COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO - ENSINO …... Todas as atividades desenvolvidas na escola...
-
Upload
duongkhanh -
Category
Documents
-
view
214 -
download
0
Transcript of COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO - ENSINO …... Todas as atividades desenvolvidas na escola...
COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
ENSINO - FUNDAMENTAL 5ª a 8ª SÉRIE E ENSINO MÉDIO
RUA JESUÍTAS Nº 150
CARAJÁ - JESUÍTAS - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CARAJÁ – JESUÍTAS – 2006
COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
ENSINO - FUNDAMENTAL 5ª a 8ª SÉRIE E ENSINO MÉDIO
RUA JESUÍTAS Nº 150
CARAJÁ - JESUÍTAS - PARANÁ
PROJETO PÓLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ELABORADO PELA DIREÇÃO, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E
COMUNIDADE ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO –
ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE E ENSINO MÉDIO
2
APRESENTAÇÃO
O projeto político pedagógico é a realidade de qualquer escola, por isso
deve encontrar-se registrado através de documento. Deverá tornar-se também um
pacto firmado pela comunidade escolar, devendo ser constituído, conhecido, e estar
sempre disponível a cada cidadão que estiver envolvido neste pacto.
O Colégio Estadual Barão do Rio Branco apresenta um conjunto de
normas e procedimentos para o bom desenvolvimento das práticas educacionais, as
quais contribuirão com a verdadeira formação do educando, formação que lhe dará
conhecimento e desenvoltura para inserção na comunidade local e a conviver em
sociedade de maneira global, com qualidade.
Todas as atividades desenvolvidas na escola estarão voltadas para os
interesses da comunidade escolar e estarão refletidas na interdisciplinaridade. Os
trabalhos desenvolvidos estarão voltados para a prática da cidadania.
Com aceleração da tecnologia, as transformações na sociedade ocorrem
de maneira acelerada, impulsionando a juventude para busca do conhecimento,
para enfrentar os desafios proporcionados pelo meio. Diante de tantas mudanças a
escola vê a necessidade de uma proposta pedagógica que acompanhe essa
aceleração.
Por isso o colégio estará atento e permitirá, no decorrer de todo o
processo educativo, as implementações e adaptações que se fizerem necessárias
para que a comunidade escolar usufrua do conhecimento adequado para a
superação das dificuldades apresentadas. Espera-se que cada cidadão saiba
conviver e respeitar as diversidades culturais e as diferenças sociais, culturais e
pessoais, efetivando a igualdade de oportunidades e praticando a solidariedade e
respeito ao próximo, e que o indivíduo faça a diferença em seu meio de
convivência social.
3
IDENTIFICAÇÃO
NOME DO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Barão do Rio Branco
– Ensino Fundamental. e Médio. Cód. 1284
ENDEREÇO: Rua Jesuítas nº 150
MUNICÍPIO: Jesuítas –Paraná
LOCALIDADE: Distrito de Carajá-Paraná
CEP: 85837-000
FONE:FAX (0XX) 44-3550 1152
EMAIL [email protected]
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná – Secretaria
de Estado da Educação
NÚCLEO REGIONAL: Assis Chateaubriand
CURSOS OFERTADOS: Ensino Fundamental- 5ª a 8ª Séries e
Ensino Médio.
ATOS DE CRIAÇÃO E
RESOLUÇÕES: Resolução 410/81 de 26/02/81, Resolução
1167/82 de 18/05/82,
Resolução 5680/84 de 25/07/84, Resolução
1100/94 de 25/02/94, Resolução 1007/95,
Resolução 3364/97, Resolução 1588/99 de
13/04/99.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA O Colégio Estadual Barão do Rio Branco
DA ESCOLA: - Ensino Fundamental e Médio, localiza-se na
Rua Jesuítas nº 150 distrito de Carajá,
município de Jesuítas. A escola funciona
numa área de propriedade do Estado,
estrutura em alvenaria contendo 08 salas de
aulas, com 48m2, cada uma; uma sala para
funcionamento do laboratório de Biologia e
Física e Química, com 50m2; uma sala para
funcionamento da Biblioteca, com 90m2;
uma sala para o uso do vídeo, uma sala para
o funcionamento da sala de professores, com
4
24m2; uma sala para funcionamento da
direção e secretaria, com 35m2; um ambiente
de onde funciona a cozinha, com 60m2.
A escola possui também uma quadra de
esportes poliesportiva coberta medindo
1000m2;
Uma cancha gramada para prática de futebol
suíço e outras atividades.
DADOS DEMOGRAFICOS: População escolar alunos ensino
fundamental de 5ª a 8ª séries.
5ª = 37 alunos 6ª = 35 alunos
7ª = 26 alunos 8ª = 27 alunos
Ensino Médio alunos de 1ª ,2ª e 3ª Séries.
1ª = 46 alunos 2ª = 21 alunos
3ª = 22 alunos
Do funcionamento da escola: dois períodos
MATUTINO E NOTURNO.
A Escola conta com um quadro de
01 Diretor
20 Professores
01 Professor - Pedagogo
01 Professor - Sala de Recursos
06 Funcionários (três administrativos e três
serviços gerais).
5
RECURSOS MATERIAIS E PEDAGOGICOS
1- Biblioteca do estabelecimento, instalada na sala de multiuso, conta
com acervo de aproximadamente 700 títulos, precisando de aquisição
de materiais atualizados e modernos;
2- Quadra de esporte coberta e fechada com piso de cimento (necessita
melhorar piso);
3- Quadra de esporte gramada para prática de futebol suíço (necessita
iluminação);
4- Um laboratório para prática de aulas de ciências, Biologia, Física e
química, instalado em sala especifica (necessita materiais modernos
para o bom andamento das aulas);
5- Um televisor e um vídeo para realização de aulas audiovisuais;
6- Uma antena parabólica com receptor e Tv direcionados para gravação
de vídeo TV escola;
7- Um ambiente específico onde funciona a cozinha que possui os
equipamentos necessários à preparação das refeições servidas aos
alunos (necessitando da construção de um refeitório).
9- Sala de vídeo com uma TV 29 polegada, DVD, vídeo cassete.
10- Uma sala de recursos.
11- Uma Biblioteca do Professor com 238 volumes.
RECURSOS HUMANOS:
Diretor: Luiz Carlos Ferreira Felipe
Secretário: Jorge Alcides Pinto;
Professor Pedagogo: Ovanda Maria Bongiorno;
Auxiliar Administrativo: Mirian Seren Panini;
Silvano Preteconi;
Corpo Docente;
Artes: Ademir Pretti Zanferrari
Cleuza Batista Arantes
6
João Batista Pereira Caíres
Biologia: Adelaide Aparecida Donega
Ivaneide Merlini Filipim
Ciências: Leonice de Andrade
Sonia Maria Álvares Caíres
Educação Física: Erisvaldo Quaresma de Morais
Ensino Religioso: Demosilde Aparecida Rodrigues
Sergio Zanferrari
Física Fabíola de Cássia Lemos
Geografia: Ivonete Merlini Filipim
História: Ademir Preti Zanferrari
Demosilde Aparecida Rodrigues
Sergio Zanferrari
Língua Inglesa: Maria Elza Álvares Parrales
Tânia Regina Casado
Língua Portuguesa: Eliane Regina Belloto Biscosini
Luiza Maria Nunes Alencar
Marlene Euzébio Teixeira de Souza
Matemática: Leonice De Andrade
Roseli de Fátima Pinho Zanferrari
Química: Leonice De Andrade
Sueli Pereira Cardoso
Sociologia: Claudinéia de Oliveira Basseto
7
Sala de Recursos: Marilda Antonete Romão Gimenes
Serviços Gerais: Aparecida Ferreira Eduardo;
Leonice Rodrigues da Silva Kauffimam;
Terezinha de Jesus Silverio de Oliveira;
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
DIREÇÃO: LUIZ CARLOS FERREIRA FELIPE
EQUIPE PEDAGÓGICA: OVANDA MARIA BONGIORNO
SECRETÁRIO: JORGE ALCIDES PINTO
PROFESSORES: ADEMIR PRETTI ZANFERRARI
ADELAIDE APARECIDA DONEGA
CLAUDINÉIA DE OLIVEIRA BASSETO
CLEUZA BATISTA ARANTES
DEMOSILDE APARECIDA RODRIGUES
ELIANE REGINA BELLOTO BISCONSINI
ERISVALDO QUARESMA DE MORAIS
FABÍOLA DE CÁSSIA LEMOS
IVANEIDE MERLINI FILIPIM
IVONETE MERLINI FILIPIM
JOÃO BATISTA PEREIRA CAIRES
LEONICE DE ANDRADE
LUIZA MARIA NUNES ALENCAR
MARIA ELZA ALVARES PARRALES
MARILDA ANTONETE ROMÃO GIMENES
MARLENE EUZEBIO TEIXEIRA
ROSELI DE FATIMA PINHO ZANFERRARI
SUELI PEREIRA CARDOSO
SERGIO ZANFERRARI
SONIA MARIA ALVARES CAIRES
8
TANIA REGINA CASADO
AUXILIAR ADMINISTRATIVO: MIRIAN SEREN PANINI
SILVANO PETRECONI
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS: APARECIDA FERREIRA EDUARDO
LEONICE RODRIGUES S. KAUFFIMAM
TEREZINHA DE JESUS SILVERIO
9
HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO NA COMUNIDADE
A Primeira sala de aula construída na comunidade de Carajá, pela
companhia SINOP, deu-se no ano de 1961, com o nome de escola Municipal Santo
Antônio. Era uma pequena sala onde não comportava o grande número de crianças.
