COLÉGIO ESTADUAL NOVO SARANDI ENSINO … · ELEMENTOS FORMAIS Movimento Corporal Tempo Espaço...
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Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 1
CE
NS
COLÉGIO ESTADUAL NOVO SARANDI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Proposta Pedagógica Curricular
Março – 2010
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SUMÁRIO
Disciplina: ARTE ........................................................................................................................... 3
Disciplina: BIOLOGIA ................................................................................................................. 19
Disciplina: CIÊNCIAS.................................................................................................................. 24
Disciplina: EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................. 30
Disciplina: ENSINO RELIGIOSO ................................................................................................ 37
Disciplina: FILOSOFIA ................................................................................................................ 41
Disciplina: FÍSICA ....................................................................................................................... 48
Disciplina: GEOGRAFIA ............................................................................................................. 55
Disciplina: HISTÓRIA ................................................................................................................. 64
Disciplina: LÍNGUA ESTRANGERA MODERNA - INGLÊS ..................................................... 70
Disciplina: LINGUA PORTUGUESA .......................................................................................... 82
Disciplina: MATEMÁTICA ......................................................................................................... 98
Disciplina: QUÍMICA .................................................................................................................107
Disciplina: SOCIOLOGIA ...........................................................................................................114
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Disciplina: ARTE ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA A arte é o produto do trabalho humano, historicamente construída pelas diversas
culturas. O homem transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho e, por ele, tornou-
se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte. Assim, em todas as culturas, constata-se a
presença de maneiras diferentes daquilo que hoje se denomina arte, tanto em objetos
utilitários quanto nos ritualísticos, muitos dos quais vieram a ser considerados objetos
artísticos. O ser humano produz, então, maneiras de ver e sentir, diferentes em cada
tempo histórico e em cada sociedade. Por isso, é fundamental considerar as influências
sociais, políticas e econômicas sobre as relações entre os Homens e destes com os
objetos, para compreender a relatividade do valor estético, as diversas funções que a
Arte tem cumprido ao longo da história, bem como o modo de organização das
sociedades. O ser humano se torna consciente da sua existência individual e coletiva e
se relaciona com diferentes culturas e formas de conhecimento, por meio da Arte e seus
contextos históricos, pois a mesma gera um processo de humanização e transformação.
(DCEs- 2008).
Assim, o ensino da Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Desta forma, a relação do ensino da Arte, com os saberes específicos das
diferentes linguagens artísticas, organizadas no contexto do tempo e do espaço escolar,
possibilitando a ampliação do horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do
senso crítico, da criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem com
seu meio físico e sócio-cultural. Por essa razão se faz necessário a mediação do
professor sobre os conteúdos historicamente consolidados nesta área do conhecimento,
aprimorando a capacidade do educando de analisar e compreender os signos verbais e
não verbais que as artes são constituídas nas diferentes realidades culturais. Pretende-
se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de
criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento
crítico. Pois, entende-se como cultura toda produção humana resultante do processo de
trabalho que envolve as dimensões artística, filosófica e científica do fazer e do
conhecer.
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A proposta da disciplina é levar o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte,
adquirir novas maneiras de perceber, sentir, criar e interpretar tanto os produtos
artísticos quanto o próprio mundo. Nesse sentido, educar os alunos em arte é
possibilitar lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico e a interpretação da realidade
muito além de como ela se apresenta, partindo para uma nova realidade tendo como
base a fruição que o sujeito mantém com as diversas formas de arte e suas expressões.
Dessa forma, a importância da disciplina como saber escolar possibilita ao aluno
adquirir conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
expandir sua capacidade de criação e o desenvolver do pensamento crítico.
Diante da complexidade da definição da arte, considerou-se abordá-la a partir dos
dois campos conceituais que historicamente tem produzido estudos sobre ela:
O conhecimento estético que se constitui a partir de um processo de reflexão a
respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana em acordo com os diferentes
momentos históricos e sociais em que se manifestam.
O conhecimento da produção artística relacionada aos processos do fazer e da
criação, onde é levada em consideração o artista em seu processo de criação, as raízes
históricas e sociais , as condições concretas que subsidiam a produção, o saber
científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como a
disponibilidade da obra ao público, considerando também as formas de contato com
ele,nas diversas áreas como as artes visuais , teatro, dança, música. Assim, através
desses campos conceituais ocorre a construção do conhecimento em arte onde se
concretiza a relação entre o estético e o artístico, materializado nas representações
artísticas.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental(Lei
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9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental(Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS - COMPOSIÇÃO - MOVIMENTOS E PERÍODOS
5ª SÉRIE CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE MÚSICA: ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
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COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica, cromática e Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Greco-Romana Oriental Ocidental Africana ARTES VISUAIS: ELEMENTOS FORMAIS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica TEATRO: ELEMENTOS FORMAIS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo MOVIMENTOS E PERÍODOS Greco-Romana Teatro Oriental
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Teatro Medieval Renascimento DANÇA: ELEMENTOS FORMAIS Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular MOVIMENTOS E PERÍODOS Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
6ª SÉRIE MÚSICA: ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Música popular e étnica (ocidental e oriental)
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ARTES VISUAIS: ELEMENTOS FORMAIS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta. MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco TEATRO: ELEMENTOS FORMAIS Personagem: expressões Corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização. MOVIMENTOS E PERÍODOS Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano DANÇA: ELEMENTOS FORMAIS
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Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica MOVIMENTOS E PERÍODOS Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
7ª SÉRIE MÚSICA : ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista MOVIMENTOS E PERÍODOS Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno ARTES VISUAIS:
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ELEMENTOS FORMAIS Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista. MOVIMENTOS E PERÍODOS Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea TEATRO: ELEMENTOS FORMAIS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica MOVIMENTOS E PERÍODOS Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo DANÇA: ELEMENTOS FORMAIS Movimento Corporal Tempo Espaço
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COMPOSIÇÃO Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo MOVIMENTOS E PERÍODOS Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
8ª SÉRIE MÚSICA: ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico. MOVIMENTOS E PERÍODOS Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea ARTES VISUAIS: ELEMENTOS FORMAIS Linha Forma Textura Superfície Volume
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Cor Luz COMPOSIÇÃO Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano MOVIMENTOS E PERÍODOS Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop TEATRO: ELEMENTOS FORMAIS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino MOVIMENTOS E PERÍODOS Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas DANÇA: Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo
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Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna MOVIMENTOS E PERÍODOS Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS - COMPOSIÇÃO - MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS MUSICA: Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental
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Africana Latino-Americana ARTES VISUAIS: ELEMENTOS FORMAIS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, MOVIMENTOS E PERÍODOS Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia.Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino-Americana TEATRO: ELEMENTOS FORMAIS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
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COMPOSIÇÃO Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção MOVIMENTOS E PERÍODOS Teatro Greco-Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-Americano Teatro Realista Teatro Simbolista DANÇA: Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções
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Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão MOVIMENTOS E PERÍODOS Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
METODOLOGIA
A Arte está estruturada sobre os três momentos do saber artístico: a produção, a
apreciação/apropriação e o conhecimento em arte, assim, os encaminhamentos
metodológicos devem ser expostos de maneira que o conhecimento, a prática e a
fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica,
sendo utilizados recursos e materiais que proporcionarão aos alunos o contato e a
reflexão sobre a arte.
Para preparar as aulas o professor deve partir da historia cultural e artística
sempre levando em consideração para quem essas aulas serão ministradas e a
realidade em que está inserido o, partindo dos três momentos da metodologia do ensino
da arte na organização pedagógica:
- Teorizar: Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
- Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte.
- Trabalho artístico: É a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma
obra de arte.
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Dessa forma, as aulas poderão se desenvolver e iniciar em qualquer um desses
momentos ou os três simultaneamente. As aulas serão encaminhadas para desenvolver
conceitos de arte, aprofundar os conhecimentos sobre movimentos e períodos
artísticos, reflexão sobre a poética dos artistas, leitura e releitura de obras, e aulas
práticas visando a experimentação das linguagens da arte, podendo o professor
considerar artistas, produções artísticas, bens culturais regionais e também de caráter
universal visando, a participação de todos para que haja compreensão dos conteúdos
através do sentir, perceber e fazer, onde a fruição e percepção serão mais ou menos
aprofundada conforme o contexto histórico em que o aluno vive e se relaciona com os
conhecimentos em arte.
Recursos didáticos e tecnológicos:
TV
Pendrive
Computadores
CDs
Imagens
Livros
Material Didático
AVALIAÇÃO: A avaliação na disciplina de arte anseia pelo desenvolvimento cultural, artístico e
crítico do aluno, onde o professor deve estar em constante processo avaliativo
compartilhando com a aprendizagem e a produção do aluno almejando o
desenvolvimento formativo e cultural do mesmo. A proposta das diretrizes curriculares
é diagnóstica e processual. A avaliação em arte permite que se saia do lugar comum,
dos gostos pessoais desvinculando a prática pedagógica pragmática de resultados ou a
valorização somente do espontaneísmo. Sendo assim, ao centrar-se no conhecimento a
avaliação gera critérios que transcendem os gostos e afinidades pessoais. Também
supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos e busca
propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
O método de avaliação inclui a observação e o registro do processo de
aprendizagem, onde são percebidos os avanços e as dificuldades do aluno. O professor
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deve conduzir o educando para que o mesmo partilhe com os demais colegas seu
conhecimento acumulado, e a partir dessa referência propor abordagens diferentes para
obter uma avaliação efetiva individual e grupal são necessários vários instrumentos de
verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Dessa forma, por meio desses instrumentos é possível diagnosticar e planejar o
desenvolvimento e a aprendizagem durante o ano letivo.
REFERÊNCIAS:
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 11 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1996
PILLAR, Analice Dutra (Org). A Educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 1999
PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica do Paraná, 2008.
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Disciplina: BIOLOGIA ENSINO MÉDIO JUSTIFICATIVA
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno VIDA, em toda sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo ou de
organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais
componentes do seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,
transformados e transformadores do ambiente. O ser humano, como agente
transformador do ambiente deve ter conhecimento da VIDA em todos os seus aspectos
para que se torne um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e
compreender a realidade. Desta forma, as interações que se efetivam nos processos de
construção do conhecimento devem favorecer uma educação voltada para os
problemas sócio-ambientais.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas a diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental(Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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- Organização dos seres vivos
- Mecanismos biológicos
- Biodiversidade
- Manipulação genética
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento embrionário.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas.
