativado em 17/07/85, em função da

Implantação do Curso Propedêutico autorizado em 17/03/86 em

reconhecimento em 12/09/90.

Em 13/01/82, foi homologado um Parecer para o Curso Técnico em

Contabilidade 4 séries reconhecido em 27/10/82.

No Curso de Magistério, a reorganização da grade curricular em 4

anos foi conforme Resolução 3.739/90 e 5.390/93, de 30/09/93.

Em 1995 por iniciativa da diretora professora Isabel de Souza

Pereira Tondo, reuniu os professores e alunos e apresentou a idéia de criar

a Bandeira, o Símbolo do Colégio com o objetivo de representar a

comunidade escolar nos eventos em que se fizer presente.

A professora de Educação Artística, professora Tereza Águeda Zilio,

desenvolveu um trabalho com os alunos através do desenho usando a

criatividade artística. Os trabalhos foram selecionados e postos em

votação pelos alunos e professores, foi escolhido o trabalho elaborado

pelo aluno Luciano dos Santos Azevedo, que destacou dentre outros

elementos da Bandeira, a agricultura de nossa região e o elo de ligação de

toda comunidade social escolar.

A Bandeira foi confeccionada no mês de novembro de 1996, na

gestão da diretora eleita, professora Tereza Biló Gonçalves.

Em se tratando das diretoras da Escola, a fundadora do Colégio a

professora Izaura Bernardo Martins, foi a primeira Diretora tomou posse no

início do ano de 1979; permanecendo no cargo de diretora até o mês de

agosto de 1983.

Quando foi instituído pelo Governo de Estado, o regime democrático

a escolha do diretor através do voto, pela comunidade escolar, para o

período de dois anos.

Foi eleita a professora Célia Margarida Scarpelli Bonini que após dois

anos de mandatos, foi reeleita, e permaneceu na direção por quatro anos,

até o final de 1987.

Foi eleita a professora Terezinha Lavagnolli Gianini que assumiu a

direção no início do ano de 1988 e foi reeleita ficando na direção até o

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final de julho de 1993. Foi sucedida pela professora eleita Isabel de Souza

Pereira Tondo, que dirigiu a escola por dois anos, iniciou em agosto de

1993 até o final de 1995. Concorreu e foi eleita a professora Tereza Biló

Gonçalves, por dois anos, até 1997, que no final do ano concorreu e foi

reeleita por mais três anos de mandato até o ano 2000.

O professor José Machado Santana foi eleito diretor no período de

2001 á 2003, reeleito para o período 2003-2005 e mais uma vez reeleito

para o período 2006-2007.

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional é

marcado por características de uma Escola que acompanha as mudanças

do Sistema Educacional, objetivando propiciar à escolar uma maior

integração sócio-cultural.

1.2.2 Perfil da Comunidade Escolar

No Colégio Estadual. Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional de

Formosa do Oeste, o perfil da comunidade escolar, no período noturno é

formada por estudantes trabalhadores da camada sócio-econômica média

e baixa e predominantemente da zona rural e exercem atividades

agropecuárias diversificadas. Os alunos que residem na zona urbana

trabalham nas pequenas e médias empresas do município.

Os estudantes que freqüentam o Colégio no período diurno possuem

as mesmas características sócio-econômica já citadas, alguns trabalham

meio expediente e a faixa etária é variável.

A formação étnica é oriunda de vários estados do Brasil,

predominando os nordestinos e sulistas.

Buscamos uma educação que forme cidadãos conscientes de seus

direitos e deveres tendo uma visão crítica da realidade em que vive,

proporcionando a comunidade escolar, condições necessárias para um

ensino de qualidade, provendo-lhes os conhecimentos necessários para

ativa participação na vida social, política, econômica e cultural do país.

Neste ano de 2006, oferecemos aos jovens egressos do ensino

médio, o curso profissionalizante Técnico em Administração, atendendo as

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expectativas dos estudantes da zona rural e urbana que, sem

oportunidade de freqüentar o Curso Superior, mostraram-se receptivos ao

Curso que vem oferecer subsídios de acordo com suas necessidades e

interesses. São alunos da camada sócio econômica média e baixa que

procuram cada vez mais rever e aprofundar seus conhecimentos.

1.2.3 Patrono

RUI BARBOSA

Nascimento: 05/11/1849 – Salvador – Estado da Bahia

Falecimento: 01/03/1923 – Petrópolis – Estado do Rio de Janeiro

DADOS PRINCIPAIS:

Jurisconsulto, escritor, parlamentar, estadista, cujo nome completo

era Rui Barbosa de Oliveira (1849-1923). Nascido em Salvador (BA),

morreu em Petrópolis (RJ). Estudou no Ginásio Baiano e depois na

Faculdade de Direito do Recife (entretanto, formou-se pela Faculdade de

Direito de São Paulo, em 1870). Era ainda estudante quando iniciou suas

atividades de jornalista, redigindo artigos em prol da Abolição em “O

Radical Paulistano”, e, depois de formado, foi redator do Diário da Bahia.

Deputado pela Bahia de 1878 a 1884, foi dos mais ardorosos defensores

do sufrágio direito (aprovado em 1880), das reformas do ensino e

sobretudo da libertação dos escravos, tendo sido o redator do projeto que,

entre outras coisas, propunha a libertação incondicional dos sexagenários.

Conselheiro do Império por designação de D. Pedro II; diretor do Diário de

Notícias em 1889; ministro da fazenda do primeiro Governo Provisório da

República, do qual também foi vice chefe (salientou-se então na

elaboração de várias medidas importantes, entre as quais a declaração de

liberdade para todos os cultos religiosos e a separação da Igreja do

Estado, com o que se regulamentou o registro e o casamento civil), revisor

do Projeto da Constituição de 1891; senador em 1890, encarregado de

elaborar o parecer sobre o Projeto do Código Civil Brasileiro suscitou vivas

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controvérsias, sobretudo com o Professor Ernesto Carneiro Ribeiro, que

publicou um opúsculo de críticas à redação do Código feita por Rui

Barbosa: em resposta a essas críticas este publicou sua depois famosa

Réplica; diretor do Jornal do Brasil em 1893 (desenvolveu na ocasião

intensa oposição ao Governo de Floriano Peixoto: implicou na Revolta da

Armada, exilou-se em Buenos Aires e depois em Londres: foi então

correspondente do Jornal do comércio, em que publicou as célebres Cartas

da Inglaterra); regressou ao Brasil em 1895; em 1907 chefiou a delegação

do Brasil à Segunda Conferência da Paz, reunida em Haia (granjeou ali

fama universal, tendo sido cognominado “Águia de Haia”); candidato à

presidência da República em 1910 e em 1919, membro e presidente da

Academia Brasileira de Letras, publicou inúmeras memórias jurídicas,

política e sociais, consagrando-se, pela pureza da linguagem e perfeição

estilística como um dos maiores clássicos da língua portuguesa.

Entre outras obras, publicou: Castro Alves (1881); O Marquês de

Pombal (1882); Reforma do Ensino Secundário Superior (1882); Reforma

do Ensino Primário (1883); A Emancipação dos Escravos (1884); José

Bonifácio (1887); Relatório pelo Ministro e Secretário de Estado dos

Negócios da Fazenda (1891, ainda hoje considerado peça fundamental

para o estudo da História Financeira do Brasil); Finanças e Políticas da

República (1892) Cartas da Inglaterra (1893); O Partido Republicano

Conservador (1897); Parecer sobre a Redação do Projeto de Código Civil

Brasileiro (1903); Projeto de Norte (1904); A Transação do Acre no

Tratado de Petrópolis (1906); Discursos e Conferências (1907); Contra o

Militarismo – Campanha Eleitoral de 1909 a 1910 (02 volumes, 1910);

Memórias sobre a Eleição Presidencial (1911); Oswaldo Cruz (1917);

Páginas Literárias (1918); Oração aos Moços (1920); Campanha

Presidencial (1921); Queda do Império (02 volumes, 1921); Obras

Póstumas: Oração do Apóstolo (1923); A Grande Guerra (1932); Ditadura e

República (1932); Correspondência (corrigida, revista e comentada por

Homero Pires, 1933); Divórcio e Anarquia (1933). Traduções: O Papa e o

Concílio de Janus, com uma introdução de sua autoria (1877); Lições de

Coisas, de Clakins (1886).

1

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Atividades Jornalísticas: além de redator de O Radical Paulistano. O

Ipiranga e Imprensa Acadêmica nos seus tempos de estudante em São

Paulo, escreveu para os seguintes jornais: Diário da Bahia, Órgão do

Partido Liberal (1872 a 1878); Liga do Ensino, Mensário (1884); O País

(1884 a 1897); Jornal do Brasil (1893); Diário de Notícias (1889); A

Imprensa, diária em que durante três anos combateu vigorosamente o

Governo de Campos Sales (1898 a 1901); entre 1894 a 1895 enviou de

Londres colaboração para o Jornal do Comércio; entre as publicações

esparsas, destaca-se na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, Suplemento

Literário de 28/02/1886, a sua composição poética: Canto Noturno de um

Pastor Arredio na Ásia. Em 1942 começou o Governo Brasileiro a edição

sistemática das obras completas de Rui Barbosa, que somarão, quando

prontas, cerca de 200 volumes. Para amplas pesquisas sobre Rui Barbosa

recomendam-se as seguintes obras: Augusto Frederico Schimidt: Rui

Barbosa, Defensor do Homem (1941); Cândido Mota Filho: Rui Barbosa,

Esses Desconhecido (1942); Ernesto Leme: Rui e a Questão Social;

Gladstone Chaves de Melo: A Língua e o Estilo de Rui Barbosa; João

Mangabeira: Rui, o Estadista da República (3. ed., 1960); João Neves da

Fontoura: Rui Barbosa, Orador (1960); Laudelino Freire: Rui, Subsídios

para o estudo de sua vida e obra (1937); Luís Viana Filho: A vida de Rui

Barbosa; Mário de Lima Barbosa: Rui Barbosa na Política e na História;

Moniz Sodré: Rui Barbosa Perante a História (1919). (Educ. Mor. e Civ.).

No calendário cívico brasileiro o dia do seu nascimento, 05 de novembro, é

o “Dia da Cultura Nacional”.

1.3 ESPAÇO FÍSICO E EQUIPAMENTOS

A) Números de ambientes pedagógicos: “salas de aula, laboratórios,

coordenação e sala dos professores”:

16 Salas de aula

01 Laboratório de Informática (42 cadeiras para digitar, 11 mesas para

microcomputador, 01 antena sate TxILRx Off e 01 aparelho SKYB laster

sem antena).

1

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01 Sala para professores.

B) Área destinada a ambientes pedagógicos:

01 Sala para Equipe pedagógica: 50M2.

C) Ambiente Administrativo:

01 Sala para Direção

01 Espaço destinada para a Secretaria 50 m2.

D) Biblioteca:

01 Sala de 112 m2 com aproximadamente 11 mesas;

44 Cadeiras Tubular

01 Televisor 20 Polegadas

02 Vídeos

01 Máquina fotocopiadora

01 Parabólica Digital

02 Computadores com impressoras

E) Complexo higiênico sanitário “número de banheiros masculinos e

femininos para o corpo discente, número de banheiros para funcionários”:

07 Banheiros para o corpo discente masculino;

07 Banheiros para o corpo discente feminino;

01 Banheiro para funcionários masculino;

01 Banheiro para funcionários Feminino;

F) Bebedouros:

01 Bebedouro com 5 (cinco) torneiras.

G) Linhas de acesso á rede internacional de informações:

01 Linha

H) Infra-Estrutura de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades

especiais:

1

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A escola possui área adaptada

I ) Equipamentos de Informática:

04 Computadores em outras dependências;

11 Computadores ligados a internet;

05 Impressoras

J) Instalação e Material de Apoio:

01 Sala Multiuso com 50 m2 equipada com uma TV 20 Polegadas e 01

Vídeo Cassete;

01 TV com Vídeo Cassete adaptadas para sala de aula;

02 Retro Projetores;

02 Aparelhos de som.

1.4 BIBLIOTECA

1.4.1 Acervo Bibliográfico

(O acervo Bibliográfico encontra-se em anexo.)

1.5 QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

1.5.1 Setor Administrativo

Nº NOME FUNÇÃO GRAU DE

INSTRUÇÃO

CH

01 José Machado Santana Diretor Superior com Pós-

Graduação

40

02 Maria Rita Vieira de

Souza

Secretária Superior 40

1

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1.5.2 Pedagogos

Nº NOME FUNÇÃO GRAU DE

INSTRUÇÃO

C

H

01 Beatriz Mendes Valeriano Professor Pedagogo

Superior com Pós-Graduação

20

02 Célia Margarida Scarpelli Bonini

Professor Pedagogo

Superior com Pós-Graduação

20

03 Célia Rodrigues Pereira Professor Pedagogo

Superior com Pós-Graduação

40

04 Marlene Bontempo Fazolini Profª Disciplinas Técnicas

Superior com Pós-Graduação

20

1.5.3 Setor Pedagógico: Docentes

Nº NOME FUNÇÃO

GRAU DE INSTRUÇÃO

01 Adelaide Aparecida Donega

Professor

Superior com Pós-Graduação

02 José Diogo Gomes Professor

Superior com Pós-Graduação

03 João Batista Caíres Professor

Superior com Pós-Graduação

04 Lucimar Antonio Ramos Professor

Superior com Pós-Graduação

05 Marli Pedro de Oliveira Professor

Superior com Pós-Graduação

06 Narciza Ermelinda Pedra Professor

Superior com Pós-Graduação

07 Nélida Mara Guerreiro Professor

Superior com Pós-Graduação

08 Neusa Maria Jorge Yatsu Professor

Superior com Pós-Graduação

09 Sérgio Schimidt de Souza Professor

Superior com Pós-Graduação

10 Sheila da Guia Schneider Professor

Superior com Pós-Graduação

11 Tereza Biló Gonçalves Professo Superior com Pós-Graduação

1

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r

12 Terezinha Giomo Catuzzo Professor

Superior com Pós-Graduação

13 Vera Lúcia Varaschim Cenci

Professor

Superior com Pós-Graduação

14 Sandra Aparecida de Lima

Professor

Acadêmica

15 Gilberto Francisco Decarli Professor

Superior com Pós-Graduação

16 Luiz Carlos Domingos de Aguiar

Superior

17 Wensley Mendes Valeriano

Professor

Superior com Pós-Graduação

18 Neide Prandini Cardoso de Oliveira

Professor

Superior com Pós-Graduação

19 Alcioneide Piovan Caretta Profesor Superior com Pós-Graduação

20 Juvenal Marques Mendonça

Professor

Acadêmico

21 Margaret Panini Professor

Superior com Pós-Graduação

22 Maryneide de Souza Pinto

Professor

Superior com Pós-Gradação

23 Claudinéia de Oliveira Basseto

Professor

Superior Com pós-Graduação

24 Alex Sandro Rodrigues Brito

Professor

Superior

25 Marlene Bontempo Fazoline

Professor

Superior com Pós-Graduação

26 Adilson Rubens Gerevini Professor

Superior com Pós-Graduação

27 Sandra Malagute Professor

Superior com Pós-Graduação

28 Demilto Sperandio Cott Professor

Superior com Pós-Graduação

1

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1.5.4 Setor Funcional

Nº NOME FUNÇÃO GRAU DE INSTRUÇÃO

CH

01 Jefferson Joaquim de Souza Assistente Administrativo

Superior Incompleto

(Cursando)

20

02 Carlos Roberto Paim Martins Assistente Administrativo

Superior 40

03 Jocilaine Conceição M. P. Valeriano

Assistente Administrativo

Superior 40

04 Alice Ribeiro Cesnick Auxiliar deServiços Gerais

Superior 40

05 Irnice Mateus Gomes dos Santos

Auxiliar deServiços Gerais

2º Grau 40

06 Maria Alice Gonçalves de Araujo

Auxiliar deServiços Gerais

2º Grau 40

07 Maria de Lourdes Mendes Auxiliar deServiços Gerais

2º Grau 40

08 Terezinha Maria da Silva Auxiliar deServiços Gerais

2º Grau 40

09 Orlanda Regina Pinto Auxiliar deServiços Gerais

2º Grau 20

10 Clarice Bássiga Thomazini Auxiliar deServiços Gerais

2º Grau 20

2

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1.5.5 Setor Discente – Distribuição das Turmas

População Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa- Ensino Médio e

Profissional.

PERÍODO MATUTINO – ENDINO MÉDIO

SÉRIES N.º DE ALUNOS

1º A 38

1º B 39

1º C 35

2º A 35

2º B 37

3º A 26

3º B 27

TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO 237

PERÍODO NOTURNO – ENSINO MÉDIO

SÉRIES N.º DE ALUNOS

1º D 33

1º E 35

2º C 30

3º C 33

3º D 28

TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO 159

PERÍODO NOTURNO – ENSINO PROFISSIONALIZANTE

SÉRIES Nº DE ALUNOS

1º A 34

2º A 30

2º B 22

TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO 86

TOTAL GERAL DE ALUNOS 482

1.5.6 Mapa demonstrativo de matrículas 2006

2

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PERÍODO MATUTINO – ENDINO MÉDIO

SÉRIES N.º DE ALUNOS

1º A 38

1º B 39

1º C 35

2º A 35

2º B 37

3º A 26

3º B 27

TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO 237

PERÍODO NOTURNO – ENSINO MÉDIO

SÉRIES N.º DE ALUNOS

1º D 33

1º E 35

2º C 30

3º C 33

3º D 28

TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO 159

PERÍODO NOTURNO – ENSINO PROFISSIONALIZANTE

SÉRIES Nº DE ALUNOS

1º A 34

2º A 30

2º B 22

TOTAL DE ALUNOS NO PERÍODO 86

TOTAL GERAL DE ALUNOS 482

1.6 DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO DA COMUNIDADE

1.6.1 Caracterização da População

O Colégio Estadual Rui Barbosa atende a uma população de nível

sócio econômico média/baixa, formada predominantemente por jovens, e

em menor número, adultos de classe popular, filhos de trabalhadores

assalariados que produzem a vida de forma precária, por conta própria, do

campo e da cidade, com particularidades socioculturais e étnicas.

Refletem a tendência da evasão do homem do campa para a zona

urbana, tendo dentre seus 482 alunos matriculados, a predominância em

59% de origem urbana e mantendo 41% de alunos residentes na zona

rural.

2

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A população escolar distribui-se em dois turnos, atendendo 237

alunos no turno matutino e 245 alunos no turno noturno.

O baixo poder aquisitivo da maioria das famílias, juntamente com o

alto nível de desemprego no país e no município, seguido de famílias

numerosas, desenvolve um elevado grau de descrença íntima motivando

a inconstância e desmotivação da permanência dos estudantes na escola.

Fato este que ocorre devido á maioria destes terem que ajudar no

orçamento doméstico, mesmo que com trabalhos pequenos de pouco

rendimento, que ás vezes torna-se a única fonte de renda da família.

Quando nesta situação aceitam atividades profissionais, sem vínculo

empregatício no horário oposto de seus estudos contribuindo assim, para

a elevação do número de evasão escolar e repetência, acarretando

prejuízo e desânimo no avanço da aquisição do saber.

Nesta perspectiva, a socialização do saber deverá contribuir para

superar os problemas sociais, alertando os responsáveis quanto a

importância e o compromisso em relação á participação e

acompanhamento escolar do estudante.

A função social da escola no contexto contemporâneo é contribuir

para a formação do cidadão crítico que seja capaz de refletir, de agir e de

criar outras formas de produção da vida, dar continuidade aos seus

estudos e ingressar no mundo do trabalho.

Dentro deste perfil social, se encaixam também aquelas pessoas

que já concluíram o Ensino Médio, e que por fatores sociais e econômicos

não conseguiram ingressar e dar continuidade aos seus estudos em nível

de 3º grau e muito menos ter acesso á qualificação profissional para

entrar no mercado de trabalho. Pensando neste público no ano de 2005, o

colégio Estadual Rui Barbosa fez uma solicitação junto a SEED (Secretaria

de Estado da Educação) para a implantação de uma nova modalidade de

Ensino, que foi autorizada, porém o Decreto de autorização está em

andamento. A proposto do novo Curso seria para atender estas pessoas e

também a necessidade do comércio local. O Curso Técnico Subsequente

em Administração foi implantado no período noturno, trazendo novas

expectativas e esperanças profissionais para a comunidade. É importante

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salientar que o curso atende não só aos moradores da zona urbana, como

também da zona rural. O regresso ás salas de aulas, com conteúdo

específico voltado para a prática profissional reverte a estatística

levantada no período diurno e noturno, quanto a assiduidade, dedicação e

busca pelo saber, está influenciando positivamente a nossa realidade.

Não suficiente apenas analisar o fenômeno educativo do contexto

social, ma é preciso saber organizar o processo ensino - aprendizagem de

acordo com as expectativas vislumbradas na pesquisa onde se buscou

delinear o perfil do aluno e do meio onde ele está inserido.

No que se refere a avaliação, a Secretaria do Estado de Educação do

Paraná (SEED), Núcleos Regionais de Educação (NREs) dos municípios e

educadores da rede estadual de educação, há muito estão em estudos e

pesquisas para o melhor processo avaliativo. São realizados encontros

semestrais para estudos, seminários, provocando debates, leitura de

textos pedagógicos, oferecendo espaço para relatos de experiência com

bons resultados. O processo avaliativo está amadurecendo no meio

escolar, acompanhando as contínuas mudanças que ocorrem num mundo

globalizado real.

Neste processo a escola terá como mais uma de suas funções

primordiais harmonizar a comunidade em seu contexto familiar

desenvolvendo projetos inovadores como estímulo na participação dos

pais no processo educacional de seus filhos.

Quanto ao perfil social das famílias, apresentam os seguintes

dados:

• Quanto á composição familiar por quantidade de pessoas, constata-se

que as famílias em sua maioria são compostas de três a cinco

membros, onde grande o ganho em sua maioria de 1 á 2 salários

mínimos.

• Quanto á moradia, 65% possuem casa própria, 22% moram em casa de

aluguel e 13% por convenção

• Os benefícios residenciais também são pontos a serem observados pois

47% possui rede elétrica e 30% possui coleta periódica de lixo, o

município não possui rede de esgoto.

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• Ao observar a história do desenvolvimento do local em que este

Estabelecimento de Ensino se localiza, comprova-se que o mesmo está

bem centralizado, as informações comprovam a satisfação dos seus

moradores, considerando ótima a localização da escola, para os alunos,

sendo também o maior colégio eleitoral.

• Quanto a questão profissional e escolaridade das famílias de nossos

alunos fica bem destacada a diversidade de trabalho entre os sexos

masculino e feminino, oferecendo-nos um delineamento interessante:

65% dos homens (pais) desenvolvem atividade profissional agrícola,

15% estão aposentados, 20% desenvolvem atividades profissional

como autônomos. O nível de escolaridade dos pais também é bastante

diferenciado. 16% cursaram o Ensino Fundamental e 63% estão com o

curso incompleto. No Ensino Médio, 16% concluíram o curso e 3% não.

Encontram 1% de graduados e 1% de graduandos, 1% de técnico

profissional, e os 6% restantes se dizem analfabetos.

• Já com as mulheres (mães), desenvolvem atividades em casa (Do Lar),

algumas são empregadas domésticas, costureiras, auxiliares de

serviços gerais, professoras. O nível de escolaridade se apresenta do

seguinte modo: 15% o Ensino Fundamental completo e 60%

incompleto, 8% com Ensino Médio completo e 8% incompleto, 0,9%

com graduação completa e 1% imcompleta, 1% com curso técnico

profissional, 7% consideram analfabetos. Os índices de escolaridade

tanto dos pais como mães, apontam uma necessidade de desenvolver

uma atividade em separado com os mesmos, considerando que o

índice dos que se “consideram” analfabetos é um pouco elevado, em

se comparar com os programas de alfabetização que são oferecidos a

este público e é de fácil acesso. Trata-se de famílias estruturadas, mas

que sofrem problemas no que se refere ao item de emprego devido ao

baixo nível de escolaridade, sendo um dado importante que revela a

preocupação que a comunidade hoje tem em relação á formação

educacional de seus filhos. A família deveria estar presente em todos

os momentos da vida do educando e principalmente no contexto

escolar.

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• Com limitado poder aquisitivo, mas dentro da realidade nacional, 58%

dos alunos continuaram estudando e trabalhando após o término de

seus estudos, 23% pretendem só estudar e 19% só desenvolver uma

atividade profissional.

• Constatou-se que 85% dos alunos estão satisfeitos com a escola e

afirmam que a mesma é de boa qualidade. Destacaram também como

ponto positivo os projetos que são desenvolvidos, ficando evidenciado

os projetos: Agenda 21 - Preservar para transformar (SEED), Horta

orgânica( em estufa) e Jardinagem.

