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COLÉGIO ESTADUAL DR. GILBERTO ALVES DO NASCIMENTO – EFN
RUA MEM DE SÁ, 111 – RECANTO DAS ÁGUAS – PIRAQUARA/PR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PIRAQUARA
2011
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................04
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.............................................04
1.2 HISTÓRICO................................................................................................ 04
2 MARCO SITUACIONAL..................................................................................06
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE................................................... 06
2.2 QUADRO DE PESSOAL.............................................................................07
2.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO..................................... 09
2.3.1 Horário de Funcionamento dos Turnos.................................................10
2.3.2 Calendário Escolar............................................................................... 11 2.3.3 Matriz Curricular.................................................................................... 12 2.3.4 Abrangência.......................................................................................... 17 2.3.5 Equipamentos Existentes...................................................................... 18 2.3.6 Formação Continuada dos Servidores.................................................. 19 2.3.7 Critérios Organização de Turmas......................................................... 19 2.3.8 Participação da Comunidade................................................................ 19 2.3.9 Critérios Avaliação – Aprendizagem..................................................... 20 2.3.10 Instrumentos de Registro do Estabelecimento.................................... 20 2.3.11 Avaliação............................................................................................. 21 2.3.12 Recuperação....................................................................................... 21 2.3.13 Índices de Aproveitamento Escolar..................................................... 22 2.3.14 Reclassificação................................................................................... 22
2.3.15 Forma de Comunicação dos Resultados Obtidos............................... 23 2.3.16 Sala de Recurso.................................................................................. 23 2.3.17 Salas de Apoio à Aprendizagem......................................................... 23 2.3.18 Reflexão Teórico-Prático.................................................................... 23 2.3.19 Projetos Pedagógicos......................................................................... 24
3 MARCO CONCEITUAL....................................................................................25
3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................................................................................... 25
3.1.1 Concepção de Sociedade.....................................................................25
3.1.2 Concepção de Homem.......................................................................... 25 3.1.3 Concepção de Educação...................................................................... 26 3.1.4 Concepção de Conhecimento............................................................... 26
3.1.5 Concepção de Escola...........................................................................27
3.1.6 Concepção do Processo de Ensino-Aprendizagem.............................. 27
3.1.7 Concepção de Avaliação.......................................................................28
3.1.8 Concepção de Currículo........................................................................ 29 3.1.9 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos..................... 29 3.1.10 Concepção de Educação Especial (Inclusão)..................................... 31 3.1.11 Concepção de Educação Ambiental................................................... 32 3.1.12 Concepção de História e Cultura Afro-Brasileira................................. 32
3.2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA..............................................33
3.2.1 Acesso, Permanência e Qualidade no Ensino-Aprendizagem.............. 33 3.2.2 Caracterização das Funções................................................................ 34
4 MARCO OPERACIONAL................................................................................. 42
4.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.....................................42
4.1.1 Calendário Escolar................................................................................ 45 4.1.2 Organização das Turmas...................................................................... 45 4.1.3 Distribuição das Aulas........................................................................... 46 4.1.4 Espaços e Equipamentos de Uso Comum............................................ 46 4.1.5 Normatização de Uso dos Laboratórios de Informática........................ 47 4.1.6 Diretrizes de Avaliação (Institucional)................................................... 52 4.1.7 Práticas Avaliativas............................................................................... 53
4.1.8 Formas de registro................................................................................53
4.1.9 Periodicidade da Avaliação...................................................................53
4.1.10 Projetos...............................................................................................54
4.2 RECURSOS RECEBIDOS PELA INSTITUIÇÃO........................................56
4.3 ENQUANTO MARCO OPERACIONAL O COLEGIADO NECESSITA DE...... 57
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 59
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 61
1 APRESENTAÇÃO
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Doutor Gilberto Alves do Nascimento – Ensino
Fundamental e Normal
Rua Mem de Sá, 111
CEP 83301-290 Bairro Recanto das Águas
Piraquara Paraná
Fone/ Fax: (41) 3673 4227
e-mail: [email protected]
Código da Escola: 279
Código do Município: 1970
O Colégio Estadual Dr. Gilberto Alves do Nascimento é mantido pelo
Governo do Estado do Paraná (Secretaria de Estado da Educação – SEED), nos
termos da legislação, ofertando cursos de Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries),
Ensino Profissionalizante - Médio Normal (Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais e do Ensino Fundamental – Normal/Integrado)
e o Ensino Médio Regular, este com implantação gradativa.
O mesmo está situado em um bairro do município de Piraquara a uma
distância de aproximadamente 25 quilômetros do Núcleo de Educação da Área
Metropolitana Norte ao qual está jurisdicionado.
Quanto ao Estabelecimento de Ensino Fundamental:
a) ato de autorização - Resolução n.º 1312/2000 - DOE 25/05/2000
b) ato de Reconhecimento - Resolução n.º 1148/2003 - DOE 23/05/2003
c) ato de Reconhecimento do curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e dos Anos Iniciais e do Ensino Fundamental, na modalidade Normal, nível
Médio/Integrado: Resolução Nº 4820/2008 – DOE 05/01/2009
d) Parecer do NREAM de Aprovação do Regimento Escolar n.º 14/01.
1.2 HISTÓRICO
O Colégio Estadual Dr. Gilberto Alves do Nascimento foi criado para atender
a necessidade de demanda escolar do Município de Piraquara, atendendo tanto a
rede estadual, quanto a rede municipal, uma vez que esta também estava
enfrentando dificuldades de vagas para as séries iniciais.
A nova unidade escolar recebeu o nome de Escola Estadual Dr. Gilberto
Alves do Nascimento – Ensino Fundamental, localizada à Rua Reinaldo Meira, nº
978, Bairro São Cristóvão, município de Piraquara, iniciando sua atividades iniciadas
em 22 de fevereiro de 2000, com 384 alunos matriculados e distribuídos em doze
(12) turmas, sendo sete (07) no período matutino e cinco (05) no período vespertino,
de 5ª a 8ª série.
O nome da Escola foi escolhido pela equipe do Núcleo Regional de
Educação da Área Metropolitana Norte, juntamente com a Prefeitura Municipal, em
homenagem ao Dr. Gilberto Alves do Nascimento, que foi Prefeito de Piraquara de
1939 a 1940.
A existência legal da Escola Estadual Dr. Gilberto Alves do Nascimento foi
consolidada através da Resolução nº 1312 / 2000 de 18 / 04 / 00 – SEED,
autorizando o funcionamento pelo prazo de 02 (dois) anos com implantação
simultânea, a partir do início do ano 2000. O reconhecimento do Ensino
Fundamental deu-se através da Resolução nº 1148 / 03,DOE de 23 / 05 / 03.
Para responder pela direção da Escola Estadual Dr. Gilberto Alves do
Nascimento, foi designada a professora Sirley Marchiorato, indicada pelo NREAM
Norte e posteriormente eleita pela comunidade escolar.
A escola desenvolveu suas atividades nesse espaço no período de 22 / 02 /
00 a 20 / 04 / 05 quando foi inaugurado o novo prédio, situado à Rua Mem de Sá, nº
111, Bairro Recanto das Águas, município de Piraquara. O novo prédio foi
construído de acordo com as normas da mantenedora, com 10 salas de aula e
mesmo assim, com falta de espaço para atender a demanda.
Atendendo a solicitação da comunidade e buscando resgatar o curso de
Magistério que fora extinto no Colégio Estadual Mário Brandão Teixeira Braga em
virtude das políticas educacionais da época (PROEM - 1997), a Direção da Escola
Estadual Doutor Gilberto Alves do Nascimento não mediu esforços junto as
autoridades competentes, argumentando a necessidade de cursos
profissionalizantes para os jovens piraquarenses.
No final de 2004, a escola recebeu autorização da SEED para a criação do
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental (pelo prazo de dois anos), de forma gradativa, a partir de 2005. A
autorização foi consolidada pela Resolução nº 135 / 06, de 26 / 01 / 06, com o nome
de Colégio Estadual Dr. Gilberto Alves do Nascimento – Ensino Fundamental e
Normal. O reconhecimento do curso de Formação de Docentes deu-se pela
Resolução nº 4820 / 08, de 21 / 10 / 08. No ano de 2008, o Colégio teve a primeira
turma de formandos.
Nos anos de 2006, 2007 e 2008, as turmas existentes não comportavam a
demanda, sendo utilizados vários espaços com essa função, como laboratório de
Ciências, sala de Artes, refeitório e outros. A Direção do Colégio recorreu às
autoridades competentes solicitando a construção de mais salas de aula que
reconheceram a necessidade e autorizaram a construção de outro pavilhão com seis
(06) salas de aula.
No ano de 2009 iniciou-se, de forma gradativa a implantação do Ensino
Médio Regular, atendendo a demanda da comunidade local.
2 MARCO SITUACIONAL
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O município de Piraquara está situado no primeiro Planalto a 900 MNM e se
caracteriza por ser região serrana, possuindo aproximadamente 327 km², sendo
50% desta área composta pela Mata Atlântica. È limítrofe de Morretes, São José dos
Pinhais, Pinhais e Quatro Barras e situa-se no subsistema Leste metropolitano, para
o qual são preconizados políticas e programas de preservação ambiental.
O colégio situa-se no bairro Recanto das Águas e atende alunos dos bairros
de Bela Vista, Recanto das Águas, Araçatuba, Pracinha, Ipanema, Santa Maria,
Santiago e Planta Deodoro, entre outros, procura cumprir sua função social que é
possibilitar ao aluno o exercício das relações humanas, procurando elevar
qualitativamente a sua formação integral através do Projeto Político Pedagógico,
assumido de forma consciente pela comunidade escolar.
A grande maioria dos pais, mães ou responsáveis pelos alunos têm sua
formação escolar até, no máximo, o Ensino Fundamental, em torno de 88% dos
entrevistados, sendo 46% dos familiares não tem nem mesmo os oito anos de
escolaridade e, 26%, são analfabetos.
O total de 21% das famílias sobrevive com renda inferior a um salário
mínimo, essas condições econômicas são limitadores da participação dos alunos em
atividades que requeiram algum gasto financeiro extraordinário.
A situação econômica das famílias faz com que o grupo discente seja
flutuante, registrando-se muitas matrículas e transferências durante o ano letivo.
As mães, na grande maioria, trabalham fora normalmente em empregos
informais, tais como vendedores ambulantes, diaristas e “catadores” de materiais
recicláveis, para ajudar no sustento da família e isso
faz com que os diálogos familiares sejam prejudicados e que a criança tenha “a
escola” como referencial básico de vivência. Verifica-se que uma parcela
significativa dos educandos não mora com seus genitores, mas sim com seus avós
paternos ou maternos
Há uma grande incidência de grupos de jovens e adolescentes, que
disputam o espaço territorial nas proximidades da escola o que gera conflitos
inclusive dentro do estabelecimento.
Todos esses fatores acarretam na maioria dos alunos comportamento
instável, uma agressividade crescente e um desinteresse pelo “aprender”.
