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Fotografando Viagens DICAS E TÉCNICAS IMPERDÍVEL Equipamento apropriado • Fotografando pessoas • Paisagens urbanas e naturais • Iluminação Texturas e Formas • E muito mais! TEMA Parques Curta ao máximo esse divertido assunto TEMA Abstratos Explore a combinação de cores e formas TÉCNICA Hora Mágica Aproveite os melhores instantes da luz foto mania COLECIONE! Curso de fotografia em 3 edições N o 03 • R$ 7,90

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FotografandoViagens

DICAS E TÉCNIC

AS

IMPERDÍV

ELEquipamento apropriado • Fotografando pessoas • Paisagens urbanas e naturais • Iluminação

• Texturas e Formas • E muito mais!

TEMA

ParquesCurta ao máximo esse

divertido assunto

TEMA

AbstratosExplore a combinação

de cores e formas

TÉCNICA

Hora Mágica

Aproveite os melhores instantes da luz

fotomaniaCOLECIONE! Curso de fotografia em 3 edições

No 03 • R$ 7,90

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ANÚNCIO

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ViagensQual equipamento levar ................................................ 6Gente, um assunto muito especial ............................. 7Paisagens urbanas / naturais........................................ 8Texturas e formas ...........................................................12Lidando com a iluminação ..........................................13O fotógrafo faz o clima .................................................14Enxergue o mundo com outros olhos ....................15Um mundo de revelações ...........................................16

Imagens AbstratasExplore as combinações de cores e formas ..........23

Um Dia no ParqueCurta ao máximo esse divertido assunto ..............25Temas a explorar .............................................................26

Formatos DigitaisDiferenças dos principais tipos de arquivos .........28

Quebrando RegrasFuja do lugar-comum em suas fotos .......................33

Hora MágicaAproveite os melhores momentos da luz ..............20

Temporais Registre cenários dramáticos .....................................19

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DiretoresJoaquim CarqueijóMarco Provenzano

Coordenação

Vanusa G. Batista

AdministrativoWellington Nunes de Oliveira

Distribuição em Bancas

FC Comercial

Planejamento de CirculaçãoEDICASE

www.edicase.com.br

Operações de ManuseioFG PRESS

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TEMA F O T O G R A F A N D O V I A G E N S

04 FotoMania

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São muitos os temas que podem ser explorados durante as viagens para obtermos boas fotografias. Praias, montanhas,

pessoas, animais, paisagens, arquitetura, tudo isso à

disposição do fotógrafo. Mas não basta apertar o botão de disparo da câmera, é importante saber o

que e como registrar.

ão importa o destino, via-gens representam exce-lentes oportunidades foto-

gráficas. Embora todos acreditem saber o que realmente significa “fotografia de viagem”, não é fácil definir esse tema, uma vez que ele inclui uma diversidade enorme de assuntos e técnicas que represen-tam temas particulares da foto-grafia, como: pessoas, paisagens, arquitetura, entre outros.

Cada motivo e situação na fo-tografia exige uma técnica e um olhar que permitam valorizar o resultado, e estar atento a esse fato é apenas o primeiro passo para voltar com a mala cheia de imagens que ficarão para sempre na memória.

A partir de agora, falare-mos um pouco de alguns dos principais temas a se-

rem explorados em viagens e daremos algumas dicas sobre como explorar ao máximo as situações que costumam fazer parte do roteiro.

Seja bem-vindo a bordo!

FOTOGRAFANDO

VIAGENSSaiba como traduzir, em belas fotografias,

as experiências vividas durante as viagens.

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F O T O G R A F A N D O V I A G E N S TEMA

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Qual equipamento levar?O que não pode faltar na hora de arrumar a mala.

Evite surpresasUma boa pesquisa é funda-

mental para que tudo corra da melhor maneira possível, além de ser uma excelente chance para você já ir familiarizando-se com o local a ser visitado. Pode-se recorrer a sites ou a publicações impressas (livros, revistas) que ofereçam as informações neces-sárias para o planejamento.

Quando for viajar para o ex-terior, não se esqueça de verificar os documentos e as autorizações necessárias, para evitar abor-recimentos. Chegue mais cedo ao aeroporto e não deixe de declarar o equipamento à Receita Federal; caso contrário, pode ter problemas com a alfândega no retorno ao país.

Outra dica: procure fazer se-guro, pois, infelizmente, equipa-mentos fotográficos são muito visados em todos os cantos do planeta. Já tive um conjunto completo de câmeras e objetivas roubado enquanto aguardava para pegar um trem na estação de Roma (pior: os filmes e os documentos estavam junto na bolsa) e senti na pele a falta que uma apólice de seguro pode fazer numa situação dessas.

Tenha sempre um guia à mão e não pense duas vezes se ficar com alguma dúvida: peça infor-mações a agência de viagens ou mesmo aos cidadãos locais para evitar “furadas”. É sempre melhor preve-nir do que re-mediar.

Vestir-se adequadamente (nada de roupas ou calçados muito aper-tados) é essencial. Fotógrafos ficam tão compenetrados quando estão à “caça” de imagens que, muitas vezes, só percebem o cansaço tarde demais.

Transporte o equipamento em bolsas ou mochilas, que, além de mais confortáveis, são mais seguras.

Procure usar vestimentas que possuam vários bolsos, sempre de grande utilidade para os fotógrafos.

Conforto, um item obrigatório

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TEMA F O T O G R A F A N D O V I A G E N S

Antes de sair guardando todo o equipamento na bolsa ou na mochila, que tal perguntar a si próprio que re-almente você vai precisar na viagem?

A resposta pode significar mais do que um alívio no peso da bagagem, pois envolve uma reflexão sobre a forma que você vai registrar suas experiências durante a empreitada fotográfica.

CÂMERASPara quem está partindo para uma

viagem familiar e não pretende carre-gar muito peso, uma câmera compacta é a melhor escolha. Algumas são extre-mamente pequenas e cabem até no bolso da calça ou da blusa, o que pode ser conveniente em algumas ocasiões específicas.

