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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GUAÍRA PR 2017

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PPP – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GUAÍRA – PR

2017

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico elaborado atendendo as bases legais da LDB Lei 9394/96 e Diretrizes curriculares da Educação Básica, para ser apresentado e aprovado pela SEED-PR e revisado em 2017.

GUAÍRA – PR

2017

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Diretora: Solange Pastio Guerini

Direção Auxiliar: Ana Verginia da Silva

Secretárias:

Daiane da Fonseca Baciquete Rochinski

Silvana Pereira de Moura

Técnico-Pedagógico:

Ana Verginia da Silva

Ana Helena Eloy Foletto

Magda Vania Souza

Marlucia Lopes Coutinho Lovera

Oscar Marreta dos Santos

Rosa Maria Borges Sackser

Professores: Todas as áreas

Alunos: Ensino Fundamental, Médio e Normal

Funcionários: Agentes Educacionais I e II

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................

2 IDENTIFICAÇÃO ...........................................................................................

3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ................................................

4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS ................................

4.1 Organização e Funcionamento ................................................................

4.2 Critérios de formação de turma ...............................................................

5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ...................................

5.1 A realidade educacional Brasileira ..........................................................

5.2 A realidade educacional da Educação Pública do Estado .............

5.3 A educação no município de Guaíra .......................................................

5.4 Caracterização dos educandos (sócio-econômico-cultural) ................

5.5 Perfil dos alunos .......................................................................................

5.5.1 Ensino Fundamental e Médio ................................................................

5.5.2 Formação de Docentes – Modalidade Normal .....................................

5.6 Visão da família sobre a Escola ...............................................................

5.7 Diagnóstico da comunidade escolar .......................................................

5.8 Perfil dos Professores ..............................................................................

5.9 Perfil da Direção ........................................................................................

5.9.1 Direção Atual ..........................................................................................

5.10 Perfil da Equipe Pedagógica ..................................................................

5.11 Perfil dos Funcionários ..........................................................................

6 RESULTADOS EDUCACIONAIS ..................................................................

6.1 Rendimento Escolar – Dados Oficiais CENSO/INEP .............................

6.2 Ensino Fundamental: Prova Brasil/IDEB ...............................................

6.3 Ensino Médio: ENEM ................................................................................

6.4 Ensino Fundamental e Médio: Prova SAEP ............................................

7 RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS ...........................................................

7.1 Organização do Espaço Físico ................................................................

7.2 Biblioteca Escolar .....................................................................................

7.3 Laboratórios de Informática – PARANÁ DIGITAL E PROINFO .............

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8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES

ORIENTADORAS DA AÇÃO DO COLÉGIO ...................................................

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

8.1 Objetivos da Instituição ............................................................................

8.2 Objetivos por modalidades ......................................................................

8.3 Princípios ...................................................................................................

8.3.1 Princípios Filosóficos da Escola ..........................................................

8.3.2 Princípios Pedagógicos .........................................................................

8.4 Concepções ...............................................................................................

8.4.1 Concepção de Homem ...........................................................................

8.4.2 Concepção de Sociedade ......................................................................

8.4.3 Concepção de Escola ............................................................................

8.4.4 Concepção de Educação .......................................................................

8.4.5 Concepção de Cultura ...........................................................................

8.4.6 Concepção de Trabalho .........................................................................

8.4.7 Concepção de Tecnologia .....................................................................

8.4.8 Concepção de Cidadania .......................................................................

8.4.9 Concepção de Conhecimento ...............................................................

8.4.10 Concepção de Ensino ..........................................................................

8.4.11 Concepção de Aprendizagem .............................................................

8.4.12 Concepção de Avaliação .....................................................................

8.4.12 Concepção de Recuperação de Estudos ...........................................

8.4.13 Educação Inclusiva e Diversidade .....................................................

8.4.14 Concepção de Letramento e Alfabetização .......................................

8.4.15 Concepção de Infância e Adolescência .............................................

8.4.16 Concepção de Gestão Escolar ............................................................

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9 CURRÍCULO ..................................................................................................

9.1 Modalidades de Ensino ............................................................................

9.1.1 Ensino Fundamental ..............................................................................

9.1.1.1 Organização do Ensino Fundamental – Anos Finais .......................

9.1.2 Ensino Médio ..........................................................................................

9.1.3 Curso de Formação de Docentes – Modalidade Normal – Nível

Médio ................................................................................................................

9.2 Flexibilização do Currículo .......................................................................

9.3 Matriz Curricular ........................................................................................

9.3.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular - 6° ao 9° ano .......

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

9.3.2 Matriz Curricular – Ensino Médio .........................................................

9.3.3 Matriz Curricular 2010 – Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental .................

9.3.4 Matriz Curricular 2015 – Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental .................

10 DESAFIOS SÓCIOS EDUCACIONAIS .......................................................

10.1 História do Paraná – Lei n° 13.381/01 ....................................................

10.2 História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena – Lei n°

11.645/08 ..........................................................................................................

10.3 Música – Lei n° 11.769/08 .......................................................................

10.4 Prevenção ao uso indevido de drogas ..................................................

10.5 Sexualidade humana ...............................................................................

10.6 Gênero e Diversidade Sexual .................................................................

10.7 Educação Ambiental – L.F. nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02 ............

10.8 Educação Fiscal ......................................................................................

10.9 Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente .............

10.10 Direito das Crianças e Adolescentes – L. F. nº 11.525/07 .................

10.11 Educação Tributária – Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02 .........

10.12 Educação para o envelhecimento humano digno e saudável ..........

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10.13 Programa de Combate ao Bullying – Lei Estadual nº 17.335/2012 ...

10.14 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas – Lei Estadual nº

18.447/2015 ......................................................................................................

10.15 Direitos Humanos ..................................................................................

10.16 Educação Alimentar e Nutricional – Lei Federal nº 11.947/2009 ......

11 AVALIAÇÃO – CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS .......................................

11.1 Avaliação ..................................................................................................

11.2 Sistema de Recuperação ........................................................................

11.3 Conselho de Classe .........................................................................................

11.3.1 Desenvolvimento do Conselho de Classe .........................................

11.4 Promoção, classificação, adaptação ....................................................

11.5 Reclassificação .......................................................................................

11.6 Adaptação ................................................................................................

12 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ...........................................

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

12.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ........................

12.2 Conselho de Classe ................................................................................

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12.3 Conselho Escolar ....................................................................................

12.4 Grêmio Estudantil ...................................................................................

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13 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ...................................

13.1 Ensino Fundamental: Anos Iniciais e do Ensino Fundamental Anos

Finais ................................................................................................................

13.2 Ensino Fundamental: Anos Finais e Ensino Médio .............................

14 PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE .........................

15 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E

A COMUNIDADE ..............................................................................................

15.1 Programa de Combate a evasão escolar ..............................................

15.2 Equipe Multidisciplinar ...........................................................................

16 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................

17 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ............................................

17.1 Sala de Recursos Multifuncional ...........................................................

18 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ..................

18.1 Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE .............................

19 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

20 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA ..........................................................................................................

21 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .................................................................

22 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA .................................................................

23 PROGRAMAS E PROJETOS ......................................................................

23.1 Brigada Escolar .......................................................................................

23.2 Programas de Atividades complementares Curriculares em contra

turno ......................................................................................................

23.2.1 Aula Especializada de Treinamento Esportivo - AETE .....................

23.2.2 Atividades complementares curriculares em contra turno .............

23.2.3 Sala de Apoio a Aprendizagem - 6° e 7° ano .....................................

23.2.4 Centro de Ensino da Língua Estrangeira Moderna – CELEM ..........

23.2.5 Projetos desenvolvidos pela Instituição de Ensino ..........................

23.2.5.1 Feiras de Ciências .............................................................................

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

24 ATA DE APROVAÇÃO DO PPP .................................................................

REFERÊNCIAS

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

1 INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Roosevelt –

Ensino Fundamental, Médio e Normal, foi elaborado visando consolidar as melhorias

na qualidade do ensino e seus serviços junto à comunidade escolar. O Projeto

Pedagógico articula as ações regidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional - LDB, Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996; Diretrizes Curriculares

da Educação Básica Nacional e Estadual tendo uma proposta pedagógica capaz de

construir uma escola comprometida com a gestão democrática, a qualidade de

ensino e a valorização do mesmo através de uma aprendizagem dinâmica e plena,

com uma escola de qualidade que possibilite a formação integral do aluno e o

envolvimento de toda comunidade escolar.

O PPP procura garantir a autonomia escolar, a participação dos dirigentes

escolares, professores, funcionários, pais e alunos que dela fazem parte.

A elaboração deste projeto contou com um amplo trabalho de mobilização e

conscientização de todos os envolvidos, de forma a nortear os caminhos a serem

percorridos e rever os já permeados.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

2 IDENTIFICAÇÃO

Nome: Colégio Estadual Presidente Roosevelt

Endereço: Rua Mato Grosso, 111

Telefone: (44) 3642 1174 / 3642 3265 - Fax: (44) 3642 2435

Modalidade: Ensino Fundamental, Médio e Normal

E-mail: [email protected]

Município: Guaíra – Paraná CEP: 85.980-000

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Toledo

Localização do Colégio: Urbano

Atos regulatórios:

Quadro 1 – Atos regulatórios

Cursos

Autorização

de Funciona-

mento Esta-

belecimento

Reconheci-

mento do

Estabeleci-

mento

Autorização

de Funcio-

namento do

Curso

Reconheci-

mento do

Curso

Renovação

do Reco-

nhecimento

do Curso

Ensino

Fundamen-

tal

Dec.6336/79

D.O.E. de

23/02/79

Res.3434/81

D.O.E. de

23/04/1982

Res. 51/81

D.O.E. de

08/01/82

Res.3434/81

D.O.E. de

23/04/1982

Res.5241/13

D.O.E. de

13/12/2013

Ensino

Médio

Dec.6336/79

D.O.E. de

23/02/79

Res.3434/81

D.O.E. de

23/04/1982

Res. 4326/84

D.O.E. de

05/07/84

Res.4125/86

D.O.E. de

06/10/1986

Res.1595/13

D.O.E. de

23/04/2013

Ensino

Profissiona-

lizante

Dec.6336/79

D.O.E. de

23/02/79

Res.3434/81

D.O.E. de

23/04/1982

Res. 167/06

D.O.E. de

10/02/06

Res. 1869/08

D.O.E. de

31/07/2008

Res. 5431/13

D.O.E. de

20/12/2013

Fonte: Secretaria Escolar

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Até meados de 1958, Guaíra possuía, como recurso de aprendizagem

escolar, a Escola Mendes Gonçalves onde funcionava o ensino das quatro séries

iniciais. Os estudantes adolescentes, ao concluírem essa fase, procuravam os

centros maiores para darem continuidade aos estudos. Isso acarretava problemas

de difícil solução pela distância e custo fez-se necessário, então, a complementação

dos estudos aqui mesmo em Guaíra.

Diante da necessidade de dar continuidade aos estudos dentro do município,

um grupo de pessoas, liderado pela professora Lucila Martins Portelinha, levantou o

número de interessados junto à população e, de posse deste documento,

conseguiram criar em Guaíra a Escola Normal Regional Presidente Roosevelt em

1959, para aperfeiçoar o nível cultural da juventude desta região. A finalidade da

escola era profissionalizar na área do Magistério, suprindo assim a falta de

professores habilitados na zona rural.

A grande maioria de agricultores, principalmente de descendência japonesa,

exigiu uma formação de grau ginasial para seus filhos e em 1963, passou a chamar-

se Escola Normal de Grau Ginasial Presidente Roosevelt, deixando de ser escola

profissionalizante.

Em 1967, pelo Decreto-Lei nº 8.099/67, passou a denominar-se Ginásio

Estadual Presidente Roosevelt.

Até a construção de prédio próprio, a escola funcionou os primeiros sete anos

na Escola Mendes Gonçalves, transferindo-se em 1967 para o prédio do Colégio

Franciscano Nossa Senhora do Carmo (antigo prédio de madeira ao lado do Colégio

Estadual Mendes Gonçalves), onde funcionou até janeiro de 1972. A partir de janeiro

de 1972 passou a funcionar no prédio do Colégio Cenecista Presidente Getúlio

Vargas. Em 1976, passa a funcionar em prédio próprio, situado na Rua Mato

Grosso, 111.

Pelo Parecer nº 041/78, de 01/02/78 do CEE é aprovado o plano de

implantação da reforma de ensino previsto na Lei nº 5692/71, nas habilitações de

Básico em Agropecuária, Básico em Construção Civil, Plena em Magistério e Plena

em Economia Doméstica com a denominação Colégio Estadual Presidente

Roosevelt – Ensino de Primeiro e Segundo Graus.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Com a nova legislação da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação -

Lei nº 9394/96 e Resolução Estadual nº 3.120/98 da SEED, que reformulam as

normas relativas à nomenclatura, o estabelecimento passa a denominar-se Colégio

Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental e Médio, quando deixou

de ofertar o curso profissionalizante do Magistério.

Desde 1995, o estabelecimento passou a ofertar o curso de Língua Japonesa

e Língua Espanhola, através do CELEM, para os alunos em período contrário aos de

suas atividades escolares. O curso de Língua Espanhola foi ofertado até o ano de

2003 retornando a ser ofertado em anos posteriores.

Em 1998, foram levantadas as paredes laterais da quadra já coberta,

transformando-se em um miniginásio, com arquibancadas laterais e instalação de

iluminação adequada. Neste ano, o colégio passou por uma reforma geral dos pisos,

pintura e algumas adequações internas para a melhoria da estrutura física, iniciou-se

também a construção do Laboratório de Informática e Biblioteca, inaugurados em

1999.

O estabelecimento conta com dois Laboratórios de Informática, sendo um do

PROEM / PROINFO e o Paraná Digital, estando os mesmos conectados à internet.

No ano de 2005, foi implantado o Curso de Formação de Docentes –

Modalidade Normal – Nível Médio, para formação de professores da Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

A partir de 2006, através da Resolução nº 167/06 – D.O.E., de 10/02/06, o

estabelecimento passou a chamar-se Colégio Estadual Presidente Roosevelt –

Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Em 2008, foi realizada uma reforma de adequação e ampliação do Colégio,

com a completa reestruturação dos espaços internos, passando a funcionar

temporariamente no Centro Náutico e Recreativo – Marinas, espaço este cedido

pela Prefeitura Municipal de Guaíra. Em 29 de setembro de 2009 as aulas voltaram

para o prédio escolar antes em reforma. O espaço foi completamente revitalizado e

contou mais de R$ 2 milhões de reais de investimentos realizados pelo Governo do

Estado.

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt ofertou a partir de 2012, o Ensino

Fundamental do 6º até o 9º ano, conforme a determinação do Conselho Nacional de

Educação, Câmara de Educação Básica, Resolução n° 7, de 14 de dezembro de

2010 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

(nove) anos. Desta forma, nas matrículas para o ano de 2012 observaram-se as

situações abaixo:

a. Os alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos foram

matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

b. Os alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos foram

matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

c. Os alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos foram

matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

d. Os alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos foram

matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

e. Nos Históricos Escolares do Ensino Fundamental em que surjam lacunas,

desde que não caracterize irregularidades deverá ser registrado no Campo

Observações: “Estudos convalidados pelo Parecer 407/2011 – CEE/PR”.

No decorrer de sua história, o Colégio Estadual Presidente Roosevelt teve os

seguintes diretores:

Quadro 2 – Diretores

QUADRO DE DIRETORES

Março de 1959 a Dezembro de 1963

Janeiro de 1964 a Julho de 1971

Julho de 1971 a Março de 1973

Março de 1973 a Março de 1975

Março de 1975 a Março de 1977

Março de 1977 a Maio de 1977

Junho de 1977 a Março de 1978

Março de 1978 a Julho de 1982

Agosto de 1982 a Dezembro de 1987

Janeiro de 1988 a Dezembro de 1989

Janeiro de 1990 a Dezembro de 1991

Janeiro de 1992 a Dezembro de 1997

Janeiro de 1998 a Dezembro de 2001

Julho de 2000 a Dezembro de 2001

Janeiro de 2001 a Dezembro de 2003

Janeiro de 2004 a 2017

Lucila Martins Portelinha

Jane Maria de Camargo

Laura Maria Mendes

Selma Kozel Palpitz

Maria Bolwerk

Ângelo Ozias Torres

Noemi Strelow

Ângelo Ozias Torres

Saturnino Vieira Vasconcelos Neto

Suemy Aparecida Eloy Foletto

Joaquim Antonio de Oliveira

Suemy Aparecida Eloy Foletto

José Ângelo Zinezi

Tito da Costa Porto

Ana Vergínia da Silva

Solange Pastio Guerini

Fonte: Secretaria Escolar

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Figura 1 – Organograma do Colégio Estadual Presidente Roosevelt

APMF

SEED +

RECURSOS FINANCEIROS

DIREÇÃO

CONSELHO

ESCOLAR

EQUIPE

PEDAGÓGICA

AGENTE EDUCACIONAL II

PROFESSORES

ALUNOS

AGENTE EDUCACIONAL I

COMUNIDADE

ESCOLAR

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4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt oferta os seguintes níveis e

modalidades de Ensino:

Ensino Fundamental (6° ao 9° ano)

Ensino Médio (1ª a 3ª série)

Educação Profissional - Formação de Docentes (1ª a 4ª série)

Educação Especial - Sala de Recursos multifuncionais

4.1 Organização e Funcionamento

Atualmente a escola funciona em três períodos, contando com 1.080 (mil e

oitenta) alunos distribuídos em 47 (quarenta e sete) turmas, o que significa manter o

porte.

Turnos de funcionamento:

Quadro 3 – Turnos de Funcionamento

PERÍODO INÍCIO TÉRMINO

MATUTINO 7h35min 12 h

VESPERTINO 13h15min 17h35min

NOTURNO 19h 23h20min

Fonte: Secretaria Escolar

As aulas estão assim organizadas:

Tabela 1 – Distribuição das aulas

MATUTINO

AULA HORÁRIO

1ª aula 07h35min

2ª aula 08h25min

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3ª aula 09h15min

Intervalo – Início 10h05min

Intervalo – Fim 10h20min

4ª aula 10h20min

5ª aula 11h10min

Saída 12h00min

VESPERTINO

AULA HORÁRIO

1ª aula 13h15min

2ª aula 14h05min

3ª aula 14h55min

Intervalo – Início 15h45min

Intervalo – Fim 15h55min

4ª aula 15h55min

5ª aula 16h45min

Saída 17h35min

NOTURNO

AULA HORÁRIO

1ª aula 19h00min

2ª aula 19h50min

3ª aula 20h40min

Intervalo – Início 21h30min

Intervalo – Fim 21h40min

4ª aula 21h40min

5ª aula 22h30min

Saída 23h20min

Fonte: Secretaria Escolar

De acordo com o Calendário Escolar, as aulas, em todos os períodos, têm

duração de 50 minutos, com intervalo de 15 minutos de duração no período matutino

e de 10 minutos no vespertino e noturno.

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4.2 Critérios de formação de turma

As características das turmas são:

Tabela 2 – Características das turmas

Modalidade N° de Alunos N° de Turmas

Ensino Fundamental 511 19

Ensino Médio 293 11

Formação de Docentes - Normal 112 04

Atendimento Educacional Especializado 13 06

Atividade Complementar – CELEM 51 03

Atividade Complementar – Outros 100 04

Total 1.080 47

Fonte: Réplica SAE (08/04/2017)

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5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

5.1 A realidade educacional Brasileira

As deficiências detectáveis na realidade educacional brasileira, a começar

pelos tantos excluídos e condenados pelo analfabetismo, como também pela

qualidade de ensino que a educação formal oferece, do ensino fundamental à

universidade, o Brasil que é regido por modelo de educação dos mais deficitários,

impedindo o crescimento qualitativo e interferindo na formação de sujeitos

participativos e democráticos, por não se trabalhar o lado político da cidadania.

A proposta pedagógica neoliberal está composta de estratégias que

contribuem para produzir a perda de capacidade de transmitir a cultura; a destruição

do espaço público educativo, através da redução dramática dos recursos nos

orçamentos nacionais para a educação, verbas inexistentes, restrição no uso de

fundos internos para os itens vinculados com políticas sociais, baixos salários de

docentes, situação de semi-sobrevivência na qual as escolas e universidades

dependem da capacidade econômica e organizadora do país e do nível social e

econômico de suas comunidades. Fato que aprofunda a desigualdade na educação,

marcando assim o processo de desestruturação do sistema educacional.

5.2 A realidade educacional da Educação Pública do Estado

Assim como a realidade educacional brasileira enfrenta crises através do

sistema capitalista que é excludente e injusto por natureza, também o Estado e os

municípios, pelo mesmo motivo não vêm cumprindo com as metas estabelecidas no

tocante ao financiamento da educação. O valor do investimento com a educação

vem diminuindo ano após ano. Professores sem reajuste salarial, excesso de alunos

em sala de aula, número insuficiente de funcionários pelo chamado “porte das

escolas”, problemas na contratação de profissionais da educação, verbas

insuficientes para a manutenção das escolas, material didático inadequado, falta de

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laboratórios, pouco ou nada se tem feito para a superação das práticas autoritárias

no interior das escolas que, na maioria seguem as determinações da SEED e do

NRE.

A educação pública, na realidade se apresenta com uma política funcional e

imediatista. Os sistemas educativos são pouco flexíveis, ministra-se um ensino

puramente expositivo sem nenhum equipamento.

Tendo em vista que o PPP oferece uma oportunidade para avanços

educacionais, garantindo princípios, diretrizes e metas sedimentadas na democracia

e na igualdade social, a comunidade escolar deseja que este não seja mais um

documento burocrático, mas, uma real proposta de caminhos para a escola que se

deseja e que tem uma tarefa a cumprir: a luta por uma sociedade fraterna, solidária

e justa.

5.3 A Educação no Município de Guaíra

A educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de

uma nação e até mesmo de uma localidade. Nota-se um progresso na educação no

Brasil, porém há ainda muito a ser feito. Neste sentido, o estudo surge como uma

ferramenta para a melhoria na qualidade de vida das pessoas.

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental Médio e

Normal está localizado na área central do município de Guaíra e atende alunos

oriundos do centro da cidade e dos bairros: Santa Paula, Vila Rica e Malvinas, de

forma que a comunidade escolar apresenta uma diversidade social, econômica e

cultural.

Segundo o site da Prefeitura Municipal, a história de Guaíra está intimamente

ligada à do Brasil e à da América do Sul. Trilha o mesmo caminho desde que

portugueses e espanhóis aportaram na região para disputar com indígenas o

domínio pelas terras de belezas naturais assombrosas e imenso potencial

econômico.

Em 1525, Aleixo Garcia - considerado o descobridor oficial do Paraguai -

percorria a região das Cataratas do Iguaçu e de Guaíra em sua viagem para o Peru,

utilizando o mítico caminho do Peabiru (estrada indígena que ligava o Atlântico ao

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Pacífico). Aleixo foi, provavelmente, o primeiro homem branco a visitar o que hoje é

conhecido como Guaíra, batizando as grandiosas cachoeiras que aqui encontrou de

Cataratas do Rio Paraná. Nestas paragens, em breve conviveriam (nem sempre em

harmonia) espanhóis, indígenas e jesuítas.

Em 1554, é fundada a Ciudad Real Del Guayrá, na confluência do Rio Piquiri.

Em 1570, um novo estabelecimento surge à margem esquerda do Rio Paraná,

denominando-se Vila Rica do Espírito Santo, que rapidamente tornou-se o mais

importante centro urbano da antiga Província do Guairá. Nestas vilas, a atividade

econômica girava em torno da horticultura e do extrativismo, cujo principal produto

era a erva-mate.

Ciudad Real aos poucos ficou sob o controle jesuíta, que catequizava os

indígenas guaranis que então viviam em abundância em toda a região. Em 1631,

porém, os bandeirantes destruíram essas vilas e a região ficou sob o controle do

Império Português.

A área, então, ficou inabitada, com o extermínio e fuga dos guaranis para

outras regiões. Isso até que o ciclo da erva-mate após a Guerra do Paraguai

novamente colocasse a região no mapa comercial.

A erva-mate é, portanto, a protagonista de Guaíra. Em um salto histórico de

mais de 300 anos, chega-se à legendária Companhia Matte Larangeira (com g, pois

seu fundador chamava-se Thomas Larangeira, que obteve em 1882, por meio de

Decreto Imperial, o direto de exploração de ervais nativos). Em 1929, após quase

quatro décadas trabalhando em sociedade com a empresa Mendes & Cia., surge a

nova Companhia Matte Larangeira, com sedes no Rio de Janeiro e em Buenos

Aires.

No Brasil, fazia-se a extração da erva-mate no Paraná e no Mato Grosso do

Sul; na Argentina, o produto era industrializado e distribuído para o mercado platino.

Em 1902, a Mate Larangeira estabelece-se em Guaíra e funda o Porto Mojoli.

Inicia-se a construção da cidade, que aos poucos ganha infraestrutura e

destaque como um importante pólo industrial da época. A partir de 1919, o chamado

Porto Guaíra já contava com iluminação elétrica a vapor, rede de esgoto, limpeza

pública, capela, biblioteca, escola, hospital, serviço telefônico, metalúrgica,

policiamento, etc.

A influência da Mate Larangeira começa a arrefecer na década de 1940,

quando o governo nacionalista de Getúlio Vargas encampou o patrimônio da

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empresa, rebatizando-o de Serviço de Navegação Bacia do Prata. Getúlio também é

o responsável pelo estímulo de uma Marcha para o Oeste, atraindo imigrantes para

a região. Assim, a cidade, então basicamente habitada por paraguaios e

descendentes, passa a abrigar outras etnias.

Impulsionado por interesses políticos, em 1947, o então governador do Mato

Grosso, Arnaldo Estevão Figueiredo, acaba com a concessão dos ervais da Matte

Larangeira. Era o fim de uma era.

No entanto, a empresa deixou marcas eternas por onde passou (foram várias

cidades no então Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul). Em Guaíra, um dos

exemplos é a construção da Igreja Nuestro Señor Del Perdón, ou simplesmente

Igrejinha de Pedra, um dos principais pontos turísticos da cidade, além de inúmeros

prédios que compõem a paisagem urbana do município.

Ironicamente, após este período de declínio da Matte, Guaíra ganha enfim

status de município em novembro de 1951. A instalação dá-se em dezembro de

1952, com posse do primeiro prefeito, Gabriel Fialho Gurgel. Nas próximas décadas,

a cidade ganharia aeroporto, delegacia de polícia, posto da Receita Federal,

agências bancárias, uma usina elétrica em Sete Quedas, e a instalação de diversas

grandes empresas, entre outros benefícios. Nesta época, a população chega a 5 mil

habitantes.

Os municípios de Palotina e Terra Roxa são desmembrados (pertenciam a

Guaíra). Mas a maior transformação ainda estava para chegar. E, então, Guaíra

seria outra. Para sempre.

Em 1965, é assinado entre os governos brasileiro e paraguaio a Ata de Itaipu,

documento que visava iniciar entendimentos para a construção da maior hidrelétrica

do mundo. Os próximos anos seriam de dúvidas e angústias para todos os

moradores da cidade. A construção de uma usina em Foz do Iguaçu acarretaria no

fim das Sete Quedas já consolidadas como um dos principais pontos turísticos do

Sul do Brasil e para onde convergiam milhares de pessoas todos os anos.