Esta escola funcionou com certas dificuldades até o governo de Paulo Pimentel,
devido ao esforço do vereador Valmor Silvio Cattaneo, juntamente com a
comunidade, foi construído no ano de 1966 um prédio para o funcionamento da
escola, com quatro salas e uma secretaria. Essa escola recebeu o nome de Grupo
Escolar Barão do Rio Branco, funcionando com três períodos, manhã, intermediário
e tarde. A escola abrigava doze turmas, tendo turmas com até quarenta alunos, já
no ano de 1972 fomos obrigados a emprestar três salas do pavilhão da Capela São
Valentin, para acomodar nossos alunos, pois já contávamos com quinze turmas de
alunos. Nessa época a comunidade começou a cobrar das autoridades constituídas,
a escola, e precisamente no ano de 1975 foi suprida essa necessidade do povo
carajaense com a criação da extensão do ginásio Antônio Franco Ferreira da Costa,
que iniciou com quatro turmas de 5º série, quando o diretor mudou-se para esta
localidade e formou-se uma equipe de professores de muita garra para atender
esses alunos.
O funcionamento desta extensão só foi possível porque nesta altura
Carajá já contava com o projeto de construção de salas de aula em alvenaria, e a
partir do ano de 1976, iniciou-se as obras, através do convênio Fundepar, Prefeitura
Municipal de Formosa do Oeste, vindo a funcionar no prédio novo no ano de 1977.
Essa extensão funcionou até o ano de 1981, quando deixou de ser extensão do
ginásio Antônio Franco Ferreira da Costa a partir de 1982, passando a receber toda
documentação de Formosa do Oeste e passamos a ser independente da mesma e
nossa escola passou a chamar-se Escola Estadual Barão do Rio Branco.
Até o ano letivo de 1978 a escola ofertou o ensino de 1º a 4º séries, à
égide da lei 4024/61.
A partir do ano de 1979, foi implantada a lei 5692/71, e em 1982, foi
autorizada a implantação gradativa de 5º a 8º séries, através da resolução 1167/82
de 18.05.82 e reconhecido pela resolução 5680/84 de 25.07.84.
No ano de 1993, foi autorizada a implantação gradativa do curso de 2º
grau, Educação Geral, Preparação Universal, através da resolução 1100/94 de
10
25.02.94, pelo prazo de dois anos, retroativo ao ano de 1993. O prazo foi prorrogado
pela resolução nº 1007/95, para o período letivo de 1995 e 1996, e novamente foi
prorrogado pela resolução 3364/97, para os períodos letivos de 1997 e 1998.
O curso de 2º grau Educação Geral, foi reconhecido pelo Conselho
Estadual de Educação, através da resolução 1588/99 de 13.04.99, e publicado no
D.O.E, nº 5482 de 27.04.99.
Biografia
José Maria da Silva Paranhos Júnior nasceu na cidade do Rio de Janeiro
em 20 de abril de 1845. Estudou no Imperial Colégio de D. Pedro II e cursou as
faculdades de direito de São Paulo SP e de Recife PE, onde se bacharelou em
1866. A fixação definitiva das fronteiras brasileiras deve-se, em grande parte, à
atuação diplomática do Barão do Rio Branco, que contribuiu decisivamente para a
adoção de uma nova política externa no país. Figura padrão da diplomacia
brasileira. Abolicionista como o pai, destacou-se, também, como defensor da
emancipação dos escravos. Presidente perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras, o Barão do Rio Branco
morreu em 9 de fevereiro de 1912, no Rio de Janeiro. No centenário de seu
nascimento, em 1945, o Ministério das Relações Exteriores publicou suas obras
completas.
11
OBJETIVOS GERAIS
– A proposta busca:
– Organizar as ações a serem desenvolvidas no Colégio, garantindo a
excelência na qualidade do ensino ofertado na mesma;
– Proporcionar igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola, com sucesso;
– Contribuir para com o padrão de qualidade do ensino;
– Promover ações entre educadores e educandos, as quais, valorizem e
respeitem as diferenças culturais, sociais e pessoais;
– Promover a autonomia da escola, devendo ser construída com a
máxima participação de todos os componentes da comunidade escolar;
– Proporcionar boas condições de trabalho a todos os profissionais da
escola;
– Ajudar no desenvolvimento do plano de trabalho de cada docente.
– Mediar entre a SEED, NRE e escola a valorização dos profissionais da
educação.
- Articular as necessidades individuais de formação dos alunos às suas
necessidades sociais.
12
MARCO SITUACIONAL
REALIDADES
O desenvolvimento do capitalismo no mundo moderno tem produzido
uma desigualdade social crescente, onde os Estados Nacionais vêem dia-a-dia seu
poder subjugado a lógica econômica do mercado. No caso brasileiro, a questão
cultural da desigualdade reflete-se na distribuição de renda, na má qualidade dos
serviços públicos, viabilizar o espaço público como o espaço de todos tomando
como eixo a equidade, significa ajustar a política econômica as necessidades
sociais, para construir um novo modelo onde a produtividade, condição essencial do
mundo moderno, seja norteada por uma ética de maior justiça social e solidariedade.
As relações políticas, sociais, econômicas e culturais na sociedade moderna impõe
novas dimensões no exercício da cidadania, o que demanda a formação de uma
nova mentalidade na sociedade civil, onde cada cidadão aparenta seus direitos e
seja canal de transformação das relações sociais, enunciando novos modos de ser e
atuar em conjunto.
Um estado democrático fortalece-se quando a sociedade civil esta
fortalecida, onde os cidadãos saberão exigir os direitos que lhe são negados. No
lugar de educação deficitária, uma educação de qualidade, melhor atendimento às
necessidades básicas; como saúde, moradia e lazer e por bens culturais ao convívio
equilibrado com o meio ambiente. Os homens vêm provocando grandes
transformações, e com isso alguns espaços não estão sendo devidamente
preenchidos, com o devido respeito à natureza e dignidade humana. Estudos
sociológicos confirmam que o Brasil é um país muito desigual, há muita gente na
pirâmide sendo poucas no topo, por isso ha grande desigualdade social, tanta gente,
sem mesmo ser atendido nas necessidades básicas. Fazendo parte do Brasil essa
desigualdade também está presente em nosso Estado, em nosso Município, cabe a
escola, como mediadora do conhecimento, incutir nos educandos a necessidade de
transformação da realidade mundial, nacional e municipal. A realidade só pode ser
mudada pela formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e
deveres. É necessário erradicar o problema da marginalidade reduzir as
desigualdades sociais e regionais.
13
Construímos a realidade quando os parâmetros constituem campos
semânticos. Nossa realidade, portanto depende de nossos campos semânticos.