• Na Pesquisa existem reivindicações no que se refere a melhorias nas

instalações, na manutenção e limpeza, melhoria do acervo da

biblioteca, disciplina e mais cursos direcionados a profissionalização.

• No item sobre informática confirmamos como o colégio está cumprindo

com seu papel, pois já é realidade este laboratório faltando somente

demanda específica outorizada pela SEED e fixada na matriz curricular.

• Entende-se assim que a função da escola é antes de qualquer coisa,

corresponde ás esperanças que sua comunidade nela deposita,

partindo da realidade de seus alunos, incrementando-a com o saber

científico estabelecido e a ela retornando de forma transformada.

Assim, o ponto de partida e de chegada do fazer escola é o contexto do

aluno.

• As dificuldades nas disciplinas são de 62%, um percentual bastante alto

em vista ás 800 horas/aula e 200 dias letivos oferecidos para o

processo do ensino e aprendizagem. Os 12% que se apresentam com

déficit de atenção também é um fato importante devido á idade

cronológica dos alunos e do alto nível de reprovação por conta desta,

revela-se como mais uma questão a ser estudada e debatida entre a

comunidade escolar. É outra função primordial da escola, voltar-se

sobre si mesma e tentar refletir sobre suas práticas pedagógicas, na

busca de melhor qualidade.

• A função da escola é conhecer seus alunos, responder positivamente as

suas esperanças, ansiedades e voltar-se a ele.

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• Sobre as disciplinas oferecidas no ensino médico e profissionalizante,

achamos de grande importância destacar a dificuldade em que os

alunos reconhecem encontrar.]

• No curso técnico subsequente foi levantado que 42% dos cursistas tem,

11% dizem que as disciplinas não condizem com a realidade e 10% não

encontraram nenhuma dificuldade nas matérias, 25% não responderam

e 12% afirmam Ter dificuldade de concentração.

• No Ensino médio, período Matutino, 70% dizem ter dificuldade em

alguma matéria. Quanto á concentração, 21% apresentam dificuldades

e 2% acham que as disciplinas não condizem com a realidade.

• Não houve muita diferença do percentual de dificuldade no ensino

médio noturno, onde 63% tem dificuldade nas matérias, 29% com

dificuldade de concentração e 4% relatam que as disciplinas não

condizem com sua realidade.

• A participação dos pais ou responsáveis nas atividades escolares é de

suma importância, mas motivos fomos pesquisar e registramos que

36% gostam de acompanhar constantemente o rendimento escolar de

seus filhos, 25% tem um certo grau de interesse pelar atividades de

seus filhos e 13% só se manifestam quando convidados. As famílias que

não participam devido algum motivo não relatado foi de 22% e 4% não

responderam.

• Ainda tomando a escola com integrante, mas única responsável pelo

processo educativo como um todo, tentou-se incentivar a participação

dos pais na escola perguntando qual a atividade que a escola poderia

desenvolver para que participassem e 62% revelou que poderiam

ajudar nas atividades da cozinha, 2% não souberam responder, 1% no

esporte e 26% não opinaram.

• Outra solicitação presente na pesquisa refere-se ás atividades que não

constam no calendário escolar como: festas, atividades esportivas e

atividades culturais. A comunidade escolar vê a escola como centro de

seu lazer.

• Este resultado confirma uma reclamação antiga de professores e corpo

administrativo. Uma grande parte dos pais remetem seus filhos á

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escola, mas não acompanham a vida escolar deles. A escola parece ser

um território no qual grande parte dos pais passam a responsabilidade

da formação a professores, equipe pedagógica e corpo administrativo

tornando-se um sério problema pois a pouca participação dos pais na

vida escolar de seus filhos cria um obstáculo de difícil transposição,

principalmente aos professores, quando estes se vêem em situações

que exigem que sejam estabelecidos e reforçados contratos e parcerias

entre a família e escola as superação das dificuldades que vão surgindo

ao longo do processo.

• A indisponibilidade de horário sempre justificada para a ausência dos

pais no encontros com os professores para esclarecimento do processo

ensino aprendizagem de seus filhos e também nas atividades culturais

programadas para a comunidade, traz prejuízo no objetivo primordial

que é a formação de uma escola ativa, participativa, colaboradora na

sociedade que está inserida.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa –

Ensino Médio e Profissional tem como objetivo melhorar a qualidade da

educação de forma a promover uma formação integral do indivíduo,

buscando estratégias para que desenvolvam a criticidade que emana do

pensamento reflexivo, bem como garantir o acesso, a permanência e o

sucesso do aluno na escola.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Proporcionar a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o

saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação.

• Desenvolver a educação profissional no nível técnico e humanizado;

• Incentivar a colaboração com o poder público na solução dos

problemas locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade;

• Promover a reflexão sobre as diversas áreas do conhecimento, dos

problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,

prestar serviços á comunidade e estabelecer com esta uma relação de

reciprocidade.

• Solicitar e viabilização da formação continuada dos profissionais da

educação em parceria com a mantenedora;

• Contribuir para tornar a Agenda 21 Escolar, uma prática efetiva na

escola;

• Garantir o ensino da história e da cultura afro-brasileiras e africanas

interdisciplinarmente;

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3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

Para Nortear as tomadas de decisões desta proposta efetuou-se

pesquisa na qual se pretendeu delinear o perfil do aluno, do professor e da

equipe pedagógica deste estabelecimento. Este será o nosso norte. A

partir dele delinear-se-á a ação da escola, seus rumos, objetivos,

sistematizações contínuas e reflexivas no processo educativo, com vistas

á formação do cidadão participativo.

O ponto comum na discussão da comunidade foi que a escola deve

propiciar oportunidades para que o aluno seja valorizado na sua

individualidade como agente potencial e autônomo do conhecimento ,

como capacidade de construí-lo e construir-se através de atos reflexivos e

contínuos. Tais objetivos será alcançados pelo estímulo e abertura da

escola, ás iniciativas nas quais os sujeitos do conhecimento (aluno e

professor), possam exercitar uma postura autônoma frente a ele,

percebendo-se como sujeitos que aprendem constantemente.

Para que a prática escolar possa realizar-se dentro destes

pressupostos faz-se necessário que os professores tenham perfis que

correspondam ao aluno que se pretende formar. Assim como o aluno, o

professor é um agente de conhecimento em contínua formação. Deve ter

por princípio fundamental uma prática pedagógica embasada em

conhecimento científico, voltada para a interdisciplinalidade, a

contextualização, a sensibilidade, a solidariedade no trato com os alunos,

respeito á heterogeneidade, que seja estimulador e mediador do

conhecimento autônomo e a capacidade reflexiva do aluno para que este

alcance a formação do pensamento crítico e independente.

Estas perspectivas de aluno e professor, de comunidade que gera

seu próprio fazer histórico, só poderão realizar-se dentro de um ambiente

escolar, que privilegie a prática da democracia que é a condição essencial

para que se alcance a verdadeira promoção de uma política educativa

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voltada para a busca da solução dos reais problemas da comunidade

escolar.

Embasados no conhecimento de que o homem é um ser social que

se individualiza, a prática filosófica deverá ser o exercício constante de

todo indivíduo, como objetivo comum do seu desenvolvimento integral.

A ação da escola sendo sistematizadora do saber deverá permitir

que este desenvolvimento se faça de forma democrática e agradável e

responsável entre os agentes do processo educativo ao possibilitar a

transformação da sociedade, por meio da educação permanente e á

inserção no mundo do trabalho.

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4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

A escola como espaço democrático e privilegiado do saber, a partir

dos pressupostos da nova Lei de Diretrizes e Bases, vem incorporar um

novo paradigma no qual o centro é o direito de aprender. Esta nova visão

tem seus princípios descritos no Art. 3º e na Constituição Federal o Art.

206, no que se refere ás bases do ensino:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios:

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o

pensamento, a arte e o saber;

III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e

coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V – Valorização dos profissionais do ensino, garantidos na forma

da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso

salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso

público de provas e títulos: (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº19, de 04/06/1998).

VI – Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – Garantia de padrão de qualidade. (Constituição Federal,

1988).

Art. 3º

I – Igualdade de condições de acesso e permanência na escola;

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV – Respeito á liberdade e apreço á tolerância;

V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – Valorização do profissional da educação escolar;

VII – Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e

da Legislação dos sistemas de ensino;

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IX – Garantia de padrão de qualidade, valorização da experiência

extra-escolar;

X – Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas

sociais;

No que se refere ao papel do docente estes terá a função

primordial de zelar pela aprendizagem dos alunos. Esta

incumbência vem melhor especificada no Art. 13 da lei que reza:

Os docentes incumbir-se-ão de:

I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

II – Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino;

III – Zelar pela aprendizagem do alunos;

IV – Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de

menor rendimento;

V – Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, á avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI – Colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade. (LDBEN 9394/96)

Ao dar ênfase no direito de aprender por meio da qualidade do

ensino, esta proposta tem por preocupação básica o desenvolvimento de

ações reflexivas para que o aluno possa exercer sua autonomia,

compromisso, responsabilidade e criticidade, Partindo do pressuposto que

o conteúdo científico, o saber sistematizado e acumulado historicamente

apropriado é de relevante importância para a atuação na prática social.

Nossa atenção estará voltada para a construção de sentidos por

meio de uma prática contextualizada e interdisciplinar. Entendendo a

contextualização como vinculação dos conhecimentos á vida real do

cidadão, e a interdisciplinalidade como o estabelecimento de uma

intercomunicação efetiva entre as disciplinas, por meio do enriquecimento

das relações entre elas.

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Ao final da Educação Básica o aluno deverá sair com os

conhecimentos necessários para se inserir na vida cidadã e com condições

de profissionalizar-se ou prosseguir os estudos. Para que esta intenção se

concretiza na prática, é preciso que se tenha presente que os conteúdos

devem contribuir para a formação crítica do educando.

Tais pressupostos exigem um currículo integrado, vivo, que

proporcionem ao educando a oportunidade de conhecer, fazer, relacionar,

aplicar e transformar o conteúdo que venham a contribuir para a

construção do conhecimento, para tanto é preciso:

1. Domínio da leitura e da escrita;

2. Capacidade de fazer e de resolver problemas;

3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e

situações;

4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;

5. Receber criticamente os meios de comunicação;

6. Capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação

acumulada;

7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.

Ao educador caberá: a mediação, construção e reconstrução dos

conhecimentos científicos junto aos educandos.

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5. ATO SITUACIONAL

O processo educacional sofre alterações a medida que o

conhecimento e a tecnologia transformam as relações sociais.

Deparamo-nos com um Brasil que enfrenta profundas desigualdades

sociais, econômicas e culturais. Vivenciando um processo histórico de

disputa de vários interesses sociais divergentes e contraditórios.

Diante deste quadro encontra-se a escola pública que tem por

função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e

valores que o tornem um “homem” solidário, crítico, ético e participativo.

Para isso é indispensável socializar o saber sistematizado,

historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade,

fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos

estudantes, que já trazem consigo o saber popular, o saber da

comunidade em que vivem e atuam. A apropriação deste saber é um

elemento decisivo para o processo de democratização da própria

sociedade.

A escola pública torna-se um lugar privilegiado para o exercício da

democracia participativa, consciente e comprometida com os interesses

da maioria socialmente excluída ou dos grupos sociais privados dos bens

culturais e materiais produzidos pelo trabalho dessa mesma maioria.

Enfrentar o desafio de constituir uma gestão democrática que

contribua efetivamente para a construção de uma cidadania

emancipadora requer autonomia e participação coletiva. É fundamental

que a escola tenha seu Projeto Político- Pedagógico, resultante de uma

análise crítica da realidade local e nacional, tendo como característica sua

singularidade permitindo a participação na elaboração, acompanhamento,

execução e avaliação por todos os membros da comunidade escolar.

Nesse processo de construção do Projeto Político Pedagógico da

escola, caberá aos membros da comunidade escolar debater, tornar claros

os objetivos e os valores a serem coletivamente assumidos, definindo

prioridades, contribuindo para a organização do currículo escolar, para a

criação de um cotidiano de reuniões de estudo e reflexões contínuas, que

inclua principalmente a avaliação institucional de trabalho escolar.

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Por meio deste processo, combate-se a improvisação das práticas

cotidianas que se mostram incompatíveis com os objetivos, com as

prioridades definidas e com a qualidade social da educação que se

pretende alcançar.

A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do

cidadão, no sentido pleno da palavra. “Ser cidadão, como dizia PAULO

FREIRE, é o ser político, capaz de questionar, criticar, reivindicar,

participar, ser militante e engajado, contribuindo para a transformação de

uma ordem social injusta e excludente”.

Cabe a escola definir o tipo de cidadão que deseja formar, de acordo

com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir

as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das

mãos do cidadão que irá formar.

Idealizar, executar e redimensionar o projeto político pedagógico

significa agir de forma intencional com um sentido explícito, com um

compromisso definido coletivamente, estabelecer as transformações

desejáveis na prática educativa escolar, estabelecer os mecanismos

necessários para que essa transformação aconteça e Ter um instrumento

mediador para a efetivação da relação teoria-prática.

O presente Projeto Político Pedagógico é instrumento de

planejamento coletivo, resgatando a unidade do trabalho escolar e

garantindo que não haja divisão entre os que planejam e os que

executam.

A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui

Barbosa, na prática está amparado por concepções teóricas sólidas com

base no aperfeiçoamento e a formação dos seus agentes. Assim, serão

rompidas as resistências em relação ás novas práticas educativas. Os

agentes educativos são atraídos por essa proposta, pois só assim teremos

uma postura comprometida e responsável. Trata-se, portanto, de

conquista coletiva de uma espaço para o exercício da autonomia.

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O exercício da autonomia parte da ação reflexiva coletiva do seu

papel junto á comunidade. Conquistando a autonomia estabeleceremos a

identidade da escola e, buscaremos superar os problemas da comunidade

a qual pertencemos e conhecemos bem.

Autonomia no processo educativo significa atender as necessidades

da comunidade e manter a perspectiva da sociedade como um todo.

Autonomia implica também responsabilidade e comprometimento com as

instituições que representam á comunidade, para que haja participação e

compromisso de todos.

Autonomia no processo escolar não significa descaso político o

descompromisso do poder público, dando margem a este se eximir de

suas obrigações, e sim o compromisso de garantir os recursos financeiros

para a execução do Projeto Político Pedagógico.

O Projeto Político Pedagógico resultará na construção de uma escola

democrática, com qualidade social e no reconhecimento da educação

como prioridade local e nacional.

5.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E

DA ESCOLA

No século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente

necessidade de mudar a realidade da educação do país, fato que mostra

essa necessidade conforme consta nos Cadernos Temáticos do PEE (Plano

Estadual de Educação), é a persistência no índice de analfabetismo,

repetência e evasão. Isso explica o atraso do Brasil na área educacional,

pois há um número expressivo de brasileiros que se encontram a margem

da sociedade, mesmo tendo uma das maiores economias do mundo.

Temos uma economia consolidada, aberta ao mercado internacional, com

um grande parque industrial e uma fabulosa produtividade no campo, mas

contraditoriamente existem milhões de pessoas vivendo na mais absoluta

miséria resultado da absurda concentração de renda á uma minoria e a

globalização da economia que acabou favorecendo os grandes

investidores de capital estrangeiro.

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Em todo o mundo, o desempenho da educação/escolaridade

depende em parte das características da família, da escola, dos

professores, do ensino que os alunos recebem e das condições de vida,

pois esse desempenho só irá atingir um patamar mais democrático se

houverem políticas públicas preocupadas com interesses da classe

trabalhadora.

A responsabilidade da mudança do quadro atual da educação

brasileira depende em parte dos educadores e da família, mais com maior

grau cabe a responsabilidade dos governos em relação a situação

econômico social em que vivem a maioria dos brasileiros.

Nos últimos anos houve reformas na educação brasileira,

entretanto etas reformas não foram feitas com a participação efetiva da

sociedade, sem envolver os grupos que atuam nas bases educacionais,

não chegou a se solidificar por não atender ao desenvolvimento

necessário á população marginalizada e excluída dos bens materiais e

socioculturais pelos homens no decorrer de sua história.

Os índices apresentados pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas

para a Infância) no relatório “Situação da Adolescência Brasileira” (dez.

2002), mostra a gravidade da situação do ensino no país; 1,1 milhão

(5,2%) de adolescentes entre 12 e 17 anos ainda são analfabetos; apenas

11,2% entre 14 e 15 anos estão matriculados no ensino médio (dados da

versão preliminar do PEE).

Quanto mais se falou em qualidade ensino, mais se fragilizaram as

aprendizagens, mais se perdeu a qualidade cognitiva.

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As novidades organizacionais curriculares e pedagógicas (proposto

pelo Plano Curricular Nacional – PCN´s) não atendem aos objetivos

prioritários da educação no Brasil, nos Estados e nos Municípios. Pelos

resultados de pesquisas, discussões e reflexões com os educadores,

vêem-se na escola hoje, alunos terminando ensino fundamental e médio

sem aprenderem os conteúdos necessários para dar prosseguimento aos

seus estudos. Ao invés de solucionar questões pendentes da escolaridade

com índices de evasão e repetência, distorção idade série, aprendizagem

com qualidade, houve maiores preocupações em demonstrar índices

favoráveis a empréstimos junto ás organizações internacionais.

Essa realidade é devido a um conjunto complexo de fatores a

serem considerados, desde as condições de trabalho, formação e

remuneração dos professores, a difusão de teorias e práticas pedagógicas

com precário vínculo com as necessidades e demanda da realidade

escolar, flexibilização das práticas avaliativas e falta de participação

efetiva da família na vida escolar dos filhos apesar desse último fator

pouco aparecer nas pesquisas.

A necessidade de investir na luta contra a seletividade, a

discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares, a

marginalidade através da escola e engajar-se no esforço para garantir a

todos um ensino da melhor realidade possível, nas, nas condições

históricas atuais, entendendo que duas coisas devem andar juntas na

educação: a melhoria da prática pedagógica e o compromisso social.

A educação conforme descrita na versão preliminar do PEE,

“precisa ser vista sob dois aspectos: como direito da população e como

dever do estado democrático”.

Neste sentido a população atendida pela escola pública dever fazer

jus aos seus direitos junto ao estado, fazendo garantir uma educação

pública gratuita e de qualidade para todos, independentes das

características sócio-culturais e econômicas, a qual está inserida.

A inserção do aluno a escola por si só não garante os seus direitos,

o que garante seus direitos enquanto cidadão é a preocupação por parte

dos governantes quanto ao acesso e permanência na escola, gratuidade

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do ensino, formação de qualidade que lhe possibilite a inserção no mundo

social do trabalho, prosseguimento aos seus estudos, avançando de uma

modalidade a outra sem rupturas, além de poder compreender, e interferir

na sociedade em que vive.

De acordo com índices apresentados pelo INEP (Instituto Nacional

de Estudos e Pesquisa), a educação básica vem apresentado uma

significativa melhora no Estado do Paraná, entretanto apresenta índices

bastante preocupantes quanto á evasão e repetência, em especial na 1ª

série do Ensino Médio. Embora tenha diminuído nos últimos anos.

A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os

índices em relação á evasão e repetência, como também melhorar a

qualidade do ensino oferecido, para que os alunos que estão cursando o

Ensino Médio apresentem um desempenho melhor em todas as áreas do

conhecimento.

Alguns fatores são apresentados pelo INEP (Instituto de Estudos e

Pesquisa), como principais causas do baixo desempenho escolar dos

estudantes, a saber: os altos índices de reprovação e abandono, a

desigualdade social, a baixa renda da população e qualidade do ensino,

sendo apontado como o mais problemático da história da educação do

Brasil.

Quanto a educação profissional, o diagnóstico feito para o Plano

Nacional da Educação (de acordo com o texto preliminar), não há

informações precisas, no Brasil sobre a oferta de formação para o

trabalho, devido a sua oferta ser muito heterogênea. A heterogeneidade e

diversidade são vistas como aspectos positivos, pois permitem atender

uma demanda muito variada, mas também há fatores preocupantes. O

principal deles é que a oferta é pequena, embora, atinja cerca de cinco

milhões de trabalhadores, está longe de atingir a população de jovens que

precisa se preparar para o mundo do trabalho e adultos que precisam se

readaptar.

Uma das metas bastante discutidas para a elaboração do PEE

(Plano Estadual de Educação), é a de garantir a continuidade e a expansão

da oferta da educação Profissional em sua forma de organização curricular

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integrada e/ou subsequente ao Ensino Médio, a fim de contribuir para a

superação da dualidade estrutural na formação dos alunos desta

modalidade de ensino.

Na nossa comunidade escolar hoje (2006), temos a oportunidade

de oferecer o curso profissionalizante Nível Pós Médio Técnico em

Administração Subsequente, na modalidade semestral, a fim de atender

as necessidades de formação continuada de alunos como pessoas de

comunidade em geral, atendendo inclusive, pessoas de outros municípios.

Vivemos numa sociedade em constante mudança e principalmente

no que se refere á oferta de trabalho, onde as pessoas precisam estar

preparadas para dela fazer parte. Sendo assim, percebemos a

necessidade de propiciar as mesmas a aquisição do conhecimento

tecnológica, científica, sócio-cultural, político e econômico, tornando-os

mais aptos a enfrentar novos desafios e progredir no trabalho.

O Curso Técnico em Administração tem como propósito o

desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando formá-lo

com uma visão crítica, capaz de analisar atividades afins, assim como, ser

um agente capaz de interferir positivamente na sociedade.

Em relação á Educação Especial, está consolidando-se sobre novos

paradigmas que sinalizam para a construção de uma sociedade inclusiva,

orientada por relações de acolhimento á diversidade humana, de

aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação

de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as

dimensões da vida.

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A Educação especial tem sido foco de discussão em todas as

escolas tanto da rede municipal com da rede estadual. Um dos objetivos é

garantir atendimento de qualidade aos educandos que apresentam

dificuldades de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades

curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou

relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências; atendimento aos

educandos que apresentam dificuldades de comunicação e sinalização

demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos

aplicáveis.

Quanto a Educação Ambiental, partimos da idéia que é

compromisso de todos os educandos trabalharem de forma interdisciplinar

por meio de projetos, visando á formação de conceitos, bem como,

mudanças de atitudes em relação ao meio ambiente. O tema está

integrado a Agenda 21 Escolar, projeto em andamento desde o início do

ano letivo, realizado em parceria com a comunidade e empresa.

5.2 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA

DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA

Viver e desenvolver-se implica em transformações continuadas

que se realizam através da interação dos indivíduos entre si e entre os

indivíduos e o meio no qual se inserem. Entendendo a produção e a

apropriação do conhecimento com partes integrantes na formação de todo

educador, interessa-nos refletir sobre a forma como o educador participa

do processo de produção, apropriação e expropriação dos saberes

produzidos pela humanidade no decorrer da história, assim como,

entender sua relação com a história atual, construída no cotidiano, no

contexto educacional, político, social, amaneira como ocorre a articulação

do conhecimento historicamente acumulado com o conhecimento trazido

pelo aluno.

Importa então tornar a escola como local de apropriação do

conhecimento científico, por parte de todos que dela participam. É

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urgente, portanto, pensar uma educação que venha de encontro com os

interesses da população da escola pública, com as condições reais do

trabalho, pois na maioria das vezes os projetos educacionais são

articulados pela mantenedora, sem a participação efetiva dos educadores

e comunidade escolar. Alguns projetos não condizem com a realidade

social da qual a escola está inserida, não considera suas características as

dificuldades apresentadas, quando acabam depositando toda a

responsabilidade nos educadores, quanto aos altos índices de evasão e

repetência. Além disso, outros projetos que poderiam contribuir para a

melhoria da qualidade do ensino, acabam esbarrando na burocracia e na

falta de recursos.

A participação política dos educadores na discussão das políticas

públicas, gestão democrática e cursos de formação continuada não

atendem a contento a todos os que trabalham pela educação do Estado do

Paraná, pois na maioria das vezes restringe-se aos professores efetivos. É

necessário que todos tenham acesso as informações, á participação,

condições de trabalho e salários dignos, para que possam sentir-se

confortáveis, respeitados e valorizados no seu trabalho.

A reflexão teórico-prático da prática pedagógica é uma tarefa

difícil, tendo em vista as condições concretas do trabalho presentes na

escola hoje, sabemos que muitas coisas precisam ser feitas em nível de

ensino e aprendizagem, ressaltamos a importância do papel da família

para o sucesso e permanência do aluno na escola, um dos maiores

desafios da prática escolar.

Partindo do pressuposto de que o educador tem consciência do seu

papel na sociedade, faz-se necessário refletir no coletivo escolar sobre a

prática docente, tendo como ponto de partida a possibilidade de torná-la

mais autônoma, ou seja, menos submetida aos interesses sócios-políticos

onde predomina a competitividade, o individualismo, a submissão e a

obediência irrefletida.