Agora, quem deseja obter fotos mais criativas e diferenciadas é ne-cessário levar um equipamento com recursos mais avançados, para não ficar à mercê dos ajustes automáticos, que nem sempre geram os melhores resultados, principalmente em situa-ções críticas de luz.

Para aqueles que gostam de an-dar prevenidos, uma dica é levar um corpo de câmera a mais (back-up), principalmente se o equipamento for de filme. Além de ser uma medida de segurança para não ficar “na mão” em caso de pane, é uma boa opção para quem deseja utilizar filmes diferentes sem ter de rebobinar ou aguardar eles terminarem para fazer a troca.

Os mais exigentes em relação à qualidade e que não se importam em carregar equipamentos mais pesados nem em perder tempo na hora de com-por e de fazer os ajustes de exposição podem levar uma câmera de médio

ou de grande formato. Fotografar com eles é extremamente divertido e estimulante, um verdeiro desafio numa época em que o sistema digital torna tudo fácil até demais.

OBJETIVASDurante as viagens, é comum fo-

tografarmos uma grande variedade de temas. Por isso, muitos fotógrafos optam por uma combinação versátil de objetivas, como um kit composto por uma 28–70 mm e uma 70–200 mm. As melhores zooms atuais proporcionam boa qualidade de imagem e são ótimas para quem não quer enfrentar a traba-lhosa troca de objetiva para obter o en-quadramento desejado a todo instante.

Algumas situações podem exigir equipamentos específicos, como num safári, em que uma 500 mm ou superior pode ser fundamental para fotografar os animais sem se aproximar muito. Mas nada de deixar o olhar e os pés acomodados por causa da facilidade que as zooms proporcionam!

Atenção: sempre leve filmes, bate-rias, cartões de memória, enfim, tudo que é necessário (e em quantidade suficiente) para não perder boas opor-tunidades fotográficas durante sua via-gem. Fotógrafo prevenido vale por dois!

SLRs analógicas ou digitais são indicadas para viagens pela funcionalidade que oferecem.

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Gente: um assunto muito especialViagens são excelentes oportunidades para fazer retratos.

Um dos temas fotográficos mais es-timulantes e desafiadores que podemos nos ater durante nossas viagens.

A primeira regra para fotografar pessoas é tratá-las como você gostaria de ser tratado. Sair apontando sua câ-mera pode ser ofensivo e provocar hos-tilidade. Peça permissão, dificilmente as pessoas se recusam a aceitar, porém, se receber uma negativa, não insista.

Pesquise sobre os hábitos e as cren-ças locais (pode parecer exagero, mas al-guns povos acreditam que a fotografia aprisiona a alma, por exemplo). Também tome cuidado com oportunistas que tentam “arrancar” dinheiro em troca de permissão para fotografá-los, uma prá-tica muito comum em pontos turísticos.

Para finalizar, evite as fotos posadas. Procure fotografar pessoas em situa-ções espontâneas, deixando o resultado mais natural. E console-se com o fato de que fotógrafos sempre voltam com poucas ou nenhuma foto de si próprio do local visitado. Casa de ferreiro...

Aborde as pessoas com respeito

A aproximação com as pessoas requer tato e confiança. Lembre-se de que um sorriso pode ser a melhor forma de obter autorização das pes-soas para fotografá-las. Em alguns casos, ofereça a possibilidade de enviar a foto pronta por e-mail. Além de ser uma gentileza, é uma forma de fazer amigos durante as viagens.

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Paisagens urbanasAproveite o potencial que as cidades oferecem.

Muitas pessoas viajam para gran-des cidades e acham que, por isso, estarão limitadas,“fotograficamente falando”. Engano. Centros urbanos podem proporcionar estimulantes experiências visuais e, por esse motivo, não devemos nunca subestimar seu potencial fotográfico.

Por questões de comodidade e de segurança, procure nunca sair pelas ruas com uma grande quantidade de equipamento. Planeje os seus pas-seios e carregue apenas o essencial. O conceito “essencial” pode ser relativo, então cada fotógrafo deve considerar essa questão de acordo com as suas necessidades e possibilidades.

Para fotografar cidades, uma objetiva grande-angular – que permite um maior ângulo de registro da cena – é uma boa pedida. Procure adicionar algum elemento humano à composição, o que transmite noção de escala na imagem.

Em vez de sair clicando, estude bem a cena que deseja fotografar, analisan-do as formas, a perspectiva, os ângulos,

os objetos e como eles interagem.Além de registrar prédios e monu-

mentos como um todo, tire proveito dos detalhes, como afrescos, colunas, janelas ou de outras características interessantes.

Quanto à iluminação, a hora do dia pode melhorar ou arruinar os resultados de suas imagens, portanto preste muita atenção nesse fator. Se o Sol não estiver em um ângulo muito bom, tente prever o momento do dia em que será melhor fotografar em determinados locais e esteja preparado para retornar a esses pontos na hora mais adequada para as fotos. Também não deixe de explorar o

potencial que as cidades costumam oferecer para as fotografias noturnas.

Devido à grande quantidade de informa-ções visuais oferecida pelas grandes cidades, muitas vezes as opor-tunidades podem pas-sar despercebidas. Por isso, quanto mais você explorar e fotografar as paisagens urbanas, mais capaz será de reconhe-cer essas possibilidades.

ArquiteturaAlgumas técnicas fotográfi-

cas podem ajudá-lo a produzir excelentes registros da arquite-tura local durante suas viagens.

A composição deve ser feita de modo a explorar ao máximo a expressão de linhas, formas e texturas das construções e dos objetos, considerando-se, evidentemente, a forma como a luz interage com os diversos elementos visuais.

Pesquisar sobre as influências arquitetônicas e históricas dos locais que serão visitados pode auxiliar na busca por detalhes que talvez passassem “batidos”.