2.2 QUADRO DE PESSOAL
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS (QUADRO DE FUNÇÕES)
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
Adriana Aparecida Boer da Cruz Professora Pedagogia
Adriana Chaves de Oliveira Pinheiro Agente Educacional II Gestão em Logística
Adriano Ribeiro Professor Letras: Português
Adyozir Aguiar Pereira Pedagoga / Professora Pedagogia
Andreia Cristina do P. Santos Professora Pedagogia
Angelina Matiussi Vilela Professora Geografia
Antonio Cesar Camargo Miranda Professor História
Charlene Trauer Farias Professora Letras
Claudia Zapora Pedagoga Pedagogia
Claudinei Rodrigues Ferraz Professor Matemática
Cleusa do Rocio Batista de Aguiar Coord. De Estágio Pedagogia
Cleusa Ferreira de Macedo Agente Educacional I Ensino Médio Incompleto
Cleuza de Paula da Silva Agente Educacional I Ensino Médio
Danielle Bertila Fagundes Professora Ciências Biológicas
Daniely Cordeiro do Nascimento Agente Educacional II Pedagógica
Darlene Muhlenhoff Tahletti Agente Educacional II Administração
Denise Barros Ropelato Agente Educacional I Ensino Médio Incompleto
Dimerson Carlos Raue Professor Matemática
Dinair Ribeiro Moraes Pedagoga Pedagógica
Edinilson Rodrigues da Rocha Professor Filosofia
Edison Donizetti Rodrigues Jardim Professor História
Elaine Henrique Ferreira Professora Geografia
Elaini Aparecida Goncalves Professora Letras
Eleni Terezinha Biscotto de Macedo Agente Educacional I Ensino Médio
Eleuse Carvalho D'Almeida Agente Educacional II Letras
Elma Marcelo de Oliveira Professora Ciências Biológicas
Emanuel Favoreto Collodel Agente Educacional II Ensino Médio
Emerson Alves Rosa Professor Matemática
Fabiana Fischer Professora Administração
Fabiane Cristine Ferreira Agente Educacional II Ciências Contábeis
Fernando Cesar Borges Professor Educação Física
Gelci Maria Siebert Professora Pedagogia
Geneci Oliveira Santos Professora Letras: Português / Inglês
Guilherme de Moraes Neim Professor Ciências Biológicas
Helga Camila Batista de Aguiar Professora Pedagógica
Ivone Maria Pimentel Professora Letras: Português / Inglês
Jacob Martinato Professor Letras
Jairo Fernandes de Queiroz Professor Química
Jairo Gomes Veloso Agente Educacional I Ensino Médio
Jaqueline Carvalho de Souza Secretária Administração
Jean Carlos Calabrese Professor Educação Física
João José Vitor de Andrade Professor Ciências Matemáticas
João Osmário Ribeiro dos Santos Vice – Direção / Professor Geografia
Jorge Inacio Dotti Professor Ciências Biológicas
José Luiz Borges dos Santos Professor Química
Josue dos Santos Matoski Professor História
Leonice Maria Kaminski da Silva Coord. De Curso Pedagogia / Ciência Religiosa
Lindalva Ana de Jesus Agente Educacional I Ensino Médio
Lizete Wandembruck Alves Professora Educação Física / Pedagogia
Lucas Pereira Nery Professor Desenhista Industrial
Lucia Zaluski Professora Letras: português / Inglês
Luciana Dal – Degan Professora Matemática
Luciane Aparecida Alberti Professora Pedagógica
Luciene da Silva Agente Educacional II Ensino Médio
Luiz Antonio Sypriano Professor Filosofia
Marcelo Cesar Rodrigues Professor Matemática
Marcia do Rocio Danielski Krainski Professora Matemática
Marcia Ines Dotto Professora Ciências Contábeis
Maria do Rocio Munhoz Professora Educação Artística
Maria Neuzi de Lima Agente Educacional I Ensino Fundamental
Maria Regina Klapowska Vice – Direção / Professor Biologia
Marilsa de Souza Lima Professora Letras: Português / Inglês
Marise Brunet Professora Letras: Português / Inglês
Marli Pereira Coelho Professora Matemática
Marta Salazar Lopes Professor Pedagogia
Nahyr Carneiro da Silva Professora Artes
Neusa de Paula Marafigo Agente Educacional I Ensino Fund. Incompleto
Noeli Terezinha Moreira Professora Ciências
Palmira Rodrigues Acosta Diretora Ciências Biológicas
Rafael Jose Hinça Professor História
Raquel Iara Paternoster Professora História
Renato Schneider Professor Letras
Rosangela do Rocio da Silva Agente Educacional II Gestão Publica
Rosangela Gois Agente Educacional I Ensino Médio
Roseli Alves de Souza de Franca Pedagoga Pedagogia
Roseli Bastos Zeni Machado Professora Letras
Rosimar Bonato Agente Educacional II Ensino Médio
Rosivane de Abreu Professora Letras
Salete Gepert Agente Educacional I Ensino Médio
Samantha Abigail Colombo Professora Letras
Sergio Persuhn de Oliveira Professor Educação Física
Sibelle Loss de Lara Professora Geografia
Silvio Rodolfo dos Santos Professor Artes
Simone Manfrin Professora História
Simone Silvério dos Santos Agente Educacional I Ensino Fundamental
Solange do Rocio Pereira Barreira Professora Letras: Português
Soneide Soares da Silva dos Santos Professora Letras
Teresinha de Jesus dos Santos Professora Educação Física
Tiago Manika Adamoski Professor História
Valdirene Vieira da Silva Professora Matemática
Verenice Vieira da Silva Agente Educacional I Ensino Médio Incompleto
Vilson José de Souza Franca Agente Educacional I Ensino Médio
Viviane Graziele Marconi Professora História
Wallace Valera Santos Professor Artes
2.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Para atender as necessidades dos alunos dos bairros próximos ao
estabelecimento, a organização da estrutura escolar, se dá em três turnos: matutino,
vespertino e noturno.
2.3.1 Horário de Funcionamento dos Turnos
• Matutino: 7:40h às 11:50h, sendo o horário de intervalo realizado das
10:00h as 10:10h
• Vespertino: 13:10h às 17: 20h, sendo o horário de intervalo realizado
das 15:40h as 15:50h
• Noturno: 19:00h às 22:45h, sendo o horário de intervalo realizado das
19:00h as 19:10h.
- Mudança de horário do intervalo noturno.
Uma das maiores dificuldades observadas nos espaços escolares do
Colégio Gilberto Alves do Nascimento, é a ausência de muros altos, bem como a
parte do muro construída com palitos, que são quebrados constantemente.
Verificamos que tais passagens ilícitas, possibilitavam a entrada de pessoas
estranhas ao ambiente escolar, justamente no horário de intervalo, (21:00h), quando
os mesmos traziam drogas e bebidas alcoólicas para os alunos, gerando conflitos,
ameaças, aumentando os índices de violência, o que pode ser comprovado através
dos vários boletins de ocorrência no período.
Com a mudança de horário, resultados positivos puderam ser observados,
tais como: inexistência de quaisquer registros de ocorrência, nenhuma presença no
ambiente escolar de não- alunos, aumento da frequência às aulas (diminuição de
gazetas), maior aproveitamento nos trabalhos realizados pelos professores em sala
de aula.
Informamos ainda que tal mudança, efetivou-se mediante realização de
reunião, com a presença de alunos, pais ou responsáveis, Conselho Escolar,
Patrulha Escolar e Núcleo Educacional da Área Norte.
2.3.2 Calendário Escolar:
COLÉGIO ESTADUAL DR. GILBERTO ALVES DO NASCIMENTO - EFNEnsino Fundamental e Normal
Rua Mem de Sá, 111 - Recanto das Águas CEP. 83301-290 - Piraquara-PR
Fone/Fax: 3673-4227 - e.mail: [email protected]
Horário de Funcionamento: Manhã: 7:40 às 12:00 h / Tarde: 13:10 às 17:30 h / Noite: 19:00 às 23:10 h
CALENDÁRIO ESCOLAR 2010
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 DAD 12 14 15 16 17 18 19 20 DAD 22
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 DLD 15 21 22 23 24 25 26 27 DLD 23
24 25 26 27 28 29 30 28 DAN 12 28 29 30 31 DAN 23
31 DLN 15 DLN 231 Dia Mundial da Paz
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
11 12 13 14 15 16 17 DAD 21 9 10 11 12 13 14 15 DAD 22 13 14 15 16 17 18 19 DAD 21
18 19 20 21 22 23 24 DLD 21 16 17 18 19 20 21 22 DLD 22 20 21 22 23 24 25 26 DLD 21
25 26 27 28 29 30 DAN 21 23 24 25 26 27 28 29 DAN 22 27 28 29 30 DAN 21
DLN 21 30 31 DLN 22 DLN 21
2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
11 12 13 14 15 16 17 DAD 12 15 16 17 18 19 20 21 DAD 11 12 13 14 15 16 17 18 DAD 19
18 19 20 21 22 23 24 DLD 12 22 23 24 25 26 27 28 DLD 15 19 20 21 22 23 24 25 DLD 20
25 26 27 28 29 30 31 DAN 12 29 30 31 DAN 12 26 27 28 29 30 DAN 21
DLN 12 DLN 15 DLN 217 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 DAD 20 14 15 16 17 18 19 20 DAD 19 12 13 14 15 16 17 18 DAD 15
17 18 19 20 21 22 23 DLD 20 21 22 23 24 25 26 27 DLD 20 19 20 21 22 23 24 25 DLD 16
24 25 26 27 28 29 30 DAN 20 28 29 30 DAN 20 26 27 28 29 30 31 DAN 16
31 DLN 20 DLN 20 DLN 1612 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
Início/Término Férias Discentes Férias/Rec./Docentes
Planejamento e Replanejamento janeiro 31 janeiro / férias 30
Férias fevereiro 7 julho/agost./rec. 23 Trimestres:
Recesso julho/agosto 28 dez/rec. 9 1° Trim.: 08/02 à 21/05
Formação Continuada dezembro 9 2° Trim.: 24/05 à 10/09
Conselho de Classe Total 75 Total 62 3° Trim.: 13/09 à 22/12
Cace
Obmep DAD DLD DAN DLN
Sábado Letivo 1º Semestre 110 114 111 114
Feira de Ciências 2º Semestre 84 91 89 92
Semana Cultural Subtotal 194 205 200 206
Reunião Pedagógica Formação Continuada 6 6
Feriado Municipal Replanej amento 1 1
OBS: Reunião Pedagógica 3 3
17/04 - Escola Participativa Total 194 205 200 20626/06 - Festival de Talentos Para o período noturno, as Reuniões Pedagógicas, Replanejamento e Conselho de classe23/10 - Apresentação Feira de Ciências acontecerão no contra-turno, com aula normal.20/11- Consciência Negra
8 OBMEP – 1ª fase
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
2.3.3 Matriz Curricular
NRE: ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 1970 - PIRAQUARA
ESTABELECIMENTO: 00279 – GILBERTO A. NASCIMENTO, C.E. DR. E.F.N
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: Ens. Fundamental de 5/8 Serie TURNO: MANHÃ E TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS/SÉRIE 5 6 7 8
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
0
4
3
4
4
2
3
3
0
3
4
4
4
SUB-TOTAL 23 23 23 23
P D L.E.M. – INGLÊS
** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB 9394/96
* Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
** Idioma definido pelo Estabelecimento de Ensino
NRE: ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 1970 - PIRAQUARA
ESTABELECIMENTO: 00279 – GILBERTO A. NASCIMENTO, C.E. DR. E.F.N
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: Ens. Fundamental de 5/8 Serie TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS/ SÉRIE 5 6 7 8
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
2
3
3
1
4
3
4
4
2
3
3
1
3
4
4
4
2
3
3
0
4
3
4
4
2
3
3
0
3
4
4
4
SUB-TOTAL 24 24 23 23
P
DL.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 26 26 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB 9394/96
* Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
** Idioma definido pelo Estabelecimento de Ensino
OBS.: Sessação gradativa a partir de 2008
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA ED. INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS E DO
ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL / INTEGRADO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA TURNOS: DIURNO E NOTURNO
MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA TOTAL = 4.800 h
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª Hora
Aula
Hora
Relógio
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM Língua Portuguesa e Literatura 4 3 2 3 480 400
Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 3 2 4 2 440 366Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 2 2 160 133Sociologia 2 80 67Filosofia 2 80 67SUB- TOTAL 19 15 13 11 2320 1934
PD
Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133
SUB- TOTAL 2 2 160 133
FO
RM
AÇ
ÃO
ES
PE
CÍF
ICA
Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação
Infantil
2 80 67
Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67
Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de Português/ Alfabetização 2 2 160 133
Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino da Arte 2 80 67Metodologia do Ensino da Educação Física 2 80 67SUB-TOTAL 6 10 10 12 1520 1266
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
Estágio Supervisionado 5 5 5 5TOTAL 30 30 30 30 800 667TOTAL GERAL 4800 4000
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA ED. INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS E DO
ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL / INTEGRADO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA TURNOS: DIURNO E NOTURNO
MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA TOTAL = 4.800 h
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª Hora
Aula
Hora
Relógio
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 333Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 2 2 4 2 440 366Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 3 80 67Sociologia 2 2 160 134Filosofia 2 2 160 134SUB- TOTAL 19 15 13 11 2320 1934
P
D
Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133
SUB- TOTAL 2 2 160 133
FO
RM
AÇ
ÃO
ES
PE
CÍF
ICA
Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação
Infantil
2 80 67
Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67
Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de Português/
Alfabetização
2 2 160 133
Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino da Arte 2 80 67Metodologia do Ensino da Educação Física 2 80 67SUB-TOTAL 6 10 10 12 1520 1266
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
Estágio Supervisionado 5 5 5 5TOTAL 30 30 30 30 800 667TOTAL GERAL 4800 4000
OBS.: Grade - Implantação gradativa a partir de 2010, conforme solicitação do NRE.
NRE: ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: 1970 - PIRAQUARA
ESTABELECIMENTO: 00279 – GILBERTO A. NASCIMENTO, C.E. DR. E.F.N
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: Ens. Médio TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS/ SÉRIE 1 2 3
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTES
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
SUB-TOTAL 23 23 23
PD
L.E.M. – ESPANHOL
L.E.M. – INGLÊS
2
0
0
2
0
2
SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB 9394/96
2.3.4 Abrangência
DEMONSTRATIVO DE TURMAS E ALUNOS
TURMAS MANHÃ Nº ALUNOS TARDE Nº ALUNOS NOITE Nº ALUNOS5ª 3 108 5 195 0 06ª 3 100 3 109 0 07ª 3 93 3 90 1 378ª 2 78 2 82 1 401ª (FD) * 1 34 - - 2 742ª (FD) 1 30 - - 2 533ª (FD) 1 12 - - 1 364ª (FD) 1 28 - - 1 211º (M) ** - - - - 1 392º (M) - - - - 1 29Sala de Apoio 1 15 1 15 - -
Sala de Recurso - - 1 6 - -
Complementação
Curricular
4 80 1 20 - -
TOTAL 20 578 16 517 10 329OBS.: 1 turma do 1º FD com 38 alunos e 1 turma 2º FD com 26 alunos é
descentralzada
* Curso Formação de Docentes
** Curso Ensino Médio Regular
DEMONSTRATIVO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Professores Pedagogos Agente
Educacional I
Agente
Educacional II
Diretor (a)
72 5 13 10 3
O espaço físico do Estabelecimento é subdividido da seguinte maneira:
Bloco A (Área Administrativa)
- Sala de Direção
- Sala de Coordenação (Equipe Pedagógica)
- Sala de Coordenação do curso de Formação de Docentes
- Sala de Biblioteca
- Sala de Educação Física
- Sala de Professores
- Sala de Secretaria
- Laboratório de Informática (com arquivo morto em anexo)
- Sala de Multimeios e Almoxarifado
- Laboratório de Ciências, Física, Biologia, Química (com depósito em anexo)
- Refeitório
- Banheiros (masculino/feminino)
- Banheiro para alunos com necessidades educativas especiais
- Cantina (com depósito de merenda, almoxarifado e banheiro em anexo).