Há ainda, a dificuldade em lidar com a prática real, no cotidiano da

escola (alunos sem limites e sem consciência do porquê estar na escola,

falta de respeito com professores, colegas e servidores em geral, salas

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numerosas, falta de material didático e para uso contínuo entre outros), a

alienação do trabalho, que em grande parte é fragmentado, devido a

pouca oportunidade de interação entre os professores o que, acaba

interferindo de tal forma no movimento, na possibilidade de intervir,

caindo na obscuridade, ressaltando de forma consciente e muitas vezes

inconsciente a passividade, entre próprios educadores e até mesmo em

relação ao educando.

Portanto, para possibilitar mudança nessa situação é necessário

questionar profundamente sobre as nossas próprias posições filosóficas,

epistemológicas, políticas e ideológicas, que perpassam a prática escolar

com o intuito de interferir positivamente no curso da educação como um

todo. Há uma distância bastante acentuada entre teoria e prática, os

educadores de maneira geral assinalam dificuldades em transpor a teoria

para a prática, pois esbarra no aluno real, com o ideal de aluno que todos

gostariam de ter na escola (críticos responsáveis, colaboradores,

disciplinados, desejosos em aprender entre outros tantos adjetivos). Ao

trabalhar com o aluno "real", esses problemas, precisam ser enfrentados e

resolvidos no coletivo.

A escola precisa dar conta dessas questões se quiser Ter uma

sociedade melhor e não se deparar com a “vergonha” que se vê hoje

quando a corrupção permeia a vida do brasileiro em todos os níveis.

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6. MARCO CONCEITUAL

Entende-se que a escola é estruturada a partir das relações

sociais, tornando-se cada vez mais em centro dinâmico de construção do

conhecimento e produção do saber, inserida numa sociedade em

movimento. Assim, a visão do homem e da sociedade também é dinâmica

e sofre alterações no curso da história. A medida em que o homem se

percebe e percebe a realidade desta forma, em constante evolução, sabe

que melhorá-la depende também dele. Ao mesmo tempo, a ação

educativa consciente considera que esta característica traz, em função de

sua dinâmica, contrastes e contradições e que o pluralismo e a

diversidade são parte do processo, levando o homem a buscar o

conhecimento para ultrapassar as barreiras e propor novos desafios.

Portanto toda ação educativa a ser desenvolvida no Colégio

Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional estará voltada para os

princípios norteadores da rede Pública Estadual, visando a garantia de

acesso a permanência e da aprendizagem para todos os alunos; escola

pública, gratuidade e com qualidade, o respeito á diversidade cultural, o

combate ao analfabetismo e a gestão democrática.

Com base nestes princípios, deverá também definir os rumos da

sua ação pedagógica para que o processo educativo escolar contribua

significativamente na formação do homem que se pretende, homem este,

sujeito consciente, cuja ação tenha em vista a coletividade e a cidadania

6.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Entende-se por sociedade um conjunto relativametne complexo de

indivíduos num determinado período histórico, associados e com padrões

culturais comuns, próprios para garantir a continuidade do todo e a

realização de seus ideais, avanços científicos e tecnológicos, bem como o

desenvolvimento integral do ser humano e dos valores da cidadania

consciente.

Entretanto, na perspectiva da nova ordem econômica, temos uma

sociedade tecnológica (relação: ciência – progresso produtivo) que elege a

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ciência como elemento fundamental do processo produtivo, portanto

como valor que a alicerça a sociedade. Nessa visão, corre-se o risco de

formar um indivíduo voltado unicamente para o trabalho mecânico e

produtivo, não se verificando a reelaboração do conhecimento e sua

conseqüente aplicabilidade, nem o desenvolvimento do ser humano na

sociedade.

Como educadores, nossa visão é de uma sociedade mais

harmônica e justa em que todos tenham possibilidade de se desenvolver e

se auto-afirmar como cidadão e profissional. Em razão disso, cresce o

compromisso da educação na vida de cada um, como ser social, pois é

através dela que os indivíduos podem resgatar-se contextualmente,

fazendo frente a essa preponderância tecnológica, que saiba e passa se

impor criticamente ao “endeusamento tecnológico” em deferimento da

organização e vida social.

6.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza

transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse

processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em

determinada momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e

planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais que são apropriados de diferentes formas através de sua

experiência com o mundo.

Considerando o homem, um ser social, ele atua e interfere na

sociedade, e se encontra com o outro nas relações familiares,

comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo

assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas do mundo

social.

A escola precisa preparar um homem transformador da realidade

na qual está inserido, partindo do pressuposto que ele é um ser histórico,

possibilitando-lhe á apropriação do conhecimento, dando-lhe condições

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para reescrever a sua história de uma maneira crítica, construtiva,

traçando metas e buscando alcançá-las, cuidando do meio em que vive,

tendo consciência da importância do desenvolvimento social e ambiental

sustentável e do respeito as diferenças individuais e coletivas.

Há caminhos: traçar objetivos e diretrizes que estimulem a

consciência crítica, reflexiva, participativa e transformadora, buscando a

apropriação e domínio do conhecimento, assim como o desenvolvimento

do respeito as diferenças étnicas e culturais, efetivando o exercício da

cidadania.

6.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Entendemos que a educação é um processo amplo, contínuo e

permanente e que acontece em todas as fases da vida humana.

A escola, como espaço privilegiado, deve primar pela ação

educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a construção

do conhecimento.

Entendemos, também, que a educação não se restringe ao âmbio

escolar, mas que se realiza num contexto mais abrangente envolvendo

todos os segmentos (família, sociedade, mundo do trabalho, meio

ambiente...)

Há, então, que se repensar a ação da escola que não pode mais

ficar restrita a trabalhar o conhecimento elaborado alheia ás

transformações pelas quais passa o mundo, porém deve canalizar as

experiências vivenciadas nos diversos segmentos (especialmente o do

mundo do trabalho), as quais irão contribuir para a reelaboração do

conhecimento e sua aplicabilidade no cotidiano e para o crescimento do

homem como cidadão.

6.4 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as

relações entre os homens e a natureza, Desta forma, o conhecimento é

produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.

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De acordo com VEIGA (1995, p.27), o conhecimento pressupões as

concepções de homem, de mundo e das condições sociais que geram

configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do

homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver

a realidade, novo modo de atuação par obtenção do conhecimento,

mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência

traz conseqüencia para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do

conhecimento que foi expropriado trabalhado nas suas relações.

A ciência é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo

objeto de trabalho do educador. Á apropriação, reconstrução e construção

do conhecimento é percebido quando há manifestação de atitudes e

comportamentos, frente ás situações vividas na prática social, não ocorre

individualmente acontece no social, gerando mudança interna e externa

no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma internacionalidade.

Nunca está pronto e acabado, e sim em processo de reflexão-construção-

reflexão.

Diante do exposto busca-se para nossa escola um conhecimento

dinâmico, que desperte no educando a necessidade de trocas de

experiências, que o leve a buscar inovações relacionando o conhecimento

historicamente acumulado com as práticas sociais, instigando-o a ousar e

por em prática os conhecimentos adquiridos, reconstruí-los se necessário

for, exercitando o senso crítico e autonomia, para tomar decisões e

interferir no meio em que vive.

É importante lembrar que o acesso ao conhecimento é direito de

todos, cabe a escola oportunizar situações de aprendizagem que leve o

educando a apropriar-se do saber historicamente acumulado pela

humanidade, por meio de ações que atendam a todos e todas que a ela

procuram.

6.5 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é uma das instâncias que tem por função a elevação

cultural dos seus educandos. Têm uma função importante e significativa

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dentro da sociedade, pois é um lugar privilegiado onde ocorre a troca de

experiências entre seus componentes: alunos, professores, funcionários,

direção e comunidade escolar. É um ambiente pedagógico que tem como

um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e aprendizagem,

através da ação pedagógica intencional e planejada por todos os

integrantes que dela fazem parte.

A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas contradições , fornecendo-lhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade(LUCKESI, 1999, p.70).

Partindo desses pressupostos vemos a escola, como ma instância

de ação, surgida das necessidades de ações, necessidades históricas da

humanidade, uma instância social que tenha como finalidade educativa

garantir ao educando á apropriação dos conhecimentos científicos,

artísticos, políticos e filosóficos, o acesso, permanência e sucesso dos

alunos, a formação continuada dos trabalhadores e trabalhadoras, o

trabalho coletivo e a gestão educacional democrática.

6.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Quando o educando começa a fazer parte da instituição educativa,

sua experiência nela, o que lhe é ensinado torna-se constitutivo de sua

pessoa, modificando-o continuamente. Isto significa que todo o processo

de ensino-aprendizagem se insere num contexto mais amplo da

construção do ser humano, porque a aprendizagem na escola se efetua

como um processo dinâmico, interligando a outras instâncias de

apreensão e compreensão da realidade.

As experiências vividas na escola e fora dela são constituídas por

ações e interações que participam da formação e do desenvolvimento do

educando.

O aluno apresenta um conhecimento que se constitui por

estratégias específicas, que se modificam, inclusive, em função dos

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conhecimentos adquiridos e das experiências vivenciadas no interior da

escola e fora dela.

Para que ocorra de fato o ensino e a aprendizagem e que o

conhecimento se construa nessa relação, são necessárias duas condições:

primeiramente que a nova informação seja passível de ser compreendida

pelo aluno, ou seja, precisa haver uma ligação possível entre aquilo que o

aluno já conhece com o que irá aprender. Em segundo lugar, que se

estabeleça uma relação ativa do aluno com o conteúdo a ser apreendido.

A ciência faz parte do cotidiano do aluno em qualquer idade, pois

está na cultura, na tecnologia, nos modos de pensar da sociedade de

nossos dias. Todo aluno detém um conhecimento, que está contido na

teoria científica e que deve ser necessariamente articulado com o conceito

científico que se lhe pretende ensinar. Este conhecimento apresenta-se

muitas vezes de forma fragmentada de advindos do senso comum e o

aluno deverá ser levado pela ação do professor, a superar essa visão

fragmentada para chegar a compreensão e apropriação do conhecimento

historicamente em todas as áreas.

O ponto de partida é a prática social, saberes que o aluno vivência

no seu cotidiano, através da observação e das informações diversas, O

aluno levanta hipóteses que deverão ser transformadas em conhecimento

formal através da ação pedagógica.

No processo de ensino-aprendizagem é imprescindível falar da

necessidade de se cultivar uma relação sadia, comprometida responsável,

afetiva e autônoma na relação professor-aluno. O professor deverá Ter

autoridade pedagógica para conduzir o trabalho com seus alunos. A

relação do aluno-professor, na escola, é mediada, então pelo

conhecimento formal que o educando deverá apropriar-se e a interação

entre ambos deve ser ativa e participativa que permita e promova a

apreensão do conhecimento.

A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em

que o conhecimento é construído, para tanto, exige do professor uma

ação adequada as possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem de

seus educandos.

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É igualmente importante que o professor não perca de vista o que

a interação com o educando tem um objetivo específico que é possibilitar-

lhe apropriação do conhecimento. E isto, só pode ser realizado pela

ampliação de conceitos e transformação de significados que o educando

traz da prática social por meio de experiências extra e intra-escolares.

Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do

conhecimento na escola, o indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende

e o conhecimento, sendo que as múltiplas possibilidades de interação

entre eles será sempre medidas pelas normas institucionais, o que dá

especificidade a ação pedagógica.

Dentro deste contexto que se deve situar o aluno, procurando

compreender a trajetória que ele realiza em seu processo de constituição

como sujeito histórico, capaz de transformar a sociedade em que vive. A

vivência do aluno na escola atende a objetivos específicos, mas as

experiências aí adquiridas são parte integrante na vida do indivíduo,

possibilitando uma atuação mais efetiva na prática social.

6.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Partimos da idéia que a avaliação é um processo amplo da

aprendizagem, indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do

professor e do aluno. Pensar avaliação no âmbito da Educação Escolar, no

campo da Educação de Direitos, nos leva pensar a sua função, o papel

social do professor, a razão da existência da Escola. Traz a discussão

sobre a inclusão e exclusão, privilégios e direitos, direitos e obrigações,

que alunos queremos formar, que escola estamos construindo e para qual

sociedade.

Transformar a prática avaliativa significa questionar a educação

desde as suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas

normas burocráticas, significa mudanças conceituais, redefinição de

conteúdos, das funções dos docentes, entre outros.

Propõe-se uma reestruturação interna na escola quanto a sua

forma de avaliação. Necessita-se, sobretudo, de uma avaliação continua,

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formativa e emancipatória, na perspectiva do desenvolvimento integral do

aluno. O importante é estabelecer um diagnóstico correto para cada aluno

e identificar as possíveis causas de seus fracassos e/ou dificuldades

visando uma maior qualificação e não somente uma quantificação na

aprendizagem.

Pensamos que a avaliação processual e formativa – no sentido de

melhoria do processo de ensino-aprendizagem deveria ser inicial, para

conhecer melhor o aluno, contínua para ajudar o aluno durante o processo

de ensino e final para julgar globalmente o resultado do processo como

um todo, em função dos objetivos previstos e conduzí-los de acordo com

os resultados apresentados.

A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou

selecionar o aluno. Fundamenta-se no processo de aprendizagem, em

seus aspectos cognitivos, afetivos e sociais, fundamenta-se em

aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos

contextos e se atualizam o quanto for preciso para que o aluno continue a

aprender.

Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades

dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em ferramenta pedagógica,

em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do

ensino.

Precisamos trabalhar a avaliação numa visão emancipatória que

visa a emancipação, voltada para a construção do sucesso escolar e

inclusão como princípio e compromisso social.

6.8 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional oferta

ensino médio no período da manhã e da noite e educação profissional a

nível pós-médio no período noturno, devido á maioria dos alunos serem

trabalhadores.

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Para cada turno de trabalho a direção conta com apoio de um

professor pedagogo, vice-direção no período da noite e coordenador de

curso para o curso profissionalizante.

A biblioteca e a secretaria funcionam em tempo integral, a equipe

de apoio é distribuída de forma a tender as necessidades da instituição, a

fim de proporcionar um ambiente organizado, limpo e agradável para

todos que dela fazem parte.

Para que o Projeto Político Pedagógico se torne uma prática social

e se efetive de fato é necessário propiciar situações que lhe permitam

aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. Na

dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da

intencionalidade da escola, pelo incentivo da autonomia dos trabalhadores

da educação a fim de que seja possível contribuir para a formação de

cidadãos participativos, responsáveis, compromissados, críticos e

criativos.

6.9 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Algumas características da gestão escolar democrática são: o

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a

qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a , a

transparência (capacidade de deixar clara para a comunidade como são

usados os recursos da escola, inclusive os financeiros).

Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores,

funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar.

Quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na

qualidade da educação na escola, a chance de que dêem certo é bem

maior.

Os conselhos escolares, como mecanismos de participação da

comunidade na escola, já estão presentes em muitas escolas no país. A

função dos conselhos é orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a

ver com a qualidade da escola (como participar da construção do projeto

político pedagógico e dos planeamentos anuais, avaliar os resultados da

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administração na busca de meios para solucionar os problemas

administrativos e pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários).

Mas não será só nos conselhos que a comunidade participa da

escola. Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos

alunos são momentos em que familiares, representantes de serviços

públicos da região associações locais devem estar presentes. Com a

democracia também se aprende na escola, a participação deve se

estender a todos os alunos, até mesmo as crianças pequenas. Como

cidadãos, eles têm direito de opinar sobre o que émelhor para eles e se

organizar em colegiados próprios, como os grêmios.

Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é

preciso lidar como conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da

vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de

nós e, juntos negociar.

A gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição

vigente e abrange dimensões: pedagógica, administrativa e financeira.

Exige a compeensão em profundidade dos problemas postos pela prática

pedagógica. Visa romper com a separação entre concepção e execução,

entre o pensar e o fazer, entre teoria e a prática Busca resgatar o controle

do processo e do produto do trabalho pelos educadores. A socialização do

poder propicia a prática da participação coletiva, o que atenua o

individualismo; da reciprocidade; que supera a opressão; da autonomia,

que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas

educacionais das quais a escola é mera executora.

A Gestão Democrática inclui, necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões, ações administrativa-pedagógicas que nela são desenvolvidas.

A igualdade de oportunidades de participação requer, portanto,

mais do que a expansão quantitativa de ofertas; requer a ampliação do

atendimento com simultânea manutenção da qualidade.

SAVIANI (1982, p.63), nos alerta para o fato de que há

desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada

deve ser garantida pela mediação da escola. “só é possível considerar o

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processo educativo em seu conjunto sob a condição de se distinguir a

democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como

realidade no ponto de chegada”.

Para garantir o acesso e permanência do aluno na escola é preciso

Ter clareza a respeito das diversidades da comunidade escolar, oferecer

ambiente adequado para a inclusão dos alunos com necessidades

educacionais especiais, atender a todos, respeitando as diferentes formas

de aprender priorizar o conhecimento como forma de emancipação,

através de práticas pedagógicas que contemplem o aluno como centro do

processo educativo. Criar estratégias de inclusão para que todos que

procuram a escola se sintam nela integrados.

A condução das atividades do Colégio Estadual Rui Barbosa –

Ensino Médio e Profissionalizante é feita através de uma liderança

democrática que além de seu valor intrínseco, tem agora o apoio da

legislação vigente na Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96, que estabelece, no inciso VIII do Artigo 3º, o princípio da “gestão

democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos

sistemas de ensino”.

O diretor, Prof. José Machado Santana tem sempre a preocupação

de consultar todos os participantes do Colégio, colhendo suas sugestões,

idéias, contribuições espontâneas. Não põe em execução uma idéia, sem

antes certificar-se de que foi bem compreendido e aceita por todos. A

participação do grupo na tomada de decisões é a garantia de maior

identificação de todos com o trabalho a ser realizado, conseguindo desta

forma o entusiasmo dos professores, funcionários, alunos ao participarem

de projetos ora viabilizados pela SEED, ora pela própria Escola.

O diretor procura supervisionar e responder por todas as

atividades administrativas e pedagógicas do colégio, bem como as

atividades com os pais e a comunidade e com outras instâncias da

Sociedade Civil. Assegurar as condições e meios de manutenção de um

ambiente de trabalho favorável e de condições materiais necessárias á

consecução dos objetivos da escola. Promove a integração e a articulação

entre escola e comunidade, com apoio e iniciativa do conselho escolar,

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mediante atividades de cunho pedagógico, científico, social , esportivo e

cultural. Organiza e coordena atividades de planejamento e do projeto

pedagógico – curricular.

O diretor ainda garante a aplicação das diretrizes de

funcionamento do colégio, das normas disciplinares, assegurando o

cumprimento do Regimento escolar. Supervisiona a avaliação da

produtividade, em conjunto dos demais setores incluindo a avaliação do

Projeto Político Pedagógico, da organização escolar, do currículo e dos

professores, Busca todos os meios e condições que favoreçam a atividade

profissional dos professores pedagogos, dos demais professores, dos

funcionários, assim como supervisiona responsabiliza-se pela organização

financeira e controle de despesas da escola, em comum acordo com o

Conselho Escolar. Estamos vivendo um novo tempo da Educação

Brasileira, com imensos desafios a serem enfrentados com determinação

e espírito crítico. Somente a gestão Democrática como um dos princípios

norteadores da Educação do Paraná que garante a participação de todos,

tem condições de levar a escola brasileira a encontrar seu verdadeiro

caminho.

6.10 CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES

Garantindo os princípios e fins da educação nacional no art. 3º VII –

“valorização do profissional da educação escolar”. A formação continuada

é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez

que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na

qualificação e na competência dos profissionais, mas também propiciam

fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores

articulado com as escolas e seus projetos.

Compete a escola:

A) Proceder ao levantamento de necessidade de formação

continuada de seus profissionais;

B) Elaborar seu programa de formação, contando com a

participação e o apoio dos órgãos centrais no sentido de

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fortalecer seu papel na concepção, na execução e na avaliação

do referido programa.

A formação continuada não deve ser limitar aos conteúdos

curriculares, mas se estender a discussão da escola como um todo e suas

relações com a sociedade.

Todos os profissionais da escola são importantes para a realização

dos objetivos do Projeto Político-Pedagógico. Os professores são

responsáveis por aquilo que os especialistas em educação chamam de

transposição didática, ou seja, concretizar os princípios político-

pedagógicos em ensino aprendizagem. Cada um dos demais profissionais

tem um papel fundamental no processo educativo, cujo resultado não

depende apenas da sala de aula, mas também da vivência e da

observância de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola.

Tamanha responsabilidade exige condições de trabalho, preparo e

equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta formação continuada

aos profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do

corpo docente, o que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos

processos de aprendizagem, uma adequada relação entre o número de

alunos, salários condizentes com a importância do trabalho, entre outras.

6.11 QUALIDADE DO ENSINO APRENDIZAGEM

A qualidade do processo de ensino aprendizagem não depende

apenas da escola, mas principalmente de políticas públicas voltadas para

a qualidade da Escola Pública. Entendemos que para termos uma

educação com qualidade é preciso que se garanta o acesso-permanência

do aluno na escola e a valorização dos profissionais da educação através

de uma remuneração digna e da oferta de cursos de formação continuada.

Enquanto escola há necessidade de se colocar o aluno como centro

do processo educativo, oferecendo um ensino que promova a interação

entre aluno e o conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a

imcorporação de elementos culturais essenciais á sua transformação

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enquanto síntese das múltiplas relações sociais. Compreendê-lo como um

processo sistemático de contínuas e cumulativas mediações sociais,

promovendo atividades que conduzem a reflexão-ação sobre a realidade,

possibilitando um processo mais significativo de apropriação-socialização-

produção do saber.

Precisamos compreender a aprendizagem como: um processo

dinâmico, cumulativo e permanente de subjetivação do mundo objetivo,

produzido cultural e historicamente, processo contínuo de apropriação do

mundo pelo sujeito, por meio de suas múltiplas interações, processo intra

e intersubjetivo de apropriação de saberes-objetivos, de domínio de

atividades “engajadas” no mundo e de regulação de suas relações com os

outros e consigo mesmo.

A aprendizagem ocorre pelo/no processo de interação e mediação

entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento.

Destacamos a idéia básica de aprendizagem como um processo

em construção que se dá por interação permanente do sujeito com o meio

que o cerca. Meio esse expresso pela família, depois pelo acréscimo da

escola, ambos permeados pela sociedade.

Uma educação com qualidade tem como objetivo diminuir e

combater a evasão e repetência, através de professores capacitados,

valorizados e estimulados, cumprindo a sua nobre missão de educar,

dando especial atenção aqueles alunos que se mostram mais

indisciplinados e que apresentam maiores dificuldades no aprendizado,

exercendo sua autoridade, estabelecendo limites e responsabilidades, sem

jamais deixar de respeitá-los; conselhos escolares realmente

participativos, representativos e atuantes; com instalações adequadas,

organização e segurança, enfim de que haja um ambiente propício ao

estudo e á aprendizagem, no qual o aluno se sinta estimulado a

permanecer e a aprender.

6.12 O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA

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A proposta aqui sistematizada é resultado do trabalho coletivo de

todos os profissionais da Educação do Paraná no decorrer do ano de

2004/2005. Ela apresenta, neste momento, o Projeto Político-Pedagógico

possível e expressa o compromisso dos profissionais da educação com a

melhoria da educação no sentido de responder ás necessidades sociais e

históricas, que buscam a escola pública. Está sendo reconstruído nesse

momento da educação pública por todos aqueles que dela fazem parte,

através que dela fazem parte, através de grupos dos estudos enter os

profissionais da educação.

Pensando como uma construção histórica e social, o currículo

traduz os diferentes interesses em disputa, produzindo e reproduzindo as

relações sociais, desiguais, assimétricas, que caracterizam as sociedades

contemporâneas. Através dele é possível produzir reafirmar, negar ou

silenciar identidades e diferenças sociais. Nesse sentido, o currículo se

transforma igualmente em um importante instrumento de negociação

política entre os diferentes envolvidos no processo de ensino

aprendizagem.

Pensar currículo como resultado e caminho para o trabalho

coletivo, implica percebê-lo como prática social viva, dinâmica e

processual traduzida, pelo conjunto de experiências produzidas e vividas

por professores e alunos.

A valorização dos saberes sociais trazidos dos meios familiares e

sociais não devem ser confundidos como homogeneização dos papéis

sociais, atribuídos a família e a escola. A escola é um espaço específico de

produção e transmissão do conhecimento. Um espaço que estabelece

relações privilegiadas com o saber. Um espaço, onde é possível para o

educador e para o educando estruturar e sistematizar os saberes plurais

criados em outros lugares.