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas, relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
METODOLOGIA
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia a abordagem
dos conteúdos deverá permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes
(Organização dos seres vivos, Mecanismos biológicos, Biodiversidade, Manipulação
genética) de modo que ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de
conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os,
seja possível também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a
extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste
modo, a abordagem do conteúdo classificação do seres vivos não se restringe a um
único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem é importante perceber a
interdependência entre os quatro conteúdos estruturantes. Neste caso, conteúdos
específicos de Biologia estariam apoiados em um processo pedagógico que:
• a prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é perceber e
denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão
sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;
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• a problematização implique o momento para detectar e apontar as questões a
serem resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos
são necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação
desse conhecimento;
• a instrumentalização consista em apresentar os conteúdos sistematizados para
que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e
profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas culturais necessárias à luta
social para superar a condição de exploração em que vivem;
• a catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e
o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais,
transformados em elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender
e elaborar novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a
conscientização;
• o retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e
pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção
de uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no início
do processo passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento científico a
uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. O processo
educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de produção.
Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a
determinação do marco conceitual apresentados nestas Diretrizes Curriculares para o
ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos
usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade.
Para o desenvolvimento prático da metodologia serão utilizados os seguintes
instrumentos: livro didático, livros de pesquisa, jornais, revistas, vídeos, laboratório de
biologia, tv pen drive.
AVALIAÇÃO
Considerar a avaliação em Biologia um instrumento de aprendizagem que forneça
um feedback adequado para promover o avanço dos alunos para garantir uma
abordagem crítica para o ensino de Biologia. Compreender a avaliação como prática
emancipadora é importante para que se avalie com a finalidade de obter informações
necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e
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reformular os processos de aprendizagem. Para tal, será feita uma avaliação constante
dos alunos e das atividades. Por bimestre serão realizadas avaliações com peso 7,0 da
média final, compostas, no mínimo por duas provas individuais. Peso 2,0 para trabalhos
(seminários, debates, cartazes, trabalho escrito, trabalho em grupo, desenhos,
esquemas, aulas práticas) e peso 1,0 para a participação do aluno nas aulas da
disciplina. Através destes instrumentos de avaliação serão utilizados os seguintes
critérios:
- Compreensão dos conteúdos sistematizados inter-relacionando com a prática;
- A evolução do pensamento científico do aluno durante as aulas;
- O cumprimento de todas as atividades, os questionamentos e as discussões, bem
como a sua participação nas aulas.
Concomitantemente, ao processo de ensino-aprendizagem ocorrerá a
recuperação de estudos, através de atividades significativas. Promovido por
procedimentos didáticos-metodológicos e avaliações diversificadas. Estas avaliações
serão quantificadas até 7,0 pontos.
REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica do Paraná 2008.
ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São
Paulo: EDUC, 1988.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética/CNPq, 1993.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
ROSSI, P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru, SP: Edusc, 2001.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores
Associados, 1997.
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SCHLICHTING, M. C. R. A formação do professor de biologia. Florianópolis, 1997.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina.
SNYDERS, G. A alegria de aprender na escola. São Paulo: FDE, 1991.
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Disciplina: CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL JUSTIFICATIVA
A disciplina de ciências que tem como objeto de estudo, o conhecimento científico
que resulta da investigação da natureza, envolvendo um vasto campo de
conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer de sua história, constituindo-
se assim num conjunto de conhecimentos científicos necessários para compreender e
explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo, por isso, estabelece
relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos com o
cotidiano, o que torna mais amplo e mais rico privilegiando as relações e as realidades
que se está estudando. Sem esquecer que como é uma ciência humana, tem suas
aplicações, é falível intencional e está diretamente relacionada com o avanço da
tecnologia e com as relações sociais.
Di Diante disso, o objetivo da proposta de ensino de ciências é expressar claramente
as necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das
leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais para criar diferentes
processos e técnicas de trabalho que respondem pelo desenvolvimento da humanidade
e que seja um instrumento a serviço do homem.
O ensino de Ciências deve ser compreendido como processo de formação de
conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos
estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica. Espera-se uma superação do
que o estudante já possui de conhecimentos alternativos rompendo com obstáculos
conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais,
interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita comunicar-
se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo
significativo no seu cotidiano. (DCE, p. 62).
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
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Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• ASTRONOMIA; • MATÉRIA; • SISTEMAS BIOLÓGICOS; • ENERGIA; • BIODIVERSIDADE.
CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE:
Universo; Sistema solar; Movimentos terrestres; Movimentos celestes; Astros; Constituição da matéria; Níveis de Organização Celular; Formas de energia; Conversão de energia; Transmissão de energia; Organização dos seres vivos; Ecossistema; Evolução dos seres vivos.
6ª SÉRIE: Astros; Movimentos terrestres; Movimento celeste;
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Constituição da matéria; Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Formas de energia; Transmissão de energia; Origem da vida; Organização dos seres vivos; Sistemática.
7ª SÉRIE Formas de energia; Biodiversidade Evolução dos seres vivos; Origem e evolução do Universo; Constituição da matéria; Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Formas de energia; Evolução dos seres vivos.
8ª SÉRIE Astros Gravitação universal Propriedades da matéria Morfologia e fisiologia dos seres vivos Mecanismos de herança genética Formas de energia Conservação de energia Interações ecológicas
METODOLOGIA no A
A metodologia do ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os
conteúdos selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto de estudo da
disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos
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Estruturantes.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes
(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes
a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos
científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de
contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam
o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os
conceitos científicos escolares.
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o
conhecimento específico a ser ensinado pela mediação do professor não são
arbitrárias, pois dependem da organização dos conteúdos; de estratégias
metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente significativo; e
da “ancoragem” em conhecimentos especificamente relevantes já existentes na
estrutura cognitiva do estudante. (DCE, p. 69)
pod Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino de Ciências,
é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos adequados à mediação
pedagógica. A escolha adequada desses elementos contribui para que o estudante se
aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa e para que o professor
estabeleça critérios e instrumentos de avaliação. (DCE, p. 73)
O processo ensino-aprendizagem pode ser mais bem articulado com o uso de:
• recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro
didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música,
quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo
didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),
microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;
• de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações,
diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
• de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,
laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates. (DCE, p. 73)
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da prática
pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a abordagem
problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa, a leitura
científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos
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instrucionais e o lúdico, entre outros. (DCE, p. 73)
AVALIAÇÃO
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar
sobre os procedimentos a serem utilizados.
Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto das
relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Desse modo,
a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos
no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que
envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se
valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão
(equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de avaliação.
O “erro” pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está pensando e
construindo sua rede de conceitos e significados e, neste contexto, se apresenta como
importante elemento para o professor rever e articular o processo de ensino, em busca
de sua superação, (Barros Filho e Silva 2000).
A compreensão de um conceito científico escolar implica a aquisição de
significados claros, precisos, diferenciados e transferíveis, ( Asubel, Novak e Hanesian,
1980). Ao investigar se houve tal compreensão, o professor precisa utilizar instrumentos
compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que exijam a máxima
transformação do conhecimento adquirido, isto é, que o estudante possa expressar em
diferentes contextos a sua compreensão do conhecimento construído. (DCE, 2008,
p.78)
A investigação da aprendizagem significativa pelo professor pode ser por meio de
problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou
mesmo a partir da utilização de jogos educativos, entre outras possibilidades, como o
uso de recursos instrucionais que representem como o estudante tem solucionado os
problemas propostos e as relações estabelecidas diante dessas problematizações.(DCE
2008, p. 68)
Dentre essas possibilidades, a prova pode ser um excelente instrumento de
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investigação do aprendizado do estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos
escolares ainda não compreendidos por ele, além de indicar o quanto o nível de
desenvolvimento potencial tornou-se um nível real, (Vygotsky 1991 b). Para isso, as
questões da prova precisam ser diversificadas e considerar outras relações além
daquelas trabalhadas em sala de aula. (DCE 2008, p. 78)
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos
científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem
realmente significativa para sua vida. (DCE 2008, p. 78).
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
PROJETO ARARIBÁ: ciências / obra coletiva, Moderna: editora responsável José Luiz
Carvalho da Cruz. - 1. - ed. - São Paulo: Moderna, 2006.
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Disciplina: EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os
contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da
comunidade. Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que
permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com
as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas,
sociais, da saúde e da natureza.
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender
que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas,
econômicas e culturais dos povos.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo
de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas
pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
O ensino da Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos
se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 31
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ESPORTES - JOGOS E BRINCADEIRAS - DANÇA - GINÁSTICAS - LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE:
Esporte Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira
6ª SÉRIE:
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Esporte Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira
7ª SÉRIE Esporte Coletivos Radicais Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Lutas Lutas com instrumento mediador
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 33
Capoeira
8ª SÉRIE Esporte Coletivos Radicais Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral Lutas Lutas com instrumento mediador Capoeira
ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ESPORTES - JOGOS E BRINCADEIRAS - DANÇA - GINÁSTICAS - LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS Esportes Coletivos Individuais Radicais Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Jogos dramáticos Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças de salão
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Ginástica Ginástica artística/olímpica Ginástica de academia Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira Lutas que mantem a distância Lutas com instrumento mediador
METODOLOGIA
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física, é
preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do
conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento
caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do
conhecimento escolar.
O professor de Educação Física tem a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a
comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso
de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar
o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias,
nas práticas e nas reflexões.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo
‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a
expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a
reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade
crescente.
O papel do ensino da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não
refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente
produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o
conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades
que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
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objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,
sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
AVALIAÇÃO
A avaliação caracteriza-se nesta proposta como elemento integrador entre a
aprendizagem do aluno e a atuação do professor no processo de construção do
conhecimento, sendo compreendida como um conjunto de atuação que tenha a função
de diagnosticar, de perceber o domínio dos conteúdos, de superar as dificuldades
através da realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho.
Para o aluno é um instrumento de tomada de consciência das suas conquistas,
dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de
aprender.
