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Como Exportar Noruega Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial e Investimentos Divisão de Inteligência Comercial

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Como Exportar

Noruega

Ministério das Relações ExterioresDepartamento de Promoção Comercial e Investimentos

Divisão de Inteligência Comercial

www.brasilglobalnet.gov.br

Coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior

Ministério das Relações ExterioresDepartamento de Promoção Comercial e Investimentos

Divisão de Inteligência Comercial

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Nor

uega

A Coleção Como Exportar reúne dados básicos sobre países e mercados integrados de interesse do exportador brasileiro. Cada volume inclui uma série de informações úteis sobre o país, tais como perfil sociopolítico, comércio exterior, economia e finanças, canais de distribuição, legislação, entre outros itens. Os títulos estão disponíveis gratuitamente no portal BrasilGlobalNet (www.brasilglobalnet.gov.br).

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COMO EXPORTAR

Noruega

COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR

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Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior

Série: Como ExportarCEX: 234

Elaboração:Elaboração: Ministério das Relações Exteriores – MREDepartamento de Promoção Comercial e Investimentos – DPRDivisão de Inteligência Comercial – DICEmbaixada do Brasil em OsloSetor de Promoção Comercial – SECOM

Coordenação: Divisão de Inteligência Comercial - DIC

Distribuição: Divisão de Inteligência Comercial - DIC

Os termos e a apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o status jurídico de quaisquer países, terri-tórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvi-dos” e “em desenvolvimento” empregados em relação a países ou a áreas geográficas não implicam posição oficial por parte do MRE.

Direitos reservados.O DPR, que é titular exclusivo dos direitos de autor(*), permite sua reprodução parcial, desde que a fonte seja devidamente citada.

O texto do presente estudo foi concluído em dezembro de 2014.(*) Este guia foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação BibliotecaNacional (ISBN 978-85-98712-88-8).

B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Inteligência Comercial. Como Exportar: Noruega/ Ministério das Relações Exteriores._Brasília: MRE, 2014.

100 p.; il._ (Coleção estudos e documentos de comércio exterior).

1. Brasil – Comércio exterior. 2. Noruega – Comércio Exterior. I. Título. II. Série.

CDU: 339.5 (481:81)

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 3

Como Exportar NORUEGA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................5

MAPA ..............................................................................................................7

DADOS BÁSICOS ...............................................................................................9

I – ASPECTOS GERAIS .....................................................................................11 1.Geografia ..............................................................................................11 2. População, centros urbanos e indicadores ............................................12 3. Transportes e comunicações.................................................................13 4. Organização política e administrativa. ....................................................14 5. Organizações e acordos internacionais ..................................................15

II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS ...............................................................17 1. Conjuntura econômica ...........................................................................17 2. Principais setores de atividade. ...............................................................193.Moedaefinanças ...................................................................................24 4. Sistema bancário ...................................................................................24 5. Balanço de Pagamentos e Reservas Internacionais .................................25

III – COMÉRCIO EXTERIOR ...............................................................................27 1. Evolução recente ....................................................................................27 2. Origem e direção do comércio exterior ...................................................28 3. Composição do comércio exterior ..........................................................33

IV – RELAÇÕES ECONÔMICAS BRASIL-NORUEGA ...........................................37 1. Intercâmbio comercial bilateral ..............................................................37 2. Composição do comercial bilateral ........................................................39 3. Investimentos .......................................................................................44

V – ACESSO AO MERCADO .............................................................................47 1. Estrutura tarifária ..................................................................................47 2. Sistema Geral de Preferências ..............................................................49 3. Regulamentação de importação ...........................................................50 4. Documentos e formalidades .................................................................59

VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ........................................................63 1. Canais de distribuição. ..........................................................................63

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2. Agentes ................................................................................................77 3. Práticas comerciais ...............................................................................81

VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS ....................................87 1. Recomendações gerais .......................................................................87

ANEXOS ...........................................................................................................91

I – ENDEREÇOS ...............................................................................................911.Agênciasoficiais ....................................................................................91 2. Empresa brasileira...................................................................................92 3. Câmaras de comércio .............................................................................93 4. Principais empresas de e-commerce .......................................................94 5. Principais bancos ....................................................................................94 6. Meios de comunicação. ..........................................................................94 7. Empresas de consultoria .........................................................................95 8. Aquisição de documentação....................................................................95 9. Companhias de transporte. .....................................................................95

II – FRETES E COMUNICAÇÕES........................................................................96

III - INFORMAÇÕES PRÁTICAS .........................................................................97

IV – FONTES DE INFORMAÇÃO ......................................................................101

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INTRODUÇÃO

A Noruega está situada ao norte do continente europeu, ocupando uma área total de 324 mil km². A população de aproximadamente 5,15 milhões de habitantes, em 2014, possui expectativa de vida de 81,5 anos.

O sistema de governo norueguês é a Monarquia Constitucional Parlamentarista. O país adquiriu plena independência em 1905. De 1450 a 1814 o país foi dominado pela Dinamarca e após esse período passou a fazer parte do Reino Sueco. Apósumadissoluçãopacíficadaunião com a Suécia, um Príncipe Dinamarquês foi eleito e coroado, Haakon VII. O príncipe permaneceu Chefe do Estado, mesmo exilado durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Noruega foi ocupada pela Alemanha. Após o falecimento de Haakon VII, em setembro de 1957, seufilho,OlavV,ocupouotronoaté sua morte em 1991. Olav V foi sucedidoporseufilho,HaraldV,atualRei da Noruega.

AChefiadeGovernoéexercidapeloPrimeiro-Ministro, escolhido pelo partido ou coalizão vencedora de eleição majoritária. O sistema social

do país se organiza nos moldes dos “welfare states” europeus, com forte presença do Estado na economia, altas taxas de impostos utilizados parafinanciarrobustarededeproteção social e previdenciária.

Em termos europeus, a Noruega é um país com grandes proporções territoriais – quase um terço maior que o Reino Unido – com substancial variação em sua densidade populacional. Mais da metade da população reside na parte leste do país, sendo que a maior densidade demográficaconcentra-senaregiãometropolitana de Oslo, a capital, onde também se localizam as maiores empresas do país. Grande parte da economia norueguesa advém do setor de serviços.

A Noruega é um dos países integrantes do Conselho Nórdico juntamente com a Dinamarca, Suécia, Islândia e Finlândia, e faz parte ainda, juntamente com a Islândia, Suíça e Liechtenstein, da Associação Européia de Livre Comércio (European Free Trade Association).

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A partir das descobertas de reservas petrolíferasnopaís,nofinaldosanos 60, a economia norueguesa temsidoaltamenteinfluenciadapelo desenvolvimento da indústria de petróleo e de gás, com destaque para a exploração das reservas desses combustíveis, assim como construção e manutenção de plataformas e outros serviços de apoio à exploração “offshore”. O setor petrolífero é responsávelo por aproximadamente 1/4 da formação do PIB norueguês.

Com relação à agricultura, apenas 3% do território norueguês é cultivável e o setor agrícola é fortemente subsidiado. A indústria pesqueira é uma das maiores da Europa, e o pescado é a segunda “commodity” de exportação norueguesa, após o petróleo. Nas últimas duas décadas, a aquicultura tornou-se importante setorexportador,queébeneficiadopor condições climáticas favoráveis a produção, principalmente, de salmão e truta.

A economia norueguesa é fortemente dependente do intercâmbio com o exterior. As exportações representaram, em 2014, cerca de 27% do PIB e a pauta de importações

se caracteriza pela presença de bens de capital, bens de consumo, e de alta tecnologia.

O PIB registrou expansão real de 0,65% em 2013 e de 1,8% em 2014. Em 2014 o PIB nominal atingiu US$ 511,6 bilhões.

Apesar de a Noruega não fazer parte da União Européia o comércio é fortemente orientado para os países membros dessa associação com a qual mantém uma rede de acordos de harmonização normativa. Os principais parceiros comerciais são o Reino Unido, Suécia, Alemanha, Países Baixos e Dinamarca. Importações de mercadorias de consumo de baixo custo da China têm contribuído para os baixos níveis deinflaçãoeasbaixastaxasdejuros.

No que se refere ao relacionamento comercial,ofluxobilateraldecomércio tem crescido de forma contínua. O Brasil vinha sendo superavitário na balança bilateral nos últimos anos. Em 2012, porém, a Noruega obteve superávit (informações complementares sobre o intercâmbio comercial estão disponíveis no Capítulo IV).

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MAPA

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Turismo nos fiordes da Noruega

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DADOS BÁSICOS

Superfície: 324 mil Km2

População: 5,15 milhões (2014)Densidade demográfica: 12 hab/Km2

População economicamente ativa: 2,6 milhões (2012)Principais cidades: Oslo (Capital), Bergen, Trondheim, StavangerMoeda: Coroa norueguesa (denominação NOK e/ou Kr.)

Cotação: 1 US$ = 6,29 NOK (em 2014). Fonte: Norges Bank (Banco Central da Noruega)

PIB: US$ 511,6 bilhões (2014)

Composição do PIB: Indústria*: 42,3%Agricultura, silvicultura e pesca:1,2 %Serviços : 56,5 % * 23% do PIB norueguês advêm de atividades relacionadas ao petróleo e gás (extração, processamento, transporte, etc.) . Fonte: Oljediretoratet (Diretorado Nacional do Petróleo)

Crescimento real do PIB: 2014: 1,8%2013: 1,7% 2012: 2,9%2011: 1,3%2010: 0,5%2009: -1,6%2008: 0,1%

PIB “per capita”, 2014: US$ 99.295 (Nominal)US$ 65.896 (em Paridade de Poder Aquisitivo - PPP)

Comércio exterior (2014): Exportações: US$ 142,9 bilhõesImportações: US$ 89,2 bilhões

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Centro de Oslo, capital da Noruega.

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I - ASPECTOS GERAIS

1. Geografia

Localização e superfície

A Noruega situa-se no extremo norte do continente europeu, na parte ocidental da península escandinava. Ocupa extensão total, de norte a sul, de 1.752 km e sua largura máxima é de aproximadamente 430 km. Abrange uma área total de 324 mil km² (incluindo o arquipélago de Svalbard) e possui uma fronteira marítima de 2.650 km. Limita-se ao norte com o oceano Ártico, a leste com a Rússia, Finlândia e Suécia, ao sul com o estreito de Skagerrak e a oeste com o Mar do Norte.As ilhas de Jean Mayen, Bouvet e Pedro I, assim como o arquipélago Svalbard, também fazem parte do território norueguês.

Regiões geográficas e clima

A Noruega é constituída, em toda sua extensão, por vasto planalto recortado porvalesefiordes,sobretudonaorla marítima. A região Sul do país é mais montanhosa, enquanto que a Norte caracteriza-se por regiões

mais planas. Entre as cadeias de montanhas, destacam-se a de Jotunheim, Dovre e Rondane. Na primeira encontram-se os maiores picos do país, o Galdhopiggen (2.468m) e o Glitterlind (2.472m).Aredehidrográficadopaíséconstituída por inúmeros rios de pequena extensão, destacando-se o Glomma, o mais extenso, com 600 km. Na costa oeste estão localizados ostrêsprincipaisfiordes:Sognefjord,Hardangerfjord e Trondheimsfjord. As geleiras (cerca de 2.500) ocupam uma área de aproximadamente 0,7% do total do território norueguês.Apesar de grande parte do seu território encontrar-se dentro do Círculo Ártico, o clima do país é amenizado pela corrente do Atlântico norte (parte terminal da Corrente do Golfo). Em Oslo, a temperatura apresenta, no inverno, uma média de 4ºC e, no verão, uma média de 17ºC (máxima de 35ºC). Já ao Norte, o clima é mais frio no inverno e no verão. Em relação à precipitação pluviométrica, há nítida diferença entre a região Leste e a Oeste do país. 0 interior da Noruega é relativamente seco, com uma precipitação média

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anual de 1.000 mm. A região mais chuvosa é a costeira, com precipitações anuais que variam de 2.000 a 3.000 mm.

Ageografiadopaísdificultasuascomunicações terrestres e acarreta uso pronunciado de transporte aéreo e marítimo.

As distâncias entre a capital Oslo e outras cidades importantes da Noruega são as seguintes:

Bergen 479 kmStavanger 453 kmTrondheim 497 kmKristiansand 321 km

Fonte: Statistics Norway

2 - População, principais centros urbanos e nível de vida

População

A população da Noruega, em 2014, foi estimada em 5,15 milhões de habitantes. A expectativa de vida é uma das mais altas da Europa, atingindo 81,5 anos. O país tem a menor densidade populacional entre

os países da Europa Ocidental, com apenas 12 habitantes por km².

Distribuição da população por sexo e faixa etária, 2013:Idade (anos) Homens Mulheres Total

0-9 317 160 301 757 618 917

10-19 325 782 308 754 634 536

20-29 342 361 328 119 670 480

30-39 350 180 330 356 680 536

40-49 379 190 357 080 736 270

50-59 323 896 311 380 635 276

60-69 275 185 273 433 548 618

70-79 141 657 163 400 305 057

80-89 69 810 110 714 180 524

90-99 10 544 29 718 40 262100 +

143 656 799

Total 2 535 908 2 515 367 5 051 275

Fonte: Statistics Norway

Centros urbanos

Mais da metade da população está concentrada na parte leste do país, sendo que a maior densidade demográficaocorrenaregiãodeOslo, a capital. Esta cidade é o principal centro industrial, comercial e financeiro,alémdepossuiroprincipalporto da Noruega. Destaca-se Bergen como a segunda maior cidade e Stavanger como o principal centro de atividades petroleiras.

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Idioma e religião

Alínguaoficialéonorueguês,nassuas duas formas: o Bokmål (forma antiga e tradicional) e o Nynorsk (“novonorueguês”).Areligiãooficialdo país é a luterana evangélica, à qual pertence 85% da população. É assegurada, entretanto, total liberdade de culto.

Educação

“Educação para todos” é o preceito básico da política educacional na Noruega. Onde quer que vivam no país, todos os jovens devem ter direitos iguais à educação, independentemente de questões sociais, culturais e necessidades especiais.

3. Transportes e comunicações

3.1 Transportes

Transporte rodoviário

Em 2013 a malha rodoviária, incluindo vias urbanas, totalizou 93.870 km, a maior parte delas concentrada ao sul do país e especialmente em torno da capital. Aspeculiaridadestopográficas

do país requerem utilização de quantidades incomuns de túneis, pontes e serviços de travessia (ferry) paracomporumaeficienteestruturanacional de transporte rodoviário.