- Área de serviço (com depósito de materiais e central de gás)
Bloco B
- 10 (dez) salas (seis no térreo e quatro no andar superior)
- 01 banheiro para alunos com necessidades educativas especiais
- 01 banheiro feminino (c/ 05 sanitários) no térreo
- 01 banheiro masculino (c/ 05 sanitários) no andar superior
- 01 elevador para alunos com necessidades educativas especiais
Bloco C
- 6 Salas no térreo
Além de contar com :
- 01 cancha poliesportiva coberta
- Espaço para recreação e lazer.
Embora com uma edificação moderna, ainda faltam espaços para
apresentações, exposições de trabalhos dos alunos, projeção de filmes. Há uma
necessidade constante de adaptações dificultando o processo ensino-aprendizagem.
2.3.5 Equipamentos Existentes
O Colégio possui equipamentos de informática que são utilizados pela
secretaria, professores e alunos, além de aparelhos de TV, DVD, retroprojetor,
projetor multimídia e aparelhos de som. As salas de aula são equipadas com
carteiras, cadeiras e as TV's multimídia que seguem os padrões da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
O laboratório, destinado às áreas de Química, Física, Biologia e Ciências
Biológicas possuem equipamento completo.
A biblioteca sofreu revitalização com livros paradidáticos enviados pela
SEED, além das doações feitas pela comunidade e professores.
2.3.6 Formação Continuada dos Servidores
A formação vem acontecendo de forma gradativa, buscando envolver todos
os profissionais da educação. Para isso, numa tentativa inédita, desde 2005 a SEED
vem promovendo capacitação descentralizada, discussões e reflexões sobre a
organização do trabalho pedagógico.
Para o corpo docente são disponibilizados inúmeros cursos como a
participação do Grupo de Estudos por área de conhecimento, seminários
envolvendo temáticas que possibilitam o enriquecimento curricular (afro-
descendente, inclusão de alunos com necessidades educativas especiais,
preservação ambiental, etc.), projeto folhas, participação em seminários oferecidos
pela Secretaria Municipal de Educação, como os Seminários de Educação –
Organização do Tempo e Espaço Escolar, inclusive para as alunas do curso de
Formação de Docentes.
Além disso, o docente pode contar também com o Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, que possibilita ao professor implementar seus
conhecimentos e avançar na carreira.
2.3.7 Critérios de Organização de Turmas
• Ensino Fundamental - 5ª a 8ª séries, turmas formadas por idade;
• Ensino Médio Profissionalizante (Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais e do Ensino Fundamental) – 1ª a 4ª séries;
• Ensino Médio Regular – 1º a 2º ano / Implementação gradativa.
• Sala de Recurso – Turno vespertino das 13:10 às 17:50
• Sala de Apoio a Aprendizagem – Matutino e Vespertino
2.3.8 Participação da Comunidade
A comunidade escolar está presente em todas as situações que envolvem
tomadas de decisões, ou seja, as reuniões que acontecem no colégio contam com
uma participação considerável de pais. A ausência dos demais se justifica em razão
dos pais terem dificuldades em conciliar o seu horário de trabalho com o horário da
escola.
A participação do Conselho Tutelar é de garantir o acesso e a permanência
do aluno no estabelecimento, para isso, a escola informa os casos de evasão
escolar e através de mecanismos legais, os responsáveis são acionados para
acompanhar o rendimento e a frequência de seus filhos através da implantação do
Projeto Fica.
2.3.9 Critérios Avaliação-Aprendizagem
A complexidade da avaliação da aprendizagem exige um esforço conjunto
de todos os atores educativos, principalmente quando se pressupõe que a escola
existe para a promoção do sucesso educativo.
O critério de avaliação é um princípio utilizado para julgar, apreciar,
comparar. Não é possível avaliar com rigor e objetividade, nem tão pouco valorizar a
dimensão formadora, se os professores e os órgãos escolares não estabelecerem
formas justas de julgar o que os alunos fazem no interior da escola.
Compete a cada escola formular os seus princípios de ação em termos de
avaliação. Não existe uma regra uniforme, porque as escolas, e todos os seus
atores, diferenciam-se em muitos aspectos. Mesmo assim, afirmarmos que a
aprendizagem exige critérios bem definidos, competindo aos envolvidos no processo
educativo, procurar princípios únicos de ação no que diz respeito à avaliação,
tornando assim possível que estes, entendam a avaliação como um ato de
responsabilidade e de utilidade educativa e social.
2.3.10 Instrumentos de Registro do Estabelecimento
• Livros de Registro de Classe;
• Formulários para registro do Conselho de Classe;
• Livro ponto para docentes e funcionários;
• Livros Atas (reuniões pedagógicas, reuniões com pais, termo de exercício e
avanço, Paraná educação, ocorrência de funcionários, ocorrência de alunos,
projetos, regularização de vida escolar, férias funcionários, patrimônio, conselho
escolar, eleição de diretor, entrega de diplomas e certificados registrados,
transferências expedidas)
2.3.11 Avaliação
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma
contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a
situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular . A
avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve, como
prática de investigação, interrogar a relação ensino e aprendizagem e buscar
identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.
O erro, passa a ser considerado como pista, que indica como o educando está
relacionando os conhecimentos que já possui, com os novos conhecimentos que
vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos
solidificados, interação necessária em um processo de construção e de
reconstrução.
O erro, neste caso, deixa de representar a ausência de conhecimento
adequado. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um
ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e
absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço, possibilitando novas
tomadas de decisões.
A avaliação, dessa forma, tem uma função prognóstica, que avalia os
conhecimentos prévios dos alunos, (uma avaliação de entrada, avaliação de imput)
e uma avaliação diagnóstica, do dia-a-dia, a fim de verificar quem absorveu todos os
conhecimentos e adquiriu as habilidades previstas nos objetivos estabelecidos. Para
José Eustáquio Romão, existe também uma função classificatória, avaliação final,
que funciona como verificação do nível alcançado pelos alunos, avaliação de output.
Através da função diagnóstica podemos verificar quais as reais causas que
impedem a aprendizagem do aluno.
2.3.12 Recuperação
A recuperação de estudos é parte integrante do processo de aprendizagem
no seu desenvolvimento contínuo, acontecendo concomitante e/ou paralelamente ao
período letivo, proporcionando ao aluno condições que lhe possibilitem a melhoria
do aproveitamento escolar e avanços no processo de aprendizagem.
O processo de recuperação acontece concomitantemente ao processo de
aprendizagem, de acordo com as diretrizes da Secretaria Estadual da Educação.
Portanto, a cada instrumento avaliativo é necessário realizar a recuperação
paralela para os alunos que não atingiram a média, com o mesmo peso da avaliação
(nota), sendo que será considerado como resultado de aproveitamento a nota maior.
2.3.13 Índices de Aproveitamento Escolar
Como participante do projeto Mais Educação, este estabelecimento de
ensino procura ampliar espaços, tempos e oportunidades educativas, ofertar novas
atividades educacionais e reduzir a evasão, a repetência e distorções de idade-série,
por meio de ações culturais, educativas, esportivas, de educação ambiental, de
educação em direitos humanos e de lazer .
Através do IDEB/2009, foram observadas melhoras nos índices de
aproveitamento escolar, bem como, de evasão e repetência, trabalho este que tem
sido enfatizado pelo grupo docente deste estabelecimento de ensino, através de
práticas justas, qualitativas, que procurem promover o aluno e o processo ensino e
aprendizagem como um todo.
2.3.14 Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminha-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do
que registre seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série /
disciplina, dar conhecimento à Equipe Pedagógica para que a mesma possa iniciar o
processo de reclassificação.
Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola
aprová-lo ou não.
A Equipe Pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e /
ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim
de obter o devido consentimento.
A Equipe Pedagógica da escola, assessorada pela equipe do NREAM Norte,
instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as
evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela Equipe Pedagógica,
quanto aos seus resultados de aprendizagem.
2.3.15 Forma de Comunicação dos Resultados Obtidos
Os resultados obtidos pelos alunos ocorrem com o envio de boletim para
casa, com a solicitação da presença dos pais ou responsáveis quando o aluno não
apresentou rendimento escolar satisfatório.
2.3.16 Sala de Recurso
A Sala de Recurso, atende à alunos com necessidades educativas especiais,
avaliando cada caso, atendendo-os individualmente ou em pequenos grupos, dando
apoio complementar aos professores e pais que atuam diretamente com as
dificuldades de seus filhos e discentes. Alunos que podem ser atendidos:
- alunos com distúrbios de aprendizagem,dislexia, discalculia,disortografia,
disgrafia, alunos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, alunos com
deficiência intelectual, etc.
2.3.17 Salas de Apoio à Aprendizagem
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o
Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª
série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos,
no contra-turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo
de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade,
leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações
básicas e elementares.
2.3.18 Reflexão Teórico-Prático
Procura-se contemplar na organização do horário escolar, que professores
de áreas afins possam estar juntos realizando suas horas-atividades nos mesmos
dias da semana. Dessa forma a equipe pedagógica tem facilidade em disponibilizar
materiais de apoio, como textos específicos de cada área de conhecimento, bem
como fundamentos da educação e gestão escolar.
2.3.19 Projetos Pedagógicos
− Escola Participativa
O projeto Escola Participativa: realizado pelo Grupo Iddeha, envolve
lideranças comunitárias e operadores de segurança pública, em um processo
educativo voltado para a construção de planos de ação contra a violência, sempre
com foco na capacitação em Direitos Humanos para a atuação na comunidade.
Serviços básicos, são oferecidos à população, em uma determinada data onde, os
cidadãos podem ter acesso à : confecção de RG, carteira de trabalho, certidão de
nascimento, verificação de pressão arterial, palestras educativas, etc – direitos
básicos de cidadania, enfim.
Tendo o projeto uma boa aceitação pela comunidade, que carece de
serviços e informações básicas, verificou-se a necessidade de implantá-lo em
calendário, disponibilizando estes e demais atividades pelo menos duas vezes por
ano.
− Mais Educação
O Programa Mais Educação, aumenta a oferta educativa nas escolas
públicas, por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos
como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos
humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde,
comunicação, educação científica e educação econômica.
O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar,
tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses
estudos destacou-se o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto
que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se
informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.
Por esse motivo a área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para
atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões
metropolitanas.
3 MARCO CONCEITUAL
3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.1.1 Concepção de Sociedade
Ao nascer o indivíduo já encontra a vida organizada. Através do trabalho, o
homem constitui-se um ser histórico, cultural e social em constante transformação,
criando princípios e preceitos que norteiam as suas necessidades e ações.
O que se concebe como instituições seriam as formas de organização das
práticas sociais consideradas adequadas para atingir determinados fins, tais como:
Família, Igreja, Escola e Estado.
A sociedade não é constituída apenas de instituições tradicionais e, sim, por
todas as ações que partilhamos, o que fazemos e pensamos tem um sentido, um
significado que é compreendido ou não pelos outros, quando repetidas as ações
tornam-se hábitos sociais e são incorporados a nossa existência.
Na rotina diária somos submetidos as normas, leis e regras para convivência
com outros indivíduos, temos nossos direitos e deveres constitucionalmente
garantidos nas diferentes esferas legislativas.
3.1.2 Concepção de Homem
O Homem é um ser social, ou seja, todo ser humano se constrói na relação
com o outro. O sujeito se constitui assim, em virtude de processos múltiplos de
interação com o meio sócio-histórico-cultural-econômico e pela presença de outros
indivíduos.
A natureza modificada pelo trabalho humano não é apenas a do mundo
exterior, mas também a da individualidade humana, pois nesse processo o homem
se autoproduz, isto é, faz a si mesmo. Além da ação, sua relação com o mundo
determina e é determinada pelo seu grau de consciência e sobre a sua posição no
universo.
O auto produzir-se humano se completa em dois movimentos contraditórios e
inseparáveis: por um lado à sociedade exerce sobre o indivíduo um efeito
modelador, a partir do qual é construída uma determinada visão de mundo, por outro
lado, cada um elabora e interpreta a herança recebida na sua perspectiva pessoal.
O processo de desenvolvimento do ser humano caracteriza-se por ser
contínuo, estendendo-se por toda a sua vida.
3.1.3 Concepção de Educação
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, a qual pressupõe
desenvolvimento integral do Homem levando em consideração seus aspectos
biopsicossociais, para a formação humana do educando no espaço em que está
inserido, não se restringindo à formação técnica e mercadológica.