O currículo é percebido assim como o conjunto de representações

que organizam em torno do conhecimento escolar. Conhecimento esse

produzido num espaço social com funções sociais formativas e

normativas, que precisam ser devidamente consideradas.

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A escola e ao professor compete organizar, sistematizar estes

conhecimentos. Facilitar aos alunos a construção de novas formas de

leitura do mundo, no sentido de permitir a esses alunos se situarem em

mundo por definição extremamente complexo e dinâmico.

Partimos da idéia que o currículo escolar e o resultado de escolhas

intencionais que fazemos dentro do imenso conjunto de conhecimentos

produzidos pela humanidade, e que contém princípios gerais que norteiam

as nossas escolhas, compreendendo que há limites e possibilidades para a

escola na construção da sociedade que sonhamos.

O currículo engloba um conjunto de experiências coletivamente

organizadas pela escola e pelas quais a escola se responsabiliza e

disponibiliza aos alunos, com o objetivo que o aluno aprenda algo. O eixo

do currículo em torno do qual ele gira, é o conhecimento escolar. A

centralidade do currículo é o conhecimento, pois a escola deve ensinar

com qualidade, este é um pressuposto do qual partilhamos.

Apresenta as seguintes características:

1 É um instrumento sistematizador, organizador do processo educativo.

É através dele que se materializa a ação educativa.

2 Envolve ao mesmo tempo intenções (é um projeto político cultural

para as jovens gerações) e práticas, colocadas em ação para

concretizar as intenções. Ele tem um caráter, um futuro imaginado e

os ideais políticos se expressam em cada decisão tomada.

3 Como intenção ele é um conjunto de escolhas que ocorrem nas

Secretarias de educação, nas escolas e vão até a sala de aula, em

cada aula que se dá.

4 O currículo gera efeitos, contribui para a construção de identidades,

deixa marcas. A marca da instituição, do professor, do conhecimento

apropriado por cada aluno, que irá lidar com suas marcas de maneira

diferente, mas que estão presentes.

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As escolhas devem ser feitas de maneira coletiva. Coletivamente

devemos Ter condições de decidir o que se considera significativo para

que os alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o mundo

em que vive e tente transformá-lo.

6.13 DINÂMICA DO CURRÍCULO

Currículo é um importante elemento constitutivo da organização

escolar. Implica necessariamente, a interação entre sujeito que têm um

mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. É

uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização

dos meios para que esta construção se efetive; transmissão dos

conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los.

Portanto, produção, transmissão, assimilação/apropriação são processos

que compõe uma metodologia de construção coletiva do conhecimento

escolar. Neste sentido, o currículo refere-se á organização do

conhecimento escolar.

“ O contexto apropriado ao desenvolvimento de práticas

curriculares que favoreçam o bom rendimento e a autonomia dos

estudantes e, em particular, que reduzem os elevados índices de evasão e

repetência de nossa escola" (ARANOUWTZ E GIROUX, 1992, p.22)

O currículo não é um elemento neutro, expressa uma cultura, a

determinação do conhecimento escolar, portanto, implica fazer uma

análise critica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular.

Deve estar inserido no contexto social, uma vez que ele é historicamente

situado e culturalmente determinado. É organizado de forma disciplinar,

no entanto visa, reduzir o isolamento das disciplinas curriculares,

procurando agrupá-las num todo mais amplo, possibilitando o trabalho

interdisciplinar.

6.14 REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO

“Ensinar não e transferir conhecimentos, mas criar possibilidades

para a sua produção ou a sua construção (FREIRE, 1996)”.

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O trabalho pegagógico é uma atividade eminentemente humana,

que ocorre no interior da escola, mas também fora dela, onde sujeitos com

histórias diferentes se interagem e inter-relacionam, buscando a

ampliação e a apropriação de conhecimentos e experiências significativas

para a vida social, pessoal e política.

A escola é vista como uma instituição social que concretiza as

relações entre educação, sociedade, sendo responsável pela formação de

novas gerações.

A prática pedagógica constitui-se e reconstrói-se pela formação

inicial e continuada dos profissionais da educação. Podemos definí-la como

uma prática social específica, de caráter histórico e cultural. Vai além da

prática docente, das atividades didáticas dentro da sala de aula,

abrangendo os diferentes protagonistas e aspectos do projeto pedagógico

da escola, bem como, as relações como comunidade e sociedade em

geral.

É preciso criar espaços e momentos que garantam as condições

necessárias para se trabalhar a relação entre aspectos teóricos e práticos

da ação docente, (exemplo: a avaliação), de modo que o professor

desenvolve a formação necessária relacionada aos seus instrumentos de

trabalho, em articulação com seus fundamentos pedagógicos.

Nesta perspectiva propõe-se fazer pedagógico voltado para

construção do conhecimento no contexto escolar, feito a partir do

encontro de diferentes saberes, saber do cotidiano que os alunos e

professores trazem de suas vivências familiares e sociais, conceitos

científicos, artísticos, filosóficos e políticos que são construídos a partir do

contato do aluno com o conhecimento mediado pela ação do professor.

É nessas condições que o fazer pedagógico implica e exige a

presença dos educadores e educandos como criadores, instigadores,

inquieto, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. As experiências

de aprendizagens dos educandos vão transformando-os em reais sujeitos

da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador,

igualmente sujeito do processo. Daí a importância do papel do educador,

conforme coloca Freire, “o mérito da paz que viva a certeza de que faz

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parte de sua tarefa docente não apenas ensinar conteúdos, mas também

ensinar a pensar certo”.

6.15 PRINCÍPIOS CURRICULARES

Uma concepção de currículo comprometida com melhoria da

educação pública do Estado do Paraná deve estabelecer princípios que:

1 Propiciem ferramentas teóricas e práticas dos conteúdos das diversas

áreas do conhecimento, que capacitem não apenas os educadores

como também os demais sujeitos escolares (discente, funcionários e

comunidade) a ler a realidade, interpretar, se posicionar e influenciar

sobre ela.

2 Respeite e incentive a liberdade de pensamento, a discussão, a

capacidade argumentativa, o gosto e o reconhecimento da

importância do debate na escola.

3 Organize os programas através de conteúdos socialmente

significativos, permitindo compreender a dinâmica e as relações

existentes entre os diversos aspectos da realidade, numa visão

dialética do conhecimento.

4 Possibilite praticar a resistência á sociedade capitalista e aos seus

valores desumanizadores de consumo, competição, desrespeito a vida

e á natureza. Que possibilite reconhecer a prática a resistência aos

valores dos países imperialistas e hegemônicos.

5 Coloque os sujeitos escolares em movimento, mostrando a

necessidade de participar dos movimentos sociais e políticos, para

além dos muros escolares.

6 Crie o entendimento sobre a necessidade de estudo permanente e de

formação contínua e atualizada – o gosto e o hábito de pesquisar e

aprender – para desenvolver a autonomia intelectual e superar a

dependência das informações e das elaborações da dominação

cultural burguesa.

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7 Permita aos sujeitos escolares o domínio do conhecimento, o acesso e

a fruição das conquistas da humanidade, no campo das artes, das

ciências, das letras e da tecnologia.

8 Permita aos sujeitos escolares conhecerem, valorizarem e

vivenciarem as manifestações populares, compreedendo as relações

de interdependência entre as culturas e sem qualificar uma delas

como superior.

9 Traga para a sala de aula os conhecimentos e as experiências vividas

pelas populações do campo, das comunidades indígenas, das

populações ribeirinhas e outras, rompendo com a falsa dicotomia

entre o popular e o erudito.

10 Possibilite a prática da solidariedade, respeitando e incentivando a

diversidade cultural, para lutar contra a discriminação de raça,

gênero, geração, orientação sexual, contra os portadores de

necessidades especiais, entre outras.

11 Incentive a auto-realização dos sujeitos escolares, trabalhando a

participação coletiva nos processos de estudo, trabalho e gestão da

escola, incentivando os órgãos de representação e a participação

efetiva de todos.

12 Assegure as alegrias do presente (e não apenas pensar nas

promessas do futuro), pois quando a escola consegue proporcionar o

prazer de se aprender no momento atual, as crianças e os jovens irão

pressentir o prazer de aprender sempre.

6.16 TRABALHO COLETIVO

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As relações de trabalho na escola deverão ser firmadas nas

atitudes de solidariedade, de reciprocidade e participação coletiva, por

isso todo o esforço de se criar e aprimorar uma nova organização deve

levar em consideração as condições concretas presentes na prática

educacional. Precisamos pensar e agir de forma a criar formas e relações

de trabalho, com espaços abertos á reflexão coletiva que favoreçam o

diálogo, a comunicação horizontal entre os diferentes segmentos que

compões o universo escolar.

De acordo com MACHADO (1989, p.30)” o processo de luta é visto

como uma forma de contrapor-se a dominação, o que pode contribuir para

articulação de práticas emancipatórias”.

O trabalho coletivo pressupõe a participação de todos os

protagonistas da educação: alunos, família, professores, funcionários e

demais forças sociais. A autonomia social e política são construídas, pela

interação dos diferentes sujeitos envolvidos no processo educativo.

O conhecimento é visto como um processo de construção

permanente; interdisciplinar e contextualizado fruto da ação individual e

coletiva dos sujeitos.

Pressupõe-se que para interferir e agir de forma crítica na

construção do conhecimento é preciso respeitar e acolher a todos aqueles

que ficaram á margem da escola.

A escola tem como função proporcionar uma educação de

qualidade para todos, preparando-os para o exercício da cidadania, para

prosseguimento aos estudos e melhor formação para o mundo do

trabalho, bem como agir na sociedade de forma crítica e ativa a fim de

torná-la mais democrática.

6.17 PRÁTICA TRANSFORMADORA

Conforme coloca Gasparin,

A escola em cada momento histórico, constitui uma expressão e uma resposta á sociedade na qual está inserida, neste sentido, ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e politicamente comprometida. Por isso, cumpre

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uma função específica, cabendo a nó educadores nestes momento repensar a função da escola, e a finalidade dos conteúdos escolares (GASPARIN, 2003, p.3).

Partimos da idéia que a função social da educação escolar é a

formação do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através

da apropriação, produção e socialização de saberes acumulados

historicamente pela humanidade.

Os conteúdos a serem ensinados precisam ser integrados e

aplicados teórica e praticamente no contexto social do educando. Desta

forma a responsabilidade do educador é grande, assim com a do aluno.

Ambos são co-autores do processo de ensino-aprendizagem. Juntos devem

descobrir para que servem os conteúdos científicos-culturais eleitos pela

escola. O conhecimento escolar apresenta um caráter teórico-prático.

Implica que seja apropriado teoricamente como um elemento fundamental

na compreensão e na transformação da sociedade.

Numa perspectiva de educação prática transformadora implica

trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do

conhecimento humano. Que de acordo com GASPARIN (2002, p.3), isso

possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma

produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações

sociais de trabalho e em cada modo de produção.

O fazer pedagógico nessa perspectiva é visto como uma forma que

permite compreender os conhecimentos nas diversas faces que aparece

dentro do social.

Os conhecimento científicos necessitam, hoje, ser reconstruídos em suas plurideterminações, dentro das novas condições de produção da vida humana, respondendo, que de forma teórica, quer de forma prática, aos novos desafios propostos”. (GASPARIN, 2002, p.3).

Essa nova forma pedagógica de agir exige que se privilegiem a

com a tradição e a dúvida, o questionamento, que se valorize a

diversidade, e a divergência, que se interroguem as certezas e incertezas,

desvelando os conteúdos de sua forma naturalizada, pronta e acabada.

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O ponto de partida para abordagem pedagógica é a realidade

social mais ampla. Aprender a fazer a leitura crítica dessa realidade torna

possível apontar um novo pensar e agir pedagógico.

Para desenvolvimento dessa proposta pedagógica, toma-se como

marco referencial epistemológico á teoria dialética do conhecimento, tanto

para fundamentar ao pressupostos teóricos metodológicos e planejamento

de ensino-aprendizagem, como a ação educador-educando.

A proposta pedagógica, derivada da teoria dialética do

conhecimento segundo GASPARIN (2003, p.6), tem como primeiro passo

ver a prática social dos sujeitos da educação. A tomada de consciência

sobre essa prática deve levar o professor e os alunos á busca do

conhecimento teórico que ilumine e possibilite refletir sobre o fazer prático

cotidiano. A prática é aqui também uma expressão da prática social geral,

da qual o grupo faz assim como da prática social global.

GASPARIN (2003, P.3), diz que:

O processo pedagógico deve possibilitar aos educandos, através do processo de abstração, a compreensão da essência dos conteúdos a serem estudados, a fim, de que sejam estabelecidas as ligações internas específicas desses conteúdos com a realidade global, com a totalidade da prática social e histórica.

Este é o caminho que propicia aos alunos a passarem do

conhecimento senso comum para o conhecimento teórico-científico,

levando a compreensão da realidade em todas as suas dimensões.

A finalidade do ensino nessa concepção metodológica é de que

ensino é retorno a prática para transformá-lo. O conhecimento teórico

adquirido pelo educando deverá retornar a prática social de onde se

originou, visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado

e consciente, intervindo em sua transformação.

Para que essa prática de ensino se efetive é primordial que os

educadores compreendam o seu papel na sociedade, assim como a

especificidade de sua profissão, que é trabalhar conhecimentos

historicamente acumulados com a participação dos educandos, a fim de

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que possam entender, agir e interferir de forma positiva na sociedade

para que posa torná-la democrática.

6.18 O QUE A ESCOLA PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A escola é um espaço de transmissão, criação e recriação do

conhecimento e também um espaço político que tem como meta preparar

o aluno através da instrumentalização filosófica, artística e científica para

agir em sociedade.

A escola pretende do ponto de vista pedagógico:

• Fazer, refazer, refletir, realimentar no coletivo o Projeto Político

Pedagógico.

• Desenvolver nas horas atividades uma prática de integração e

troca de experiências.

• Proporcionar momentos de reflexão aos profissionais da

educação no coletivo e estudar temas pedagógicos das áreas do

saber.

• Priorizar o pedagógico do que o administrativo – aluno como

centro do processo – qualidade na educação para todos.

• Reflexão sistemática da prática educativa como ponto de

chegada e de partida.

• Auxiliar os docentes na sua prática, bem como orientá-los sobre

os procedimentos teórico metodológicos na matriz curricular e

sobre as vantagens do plano de trabalho docente.

• Apresentar aos alunos o rol dos conteúdos programáticos, para

que possam preparar-se com antecedência para as aulas.

• Aulas dinâmicas e com metodologias e recursos variados. Além

dos recursos metodológicos diferenciados há necessidade de

estabelecer o vínculo afetivo/emocional.

• Auxílio na definição dos conteúdos para tratamento diferenciado

quando necessário;

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• Reflexão permanente no coletivo sobre: o que, como e porque

se ensina determinado conteúdo.

• Proporcionar um ambiente de vivência pedagógica onde se

busca a coerência do saber e do fazer, da teoria e da prática.,

avaliação e auto-avaliação, do que deve ser e do que a

realidade do trabalho permite fazer.

• Trabalhar com as crises e conflitos de forma positiva buscando

compreender e conhecer suas causas, para ressignificação da

vida, das práticas e das lutas, que afirme o direito, a diferença e

o dever de transformar o mundo, contra toda forma de

desigualdade – compreender e partilhar ás práticas, os desafios

e as dificuldades concretas, é condição para intensificar a luta

pela superação das crises e conflitos que encontramos no

interior da escola e fora dela.

• Gestão democrática e participativa.

• Superação do autoritarismo, com exercício permanente do

diálogo.

• Organização coletiva do trabalho pedagógico, através da

socialização de práticas e saberes.

• Formação continuada que propicie á reflexão teórico-prática

sobre o todo da escola e sua relação com a sociedade.

• Estimular uma relação de companheirismo entre educadores e

alunos.

• Praticar a avaliação diagnóstica, formativa, contínua e crítica

que contribua para a qualidade do processo de ensino e

aprendizagem.

• Estabelecer uma avaliação emancipatória, voltada para a

construção do sucesso escolar e inclusão como princípio e

compromisso social.

• Garantir que todos os alunos que nela ingressam tenham

sucesso, oferecendo tratamento pedagógico diferenciado para

os que apresentam maiores dificuldades (sala de apoio e de

recursos).

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• Refletir e rever o Conselho de Classe, partindo do pressuposto

que o mesmo deve constituir-se num espaço privilegiado de

reflexão pedagógica avaliativa, cuidando para que a reflexão

pedagógica prevaleça sobre qualquer outro aspecto.

• Trabalhar a diversidade cultural, diferenças étnico-racial, numa

perspectiva de respeito á singularidade do ser humano.

• Favorecer a inserção crítica de todas as camadas sociais

durante o processo, vê-las como pessoas e estar á disposição,

antes de tudo ouví-las na parceria desejada, pois a relação

recíproca de reconhecimento constrói a confiança mútua entre

pais, professores, direção, alunos e funcionários.

• Melhorar a estrutura física com recursos públicos, pleiteados

junto ao governo com a participação da comunidade bem como

recursos pedagógicos para atendimento de todos alunos,

inclusive os que apresentam necessidades educacionais

especiais.

• Formar cidadãos ativos, capazes de apropriar-se dos

conhecimentos científicos e tecnológicos, para agir na realidade

social, dar sentido as vidas individuais e coletivas, conscientes

da necessidade do respeito mútuo, solidariedade,

responsabilidade, quanto ao equilíbrio ecológico do planeta,

capaz de recriar a paz, para reduzir a violência e agir na

construção de um projeto de viver coletivo atuando na

sociedade a qual vive.

• Para valorização do espaço público (escola) preservando as

instalações físicas e mobiliárias, além de cultivar qualidade dos

relacionamentos estabelecidos com seus professores e colegas.

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7. MARCO OPERACIONAL

A escola como espaço privilegiado deve primar pela ação

educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a construção

do conhecimento num processo interativo, mediado pelo fazer escolar.

É necessário construir um projeto de ensino médio que supere a

dualidade entre a formação específica e formação geral e que desloque o

foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a pessoa humana.

Uma formação humanística neste mundo de conhecimento, um

conhecimento contextualizado, embasado nos assuntos emergentes onde

a saúde e o meio ambiente são o cotidiano, por estarmos numa região

predominantemente agrícola. Trabalhar este homem para a ética e a

solidariedade é compromisso social. Formar este homem para o século

XXI, que saiba agir e reagir nas relações sociais.

Essa forma de aprendizagem contextualizada se refere a relação

entre contexto e experiência de vida, transferência do conhecimento

prévio do aluno, aplicação do mesmo, experimentação, onde se

desenvolve a exploração e invenção ou (re) descobre, sempre porém

através da cooperação ou trabalho coletivo. Contextualizar os conteúdos

para torná-los significativos para o aluno, evidenciando o caráter histórico

da construção do conhecimento e desenvolvendo um raciocínio complexo

e crítico.

O presente Projeto Político Pedagógico é uma proposta aberta,

flexível, constitui-se em um conjunto de referências e análises do Colégio

Estadual Rui Barbosa - Ensino Médio e Profissional, objetivando a

execução de práticas educativas a fim de que possamos aprimorar nossos

métodos de trabalho através de reuniões e grupos de estudos analisando

metas estruturadas e alcançadas dentro do prazo previsto. É de

fundamental importância salientar a integração de todos os recursos

humanos disponíveis na escola e na comunidade, na busca da

concretização do Projeto Político Pedagógico. Para transceder as

disciplinas constituidas e proporcionar a integração pretendida propõe-se

aos professores que retornem os estudos da história de sua disciplina de

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formação e da ciência com a qual esta disciplina se relaciona, conhecer os

conteúdos (saberes) que a estruturam (e contribuem), o campo do

conhecimento que identifica a disciplina com a qual trabalha, definindo

conjuntamente na planejamento de cada período a metodologia, que

melhor se ajuste ás características da área e á formação de competências

pretendidas.

Os projetos citados anteriormente serão desenvolvidos em

conjunto, desde o planejamento ate a execução. A avaliação também será

realizada nesta perspectiva. Esta prática produz variedades de leituras,

multiplicidades de informações e uma qualificação de todos os membros

envolvidos. O nível de responsabilidade se amplia: todos são responsáveis

pela eficiência do processo ensino e aprendizagem, quebrando o

individualismo e a conpetição.

7.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Redimensionar a organização do trabalho pedagógico significa

explicitar a identidade da escola, a implementação e aprofundamento dos

encaminhamentos teóricos/metodológicos das diretrizes curriculares,

respondendo os desafios de um novo estágio da evolução sócio-

antropológico e da prática social da educação.

O currículo materializa-se pelo trabalho educativo-pedagógico em

atividades de aprendizagem, que são elementos mediadores de conceitos

científicos e culturais.

Conseqüentemente, as atividades curriculares concretizam o

trabalho coletivo, comprometido com a escola pública de qualidade social.

Este trabalho coletivo realiza-se na construção compartilhada de uma

identidade que define, expressa e impulsiona a diversidade, presente nas

características desse Projeto Político Pedagógico.

Redimensionar a organização do trabalho pedagógico significa

também fazer a escola diferente, que contemple em fazer didático-

pedagógico que promova a satisfação de aprender e a ruptura com a

mesmice e a exclusão social.

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O fazer didático pedagógico nos leva a compreender o currículo

não só como elemento organizador das práticas escolares, mas num

sentido mais amplo, como elemento mediador entre a escola e a

sociedade, aquele que possibilita a construção da ação pedagógica

através de interação entre os conhecimentos construídos na prática social

e transmitidos, organizados e transformados na prática escolar.

O currículo é marcado pela visão de mundo de uma determinada

sociedade, a prática escolar reflete essa visão, expressando-a idealmente

(currículo formal), por meio das formas concretas da ação dos agentes

escolares (currículo em ação), das regras e normas explicitadas que

governam as relações que são estabelecidas em sala de aula.

Pensar na escola é unir o Projeto Político-Pedagógico. Pensando

pedagógico, tem-se o saber do professor, determinador de sua identidade,

que parte da integração curricular, das disciplinas, da formação do

contexto ao qual está inserida a escola. Essa identidade deve estar de

acordo com a função da escola, que seria selecionar, separar e incorporar

certos saberes sociais, que são transformados ou adaptados ás formas e

aos objetivos do ensino em conformidade com os agentes escolares

(projeto político), e a clientela. Sendo refletido na representação do

professor sobre o currículo

O reflexo do currículo dependerá inicialmente de respondermos

qual é a finalidade social dos conteúdos escolares? Os conteúdos devem

ser integrados e aplicados na teoria e na prática no dia-a-dia do educando.

O professor e aluno são co-autores do processo ensino-aprendizagem.

Descobrindo para que servem os conteúdos científicos e culturais

propostos pela escola, obtendo assim, um novo indicador da

aprendizagem escolar, demonstrando o domínio teórico do conteúdo e no

seu uso pelo aluno, em função das necessidades sociais, compreendendo-

as e transformando a sociedade.

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Os conteúdos trabalhados de forma contextualizada são analisados

em suas múltiplas dimensões como: conceituais, científicas, históricas,

política e artística, são explicitadas e apreendidas no processo ensino-

aprendizagem. Significando a compreensão dos conhecimentos em suas

múltiplas fazes dentro do todo social.

Esta forma de fazer o pedagógico apresenta-se como novo desafio

o qual, privilegia contradições, dúvidas, questionamentos e diversidades,

tornando os conteúdos, saberes em construção. Resultando da produção

histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de

trabalho em cada modo de produção.

Desse modo, a leitura dessa realidade torna possível apontar um

novo pensar e agir pedagógico. Tendo como base o processo dialético do

trabalho pedagógico o qual, fundamenta a teoria da pedagogia histórico-

crítica-social.

Neste contexto, a educação escolar, exige esforços redobrados e

maior organização do trabalho educacional, assim como, a participação

efetiva da comunidade. Não basta apenas preparar o aluno para níveis

mais elevados de escolaridade, uma vez que ele precisa aprender para

compreender a vida, a si mesmo e a sociedade, como condição para ação

competente na prática da cidadania (aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a viver e aprender a ser).

7.2 CONCEPÇÃO DE GESTÃO

O sentido democrático empregado par qualificar a condução de um

processo de gestão está intimamente ligado aos valores da sociedade, da

cultua da escola e, fundamentalmente, á concepção de cidadania e do

saber que se promove para o exercício de transformação da escola e da

sociedade. Não se pode desvincular a gestão democrática do processo

pedagógico mais amplo. A escola educa e forma o cidadão por suas

relações pedagógicas.

O processo educacional tendo como base a democracia implica na

co-gestão ligada ao princípio da co-decisão.

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A escola não é tão somente democrática pela sua ação

administrativa, ela torna-se democrática por sua ação pedagógica e

essencialmente educativa.