Para transmitir sensação de movimento e dinamismo, faça uso de diagonais e curvas em suas composições. E, para gerar estrutura e estabilidade às imagens, dê preferência às linhas verticais e horizontais. Outro recurso visual que pode gerar bons resultados em fotos de arquitetura é o da simetria.

As formas desta belíssima obra arquitetônica foram muito bem exploradas pelo fotógrafo, transmitindo as sensações de modernidade e movimento que o arquiteto propositalmente imprimiu à sua obra.

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Paisagens naturaisOs movimentos, os tons e as cores da natureza.

Seja na montanha seja na praia, buscar o melhor ponto de vista é ape-nas o início para produzir boas fotos de paisagens. Muitas vezes, é necessário, literalmente, “suar a camisa” para chegar ao melhor lugar, que nos permita fazer registros realmente dignos de ser vistos e revistos incessantemente. Por isso, um item que não pode faltar na bagagem quando vamos viajar e fotografar pai-sagens é a disposição, muita disposição.

Lugares mais elevados, como mor-ros, edifícios e mirantes, costumam ser muito procurados pelos fotógrafos, por normalmente oferecer uma perspecti-va ampla e privilegiada da cena.

Na hora de compor, procure intuir o resultado que você deseja, observando cuidadosamente tudo que se encontra ao seu redor e procurando combinar os

elementos da forma mais harmoniosa possível. Faça uso da regra dos terços, que consiste em dividir a área da ima-gem em três partes iguais e utilizar as linhas imaginárias resultantes em guias para posicionamento dos objetos e das cenas fotografadas. Mas não fique totalmente preso a regras, lembre-se de que elas foram feitas para, também, serem quebradas.

Procure algum elemento na paisa-gem (uma árvore, uma pedra ou até um animal) que ajude a manter o interesse na foto e preste atenção na forma como a luz interage com a cena. A luz da ma-nhã e a da tarde são bastante propícias para fotos de paisagens, tanto pelos tons mais quentes como pelo ângulo de incidência, que costumam gerar resultados mais dramáticos.

Coqueiros no litoral de Búzios (RJ). Para capturar o movimento das folhas, foi utilizada baixa velocidade do obturador e uma pequena abertura de diafragma.

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Explore texturas e formasComo trabalhar os elementos visuais para capturar a atenção.

O grafismo gerado pelo jogo de luzes e sombras que contorna as curvas da escada ao lado foi muito bem capturado pelo fotógrafo. O P&B e a composição combinaram para transformar o que poderia ser uma cena comum em uma foto muito interessante.

As curvas desta escadaria conduzem o olhar pela imagem, prendendo nossa atenção e causando um efeito de movimento na foto.

Que tal aproveitar o passeio para sair à procura de imagens dignas de ser emolduradas e penduradas na parede da sua sala de jantar?

Tanto a natureza quanto a arquitetura são fontes inesgotáveis de padrões, tex-turas e formas geométricas que podem ser largamente exploradas na fotografia.

Flores e plantas, vistas pelas po-derosas objetivas da macrofotogra-fia, por exemplo, podem mostrar texturas fascinantes que passariam despercebidas a olho nu. Elementos arquitetônicos, quando acertada-mente trabalhados nas composições fotográficas, são capazes de revelar imagens surpreendentes e podem ajudar a costruir um belo álbum de recordação da sua viagem.

Nessa busca, a cor e a luz são im-portantes aliadas que podem ajudar a realçar ainda mais o efeito pretendido. A criatividade é o limite, e deve-se saber fazer uso de recursos que prendam o olhar, mantendo uma incessante faci-nação pelo que está à frente da objetiva.

A repetição é um recurso visual muito interessante a ser explorado na fotografia. Câmera Canon EOS 300, objetiva 135 mm, filme Velvia 100F, exposição de 1/180s e abertura f/8.

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Tome cuidado ao fotografar com fundo claro, pois a luz pode confundir o fotômetro da câmera e subexpor a foto. A imagem menor, ao lado, ilustra essa situação. Para evitar esse problema, faça a medição em alguma área de tons médios e depois recomponha a

cena para fotografar. Flash de preenchimento: quando e como usar?

Em condições de luz muito intensa, como ao meio-dia com a presença do Sol forte, o acentuado constraste pode se tornar um terrí-vel inimigo das fotos.

Nesses casos, filmes ou sen-sores digitais não são capazes de capturar, no mesmo registro, os detalhes contidos tanto nas áreas claras como nas escuras. Então, pas-samos a contar com duas opções: ou escolhemos o que é importante na cena e fazemos a fotometria de acordo com essa área, ou utilizamos uma técnica conhecida como flash de preenchimento (fill flash, em inglês).

Essa técnica consiste em forçar o disparo do flash contra o objeto ou a cena fotografada, fazendo com que a luz revele detalhes que ficariam escondidos pela sombra.

Embora nem todos os fotógra-fos tenham conhecimento, forçar o disparo do flash é possível até em muitas câmeras compactas, bas-tando, para isso, apenas algumas regulagens básicas.

Alguns equipamentos permi-tem, inclusive, um controle mais preciso sobre a intensidade da luz do flash. O ideal, nesse caso, é fazer a regulagem para um ponto de exposição abaixo da leitura nor-mal, causando um efeito natural no resultado. A técnica de fill flash também pode ser empregada ao fotografarmos pessoas e objetos em situações de contraluz, evitan-do indesejadas silhuetas.

Foto exposta corretamente

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Lidando com a iluminaçãoTrabalhe corretamente a principal matéria-prima da fotografia.

Sejamos realistas. Durante as via-gens, em 90% do tempo, não temos à nossa disposição a “luz perfeita” para fotografar, mas podemos – e devemos – fazer o melhor em cada

situação, valorizando as oportuni-dades como se fossem únicas

(costumam ser, de fato).Acordar cedo e cur-tir as primeiras horas

da manhã para fo-tografar é uma

forma de aproveitar a iluminação favorável desse horário e, se você não demorar, ainda dá tempo de tomar café da manhã com a família (caso vocês tenham viajado junto, claro).