Em 1973, após o resultado de muitos estudos técnicos, é assinado o Tratado

de Itaipu. O Rio Paraná teria aproveitado seu potencial hidrelétrico. Sete Quedas

estavam com os dias contados. Um imenso silêncio tomou conta das ruas de Guaíra

em 13 de outubro de 1982, quando foram fechadas as comportas de Itaipu. O

barulho constante vindo das quedas transformou-se em quietude.

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Com o fim de Sete Quedas e o sensível enfraquecimento do turismo, o

município começou a encolher. Ou simplesmente parou de crescer. Na década de

1970, chegou a ter cerca de 30 mil habitantes. Depois ficou na casa dos vinte e

poucos mil. Hoje, tem 32 mil habitantes com a retomada do crescimento nos últimos

anos.

O município de Guaíra está localizado no Oeste do Paraná, na fronteira com o

Mato Grosso do Sul e com a República do Paraguai. Sua área é de 560,485 km2 e,

de acordo com dados do IBGE (2010) conta com uma população de 30.704

habitantes e população estimada em 2015, de 32.591 habitantes.

Para compensar as perdas com o enfraquecimento do turismo, o município,

ao lado de outras 14 cidades paranaenses, recebe royalties de Itaipu. Além dos

royalties, a economia de Guaíra é sustentada, principalmente, pela agricultura.

Milho, soja e trigo são seus principais produtos agrícolas. Também se destaca a

transformação da mandioca em vários subprodutos.

Guaíra também aposta em uma retomada do turismo, sempre levando em

consideração a força das belezas naturais em torno do Rio Paraná, que proporciona

aos visitantes belíssimos passeios ecológicos. Além disso, o turismo de compras

mantém-se com extrema força devido à proximidade com Salto Del Guairá

(Paraguai) e a gastronomia local tem sido destaque nos últimos anos, com a

implantação de restaurantes e bares que atraem visitantes da região e do Paraguai.

5.4 Caracterização dos educandos (sócio-econômico-cultural)

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt, é o maior do município e do NRE

em relação ao número de alunos. Localiza-se na área central da cidade atendendo

uma demanda de alunos de origem diversa, por exemplo: alunos da área rural, dos

bairros e região central, inclusive alunos do país vizinho (Paraguai).

O perfil socioeconômico e cultural dos alunos é diversificado. Os com baixa

renda estão em sua maioria concentrados nos períodos vespertino e noturno, sendo

do noturno, alunos trabalhadores em período integral. Os alunos de classe média se

concentram no período matutino, principalmente no ensino médio, demonstrando o

afunilamento na passagem do ensino fundamental para o ensino médio, no qual a

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grande maioria que cursa o ensino médio apresenta uma melhor situação

econômica.

A procura de vagas no período matutino é grande por causa do horário do

transporte escolar municipal, bem como preferência pessoal da população.

O colégio reflete a realidade da sociedade brasileira com suas desigualdades

sociais, ficando evidentes as carências da escola pública no Brasil, pois a educação

brasileira ainda se revela deficiente quanto a investimentos e resultados satisfatórios

de desempenho, de domínio de conhecimento.

5.5 Perfil dos alunos

5.5.1 Ensino Fundamental e Médio

Os alunos que frequentam o Ensino Fundamental do Colégio Estadual

Presidente Roosevelt, compreendem a idade entre 10 e 17 anos, dentro da faixa

etária escolar, sendo que o percentual maior é do sexo feminino.

Grande parte dos alunos (75%) vive com os pais (pai e mãe, casados ou

ajuntados). O índice dos que vivem só com a mãe é de 13%, pois os pais são

separados e 12% vivem com outras pessoas da família.

A maioria dos alunos possuem família pouco numerosa, tendo de um a três

irmãos, apresentando uma renda familiar de até três salários mínimos, o que

caracteriza famílias de classe baixa e pouca renda familiar, pois 50% destas famílias

possuem bolsa família. Apesar da baixa renda, 75% destas famílias tem moradia

própria, 19% vivem em casas alugada e somente 6% vivem em casas cedidas. A

maioria destas casas é de alvenaria, tem serviço de saneamento e possuem algum

produto eletrônico que facilita a vida e a comunicação neste mundo de globalização.

As famílias utilizam serviços de assistência médica pelo SUS (80%) ou planos

particulares (20%). Contudo, observamos que nas famílias, 60% delas não têm

dependentes químicos, sendo 40% os que apresentam dependência em álcool,

fumo e outros. Como fazem exames laboratoriais com alguma periodicidade, pode-

se verificar vida saudável.

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Do total dos alunos do colégio, 30% são assistidos pelos programas do

Governo Federal (Programa Bolsa Escola e Variável Jovem), o qual tem contribuído

para a alta frequência e diminuído as desistências, principalmente do Ensino

Fundamental.

Mesmo sendo um colégio de zona urbana, temos 24 a 30% dos alunos

oriundos da zona rural.

O nível de escolaridade da maioria dos pais tem aumentado desde a última

pesquisa, pois somente 13% foram considerados analfabetos. O índice dos pais que

têm o Ensino Fundamental completo é de 49%, Ensino Médio com 26% e Ensino

superior com 12%, observamos pois, que temos um nível ideal para pais mais

esclarecidos e com conhecimentos.

Nossos alunos têm famílias estruturadas na espiritualidade e na religião,

sendo que 64% são católicos, 28% evangélicos e 8% de outras religiões. Por

estarem estruturados, muitos dos pais conversam sobre assuntos polêmicos com os

filhos e mantém a prática de algum esporte.

Mesmo não gostando muito de estudar, tem como objetivo de vida, uma

profissão para o futuro, cursando uma faculdade.

Para ampliar os horizontes, nossos alunos têm uma boa frequência de leitura,

mesmo que seja por cobrança do professor. Gostam de escrever pequenos textos,

poemas e cartas. Fazem muito uso de dicionários, mas a maior dificuldade está na

compreensão com 45%, enquanto 30% apresentam dificuldade na leitura e 25% em

escrever.

Na opinião dos alunos, 66% acham que a política não influencia em seu dia-a-

dia, porém 91% sentem que os avanços das pesquisas científicas são importantes e

benéficos para a vida, bem como a preservação do verde, colaborando com o meio

ambiente para que o planeta continue vivo.

Com estes dados podemos chegar a conclusão de que a maioria dos alunos

do Ensino Fundamental e Médio possuem uma vida familiar razoavelmente

equilibrada. Nossa escola não enfrenta problemas mais sérios em relação a drogas

ou infrações, os mais rotineiros são problemas de disciplina, de falta de limites ou

seja, comportamento mais tranquilo e adequado para as situações e momentos

específicos do cotidiano escolar.

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5.5.2 Formação de Docentes – Modalidade Normal

Os alunos que ingressam no curso de Formação de Docentes são oriundos

do 9° ano, tanto do nosso colégio, como de outras escolas do município e a procura

vem também de outros municípios como Terra Roxa - PR e Mundo Novo - MS, com

possibilidade de atender a cidade paraguaia de Salto Del Guairá.

A grande maioria dos alunos é de classe média baixa, dentre estes 50% da

zona urbana, 30% dos bairros adjacentes e 20% rural. Estes alunos estão em busca

de uma profissão mesmo apresentando dificuldades na aprendizagem, se

esforçando para acompanhar o estudo, apesar de apresentarem uma baixa faixa

etária (15 anos) para o entendimento profissional.

5.6 Visão da família sobre a Escola

As expectativas da família quanto a educação dos seus filhos são coerentes

com os objetivos e a filosofia da escola. Os pais desejam que seus filhos se tornem

pessoas dignas, responsáveis, preparados para a vida que consigam sobreviver em

um mundo tão competitivo e que ao final do Ensino Médio estejam aptos a enfrentar

um vestibular, ser aprovado em algum curso superior para seguir uma carreira

profissional.

Quanto ao atendimento dos professores da escola à família e ao aluno, os

pais não têm quaisquer reclamações ou objeções. Os pais esperam o máximo

empenho dos professores no processo ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo em

que esperam que incentivem os alunos e que suas aulas sejam mais dinâmicas.

5.7 Diagnóstico da comunidade escolar

Os principais problemas apresentados são:

Baixa preocupação a respeito da própria cultura e desempenho escolar;

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Baixo poder aquisitivo de uma grande maioria das famílias, principalmente

do período vespertino;

Crianças e adolescentes sem atendimento satisfatório das famílias;

Falta de mercado de trabalho que provoca o desemprego;

Flutuação populacional devido a falta de moradia própria e

empregabilidade.

5.8 Perfil dos Professores

O estabelecimento possui um quadro de professores altamente gabaritados

com 100% de graduação pedagógica dentro de suas respectivas disciplinas e 98%

destes possuem especialização com vários cursos de atualização.

São professores com lares estabilizados, e têm a responsabilidade de uma

profissão que desenvolve mentes e almas humanas neste mundo de transição,

conturbado e de difícil sobrevivência, que luta pela formação de cidadãos

conscientes e sabedores da realidade atual.

Para realizar um trabalho voltado ao desenvolvimento do ser humano em

suas potencialidades, os professores necessitam de:

Constante qualificação e atualização da sua formação de professores;

Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento;

Estabelecer estratégias de reavaliação no próprio bimestre;

Reuniões pedagógicas visando à interdisciplinaridade e a

transdisciplinariedade;

Ser um incentivador do conhecimento científico, do conhecimento de

senso comum, do conhecimento técnico e a prática da cultura de massa;

Zelar pelo ensino-aprendizagem.

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Tabela 3 - Professores por disciplina – Ano Letivo 2017

Nº NOME DO PROFESSOR VÍNCULO DISCIPLINA ESPECIALIZAÇÃO

01 Ademilson dos Reis REPR Filosofia Filosofia

02 Adriana Aparecida Vechi Ferri QPM LEM - Inglês Lingüística / PDE

03 Alexandro Cleiton dos Reis REPR Pedagógica Educação Especial

Inclusiva

04 Amanda Bevilaqua Bianchini REPR LEM - Inglês Educação Especial

05 Ana Lucia Frassato Barbosa

de Lima

QPM Port / LEM - Inglês

06 Ângela Maria Troleis Aoki REPR Português Educação Especial

07 Angélica Adriana Vignoto dos

Reis

REPR Pedagógica Neurociência para

Educação

08 Arlene Oliveira dos Santos

Lopes de Carvalho

REPR Matemática Matemática e Física

09 Arlete Lopes de Alvarenga de

Oliveira

QPM /

SC02

Português

10 Bruno Vidotti REPR Sociologia

11 Carlos Adriano Mota da Silva REPR LEM - Inglês

12 Caroline Pereira Brischiliari REPR Arte Educação no campo

13 Célia Maria Dalla Costa QPM Educação Física Metodologia Ensino

14 Célia Moreno Romoda QPM Português

15 Cláudia Cristina Friedrich QPM Pedagógica Psicopedagogia

16 Cláudia Dias de Castro REPR Pedagógica Educação Profissional

e Tec.

17 Claudia Marisa Zanatta

Silveira

QPM Biblioteca Orientação Ed. /

Readaptada.

18 Cleidenéia Hiroko Furuya QPM Matemática /

Ciências

Metodologia do Ensino

19 Cristian Alan Ames Claro REPR História

20 Cristiane Honória Munhoz REPR Arte Arte, Educação e

Terapia

21 Daiane Cerador Sosciarelli REPR Pedagógica Proficiência em Libras

22 Daiane Neves de Souza QPM Educação Física Educação Especial

Inclusiva

23 Damaris Almagro da Silva SC02 Matemática Matemática e Física

para Prof. do E. M.

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24 Débora Gomes da Silva QPM /

SC02

Geografia/Relig Arte, educação e

terapia

25 Diego Adriano do Prado REPR História Filosofia e sociologia

para educação

26 Edson Tobias Mendes QPM Educação Física PDE

27 Eliane Cristina Pinto

Andreguetti

QPM Português Metodologia do Ensino

28 Eliani Marcia Menegassi QPM Matemática PDE

29 Elisiane de Oliveira REPR Interprete de

Libras

Proficiência em Libras

30 Evilen Godoi REPR Filosofia Metodologia do Ensino

Religioso

31 Fabiano Camargo Ribeiro da

Silva

REPR História Metodologia do Ensino

de História

32 Graciele Alvares QPM Geografia Licença Maternidade

33 Heitor Cesar Morel REPR Sociologia Educar p/ Cidadania

34 Ires Conte Colet QPM Geografia Educar p/ Cidadania

35 Jackson Rodrigo Morais de

Souza

SC02 Educação Física Educação Especial

36 Joana D‟Arc Ferreira Cardoso QPM /

SC02

Física Gestão Escolar

37 Josilene Teixeira Braz REPR Biologia Educação Especial

Inclusiva

38 Karen Fernandes da Silva REPR Artes Educação Especial

39 Karin Barbosa Jambersi QPM Matemática Informática

40 Kellen Fernandes da Silva QPM /

SC02

Biologia Psicopedagogia

41 Lenira Giroldo Assunção QPM Matemática Orientação Supervisão

42 Lucas Felipe Ribeiro REPR Intérprete de

Libras

Proficiência em Libras

43 Lucas Marques da Silva REPR Geografia Educação Ambiental

44 Lúcio Carlos Cordeiro Nunes QPM Geografia

45 Márcia da Silva Pereira REPR Matemática /

Pedagógica

Neurociência

46 Maria Aparecida Nunes

Giangarelli

QPM Educ. Especial Ed. Especial

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47 Maria de Lourdes Delmondes QPM LEM - Espanhol Ens. Lín. Espanhola

48 Maria Helena Barbosa QPM /

SC02

História / Religião EJA/PROEJA

49 Maricler de Souza Garcia QPM /

SC02

Química PDE

50 Marilene de Almeida Silva

Bueno

QPM Geografia PDE / Readaptada /

Licença Rem.

51 Marisa Albetina Morel QPM Educação Física PDE

52 Marli Borges QPM /

SC02

Matemática Ética e Cidadania para

Educação

53 Mauro Sérgio Cortez REPR Matemática Matemática e Física

54 Oscar Marreta dos Santos QPM Pedagógica Gestão Escolar

55 Paulo da Silva Albuquerque QPM /

SC02

Geografia Geografia Humana

56 Rita Anunciata de Moraes QPM Ciências Educação Especial

57 Rosangela Fernandes

Cleveston

SC02 História/Filosofia Pedagogia Escolar

58 Roseni Trindade QPM História Metodologia do Ensino

Religioso

59 Rosilene Bragança da Silva

Donadel

REPR LEM – Inglês Educação Infantil –

Séries Iniciais

60 Rosimari Ferracioli Cancio QPM Português

61 Rosimeiri Rosa de Medeiros

Marques

QPM Matemática Supervisão e

Orientação Escolar

62 Silvana Cafa Jangareli SC02 Matemática Matemática e Física

63 Sirlene Aparecida de Araujo

Lourenço da Cruz

QPM /

SC02

Português Orientação Escolar

64 Siurlandi Farias da Silva QPM /

SC02

Português Arte, Ed. e terapia

65 Tito da Costa Porto QPM /

SC02

Matem/física Met. do Ensino

66 Vera Lucia da Silva QPM História Met. do Ensino

67 Vera Lúcia Mincoff REPR Ciências Matemática e Física

68 Zilda Maria dos Santos Neta

de Lima

REPR Português Administração Escolar

Fonte: Secretaria Escolar (31/03/2017)

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

5.9 Perfil da direção

Partindo do pressuposto de se ter uma escola democrática, com a

participação ativa e consciente de professores, funcionários, alunos e a comunidade

escolar, e, mantendo a ética profissional, o respeito mútuo que deverão fundamentar

o relacionamento no dia a dia, a direção deverá ter:

Capacidade de adaptação e mudanças;

Capacidade de organizar para dividir responsabilidades;

Conhecimento e respeito às leis específicas do sistema educacional, como

também do Estatuto do Magistério, do Estatuto do Funcionalismo Público

e do Estatuto da Criança e do adolescente;

Disponibilidade para atender a escola nos seus turnos;

Disposição para enfrentar desafios;

Flexibilidade para permitir a atuação conjunta do Conselho Escolar, APMF

e Equipe Pedagógica;

Que tenha liderança e que seja democrática;

Que tenha um bom relacionamento com as lideranças da comunidade;

Receptividade e maturidade para ouvir críticas e sugestões;

Uma gestão democrática.

5.9.1 Direção Atual

A direção do Colégio está a cargo da Professora Solange Pastio Guerini,

tendo como diretora auxiliar a Professora Ana Verginia da Silva. A direção atual

busca o processo de construção da gestão democrática como movimento

permanente e de processos coletivos de tomada de decisão, de participação,

procurando consolidar a democratização da gestão escolar e fortalecimento da

autonomia da escola. Tem como objetivo a cultura da participação escolar que

garante o compartilhamento das decisões.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

5.10 Perfil da Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica desempenha as funções no contexto pedagógico em

que está inserida procurando interagir através de um processo dinâmico,

organizando diversas ações escolares, coordenando projetos, orientando

professores, estabelecendo vínculos entre os professores e entre estes e a

comunidade.

Procura preparar, ordenar, sistematizar de maneira coletiva o processo

educacional, oferecendo apoio, aconselhamento, acompanhamento ao professor no

sentido de melhor encaminhar o processo ensino-aprendizagem.

Procura fortalecer o espírito de grupo, a livre iniciativa do professor e do

aluno, garantindo a unidade do trabalho, promovendo o desenvolvimento de

educadores na realização das ações pedagógicas, assegurando o máximo

aproveitamento do potencial humano e da dinâmica social da escola.

Para se desenvolver um trabalho condizente com a atual conjuntura da

política educacional, a equipe pedagógica procura:

Valorização e apoio permanente para a participação dos professores em

cursos de capacitação, extensão, especialização, projetos e outros;

Disponibilidade e possibilidade de acesso e capacidade de uso dos

recursos tecnológicos para o uso do laboratório de informática em suas

aulas cotidianas;

Para que desenvolva atitudes científicas em seu desempenho profissional em

sala de aula se faz necessário termos:

Um professor reflexivo, que pense, que crie e recrie o ensino, que pratica,

num processo constante de construção;

Um professor autor de sua prática docente, em oposição ao professor

executor de propostas e cumprimentos de tarefas não por ele elaboradas;

Um professor cidadão ciente de seus direitos, cumpridor de seus deveres;

Um currículo orgânico, voltado para o desenvolvimento da consciência

crítica e a preparação para a cidadania.

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Tabela 4 – Membros da Equipe Pedagógica – Ano Letivo 2017

Nº NOME DO PROFESSOR VÍNCULO ATUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

01 Ana Helena Eloy Foletto QPM / S100 Equipe Pedag. Met. Ens./Me. T. Hot.

02 Ana Verginia da Silva QPM Direção/Equipe Orient. Educ.

03 Magda Vânia Souza REPR Equipe Pedag. Educação e inclusão

04 Marlucia L. Coutinho Lovera REPR Equipe Pedag. Orientação escolar

05 Oscar Marreta dos Santos QPM Coord. F. D. Gestão Escolar

06 Rosa Maria Borges Sackser QPM Equipe Pedag. Educação Especial

Fonte: Secretaria Escolar (31/03/2017)

5.11 Perfil dos funcionários

Os funcionários do colégio – Agentes Educacionais I e II – são pessoas de

responsabilidade na execução de suas tarefas. Procuram zelar pelo patrimônio

escolar e pelo bem estar geral dos professores e alunos.

É preciso compreender que as tarefas realizadas pelos funcionários de uma

escola, são relevantes para a educação, pois, cada um, em sua função oferece uma

parcela do seu trabalho, da sua dedicação, dos seus conhecimentos.

A escola tem como uma de suas propostas, a revalorização do papel de todos

os funcionários, num trabalho de conscientização da comunidade.

A participação no Pró-funcionário tem trazido grandes benefícios quanto à

interação com a comunidade escolar e o desempenho das atividades.

Tabela 5 – Funcionários – Serviços Gerais – Agente Educacional I

Nº NOME DO FUNCIONÁRIO VÍNCULO ESCOLARDADE

01 Claudemiro Amaro Dias PEAD Ensino Médio

02 Claudinéia de Camargo QFEB Graduação em Gestão Pública

03 Diego Rodrigo da Silva READ Ensino Médio

04 Eroni de Fátima Baches QFEB Graduação em Tec. de Gestão de

Recursos Humanos

05 Janete Mafei READ Graduação em Pedagogia – Pós em Arte

e Inclusão

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

06 Maria Aurora de Araujo QFEB Ensino Fundamental

07 Marina dos Santos QFEB Graduação em Tec. de Gestão de

Recursos Humanos

08 Nelma de Oliveira Mota QFEB Graduação em Pedagogia – Pós-

graduação em Psicopedagogia

09 Rosa Pereira da Costa READ Graduação em Pedagogia / Licença

maternidade

10 Sonia Maria da Silva Oliveira CLAD Ensino Fundamental

11 Vera Lúcia de Oliveira READ Graduação em Pedagogia – Pós-

graduação em Educação do Campo

12 Vera Lúcia dos Reis READ Ensino Médio

Fonte: Secretaria Escolar (31/03/2017)

Tabela 6 - Funcionários Técnico-Administrativos – Agentes Educacionais II

Nº NOME DO FUNCIONÁRIO VÍNCULO ESCOLARDADE

01 Adriana Silva de Souza

Ribeiro

READ Especialização em Controladoria em

Gestão Financeira

02 Angelice Stanislawski READ Especialização em Psicopedagogia

03 Cíntia Midori Nishino QFEB Graduação em Gestão Pública

04 Daiane F. B. Rochinski QFEB Especialização em Ensino da

Matemática e Física

05 Jéssica Kimie Pinheiro READ Especialização em Perícia, Auditoria e

Gestão Ambiental

06 Lurdes Lourenço da Cruz READ Especialização em Psicopedagogia

07 Silvana Pereira de Moura QFEB Graduação em Gestão Pública

Fonte: Secretaria Escolar (31/03/2017)

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6 RESULTADOS EDUCACIONAIS

6.1 Rendimento Escolar – Dados Oficiais CENSO/INEP

O Rendimento Escolar dos alunos do Colégio Estadual Presidente Roosevelt,

segundo Censo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira – INEP, no período de 2010 a 2015, está apresentado

na Tabela 7, onde se destaca que, em 2015 o índice de aprovação no Ensino

Fundamental – Anos Finais foi de 85,2%, a reprovação ficou em 13% e o abandono

em 1,8% enquanto que no Ensino Médio a aprovação foi de 81%, a reprovação

11,7% e o abandono em 7,3%.

Tabela 7 – Rendimento Escolar

Indicadores 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Aprovação - Total

Ensino Fundamental –

Anos Finais

75,7%

82,5%

84,2%

85,8%

81,9%

85,2%

87,31%

Ensino Médio 67,9% 86,9% 84,3% 84,2% 76,4% 77,54% 84,01%

Ensino

Normal/Magistério

91,75%

90,91%

Reprovação

Ensino Fundamental –

Anos Finais

16,3%

13,3%

12,3%

12,8%

15%

13%

12,47%

Ensino Médio 19,5% 6,7% 9,2% 9,6% 16,2% 13,17% 9,52%

Ensino

Normal/Magistério

7,22%

4,04%

Abandono

Ensino Fundamental –

Anos Finais

8%

4,2%

3,5%

1,4%

3,1%

1,8%

0,22%

Ensino Médio 12,6% 6,4% 6,5% 6,2% 7,4% 9,28% 6,46%

Ensino

Normal/Magistério

1,03%

5,05%

Fonte: Censo/INEP

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Tabela 8 – Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2014

Ensino Roosevelt, C. E.

PRES. - EFMMN

PARANÁ

Ensino Fundamental – Anos Finais 21% 21%

Ensino Médio 19,3% 23,7%

Fonte: Censo/INEP

Tabela 9 – Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2015

Ensino Roosevelt, C. E.

PRES. - EFMMN

PARANÁ

Ensino Fundamental – Anos Finais 21% 20,91%

Ensino Médio 19,3% 23,35%

Fonte: SERE/ABC (15/06/2016)

Tabela 10 – Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2016

Ensino Roosevelt, C. E.

PRES. - EFMMN

PARANÁ

Ensino Fundamental – Anos Finais 18,49% ---

Ensino Médio 17,35% ---

Fonte: Secretaria Escolar

6.2 Ensino Fundamental: Prova Brasil/IDEB

De acordo com os resultados da última avaliação realizada em 2015, para o

ensino fundamental 9º ano, o desempenho dos alunos do Colégio atingiu o

percentual geral de 4,6, sendo 4,8 a meta projetada pelo INEP.

Na Prova Brasil de Língua Portuguesa a proficiência média foi 258,7 e a de

Matemática 261,84. Nota-se, desta forma, um aumento na escala de descrição dos

níveis de conhecimentos e habilidades esperados na formação do educando ao

atingir a etapa final do ensino fundamental, no que se refere à disciplina de Língua

Portuguesa, enquanto que, em Matemática há um declínio no conceito obtido.

Percebe-se, então, a necessidade contínua de promover e propor condições

aprendizagem para superar os níveis propostos.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Tabela 11 – Resultados Prova Brasil

ANO

MATEMÁTICA

LÍNGUA PORTUGUESA

Proficiência

Média

Proficiência

Padronizada

Proficiência

Média

Proficiência

Padronizada

2005 248,6 5,0 223,7 4,1

2007 247,1 4,9 235,5 4,5

2009 241,0 4,7 242,8 4,8

2011 253,2 5,1 241,0 4,7

2013 263,6 5,5 242,7 4,8

2015 261,84 258,7

Fonte: INEP

Tabela 12 – Resultados IDEB

ANO META VALOR

2005 ----- 3,6

2007 3,6 3,8

2009 3,7 3,5

2011 4,0 4,1

2013 4,4 4,4

2015 4,8 4,6

Fonte: INEP

6.3 Ensino Médio: ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, criado como ferramenta para

avaliação do desempenho escolar e acadêmico ao fim do Ensino Médio, serve,

ainda, para acompanhar a qualidade do Ensino no país norteando ações e

investimentos na área.

Nos últimos anos nota-se uma melhoria nos resultados obtidos no ENEM por

parte dos alunos do 3º ano do Ensino Médio e do 4º ano do Curso de Formação de

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Docentes do Colégio Estadual Presidente Roosevelt. Tal melhoria reflete na

continuidade da vida acadêmica, uma vez que o ENEM é utilizado para ingresso em

muitas Instituições do Ensino Superior, bem como é requisito básico para

participação em programas de bolsas do Ministério da Educação, como o Sistema

de Seleção Unificada - SISU e Programa Universidade para Todos - PROUNI, e para

o Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

Diante de tantas oportunidades os alunos concluintes do Ensino Médio

passaram a ter um maior comprometimento e responsabilidade em todo o processo

de avaliação do ENEM.

6.4 Ensino Fundamental e Médio: Prova SAEP

O SAEP é um sistema próprio de avaliação do Estado do Paraná que tem

como objetivo disponibilizar informações relacionadas ao desenvolvimento cognitivo

dos estudantes, descrevendo os conhecimentos desenvolvidos em Língua

Portuguesa e Matemática, além de se deter nos fatores associados a esse

desempenho, com resultados e análises produzidos desde o nível do estudante até

o do Estado.

A avaliação externa tem fornecido as escolas informações para que gestores

da escola e professores realizem um diagnóstico nas áreas em que atuam e planejar

ações educativas mais eficientes.