Podemos constatar que a taxa de analfabetismo ainda é alta, o desemprego, a
exclusão social. A politização de uma sociedade esta na razão direta da capacidade
da população ter acesso aos bens da civilização, como emprego, renda,
escolaridade, saúde, lazer, etc. A cidadania é uma conquista histórica e social da
modernidade. Para as pessoas reconhecerem como cidadão é necessário que as
mesmas tenham a possibilidade de acesso aos bens da civilização moderna como
formação intelectual, profissional, emprego e renda, etc.
De acordo com realidade do Colégio Estadual Barão do Rio Branco
podemos dizer que o currículo contempla as adaptações necessárias para adequar
as diferentes situações, grupos e pessoas e atende às diversidades da sala de aula.
Contempla as disciplinas do núcleo comum, uma parte diversificada, priorizando o
ensino da Língua-Inglesa, e também está em fase de implantação o CELEM –
Centro Educacional de Línguas Estrangeiras Moderna que será ofertado em caráter
opcional em contra turno o ensino do idioma espanhol.
Além da flexibilidade do currículo de acordo com as diversidades sociais,
econômicas, e culturais, também disponibiliza atendimento em Sala de Recurso à
aprendizagem para o desenvolvimento das áreas cognitivas, afetiva, emocional e
motora, realizando a inclusão social. Por respeitar as diferenças sociais e culturais,
trabalha as particularidades de cada educando para integrá-lo ao grupo, tentando
assim assegurar ao educando o acesso, permanência e a aprendizagem a todos
(DC,EF).
Os conteúdos são trabalhados em séries, obedecendo à organização da
matriz curricular, as turmas são formadas obedecendo quando possível a faixa
etária, pois há alunos repetentes, e como a escola só oferta uma turma por série,
eles estudam juntos com os iniciantes.
A avaliação é vista como um processo formativo, interativo e
referencial , capaz de obter informações mais precisas e mais qualitativas sobre os
processos de ensino – aprendizagem estabelecendo ações conjuntas, que visem
melhorar o desenvolvimento do aluno, levando – o a progredir e atingir novos
patamares do conhecimento, ao mesmo tempo que proporciona ao professor
repensar suas práticas pedagógicas.
14
São oferecidas oportunidades variadas, utilizando-se vários instrumentos
de aferição como: provas, trabalhos extraclasse, trabalhos em grupos, testes,
atividades em classe e produção de textos.
Os estudos de recuperação são realizados paralelamente ao período
letivo, após identificação do aluno com baixo rendimento, ele é atendido conforme
suas necessidades, porém, para os alunos que apresentam defasagem de
conteúdos referentes as séries anteriores a recuperação acontece durante todo o
ano letivo, principalmente nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa.
Os conselhos de classe são realizados no final de cada bimestre, sendo
discutido e avaliado pelos professores os objetivos alcançados, e revistos os que
não se concretizaram, traçando novas metas para o bimestre seguinte. Os
resultados, tanto do conselho quanto dos rendimentos são comunicados aos pais e
aos alunos, aos pais quando estes forem menores, aos próprios alunos quando
maiores. Com reunião marcada para essa finalidade no final de cada bimestre, onde
são apresentadas as fichas de acompanhamento, para os pais tomarem ciência do
que aconteceu com o filho durante o bimestre.
A formação continuada é realizada através de simpósios, grupos de
estudos que são mantidos pela Secretaria Estadual de Educação – SEED.
Portanto,como cidadãos que somos, estamos incluídos nessa realidade
e cabe a nós modificá-la através das nossas ações na comunidade.
15
ANALISE CRITICA DA REALIDADE
Mesmo diante de tantas transformações, de toda natureza, ainda
encontramos famílias em que o estudo não é prioridade para seus filhos. A falta de
perspectiva é um inimigo muito freqüente nas salas de aula, principalmente em se
tratando da comunidade de Carajá, por ser uma comunidade e pequena, com
poucas condições de trabalho, algumas famílias não dão muita importância para os
estudos dos filhos, existem muitas crianças dentro da nova concepção familiar,
formada por avós, pais separados, etc. Tais famílias atualmente tanto quanto a
patriarcal se constituem de forma desestruturada, interferindo as vezes na falta de
assiduidade, pontualidade e comportamento dos educandos tanto nas aulas quanto
nas tarefas.
A comunidade apresenta sérios problemas sociais, os quais interferem
diretamente na aprendizagem de muitos dos nossos alunos, pois eles fazem parte
desse meio. Também temos como conflito alunos em defasagem de idade série.
Algumas vezes temos dificuldades em conciliar esta situação, pois muitas vezes
estes alunos são rebeldes, revoltados com sua própria vida, apesar de todos os
professores terem boa formação, (pós graduação), longa experiência em sala de
aula, nem sempre se consegue obter os melhores resultados.
Os programas de formação continuada, não estão contemplando os
desafios da atual sociedade, pois muitas vezes faltam estratégias de como trabalhar
as diversidades presentes em nossas salas de aulas e conseqüentemente obter um
melhor rendimento escolar.
16
DIAGNÓSTICO E PERFIL DA COMUNIDADE
A comunidade do Distrito de Carajá-PR, localizada ao sul do município
de Jesuítas, numa distância de 10 Km, aproximadamente da sede, caracteriza-se
pala economia tipicamente agrícola, desenvolvida por pequenos produtores rurais.
A agricultura é bem diversificada, predominando o cultivo das culturas
de soja, milho, trigo e a volta do plantio de café, no sistema adensado, cuja cultura já
foi a principal atividade agrícola da região.
Os habitantes do Distrito são constituídos de pessoas trabalhadoras,
mas que conforme pesquisa a maioria dos pais ganham em média até um salário
mínimo, e os que vivem exclusivamente de renda da agricultura para o sustento da
família. O comércio é bastante singelo, e atende parcialmente as necessidades de
seus moradores, muitas famílias ainda trabalham como volantes ganhando muito
pouco, complementando essa renda com os recursos do bolsa família.
Como a oferta de trabalho é limitada no distrito, muitas famílias saem
para outros estados a procura de trabalhos temporários (colheita de café em Minas
Gerais, colheita de laranja em São Paulo). E a população jovem se desloca para
outros municípios à procura de emprego (ex. Cafelândia, Toledo), com essa
migração muitas crianças perdem a motivação para os estudos.
Por se tratar de um Distrito, a escola exerce uma grande influência na
vida da comunidade, atendendo a clientela estudantil desde a 5ª série do Ensino
Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, diante dessa realidade socioeconômica
as crianças principalmente as que ingressam na 5ª série apresentam grande
defasagem de conteúdo.
Dos alunos que ingressam na escola, muitos não chegam a concluir o
ensino médio, ofertado pela escola, pois a necessidades de sobrevivência leva-os a
abandonar a escola, para ajudar na lavoura a fim de completar a renda para
subsistência da família. Outros se transferem para grandes centros a procura de
trabalho, novas oportunidade e melhores condições de vida.
Os gestores demonstram competência administrativa e pedagógica, bom
senso, coerência política com o PPP. do colégio conquistando assim o respeito da
comunidade escolar de acordo com as prioridades da escola cidadã e desta
comunidade.
17
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade atual está centrada no capitalismo, podemos ter clareza
disso diante dos valores éticos, morais e culturais dominantes, fazendo com que
surge uma necessidade exagerada de consumo de bens e serviços, além da
condução do pensamento mercantil ao planejamento pedagógico , na esfera
educacional, em contrapartida , existe um movimento emergente de regularização
social, expresso através dos movimentos sociais e segmentos organizados da
sociedade, sentindo a necessidade da revisão das práticas políticas e sociais
implantadas no Brasil.
Vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a
desigualdade entre as nações e entre os grupos sociais , o crescente aumento de
desemprego, a perda de identidade cultural das nações e a submissão da sociedade
ao capitalismo no qual o ser humano não é prioridade.
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, criando novas possibilidades de cultura e de ser socialmente
a partir dos contradições geridas pelo processo de transformação da base
econômica .
Segundo Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade
não pode se limitar às aparências, é necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade.
Segundo Inês B. de Oliveira, uma sociedade democrática não é aquela
em que os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma
possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os
processos decisórios que dizem respeito à sua vida.