Transporte ferroviário

Em várias partes do território norueguês o clima e terrenos irregularesdificultamodesenvolvimento da malha ferroviária. Como resultado, os 4.237 km de ferrovias são concentrados também na região sul. A principal rede liga Oslo a todas as cidades ao sul e à vizinha Suécia, enquanto uma linha ferroviária de alta velocidade conecta o aeroporto de Gardermoen com o centro de Oslo. A rede ferroviária pública, Norges Statsbaner, também atua na região de maior densidade populacional, em torno de Oslo, Bergen e Trondheim.

Transporte marítimo

Atopografiacosteira(fiordesprofundos, inúmeras ilhas e estreitos) faz com que as embarcações sejam um componente importante do sistema de transporte doméstico norueguês.

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Principais portos:

Os portos mais importantes da Noruega são: Oslo; Kristiansand; Stavanger; Bergen; Tromsø; Trondheim e Bodø.

Transporte aéreo

A ampla utilização do transporte aéreo tem sido favorecida pelo elevado poder aquisitivo per capita dapopulaçãoepelaconfiguraçãogeográficadaNoruega,caracterizadaporfiordes,montanhaseconsideráveis distâncias entre os principais polos urbanos. O país conta com 70 aeroportos.

Principais aeroportos:

Gardemoen cerca de 47 km de OsloFlesland BergenVaernes Trondheim Sola – Stavanger

Em 2012, mais de 46 milhões de passageiros passaram pelos principais aeroportos noruegueses, que são também utilizados para transporte de carga, tanto em voos domésticos quanto em rotas internacionais.

3.2 Comunicações

ANoruegapossuimodernoeeficientesistema de telecomunicações e uso de telefones celulares amplamente disseminado. Conta, no setor, com uma empresa de comunicações estatal, a ‘Telenor’, com grande atuação internacional.

Dada a sua rapidez e regularidade, o serviço postal norueguês é igualmenteeficiente,sendoamplamente utilizado para a remessa de correspondência e pacotes. 4. Organização política e administrativa

Organização política

A Noruega é uma monarquia constitucional parlamentarista. O Poder Legislativo é exercido pelo Parlamento (Storting), composto de 169 membros eleitos diretamente, por representação proporcional, de 4 em 4 anos.

Nominalmente, o Rei exerce o Poder Executivo, sendo que, na realidade, esse Poder é exercido pelo Governo, liderado pelo Primeiro-Ministro (Chefe de Governo).

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Organização administrativa

O país está dividido em 19 condados (Fylker), nos quais o Governo Central é representado por um governador (Fylkesmannen), sendo a autoridade máxima exercida pelo Conselho do Condado, eleito pela população local.

5. Organizações e acordos internacionais

No plano político, a Noruega é membro da Organização das Nações Unidas (ONU) e de ampla gama de organismos internacionais, de caráter econômicoefinanceiro,entreosquais:

• Fundo Monetário Internacional (FMI);

• Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD);

• Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE);

• Organização Mundial de Comércio (OMC);

• Associação Europeia de Livre Comércio - AELC (European Free Trade Associational - EFTA).

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Alesund é uma cidade que foi totalmente destruída por um incêndio em 1904 e reconstruída no estilo “Art Nouveau”

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II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

1. Conjuntura Econômica

Com PIB de US$ 511,6 bilhões (2014) e população de apenas 5,15 milhões de habitantes, a Noruega é um país de elevado padrão de vida. O PIB per capita é um dos mais altos do mundo e o país tem constantemente ocupado as primeiras posições no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.

ANoruegasebeneficiadaabundânciade riquezas naturais (sobretudo petróleo, pesca e aquicultura, capacidade de geração hidrelétrica, florestaseminérios)edepolíticasmacroeconômicas prudentes, atingindo níveis de bem-estar e coesão social que permanecem altos em relação a padrões internacionais.

O sistema econômico norueguês reúne um amplo setor público, um dinâmico setor privado e uma abrangente rede de assistência e previdência social. O governo controla áreas-chave através de extensa legislação e grandes empresas nas quais o Estado detém participação acionária majoritária ou minoritária. O

setor de serviços responde por 56,5% do PIB, seguido do industrial com 42,3% e do agrícola com 1,2%.

Desde as descobertas de vastas reservas de petróleo e gás em águas territoriais norueguesas a partir da década de 1960, a balança comercial tem-sebeneficiadodademandainternacional por produtos do setor (petróleo, gás, equipamentos, serviços, transporte, etc.).

As receitas derivadas do setor, além de contribuir diretamente para as exportações da Noruega e para asreceitasfiscaisdoEstado,têmfavorecido elevado nível de atividade e de investimentos nas áreas de extração, produção, transporte e desenvolvimento de tecnologias e sistemas correlatos à indústria do petróleo e gás.

Osistemafinanceironorueguêsconseguiu resistir à crise internacional de 2008 graças à solidez da economia e a políticas econômicas cautelosas. Entretanto, o elevado nível de endividamento das famílias e os altos preços de moradias continuam representando riscos para

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a estabilidade econômica. Na esteira da desaceleração das principais economias globais e dos tumultos naáreadoeuro,odesafiodapolíticamacroeconômica norueguesa se baseou na preservação na flexibilidadedametadeinflaçãodo Banco Central, que afeta o nível de juros, para assim preservar a dinâmica do crescimento econômico. As despesas públicas aumentaram durante o período da crise internacional e a distribuição de renda continuou a situar-se em padrão de acordo com a tradição do sistema norueguês de bem-estar social.

Existe no país grande consenso político em relação ao manejo

sustentável dos grandes recursos financeirosgeradospelaexploraçãodepetróleoegás,afimdesealcançar dois objetivos principais: evitar grandes distorções na economia resultantes do ingresso excessivo de recursos, assim como acumular riqueza em antecipação ao futuro esgotamento das reservas fósseis. Assim, foi criado, em 1990, o Fundo Governamental de Pensão (Government Pension Fund Global - GPFP), atualmente o maior fundo soberano do mundo, e um dos pilares da riqueza e estabilidade econômico-financeiradaNoruega.Seuvaloragregadonofinalde2014alçaaaproximadamente US$ 950 bilhões.

2009 2010 2011 2012 2013

PIB Nominal, US$ bilhões 378,7 421,2 490,5 499,8 516,2

PIB Nominal, NOK bilhões 2.382 2.544 2.750 2.907 2.995

Evolução real do PIB* -1,6% 0,5% 1,3% 2,9,% 1,7%

Taxa de câmbio, média anual, 1 US$ = NOK

6,29 6,04 5,61 5,82 5,80

*Valorescontantes,anodereferência2005,corrigidosdeacordocomvariaçãodainflaçãoepreçointernacionaldopetróleo.

Fonte: Statistics Norway & The Economist Country Report

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Mão de obra e imigração

O país registra sensível carência de mão de obra especializada ou não, o que determina a absorção de mão de obra estrangeira.

Antes de 1970, a emigração muitas vezes suplantava a imigração. Esse quadro se inverteu desde com a queda da taxa de natalidade do país de2,73filhosduranteadécadade1970 para cerca de 1,78 em 2013. Assim, o crescimento da população total tem sido consequência, principalmente, da imigração. Enquanto que, em 1995, o número de imigrantes foi de 25 mil, em 2011 esse número chegou a 79 mil pessoas. Segundo a agência Statistics Norway, em 2013, 68% do crescimento da população deveu-se ao excedente de migração do exterior, sendo os restantes 32% resultado do excedente de nascimentos.

O aumento de ingresso de mão de obra, principalmente nos setores de hotelaria e restaurantes (cidadãos suecos) e de construção civil (países da Europa do Leste, especialmente Polônia), que oferecem seus serviços por salários bem mais baixos que seus contrapartes noruegueses), tem

contribuído para manter a taxa de inflaçãoempatamarbaixo.

Inflação(%)–Índicedepreçosaoconsumidor

2009 2010 2011 2012 2013 2014

2,2 2,4 1,3 0,7 1,9 3,7

Fonte: The Economist Intelligence Unit

Evolução da taxa de desemprego

2009 2010 2011 2012 2013 2014

3,2 3,6 3,3 3,2 3,6 2,0Fonte: The Economist Intelligence Unit

A prosperidade e bons índices macroeconômicos do país, garantidos pelo dinamismo do setor de petróleo e gás, explicam a opção norueguesa – evidenciada em dois referendos populares (1972 e 1994) – de manter-se à margem da União Europeia, conquanto assimilando a normativa comunitária no quadro de acordosespecíficosdeparceria.

2. Principais setores de atividade

Agricultura e silvicultura

Somente 3% do território norueguês

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201220

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é cultivável, sendo o setor agrícola fortementesubsidiado,refletindoa preocupação governamental de proteger as atividades do setor primário. Agricultura, exploração florestalepescaempregaram,em2013, somente 57 mil pessoas, 2,2% da população economicamente ativa. Esses setores contribuíram com apenas 1% da formação do PIB norueguês.

A agricultura norueguesa se caracteriza por baixo rendimento e elevados custos de produção. Formada por pequenas propriedades, e tendo como principais colheitas o trigo, a batata, o centeio e a cevada.

Mesmo mantendo uma elevada proteção tarifária para os produtos agropecuários, a Noruega necessita importar grande volume em alimentos para suprir sua demanda interna. O setor agropecuário, no entanto, desempenha um papel importante na manutenção do nível de ocupação das regiões rurais do país, assim como na tarefa de manter um nível mínimo de segurança alimentar autônoma.

Asflorestascobremaproximadamente 22% da superfície

da Noruega. O país é tradicional produtor de madeira, fornecendo-a principalmente para a indústria de móveis, para a indústria de papel e para a construção civil. Essa produção, no entanto, contribui com menos de 1% para a formação do PIB. Nos últimos anos não ocorreram mudanças substanciais naáreaflorestal,emfunçãodoaprofundamento das medidas de exploração sustentável do setor.

Pesca e aquicultura

Na Noruega, o setor pesqueiro sempre foi importante base de geração de empregos e de assentamento populacional ao longo de sua extensa costa atlântica do país. Tendo estabelecido o limite de 200 milhas da Zona Econômica Exclusiva, a Noruega possui a superfície marinha mais extensa da Europa e, atualmente, conta com cerca de 7 mil embarcações e mais de 500 unidades processadoras de produtos do mar. O país ocupou, em 2010, a décima posição entre as nações pesqueiras do mundo, com volume de 3,7 milhões de toneladas (pesca oceânica e aquicultura combinadas),significando2,5%dototal mundial.

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A pesca e a aquicultura perfazem o segundo setor exportador da economia, após o setor de petróleo, gás e derivados. Nos últimos anos, a Noruega tem sido o segundo país exportador mundial de produtos do mar, após a China. Exporta para mais de 150 países, sendo os principais: Rússia, França, Polônia, Dinamarca, Suécia, Reino Unido e China.

O desenvolvimento do setor pesqueiro tem sido marcado por esforços visando a aumentar o rendimento da captura e da produção, bem como a qualidade dos produtos. Avanços tecnológicos têm resultado em maior volume de captura por embarcação, o que levou o governo a adotar rígidos controlesafimdemanterapescaemnível sustentável.

Segundo relatório do Ministério do Comércio, Indústria e Pesca, navios noruegueses desembarcaram, em 2012, 2,1 milhões de toneladas de pescados, camarões, mariscos e moluscos, 7% a menos do que no ano anterior. O valor desses desembarques totalizou US$ 2,5 bilhões, 12% a menos em relação ao ano anterior. No mesmo ano, navios de outras bandeiras desembarcaram 288 mil toneladas de pescados e

mariscos em portos noruegueses. O valor desses desembarques chegou a US$ 400 milhões. As espécies que representaram os maiores volumes de pesca foram, em 2012, o arenque (29%), o bacalhau cod (17%), o bacalhau saithe (8%) e a cavalinha (8%).

Osfiordesdopaísoferecemcondiçõesclimáticasegeográficasapropriadas também para o desenvolvimento da aquicultura. O cultivo em tanques-rede, desenvolveu-sedeformasignificativadesde a década de 1990 e, em 2011, o setor produziu pouco mais de 1 milhão de toneladas. O salmão do Atlântico é o produto responsável por 93% desse total. O setor é reconhecido internacionalmente por seu elevado grau de inovação, eficiênciaecompetitividade,eesforços têm sido empreendidos no cultivo de espécies alternativas, como bacalhau, linguado, bagre e diversos tipos de crustáceos e moluscos.

A indústria da aquicultura na Noruega está passando por processo de consolidação: aumentam os volumes de produção por número menor de fábricas processadoras. O número de empresas com peixes em cultivo reduziu-se de 259 em 2001, para 130

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em 2011, devido, principalmente, a aquisições e fusões no setor. Mais da metade da produção foi elaborada por apenas 11 grupos empresariais. Parte das unidades produtoras vem sendo fixadaemáreascosteirasforadoabrigodosfiordes.

Indústria petrolífera

A economia da Noruega é altamente influenciadapelaindústriadopetróleo e gás. O país domina tecnologias avançadas de construção e manutenção de plataformas de petróleo e navios petroleiros ou de apoio à extração offshore, implementos subaquáticos e serviços correlatos ao setor offshore.

As atividades do setor petrolífero, distribuídas entre prospecção, extração,refino,transporte,eoutras,perfazem 23% do PIB norueguês, 30% das receitas do Estado, 29% dos investimentos nacionais e 52% do total das exportações.

Em 2013, a Noruega foi o 7º exportador e 14º produtor mundial de petróleo e o 3º exportador e 6º produtor mundial de gás. O país conta com cerca de 80 campos em operação na sua plataforma

continental, que produzem quase 2 milhões de barris de petróleo por dia.

As atividades da indústria do petróleo têm sido relevantes para a geração de empregos em diversos outros setores. Segundo a agência “Statistics Norway”, em 2009 o fornecimento de produtos e serviços para o setor petrolífero sustentou mais de 200 mil empregos diretos e indiretos em todo o país.

Em razão da alta rentabilidade do setor petroleiro para a economia norueguesa e sua alta rentabilidade, em 1990 o governo criou o fundo soberano norueguês denominado ‘Government Pension Fund Global’ (GPFG). O Fundo é uma fonte de reserva capaz de assegurar, tanto no presente como no futuro, fonte de renda para o Estado norueguês para pagamento de pensões previdenciárias e realização de investimentos estruturais, mediante aplicaçõesfinanceirasrealizadasexclusivamente no exterior. Atualmente é o maior fundo soberano do mundo, com valor de mercado que ultrapassou NOK 6 trilhões no finalde2014(cercadeUS$950bilhões). O Fundo controla cerca de 1,5% das ações listadas em bolsa no

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mundo e inclui mais várias empresas brasileiras em seu portfólio.