Para retratos, procure recorrer a áre-as com sombra ou use a técnica de flash de preenchimento (veja box ao lado) para evitar o contraste excessivo da luz.

Em situações de iluminação crí-tica, como em contraluz, pode ser necessário fazer a medição em pontos específicos, utilizando o fotômetro da câmera ou um modelo de mão, como esse mostrado no detalhe acima.

Em alguns casos, você pode fazer uso de acessórios especiais, como um filtro graduado para destacar o céu ou um tripé e cabo disparador para capturar as luzes de uma cena noturna, por exemplo.

Lembre-se de que a luz é a principal matéria-prima da fotografia; então, lidar com ela corretamente é funda-mental para conseguir bons resultados.

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suas fotos fiquem tremidas por causa da menor velocidade do obturador.

Alguns filtros, como o graduado, po-dem ser utilizados para aumentar ainda mais a dramaticidade das fotos, além de serem um ótimo recurso para reduzir a diferença muito acentuada de ilumina-ção entre o céu e a terra, por exemplo.

O importante é nunca deixar de fotografar em condições climáticas que, a princípio, possam parecer des-favoráveis, quando, na verdade, pode ser o contrário.

O fotógrafo faz o climaNão é necessário um dia ensolarado para fazermos boas fotos durante nossas viagens.

Basta aparecer algumas nuvens mais carregadas no céu para os fotó-grafos recolherem seus equipamen-tos, baseados na crença de que, com tempo ruim, não se produz boas fotos. Quem pensa assim está ligeiramente enganado, pois o céu encoberto, a chuva e o vento podem proporcionar ótimas imagens.

Claro que o cuidado com o equi-pamento deve ser redobrado, uma vez que componentes eletrônicos não cos-tumam ser dar muito bem com a água.

Mas a umidade costuma emprestar cores mais saturadas às cenas e aos objetos; portanto, dias de chuva são muito propícios para fotos de detalhes.

Outro aspecto técnico que pode ser explorado nessas situações é a lumi-nosidade difusa, característica dos dias nublados, que proporciona excelente condição de luz natural para retratos. Como a intensidade da iluminação costuma cair drasticamente com o céu escuro, o ideal é utilizar ISO mais ele-vado ou então um tripé, evitando que

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Enxergue o mundo com outros olhosArrisque enquadramentos diferenciados e procure fugir dos resultados convencionais

Quando viajar, procure fugir do lugar-comum em suas composições, estabelecendo a seguinte meta: aprender a enxergar o mundo de uma nova forma.

Que, exatamente, isso significa? Que nossos olhos são músculos que precisam ser exercitados, desenvolvi-dos e refinados para, depois, poderem ser “libertados”.

Devemos aprender a enxergar e a identificar as melhores oportunidades que, muitas vezes, apenas são revela-das por uma observação mais atenta às cenas e aos objetos que nos cercam.

Antes de apertar o botão de dispa-ro, olhe atentamente através do visor da sua câmera. Abaixe-se, levante-se, dê alguns passos para trás, para frente ou para os lados. Incline sua câmera. Ouse. Experimente. Só assim você estará livre para tentar ângulos e en-quadramentos que deixarão suas fotos mais interessantes. E, principalmente, não tenha medo de errar. Na fotografia, podemos aprender muito com os erros.

Lembre-se sempre de que: “A verda-deira viagem de descoberta não con-siste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos” (provérbio chinês).

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Um mundo de revelaçõesA fotografia é uma das melhores formas de estabelecer contato com o mundo, ajudando a revelar, em imagens, a cultura, as belezas natural e humana de todos os cantos do planeta.

Se você vai viajar para uma cidade perto de onde mora, para um Estado mais afastado do País ou se vai para um outro continente, o importante é que não se esqueça de levar consigo equipamento e disposição para fazer muitos registros do passeio.

Cada lugar tem seu charme e saber explorar esse potencial é sempre um desafio. Nunca se intimide ou desanime com a primeira impressão de algum local, pois muitas oportunidades estão à nossa espera mesmo em lugares que, aparentemente, não têm graça. Viagens são oportunidades muito ricas do ponto de vista fotográfico e, por isso, merecem um planejamento bastante cuidadoso e uma realização fotográfica à altura.

Caso a cidade visitada não apre-sente nenhum motivo que mereça

alguns cliques, parta para algum local próximo. Pergunte às pessoas sobre pontos turísticos que valham a pena ser conhecidos e fotografados.

Quando voltar da sua viagem com lindas fotos, não se esqueça de compartilhar com os outros as suas melhores recordações. Viajar é sempre bom, seja pelo nosso olhar seja pelo de outras pessoas.

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T E M P O R A I S TEMA

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lgumas das fotografias mais fascinantes incluem céus dramáticos, principalmente

momentos antes ou depois dos temporais acontecerem e com a luz do sol ainda presente, causando um interessante contraste com as nuvens carregadas e escuras.

Quando se deparar com uma si-tuação dessas, aproveite. Fotografe em todas as direções, ou seja, tanto contra como em direção do sol.

A variação de iluminação pode ser muito grande nas diversas par-tes da cena – indo da luz direta do sol a áreas de sombras intensas –, e fazer a medição correta é uma tarefa difícil. Portanto, experimente fazer variações de exposição (bracketing). Mesmo assim, pode ser necessário utilizar um filtro graduado, que reduz a intensidade da luz em determina-das partes da imagem. Se não puder contar com um acessório destes, de

A forma geral é melhor expor para as áreas claras, mesmo que as escuras fiquem sem informação. Assim, as-segura-se o clima dramático da cena.

Experimente fazer registros em preto-e-branco, o resultado pode ser ainda mais surpreendente.

Como nessa situações normal-mente há muito vento, lembre-se de proteger bem o seu equipamen-to da poeira e da água para que ele não fique danificado.

Aproveite para registrar cenas dramáticas da natureza.