Os eixos estruturais comuns à educação são: a escola, a sociedade e o
conhecimento que movimentam a relação dialética, promovendo a transformação da
sociedade. Para tanto, é necessário ao indivíduo transcender do senso comum para
a ciência, (aquisição do conhecimento científico), refletindo e reelaborando desta
maneira, sua prática diária. É lógico que essas relações estão em permanente
conflito, sendo necessário o avanço da tecnologia de forma racional, a diversidade
de concepções educacionais, a seleção de conteúdos, metodologias e o próprio
currículo escolar.
3.1.4 Concepção de Conhecimento
Para a elaboração efetiva do conhecimento, devemos possibilitar o confronto
entre sujeito e objeto, onde o educando possa penetrar no objeto, apreendê-lo em
suas relações internas e externas, captar a essência.
O educador deve colaborar com o educando na decifração, na construção da representação mental do objeto em estudo, nesse processo teremos o método dialético de conhecimento em sala de aula, que se pauta na construção do conhecimento a partir do movimento do pensamento que vai do abstrato (enquanto indeterminado, com relações não aprendidas) ao concreto (de pensamento). (Vasconcelos, 1993)
O educando em sala de aula, vai construir o seu conhecimento no percurso
da síncrese para a síntese pela mediação da análise, uma vez que este é o caminho
geral de construção do conhecimento. Para favorecer o percurso do aluno, o
professor pode dispor o seu trabalho seguindo uma metodologia pedagógica
coerente com essa concepção dialética, na qual o epistemológico (forma de
conhecer) deve levar em conta o ontológico (forma de ser).
A construção do conhecimento é sempre do sujeito, mas nunca só dele, o
Homem é sempre formado pelo social (podemos dizer que ninguém aprende nada
absolutamente sozinho) na verdade, na relação de conhecimento tanto o sujeito
quanto o objeto são plasmados, determinados pelo social.
O conhecimento se dá sempre através da mediação social, pelo objeto o
sujeito capta a estrutura objetiva do real e a representa subjetivamente, o trabalho
com o conhecimento deve ser articulado com a realidade no sentido de sua
transformação, é certo que nem todo conhecimento permite uma articulação prática
e imediata, mas é importante que mesmo através de mediações, seja garantido seu
vínculo com a transformação da realidade.
3.1.5 Concepção de Escola
A sociedade é constituída de instituições, cada qual com a sua função, entre
estas, a escola. A escola é um espaço cujo papel consiste na socialização do saber
historicamente construído e acumulado.
Precisamos ter clareza das necessidades de construir uma escola
emancipadora, transformadora, vinculada à prática social, nesse processo dialético
que é organizado nos moldes do sistema capitalista, pois ao mesmo tempo em que
ela mantém a estrutura social, também é o espaço da transformação e da superação
das desigualdades sociais.
A escola é a instituição que assume o compromisso com a comunidade na
qual está inserida, proporcionando a aquisição do conhecimento, de forma criativa,
reflexiva, contribuindo para a formação do sujeito consciente de sua realidade e
suas relações com o mundo globalizado, (escola esta que seja mediadora entre a
realidade do senso comum e o conhecimento científico garantindo o acesso e a
permanência dos alunos). A escola capacita ou pode capacitar, crianças e jovens a
adquirirem o conhecimento cientifico
3.1.6 Concepção do Processo de Ensino-Aprendizagem
É a ação mediada pelo professor, a partir de métodos e técnicas
correlacionados com o social e com o momento histórico que os alunos estão
vivendo.
Pensar no processo ensino-aprendizagem conduz à ação pedagógica,
supõe que o educador domine não somente o conhecimento a ser ensinado, mas
compreenda o processo de desenvolvimento do educando para poder adequar sua
metodologia as possibilidades reais de compreensão e construção do conhecimento
que o educando apresenta a cada período desse processo.
É importante que o educador não perca de vista, que sua interação com o
educando, tenha como objetivo especifico, possibilitar-lhe a apropriação do
conhecimento formal; há necessidade que o professor no processo de socialização
– individualização – socialização do conhecimento propicie a apreensão do mesmo
pelo aluno.
3.1.7 Concepção de Avaliação
A avaliação da aprendizagem deve constituir-se em instrumento através do
qual o professor possa ter condições de saber se houve, e em que medida, há
apropriação do conhecimento por parte do aluno, deve permitir ainda ao professor
reconhecer se houve uma adequação de metodologias de transmissão do
conhecimento ou apreensão do mesmo.
Um educador que esteja preocupado em que sua prática avaliativa
educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir de forma
autoritária, mas a cada passo, sua ação deverá estar pautada por uma decisão
clara, explicita e intencional do que está fazendo e para onde possivelmente estará
encaminhando os resultados de sua ação, a avaliação, neste contexto não poderá
ser uma ação mecânica.
Considerando o acesso ao conhecimento, é benefício social de que todo
cidadão tem direito, neste projeto, a avaliação é concebida como um instrumento
para promover a aprendizagem, sendo parte integrante do cotidiano escolar, ao
contrario terá que ser uma atividade racionalmente definida, dentro de um
encaminhamento decisório a favor da competência de todos para a participação
democrática da vida social.
“Na ótica dos professores, portanto, o grande dilema centra-se na avaliação do aproveitamento escolar, questão sem dúvida das mais importantes. Na verdade, é através da avaliação da aprendizagem que se corporificam não só a repetência e a evasão escolar como, e sobretudo, a sonegação do conhecimento a consideráveis parcelas da população brasileira, para que superemos esse paradigma , há necessidade de que haja função permanente de diagnóstico a acompanhamento do processo pedagógico . Só assim é instrumento de aprendizagem: quando o professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções, propondo procedimentos que levem os alunos a atingirem novos patamares de conhecimento”. (Davis e Espósito)
A avaliação deve integrar-se o mais possível no trabalho pedagógico que se
realiza de modo a acompanha-lo em todo o seu desenvolvimento, pautada nos
princípios da responsabilidade, comprometimento, ética viabilizando os direitos
garantidos nos dispositivos legais, além de propiciar elementos para uma
aprendizagem que se estabelece um processo de incorporação e assimilação de
novos conhecimentos e experiências de forma a ampliar gradativamente sua
compreensão do mundo.
3.1.8 Concepção de Currículo
O currículo deve abranger o processo de gestão pedagógica, organizado por
eixos, conteúdos que privilegiem a construção e apropriação do conhecimento
científico, perfazendo e garantindo o exercício pleno da cidadania.
Proporcionar troca de experiências e informações permitindo que o processo
dialético do qual o currículo busca enquanto instrumento emancipador atender a
necessidade do coletivo. Portanto, quando se reflete que currículo escolar devemos
ter é aquele que não fragmenta o conhecimento mas que articula com os valores
morais, étnicos, estéticos, políticos, filosóficos, sociais, religiosos, psicológicos e
antropológicos uma visão e leitura de mundo com o qual o sujeito tenha elementos
para superar a desigualdade social.
3.1.9 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos
A escola tem como foco o educando, e transmitir o conhecimento científico
que através deste, o aluno possa viver em sociedade, transformando o ambiente em
que vive, construindo sua cidadania, sempre relacionando com seu cotidiano.
A escola hoje sofre influências de todos os lados, culturais, ambientais e
sociais; estamos passando por um momento social de transformação de valores,
costumes, questões ambientais, familiares e econômicas. Isso vem eclodindo de
forma gritante no âmbito escolar.
Os problemas enfrentados no mundo contemporâneo, como as drogas e a
violência entre jovens e crianças, vem repercutindo de forma cada vez mais intensa
no âmbito escolar.
Portanto a escola tem que inserir no seu currículo e desenvolver atividades
interdisciplinares como medidas preventivas, trabalhando a autoestima, apontando
pontos que permitam visualizar as diferentes dimensões de risco que a droga e a
violência causam para quem ingressar nesse mundo.
Assim a “DROGA E A VIOLENCIA” na escola tem que ser temáticas
pensadas e enfrentadas mentando a partir do trabalho coletivo da comunidade
escolar e do desenvolvimento da prática da gestão democrática .
Quanto o uso de drogas a prevenção é apontada como a principal maneira
de alertar sobre os prejuízos causados pelo consumo.
Entretanto, os estudos também demonstram que a influencia de tais fatores
biológicos é apenas parcial e que a dependência e abuso de drogas também esta
relacionada a fatores psicológicos, sóciais e demográficos. A pesquisa Urbanização,
Adolescentes Fatores de Risco para o Abuso de Substancias
(CARDIA;SCHIFFER,2000) aponta uma série de fatores que aumentariam a
vulnerabilidade entre adolescentes para o consumo de drogas tais como:
a) Fatores sócio-econômicos: pobreza,privação sócio e cultural, rápidas
mudanças sociais:
b) Relações interpessoais e de grupo: discriminação, violência e agressão;
c) Família: histórico familiar cm uso de drogas/álcool, violência, patologias
genéticas, gravidez precoce, desestrutura familiar ou conflitos, poucos cuidados
paternais;
d) Individual: desvio comportamental, não submissão a regras socialmente
estabelecidas rebeldia, apatia/tédio, comportamento anti-social e agressivo;
e) Estágio de desenvolvimento: vulnerabilidade para experimentar coisas
novas –aceitação ou rejeição são elementos chaves para identificar o
desenvolvimento;
f) Urbanização: fator de risco para uso de substancias.
Todos esses itens concorrem em maior ou menor grau para aumentar a
predisposição e vulnerabilidade, não só de adolescentes como também de adultos,
ao uso de drogas.
Apesar da privação sócio – econômica figurar entre os fatores de risco para
a vulnerabilização às drogas, não é possível afirmar que o uso de drogas esteja
estritamente ligado às camadas mais pobres da população. Lima (1992) salienta que
o aumento no número de pessoas provenientes da classe média com problemas
relacionados ao abuso de drogas enfraquece a tese da existência de uma relação
exclusiva entre o uso de drogas e condição econômica. Kilsztajn et al (2002) vão
mais além e afirmam que enquanto o consumo se dá entre pessoas de camadas
econômicas mais altas, o tráfico, pensando aqui na sua estrutura diretamente
relacionada à venda do produto, envolve as camadas mais pobres da população
que, muitas vezes começam como usuários e que acabam entrando para o comercio
na tentativa de sustentar o vício e saudar suas dividas.
Quanto a violência na maioria das vezes já é causada devido o uso de
drogas.
Historicamente, compreende-se numa perceptiva critica, que a escola é o
local de criação, desenvolvimento e consolidação de laços sociais. Retoma-se o
caráter epistemológico de se pensar e compreender o processo da violência escolar.
Tem-se como pressuposto que, a partir do momento em que a escola não
consegue enfrentar a questão da violência não está cumprido seu papel histórico,
qual seja, o de constituir laços de sociabilidade humana (não necessariamente
afetivos), mas sociais e políticos. Esta é a relação que se propõe e se defende, ou
seja,buscar na educação (escola) o seu caráter ontológico, do ser para a existência
civilizatória.
Não significa simplesmente negar a violência como um processo desestabilizador da ordem, mas nega-la porque, antes de tudo, é um processo desumano (natureza), que se constitui a partir das contradições sociais históricas. Antes de ser uma ação autoritária, sua desumanidade descontrai a identidade humana e, por isso, torna-se necessária superar a violência enquanto desejo de destruição, buscando-se, a partir, a partir da escola, desconstruir esse processo na sua essência fundamental, ou seja, nas relações de poder. (Almeida,/ Seed)
3.1.10 Concepção de Educação Especial (Inclusão)
Conforme legislação propõe alunos com necessidades educativas especiais,
falta fundamentação teórica e a orientação dos órgãos competentes, que não as
contempla em ações práticas necessárias ao atendimento destes alunos e nem em
pessoal qualificado para dar subsídios aos professores em sala de aula.
Com o movimento pela inclusão almeja-se a construção de uma sociedade
compromissada com a maioria, que valorize a diversidade humana, que respeite a
dignidade de cada indivíduo, a igualdade de direitos, oportunidade e o exercício
efetivo da cidadania, com liberdade de expressão, do pensar e de escolha.
À escola, cabe buscar formas de eliminar barreiras, conscientizando a
comunidade escolar, oportunizando momentos de reflexão e criando projetos
especiais, sala de recursos e outros, estabelecendo as condições mínimas para que
o educando com necessidades especiais tenha acesso ao saber elaborado que lhe é
de direito.
Para que isto realmente aconteça na prática, a política pública deve dar
conta de toda estrutura necessária, ou seja, maior capacitação de pessoal, técnicas
pedagógicas e materiais didáticos adequados. Criando no âmbito escolar, situações
que estimulem a auto-estima, a auto -imagem positiva, diminuindo os índices de
marginalização social a que são submetidos, visando à qualidade de aprendizagem
para todo e principalmente ao aluno com necessidades educacionais especiais.
3.1.11 Concepção de Educação Ambiental
Desde que o homem ocupou o mundo, o processo de civilização esteve
ligado à maneira como a humanidade se relaciona com o meio ambiente. O homem
aprendeu a observar a natureza e tirar proveito do que ela tem a oferecer,
degradando sem medida. No atual contexto precisamos fazer uma releitura do
mundo, da nossa relação com a natureza construindo a cidadania ambiental.