Diante de tudo isso, o modelo econômico-social vigente precisa ser
rompido, a sociedade precisa caminhar entrevendo um desenvolvimento capaz de
eqüalizar as diferenças. Buscar um desenvolvimento social que contemple todos os
campos como: economia, educação, saúde, moradia e lazer.
A sociedade possível é um processo de construção coletiva, onde o ser
humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro da vida,
sendo necessário ultrapassar a visão ideológica imposta pela globalização, para
18
desmistificar o domínio que o capital continua exercendo em cada momento
histórico.
CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo atual mostra-se complexo e sua complexidade solicita, a cada
passo, recursos e procedimentos que ultrapassem os limites da ciência disciplinar,
descontextualizando a realidade histórica, política e econômica.
Num contexto mundial marcado pela interdependência entre os povos,
pressupõe – se que é preciso aprender a viver juntos, tornando-se pouco - a - pouco
cidadão do mundo, mas sem perder as raízes, num mundo marcado pelo processo
de mundialização cultural e globalização econômica.
Garantir o acesso ao conhecimento acumulado e sistematizado pela
humanidade através das instituições escolares é um direito de todos. No entanto
em razão da reprodução social promovido pela instituição escolar, os jovens dela
excluídas devido a repetidos insucessos procuram construir novas formas de
sociabilidade no mundo da ruas, esses jovens vivem e enfrentam a violência no seu
cotidiano, que os expõe a perigos constantes e a delinqüência.
Podemos constatar que vivemos em um mundo tecnologicamente
moderno, devido ao grande desenvolvimento na busca da globalização, mas esse
mesmo mundo desenvolvido apresenta muitas formas de violências, como: fome,
guerras, terrorismo, desemprego, discriminações, pobreza, miséria, drogas,
prostituição infantil, desrespeito a humanidade. Luta pela igualdade de direitos,
igualdade de oportunidades, melhores condições de trabalho, erradicação do
trabalho infantil, são conquistas que podem ser realizadas através da educação.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
Partindo do que nos traz Morin (2001:41) ao se referir sobre a
complexidade do ser humano “ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e
totalmente cultural”, portanto o homem é um ser natural e social, age na natureza
transformando-a segundo suas necessidades. Suas ações são intencionais e
planejadas, mediadas pelo trabalho.
19
Considerando o homem um ser social capaz de atuar e interferir na
sociedade, formamos nossa concepção e expectativa em relação ao cidadão que
queremos formar. Entendendo o sujeito como físico - social, temos a intenção de
desenvolver no educando a consciência e o sentimento de pertencer a Terra, de
modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos naturais e
sociais, e sejam capazes de interagir de maneira crítica, criativa e consciente, com
seu meio natural e social, formando sujeitos que possam enfrentar realidades cada
vez mais complexas ( polidisciplinares, transversais, multidimensionais,
transnacionais, globais e planetária). Formando os sujeitos transformadores que a
sociedade atual exige.
Acredita-se que é possível formar cidadãos que saibam mediar conflitos,
propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio
ambiental, o homem é o elo de unificação . É o catalisador das transformações,
ambientais, sociais e culturais.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação segundo Durkhein, expressa uma doutrina pedagógica que
se apóia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge
através da família, igreja, escola e comunidade. A educação é considerada um fato
social, isto é, se impõe como uma norma jurídica ou como uma lei. Desta maneira a
ação educativa permitirá uma forte identificação com o sistema social. O processo
educacional para Dewey, possibilita ao indivíduo atuar na sociedade sem reproduzir
experiências anteriores, acriticamente, como objeto de modificar seu comportamento
e desta maneira, produzir mudanças sociais , para Dewey é impossível separar
educação e vida, é viver, é desenvolver, é crescer. (Dewey, 1971: 29)
Segundo Dewey, educação e democracia formam parte de uma
totalidade ele define a democracia como palavras liberais, onde os indivíduos
deveriam ter chances iguais. Em outras palavras, igualdade de oportunidades dentro
de um universo social de diferenças individuais.
Segundo Perrenoud a educação está ancorada nas diferenças e nas
diversidades, “que somos e quem somos”. Não basta a livre – expressão, nem a
igualdade e a liberdade. Os tempos em que vivemos exigem investimentos e
diversificações, coerências e competências sociais e epistemológicas para que cada
20
um seja construcional de sua pessoalidade e que conheça para que possa, nos
outros e nas coisas, se reconhecer, quer nas diferenças e ou nas diversidades.
A educação é uma técnica social que tem como finalidade controlar a
natureza, a história do homem e a sociedade, numa perspectiva democrática.
Define a educação como: O processo de socialização dos indivíduos para uma
sociedade harmoniosa, democrática, porém, controlada, planejada pelos próprios
indivíduos que a compõe.
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, portanto é uma
prática social, a qual não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua
ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
Visto como processo de desenvolvimento da natureza humana, a
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela
necessita para constituir –se e transformar a realidade.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Diante dos diversos padrões culturais aos quais as sociedades estão
expostas, como analisar, interpretar e articular democraticamente as diferenças,
nesse sistema de globalização? Devido a grande velocidade que ocorrem as
mudanças no conhecimento, na ciência, na tecnologia e no processo educacional, a
escola precisa trabalhar a pluralidade inserindo de modo muito claro a questão da
cultura e do poder local em relação ao poder global, trabalhar conteúdos
significativos para os alunos, para a sociedade e para a época, uma escola que
trabalhe as diversidades culturais, respeitando as diferenças, combatendo a evasão
e a repetência, para que o aluno além de ter acesso e permanência na escola,
adquira domínio de conhecimentos básicos necessários à sua vida pessoal e
profissional. Que a organização da escola tenha ambiente facilitador do processo de
ensino – aprendizagem, criando ambientes que promovam o desenvolvimento
cultural de seus alunos e conduzam a compreensão e ao reconhecimento das
ações e valores culturais em que a escola e a família estão imersos.
A missão fundamental da escola consiste em levar cada cidadão a
desenvolver todo seu potencial e tornar-se um ser humano completo e feliz, e não
um simples instrumento de economia. A aquisição de conhecimentos e
21
competências deve ser acompanhada pala educação do caráter, a abertura cultural
e o despertar da responsabilidade social. (Azevedo)
Considerando a colocação acima, propõe-se a garantia de uma
educação de qualidade proporcionando ao educando oportunidade de alcançar seu
objetivo de ser um cidadão que transforme a realidade global, visando seu bem e o
bem comum. Por isso busca estratégia de ação que envolva a comunidade nas
ações e resoluções dos problemas, ampliando capacitação de todos os
seguimentos da sociedade, assumindo a escola como instância social, que
proporciona debate construtivo e sobretudo, enquanto entidade que tem como
principal missão propiciar aprendizagem e formar cidadãos conscientes de seus
direitos e seus deveres.
Nesse sentido é urgente que a escola reveja seu papel e sua função
social, inserindo-se nas transformações sociais e culturais, assumindo a consciência
de sua importância para a sociedade que vê nela uma das principais via de acesso
ao conhecimento. Cabe a escola ensinar, garantir aprendizagens indispensáveis
para a vida em sociedade. A escola deverá ser um lugar possível para a formação
da cidadania, através de convivência. A escola tem papel importante no ensino,
mas como ela não é única responsável pelo processo educativo, ela divide essa
responsabilidade com a família, a igreja, a sociedade, os meios de comunicação
social, televisão, internet, etc.
O Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Ensino Fundamental e Médio,
terá como pressuposto filosófico:
- A formação de jovens capazes de compreender e integrar-se na vida
ativa, de forma inteligente, criativa, crítica e com autonomia;
- Levar o jovem à participação social e política, assim como exercícios
de direitos de deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-dia atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo
para si o mesmo respeito;
- Perceber-se como integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
-Garantir aos seus educandos igualdades de condições para o acesso
e permanência na escola, sem discriminação;
22
- Ressaltar a importância de que a escola tenha clareza quanto ao seu
projeto educativo, para que se possa construir em uma unidade com maior grau de
autonomia e que todos que dela fazem parte possam estar comprometido em atingir
as metas a que se propuseram;
- É importante relembrar o entendimento de que a escola é espaço de
convivência de diferentes grupos sociais e mediadoras do conhecimento.