A avaliação é um processo fundamental para a administração do ensino,

como condição para melhoria da educação e da aprendizagem, assim ela apresenta

três objetivos básicos:

A definição de subsídios para a formulação de políticas educacionais;

O acompanhamento ao longo do tempo da qualidade da educação;

A produção de informações capazes de desenvolver relações significativas

entre as unidades escolares e órgãos centrais ou distritais de secretarias,

bem como iniciativas dentro das escolas.

As avaliações sobre o rendimento escolar dos alunos que iniciam o 6° ano do

Ensino Fundamental e o 1° ano do Ensino Médio no primeiro semestre e 9° ano

Ensino Fundamental e 3° ano Ensino Médio mais a 4ª série do Curso de Formação

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de Docentes no 2° semestre, implantadas pela SEED, tem nos mostrado em escala

estatística como chegam e como saem nossos alunos. Diante dos resultados obtidos

observamos que temos muito a percorrer em busca de melhores resultados.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

7 RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt dispõe de uma área total de

28.629,4 m2, sendo 6.342,12 m2 de área construída, 17.607,28 m2 de área livre e

4.680 m2 cedidos ao município para o funcionamento da Escola Municipal Duque de

Caxias.

7.1 Organização do Espaço Físico

Tabela 13 – Organização do Espaço Físico

QUANTIDADE ESPAÇO ÁREA (m2) EQUIPAMENTOS

01 Biblioteca 94,73 Mais de 8.000 obras

(literatura, enciclopédia,

didáticos, paradidáticos, etc)

01 Casa do Permissionário 52,40

01 Cozinha 44,83 Materiais e Equipamentos

de cozinha

01 Laboratório de ciências,

biológica, física e química

67,00 Materiais específicos

01 Laboratório de

Informática

30,59 Computadores do Paraná

Digital com internet fibra

ótica

01 Laboratório de

Informática

47,36 Computadores do PROINFO

Pátio com pavers 1.201,30

01 Quadra poliesportiva

aberta

625,10

01 Quadra poliesportiva

coberta

826,93

01 Refeitório 271,38 Mesas e bancos

01 Sala da Coordenação do 18,18 Computador com internet de

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Curso de Formação de

Docentes

fibra ótica, impressora,

quadro branco, materiais

específicos do curso

01 Sala da direção 30,00 Sistema de monitoramento

01 Sala da equipe

pedagógica

24,78 Computador com internet de

fibra ótica, impressora,

quadro branco, materiais

pedagógicos

01 Sala de Arquivos 26,98

01 Sala de Artes 67,58 Cavaletes p/ pintura,

materiais específicos

20 Sala de Aula 47,12 TVs multimídia, quadro

branco

01 Sala de Educação Física 47,12 Mesa de ping pong e

materiais específicos

01 Sala de Múltiplo Uso 120,87 150 cadeiras, palco, quadro

branco

01 Sala de recursos

multifuncional

47,36 Computadores e materiais

específicos

01 Sala dos Professores 79,75 TV multimídia,

Computadores do Paraná

Digital, mapas geográficos e

de ciências, retroprojetor

03 Salas Ecológicas Mesas e bancos de concreto

01 Secretaria 46,37 Computadores do Paraná

Digital, impressora laser e

multifuncional

01 Sala de Estágio 47,36 Tv, quadro branco,

bancadas, prateleiras

01 Cantina 17,41 Pia, fogão, microondas,

freezer

No laboratório e na Biblioteca, quanto à demanda de pessoal, as principais

dificuldades são:

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Inexistência de laboratorista para os laboratórios: ciências, biologia, física,

química e informática, que vem a resultar em uma baixa utilização dos

mesmos;

Necessidade de funcionário(a) Bibliotecário(a) com recursos didáticos e

conhecimentos para o atendimento dos alunos e professores.

7.2 Biblioteca Escolar

A arte de ler é o melhor caminho para o desenvolvimento do educando e do

professor, sendo, o acervo literário da biblioteca do colégio, propicia ao estudantes a

experiência da leitura de obras de diferentes gêneros, cultura e contexto histórico,

ampliando horizontes e provocando a cada leitura a curiosidade acerca da palavra

escondida no livro.

A biblioteca contém acervos da literatura universal, temas paranaenses e

biblioteca do professor da SEED além da literatura diversa da FAE/MEC,

complementadas com aquisições e doações diversas.

7.3 Laboratórios de Informática – PARANÁ DIGITAL E PROINFO

Estes laboratórios oportunizam a ampliação do conhecimento por meio da

tecnologia da informação e comunicação na tentativa de transpor barreiras espaço-

temporal pelas múltiplas possibilidades de acesso, práticas pedagógicas e aulas

diferenciadas.

A utilização do laboratório tem normatização própria.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES

ORIENTADORAS DA AÇÃO DO COLÉGIO

8.1 Objetivos da Instituição

A escola que queremos é aquela em que os educadores estão profundamente

interessados na educação de seus alunos, que trabalham efetivamente para que

adquiram os legados culturais elaborados pela humanidade. Uma escola que busca

compartilhar suas potencialidades em direção ao desenvolvimento e formação do

ser, desempenhando a sua cidadania de forma crítica e reflexiva.

Uma escola de qualidade que garanta condições objetivas para favorecer a

educação plena ao indivíduo, oportunizando situações de aprendizagem; portanto o

PPP procura garantir a autonomia escolar, a participação dos dirigentes,

professores, funcionários, pais e alunos, procurando articular os diferentes aspectos

culturais e sociais na expectativa de uma integração.

A escola que se deseja não é aquela que apenas transmite conhecimento,

mas que permita ao aluno interferir no mundo em que vive, além de procurar

despertar nele o desejo de aprender e desenvolver a vontade de continuar

aprendendo sempre.

Considerando os fundamentos filosóficos do Colégio Estadual Presidente

Roosevelt, acreditamos que os princípios pedagógicos norteadores devam ser:

A socialização do aluno é prioridade e se processa através de atividades

em grupo.

A capacidade de análise crítica propicia ao aluno a criação de alternativas

para solução de problemas.

A política da igualdade é estimulada no pleno sentido do reconhecimento

dos direitos humanos e deveres do cidadão, como fundamento da

preparação do educando para a vida.

A aprendizagem se desenvolve a partir da problematização de situações

contextualizadas, levando em conta a visão de mundo do aluno.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

8.2 Objetivos por modalidades

O Projeto Pedagógico elaborado pelo Colégio Estadual Presidente Roosevelt

– Ensino fundamental, Médio e Normal de Guaíra, tem como objetivo ser uma

diretriz ao trabalho educativo curricular no processo ensino/aprendizagem, por

acreditar que a realidade educacional passa por normas e valores mutáveis que

norteiam a prática educativa de todos envolvidos na vida escolar.

Este projeto surge de um trabalho coletivo de estudos, reflexões,

questionamentos e planejamento da prática educativa, enquanto professores e

equipe pedagógica e administrativa.

Por não desejarmos uma escola de trabalho individualizado, fez-se

necessário a organização de objetivos próprios e eficazes ao cumprimento de

propósitos pré-estabelecidos por todos os professores e equipe. O projeto traz, a

realidade escolar em todos os seus âmbitos, os pressupostos teóricos e

pedagógicos, os princípios metodológicos, o sistema de avaliação e os recursos

humanos, físicos, materiais e financeiros de que dispõe o estabelecimento.

Entendemos o projeto Pedagógico-administrativo como um processo,

constituído de objetivos e meios, que necessitará ser permanentemente revisto a

partir das ações quotidianas, da reflexão, do diálogo e da aceitação dos novos

paradigmas educacionais emergentes do novo milênio.

O PPP é a democratização da escola, pois ele favorece a compreensão da

cultura escolar e seus processos, bem como possibilita articulá-los com as relações

sociais mais amplas. Esta compreensão dos processos culturais envolve

diretamente os diferentes segmentos da comunidade local e escolar, seus valores,

atitudes e comportamentos. Como a escola é um espaço de contradições e

diferenças, buscamos construir um processo de participação baseado em relações

de cooperação.

O Colégio tem por objetivos primordiais, desenvolver e atender a legalidade

dos níveis de ensino que oferta, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº

9394/96.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

8.3 Princípios

Para orientar as práticas pedagógicas e educacionais, respeitando as

variedades curriculares pré-existentes, neste processo de elaboração, citamos e

repensamos os princípios fundamentais que nortearam os trabalhos, através das

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio e a Base Nacional

Comum Curricular.

8.3.1 Princípios Filosóficos da Escola

Seguindo os princípios da LDB, a escola visa oferecer ao educando uma

formação escolar básica sistematizada e de qualidade nas áreas do conhecimentos

científicos específicos, buscando aperfeiçoar e atualizar a clientela escolar, gerando

seres humanos integrados, inteligentes, participativos, fraternos, com espírito crítico

e capazes de se libertarem mutuamente dos condicionamentos, de perceberem o

essencial para a vida com vistas a transformar o mundo para melhor, pois a

educação existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o

acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso aos rendimentos deste

saber.

A educação deve ser considerada como o processo para o desenvolvimento

humano integral, instrumento gerador de transformações sociais. É base para

aquisição da autonomia, fonte de visão prospectiva, fator de progresso econômico,

político e social. É o elemento de integração e conquista da consciência de

cidadania.

Dessa forma é possível a formação de um homem com aptidões e atitudes

para colocar-se a serviço do bem comum, possuir espírito solidário, sentir o gosto

pelo saber, dispor-se a conhecer-se, a desenvolver capacidades afetivas, possuir

visão inovadora.

A escola, como instituição deve possibilitar o crescimento humano nas

relações interpessoais, bem como a apropriação do conhecimento elaborado, tendo

como referência a realidade do aluno, levando-o a aquisição de uma consciência

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45

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

crítica que lhe amplie a visão de mundo, que lhe dará condições de uma leitura

interpretativa dos fatos sociais e das relações interpessoais, e, de suas relações

com o universo. Incorporar e cultivar a paz, para que se possa ter um mundo mais

justo e pacífico.

O grande desafio a que a escola se propõe é a de educar para a diversidade;

pois para viver num mundo tão multicultural, o ser humano precisa conhecer as

diferenças e aprender a respeitá-los. A escola deverá promover o entendimento com

os diferentes, sendo um espaço de convivência onde os conflitos devem ser

trabalhados no sentido da solidariedade.

8.3.2 Princípios Pedagógicos

Considerando os fundamentos filosóficos do Colégio, acreditamos que os

princípios pedagógicos norteadores devam ser:

A socialização do aluno é prioridade e se processa através de atividades

em grupo;

A capacidade de análise crítica propicia ao aluno a ação de alternativas

para solução de problemas;

A política da igualdade deve ser estimulada no pleno sentido do

reconhecimento dos direitos humanos, e deveres do cidadão, com o

fundamento da preparação do educando para a vida;

A aprendizagem se desenvolve a partir da problematização de situações

contextualizadas, levando em conta a visão de mundo do aluno;

A prática educativa se realiza num espaço coletivo, cuja diversidade e

multiculturalismo são inerentes, por essa razão, a escola atual deve

priorizar-se a competência para a autonomia de decisão, para a

criatividade, para a responsabilidade coletiva e, principalmente para o

exercício do aprendizado deste espaço coletivo, salientando que a

autonomia da escola não pressupões a desobrigação financeira do Estado

para a educação.

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8.4 Concepções

8.4.1 Concepção de Homem

O homem, sujeito de sua própria educação, é um ser que possui raízes

espaços-temporais, um ser histórico, aliado a tradições e mudanças, continuidade e

ruptura, capaz de compreender o passado e projetar o futuro, num desafio constante

para a construção de uma sociedade mais humana e sadia. Inserida num contexto

sócio-econômico-político, homem concreto que reflete sobre a realidade e sobre sua

própria situação que o torna mais consciente, comprometido a intervir na realidade

como instrumento de sua transformação.

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani

(1992): “O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para

tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,

transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “...

é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na

direção de sua emancipação participante da história coletiva.”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

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8.4.2 Concepção de Sociedade

A sociedade sendo um agrupamento de indivíduos estabelece entre si

relações culturais, políticas e econômicas seguindo determinada linguagem, cultura,

tradições, costumes e expressões religiosas, visando o bem estar de seus membros.

O homem é um ser social, e, sendo social, a sociedade é o espaço que ele

possui para o exercício da liberdade, da transformação e da realização. Só em

sociedades o homem pode se tornar mais humano e construir a fraternidade, a

realização humana e da felicidade.

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a

natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa,

“arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão

de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas”

(Péres Gómes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em

que tipo de sociedade estamos inseridos.

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série

de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências

individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da

atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,

instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito

específico do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do

grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que

oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si “.

(Pinto, 1994).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a

partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis

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naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem

historicamente.

Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado estes

quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade

heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo –

classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das

políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas

velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor

social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode

ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho

formais dos capitais desenvolvidos.

Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas

conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e

científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

Oliveira (1999, p. 11) afirma que “uma sociedade democrática não é, portanto,

aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma

possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os

processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro,

etc.)”.

Raul Pont1 no texto sobre democracia representativa e democracia

participativa conclui que “nossa convicção funda-se no processo histórico que nos

ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o

Estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e

que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios

éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em

suma, nossa utopia para a humanidade”.

8.4.3 Concepção de Escola

1

PONTE, Raul. Texto: A democracia representativa e a democracia participativa apresentado em Porto Alegre no Fórum Social Mundial 2002. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/w3/fsmrn/biblioteca/62_raul_pont.html> Acesso em agosto de 2016.

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É uma entidade sistematizadora do processo ensino-aprendizagem e um

espaço d construção do conhecimento. É um lugar de convívio onde acontecem

experiências muito significativas e que permitem ao educando desenvolver-se em

todos os sentidos, não apenas no cognitivo.

8.4.4 Concepção de Educação

A ação educativa está necessariamente precedida de uma reflexão sobre o

homem e a análise do meio em que vive, para que se possa propor uma formação

educativa dele próprio.

A educação, portanto deve servir de meio para a transformação da sociedade

demonstrando que é possível compreender a educação com todas as suas

determinantes e condicionantes para a formação da plena cidadania e uma

participação ativa na transformação da realidade social que está inserida.

A educação é um processo, não um produto acabado, mas um processo

contínuo de transformação, adequação e adaptação.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo

constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de

homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000, p. 77) se faz necessário

desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de

produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente

sustentado.

A educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar

uma democracia aberta. São eles:

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A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma

visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.

A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento

científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história

para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas

aspirações.

A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos

instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e

acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades

cognitivas humana.

A finalidade da educação, no seio de uma determinada sociedade, é

entendida pelos objetivos, conteúdos e métodos da educação que pode ser

modificada conforme as concepções de homem, caracterizada pelo modo de

pensar, agir e os interesses das classes e grupos sociais.

A educação escolar, como atividade social, direcionada através de instituição

própria, visa a assimilação dos conhecimentos e experiências humanas acumuladas

no decorrer da histórica, como suporte para a formação do indivíduo.

Por educação, entendemos todas as manifestações humanas que buscam a

apropriação da cultura produzida pelo homem.

A escola é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e deve

ser organizada por meio de ações educativas que visam a formação de sujeitos

éticos, participativos, críticos e criativos.

8.4.5 Concepção de Cultura

É o modo de vida de um povo: seus hábitos, sua língua, religião, enfim, tudo

que identifica uma nação.

A cultura é o elo fundamental para a existência de um povo, pois é sua maior

riqueza.

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8.4.6 Concepção de Trabalho

O trabalho é definido como um conjunto de atividades realizadas, é o esforço

feito pelas pessoas com o objetivo de atingir uma meta. É ele que possibilita ao

homem atingir seus sonhos, metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de

expressão.

No processo de desenvolvimento humano, o trabalho faz com que o indivíduo

demonstre ações, iniciativas e desenvolva habilidades. O trabalho faz com que o se

aprenda a fazer algo com um objetivo definido, iniciando-se na fase de vida escolar.

8.4.7 Concepção de Tecnologia

É necessário se direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de

ideias e valores indispensáveis no momento atual, assim como é importante ter

conhecimentos e habilidades cognitivas que assegurem o preparo para o

desempenho profissional, de acordo com os novos padrões tecnológicos e por fim, a

formação de hábitos e valores que favoreçam o convívio com as mudanças e com

as diferenças para se produzirem a solidariedade e a rejeição às desigualdades

sociais.

A escola que está inserida num contexto em que a tecnologia predomina,

deve formar cidadãos autônomos e conscientes, possibilitando que os alunos

tenham uma postura crítica, diante da grande massa de informações que todos

precisam se apropriar das diversas formas de diálogo em igualdade de condições e

com capacidade para tomar decisões que levem às mudanças na sociedade.

Hoje, o contexto de todo o conhecimento político, econômico, antropológico e

ecológico é o próprio mundo. Esse conhecimento é vital, e permite o acesso às

informações sobre o mundo e consegue articulá-las e organizá-las, pois somos a

todo o momento levados a enfrentar novos desafios, que exigem uma visão crítica

abrangente.

A construção da cidadania autônoma e participativa está ligada à apropriação

dos meios e linguagens de comunicação, para tanto, a escola precisa ter acesso às

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novas tecnologias e conhecer seu uso técnico e pedagógico, para procurar capacitar

o aluno a interagir com as diversas formas de tecnologia, permitindo a ele o diálogo

com a realidade em todos os níveis.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais

vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a

formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a

concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico,

determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os

conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e

alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento

das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de

estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

Ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será suficiente

para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação

política que possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos

(elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua para o

desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações entre o

conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando articular ação,

teoria e prática.

8.4.8 Concepção de Cidadania

De acordo com Boff (2000, p. 51) “cidadania é um processo histórico-social

que capacita à massa humana a forjar condições de consciência, de organização e

de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de

passar a ser povo, como sujeito histórico, autor de seu próprio destino.”

Reafirmando a citação de Boff, (Martins, 2000, p.53) diz: “... a construção da

cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e

social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A

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realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras

segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou

seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela

participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania,

reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma

vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a

tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de

construção político-social e cultural.

As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco:

1) A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida

intencionalmente, como massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a

pobreza material e política é produzida e cultivada, por isso é profundamente

injusta.

2) A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em

prol de sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos.

3) A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema

produtivo e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.

4) A dimensão de co-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não

pedir ao Estado, precisa organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo

funcionar. Define também o cidadão mediante a solidariedade e a

cooperação.

5) A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência

de causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro

para a terra e a humanidade.

Tipos de Cidadania segundo Boff:

Cidadania seletiva – se a construção da cidadania envolve um processo

ideológico de formação de consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento

desse processo em termos de direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a

cidadania passa a ser seletiva porque a reduz, Boff afirma (200, p.57). “Ele debilita e

reduz a cidadania nacional, quer dizer, a autonomia do próprio país. Internamente

reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela modernização,

outros, os setores populares só cabem uma cidadania menor. Outros, os excluídos,

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servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de

rebelião, compensado, fazendo assistencialismo fácil e promessas.

Cidadania Menor - No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em

conta o capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de

oportunidades e de progresso. Dá-se ênfase à autoestima de um Brasil grande, uma

potência emergente com seus recursos naturais riquíssimos e potencialidades

populacionais. Aqui também a cidadania é restrita para setores beneficiários. “Será

uma cidadania político-participativa para os segmentos incorporados na produção,

mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores continuarão sendo

duramente explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª classe, esporádica, às

vezes expressa em grandes manifestações públicas, mas sem consequências

reais...” (Boff, p.66). As políticas estatais continuarão assistencialistas mantendo a

população pobre, dependente e desmobilizada com controle aos movimentos

sociais.

Cidadania maior e plena – co-cidadania - Esse projeto visa construir uma

Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade inteira

para a mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva com a

natureza e não contra ela, que produza o suficiente para todos e que não permita a

acumulação para poucos. Construir a cidadania e co-cidadania popular é a forma

concreta de se construir o Projeto-Brasil que buscamos.

8.4.9 Concepção de Conhecimento

É a apropriação, por parte da mente, de conceitos, informações, conteúdos e

experiências que oportunizam e formam novas estruturas cognitivas para si e para a

coletividade.

8.4.10 Concepção de Ensino

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É o mecanismo através do qual o educando assimila e interage com o

conhecimento, desenvolvendo capacidades que possibilitem às complexas

condições e alternativas para lidar na produção e na circulação de novos

conhecimentos e informações.

8.4.11 Concepção de Aprendizagem

É um processo permanente de ação-reflexão-ação, o qual coloca o ser

humano em condições de responder aos desafios que a vida impõe em qualquer

tempo e especo. Ocorre não só no meio escolar, mas também em todos os

ambientes em que se vive.

8.4.12 Concepção de Avaliação

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu

Artigo 24, a avaliação deverá ser contínua e cumulativa, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais.

A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo

muito além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno por meio de

notas e conceitos.

A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e

não apenas constatar certo nível do aluno. Está implícito, também, que não se

avaliam só os conteúdos conceituais, torna-se desse modo, uma atividade

iluminadora e alimentadora do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que dá

retorno ao professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando correções no

percurso, e retorno ao aluno sobre se próprio desenvolvimento.

Sendo assim, as decisões a serem tomadas a respeito de conteúdos,

métodos e objetivos de informações que vêm da avaliação, que deve ser, portanto,

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contínua e sistemática, oferecendo uma interpretação qualitativa do conhecimento

construído.

A avaliação é necessária para o professor, para o aluno, para os pais e para a

sociedade. O professor necessita a partir de uma avaliação do nível do aluno ao

início do curso, acompanhando a evolução do processo de aprendizagem, as

dificuldades e as suas possíveis causas a eficácia das práticas pedagógicas

utilizadas para poder monitorar sua atuação. O aluno precisa ter indicações

imediatas e contínuas do resultado de sua atividade. Os pais precisam ter

informações sobre o desenvolvimento do trabalho de seus filhos.

De acordo com conclusões definidas pelos professores, no processo de

avaliação escolar, nenhum professor deve permitir que os resultados das provas

periódicas, geralmente de caráter classificatório sejam supervalorizados em

detrimento de suas observações diárias de caráter diagnóstico.

O professor deve trabalhar numa dinâmica interativa, que o leve ao longo do

ano a ter noção da produção, participação e crescimento no domínio de conteúdos

de cada aluno.

A avaliação deve ocorrer no próprio processo de trabalho dos alunos, no dia a

dia da sala de aula, no momento das discussões coletivas, da realização de tarefas

orais e escritas, em grupo ou individuais e nas atividades extraclasse, já que esses

momentos possibilitam ao professor perceber se os alunos estão ou não se

aproximando dos conceitos e habilidades que ele considera importantes; localizar

dificuldades e procurar solucioná-los através de intervenções, questionamentos,

complementação de informações, buscando caminhos que levem à aprendizagem.

Portanto, a avaliação do aproveitamento escolar deve sempre incidir sobre o

desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem, sendo que o

professor precisa utilizar técnicas e instrumentos diversificados.

A avaliação deve interpretar a caminhada dos alunos com base nos registros

e apreciações sobre o seu trabalho visando o aspecto qualitativo, representando-se

a individualidade e considerando a capacidade, o desempenho e participação nas

atividades realizadas pelo educando.

O processo avaliativo da escola deve trabalhar a favor da permanência do

aluno no sistema, buscando uma aprendizagem efetiva e significativa.

O processo de avaliação do Colégio Estadual Presidente Roosevelt, deve

superar a visão estática e classificatória e pensar sobre o processo de ensino-

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aprendizagem como um todo. Deve ter presente que a finalidade principal das

avaliações é ajudar os educadores a planejar a continuidade de seu trabalho,

ajustando-o ao processo de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de

superar obstáculos e desenvolver o autoconhecimento e a autonomia.

8.4.12 Concepção de Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos é sugerida pela LDB (9394/96), regulamentada no

Estado do Paraná pela Secretaria Estadual de Educação - SEED e nos

estabelecimentos de ensino, através dos Projetos Político - Pedagógicos e

Regimentos de forma que é de direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos deverá ocorrer de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Assim, os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar.

8.4.13 Educação Inclusiva e Diversidade

A partir da Declaração de Salamanca (1994), muitos países começaram a

implantar políticas de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais

no ensino regular, por considerar ser esta a forma mais democrática de ampliação

de oportunidades educacionais para estes alunos.

Ter em sala de aula alunos com diferentes possibilidades exige que

pensemos a aprendizagem de forma coletiva e diferenciada do modelo de escola

que temos hoje. A diversidade de experiências, trajetórias pessoais, contextos

familiares, valores e níveis de conhecimento de cada membro do grupo viabilizam no

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cotidiano escolar a possibilidade de trocas, confronto, ajuda mútua e consequente

ampliação das capacidades individuais e coletivas.

A atual legislação educacional brasileira prevê as adequações necessárias

nos sistemas de ensino para que a inclusão seja implementada de fato. Assim, a

partir da LDB - Lei nº 9394/96 e do Decreto nº 3.298/99 (que dispõe sobre a Política

nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência), a Resolução

CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 (que institui diretrizes nacionais para a

educação especial na educação básica), no seu art. 3º, diz que “Por educação

especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional

definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços

educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar,

suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns de

modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica”.

Desta forma a educação especial é concebida para possibilitar que o aluno

com necessidades educacionais especiais atinja os objetivos da educação geral.

A inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a

atuar socialmente com as práticas da leitura no mundo social. Atualmente as

crianças já trazem uma bagagem de letramento, pois desde cedo já são estimuladas

por causa dos meios de comunicação visual.

Segundo SOARES (2003) a mudança representou, para a área da

alfabetização, a perspectiva psicogenética: alterou profundamente a concepção do

processo de construção de representação da língua escrita, pela criança, que deixa

de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o

sistema de escrita – concepção presente nos métodos de alfabetização até então

em uso, hoje designados “tradicionais”. Os alunos com necessidades especiais

serão acompanhados pela equipe pedagógica e o professor da sala de recursos,

sendo encaminhados aos professores regentes de classe das necessidades de

avaliações específicas para os mesmos.

8.4.14 Concepção de Letramento e Alfabetização

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Reconhecer as letras é uma porta aberta para o letramento, que é o uso

social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos conscientes de seu papel, é

necessário conhecer o valor do conhecimento sobre letramento e não de

alfabetização. Letrar se constitui pôr a criança no mundo letrado, trabalhando com

os diferentes usos de escrita na sociedade.

Quando se tem consciência da importância do letramento, deixa-se de

exercitar o aprendizado forma mecânica e repetitiva, baseado na

descontextualização.

Mediante os pressupostos da alfabetização a prática da leitura a partir de um

material pronto e acabado sem significado para o aluno, desta forma este aprende

de forma tradicional, ou seja, ele não estabelece a leitura a partir do mundo que o

cerca e sim de artifícios reprodutores de memorização. O que o impede de fazer

uma conexão com o aprender contextualizado.

Na perspectiva dos métodos tradicionais os alunos só aprendem a ler e

escrever mediante os requisitos básicos da “língua escrita”, ou seja, considera-se a

criança “pronta” ou “madura” para o processo de aprendizagem. De maneira que os

erros que eram considerados como “deficiências” ou “disfunções”, hoje são erros

construtivos que fazem parte de um processo de desenvolvimento da aprendizagem

a partir da reconstrução do saber.