Desde o primeiro aporte recebido em 1996, o GPFG tem sido alimentado pela renda das atividades do setor petrolífero na plataforma continental. O Ministério das Finanças tem a responsabilidade da administração do Fundo e de elaboração de sua política de investimentos, enquanto que a administração das operações de investimentos cabe ao ‹Norges Bank Investment Management› órgão vinculado ao Banco Central da Noruega.

Indústria naval e navegação

A Noruega é um país de longas tradições marítimas e possui a quinta frota mercante do mundo, em termos de valor (cerca de US$ 60 bilhões). Conta com mais de 1.800 embarcações, totalizando 40 milhões de toneladas de porte bruto. O país respondeu, em 2012, por 5,5% do valor de mercado da frota mundial, acima dos 4% registrados em 2002.

A frota norueguesa é constituída cada vez mais por embarcações especializadas de alto valor. Atualmente, os armadores

noruegueses são responsáveis pela maior parte das encomendas de novas embarcações de funcionalidade especial no mundo (US$ 17,4 bilhões em 2012).

A razão essencial para a sobrevivência e evolução positiva da indústria naval norueguesa tem sido a especialização das empresas em segmentos tecnologicamente avançados, onde existem maiores dificuldadesàentradadenovosatores. Nos últimos dez anos, a participação de navios de serviço offshore no valor total da frota norueguesa aumentou de 13% para 45%, enquanto que a porcentagem de navios dedicados ao transporte de petróleo bruto e derivados de petróleo diminuiu de 22% para 5%.

O setor naval respondeu, em 2011, por quase 10% da criação de valor na economia norueguesa. Os ‹clusters› marítimos desempenham papel fundamental nessa indústria, já que boa parte das novas embarcações sãoconstruídasoufinalizadasemestaleiros noruegueses, empregando ampla gama de subfornecedores locais, principalmente na Costa Oeste.

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Energia elétrica

A Noruega tem a sexta maior produção hidrelétrica do mundo. Em 2012, um total de 147,6 TWh de eletricidade foi obtido a partir das seguintes fontes: hidrelétrica (96,4%), termelétrica (2,4 %) e eólica (1,2%). O país conta com cerca de 10 mil quilômetros de linhas de transmissão e 100 estações de rede.

No âmbito regional, o mercado norueguês de energia elétrica faz parte do Sistema Nórdico de Energia (Nordic Power System), junto com Suécia, Finlândia, Dinamarca e Estônia. Primeiro mercado ‹spot› regional integrado de energia do mundo, o comércio entre os países participantes é realizado na bolsa Nord Pool Spot, localizada em Oslo. O sistema de gasodutos é bastante integrado ao sistema europeu, com gasodutos para o Reino Unido, Alemanha e Holanda.

3. Moeda e Finanças

Moeda e câmbio

A unidade monetária da Noruega é a Coroa Norueguesa (NOK ou Kr.), que, se divide em 100 ore. As cotações

médias anuais NOK / US$ foram as seguintes nos últimos anos:

2010 2011 2012 2013 20146,04 5,61 5,82 5,88 6,29

Fonte: EIU, Economist Intelligence Unit, Country Report January 2015.

4. Sistema bancário

O Banco Central da Noruega (Norges Bank) é sediado em Oslo e mantém escritórios em Londres, Nova Iorque, Shangai e Cingapura. Entre as suas atribuições destacam-se: emitir cédulas e moedas; estabelecer as políticas monetária e creditícia do país; administrar as reservas internacionais; estabelecer e administrar a política cambial; gerenciar os investimentos do Fundo Soberano Norueguês (GPFG).

Uma das características do sistema bancárionorueguêséasignificativaparticipação do Estado nos principais bancos comerciais do país. Além disso, o Finanstilsynet - órgão governamental diretamente subordinado ao Ministério das Finanças - tem por função principal supervisionar as Seguradoras, a Bolsa de Valores e as principais instituições financeirasdosistema.

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5. Balanço de Pagamentos e Reservas Internacionais

5.1 Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos 2013, US$ e NOK bilhões (conversão ao câmbio de novembro/2014 NOK 6,85/US$ 1,00): Descrição NOK US$Balança de bens e serviços 322,00 46,80Saldo de rendas e transferências 10,80 1,57Balanço de conta corrente 333,60 48,49Transferências de capital p/ o exterior, saldo 1,40 0,20Capacidadedefinanciamento 332,20 48,28Investimentos diretos, saldo 53,50 7,78Portfolio de investimentos , saldo 293,00 42,59Outros investimentos, saldo -102,90 -14,96Reavaliações, saldo 822,90 119,61Aumento dos ativos líquidos da Noruega 1155,10 167,89

Fonte: “Statistics Norway” (www.ssb.no).

5.2 Reservas Internacionais

Discriminação (US$ 1,0 milhão) Outubro de 2014Ouro 0,00Direitos especiais de saque 2 187,00Posição das reservas no FMI 1 249,00Divisas conversíveis 52 622,00Outras reservas 11 081,00Total exc. ouro 67 139,00

Fonte: Fundo Monetário Internacional (FMI)

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Obs: ademais das reservas formais acima, conforme declaradas ao FMI, cumpre recordar a relevância, no contexto das contas públicas norueguesas, do fundo soberano norueguês“GPFG”quenofinalde2014, recorde-se, já alcançava valor próximo a US$ 1 trilhão (vide páginas 14 a 16, acima).

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Trondheim, casas de madeira tradicionais.

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Como Exportar NORUEGA

norueguês e 67% da sua pauta de exportação. A indústria pesada, principalmente no segmento produtor de máquinas e equipamentos, é outra fonte importante de exportações norueguesas.

A pesca é também setor de destaque, com exportações para mais de 150 países. A Noruega é uma das maiores nações pesqueiras do mundo, com volumes totais de mais de três milhões de toneladas/ano de pescados em 2013, anos que corresponderam ao valor de US$ 10,1 bilhões. A Noruega é também pioneira no desenvolvimento da aquicultura moderna, com instalações produtivas ao longo de toda sua costa. O faturamento total de produtos derivados da aquicultura foi de US$ 5,1 bilhões de dólares.

Na área de importações, a Suécia foi o maior fornecedor à Noruega em 2014. O volume das importações debensdeconsumofinaldaChinatem aumentado muito nos últimos anos, o que contribui para manter osbaixosníveisdataxadeinflaçãoe das taxas de juros. A China foi em 2014, o terceiro maior fornecedor de mercadorias para a Noruega.

1. Evolução recente

Considerações gerais

O comércio exterior é relevante para a economia norueguesa tanto no aspecto da exploração, via exportação, de seus vastos recursos naturais, quanto na obtenção, via importação, de alimentos e bens intermediários e deconsumofinal.

Apesar de não fazer parte da União Europeia, seu comércio é fortemente orientado para os países-membros e o continente europeu. Em 2014, 74,7% das importações e exportações norueguesas foram destinadas à UE. A Noruega é o quinto maior país importador da UE. e o sétimo maior país exportador para aquele destino. Seus principais parceiros comunitários são: Reino Unido, Suécia, Alemanha e Países Baixos.

O petróleo e seus derivados representam a maior fonte de divisas. Entre as importações sobressaem bens de capital e insumos industriais. A Noruega está entre os dez maiores exportadores mundiais de petróleo e derivados. Tais produtos representam cerca de 21% do PIB

III - COMÉRCIO EXTERIOR

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Como Exportar NORUEGA

Principais indicadores do comércio exterior da Noruega, 2013

US$ (bilhões) % do PIBExportações totais 154,0 33,5Exportações de petróleo, gás e derivados 104,0 21Importações totais 90,0 17Superávit na Balança Comercial 64,0 12

Fonte: Statistics NorwayValores obtidos após conversão pela taxa média de câmbio anual: dez. 2013: US$ 1,00/NOK 6,08

2. Origem e direção do comércio exterior

2010 2011 2012 2013 2014

Anos Exportações Importações Intercâmbio comercial

Saldo comercial

2010 130,7 77,3 208,0 53,3

2011 160,4 90,8 251,2 69,6

2012 161,0 87,3 248,3 73,6

2013 154,4 89,8 244,2 64,6

2014 142,9 89,2 232,2 53,7

Var. % 2010-2014

9,4% 15,4% 11,6% n.c.

(n.c.) Dado não calculado.

Evolução do comércio exterior(1)

US$ bilhões

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/Trademap, January 2015.

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Como Exportar NORUEGA

0

100

200

300

2010 2011 2012 2013

ExportaçõesImportaçõesIntercâmbio comercialSaldo comercial

O comércio exterior da Noruega apresentou, em 2014, crescimento de 11,6% em relação a 2010, de US$ 208 bilhões para US$ 232,2 bilhões. No ranking daONU/UNCTADde2013,aNoruegafiguroucomoo33ºmercadomundial,sendo o 30º exportador e o 36º importador. O saldo da balança comercial apresentou-se superavitário em todo o período sob análise, totalizando em 2014 saldo positivo de US$ 53,7 bilhões.

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201230

Como Exportar NORUEGA

Reino Unido 32,8 22,9%

Alemanha 24,1 16,9%

Países Baixos 18,4 12,9%

França 8,6 6,0%

Suécia 8,2 5,7%

Bélgica 6,9 4,8%

Estados Unidos 5,4 3,8%

Dinamarca 5,3 3,7%

China 3,3 2,3%

Polônia 2,5 1,8%

...

Brasil 1,12 0,8% Subtotal 116,6 81,6%

Outros países 26,4 18,4%

Total 142,9 100,0%

Direção das ExportaçõesUS$ bilhões

Descrição 2 0 1 4 Part.% no total

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/Trademap, January 2015.

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 31

Como Exportar NORUEGA

10 principais destinos das exportações

22,9%

16,9%

12,9%

6,0%

5,7%

4,8%

3,8%

3,7%

2,3%

1,8%

Reino Unido

Alemanha

Países Baixos

França

Suécia

Bélgica

Estados Unidos

Dinamarca

China

Polônia

As vendas da Noruega em 2014 foram direcionadas em grande parte aos países vizinhos da Europa, que absorveram mais de 83,5% do total, seguido da Ásia com 9,1% e da América com 5,6%. Individualmente, o Reino Unido foi o principal destino das vendas norueguesas com 22,9% do total, seguida da Alemanha (16,9%); Países Baixos (12,9%); França (6%); e Suécia (5,7%). O Brasil posicionou-se no 18º lugar entre os compradores da Noruega com 0,8% do total.

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201232

Como Exportar NORUEGA

Suécia 11,0 12,3%

Alemanha 10,6 11,9%

China 8,4 9,4%

Reino Unido 5,8 6,5%

Estados Unidos 5,6 6,2%

Dinamarca 5,4 6,1%

Países Baixos 3,3 3,7%

França 3,1 3,4%

Polônia 2,9 3,2%

Itália 2,7 3,1%

...

Brasil 1,28 1,4% Subtotal 60 67,3%

Outros países 29 32,7%

Total 89 100,0%

Origem das ImportaçõesUS$ bilhões

Descrição 2 0 1 4 Part.% no total

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/Trademap, January 2015.

10 principais origens das importações

12,3%

11,9%

9,4%

6,5%

6,2%

6,1%

3,7%

3,4%

3,2%

3,1%

Suécia

Alemanha

China

Reino Unido

Estados Unidos

Dinamarca

Países Baixos

França

Polônia

Itália

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Como Exportar NORUEGA

Os países da Europa são também os principais vendedores para o mercado norueguês. Em 2014 abasteceram 67,5% da demanda do país, seguido dos países da Ásia com 19% e da América com 11,5%. Individualmente, a Suécia foi o principal fornecedor de bens a Noruega com 12,3% do total. Seguiram-se: Alemanha (11,9%); China (9,4%); Reino Unido (6,5%); Estados Unidos (6,2%); Dinamarca (6,1%). O Brasil posicionou-se no 18º lugar entre os fornecedores do mercado norueguês com 1,4% do total. 3. Composição do comércio exterior

 

Combustíveis 92,19 64,5%

Pescados 10,52 7,4%

Máquinas mecânicas 7,43 5,2%

Alumínio 4,23 3,0%

Máquinas elétricas 3,38 2,4%

Instrumentos de precisão 2,28 1,6% Subtotal 120,0 84,0%

Outros 22,9 16,0%

Total 142,9 100,0%

Composição das exportaçõesUS$ bilhões

Descrição 2 0 1 4 Part.% no total

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/Trademap, January 2015.

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201234

Como Exportar NORUEGA

Principais grupos de produtos exportados

Combustíveis64,5%

Pescados7,4%

Máquinas mecânicas

5,2%

Alumínio3,0%

Máquinas elétricas2,4%

Instrumentos de precisão

1,6%

Outros16,0%

A pauta das exportações da Noruega é concentrada em combustíveis. Em 2014 os combustíveis (óleos brutos de petróleo, gases de petróleo e óleo de petróleorefinado)foioprincipalgrupodeprodutosexportado,representando64,5% do total. Seguiram-se: pescados (7,4%); máquinas mecânicas (máquinas e aparelhos com função própria, bombas para líquidos, válvulas e torneiras, partes de motores) com 5,2%.

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 35

Como Exportar NORUEGA

Máquinas mecânicas 13,13 14,7%

Automóveis 9,13 10,2%

Máquinas elétricas 8,26 9,3%

Combustíveis 4,73 5,3%

Obras de ferro ou aço 4,61 5,2%

Móveis 3,27 3,7%

Instrumentos de precisão 2,80 3,1%

Embarcações flutuantes 2,78 3,1%

Plásticos 2,72 3,0%

Produtos farmacêuticos 2,08 2,3% Subtotal 53,5 60,0%

Outros 35,7 40,0%

Total 89,2 100,0%

Composição das importaçõesUS$ bilhões

Descrição 2 0 1 4 Part.% no total

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/Trademap, January 2015.