TEMPORAISA N T E S E D E P O I S D O S

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TÉCNICA A h O R A M á G I C A

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otos do nascer ou do pôr-do-sol costumam causar bastan-te impacto e, por isso mesmo,

os fotógrafos sempre dedicam muitos cliques a esses momentos capazes de fornecer cenas inega-velmente espetaculares.

Entretanto, se você está olhando apenas na direção do sol nos horá-rios que ele está se levantando ou se pondo, então certamente está desperdiçando boas oportunida-des. Isso porque o ângulo e as tona-

lidades da luz produzida pelo sol da manhã e da tarde são muito favorá-veis para iluminar pessoas, prédios, animais, objetos etc. Nessas horas, basta virar-se na direção oposta ao sol e perceber essa situação. Uma luz dourada domina a cena e

torna as cores mais “quentes” e dra-máticas. Inclusive, é sempre nessa direção que podemos visualizar o arco-íris, que pode agregar muito impacto à uma foto de paisagem natural ou mesmo urbana.

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É importante que você esteja preparado para aproveitar esses instantes de luz mágica.

Ao contrário do que acontece em fotos produzidas com o sol pre-sente no quadro, em fotos feitas de costas para ele normalmente não é necessário fazer nenhum ajuste de exposição. Entretanto, se ficar com dúvida ou perceber que a imagem

está ficando mais clara ou mais escura do que o desejado, então faça novos registros com variação de exposição (bracketing).

Além de paisagens, fotos de pessoas também apresentam bom

Luz “dourada” Logo após o sol despontar no céu ou quando este está prestes a se pôr no horizonte, a luz assume tonalidades mais alaranjadas e torna as cenas ainda mais belas. É justamente por essas características que esses momentos especiais do dia são chamados pelos fotógrafos de “hora mágica”.

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A h O R A M á G I C A TÉCNICA

FotoMania 21

Aproveite os melhores momentos de luz natural para fotografar.

hORA MáGICAR E G I S T R A N D O A

otos do nascer ou do pôr-do-sol costumam causar bastante impac-to e, por isso mesmo, os fotógrafos sempre dedicam muitos cliques a esses momentos capazes de fornecer cenas inegavelmente es-petaculares.

Entretanto, se você está olhando apenas na direção do sol nos ho-rários que ele está se levantando ou se pondo, então certamente está desperdiçando boas oportu-nidades. Isso porque o ângulo e as tonalidades da luz produzida pelo sol da manhã e da tarde são

muito favoráveis para iluminar pessoas, prédios, animais, objetos etc. Nessas horas, basta virar-se na direção oposta ao sol e perceber do que estamos falando. Uma luz dourada domina a cena e torna as cores mais dramáticas. Inclusive, é sempre nessa direção que pode-mos visualizar os famosos arco-íris, que podem agregar muito impacto à uma foto de paisagem natural ou mesmo urbana.

resultado quando produzidos na “hora mágica”. Caso ocorra con-traste excessivo entre as áreas de luz e de sombra, utilize um flash de preenchimento ou então faça uso de um refletor (pode ser uma placa branca de isopor, por exemplo).

Como os momentos em que a luz se torna realmente especial não duram muito, é importante que você esteja previamente preparado para aproveitar esses instantes. Por isso, chegue antes ao local preten-dido e aproveite para fazer alguns testes. Assim, você poderá tirar o máximo proveito da “hora mágica”.

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TÉCNICA I M A G E N S A B S T R A T A S

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Explore as possibilidades de combinações das cores e das formas.

ABSTRATASI M A G E N S

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I M A G E N S A B S T R A T A S TÉCNICA

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otografia é considerada uma forma de arte e, por essa ra-zão, devemos nos abstrair da

crença tradicional sobre com o que uma foto deve ou não se parecer. Freqüentemente somos induzidos a fotografar uma paisagem como uma paisagem, um prédio como um prédio e por aí em diante. Em-bora isso seja óbvio e convencional, não há uma regra que determi-ne que uma fotografia deva ser obrigatoriamente realística. Com criatividade, podemos nos libertar de certos preconceitos e partir para um novo caminho na fotografia: o de imagens abstratas.

Quandos nos damos conta da beleza das cores, formas e texturas que nos cercam, um mundo de possibilidades se apresenta diante de nossas lentes. É importante res-saltar que uma das chaves para o sucesso é a simplicidade.

Muitas vezes, grandes oportu-nidades de fotos abstratas estão escondidas em cenas e objetos “mundanos”, o que significa ser possível produzir grandes imagens ao redor de onde você mora. Como exemplo, você pode fazer um close

bem aproximado de uma árvore ou, então, enquadrar um detalhe arquitetônico da sua própria casa ou de alguma construção vizinha.

Superfícies refletivas também podem fornecer abstrações inte-ressantes. Entretanto, se você utiliza flash ou alguma outra fonte de iluminação auxiliar, cuidado para que ela não comprometa a foto. Co-loque sua câmera em uma posição que ela também não apareça nos reflexos, e então dispare.

Aos buscar ângulos que cativem o olhar, tenha sempre em mente que a boa imagem abstrata é aque-la que intriga o visualizador e gera a seguinte pergunta: “O que é isso?”

As fotografias mostradas nessa página ilustram algumas possibili-dades que podem ser exploradas para produzir interessantes fotos abstratas. Como é possível notar, desde uma simples escada e uma fachada de prédio a um caule de árvore podem servir de inspiração.

Agora que você aprendeu um pouco sobre essa técnica fotográ-fica, observe o mundo com outros olhos e divirta-se procurando suas próprias abstrações.

F

Nossos olhos agrupam formas semelhantes, criando uma sensação de movimento...

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TEMA U M D I A N O P A R Q U E

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Que tal aproveitar um agradável dia no parque para

produzir memoráveis recordações? Veja, a partir de

agora, com explorar esse divertido assunto fotográfico.

DIVERSõESU M D I A N O P A R Q U E D E

U M D I A N O P A R Q U E TEMA

FotoMania 25

assar um dia no parque de diversões pode ser muito divertido. Não só para as

crianças pequenas mas para as grandes também!