Diante todo este processo de mudança passou-se então considerar uma nova

forma de alfabetização o construtivismo.

Então em 1980 divulgaram-se os resultados das pesquisas de Ferreiro;

Teberosky (1985) sobre a psicogênese que estuda a origem do desenvolvimento

dos processos mentais, da língua escrita, influenciaram de forma significativa a

construção das propostas de alfabetização de todo pais.

Deslocando o eixo das discussões dos métodos de ensino para o processo de aprendizagem da criança (sujeito cognoscente), o construtivismo se apresenta, não como um método novo, mas como uma revolução “conceitual”, demandando, dentre outros aspectos, abandonarem-se as teorias e práticas tradicionais, desmetodizar-se o processo de alfabetização e se questionar a necessidade das cartilhas. (MORTATTI 2006, p. 10).

Esta difundiu aos educadores a incumbência de planejar e desenvolver a

partir de uma nova concepção sobre o processo de leitura e escrita. Sendo esta uma

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alfabetização contextualizada e significativa por meio da adequação didática das

técnicas de leitura e escrita para sala de aula.

Considera-se também possível desempenhar o princípio alfabético, quando

as crianças são expostas a situações-problema em que são desafiados a criar

suposições pensando sobre a escrita. É importante destacar a valorização da

análise prévia do aluno e considerando seus „erros‟, como parte do processo de

construção do conhecimento.

Ao perceber o processo de cognição da escrita pela criança, as discussões

sobre a eficácia dos processos e métodos de alfabetização foram deixadas de lado.

Tais mudanças conceituais, traduzidas do ideário “Construtivista”, reverteram à ênfase anterior no método de ensino para o processo de aprendizagem da criança que se alfabetiza e para suas concepções progressivas sobre a escrita, entendida como um sistema de representação. Além disso, passou-se a valorizar o diagnostico dos conhecimentos prévios dos alunos e a análise de seus erros como indicadores construtivos de seus processos cognitivos e hipóteses de aprendizagem. (BREGUNCI, 2004, s/p).

Como afirma Mortatti (2004, p. 11) “Em nosso país, esta palavra passou a ser

utilizada nos anos 80 por pesquisadores da área de Educação e Lingüística, e,

gradativamente, vem ganhando visibilidade em outros espaços sociais”. Essa nova

concepção não elimina a obrigação de se aprender a ler e escrever, apenas enfatiza

que essa necessidade deve ir além da mera codificação e decodificação da

linguagem escrita, sendo conciso utilizá-las de acordo com as necessidades sociais.

A educadora Soares (2003) argumenta que a criança precisa ser alfabetizada

convivendo com material escrito de qualidade. “Assim, ela se alfabetiza sendo, ao

mesmo tempo, letrada. É possível alfabetizar letrando por meio da prática da leitura

e escrita.”

Para isso é necessário fazer usar jornal, revista, livro. Sobre as antigas

cartilhas que ensinavam o „Vovô viu a uva‟, a educadora afirma que muitas crianças

nunca viram e nem comeram uma uva. De acordo com Soares (2003) “Portanto, é

necessária a prática social da leitura que pode ser feita, por exemplo, com o jornal,

que é um portador real de texto, que circula informações, ou com a revista ou, até

mesmo, com o livro infantil. Tem que haver uma especificidade, aprendizagem

sistemática sequencial, de aprender.”

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A alfabetização deve se ampliar em um contexto de letramento como início da

aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e

da escrita nas práticas sociais que submergem a língua escrita, e de maneiras de

atitude objetiva em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e

letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso conseguir o

sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada.

Letramento é saber através da leitura, é procurar notícias e lazer nos jornais,

é interagir escolhendo o que desperta interesse. Letramento é ler histórias dos livros

e entrar na fantasia como personagem, ou fazer deles seus melhores amigos.

Letramento é encontrar a si mesmo pela leitura e pela escrita.

8.4.15 Concepção de Infância e Adolescência

Existem diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem

distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir

para formar múltiplos conceitos. Assim, é necessário que pensemos melhor sobre

quais são e como se construíram as diferentes concepções de infância e de

adolescência.

A infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a

criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo, ao

desvincularmos a concepção de criança e de infância de uma ideia pré-concebida,

até chegarmos a uma concepção pós-moderna de criança e infância, se faz

necessário algumas reflexões sobre o assunto:

Nos dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o

período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na

puberdade, por volta dos doze anos de idade;

Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela

Assembleia Geral das Nações Unidas (11/89), "criança são todas as

pessoas menores de dezoito anos de idade";

No Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a

pessoa até os doze anos incompletos;

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Etimologicamente, a palavra infância vem do latim, infantia, e refere-se ao

indivíduo que ainda não é capaz de falar.

A idade cronológica não é suficiente para caracterizar a infância, é o que

afirma Khulmann Jr. (1998, p. 16): “Infância tem um significado genérico e, como

qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais:

toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é

associado um sistema de status e de papel”.

Entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a

adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, período em

que ocorre um conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual,

que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência. Esta perspectiva

prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é suficiente para se

pensar o que seja a adolescência.

Nossos adolescentes amam, estudam, brigam, trabalham, etc. Batalham com

seus corpos, que se esticam e se transformam. Lidam com as dificuldades de

crescer no quadro complicado da família moderna, se procuram e eventualmente se

acham e além de que, precisam lutar com a adolescência, que é uma criatura um

pouco monstruosa, sustentada pela imaginação de todos, adolescentes e pais.

Portanto, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a

em evidência. É necessário buscar não uma definição válida para todos os

momentos históricos e sim tentar uma compreensão a partir de sua historicidade.

Desse modo, os limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes para compreender

esse período. É possível sabê-lo melhor, sugerem Levi; Schmidt (1996), a partir de

uma antropologia das diversas sociedades humanas, segundo o modo de identificar

e de atribuir ordem e sentido ao transitório. Para estes autores, enquadrar as

coordenadas de uma história social e cultural da juventude, por diferentes motivos

que sejam, torna-se impossível, até mesmo pela não homogeneidade dos termos

definidores. Assim, não podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-

a em evidência, e sim buscando uma compreensão a partir de sua historicidade.

8.4.16 Concepção de Gestão Escolar

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Dada a filosofia assumida pela equipe, julgamos conveniente e eficaz a forma

colegiada de gestão, onde o planejamento e as decisões serão tomadas

coletivamente.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei 9394/96),

contemplou em seus artigos 14 e 15 os princípios norteadores da gestão

democrática, sendo:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.

A Gestão Escolar Democrática será exercida a partir do estímulo à

participação efetiva dos órgãos colegiados de gestão nas tomadas de decisão. A

APMF, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil, apoiado pelos alunos

representantes de turma, deverão atuar em parceria com a direção para discutir os

problemas da escola e apontar possíveis soluções. O controle social dos recursos

financeiros será feito pelo Conselho Escolar, cuja composição se dá por

representantes de todos os segmentos da escola. O exercício democrático, solidário

e responsável onde todos serão ouvidos será o princípio educativo para contribuir

com a construção da consciência cidadã.

Toda a gestão democrática é pautada em momentos em que, através de

reuniões, assembleias ou eleições, os segmentos da comunidade escolar participam

escolhendo seus representantes nas várias instancias de participação na gestão que

são: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, Representantes de Turma e o

Conselho de Classe.

A participação efetiva, dentro de uma gestão democrática, no Conselho

Escolar dar-se-á através de reuniões periódicas com a finalidade de conhecer,

discutir, tomar decisões e resolver problemas da escola, para garantir que a filosofia

e os objetivos sejam garantidos. Com a APMF o relacionamento fica dentro das

questões financeiras e administrativas.

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As relações de trabalho na escola devem ser, dentro das condições de poder,

as mais transparentes possíveis. Através do diálogo e do cumprimento das

disposições legais que orientam as ações, as atitudes, as atribuições de todos os

segmentos, tem-se uma relação aberta e comprometida com o bom andamento da

ação pedagógica e educativa da escola.

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9 CURRÍCULO

Como fazer para que os conceitos elaborados no corpo das diferentes disciplinas que compõem o currículo escolar do Ensino Básico e que servem de bases para uma análise mais rigorosa da realidade incorporem ao pensamento do estudante, de modo a se transformarem em ferramentas de conhecimento e resolução de problemas concretos colunados pelas mesmas transformações que operam na sociedade como um todo e não como meros conteúdos retóricos, que são utilizados para aprovação em exames e que posteriormente, e o mais depressa possível, acabam excluídos? (Sacristán e Perez Gomes, 1998)

O currículo é movimento e envolve as práticas docentes e institucionais com o

intuito de ampliar e construir conhecimentos. É ele que organiza o que será

ensinado e aprendido em termos de conhecimento para a promoção e o

desenvolvimento integral dos estudantes. Configura-se, ainda, como um conjunto de

valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados,

cumprindo papel relevante na construção das identidades socioculturais a partir de

um processo educacional que, garantindo a qualidade das aprendizagens, é

constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do

conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e

saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e

contribuindo para construir as identidades dos estudantes. (Brasil, 2010b, p.28)

Com o objetivo de promover a interdisciplinaridade e a transdisciplinariedade,

superando a organização linear de estudos, propõe-se a estruturação por áreas do

conhecimento em busca do desenvolvimento pessoal que permeia a percepção dos

componentes científicos, tecnológicos, socioculturais e de linguagem.

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt concebe o currículo como a base, a

sustentação para as ações educacionais, apontando os princípios, as diretrizes, os

objetivos, as estratégias, os conceitos e os métodos, contextualizados pela

realidade, com o compromisso de corresponder aos anseios da comunidade escolar,

tendo como foco orientar as atividades de autonomia e liberdade.

Nas etapas do ensino, o currículo abarca o que prevê a legislação vigente,

atentando-se para as especificidades, os objetivos e as expectativas de

aprendizagem definidas na Proposta Curricular do Colégio.

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66

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9.1 Modalidades de Ensino

9.1.1 Ensino Fundamental

A LDB, em seu Artigo 32 expõe que:

O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito

na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo

a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274,

de 2006)

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

9.1.1.1 Organização do Ensino Fundamental – Anos Finais

O Ensino Fundamental tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades

de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que,

ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos,

alcançando maior nível de escolaridade”.

Esta ação requer planejamento e diretrizes para o atendimento integral da

criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas para e

extensão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica

assegurar um processo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões

e na especificidade da infância.

Na organização curricular o cuidado na sequência do processo de

desenvolvimento das crianças implica o conhecimento e a atenção às características

etárias, sociais e psicológicas. As orientações pedagógicas, por sua vez, estarão

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67

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atentas a essas características para que as crianças sejam respeitadas como

sujeitos do aprendizado.

Segundo a LDB o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove)

anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por

objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274,

de 2006):

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

9.1.2 Ensino Médio

Conforme o Artigo 35 da LDB:

- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; - A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionado a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Atendendo ao disposto na LDB, ao final do Ensino Médio o aluno deve

demonstrar:

Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade

histórico social da mesma;

Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das

desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da

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68

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ideologia frente aos intensos processos de mundialização,

desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;

Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da

relação homem/mundo.

9.1.3 Curso de Formação de Docentes – Modalidade Normal – Nível Médio

O Curso atende a LDB, que em seu Artigo 62 define que é:

(...) admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais

do Ensino Fundamental - na modalidade normal, em nível médio, será desenvolvido

de forma integrada ao Ensino Médio, visando à formação humana para apreensão

dos conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos.

Serão observados os seguintes princípios:

Articulação com a Educação Básica;

O trabalho como princípio educativo;

Integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;

Estímulo à educação permanente e contínua;

Capacidade para o atendimento à Educação Infantil e séries iniciais do

ensino fundamental, com acesso aos conhecimentos didáticos

pedagógicos.

A Educação Profissional deverá garantir ao aluno uma sólida formação

científico-tecnológica e histórica, indispensável ao exercício da cidadania, à efetiva

participação nos processos sociais, no mundo do trabalho e à continuidade dos

estudos.

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69

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9.2 Flexibilização do Currículo

Cada vez torna-se mais comum a presença de alunos com necessidades

educacionais especiais, decorrentes de deficiências, nas classes comuns. A inclusão

destes alunos tem sido um dos grandes desafios enfrentados pelos profissionais da

Educação, em especial os professores que atuam nas salas de aula de Educação

Básica, nas séries que compõem o Ensino Fundamental.

A inclusão, portanto, requer uma revolução de paradigmas. Não significa

apenas colocar pessoas “diferentes” num lugar em que não costumavam estar, a

classe regular. Significa não mais conceber as necessidades especiais como

imutáveis ou incapacitantes. Significa, ademais, rever o papel da escola e

conscientizá-la de que sua responsabilidade é educar a todos, sem discriminação.

Logicamente, isso exige uma reviravolta estrutural na sociedade, como um todo.

(KAFROUNI e SOUZA PAN, 2001, p. 33)

Incluir não é apenas colocar o aluno em uma sala de aula, mas um uma

tentativa de mudança no sentido de aceitar e saber trabalhar com as diferenças.

Desta forma há, ainda, a necessidade de possibilitar aos professores condições para

entenderem as mudanças e capacitá-los para a diferenciação no fazer pedagógico,

adequando-o para esse novo momento, que exige o enxergar, com clareza, as

peculiaridades específicas e especiais de cada aluno e ser capaz de atendê-las,

promovendo os ajustes e flexibilizações/ adaptações/ adequações necessária.

Os alunos com necessidades educacionais especiais, decorrentes de

deficiências, ao serem incluídos no ensino regular, precisam encontrar ambiente e

condições propícias ao desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

9.3 Matriz Curricular

9.3.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular - 6° ao 9° ano

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação

Núcleo: 27 - Toledo Município: 0890 – Guaíra

Estabelecimento: 00017 – Roosevelt, C. E. Pres – EFMN

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 4039 – Ens.Fundamental - 6° a 9° ano Ano Implantação: 2013 – simultânea

Turno: Diurno

DISCIPLINAS 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano

BASE ARTE 2 2 2 2

NACIONAL CIÊNCIAS 3 3 3 3

COMUM EDUCAÇÃO FÍSICA

2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO*

1 1 0 0

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTÓRIA 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMÁTICA 5 5 5 5

SUBTOTAL 23 23 23 23

P D

LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

Data de emissão: 24 de Janeiro de 2013

9.3.2 Matriz Curricular – Ensino Médio

Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação

Núcleo: 27 - Toledo Município: 0890 – Guaíra

Estabelecimento: 00017 – Roosevelt, C. E. Pres – EFMN

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 0009 – Ensino Médio Ano Implantação: 2011 – simultânea

Turno: Manhã

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71

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

BA

SE

NA

CIO

NA

L

CO

MU

M

DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série

ARTE 2 - -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 2 4 4

MATEMÁTICA 3 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUBTOTAL 23 23 23 PD L.E.M. - INGLÊS 2 2 2

LEM – ESPANHOL* 4* 4* 4*

SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

Data de emissão: 15 de Junho de 2011

9.3.3 Matriz Curricular 2010 – Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação

Núcleo: 27 - Toledo Município: 0890 – Guaíra

Estabelecimento: 00017 – Roosevelt, C. E. Pres – EFMN

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 0489 – Formação de Docentes Ano Implantação: 2010 – Gradativa

Turno: Manhã

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

1 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 3 2 3

2 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 2 2

3 ARTE 2

4 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

5 MATEMÁTICA 2 2 4 2

6 FÍSICA 3 2

7 QUÍMICA 2 2

8 BIOLOGIA 3 2

9 HISTÓRIA 2 2

10 GEOGRAFIA 3

11 FILOSOFIA 2 2

12 SOCIOLOGIA 2 2

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72

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Sub-total 19 15 13 11

PD 13 Língua estrangeira Moderna - Inglês 2 2

FU

ND

AM

EN

TO

S D

A

ED

UC

ÃO

14 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

2

15 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

2

16 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

2

17 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

2

18 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

2

19 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

2

GE

ST

ÃO

ES

CO

LA

R

20 TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2 2

21 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

2 2

ME

TO

DO

LO

GIA

S

22 LITERATURA INFANTIL 2

23

METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS / ALFABETIZAÇÃO

2 2

24

METODOLOGIA DO ENSINO D MATEMÁTICA

2

25 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 2

26

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

2

27 METODOLOGIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS 2

28 METODOLOGIA DE ENSINO DE ARTE 2

29 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

2

Sub - total 6 10 10 12

TOTAL 25 25 25 25

PR

ÁT

ICA

DE

ED

.

27 ESTAGIO SUPERVISIONADO 5 5 5 5

TOTAL 30 30 30 30

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96 Data de emissão: 05 de novembro de 2013.

9.3.4 Matriz Curricular 2015 – Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação

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73

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Núcleo: 27 – Toledo Município: 0890 – Guaíra

Estabelecimento: 00017 – Roosevelt, C. E. Pres – EFMN

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 0489 – Formação de Docentes Ano Implantação: 2015 – Gradativa

Turno: Manhã

DISCIPLINAS

SÉRIES Hora Aula

Hora Relógi

o

1ª 2ª 3ª 4ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

1 ARTE 2 80 67 2 BIOLOGIA 3 120 100

3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 4 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267

5 FÍSICA 3 120 100

6 GEOGRAFIA 3 120 100 7 HISTÓRIA 2 2 160 133

8 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 2 3 360 300 9 MATEMÁTICA 2 2 2 2 320 267

10 QUÍMICA 2 2 160 133

11 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267

Subtot

al 17 17 15 11 2400 2000 PD

12 Língua estrangeira Moderna - Inglês 2 80 67 Subtot

al 2 80 67

FO

RM

ÃO

ES

PE

CÍF

ICA

13 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

2 80 67

14

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

2 80 67

15

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

2 80 67

16

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

2 80 67

17

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

2 80 67

18 LIBRAS 2 80 67

19 LITERATURA INFANTIL 2 80 67 20 METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO 2 80 67

22 METODOLOGIA DE ENSINO DE ARTE 2 80 67 23 METODOLOGIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS 2 80 67

24

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

2 80 67

25

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

2 80 67

26

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

2 80 67

27

METODOLOGIA DO ENSINO D MATEMÁTICA

2 80 67

28

METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUÊSA

2 80 67

29

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

2 2 160 133

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30 PRÁTICA DE FORMAÇÃO 5 5 5 5 800 666

31

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2 2 160 133

Sub - total 13 13 15 19 2400 2000

TOTAL 30 30 30 30 4800 4000

Obs.: Em cumprimento a Lei Federal n 11.161 de 2005 e a Instrução 004/2010 – SUED/SEED, o ensino de Língua Espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno.

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10 DESAFIOS SÓCIOS EDUCACIONAIS

10.1 História do Paraná – Lei n° 13.381/01

A Lei Estadual nº 13.381/2001, determina a obrigatoriedade do ensino de

conteúdos da História do Paraná em estabelecimentos de Ensino Fundamental e

Médio.

O artigo 1º da Lei apresenta como objetivo “a formação de cidadãos

conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado”, em busca das

permanências, das mudanças e descontinuidades ocorridas na História do Paraná

enquanto saber escolar.

A História do Paraná contribui para a formação de uma consciência histórica

de professores e alunos. A partir desse pressuposto, no ano de 2006, a

preocupação em relação à consciência histórica foi regulamentada através da Lei

que tornou obrigatório ensino desses conteúdos como tema na parte diversificada do

currículo escolar, devendo ser aplicados nas diferentes séries e disciplinas, além da

História, uma vez que nesta, a História do Paraná está diluída ao longo das séries

do Ensino Fundamental e Médio.

10.2 História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena – Lei n° 11.645/08

A Lei nº 10.639, de 2003, tornou obrigatório o ensino e Historia e Cultura Afro-

brasileira e Africana nos currículos escolares do Ensino Fundamental e Médio e,

posteriormente, a Lei nº 11.645, de 2008, que segue a mesma orientação sobre a

temática indígena no contexto escolar.

Através destas leis é reforçado o conhecimento da escola como lugar de

formação de cidadãos e a sua importância em proporcionar aos alunos

conhecimentos que possibilitam as iniciativas de combate a todos os tipos e/ou

formas de preconceito e discriminação.

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Atendendo a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que altera o artigo 1º da

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes

artigos: 26-A, 79-A e 79-B.

Art.26-A Nos estabelecimentos de ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Inciso 2

o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão

ministrados no âmbito escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira. Art.79-B. O calendário escolar incluíra o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.

E também a deliberação nº 04/06, que no Artigo 2º expõe que:

O Projeto Político Pedagógico das instituições de ensino deverá garantir que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemple, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

A escola incentivará seu corpo docente a fazer capacitações de acordo com a

Legislação, a escola também colocará a disposição dos professores livros que

possibilitem aos mesmos ter acervo para consulta, pesquisa, leitura, estudo por

parte dos alunos, professores, funcionários e comunidade.

Fazendo assim um trabalho de conhecimento aos alunos das lendas, contos,

mitos, cantigas que têm como cenário o universo negro, a cultura africana.

Quebrando a visão paternalista, mostrando as várias lutas de resistência

empreendias pelos escravos: como a revolta dos Malês, a Cabanagem, a Balaiada e

a resistência do Palmares (que a nossa história oficial coloca como herói

bandeirante Domingos Jorge Velho, mas não enfatiza a grande luta de Zumbi herói

negro).

Ao longo do ano letivo a escola organizará momentos de trabalhos com a

História e Cultura Afro-Brasileira. Privilegiando o dia 20 de novembro com a

culminância dos trabalhos.

Ao longo da história da Educação Brasileira, a Cultura Indígena nunca foi

muito valorizada e nem suas contribuições em nossa própria história enquanto país.

Mas com as atuais políticas educacionais esse quadro vem mudando, e todas as

escolas deverão se adequar para transmitir esses conhecimentos para valorização e

manutenção das línguas indígenas no espaço da aprendizagem escolar,

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reconhecendo as instituições e mecanismo de cada povo indígena de conduzir a

formação de seus membros a partir de seus valores e tradições.

As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos

fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988, que colocou

sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos

indígena o reconhecimento e a garantia de seus territórios, da suas formas de

organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas

indígenas e o reconhecimento dos processo próprios de aprendizagem.

Sendo obrigatório o estudo da história e cultura dos povos indígenas,

resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política. Os

conteúdos serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas

áreas de educação artística, de literatura e história brasileira, como determina a lei

11.645/10.

E também em nosso Colégio, temos alguns alunos que descendem de índios

Guaranis que fazem parte do projeto de inclusão pequenas etnias. Trabalhamos

como comunidade escolar, no sentido de trabalhar de forma a valorizar mais a

cultura indígena , inserindo como forma de conteúdo no cotidiano escolar a vivência,

costumes e pensamentos desses povos.

10.3 Música – Lei n° 11.769/08

A Lei nº 11.769/08, sancionada em 18 de agosto de 2008, estabelece a

obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação básica. Já a LDB, em

seu artigo 26, parágrafo 6: “A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não

exclusivo, do componente curricular (...)", assim, a música é parte integrante e de

suma importância para o desenvolvimento humano em vários campos, sendo uma

cultura universal, buscando o entendimento do seu verdadeiro sentido para o

desenvolvimento global do educando.

A música enquanto componente curricular surge à medida que diferentes

culturas trazem enraizadas em si a música, representando situações cotidianas dos

povos em questão. É, também, uma ferramenta importante para a formação e

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crescimento das pessoas, desenvolvendo a audição, a visão e a coordenação

motora.

10.4 Prevenção ao uso indevido de drogas

Nos últimos anos, nota-se um aumento no uso de drogas lícitas e/ou ilícitas,

em especial entre os adolescentes. Esta é uma preocupação recorrente na

sociedade como um todo e a escola, enquanto espaço de socialização do

conhecimento cultural e científico, não pode se omitir dessa discussão, uma vez que

o foco do trabalho pedagógico também é a prevenção.

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt, atento a tal necessidade busca

promover atividades lúdicas, culturais e esportivas para que o jovem possa se tornar

um aliado no processo de prevenção e combate às drogas, realizando ações como:

Confecção de frases e cartazes;

Debates;

Entrevistas;

Folhetos informativos;

Gincana;

Levantamento de dados estatísticos, dúvidas e problemas;

Palestras;

Paródias;

Peças teatrais;

Pesquisa.

10.5 Sexualidade humana

A sexualidade faz parte da vida de todas as pessoas, envolvendo aspectos

individuais, sociais, psíquicos e culturais. Quando se trata de trabalhar a sexualidade

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na escola significa, em muitos casos, reconsiderar posições, conceitos e pré-

conceitos.

A sexualidade humana na escola deve priorizar o respeito à livre orientação

sexual, tratando de forma igualitária os diferentes gêneros, classes, raças/etnias,

para a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos científicos

acerca deste assunto possam ser difundidos, tratando a sexualidade como uma

construção social e os sujeitos históricos como seres participantes de uma

sociedade.

10.6 Gênero e Diversidade Sexual

Questões relacionadas a Gênero e Diversidade Sexual tem tido amplo debate

na atualidade, sendo a diversidade sexual muitas vezes alvo de preconceito e

discriminação.

Neste sentido, a Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2015, é criada visando

estabelecer parâmetros e garantias das condições de acesso e permanência de

pessoas travestis e transexuais – e todas aquelas que tenham sua identidade de

gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais – nos sistemas e instituições

de ensino, formulando orientações quanto ao reconhecimento institucional da

identidade de gênero e sua operacionalização. Resultando, assim, na adoção do

“Nome Social” no âmbito educacional.

Há, ainda, a Lei Estadual 16.454/2010, que institui o Dia Estadual de

Combate a Homofobia, sendo o mesmo promovido anualmente no dia 17 de maio.

Assim, a escola caracteriza-se como um espaço para a inclusão de ações que

possibilitem a discussão sobre identidades sexuais, igualdades entre os gêneros e

diversidade sexual. Contribuindo assim na minimização do preconceito e na

permanência de tal público na escola.

10.7 Educação Ambiental – L.F. nº 9.795/99 e Decreto nº 4.201/02

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A SEED preocupada com a educação inclusiva que visa à valorização do

indivíduo enquanto sujeito histórico e em atendimento a Lei nº 9795/99, de

27/04/1999, que dispõe sobre a Educação Ambiental compreendida enquanto um

processo permanente de formação e informação acerca das questões referentes ao

equilíbrio ambiental visando à qualidade de vida e o entendimento das relações

homem meio biológico, bem como das interferências do primeiro sobre o segundo e

suas consequências e questões ambientais sejam trabalhadas de forma histórica e

crítica.

Esta proposta pretende-se perpassar todos os segmentos dentro da escola,

não ficando restrita a uma única disciplina ou professor. Deve estar presente na

prática cotidiana de todos os envolvidos no processo educacional, visando supor

uma pedagogia de ações pontuais baseadas em ideias de reciclagem, avançando

em uma direção que aponte para a sustentabilidade nas relações sociedade X

natureza.

Segundo Guimarães (2006, p. 19), na coletânea de artigos intitulada

Pensamento complexo, dialética e educação ambiental, organizada por C. Loureiro,

P. Layrarques e R. Castro: “(...) vivemos o que está sendo denominada por alguns

autores em uma sociedade de risco, em que os riscos a serem enfrentados pela

coletividade humana não são mais os fenômenos naturais, e sim os riscos

produzidos por essa própria sociedade; mas essa crise ambiental é uma

construção histórica, ela pode também ser historicamente desconstruída”.