No campo educacional, o sentido da democracia é social, todos

têm direito ao acesso, com igualdade de oportunidades e que seja

oferecida uma educação de qualidade visando á formação do cidadão

como ser social-histórico e sujeito das relações.

Nesta perspectiva a escola é concebida como instância de

articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, pedagogos,

docentes, discentes, funcionários e comunidade, ou seja, todos os

cidadãos participantes do processo coletivo de fazer educação. Assim, a

dimensão política e pedagógica do projeto são indissociáveis como um

processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na

busca de alternativas viáveis á efetivação de sua intencionalidade.

Assumir coletivamente o fazer educação, significa a autonomia da

escola como um exercício da democratização de um espaço público.

Delegando ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidade

de dar respostas ao cidadão (aluno e responsável) a quem servem. A

autonomia coloca na escola a responsabilidade de prestar contas do que

faz ou deixa de fazer, sem repassar para outro setor essa tarefa, é capaz

de permitir uma participação realmente efetiva da comunidade, o que

caracteriza como uma categoria eminentemente democrática, exigindo de

todos, compromisso de estar condicionado a um permanente desejo de

renovação.

Todavia o Projeto Político Pedagógico ganha legitimidade quando é

pensado, refletido, rascunhado, analisado, criticado, revisto e reescrito por

muitos, gerado e reconhecido por uma comunidade escolar em que há

necessariamente conflito de opiniões, divergências e interesses em

confronto.

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Desta Maneira, o presente Projeto Político Pedagógico, ao se

construir um processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar

uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os

conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativa e

autoritárias.

A administração democrática, ao se firmar na decisão coletiva

educacional, constitui-se em efetivo espaço de comprometimento dos

representantes da comunidade interna e externa com o projeto

pedagógico elaborado de forma compartilhada.

Neste sentido, o Regimento Escolar diz que a Gestão Escolar é o

processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de

decisões conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e

avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a

participação de toda comunidade escolar.

A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais

da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que

protagonizam a ação educativa de cada categoria, as quais estão

descritas no Regimento Escolar (em anexo).

Sob a ótica da democracia participativa, o projeto é um meio de

engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no

sentido de buscar soluções, alternativas para diferentes momentos do

trabalho pedagógico-administrativo, mobilizando os protagonistas á

explicação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem

desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas

indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos.

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A legitimidade do projeto político pedagógico está estreitamente

ligada ao grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o

processo educativo, o que requer reflexão, pesquisa e pensar o cotidiano e

na continuidade da ação: Isso implica compromisso político,

administrativo, pedagógico, pessoal e afetivo onde o grupo possa traduzir

seus anseios em situações reais. Significa resgatar a própria escola como

espaço público, lugar de debate, de diálogo, fundado na reflexão, na

participação individual e coletiva de todos os seus membros, conferindo-

lhes o poder de decisão.

No poder de decisão e/ou no exercício do poder esta á essência da

democracia. A qualidade do exercício do poder está referida ao espaço de

autonomia que fundamenta o ser cidadão e a finalidade instituição

educacional. O poder é exercido por todos os atores sociais em todas as

suas ramificações da estrutura organizacional.

Na concepção democrática cidadã, a participação dos atores

sociais deixa de ser mera colaboração para tornar-se exercício de poder

sobre aquilo que pertence a todos, onde todos que são designados para

um cargo não são "donos do poder", mas servidores da cidadania.

Em coerência com esse fundamento democrático participativo do

exercício do poder, os representantes do Conselho de Classe, Conselho

Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil

exercem suas atribuições como "delegação de serviço aos interessados

coletivos e de responsabilidade social".

Destacamos que a autonomia da escola para experienciar uma

gestão participativa está previsto no art. 17 da L.D.B. (Lei das Diretrizes e

Bases da Educação Nacional), que afirma: "os sistemas de ensino

assegurarão ás unidades escolares públicas de educação básica que os

integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e

de gestão financeira observada as normas gerais de direito financeiro

público".

A L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)é mais

precisa ainda nesse sentido, no seu art. 14, quando afirma que:

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"Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão

democrática de ensino público no educação básica de

acordo com as suas peculiaridades conforme os

seguintes princípios:

I - Participação dos profissionais da educação na

elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - Participação das comunidades escolares local em

conselhos escolares ou equivalentes".

Neste sentido, o Conselho de Classe é um órgão de natureza

consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação

restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo

avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os

procedimentos adequados a cada caso. A composição, finalidades e

atribuições estão descritas no Regimento Escola (em anexo).

O Conselho Escolar é também um órgão colegiado composto por

representantes da comunidade escolar e local que tem como atribuição

deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras

no âmbito da escola (Estatuto em anexo).

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento

de ensino busca integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutir a política educacional representando os

interesses da comunidade, com Estatuto definindo sua composição,

finalidades e atribuições (em anexo).

A Lei Federal nº 7398 de 04/11/1985 assegurou aos estudantes do

Ensino Fundamental e Médio a organização de Grêmios Estudantis como

entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes, com

finalidades educacionais, culturais , cívicas, desportivas e sociais com

Estatuto determinando normas de funcionamento, composição e suas

atribuições (em anexo).

Lembramos que a atuação consistente de diferentes instâncias

colegiadas ocorre quando buscamos construir na escola um processo de

participação, baseado nas relações de cooperação, no trabalho coletivo e

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no partilhamento do “poder” e por isso precisamos exercitar a pedagogia

do diálogo, do respeito ás diferenças, garantindo a liberdade de

expressão, a vivência de processos de convivência democrática, a serem

efetivados no cotidiano, em busca da construção e concretização das

metas estabelecidas nesse Projeto Político Pedagógico.

As participações das instâncias colegiadas colaboram efetivamente

para que a escola cumpra sua função na formação das pessoas, todos os

membros são co-responsáveis pelo respeito e pela valorização do saber do

estudante e do patrimônio cultural da comunidade, e ao mesmo tempo,

pela construção coletiva, solidária e co-responsável desse respeito e dessa

valorização.

Trabalhar o saber neste perspectiva fundamenta o

compartilhamento, a democracia e a construção de um mundo justo, de

qualidade de vida digna para todas as pessoas. As instâncias colegiadas

devem zelar por esta educação básica, pública, gratuita, universal e de

qualidade social.

Nesse cenário, indagamos de que modo á escola pode se organizar

para atender ao direito do estudante de Ter acesso a uma educação de

qualidade?

É função da escola, formar o cidadão, assegurando o acesso e a

apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de

um ambiente propício ás aprendizagens significativas e ás práticas de

convivência democrática.

Dentre as ações próprias dessa função, estabelecemos meios que

garantam o desenvolvimento de atividades, em nível de escola, e o

cumprimento das tarefas docentes consideradas prioritárias, as quais

viabilizem a execução desse projeto.

A execução do projeto, inicialmente depende de um conjunto de

recursos que favoreçam o acesso, permanência e desempenho,

permitindo garantir um serviço educacional de qualidade.

7.3 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO

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Os recursos disponibilizados atualmente pela escola são:

• Espaço físico adequado para alunos e professores nas salas de

aula;

• Controle de número de alunos por turma é realizado de acordo

com o espaço físico disponível;

• Espaço físico para reuniões com professores e para hora-

atividade;

• Instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias e bom estado de

conservação;

• Área para atividades esportivas e culturais;

• Espaço físico para direção, equipe pedagógica e administrativa;

• Espaços específicos para biblioteca, laboratório de informática,

laboratório de Ciências;

• Mobiliários para todos os ambientes;

• Materiais didáticos, pedagógicos, esportivos, recursos

tecnológicos e acervo bibliográfico para uso dos alunos e

professores;

• Os docentes com formação na área de atuação;

• Professores em número suficiente para atender ás necessidades

do currículo e das turmas;

• Aos profissionais da educação, formação continuada ofertada

pela mantenedora ao longo do período letivo;

• Possui equipe de apoio como merendeiras, serventes, inspetor

de alunos, bibliotecária e equipe administrativa;

• Ás instâncias colegiadas instituídas e em funcionamento;

• Parcerias com diferentes segmentos organizados da sociedade,

instituições de ensino superior e poder público municipal e

estadual;

• Recursos financeiros do Fundo Rotativo (Governo Estadual),

Programa Dinheiro Direto na Escola (Governo Federal), e

recursos próprios.

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Além dos recursos humanos, físicos, materiais, financeiros e

participação da comunidade, outros mecanismos e instrumentos

asseguram a qualidade de ensino, tais como: calendário escolar, a

organização e utilização dos espaços educativos.

7.4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Na elaboração do calendário escolar devemos levar em

consideração a L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) a

qual, prescreve:

• O calendário sempre que possível, deve atender as condições

de ordem climáticas, econômicas ou outras que justifiquem a

medida, sem redução da carga horária de 800 (oitocentas)

horas anuais;

• O ano letivo deverá Ter 200 (duzentos) dias de trabalho escolar,

efetivo;

• As 800 (oitocentas) horas a serem cumpridas no ensino

fundamental e médio;

• Obriga o mínimo de 800 (oitocentas) horas distribuídas por um

mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

• A carga horária diária tem suas ressalvas em relação aos cursos

noturnos, mas devem cumprir as 800 (oitocentas) horas anuais;

• As horas-aula programadas deverão ser cumpridas, pela escola

e pelo professor (art. 12,III e 13, V);

• Ano letivo são todos os dias de funcionamento da escola;

• Dia de efetivo trabalho escolar aquele de atividades

pedagógicas, isto é, de trabalho em sala de aula ou ambientes

equivalentes envolvendo alunos e professores.

É indispensável, na elaboração do calendário escolar, levar em

consideração o período de férias do corpo docente, de acordo com o

Estatuto do Magistério em vigência.

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A entidade mantenedora da escola possibilita a escolha do

calendário de acordo com as peculiaridades do município, da região e

questões de ordem administrativas.

Ressaltamos a necessidade da inclusão no calendário escolar de

períodos reservados especificamente para reuniões pedagógicas

administrativas as quais, viabilizariam acompanhamento, controle e

avaliação da execução desse projeto.

O calendário escolar é o instrumento que marca o ritmo das

atividades, da organização e das condições para garantir de acordo com a

lei o tempo de aprendizagem do estudante.

A partir do calendário escolar, como a escola organizará as

atividades escolares? Primeiramente, as atividades desenvolvidas ao

longo do período letivo não se realizam exclusivamente em sala de aula.

Outros locais além dos oferecidos pela instituição de ensino, dependendo

do contexto, poderão realizar o trabalho pedagógico de natureza teórica e/

ou prática.

Considerando que todas as atividades exigem a freqüencia do

estudante do e do professor, será caracterizado como atividade escolar.

7.5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

EDUCATIVOS

A utilização dos espaços educativos será de acordo com os

critérios abaixo descritos:

• Atender a proposta curricular;

• Implementação de projetos;

• Horário do(s) professor(s);

• Rendimento escolar dos estudantes;

• Disponibilidade dos agentes colaboradores;

• Elaboração de calendário interno definindo as atividades da

escola.

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A utilização dos espaços é um incentivo ás formas democráticas de

convivência escolar. Tendo por premissa o estabelecimento de condutas

construídas coletivamente que auxiliem a efetivação de práticas

pedagógicas e considerando o ritmo individual do estudante para

aprendizagem intelectual, sociocultural, afetiva e ética.

7.6 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR

PROFESSOR E RAZÃO POR ESPECIFICIDADES

A organização de turmas e distribuição por professor, leva em

consideração os fatores descritos a seguir:

• A entidade mantenedora da escola definiu que o Ensino Médio

será ofertado em séries anuais e o Profissionalizante em

períodos semestrais;

• As modalidades de ensino ofertadas dependendo do período de

atendimento (diurno e/ou noturno) determina uma carga horária

para cada disciplina (base nacional e parte diversificada),a ser

cumprida no decorrer do ano letivo;

• A organização das turmas por período e modalidades depende

inicialmente do número de professores por disciplina e período,

hora-atividade, lotação de padrão, aulas extraordinárias, espaço

físico para as salas de aula, número de alunos por turma e

orientações emanadas da entidade mantenedora da escola;

• No período matutino são ofertadas turmas do Ensino Médio e no

período noturno Ensino médio e Profissionalizante;

• A equipe pedagógica deve sugerir outros critérios para

formação das turmas com base nas informações dos membros

do Conselho de Classe, tais como: rendimento escolar, número

de alunos por turma, questões disciplinares, idade-série,

acompanhamento familiar e outros.

A organização das turmas em séries será ponto de reflexão

constante sobre os resultados obtidos com essa prática pedagógica.

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Devemos considerar que a mesma favoreça as articulações das atividades

curriculares e relação ao tempo e ao espaço escolar. Garantindo um

tratamento igualitário a todos os alunos considerando suas diferenças,

bem como, as situações inclusivas (a escola possui um aluno portador de

deficiência física).

Atender as diferenças individuais é assegurar o tempo pedagógico,

definindo o currículo no qual, o estudante tem direito á continuidade e

terminalidade de estudos. Respeitando o ritmo e o tempo e as

experiências dos alunos. Afirma Fretas (2004, p.156): “Não basta dar mais

tempo para o estudante aprender. É preciso exercer uma ação eficaz no

tempo adicional que ele passa na escola. A mera passagem de tempo não

gera aprendizagem”. O tempo na escola deverá ser dedicado á

socialização e construção do conhecimento.

O maior desafio para a escola ao organizar as situações de

aprendizagem, é, sem dúvida, considerar a heterogeneidade dos alunos

frente á garantia de acesso, permanência, continuidade e terminalidade.

7.7 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS QUE EVADIRAM Á

ESCOLA

Em virtude das condições econômicas e sociais desfavoráveis ou

outros fatores, deparamo-nos com alunos “evadidos”, excluídos em

determinado momento da educação escolar.

A escola tem então papel preponderante para proporcionar a esse

grupo a princípio discriminando o acesso aos conhecimentos científicos e

culturais.

A organização das atividades escolares deverá assegurar o tempo

de aprendizagem necessário, permitindo que cada um avance em seu

ritmo, usando o tempo pedagógico de aprendizagens significativas.

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A escola deve ficar atenta aos sinais que evidenciam que os

estudante estão sendo respeitados em seu ritmo de aprendizagem,

reorganizando o trabalho pedagógico, independentemente de sua

condição de “evadido”, repetente” e/ou que se encontre em outra

situação semelhante.

A autonomia na condução das atividades pedagógicas e

administrativa da escola está vinculada ás diretrizes e normas do sistema

público de ensino. Nesse sentido, a medida tomada pela escola fortalece o

processo formativo, por meio de condutas construídas coletivamente,

auxiliando no oferecimento de um clima favorável, de fato, as

aprendizagens dos estudantes.

No entanto, reorganizar a prática pedagógica que leve em conta as

diferenças e as necessidades de cada estudante, tem como base de

sustentação a verificação do rendimento escolar, compreedendo a

avaliação do aproveitamento e apuração da assiduidade, mediante

instrumento previstos no regimento escolar e observadas as diretrizes da

lei.

7.8 PRÁTICAS AVALIATIVAS

Os mecanismos de avaliação permitem constatar, compreender,

estudar, interpretar, acompanhar, aperfeiçoar e intervir nos processos de

construção do conhecimento, bem como diagnosticar seus resultados e

atribuir-lhes valor.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos da aprendizagem,

considerada a interdisciplinalidade e a multidisciplinariedade dos

conteúdos, de acordo com o currículo e os objetivos propostos pela escola.

A nota do bimestre e/ou semestre será resultante da somatória dos

valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores

cumulativos em várias aferições na seqüencia e ordenação dos conteúdos.

A recuperação de estudos será de forma paralela ao longo da série

e do período letivo ofertada aos alunos de baixo rendimento escolar.

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Constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de

se adequarás dificuldades dos discentes.

O professor deverá oportunizar a recuperação de estudos através

de pesquisas, dissertações, provas, trabalhos individuais ou em grupos,

atividades extra classe e outras.

Cabendo também a escola oferecer oportunidades de participação

em atividades realizadas em contra – turno com os projetos desenvolvidos

em diferentes áreas do conhecimento, além de freqüentar as salas de

apoio e/ou sala de recursos com materiais e metodologias diferenciadas

que atendam as necessidades de cada aluno.

As normativas regimentais, no que se referem ao rendimento

compreendendo avaliação escolar, não são suficientes para atender aos

direitos educacionais de oportunizar acesso, terminalidade, continuidade e

uma educação de qualidade social a todos. O ponto de partida é a reflexão

coletiva sobre que tipo de escola queremos construir? Para que

sociedade? Para que camada da população vamos trabalhar? Qual a

concepção de homem? Qual a concepção de mundo? Qual a concepção

de conhecimento? Qual a concepção de cultura? Quem a avaliação

beneficia? A quem interessa? Traz que tipos de resultados? Quem é

reprovado tem as suas condições melhoradas? Quais as alternativas para

quem supostamente não mostre condições? O que representa a nota

mínima? Os instrumentos permitem um diagnóstico efetivo da

aprendizagem? Essas concepções permeias o presente Projeto Político

Pedagógico, levam-nos a estabelecer alternativas na busca por uma

educação de qualidade e consequentemente com uma prática avaliativa

emancipadora.

Neste sentido identificamos alguns atributos da escola, a qual

oferecerá uma educação de qualidade resultante das práticas avaliativas

emancipadoras, tais como:

• Ser pluralista, porque admite correntes de pensamento

divergentes com respeito á diversidade, ao diferente;

• Ser humanista, por identificar o homem como foco do processo

educativo;

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• Ter consciência de seu papel político como instrumento para a

emancipação, combate ás desigualdades sociais e desalienação

dos trabalhadores;

• Desenvolver o ser social em todas as suas dimensões: no

econômico (inserção no mundo do trabalho e da produção de

bens e serviços); no cultural (apropriação, desenvolvimento e

sistematização da cultura popular e universal); no político

(emancipação do cidadão, tornando-o dirigente do seu destino e

participe ativo na construção do destino do grupo social ao qual

pertence).

Ao focalizar o processo ensino-aprendizagem como o eixo do

trabalho numa educação emancipadora, que busca a transformação da

realidade. O conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e

assim, o aluno e professor ensinam e aprendem num movimento de troca

e crescimento mútuo. Nessa percepção, como PAULO FREIRE tão bem

desvelou, o processo ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de

um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e

ensina, num processo dialético isto é, permeado de contradições e de

mediações.

Nessa perspectiva, transformar a prática avaliativa é responder as

questões educacionais em suas concepções, seus fundamentos, sua

organização, suas normas burocráticas, mudanças conceituais, redefinindo

os pressupostos teóricos e metodológicos dos conteúdos, das funções

docentes entre outras.

Sendo assim, a avaliação contínua formativa deve prevalecer no

processo ensino-aprendizagem, visando o desenvolvimento integral do

aluno, vislumbrando um diagnóstico individual de cada um, identificando

seus sucessos, possíveis fracassos e/ou dificuldades como meio de

visualização qualitativa e não somente quantitativa.

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A análise qualitativa na avaliação formativa leva em consideração

os aspectos cognitivos, afetivos e relacionais os quais permeiam as

aprendizagens significativas possibilitando que o aluno continue a

aprender.

Avaliação com parte do processo ensino-aprendizagem significa

conhecer o aluno melhor e ensinar melhor. Observando e registrando os

dados diante de atividades pedagógicas inovadoras, relevantes e

significativas, considerando o tempo efetivo para que a aprendizagem

possa ocorrer.

Dar sentido a avaliação formativa é convertê-la em uma

ferramenta pedagógica, contribuindo para o desenvolvimento das

capacidades dos alunos e da qualidade do ensino.

Dessa forma, as finalidades da avaliação são:

01 – Conhecer o aluno: suas competências curriculares, seu estilo

de aprendizagem, seus interesses, duas técnicas de trabalho.

02 – Constatar o que está sendo aprendido: o docente faz registros

do acompanhamento do estudante ou do grupo, de forma contínua e com

diversos procedimento metodológicas, julgando o grau de aprendizagem

considerando os conhecimento, ás atitudes e valores, ás aprendizagens

sócio afetivos e culturais.

03 – Adequar o processo de ensino: de acordo com os objetivos

propostos ao aluno como ao grupo e áqueles que apresentam

dificuldades.

04 – Julgar, globalmente, o processo de ensino-aprendizagem: o

docente realizará análise e reflexão ao término de cada unidade sobre o

sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo

com os resultados apresentados e se for o caso redirecionar sua própria

prática.

A avaliação será contínua e integrada ao fazer diário do professor,

realizada em situações normais, evitando a exclusividade de rotina das

provas na qual o aluno é medido somente naquela situação específica,

abandonando-se tudo que foi realizado em sala e/ou outros espaços

educacionais antes da prova.

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A postura avaliativa contínua do docente deve compreender as

várias áreas de capacidade do aluno, como a cognitiva motora de relações

interpessoais de atuação, ética nos variados componentes do currículo. A

avaliação formativa é concebida como meio pedagógico para ajudar o

aluno em seu processo educativo.

Segundo HOFFMANN (2000), avaliar nesse novo paradigma é

dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento

permanente do professor e este deve propiciar ao aluno e seu processo de

aprendência, reflexão acerca do mundo, formando seres libertários e

participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas.

Diante desse panorama avaliativo, a escola valorizará nas

experiências educativas, o processo de aprender a aprender, a formação

das capacidades, o desenvolvimento da criatividade pessoal e do

reconhecimento do outro como sujeito, a criação de atividades que

privilegiem o conhecimento e, por fim, a possibilidade de verificar o

desempenho dos alunos nas diversas práticas escolares, para corrigir

rumos e replanejar.

Importante também destacar que não existe processo avaliativo

desvinculado da afetividade, porque há uma dialética entre o afetivo e o

cognitivo. Os indicadores de afetividade permeiam a relação do aluno com

seu desempenho.

Cabe enfatizar que na prática pedagógica o professor deverá

observar o aluno quanto a:

01 – o nível de aprendizagem;

02 – A qualidade do conteúdo elaborado, da linguagem utilizada;

03 – A sistematização e ordenação das partes, relacionadas á

produção individual;

04 – A qualidade da elaboração em conjunto com outros alunos;

05 – A capacidade crítica, indicando a criatividade;

06 – A capacidade de reconstrução própria e de relacionar os

conteúdos das diversas áreas do conhecimento;

07 – As considerações e opiniões dos próprios alunos.

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Dada a forma dinâmica e interdependente do trabalho educativo,

não podemos esquecer que os resultados do processo avaliativo

interessam a cinco públicos:

01 – ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de

aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;

02 – Aos pais co-responsáveis pela educação dos filhos;

03 – Ao professor, que precisa avaliar a própria prática;

04 – A equipe docente que deve garantir terminalidade e

continuidade do percurso escolar do aluno;

05 – As instâncias colegiadas co-responsáveis pela concretização

das metas do Projeto Político Pedagógico.

Em coerência com essa prática deve-se primeiramente informar o

porque e para que estudar determinado conteúdo, estabelecendo normas

de condutas na sala de aula.

Definindo as condutas os alunos terão condições de

acompanharem seu próprio desenvolvimento. Surgindo então a auto-

avaliação, devendo o professor explicar por que e para que realizar essa

prática, e determinando em que aspecto cada um deve se avaliar. As

auto-avaliações podem ser orais ou escritas, onde o aluno expõe sua

análise, discute com os colegas, relata suas dificuldades e aquilo que não

aprendeu.

A auto-avaliação é mais um instrumento para melhorar o trabalho

docente e promover a autonomia do aluno. Esse processo democrático

coloca o aluno como sujeito da própria educação, dando maior segurança

ao professor, que teme ser injusto ou tendencioso.

Compreendendo a educação como prática social que visa o

desenvolvimento de cidadãos conscientes, autônomos e emancipados, a

avaliação é fundamental como um processo dialógico, interativo tornando

o aluno também um ser crítico, criativo e participativo.

7.8.1 Registos Utilizados

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Os registros dos resultados do trabalho escolar são feitos no

Registro de Classe que é um instrumento de escrituração escolar com a

finalidade de documentar a frequência do aluno, os conteúdos e o

aproveitamento escolar.

No final de cada periodicidade é registrado o total de faltas e

resultado da avaliação entregue á secretaria o “picote” com as

informações solicitadas, de todas as colunas destinadas as faltas e

médias. A Secretaria registra no Sistema Estadual de Registro Escolar –

SERE, que é transcrito sob a forma de Boletim Escolar.

São realizadas pela equipe pedagógica, reuniões com pequenos

grupos de alunos, após o Conselho de Classe para Cientificá-los dos

resultados de todo processo educativo que ele vivência. Os professores

também são estimulados a utilizar a técnica de discussão circular para

discutir os resultados deste processo.

No final de cada bimestre são realizados reuniões com os pais,

direção, equipe pedagógica e professores , os quais aproveitam a

oportunidade para conversas com os pais dos alunos que apresentam

problemas mais sérios, e comunicar os resultados por escrito através do

Boletim Escolar.