A democracia tem que ser um exercício de cidadania na prática da
escola cidadã. A autonomia em uma gestão democrática é garantida a partir da
eleição para diretor, reconhecendo-se que a escola faz parte de um sistema
educacional formador de cidadãos críticos que implica num processo de
interdependência entre toda a rede escolar e a sociedade, ela prioriza a busca de
igualdades de direitos e deveres, propiciando uma participação ativa nas decisões
tomadas. Ela considera todos os seguimentos envolvidos na vida escolar
importantes para a efetivação do processo educativo, visto que todos são atores
sociais responsáveis pela efetivação do mesmo.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Entende-se o conhecimento como produto da construção histórica do ser
humano, que nas suas interações o constrói e reconstrói, conforme suas
necessidades. É um processo simultaneamente cerebral, social e cultural. As formas
como a humanidade o elaborou se transformaram ao longo de sua história.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram, O processo de conhecimento implicara num
movimento de relações recíprocas entre o sujeito conhecedor e o universo a ser
conhecido. E na relação dos estudantes com os saberes produzidos, que este será
transformado em ferramenta de compreensão do real, em parte indissociável do
mesmo, ou seja, processo da ação humana de buscar significados, esclarecer a
realidade, constituindo o objetivo e se constituindo como sujeito. “O conhecimento
escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento cientifico, que se
adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. “Veiga,1995,pg 27). Dessa
forma, o conhecimento escolar é resultado de fatores, conceitos, generalizações,
sendo, portanto o objeto de trabalho do professor.
23
Segundo Freire (2003,p.59) “ o conhecimento é sempre conhecimento
de alguma coisa, é sempre intencionado e está sempre dirigido para alguma coisa”.
O conhecimento será compreendido como construção social, que ocorre
pela interação dependendo do contexto histórico, social e cultural, de um
referencial comum, sujeitos interagindo entre si com linguagens e saberes, trazendo
para essa interação sua cultura e seus significados sendo a produção e o
acolhimento de marcas suscitadoras de estados diferentes de ser.
CONCEPÇÃO DE ENSINO
O ensino tem como objetivos a formação do cidadão e propiciar-lhes o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a compreensão do ambiente natural e
social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes
e valores. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida humana.
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento critico
e a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
O ensino educação, educação tecnológica, a compreensão da ciência,
das letras e das artes, o processo histórico de transformação da sociedade e da
cultura: Língua Portuguesa, como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania.
Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular, os nacionais e regionais, prestar serviços a comunidade a criação cultural
e o desenvolvimento do espírito cientifico e do pensamento reflexivo.
Pensar no processo de ensinar e aprender , ancorado na mediação
docente, evidencia as intrincadas relações entre os aprendizes, com seus saberes,
desejos, necessidades, interesses e resistências, assim como as intrincadas
relações do objeto de conhecimento que queremos tornar ensinável e aprendido.
24
Nesse sentido, trabalhar conceitos, conteúdos e procedimentos e propor tarefas é
trabalhar o desejo do aprender do aprendiz.
Segundo Perrenoud “ diferenciar o ensino é fazer com que cada aprendiz
vivencie, tão freqüentemente e quanto possível, situações fecundas de
aprendizagem”. E a escola necessita urgentemente, desse estado de fecundidade
permanente, para que se possam gestar pessoas com saberes plurais e,
concomitantemente singulares, pois ensinar é antes de tudo, fabricar os saberes
tornando-os ensináveis, exercitáveis e passivéis de avaliação no quadro de uma
turma, de um ano, de um horário, de um sistema de comunicação e trabalho, para
elaborar situações em que ensino/aprendizagem possam de fato acontecer,
possam ser avaliados e refletidos. Não bastam informações acabadas sobre o
conteúdo da matéria, pois o processo de ensino/aprendizagem só será de fato
possível se os conteúdos trazidos pelos aprendizes puderem estabelecer pontes
para a construção do conhecimento produzido por professores e alunos.
CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
A aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido
através das experiências construídas por fatores emocionais, neurológico,
relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre acordo com a
nova ênfase educacional, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos
aluno. Nesse enfoque o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.
Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem há a
participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de
aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e co-autores do processo,
desarticulação de incerteza e novas formas de interação mediadas pela orientação,
condução e facilitação dos caminhos a seguir. A educação como interatividade
contemplam tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria
dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções
de aprendizagem, assim professores e alunos interagem usando a co-
responsabilidade, a confiança, dialogicidade, fazendo a auto-avaliação de suas
funções, isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e aluno vão construindo
novas maneiras de se praticar a educação. O ser humano precisa saber fazer e
25
principalmente, saber fazer-se oportunidade. (Demo, Política Social do
Conhecimento).
O conhecimento como cooperação, criatividade, fomenta a liberdade e a
coragem para transformar , sendo que o aprendiz se torna o sujeito ator como
protagonista da sua aprendizagem.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é o processo continuo e realizado em função dos objetivos
propostos para cada momento pedagógico. Pode ser realizada de diversas
maneiras, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados, tais como:
trabalhos individuais, atividades em grupos, trabalho de campo, elaborações de
textos, criações de diversas atividades que possam servir como um diagnóstico do
processo pedagógico em desenvolvimento, do ponto de vista dos conteúdos
trabalhados, dos objetivos e da apropriação e produção de conhecimentos. É um
diagnóstico que faz emergir os aspectos que precisam ser modificados na prática
pedagógica, deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de
aprendizagem, que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos
conteúdos de ensino, evitando –se as comparações dos alunos entre si, devendo
preponderar os aspectos quantitativos da aprendizagem, considerando a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando relevância à
atividade critica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Os resultados insatisfatórios obtidos através da avaliação deverão
nortear os trabalhos do professor no sentido de rever os conteúdos visando
resultados mais satisfatórios.
26
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A gestão democrática busca o diálogo constante da participação ativa de pais,
alunos, corpo docente e administrativo, favorecendo assim a construção da
solidariedade e compromisso entre a comunidade escolar de forma critica e
reflexiva, lutando pela inclusão social, pelo acesso e permanência do aluno na
escola, com sucesso.
Os gestores fazem acontecer às metas estabelecidas, tanto no projeto político
pedagógico da escola, bem como na proposta pedagógica do mesmo. Busca a
melhoria da qualidade do ensino onde o conhecimento é instrumento para
compreensão e intervenção na realidade.
Os gestores buscam tornar a escola um espaço efetivado do conhecimento
humano, do diálogo, das diferenças e da flexibilidade, formadora de cidadãos
críticos e conscientes de seus direitos e deveres. Combatendo todas as formas de
preconceito e discriminação.
O Currículo é o conjunto das atividades essenciais desenvolvidas pela
escola, ligadas à busca do saber sistematizado, cientifico e academicamente
organizado. Constitui-se no objeto de estudo e de uma especialização do
conhecimento pedagógico, é a organização do processo educativo. É o
planejamento das atividades pedagógicas e instrumentos de controle social.
O currículo adequado é aquele que toma forma e corpo na prática
pedagógica e está adequada à realidade da escola, articulando as opções dos
professores e as necessidades dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro
curricular a divisão do tempo diário em aulas, aos materiais e recursos disponíveis,
as formas de controle e acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e
vividos no cotidiano escolar. Acredita-se que na escola aprende-se mais do que
conteúdos sobre o mundo material e social: “Adquirem-se também, consciência,
disposição e sensibilidade que comandam relações e comportamentos sociais do
sujeito e estruturam sua personalidade.”(Santos e Moreira 1995, pág. 50).
O currículo ao mesmo tempo em que orienta o trabalho escolar é
determinado por ele. Os saberes são selecionados e organizados com vistas a
transmissão e aprendizagem dos alunos, selecionar saberes implica em escolher
conteúdos que tragam o conhecimento, mais avançados e que contribuam para a
compreensão da sociedade e da cultura em que se vive e da realidade mais ampla.