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201236

Como Exportar NORUEGA

10 principais grupos de produtos importados

Máquinas mecânicas

14,7%

Automóveis10,2%

Máquinas elétricas9,3%

Combustíveis5,3%

Obras de ferro ou aço

5,2%

Móveis3,7%

Instrumentos de precisão

3,1%

Embarcações flutuantes

3,1%

Plásticos3,0%

Produtos farmacêuticos

2,3%

Outros40,0%

A pauta das importações da Noruega apresentou-se concentrada em bens com alto valor agregado. Em 2014 as máquinas mecânicas (computadores, válvulas e torneiras, máquinas e aparelhos com função própria, elevadores de carga) foram o principal grupo de produtos da pauta e representou 14,7% do total. Seguiram-se: automóveis (carros de passeio, incluindo os ‘station wagon’, caminhões e veículos motores para transporte de mercadorias, partes e acessórios de veículos motores) com 10,2%; máquinas elétricas (aparelhos de telefonia,fiosecabos,aparelhosdeTV,transformadoreselétricos)com9,3%;combustíveis(óleodepetróleorefinado,óleodepetróleoembruto,coquesdepetróleo) com 5,3%; obras de ferro ou aço (5,2%); móveis (3,7%).

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 37

Como Exportar NORUEGA

1. Intercâmbio comercial bilateral

Ofluxobilateraldecomérciotemcrescido de forma contínua. O Brasil vinha sendo superavitário na balança bilateral na maior parte dos últimos anos. Em 2012, entretanto, o BrasilexperimentoudéficitdeUS$6milhões (exportou US$ 865 milhões e importou US$ 871 milhões). Em2013odéficitfoideUS$242milhões e em 2014, de US$ 380 milhões. A principal razão desse resultadofoioaumentosignificativodas importações brasileiras de combustíveis (gás natural liquefeito - GNL), que saltaram de US$ 107,3 milhões em 2012 para US$ 439,5 milhões em 2014 (aumento de 310%).

A pauta das exportações brasileiras para a Noruega em 2014 foi dominada por produtos químicos inorgânicos, como alumina calcinada (57,9% da pauta), commodities agrícolas, como soja (21,7%) e café em grão (6,7%), além de couros (3%).

Em contrapartida, as importações brasileiras originásrias da Noruega em 2014, concentraram-se nos itens combustíveis (gás liquefeito) com US$ 439,5 milhões, 39,8%, pescados (bacalhau) com US$ 161,6 milhões, 14,6%; máquinas mecânicas com US$ 143,2 milhões, 13,0%.

IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-NORUEGA

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201238

Como Exportar NORUEGA

2009 2010 2011 2012 2013

Valor Var.% Valor Var.% Valor Var.%

2010 722 18,1% 701 41,2% 1.423 28,4% 22

2011 944 30,7% 800 14,2% 1.744 22,6% 144

2012 865 -8,3% 871 8,9% 1.737 -0,5% -6

2013 732 -15,4% 974 11,8% 1.706 -1,8% -242

2014 723 -1,3% 1.103 13,3% 1.826 7,0% -380

Var. % 2010-2014 n.c.

Evolução do intercâmbio comercial com o BrasilUS$ milhões, fob

0,1% 57,5% 28,4%

Intercâmbio ComercialSaldoAnos

(n.c.) Dado não calculado.

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do MDIC/SECEX/Aliceweb, Janeiro 2015.

Exportações Importações

-500

0

500

1.000

1.500

2.000

2010 2011 2012 2013 2014ExportaçõesImportaçõesIntercâmbio ComercialSaldo

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 39

Como Exportar NORUEGA

A Noruega foi o 42º parceiro comercial brasileiro, com participação de 0,4% no total em 2014. Entre 2010 e 2014, o intercâmbio comercial brasileiro com o país cresceu 28,4%, de US$ 1,42 bilhão para US$ 1,83 bilhão. Nesse período, as exportações apresentaram leve crescimento de 0,1% e as importações aumentaram 57,5%. O saldo da balança comercial, favorável ao Brasil apenas em2010e2011,registroudéficitdeUS$380milhõesem2014.

2. Composição do intercâmbio comercial

Exportações e importações brasileiras por fator agregado2014

Exportações

Básicos32,0%

Semimanufaturados3,0%

Manufaturados65,0%

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Como Exportar NORUEGA

As exportações brasileiras para a Noruega são compostas, em sua maior parte, por produtos manufaturados, que representaram 65% do total em 2014, com destaque para alumina calcinada. Os produtos básicos posicionaram-se em seguida com 32% (soja e café) e os produtos semimanufaturados com 3,0%.

Importações

Básicos15,8%

Manufaturados84,2%

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do MDIC/SECEX/Aliceweb, Janeiro 2015.

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Como Exportar NORUEGA

Os produtos manufaturados somaram 81,6% das importações brasileiras procedentes da Noruega em 2014, representados, sobretudo, por gás natural liquefeito, máquinas mecânicas, adubos). Os produtos básicos posicionaram-se em seguida com 15,8% (pescados).

Produtos químicos inorgânicos 495,2 416,7 418,4 57,9%

Grãos de soja e sementes 215,4 168,5 156,7 21,7%

Café, chá, mate e especiarias 51,6 40,3 48,6 6,7%

Peles 21,7 20,0 21,7 3,0%

Minérios 15,2 4,3 20,0 2,8%

Máquinas mecânicas 5,1 8,0 19,6 2,7%

Obras de ferro ou aço 1,9 2,8 11,6 1,6%

Plásticos 8,5 6,4 5,9 0,8%

Frutas 3,8 3,8 2,5 0,3%

Máquinas elétricas 3,5 1,5 2,3 0,3%

Subtotal 822 672 707 97,9%

Outros produtos 43 60 16 2,1%

Total 865 732 723 100,0%

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do MDIC/SECEX/Aliceweb, Janeiro 2015.

Composição das exportações brasileirasUS$ milhões, fob

Descrição 2 0 1 2 2 0 1 32 0 1 4

Valor Part. % no total

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Como Exportar NORUEGA

Principais grupos de produtos exportados pelo Brasil

57,9%

21,7%

6,7%

3,0%

2,8%

2,7%

1,6%

0,8%

0,3%

0,3%

Produtosquímicos…

Grãos de soja esementes

Café, chá, mate eespeciarias

Peles

Minérios

Máquinasmecânicas

Obras de ferro ouaço

Plásticos

Frutas

Máquinaselétricas

Alumina calcinada foi o principal produto brasileiro exportado para a Noruega. Em 2014, o grupo de produtos químicos inorgânicos somou 57,9% do total da pauta das vendas brasileiras. Seguiram-se: soja (21,7%); e café (6,7%).

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 43

Como Exportar NORUEGA

Combustíveis 107,3 235,3 439,5 39,8%

Pescados 204,3 149,7 161,6 14,6%

Máquinas mecânicas 96,8 147,1 143,2 13,0%

Adubos 135,5 120,6 113,4 10,3%

Instrumentos de precisão 26,2 38,5 49,6 4,5%

Obras de ferro ou aço 21,4 49,8 37,3 3,4%

Máquinas elétricas 45,8 45,9 31,9 2,9%

Produtos farmacêuticos 18,5 28,4 19,6 1,8%

Ferro e aço 15,6 18,5 14,9 1,4%

Plásticos 6,5 9,7 13,8 1,3%

Subtotal 678 844 1.025 92,9%

Outros produtos 193 130 79 7,1%

Total 871 974 1.103 100,0%

Composição das importações brasileirasUS$ milhões, fob

Descrição 2 0 1 2 2 0 1 32 0 1 4

Valor Part. % no total

Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do MDIC/SECEX/Aliceweb, Janeiro 2015.

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Como Exportar NORUEGA

Principais grupos de produtos importados pelo Brasil

39,8%

14,6%

13,0%

10,3%

4,5%

3,4%

2,9%

1,8%

1,4%

1,3%

Combustíveis

Pescados

Máquinas mecânicas

Adubos

Instrumentos deprecisão

Obras de ferro ou aço

Máquinas elétricas

Produtos farmacêuticos

Ferro e aço

Plásticos

A pauta das importações brasileiras originárias da Noruega é concentrada em combustíveis. Em 2014, os combustíveis (gás natural, liquefeito) somaram 39,8% do total, seguidos por pescado (bacalhaus e saithes) com 14,6%, máquinas mecânicas (guinchos e cabrestantes, partes de talhas, cadernais, máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, partes de máquinas de sondagem/perfuração, cabreas e outros guindastes) com 13%; adubos (adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio, ou de minerais químicos nitrogenados) com 10,3%; instrumentos e aparelhos médicos e de precisão (4,5%).

3. Investimentos

No que diz respeito às relações econômico-comerciais bilaterais, destaca-se a crescente presença dos investimentos de empresas norueguesas no Brasil. De acordo com o Banco Central do Brasil, o estoque de investimento noruegueses

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 45

Como Exportar NORUEGA

no Brasil aumentou 20 vezes nos últimos 5 anos, passando de US$ 280,898 milhões em 2005 para US$ 3,7 bilhões em 2010. Em 2012, a Noruega foi o 13º maior investidor no Brasil, com quase US$ 1 bilhão investido. Em 2013, foi registrado o ingresso no Brasil de US$ 405 milhões em inversões oriundas do país escandinavo.

Tabela 1: Investimentos Diretos Noruega-Brasil (em US$ milhões)

Estoque1 Fluxo

2005 2012 2013 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jan-jul

Origem: Noruega

3.5757.271 (17º)

n.d.* 175 667 1.540 1.073936(13º)

405(21º)

360 (16º)

Origem: Brasil

3 633 (42º)

- -438(15º)

- - - -

Dados do Banco Central do Brasil* n.d. – Os últimos dados de estoque de IED no Brasil publicados pelo BCB são os de 2012.

De acordo com estudo realizado no primeiro semestre de 2014 pelo Consulado da Noruega no Rio de Janeiro a respeito dos investimentos noruegueses no Brasil se forem considerados os investimentos de empresas norueguesas a partir de subsidiárias em terceiros países, o estoque de investimentos noruegueses no Brasil alcança o valor de US$ 23,1 bilhões. Aproximadamente metadedessefluxodestinou-seaosetordepetróleoegás,econcentrou-se predominantemente na região do Rio de Janeiro, na perspectiva do desenvolvimento dos recursos do pré-sal. Outros setores importantes são: setor marítimo (23%) e indústrial (15 %). Empresas norueguesas estão presentes no Brasil desde os anos 1960.

1 Estoque é o valor de mercado das empresas estrangeiras, instaladas em determinado país, na data de referência. O fluxosãoastransferênciasefetivasdecapital,emumdadointervalodetempo(geralmenteanual).

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Como Exportar NORUEGA

Em 2011, a Noruega formulou uma “Estratégia-Brasil” o que levou diversos produtores locais a estabelecerem sucursais no Brasil. O Brasil é o terceiro destino dos investimentos noruegueses, após os Estados Unidos e a União Européia. Companhias norueguesas continuam a estabelecer-se no Brasil e ampliarem investimentos, não se registrando casos expressivos de saída de capitais da Noruega ali investidos nos últimos anos. A Noruega aparece como parceira preferencial do Brasil no esforço de desenvolvimento de facilidades de exploração no pré-sal. Atualmente mais de 100 empresas norueguesas estão presentes no Brasil.

Foto

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“Capital” do petróleo, Stavanger - Noruega.

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Como Exportar NORUEGA

1. Estrutura tarifária

O sistema tarifário norueguês segue o “Sistema Harmonizado” (SH)dedescriçãoecodificaçãode mercadorias estabelecido em Bruxelas em 14 de junho de 1983equesofreumodificaçõesposteriores. A nomenclatura SH é aceita pela World Customers Organization (WCO) e, como consequência do desenvolvimento tecnológicoedadiversificaçãodocomércio internacional, é objeto de atualizações periódicas. Os códigos para descrição das mercadorias são compostos de oito números. Os seis primeiros correspondem ao Sistema Harmonizado e são de uso obrigatório para todos os países que o utilizam. O sétimo número corresponde a particularidades alfandegárias de caráter nacional e o oitavo número utilizado se refere ànecessidadedecodificaçãodeinformações estatísticas ou casos especiais de regulamentação para entrada e saída de mercadorias do país. Além do ‘SH’, o ‘SSB’ (Instituto Central de Estatísticas da Noruega) também utiliza a nomenclatura

revisada Standard International Trade Classification(SITC)emalgumasdesuas publicações sobre comércio exterior.

Utilização das tarifas

São estabelecidos diferentes critérios de determinação de direitos aduaneiros, de acordo com o país de origem das mercadorias importadas. Estessãodefinidospelosacordosinternacionais com a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) que forma o Área Econômica Europeia (EEA).O sistema tarifário norueguês utiliza duas pautas distintas: A tarifa geral – aplicada às importações de todos os países e a tarifa para países membros da EFTA, UE e EEA.O Brasil, considerado país em desenvolvimento, também pode beneficiar-sedoSistemaGeraldePreferências (SGP) norueguês, estabelecido no âmbito da OMC.

Base de incidência e base de cálculos

Os direitos aduaneiros previstos na

V - ACESSO AO MERCADO

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Como Exportar NORUEGA

legislação tarifária norueguesa são, na maior parte dos casos, estabelecidos em base “ad valorem”. Trata-se de percentual que incide sobre o valor CIF da mercadoria importada. As alíquotas que são determinadas em base“específica”sãocalculadaspor quilo da mercadoria em questão, tomando como base um valor predeterminado,fixadoemfunçãodos preços praticados no mercado interno norueguês.

Além das tarifas alfandegárias, deve ser pago o imposto sobre o valor agregado (IVA) de 25%. A base de imposição do “IVA” para produtos importados é o preço CIF acrescido do montante dos direitos aduaneiros e das demais taxas que incidem sobre as mercadorias.

Faixas de alíquotas – níveis das tarifas

A maior parte dos produtos industrializados da Noruega têm alíquota zero. Boa parte desses produtos, como máquinas, eletrônicos, produtos feitos de plástico e etc., contam com isenção total de direitos alfandegários, mas são frequentemente objeto de regulamentaçãotécnicaespecífica

que resulta em eventual cobrança de impostos especiais. De uma maneira geral, as tarifas norueguesas não incidem sobre bens industriais, com exceção dos produtos têxteis e alimentícios.

No setor têxtil as alíquotas adotadas – correspondentes aos capítulos 61, 62 e 63 do “Tolltariff” (Sistema tarifário norueguês) – variam de 5,9% a 13,7%. No entanto, produtos importados diretamente do Brasil, encontram-se isentos de imposto de importação, com exceção dos capítulos 63.01 e 63.02. Calçados abrangidos pelo capítulo 64 e móveis correspondentes ao capítulo 94 estão isentos de tarifas.

No caso das frutas são cobrados impostosespecíficos,calculadospor quantidade/kg, que variam sazonalmente somente para produtos também produzidos localmente (e.g. maçãs e pêras).Isenções de direitos tarifários também são concedidas através do SGP que beneficiaváriospaíses,inclusiveoBrasil.