Além da roda-gigante, da mon-tanha-russa, dos sorvetes e das gu-loseimas, esses lugares estão reche-ados de motivos fotográficos. Tudo costuma ser muito colorido, alegre e há movimento para todos os lados.

Além dos retratos convencio-nais que você pode fazer para guar-dar na memória todos esses bons momentos, com um pouco de téc-

nica você pode voltar para casa com fotos dig-nas de ir para o álbum. Veja, a partir de agora, como aprovei-tar ao máximo um delicioso dia no parque de diversões.

P

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26 FotoMania

Apesar de muito divertidos, passeios como esses costumam ser bastante cansativos. Por isso, pense bem no que levar para depois não ficar incomodado em ter que transportar muito peso durante todo o dia.

Se possível, acomode seu equipamento em uma mochila

que, além de tornar a tarefa menos penosa, ajuda a prote-ger a câmera e os acessórios de impactos e da sujeira.

Quanto às lentes, não há re-gra... Deve prevalecer o seu gosto e, se praticidade for importante, leve uma boa objetiva zoom para não se preocupar com as trocas.

Esteja preparado!

Temas a explorar

Dentro de um parque de diver-sões não faltam oportunidades. Em primeiro lugar, você pode aproveitar para fazer retratos. Nesse caso, não fique restrito à família ou amigos. Aproveite para capturar momentos de descontração e alegria das ou-tras pessoas que também frequen-tam o parque. Uma objetiva com alcance mais longo pode ajudar a manter a discrição e, assim, obter retratos mais espontâneos.

Aproveite para fazer registros das atrações. Explore a velocida-de de obturador para enfatizar

algum movimento, seja congelando uma ação, seja borrando uma cena.

Quando estiver dentro de alguma atração mais escura, como um trem fantasma, regule o flash de modo a impedi-lo de funcionar. Assim, você não compromete a brincadeira e captura melhor o “clima” da atração.

Procure fugir do lugar-comum em suas fotos, fazendo enquadra-mentos mais ousados e que mos-trem um olhar diferenciado sobre os diversos assuntos que explorar.

Aproveite o fim do dia, quando as luzes coloridas dos parques de diversões podem render belas fotos em longa exposição. Nesse caso, você vai precisar de um bom apoio para a câmera a fim de evitar que suas fotos saiam tremidas. Um tipo de foto clichê mas que apresenta resultados interessantes é fazer uma longa ex-posição da roda-gigante iluminada e em movimento (veja imagem na página da abertura dessa matéria).

No mais, tenha cuidado com o equipamento, tanto com danos como roubos. Lembre-se de que o dia deve ser aproveitado ao máximo e de que o importante é voltar do parque de diversões cheio de boas imagens e ótimas lembranças!

TEMA U M D I A N O P A R Q U E

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Conheça as vantagens de fotografar utilizando

os diferentes tipos de arquivo.

DIGITAISF O R M AT O S

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JPEG Embora este formato não possua a mesma flexibilidade de ajustes que o RAW, podemos, por exemplo, fazer o balancea-mento de cores em programas de imagens. A foto original, acima, foi produzida sem ajustar o white balance (balanço de branco) da câmera, o que causou tons ama-relados devido à temperatura de cor da luz. Em seguida, a mesma imagem com ajustes de balanço de cor realizados no computador. Quando convertemos arquivos RAW para o computador, esse mesmo efeito pode ser realizado de modo fácil e bastante preciso, um dos maiores benefícios pro-porcionados por esse padrão.

F O R M A T O S D E A R Q U I V O S DIGITAL

FotoMania 29

mbora a fotografia digital conquiste um número cada vez maior de consumidores,

baseada na premissa de que esse sistema veio para facilitar a vida dos usuários, o emprego de novas tec-nologias também acaba gerando muitas dúvidas, já que nem todos estão acostumados a lidar com tantas funções presentes em apa-relhos extremamente sofisticados. Claro que as empresas não deixam de pensar naqueles usuários que desejam apenas olhar e clicar, desenvolvendo câmeras capazes de operar praticamente sozinhas, embora a graça da fotografia esteja principalmente no controle que nós, fotógrafos, podemos ter sobre os resultados em nossas imagens.

Uma das variáveis que têm confundido muito a cabeça dos usuários na fotografia digital diz res-peito aos formatos de arquivos que podem ser utilizados para fazer o armazenamento das imagens, após elas terem sido capturadas pelas ob-jetivas e registradas pelos sensores digitais. Afinal, são várias extensões e tipos disponíveis, cada qual com suas vantagens e desvantagens. E, como a escolha pode influenciar diretamente a qualidade e o proces-so de produção das fotos (também conhecido como workflow), o ideal é que você saiba quais as implicações relacionadas a esse fator.

PRINCIPAIS FORMATOSAtualmente, a escolha na hora

de armazenar as imagens captu-radas costuma recair sobre três principais tipos de arquivos: o JPEG, o TIFF e, mais recentemente, o RAW. Mas que significa essa sopa de letras? Qual formato é o mais

indicado? Vejamos um pouco sobre cada um deles.

Quando temos que trabalhar com pouco espaço disponível no cartão de memória e no compu-tador, ou não dispomos de muito tempo para editar cuidadosamente nossas imagens, o JPEG leva van-tagem. Isso porque ele oferece a possibilidade de compressão dos dados, o que resulta em arquivos que ocupam menos espaço de memória. Como existem diversos níveis de compactação, recomenda-se sempre utilizar a menor possível, pois esse fator tem influência dire-ta na qualidade final da imagem (quanto maior a compactação, menor é a qualidade resultante).

Embora alguns usuários citem a qualidade do JPEG como uma pos-sível desvantagem, na verdade isso só pode representar efetivamente um problema em casos específi-cos, como, por exemplo, quando a exposição da foto não é feita corretamente ou a compressão é demasiadamente elevada. Ou seja, se a imagem estiver bem captu-rada, você pode tranqüilamente armazená-la em formato JPEG, já que não será necessário fazer mui-tos ajustes no computador.