A Educação ambiental deve estar presente em todos os espaços de uma

educação e a escola é um dos locais privilegiado para ela acontecer. Em nossa

escola as ações terão um caráter permanente e dinâmico, quanto ao conteúdo e

metodologia adequada às faixas etárias devendo permear todas as disciplinas

enfocando as relações entre a humanidade a o meio natural e as relações sociais,

não abrindo mão de suas especificidades. Nesta perspectiva busca-se as

contribuições da ciência e os conhecimentos necessários, e as possibilidades

concretas para a solução dos problemas ambientais. Portanto, apesar de priorizar o

meio ambiente onde o aluno vive não podemos dissociar sua consciência e

responsabilidade ambiental como cidadão planetário.

Os espaços que podem ser realizados a educação ambiental são inúmeros,

podem até ser em uma área de preservação, mas ela não pode ser apresentada

como modelo, pois o cotidiano entre o homem e a natureza é uma relação

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permanente de transformação de ambos. As saídas da sala de aula e mesmo da

escola devem ser feitos, não só a áreas preservadas, mas pode ser na cozinha

observando a presença ou não dos agrotóxicos nos alimentos, os hábitos

alimentares, o desperdício e as possibilidades de mudança; no jardim da escola

pode-se estudar a rica ou pobre biodiversidade. Nas imediações da escola, estudar

as indústrias e as suas fontes poluidoras, as atividades agrícolas, as atividades

comerciais, ou ainda, o movimento do trânsito, as poluições sonora, visual, da água

e do ar, o crescimento da população, a rede de saneamento básico, entre muitos

outros.

Estas atividades devem ser tratadas não só enquanto transformação de

conhecimentos e consciência de preservação, pois precisam estar associados aos

aspectos políticos econômicos culturais e sociais. O professor pode e deve educar

ambientalmente em qualquer lugar.

10.8 Educação Fiscal

A Educação Fiscal é um conjunto de ações educativas que visa mobilizar o

cidadão para a compreensão da função socioeconômica dos tributos e sua

conversão em benefícios para a sociedade, bem como entender o papel do Estado e

sua capacidade de financiar as atividades essenciais, o funcionamento da

administração pública e o papel cooperativo do cidadão.

Seu objetivo é formar cidadãos capazes de compreender a função social dos

tributos; entender a importância de acompanhar a aplicação dos recursos públicos;

estar motivado para o exercício da cidadania plena.

Nesse contexto, a escola tem um papel fundamental na garantia de um futuro

sustentável para todos, pois, ao educar seus estudantes, tem a oportunidade de

formar cidadãos críticos, dotados de condições que permitam entender os contextos

históricos, sociais e econômicos; conscientes, responsáveis; com uma visão global;

capazes de intervir e modificar a realidade social.

A Educação Fiscal, no ambiente escolar, deve ser trabalhada de forma

transversal, perpassando por todos os componentes curriculares; as ações

educativas devem ser desenvolvidas na promoção da cidadania e dos interesses

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coletivos, construindo valores e indivíduos socialmente responsáveis, voltados para

a justiça fiscal, com vista ao bem comum, à melhoria da qualidade de vida e à

sustentabilidade da democracia.

10.9 Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente

A violência deve ser considerada a partir de uma perspectiva histórica, social

e política. Compreende-se a violência na escola como um processo que se constitui

historicamente no espaço e no tempo escolar. A violência na escola torna-se

preocupante pelo fato de que enquanto espaço institucionalizado de

desenvolvimento do indivíduo pela educação. Sendo esta um processo de

sociabilização, de desenvolvimento intelectual, científico e filosófico do indivíduo.

A demanda de Enfrentamento à Violência na Escola visa ampliar a

compreensão e formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim,

transformar a escola num espaço onde o conhecimento toma o lugar da força. Para

isso é necessária à formação continuada dos profissionais da educação, reflexões e

discussões em grupos de estudos, seminários e oficinas sobre as causas da

violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-

pedagógico.

A violência, no âmbito das Escolas Públicas Estaduais, pode ser entendida

como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado,

cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,

desprovidos de preconceitos e discriminações.

10.10 Direito das Crianças e Adolescentes – L. F. nº 11.525/07

A Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida popularmente

como ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente dispõem sobre a proteção

integral à criança e ao adolescente, além de estabelecer as obrigações das famílias,

da sociedade e do governo para com eles. Nele estão previstos todos os direitos,

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obrigações e sanções dos órgãos competentes, no trato da Criança e do

Adolescente. Segundo a lei:

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

A Lei Federal nº 11.525/07, de 25 de setembro de 2007, acrescenta o

parágrafo 5º ao artigo 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, onde:

§ 5

o - O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente,

conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n

o 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto

da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.

Tal Lei visa assegurar as crianças e aos adolescentes facilidades, com

absoluta prioridade na saúde, educação, alimentação entre outras, a fim de lhes

facultar o desenvolvimento pleno, em condições de liberdade e dignidade, sendo

estas dever da família, sociedade e Estado.

A escola deverá promover momentos de discussão sobre os direitos da

criança e do adolescente, enquanto membros de uma sociedade, oportunizando a

estes menores, condições de se compreenderem enquanto indivíduos integrantes da

comunidade onde vivem, sabedores de seus direitos e automaticamente de seus

deveres, tornando-se adultos em potencial.

Dentro do âmbito escolar, varias medidas serão adotadas a fim de garantir os

direitos previstos pela lei, sendo assim, através do programa Busca Ativa, garante

ao educando assiduidade na escola, contribuindo para uma melhor aprendizagem e

pleno desenvolvimento como indivíduo consciente de sua cidadania.

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No cumprimento do Regimento Escolar, promove-se um ambiente favorável

de respeito, dignidade e liberdade da criança e do adolescente, prevenindo toda

forma de violência que possam vier a sofrer.

10.11 Educação Tributária – Decreto nº 1.143/99, Portaria nº 413/02

O tema Educação Tributária vem sendo discutido no sentido de levar o aluno

a entender a importância e a função do Estado de arrecadar tributos e o

consequente dever dos cidadãos contribuintes de pagar tributos.

Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes na mídia e nos

meios escolares, como um programa de educação chamando a atenção para o

cumprimento das obrigações tributárias pelos cidadãos contribuintes, além de se

tornar formadora de opiniões O conhecimento do papel social do tributo através da

conscientização para o exercício da cidadania deve ser o objetivo primordial de um

Programa de Educação Tributária - PET.

A escola oportunizará aos seus alunos momentos de estudo sobre os temas

que envolvem esta polêmica, abordando assuntos como: Origem histórica dos

Tributos, Retorno Social do Tributo, Impostos - federais/estaduais/municipais, ICMS,

entre tantos outros, que serão tratados conforme planejamento do professor.

Enquanto cidadãos, os alunos necessitam receber informações, para

conhecer melhor o trabalho dos que arrecadam e aplicam recursos no fornecimento

dos serviços públicos. A Educação Tributária deve caminhar nesse sentido: informar,

para que todos conheçam; educar, para que todos pratiquem. O Estado deve

exercer, além do papel de fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor

de informações e valores, na missão de promover o exercício da cidadania por cada

membro da sociedade.

10.12 Educação para o envelhecimento humano digno e saudável

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A Lei 10.741 de 03/10/2003 dispõe sobre o Estatuto do Idoso assegurando os

direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e atribuindo à família, a

comunidade, a sociedade e ao Poder Público o dever de garantir esses direitos. No

Estatuto do Idoso, art. 22, são delegados atribuições para a educação que

determina: “Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão

inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à

valorização do idoso, de forma a eliminar preconceitos e a produzir conhecimentos

sobre a matéria”

O nosso colégio dispõe de uma organização disciplinar do currículo conforme

as DCEs-SEED, partindo dos conteúdos estruturantes, que se organizam em

básicos, podendo haver um desdobramento em específicos. Partindo desse

pressuposto e da frequente abordagem, transdisciplinar de temas que são

trabalhados na escola, o trabalho disposto no Estatuto do Idoso será abordado pelas

“disciplinas que lhe são afins, de forma contextualizada, articulados com os

respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor de seus referenciais

teóricos conceituais”. (DCE, 2008, p. 28)

Ressaltamos alguns aspectos relevantes que serão apresentados e

aprofundados no currículo como às características inerentes às diversas fases da

vida, combate e eliminação do preconceito e atenção especial à convivência.

O conhecimento e informação adequada são a base para mudar as atitudes,

desconstruir conceitos errados e, pode alterar a visão do convívio com o outro, e, é

nesta perspectiva que estaremos trabalhando a formação de nossos educandos

como cidadãos que farão a transformação dessa sociedade em que os direitos de

todos serão respeitados.

10.13 Programa de Combate ao Bullying – Lei Estadual nº 17.335/2012

A Lei Estadual nº 17.335/2012 instituiu o Programa de Combate ao Bullying,

tendo o mesmo uma ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas

Públicas e Privadas do Estado do Paraná. Em seu Artigo 1º tal Lei destaca que:

Parágrafo único. Entende-se por bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente,

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praticadas por um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O Programa tem como objetivos:

I - prevenir e combater a prática de bullying nas escolas; II - capacitar docentes e equipe pedagógica para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema; III - incluir, no Regime Escolar, após ampla discussão no Conselho de Escola, regras normativas contra o bullying; IV - esclarecer sobre os aspectos éticos e legais que envolvem o bullying; V - observar, analisar e identificar eventuais praticantes e vítimas de bullying nas escolas; VI - discernir, de forma clara e objetiva, o que é brincadeira e o que é bullying; VII - desenvolver campanhas educativas, informativas e de conscientização com a utilização de cartazes e de recursos de áudio e audiovisual; VIII - valorizar as individualidades, canalizando as diferenças para a melhoria da autoestima dos estudantes; IX - integrar a comunidade, as organizações da sociedade, as políticas setoriais públicas e os meios de comunicação nas ações interdisciplinares de combate ao bullying; X - coibir atos de agressão, discriminação, humilhação e qualquer outro comportamento de intimidação, constrangimento ou violência; XI - realizar debates e reflexos a respeito do assunto, com ensinamentos que visem à convivência harmônica na Escola e na comunidade; XII - promover um ambiente escolar seguro e sadio, incentivando a tolerância e o respeito mútuo. XIII - propor dinâmicas de integração entre alunos, professores, demais profissionais da educação e da comunidade; XIV - estimular a amizade, a solidariedade, a cooperação e o companheirismo no ambiente escolar. XV - orientar pais e familiares sobre como proceder diante da prática de bullying; XVI - auxiliar vítimas e agressores, orientando-os e encaminhando-os para a rede de serviços sociais, sempre que necessário.

No Colégio o Bullying é trabalhado constantemente, através de palestras de

conscientização, campanhas com a criação de cartazes, aulas direcionadas para

debater o assunto, estando tais ações, bem como possíveis problemas de Bullying,

acompanhadas pela Direção e Equipe Pedagógica.

10.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas – Lei Estadual nº

18.447/2015

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A Lei Estadual nº 18.447/2015 instituiu a Semana Estadual Maria da Penha

nas Escolas, devendo a mesma ser realizada anualmente no mês de março nas

escolas estaduais. A referida Lei tem como objetivos:

I – contribuir para a instrução dos alunos acerca da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha; II – estimular reflexões sobre o combate à violência contra a mulher; III – conscientizar a comunidade escolar acerca da importância e do respeito aos direitos humanos; IV – explicar acerca da necessidade do registro nos órgãos competentes das denúncias de violência contra a mulher.

O trabalho da Semana Estadual Maria da Penha, vem sendo desenvolvido em

conjunto com as comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher (08 de

março).

10.15 Direitos Humanos

Dentre os Desafios Sócio Educacionais, destacam-se os estudos voltados

para os Direitos Humanos, onde o Plano Nacional de Educação em Direitos

Humanos e Programa Nacional de Direitos Humanos– PNEDH – Decreto nº

7.037/2009 buscam orientar a forma de contribuir na construção de uma cultura

voltada para o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana.

O Plano Nacional (p. 14) apresenta os seguintes objetivos:

1. Fortalecer o Estado Democrático de Direito. 2. Enfatizar o papel dos direitos humanos no desenvolvimento nacional. 3. Contribuir para a efetivação dos compromissos assumidos com relação à educação em direitos humanos no âmbito dos instrumentos e programas internacionais e nacionais. 4. Avançar nas ações e propostas do Programa Nacional de Direitos Humanos. 5. Orientar políticas educacionais direcionadas para o respeito aos direitos humanos. 6. Estabelecer concepções, objetivos, princípios e ações para a elaboração de programas e projetos na área de educação em direitos humanos. 7. Incentivar a criação e o fortalecimento de instituições e organizações nacionais, estaduais e municipais de direitos humanos.

As escolas não são as únicas responsáveis pela formação para a cidadania e

para a democracia; outros agentes e instituições sociais intervêm neste processo.

No entanto as escolas têm uma responsabilidade específica na formação das

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pessoas, durante longos e importantes anos de suas vidas. A formação de

personalidades e construção de saberes, valores, práticas e visões de mundo

constituem um processo permanente. Constituem exigências fundamentais para a

educação básica: favorecer desde a infância a formação de sujeitos de direito e

priorizar pessoas e grupos excluídos, marginalizados e discriminados pela

sociedade.

Neste sentido, a educação em direitos humanos, tem como referenciais os

seguintes princípios:

• a educação básica, como um primeiro momento do processo educativo ao longo de toda a vida, é um direito social inalienável da pessoa humana e dos grupos socioculturais; • a educação básica exige a promoção de políticas públicas que garantam a sua qualidade; • a construção de uma cultura de direitos humanos é de especial importância em todos os espaços sociais. A escola tem um papel fundamental na construção dessa cultura, contribuindo na formação de sujeitos de direito, mentalidades e identidades individuais e coletivas; • a educação em direitos humanos, sobretudo no âmbito escolar, deve ser concebida de forma articulada ao combate do racismo, sexismo, discriminação social, cultural, religiosa e outras formas de discriminação presentes na sociedade brasileira; • a promoção da educação intercultural e de diálogo interreligioso constitui componente inerente à educação em direitos humanos; • a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos norteadores da educação básica e permear todo o currículo, não devendo ser reduzida à disciplina ou à área curricular específica. (Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, p. 17)

Buscando atender as diretrizes presentes no Plano e no Programa citados, O

corpo docente e estrutura administrativa do Colégio Estadual Presidente Roosevelt,

preconizam ações voltadas para o Direito Humano e a inserção de assuntos

pertinentes ao tema nas mais diversas disciplinas presentes na Matriz Curricular

tanto do Ensino Fundamental, como do Médio e Formação de Docentes.

10.16 Educação Alimentar e Nutricional – Lei Federal nº 11.947/2009

A Lei Federal nº 11.947/2009 dispõe sobre o atendimento da alimentação

escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica e

apresenta as seguintes diretrizes:

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I - o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica; II - a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional; III - a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica; IV - a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada; V - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos; VI - o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.

Tendo como base tal lei, o Colégio busca atender os alunos no que se refere

à alimentação e o acompanhamento nutricional dos mesmos. No ato da matrícula a

Secretaria levanta as informações referentes às necessidades alimentares especiais

para que, desta forma, tenham acesso a alimentos permitidos em suas dietas.

Ao mesmo tempo em que há uma preocupação no sentido de ofertar

refeições balanceadas e com cardápio diversificado.

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11 AVALIAÇÃO – CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS

11.1 Avaliação

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno. Deverá ser contínua, cumulativa e processual, devendo

refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais

deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

do Colégio Estadual Presidente Roosevelt, sendo vedado submeter o aluno a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno

desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. O

resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas

a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, e cada docente

aplicará no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de avaliação em cada bimestre, com

os seguintes instrumentos de avaliação:

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1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos, sendo obrigatória aplicar no mínimo 01 (zero uma) por

bimestre. Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero)

pontos em quantas avaliações julgar necessárias.

2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc),

o(s) qual(is) terão no total valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o bimestre,

pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,

para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de recuperação de

estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicados no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por bimestre, prevalecendo sempre à maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

11.2 Sistema de Recuperação

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo... para que o aluno disponha de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. (Coletânea II – SEED, PR)

Parte-se do pressuposto de que a recuperação deve ocorrer contínua e

paralelamente, privilegiando o aluno em seu processo de ensino-aprendizagem,

mantendo assim as condições necessárias ao seu desenvolvimento, e que possa

aprender os conteúdos básicos num mesmo tempo e espaço, possibilitando a

continuidade dos estudos com sucesso.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e

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concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. É vedado oportunizar um

único momento de recuperação de estudos ao longo do período de avaliação no

bimestre, considerando que o processo visa recuperar 100% (cem por cento), ou

seja, a totalidade dos conteúdos trabalhados.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do bimestre, assegurando

ao(a) estudante, novas oportunidades de aprendizagem dos conteúdos não-

apreendidos, ficando vedada a aplicação de novo instrumento de reavaliação sem a

retomada dos conteúdos.

A recuperação de estudos, bem com a sua oferta, é direito de todos(as) os (as)

estudantes, independente do nível de apropriação dos conhecimentos

básicos,sendo sua oferta obrigatória.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que

o maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à

aprendizagem dos conteúdos

Para a disciplina de Ensino Religioso conforme a orientação nº 19/2016

DEB/DLE as instituições de ensino deverão realizar a inserção de notas para a

disciplina de Ensino Religioso no Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE,

porém a mesma permanece não se constituindo como objeto de retenção do aluno

como prevê a deliberação nº 01/2006-CEE/PR e as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Tendo em vista que o Ensino Religioso é uma das disciplinas que

compõe a Base Nacional comum do Currículo do Ensino Fundamental e entendendo

que está deve receber o mesmo tratamento que as demais disciplinas.

11.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da

escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

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educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo

ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações

e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica

organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de

Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político Pedagógico da instituição de ensino.

Constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do

processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações

educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no

processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é composto pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes que atuam numa mesma turma e/ou

série por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de

alunos e pais de alunos por turma e/ou série.

III. Pós-Conselho, através da realização de devolutiva as turmas, por parte da

equipe pedagógica, bem como encaminhamento das ações levantadas no

Conselho, como por exemplo: agendar reuniões com pais, conversar com os

alunos.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a)

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secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para

a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,

em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. Atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço

do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos

resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do

aluno;

VI. Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria

da instituição, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua

divulgação em edital.

11.3.1 Desenvolvimento do Conselho de Classe

Quadro 4 – Desenvolvimento das atividades do Conselho de Classe

Nº ATIVIDADE QUEM? QUANDO?

01 Avaliação diagnóstica – Aspectos

positivos e negativos (da turma, da escola,

do processo ensino aprendizagem)

Direção

Equipe

Professores

Início do ano letivo

Quando se fizer

necessário

02 Conscientização sobre valores, direitos e

deveres como fatores primordiais para a

produção do desempenho escolar

Direção

Equipe

Professores

Sempre que se fizer

necessário

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03 Avaliação do professor pelos alunos como

forma de repensar a prática pedagógica.

Alunos Final de cada bimestre

04 Avaliação da turma pelo professor

(destacando desempenhos e

comportamentos)

Professores Final de cada bimestre

05 Dispensar maior tempo a realização dos

conselhos de classe nas seguintes séries:

6º ano do EF e 1º ano do EM

Equipe

Professores

Conselho do bimestre

06 Retomadas das decisões tomadas no

conselho anterior e seus efeitos

Direção

Equipe

Professores

Conselho de cada

bimestre

07 Apresentação dos relatos e discussões

anotadas na ficha individual do aluno

Equipe Conselho de classe

Quando se fizer

necessário

08 Decisões sobre medidas a tomar Direção

Equipe

Professores

Conselho de classe

Conselho de Classe

em caráter

extraordinário

09 Reuniões com os pais para informar a

situação de seus filhos, não só com a

entrega de boletins e notas, mas

apresentar seu desempenho e

comportamentos dentro da escola.

Direção

Equipe

Professores

Sempre que

necessário

10 Convite aos pais para assistirem,

presenciarem e visitarem as

apresentações e exposições de atividades

dos alunos desenvolvidos durante as

aulas.

Direção

Professores

Quando oportuno

11 Recuperação realizada ao longo do

período letivo e com auxílio dos alunos de

melhor rendimento da sala.

Professor

Aluno

Quando necessário

12 Avaliação das medidas tomadas e

resultado final.

Direção

Equipe

Professores

Último Conselho de

Classe

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O conselho de classe é o instrumento de transformação da cultura escolar

sobre avaliação e a prática da avaliação em sala de aula.

Princípios fundamentais:

Momento e espaço de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-

educativa;

Função de ajudar na formação da subjetividade e criticidade do professor

e do aluno;

Refletir a ação pedagógico-educativa e não apenas ater-se a notas ou

disciplina dos alunos.

Enquanto forma de avaliação de controle da realização da proposta

pedagógica, o conselho deverá verificar se os objetivos, processos, conteúdos e

relações estão coerentes.

Enquanto ação pedagógica histórica, o conselho estará inserido no processo

de escola viva e não em espaço burocrático.

Enquanto ação intencional deverá ter vistas ao que se vai fazer e os fins que

se pretende e não apenas olhar o que foi feito.

As etapas do Conselho de Classe são:

1 – Auto avaliação do professor;

2 – Análise diagnóstica da turma (detectar causas das dificuldades);

3 – Linhas de Ações (sugestões);

4 – Casos mais relevantes – encaminhados à equipe pedagógica.

Na ata do conselho serão registradas as dificuldades de cada turma, as

propostas e os nomes dos alunos que necessitam de acompanhamento especial.

11.4 Promoção, classificação, adaptação

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão,

para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível

Médio, na modalidade Normal, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula

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zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino

Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal, que apresentarem frequência

mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano

letivo.

Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que

demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem

condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino

Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal serão considerados retidos ao

final do ano letivo quando apresentarem:

I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar;

II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Para efeito de cálculo da média anual, do Ensino Fundamental anos finais,

Ensino Médio e Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos

iniciais do Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal é aplicada a

seguinte fórmula:

Média Anual = 1º bim.+ 2º bim.+3º bim.+ 4º bim.

4

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita

no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais

do Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal, o aproveitamento

de estudos, para alunos egressos do Ensino Médio, será somente das disciplinas da

base nacional comum.

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos

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far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter

cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. A efetivação

do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e

docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando

um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do processo de adaptação,

será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do

aluno e no Relatório Final.

A instituição de ensino procederá à equivalência de estudos incompletos

cursados no exterior e equivalente ao Ensino Fundamental ou ao Ensino Médio.

Para a equivalência de estudos incompletos e revalidação de estudos completos,

seguirá orientações emanadas da SEED e observará:

I. As precauções indispensáveis ao exame da documentação do

processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser

autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo

Cônsul do país de origem, exceto para os documentos escolares

encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do

Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. A existência de acordos e convênios internacionais;

III. Que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua

espanhola, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV. As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes

na legislação vigente.

Após a equivalência e revalidação de estudos completos será expedido o

competente certificado de conclusão.

A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental. A

matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação

escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente.

O aluno que não apresentar condições imediatas para classificação será matriculado

na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a escola

obrigada a elaborar plano próprio.

A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após

ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á

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mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente,

independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos

realizados.

11.5 Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob

a responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série da Educação Básica, quando a

capacidade devidamente demonstrada pelo aluno, sendo vedada a reclassificação

para conclusão do Ensino Médio.

Esta instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na

série/ano, deverá notificar o setor competente do NRE, via ofício, para que este

proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das

normas que o fundamentam. Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis,

poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Cabe à Comissão elaborar relatório, referente ao processo de reclassificação,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve

ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus

resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará

a Pasta Individual do aluno. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à

anteriormente cursada. A reclassificação é vedada no Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível

Médio, na modalidade Normal.

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11.6 Adaptação

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos

far-se-á pela Base Nacional Comum. Sendo que, na conclusão do curso, o aluno

deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Vale destacar que, a adaptação de estudos será realizada durante o período

letivo. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

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12 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

12.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

A APMF – Colégio Estadual Presidente Roosevelt, tem como objetivo

primordial auxiliar e a direção do colégio quanto à aplicação das verbas estaduais e

federais, bem como administrar a criação de fundos para o bom desenvolvimento

das atividades pedagógicas e seu entrosamento com toda a comunidade escolar.

12.2 Conselho de Classe

Tendo em vista as constantes problemáticas enfrentadas no dia-a-dia de

atividades do Estabelecimento e detectadas pela Orientação Educacional,

professores e equipe, se faz necessário aprimorar e implementar novas atitudes

quanto ao processo de Conselho de Classe e realimentar meios de recuperar a

aprendizagem dos alunos bem como sua valorização como ser humano e cidadão

consciente de seus atos em busca de um futuro mais promissor.

12.3 Conselho Escolar

O Conselho Escolar do Colégio é um órgão autônomo, de natureza

consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o PPP da Escola e

tem a finalidade de promover a articulação entre os vários segmentos organizados

da sociedade e os setores da escola, garantindo a eficiência e a qualidade do seu

funcionamento para a melhoria de qualidade de ensino.

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12.4 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil Machado de Assis foi reativado no ano de 2010, pelo

Professor Francisco, pois ser seu projeto de PDE, e teve como tema: Grêmio

Estudantil na Gestão Democrática.

O Grêmio tem o mandato de dois anos e seus membros são eleitos pelo

corpo discente da escola com o principal objetivo de representar os alunos junto à

direção para resolver os problemas apontados pelos mesmos.

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13 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO

13.1 Ensino Fundamental: Anos Iniciais e do Ensino Fundamental Anos Finais

A primeira diferença entre as duas etapas é o maior número de professores.

Uma vez que no Ensino Fundamental Anos Iniciais, o aluno tem um professor

regente e alguns professores que atuam em disciplinas específicas, haja visto o

direito de hora-atividade adquirido pelos regentes. Já no Ensino Fundamental Anos

Finais há em torno de oito professores atuando nas mais diversas disciplinas o que,

para os alunos, em um primeiro momento pode vir a ser algo difícil.

O mais importante é a escola encontrar maneiras de atenuar as dificuldades,

auxiliando na adaptação. Interações entre alunos e professores, visitas monitoradas

às novas instalações e adoção de hábitos de organização são pontos-chave para

fazer a mudança - inevitável e necessária - sem contratempos.

De acordo com a necessidade de se ter um encaminhamento mais eficaz no

que se refere à transição do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental, há uma

preocupação no sentido de realizar reuniões anuais com professores da rede

municipal e da rede estadual para levantar alguns dados sobre os aspectos que

dificultam esta passagem.

Com base nos dados coletados nos últimos anos, notou-se a necessidade de

realizar atividades que possibilitem resultados positivos para esta transição tais

como: projetos, dinâmicas e encaminhamentos pedagógicos que possibilitem melhor

andamento nesta etapa.

13.2 Ensino Fundamental: Anos Finais e Ensino Médio

O processo de transição do Ensino Fundamental – Anos Finais para o Ensino

Médio ocorre de maneira mais tranquila do que do Ensino Final dos Anos Iniciais

para os Finais.

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Há um aumento pequeno na quantidade de disciplinas, no entanto o grau de

complexidade das mesmas é maior.

Os alunos que ingressam no Ensino Médio estão no período de transição

para a adolescência o que, muitas vezes, gera certa inquietude e problemas no que

se refere à maturidade/responsabilidade.