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2. Sistema Geral de Preferências (SGP)

O SGP norueguês estabelece reduções parciais ou isenções totais no imposto de importação de mercadorias. Além disso, com exceção dos produtos agrícolas, não há limites quantitativos para importações efetuadas ao amparo deste sistema.

Atualmente 90 países são beneficiáriosdoSGPnorueguês.Destes,35sãoclassificadoscomo‘nações menos desenvolvidas’ que se beneficiamintegralmentedaslistasdeprodutos do SGP norueguês. Os outros países, entre eles o Brasil, sãobeneficiáriosdoSGPnorueguêseclassificadoscomo“paíscomum”em desenvolvimento. A grande maioria dos produtos industrializados (capítulos 27 ao 97 da NCM) é livre de direitos aduaneiros, se exportado via SGP. Há, porém, uma pequena lista de exceções de produtos (principalmente vestuário) que não sãobeneficiados.

Em 1995, o SGP norueguês sofreu algumas adaptações em razão de acordos assinados pela Noruega junto à Organização Mundial do

Comércio (OMC). Com isso, vários produtos agrícolas que antes tinham sua exportação para a Noruega proibida ou restringida podem ingressar livremente no mercado local mediante o pagamento de imposto de importação.

Informações detalhadas sobre o SGP norueguês e as listas de produtos beneficiadospodemserobtidasna página na internet da aduana norueguesa www.toll.no. Link completo para informações em inglês:

http://www.toll.no/templates_TAD/Article.aspx?id=267324&epslanguage=en

Obs: A administração do SGP no Brasil está à cargo do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Informações básicas sobre sobre a aplicação do SGP podem ser obtidas no sites:

http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=518&refr=407

http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=407

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Como Exportar NORUEGA

Outras taxas e gravames à importação

De modo geral, além das alíquotas referentes à pauta aduaneira, não há outros direitos incidentes especificamentesobreaimportação.Todavia, no momento da importação, é cobrado o imposto sobre o valor agregado (IVA) de 25%, além de taxas específicasquetambémincidemsobre produtos nacionais, como: baterias; motores de barco para lazer; embalagens para bebidas; óleos minerais; plantas; açúcar; gasolina; álcool e destilados; pneus; veículos automotores; carvão; produtos alimentícios; chocolates e guloseimas e equipamentos para rádio e televisão.

Informações detalhadas sobre a cobrança destas taxas podem ser solicitadas ao SECOM da Embaixada do Brasil em Oslo ([email protected]) e/ou à Divisão de Inteligência Comercial (DIC) do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.

3. Regulamentação de importação

A política norueguesa de comércio exterior é altamente defensiva em relação a produtos agrícolas.

Contudo, como resultado das negociações da rodada Uruguai da OMC, a Noruega introduziu diversas disposições com vistas a reduzir as barreiras para produtos agrícolas.Certas mercadorias, pela sua natureza, estão sujeitas a regimes especiais de controle de importação: inspeção sanitária (plantas e alimentos); vigilância policial (armas eexplosivos);fiscalizaçãopelasaúdepública (medicamentos e tóxicos); regras de manuseio especial (venenos e inseticidas).

As formalidades aduaneiras são simples, pois, para a quase totalidade dos produtos, não há necessidade de licença de importação. É indispensável a apresentação da fatura comercial e do conhecimento de embarque. Quando relevante, deverá também ser apresentadooCertificadodeorigemdoSGP(formulárioA),certificadosanitário(veterinário/fitossanitário)e licença de importação da entidade norueguesa competente (agências reguladoras, Ministério da Agricultura, Comércio, etc.).

Produtos agrícolas

Com a adesão da Noruega à OMC em 1995, o sistema de importação

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Como Exportar NORUEGA

da Noruega para produtos agrícolas passou de um sistema caracterizado pela dualidade proibição/monopólio para um sistema de cobrança de direitos aduaneiros (imposto de importação) e quotas como corolário da OMC.

Aagriculturanorueguesabeneficia-se de diversos subsídios e de legislação defensiva (altos impostos de importação) na competição com concorrência estrangeira. Segundo o Estado norueguês, esta legislação tem por objetivo tentar manteraauto-suficiênciadopaísemprodutos alimentícios de primeira necessidade, além de permitir, através da atividade agrícola, a continuidade de assentamento rural. Carnes e derivados, laticínios, mel, ovos, frutas elegumes,flores,cereaiseconservasvegetais e de frutas possuem altos impostos de importação.Existem, no entanto, concessões especiais para os países em desenvolvimento, através do SGP e da organização Mundial do Comércio (OMC).

Em alguns casos, é autorizada a importação de produtos agrícolas com redução do imposto de importação, com quotas, devido à

sazonalidade do produto, benefício no SGP, acesso mínimo de mercado de acordo com regras da OMC oscilações ou quebras na produção local. Apesar de não ser restringida a importação de nenhum produto, o governo da Noruega pode eventualmente proibir a entrada de item que possa causar desequilíbrio na normalidade e no bom funcionamento do mercado interno.Ademais, todo o produto alimentício exportado para a Noruega deve ter licença prévia do ‘Mattilsynet - Norwegian Food Safety Authority’ (Autoridade Norueguesa de Segurança Alimentar - link para texto em inglês: http://www.mattilsynet.no/english), incluindo frutos do mar e peixes frescos.

A cooperativa Felleskjøpet (The Norwegian Agricultural Purchasing and Marketing Co-operation - http://www.fk.no) e a “Strandunikorn AS” (www.strandunikorn.no) são as maiores importadoras de cereais da Noruega e responsáveis pelas importações correspondentes a algo em torno de 50% do consumo total do país. Os demais departamentos do ‘Statskornforretning’ foram transformados na agência reguladora ‘Landbrukforvaltning’

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201252

Como Exportar NORUEGA

(Agência Norueguesa da Agricultura – www.slf.dep.no). O ‘Statens Landbrukforvaltning’ regula e controla os estoques de cereais e leiloa as quotas de importação de alimentos parafirmaslocais.

Quotas para importação de alimentos

Para importar algum produto agrícola objeto de quota com redução ou isenção de imposto de importação, a empresa importadora deve adquirir quota via leilão realizado pelo “Statens Landbrukforvaltning” (www.slf.dep.no). Existem dois tipos de quotas no sistema aduaneiro norueguês:

Quota OMC

Desdearatificaçãodosacordosdarodada Uruguai e OMC, a Noruega concedeu acesso mínimo (com cobrança de imposto de importação) a mercadorias que antes tinham sua importação proibida. Os produtos mais importantes para os interesses comerciais agrícolas brasileiros são: a carne bovina in natura (detalhes mais abaixo), o frango inteiro tipo Gallus Domesticus (quota anual global de 221 toneladas com imposto de importação de NOK 25,71 por

quilo, mais redução de 10% pelo SGP); carne suína (carcaças inteiras com quota anual global de 1.381 toneladas, imposto de importação de NOK 15,88 por quilo, mais redução de 10% pelo SGP), Corned Beef imposto de importação de NOK 129,30 por kg (quota anual global de 200 toneladas, isentas de imposto de importação) e mel de abelha imposto de importação de NOK 24,47 (quota de 192 toneladas, isentas de imposto de importação).

Nos casos onde são cobrados impostos de importação dentro das quotas, mesmo aplicando-se alíquotas reduzidas, os produtos ainda continuam relativamentos caros para o importador norueguês, quando comparados aos preços praticados em outros mercados.

Quotas SGP

O Sistema Geral de Preferências foi idealizado no âmbito da UNCTAD - Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, tendo como fundamento a lógica de que mercadorias de países em desenvolvimento pudessem ter acesso privilegiado aos mercados dos países desenvolvidos, em bases

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Como Exportar NORUEGA

não recíprocas, minorando-se, dessa forma, a questão da deterioração dos termos de troca. Por meio do SGP, certos produtos, originários e procedentesdepaísesbeneficiáriosem desenvolvimento (PD), e de menor desenvolvimento (PMD), recebem tratamento tarifário preferencial (redução da tarifa alfandegária) nos mercados dos países outorgantes do programa, entre os quais a Noruega.

Carnes bovinas

A Noruega pratica rigorosa política de proteção à producão de carne bovina local,oquedificulta,masnãoimpedecompletamente, as exportações brasileiras deste produto para o mercado norueguês. As alíquotas das tarifas aplicadas encontram-se no Capítulo 2 da lista da aduana norueguesa:

http://toll.no/templates_TAD/Tolltariffen/Chapter.aspx?id=268441&epslanguage=en&bk=02.01#02.01

O item que o Brasil mais tem exportado para a Noruega encontra-se na posição 02023000: carnes de bovinos congeladas, desossadas (bifesefilés),comalíquotaregularde344%.

Há, no entanto, as seguintes importantes exceções:a) Como no âmbito do SGP norueguêsoBrasilfiguracomo‘país comum em desenvolvimento’, importações deste item terão a tarifa reduzida de 344% para 310%.

b) Existe quota adicional para os países comuns do SGP da ordem de 500 toneladas, aplicada sobre os items 02.01.3001 e 02.02.3001, com alíquota de importação de NOK 107,11 por kg (US$ 17,85/kg).

c) Há também quota de 1084 toneladas, praticada sob o âmbito da OMC, na qual a alíquota para esses itens é de NOK 33,60 por kg (US$ 5,60/kg).

Produtos farmacêuticos

Desde de 1993, o governo norueguês iniciou amplo programa de reformas e desregulamentação do setor farmacêutico. Os laboratórios privados que existiam no país foram autorizados a importar matérias-primas e remédios para uso próprio ou revenda.

O Norsk Medisinaldepot (www.nmd.no), empresa de capital estatal

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Como Exportar NORUEGA

responsável apenas pela produção, importação e comercialização de remédios para farmácias, postos de saúde e hospitais, concorre com as empresas privadas que receberam licença para operar no mercado norueguês. O Norsk Medisinaldepot detém atualmente 27% do mercado norueguês para remédios e opera as redes de farmácias ‘Ditt Apotek’ e ‘Vitusapotek’.

As funções de órgão regulador, de controle e de licenciamento estão sob a responsabilidade da ‘Statens Legemiddelverk’ (www.legemiddelverk.no), Agência Norueguesa de Medicina, criada para exercer essas funções. As principais responsabilidades do Legemiddelverk são:

– Vigilância e controle da fabricação e distribuição de remédios;– Licenciamento de remédios para venda;– Vigilância e controle de preços de remédios;– Licenciamento de importadores de remédios;– Vigilância de laboratórios de testes;– Vigilância de farmácias e licenciamento de novas farmácias.

Licenciamento prévio para produtos específicos

Os produtos que devem obter licença de importação e/ou preencher regras específicasdeimportaçãosão:alcool;Animais vivos; ovos; explosivos e materiaisinflamáveis;terra,argila,barroe adubos naturais; carne; cosméticos com álcool e/ou isopropanol; leite e seus subprodutos; produtos de telecomunicações; sêmen e ovos de qualquer tipo de animal; essências que contenham álcool; pescados e seus derivados; redes de pesca; frutas; máquinas agrícolas e “baús” para transportedeanimais;clorofluorcarbono(CFC);raçãoanimal;plantas,floresepartes de plantas; armas, suas partes e munições; equipamentos para cortes agrícolas; venenos e produtos químicos que possam causar riscos à saúde; grama, palha, feno e pasto; verduras; penas, couros e peles animais; fertilizantes; cereais e farinhas; medicamentos; batatas; e alguns tipos de madeiras em formas de toras.

Havendo interesse, o SECOM da Embaixada do Brasil em Oslo poderá realizar levantamento dos procedimentos atualizados para obtenção de licenças de exportação para os referidos produtos.

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Mercadorias sob regime de monopólio

O comércio varejista de bebidas alcoólicas está divido entre duas empresas distintas: Vinmonopolet A/S (www.vinmonopolet.no); e Arcus A/S. Bebidas com teor alcoólico superior a 4,75% está sob monopólio da Vinmonopolet A/S, e os vinhos e as bebidas alcoólicas (com exceção da cerveja) sob a Arcus A/S. Bebidas pagam taxas específicaselevadíssimas,baseadasem uma tabela progressiva que leva em consideração o teor álcoolico no produto. Esta taxa tem como objetivo reduzir o consumo de álcool no país. Bebidas com percentagem de álcool acima de 60% são totalmente proibidas. A legislação norueguesa proíbe também a venda de qualquer tipo de bebida com teor alcoólico superior a 4,75% em volumes maiores que 0,75 litros. As cervejas com teor até este nível, entretanto, são normalmente comercializadas na rede de supermercados.Com relação ao sistema de importação, comercialização e engarrafamento de bebidas alcoólicas pela nova lei a comercialização de vinhosebebidasalcoólicasficouassim dividida:

Importadores de vinhos e bebidas alcoólicas

Além da Arcus A/S e da Vinmonopolet A/S, várias outras empresas estão autorizadas pelo governo norueguês a importar bebidas alcoólicas e a vender apenas para os estabelecimentos de categoria denominada Horeca (hotéis, restaurantes e catering).

Destas empresas, cerca de 160 são cadastradas como fornecedores do Vinmonopolet. O SECOM possui listas de importadores de bebidas alcoólicas, assim como lista das empresas cadastradas junto ao Vinmonopolet, que podem ser obtidas mediante solicitação ao Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Oslo.

Medidas de defesa comercial

Em casos devidamente comprovados e que resultem em prejuízo para as indústrias locais, a legislação norueguesa prevê a imposição de direitos “antidumping” ou de direitos compensatórios de acordo com as regras da OMC.

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Importações via postal

As importações por via postal recebem o mesmo tratamento que as importações efetuadas por outrasvias.Parasebeneficiardaisenção de direitos oferecida pelo SGP é necessária a apresentação docertificadodeorigem(emitidonoBrasil pela SECEX).

Importações via Internet

As importações via Internet com valor máximo de NOK 200,00 (cerca de US$ 30,00) podem ser registradas automaticamente pelo importador (pessoa física ou jurídica) no site do sistema TVINN da Alfândega norueguesa (Tollvesenet) para finsdedesembaraçoecobrançade eventuais direitos aduaneiros. Valores acima deste devem seguir os procedimentos padrões de importação com envio prévio da fatura comercial e documentação de embarque.