Segundo Carvalho (2002) “Toda educação é ambiental, pois se a educação
não vier acompanhada pela dimensão ambiental, perde sua essência e pouco pode
contribuir para a continuidade da vida humana”. Nesta perspectiva a escola deverá
trabalhar a questão ambiental, através de conteúdos selecionados, inseridos no
currículo e em todas as disciplinas. Utilizando-se de projetos que abordem o tema
dentro e fora da sala de aula, tornando-se vivencia na prática cotidiana da escola.
Tendo assim, como ideia principal à construção de um mundo melhor, crendo que
um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável. Despertando
na comunidade escolar a importância do trabalho coletivo relacionado à educação
ambiental, a biosegurança e biodiversidade resgatando o senso de responsabilidade
pela conservação do meio ambiente, trabalhando em prol de uma consciência para a
sustentabilidade e uma melhor qualidade de vida
3.1.12 Concepção de História e Cultura Afro-Brasileira
A Lei 11.645/08 estabelece que:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,
públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira
e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil,
a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos
povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
A escola que tem como princípio fundamental uma educação inclusiva,
deverá assumir o desafio de superar as concepções e práticas educativas elitistas,
preconceituosas, discriminatórias e segregacionistas. Sabendo que a educação tem
um papel central na luta contra o racismo, o preconceito e a descriminação o poder
público deverá garantir uma política de formação inicial e continuada dos envolvidos
na educação que contemple a História da África e a História afro-brasileira numa
perspectiva crítica, superando o mito da democracia racial, desvelando o racismo
presente nas nossas relações, levando a escola a contribuir para a superação das
desigualdades e de todas as formas de discriminação e opressão.
A escola deve incluir em seu currículo conteúdos específicos de história da
África e a história afro-brasileira, os quais serão contemplados nos conteúdos de
história, geografia, artes e língua portuguesa. Trabalhando de forma integrada com
as demais disciplinas, utilizando jornais, revistas, aproveitando as brechas que o
conteúdo programático proporciona nas diferentes áreas do conhecimento.
3.2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
3.2.1 Acesso, Permanência e Qualidade no Ensino-Aprendizagem
A gestão escolar é o processo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e
avaliação das questões administrativo-pedagógicas, promovendo a participação da
comunidade escolar, numa ação democrática.
Com relação ao acesso percebe-se que com o advento da Constituição
(1988), Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) e Leis de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (1996) que o acesso foi efetivado na prática, um desafio
consolidado, embora haja necessidade que a educação de qualidade seja aquela
que promova a permanência desse aluno no sistema, e que esteja a seu alcance os
domínios, conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas,
operativas e sociais para o atendimento de necessidades individuais e sociais dos
alunos, a inserção no mundo do trabalho, a construção da cidadania, tendo em vista
a concretização de uma sociedade mais justa e igualitária.
A comunidade escolar deverá refletir formas, com as quais escola possa
ofertar boas oportunidades de aprendizagem a todos os educandos, bem como, sua
participação nas entidades de representação escolar como: Conselho Escolar,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Grêmio Estudantil, Sociedade Civil
Organizada (ONGS, associação de bairros, etc.). Quanto maior for a participação de
todas estas instâncias colegiadas, mais condições a escola terá de intervir para a
melhora do processo ensino-aprendizagem, e o exercício pleno da cidadania.
3.2.2 Caracterização das Funções
Compete ao Professor:
Ao refletir sobre uma proposta de trabalho com professores e alunos,
percebe-se que constantemente os professores questionam sobre as evoluções
sociais, os problemas pessoais e sociais do aluno e de suas famílias. Olham a
comunidade em torno da escola e dos municípios e vêem as constantes
transformações que a sociedade vem produzindo nestes últimos anos. E a escola?
Que evoluções ela vem produzindo para acompanhar as da própria sociedade? E o
professor? Qual seu papel no trabalho pedagógico frente a estas mudanças?
É comum na escola de hoje ser desenvolvido um trabalho pedagógico com
preocupação em preparar o aluno para as mudanças constantes no mundo em que
vive, prepará-lo para a tomada de atitudes e para o exercício consciente de seus
direitos e deveres, mas principalmente, instrumentalizá-lo para o aprendizado
escolar, levando-o a perceber a importância desse aprendizado para sua vida
cotidiana.
Assim, tem-se que ter bem claro o papel do professor em elaborar aulas
com planejamento e criatividade, utilizando-se de recursos variados e
contextualizando o conteúdo escolar com o cotidiano vivido pelo aluno.
Compete ao Diretor:
Numa perspectiva de trabalho coletivo, cabe ao Diretor de Escola buscar
envolver toda a comunidade escolar , professores, equipe pedagógica, alunos e pais
de alunos , na gestão da escola.
Quer dizer, o Diretor continua com a responsabilidade de estar coordenando
as tarefas inerentes à sua função procurando criar momentos de conscientização
na comunidade escolar como um todo, podendo inclusive, pode fazer um trabalho de
conscientização junto aos professores no sentido de reverem suas posturas e
atualizem-se, para melhor exercerem sua função enquanto agentes de
transformação neste contexto.
Compete a Equipe Pedagógica:
Cabe à Equipe Pedagógica, viabilizar articulações no processo ensino-
aprendizagem promovendo abertura no interior da escola para que
professores, alunos e pais de alunos, como um todo, possam estudar, discutir e
avaliar a qualidade dos conteúdos trabalhados, bem como o material didático,
procedimentos de ensino, avaliação e programas, ou seja, tudo o que faz parte do
trabalho pedagógico na sua totalidade.
Assim, o pedagogo estará comprometido com a construção de uma
sociedade democrática, visando à superação do trabalho fragmentado dentro da
estrutura educacional. Certamente, é grande o desafio do pedagogo em efetivar seu
trabalho no âmbito da ação coletiva.
Porém, além de ser uma questão de compromisso pessoal, é também uma
questão de formação, daí a necessidade de instituições de ensino superior que
estejam dispostas a formar profissionais capacitados para estarem rompendo com
as teorias tecnicistas, reformulando a ação tecnicista, fragmentada do trabalho
escolar, e buscando o trabalho coletivo na execução das diversas funções dentro da
Escola. E, principalmente, enfatizando sempre que o projeto maior de todo
pedagogo, independentemente da sua área de atuação, é o processo de produção
do conhecimento.
Coordenação de Curso
Compete à Coordenação de Curso de Formação de Docentes:
I - Definir de acordo com as Diretrizes da SEED uma política pedagógica
para o curso e encarregar-se de sua execução, sendo contemplada no Projeto
Político Pedagógico do Estabelecimento;
II - Programar em conjunto com a Direção e a Equipe Pedagógica, as
políticas educacionais visando à garantia da qualidade do curso;
III - Analisar e opinar sobre o curso, seu currículo quando solicitado pela
Direção e demais órgãos competentes;
IV - Opinar sobre o calendário escolar;
V - Participar ou conduzir reuniões pedagógicas na ausência da Direção ou
da equipe pedagógica;
VI - Coordenar, orientar e acompanhar as atividades do curso;
VII - Estabelecer, em cooperação com os professores do curso, e junto com
a Direção, critérios para a seleção de instrumentos de avaliação;
VIII - Prestar assistência técnica pedagógica aos docentes, visando
assegurar a eficiência e eficácia do seu desempenho, para a melhoria da qualidade
do ensino.
Parágrafo único. A coordenação do curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Ano Iniciais do Ensino Fundamental deverá ser exercida por um
profissional licenciado em pedagogia e experiência do Ensino Fundamental.
Prática de Formação (Estágio Supervisionado)
O mundo da escola é o mundo dos saberes: saber ciência, saber cultura,
saber experiência, saber agir, saber sentir, saber olhar, saber pensar..., é o mundo
do CONHECIMENTO. Conhecimento este que deve ser explicitado/ entendido na
sua totalidade, sendo a disciplina de Prática de Formação o EIXO ARTICULADOR
dos saberes fragmentados nas disciplinas, tendo as práticas pedagógicas como
mecanismos que garantam a sua contextualização. O curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos iniciais do Ensino Fundamental prevê
duas modalidades de Estágio: o obrigatório e o não obrigatório.
O Estágio de acordo com a Lei nº11.788, de 25 de setembro de 2008,é ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional na educação de jovens e adultos.
1º – A prática de formação faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
2º – A prática de formação visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento
do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
3º – A prática de formação possui carga horária de 800 horas, distribuídas
nos quatro anos do curso, atendendo a legislação vigente – Deliberação nº10/99
CEE e integra a do curso como um todo, considerando que a mesma se configura
como componente indispensável para a integralização do currículo.
A prática de formação de acordo com a Lei nº11.788/08 poderá ser
obrigatória ou não obrigatória conforme determinação das diretrizes curriculares da
etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
1º -” Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.”
2º - “ Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória.”
A prática de formação é disciplina obrigatória para a conclusão do curso de
Formação de Docentes.
1º – A prática de formação dar-se-á em período contrário ao de
funcionamento do curso, isto é, no Contra turno.
2º – Os estágios não obrigatórios não poderão ser validados como estágio
obrigatório.
A prática de formação dar-se-á através de instrumento jurídico( Convênio de
Cooperação e Termo de Compromisso) firmado entre as instituições/unidades
cedentes e o Colégio,onde devem ser definidas todas as condições de realização da
prática de formação.
A prática de formação constitui-se na relação estabelecida entre as Escolas
Estudo de Campo e o Estabelecimento que promover a inserção do aluno de forma
orientada e supervisionada na realidade profissional, levando a ter um contato direto
com os desafios da profissão, bem como uma reflexão sobre sua vida acadêmica. É
uma disciplina integradora e interdisciplinar, de caráter articulador entre a área de
Formação Específica e a Base Nacional Comum.
1º – Campos de prática de formação ( estágio):
a) Instituições de ensino público e privado( Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental).
b) – instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, como:
APAES, Institutos de deficientes Visuais, Auditivos entre outros.
c)- projetos de alfabetização de jovens e adultos coordenados por ONGS e/ou
Prefeituras.
d) – projetos de educação indígena.
A prática de formação tem como finalidades:
I – colocar o aluno em contato com a realidade que irá atuar;
II- adquirir uma visão de inter-relação entre as modalidade de ensino;
III- caracterizar a comunidade escolar buscando analisar a realidade sócio-
econômica de forma ética;
IV- reconhecer que a ação educativa pedagógica deve ser planejada;
V- possibilitar a aquisição de maior conhecimento e experiência no campo
profissional;
VI- observar os alunos de vários níveis de desenvolvimento biopsicossocial e
pedagógico como variáveis intervenientes nas diferentes situações de
aprendizagem;
VII- estabelecer relações de parcerias com profissionais da educação e comunidade
escolar ( pais/alunos) com os vários segmentos da escola;
VIII- promover o seu conhecimento profissional participando dos cursos de
atualização;
IX – utilizar o conhecimento sobre a legislação que rege sua atividade profissional;
X – conscientizar-se do papel do professor no processo educativo e da função social
e específica na comunidade;
XI – instrumentalizar o aluno para a produção de conhecimentos a partir da reflexão
sistemática sobre a prática;
XII – promover a integração entre esta instituição de ensino e as instituições
concedentes.
A Prática de Formação será desenvolvida através das seguintes atividades:
I – orientações para as atividades de Prática de Formação;
II – discussão das políticas educacionais;
III – seminários, debates, reuniões;
IV – projeto de pesquisa científica;
V – leitura e análise crítica de documentos e livros;
VI – observação das atividades docentes nas diferentes modalidades da edcação
básica;
VII – coleta de dados institucionais e da comunidade;
VIII- participação das atividades docentes nas diferentes modalidades e áreas do
conhecimento;
IX- ação docente na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
X – palestras;
XI – oficinas pedagógicas nas diferentes áreas do conhecimento;
XII – projeção de filmes;
XIII – produção de relatório;
XIV- oficinas de recursos tecnológicos;
XV – normas para elaboração de trabalhos científicos;
XVI – elaboração de planejamento e planos de aula;
XVII – organização de portfólio;
XVIII- acompanhamento de visitas orientadas a locais de cultura e lazer aos alunos
das instituições concedentes;
XIX – participar das atividades comemorativas nesta instituição e nas instituições
concedentes;
XX- cursos de aperfeiçoamento;
XXI – avaliação.
A frequência do aluno é controlada através do livro de registro do
professor, das fichas de frequência, dos relatórios das atividades desenvolvidas e do
parecer técnico do professor regente e pelo professor de prática de formação.
– O aluno que faltar as aulas de Prática de Formação, deverá preencher o
formulário de reposição justificando junto ao professor da disciplina ou a
Coordenação de Estágio para realizar a reposição imediata conforme cronograma
estabelecido pelo professor.
Da Coordenação de Estágios
Na Educação Profissional, a Coordenação de Estágio Supervisionado será
suprida por profissional com habilitação específica no curso.