A avaliação deve se materializar em cada aula, considerando-se suas aplicações
e conseqüências pedagógicas, políticas e sociais, referenciada nos interesses
individuais e coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas possibilidades
envolvem aspectos de conhecimento, habilidade, atitude e conduta social, considerados
dentro da concepção da totalidade humana, isto é, da concepção que o aluno e ser uno
e único de que ambos, professor e aluno, assumirão responsabilidades na perspectiva
de uma avaliação participativa. Pretende-se avaliar o aluno que:
- Realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, utilizando formas de
expressão que favoreçam a integração grupal, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade;
- Reconhece e respeita suas características físicas, desempenho motor, bem
como a de seus colegas;
- Organiza e pratica atividades de cultura corporal de movimento;
- Reconhece algumas diferentes manifestações da cultura corporal de movimento;
- Reconhece nas atividades corporais e de lazer, uma necessidade do ser humano
e um direito do cidadão;
- Percebe os limites e possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar
algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a valoriza-las como
recurso para melhoria de sua aptidão física.
Nesta proposta deverá ser dado ênfase ao interesse e à assiduidade do aluno,
na sua participação ativa e no seu envolvimento no processo educacional dentro dos
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 36
conteúdos propostos.
A auto avaliação visará a construção da autonomia de estudante numa
conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.
O registro de dados deverá ser adotado com parecer descritivo para
acompanhamento e informações as quais poderão servir como fonte de estímulo e
desafio ao interesse do aluno, considerados para análise de seu próprio desempenho
para ampliação e aprofundamento do conhecimento, habilidades e atitude, bem como
verificação do que está sendo desenvolvido em relação aos objetivos propostos.
Acompanhamentos progressivos do educando através do interesse,
pontualidade, companheirismo e o progresso como um todo
- Avaliação prática 3,0
- Avaliação teórica 2,0
- Participação 1,0
- Trabalho 2,0
- Auto-avaliação 2,0
REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educacao Fisica para a
Educação Básica. Curitiba 2009.
PCN,s – Parâmetros Curricular Nacionais 1998, p. 89,101 e 102.
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Disciplina: ENSINO RELIGIOSO ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA Um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar
uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como
também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e
consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.
Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se
relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as
culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.
O Ensino Religioso além de fomentar e valorizar a diversidade cultural, contribui
significativamente para superar a desigualdade ética religiosa, e garante o direito
Constitucional de liberdade de crença e expressão .
Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem como
objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas
advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e
suas elaborações sobre o fenômeno religioso.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Paisagem Religiosa - Universo Simbólico Religioso - Texto Sagrado
CONTEÚDOS POR SÉRIE: 5ª SÉRIE
Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos
6ª SÉRIE: Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos Vida e Morte
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Propõe-se, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção
do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida –
real e metódica –, do confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da
exposição competente de conteúdos formalizados.
A proposta é abordar conteúdos escolares que tratem das diversas
manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e dos seus
símbolos, e relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas
as formas diversas de religiosidade.
As práticas pedagógicas serão desenvolvidas focando o respeito às diversas
manifestações religiosas ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.
O conteúdo a ser tratado nas aulas de ensino Religioso contribuirá para a
superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de
toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do
sagrado.
Para tanto, propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula
dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 39
prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Inicialmente o professor fará uma sondagem junto aos alunos em relação ao
conteúdo a ser trabalhado. Num segundo momento didático propõe-se a
problematização do conteúdo.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização,
pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e
social.
O professor organizará seu trabalho pedagógico por meio de: fontes variadas de
informação, como jornais, revistas, fotografias, filmes;reportagens; debates dos temas
em questão; criação de representações diversas dos assuntos (desenho, poesias,etc);
leitura e exploração de textos informativos.
Para desenvolver sua aula, importante que oprofessor utilize recursos
técnológicos como: TV multimídia, músicas, laboratório de informática, DVD's, etc.
Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino
Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que
compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas
expressões coletivas.
AVALIAÇÃO
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser
tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:
• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm
opções religiosas diferentes da sua?
• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação ou
reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo avaliativo por
meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 40
a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como
resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da
realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de
estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e
profundidade.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 41
Disciplina: FILOSOFIA ENSINO MÉDIO JUSTIFICATIVA
. A Filosofia procura tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a
inteligência, buscando no diálogo e no embate entre as diferenças a sua convivência e
a construção da sua história. É importante aqui ressaltar a dimensão política do
filosofar.
O tratamento disciplinar da Filosofia no Ensino Médio é condição elementar e
prévia para que ela possa intervir com sucesso também em projetos transversais e,
nesse nível de ensino, juntamente com as outras disciplinas, possa contribuir para o
pleno desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo para o exercício da
cidadania como em sua qualificação para o trabalho.
A ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às
diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz
e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações
contemporâneas.
Consideramos que a atividade filosófica que não deixa de discutir livremente
nenhuma idéia que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas,
em verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos
outros – permite a cada um aprender e pensar por si mesmo.
Na atual conjuntura mundial e brasileira, a cerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos e políticos, a filosofia tem um espaço a ocupar e uma rica contribuição a
dar. A filosofia gravita basicamente em torno de problemas e conceitos criados no
decorrer de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geram
discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e
transformações.
O que se pretende com a filosofia é a formação pluridimensional e democrática
plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a
complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e
especialização. Nesse mundo que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o
estudante não pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos
e categorias de pensamento, que busca articular a totalidade espaço-temporal e sócio
histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 42
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia
Possibilidade do conhecimento;
Ética e moral.
Filosofia Política.
Filosofia da ciência
Estética
CONTEÚDOS BÁSICOS Mito e Filosofia
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação mito e filosofia;
Atualidade do mito;
O que é filosofia?
Possibilidade do conhecimento;
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As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Ética e moral Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Filosofia Política Relação entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/participativa. Filosofia da ciência Concepção de ciência; A questão do método científico;
Contribuição e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética;
Estética Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade.
METODOLOGIA O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos
dar-se-á em quatro momentos:
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 44
• a mobilização para o conhecimento;
• a problematização;
• a investigação;
• a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de
uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma
música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o
conhecimento.
A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a
investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não
possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e
estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É
importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música,
texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de
aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se
faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a
experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos
clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico,
com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é
importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com
uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria
realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados a partir da História da
Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o
estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico.
O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o
problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 45
ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa
sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar
um texto, no qual terá condições de discutir e comparar idéias e conceitos de caráter
criativo e de socializá-los. A atividade filosófica própria do Ensino Médio, a criação de
conceitos, encerra-se basicamente no desenvolvimento dessas condições.
Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o que
não está implícito nas idéias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso
ideológico, de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente, por
meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades
investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico,
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento
que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a
investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos.
Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para
estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e
possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto
nestas Diretrizes.
Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é possível
se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento deve
impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo.
O Livro Didático Público de Filosofia desenvolve conteúdos básicos a partir de
recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o
trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o
conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro,
que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia
se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um
fim em si mesmo.
Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a
investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do
Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas de
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 46
Ensino Médio do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou, ainda, o professor
poderá pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa disponíveis no Portal
Dia-a-dia Educação.
AVALIAÇÃO
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por
meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o
estudo. Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de
argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O método de avaliação em filosofia inclui a problematização e investigação através
do qual o estudante desenvolverá a atividade filosófica e poderá formular suas
respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
O professor deve conduzir o educando para que o mesmo partilhe com os demais
colegas seu conhecimento acumulado, e a partir dessa referência propor abordagens
diferentes, para obter uma avaliação efetiva individual e grupal são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e orais;
• registros em forma de relatórios, áudio-visual e outros.
Dessa forma, por meio desses instrumentos é possível diagnosticar e planejar o
desenvolvimento e a aprendizagem durante o ano letivo.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a
Educação Básica. Curitiba 2008.
ARANHA, Maria Lúcia. Temas de Filosofia,Moderna, São Paulo: 1992
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 47
CHAUI, M. Convite à Filosofia, São Paulo, Ed. Ática, 1997. CORDI, Justin. Para Filosofar, São Paulo, Ed. Scipione, 1995.
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Ed. Jorge Zahar Rio de Janeiro.
VAZQUES, Adolfo Sanchez. Ética. Ed. Civilização Brasileira. rio de janeiro
SATIRO, Angélica: WUENSCH, Ana Miriam. Pensando melhor- Iniciação ao filosofar,
Saraiva: São Paulo 2003
APPEL , E. Filosofia nos vestibulares e no Ensino médio. Cadernos PET-FILOSOFIA2.
Depto de Filosofia da UFPR, Curitiba.
DELEUZE, G; GUATTARI,F. o QUE É Filosofia? Tradução Bento Prado JR. E Alberto
Alonso Munoz, Rio de Janeiro, Ed 34. 1992,288p. (coleção Trans).
FERRATRER MORA. Dicionário de Filosofia, São Paulo, Loyola, 2001.
LEOPOLDO E SILVA, F. por qur a Filosofia no segundo grau. Revista Estudos
Avançados, 6(14),1992.
REALE, G; ANTISERI,D. História da Filosofia:, São Paulo: Paulus,2003.
RUSSEL, b. Os problemas d Filosofia. Tradução Antonio Sergio Coimbra.
TELES, Maria Luiza Silveira. Filosofia para Jovens. Ed. Vozes, Rio de Janeiro, Rj
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Ed. Martins Fontes. São Paulo S.P.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. Ed. Companhia das letras. São
Paulo S.P.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 48
Disciplina: FÍSICA ENSINO MÉDIO JUSTIFICATIVA
O ensino de Física está centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar
estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta
não é somente fruto da racionalidade científica. É preciso ver o ensino da Física “com
mais gente e com menos álgebra, a emoção dos debates, a força dos princípios e a
beleza dos conceitos científicos”, pois deve educar para a cidadania e isso se faz
considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de
fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu
comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais, sendo que o conhecimento científico é uma construção humana com
significado histórico e social.
A Física é uma ciência que tem como objeto de estudo, o Universo, sua
evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Por alguma
razão, os fenômenos da natureza obedecem a equações matemáticas.