Amostras, catálogos e material publicitário

As amostras sem valor comercial oucujovaloréinsignificante,nãopagam direitos de importação

nemIVA.SegundodefiniçãodoConselho de Cooperação Aduaneira de Bruxelas, são considerados de valorinsignificanteosretalhosdetecidos ou outros materiais, pedaços ou seções de manufaturas, que em virtude de seu tamanho, só possam ser utilizados para demonstração; coleções de adereços (botões, alfinetes)fixadosemcartõesdeamostras; materiais tornados inaproveitáveis através de incisão ou perfuração e etc.

Catálogos, quando remetidos em pequenas quantidades por via postal, estão isentos de direitos tarifários. Quantidades elevadas podem ser taxadas pela Alfândega norueguesa. A importação temporária de artigos para exposição em feiras comerciais, bem como de material publicitário, é autorizada mediante depósito ou garantia. De acordo com o parecer das autoridades aduaneiras, quantidades pequenas de amostras, impressos,fotografiaseoutrosmateriais de demonstração podem ter a sua entrada no país livre de direitos, quando destinados a feiras.

Regulamentação específica

Há um elevado número de normas

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técnicas e de qualidade na Noruega que devem ser observadas para a importação de artigos de origem animal e de produtos alimentícios. Além das exigências mencionadas, os exportadores devem também estar atentos às disposições legais sobre comercialização de seus artigos. Para tanto deverão seguir as instruções prestadas pelo importador.

a) Normas sanitárias

A legislação norueguesa é especialmente exigente com relação a produtos de origem animal. Para exportar carne para a Noruega é necessário que o matadouro e as práticas de controle sanitário, no país de origem, sejam aprovados pelas autoridades veterinárias norueguesas.Os produtos enlatados (conservas de peixe, carne, vegetais ou frutas) também são objeto de controle. As autoridades sanitárias norueguesas podem exigir a análise destes produtos sem aviso prévio. Depois de aprovadas, as remessas seguintes poderão entrar no país sem inspeção prévia. O agente ou o importador costuma tratar desta formalidade.Plantas e vegetais têm que estar acompanhadosdecertificado

fitossanitário.Oformuláriooriginaldocertificadodeveserconservadojuntoà mercadoria e duas cópias devem ser remetidas pelo importador ao Mattilsynet - Norwegian Food Safety Authority (Autoridade Norueguesa de SegurançaAlimentar).Oscertificadospodem ser emitidos em qualquer uma das seguintes línguas: espanhol, italiano, francês, alemão, inglês, sueco, dinamarquês ou norueguês. Os cereais e as oleaginosas, além docertificadofitossanitário,estãosujeitos a análise pelo ‘Statens Froekontroll’ (Agência de Controle de Sementes), por conta do importador. Quando do desembarque, é retirada uma amostra, que será remetida para análise, enquanto a mercadoria é desembaraçada na Alfândega, só podendo deixar os armazéns do importador após o resultado favorável da análise. É terminantemente proibida a entrada de qualquer tipo de alimentogeneticamentemodificado.O material de embalagem de origem vegetal, inclusive a palha utilizada para proteção, também está sujeito às mesmas disposições legais. Em consequência da existência de febre aftosa em algumas áreas do Brasil, a palha remetida com outras mercadorias tem de ser queimada, por conta do importador.

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b) Normas técnicas

A Noruega acompanha o movimento de uniformização industrial da International Organization of Standardization (ISO), através do ‘Norges Standariseringsforbund’ (NFS) - www.standard.no –organismofiliadoàISO.Paranumerosos produtos industriais, na falta de uma norma internacional ISO, é normalmente aceita a norma EM da União Européia. Informações sobre as normas técnicas norueguesas podem ser obtidas junto ao NFS (www.standard.no). Faz parte desta organização a Pronorm, que publica material sobre o assunto na Noruega (www.pronorm.no). Há numerosos organismos membros da Associação Norueguesa de Normas Técnicas, destacando-se o Norges Eletriske Materiellkontroll (NEMKO) – www.nemko.no – órgão responsável pelacertificaçãodematerialeequipamento elétrico vendido ao consumidor no país.A empresa DNV-GL (resultante da fusão da antiga Det Norske Veritas/DNV com o grupo alemão “Germanisches Lloyd”, ocorrida em 2013 / www.dnvgl.com) é uma das empresas líderes mundiais na preparaçãoeverificaçãodenormas

técnicas para navios e plataformas de petróleo, além de se destacar nos processosdecertificaçãodalinhaISO 9000 e ISO 14000.

c) Embalagem e rotulagem

Os produtos alimentícios em embalagens para venda diretamente ao público terão que ter seus rótulos impressos em norueguês, ou em línguas próximas como sueco ou dinamarquês. Devem ser indicados nos rótulos os seguintes itens: nome do alimento; composição e ingredientes (informação importante para consumidores que sofram de alergia a certas substâncias); peso líquido, excluindo o meio conservante; prazo de validade, incluindo última data para consumo (em norueguês “Best før” ou seja “melhor antes”); instruções para conservação (se necessária); nome e endereço do fabricante e do importador. Alimentos de caráter dietético devem conter ainda informação sobre o conteúdo expresso em energia, proteínas, gorduras e hidratos de carbono. Há legislação especial para outros produtos, tais como vinho, cerveja, fumo, artigos de perfumaria, artigos de higiene, saúde, etc. O importador norueguês é, em todos os casos,

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responsável no sentido de que a informação contida nos rótulos seja clara para o consumidor. Artigos de vestuário e calçados devem ser devidamente etiquetados, sendo que, no caso dos calçados, a etiqueta pode ser estampada ou impressa na palmilha.

d) Marcas e patentes

O registro de marcas e patentes deve ser efetuado no Styret for ‘Det industrielle Rettsvern’ (Norwegian PatentOffice).Alémdemarcasepatentes, também os designs podem obter proteção na Noruega. Nos casos em que haja reciprocidade, marcas, patentes e designs registrados no exterior podem, também, ser protegidos na Noruega. Traduções para o inglês das leis e decretos noruegueses sobre marcas, patentes e designs podem ser obtidas no ‘Styret for det industrielle Rettsvern’ (Conselho para Proteção Jurídica Industrial / www.patentstyret.no).

Regime cambial

O importador norueguês deverá apresentar a fatura “pró-forma”, ouafaturafinalquandoforocaso,ao seu banco, o qual informará

eletronicamente às autoridades aduaneiras (Norwegian Customs and Excise) sobre a transação.

4. Documentos e formalidades

Embarque (no Brasil)Para processar as importações de origem brasileira na Noruega, o exportador deverá providenciar a emissão dos seguintes documentos:

a) Fatura comercial: deve ser emitidaemduasviaseespecificaro nome e endereço do exportador/fornecedor/vendedor e do importador; data e local da emissão da fatura; número de tipos, referência do produto, peso, marcas e números de volumes; descrição detalhada e correta do conteúdo dos volumes, comespecificaçõessobreotipoda mercadoria (modelo, qualidade, número de fabricação, etc.) e a quantidade de cada artigo (em unidades, peças, peso ou medida utilizada); o preço de cada artigo e a moeda em que é efetuada a transação; nos casos em que seja alteradoopreçofinal,informaçãosobre condições de venda e eventuais descontos.

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b) Conhecimento de embarque: (‘bill of lading’ ou ‘airwaybill’) – não há regulamentação especial para o preenchimento do conhecimento de embarque. Esse documento deverá conter as mesmas informações da fatura comercial.

c)CertificadodeorigemSGP:osprodutos exportados para a Noruega, quando incluídos no SGP, devem seracompanhadosdocertificadode origem padronizado, modelo oficial(CertificadodeOrigem‘FormA’)afimdeseremhabilitadosaobenefício tarifário previsto nos esquemas SGP. No Brasil, o Banco do Brasil é o órgão responsável pela emissão, controle e autenticação doscertificadosdeorigem“FormA”. Os mesmos deverão ser visados pelo Departamento de Negociações Internacionais (Deint) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

d)Certificadoespecífico:dependendodo tipo de mercadoria, um certificadoespecífico(fitossanitário,zoossanitário, etc.) deverá ser emitido por órgão competente do Governo brasileiro, segundo as exigências norueguesas de importação;

e) Apólice de seguro: quando acordado com o importador; e

f) Outros documentos: segundo o parecer da Alfândega norueguesa, poderá ser solicitado outro documento para a determinação do peso, quantidade, valor ou taxação da mercadoria.Os documentos imprescindíveis são a fatura comercial, o conhecimento de embarqueeocertificadodeorigemdoSGP(CertificadodeOrigem‘Form A’) caso relevante. Todos os documentos de embarque devem ser redigidos em inglês.

Desembaraço aduaneiro (na Noruega) As operações de desembaraço aduaneiro na Noruega são simples. A Alfândega norueguesa possui um sistema online de desembaraço chamado ‘TVINN’. Caso o importador não queira, ou não possa, usar o sistema informatizado de desembaraço, os procedimentos poderão ser executados pelo transportador e/ou despachante aduaneiro local. Independentemente do procedimento de desembaraço utilizado, o importador deverá enviar às autoridades aduaneiras uma

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declaração de importação, com aclassificaçãodasmercadoriasimportadas e seus respectivos valores, segundo a nomenclatura norueguesa (Tolltariff, correspondente à NCM brasileira). A declaração de importação deverá estar acompanhada da fatura comercial (duas vias), do conhecimento de embarque ou documento equivalente e, sempre que necessário, de licença deimportaçãoe/oucertificadoespecífico.Odesembaraçoaduaneirodeve processar-se logo após a chegada da mercadoria, pois a partir do terceiro dia são cobradas taxas de armazenagem nos locais de desembarque.

Regimes especiais

- Armazéns alfandegados

Diversasfirmasestãoautorizadasamanter mercadorias em armazéns alfandegados. Estes armazéns são especialmente utilizados para o comércio com as plataformas petrolíferas, para conservação de frutas e vegetais enquanto se aguarda o período de livre importação e para o comércio de agentes de navegação (provisão a navios).

- Armazéns livres

Outra facilidade concedida pela legislação alfandegária do país é a existência de armazéns livres, considerados ‘território estrangeiro’, onde é permitida a manipulação da mercadoria e, inclusive, seu reprocessamento industrial, caso as autoridades aduaneiras o autorizem.

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Parlamento - projetado por Emil Victor Langlet

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1. Canais de distribuição

O maior volume da atividade comercial da Noruega se concentra na parte sul do país. As regiões central e norte são menos povoadas, havendo grandes distâncias entre os maiores centros urbanos das três regiões.

O centro comercial da Noruega é a cidade de Oslo (www.visitoslo.no).Aregiãodeinfluênciadacapital engloba quase a metade da população do país. Em Oslo e região metropolitana de seu entorno capital encontram-se as sedes das principais empresas comerciais e industriais, bancoseinstituiçõesfinanceiras,bem como associações de classe e grupos atacadistas. Grande parte do comércio de importação é contratada ou canalizada através de Oslo. Após a capital, Bergen e Trondheim são as cidades economicamente mais importantes. Nas regiões abrangidas por estas duas cidades encontram-se instalações industriais de grande porte, em especial dos setores químico e metalúrgico.

A cidade de Stavanger, que serve de base para as operações de prospecção e exploração de petróleo e gás do Mar do Norte, assumiu grande importância na vida econômica norueguesa. É considerada a ‹capital do petróleo› da Noruega e nela está localizada a sede da estatal norueguesa de petróleo Statoil - www.statoil.com/en .

Relevantes fontes de pesquisa sobre o mercado norueguês podem ser encontradas em portais como o www.nortrade.com (que funciona como ‘páginas amarelas’ e oferece também uma série de informações sobre o mercado), o www.gulesider.no (corresponde às ‘páginas amarelas’), assim como os portais www.visitnorway.com/us / www.norway.com e www.norway.no/en, que oferecem uma série de serviços e informações úteis para estrangeiros em viagem de negócios à Noruega. O site da Agência Nacional de Investimentos, www.invinor.no oferece informações aos potenciais interessados em investir na Noruega.

VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO

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Confederation of Norwegian Enterprise (NHO) - www.nho.no

A Confederação das Empresas da Noruega (NHO) é a principal organização patronal norueguesa. Mais de 24.000 empresas são membros da NHO. A NHO tem sede em Oslo e é integrada por 21 federações setoriais de atuação nacional e 15 associações de classe regionais. A organização central da NHO tem a responsabilidade de coordenar ações de todos os setores industriais do país. Dentre seus objetivos está a promoção dos interesses das empresas norueguesas com relação ao comércio exterior e internacionalização. A NHO tem um escritório de representação em Bruxelas que acompanha as questões relativas à União Européia, importantes para o meio empresarial norueguês, em função das relações comerciais e das empresas norueguesas em atividades na Europa continental.

A NHO pode ser bom canal de contato para empresas brasileiras que queiram estabelecer relações com empresas norueguesas que produzem bens e serviços localmente.

Comércio atacadista e varejista

Em 2012 o comércio atacadista do país registrou movimento de US$ 143 bilhões, enquanto que o volume de vendas do comércio varejista atingiu US$ 72,5 bilhões (excluindo-se, em ambos os casos, a venda e manutenção de veículos automotores). Cerca de 52 mil empresas perfazem o setor comercial, empregando cerca de 367 mil pessoas. Os setores atacadistas com maior volume de vendas e maior número de estabelecimentos concentram-se em alimentos e bebidas, máquinas, equipamentos, aparelhos domésticos, materiais de construção, matérias-primas, automóveis e acessórios, óleos e lubrificantes,vestuárioecalçados.O relacionamento entre atacadistas e varejistas na Noruega é profundo, havendoconfiançaporpartedosvarejistas nas organizações centrais de compra, especialmente no setor de bensdeconsumo.Issosimplificaoproblema dos varejistas em escolher um fornecedor.

Em função dos crescentes custos de mão-de-obra e da contínua concentração da população norueguesa nos centros urbanos,

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há forte tendência no sentido de o comércio atacadista e o varejista se reunirem em grandes e poucas unidades. Pequenos e médios comerciantes varejistas usualmente adquirem produtos importados de atacadistas/importadores. Os varejistas de maior porte, inclusive as lojas de departamentos, costumam atender suas necessidades através de importações diretas.

Apesar do alto poder aquisitivo da população, o tamanho reduzido do mercado, comparado a outros mercados europeus, leva o atacadista ou varejista norueguês a procurar manter relações com fornecedores internacionais que consigam manter certaflexibilidadenofornecimentode volumes adequados à demanda local. Muitos importadores preferem trabalhar com fornecedores de menor porte,afimdeobtermaiorpoderde barganha e conseguir adaptar produtos às características do mercado local.