27
Um currículo completo precisa estar centrado em seus atores, principalmente o
educando, ele deve ser elaborado conforme as situações de ensino e aprendizagem
e estar articulando conteúdo e forma. O currículo deve atender a necessidade do
educando, pois na escola existem pessoas diferentes que responde de modos
diferentes diante de situações de aprendizagem. É preciso buscar métodos
compatíveis com a metodologia especifica das diferentes áreas do currículo e que
respeite as características do processo humano de conhecimento e de
aprendizagem. E o processo de relação entre o sujeito conhecedor e o espaço a ser
conhecido. A escolaridade deve possibilitar que os alunos adquiram conceitos e
compreensão de seu mundo e de seu tempo, permitindo também que tomem
consciência das operações realizadas durante aprendizagem, para que prossigam
com autonomia nesse processo de conhecimento. È na relação dos estudantes com
o conhecimento produzido que este será transformado em ferramenta de
compreensão do real, em parte indissociável do conhecimento-processo, da ação
humana de buscar significado, elucidar o real, constituindo o objeto e se constituindo
como sujeito.
O conhecimento é compreendido como construção social (Santos e
Moreira). Essa construção ocorre pela interação social e depende do contexto social
e cultural e de um referencial comum, para tanto propõe-se que o currículo seja
adequado a realidade cultural em que a escola está inserida e esteja comprometida
com o atendimento as necessidades educacionais. É necessário organizar as
turmas considerando a faixa etária, pretende-se pensar em novas formas de
recuperação, pois a recuperação paralela não apresenta bons resultados, apesar do
esforço de todo o corpo docente (pedimos a recuperação com dispensa dos alunos
que não apresentam problemas de aprendizagem, e se faça a retomada dos
conteúdos com os alunos que apresentam rendimento insuficiente, não vemos outra
alternativa de recuperar a os alunos em defasagem. Também pode-se adotar por
parte da SEED, Sala de Apoio aprendizagem para os alunos da 5ª, 6ª e 7ª série,
fazendo assim a recuperação contínua ou buscar juntos as universidades projetos
que atendam essas necessidades, seria ideal a redução de numero de alunos por
turma, principalmente na 5ª série.
Os conteúdos são trabalhados em séries, obedecendo à organização da
matriz curricular, as turmas são formadas obedecendo quando possível à faixa
28
etária, pois há alunos repetentes, e como a escola só oferta uma turma por série,
eles estudam juntos com os iniciantes.
A avaliação é vista como um processo formativo, interativo e
referencial , capaz de obter informações mais precisas e mais qualitativas sobre os
processos de ensino – aprendizagem estabelecendo ações conjuntas, que visem
melhorar o desenvolvimento do aluno, levando – o a progredir e atingir novos
patamares do conhecimento, ao mesmo tempo em que proporciona ao professor
repensar suas práticas pedagógicas.
São oferecidas oportunidades variadas, utilizando-se vários instrumentos
de aferição como: provas, trabalhos extraclasse, trabalhos em grupos, testes,
atividades em classe e produção de textos.
Os estudos de recuperação são realizados paralelamente ao período
letivo, após identificação do aluno com baixo rendimento, ele é precariamente
atendido conforme suas necessidades, porém, para os alunos que apresentam
defasagem de conteúdos referentes as séries anteriores a recuperação acontece
durante todo o ano letivo, principalmente nas disciplinas de Matemática e Língua
Portuguesa.
Os conselhos de classe são realizados no final de cada bimestre, com
base nos resultados do diagnóstico realizado em pré - conselho, sendo discutido e
avaliado pelos professores os objetivos alcançados, e revistos os que não se
concretizaram, traçando novas metas para o bimestre seguinte. Os resultados tanto
do conselho quanto dos rendimentos são comunicados aos pais e aos alunos, aos
pais quando estes forem menores, aos próprios alunos quando maiores. Com
reunião marcada para essa finalidade no final de cada bimestre, onde são
apresentadas as fichas de acompanhamento, para os pais tomarem ciência do que
aconteceu com o filho durante o bimestre, no caso de omissão dos responsáveis, a
escola acionará o Conselho Tutelar. Também serão elaborados gráficos do
rendimento escolar e relatório de acompanhamento, que permitirão uma visão geral
dos resultados para o redirecionamento da ação pedagógica.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, possibilitando novas
ações para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino
como um todo.
29
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem, utilizando-se de
técnicas e instrumentos diversificados, que assegurem a comparação com os
parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos
alunos entre si, devendo preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,
considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal, sobre
a memorização.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
contínua, permanente e cumulativa, devendo obedecer à ordenação e a seqüência
do ensino e da aprendizagem, bem como a orientação do currículo; devendo ser
considerados os resultados obtidos durante o período letivo.
Neste contexto para avaliar a aprendizagem, bem como outras práticas
educativas, o direcionamento à construção do conhecimento é indispensável. Na
perspectiva crítico-construtiva do conhecimento, a avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem efetiva dos conteúdos socioculturais, dos temas emergentes da
sociedade tecnológica, sem deixar de pensar que tudo isso deva levar os alunos ao
objetivo maior da educação que é a formação para a cidadania, base fundamental
da sociedade democrática, da mesma forma que o domínio do conhecimento do
mundo do trabalho é que vai ajudá-lo a chegar a uma maior participação na
sociedade em que vive, tal conceito se justifica no Cap. I art. 1ª da deliberação nº
007/99.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor.
Sendo a avaliação integrante do processo ensino aprendizagem faz-se
necessário repensar e reestruturar todo processo educativo para que a avaliação
torne-se significativa juntamente com a assimilação dos conteúdos, verificada a
partir das habilidades de cada aluno.
Não se podem conceber uma avaliação reflexiva, crítica, emancipatória,
num processo de ensino passivo, repetitivo, alienante.
30
(Vasconcellos Celso dos Santos. Avaliação concepção dialética –
libertadora do processo de avaliação escolar pág.55).
MARCO OPERACIONAL
CRONOGRAMA DE AÇÃO:
As políticas, diretrizes e linha de ação do Colégio Estadual Barão do Rio
Branco, visam à efetivação de uma prática pedagógica que contribua na formação
de jovens cidadãos, com competência para atuar na sociedade, compreendendo-a e
usando o seu conhecimento para torná-la cada vez melhor. Entende-se que a
conquista de um ensino de qualidade depende de uma série de fatores, mas é no
estabelecimento de ensino, com o trabalho e o comprometimento de todos os seus
profissionais, que ele se concretiza. Portanto, com esse objetivo, desenvolvemos o
cronograma de ação, que será executado por esta comunidade escolar.
POLÍTICAS - DIRETRIZES - LINHAS DE AÇÕES
POLÍTICAS DIRETRIZES LINHAS DE AÇÃO 1 - Melhoria da
Qualidade do Ensino
1.1 - Organizar toda a
política e educação na
Escola
1.1.1 - Projeto Político
Pedagógico da Escola
1.2 - Possibilitar o
aperfeiçoamento e
atualização de todos os
profissionais envolvidos no
processo educacional
dentro das diversas áreas
do conhecimento
1.2.1 - Semana de
Estudos Pedagógicos
direcionados a área de
conhecimento.
1.2.2 - Palestras,
encontros e discussões
sobre a avaliação e
31
recuperação e outros
temas pertinentes ao
processo ensino
aprendizagem.
1.2.3 - Cursos e oficinas
de aperfeiçoamento
específicos
ofertados pela
SEED a nível de
Núcleo Regional de
Educação.
1.2.4 Cursos de
orientação
nutricional para a
área de merenda.
1.2.5 Curso para
bibliotecário. 1.3 - Acompanhar
periodicamente o trabalho
desenvolvido pelos
professores
1.3.1 - Análise dos
planejamentos, sistema de
avaliação. Reunião com a
Direção e Equipe
Pedagógica para discutir
sobre as questões
educacionais.1.4 - Elaborar e
desenvolver projetos
especiais que contribuam
com inovações para
melhoria educacional.
1.4.1 - Projeto de
valorização da vida.
0- Projeto de construção da
paz.
1- Projeto de dança.
1.4.3 - Projeto de teatro
1.4.4 - Sexualidade.
1.4.5 - Diversidades /
Cultura Negra.
32
1.4.6 –Projeto de
valorização Ambiental.
1.4.7- Projeto de monitoria
pelos alunos.2 - Superação da Cultura
da Evasão e Repetência.
2.1.2 Promover encontros
com pais dos alunos que
freqüentam a 5ª série de
forma que estas se sintam
amparadas e
comprometidos com os
problemas escolares de
seus filhos.