O aprendizado da Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de
qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e para o
desenvolvimento de instrumentos, com sentido prático e analítico para a cidadania e
para a vida profissional. Deve contribuir para a formação de uma cultura científica
efetiva, que permita ao individuo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos
naturais.
O ensino da Física deve discutir a origem do universo e sua evolução, mas
também a produção do conhecimento que está diretamente ligada a necessidade da
sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas,
ele soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim a relação
entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se hoje nas
tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a sua importância para as
práticas sociais contemporâneas, a compreensão da cultura produzida pelos homens,
para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história da humanidade.
Dentro do papel da ciência no processo do desenvolvimento tecnológico e social,
a disciplina de Física, possibilita ao homem que se coloque como agente cada vez mais
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 49
atuante, pois lhe permite:
- Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele ocorrem.
- Desvendar a abstração de leis físicas.
- Desmistificar o desconhecido.
- Evoluir o seu espírito crítico.
- Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem
inserir conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou mesmo em
simples aplicações no cotidiano.
O objetivo da disciplina de Física é o comportamento energético da matéria,
visando a qualificação e a quantificação das diferentes formas de energia envolvida em
todos os fenômenos físico. Sempre que o possível deve estar inserido num contexto
histórico, social, tecnológico e político e vinculado a realidade imediata do estudante.
Acredito que, assim, a compreensão do todo possibilitara ao estudante a
certeza do papel da Física, como uma das ciências que mais se destacam na
modificação da realidade, por sua vasta aplicação tecnológica e social.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 50
MOVIMENTO
TERMODINÂMICA
ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS
MOVIMENTO
- Momentum e inércia;
- Conservação de quantidade de movimento (momentum);
- Variação da quantidade de movimento (Impulso);
- 2ª Lei de Newton;
- 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;
- Energia e o Princípio da Conservação da Energia;
- Gravitação.
TERMODINÂMICA
- Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, 1ª Lei da Termodinâmica, 2ª Lei
da Termodinâmica.
ELETROMAGNETISMO
- Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;
- Força eletromagnética;
- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de
Àmpere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.
- A natureza da luz e suas propriedades.
METODOLOGIA A educação não pode ter como objetivo a simples transmissão de informações
para o aluno. Deve garantir-lhe autonomia de pensamento, capacidade de tomar
iniciativa e de desenvolver o pensamento crítico, para poder inserir-se em uma
sociedade em constante e acelerado processo de crescimento e transformação.
Assim, embora os alunos necessitem dos professores e de sua família na
organização do processo de aprendizagem, deve-se acreditar que o aluno é capaz de
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 51
construir seu próprio conhecimento. Partindo de que o aluno é o agente da construção
de sua aprendizagem serão utilizados atividades e desafios estimulando-os a agir
reflexivamente, através da troca de idéias e opiniões com o professor e colegas acerca
das possíveis soluções. Os temas sempre que possíveis, serão abordados por meio de
situações reais, valorizando os conhecimentos que os alunos trazem do seu dia-a-dia e
mostrando-lhes a importância destes para a vida, além do desenvolvimento da
capacidade de gerenciar informações.
Lembrando que uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes
costumes, tradições, pré-conceitos e idéias que dependem de sua origem cultural e
social e esse ponto de partida deve ser considerado.
Como o estudante poderá formular questões sobre algo que não conhecem? Ou
ainda, como eles podem explicitar questões que os inquietam, mas não sabem como
perguntar? Então o professor torna-se uma espécie de informante cientifico, cumprindo
sua função.
Sendo a Física uma Ciência e sabendo que a experimentação é básica para o
ensino de Física, é preciso que o método para construir conhecimentos, parta do
trabalho concreto para o abstrato, levando o aluno a elaborar e/ou equacionar
situações-problema do cotidiano, da sua realidade e relacionadas com as demais
disciplinas, fazendo uso de soluções ou cálculos diversos, sabendo utilizar os
conhecimentos adquiridos através dos conteúdos, da utilização de recursos materiais
convencionais e de recursos tecnológicos como a calculadora e outros.
O processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve considerar o
conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas
relações sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas apresentadas
pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista
científico.
Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para
essa disciplina, saber matemática não pode ser considerado um pré-requisito para
aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí
a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático.
O conhecimento físico será levado ao aluno de modo que permita a interpretação
dos fatos, fenômenos e processos naturais, elaboração de modelos, investigação,
formulação de hipóteses e conclusões.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 52
Conceitos, leis e fórmulas serão apresentadas de forma articulada próximas do
mundo vivido pelos alunos, desenvolvendo gradualmente a abstração, partindo da
prática e de exemplos concretos.
A construção do conhecimento físico acontecerá através do desenvolvimento de
várias dimensões da inteligência humana em virtude das aptidões individuais e das
capacidades diferenciadas de aquisição das abordagens que serão consideradas no
processo de aprendizagem adquiridas pelos alunos, de modo que exercícios repetitivos
sejam abolidos e se enfatize a utilização de fórmulas vinculando a linguagem
matemática com o significado físico efetivo.
O uso do livro didático público, bem como o uso do livro didático adotado no
Estabelecimento de Ensino, será o apoio ao professor e estudantes, em suas aulas
diárias, bem como o uso da TV Pendrive, através de arquivos de vídeos e fotos, sobre o
conteúdo a ser trabalhado em sala de aula.
Lembrando que o professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no
ensino da Física, mas entende-se que a resolução de problemas deve permitir que o
estudante elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a
simples substituição de um valor para obter um valor numérico de grandeza.
Isso pode ocorrer através da resolução literal em contraponto à resolução
matemática. Ou seja, primeiro o estudante deve encontrar a relação entre todas as
grandezas físicas envolvidas – uma expressão matemática literal para depois realizar o
cálculo e chegar a um valor.
Portanto, o ensino deve atender às necessidades cotidianas das pessoas
comuns e, ao mesmo tempo, alargar seus horizontes e sua imaginação. Para atender
esses requisitos, o questionamento, a problematização, a contextualização e a
validação do saber prévio são fundamentais e mais importantes do que oferecer, ou até
impor, “respostas prontas”.
AVALIAÇÃO
Para tal, ao longo de cada bimestre teremos diversas atividades, que vão desde
a participação, interesse e cooperação individual e em grupo na sala de aula,
avaliações rápidas, execução de trabalhos de classe e de extraclasse.
As avaliações serão constantes passo a passo e conterão os seguintes itens a
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serem avaliados:
- Provas por escrito (ao final de cada assunto e/ou de cada dois ou mais assuntos) com
o valor de 7,0 (sete pontos);
- Trabalhos em grupo, individuais, em sala ou fora da sala, com o valor de 2,0 (dois
pontos);
- Interesse e participação, com o valor de 1,0 (um ponto).
Após a avaliação, a todos os alunos que não obtiveram uma nota satisfatória,
será oportunizada uma avaliação de Recuperação, somente da parte de conhecimento,
ou seja, com o valor de 7,0 (sete pontos). Esta avaliação de recuperação acontecerá,
no final do bimestre, aplicada com os conteúdos trabalhados no bimestre.
A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor
acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve
ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico
inclusivo, no qual seja um direito de todos e a escola pública o espaço onde a educação
democrática deve acontecer. Assim, ela deve ter um caráter diversificado tanto
qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o
professor deve orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar.
A avaliação deverá permitir:
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referencia os conceitos, as leis e
as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos da Física;
O ajuste e a orientação da intervenção pedagógica;
Obter informações sobre objetivos atingidos e sobre o que foi aprendido e como;
Reflexão contínua sobre a prática docente;
Ao educando tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades;
Observação dos comportamentos que irão indicar se houve ou não aprendizado.
Para avaliar deve-se levar em conta:
Se o aluno tomou conhecimento da tarefa e de suas exigências;
Se as atividades foram contextualizadas;
O tempo para a execução das atividades, sem causar constrangimento;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 54
Se o aluno desenvolveu ainda mais suas capacidades;
Apenas os erros de fundo para correção;
Se o aluno desenvolveu capacidades múltiplas de pensar;
Se o aluno aprendeu a buscar conhecimentos.
Portanto, a avaliação será diagnóstica, ou seja, possibilitará a intervenção do
professor durante o processo de ensino e aprendizagem, inserindo o aluno que se
encontra em dificuldades e com aproveitamento insatisfatório.
Para avaliar, ainda se deverá levar em conta, o ambiente em que se dará o
trabalho escolar, os recursos materiais disponíveis e utilizados e o trabalho realizado
pelo professor (suas atitudes perante os alunos, preparo de suas aulas e suas ações
pedagógicas).
Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção do
conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização deste
conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola quando
cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.
REFERENCIAS PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curriculares de Fisica para a Educação Básica do Paraná, 2008.
FILHO, Aurélio Gonçalves. TOSCANO, Carlos. Física. 1ª Edição - Volume Único. São
Paulo. Editora Scipione, 1998.
SAMPAIO & CALÇADA. Física. 2ª Edição – Volume Único. São Paulo. Atual Editora,
2005.
Livro Didático Público – 2ª Edição - Física/Vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.
EESSFERAS SO EEEE DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS E EEEEESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROSSFERAS SOCIAIS DE CEEIRCULAÇÃO EXEMPL
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 55
Disciplina: GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
O saber geográfico, enquanto saber escolar, tem o papel de conduzir o educando
à reflexão sobre o meio em que vive e à compreensão dos determinantes de sua
realidade, através do contato com o conhecimento científico acumulado e organizado,
além do questionamento dos desdobramentos resultantes do movimento das relações
de produção e dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas
científicas e trazem para a análise questões políticas e filosóficas emergentes.
Com o embasamento que estes conhecimentos e questionamentos propiciam,
torna-se possível ao educando, enquanto cidadão, inferir na realidade vivida por ele,
desvelar aos demais as causas implícitas à sua condição e atuar no sentido de superar
conceitos, atitudes e cobrar de maneira consciente as mudanças necessárias na
sociedade.
O conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico,
entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-
relação entre sistemas de objetos – naturais culturais e técnicos – e sistemas de ações
– relações sociais, culturais, políticas e econômicas.
O objeto aqui – espaço geográfico – é entendido como interdependente do sujeito
que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento
nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-
os como dois pólos no processo do conhecimento.
Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações sócio-
espaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das
abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e
contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado
espaço, para que a disciplina cumpra sua função na escola: desenvolver o raciocínio
geográfico e despertar uma consciência espacial. Assim, o sujeito torna-se presente no
discurso geográfico.
A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem como a
explicação das localizações relacionais dos eventos em estudo são próprias da análise
geográfica da realidade. São questionamentos sugeridos pelas Diretrizes Curriculares
para orientar o pensamento geográfico e o trabalho docente:
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 56
Onde?
Como é este lugar?
Por que este lugar é assim?
Por que aqui e não em outro lugar?
Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico?
Qual o significado deste ordenamento espacial?
Quais as consequências deste ordenamento espacial?
Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?
Para responder a estas questões faz-se necessário compreender a
intencionalidade dos sujeitos (ações) que levou às escolhas das localizações; os
determinantes históricos, políticos, sociais, culturais e econômicos de tais ações; as
relações que tais ordenamentos espaciais pressupõem nas diferentes escalas
geográficas e as contradições sócio-espaciais que o resultado desses ordenamentos
produz.
No decorrer dos anos finais do Ensino Fundamental, o aluno deve desenvolver a
capacidade de analisar os fenômenos geográficos e relacioná-los,quando possível,
entre si. As reflexões podem ser promovidas em torno da aplicação dos conceitos
construídos desde os anos iniciais, das especificidades naturais e sociais do espaço em
estudo e da compreensão das relações de poder político e econômico que definem
regiões e territórios.
O trabalho com os conteúdos de geografia precisa tomar a realidade próxima ao
educando como ponto de partida, de forma que os conceitos, a princípio abstratos,
possam ter sentido e significado real, para isso, serão trabalhados os conhecimentos
necessários para o entendimento das inter-relações entre as dimensões econômica,
cultural e demográfica, política e socioambiental presentes no espaço geográfico,
organizando o processo de ensino de modo que os alunos ampliem suas capacidades
de análise do espaço geográfico e formem os conceitos dessa disciplina de maneira
cada vez mais rica e complexa/crítica.
O trabalho pedagógico com o quadro conceitual de referência é fundamento para
que o ensino da Geografia na Educação Básica contribua com a formação de um aluno
capaz de compreender o espaço geográfico, nas mais diversas escalas, e atuar de
maneira crítica na produção sócio-espacial do seu lugar, território, região, enfim, de seu
espaço.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 57
A dinâmica do mundo atual faz com que se recorra à evolução das técnicas, do
conhecimento e da pesquisa como formas de mostrar que a construção do espaço
geográfico ocorre de forma contínua, pela materialização das relações sociais no
decorrer do tempo, na realidade, dando aos educandos o preparo para que possam
assumir postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da cidadania,
posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho e do
consumo na atualidade.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Dimensão econômica do espaço geográfico
- Dimensão política do espaço geográfico
- Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
- Dimensão socioambiental do espaço geográfico
5ª SÉRIE
- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 58
produção.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
- A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª SÉRIE
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos.
- Movimentos migratórios e suas motivações.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
- A circulação de mão - de - obra, das mercadorias e das informações.
7ª SÉRIE
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
- O comércio em suas implicações sócio espaciais.
- A circulação da mão – de - obra, do capital, das mercadorias e das informações.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 59
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª SÉRIE
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
- A revolução técnica científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
- O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Dimensão econômica do espaço geográfico
- Dimensão política do espaço geográfico
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 60
- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
- Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS - A formação e transformação das paisagens.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A formação das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
- O comércio e as implicações sócio-espaciais.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.
- A ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
METODOLOGIA
A metodologia de ensino adotada visa permitir que os alunos aprofundem os
conceitos da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do
espaço geográfico.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 61
Para isso, os conteúdos da Geografia serão trabalhados de forma crítica e
dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência
com os fundamentos teóricos propostos nas Diretrizes Curriculares.
O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do
conhecimento geográfico dar-se-á a partir da intervenção intencional própria do ato
docente, mediante um planejamento que articula a abordagem dos conteúdos com a
avaliação, considerando o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo
ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum.
Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, será criada
uma situação problema, instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por
objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento, através de questões que estimulem o
raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de
aprendizagem.
Na sequência, contextualizar o conteúdo relacioná-lo à realidade vivida do aluno,
situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em
manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas. Também cabe
estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém,
sem perder a especificidade da Geografia.
Conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o
questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e
a aprendizagem crítica aconteçam.
Serão trabalhados os conhecimentos necessários para o entendimento das inter-
relações entre as dimensões econômica, cultural e demográfica, política e sócio-
ambiental presente no espaço geográfico. Sob essa perspectiva, se dará o
aprofundamento dos conceitos básicos que fundamentam o entendimento e a crítica à
organização espacial.
Atendendo às Leis nº 10.639/03, nº 11645/08 e nº 9795/99 serão contempladas
as temáticas relacionadas à cultura e história afro-brasileira e indígena e à educação
ambiental, contextualizando e relacionando aos conteúdos de ensino da Geografia.
Situações didáticas a serem propiciadas e exploradas: fontes variadas de
informação, como jornais, revistas, fotografias, filmes; debates dos temas em questão;
criação de representações diversas dos assuntos (desenho, poesias, etc.); leitura e
exploração de textos; aulas de campo; construção de mapas e maquetes; realização de
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 62
atividades de fixação dos principais pontos do conteúdo trabalhado, entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem,
tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. Será diagnóstica,
formativa, contínua e permanente, para interpretar qualitativamente o conhecimento
construído pelo aluno, cujos resultados servirão de parâmetros para análise, reflexão e
aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua prática, na criação de novos
instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados
ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou do
grupo, e ao estudante deve ser o instrumento para tomada de consciência das
conquistas, das dificuldades, das possibilidades para reorganizar o seu investimento na
tarefa de aprender constituindo-se numa contínua ação reflexiva sobre o fazer
pedagógico.
No processo de avaliação do ensino de Geografia, a prática docente, contribui para
a formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e, portanto, é
capaz de aceitar, rejeitar e transformar esse meio.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a formação
dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais para
compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos
formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações espaço-temporais e
Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas
Para validar esta concepção de avaliação formativa, ocorrerá o registro, de maneira
organizada e precisa, de todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem,
bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses
registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda
às exigências burocráticas do sistema de notas.
Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, propõe-se usar técnicas e
instrumentos que possibilitem explorar as várias formas de expressão dos alunos, tais
como: pesquisas bibliográficas, debates e apresentação de temas em seminários,
observações, ilustrações, questionários, interpretação e produção de textos, relatórios
de aulas de campo, interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, entre
outras atividades.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 63
Dessa maneira, objetiva-se que o aluno possa, durante e ao final do percurso,
avaliar a realidade sócio-espacial em que vive, sob a perspectiva de transformá-la, onde
quer que esteja, sendo referências para tal os seguintes elementos: a aprendizagem, a
compreensão, o questionamento e a participação dos alunos, que efetivamente vão
demonstrar o êxito do processo de ensino/aprendizagem.
REFERENCIAS
LUCCI, E. A.; BRANCO, A.L.; MENDONÇA, C. GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL
Ensino Médio. São Paulo: Saraiva 2005.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. GEOGRAFIA Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2007. Volume Único.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Geografia: Ensino Médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006, 280p.
PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curricularesde geografia para a Educação Básica do Paraná.Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/conteudo/conteudo.php?c
onteudo=98. Acesso em 06 maio 2009.
Projeto Araribá: Geografia. Obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela
Editora Moderna; editora responsável Virgínia Aoki. – 1ª ed.- São Paulo: Moderna,
2006.Componente curricular: Geografia.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 64
Disciplina: HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação
atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas
produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou
seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se
relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos
sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem
espaços para escolhas e projetos de futuro.
A investigação histórica voltada para a descoberta das relações humanas busca
compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados a
partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos
entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do
conhecimento propicia validar, refutar ou complementar a produção historiográfica
existente. Como resultado, pode ainda contribuir para rever teorias, metodologias e
técnicas na abordagem do objeto de estudo historiográfico.
A finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento Histórico a
partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela
consciência histórica dos sujeitos.
A aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem na
vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta identidade
se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e
temporalidades em diversos contextos espaço temporais por meio da narrativa histórica.
Entende-se que esta implica que o passado seja compreendido em relação ao processo
de constituição das experiências sociais, culturais e políticas do outro, no domínio
próprio do conhecimento histórico.
Diante disso, os alunos devem conhecer a interpretação do outro pela narrativa
histórica desse sujeito. Ter condições de elaborar e compreender conceitos que
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 65
permitam pensar historicamente; superação da ideia de História como verdade absoluta
por meio da percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas
históricas.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar, acerca dos desafios contemporâneos: Educação Ambiental, Educação
em Direitos Humanos e Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal e
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, bem como daqueles que representam
demandas sociais estabelecidas em lei, quais sejam: a inclusão das temáticas História e
Cultura Afro-Brasileira e História do Paraná. A proposta é mobilizar o coletivo da escola,
para formalizar ações educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o
preparo para que possam assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos,
valorizando o exercício da cidadania, posicionando-se com relação às questões
ambientais, da saúde, do trabalho e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 66
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
5ª SÉRIE A experiência humana no tempo; Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; As culturas locais e a cultura comum.
6ª SÉRIE: As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. As relações entre o campo e a cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.
7ª SÉRIE: História das relações da humanidade com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade. Os trabalhadores e as conquistas de direito.
8ª SÉRIE:
A constituição das instituições sociais. A formação do Estado. Sujeitos, Guerras e revoluções.
ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 67
CONTEÚDOS BÁSICOS Tema 1 Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho livre Tema 2 Urbanização e Industrialização Tema 3 O Estado e as relações de poder Tema 4 Os sujeitos, as revoltas e as guerras Tema 5 Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções Tema 6 Cultura e religiosidade
METODOLOGIA
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se que os conteúdos temáticos
priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com
a história mundial.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem
como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando
professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares,os métodos de
investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os
alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema,
canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam
destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos será
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos
manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Para o
aluno entender que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são
produzidas a partir de evidências que organizam diferentes problematizações
fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma
contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 68
Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o
professor organizará seu trabalho pedagógico por meio:
• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
• da fundamentação na historiografia;
• da problematização do conteúdo;
• por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de História, objetiva favorecer a busca da coerência entre a
concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de
ensino e de aprendizagem. A avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a
este processo.