São feitas regularmente visitas ás famílias dos alunos e entrevistas

com os pais por parte dos professores e equipe pedagógica. Este trabalho

permite ao professor e equipe pedagógica acompanhar mais de perto os

progressos do aluno e descobrir as possíveis razões do avanço

insuficiente, quando for o caso.

7.8.2 Atividades de Recuperação

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Essas atividades são organizadas para aqueles alunos que têm

maiores dificuldades na aprendizagem correspondente aos conteúdos da

sua série. A recuperação é feita ao mesmo tempo que os assuntos nos

quais o aluno apresenta dificuldade de aprendizagem, assunto estes que

são estudados pelo restante da turma. Trata-se de atividades extras

destinada aqueles alunos que não alcançam pleno êxito no tempo normal

das aulas.

7.9 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

7.9.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio

e Profissional é de suma importância para sua organização e

funcionamento, uma vez que conta com a participação de educadores,

educandos, pais, funcionários e eventualmente outros membros da

comunidade. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza

consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer sua ação,

organização, funcionamento e relacionamento coma comunidade, nos

limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política

educacional traçadas ela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. O

Conselho Escolar promove a articulação entre os vários segmentos

organizados da sociedade e os setores da escola garantindo sua

participação nas decisões relativas ao trabalho escolar, decisões essas

que ao serem implementadas, todos estarão comprometidos com elas.

7.9.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual

Rui Barbosa é regido por Estatuto Próprio. O seu âmbito de ação é traçar

ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e

integração família – escola – comunidade. Mas, o papel da APMF têm

poucas oportunidades e são pouco estimulados a colaborar para que a

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escola atinja os objetivos educacionais. Na realidade a APMF pode e deve

participar da própria formulação dos objetivos educacionais ou, ao menos,

devem poder discutir tais objetivos para que a escola realmente tenha

condições de trabalhar em consonância com a comunidade.

7.9.3 Grêmio Estudantil

A partir da democratização do País, o Colégio Estadual Ru Barbosa

estimulou e favorecer a organização livre e participativa da Grêmio

Estudantil, como condição indispensável á melhoria do processo de

ensino-aprendizagem.

A organização do Grêmio Estudantil “Herbert de Souza”, foi

fundada em 19 de maio de 1997, como entidade autônoma representativa

dos interesses dos estudantes com finalidades educacionais, culturais,

cívicas, desportivas e sociais.

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8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

I – ESTABELECIMENTO:

Município: Formosa do Oeste

Núcleo: Assis Chateaubriand

Diretor: JOSÉ MACHADO SANTANA

II – OBJETIVOS GERAIS:

O professor José Machado Santana, Diretor do Colégio Estadual Rui

Barbosa – Ensino Médio, apresenta o seu Plano de Ação, o qual insere-se

diante da grande velocidade de mudanças no conhecimento, na ciência e

na tecnologia, priorizando o processo do conhecimento, trabalhando com

a pluralidade, com conteúdos significativos para os alunos, para a

sociedade, e para a época.

Este projeto, compreende a concepção a respeito da educação, da

pessoa humana, a vida em sociedade, tudo construído num trabalho

coletivo, visando a formação do novo homem, consciente e

compreendedor de seus direitos e deveres, conhecedor das normas que

regem a conduta aceita nos mais variados âmbitos, como o social, o

cultural e o político.

Formar o cidadão para o exercício pleno da cidadania,

possibilitando-o a compreender o mundo em seu momento histórico,

preparando-o para participar na sociedade, atuando na cultura, na política

e nos meios de produção, de forma a promover as transformações

necessárias, através do desenvolvimento de competências adquiridas e

aquisição do saber científico sistematizado, buscando:

Aumentar o envolvimento dos pais e comunidade na escola;

Proporcionar mais tempo para estudantes e professores

trabalharem em projetos do mundo real, com significado e relevância;

Dedicar maior tempo para o desenvolvimento profissional

(professores e administrativos);

9

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Incorporar a tecnologia do mercado na aprendizagem;

Respeitar as diferentes capacidades, processos e ritmos do

aprender;

Modular e valorizar o conceito de aprendizado permanente.

III – AÇÕES ADMINISTRATIVAS DIDÁTICAS PEDAGÓGICO DOS ANOS LETIVOS 2006/2007:

OBJETIVOS

ESPECÍFICOS

ESTRATÉGIA

DE AÇÃO

RECURSOS

HUMANOS, FÍSICOS E

MATERIAIS

CRONOGRAMA

DEMOCRATIZA

R O

ACESSO À

ESCOLA

Divulgação ampla do

período de matrícula;

Renovação de

matrícula dos alunos

regularmente

matriculados nesta

Escola;

Matrícula dos alunos

rigorosamente por

ordem de chegada

conforme o número de

vagas;

Ações

complementares ao

currículo.

Direção;

Conselho Escolar;

Secretaria da

Escola;

Equipe Técnico-

Pedagógico da

Escola;

APMF da Escola;

Conselho Tutelar;

NRE.

1º Semestre

GARANTIR A

PERMANÊNCIA

DOS ALUNOS

NA ESCOLA

Sistema de avaliação

da Escola;

Atualizar as técnicas

de ensino, através de

reuniões de estudo;

Leitura para

fundamentação teórica;

Direção;

Conselho Escolar;

Cursos

programados pela

SEED via NERE;

Equipe Técnico-

pedagógica da

1º e 2ºSemestre

9

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Democratizar a

atuação do Conselho de

Classe;

Atividade extra-classe,

atendendo as exigências

e necessidades do

educando;

Ações

complementares ao

currículo.

Escola;

Equipe de Ensino

do NRE;

Alunos,

professores, materiais

esportivos;

Aparelhos de som e

cenários.

CONTRIBUIR

PARA A

MELHORIA DA

QUALIDADE DE

ENSINO

Capacitação dos

professores;

Grupos de estudos

para

professores;

Aquisição de mat.

Didático adequado;

Elaboração de

Projetos Especiais;

Ações

complementares ao

currículo.

Direção;

Equipe Técnico-

pedagógica da

Escola;

Professores;

APMF;

SEED;

NRE;

Fundo Rotativo.

1º e 2ºSemestre

RESPEITAR A

IDENTIDADE

CULTURAL DOS

ALUNOS

Atividades

educacionais com o

aluno;

Atividades professor x

aluno;

Oportunizar debates.

Pessoal Técnico-

administrativo da

escola;

Professor x alunos;

Pessoal de serviços

gerais.

1º e 2ºSemestre

GARANTIR AOS

ALUNOS AS

800h/a

Cumprimento do

calendário escolar

Calendário Escolar

Aprovado;1º e 2º

Semestre

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LETIVAS aprovado pelo NRE. Regimento Escolar

Aprovado.

FAVORECER A

INTEGRAÇÃO

SOCIAL ENTRE

ALUNOS

Palestras;

Campeonatos;

Olimpíadas

Estudantis;

Mostra Cultural;

Encontros gerais de

alunos;

Ações

complementares ao

currículo.

Professores, alunos

equipe Técnico-

administrativa e

pedagógica,

empresas locais;

Estandes;

Comunidade.

1º e 2ºSemestre

FAVORECER O

CRESCIMENTO

CULTURAL E

ARTÍSTICO DOS

ALNOS

Mostra Cultural;

Exposições de

trabalhos artísticos;

Peças teatrais;

Exposições culturais;

Ações

complementares ao

currículo.

Professores e

alunos;

Equipe Técnico-

pedagógica;

Painéis para

exposições;

Estandes;

Biblioteca;

Videocassete.

1º e 2ºSemestre

DESENVOLVER

A

CRIATIVIDADE

E DESPERTAR A

CURIOSIDADE

CIENTÍFICA

DOS ALUNOS

Teatros e músicas;

Mostra Cultural;

Pesquisas científicas;

Ações

complementares ao

currículo

Equipe Técnico-

pedagógica;

Alunos, pais e

comunidade;

Professores;

Estandes e

cenários;

Videocassete;

Material

bibliográficos;

1º e 2º

Semestre

9

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Comunidade.

INCENTIVAR A

ORGANIZAÇÃO

DOS ALUNOS

Encontros de alunos,

reuniões e debates;

Avaliação;

Designação de um

professor conselheiro

por turma;

Eleição de um

representante de classe;

Criação de comitês.

Alunos,

professores, equipe

técnico-pedagógica e

membros da

comunidade;

Regimento Escolar;

Grêmio Estudantil.

1º e 2ºSemestre

PROVOCAR

DEBATES

ENTRE OS

ALUNOS SOBRE

ASSUNTOS

ATUAIS DE

INTERESSE

SOCIAL

Debates;

Palestras;

Pesquisas;

Campanhas

educativas;

Filmes.

Equipe pedagógica,

alunos, biblioteca e

convidados da

comunidade

(palestristas);

Professores.

1º e 2ºSemestre

AVALIAR O

APROVEITAME

N-TO ESCOLAR

DOS ALUNOS,

ATRAVÉS DE

ACOMPANHAM

ENTO DOS

RESULTADOS

DOS OBJETIVOS

Testes escritos;

Exposições orais;

Trabalhos e

pesquisas;

Consultas ao conselho

de classe;

Atividades realizadas

em sala de aula;

Recuperação paralela

bimestral;

Conselho de classe;

Material didático;

Alunos;

Professores e

comunidade escolar;

Bibliotecas;

Regimento escolar.

1º e 2ºSemestre

9

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Levantamento de

problemas e propostas.

PRESTAR

ASSISTÊNCIA

AO EDUCANDO

Reforço na merenda

escolar;

Prestar os primeiros

socorros;

Encaminhar para

assistência médica

quando necessário;

Materiais didáticos e

outros.

Equipe técnico-

pedagógica e direção;

Conselho escolar;

Alunos;

Professores;

Videocassete;

Biblioteca;

Pessoal de serviços

gerais;

Regulamento

interno da Escola.

1º e 2ºSemestre

GARANTIR AOS

ALUNOS A

APLICAÇÃO DO

CURRÍCULO

BÁSICO EM

CADA

DISCIPLINA

Aplicação do Currículo

Básico do Estado do

Paraná

Professores;

Equipe técnico-

pedagógica;

Alunos;

Materiais

pedagógicos;

Videocassete;

Biblioteca;

Planejamento dos

professores;

Regimento Escolar;

NRE.

1º e 2ºSemestre

FAVORECER A

INTEGRAÇÃO

SOCIAL ENTRE

PROFESSORES

Excursões;

Reuniões festivas;

Atividades esportivas.

Professores e

funcionários da

Escola.

1º e 2ºSemestre

9

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E

FUNCIONÁRIOS

FAVORECER A

INTEGRAÇÃO

ENTRE A

ESCOLA E A

COMUNIDADE

Reuniões, encontros,

debates e palestras;

Olimpíadas;

Exposições de

educação artística e

ciências;

Promoções em geral;

Exposições e

apresentações culturais.

Direção;

Conselho escolar;

S.O.E. e S.S.E.;

Professores, alunos

e pais;

APMF da Escola;

Comunidade em

geral.

1º e 2ºSemestre

PRESTAR

SERVIÇO DE

QUALIDADE A

COMUNIDADE

Reuniões;

Discussões do

Regimento Escolar;

Desempenho das

funções;

Avaliação coletiva.

Equipe Técnico-

administrativa;

Pessoal de serviços

gerais;

Professores;

Regimento Escolar.

1º e 2ºSemestre

INCENTIVAR A

ORGANIZAÇÃO

DE PAIS

Assembléia de pais;

Participação no

processo de avaliação;

Renovação da APMF.

Direção da Escola;

Conselho Escolar;

APMF da Escola;

Regimento Escolar;

Pessoas da

comunidade.

1º e 2ºSemestre

ORIENTAR OS

PAIS NA

EDUCAÇÃO

DOS FILHOS

Reuniões;

Palestras;

Demonstrativos do

desempenho

educacional da escola.

Direção;

Equipe Técnico-

pedagógica;

Convidados

especiais

(palestrantes).

1º e 2ºSemestre

DIVULGAR AS

Eventos culturais e

esportivos realizados

Direção;

Conselho Escolar;

1

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ATIVIDADES

REALIZADAS

PELA ESCOLA

pela escola;

Redações e poesias

produzidas por alunos

dessa Escola;

Outras atividades

promovidas pela Escola;

Exposições culturais.

Equipe Técnica;

APMF da escola;

Professores e

alunos;

Rádio e jornal;

Convites e editais.

1º e 2ºSemestre

CRIAR

CONDIÇÕES DE

UM

PERMANENTE

APERFEIÇOA-

MENTO

TÉCNICO

CIENTÍFICO DO

CORPO

DOCENTE,

TÉCNICO E DE

SERVIÇOS

GERAIS

Reuniões;

Encontros, seminários,

cursos proporcionados

pela SEED via NRE e

Escola.

Materiais didáticos;

Leituras de jornais

e revistas;

Equipe Técnico-

administrativa da

Escola;

Equipe de ensino

do NRE;

Professores de

universidades;

Regimento Escolar.

1º e 2ºSemestre

PROPORCIO-

NAR A

CONFRATER-

NIZAÇÃO DE

PROFESSORES

E FUNCIONÁ-

RIOS

Reuniões festivas

semestrais de

comemoração aos

aniversariantes;

Reunião festiva no dia

do professor;

Reunião festiva de

encerramento do ano

letivo.

Direção;

Equipe Técnica;

Funcionários;

APMF;

Conselho Escolar.

1º e 2ºSemestre

GARANTIR O

FUNCIONA-

MENTO

ADEQUADO DA

BIBLIOTECA

Ampliar e atualizar o

acervo bibliográfico,

sempre que necessário.

Equipe responsável

pela biblioteca;

Regimento Escolar.

1º e 2ºSemestre

1

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GARANTIR A

ESCOLA LIMPA

E ORGANIZADA

Campanhas

educativas;

Panfletos;

Reuniões;

Aplicação do

Regimento Escolar.

Direção;

Professores;

Equipe Técnico-

administrativa;

Pessoal de serviços

gerais;

APMF da Escola;

Regimento Escolar.

1º e 2ºSemestre

GARANTIR A

MANUTENÇÃO

E REPAROS

NECESSÁRIO

DA ESTRUTURA

FÍSICA E DOS

EQUIPAMEN-

TOS DA

ESCOLA

Oficiar as autoridades

competentes (SEED,

FUNDEPAR, Prefeitura e

NRE;

Audiência com

autoridades

competentes;

Utilização de verbas

da APM e FUNDEPAR;

Promoções.

Direção;

APMF da Escola;

Governo do Estado

do Paraná;

Prefeitura

Municipal;

Professores;

Funcionários;

Alunos.

1º e 2ºSemestre

PROVIDEN-

CIAR

CARTEIRAS

NOVAS

Ofícios à FUNDEPAR.

Direção;

Conselho escolar;

APMF da Escola;

Governo do Estado;

NRE.

1º e 2ºSemestre

INCENTIVAR O

USO DO

LABORATÓRIO

DE

INFORMÁTICA

E BIOLOGIA

Aquisição de

softwares educativos;

Capacitação de

professores;

Parcerias com Escolas

de Informática.

Direção;

Conselho Escolar;

APMF;

Governo do Estado;

NRE;

Funcionários.

1º e 2ºSemestre

SOLICITAR A Oficiando as Direção e APMF;

1

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PINTURA DO

PRÉDIO E

MUROS

autoridades

competentes SEED,

FUNDEPAR, Prefeitura e

NRE.

Conselho Escolar;

Governo do Estado;

Prefeitura

Municipal.

1º e 2ºSemestre

SOLICITAR

COBERTURA DA

QUADRA DE

ESPORTES COM

PISTA DE

ATLETISMO AO

REDOR DA

MESMA

Oficiando as

autoridades

competentes SEED,

FUNDEPAR, Prefeitura e

NRE;

Organizando

promoções.

Direção,

Professores, Equipe

Técnico-pedagógico,

Equipe Técnico-

administrativa,

pessoal de serviços

gerais e FUNDEPAR.

1º e 2ºSemestre

SOLICITAR A

CONSTRUÇÃO

DE UM

REFEITÓRIO

Oficiando autoridades

competentes (SEED,

FUNDEPAR, Prefeitura e

NRE);

Utilização de verbas

da APM e FUNDEPAR;

Organizando

Promoções.

Direção;

Professores;

Equipe Técnico-

administrativa;

Pessoal de Serviços

Gerais;

APMF da Escola;

FUNDEPAR.

1º e 2ºSemestre

IV – RESPONSÁVEL:

Direção, Professor Pedagogo, Professores, Conselho Escolar, Conselho Tutelar, APMF, Grêmio Estudantil, Pais e Alunos.

V – CRONOGRAMA:

Gestão 2006/2007.

VI – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:

A avaliação deste Plano de Ação será feita ao final de cada ano, com

a participação de todos os envolvidos na sua execução.

1

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Serão analisados todos os itens a fim de verificar se os objetivos

propostos foram alcançados ou não, verificar quais as razões de não terem

sido atingidos. Então, este será o momento de repensar, discutir e

direcionar novas ações pedagógicas para a solução dos mesmos.

Consiste numa atividade de verificação quanto ao desenvolvimento

deste plano, seja nos objetivos propostos, o que deverá ser realizado da

seguinte forma:

a) Reuniões periódicas com representantes de cada segmento da comunidade escolar;

b) Pesquisas com questionários específicos.

A avaliação terá como objetivo principal, garantir e assegurar a

filosofia da Escola, que é o de estabelecer entre corpo docente e discente,

excelente relacionamento afetivo e de confiança, que permita conhecer a

história e personalidade de cada um, para que então sejam auxiliados na

aprendizagem de conteúdos e valores éticos, como motivação ideal para

que superem dificuldades, formando assim, pessoas conscientes e críticas,

voltadas para o desenvolvimento da sociedade.

8.1 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

A equipe pedagógica é aquela que deve lançar novos desafios e

colaborar na concretização de uma escola pública, democrática e de

qualidade social.

A equipe pedagógica deve ser competente, flexível, criativa,

crítica, conhecedora das novas tecnologias, que saiba trabalhar em

equipe, que possua outonomia de pensamento, sociável, que saiba

compreender processos e incorpore novas idéias que tenha habilidade de

gestão, auto estima, etc.

A equipe pedagógica deve ser articuladora do processo ensino-

aprendizagem atuando em sintonia com os profissionais da educação e

comunidade escolar na discussão, elaboração, execução e avaliação do

Projeto Político Pedagógico.

Eixo Norteador

1

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Garantir a oferta do Ensino Médio e Profissionalizante considerando

a indissociabilidade entre o acesso, a permanência, a qualidade e a

conclusão.

Objetivo

01 – Oportunizar a participação dos profissionais da educação em

debates e reflexões permanentes sobre as políticas que norteiam o

sistema educacional como grupos de estudo e/ou capacitação

descentralizada.

1.1 Detalhamento

1.1.1 Incentivar e promover a formação continuada em serviço dos

profissionais da educação;

1.1.2 Solicitar com antecedência o material a ser utilizado,

providenciando as cópias, preparando o espaço físico,

recursos tecnológicos e cronograma de divisão dos estudos;

1.1.3 Viabilizar a participação dos profissionais da educação em

seminários e cursos mantendo-os informados sobre a

realização dos mesmos.

1.2 Responsável

1.2.1 A responsabilidade pela organização, informações e fichas de

inscrição será compartilhada entre as profissionais que

compões a equipe pedagógica.

1.3 Cronograma

1.3.1 De acordo com o calendário escolar/SEED

1.4 Condições

1.4.1 Os recursos materiais, humanos e financeiros necessários

serão de responsabilidade da escola e SEED.

Objetivo

1

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8. Garantir a hora-atividade do corpo docente, visando o

aperfeiçoamento profissional e o trabalho pedagógico.

2.1 Detalhamento.

2.1.1 Incentivo a utilização do espaço físico destinado a realização

da hora-atividade;

2.1.2 Manter o local agradável, mantendo a disposição livros,

revistas, textos e acesso a internet;

2.1.3 Viabilizar a troca de informações, planejamento e análises do

rendimento escolar dos alunos entre so docentes;

2.1.4 Assessorar o corpo docente, quanto a elaboração de planos

de planos de recuperação de estudos e metodologias a serem

utilizadas;

2.1.5 Avaliar com o corpo docente diferente medidas e projetos

quanto aos aspectos operacionais e quanto ao alcance dos

objetivos;

2.1.6 Articular a elaboração do calendário interno objetivando a

realização dos projetos propostos no projeto político pedagógico;

2.1.7 Assegurar o acesso e o fluxo de informações relativas ao

trabalho em andamento, nos diferentes níveis do ensino.

2.2.1 Responsabilidade

2.2.2 A responsabilidade pela organização e execução será

compartilhada pelas profissionais que integram a equipe

pedagógica.

2.3.1...Cronograma.

2.4.2 Os recursos físicos, humanos, materiais e financeiros serão

da responsabilidade da escola e da entidade mantenedora.

Objetivo

9. Buscar permanentemente a “qualidade de ensino” e valorização

dos profissionais da educação, desenvolvida por um processo

crítico, discussão dos problemas e possibilidades de solução,

definindo de forma participativa as responsabilidades pessoais e

1

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coletivas, garantindo o compromisso com a aprendizagem e a

permanência do educando na escola.

3.1 Detalhamento.

3.1.1 Redimensionar qualitativamente o funcionamento do

Conselho escolar no que concerne á análise e tomada de decisões

frente aos problemas enfrentados no processo ensino-

aprendizagem, compartilhando responsabilidades e ações

mediatas coletivas para solução dos mesmos.

3.1.2 Analisar permanentemente o rendimento escolar visando o

atendimento das necessidades individuais do educando;

3.1.3 Prestar assessoramento ao corpo docente quanto a utilização

de metodologias adequadas a pedagogia histórico-crítica;

3.1.4 Proporcionar ao corpo docente apoio técnico, nos aspectos

pedagógicos sobre o sistema de avaliação adotada pela escola,

observando o ritmo de desenvolvimento, o estilo e a progressão de

cada aluno frente a diferentes atividades e possibilitando a outo-

avaliação (aluno e do professor) numa perspectiva da avaliação

emancipadora;

3.1.5 Realizar os procedimento normativos os quais, viabilizam a

participação do educando com dificuldades de aprendizagem na

sala de apoio, tendo tempo pedagógico diferenciado, metodologias

e materiais;

3.1.6 Reiterar a solicitação quanto ao funcionamento da sala de

recursos para atendimento dos alunos oriundos de classe especial

e/ou que apresente déficit de aprendizagem;

3.1.7 Elaborar material de apoio para subsidiar o trabalho do

professor, garantido ao aluno, o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo por meio dos conhecimentos, tecnológicos e

culturais de modo que tome a escola mais atrativa;

3.1.8 Solicitar a aquisição de acervo bibliográfico, videoteca,

materiais didáticos e o funcionamento do laboratório de

informática para atender as necessidades do corpo docente e

discente;

1

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3.1.9 Colaborar na preservação, utilização e organização dos

espaços educacionais destinados ao laboratório de Ciências, sala

ambiente das disciplinas de História / Geografia e Educação Física.

3.1.10 Solicitar a participação de estratégias das diferentes

instituições de ensino superior nas atividades educacionais

realizadas pela escola principalmente no que se referem ás

monitorias nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa;

3.1.11 Buscar, em conjunto com as equipes escolares, soluções em

formas adequadas ao aprimoramento do trabalho pedagógico e á

consolidação da identidade da escola;

3.1.12 Avaliar os impactos das medidas administrativas e

pedagógicas implantadas;

3.1.13 Colaborar no desenvolvimento e aprimoramento da gestão

pedagógica e administrativa;

3.1.14 Identificar os impactos das diretrizes e medidas

educacionais, objetivando a melhoria do padrão de qualidade do

ensino e aprendizagem;

3.1.15 Difundir os fundamentos e as teorias do processo de ensinar

e aprender;

3.1.16 Divulgar o trabalho pedagógico desenvolvido á comunidade

em que a escola está inserida como: experimentos, pesquisas e

outros;

3.1.17 Documentar todas as ações educativas visando preservar a

história da instituição de ensino, e também como subsidio aos

avanços pedagógicos;

3.1.18 Analisar os problemas referentes á indisciplina, propondo

alternativas coletivas;

3.1.19 Acompanhar o período de adaptação dos alunos de 1ª séries

com os colegas, professores, horários, utilização do material

escolar, uso dos espaços educativos e normas regimentais;

3.1.20 Realizar estudos e pesquisas, trocando experiências

profissionais, aprendendo e ensinando com atitude participativa e

de trabalho coletivo compartilhado;

1

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3.1.21 Realizar estudos sobre a legislação pertinente a área

educacional;

3.2 Responsabilidade

A responsabilidade será compartilhada pela equipe

pedagógica.