Neste sentido, a equipe pedagógica e professores buscam realizar um

acompanhamento efetivo no desenvolvimento dos mesmos, tendo nas famílias a

parceria necessária para que este período de transição não afete o rendimento

escolar.

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14 PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

De acordo com a Resolução nº 113/2017 0 GS/SEED:

Art. 9º - A jornada de trabalho dos professores da rede Estadual de Educação Básica, em efetivo exercício da docência, obedecerá aos critérios estabelecidos pela lei Complementar nº 155, de 08/05/2013, sendo que para a distribuição de aulas aos detentores de cargos de 20 (vinte) horas semanais, serão atribuídas 15 (quinze) aulas e 05 (cinco) horas-atividade, e aos que detêm cargos de 40 (quarenta) horas semanais serão atribuídas 30 (trinta) aulas e 10 (dez) horas-atividade. E assim proporcionalmente às demais cargas-horárias. § 1º A hora-atividade destinada aos professores em exercício da docência para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico será cumprida no mesmo local e turno das aulas. § 2º A hora-atividade destinada ao professor em exercício na função de Supervisor de estágio do Curso Técnico em Enfermagem será cumprida na Instituição de Ensino que oferta o curso. § 3º O cumprimento da hora-atividade deverá ser correspondente à carga suprida me cada vínculo e quando o professor efetivou ou contratado em Regime Especial ministrar aulas em mais de uma Instituição de Ensino, as horas-atividade deverão ser distribuídas proporcionalmente em cada uma das Instituições, a fim de dar cumprimento ao disposto pelos parágrafos 1º deste Artigo. § 4º Os professores que atuam nas Ações Pedagógicas Descentralizadas – APEDs deverão cumprir a hora-atividade na Instituição de Ensino-Sede da Educação de Jovens e Adultos – EJA, na qual estejam vinculadas, no mesmo turno das aulas, mesmo em casos de APEDs localizadas em Municípios diferentes da Sede, à exceção dos professores que atuam nas APEDs que atendem às Unidades Socioeducativas, os quais deverão cumprir a hora-atividade no mesmo local e turno das aulas. § 5º A soma das horas de regência de classe e das horas-atividade não poderá ultrapassar 40 (quarenta) horas semanais, exceto em relação ao previsto pelo Artigo 18, § 19, desta Resolução. § 6º O número máximo de aulas atribuídas aos professores da Rede Estadual da Educação Básica não poderá ultrapassar a 19 (dezenove) aulas por turno, respeitada a jornada de trabalho estabelecida pelo parágrafo anterior. § 7º Não será atribuída hora-atividade ao Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras/Língua Portuguesa – TILS, aos professores em exercício na função de Professor de Apoio à Comunicação Alternativa – PAC, ao Professor de Apoio Educacional Especializado – PAEE – Transtornos Globais do Desenvolvimento, à Coordenação de Curso/Estágio, Prática de Formação, à Supervisão de Estágio, exceto ao Supervisor de Estágio do Curso Técnico em Enfermagem, ao Suporte Técnico da Educação Profissional e ao Pedagogo. § 8º O controle do efetivo cumprimento da hora-atividade é responsabilidade da Direção da Instituição de Ensino, do Documentador Escolar e dos Núcleos Regionais da Educação.

A hora-atividade é um tempo reservado aos professores em exercício de

docência para estudos, avaliação, planejamento, participação em formações

continuadas, preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na

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instituição de ensino onde o profissional esteja suprido, em horário normal das aulas

a ele atribuídas.

Deverá ser cumprida na instituição de ensino. Excepcionalmente, poderá ser

cumprida fora da instituição de ensino, em atividades autorizadas pela Secretaria de

Estado da Educação.

Nos casos em que os profissionais estejam supridos em mais de uma

instituição de ensino, à hora-atividade, a ser cumprida, deverá ser proporcional ao

número de aulas ministradas em cada uma das instituições. São responsabilidades

dos professores:

a) Participar dos cursos de Formação Continuada;

b) Planejar ações e intervenções com base no diagnóstico da realidade

escolar, tendo como subsídios o Projeto Político Pedagógico, a Proposta

Pedagógica Curricular/Plano de Curso, o Regimento Escolar e o Plano de Ação da

instituição de ensino;

c) Participar em atividades de estudos e reuniões técnicas pedagógicas;

d) Participar de grupos disciplinares e interdisciplinares de professores,

objetivando o planejamento e o desenvolvimento de ações necessárias, relativas ao

Plano de Ação das instituições de ensino;

e) Planejar ações de intervenção didático-pedagógicas para os educandos

com dificuldades no seu desempenho escolar;

f) Discutir e planejar encaminhamentos teórico-metodológicos no intuito de

obter uma prática pedagógica interdisciplinar;

g) Implementar ações pedagógicas, inerentes à hora-atividade, definidas pelo

coletivo escolar e também solicitadas pela equipe pedagógica, direção,

Núcleo Regional de Educação e Secretaria Estadual de Educação;

h) Analisar e planejar ações de intervenção sobre os resultados avaliativos

internos e externos dos educandos, com vista ao planejamento das ações

pedagógicas, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

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15 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E A

COMUNIDADE

15.1 Programa de Combate a evasão escolar

A evasão escolar e a repetência são os problemas centrais da escola e que

demanda enfrentamento cotidiano para que cada caso seja cuidado a tempo de não

perder o aluno.

Quanto à evasão a escolar tem buscado acessar o aluno através de contato

com ele e com a família para saber o motivo, vendo as possibilidades da escola em

reverter à situação orientando quanto à importância de estudar e abrindo

possibilidades de recuperação de conteúdos e das avaliações. Não havendo retorno

do aluno a escola lança mão do apoio das instâncias organizadas para auxilio como

CTM(Fica) e Promotoria Pública.

Os alunos faltosos são monitorados pela equipe pedagógica sempre em

contato com a família cuidando para que o aluno esteja na escola acompanhando o

processo.

Quanto aos alunos com dificuldades de aprendizagem os professores fazem

todo o atendimento para que a aprendizagem aconteça no mesmo tempo e espaço

dos colegas e alguns casos recebam o atendimento da sala de recursos.

A metodologia e a prática pedagógica é um diferencial para o sucesso do

aluno na escola, daí o incentivo e o suporte aos professores para a implementação

de metodologias diversificadas e utilização das tecnologias disponíveis para uma

maior motivação e interesse dos alunos na aprendizagem.

A equipe pedagógica atua diretamente com os professores de forma coletiva

e também individual nas horas atividades recebendo informações e repassando

informações sobre os alunos que precisam de mais cuidado e acompanhamento,

pois são varias as situações vivenciadas pelos alunos que interferem no processo de

aprendizagem. Quando necessário são realizados conselhos extraordinários para os

encaminhamentos para os encaminhamentos necessários com determinadas turmas

e alunos.

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No Conselho Final é tomado todo um cuidado com o resultado final dos

alunos buscando sempre a melhor decisão que reverterá em algo positivo para a

vida escolar do aluno. Portanto é um processo cotidiano de empenho na busca da

melhoria dos índices de evasão e repetência que não é o ideal mas que é o maior

desafio de escola pública garantir que todos tenham acesso e permanência e que

conclua seu tempo escolar com sucesso.

15.2 Equipe Multidisciplinar

As Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar oficialmente

legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei nº 9394/96, pela Deliberação nº 04/06

CEE/PR, pela Instrução nº 017/06 SUED/SEED, pela Resolução nº 3399/10

SUED/SEED e a Instrução nº 010/10 SUED/SEED.

São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que fortaleçam

a implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no currículo

escolar das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas conveniadas

do Paraná.

Na perspectiva da construção de uma educação de qualidade, da

consolidação da política educacional e da construção de uma cultura escolar que

conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, as Equipes

Multidisciplinares tem como prerrogativa articular os segmentos profissionais da

educação, instâncias colegiadas e comunidade escolar.

Compete à Equipe Multidisciplinar:

1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho

Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias,

sobre a ERER e o Ensino de História e Cultura Afro brasileira, Africana e

Indígena, que deverá ser incorporado no Projeto Político Pedagógico e

legitimado pelo Regimento Escolar.

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2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os

professores na elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere

à ERER

3. Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de

educação e comunidade escolar, referente à ERER e o Ensino de História

e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena, conforme orientações

expedidas pelo DEDI/SUED.

4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as,

funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e

o Ensino de História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena.

5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao

preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando

professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar,

funcionários/as, pais, mães e alunos/as.

6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando

for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo,

denunciadas nos estabelecimentos de ensino.

7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano

Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

ERER e para o Ensino da História e Cultura Afro brasileira, Africana e

Indígena.

8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de

conteúdos e propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de

ensino.

9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe

multidisciplinar.

Em relação à Organização do Trabalho das Equipes Multidisciplinares das

escolas de educação básica destacam-se:

1. O trabalho das Equipes Multidisciplinares nas escolas será organizado nas

modalidades de Encontros e Seminários.

2. Os Encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e

formativo e carga horária cumpridas na escola com cronograma de

execução sugerido pela própria equipe e aprovado pelas Equipes

Multidisciplinares dos NREs ao início do ano letivo.

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3. Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com

conhecimento e/ou experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de

História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena.

4. Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência Negra

como culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos

Encontros das Equipes Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo,

contemplando data(s) significativa(s) da comunidade local.

5. Nas escolas indígenas o período de realização do seminário deverá ser

realizado respeitando as suas especificidades.

A Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Presidente Roosevelt é atuante

no desenvolvimento de ações sobre a ERER e o Ensino de História e Cultura Afro

Brasileira, Africana e Indígena.

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16 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela

instituição de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de

Estado da Educação.

A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do

ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano

subsequente.

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17 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A inclusão escolar de alunos com necessidades especiais, na rede regular de

ensino, tem sido foco de muitas discussões, haja visto que a legislação prevê a

obrigatoriedade de acolher e matricular todos os alunos, independente de suas

diferenças e/ou necessidades. No entanto, mais do que matricular o aluno, o Colégio

deve ofertar reais condições de aprendizagem e desenvolvimento de suas

potencialidades.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um

atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa

a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física

neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais

específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. Tendo como objetivo: Apoiar o

sistema de ensino, com vistas a complementar a escolarização de alunos com

deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do

desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública

de Ensino.

De acordo com a Instrução n° 016/2001 - SEED/SUED tem acesso ao

atendimento na Sala de Recursos Multifuncional os alunos matriculados na rede

pública de ensino com:

Deficiência intelectual: Em conformidade com a Associação Americana,

alunos com deficiência intelectual são aqueles que possuem incapacidade

caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no

comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e

conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade.

Deficiência física neuromotora: aquele que apresenta

comprometimento motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que

causam alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na

fala, requerendo a organização do contexto escolar no reconhecimento das

diferentes formas de linguagem que utiliza para se comunicar ou para

comunicação.

Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um

quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,

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comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias

motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome

de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose)

e transtornos invasivos sem outra especificação.

Transtornos funcionais específicos: Refere-se a funcionalidade

específica (intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do

mesmo. Diz respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por

dificuldades significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita,

raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração.

O atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo I deverá ser

realizado em período contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a

classe comum. Para isso será elaborado cronograma de atendimento que poderá

ser em grupo ou individualmente. Neste cronograma deve constar um horário para

realização do trabalho colaborativo com professores do ensino regular e família.

O aluno deverá frequentar a Sala de Recursos Multifuncional o tempo

necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem

na classe comum. O número de atendimento pedagógico deverá ser de 2 (duas) a 4

(quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas/aula diárias. Cabe ao

professor registrar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de

Classe próprio do sistema.

O Plano de Atendimento Educacional Especializado será desenvolvido de

acordo com a especificidade de cada aluno, a partir das informações da avaliação

psicoeducacional no contexto escolar, contendo objetivos, ações/atividades, período

de duração, resultados esperados, de acordo com as orientações pedagógicas da

SEED/DEEIN.

O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional

– Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses, necessidades e

dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios

pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e,

utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o

desenvolvimento da autonomia, independência e valorização do aluno.

O trabalho pedagógico deverá ser realizado em 3 eixos:

A. Eixo 1 - Atendimento individual:

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Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos

iniciais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que

favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento).

Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos

finais: trabalhar o desenvolvimento de processos educativos que

favoreçam a atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os

conteúdos defasados dos anos iniciais, principalmente de leitura,

escrita e conceitos matemáticos.

Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica –

ensino médio: trabalhar o desenvolvimento de processos

educativos, que favoreçam a atividade cognitiva e os conteúdos

defasados, principalmente de leitura, escrita e conceitos

matemáticos.

B. Eixo 2 - Trabalho colaborativo com professores da classe comum Tem

como objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular,

adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias

pedagógicas de forma a atender as necessidades educacionais especiais

dos alunos.

C. Eixo 3 - Trabalho colaborativo com a família Tem como objetivo possibilitar

o envolvimento e participação desta no processo educacional do aluno.

A avaliação processual na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na

Educação Básica objetiva acompanhar o desenvolvimento do aluno e traçar novas

possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno deverá ser

observado/analisado no contexto comum de ensino e no atendimento educacional

especializado. Os avanços acadêmicos do aluno tanto na classe comum como na

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, devem estar

registrados em relatório pedagógico, elaborado a partir do parecer dos professores

das disciplinas no conselho de classe. A frequência do aluno na Sala de Recursos

Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, deverá ser registrada no Livro de

Registro de Classe próprio do Atendimento Educacional Especializado.

O Colégio Estadual Presidente Roosevelt tem em seu corpo discente,

portadores de necessidades especiais, como: alunos com baixa visão, deficiência

auditiva, distúrbios comportamentais, entre outros. Os alunos que apresentam

necessidades especiais de aprendizagem e/ou comportamental são encaminhados a

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professora da sala de recursos Multifuncional que avalia o mesmo e, caso seja

detectada alguma necessidade especial, acompanha-o no decorrer do ano letivo. Já

os alunos com baixa visão têm o suporte pedagógico necessário para o

cumprimento de suas atividades e os com deficiência auditiva contam com o

acompanhamento de um Intérprete em Libras.

17.1 Sala de Recursos Multifuncional

As pessoas com necessidades educacionais especiais tem assegurado pela

Constituição Federal de 1988, o direito à educação (escolarização) realizada em

classe comuns e ao atendimento educacional, que deve ser realizado

preferencialmente em salas de recursos na escola onde estejam matriculados, em

outra escola, ou em centros de atendimento educacional especializado. Esse direito

também está assegurado na LDBEN – nº 9394/96, no parecer do CNE/CEB nº

17/01, na Resolução CNB/CEB nº02 de 11/09/01, na Lei nº 10.436/02 e no Decreto

nº 5.626 de 22/12/05, Deliberação nº 02/03 da CEE.

O atendimento educacional especializado é uma forma de garantir que sejam

reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com necessidades

Educativas Especiais. Este pode ser em Sala de Recursos Multifuncionais, ou seja,

em espaço organizado com materiais didático-pedagógicos, equipamentos e

profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais

especiais, projetadas para oferecer suporte necessário, favorecendo seu acesso ao

conhecimento.

Esse atendimento deverá ser em contra turno, para atender no máximo 30

alunos, com um cronograma organizado de forma atender com hora marcada, que

será de 20 h/a semanais.

Frequentando o ensino regular, o atendimento especializado, do aluno com

necessidades educacionais especiais tem assegurado seus direitos, sendo de

responsabilidade da Família, da Escola, do Sistema e da sociedade.

O atendimento educacional especializado constitui parte diversificada do

currículo dos alunos com necessidade educacionais especiais, organizado

institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os recursos

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educacionais comuns. Esse atendimento não pode ser confundido com reforço

escolar ou mera repetição dos conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de

aula, mas devem constituir um conjunto de procedimentos específicos mediadores

do processo de apropriação e produção de conhecimentos.

Os alunos atendidos na Sala de Recursos Multifuncional são aqueles que

apresentam alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente.

Entre eles estão os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou

limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das

atividades curriculares, os alunos com dificuldades de comunicação e sinalização

diferenciados dos demais. Os alunos que evidenciam altas habilidades,

superdotação e que apresentam uma grande facilidade ou interesse em relação a

algum tema ou grande criatividade, ou talento específico.

Também fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no

processo de aprendizagem devido a condições de distúrbios, disfunções ou

deficiências, tais como o autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia,

deficiência física, paralisia cerebral (Pc), assim denominados: Deficiência Intelectual

– DI, Transtornos Funcionais Específicos – TFE, Transtornos Globais do

Desenvolvimento – TGD e Altas Habilidades superdotação – AH/S.

O professor da Sala de Recursos atuará como docente, nas atividades de

complementação ou suplementação curricular específica de cada aluno, que

constituem o atendimento educacional especializados. Sua atuação será de forma

colaborativa com o professor da classe comum, para a definição de estratégia

pedagógica que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais

especiais, ao currículo e sua interação no grupo.

Promover as condições de inclusão desses alunos nas diferentes

atividades da escola.

Orientar a família, para o seu envolvimento e a sua participação no

processo educacional;

Informar a comunidade escolar a cerca da legislação e normas

educacionais vigentes, que asseguram a inclusão educacional;

Participar do processo de identificação e tomadas de decisões acerca do

atendimento às necessidades especiais dos alunos, preparando material

específico para o uso dos alunos na sala de recursos, bem como

orientando a elaboração de material didático pedagógico e o uso de

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equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na

família e na comunidade.

O desligamento do aluno da Sala de Recurso deverá ser formalizado por meio

de relatório pelo professor da sala de Recurso, juntamente com a equipe pedagógica

e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe comum, cujo

relatório deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.

A transferência do aluno, além dos documentos da classe comum, deverão

ser acrescentados cópias da Avaliação no contexto escolar e do último Relatório de

Acompanhamento Pedagógico Semestral.

Em uma perspectiva de uma educação inclusiva ele será o articulador junto

aos gestores e professores para que o PPP da instituição atenda essa

especificidade educacional.

O encaminhamento para a sala de recurso ocorre quando o aluno apresenta

histórico de repetência com defasagem idade/série e apresenta, distúrbio de

aprendizagem.

Para a identificação das necessidades especiais é realizada observação no

contexto escolar, contando com a participação do professor e da equipe técnico-

pedagógico da escola, de modo processual e contínuo. Os professores de sala

comum participam do processo, preenchendo ficha de referência do aluno, nas

disciplinas de português e matemática, pais são convocados para uma entrevista

(anamnese). Com o consentimento dos pais, inicia-se a avaliação psicopedagógica

que são testes de linguagem oral, receptiva e expressiva, habilidades acadêmicas;

provas piagetianas, que são aplicadas pelo professor da sala de recursos. Em outro

momento a criança passa por teste com psicólogo, que se juntarão aos demais ,

para a comprovação, se a criança irá ingressar na sala de recurso.

O acompanhamento na classe comum é realizado através de contatos

periódicos (sempre que necessário) com a equipe pedagógica e professores

regentes das classes comuns.

A avaliação geral é feita no Conselho de Classe do primeiro bimestre, através

de observações, quanto às mudanças e melhoras apresentadas pelo aluno.

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18 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O exercício da docência requer um constante aperfeiçoamento, neste sentido

a Secretaria Estadual de Educação - SEED contempla, no Calendário Escolar,

momentos de estudos e atualizações. Tais eventos são realizados nas Semanas e

Reuniões Pedagógicas, Formação em Ação e Grupos de Estudo. Os professores e

agentes educacionais são, ainda, incentivados a participarem de outros eventos

ofertados pela SEED, Universidades, Entidades, entre outros.

A proposta pedagógica de formação continuada consiste em momento ímpar

para a melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem e como espaço

para atualizações e troca de experiências.

18.1 Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE é uma política pública

de estado regulamentado pela Lei Complementar n° 130, de 14 de julho de 2010,

que estabelece o diálogo entre os professores do ensino superior e os da educação

básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a

produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola

pública paranaense.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades

da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o

nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual"

(Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004).

O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual

subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais

sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática. Se destina

aos professores do quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram no nível

II, classe 8 a 11, da tabela de vencimentos do plano de carreira.

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O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento

remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no

segundo ano do programa.

O PDE oferece cursos e atividades nas modalidades presenciais e a distância

e disponibiliza apoio logístico e meios tecnológicos para o funcionamento do

programa. A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais

da Seed e nas diretrizes curriculares da Seed.

Em seu processo formativo os professores participantes do PDE culmina o

estudo com a implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola,

considerado como destacado espaço pedagógico de articulação teórico-prática, o

qual deverá atendendo os aspectos pedagógicos e administrativos.

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19 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do PPP deverá ocorrer de forma contínua e possibilitar os ajustes

das ações propostas pela comunidade escolar e sua adequação aos dispositivos

legais vigentes.

A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do

ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano

subsequente.

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20 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

O Calendário Escolar, fundamentado pela LDB – Lei nº 9.394/96 determina

uma carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um

mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

Para a rede pública estadual são computados como dias letivos, porém sem

carga horária para o aluno, os dias destinados para reunião pedagógica, semana

pedagógica e/ou formação continuada (até 5%).

Nos casos em que houver dificuldade para o fechamento da carga horária, a

Instituição de Ensino realizará a devida complementação para os alunos, a fim de

garantir o cumprimento da legislação.

O colégio deve organizar a complementação de carga horária com atividades

de cunho pedagógico incluídas no Projeto Político Pedagógico da instituição de

ensino e em que o aluno participe sob a efetiva orientação dos professores podendo

ser realizados em sala de aula ou outros locais pedagogicamente adequados ao

processo de ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva, o colégio oferece durante o ano letivo, aos sábados, os

seguintes eventos: Jogos Interclasses, palestras voltadas a comunidade escolar,

projetos em parceria com instituições de ensino superior e outros mais que venham

a ser realizados no decorrer do ano, conforme a necessidade da comunidade

escolar.

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21 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo

estudante, de caráter opcional, prevista no Projeto Político Pedagógico e que visa a

preparação para o trabalho produtivo conforme a Lei nº 11788/2008, para alunos do

Ensino Médio e Curso de Formação de Docentes, com regulamentação e planos

próprios.

Entendendo que a função social da escola vai para além de uma formação

para o mercado de trabalho e que os conhecimentos escolares são as vias para

analisar o mundo do trabalho permitindo ao estudante e futuro trabalhador, atuar no

mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais garantido pela escola,

possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades

produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos

conhecimentos teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

O estágio prevê que a carga horária do estágio não deve exceder a 06 (seis)

horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino

superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular, e

ainda, 04 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes

de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade

profissional de educação de jovens e adultos.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

22 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de

transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda

pessoa. Em nosso dia a dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam

de planejamento.

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre

recursos e objetivos, visando o melhor funcionamento das atividades humanas.

Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como

características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos

que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o

acompanhamento e a avaliação da própria ação.

A finalidade principal do plano de ação, ora evidenciada, não refuta as

possibilidades de revê-lo sempre que necessário, para assim construir- se um

ensino dinâmico, eficaz e congruente.

Desta forma, o Plano de Ação do Colégio tem por objetivo geral desenvolver e

atender a legalidade dos níveis de ensino que oferta, pela Lei nº 9394/96. Tendo

como objetivos específicos:

Dar continuidade a uma gestão democrática e participativa, visando uma

escola pública aberta, dinâmica, engajada com a comunidade guairense,

com alunos aprendendo, crescendo na participação onde a vida dentro e

fora da escola se funde e o grande beneficiado é o aluno que se constrói

cidadão; o grande papel da escola pública. Criando cidadãos autônomos,

críticos, livres, conhecedores dos seus deveres, e conscientes dos seus

direitos.

Construir junto com o corpo docente, APMF, Conselho Escolar e equipe

pedagógica ações de combate à evasão e exclusão escolar, garantindo a

permanência e sucesso do aluno na escola.

Uma gestão compromissada com a melhoria contínua da qualidade da

educação, com a necessária reflexão sobre o processo educacional e a

relação do professor com o conhecimento e com os valores da cultura e,

sobretudo, com a autonomia intelectual dos educadores.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Trabalhar com o compromisso para que todas as oportunidades

apresentadas pela SEED sejam implementadas.

Buscar parcerias com o poder local (prefeitura e suas secretárias),

organizações, associações e instituições da comunidade guairense, em

todo e qualquer projeto que venha a contribuir com o desenvolvimento

cognitivo e a formação da cidadania do educando.

Para que o processo educacional tenha o êxito esperado é preciso que toda a

comunidade escolar esteja comprometida: Direção, Equipe Pedagógica,

Professores, Funcionários, Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar, Pais e

Alunos. De forma que os mesmos são consultados e participam da elaboração e/ou

readequação do Plano de Ação a cada início do Ano Letivo.

Dentre as ações previstas no referido plano encontram-se:

Acompanhar com a equipe pedagógica o rendimento escolar e frequência

dos alunos, desenvolvendo ações que visem a garantia da aprendizagem

e o sucesso do aluno na escola.

Contato direto da direção em sala com o aluno, repassando informações

conscientizando ouvindo, acompanhando de perto todo o trabalho escolar

e as atitudes de seus sujeitos na escola.

Continuar adquirindo materiais pedagógicos solicitados pelas áreas de

acordo com as necessidades mais urgentes.

Cronograma semestral de atividades pedagógicas e educativas.

Fazer o acompanhamento mais efetivo do trabalho docente fazendo

sempre um paralelo com a efetivação do PPP e PPC.

Formar comissões que representam os vários setores de trabalho na

escola para eventuais tomadas de decisões, sendo que as mesmas serão

sempre registradas em atas.

Garantir o acervo da biblioteca adequando-o para pesquisa e estudos, aos

cursos ofertados pela escola.

Garantir o acesso ao PPP pela comunidade escolar.

Garantir o processo de recuperação paralela de estudos visando o

domínio de conteúdos aos alunos.

Incentivar e motivar a participação do professor no processo de

capacitação continuada, simpósios, cursos, NRE Itinerante, GTR e outros

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Incentivar e oportunizar a execução dos projetos pedagógicos educativos

dos professores bem como a participação em projetos propostos por

outras entidades, visando especialmente atender os desafios

contemporâneos da educação.

Incentivar o treinamento para os auxiliares de serviços gerais e

merendeiras, visando a melhoria na qualidade dos recursos humanos.

Manutenção cotidiana das instalações elétricas, (ventiladores, vídeos,

computadores, lâmpadas); hidráulicas, (torneiras, registros, caixas de

descarga, para a economia de água ).manutenção de portas , fechaduras,

trincos; vidros etc.

Oportunizar a participação dos alunos em eventos sociais, educativos e

desportivos locais e regionais representando a escola resgatando o amor

e o orgulho pela escola.

Prestação pública dos recursos financeiros da escola.

Promover gincanas e jogos recreativos com a participação dos pais

visando integrá-los à escola.

Realização de assembleias e reuniões com a comunidade escolar para o

repasse de informações, discussão de problemas e tomadas de decisões.

Realização de reuniões com APMF e CE, sempre que se fizer necessário.

Reuniões pedagógicas bimestral, definidas em calendário e sempre que

se fizer necessário para o bom andamento das ações da escola.

Trabalhar junto com os professores para a melhoria dos índices avaliativos

do ENEM e IDEB realizados pelo MEC.

Zelar pela merenda escolar oferecendo alimentação com qualidade

nutritiva e definição de cardápio adequado.