Cabe ao Coordenador de Estágio:
1. Apresentar, proposta de Convênios para abertura, alteração ou manutenção
de campos de estágios;
2. Buscar parcerias junto às entidades visando a abertura de vagas para os
estágios;
3. Elaborar e coordenar o plano de Estágio, segundo as orientações da SEED;
4. Acompanhar e coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio;
5. Orientar os alunos estagiários quanto à importância da articulação dos
conteúdos apreendidos com a prática, no local de estágio;
6. Acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto com a
coordenação de curso;
7. Acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo estabelecimento de ensino e
aprovado pelo Núcleo Regional de Educação;
8. Orientar e disponibilizar aos professores de estágio, os impressos referente à
realização dos estágios;
9. Atuar como elemento facilitador de integração das atividades previstas de
estágio; bem como das disciplinas afins;
10. Apreciar, aprovar e manter atualizado, os Termos de Compromissos de
Estágios dos alunos em Estágios Obrigatórios e Não Obrigatórios;
11. Promover integração da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do
Plano de Curso de Formação de Docente da Educação Infantil e dos anos iniciais do
Ensino Fundamental na modalidade normal e nível médio;
12. Realizar a avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias;
14. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
15. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
16. Em conjunto com os professores de Estágio Supervisionado propor politicas,
elaborar normas, supervisionar, orientar, analisar e avaliar as atividades de estágio.
Atribuições do Professor de Estágio
1. Orientar, acompanhar e avaliar o estágio durante o desenvolvimento do
estágio obrigatório;
2. Encaminhar ao Coordenador de estágio o cronograma de distribuição de seus
alunos no campo de estágio;
3. Participar de reuniões de assuntos referentes ao estágio sempre que for
convocado;
4. Realizar visitas de acompanhamento ao campo de estágio de seus
estagiários;
5. Informar ao estagiário sobre normas, procedimentos , frequência carga
horaria e critérios de avaliação do estágio;
6. Elaborar o planejamento e cronograma de estágio e encaminha-lo ao
Coordenador de Estágio;
7. Desenvolver as atividades planejadas para o trimestre;
8. Orientar ao aluno sobre a postura no campo de estágio;
9. Conhecer a estrutura organizacional da Escola Concedente, através de
visitas;
10. Informar ao Coordenador de Estágio a desistência ou afastamento por motivo
de saúde, licença maternidade de seus alunos nas atividades de prática de
formação, para que seja encaminhado ao campo de estágio novo cronograma; ou
orientar como será a reposição;
11. Apoiar e subsidiar o Coordenador de Estágio visando o pleno
desenvolvimento das atividades de estágio, colaborando na avaliação contínua e
realimentação do plano de estágio.
12. Alem de cumprir com as outras competências da equipe docente.
Funcionários
Compete ao Funcionário:
I - Requisitar todo material necessário a sua função, dentro das possibilidades
do estabelecimento;
II - Criticar, desde que de forma construtiva, o desempenho dos responsáveis
pelos órgãos e serviços do estabelecimento, bem como sugerir medidas que
objetivem um melhor andamento de suas atividades;
III - Utilizar-se das dependências e instalações do estabelecimento, necessárias
ao exercício de suas funções;
IV - Aceitar e cumprir a respectiva escala de trabalho;
V - Comparecer pontualmente ao estabelecimento, nas horas de trabalho
ordinário, e quando convocados, nas horas de trabalho extraordinário, bem como, as
comemorações cívicas e a outras atividades programadas, executando tarefas
cabíveis;
VI - Zelar pelo material do estabelecimento e pela conservação do que for
confiado a sua guarda e uso;
VII - Manter atualizado a correspondência sobre sua responsabilidade;
VIII - Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
IX - Manter de forma organizada os arquivos e documentos sobre sua
responsabilidade;
X - Tratar professores, alunos e colegas com espírito de cooperação e
solidariedade.
XI – Exercer o papel de educador com comprometimento e responsabilidade,
visando a qualidade de ensino e a integração social do educador.
XII – Além dos itens expostos na Lei Complementar nº 1231/08, capitulo IV.
4. MARCO OPERACIONAL
4.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A Organização do Trabalho Pedagógico de nosso Colégio visa a formação
de um cidadão crítico, capaz de entender o mundo que o cerca, comprometido com
uma transformação social emancipatória, sujeito do processo educativo.
Um dos principais entraves na Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) é
a abrangência das questões administrativas, sobre as pedagógicas; (o velho dilema
do pedagogo que se vê "bombeiro" nas diversas situações que surgem no cotidiano
escolar) procura-se superar esta visão fragmentada. O trabalho pedagógico deve ser
priorizado, enquanto parte inerente na organização da escola com um todo.
A interação dos membros da equipe pedagógica nos diferentes turnos, visa
auxiliar e garantir um processo educativo integrado, de qualidade, onde ensino e
aprendizagem sejam processos integrados.
O Ensino Fundamental, tem como finalidade a mediação do educador que
deve permitir ao educando, a formação de estruturas de pensamento que favoreçam
o estabelecimento de relações e transferência de seus conhecimentos para novas
situações de aprendizagem. Com isso expressam-se nesta proposta, alguns
objetivos que estão elencados a seguir:
- Formar o educando, através de atividades, fazendo que o mesmo adquira e
desenvolva os conhecimentos que lhe permitam interagir no mundo que o cerca;
- Desenvolver o conteúdo formal do Ensino Fundamental interligado na concepção
do mundo do trabalho e na localização sócio-econômico-cultural de cada
participante do processo educativo.
- Proporcionar ao educando a capacidade de aprender, tendo como meio básico o
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- Compreender o ambiente natural e social em todos os aspectos em que se
fundamenta a sociedade;
- Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos específicos e a formação de atitudes e valores;
- Preparar para a cidadania dentro da compreensão teórica e prática dos direitos e
deveres da pessoa humana, da família e demais elementos que integram o convívio
social, desenvolvendo atitudes de solidariedade, diálogo, cooperação e repúdio as
injustiças no respeito mútuo;
- Orientar o educando a conhecer e valorizar a diversidade cultural de nosso país
bem como, de outras nações, desenvolvendo o respeito e acolhida das diferenças
culturais de classes sociais, de crenças, de sexo e de etnia, sabendo conviver com a
diversidade;
- Proporcionar a integração e o sentimento de confiança em suas capacidades
afetivas, físicas, cognitivas, éticas, políticas, estéticas, de inter-relação pessoal e de
inserção social;
- Organizar o processo de aprendizagem a partir da realidade, possibilitando ao
educando: pensar, julgar, criar e agir através das experiências;
- Apresentar as diferentes linguagens, verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal, garantindo a produção, expressão e comunicação de ideias e a
interpretação no contexto social interagindo com as diferentes situações;
- Possibilitar a compreensão da utilização dos mais diversos recursos, fontes de
informação e meios tecnológicos;
- Estimular o senso de questionamento, investigação, problematização da realidade
para a resolução de problemas, despertando as múltiplas inteligências.
Podendo ainda através de movimentos e da luta desencadeada em defesa da
formação profissional, é que nós como educadores das escolas públicas e como
muitos outros do nosso estado, conseguimos uma das maiores conquistas que a
Escola obteve: o resgate do Curso de Formação de Docentes que tem como
objetivos:
- Uma visão sócio educacional ampla, que auxilie a compreender e assumir as
implicações da relação entre sociedade, conhecimento, educação, profissão e
trabalho.
- Conhecimento atualizado de conteúdos e métodos de ensino na educação infantil
e anos inicias do ensino fundamental.
- Oportunidade de estabelecer e vivenciar relações significativas entre teoria e
prática.
- Oportunidade de estabelecer e vivenciar relações significativas entre
aprendizagem e ensino, aprendizagem e socialização, saber e cultura.
- Estudos específicos, em núcleos de fundamentação, docência, integração e de
aprofundamento, no âmbito das habilitações para o magistério da educação infantil e
anos iniciais.
- Estudos necessários à formação pedagógica atualizada do profissional docente.
No Ensino Médio, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(Lei 9394/96), e legislação complementar aprovada pelo MEC através do Conselho
Nacional de Educação, determinou-se que o Ensino Médio deverá ser considerado
como parte integrante da Educação Básica.
Considerando esses dois aspectos, a escola se viu diante do desafio de
oferecer mais este segmento de ensino, para responder ao papel que lhe cabe como
instituição social promotora de uma educação básica completa. Assim a implantação
do Ensino Médio ocorreu a partir do ano de 2009, de forma gradativa, tornando
possível o controle das variáveis que regulam a qualidade dos processos implicados
tais como: a constituição de uma equipe própria para atender às especificidades
deste nível de ensino, o adequado planejamento dos espaços e materiais destinados
ao novo segmento.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, propõe uma identidade
para o Ensino Médio, ao estabelecer que o mesmo contribua “para a construção de
uma nova identidade dos sujeitos”(artigo 36), assegurando a todos a oportunidade
de “consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
aprimorando-se como pessoa humana”(artigo 37).
O Ensino Médio deste estabelecimento, propõe contribuir para a formação do
educando, tornando-o capaz de :
a) valorizar e utilizar-se dos conhecimentos escolares como uma ferramenta de
compreensão e inserção na cultura letrada, ou seja no campo científico-tecnológico,
humanístico ou sócio cultural;
b) construir uma sólida base de conhecimentos que lhe permita, uma formação
acadêmica e sua inserção profissional a partir da identificação de características,
preferências pessoais e possibilidades presentes no contexto no qual se insere;
c) relacionar-se de forma flexível e adequada às diferentes circunstâncias
demandadas pelo convívio social, sabendo justificar seus posicionamentos;
d) ter iniciativa e manter postura solidaria / cooperativa nas atividades em grupo;
e) exercer com responsabilidade os deveres e direitos como cidadão, a partir de
uma visão plural e crítica da realidade.
Contamos ainda com a Sala de Recursos que é um serviço de Apoio
Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento
educacional aos alunos das séries finais do Ensino Fundamental, que apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,
decorrente de deficiência mental/ intelectual e/ou transtornos funcionais específicos .
Para o aluno ingressar na Sala de Recursos é necessário realizar uma
avaliação no contexto escolar, sendo os avaliadores os professores da classe
comum e pedagogos da escola acrescidos de parecer psicológico, neurológico e/ou
de outros que se fizerem necessários.
Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, é descrito
em relatório devidamente datado e assinado por todos os profissionais que
participam do processo, o qual posteriormente é enviado ao setor de Educação
Especial do Núcleo Regional de Educação, para análise e aprovação.
4.1.1 Calendário Escolar
Em relação ao calendário escolar, são disponibilizadas pelo Núcleo de
Educação diferentes propostas que contemplam os 200 dias letivos, para apreciação
das escolas estaduais do município. Os estabelecimentos de ensino elegem o que
melhor adapta-se à sua realidade . E posteriormente cada escola define, conforme
sua necessidade, datas para realização de conselhos de classe, reuniões
pedagógicas e semana cultural.
4.1.2 Organização das Turmas
Para os alunos de 5ª séries, as turmas foram organizadas conforme iam
sendo matriculados. Já os alunos das 6ª, 7ª e 8ª séries, contou-se com a
participação dos professores que, preocupados com o bom desempenho dos alunos,
em relação a aprendizado e disciplina, procuraram organizar as turmas conforme o
definido no conselho de classe final.
No Ensino Médio Profissionalizante - Formação de Docentes, seguem-se as
seguintes orientações da SEED:
• Inscrição, na qual o interessado deverá apresentar toda a documentação
solicitada;
• Renda familiar, na qual é solicitado os comprovantes de rendimentos familiar,
que tem como intenção beneficiar as famílias de menor renda;
• Notas referentes às disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa obtidas
durante a 8ª série do Ensino Fundamental, o que pode ser comprovado mediante
apresentação de declarações fornecidas pelas instituições.
Esses dados, são analisados por uma comissão composta pela Direção,
Coordenação de Curso e Estágio Supervisionado, Professores e Equipe Pedagógica
que classifica e tabula os dados fornecidos.
A lista dos alunos classificados, fica a disposição dos mesmos em edital, o
que permite a efetivação das matrículas.
No Ensino Médio Regular, as turmas são organizadas conforme instrução da
SEED e georreferenciamento (carta matrícula).
Quanto à Sala de Recurso, dispomos de um professor lotado no período
vespertino, atendendo os alunos em contra turno, com no máximo de 20 alunos,
podendo ser atendido de duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas
horas diárias. O cronograma de atendimento é flexível, devendo ser reorganizado,
sempre que necessário.
4.1.3 Distribuição das Aulas
Os professores do Quadro Próprio do Magistério (QPM) são convocados
para a escolha de aulas em data pré determinada. Para isso, segue-se a lista de
classificação enviada com antecedência pela mantenedora, os quais são supridos
em seus devidos padrões lotados na escola e posteriormente aos lotados no
município.
Após essa etapa, são distribuídas as aulas extraordinárias aos QPM e as
aulas em aberto são distribuídas para os professores contratados pelo Processo de
Seleção Simplificado (PSS), conforme orientações da SEED.
4.1.4 Espaços e Equipamentos de Uso Comum
Os espaços e equipamentos de uso comum, tais como sala de uso múltiplo,
laboratório, biblioteca, sala ambiente externa, aparelhos de TV, DVD, vídeo, som,
retroprojetor, etc. devem ser agendados com 24 horas de antecedência para que o
profissional responsável tenha tempo hábil para a preparação.
4.1.5 Normatização de Uso dos Laboratórios de Informática
Apresentação
A Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC), vinculada à Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, viabiliza ações que possibilitam não apenas o
acesso e uso das tecnologias disponíveis nas escolas, mas também a elaboração de
propostas que visem subsidiar os Estabelecimentos Estaduais de Ensino Público e
os profissionais da educação no uso consciente dos espaços e recursos
tecnológicos disponíveis.