No processo avaliativo da disciplina de História, consideram-se três aspectos
importantes:
• A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;
• A compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes);
• O aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.
Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis.
O professor recorrerá a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e
análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de
narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários, entre outras.
Após a avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos irão revisar as práticas
desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico.
Essa ação permitirá ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para a
superação das dificuldades constatadas.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de história, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de
poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de
modo a se fazerem sujeitos da própria história.
REFERÊNCIAS:
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 69
PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Superintendência de educação.
Departamento de educação básica. Diretrizes curriculares de historia para a educação
básica. curitiba 2009.
PROJETO ARARIBÁ: História / obra coletiva, moderna: editora responsável maria
raquel apolinário melani. - 1. - ed. - são paulo: moderna, 2006.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 70
Disciplina: LÍNGUA ESTRANGERA MODERNA - INGLÊS
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para
que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que
se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados
são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
No ensino de Língua Estrangeira, objeto de estudo contempla as relações com a
cultura, o sujeito e a identidade. Ensinar e aprender línguas, é também ensinar e
aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre
professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-
a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas, econômicas da
nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a
respeito do papel das línguas na sociedade.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos
no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de
formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa
sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua
estrangeira permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e
participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito
aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir do
confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria
identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade
como agente social.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 71
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
LEITURA
• Tema do texto;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 72
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6ª SÉRIE
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 73
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 74
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
7ª SÉRIE:
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 75
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 76
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
8ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 77
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo notexto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 78
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
METODOLOGIA
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de
gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem
como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de
construção de significados possíveis pelo leitor.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão trabalhadas
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas
do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua
Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em
uso.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação
presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois
de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática
para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 79
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos
orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a
oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideias
em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. .
Com relação à escrita, ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou
seja, significativa. É importante que o docente direcione as atividades de produção
textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se
escreve, em situações reais de uso. Nesse sentido, a produção deve ter sempre um
objetivo claro.
Ao propor uma tarefa de escrita, é essencial que se disponibilize recursos
pedagógicos, junto com a intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno
elementos discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para que ele melhore
sua produção.
Para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor poderá trabalhar
levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o
contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão
ser feitas a partir do texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença
entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:
e) Atividades:
• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre
o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma
conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também
serão consideradas pesquisas.
• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas
feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser
feita em Língua Materna.
• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 80
dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes
graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
AVALIAÇÃO
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,
observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de
aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação
com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no
próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de ideias.
Pretende-se formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura
dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses
a respeito da organização textual; perceber a intencionalidade, etc. Não se trata,
portanto, de testar conhecimentos linguístico-discursivos de um texto – gramaticais, de
gêneros textuais, entre outros –, mas sim, verificar a construção dos significados na
interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários
significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.
A intenção em Língua Estrangeira Moderna é superar a concepção de avaliação
como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que
subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções.
Considera-se, como bem sucedido o ensino/aprendizagem, quando todo o
trabalho desenvolvido com os alunos são retomados em discussões e analisados tanto
pelo educador quanto pelo educando.
O erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo
ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um
entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo
tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno o encaminhará
à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva
cumprirá a sua função.
Propõe-se uma avaliação dialógica, que concebe o conhecimento como
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 81
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-
ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno, carregado de
significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão
acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e
propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
- Leitura e interpretação de textos;
- Participação nas aulas;
- Atividades em sala e para casa;
- Testes escritos e orai;
- Trabalhos individuais ou em grupo;
- Produção de frases e pequenos textos;
– Auto-avaliação.
Por meio desses e demais instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando às seguintes expectativas de aprendizagem.
REFERÊNCIAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ingles para a Educação
Básica. Curitiba, 2008.
Eduardo Amos e Elisabeth Prescher. NEW ACE: Special Edition, Longman English for
Ensino Fundamental.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 82
Disciplina: LINGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
No ensino da Língua |portuguesa, é importante que o aluno mantenha contato
com textos polêmicos, diferentes, que o façam refletir e buscar soluções.
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de
entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica
referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em atividades
planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e reflexão sobre as
normas de uso das unidades da língua, de como elas são
combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente
vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,
busca:
• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e
propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles.
• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,
além do contexto de produção;
• analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
• aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura
e da escrita;
• aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da norma padrão.
O professor deve planejar um trabalho que permita ao aluno conhecer, usar a
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 83
variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso em determinados
contextos sociais, preparando o aluno para o emprego da língua padrão e sabendo que,
em situações informais, ele poderá usar o dialeto que lhe é peculiar.
A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se dá a
partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o
leitor.
A leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização. As categorias como
quem fala e o lugar de onde se fala, podem ajudar no desenvolvimento dos textos, das
relações de poder a eles inerentes.
As aulas de Língua Portuguesa e Literatura possibilitam ao aluno a ampliação do
uso das linguagens verbais e não verbais pelo contato direto com textos de mais
variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas. A inclusão da
diversidade textual deve relacionar os gêneros com as atividades sociais onde eles se
constituem.
Na análise linguística busca-se verificar como os elementos verbais – os recursos
disponíveis da língua – e os elementos extra-verbais – as condições de situação de
produção – atuam na construção de sentido do texto.
Constitui um trabalho de reflexão sobre a organização do texto escrito, o trabalho
no qual o aluno percebe o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas
pelo autor, tendo em vista o seu interlocutor.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 84
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola
e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 85
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extra-linguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6ª SÉRIE
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 86
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 87
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
7ª SÉRIE
LEITURA
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 88
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 89
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 90
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 91
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 92
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 93
METODOLOGIA
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores
de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do
domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita para que os estudantes
compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de
vista, fazendo deslizar o signo verdade-poder em direção a outras significações que
permitam, aos mesmos, a sua emancipação e autonomia em relação ao pensamento e
às práticas de linguagem .
A metodologia de ensino adotada visa permitir que os alunos aprofundem e
ampliem seus conhecimentos, compreendam o processo da leitura escrita e oralidade:
ORALIDADE
Os alunos apresentarão textos que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal, contando histórias de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial
e outros.
Na sequência selecionarão discursos de outros para analisar os recursos da
oralidade como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
Apresentação dos textos considerando: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes
sociais e ideologias.
Refletirão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais, sobre a
utilização dos recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
Os alunos analisarão e farão a comparação dos recursos veiculados em
diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, a fim de perceber
a ideologia dos discursos dessas esferas.
LEITURA
Praticar leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 94
Considerando seus conhecimentos prévios.
Questionar as possibilidades de inferências sobre o texto;
Debater sobre: tema e intenções;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como gráficos, fotos,
imagens, mapas, e outros;
Relacionar o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido
(ambiguidade) e com outros textos;
Oportunizar socialização das ideias sobre o texto.
Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologias.
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidades, época:
referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de
produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do
conhecimento:
Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
Proporcionar análises para estabelecer a progressão referencial do texto;
Conduzir leituras para compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
Os conteúdos de Língua Portuguesa serão trabalhados a partir a produção
textual, da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
O processo de apropriação e ampliação do conhecimento através de leituras
sobre o tema e o gênero propostos, aplicando-os na produção textual.
Ao invés de simplesmente produzir um texto partindo dos seus conhecimentos,
trabalharão com a síntese das ideias criadas a partir de uma situação problema,
instigante e provocativa. (brainstorm)
Após a produção textual os alunos farão uma análise para verificar se o texto
está coerente e coeso, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto.
Após a explicitação sobre conotação e denotação, instigar o uso de palavras ou
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 95
expressões no sentido conotativo.
Ao trabalhar com diferentes gêneros o aluno reconhecerá o estilo próprio de cada
gênero.
Produção de texto evidenciando os efeitos de causa e consequência.
Após a auto-análise do texto, levar o aluno a re-escrever o texto revendo os
argumentos /ideias, dos elementos que compõem o gênero, discursivo,textuais,
estruturais e normativos.
AVALIAÇÃO
A avaliação entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem,
tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. Será diagnóstica,
formativa, contínua e permanente, para interpretar qualitativamente o conhecimento
construído pelo aluno, cujos resultados servirão de parâmetros para análise, reflexão e
aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua prática, na criação de novos
instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados
ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou do
grupo, e ao estudante deve ser o instrumento para tomada de consciência das
conquistas, das dificuldades, das possibilidades para reorganizar o seu investimento na
tarefa de aprender constituindo-se numa contínua ação reflexiva sobre o fazer
pedagógico.
No processo de avaliação do ensino de Língua Portuguesa, a prática docente,
contribui para a formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural
e, portanto, é capaz de aceitar, rejeitar e transformar esse meio.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Língua Portuguesa a
formação dos conceitos linguísticos básicos e o entendimento da oralidade, leitura e
escrita como um processo interligado. O professor deve observar se os alunos são
capazes de localizar informações explícitas e implícitas no texto, bem como perceba o
ambiente no qual circula o gênero literário.
Para validar esta concepção de avaliação formativa, ocorrerá o registro, de maneira
organizada e precisa, de todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem,
bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses
registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 96
às exigências burocráticas do sistema de notas.
Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, a propõe-se usar técnicas e
instrumentos que possibilitem explorar as várias formas de expressão dos alunos, tais
como: pesquisas bibliográficas, debates e apresentação de temas em seminários,
observações, ilustrações, questionários, interpretação e produção de textos, relatórios,
interpretação de fotos, imagens, gráficos, entre outras atividades.
Dessa maneira, objetiva-se que o aluno possa, durante e ao final do percurso,
avaliar a realidade sócio-cultural e regional que interferem nos diferentes modos de
expressão e, sob a perspectiva de transformá-la, onde quer que esteja, sendo
referências para tal os seguintes elementos: a aprendizagem, a compreensão, a
interpretação, o questionamento e a participação dos alunos, que efetivamente vão
demonstrar o êxito do processo de ensino/aprendizagem.
REFERENCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curriculares de Portugues para a Educação Básica do Paraná 2009.