A avaliação do Plano de Ação consiste em um trabalho progressivo e

cooperativo entre a direção, coordenação pedagógica e o corpo docente, integrados

no diagnóstico dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem,

para dar-lhe solução adequada.

Esta avaliação contínua e progressiva será feita através de:

Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram

alcançados;

Observação direta e indireta de todas as atividades desenvolvidas;

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Fichas de acompanhamento;

Levantamentos estatísticos;

Reflexão e conclusão;

Análise dos dados coletados.

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23 PROGRAMAS E PROJETOS

23.1 Brigada Escolar

O funcionamento da Brigada Escolar do Colégio Estadual Presidente

Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal atende as normas previstas na

Constituição da República Federativa do Brasil, na LDBN - Lei nº 9394/96 e demais

Leis complementares a esta, Decreto Federal nº 7257/2010, Decreto Estadual nº

4837/2012, na Resolução nº 01/2012 da SUDE e na Instituição da SUED/SEED Nº

24/2012, que a esse se incorpora.

Sabe-se que é função da brigada trabalhar com a comunidade escolar de

forma a incentivar mudanças de comportamento quanto aos hábitos de prevenção;

simular situações de risco que exijam dos professores, alunos e agentes

educacionais o conhecimento das técnicas de enfrentamento ordenado de tais

eventos; analisar as condições de segurança deste estabelecimento de ensino,

solicitando, quando necessário, aos responsáveis, as adequações às normas de

segurança contra incêndio e pânico do corpo de bombeiros. Atendem pela Brigada

Escolar do Colégio os seguintes professores e agentes educacionais:

23.2 Programas de Atividades complementares Curriculares em contra turno

23.2.1 Aula Especializada de Treinamento Esportivo - AETE

As Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – AETE tem por objetivo

desenvolver e identificar talentos esportivos no contexto da escola, formar e

organizar equipes esportivas e participar dos Jogos Escolares do Paraná e outros

eventos similares, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação e/ou

comunidade.

As AETEs tem como objetivos:

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Possibilitar aos alunos da Rede Pública Estadual de Ensino o acesso à

prática esportiva nas diversas modalidades ofertadas, visando o pleno

desenvolvimento de suas habilidades específicas, de acordo com sua

idade.

Promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos no

âmbito da escola.

Possibilitar a formação de equipes competitivas para a participação nos

Jogos Escolares do Paraná e outros eventos similares.

As aulas têm carga horária de 04 (quatro) horas semanais distribuídas em, no

mínimo 2 (dois) dias para os estudantes da mesma modalidade. Suas atividades são

desenvolvidas em modalidades coletivas, com número mínimo de 20 (vinte) e no

máximo 25 (vinte e cinco) alunos por turma, e em modalidades individuais com

número mínimo de 10 (dez) e máximo de 25 (vinte e cinco) alunos, atendendo as

seguintes fases de aprendizagem:

Fase 1 – Iniciação: Fundamentos básicos das modalidades esportivas;

Fase 2 – Intermediária: Aperfeiçoamento dos aspectos técnicos e táticos;

Fase 3 – Avançada: Aprofundamento dos aspectos técnicos e táticos.

Caso haja a desistência de alunos inscritos na atividade, a vaga deverá ser

ocupada por outro participante, sendo que podem participar somente alunos

regularmente matriculados na mesma Instituição de Ensino.

As AETEs devem ser desenvolvidas em contra turno da matrícula escolar do

aluno, de segunda à sexta-feira.

Cada modalidade terá 01 (um) professor habilitado na disciplina de Educação

Física, com carga horária distribuída em no mínimo 4 (quatro) e no máximo 8 (oito)

horas-aula de prática e hora-atividade correspondente, para planejamento, estudo,

pesquisa e outras atividades administrativas.

São atribuições do Professor de Educação Física:

a) Participar dos Jogos Escolares do Paraná nas suas fases;

b) Mesmo não havendo classificação em uma das fases, elaborar um plano

de trabalho que possibilite uma melhor participação no próximo ano;

c) Proporcionar às suas equipes jogos amistosos;

d) Organizar festivais esportivos na escola;

e) Participar de eventos promovidos pela prefeitura ou outras entidades;

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

f) Promover o aperfeiçoamento da sua equipe por meio de um plano de

trabalho;

g) Participar de cursos de formação ofertados pela Secretaria de Estado da

Educação e órgãos afins.

São atribuições da Instituição de Ensino:

a) Apresentar e discutir, com os professores, a legislação específica das

Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo, de acordo com a

Resolução Anual de Distribuição de Aulas do Grupo de Recursos

Humanos Setorial da SEED;

b) Realizar reuniões com pais e/ou responsáveis, a fim de orientar sobre as

Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo e a importância dos

alunos ampliarem seu tempo escolar;

c) Acompanhar o desenvolvimento do plano de trabalho apresentado pelo

professor;

d) Acompanhar a participação de suas equipes nas competições;

e) Solicitar do professor, relatório do trabalho desenvolvido e participação

nos eventos promovidos pelo Governo do Estado e Prefeitura;

f) O diretor, a equipe pedagógica e o professor que desenvolve as atividades

de Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo são responsáveis pela

inserção da proposta no Sistema de Acompanhamento – CELEPAR/SEED

e acompanhamento das respectivas aulas;

g) A Instituição de Ensino deverá encaminhar aos pais dos alunos

participantes das Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo, o

formulário, “Termo de autorização de participação e cessão de imagem e

voz”, arquivando o mesmo após assinatura.

No Colégio Estadual Presidente Roosevelt é desenvolvida Aula Especializada

de Treinamento Esportivo em Voleibol masculino.

23.2.2 Atividades complementares curriculares em contra turno

As atividades complementares curriculares em contra turno têm como

objetivos:

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130

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

a) Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas em contra turno

na escola ou no território em que está situada, a fim de atender às

necessidades socioeducacionais dos alunos.

b) Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao

Projeto Político Pedagógico da escola, respondendo às demandas

educacionais e aos anseios da comunidade.

c) Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

d) Oportunizar a expansão do tempo escolar para os alunos de Educação

Básica da Rede Pública Estadual de Ensino.

As atividades complementares curriculares estão organizadas em Atividades

Permanentes e Atividades Periódicas, sendo que as mesmas serão organizadas a

partir dos seguintes macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem,

Experimentação e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias

da Informação, da Comunicação e Uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos

Humanos, Promoção da Saúde, Mundo de Trabalho e Geração de Renda.

No Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e

Normal, são realizadas as Atividades Complementares Curriculares Permanentes e

Periódicas no Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio do Macrocampo Mundo de

Trabalho: Empreendedorismo (Ensino Fundamental e Ensino Médio).

As atividades são desenvolvidas com, o mínimo, 30 (trinta) alunos e caso haja

a desistência de alunos inscritos na atividade a vaga poderá ser ofertada a outro

aluno.

A Instituição de Ensino prioriza a participação de alunos que se encontram em

situação de vulnerabilidade social.

As Atividades Periódicas tem carga horária de 4 (quatro) horas-aula semanais

distribuídas em, no mínimo, 2 (dois) dias para o mesmo grupo, bem como sua

realização se dará de segunda à sexta-feira, em contra turno, nos turnos da manhã,

tarde e noite e, excepcionalmente, no turno intermediário das 12h às 13h30min, e

das 17h às 19h, devidamente autorizadas pela SEED. Vale destacar que os alunos

do Ensino Fundamental menores de 14 anos não poderão participar de atividades

propostas no período noturno.

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A carga horária cumprida na atividade deverá constar no Histórico escolar do

aluno.

23.2.3 Sala de Apoio a Aprendizagem - 6° e 7° ano

A sala de Apoio à Aprendizagem – 6° ano e 9° ano é ofertada com o objetivo

de implementar a ação pedagógica no enfrentamento dos problemas relacionados

ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática, bem como, às dificuldades

de aprendizagem identificadas nos alunos matriculados no 6° e 7° ano do Ensino

Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculos.

A equipe pedagógica e o professor regente planejam os encaminhamentos

metodológicos necessários para atender às necessidades dos alunos

encaminhados, mantendo um diálogo constate com o professor regente para

redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como

para diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino – aprendizagem

dos alunos.

As Salas de Apoio são formadas no máximo por 20 alunos e funcionam em

horário contrário ao qual o aluno da 6° ano e 7° ano está matriculado. A carga

horária disponibilizada para todas as turmas das disciplinas (língua Portuguesa e

Matemática) será de quatro horas-aulas semanais, sendo ofertadas,

necessariamente, em duas aulas geminadas duas a duas, sendo que o colégio

oferece uma turma de cada disciplina em cada período.

A metodologia utilizada nas Salas de Apoio prevê atividades diferenciadas

que atendam as necessidades individuais dos alunos e que contribuam

decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem.

O encaminhamento do aluno para a sala de apoio à aprendizagem, bem

como a sua saída, será a partir de avaliação diagnóstica e descritiva pelos

professores regentes das respectivas disciplinas em consenso com os demais

professores das turmas, assessorados pela equipe pedagógica da escola.

O planejamento das atividades é elaborado pelo professor responsável pelo

grupo, em conjunto com os professores regentes das turmas de origem dos

alunos e Equipe Pedagógica da escola. Quanto á avaliação esta é diagnóstica,

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qualitativa e processual, que através do fornecendo de informações, possibilitem aos

professores regentes a tomada de decisão, portanto, será analisado o desempenho

individualmente, levando-se em consideração sua dificuldade específica.

Intervenções pedagógicas são realizadas no intuito de sanar a dificuldades

para efetivação da aprendizagem para que nos anos seguintes ao 6° e 7° ano eles

possam alcançar um melhor aproveitamento escolar.

Dependendo do desenvolvimento, no decorrer do ano letivo, o aluno poderá

ser dispensado das aulas de apoio, de acordo com a superação da dificuldade

detectada, para tanto será, feita comunicação (escrita) com antecedência aos

responsáveis.

23.2.4 Centro de Ensino da Língua Estrangeira Moderna - CELEM

Na tentativa de buscar uma internacionalização dos povos e, auxiliar os

alunos a ocuparem o tempo livre com atividades educativas e visando buscar a

globalização do mundo atual, propõe-se a continuidade de oferecer o curso de

Língua Espanhola - Básico e Aprimoramento

Sabendo-se que a realidade atual está centrada no intercâmbio de culturas

entre as nações, nas transações econômicas e culturais, na difusão dos avanços

tecnológicos, o curso passa a ser mais uma opção para que o aluno adquira novos

conhecimentos de uma cultura milenar ordenada e progressiva, bem como abre

espaços para a vida futura do educando.

O curso é ofertado a alunos regularmente matriculados no Ensino

Fundamental e Médio da rede pública estadual, professores e funcionários e 20% a

comunidade, desde que não preenchida as vagas, com a duração de dois anos para

Língua Espanhola, com carga horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula,

perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte) horas/aula. O Curso de

Aprimoramento terá duração de 1 (um) ano, com carga horária de 160 (cento e

sessenta) horas/aula.

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23.2.5 Projetos desenvolvidos pela Instituição de Ensino

Os projetos são a forma mais organizada e viabilizadora de uma nova

modalidade de ensino que, embora essencialmente curricular, busca escapar das

velhas limitações. Projetos abrem horizontes, criam possibilidades de ruptura por se

colocarem como espaço criativo e participativo.

Trabalhar com projetos é uma forma de facilitar a atividade, a ação, a

participação do aluno no seu processo de produzir fatos sociais, de trocar

informações, enfim, de construir conhecimento.

O fundamental de cada projeto realizado é a coragem de romper com as

limitações do cotidiano, convidando alunos à reflexão sobre questões importantes da

vida real e da sociedade em que vivem, projetos também possibilitam a

interdisciplinaridade que por consequência leva à formação de uma identidade

cultural.

A escola voltada para a inclusão social com processos dinâmicos construídos

coletivamente pelo conhecimento e pela afetividade constitui-se num espaço aberto

de criação e vivência, desenvolvidas com ações transparentes e clareza de

propósitos.

Desta forma, com o objetivo de integrar pais, alunos, professores na busca do

resignificado dos valores humanos, da importância da família, a escola

compromissada com a democracia, com a defesa dos direitos humanos, com a não

discriminação e com a preservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de

vida, se propõe a trabalhar através de projetos distribuídos ao longo do período

letivo. Num trabalho coletivo, envolvendo alunos, professores, pais e funcionários a

escola procura resgatar valores , conscientizar alunos sobre as questões

ecológicas, cuidados com a saúde, prevenção ao uso de drogas e gravidez na

adolescência, tornando-se um espaço de diálogo e troca de experiências e

informações.

Alguns dos projetos são trabalhados em parcerias desenvolvidas com as

Secretarias de Saúde e Ação Social do município e a Universidade local

(Universidade Paranaense - UNIPAR).

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23.2.5.1 Feiras de Ciências

As Feiras estimulam o entusiasmo e o dinamismo pedagógico nas disciplinas

de Ciências, Biologia, Física e Química, através das atividades de pesquisa e

elaboração das experiências, abraçadas pelos professores e alunos, num formato de

mostra educacional, dentro da escola e para toda a comunidade escolar.

A FEMICRO - Feira Mirim do Colégio Presidente Roosevelt, elaborada pelos

professores e alunos do ensino fundamental, numa mostra de experimentos como

uma forma de busca e aprimoramento da criatividade, além de criar, no estudante o

gosto pelas ciências por meio da experimentação. E consequentemente o convite

para as escolas municipais e particulares de ensino fundamental de 5°s anos.

A FIBVELT - Feira de Física e Biologia do Roosevelt, tem por intuito a mostra

de trabalhos dos alunos do Ensino Médio que desenvolvem durante as aulas o uso e

a aplicação de experimentos da física, biologia e química.

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24 ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP 2017

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

REFERÊNCIAS

ARCOVERDE, Yvelise Freitas de Souza. Reformulação Curricular nas Escolas Públicas, 2003. BAFFI, Maria Adélia Teixeira. Um estudo introdutório, 2002. BAFFI, Maria Adélia Teixeira. O perfil profissional do formando no Projeto Pedagógico, 2002. CADEP. A elaboração do texto do Projeto Político Pedagógico da Escola Pública, 2005. CADEP. Capacitação Descentralizada, 2005. _______. O Repensar Coletivo do Projeto Político Pedagógico, 2005. CEE. Deliberação 007/99, 1999. CEE. Deliberação 014/99, 1999. ENEM, INEP, Mec, 2006 . ESTEBAN, Maria Teresa. Porque reprovar nossos alunos e alunas.Ed 01, Jornal da Educação, 2004. ESTUDOS E PESQUISAS EM PSICOLOGIA, UERJ, RJ, v. 7, n. 1, p. 147-160, abr. 2007. KAFROUNI, Roberta e SOUZA PAN, Miriam Aparecida Graciano. Inclusão de alunos com necessidades especiais e educação básica. InterAÇÃO, Curitiba, 2001. LDB. 9394/96, 1996. OLIVEIRA, Inês Barbosa de. (org.) A democracia no cotidiano da Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. PARECER CEB 04/98. Diretrizes Curriculares Nacional para o Ensino Fundamental, 1998. PEREIRA, Marco Aurélio Monteiro. O Currículo Básico e o perfil do Professor, [S/d]. Prova Brasil, INEP, Mec, 2006. REIS, Edmerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: moda, exigência ou tomada de consciência?, 2001.

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SEED,Superintendência da Educação .Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica no Estado do Paraná, 2004. SOUZA, Nathanael Pereira de Souza. Como entender e aplicar a nova LDB, Pioneira, 1997. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico, 1998. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: a Construção Coletiva, 1995

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ANEXOS

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ANEXO 1 – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR – MAPA DO COLÉGIO

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ANEXO 2 – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR – MAPA ROTA DE FUGA

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ANEXO 3 – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR – MAPA DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO

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ANEXO 4 – COMPOSIÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

MEMBRO FUNÇÃO QUE EXERCE NO COLÉGIO

Alexandro Cleiton dos Reis Professor

Claudinéia de Camargo Zimermann Agente Educacional I

Marilene de Almeida Silva Bueno Professora

Nelma de Oliveira Mota Agente Educacional I

Silvana Pereira de Moura Agente Educacional II

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ANEXO 5 – COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

No ano letivo de 2017 a Equipe Multidisciplinar é composta da seguinte forma:

Pedagogo(a): Ana Helena Eloy Foletto

Agentes Educacionais I e II: Cintia Midori Nishino dos Santos (II)

Daiane da Fonseca Baciquette Rochinski

(II)

Eroni de Fátima Baches (I)

Marina dos Santos (I)

Maria Aurora de Araújo (I)

Nelma de Oliveira Mota (I)

Silvana Pereira de Moura (II)

Professores da área de Ciências

Humanas:

Maria Helena Barbosa

Paulo da Silva Albuquerque

Rosangela Fernandes Cleveston

Professores da área de Ciências da

Natureza:

Joana D´Arc Ferreira Cardoso

Maria Aparecida Nunes Giangarelli

Maricler de Souza

Marli Borges

Marisa Albertina Morel

Professores da área de Linguagens: Rosimari Ferracioli Cancio

Siurlandi Farias da Silva

Professores da área de Matemática: Cleidinéia Hiroko Furuya

Eliani Márcia Menegassi

Representante dos estudantes: Gabriel Anickson do Carmo Santana

Galdino

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ANEXO 6 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

PLANO DE AÇÃO - 2017

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT

Município: GUAIRA

NRE: TOLEDO

Coordenadora/or: ROSÂNGELA FERNANDES CLEVESTON

2. JUSTIFICATIVA

O Col. Est. Pres. Roosevelt reflete a realidade da sociedade brasileira com suas

desigualdades sociais, ficando evidentes as carências da escola pública no Brasil, pois a

educação brasileira ainda se revela deficiente quanto a investimentos e resultados

satisfatórios de desempenho, de domínio de conhecimento. A escola é a instituição que se

certifica como lugar de construção do conhecimento e, a educação escolar contribui com os

processos de socialização e de formação dos indivíduos articulando as relações

interpessoais entre os agentes que integram o cotidiano da escola. A formação escolar é

indispensável para a preparação do ser humano para uma vida cidadã e participativa na

sociedade, é necessária desconstruir e desmistificar ideologias deturpadoras sobre cor e

raça e estimular o pensamento crítico, respeitoso e solidário de toda comunidade escolar.

Todas as disciplinas serão contempladas com atividades e projetos fundamentados pelas

leis 10.639/03 e 11.639/08. Deverá ser introduzida a questão tratada nas referidas leis em

momentos específicos ou em datas relacionadas.

3. OBJETIVO GERAL

Promover um debate sobre as relações étnico-raciais na escola, a fim de identificar

praticas estigmatizadoras e preconceituosas contra os afrodescendentes e

indígenas, buscando uma educação para uma relação de respeito às diferenças,

utilizando as leis 10.639/03 e 11.645/08, para as ações a serem realizadas.

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4. CRONOGRAMA

Ações pedagógicas previstas pela EM, conforme os seguintes tópicos:

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;

Promoção da Igualdade Racial,

Planejamento e realização do seminário na Semana da Consciência

Negra.

Ação Objetivo Responsáveis

1. Tema abordado: A questão étnico-racial, identidade e as barragens . - Estudo e reflexão dos textos: a) O sujeito negro e a educação tecnológica b) O índio brasileiro.

Refletir sobre os fatores ou “barragens de peneiramento” que interferem na trajetória escolar de negras/os e indígenas

Equipe Multidisciplinar

2. Tema abordado: A presença negra e indígena na educação básica: acesso, permanência e sucesso. - Estudo de Caso

Identificar a presença de afrodescendente e indígena na comunidade escolar do Col. Est. Presidente Roosevelt.

Equipe Multidisciplinar

3. Plano de Ação Organizar junto a Equipe Multidisciplinar a ações que serão desenvolvidas no ano letivo de 2015 junto a comunidade escolar sobre a influencia da cultura afro e indígena na sociedade brasileira.

Equipe Multidisciplinar

4. Recorte de jornais e revistas que apresentam contrastes sociais ou culturais. - Estudo de textos sobre as diferenças raciais. - Seleção de filmes que abordam a negro, o indígena como contribuidores da sociedade brasileira.

- Indicação de textos referentes a questão África: escravismo e racismo.

-Orientação na interpretação: visão sobre o negro como ser pensante e não somente como objeto de trabalho.

Confeccionar trabalhos: exposição sobre a questão afro-indígena.

Equipe Multidisciplinar

5.Organização do Seminário sobre a Cultura

Valorizar o respeito a diversidade humana,

Equipe Multidisciplinar e Comunidade Escolar.

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Indígena e Africana, com envolvimento de toda a comunidade escolar. -Seminário com exposição dos trabalhos realizados da cultura indígena e africana ressaltando o tema da Consciência Negra

buscando as próprias raízes da herança biológica e cultural trazida pela influência africana. Proporcionar aos alunos e educadores a valorização de suas ações com intuito de se apropriem de novos saberes dessas culturas (afro/indígena) que formam a nação brasileira.

6. Memorial Apresentar a ações desenvolvidas pela comunidade escolar do Col. Est. Presidente Roosevelt

Equipe Multidisciplinar

5. AVALIAÇÃO

A cada reunião da Equipe Multidisciplinar as atividades propostas serão avaliadas

em relação ao seu cumprimento.

Será satisfatória se todas as etapas das atividades temáticas forem desenvolvidas,

atingindo dessa forma os objetivos propostos.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 06 jun. 2014. ______. Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 06 jun. 2014. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED, 2006. ______. Secretaria de Estado da Educação. Educando para as relações étnico raciais. Curitiba: SEED, 2006. ______. Secretaria de Estado da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana. Curitiba: SEED, 2005.

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ANEXO 7 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS PROJETOS NO CONTRATURNO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT – E. F. M. N. NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

PROPOSTA PEDAGÓGICA - ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TURNO

COMPLEMENTAR - PROJETO “JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS

PASSOS”

PROFESSORA: Maria Helena Barbosa

ANOS: 6º e 7º

CONTEÚDOS:

Conteúdo do 6º ano:

01 - Uma turma dos jovens empreendedores;

02 - Vamos trabalhar com ecopapelaria;

03 - Planejando a ecopapelaria

04 - Começando a produzir;

05 - A responsabilidade de todos nós;

06 - Produzindo ainda mais;

07 -Mais decisões na ecopapelaria;

08 - Organizando nosso trabalho para fazer melhor ainda;

09 - Cuidar para não faltar no futuro;

10- De olho na eficiência com qualidade;

11 - Conversando com o cliente;

12 - Uma campanha especial na ecopapelaria:

13 - Uma equipe unida;

14 - Preparativos finais;

15 - Portas abertas;

16 - Decisões finais na ecopapelaria;

Conteúdo do 7º ano:

01 - A turma dos jovens empreendedores;

02 - O primeiro dos primeiros passos;

03 - A oportunidade mora ao lado;

04 - Conhecendo mais sobre o artesanato;

05 - Como será nosso produto;

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

06 - Um espaço organizado para o trabalho;

07 - Produzindo e aprendendo mais sobre sustentabilidade;

08 - Práticas sustentáveis;

09 - Contas, muitas contas para vender nossos produtos;

10 - Qualidade hoje e sempre;

11 - Conversando com nossos clientes;

12 - Produzindo ainda mais;

13 - A responsabilidade de todos;

14 - Reta final do curso;

15 - Inaugurando a loja de artesanato sustentável;

16 - Avaliar e recomeçar;

OBJETIVOS: Valorizar a cultura local.

Avaliar oportunidades.

Interagir com pessoas.

Despertar nos alunos o espírito empreendedor que deverá

ser desenvolvido ao longo de sua vida.

Estimular práticas sustentáveis

Discutir ideias e tomar decisões em conjunto, que os

remetam a um contexto de ações empreendedoras

Identificar possibilidades de produtos artesanais que

contemple a participação de todos os alunos.

Despertar no aluno o espírito empreendedor.

Estímulo de práticas sustentáveis.

ENCAMINHAMENTOS

METODOLOGICO:

Aulas com atividades desenvolvidas à partir do livro do 6º e

posteriormente do 7º ano.

Uso de vídeos e aula prática de artesanato sustentável.

Dinâmicas em grupo.

Trabalho com imagens e ilustração.

Jogos.

LOCAL DE

REALIZAÇÃO:

Colégio Estadual Presidente Roosevelt- Ensino Fundamental /

Médio e Normal. Sala de Arte.

RESULTADOS

ESPERADOS:

PARA O ALUNO:

Conhecer aspectos do mundo dos negócios pela montagem

de uma ecopapelaria.

Compreender etapas de planejamento para concretizar um

objetivo.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Conhecer características do comportamento empreendedor.

Estabelecer correlação entre cultura empreendedora e

ecossustentabilidade.

Posicionar-se de maneira autônoma e criativa diante de

situações que estimulem o seu perfil jovem empreendedor.

Predispor-se ao trabalho coletivo para alcançar um objetivo

comum.

Adotar postura de convivência de forma ética e cidadã com o

ambiente e as pessoas ao seu redor. Predispor-se a adotar

praticas ecossustentável.

Favorecer o ato de fazer, pensar e aprender.

PARA A ESCOLA:

O projeto “Jovens empreendedores Primeiros Passos”, por

ser um projeto piloto, passa a ser, para a escola de grande

expectativa quanto aos resultados positivos a serem

alcançados.

Espera-se que o aluno possa desenvolver maior autonomia

quanto a seu futuro, com perspectivas reais de gerência da

própria vida, aprender a fazer e quebrar paradigmas quanto a

sua posição social.

PARA A COMUNIDADE:

Contribuirá com uma visão de mundo mais global, partindo

do local, criando uma percepção de que somos os

responsáveis pelo mundo em que vivemos e do qual

podemos tirar nossa sobrevivência e das gerações futuras.

Utilizando trabalhos que tiram do meio ambiente, objetos que

na verdade não são lixo e que podem ter outro destino,

criamos no educando uma consciência que é levada para

casa, para sua família e que acaba por transmitir a todos os

seus, uma consciência ecológica.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFICAS:

Manual de Orientações das Atividades em Contra turno (SEED/2011). Manual Operacional de Educação Integral (MEC/2014). Orientação nº 022/2015 – DEB/SEED, Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Livro Jovens Empreendedores Primeiros Passos/ SEBRAE. Livros, sites, blogs entre outros.

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150

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

AVALIAÇÃO: Participação do aluno nos trabalhos propostos.

Assiduidade e comprometimento com o projeto.

Confecção dos trabalhos com resíduos que seriam

descartados.

Montagem de feira para exposição dos produtos elaborados

na ecopapelaria e no artesanato sustentável.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT – E. F. M. N. NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

PROPOSTA PEDAGÓGICA - ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TURNO

COMPLEMENTAR - PROJETO “JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS

PASSOS”

PROFESSORA: Maria Helena Barbosa

ANOS: 8º e 9º

CONTEÚDOS:

Conteúdo do 8º ano:

01 - A turma dos jovens empreendedores;

02 – Empreendedorismo social;

03 – O empreendedor social;

04 - Educação;

05 – Saúde e qualidade de vida;

06 – Cultura e Lazer;

07 – Meio ambiente;

08 – Emprego e geração de renda;

09 – Elaboração e gerenciamento de projetos sociais;

10 - Roteiro para elaboração de projetos;

11 – Abrindo o baú de ideias;

12 – Desenvolvimento de projetos de empreendedorismo social;

13 – Planejamento para a apresentação de projetos

desenvolvidos;

14 – Evento de apresentação dos projetos desenvolvidos;

15 – Avaliando nossa trajetória empreendedora;

Conteúdo do 9º ano:

01 - A turma dos jovens empreendedores;

02 - O empreendedor e seu negócio;

03 – Qual produto? Quais clientes?