O intuito desta proposta de Normatização de Uso dos Laboratórios de
Informática dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino Público é atender a uma
demanda que permite nortear as ações e procedimentos necessários ao uso desses
laboratórios.
Esta proposta foi construída pela Coordenação de Apoio ao Uso de
Tecnologias (CAUTEC), com a colaboração dos Estabelecimentos de Ensino e
Núcleos Regionais de Educação / Coordenações Regionais de Tecnologias na
Educação (NRE/CRTE). Assim, poderá ser ajustada e deve ser aprovada pelo
Conselho Escolar, conforme prevê o Regimento Escolar na Seção XIX – Dos
Espaços Pedagógicos.
Após aprovação, a proposta deverá ser encaminhada à chefia do NRE para
autorização e registro, devendo ficar uma cópia arquivada no NRE/CRTE
responsável pelo Estabelecimento de Ensino.
- Da Natureza dos Laboratórios
Os Laboratórios de Informática dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino
Público são de natureza pedagógica, destinando-se, prioritariamente, ao
desenvolvimento de atividades escolares e como forma de democratizar e
universalizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação por meio da
incorporação, pelos sujeitos da educação e por toda a comunidade escolar, da
cultura do uso consciente e responsável desses recursos.
Os Laboratórios de Informática disponíveis nas escolas estaduais do Paraná
são originários dos seguintes programas: Programa de Expansão, Inovação e
Melhoria do Ensino Médio – PROEM, Programa Nacional de Tecnologia Educacional
– PROINFO e Paraná Digital – PRD.
Esses Laboratórios de Informática dispõem de estações de trabalho com
programas de diversas categorias (software educacionais e outros com possível
aplicação pedagógica; acesso às mídias magnéticas e ópticas; e acesso à rede
mundial de computadores (Internet).
Atendendo ao Decreto n. 5.111/05, do Governo do Estado do Paraná, os
software disponíveis nesses laboratórios de informática seguem a política de uso do
software livre. Esta política preconiza a utilização, cópia e re-distribuição desses
software, possibilitando alteração de seu código fonte, tornando público, e sem ônus,
o seu uso aos implementadores e usuários.
- Do Publico Alvo
Os Laboratórios de Informática dos Estabelecimentos de Ensino estaduais,
ou de dualidade administrativa, serão disponibilizados para uso da comunidade
escolar, observados os critérios estabelecidos nesta Normatização.
Nos estabelecimentos de ensino, cabe às direções e ao Conselho Escolar
estabelecer normas de utilização de forma integrada, prevendo atribuições e
responsabilidades em termo próprio de cessão, devidamente assinado.
- Da Utilização dos Laboratórios
A utilização dos Laboratórios de Informática está direcionada a atividades
pedagógicas, previstas no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino,desde que em consonância com as Diretrizes Estaduais da Educação.
A utilização do Laboratório de Informática é prioritária aos professores durante
hora-atividade ou contraturno, para pesquisas e produção de material pedagógico.
Essa utilização também se dá com o apoio pedagógico dos assessores das CRTE
para o uso das tecnologias por meio de assessorias, cursos e oficinas.
O encaminhamento das atividades pedagógicas com alunos no Laboratório
de Informática é de responsabilidade do professor proponente da atividade,
mediante a apresentação de um planejamento de aula aprovado pela equipe
pedagógica do estabelecimento de ensino.
Aos alunos é permitido acesso ao Laboratório de Informática acompanhados
do professor, ou de um responsável designado pela direção do Estabelecimento de
Ensino.
Os alunos poderão utilizar os equipamentos do Laboratório de Informática
somente como instrumento de aprendizagem, com destaque para a pesquisa
escolar , produção de atividades e trabalhos escolares.
O Laboratório de Informática também poderá ser utilizado em programas
diversos advindos de:
a) Órgãos públicos locais, do entorno da escola, atendendo ao interesse da
comunidade escolar, mediante a apresentação de projeto de utilização do
Laboratório.
b) Instituições Públicas de Ensino Superior que visam à formação
continuada dos profissionais da educação ou formação dos alunos para o uso da
informática.
c) Instituições de Ensino Superior Privadas, em caso de interesse do
estabelecimento de ensino, com proposta apresentada pela Direção do
Estabelecimento e Conselho Escolar, para aprovação junto ao NRE, desde que não
representem ônus para a comunidade escolar.
Os Estabelecimentos de Ensino poderão oportunizar à comunidade escolar
a utilização dos laboratórios nos períodos em que não estejam em atividade
pedagógica com professores e/ou alunos, desde que assistidos por pessoa
designada pela direção do Estabelecimento de Ensino.
A utilização do recurso Internet será permitida, restringindo-se, entretanto, o
acesso a páginas de conteúdo educacional, informacional ou institucional,
concernentes aos componentes curriculares e assuntos relacionados à formação
escolar.
As páginas consideradas de conteúdos não pertinentes à área educacional
serão bloqueadas pela Companhia de Informática do Paraná (CELEPAR) sem aviso
prévio.
O acesso ao serviço de correio eletrônico será permitido através dos
chamados webmail’s, os serviços de correio eletrônico prestados por páginas na
Internet.
- Do Horário de Funcionamento
O horário de atendimento do Laboratório de Informática corresponderá ao
horário de funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
A utilização do Laboratório de Informática, em horários diferenciados dos
períodos de aula, contemplando programas como: Escola Aberta, Mais Educação, e-
Tec Brasil, PDE e outros programas Institucionais da SEED, programas em parceria
com o MEC, parcerias com Instituições Públicas de Ensino Superior ou parcerias
com Instituições privadas de Ensino Superior, desde que não representem ônus à
comunidade escolar, terão regras de funcionamento estabelecidas pela SEED em
consonância com as Políticas Educacionais e definidas pela Direção do
Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar.
O Laboratório de Informática poderá ter funcionamento aos sábados e
domingos, para atendimento aos diversos programas citados, desde que previsto no
Projeto Político Pedagógico da Escola e com o acompanhamento de profissional
designado pela Direção do Estabelecimento de Ensino.
O uso do Laboratório de Informática será definido pelo Estabelecimento de
Ensino conforme prioridade descrita a seguir:
- Professores em hora-atividade ou professores no desenvolvimento de atividades
com alunos;
- Alunos acompanhados por um responsável designado pela Direção do
Estabelecimento de Ensino;
- Demais membros da comunidade escolar em horários em que o Laboratório de
Informática não esteja atendendo às prioridades 1 e 2;
- É permitido utilizar o laboratório, fora do horário de aula, para realização de
trabalhos ou estudos, mediante identificação do usuário pelo Adm Local do
Estabelecimento de Ensino.
- Os horários de funcionamento do Laboratório de Informática devem ser pré-
estabelecidos pela Direção da Escola, com aprovação do Conselho Escolar, e
fixados em local visível.
O agendamento do Laboratório de Informática deverá ser realizado com o
Adm Local do Estabelecimento de Ensino ou funcionário designado para esta
função.
- Do Serviço de Impressão
O serviço de impressão será disponibilizado para uso exclusivo da escola,
conforme determinação da Direção, sendo terminantemente proibida a cobrança de
taxas para o uso desse serviço, conforme a Lei n. 7.962/84 da Constituição
Estadual.
Cabe à Direção e Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino definir as
Normas de Impressão de Material de Uso Pedagógico pelos professores, equipe
pedagógica, administrativa e alunos.
- Da Manutenção e Conservação
A conservação, atendimento e manutenção dos Laboratórios de Informática é
de responsabilidade da Direção Escolar, cabendo ao Adm Local a observância
desses aspectos, devendo o Laboratório estar em plenas condições de uso
pedagógico.
A manutenção dos equipamentos de informática do Laboratório do Paraná
Digital e/ou PROINFO2, durante a vigência da sua garantia, é de responsabilidade
das empresas fornecedoras.
Fica a cargo dos assessores técnicos das CRTE diagnosticar os problemas
nos equipamentos e fazer abertura de chamada técnica junto à empresa
fornecedora.
Para os serviços de manutenção dos equipamentos do Laboratório de
Informática efetivados por empresas fornecedoras ou prestadoras de serviços, é
necessário o acompanhamento do Adm Local do Estabelecimento de Ensino, que
orientará o cumprimento nas normas pré-estabelecidas pela SEED.
A manutenção, instalação de equipamentos, troca de dispositivos somente
poderá ser realizada pelo técnico, designado para este fim por empresa autorizada
e/ou pelo técnico de suporte da CRTE responsável pelo Estabelecimento de Ensino.
Qualquer problema encontrado nos equipamentos utilizados pelos usuários
deverá ser comunicado pessoalmente ao Adm Local, a fim de que sejam tomadas as
devidas providências.
Os Termos de Convênio, se aprovados pelo Conselho Escolar, deverão
prever a responsabilidade dos parceiros na manutenção dos equipamentos e nos
suprimentos de informática.
- Do Gerenciamento de Uso
O gerenciamento do Laboratório de Informática está a cargo da Direção do
Estabelecimento de Ensino, sendo o Adm Local o responsável imediato pelo
Laboratório de Informática.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) ou Grêmio Estudantil
que manifestar interesse em fazer o acompanhamento das atividades
desenvolvidas, deverá estabelecer Normas de Acompanhamento, Atribuições e
Responsabilidades em termo próprio, devidamente assinado pela Direção do
Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar e aprovado pelo NRE
correspondente.
- Das Atribuições do Adm Local
O Administrador Local tem, dentre suas atribuições, cuidar do bom
funcionamento e manter a organização do Laboratório de Informática. Esse
profissional será indicado pela Direção do estabelecimento de ensino, sendo
importante que ele seja um estimulador e disseminador da cultura do uso
responsável e consciente das tecnologias à disposição de professores, alunos e
toda a comunidade escolar. Em específico, algumas tarefas deverão ser efetuadas
rotineiramente. Em termos gerais, são responsabilidades do administrador local:
1. cadastrar, remover e alterar senhas perdidas de contas de usuários,
quando assim se fizer necessário;
2. auxiliar, preparar e disponibilizar ao corpo docente e discente os
procedimentos de manuseio de materiais necessários para a realização de
atividades práticas de ensino;
3. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
4. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
5. cadastrar impressoras e dispositivos periféricos em geral;
6. zelar pela integridade física dos laboratórios, por exemplo, garantindo
acesso restrito ao rack , onde se encontra o Servidor;
7. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
8. em conformidade com o Regimento Interno e orientações da Direção do
colégio, cumprir e fazer cumprir o regulamento e as regras de uso do laboratório de
informática;
9. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
4.1.6 Diretrizes de Avaliação (institucional)
Processo pelo qual se busca avaliar a instituição de forma global, ou seja,
contemplar todos os segmentos nos avanços e gestão democrática gerenciada no
interior da instituição.
4.1.7 Práticas Avaliativas
A escola tendo como filosofia a prática avaliativa emancipatória, proporciona
condições ao corpo docente de adequar e utilizar de acordo com a necessidade de
cada turma, os seguintes instrumentos: avaliação escrita ou oral, trabalhos de
pesquisa, seminários, exposições, apresentação de teatro, trabalhos em grupo,
relatórios, etc., respeitando a Deliberação Nº 007/99.
Além das práticas avaliativas, a comunidade escolar conta com o Conselho
de Classe, que tem como objetivo a reflexão do processo de ensino e
aprendizagem, que almeja ações integradas, fazendo com que se busquem
caminhos alternativos, para que a cada dia possamos contribuir para um melhor
desempenho de nossos alunos e consequentemente uma escola de qualidade.
Para isso se faz necessário à prática da gestão democrática na qual a
participação de alunos representantes de turma deve ser efetivada, discussão e
estudos com os alunos sobre a importância da representatividade, formação de
grupos de estudos com professores sobre a real função do Conselho de Classe no
processo pedagógico da escola, elaboração de instrumentos de análise do processo
de ensino e aprendizagem para avaliação das turmas e do coletivo docente.
4.1.8 Formas de Registro
O preenchimento dos Livros de Registro de Classe segue as orientações da
SEED e destinam-se aos registros de: frequência, conteúdos trabalhados,
avaliações/recuperação paralela realizadas com suas respectivas notas, bem como,
as observações que se fizerem necessárias, disponibilizando os dados à
comunidade escolar.
4.1.9 Periodicidade da Avaliação
O sistema de avaliação vigente neste estabelecimento de ensino é
trimestral, o professor adotará no mínimo, três instrumentos avaliativos
diversificados (avaliações trimestrais), atribuindo o valor 10,0 (dez virgula zero) para
cada um deles no decorrer do trimestre letivo. O Colégio proporcionará avaliações
que resultarão na média trimestral, a ser obtida através de média aritmética, como
exemplificado a seguir:
Média trimestral = 1º instrumento + 2º instrumento + 3º instrumento
3 (nº de instrumentos)
A recuperação de estudos de forma paralela será ofertada
concomitantemente às atividades letivas. Para cada um dos instrumentos avaliativos
será proporcionada a atividade de recuperação, totalizando no mínimo 3 avaliações
de recuperação no trimestre. A cada atividade de recuperação será atribuído o valor
10,0 (dez virgula zero), sendo considerado o resultado de aproveitamento em
relação ao instrumento avaliativo, aquele de maior nota.