TEIXEIRA, Lúcia e DISCINI Norma. Leitura do mundo. Língua Portuguesa. São Paulo:
Ed.Brasil, 2006.
CEREJA, William Roberto. Português: linguagens: Ensino Médio. São Paulo: Atual,
2005.
Diretizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Língua Portuguesa.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,
2003.
_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.
São Paulo: Parábola, 2007.
BAGNO, Marcos. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo:
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 97
Parábola, 2003.
BUNZEN, Clécio. Da era da composição à era dos gêneros: o ensino de produção de
texto no ensino médio. In: BUNZEN, Clecio.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.)
Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola,
2006.
REFERÊNCIAS ON LINE
BRANDÃO, Helena Hathsue Nagamine. Analisando o Discurso. (USP). Artigo disponível
em: <www.estacaodaluz.org.br> 2005. Museu de Língua Portuguesa.
ILLARI, Rodolfo. Lingüística e Ensino da Língua Portuguesa com língua materna.
LUZ-FREITAS, Márcia de Souza. E a Língua Portuguesa tornou-se disciplina curricular. (PUC-SP e FEFI-MG). Disponível em: <http://www.filologia.org.br/
revista/33/04> 2004. (Acesso em: 28-08-2007).
SOARES, Magda. Que professor de Português queremos formar? (UFMG).
Disponível em:<http://www.unb.br/abralin/index.php?id=8&boletim=25&tema=13>.
Associação Brasileira de Lingüística
EESSFERAS SO EEEE DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS E EEEEESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROSSFERAS SOCIAIS DE CEEIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNERO
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 98
Disciplina: MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
O objeto de estudo do conhecimento da matemática ainda está em construção,
porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático. Envolve o estudo de processos que
investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.
Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas
teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por
conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que
compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique
ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com
segurança.
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao
aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se
capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera
o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver
problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios.
A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno,
suas opções diante da vida, da história e do cotidiano.
O conteúdo relevante de uma matéria é composto dos aspectos mais estáveis da
mesma e daquelas capacidades necessárias para continuar tendo acesso e renovar o
conhecimento adquirido. Então, o conhecimento que identifica uma ciência e uma
disciplina escolar é histórica, não é estanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a
natureza dinâmica e processual de todo e qualquer currículo.
Assim, reconhece-se que, além de seus conteúdos “mais estáveis”, as disciplinas
escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações
de produção e dominação que determinam relações sociais.
Tais conteúdos vinculam-se tanto à diversidade étnico-cultural quanto aos
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 99
problemas sociais contemporâneos, devendo ser incorporados ao currículo escolar
como temas que transversam as disciplinas.
Desta forma, esses temas (como por exemplo, pode-se citar a história e cultura
afro-brasileira) devem ser abordados pelas disciplinas de forma contextualizada,
articulados com objeto de estudo dessas disciplinas.
A compreensão da Matemática é essencial para o cidadão agir como consumidor
prudente ou tomar decisões em sua vida pessoal e profissional.
O aluno deve perceber a Matemática como um sistema de códigos e regras que a
tornam uma linguagem de comunicação de idéias e que permite modelar a realidade e
interpretá-la. A Matemática ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio lógico e
dedutivo, além de ser uma ferramenta essencial para tarefas específicas em quase
todos os ramos da atividade humana.
No Ensino Médio o saber matemático deve ser desenvolvido como condição de
cidadania e não como prerrogativa de especialistas. O aluno deve desenvolver a
capacidade de raciocínio, compreender e usar a Matemática como elemento de
interpretação e intervenção no mundo.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 100
- NÚMEROS E ÁLGEBRA - GRANDEZAS E MEDIDAS - FUNÇÕES - GEOMETRIAS - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Sistemas de numeração; • Números Naturais; • Múltiplos e divisores; • Potenciação e radiciação; • Números fracionários; • Números decimais GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento; • Medidas de massa; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de tempo; • Medidas de ângulos; • Sistema monetário GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Dados, tabelas e gráficos; • Porcentagem
6ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Inteiros; • Números Racionais; • Equação e Inequação do 1º grau; • Razão e proporção; • Regra de três simples. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de temperatura; • Medidas de ângulos. GEOMETRIAS • Geometria Plana;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 101
• Geometria Espacial; • Geometrias não-euclidianas TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Pesquisa Estatística; • Média Aritmética; • Moda e mediana; • Juros simples.
7ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Racionais e Irracionais; • Sistemas de Equações do 1º grau; • Potências; • Monômios e Polinômios; • Produtos Notáveis GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias não euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Gráfico e Informação; • População e amostra.
8ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2º grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações Irracionais; • Equações Biquadradas; • Regra de Três Composta GRANDEZAS E MEDIDAS • Relações Métricas no Triângulo Retângulo; • Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 102
FUNÇÕES • Noção intuitiva de Função Afim. • Noção intuitiva de Função Quadrática GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias não euclidianas TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Noções de Análise Combinatória; • Noções de Probabilidade; • Estatística; • Juros Compostos.
CONTEÚDOS BÁSICOS: ENSINO MÉDIO NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais; • Números Complexos; • Sistemas lineares; • Matrizes e Determinantes; • Polinômios; • Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de Área; • Medidas de Volume; • Medidas de Grandezas Vetoriais; • Medidas de Informática; • Medidas de Energia; • Trigonometria. FUNÇÕES • Função Afim; • Função Quadrática; • Função Polinomial; • Função Exponencial; • Função Logarítmica; • Função Trigonométrica; • Função Modular; • Progressão Aritmética; • Progressão Geométrica. GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias não-euclidianas.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 103
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Análise Combinatória; • Binômio de Newton; • Estudo das Probabilidades; • Estatística; • Matemática Financeira.
METODOLOGIA Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser abordados
articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e
também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.
As abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino visam desenvolver
os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como
instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem
como as diferentes representações e conversões através da linguagem e operações
simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-
pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas objetivam garantir ao aluno
o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em
atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para
resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas
demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.
O processo de construção do conhecimento matemático deverá ser de tal forma
que contribua para desenvolver o pensamento (analisar e interpretar) e aquisição de
atitudes, possibilitando formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos
(do cotidiano), gerando hábitos de investigação (através da experimentação),
proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas
(solucionar problemas desafiadores), propiciando a formação de uma visão ampla e
científica da realidade (linguagem das ciências), a percepção da beleza e da harmonia
(pelas fórmulas e teoremas), o desenvolvimento da criatividade e de outras
capacidades pessoais (nos diferentes procedimentos de cálculos e uso de diversos
recursos).
Também é preciso que o professor faça o aluno perceber a Matemática como um
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 104
conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas em outras áreas do
conhecimento, assim como para a atividade profissional.
A essas concepções da Matemática no Ensino Médio se junta a ideia de que, no
Ensino Fundamental, os alunos devem ter se aproximado de vários campos do
conhecimento matemático e agora estão em condições de utilizá-los e ampliá-los e
desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto às de abstração,
raciocínio em todas as suas vertentes, resolução de problemas de qualquer tipo,
investigação, análise e compreensão de fatos matemáticos e de interpretação da
própria realidade.
AVALIAÇÃO
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão
sobre a prática docente e o processo de avaliação.
Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do
exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem.
Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve
acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão,
que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse
conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino
aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar
aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre
seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação
sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades
devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de
ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e
calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.
Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 105
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando,
abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua
vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas
de Matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia
do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
A avaliação tem caráter contínuo e diagnóstico, levando o educando a uma postura
ativa e reflexiva em relação à aprendizagem, neste sentido vamos verificar se o
educando alcançou:
- aquisição de conceitos
- aquisição de habilidades
- capacidade de inferir e generalizar
- capacidade de transferir aprendizagens
- capacidade para deduzir
- capacidade para fazer análises
- espírito cooperativo e solidário
Para tal, ao longo de cada bimestre teremos diversas atividades, que vão desde a
participação, interesse e cooperação individual e em grupo na sala de aula, avaliações
rápidas, execução de trabalhos de classe e de extraclasse.
As avaliações serão constantes passo a passo e conterão os seguintes itens a
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 106
serem avaliados:
- Provas por escrito (ao final de cada assunto e/ou de cada dois ou mais assuntos).
- Trabalhos em grupo, em sala de aula.
- Trabalhos individuais, em sala de aula.
- Trabalhos individuais, fora da sala de aula.
- Tarefas (tema).
- Caderno (estrutura, organização e conteúdos).
- Interesse e participação.
REFERÊNCIAS PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curriculares de Matematica para a Educação Básica do Paraná 2009.
GIOVANNI, José Ruy – Matemática Completa / José Ruy Giovanni, José Roberto
Bonjorno. - 2.ed.renov.- São Paulo: FTD, 2005.
APOSTILA POSITIVO – Matemática – Gráfica e Editora Posigraf S/A - Curitiba – PR.
BARRETO FILHO, Benigno, 1952 – Matemática: Volume Único: Ensino Médio /
Benigno B. Filho, Cláudio Xavier Barreto – São Paulo: FTD, 2000.
GIOVANNI, José Roberto, BONJORNO, José Ruy Giovanni Junior. Matemática – São
Paulo: FTD, 1994.
LONGEN, Adilson. Matemática. Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 107
Disciplina: QUÍMICA ENSINO MÉDIO JUSTIFICATIVA
A proposta do ensino de Química é construir e reconstruir os significados do
conhecimento químico e dos conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e
acabada, algo inquestionável, mas dinâmica e em constante transformação inserida
dentro do contexto histórico, político, econômico, social e cultural vivenciado no
momento em questão. Assim, propõe-se que a compreensão e a apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo
da Química: as substâncias e os materiais.
Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos que
compreendem e questionam a ciência do seu tempo, desenvolvendo o raciocínio, a
capacidade de aprender as relações com as ciências afins e em suas aplicações à vida
corrente, mas também, como finalidade educativa de particular interesse, a formação do
espírito científico do indivíduo.
A experimentação é de fundamental importância, pois integra o trabalho prático
com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter investigativo
da experimentação auxilie o aluno a refletir criticamente na explicitação,
problematização e discussão dos conceitos químicos.