2.1 - Despertar o
interesse do aluno pelo
ambiente escolar,
tornando-o um espaço
atraente, incluindo os pais
nesse ambiente
trabalhando através de
palestras.
2.2-Requer junto a SEED
a disponibilidade ao
atendimento em Sala de
Apoio para alunos de 5ª e
6ª séries.
2.1.1 - Garantir um bom
relacionamento entre a
comunidade escolar deste
estabelecimento de ensino
- Acompanhamento do
processo de aprendizagem
de forma permanente. Uso
de métodos e técnicas
diversificadas para o
trabalho com o aluno e as
famílias com trabalho de
grupo permanente.
2.1.2 – Através da
elaboração de Projetos
específicos.
2.1.3 disponibilizar
profissional na área de
psicologia para
acompanhar as crianças
com deficiência de
aprendizagem.
3 - Valorização do
Profissional da Educação e
realização de trabalhos de
alongamento e educação
vocal.
3.1 - Buscar meios de
resgatar o valor e a
dignidade do profissional
da educação
3.1.1 - Respeito,
colaboração e ética
profissional
3.1.2 - Estímulo ao
compromisso da classe em
relação ao processo
33
ensino-aprendizagem.
3.1.3 – Valorizar os
profissionais da educação
através de melhorias
salariais.
3.2 - Incentivar a busca do
aperfeiçoamento
profissional
3.2.1 - Incentivar a
participação em cursos,
seminários, encontros ,
grupos de estudos e
projeto folhas.
3.2.2 – Proposta de
formação
continuada da escola, com
psicólogos, fonoaudiólogos
e médicos.
3.2.3 - Desenvolvimento de
projetos.
3.3 - Estimular e apoiar as
iniciativas inovadoras dos
professores
3.3.1 - Apoiar as
inovações para a melhoria
do ensino-aprendizagem.
3.3.2 – Aumento do acervo
bibliotecário.
3.3.3 – Redução de alunos
por turma.
4 - Melhoria da sociedade
e exercício da cidadania
4.1 - Exercitar a prática
democrática no dia-a-dia
da escola nas diversas
situações de trabalho
4.1.1 - Comemoração das
datas cívicas, folclóricas,
acompanhadas de reflexão
e discussão permanentes
0- Envolvimento sobre as
34
questões políticas do País
do Estado e do Município.
1- Uso de Internet, como
atualização de informação
com apoio.
5 - Organização e
racionalização das funções
e dos trabalhos do colégio
dentro dos princípios da
gestão democrática.
5.1 - Redefinir e
reestruturar as funções e
competências dos diversos
setores
5.1.1 - Demonstração das
atribuições e funções por
parte de cada setor
5.2 - Possibilitar uma
gestão articulada entre os
setores
5.2.1 - Divulgação de
Decretos, Deliberações,
Resoluções e instruções de
modo geral
5.2.2 - Descentralização
das ações e delegação de
responsabilidade dentro de
cada setor5.2.3 - Realização de
reuniões dos segmentos
com seus respectivos
conselheiros para
acompanhamento das
práticas educativas do
colégio. FUNÇÕES DA DIREÇÃO
Cabe ao diretor a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no
projeto político pedagógico. Participar das discussões para implementação da
proposta pedagógica definida pela política educacional da SEED.
35
Sugerir aos diversos setores do serviço, medidas que viabilizem melhor
funcionamento de suas atividades. Fazer cumprir horários, cronogramas e
calendários escolares, elaborar plano de trabalho, de aplicação financeira e fazer
prestação de contas, propor a secretaria de estado da educação, alterações na
oferta de serviços de ensino prestados pela escola e também implantação das
diretrizes pedagógicas emanadas da SEED.
Cumprir a Legislação em vigor e todas as determinações do cargo da
direção.
FUNÇÕES DO SECRETÁRIO
Compete ao secretario:
Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos; distribuir as tarefas dos cargos da secretaria aos seus auxiliares,
redigir a correspondência que lhe for confiada, ter zelo pelos materiais da secretaria,
manter atualizada toda documentação, relatórios, processos, protocolo, arquivo,
registro dos alunos e funcionários e comunicar a direção toda irregularidade que
venha ocorrer na secretaria. Apresentar ao diretor em tempo hábil, os documentos
que devem ser assinados.
COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto
político-pedagógico e do plano de ação da escola; coordenar a construção coletiva e
a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da
SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE; promover e coordenar
36
reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas
relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção
na realidade da escola; participar e intervir, junto à direção, da organização do
trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade
da educação escolar; participar da elaboração do projeto de formação continuada de
todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de natureza
pedagógica a serem implantados na escola; coordenar a organização do espaço-
tempo escolar a partir do projeto político-pedagógico e da proposta curricular da
escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na
definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da
hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do
trabalho pedagógico; coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas
e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta
pedagógica da escola; responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático
desenvolvido na escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam; implantar
mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela
comunidade interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou
críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e
o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED; coordenar a
elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da proposta curricular
e do projeto político-pedagógico da escola; participar da organização pedagógica da
biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de livros e periódicos;
orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de
professores da escola; subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo
de professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,
debates e oficinas pedagógicas; elaborar o projeto de formação continuada do
coletivo de professores e promover ações para sua efetivação; organizar a hora-
atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse
espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em
sala de aula; atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
37
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de
socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se
efetive; organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela
escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de
intervenção decorrentes desse processo; informar ao coletivo da comunidade
escolar os dados do aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de
reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar; orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora; desenvolver projetos que promovam
a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de
democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de
vida da população; participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação
do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade
dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da
escola; promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais; observar os
preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança
e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
FUNÇÕES DOS PROFESSORES
Participar da elaboração do currículo do estabelecimento de ensino.
Escolher livros e materiais didáticos de acordo com a política educacional da SEED,
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno, utilizar o instrumento de avaliação crítico e compatível
38
com a realidade dos educando, elaborar planos de recuperação para os alunos que
apresentarem baixo rendimento, procurar resolver os problemas de indisciplina na
sala de aula, participar dos conselhos de classe, reuniões planejamentos, grupos de
estudo, atividades sócio-cultural-espotiva e outros eventos sempre que convocados.
Ser assíduo, comunicar com antecedência, os atrasos e faltas eventuais, cumprir
horários cronogramas e calendários, zelar pelo material que lhe for confiado.
Contribuir para o bom andamento das atividades pedagógicas. Participar
de cursos, Seminários Simpósios proporcionados pela SEED.
COMPETE AO VIGIA:
Efetuar rondas periódicas de inspeção, impedir a entrada de pessoas
estranhas e sem autorização, comunicar a chefia qualquer irregularidade ocorrida
durante seu plantão, zelar pelo prédio e suas instalações.
COMPETE AOS SERVENTES
Zelar pelo prédio e suas instalações, proceder à limpeza e arrumação
necessárias, manter a higiene nos banheiros e demais dependências do colégio,
fazer controle do material de limpeza. Manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho, participar dos eventos promovidos na escola efetuar todas
as tarefas referentes a sua função.
COMPETE À MERENDEIRA
Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantativamente e
qualitativamente, informar ao Diretor do estabelecimento de Ensino da necessidade
de reposição do estoque, conservar o local de preparação de merenda em boas
39
condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação e efetuar tarefas
correlatas a sua função;
PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
CONSELHO ESCOLAR
40
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
comunidade escolar da educação natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora, sobre organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo de instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a constituição, a LDB, o ECA, Projeto Político-
Pedagógico e o regimento do colégio, para o cumprimento da função social e
especifico da escola.
Para que a gestão democrática aconteça é necessário que todos se
expressem com liberdade, ouvindo os diversos segmentos sociais e debatendo com
eles os problemas que afetam o cotidiano escolar. Responsabilizar se pela
execução, acompanhamento e Avaliação do Projeto Político-Pedagógico.
O conselho Escolar, órgão articulador da gestão democrática, que
intregam o conjunto de profissionais da educação, alunos, pais, segmentos da
comunidade, comprometidos com a educação, garantindo assim o comprometimento
do trabalho pedagógico.
APMF
A Associação de Pais, Mestres e funcionários - APMF é uma instituição
auxiliar da escola, tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo
educacional na assistência ao escolar e na integração família- escola- comunidade.