3.3 Cronograma

As atividades serão desenvolvidas mensalmente;

3.4 Condições

Os recursos humanos, materiais serão de responsabilidade da

escola e apoio técnico no N.R.E.

Objetivo

Garantir que a Educação Básica seja pautada como direito de

todos, gratuita, democrática, inclusiva transformadora que respeita

a diversidade cultural.

4.1 Detalhamento

4.1.1 Incentivar a colaborar na realização de atividades

pedagógicas que contribuam para eliminar as práticas educativas

elitistas, preconceituosas, discriminatórias, segregacionais,

reconhecendo a diversidade cultural e especificidades raciais e

étnicas.

4.1.2 Viabilizar a política de inclusão, prestando assessoramento

técnico ao corpo docente para melhoria qualitativa do atendimento

pedagógico dos alunos com necessidades educacionais especiais;

4.1.3 Propor critérios para o redimensionamento do número de

alunos por turma, de forma gradativa levando em consideração a

presença de alunos com deficiência;

4.2 Responsabilidade

4.2.1 A execução das atividades será compartilhada pela

integrantes da equipe pedagógica;

4.3 Cronograma

4.3.1 As atividades serão realizadas mensalmente.

4.4 Condições

1

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4.4.1 Os recursos humanos, físicos, materiais e financeiros serão

de responsabilidade da escola.

Objetivo

Consolidar a participação da comunidade escolar no

encaminhamento, discussão, avanço, execução e avaliação do

processo educacional.

5. Detalhamento

5.1 Coordenar reuniões coma comunidade escolar para estudos

sobre o Regimento Escolar;

5.1.1 Participar das reuniões das instâncias colegiadas;

5.1.2 Incentivar as instâncias colegiadas a implementação da

“Escola de Pais”, integrando-os efetivamente na vida dos filhos na

condição de co-responsáveis pelo processo educacional;

5.1.3 Compartilhar com os pais e alunos a responsabilidade na

conservação e preservação do espaço físico, mobiliários,

equipamento da escola, livros didáticos e paradidático;

5.1.4 Participar, subsidiar, colaborar e conduzir democraticamente

suas práticas na realização da avaliação institucional;

5.1.5 Assegurar aos pais dos alunos, informações sobre o

progresso e resultados escolares de seus filhos;

5.1.6 Viabilizar o fortalecimento de canais de participação da

comunidade no espaço escolar;

5.1.7 Coordenar atividades que promovam o fortalecimento da

autonomia escolar;

5.1.8 Aplicar metodologias de trabalhos em grupo para

desenvolvimento de processos participativos de decisão,

reconhecendo e respeitando as diferenças pessoais e as

contribuições dos membros da comunidade escolar.

5.2.1 Responsabilidade

5.2.2 A execução das atividades será compartilhada pelas

integrantes da equipe pedagógica.

5.3.1 Cronograma.

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5.3.2 As atividades serão realizadas mensalmente

5.4.3 Condições

5.4.4 Os recursos humanos, materiais e financeiro serão da

responsabilidade da escola.

O plano de Ação da Equipe Pedagógica será avaliado mensalmente

em reunião específica com todas as integrantes da equipe e participação

da equipe da direção.

9. PROJETOS

A escola desenvolverá projetos em diferentes áreas do

conhecimento, com um conjunto de ações contínuas e interligadas,

voltadas para um objetivo de caráter educativo, social, cultural, afetivo e

científico.

Em cada projeto consta as idéias, as intenções, a metodologia, os

recursos e avaliação

Os projetos que serão são:

• Agenda 21 - Preservar para transformar (SEED);

• Valorização da vida da criança e do adolescente

Tema: Sexualidade e Adolescência;

• Incentivando a Leitura e a Oralidade;

• Drogas: Prevenção e Conscientização;

• Cultura Afro-Brasileira;

• FERA (SEED);

• Jogos Escolares (SEED);

• Horta Orgânica (em estufa);

• Jardinagem.

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10. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - BIÊNIO 2006/2007

Resgatar o papel da escola como base de toda a estrutura social,

devendo primar pela oferta de uma educação com qualidade social é

responsabilidade de todos.

A escola como instituição educacional tem nesse Projeto Político

Pedagógico, um instrumento norteador de todo o processo educacional,

explicitando seus valores, visão de futuro e objetivos no qual o foco

central é o aluno.

No entanto, a qualidade do processo educacional não se determina

por leis. É impossível administrá-la de fora para dentro. Ela precisa de

identidade, métodos e diretrizes sem nunca perder de vista seus

fundamentos, princípios e seus fins.

A escola para atender a comunidade na qual está inserida

necessita de autonomia, ou seja, que tenha grau de independência e

liberdade para coletivamente pensar, refletir, planejar, estabelecer os

processos de participação no dia-a-dia da escola e mensurar

qualitativamente os resultados. Então, não sendo autonomia o resultado

de atos e/ou resoluções decretadas, ela precisa ser construída

cotidianamente.

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Garantir progressivos graus de autonomia é fundamental para a

efetivação de processos de gestão democrática.

BARROSO (2001, p.18-23) aponta sete princípios para elaboração

de um programa de reforço da autonomia da escola:

1 - O reforço da autonomia da escola deve ser definido levando em conta as diferentes dimensões das políticas educativas.2 - A "autonomia da escola" é sempre uma autonomia

relativa, uma vez que é condicionada pelos poderes públicos e pelo contexto em que se efetiva.

3 - Uma política de reforço da autonomia das escolas não se limita a dispositivos legais, mas exige a criação de condições e construção do sentido coletivo.

4 - A "autonomia" não pode ser considerada como uma "obrigação" para as escolas, mas sim como uma "possibilidade".

5 - O reforço da autonomia das escolas não tem uma função em si mesmo, mas é um meio para que elas ampliem e melhores as oportunidades educacionais que oferecem.

6 - A autonomia é um investimento baseado em compromissos e implica melhoria e avanços para a escola.

7 - A autonomia também se aprende.Nessa perspectiva, a autonomia e a gestão democrática são

espaços articulados construídos diariamente, resultando da mobilização e

do envolvimento de todos, partilhando o poder e o compromisso com o

aprendizado político desse processo que se efetiva no exercício de

construção cotidiana das diferentes formas de participação.

O Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado

da Educação, desenvolve ações a fim de garantir na escola, a autonomia,

a partir da implementação das medidas abaixo descritas:

1 - incentivo á organização e ao funcionamento das Associações de Pais, Mestres e Funcionários, Conselhos Escolares, Conselho de Classe e Grêmios Estudantis;2 - Repasse de recursos financeiros denominados "Fundo Rotativo", diretamente ás unidades de ensino, administrados pela Associações de Pais, Mestres e Funcionários e Conselho Escolar.3 - Lei regulamentando a escolha do(a) diretor(a) de forma democrática.

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A partir da elaboração desse projeto político pedagógico,

fundamentado na democracia participativa, integra-se ao cotidiano

escolar a Avaliação denominada Institucional, pois a escola é uma

instituição pública de educação. Devendo cumprir sua finalidade explicita

de atender os anseios da coletividade e a ela deve servir.

Consequentemente, avaliar a educação pública é também avaliar a função

da educação e o seu significado social.

A avaliação aqui proposta está centrada na formação humana, na

mediação do saber historicamente produzido e na construção da

cidadania. Propõe o desafio de avaliar de forma sistemática a prática

escolar, a perspectiva de uma avaliação crítica e transformadora; fiel á

realidade educacional, processual e evolutiva, abrangente e articulada;

formativa e emancipadora e, principalmente, realizada coletivamente por

todos aqueles que acreditam e se comprometem com a construção de

uma educação de qualidade par todos os alunos da escola pública.

O ato de avaliar é intencionalmente pedagógico. A auto-avaliação

não deve ser considerada com premiadora ou punitiva. A auto-avaliação

deve permitir enxergar-se e redefinir os nossos rumos e trajetórias para o

futuro. A auto-avaliação busca a qualidade no fazer educação, pressupõe

e exigem predisposição ás mudanças.

A avaliação institucional significa Ter disposição para avaliar e ser

avaliado, para interpretar as informações, par analisar suas causas e

efeitos, para dar valor e significado aos fatos e, acima de tudo, em

decorrência dos resultados de avaliação, Ter a disposição para mudar o

que deve ser mudado, aperfeiçoar o que deve ser aperfeiçoado e construir

o que deve ser construído.

A avaliação Institucional precisa ser um empreendimento que

busque e possibilite a tomada de consciência sobre a instituição, precisa

ser um processo voltado á tomada de decisão, tanto em nível da própria

instituição quanto em nível da gestão do sistema e da formulação de

políticas públicas; não pode prescindir do caráter formativo e do

aperfeiçoamento individual e institucional, bem como da participação

coletiva em todo processo avaliativo.

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É necessário que a escola abra espaço para a reflexão, a

reelaboração de seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas,

promovendo, assim, a contínua melhoria do trabalho e das condições

ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências educacionais

estimulantes e mobilizadoras que oportunizem a comunidade escolar e a

promoção humana.

A avaliação Institucional tem com eixo central uma avaliação

crítica, porque vai além da descrição da realidade e expressa um esforço

de compreensão desta, significativa, porque deve explicitar os sentidos de

se fazer educação pública, e transformadora, porque compromete as

pessoas que participam do processo educacional em melhorá-lo

continuamente.

Sendo assim, percebe-se que há necessidade de se lutar para que

se coloque em prática as seguinte concepção avaliativa:

a) Por uma avaliação crítica, transformadora, a serviço da educação que

se pretende indutora de avanços e melhorias no processo educacional;

b) Por uma avaliação fiel á realidade educacional e a relevância social da

educação, capaz de captar a complexidade do sistema e ao mesmo

tempo as particularidades da escola;

c) Por uma avaliação abrangente e articulada que envolva todas as

dimensões da escola, de seus componentes e das relações envolvidas;

d) Por uma avaliação processual, evolutiva e participativa, que siga o

caminho do aperfeiçoamento contínuo da própria avaliação e que

subsidie o aperfeiçoamento da gestão educacional;

e) Por uma avaliação responsável e consequentemente apropriada por

todos que participam direta e indiretamente do processo educacional

de maneira a ser utilizada para aperfeiçoá-la sistematicamente.

f) Por uma avaliação formativa e emancipadora, que vá além dos

aspectos quantitativos e o controle.

A auto-avaliação tem de levar em consideração os educadores

internos e externos. Priorizando os indicadores internos que são

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relevantes para a auto-avaliação institucional possibilitando identificar,

analisar e atender a realidade.

Os indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada

realidade e que podem qualificar algo. Os indicadores de qualidade da

educação variam de acordo com a expectativa da comunidade em relação

á instituição de ensino.

Estudos realizados sobre a educação sinalizam que ensino de

qualidade tem as seguintes características:

1 - envolvimento dos pais e da comunidade: cuidados com a saúde

do aluno, como elemento de aptidão para a aprendizagem, comunicação

frequente entre o corpo docente e pais sobre os objetivos da escola e da

comunidade na gestão da escola; acompanhamento pelos pais da

aprendizagem do seus filhos.

2 - Excelência dos recursos humanos: formação e experiência

docente; capacidade de comunicação, estabilidade, dedicação de tempo

integral; compromisso; desenvolvimento contínuo de todos profissionais

da educação que trabalham na escola; capacidade de trabalho em grupo.

3 - Gestão escolar: decisão colegiada; interdependência na captação

e alocação de recursos; escolha do diretor por critérios técnicos;

elaboração de um plano de desenvolvimento para a escola; trabalho

conjunto; clareza dos objetivos; rotina administrativa definida;

conhecimento e integração da missão da escola; gerenciamento científico

dos processos.

4- Instalações e materiais; instalações adequadas da escola e das

salas de aula; disponibilidade de livros e outros materiais de leitura para

alunos e professores; disponibilidade de material escolar.

1 Liderança da direção: o diretor deve Ter liderança, ser um líder

educacional trabalhando para o alcance dos objetivos da escola.

2 Trabalho em equipe: toda a comunidade escolar deve trabalhar em

conjunto para o alcance dos objetivos da escola.

3 Atratividade e segurança da escola: o pessoal técnico e administrativo

deve criar uma atmosfera de ordem, de seriedade, de segurança e

que seja atrativa, sem, no entanto, ser opressiva.

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4 Combate á evasão e á ausência escolar.

5 Envolvimento dos pais na melhoria do programa educacional;

6 Confiança no rendimento dos alunos: a equipe escolar deve acreditar

que os alunos podem aprender e trabalhar firmemente nessa direção.

7 Investimento nas atividades de aprendizagem: o calendário e as

práticas do dia-a-dia de toda a equipe escolar ajudem os alunos a

despender o máximo de seu tempo na escola em atividades de

aprendizagem.

8 Controle do progresso do aluno: o diretor e os professores controlam

frequentemente o progresso dos alunos e usam essa informação para

tornar o programa educacional mais efetivo.

9 Programas especiais: organziação de programas especiais para alunos

com dificuldades de aprendizagem;

10 Elaboração do Projeto político Pedagógico: com a efetiva participação

dos membros da comunidade escolar, definir metas, objetivos,

cronogramas, responsabilidades, formas de acompanhamento e

avaliação das ações previstas

(Documento do Ministério da Educação)

Os indicadores de qualidade na educação auxiliarão a comunidade

escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Identificando

os pontos fortes e fracos, a escola terá condições de intervir para melhorar

sua qualidade de acordo com os próprios critérios e prioridades.

Nessa perspectiva definimos elementos fundamentais nomeados

de "dimensões", os quais serão considerados pela escola na reflexão sobre

os resultados qualitativos obtidos vinculados ao proposto nesse Projeto

Político Pedagógico.

A dimensão interna avaliará a organização da escola, analisando o

cumprimento de sua finalidade, nos seguintes aspectos:

A - condições físicas, materiais e de recursos;

B - profissionais da educação;

C - planejamento e prática pedagógica;

D - Ambiente educativo;

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E - mecanismos de decisão colegiada.

A dimensão extrema analisará como a escola se integra e se

relaciona com outros segmentos sociais. A avaliação abrangerá três

pontos que são:

A - relação com outras instâncias do sistema;

B - relação Dom a comunidade;

C - canais de participação.

A avaliação institucional verificará em que medida a escola tem

cumprido sua finalidade quanto ao acesso, permanência e aproveitamento

escolar.

A avaliação institucional é um processo de descrição, análise de

uma dada realidade objetivando transformá-la, provocar a crítica, de modo

a libertar o sujeito dos condicionamentos deterministas. O compromisso

principal é o de fazer com que sejam construtores de sua própria história,

bem como, sejam capazes de propor ações par transformá-la sempre que

se fizer necessário.

Ressaltamos que toda a comunidade escoar deverá tomar

conhecimento da auto-avaliação institucional e terão condições de discutir

as prioridades de ações para melhorá-la.

A responsabilidade é de toda a comunidade: pais, mães,

professores, diretor, alunos, funcionários, membros dos colegiados,

podendo também ocorrer participação dos funcionários do Núcleo

Regional de Educação, representantes de órgãos públicos, universidades,

enfim, toda a pessoa ou instituição que se relaciona com a escola e se

mobiliza pela educação de qualidade social.

Reiteramos que nenhuma informação produzida por essa avaliação

será divulgada publicamente ou utilizada em rankings ou para

comparação com outras escolas. A decisão de utilizar os indicadores e de

compartilhar os resultados da avaliação é da escola.

Os indicadores de qualidade na execução serão utilizados como

instrumentos flexíveis, os quais poderão ao longo do processo sofrer

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adaptações e alterações conforme as sugestões apontadas pelos

participantes.

O processo de implantação da auto-avaliação institucional

acontecerá de acordo coma s etapas descritas baixo:

_ O primeiro momento será a etapa de preparação, cabendo

direção do estabelecimento de ensino sensibilizar os profissionais da

escola, os membros dos colégios e todas as pessoas que compõem o

universo escolar para participarem de reunião onde será apresentada de

forma minuciosa a proposta de auto-avaliação institucional e eleger uma

comissão organizadora de todo o processo.

II - O segundo momento será a etapa de desenvolvimento, a

comissão organizada eleita terá sob sua responsabilidade coordenar todo

o processo, com incumbência de mobilizar a comunidade, divulgar as

atividades propostas com questionários, tabulação e sistematização das

respostas, pensar em estratégias de socialização dos resultados, definição

das prioridades, organizar os espaços para reuniões dos grupos e a

plenária final.

III - O terceiro momento será a etapa de consolidação, o processo

em movimento e o dia da avaliação - neste momento estarão presentes

diferentes atores (pais, funcionários, professores, alunos, direção, equipe

pedagógica...), a fim de desencadear as discussões, debates e reflexões.

Na seqüência, deve proporcionar estudos das respostas dadas aos

instrumentos de apoio á auto-avaliação, com vistas á proposição de ações

na busca da qualidade, que leva em conta as necessidades e os objetivos

da comunidade imediato, voltado para formação humana do nosso aluno.

Certamente, a maioria das pessoas concorda com o fato de que a

educação com qualidade é aquela em que os alunos apreendam coisas

essenciais, para a vida, como ler e escrever, resolver problemas

matemáticos, compreender onde são aplicados os conceitos científicos na

prática social, conviver com os colegas, respeitar regras, trabalhar em

grupo. Porém, quem pode definir bem e dar vida ás orientações gerais

sobre educação com qualidade, de acordo com os contextos socioculturais

locais, é a própria comunidade escolar. Não existe conceito único para

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educação de qualidade para todos. Qualidade em educação é um conceito

dinâmico, reconstruído constantemente. Cada segmento escolar tem

autonomia para refletir, propor e agir na busca de uma educação com

qualidade.

Lembramos que a Avaliação Institucional, ainda não faz parte da

prática escolar desse estabelecimento de ensino, mas contemplada como

um dos Planos de Ação da Escola, para tanto dirão utilizados alguns

indicadores, os quais estão especificados abaixo:

a) DIMENSÕES DO AMBIENTE EDUCATIVO - A escola é um

espaço de ensino, aprendizagem e vivência de valores. Nela, os indivíduos

se socializam, brincam e experimentam a convivência com a diversidade

humana. No ambiente educativo, o respeito, a alegria, a amizade e a

solidariedade, a disciplina, o combate á discriminação e o exercício dos

direitos e deveres são práticas que garantam a socialização e convivência,

desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre

todos.

INDICADORES E PERGUNTAS

1. Amizades e solidariedades

1.1Quando alguém (professor, funcionário ou aluno) chega á escola

com algum problema pessoal, encontra pessoas dispostas a ajudar?

1.2 O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre

alunos e alunos); entre professores e alunos, entre os professores?

2. Alegria

2.1 Os alunos gostam de freqüentar a escola?

2.2 As pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que

fazem?

2.3 A escola promove festas com a participação de pais, alunos,

professores e funcionários?

3. Respeito ao outro.

3.1 Os alunos tratam bem os professores e funcionários da escola?

3.2 Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se

respeitam?

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3.3 As pessoas que trabalham na escola se sentem respeitadas e

valorizadas por pais e alunos?

3.4 Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informações

ou saber sobre seus filhos sã atendidos com atenção e respeito?

4. Combate á discriminação

4.1 Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de

amizade, não importando se são negros, brancos, indígenas, pessoas

com deficiência, homens ou mulheres, homossexuais ou não?

4.2 Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou

discriminatórias (como fazer brincadeiras ou usar apelidos que

humilhem seus colegas), isso é conservado na sala de aula ou em

outro espaço da escola para que não aconteça mais?

4.3 A discriminação (atos preconceituosos contra pessoas, com

deficiências, povos indígenas, mulheres, negros, homossexuais e

outros) é assunto abordado durante as aulas com algo que prejudica

as relações entre as pessoas e que é crime.

5. Disciplina

5.1 As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e

respeitadas por toda a comunidade escolar?

5.2 Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na

escola?

5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da

escola) cumprem as regras da escola são punidos da mesma maneira

e com justiça?

6. Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes.

6.1 Todos (alunos, professores diretor, demais profissionais e pais)

conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e respeitam

os direitos nele estabelecidos?

6.2 O ECA é abordado nas salas de aula ou em outras atividades

realizadas na escola?

6.3 Os pais de crianças que não têm registro de nascimento recebem

orientação na escola sobre a importância, a gratuidade e a forma de

obter esse documento?

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6.4 A escola acolhe crianças e adolescentes com deficiência nas mesmas

salas de aula em que estudam os alunos sem deficiência? Esses

alunos recebem o apoio e que necessitam?

B – DIMENSÕES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA a escola deve realizar seu

maior objetivo que é fazer com que os alunos aprendam e adquiram o

desejo de aprender cada vez mais e com autonomia; é preciso focar a

prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, observando-os,

conhecê-los, compreender suas diferenças, demonstrar interesses por

eles, conhecer suas dificuldades e incentivas suas potencialidades,

planejar as aulas com base em conhecimento sobre o que já sabem e

o que precisam aprender.

INDICADORES E PERGUNTAS

1. Proposta pedagógica definida e conhecida por todos.

1.1 A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de

documento).

1.2 Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta

pedagógica da escola?

1.3 Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a

proposta pedagógica da escola?

1.4 A proposta pedagógica é atualizada periodicamente?

2. Planejamento

2.1 Os professores planejam regularmente suas aulas?

2.2 Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas?

2.3 Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano

anterior para preparar o planejamento do ano letivo?

2.4 Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos alunos

para planejar as aulas?

2.5 O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado

pela direção da escola?

3. Contextualização.

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3.1 Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da

escola?

3.2 Professores e alunos desenvolvem atividades para resolves

problemas identificados no entorno da escola?

3.3 a escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos

conheçam e aprendam a usar os equipamentos públicos da região

(postos de saúde, hospitais, parques, praças, museus, bibliotecas,

Conselho Tutelar, Vara da Infância).

4. Variedades das estratégias e dos recursos de ensino - aprendizagem.

4.1 São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais,

revistas, livros diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula?

4.2 Todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus trabalhos

de formas variadas (oralmente, por escrito, utilizando de teatro, pintura,

brincadeiras, outros)?

4.3 As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de atividade

realizada.

5. Incentivo á autonomia e ao trabalho coletivo.

5.1 Os professores explicam de forma clara e simples os objetivos das

matérias que estão sendo estudadas em sala de aula?

5.2 A aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam

fazer perguntas, conversar sobre os assuntos apresentados, defender

suas idéias e mudar de opinião?

5.3 Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na

sala de aula e na escola como um todo?

5.4 A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos (por

exemplo, desenhos, poesias, invenções)?

5.5 Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver

trabalhos em grupo?

5.6 Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver

pesquisas e experimentos?

6. Prática pedagógica inclusiva

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6.1 Alunos com deficiência recebem apoio individualizado?

6.2 A No dia-a-dia da sala de aula, respeita-se o fato de que cada

aluno precisa de um tempo diferente para aprender?

6.3 A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos.

Indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres a mesma atenção

na sala de aula.

C – DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO – A avaliação é a parte integrante

do processo educativo. Por meio dela o professor fica sabendo como está

a aprendizagem dos alunos obtém indícios para refletir e melhorar a sua

própria prática pedagógica. Um bom processo de ensino-aprendizagem na

escola inclui uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma

avaliação ao final de uma etapa de trabalho (seja ela um tópico da

matéria, ou um bimestre).

Quando pensamos em avaliação, estamos falando de algo muito

complexo que uma prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja,

deve acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas

formas. Os alunos podem ser avaliados, por exemplo, por um trabalho em

grupo, pela observação de seu comportamento e de sua participação na

sala de aula, por exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode

exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu

potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus

avanços. Uma boa avaliação é aquela em que o aluno também aprende.

A AUTO-AVALIAÇÃO – Quando o aluno avalia a si próprio – é uma

ótima estratégia de aprendizagem e construção da autonomia, facilitando

a tomada de consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas

possibilidades. É importante também que os alunos ajudem a escolher os

modos pelos quais, serão avaliados, o que traz o comprometimento de

todos com a avaliação.

Entretanto, a avaliação não deve se deter apenas na

aprendizagem do aluno. Avaliara escola como um todo e periodicamente é

muito importante. Apoiar a comunidade escolar para que a avaliação seja

um instrumento participativo para a melhoria da qualidade da educação.

INDICADORES E PERGUNTAS

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1. Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos.

1.1 Os professores observam a progressão dos alunos e quais

suas principais dificuldades (por exemplo, corrigem

trabalhos, circulam pela classe enquanto os alunos estão

fazendo seus exercícios, incentivam os alunos a fazer

perguntas e tirar dúvidas).

1.2 Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre

pontos importantes da matéria para ver se os alunos

entenderam o conteúdo?

1.3 Todos os alunos são informados sobre os conteúdos nos

quais progrediram e em quais precisam estudar e avançar

mais?