Da mesma forma, relacionar os conteúdos com o dia a dia do aluno é
imprescindível para um bom aprendizado, criando condições favoráveis e agradáveis
para o ensino e aprendizagem, aproveitando a vivência do aluno, o saber prévio,
contextualizando os conhecimentos científicos na sala de aula, fornecendo-lhe
fundamentos teóricos para que se aproprie dos conceitos da Química e do
conhecimento científico a fim de entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua
atitude em relação ao meio em que está inserido.
Como a Química está inserida na sociedade em geral, as transformações do
conhecimento ocorrem em função das necessidades humanas, fazendo com que a
interdisciplinaridade seja muito importante para se compreender a articulação das
disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão dos
conteúdos e a relação destes com a vivência de cada pessoa.
Portanto, objetiva-se mediar um ensino de química investigativo, crítico, focado
nas questões do dia a dia, e argumentativas para formar um cidadão consciente para a
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 108
vida, que pense mais criticamente sobre o mundo e desenvolva atitudes de
comprometimento com a vida no planeta, sendo que a química, á todo momento, está
presente e é essencial à mesma.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- MATÉRIA E SUA NATUREZA - BIOGEOQUÍMICA - QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
MATÉRIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);
• Estudo dos metais;
• Tabela Periódica.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 109
SOLUÇÃO
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
• Métodos de separação;
• Solubilidade;
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações químicas;
• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações químicas;
• Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração;
• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio (Príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalizadores;
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks );
• Tabela Periódica.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 110
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semi-livres);
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações de Oxi-redução;
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
• Variação de entalpia;
• Calorias;
• Equações termoquímicas;
• Princípios da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 111
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).
GASES
• Estados físicos da matéria;
• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão
x volume e temperatura x volume);
• Modelo de partículas para os materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases.
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas;
• Funções Inorgânicas;
• Tabela Periódica.
METODOLOGIA
Partindo do princípio que quando os estudantes chegam à escola, não estão
desprovidos de conhecimento, tem um conhecimento adquirido do senso comum, a
partir do qual será elaborado um conceito científico, e que a classe apresenta-se
heterogênea, pois uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições
e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único
encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve
abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatória a
abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e
africana), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei n. 11.645/08 e
educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo
contextualizado. Considerando estas situações cotidianas da sala de aula, devem-se
utilizar metodologias específicas para estabelecer a mediação do conteúdo no ambiente
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 112
escolar, com o auxílio de alguns recursos, como o laboratório de Informática, o
laboratório de Ciências, a TV multimídia e os multimeios, com a finalidade de tornar a
sala de aula um ambiente mais agradável, um local de maior aprendizado.
AVALIAÇÃO
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os
alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo, de modo que se
apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão
ampla do mundo em que vivem.
A avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno, seu contexto
social, e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e
facilitando a aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do
professor, buscando assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da
escola.
Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma
processual e formativa, diária e contínua, no transcorrer da própria aula e não apenas
de modo pontual, tendo como finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática,
de caráter investigativo, de forma qualitativa e, não apenas, quantitativamente.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as
práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer
emergir novas práticas educativas.
Para isso, são usados os seguintes critérios e instrumentos de avaliação:
Escrita (individual e coletiva);
Leitura e interpretação de textos;
Produção de textos;
Leitura e interpretação da Tabela Periódica;
Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisas bibliográficas;
Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas e materiais alternativos;
Jogos didáticos;
Exercícios propostos;
Relatórios de aulas experimentais;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 113
Apresentação de seminários;
Outras atividades propostas.
REFERÊNCIAS: PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. As
Diretrizes Curriculares de Quimica para a Educação Básica do Paraná, 2008. CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química geral e inorgânica: volume 1. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano – Físico -
Química: volume 2. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química Orgânica: volume 3. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química: volume único. 2 ed. São Paulo: Moderna,
2003.
CUNHA, M. B. Jogos Didáticos de Química. Santa Maria: 2000.
DCEs.
MATEUS, A . L. Química na Cabeça. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. Química e Sociedade: volume único. São Paulo: Nova
Geração, 2005.
SARDELA, A. Química – Novo Ensino Médio: volume único. 5 ed. São Paulo: Ática,
2003.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Essencial: volume único. 1 ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
Vários Autores. Química – Ensino Médio: volume único. 1 ed. Curitiba: SEED –PR,
2006.
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 114
Disciplina: SOCIOLOGIA ENSINO MÉDIO JUSTIFICATIVA
A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde sua
constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o
conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida fundamentalmente para
a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado,
pautando em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social.
A sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das
diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que
estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das
consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à sociologia se fundamenta e sustenta-se
em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com seu potencial
explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou
transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Como
disciplina escolar, a sociologia deve acolher essa particularidade – das diferentes
tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim
como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de métodos e rigor.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e
estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial
de o conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas
à transformação social.
O ponto de partida da sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas condições
sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX.
Três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl
Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçaram as concepções sociológicas
contemporâneas. Cada uma a seu modo, elege conteúdos, temáticas, problemáticas,
metodologias, concernentes ao contexto histórico em que foi construída, e buscam
interpretar e das respostas aos problemas da realidade social.
A sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio os
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 115
conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance o nível de compreensão
mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se situa e naus que
isso, na capacidade de intervir e transformar as práticas sociais cristalizadas.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das forças do
capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas,
exigem sujeitos capazes de discutir a lógica neoliberal da destruição social e planetária.
É atarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores, de uma
nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de construção de novas
relações sociais. A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão
da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e
transformador da sociedade, reafirmando assim sua cidadania.
A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades. É um
empreendimento fascinante e irresistível, já que o objeto de estudo é nisso próprio
comportamento como seres sociais.
O estudo crítico reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e
sociais. A sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre o
porquê somos como somos e porque agimos como agimos. Ela nos ensina que aquilo
que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro, pode não ser bem assim e
que os “dados” de nossa vida são fortemente influenciados por forcas históricas e
sociais. Pensar sociologicamente é ser capaz de se libertar da imediatividade das
circunstâncias pessoas e apresentar as coisas num contexto mais amplo.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário buscar
continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que possibilitem a
reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os saberes escolares
necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se trabalhar de forma
interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos desafios educacionais
contemporâneos e das temáticas da diversidade: Educação em Direitos Humanos e
Enfrentamento à Violência na Escola, Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Gênero da diversidade sexual e as que representam demandas sociais
estabelecidas em lei, quais sejam: a cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03),
história, cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei
9795/99). A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações
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educativas, com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam
assumir uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da
cidadania, posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho
e do consumo na atualidade.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes campos do
saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser compreendidos a partir das
práxis pedagógica como construção histórica. Os conhecimentos estruturantes da
sociologia são conhecimentos de grande amplitude, conceitos e práticas que identificam
e organizam campos de estudos considerados centrais e básicos para compreender o s
processos de construção social.
O conhecimento sociológico não pode ser estanque, nem estudados em si mesmos;
devem estar em continuo diálogo com as transformações socioeconômicas, culturais e
políticas do mundo contemporâneo.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
- Processo de Socialização;
- Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades;
- Diversidade Cultural;
- Identidade;
- Indústria Cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo;
Proposta Pedagógica Curricular – Colégio Estadual Novo Sarandi – 2010 117
CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
- Indústria cultural no Brasil;
- Questões de gênero;
- Culturas afro-brasileiras e africanas;
- Culturas indígenas;
TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;;
- Desigualdades sociais: estamento, castas, classes sociais;
- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
- Relaçôes de trabalho;
-Trabalho no Brasile produção capitalista;
- Durkheim e os fatos sociais;
- Weber: Ação social e a estratificação social;
- As lutas de classes;
- Globalização;
PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
-Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
-Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
-Estado no Brasil;
-Conceitos de poder;
-Conceitos de Ideologia;
-Conceitos de dominação e legitimidade;
-As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
- Direitos civis, políticos e sociais;
-Direitos humanos;
-Conceito de cidadania;
-Movimentos sociais;
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-Movimentos sociais no Brasil;
-A questão ambiental e os movimentos ambientais;
-A questão das ONG’s.
METODOLOGIA
No ensino de sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
explicação, a leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos
textos (teóricos, temáticos, literários), as análises, discussão, pesquisa de campo e
bibliográfica ou outros.
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e em
sua diversidade cultural, isto é, além de importantes aspectos como a linguagem,
interesses pessoais e profissionais e necessidade materiais, deve-se ter em vista as
peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, pra
que os conteúdos trabalhados e a metodologia escolhida respondam as demandas
desse grupo social. Apreender a pensar a sociedade em que vivemos e
consequentemente, agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo em uma
atitude e participativa.
O ensino de sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito
de ser aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar a teoria
com o vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos saberes.
Os conteúdos da disciplina de sociologia serão trabalhados de forma
contextualizada e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos
sociais existentes na atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes
recursos como: leitura de livros, textos, artigos, jornais e revistas, pesquisa de campo e
recursos áudios-visuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da sociologia deve perpassar todas as atividades
relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva,
ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados, acompanhados por todos os
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envolvidos no processo pedagógico.
A avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são
considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão
ministrados: Avaliações quantitativas individuais – que tragam o diagnóstico do
conhecimento dos alunos;
- Trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdos em grupo;
- Participação nas atividades em sala de aula;
- Seminários e debates;
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a
coerência na explicação das idéias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos a
serem verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar os
problemas sociais, iniciativa e autonomia para tomar atitudes a serem defendidas de
forma criativa, para rever práticas de acomodação e sair do senso comum, poderão ser
adotadas como ações avaliativas.
REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a
Educação Básica. Curitiba 2008. BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Editora Zahar.
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GIDDENS, Antony. – Sociologia – 6ª Ed. Artmed, Porto Alegre, 2006.
GUARESCHI, Pedrinho. – A sociologia critica - Alternativa de mudança, 55° edição.
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MEKSENAS, Paulo. – aprendendo sociologia – A paixão de conhecer a vida, 8ª edição
Loyola, São Paulo, 2001.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. – Introdução à sociologia – 25ª Ed. Ática, São Paulo,
2004.
QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira, OLIVEIRA, Márcia Gardênia
de. – Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. Ed. UFMG, Melo Horizonte,
1996.
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SOCIOLOGIA/Vários autores – Curitiba: SEED – Paraná, 2006.
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