The Enterprise Federation of Norway (Virke)

A maior parte das empresas atacadistas e varejistas congregam-se na Virke (http://www.virke.no).

Atualmente, a Virke congrega mais de 17.000 empresas atacadistas, varejistas, importadores e agentes comerciais dos seguintes setores: alimentos, bebidas e serviços relacionados, informática, moda e entretenimento, móveis e decoração, materiais de construção, editoras, farmácia e cosméticos, educação, cultura e agências de turismo e viagens.Virke - The Enterprise Federation of Norway - [email protected]/omvirke/aboutvirke/Sider/default.aspx

Grupos Varejistas/Atacadistas

O setor de atacado e varejo está institucionalmente organizado dentro da Virke:Virke Dagligvarehandel - [email protected]

Publicação especializada

Jornal ‘Dagligvarehandelen’ - www.dagligvarehandelen.com O site disponibiliza notícias em inglês sobre o setor de distribuição de alimentos e de supermercados da Noruega.

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Os maiores grupos varejistas/atacadistas

- Norgesgruppen - www.norgesgruppen.noInformações, em inglês, sobre procedimentos para tornar-se fornecedor do NorgesGruppen podem ser obtidas no link abaixo:http://norgesgruppen.no/norgesgruppen-in-english/supplier-to-norgesgruppen/

- Associação das Cooperativas de Consumidores Noruegueses (COOP) - www.coop.noE-mail: [email protected]

- ICA - www.ica.noE-mail: [email protected] Rema 1000 - www.rema.no E-mail: [email protected] - Bunnpris - www.bunnpris.noE-mail: [email protected] - Europris - www.europris.noE-mail: [email protected]

Importadores – Atacadistas

Os importadores e atacadistas de maior relevância associaram-se ou foram absorvidos por um dos quatro grandes grupos varejistas da Noruega. Os grupos COOP, ICA, Reitangruppen e NorgesGruppen controlam ou possuem interesses acionários em diversas empresas atacadistas e importadoras.

Produtos alimentícios/bebidas não alcoólicas/higiene e limpeza

– Orkla Orkla Foods: http://www.orkla.com/About-Orkla/Branded-consumer-goods/Orkla-FoodsOrkla Home & Personal:http://www.orkla.com/About-Orkla/Branded-consumer-goods/Orkla-Home-

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PersonalOrkla Confectionery & Snacks: http://www.orkla.com/About-Orkla/Branded-consumer-goods/Orkla-Confectionery-SnacksOrkla Food Ingredients http://www.orkla.com/About-Orkla/Branded-consumer-goods/Orkla-Food-IngredientsOrkla International http://www.orkla.com/About-Orkla/Branded-consumer-goods/Orkla-InternationalOrkla ASA [email protected]

Link para assuntos relacionados a compras:http://www.orkla.com/About-Orkla/[email protected]

Link onde poderão ser encontrados detalhes para contato com as equipes de administração de diferentes áreas da Orkla:http://www.orkla.com/About-Orkla/Key-personnel/Management-teams-for-the-business-areasUnil AS - http://unil.no/om-unil/– Sultanen A/S - www.sultanen.noE-mail: [email protected]– Vatan engros AS - [email protected]– A/S Confecta - www.confecta.no E-mail: [email protected]– Hans Claussen A/S - http://hc-as.no/E-mail: [email protected] – Natur-Import A/S - [email protected] – Grilstad AS - http://www.grilstad.no/[email protected]– Seiffert Marketing A/S - www.seiffert.no

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[email protected]– Kåre Formo Agenturer - Tel.: +47- 905 60 513 Fax: 63 81 77 88 – Frank Grønsund Agentur - Tel: +47 66 76 69 66 – Jonassen & CO AS - [email protected]– WD Jordan AS - [email protected]– Jørgen Sørensen & Co A/S - www.jorgensorensen.no– Salconord A/S - Tel.: +47- 77 63 97 77

Frutas frescas e vegetais

– Frukt- og Grønnsakgrossistenes Servicekontor(Associação dos atacadistas de frutas e legumes da Noruega)Tel.: +47 23 37 77 60– Bama Gruppen AS – www.bama.no - [email protected] / [email protected] ICA Frukt – Ligada à rede de supermercados ICA - [email protected] – Bernhard Botolfsen Import AS - [email protected]– Interfrukt AL - [email protected] Jørgen Sørensen & Co. AS - [email protected]

Plantas vivas, suas partes e flores

- Blomsterringen Engros AS - [email protected] - Mester Grønn AS - [email protected] - Primaflor AS [email protected]@[email protected]@[email protected] Plantasjegruppen - [email protected] Plante Engros A.S - [email protected]

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- Svinningen Ragnar J - [email protected] Interflora Norge SA - [email protected] - Floriss Drift - [email protected]

Associação de Classe

– Norsk Blomsterhandlerforbund (Norwegian Flower Trader Federation)Tel.: 47- 66 85 75 00

Cereais, farinhas e alimentos concentrados

- Norske Felleskjøp - [email protected]– Strand Unikorn - www.strandunikorn.noE-mail: [email protected] - Norgesfôr- www.norgesfor.noE-mail: [email protected] – Denofa AS – O Grupo brasileiro André Maggi controla, desde 2013, 100% das ações da Denofa que, além de ser a maior empresa produtora de óleos, gorduras e rações da Noruega, é também a maior importadora de soja do país - www.denofa.no / [email protected]

Artigos de tabacaria

- British American Tobacco Norway AS [email protected] Conrad Langaard AS - www.conrad-langaard.no - [email protected] Tobakkindustriens Felleskontor - [email protected](Norwegian Tobacco Industry Association)

Produtos têxteis, confecções (vestuário) e acessórios

Cerca de 95% do valor total de artigos têxteis comercializados na Noruega são importados. A venda de têxteis (vestuário) está dividida entre grandes lojas de departamentos e lojas e boutiques independentes. As redes com maior presença no mercado norueguês pertencem aos grupos Varner, Hennes

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& Mauritz (H&M), Voice, KappAhl, Lindex, Gina Tricot e Brandstad.

Como há um grande número de pontos de venda varejistas, recomenda-se aos exportadores brasileiros apresentar seus produtos através de agentes e/ou atacadistas ou diretamente junto a uma das grandes redes de lojas.

Existe um centro de agentes/atacadistas de artigos de vestuário com showroom permanente na capital: o Norsk MoteForum (www.moteforum.no), que congrega mais de 200 agentes/atacadistas que atuam em todos os segmentos do mercado norueguês. Duas vezes por ano, em fevereiro e em agosto, o Norsk MoteForum promove a feira ‘Moteuka’, que serve para lançamento de novas coleções.

As grandes redes varejistas de vestuário dispõem de departamentos de compras e desenvolvimento de produtos, que cadastram fornecedores tanto para produzir peças desenhadas pela própria empresa, como para fornecer modelos de suas coleções.

Em relação à moda, o mercado

é conservador, mas atento as tendências vindas do restante da Europa e dos Estados Unidos. O exportador deve levar em conta as diferenças de clima e de medidas do corpo dos escandinavos, que implicam a necessidade de adaptações nos produtos para vendanaNoruega.Naconfiguraçãoatual o mercado varejista carece de maior variedade de oferta a preços competitivos.Informações sobre a comercialização de produtos têxteis podem ser obtidas junto aos seguintes orgãos:

– Virke – Divisão Moda e Lazer - [email protected]. +47 22 54 17 96– Norsk Mote Forum AS - [email protected] Varner-Gruppen AS - [email protected] - Dressmann – www.dressmann.com- Cubus – www.cubus.no - Volt – www.volt.no- Bik Bok – www.bikbok.no- Carlings – www.carlings.no- Wow – www.wow.no- Vivikes – www.vivikes.no- Solo – www.solo.noH&M Hennes & Mauritz AS - www.hm.com/no

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[email protected] Kappahl - [email protected] Lindex A/S - www.lindex.com/no - Brandstad Drift A/S - [email protected] Voice A/S - www.voice.no- Veromoda A/S - www.veromoda.no- Ferner Jacobsen A/S - [email protected] - Zara Norge A/S - Tel.: +46 8 54522900- Moods of Norway - [email protected]

Publicações especializadas

– Tekstil Forum - www.tekstilforum.no – Henne – www.henne.no

Calçados A Noruega importa praticamente 100% dos calçados comercializados no país. As importações atingiram, em 2013, US$ 700 milhões. O mercado norueguês de calçados é atendido por várias redes varejistas que distribuem calçados manufaturados no exterior, sendo China, Vietnã, Itália, Portugal e Indonésia os maiores fornecedores em 2013.

- Associação dos Atacadistas e Agentes do Setor de Calçados - [email protected] Skosenteret – Centro Comercial Calçadista - [email protected] Euro Sko Norge A/S - [email protected] - Skoringen - www.skoringen.no [email protected]

NilsonGroup AB - [email protected] - Rede Shoeday – Rede do grupo Eurosko, conta com 79 lojas que operam segundo o sistema de franquias.- Shoeday AS- [email protected] Biano Norway - [email protected] Rede de 6 lojas que oferece calçados importados diretamente do Brasil - [email protected] Gresvig ASA - [email protected]

Publicação especializada

Skoforlaget – www.skoforlaget.no

Móveis, decoração, interior e relacionados

O volume de negócios do setor de móveis, artigos de interior e

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decoração na Noruega totalizou, em 2012, aproximadamente US$ 2,6 bilhões. O varejo é dominado por lojas relativamente grandes, e dotadas de redes de distribuição próprias.

Os importadores efetuam as compras através de agentes e também diretamente através de contatos feitos durante feiras e exposições no exterior. Há forte tendência de empresas norueguesas em terceirizar a produção em países onde a mão de obra é mais barata, como no caso dos Países Bálticos.

As lojas de móveis e decoração apresentam em seus sortimentos considerável variedade de objetos de vidro e cerâmica, artigos têxteis, itens para decoração e opções para montagem de cozinhas. Móveis são também vendidos através de outros canais, como centros de jardinagem e alguns hipermercados. O mercado carece de ofertas mais competitivas e variadas.

– Virke – Divisão Móveis e Interior - [email protected] Norsk Industri – Avdeling møbel+interiør - www.norskindustri.no/English/[email protected]@norskindustri.no

http://insidenorway.no/[email protected] Mobelfakta Associação de fabricantes de móveis voltados para soluções ecológicas de alta qualidade.www.mobelfakta.no– Bohus - www.bohus.no - [email protected]– Møbelringen - www.mobelringen.no [email protected] – Fagmøbler - www.fagmobler.no [email protected] – SkeidarLiving Group A/S - www.skeidar.no / [email protected]– Bonus Club AS - [email protected] A-Møbler - [email protected] - JYSK AS - www.jysk.com- Bolia - [email protected] Slettvoll Møbler A/S - [email protected] - Ikea A/S - [email protected]

Publicação especializada

- Ditt Hus - www.ditthus.no

Portais úteis

www.hus.no / www.glassoginterior.

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no / www.magazin.no / www.mobeloginterior.no / www.vakrehjem.com

Artigos para presentes e de decoração

- Norwegian Federation of Houseware Wholesalers / Norske Gavegrossisters Forening (NGGF) - [email protected]

Publicação especializada: gaveoginterior.no/

Feira especializada: http://messe.no/en/Gift--Interior-exhibition-/

Aparelhos eletrodomésticos

O mercado de eletrodomésticos é dominado por lojas de departamentos e casas especializadas. - Elkjøp- Maior rede varejista de eletrodomésticos da Noruega. - www.elkjop.no [email protected] - Expert Norge AS - [email protected] Euronics Norge AS - [email protected]

Autopeças, acessórios para veículos e garagens

A Noruega não possui indústria automobilística, mas importa razoável quantidade de automóveis e autopeças para reposição. A idade média dos veículos que transitam na Noruega é de dez anos, e o total da frota nacional registrou, em 2013, aproximadamente 2,92 milhões de unidades. O parque automotivo conta com um veículo para cada duas pessoas.

Segundo dados do Escritório Central de Estatísticas da Noruega (SSB), o volume de vendas de peças e acessórios alcançou, em 2010, o total de US$ 5 bilhões. Por ser um país relativamente grande em extensão (cerca de 2.000 km de norte a sul) e condições climáticas extremas (longos períodos de baixas temperaturas e muita neve), a demanda por peças de reposição ésignificativa,assimcomoanecessidade de acessórios diversos.

A demanda do mercado norueguês por veículos automotores tem sido relativamente resistente a crises externas, inclusive pela razão de que boa parcela da riqueza do país é proveniente do petróleo. Assim, o ciclo de crescimento econômico

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da Noruega tem sido relativamente estável e as oscilações na demanda têm sido causadas muito mais por ciclos de necessidade de renovação de frota do que por questões de caráter macroeconômico. As vendas de autos elétricos ou híbridos, incentivadas pelo Governo, encontram-se em forte expansão.

Autobransjens leverandørforening (ABL) - (Norwegian Association of Importers of Spareparts, Accessories and Garage Equipment) - [email protected]

O SECOM poderá, quando consultado, fornecer lista de membros da Associação Norueguesa dos Importadores de Autopeças e Acessórios.

Publicações especializadas:

www.bilmagasinet.no / www.motor.no / www.automotorsport.no / www.autoborsen.no / www.bilnorge.no / www.autofil.no/www.bladetbil.no / www.gatebil.no

Outros produtos

Brinquedos e passatempo

- Leketøybransjens Fellesråd - Conselho das Empresas do Setor de Brinquedos - www.leketoy.org [email protected]

Livros

- Bokhandlerforeningen - Associação de Livrarias - [email protected] Norsk bokklubbeneO Clube do Livro Norueguês (www.bokklubbene.no) deve ser considerado como importante canal de distribuição de livros. Mais de três milhões de cópias e 800 títulos são publicados pelo Clube do Livro Norueguês anualmente.