Outro formato bastante conhe-cido é o TIFF, capaz de armazenar informações com máxima qua-lidade, uma vez que não utiliza compressão de dados. Esse for-mato tem sido a principal escolha de profissionais ligados à área de impressão gráfica justamente pela alta qualidade que proporciona. A desvantagem fica por conta do ele-vado espaço de memória que esse tipo de arquivo costuma ocupar; em geral, maior que o JPEG.

E

Uma das variáveis que têm confundido muito a cabeça dos usuários na fotografia digital diz

respeito aos formatos de arquivos que podem ser utilizados para fazer o armazenamento das

imagens, após elas terem sido capturadas pelas objetivas e registradas pelos sensores digitais.

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Para finalizar a apresentação dos tipos de arquivos, falaremos agora sobre o famoso RAW, criado pela indústria para solucionar questões específicas relativas à fotografia, conforme veremos adiante. E para entender melhor esse formato de arquivo, precisamos antes saber um pouco sobre o processo de captura utilizado nas câmeras digitais.

TRANSFORMANDO LUZ EM ARQUIVOS DIGITAIS

Quando apertamos o botão de disparo em uma câmera digital, a imagem obtida pela objetiva é registrada pelo sensor (CCD ou CMOS) através de inúmeras células fotossensíveis, que convertem a in-formação óptica em carga elétrica, gerando os famosos pixels. Até aí, tudo permanece igual, indepen-dentemente do formato que você escolher para armazenar suas fotos. A diferença ocorre justamente na etapa seguinte, quando as infor-mações obtidas pelo sensor são processadas (ou não, no caso do RAW) para serem, então, gravadas no cartão de memória.

No caso do JPEG e do TIFF, após capturar a cena, a câmera processa a imagem conforme os ajustes pre-definidos (como balanço de branco e nitidez, por exemplo) e gera uma

imagem final com as informações.Quando fotografamos em for-

mato RAW, a imagem fica registra-da exatamente como foi capturada, sem processamento, e os ajustes podem ser feitos posteriormente no computador. Aliás, daí a origem do nome RAW, que em português significa “cru”. Essa característica possibilita a nós, fotógrafos, de-cidirmos como interpretar as in-formações após elas terem sido capturadas pelo sensor. Fazendo um paralelo com o filme, é como se pudéssemos escolher o processo de revelação depois de saber o re-sultado das fotos. Interessante, não?

As únicas informações conside-radas fixas no formato RAW são o ISO e a exposição das fotos. Mesmo assim, é possível fazer alguns ajus-tes que nos permitam recuperar informações em áreas superexpos-tas, por exemplo. Essa flexibilidade faz com que o RAW se torne uma opção bastante atraente, mas é importante deixar o leitor avisado de que nem tudo são flores.

Embora esse formato possua vantagens significativas sobre os outros, ele também apresenta al-gumas limitações.

Um dos maiores problemas na utilização do RAW é o fato de que esse tipo de arquivo não está

30 FotoMania

Quando fotografamos em formato RAW, a imagem fica registrada exatamente como foi capturada, sem processamento, e os ajustes podem ser feitos posteriormente no computador.

Para ilustrar a flexibilidade de fo-tografar em modo RAW, a imagem da esquerda foi capturada utilizando-se ajustes incorretos de balanço de bran-co, exposição, contraste, saturação e espaço de cor. Depois, no Camera RAW, os parâmetros foram ajustados para conseguir uma boa imagem. Correções mais acentudas como essa podem ser muito difíceis ou até impos-síveis de fazer em TIFF ou JPEG.

O Camera RAW é um plug-in capaz de reconhecer arquivos dos principais equipamentos disponíveis no mercado. Embora represente uma solução bastante satisfatória para a questão de incompatibilidade dos arquivos RAW, um dos problemas é que, de tempos em tempos, é necessário fazer upgrade do programa para poder incorporar modelos mais recentes de câmeras.

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F O R M A T O S D E A R Q U I V O S DIGITAL

FotoMania 31

imediatamente disponível para im-pressão, como o JPEG ou o TIFF, pois antes é necessário convertê-lo para um desses formatos, o que significa uma etapa adicional no workflow.

Outra desvantagem diz respei-to ao tamanho dos arquivos, que normalmente ocupam de duas a quatro vezes o espaço dos “con-correntes”. Para quem precisa fazer muitas fotos e não possui muitos mega ou gigabytes sobrando no cartão de memória ou no compu-tador, o consumo de espaço pode representar um fator decisivo na hora da escolha.

E não pára por aí. Se a sua inten-ção é guardar e utilizar seus arqui-vos digitais por bastante tempo, tome cuidado. Com tantos padrões de formatos RAW sendo criados atualmente (cada fabricante de-senvolve o próprio), quão confiável pode ser esse formato para arma-zenamento a longo prazo? Será que no futuro os softwares serão capazes de ler as imagens que você produz atualmente? Não haverá problemas de incompatibilidade, como, aliás, já ocorre hoje em dia?

ESCOLHA E IMPLICAçõESMuitos usuários defendem a

tese de que o RAW é um tipo de ar-quivo desenvolvido para profissio-nais e de que o JPEG é um formato para amadores. Isso não é verdade. Como vimos, cada um deles possui suas vantagens e desvantagens, então a escolha deve recair sobre aquele que é capaz de atender melhor às suas necessidades, nas diferentes situações do dia-a-dia.

Um fotógrafo amador pode perfeitamente decidir usar o padrão RAW para poder ter maior controle de ajuste sobre suas fotos, assim como um fotojornalista que esteja cobrindo uma pauta e não disponha de muito espaço livre no cartão de memória pode beneficiar-se da ca-pacidade de compactação do JPEG e, com isso, produzir mais imagens.