2. Mecanismos de avaliação dos alunos.

2.1 Os professores fazem uso de diferentes atividades para

avaliar os alunos (provas, trabalhos, seminários, outros)?

2.2 A atribuição de notas é discutida entre todos os professores?

2.3 As decisões sobre a reprovação ou reagrupamento de alunos

são discutidas por todos os professores?

2.4 Pais e mães participam dessas discussões?

3. participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem.

3.1 Os alunos participam da definição e da organização dos

meios de avaliação utilizadas pela escola?

3.2 Os alunos são orientados pelos professores a fazer a auto-

avaliação (falar, escrever, expressar o que aprendem)?

3.3 Os professores dizem aos alunos porque esta ou aquela nota

ou por que foram aprovados ou reprovados?

4. A avaliação do trabalho dos profissionais da escola.

4.1 Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar

o trabalho realizado durante o ano por todas as pessoas que ali

trabalham?

4.2 Representantes dos diversos segmentos da comunidade

escolar (direção, coordenadores pedagógicos, professores,

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funcionários, alunos pais e mães) participam das avaliações das

pessoas que trabalham na escola?

4.3 Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas

costumam opinar sobre como melhorara os trabalhos realizados na

escola?

5. Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação

da escola e das redes de ensino.

5.1 A comunidade escolar (pais, diretos demais funcionários,

alunos e outros) é formada sobre as estatísticas educacionais

produzidas pela INEP (instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais do Ministério da Educação) ou pela Secretaria de

Educação sobre o desempenho da escola e da rede escolar da qual

faz parte (tais como taxas de evasão, abandono, distorção entre

idade e série, avaliações de aprendizagem, outros)?

5.2 O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala

de aula, reuniões, de professores, de pais, reuniões pedagógicas,

outros)?

5.3 Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar faz

com que suas dúvidas e opiniões cheguem até aos órgãos

responsáveis pela produção desses indicadores?

Descrever resumidamente a opinião do grupo sobre o indicador

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação

da escola e das redes de ensino.

D – DIMENSÕES DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA – é

caracterizada pelo compartilhamento de decisões e informações, a

preocupação coma qualidade de educação e com relação custo –

Benefício, a transferência (capacidade de deixar clara para a comunidade

como são usados os recursos da escola, inclusive os financeiros).

Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, funcionários

e outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as

decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da

educação na escola, a chance de que dêem certo é bem maior. Os órgãos

colegiados regulamentam e participam da comunidade na escola. A

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função dos membros é orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a

ver com a qualidade da escola (como participar da construção do projeto

político pedagógico e dos planejamentos anuais, avaliar os resultados da

administração na busca de maios para solucionar os problemas

administrativos e pedagógicos decidir sobre os investimentos prioritários).

A gestão democrática implica em saber lidar com conflitos e

opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Precisamos sempre

dialogar com os que pensam diferente de nós, e juntos negociar.

INDICADORES DE PERGUNTAS

1. INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA

1.1 A direção conseguir informar toda a comunidade escolar

sobre os principais acontecimentos da escola?

1.2 As informações circulam de maneira rápida e precisa entre

pais, professores, demais profissionais da escola, alunos e

outros membros da comunidade escolar?

2. Conselhos escolares atuantes.

2.1 O conselho escolar é formado por representantes de toda a

comunidade escolar (inclusive alunos) e sua composição é

pantana, ou seja, possui o mesmo número de pessoas entre

funcionários (incluindo professores) e não - funcionários?

2.2 Existem espaços onde todos (alunos, diretor, funcionários,

pais, mães, e outras pessoas da comunidade) possam

discutir e negociar encaminhamentos relativos ao

andamento da escola?

2.3 A direção presta contas á comunidade escolar, apresentando

regularmente o orçamento da escola e seus gastos?

2.4 A comunidade escolar conhece e discute as dificuldades de

gestão e de financiamento da escola?

2.5 Os pais participam de associações de apoio á escola, tais

como associações de pais e mestres ou outras?

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2.6 Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das

reuniões sobre a vida escolar dos alunos?

2.7 A escola mantém aberta aos finais de semana para que a

comunidade possa usufruir o espaço (sala, pátio, quadras de

esporte, biblioteca, outros)?

2.8 A escola elaborou o seu projeto político pedagógico com a

participação de toda a comunidade escolar (alunos,

professores, pais, diretor, funcionários em geral, membros

dos colegiados)?

2.9 Quando são realizadas atividades de confraternização com a

comunidade (festas, gincanas, formaturas), garante-se a

presença de todos, mesmo daqueles pais e alunos

desprovidos de recursos financeiros?

3. Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços

públicos.

3.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde,

conselho tutelar ou outros serviços públicos quando

necessário?

3.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais

serviços públicos (como campanha contra a dengue,

educação para a saúde bucal, campanha de matrículas,

pesquisa sobre o acervo do museu)?

3.3 A escola tem parcerias com outras instituições

(universidades, organizações da sociedade civil, empresas,

fundações, associações, outros) para o financiamento de

projetos ou para o desenvolvimento de ações conjuntas,

como elaboração do projeto político pedagógico, formação

de professores, atividades pedagógicas, comemorações?

4. Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola.

4.1 O diretor juntamente com professores, alunos e demais

membros da comunidade escolar, procura resolver os

conflitos que surgem entre as pessoas no ambiente escolar

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(brigas, discussões, outros), com base no diálogo e na

negociação?

4.2 Os professores desenvolvem atividades para que os alunos

aprendam a dialogar e a negociar?

Descrever resumidamente a opinião do grupo sobre o indicador

tratamento aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola.

5. Participação da escola nos programas de repasses de recursos

financeiros para financiamento da escola.

5.1 A escola recebe recursos financeiros dos poderes executivos

(estadual, federal) para pequenas despesas da escola/

5.2 A utilização dos recursos é discutida democraticamente e

tem se dirigido aos problemas prioritários?

5.3 Participação em outros programas de incentivo á qualidade

da educação dos governos federal e estadual.

5.4 A comunidade escolar conhece bem todos os programas das

diversas esferas do governo que visam incentivar a

qualidade da escola. Façam uma lista de quais são eles e

pesquisem se há outros.

5.5 Os materiais provenientes de programas governamentais de

incentivo á qualidade da educação (como livros, televisão,

video, fitas de vídeo, computadores, Internet, outros). Estão

organizados e disponíveis a todos que deles necessitam

(alunos, professores, pais, mães, outros)?

E – DIMENSÕES DA FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALH DOS

ROFISSIONAIS DA ESCOLA - Todos os profissionais da escola

são importantes para a realização dos objetivos do projeto

pedagógico. Os professores são responsáveis por aquilo que os

especialistas em educação chamam de transposição didática, ou

seja, concretizar os princípios político pedagógicos em ensino

aprendizagem. Cada um dos demais profissionais tem um papel

fundamental no processo educativo, cujo resultado não depende

apenas da sala de aula, mas também da vivência e da observação

de sala de aula, mas também da vivência e da observação de

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atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha

responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e

equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta formação

continuada aos profissionais e também outras condições, tais como

estabilidade do corpo docente, o que incide sobre a consolidação

dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada

relação entre o número de alunos, salários condizentes com a

importância dos trabalhos etc.

INDICADORES E PERGUNTAS

1. Habitação

1.1 Todos os professores que trabalham na escola têm

habilitação (formação inicial) necessária para o exercício da

função?

1.2 Os demais funcionários da escola também têm habilitação

para o exercício de suas funções?

1.3 Se a resposta para alguma das duas perguntas foi negativa,

a comunidade escolar reivindica oportunidades para que

todos se habilitem para o exercício de seu trabalho?

2. Formação Continuada

2.1 Todas as pessoas que trabalham na escola têm

oportunidades de se atualizar e participar de cursos e ações

de formação?

2.2 Os cursos e ações de formação correspondem ás

expectativas de quem participa?

2.3 Os profissionais se mobilizam para reivindicar ou organizar

as atividades de formação que lhes interessam?

2.4 Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se

reúnem para a discussão dos planos de aula e da proposta

pedagógica e para a avaliação da prática (reuniões

pedagógicas)?

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2.5 Caso as reuniões pedagógicas aconteçam, elas ajudam a

melhorar a prática pedagógica?

2.6 Professores e coordenadores pedagógicos participam de

formações que os ajudam a trabalhar com alunos com

deficiência, atuando de acordo com o paradigma “inclusivo”?

2.7 Professores e demais profissionais são remunerados pelo

tempo dedicado ao trabalho pedagógico fora da sala de

aula?

3. Suficiência da equipe escolar

3.1 A escola dispõe da quantidade de professores de que

realmente necessita?

3.2 O número de funcionários é suficiente para o bom

funcionamento da escola?

3.3 A escola possui coordenadores pedagógicos em número

suficiente?

3.4 A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para

se dedicar ás questões pedagógicas?

4. Assiduidade da equipe escolar.

4.1 O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de

professores, diretor e funcionários?

4.2 Caso haja falta de diretor, professores ou funcionários que

esteja prejudicando o trabalho, o problema é discutido

coletivamente por toda a comunidade escolar, inclusive pais

e alunos?

4.3 Os professores começam e terminam as aulas

pontualmente?

4.4 Os demais profissionais da escola também cumprem sua

jornada com pontualidade?

4.5 As reuniões pedagógicas começam e terminam na hora

marcada?

5. Estabilidade da equipe escolar

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5.1 Os professores e demais profissionais da escola contam com

um plano de carreira?

5.2 O diretor, os professores e demais funcionários estão a

bastante tempo na escola?

5.3 Os dados sobre mudanças e substituições de profissionais a

cada ano ou semestre são calculadas e discutidos

coletivamente, inclusive por pais e alunos?

F – DIMENSÕES DO AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – Os espaços educativos

de qualidade são organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidados,

com flores e árvores, móveis, equipamentos e materiais didáticos

adequados á realidade da escola, com recursos que permitam a prestação

de serviços de qualidade aos alunos, pais e a comunidade, além de boas

condições de trabalho aos professores, diretores e funcionários em geral

na gestão do espaço escolar, é preciso estar atento para:

- O bom aproveitamento dos recursos existentes (muitos vezes o que se

tem pode ser insuficiente, mas é preciso cuidar para que tudo o que se

tem seja bem aproveitado).

- Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja

flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento

das atividades de ensino-aprendizagem.

- A qualidade dos recursos (ou seja, se esses recursos respondem ás

necessidades do processo educativo e do desenvolvimento da

comunidade se estão organizados, bem cuidados e bonitos).

- Nesta dimensão, itens fundamentais para o ambiente físico escolar

serão avaliados de acordo com os três indicadores.

1. Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento

quando deles se necessita.

2. Qualidade: adequação do material á prática pedagógica, boas

condições de uso, conservação, organização, beleza, etc.

3. Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o

que se possui.

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ITENS FUNDAMENTAIS PARA O AMBIENTE FÍSICO

1. Caderno, lápis, borracha, lápis de cor e livros didáticos para os alunos.

1.1 Todos os alunos possuem caderno, lápis, borracha, lápis de cor e

livros didáticos?

1.2 Os materiais acima citados são bem cuidados e estão em boas

condições de uso?

1.3 Os alunos utilizam livros didáticos e outros materiais?

2. Banheiros

2.1 A escola está conectada a Internet?

2.2 Alunos e professores têm acesso á Internet?

2.3 A conexão com a Internet permite a realização de pesquisas com

rapidez?

3. Banheiros

3.1 Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive de alunos

com deficiência?

3.2 Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso?

3.3 Os lavabos são limpos e estão em boas condições de uso?

4. Lavabos

4.1 há lavabos disponíveis para o uso de todos?

4.2 Os lavabos são limpos e estão em boas condições de uso?

4.3 Os lavabos são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso restrito a

um número muito pequeno de pessoas)?

5. Água filtrada ou tratada.

5.1 Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a

disponibilização de água potável a todos?

5.2 Os filtros ou bebedouros estão em boas condições de uso?

5.3 Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores,

pais, outros) tomam água filtrada ou tratada na escola?

6. Carteiras para ao alunos.

6.1 Há carteiras disponíveis para ouso de todos os alunos?

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6.2 As carteiras estão em boas condições de uso?

6.3 As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?

7. Mesa e cadeira para o professor.

7.1 Há mesas e cadeiras para o professor nas salas de aula?

7.2 As mesas e as cadeiras do professor estão em voas condições de

uso?

7.3 As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?

8. Pátio escolar

8.1 Há pátio escolar no qual os alunos possam brincar?

8.2 O pátio é seguro e bonito?

8.3 O pátio é aproveitado para atividades recreativas e pedagógicas

quando necessário?

9. Espaço para o ensino e prática de esportes.

9.1 Há espaço para o ensino e prática de esportes?

9.2 O espaço para o ensino e a prática de esportes responde as

necessidades da escola?

9.3 O espaço para a prática de esportes é bem aproveitado por todos os

alunos?

10.Materiais para uso do professor, como giz, quadro, livros, jogos, mapas.

10.1 Há giz, quadro, livros, materiais didáticos disponíveis para o uso do

professor?

10.2 Esses materiais respondem ás necessidades da prática pedagógica?

Estão em boas condições de uso?

10.3 Os professores solicitam a aquisição de deferentes materiais?

11.Materiais didáticos: televisão, computador, videocassete, DVD,

aparelho de som, fitas de vídeo, outros.

11.1 Há televisão, computador videocassete, aparelho de som, fitas de

vídeo, outros?

11.2 Esses materiais estão em boas condições e respondem á prática

pedagógica? O conteúdo de vídeos, programas de TV e músicas

utilizados na escola respeita a diversidade humana?

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11.3 Os professores e alunos têm acesso a esses materiais?

12.Salas de aula

12.1 As salas de aula são suficientes para o número de alunos da escola?

12.2 As salas de aula são bonitas, arejadas, alegres e iluminadas?

12.3 As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo

com atividades diversas?

13.Pintura do prédio e do quadro-negro.

13.1 O prédio da escola está pintado?

13.2 A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições?

13.3 As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor trabalhos

de alunos, materiais educativos, informações relevantes sem

provocar poluição visual?

14.Biblioteca

14.1 Há espaço específico para pesquisas e leituras?

14.2 A biblioteca conta com acervo organizado, ambiente agradável,

arejado, iluminado e bonito?

14.3 Qualquer pessoa (aluno, professor, funcionário, pai ou mãe) pode

freqüentar a biblioteca ou Ter acesso aos livros da escola?

15.Merenda escolar

15.1 O espaço destinado á manipulação e armazenamento dos alimentos

é adequado, obedecendo a um padrão de higiene?

15.2 O espaço do refeitório atende as necessidades da escola?

15.3 Os mobiliários, os utensílios, o aparelhos eletrodomésticos estão em

bom estado de conservação?

16.Calendário letivo e agenda?

16.1 A escola elabora seu calendário letivo e interno de acordo como seu

projeto político pedagógico?

16.2 Os calendários atendem as necessidades da escola quanto ao tempo

de aprendizagem?

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16.3 Os calendários são fixados em locais visíveis? Podem ser

consultados por todos os interessados?

17.Plantas, árvores e flores.

17.1 Há plantas, árvores e flores na escola?

17.2 As plantas, árvores e flores da escola são bem cuidadas e bonitas?

17.3 Há atividades com os alunos para que aprendam cuidar de plantas,

árvores e flores da escola?

18.Tratamento do lixo

18.1 Há lixeiras na escola?

18.2 As lixeiras estão espalhadas em toda a escola para facilitar o seu

uso?

18.3 Há algum trabalho pedagógico sobre a destinação do lixo? A escola

separa o lixo produzido e o encaminha para reciclagem?

19.Vias para acesso de pessoas com deficiência.

19.1 Há vias para acesso de pessoas com deficiência á escola (salas de

aula, pátio, biblioteca, outros)?

19.2 As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas

condições de uso?

19.3 Essas vias são utilizadas adequadamente?

20.Nível baixo de ruído.

20.1 O nível de ruído é baixo?

20.2 O nível de ruído jamais atrapalha as atividades realizadas na escola?

20.3 São tomadas providências para evitar excesso de ruído?

21.Rede de esgoto

21.1 A escola está ligada a um sistema de esgotamento sanitário?

21.2 As instalações de água e esgoto estão em boas condições de

funcionamento?

22.Beleza

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22.1 A escola é Bonita?

22.2 Há iniciativas para preservar e/ou melhorar a aparência da escola?

22.3 Questões relativas á estética do ambiente são discutidas

pedagogicamente com a comunidade escolar?

G – DIMENSÕES DO ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Um dos principais desafios atuais da nossa escola é fazer com que

crianças, adolescentes e jovens nela permaneçam e consigam concluir o s

níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos também

tenham os seus direitos educativos atendidos. Será que sabemos quem

são aqueles que, na nossa escola, apresentam maior dificuldade no

processo de aprendizagem? Sabemos quem sã aqueles que mais faltam

na escola?: Onde e como eles vivem? Quais são as suas dificuldades? E os

que abandonaram ou se evadiram? Sabemos o motivo? Estamos nos

esforçando para trazê-los de volta á escola? Temos tratado essa situação

com cuidado e carinho que ela merece? Ao responder a essas e outras

perguntas relativas a esta dimensão, a comunidade escolar poderá

discutir formas de a escola oferecer boas oportunidades de aprendizagem

a todos os cidadãos.

INDICADORES E PERGUNTAS.

1. Número total de falta dos alunos.

1.1 A comunidade escolar procura compreender as causas da falta dos

alunos?

1.2 A escola possui alguma maneira de atender os alunos com maior

número de faltas, buscando resolver esse problema?

2. Abandono e evasão.

2.1 Todas as crianças em idade escolar do entorno freqüentam a escola

regularmente?

2.2 A comunidade escolar tem informações sobre a quantidade de

alunos que se evadem ou abandonam a escola?

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2.3 A comunidade escolar busca compreender as causas do abandono

ou da evasão?

2.4 A comunidade adota alguma medida para trazer de volta alunos que

se evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado

bons resultados?

3. Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem.

3.1 No dia-a-dia, os professores dão atenção individual àqueles alunos

que apresentam dificuldades de aprendizagem?

3.2 A escola oferece oportunidades especiais para alunos que têm

dificuldades de aprendizagem (como lições extras, grupos de

reforço, solicitação de professores externos para a realização de

debates ou aulas extras, mobilização de voluntários para apoio,

exames de recuperação, outros)?

3.3 Caso atividades como estas sejam oferecidas, elas conseguem fazer

com que os alunos melhorem seu nível de aprendizagem?

3.4 A escola faz algum tipo de agrupamento especial para atender

adequadamente alunos com alguma defasagem?

3.5 Caso haja algum tipo de agrupamento especial, pode-se afirmar que,

de fato, nessas turmas os alunos têm melhores condições de

aprendizagem (atendimento mais individualizado, metodologias

alternativas, outros)?

3.6 A comunidade escolar tem informações sobre a quantidade de

alunos que são reprovados a cada ano?

3.7 A comunidade escolar busca compreender as causas das

reprovações?

A avaliação institucional será realizada a cada ano, em virtude dos

resultados o presentes projeto político pedagógico poderá sofrer

alterações em seu plano de ação (redefinindo metas e objetivos).

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11. ATA DE APROVAÇÃO

Ata de apresentação e Aprovação do Projeto Político

Pedagógico Biênio 2006/2007.

Aos onze dias do mês de novembro de dois mil e cinco,

reuniram-se em uma das dependências do Colégio Estadual Rui

Barbosa – Ensino Médio e Profissional, o Sr. Professor José Machado

Santana e membros do Conselho Escola abaixo mencionados, para

atender ao previsto em seu estatuto quanto á aprovação do Projeto

Político Pedagógico elaborado no biênio 2006/2007. O diretor

inicialmente agradeceu a presença de todos, ressaltando que os

participantes tem direito de fazer perguntas e sugestões em

qualquer momento durante a explanação das questões relativa ao

Projeto Político Pedagógico. O diretor coordenou os trabalhos

informando primeiramente a estrutura organizacional do Projeto,

com apoio da equipe pedagógica e apresentou enfatizando o Plano

de Ação da Escola e Avaliação Institucional, onde foi aprovado por

todos. Encerando a Reunião, agradeceu a colaboração e reiterou a

necessidade da participação efetiva de todos para o sucesso do

proposto do Projeto. Nada havendo a mais para constar, eu, Maria

Rita Vieira de Souza lavrei a presente Ata que vai por mim assinada

e pelos demais presentes.

Formosa do Oeste, 11 de Novembro de 2005.

José Machado SantanaCélia Rodrigues PereiraSérgio Schimidt de SouzaJocilaine Conceição M. P. ValerianoIrnice Mateus Gomes dos SantosCarlla Janaína BuenoIraci Altran CadamuroRonney Marlon dos Santos AugustoIlton Gerômino

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12. PARECER DE APROVAÇÃO

Aos quinze dias do mês de março de dois mil e sete, reuniram-se em uma

das dependênias do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e

Profissional, o Diretor José Machado Santana, Professoras Pedagogas Célia

Margarida Scarpelli Bonini, Célia Rodrigues Pereira, Beatriz Mendes

Valeriano e membros do Conselho Escolar abaixo nominados para aprovar

as alterações referentes ao Projeto Político Pedagógico, realizado durante

a Semana Pedagógica de 2007. O diretor inicialmente agradeceu a

presença de todos ressaltando que os participantes tem direito de fazer

perguntas e dar sugestões em qualquer momento durante a explanação

das alterações feitas no Projeto Político Pedagógico, a direção enfatizou

que o P.P.P. do Colégio apresenta os princípios norteadores dando

coerência ás relações entre estratégias pedagógicas, estruturas

curriculares, métodos de avaliação, calendário escolar, educação voltada á

inclusão social, problemas sociais, econômicos e culturais, preservação e

sustentabilidade do meio ambiente, sendo um projeto alicerçado na

proposta de uma política educacional comprometida com a inclusão

crítica, criativa e participativa do educando no contexto Social em que

vivem. Após explanação os membros do Conselho Escolar foram unânimes

em aprovar o Projeto Político Pedagógico desse Colégio. O Diretor

discorreu sobre a necessidade da participação efetiva de todos para o

sucesso proposto no Projeto. Nada havendo a mais para constar, eu, Maria

Rita Vieira de Souza, secretária deste estabelecimento de ensino, lavrei o

presente parecer que vai assinado por mim e pelos demais presentes.

Formosa do Oeste, 15 de março de 2007

Maria Rita Vieira de Souza ________________________________José Machado Santana _______________________________Célia Margarida Scarpelli Bonini ________________________________Beatriz Mendes Valeriano ________________________________Célia Rodrigues Pereira ________________________________Sandra Malagute ________________________________Antonio Luiz Sozza ________________________________Sérgio Schimidt de Souza ________________________________

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Jocilaine Conceição M. P.

Valeriano

________________________________

Irnice Mateus Gomes dos Santos ________________________________Rafael Soares de Souza ________________________________Iraci Altran Cadamuro ________________________________Vanildo Vieira dos Santos ________________________________Ilton Gerômino ________________________________

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13. RELAÇÃO NOMINAL DOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO

COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Adalberto José da CostaAdelaide Aparecida DonegaAdilson Rubens GereviniAlcioneide Piovan CarettaAparecido Laertes galliJosé Diogo GomesJosé Humberto PinheiroJoão Batista Pereira CaíresJuvenal Marques MendonçaLucimar Antonio RamosLuis Carlos Domingues de AguiarMargaret PaniniMarli Pedro de OliveiraMarlene Bontempo FazolineMaryneide de Souza PintoNarciza Ermelinda PedraNeide Prandini CardosoNélida Mara GuerreiroNeusa Maria Horge yatsuSandra Aparecida de lima GereviniSandra MalaguteSérgio Shimidt de SouzaSheila da Guia SchneiderTereza Biló GonçalvesTerezinha Giomo CatuzzoVera Lúcia Varaschin CenciCarlos Roberto Paim MartinsJefferson Joaquim de SouzaJocilaine C. M. P. ValerianoMaria Rita Vieira de SouzaAlice Ribeiro CesnikClarice Bássiga ThomaziniIrnice Mateus Gomes dos SantosMaria Alice Gonçalves de AraújoMaria de Lourdes MendesOrlanda Regina PintoTerezinha Maria da SilvaBeatriz Mendes ValerianoCélia Margarida Scarpelli BoniniCleusa Ranucci LemosJosé Machado SantanaCarlla Janaína BuenoIraci Altran Cadamuro

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Ronney Marlon dos Santos AugustoIlton GerôminoJosé Celso Mariano GomesEstelamaris Lopes de Castro da SilvaRegina Bezerra da SilvaMoacyr José GambiniClaudinéia de Oliveira BassetoDemilto Sperandio CottGilberto Francisco de CarliMaria Elizabeth GomesMerci dos Santos XavierSimone Paião de Oliveira

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