04 – Local, concorrência e recursos materiais;

05 – Cuidando das finanças;

06 – Entendendo o marketing;

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

07 – Equipe e produção;

08 – Definindo o pós-venda;

09 – Preparando o plano de negócios;

10 – Analisando a implantação do negócio;

11 – Avaliando o plano de negócios e o aprendizado;

OBJETIVOS: Valorizar a cultura local.

Avaliar oportunidades.

Interagir com pessoas.

Despertar nos alunos o espírito empreendedor que deverá

ser desenvolvido ao longo de sua vida.

Estimular práticas sustentáveis.

Discutir ideias e tomar decisões em conjunto, que os

remetam a um contexto de ações empreendedoras.

Identificar possibilidades de negócios que contemplem a

participação de todos os alunos.

Despertar no aluno o espírito empreendedor.

ENCAMINHAMENTOS

METODOLOGICO:

Aulas com atividades desenvolvidas à partir do livro do 8º e

posteriormente do 9º ano.

Uso de vídeos e aula prática de artesanato sustentável.

Dinâmicas em grupo.

Trabalho com imagens e ilustração.

Jogos.

LOCAL DE

REALIZAÇÃO:

Colégio Estadual Presidente Roosevelt- Ensino Fundamental /

Médio e Normal. Sala de Arte.

RESULTADOS

ESPERADOS:

PARA O ALUNO:

Conhecer aspectos do mundo dos negócios e o

empreendedorismo social.

Compreender etapas de planejamento para concretizar um

objetivo.

Conhecer características do comportamento empreendedor.

Estabelecer correlação entre cultura empreendedora e

empreendedorismo social.

Posicionar-se de maneira autônoma e criativa diante de

situações que estimulem o seu perfil jovem empreendedor.

Predispor-se ao trabalho coletivo para alcançar um objetivo

comum.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Adotar postura de convivência de forma ética e cidadã com o

ambiente e as pessoas ao seu redor.

Favorecer o ato de fazer, pensar e aprender.

PARA A ESCOLA:

O projeto “Jovens empreendedores Primeiros Passos”, por ser

um projeto piloto, passa a ser, para a escola de grande

expectativa quanto aos resultados positivos a serem alcançados.

Espera-se que o aluno possa desenvolver maior autonomia

quanto a seu futuro, com perspectivas reais de gerência da

própria vida, aprender a fazer e quebrar paradigmas quanto a

sua posição social.

PARA A COMUNIDADE:

Contribuirá com uma visão de mundo mais global, partindo do

local, criando uma percepção de que somos os responsáveis

pelo mundo em que vivemos e do qual podemos tirar nossa

sobrevivência e das gerações futuras.

Desenvolverá ações que contemplem o empreendedorismo

social bem como o desenvolvimento de novas ideias, grandes

negócios.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFICAS:

Manual de Orientações das Atividades em Contra turno (SEED/2011). Manual Operacional de Educação Integral (MEC/2014). Orientação nº 022/2015 – DEB/SEED, Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Livro Jovens Empreendedores Primeiros Passos/ SEBRAE. Livros, sites, blogs entre outros.

AVALIAÇÃO Participação do aluno nos trabalhos propostos.

Assiduidade e comprometimento com o projeto.

Elaboração de plano de negócios.

Desenvolvimento de atividades práticas.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT – E. F. M. N. NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

PROPOSTA PEDAGÓGICA - ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TURNO

COMPLEMENTAR - PROJETO “JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS

PASSOS”

PROFESSORA: Maricler de Souza Garcia

ANOS: Ensino Médio

CONTEÚDOS:

O curso está dividido em 11 encontros presenciais, atividades de

campo e a realização da Feira do Jovem Empreendedor.

Os encontros presenciais são:

1º Encontro: Como Ser um Jovem Empreendedor?

2º Encontro: Como conhecer as tendências de mercado e

manter-me atualizado?

3º Encontro: Como fazer planejamento para alcançar as

minhas metas?

4º Encontro: Como trabalhar em equipe e conseguir os

resultados almejados?

5º Encontro: Como manter uma rede de contatos?

6º Encontro: Como formular estratégias para o Plano de Ação

da equipe?

7º Encontro: Como cooperar e partilhar informações para

alcançar objetivos comuns?

8º Encontro: Como buscar informações e manter-me

atualizado?

9º Encontro: Como o comprometimento do empreendedor

ajuda a vender mais e melhor.

10º Encontro: Como ter eficiência e qualidade nas atividades

pessoais e profissionais?

11º Encontro: Encerramento do Curso

A aplicação com os estudantes é de 84 horas (44h presenciais;

30h de trabalho de campo orientado pelo professor; e 10h para

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

organização e realização da Feira do Jovem Empreendedor).

OBJETIVOS: “Despertar” no aluno do ensino médio das escolas públicas a

vocação para empreender, proporcionando-lhe uma visão de

futuro, tendo em vista os desafios e as oportunidades do

mundo do trabalho; o desenvolvimento econômico

local/regional; e a geração de novos negócios, a partir do

estímulo ao conhecimento e o acesso à informação.

Buscar promover a prática, o “aprender fazendo”, como

estratégia educacional que possibilita estimular atitudes

empreendedoras nos estudantes, remetendo-os a um

contexto de ações que poderá ser levado para a vida, família

e comunidade.

Colaborar para o desenvolvimento integral dos jovens,

procurando estimular o protagonismo juvenil, sensibilizar e

preparar os estudantes para os desafios do mundo do

trabalho, instigando-os a identificarem oportunidades e

planejarem seu futuro por meio de atitudes empreendedoras.

Estimular o empreendedorismo entre jovens estudantes do

ensino médio, transmitindo-lhes uma visão de mundo

abrangente, para que possam identificar suas

potencialidades.

Compreender aspectos básicos do empreendedorismo e do

mercado para saber como melhor atuar no mundo do

trabalho.

ENCAMINHAMENTOS

METODOLOGICO:

A metodologia foi desenvolvida pelo SEBRAE e

proporcionara que os estudantes sejam estimulados a

despertar para uma visão ampla do empreendedorismo, que

engloba a cooperação, a cidadania e a ética.

Elaborar plano de ação para realizar seus objetivos de vida,

planejar e organizar a Feira do Jovem Empreendedor, para

comercializar serviços e/ou produtos que irão produzir em

grupos.

LOCAL DE

REALIZAÇÃO:

Colégio Estadual Presidente Roosevelt- Ensino Fundamental /

Médio e Normal. Sala de Arte.

RESULTADOS PARA O ALUNO:

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

ESPERADOS: Conhecer aspectos do mundo dos negócios.

Compreender etapas de planejamento para concretizar um

objetivo.

Conhecer características do comportamento empreendedor.

Posicionar-se de maneira autônoma e criativa diante de

situações que estimulem o seu perfil jovem empreendedor.

Predispor-se ao trabalho coletivo para alcançar um objetivo

comum.

Adotar postura de convivência de forma ética e cidadã com o

ambiente e as pessoas ao seu redor.

Favorecer o ato de fazer, pensar e aprender.

Ao final do curso, espera-se que eles estejam mais proativos e

comprometidos com o seu desenvolvimento e crescimento

pessoal e profissional.

PARA A ESCOLA:

O projeto “Jovens empreendedores Primeiros Passos”, por ser

um projeto piloto, passa a ser, para a escola de grande

expectativa quanto aos resultados positivos a serem alcançados.

Espera-se que o aluno possa desenvolver maior autonomia

quanto a seu futuro, com perspectivas reais de gerência da

própria vida, aprender a fazer e quebrar paradigmas quanto a

sua posição social.

PARA A COMUNIDADE:

Contribuirá com uma visão de mundo mais global, partindo do

local, criando uma percepção de que somos os responsáveis

pelo mundo em que vivemos e do qual podemos tirar nossa

sobrevivência e das gerações futuras.

Utilizando trabalhos que tiram do meio ambiente, objetos que na

verdade não são lixo e que podem ter outro destino, criamos no

educando uma consciência que é levada para casa, para sua

família e que acaba por transmitir a todos os seus, uma

consciência ecológica.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFICAS

SEBRAE.Curso Despertar-Manual do Participante. 2013-Brasília DF. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de

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157

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Janeiro: Sextante, 2008. ______. Quero construir a minha história. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. LOPES, Rose (org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. RAMAL, Silvina Ana. Como transformar seu talento em um negócio de sucesso: gestão de negócio para pequenos empreendimentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

AVALIAÇÃO A avaliação será continua, no final de cada encontro com a roda

das opiniões, avaliação das competências, mural das avaliações

e outros instrumentos.

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158

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

ANEXO 8 – CALENDÁRIO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ROOSEVELT - EFMN

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 5.185/2016-GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR - 2017

Considerados como dias letivos: semana pedagógica (04 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (03) dias; formação disciplinar (01 dia)– Deliberação 02/2002-CEE/PR

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 3 4

8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 10 5 6 7 8 9 10 11 22

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 12 13 14 15 16 17 18

22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 19 20 21 22 23 24 25

29 30 31 26 27 28 26 27 28 29 30 31

1 Dia Mundial da Paz 28 - Carnaval

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 6 1 2 3

2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

9 10 11 12 13 14 15 17 14 15 16 17 18 19 20 22 11 12 13 14 15 16 17 20

16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24

23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

30

14 Paixão 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 15 Corpus Christi

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2

2 3 4 5 6 7 8 11 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 23 10 11 12 13 14 15 16 19

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23

23 24 25 26 27 28 29 6 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

30 31

7 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 3 4 5 6 7 8 9

8 9 10 11 12 13 14 19 5 6 7 8 9 10 11 18 10 11 12 13 14 15 16 15

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 17 18 19 20 21 22 23

22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30

29 30 31 26 27 28 29 30 31

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Início/Término das aulas Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

Planejamento MÊS DIAS MÊS DIAS

Férias janeiro/fev 44 janeiro/ férias 30

Recesso julho 9 fev/recesso 12

Semana Pedagógica dezembro 11 julho/recesso 7

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159

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Feriados recessos 6 dez/recesso 6

Formação continuada Total 70 outros recessos 6

Fechamento do ano letivo Total 61

Formação disciplinar - 01 (um) dia, a ser determinado pelo NRE e DEB/SUED

Conselho de Classe Bimestral

Plano de Abandono

Reposição dia 13/04 e 31/10/2017

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ANEXO 9 – PLANO DE AÇÃO

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

Informação democratizada

Articulação da família enquanto parceira direta das ações pedagógicas e pela melhoria da qualidade da educação.

Fortalecer todas as oportunidades de contato com os pais para troca de informações sobre todos os aspectos que envolvem o cotidiano escolar; Envolver a família no acompanhamento das atividades escolares.

Site da escola, página no facebook, reuniões periódicas na escola e convocações individuais.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Membros da APMF/CE/Grêmio estudantil, Professores, Pais.

Promover uma melhoria na informação democratizada no que se refere a qualidade e melhoria da educação.

Democratização das informações e melhoria na qualidade do ensino.

Conselhos escolares atuantes

Participação de forma efetiva dos segmentos da comunidade escolar através de seus órgão

Organizar momentos com os órgão colegiados como expressão da gestão

Espaços pedagógicos disponíveis.

De junho a novembro.

Direção, Equipe Pedagógica, Membros da APMF/CE/Grêmio estudantil

Fomentar a atuação das instâncias colegiadas.

Tornar ainda mais atuantes as Instâncias colegiadas.

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161

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

colegiados. democrática e participativa. Elaborar um calendário de reuniões ordinárias; Realizar assembleias com a comunidade escolar; Promover palestras.

Tratamento aos conflitos que

ocorrem no dia a dia da escola

Atuar efetivamente no combate e resolução dos conflitos que surgem na escola.

Trabalhar em parceria: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e pais quando necessário.

Espaços pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e pais ou responsáveis.

Evitar conflitos no ambiente escolar.

Diminuir os conflitos que ocorrem no dia a dia da escola.

Participação da escola no

repasse de recursos públicos

Planejamento coletivo de aplicação e prestação pública dos recursos financeiros recebidos e aplicados para a manutenção da escola (intolerância, bullying)

Realizar plano de aplicação dos recursos financeiros e divulgação das prestações de contas.

Espaços pedagógicos disponíveis.

A cada bimestre. Direção.

Ampliar o acesso as informações e contribuições no planejamento dos repasses de recursos públicos para a escola.

Ter uma maior transparência na gestão dos recursos públicos destinados a escola.

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162

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

Proposta pedagógica

curricular (PPC) definida e

conhecida por todos

Fazer com que os professores efetivamente conheçam e executem as PPCs.

Acompanhamento e orientação individualizado aos professores quanto ao currículo e a execução da PPC.

PPP e PPC. Durante o ano letivo.

Direção, equipe pedagógica e professores.

Executar as Propostas Pedagógicas no âmbito da escola.

Implementar de modo efetivo as PPCs em todas as séries.

Planejamento

Garantir que a proposta curricular seja trabalhada e apropriada pelo educando.

Verificar o conteúdo trabalhado em sala, atentando para as especificações do PPC e PTD.

Caderno do aluno, PPC, PTD e Livro de Registro de Classe.

Mês a Mês. Direção e equipe pedagógica.

Executar efetivamente o PPC.

Melhorar a qualidade da educação e índices do Colégio.

Contextualização

Trabalhar a contextualização em sala de aula.

Criar situações comuns ao dia a dia do aluno e fazendo-o interagir ativamente de modo intelectual e afetivo, trazendo o cotidiano para a sala de aula, aproximando o cotidiano do conhecimento científico.

PPP, PPC, portais de pesquisa e pesquisas em revistas, jornais e sites.

Durante o ano letivo.

Direção, equipe pedagógica e professores.

Fazer da contextualização uma prática docente em todas as disciplinas.

Garantir uma metodologia de aprendizagem significativa.

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163

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Variedades das estratégias e dos

recursos de ensino-

aprendizagem

Metodologias tradicionais e inadequadas ao processo de aprendizagem. Promover o incentivo a leitura.

Aulas mais dinâmicas e melhores preparadas; Interdisciplinaridade - Projetos; Conteúdos e contextualização.

Portal dia a dia educação; Biblioteca; Utilização das Tecnologias da Educação e dos ambientes pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, equipe pedagógica e professores.

Reduzir índice de abandono e reprovas; Melhorar a qualidade nos índices de avaliação.

Reduzir os índice de abandono e reprova e aumento no índice do Ideb.

Incentivo à autonomia e ao

trabalho coletivo

Otimizar a hora atividade.

Reuniões mensais para informações e discussões de projetos das disciplinas/áreas.

Hora atividade. Mês a mês. Direção, equipe pedagógica e professores.

Aperfeiçoar o trabalho profissional na hora atividade concentrada.

Promover uma melhoria no trabalho coletivo e ações que contribuam com a interdisciplinaridade.

Prática pedagógica

inclusiva

Alunos com dificuldades de aprendizagem

1. Encaminhamento para a sala de apoio a aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática; 2. Avaliação pela sala de recursos (se necessário); 3. Encaminhamento para tratamento especializado (se necessário)

Sala de apoio a aprendizagem; Sala de recursos com professor especializado; Família; SUS; Conselho Tutelar

Durante o ano letivo.

Direção, equipe pedagógica e professores.

Atender de forma qualitativa todos os educandos

Melhorar o nível de aprendizagem dos alunos com dificuldades

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164

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

Acompanhamento do processo de aprendizagem

dos alunos

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.

Implantar avaliações e/ou trabalhos interdisciplinares que possibilitem um acompanhamento global do processo de aprendizagem do aluno.

PPP, PPC, PTD, Regimento Escolar e Hora atividade.

No decorrer do ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Acompanhar continuamente o processo de aprendizagem dos alunos.

Melhorar os resultados obtidos com a avaliação.

Mecanismos de avaliação dos

alunos

Elaboração das avaliações, atendendo aos conteúdos trabalhados, forma, diagnóstico e mensuração das questões.

Orientar os professores sobre a avaliação diagnóstica e as formas de avaliação, com acompanhamento por parte da equipe pedagógica.

PPP, PPC, PTD e Regimento Escolar.

No final de cada Bimestre.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Implementar mecanismos de acompanhamento das avaliações realizadas pelos alunos.

Melhorar os resultados obtidos com a avaliação.

Participação dos alunos na

avaliação de sua aprendizagem

Implementar a auto avaliação.

Orientar os professores no sentido de implantar a auto avaliação como mecanismo de avaliação bimestral e/ou semestral.

PPP, PPC, PTD e Regimento Escolar.

No final de cada bimestre e/ou semestre.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Implementar a participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem.

Implantar a avaliação participativa como instrumento de avaliação.

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165

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Avaliação do trabalho dos

profissionais da escola

Resistência por parte de membros do corpo docente e agentes educacionais no sentido de serem avaliados, em especial pelos alunos.

Conscientizar os professores e agentes educacionais sobre a importância da avaliação no processo de planejamento e melhorias nas ações do Colégio.

PPP, PPC, PTD, Regimento Escolar e Instrumentos de avaliação.

No decorrer do ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes Educacionais e Conselho Escolar.

Implantar o processo de avaliação do trabalho dos profissionais da escola.

Avaliar o trabalho desenvolvido pelos profissionais da escola, propondo melhorias e adequações se necessário.

Acesso, compreensão e

uso dos indicadores oficiais de

avaliação da escola e das

redes de ensino

Divulgação do resultado do Ideb através de Banners e cartazes.

Realizar momentos de discussão dos resultados no âmbito escolar; Propor ações mediante o resultado obtido.

Elaboração de banners e cartazes; Reunião com os profissionais da escola.

Julho e agosto.

Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, Professores e Agentes Educacionais.

Conscientizar os professores e alunos sobre os dados obtidos pela escola no Ideb.

Realizar ações para melhoria dos resultados obtidos.

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166

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

Falta dos alunos

Acompanhar efetivamente as frequências dos alunos propondo ações e intervenções sempre que necessário.

Conscientizar os professores sobre a importância de comunicar a equipe pedagógica sempre que um aluno apresenta faltas sucessivas.

Executar o Programa de Combate ao abandono escolar desenvolvido pela SEED-PR.

No decorrer do ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Diminuir o número de alunos faltantes.

Reduzir as faltas e a evasão escolar.

Abandono

O estudo não é visto com valor social; problemas pessoais e falta de limites.

Valorização do estudo com projeto de apresentação dos alunos bem sucedidos e que se destaquem;

Ambientes pedagógicos disponíveis.

Todos os dias letivos e Conformes datas previstas no calendário Escolar (projetos).

Direção; Equipe Pedagógica; Professores; Agentes Ed. I e II; Alunos.

Reduzir índice de abandono e reprovas; Melhorar a qualidade nos índices de avaliação;

Reduzir índice de abandono e reprovas; Melhorar a qualidade nos índices de avaliação;

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167

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Conteúdos interdisciplinares; Projetos: Feiras, jogos, eventos e outros; Utilização efetiva das TICs e ambientes pedagógicos; Conversas individuais de incentivos com os alunos e família; Reunião com os pais para informações do rendimento e processo escolar do filho.

Despertar o interesse dos alunos pelo estudo.

Despertar o interesse dos alunos pelo estudo.

Atenção aos alunos com

alguma defasagem de aprendizagem

Realização de avaliação diagnóstica no início do ano, em cada disciplina, através de pré-requisitos.

Trabalhar com os professores, durante a Semana Pedagógica a importância de uma avaliação diagnóstica.

PPP, PPC, PTD e Regimento Escolar.

No início do ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Propiciar atenção diferenciada aos alunos com defasagem de aprendizagem realizando os encaminhamentos quando necessários (Sala de Apoio e de Recursos)

Promover melhoria na aprendizagem dos alunos com defasagem e aumento no índice de aprovação.

Atenção às necessidades educativas da comunidade

Trabalhar as diferenças promovendo a inclusão.

Conscientizar professores, agentes educacionais e alunos sobre as diferenças promovendo a

Palestras, materiais diversos.

No começo do ano letivo e, se necessário, no início do 2º semestre.

Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais, Professores e alunos.

Diminuir o preconceito e promover a inclusão dos alunos quando necessário.

Atender as necessidades educativas da comunidade através da inclusão e diminuição do

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168

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

inclusão e eliminando preconceitos.

preconceito.

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

Ambiente Cooperativo e

solidário.

Falta de empatia de alguns professores e agentes educacionais no que se referem as relações tanto com os colegas de trabalho como com os alunos.

Trabalhar ações solidárias e atividades que possibilitem a transformação do espaço em um ambiente ainda mais cooperativo e solidário.

Realizar ações nos ambientes pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais, Professores e Alunos.

Melhorar o ambiente educativo, tornando-o cada vez mais cooperativo e solidário.

Tornar o ambiente educativo em um espaço de troca de experiências e de ações solidárias.

Satisfação com a escola.

Valorização dos profissionais da educação

Reconhecer em cada profissional o seu valor enquanto educador.

Palestras e/ou oficinas com professores e agentes educacionais.

1º Semestre letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais e Professores.

Melhorar a satisfação dos profissionais da educação em relação a escola.

Envolvimento pessoal de todos os educadores da escola no ambiente educativo.

Comprometimento e participação.

Falta de comprometimento de alguns profissionais da educação.

Através de ações que buscam melhorar a satisfação com a escola, espera-se conseguir um maior comprometimento de todos.

Realizar ações nos ambientes pedagógicos disponíveis.

1º Semestre letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais e Professores.

Obter uma maior comprometimento e participação de todos os envolvidos no ambiente educativo.

Melhorar a qualidade do ambiente educativo e as relações interpessoais.

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169

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Respeito nas relações

escolares.

Desrespeito aos professores e agentes educacionais por parte de alguns alunos.

Orientações coletivas e individuais.

Regimento Escolar.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Melhorar o respeito no que se referem as relações escolares em especial aluno - professor e aluno - agente educacional.

Melhorar as relações escolares.

Combate à discriminação.

Reduzir a discriminação na escola.

Promover campanhas de sensibilização em relação as diferenças e desenvolver trabalhos com os alunos das mais diversas séries tratando sobre o tema.

Realizar ações nos ambientes pedagógicos disponíveis.

A cada semestre.

Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais, Professores e Alunos.

Evitar ações discriminatórias no ambiente escolar.

Criar um ambiente onde não haja discriminação e os alunos possam conviver cordialmente.

Disciplina. Indisciplina e falta de limites de alguns alunos.

Executar as ações previstas no Regimento Escolar.

Regimento Escolar.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Diminuir a indisciplina e a falta de limites na escola.

Diminuir problemas disciplinares, melhorando o ambiente educativo.

Respeito aos direitos das

crianças e dos adolescentes.

Falta de estrutura familiar que refletem no ambiente educacional.

Atuar em parceria com o Ministério Público e Conselho Tutelarem casos de desrespeito aos direitos das crianças e dos adolescentes.

Reuniões com os pais e responsáveis periodicamente e reuniões individualizadas quando necessário.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Ministério Público e Conselho Tutelar.

Promover o respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes.

Atuar como apoio a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes.

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170

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

INDICADOR PROBLEMAS E

DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

CRONO- ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES DA AÇÃO

METAS RESULTADOS ESPERADOS

(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

Formação inicial em uma área, e

atuação em outra (disciplina

ministrada/atuação profissional).

Contratação de um grande número de professores temporários, muitas vezes fora da área de formação ou com graduação em andamento.

Buscar distribuir as aulas de acordo com a formação e no caso de agentes I e II atentar para a relação entre a formação e a função a ser exercida.

Recursos Humanos da escola.

Sempre que houver distribuição de aulas ou contratação de funcionários.

Direção.

Diminuir problemas inerentes a divergência entre formação e atuação.

Melhorar os índices de qualidade e avaliação da escola.

Relação teoria-prática na

formação inicial exigida para o

cargo

Professores e agentes com formação teórica e pouco conhecimento prático, em especial no exercício da docência.

Orientar os professores e funcionários ao ingressarem e acompanhar durante o ano letivo no exercício da função.

Recursos Humanos da escola e espaços pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Fornecer subsídios e apoio aos professores e agentes educacionais no exercício prático da função.

Capacitar professores e agentes educacionais.

Semana pedagógica como

momento de reflexão sobre os

desafios da escola (professores e

agentes educacionais I e II)

Conscientização dos professores e agentes sobre a importância dos temas tratados e a relação com o cotidiano escolar.

Trabalhar temas que atendam tanto professores como agentes educacionais.

Material fornecido pela Seed e espaços pedagógicos disponíveis.

No decorrer do ano letivo, de acordo com o Calendário Escolar.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Agentes Educacionais.

Motivar professores e agentes para participação nas Semanas pedagógicas.

Capacitar professores e agentes educacionais.

Hora-atividade concentrada

Trabalho profissional mais pessoal e

Reuniões mensais para informações e

Hora-atividade. Mês a mês. Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Envolver os professores, por área, em ações e

Otimizar a hora-atividade concentrada.

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171

Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

individualizado. discussões de Projetos das disciplinas / áreas e trocas de experiências.

projetos, bem como promover a troca de experiências.

Formação do professor PDE e sua contribuição

para a escola

Aplicação do projeto na escola como um todo.

Ampliar o universo de aplicação dos projetos desenvolvidos no PDE de forma a atingir um maior número de alunos da escola.

Projeto do PDE e Espaços Pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores PDE e alunos.

Ampliar os resultados obtidos com a formação do professor PDE.

Envolver um maior número de alunos nas ações previstas no projeto do PDE.

Formação Stricto Sensu e seu

reflexo para a escola

(professores e agentes

educacionais I e II)

Fazer com que professores e agentes educacionais apliquem no dia-a-dia os conhecimentos adquiridos na formação Stricto Sensu.

Incentivar ações que possibilitem professores e agentes coloquem em prática novos conhecimentos.

Espaços pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Agentes Educacionais.

Melhorar a qualidade de ensino e motivas professores e agentes educacionais.

Atualizar os conteúdos trabalhados e ações a serem desenvolvidas no ambiente escolar.

Equipe multidisciplinar na

escola

Conseguir o envolvimento de todas as disciplinas no desenvolvimento de atividades voltadas para o tema.

Conscientizar os professores sobre a importância do tema e a obrigatoriedade legal do mesmo.

Criar um momento na Semana Pedagógica e nas Reuniões para apresentação da equipe, trabalhos e juntos elaborarem um plano de ação para o ano letivo.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores da equipe multidisciplinar, professores.

Envolver os professores das mais diversas áreas nas ações a serem desenvolvidas pela equipe multidisciplinar.

Criar ações e projetos que envolvam diferentes áreas e trabalhem temas multidisciplinares.

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Colégio Estadual Presidente Roosevelt – Ensino Fundamental, Médio e Normal

Formação em Ação e a prática profissional na

escola (professores e

agentes educacionais I e

II).

Conseguir aplicar os conteúdos trabalhados na formação em ação em relação a prática profissional na escola.

Orientar professores e agentes educacionais sobre a importância de executarem ações previstas na formação em ação.

Espaços pedagógicos disponíveis.

Durante o ano letivo.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Agentes Educacionais.

Aplicar na prática assuntos trabalhados na formação em ação.

Promover ações práticas decorrentes de ações trabalhadas na formação em ação.