Embora o formato RAW pos-sua inquestionáveis qualidades e uma excelente flexibilidade – principalmente no que diz res-peito ao tratamento das imagens capturadas –, para que possamos usufruir integralmente das suas características, é necessária uma

maior dedicação a essa tarefa. Quando a quantidade de fotos é grande, isso pode significar um gasto considerável de tempo na frente do programa de imagens, o que muitas vezes pode resultar em desperdício de trabalho. E tudo isso deve ser pensado.

Outro engano que ocorre com freqüência é a crença de que, foto-grafando em RAW, podemos operar verdadeiros milagres no computa-dor e que, por isso, não precisamos mais nos preocupar com questões fundamentais da fotografia, como iluminação e exposição. Devemos sempre ter em mente que uma exposição correta é tão importante na fotografia com filme quanto no sistema digital.

Para concluir, é fundamental que cada usuário experimente os diversos formatos disponíveis e entenda, na prática, as implicações da escolha no fluxo de produção fotográfica. Só assim é possível ficar livre do dilema que sofrem muitos fotógrafos, que é o de utilizar deter-minado formato de arquivo apenas para não se sentirem culpados.

O formato RAW é indicado para situações de luz mista, pois permite corrigir o balanço de branco após o clique.

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Q U E B R A N D O R E G R A S TÉCNICA

FotoMania 33

Fuja do lugar-comum em suas fotos.

REGRASQ U E B R A N D O

mundo está cada vez mais cheio de regras. “Não faça isso... Não faça aquilo... Faça

assim... Ou faça assado”! há avisos em todos os cantos dizendo o que podemos e devemos ou não fazer.

Regras são importantes para re-gular padrões de comportamento, de relacionamento e também de produtividade, entre outras coisas. E como não poderia deixar de ser, regras são muito importantes para... Ser quebradas! Sim, não quero bancar o anarquista, não tenha nada contra “o sistema”, mas acredito que, embora as regras tradicionais nos auxiliem a obter ótimos resultados, para atingir patamares mais elevados e fugir do lugar-comum – e isso não se restringe à atividade fotográfica – é muito importante soltar as amarras da criatividade – muitas vezes dita-das pelos manuais e livros.

Para quebrar regras você tem que ser ousado, o que muitas vezes pode significar despender tempo e oportunidades (ou mesmo filmes, se for o caso), simplesmente pelo fato de que, ao arriscar-se mais, muitas de suas fotos podem ficar ruins. Sim, é importante ser realista. Mas tam-bém é verdade que a tentativa pode valer a pena, a partir do momento que você passar a acertar a mão e conseguir obter boas imagens.

Vejamos algumas regras conven-cionais da fotografia e porque pode valer a pena quebrá-las.

Objetivas• Regra: utilize lentes gran-

de-angulares para fotos de

paisagens, vistas panorâmi-

cas, interiores e prédios.

Embora os temas acima citados sejam mais apropriados para este tipo de lentes, principalmente pelo fato de elas oferecerem maior ângulo de visão, podemos também fazer uso de lentes grande-angula-res em fotos de esportes e pessoas, assuntos normalmente retratados com objetivas de médio e longo alcance (teleobjetivas).

Objetivas grande-angulares elevam a sensação de perspectiva e profundidade na cena, e podem fa-zer linhas retas parecer distorcidas, principalmente nas áreas próximas aos cantos do quadro.

O

Para quebrar regras você tem que ser ousado, o que muitas

vezes pode significar desperder tempo e oportunidades.

Assim, para quebrar a regra e obter resultados não convencio-nais, procure aproximar a câmera do objeto fotografado, experimen-tando ângulos diferenciados, que normalmente não são utilizados em determinados temas..

No caso de retratos de pessoas, onde via de regra recomenda-se o uso de uma objetiva normal ou teleobjetiva (50mm, 85mm ou su-perior, para formatos de filme ou sensor 35 mm), você pode obter resultados divertidos, causados pela distorção que ocorre no ros-to das pessoas ao fotografá-las de perto utilizando uma objetiva grande-angular.

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TÉCNICA Q U E B R A N D O R E G R A S

34 FotoMania

• Regra: Prédios devem

sempre ser fotografados

com a câmera na posição

horizontal, para evitar que

pareçam estar tombando.

Mas porque não enfatizar esse efeito escolhendo um pon-to de vista mais baixo e inclinan-do a câmera para cima? Assim, você pode obter imagens com as linhas verticais convergentes e impactantes.

Composição• Regra: Inclua todo o obje-

to no enquadramento.

Todo livro para iniciantes abor-da as principais regras de composi-cão que devem ser seguidas para a obtenção de boas imagens. Embora essas dicas possam ser valiosas, principalmente para quem está iniciando o aprendizado, muitas vezes elas se tornam obstáculos para quem deseja produzir fotos verdadeiramente criativas.

Incluir todo o objeto na cena é um desses casos. Para fugir dessa regra, que tal um retrato mostran-do apenas um olho? Ou, ainda, que tal registrar apenas as pernas ou parte do corpo de um atleta em ação? A gama de possibilidades é enorme, e você pode explorar as partes de algum objeto para enfatizar texturas e formas, criando imagens mais abstratas.

• Regra: Fotos devem possuir

um ponto focal bem definido

para direcionar o olhar.

Esta regra faz sentido em muitas ocasiões mas pode ser ignorada para se obter bons efeitos. Tire fotos de texturas e padrões, que ficam óti-mos sem um ponto focal evidente. Apenas deixe a repetição das formas criar imagens fortes e dinâmicas.

Explore as partes de algum objeto para enfatizar texturas e

formas, criando imagens mais abstratas.

• Regra: O assunto principal

deve estar colocado em um

ponto de intersecção das

linhas que dividem o quadro

em três (regra dos terços).

Experimente posicionar o hori-zonte bem abaixo no quadro para enfatizar o céu, ou acima para des-tacar detalhes do primeiro plano. Também tente colocar o assunto centralizado, causando uma ima-gem balanceada ou, ao contrário, posicione o mesmo próximo a um dos cantos, criando uma sensação de isolamento.

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