4.1.10 Projetos
Projetos implantados:
• Escola Participativa – O dia da comunidade
Este projeto tem como objetivo implementar um conjunto de ações para
promover a interação entre a escola e a comunidade, disponibilizando serviços
básicos, tais como: palestras sobre sexualidade, droga e violência, cidadania ética e
moral, cortes de cabelo gratuitos, recreação infantil, exibição de filmes, exames de
glicemia e verificação de pressão arterial, etc.
Tendo o projeto uma boa aceitação pela comunidade, que carece de
serviços e informações básicas, verificou-se a necessidade de implanta-lo em
calendário, disponibilizando estes e demais atividades pelo menos duas vezes por
ano.
• Mais Educação
O programa atua com três focos: ampliar o tempo de permanência dos
estudantes na escola, aumentar o espaço utilizado para a educação — com a
utilização de ambientes da comunidade e do bairro. É uma estratégia do Governo
Federal para ampliar a jornada escolar. Adotamos como projetos as seguintes
atividades:
RÁDIO ESCOLA
O projeto em questão, busca promover a socialização entre os alunos, a
ampliação do universo conceitual e o vocabulário dos mesmos, além de valorizar os
aspéctos positivos da programação radiofônica, aplicando- os em sala de aula.
Através da valorização do conhecimento prévio dos alunos, trabalhar por meio
do projeto, o despertar da consciência crítica dos mesmos desenvolvendo
a percepção auditiva, a concentração, a linguagem, a socialização e a imaginação
dos educandos.
CULTIVANDO HÁBITOS SAUDÁVEIS – HORTA ORGÂNICA
Este projeto busca desenvolver a investigação científica, pois o educando
vivenciará todas as etapas de desenvolvimento das plantas, assim, como suas
variantes ambientais, que poderão influenciar no decorrer de seu ciclo de vida.
Temos em nossa escola um espaço destinado a desenvolvermos a horta
escolar com o objetivo de promovermos hábitos alimentares saudáveis e
conscientizar as crianças da importância do cultivo e dos cuidados com as hortaliças
e leguminosas.
A promoção da saúde permite que as pessoas adquiram maior controle
sobre sua própria qualidade de vida. Através de hábitos saudáveis não só os
indivíduos, mas também seus familiares e comunidade se apoderam de um bem, um
direito e um recurso aplicável a vida cotidiana.
BANDA DE PERCUSSÃO E LIRA
A banda funciona como atividade extracurricular com o objetivo de diminuir a
ociosidade das crianças e adolescentes da escola em questão. Através das
habilidades adquiridas pelos alunos e a projeção gerada pela banda, o projeto
promove o verdadeiro protagonismo dos alunos, sendo esta a principal ferramenta
de inclusão social, contribuindo também de forma efetiva para que este se sinta
parte importante da comunidade onde vive.
Os alunos devem estar sendo assistidos em seu desempenho escolar par
que a banda também contribua como elo de ligação entre a família, escola e
comunidade. A escola terá seu próprio equipamento, facilitando os ensaios e a
conservação dos instrumentos. Sua importância, como instituição, transcende o
aspecto músico-cultural, para se revestir do aspecto social.
Por meio da banda de música muitos talentos se revelam, melhores
cidadãos se formam e, não raro, dentre seus instrumentistas surgem lideranças
importantes para a comunidade. Jovens em situação de risco social podem
encontrar nela um caminho seguro, onde poderão superar suas angústias e realizar
auto-afirmação. Atender crianças, adolescentes e famílias através de projetos como
esse, vem de encontro com o Artigo 227 da Constituição Federal.
SALA INTERATIVA
A Sala Interativa cria um estímulo nos alunos, justamente por possibilitar a
comunicação entre eles. Não é igual à uma aula tradicional, em que todos estão
atrás de uma carteira, escutando o professor falar e, na hora em que um estudante
vai conversar com o outro, cria um tumulto na sala: esse tipo de sala já proporciona
isso: o aluno poder interagir e conversar. Isso não fica com uma cara de bagunça e
sim com uma cara de atividade , de participação do aluno.
Na Sala Interativa, o professor não precisa mais expor a informação, mas
orientar o aluno a ser competente na busca pelo conhecimento. Ele é o orientador,
e não mais o detentor do saber. Ele passa a experiência dele e ajuda os alunos na
busca das informações. A Sala Interativa, não veio para substituir a sala de aula
tradicional, mas para complementá-la, funcionando como uma ferramenta de
enriquecimento pedagógico a todos os alunos participantes.
LETRAMENTO
Estamos enfrentando grandes dificuldades com relação à aprendizagem dos
alunos, que apresentam falta de domínio de conteúdos básicas de leitura, escrita, e
compreensão, o que vem comprometendo os resultados em todas as disciplinas e
gerando altos índices de reprovação e até mesmo abandono escolar. Mesmo
aqueles que são aprovados saem da escola com sérias dificuldades de leitura e
escrita. Sabendo que o aluno tem pouco contato com a leitura em seu ambiente
familiar e apresenta, na escola, dificuldade de aprendizagem decorrente dessa
carência, faz-se então necessária a realização de um trabalho que desperte o gosto
e o hábito da leitura, condição indispensável ao desenvolvimento social e a
realização individual do educando.
4.2 RECURSOS RECEBIDOS PELA INSTITUIÇÃO
Para a implementação deste Projeto Político Pedagógico, o colégio conta
com os recursos abaixo discriminados:
• Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE;
• Fundo Rotativo – mensal;
4.3 ENQUANTO MARCO OPERACIONAL O COLEGIADO NECESSITA DE
• Garantir a participação de todos os envolvidos, no processo educativo e na
elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar;
• Ter clareza da função social da escola, e, de que concepção de homem se quer
formar;
• Ter claro a função de cada elemento que compõem a escola;
• Buscar a sua autonomia de deliberação com relação às decisões tomadas pelo
coletivo;
• Exercer em todas as instâncias a democracia, respeitando as várias entidades de
representação da escola: (APMF, Conselho Escolar e Grêmio);
• Trabalhar de forma coletiva;
• Utilizar-se de metodologias inovadoras que possibilitem um trabalho em sala de
aula que parta de situações reais, fazendo com que o aluno torne-se um agente
pesquisador;
• Resgatar a função do representante de turma, tanto do professor quanto do
aluno.
• Formar grupos de estudo para a discussão do processo educativo;
• Planejar e organizar as atividades da escola, buscando a interação e a
participação da comunidade escolar.
• Conselhos escolares mais atuantes, com divulgação da pauta, para que a
representatividade dos segmentos, possam se comunicar e organizar relatórios
sobre alunos, funcionários, prestação de contas e planilhas do que foi gasto e como
serão gerenciadas as verbas;
• Fixar em editais, planilha com previsão de gastos, já aprovados pelo conselho
escolar;
• Confecção de oficio circular com as decisões tomadas enquanto corpo docente,
discente, funcionários para a comunidade escolar (deveres e direitos);
• Viabilizar parcerias já existentes, como por exemplo: Centro de Integração
Empresa Escola, Universidade Federal do Paraná, Prefeitura e Secretaria Municipal
de Educação, Conselho Tutelar, Ministério Público;
• Encaminhar e acompanhar através de relatórios alunos que frequentam: salas de
recursos, fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, documentando a escola nas
estratégias a serem utilizadas em sala de aula;
• Ampliar a oferta da sala de apoio à aprendizagem- 5ª séries, atender a demanda
do período da manhã;
• Discutir e refletir dados estatísticos em relação a avaliação, definindo
mecanismos de intervenções pedagógicas;
• Estimular os alunos a fazerem auto-avaliação, bem como avaliar o professor e a
instituição;
• Utilizar os resultados da avaliação institucional para redimensionar a organização
do trabalho pedagógico-administrativo do colégio;
• Incentivar a realização de conselhos de classe, com a participação de todos os
alunos e professores das devidas turmas;
• Combater as discriminações existentes em relação ao pluralismo de ideias e a
diversidade cultural;
• Efetivar os registros referentes a funcionários e professores de forma ética,
preservando a veracidade dos fatos e possíveis encaminhamentos;
• Reivindicar junto a mantenedora à revisão do porte do colégio;
• Reuniões periódicas com a direção, equipe pedagógica, coordenação e
secretária (se necessário funcionários);
• Atualização do acervo da biblioteca para o curso de formação de docentes;
• Troca de fechaduras tão logo apresentem problemas para evitar possíveis
acidentes envolvendo alunos, professores e funcionários;
• Providenciar lixeiras para separação de lixo;
• Manter as instalações de água e esgoto em boas condições de funcionamento;
• Organizar a semana cultural e salas de artesanatos, envolvendo a comunidade
escolar (mães de alunos);
• Efetivar o registro do não cumprimento do livro registro de classe em livro
próprio;
• Incentivar os funcionários a continuarem seus estudos;
• Procurar contemplar todos funcionários para os cursos de formação continuada,
ofertados pela mantenedora;
• Manter atualizado o quadro referente a cursos e seminários ofertados;
• Efetivar a reposição de aulas (caso necessário), para garantir o cumprimento do
calendário escolar;
• Compra de materiais didáticos e pedagógicos para o curso de Formação de
Docentes, visando a organização do acervo para uso das disciplinas específicas do
curso;
• Os alunos egressos da classe especial ou sala de recurso, os responsáveis
deverão informar a escola, bem como disponibilizar relatório (laudo e avaliação) para
possíveis encaminhamentos junto ao corpo docente;
• O aluno impossibilitado de frequentar a escola por motivo de enfermidade, em
virtude e situação de internamento hospital ou de outras formas de tratamento de
saúde, tem a sua disposição o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar (SAREH), que lhe oportuniza a continuidade no processo de
escolarização, a inserção ou a reinserção a seu ambiente escolar.
• Registro de afastamento por doença e outros envolvendo o aluno por período
prolongado (licença maternidade, educação física), fazê- lo no livro ata da equipe
pedagógica, disponibilizando a informação para o professor tomar ciência, datando e
assinando;
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das reflexões realizadas pelo coletivo da escola, que se baseiam nos
princípios da política pública adotada, onde se coloca a educação como direito de
todo cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais da educação; o
trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais; e o
atendimento às diferenças, pluralismo de ideias e à diversidade cultural. O coletivo
da Escola chegou a um consenso de que para se obter realmente qualidade na
educação enquanto poder público é necessário que haja uma reflexão por parte da
mantenedora das políticas públicas vigentes no Estado.
Transformar a realidade que se tem, criar algo de novo através do trabalho
que se pode fazer na escola supõe conhecer bem as condições reais e enxergar um
pouco à gente, estabelecendo o que se pretende atingir com os alunos no final do
processo é necessário, como diz Paulo Freire:
“Ai de nós educadores, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis(...)
Os profetas são aqueles ou aquelas que se molham de tal forma nas águas
da sua cultura e da sua história, da cultura e da história do seu povo, que conhecem
o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã que eles mais do que
adivinham, realizam”.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 ) ARANHA, Maria Lima de Arruda. Filosofia da Educação. 2ª edição.
2) BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial
do Estado, 1988.
3) _____. A Nova LDB. Lei Nº 9394, de 20/12/1996.
4) DAVIS, Cláudia, et alli. O Papel e Valor das Interações Sociais na Sala de Aula.
Cadernos de pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas (71): p.49-54, 19-89.
5) DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção de Conhecimento, Metodologia Científica no
Caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
6) MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo:
EPU, 1986 (Temas Básicos de Educação e ensino).
7) PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico Para a Escola Pública do
Estado do Paraná. Curitiba, 1990.
8) PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Normatização de Uso dos Laboratórios de
Informática dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino Público.. Curitiba, 2010.
9) PROPOSTA CURRICULAR da Escola Estadual Dr. Gilberto Alves do Nascimento. Piraquara,
2000.
10) REGIMENTO ESCOLAR da Escola Estadual Dr. Gilberto Alves do Nascimento. Piraquara,
2000.
11) REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril, 2005.
12) ________________. São Paulo: Abril, Edição Especial – Grandes Pensadores.
13) SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002.
14) SEVERINO, Antonio Joaquim. A Escola e a Construção da Cidadania. In Sociedade Civil
e Educação. Antonio Joaquim Severino, José Souza Marins, Alba Faluar e outros.
Campinas: Papirus, 1992.
15) VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Metodologia Dialética de Construção do
Conhecimento em Sala de Aula. In: Construção do Conhecimento em Sala de Aula/Celso
Vasconcellos. São Paulo: Libertad, p. 43 a 100, 1993.
16) _____. A Prática Pedagógica do Professor de Didática. Campinas: Papirus, 1994.
17) VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político Pedagógico na Escola: Uma Construção Coletiva.
In: Veiga, Ilma P. A. (org.) Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível.
Campinas: Papirus, 1995.
O presente Projeto Político Pedagógico atende o proposto na LDB nº
9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais na Deliberação nº 14/99-
CEE.
Piraquara, 30 de novembro de 2010.
_________________ ___________________
Dinair Ribeiro Morais Claudia Zapora
Pedagoga Pedagoga
__________________
Roseli Alves de Souza França
Pedagoga
_____________________ ______________________
Palmira Rodrigues Acosta Maria Regina Klapowska
Diretora Diretora Auxiliar
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João Osmário Ribeiro dos Santos
Diretor Auxiliar