Como entidade com objetivos sociais e educativos, não tem caráter político, racial ou
religioso e nem finalidades lucrativas.
CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe tem como função avaliar o processo ensino-
aprendizagem, a relação professor-aluno e proceder adequadamente a cada caso:
41
Estudar e interpretar os dados de aprendizagem, acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem. Analisar os resultados da aprendizagem
na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e a
metodologia aplicada, sem a comparação dos alunos entre si;
Proceder a processo de avaliação, tendo em vista o respeito à cultura do
educando, interação, relacionamento com os alunos na classe, estabelecer planos
de recuperação, colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação;
Decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração
dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado; levanto-se em consideração o
desenvolvimento integral do aluno.
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
42
O projeto deve ser objeto de avaliação contínua para permitir o
atendimento de situações imprevistas, correções de desvios e ajustes das atividades
propostas.
A equipe da escola acompanhará o trabalho dos profissionais da
educação, apoiando-os nas dificuldades, buscando os recursos necessários, para o
bom andamento dos trabalhos escolares. Promover reuniões periódicas, para
analisar e verificar se os objetivos propostos estão sendo alcançados, em caso
negativo, será o momento de repensar ações pedagógicas e procurar novos
caminhos para solução dos problemas.
Convocar a comunidade escolar e junta desenvolver ações concretas,
que assegure a filosofia do Colégio que tem como princípio a dignidade humana,
solidariedade, igualdade social e cultural, formando assim pessoas críticas e
conscientes em seus valores éticos, morais e sociais.
O projeto político pedagógico será avaliado a cada semestre, em
reuniões pedagógicas determinadas para estudos do mesmo e assim realizar as
implementações e adaptações que se fizerem necessários para o bom andamento
das atividades pedagógicas no colégio.
No momento serão convidados os segmentos da comunidade escolar e todos os
profissionais de educação envolvidos no projeto.
BIBLIOGRAFIA
43
SACRISTÁN GIMENO J. & GÓMEZ PÉREZ I. A. Compreender e Transformar o
Ensino; Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa – 4º ed. – ArtMed, 1998.
VEIGA ALENCASTRO PASSOS ILMA. (Orgs.) Projeto Político Pedagógico: Uma
Construção Possível - Campinas, SP: Papirus, 1995.
ARROYO GONZALEZ MIGUEL, CALDART SALETE ROSELI, et. Al (Orgs.) Por
uma Educação do Campo. 2ª ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2004.
MOREIRA FLÁVIO ANTONIO & SILVA TADEU TOMAZ. (Orgs.) Currículo, Cultura e
Sociedade. Trad. Maria Aparecida Baptista - 8ª ed São Paulo: Cortez, 2005.
VALENTE LÚCIA ANA, Educação e Diversidade Cultural, Um Desafio da Atualidade.
1ª ed. São Paulo: Moderna, 1999.
VASCONCELOS DOS S.CELSO. Avaliação Concepção Dialético – Libertadora do
Processo de Avaliação Escolar.
RAYAL SALGADO RENATA, Professor Pedagogo na Educação Básica. 1ª ed.
Curitiba, 2004.
DELIBERAÇÃO, Processo nº 091/99
REVISTA NOVA ESCOLA, Edição Especial, PCN.
CADERNOS PEDAGÓGICOS DO LIBERTAD –3
44
PROJETO COMPOSTAGEM
Objetivos geral e específico
Objetiva-se mudar comportamentos ambientais e sociais na
comunidade, de forma a promover economia doméstica que será conseguida
através da análise de comportamento e do uso da compostagem. A produção desse
adubo possibilitará às famílias e à Escola a construção de pequenas hortas e a
diminuição real no volume do lixo, além de se ter a certeza que as aulas que se
ministrarão nesse projeto serão interdisciplinares, mais concretas e úteis na
promoção da cidadania.
Metodologia
Após a sondagem dos problemas ambientais da comunidade realizada
com os alunos do Ensino Médio, o tema será contemplado teoricamente nas aulas
de Artes, Português, Geografia, Biologia, Matemática e Sociologia. O tema e todo o
seu conteúdo passarão a serem identificados, trabalhados e fixados com músicas,
textos de diferentes gêneros, teatro, paródias, vídeos e palestras, abordando temas
a respeito de separação do lixo e compostagem. Em seguida, a parte prática será
feita com a comunidade escolar, através de visita ao aterro sanitário do município,
sondagem às casas dos alunos que não conseguem destinar corretamente o lixo.
Num segundo momento, os alunos farão, mediante coordenação dos componentes,
o adubo orgânico e construirão na escola e em suas casas, hortas com o adubo
orgânico que aprenderão a fazer.
46
PROJETO VALENTINE´S DAY
Objetivo Geral
Perceber a data comemorativa como meio para elaboração de pequenos
textos de comunicação e expressão de amizade.
Promover a integração e amizade entre os alunos do mesmo turno e de
turnos diferentes.
Valorizar a data comemorativa como meio para elaboração de pequenos
textos de comunicação e expressão em Inglês , integrando os alunos das
diferentes turmas e turnos, expandir assim as relações de amizade.
Objetivos Específicos
0Estimular a produção de pequenos textos onde são expressos felicitações e
sentimentos de amizade;
1Compreender e executar o uso do vocabulário em Inglês;
2Refletir sobre a cultura do outro como meio de valorização da cultura própria;
Metodologia
O tema é explanado na sala de aula e após essa explanação os alunos
confeccionaram os cartões, escrevem as mensagens, endereçam aos colegas da
turma, aos professores e funcionários usado os termos (from e to).
A entrega e feita em um dia determinado, no mesmo horário em todas as turmas,
acontecem com a ajuda dos demais professores.
APRENDENDO A DESENVOLVENDO VALORES ÉTICOS
47
OBJETIVO GERAL
Contribuir na formação de valores éticos necessários para uma
convivência harmoniosa dos educandos na família, na escola e na sociedade.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
0Possibilitar ao aluno condições para refletir sobre os valores que
devem nortear a convivência entre as pessoas;
1Proporcionar ao aluno momentos para desenvolver a capacidade de
dialogar, de expor suas opiniões e aceitar as que são opostas as suas;
2Desenvolver no aluno capacidade de refletir criticamente sobre os
valores morais;
3Desenvolver no aluno atitudes de respeito pelas pessoas com as
quais convivem;
METODOLOGIA
O projeto “Aprendendo e desenvolvendo valores éticos” será desenvolvido
pela equipe pedagógica, utilizando alguns momentos específicos, tais como: inicio
do ano letivo, aulas vagas (falta de professor por motivo particular ou por cursos),
Semana da Páscoa, Semana da Pátria, Dia do Estudante, etc.
Definimos cinco temas para serem trabalhados durante o ano letivo: Paz,
Solidariedade, Respeito, Dialogo e Responsabilidade. Serão desenvolvidos através
de discussão e debate em sala, utilizando textos, pensamentos, músicas, filmes,
dinâmicas, etc.
MEIO AMBIENTE
48
OBJETIVOS GERAIS
0Valorizar o trabalho em grupo;
1Realizar a interdisciplinaridade;
2Obter melhor qualidade de vida;
3Desenvolver o senso crítico no educando;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4Levar os alunos a estudarem os problemas causados pela água contaminada e
rios poluídos;
5Obter as informações necessárias através da pesquisa;
6Sistematizar os conhecimentos adquiridos.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
1-Buscar o conhecimento do aluno a respeito da poluição e contaminação das
águas, através de cartazes relatos e encenações.
2-Faremos visitas aos rios do município acompanhados com um técnico da
EMATER.
3-Após a atividade de sondagem, teremos uma palestra de esclarecimento, com
um bioquímico convidado pela escola, onde serão elaboradas algumas perguntas
para direcionar a mesma.
7Concluída a fase de pesquisa e esclarecimento as disciplinas de Geografia,
História, Matemáticas, Ciências, Língua Portuguesa e Artes trabalharão os
conteúdos programados.
8Elaborar um oficio – convite para um bioquímico, convidando-o para
uma palestra de esclarecimento sobre o assunto ( POLUIÇÃO DAS
AGUAS).
49