Papel e material para escritório

- Papirgrossistenes Landsforening - (Norwegian Wholesaler Paper Merchants Association)[email protected]

Máquinas

- Maskingrossisternes Forening - (Norwegian Association of Machinery

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Wholesalers)[email protected] / [email protected]

Cosméticos

- Kosmetikkleverandørenes forening (KLF) - (Norwegian Cosmetics Association) www.klf.no [email protected]

Esporte, camping e pesca

- Sportsbransjen A/S [email protected]

Principais redes varejistas

- Gresvig ASA(Maior rede de vestuário, calçados e equipamentos esportivos da Noruega) - [email protected] / www.g-sport.no / www.intersport.no- Anton Sport AS www.antonsport.no- Sport 1 - www.sport1.no - XXL - www.xxl.no- Stadion - www.stadion.no - MX Sport - www.mx-sport.no - Coop - www.coop.no

Materiais de construção

- The Federation of Norwegian Construction Industry – BNL (Federação das Empresas de Construção Civil da Noruega) www.bnl.no / [email protected] - Norwegian Home Builders’ Association - Boligprodusentenes Forening(Associação das Construtoras de Residências da Noruega) - [email protected] - Murmesternes forening - Sindicato dos Pedreiros - [email protected] - Løvenskiold –- Grupo de empresas que, entre outras atividades, é proprietário da rede de lojas de materiais de construção ‘Maxbo’ - www.maxbo.noLøvenskiold Handel AS - [email protected] Byggmakker Handel AS – Rede de lojas com 89 pontos de venda [email protected] - Bygger’n Norge - [email protected]

Feira especializada

Bygg Reis Deg – Feira bienal

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de materiais de construção equipamentos que reúne fornecedores de diversos segmentos do setor de construção civil - www.byggreisdeg.no/en/[email protected]

Vidros e fachadas

- Glass og Fasadeforeningenwww.glassportal.no [email protected]

Ferramentas e outros artigos de ferragens

- Jernia ASA - www.jernia.no [email protected] - Løvenskiold Handel AS / Rede - Maxbo - www.maxbo.no / www.lovenskiold.no [email protected] Byggmakker Handel AS - [email protected] - Bygger’n Norge - www.byggern.noE-mail: [email protected] - Europris - [email protected] Biltema Norge AS - [email protected] Clas Ohlson AS - www.clasohlson.com/no

Produtos médico-hospitalares e farmacêuticos

- Norsk Medisinaldepot AS [email protected] - Alliance Healthcare Norge [email protected] Puls AS [email protected] Alere [email protected] - Meda AS www.meda.no [email protected] - Scanex Medical Systems AS [email protected] Infiniti Medical AS www.infiniti.no [email protected] Sykehusapotekene AS [email protected]

Compras governamentais

As compras governamentais do Governo norueguês são efetuadas, em geral, por meio de concorrências públicas. Os editais são divulgados no

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bancodedadoson-line‘Doffin’,queéadministrado pela ‘Agency for Public Management and e-Government’ (em norueguês ‘Direktoratet for forvaltning ogIKT–Difi’),órgãosubordinadoao Ministério de Governo Local e Modernização (KMD).NoportalDoffinencontram-seostermos e condições para participação em licitações públicas:- Doffin [email protected] Agency for Public Management and eGovernment (Difi) www.difi.no (Direktoratet for forvaltning og IKT)[email protected]

Há também o portal ‘Mercell’ (pago e em norueguês (http://no.mercell.com) no qual empresas podem se cadastrar para receber regularmente informações sobre processos licitatórios e solicitações de ofertas.O portal é administrado pela seguinte empresa:- Mercell Norge AS [email protected]

2. Agentes

A escolha de um agente é uma decisão delicada a ser tomada

por empresas que pretendam introduzir seus produtos no mercado norueguês. Muitos importadores noruegueses preferem estabelecer contatos e efetuar compras internacionais através de um agente local. Um erro cometido com frequência, que pode prejudicar muito o exportador, é conceder a um único agente a exclusividade para toda a Escandinávia. É sempre preferível nomear um agente em cada um dos países considerados, pois, na prática,verifica-sequenãoégrandeo número de agentes dinamarqueses ou suecos que atuam, ainda que em pequena escala, no mercado norueguês.

Como regra geral, o exportador brasileiro deverá colher informações sobre o candidato a agente, verificando,entreoutrasquestões,seo mesmo tem amplo conhecimento do mercado, se está em condições de introduzir novos produtos e se tem capacidade e disponibilidade para cobrir o mercado previamente determinado.

Na prática, torna-se difícil obter todas estas informações com a brevidade necessária à tomada de decisão. Assim, aconselha-se estabelecer um

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contrato temporário com o agente, renovável se o volume de vendas for compensador para ambas as partes. Esta avaliação poderá ser feita ‘a posteriori’.

O cancelamento do contrato com o agente pode, às vezes, ser litigioso. Osconflitoscostumamversarsobre os direitos de indenização por rompimento do acordo, investimentos efetuados e recebimento de comissões após o cancelamento do contrato. Estas comissões são devidas, por um determinado período de tempo, para as vendas obtidas graças a atividade prévia do agente.Um canal muito útil para encontrar um agente é a seção da Virke (the Enterprise Federation of Norway) especializada em Agentes Comerciais.

Virke – Agentseksjonen [email protected]/bransjer/Sider/Virke,-the-Enterprise-Federation-of-Norway-Section-for-Commercial-Agents.aspx

Considerações gerais

Na Noruega há medidas restritivas que afetam a publicidade. As mais importantes tratam de proibição de veicular propaganda de bebidas

alcoólicas, tabaco e remédios em jornais, revistas, rádio e televisão. Aspectos éticos e de proteção ao consumidor são objeto de lei específicaquecontrolatodaaatividade de marketing. A imprensa é um dos veículos relevantes para a divulgação de produtos na Noruega. A prática de distribuição de folhetos colocados diretamente nas caixas postais e encartes em jornais é também amplamente utilizada. Cartazes e filmespublicitáriosemcinemassão também meios de divulgação eficientes. O jornal de maior tiragem é o ‘VG-Verdens Gang’ (www.vg.no). Outros jornais de alcance nacional são: ‘Aftenposten’ (www.aftenposten.no), ‘Dagblade’” (www.dagbladet.no) e ‘Dagsavisen’ (www.dagsavisen.no). Entre as publicações econômicas, destacam-se os jornais ‘DagensNæringsliv’ (www.dn.no) e ‘Finansavisen’ (www.finansavisen.no), além das revistas ‘Kapital’ (www.kapital.no) e ‘Dine Penger’ (www.dinepenger.no). Todas estas publicações são de Oslo.

Em Bergen, segunda maior cidade da

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Noruega, merece referência o jornal ‘Bergens Tidend’ (www.bt.no). As revistas semanais noruegueses são dirigidasasegmentosespecíficos(moda feminina, turismo, informática, esportes, etc.). Os semanários de maior circulação são as revistas ‘Se og Hør’ (www.seher.no) e a revista “Hjemmet” (www.hjemmet.no).

Links de relevância sobre o assunto- Medietilsynet The Norwegian Media Authority - http://www.medietilsynet.no/English-menu/- ForbrukerrådetNorwegian Consumer Council www.forbrukerradet.no

Iniciativa para o comércio ético

O povo norueguês é bastante consciente dos problemas sociais mundiais. Boa parte da população está preocupada em garantir que os produtos e serviços vendidos na Noruega não sejam provenientes de trabalho infantil ou escravo, nem tenham causado danos ao meio ambiente.

Em novembro do ano 2000, as maiores redes varejistas, entidades de classe patronal e trabalhadora, a

Igreja Luterana Norueguesa e diversas ONGs criaram uma associação de cooperação chamada “Iniciativa para o Comércio Ético - Initiativ for Etisk Handel - IEH” com o objetivo de incrementar a adoção de princípios éticos pelo meio empresarial norueguês visando melhorar as condições de trabalho nas empresas estrangeiras que fornecem produtos e serviços à Noruega. A IEH oferece serviços de consultoria a seus membros com relação à questão de comércio ético.- Initiativ for Etisk Handel – IEH [email protected]

Feiras e exposições

“Reiseliv” – Feira Internacional de Turismo

A Embaixada do Brasil em Oslo tem, nos últimos anos, organizado estande institucional no evento, que tem sido importante arena para a divulgação de destinos turísticos brasileiros. Por vezes o estande brasileiro tem contado com a presença de secretarias estaduais de turismo, representanção da Embratur e Ministério do Turismo, companhias aéreas, operadores de viagens

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brasileiros e noruegueses, além de importadores e distribuidores de produtos brasileiros na Noruega.- K2Marketing AS [email protected] Nor-Shipping - Feira da Indústria Naval - www.messe.no/en/nor-shipping/[email protected] / [email protected] Aquanor - Feira de Aquicultura http://nor-fishing.no/aqua-nor-2015/- Nor Fishing – Feira de equipamentos e tecnologias para a pesca extrativa. Maior evento do setor de pesca na Noruega (bienal). São apresentadas as mais recentes tecnologias e inovações para a indústria da pesca (http://nor-fishing.no/).- Aquanor / Nor FIshing [email protected] [email protected]@[email protected]@[email protected]@trondheimspektrum.no- Feiras ONS ( Offshore Northern Seas) e ONS Norway Importantes eventos voltados para o setor de petróleo e gás. A ONS tem um caráter mais internacional, enquanto que a ONS Norway é voltada ao setor de fornecimento

de tecnologia e equipamentos para atividades do setor offshore na plataforma continental norueguesa.As feiras são realizadas bienalmente (a ONS em anos pares, a ONS Norway em ímpares), na cidade de Stavanger, a ‘capital do petróleo da Noruega.Ambas são organizadas pela- Offshore Northern Seas Foundation [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] www.ons.no / www.onsnorway.no- Hagemessen – Feira de Jardinagem http://messe.no/no/Hagemessen [email protected] / [email protected] - Nordental - Feira de Instrumentos e Equipamentos Odontológicos [email protected] / [email protected] - Agroteknikk - Feira de Equipamentos para o Setor Agrícola - [email protected]://www.agroteknikk.no/index.cfm?kat_id=129 - Bygg Reis Deg - Feira de Materiais de Construção - www.byggreisdeg.no [email protected] Gave & Interiormessen - Feira de artigos para presente e decoração - [email protected]://messe.no/no/GaveInterior/- Skomessen - Feira de calçados - www.skosenteret.no/[email protected]

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Recomenda-se que o exportador brasileiro, antes de tomar a decisão de participar com expositor em uma feira norueguesa, visite a mesma, para estabelecer contatos com agentes ou importadores locais e avaliar a possibilidade de participação em estande próprio na feira. A experiência mostra que émaiseficazexporprodutosnoestande de um atacadista ou agente local do que ter estande próprio, pois na maioria dos casos, o potencial cliente do exportador brasileiro é umadasfirmasexpositorasdafeira.As feiras funcionam como ponto de encontro de agentes, importadores e atacadistas (na maioria expositores) com o comércio varejista (na maioria visitantes). Algumas feiras são também abertas ao público em geral. Após o estabelecimento de acordo com um agente, a participação em feira especializada pode ser a tática conveniente para a promoção de produtos na Noruega.

Empresários brasileiros interessados em participar de feiras e exposições na Noruega poderão obter informações detalhadas sobre cada evento através de consulta junto ao SECOM da Embaixada do Brasil em Oslo.

Consultoria de marketing

Dada a relativa complexidade e aspectos peculiares do mercado norueguês, a promoção de vendas juntoaoconsumidorfinalpodedemandar de pesquisas e estudos de marketing mais detalhados. Os exportadores brasileiros que dispuserem de agentes locais poderão examinar o assunto com seu agente, antes de assumir um compromisso com estudos dispendiosos.

SSB - Statistics Norway Instituto Central de Estatísticas da Noruega - [email protected] Agências de pesquisa de opiniãoACNielsen Norge AS [email protected] TNS Gallup AS www.tns-gallup.no [email protected]

3. Práticas comerciais

Negociações e contratos de importações

O idioma mais utilizado em contatos clientes noruegueses é o inglês,

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Como Exportar NORUEGA

sendoquealgumasfirmasutilizamtambém o alemão. Atualmente é praticamente impossível exportar para a Noruega sem comunicações via correio eletrônico/ e-mail, que se tornou o canal natural para realizar negócios. Os contatos iniciais paraapresentaçãodeumafirmaou produto, ou para conseguir um agente, são feitos, cada vez mais via ‘e-mail’, que deve conter descrição das mercadorias e serviços em inglês. Paralelamente, contatos pessoais por telefone geralmente contribuem para resultados positivos.

Os termos utilizados em comércio internacional na Noruega obedecem ainterpretaçãofixadapelaCâmaradeComercio Internacional (www.iccwbo.org), na publicação International Rules for the Interpretation of Trade Terms (Incoterms).

A maioria dos importadores prefere cotações CIF ou C&F, especialmente quando se trata de mercadorias ainda não introduzidas no mercado. O importador tem necessidade de calcular rapidamente o preço do custo finaldamercadoria,afimdeavaliara viabilidade do negócio. Compete principalmente ao exportador demonstrar que o negócio é viável,

fornecendo todas as informações que permitam efetuar o cálculo do custo final.

A modalidade de pagamento mais usual, para fornecedores não-europeus, é a emissão de carta de crédito (L/C). Contudo, o importador norueguês prefere, em muitos casos, pagamento contra entrega de documentos (CAD) à data da chegada da mercadoria. Obviamente essa modalidade envolve um risco para o exportador, já que o mesmo arca com todos os custos, incluindo frete, e tem na realidade muito pouco poder de sanção caso o importador não cumpra sua parte do acordo e pague pela mercadoria quando de sua chegada ao local de destino. Firmas norueguesas de pequeno e médio porte, não habituadas a importar do Brasil, estranham a exigência de carta de crédito e muitas vezes recusam essa forma de pagamento. Exportadores dispostos a considerar condições de pagamento maisflexíveis,comoporexemplovincular o concedimento de crédito a um seguro de crédito à exportação, terão preferência do importador. Recomenda-se a exportadores que planejem vendas com concedimento

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de crédito ao importador que entrem em contato com companhias especializadas em seguros de crédito à exportação. No que diz respeito ao prazo de entrega, é de extrema importância que o mesmo seja cumprido rigorosamente. Essa preocupação é vital principalmente no caso de produtos destinados a uso sazonal. A título de exemplo pode-se citar o mercado de sandálias, que deverão chegar à Noruega com boa antecedência ao verão setentrional, que é curto. Essa antecedência é necessária para que haja tempo para desembaraço das mercadorias na aduana, comercialização pelo importador/atacadista ao varejista, e distribuição aos pontos de venda.

No tocante ao volume de vendas, o exportador deve considerar que a Noruega tem somente 5,1 milhões de consumidores, o que conduz a volume de encomendas reduzido quando comparado ao de grandes mercados europeus. Em alguns casos convirá ao exportador estudar, previamente, qual o volume mínimo de encomenda a ser aceito, informação que deve constar das condições de venda.

Ainda no que diz respeito ao volume de encomendas, cabe notar que os denominados ‘Países Nórdicos’ (Noruega, Dinamarca, Finlândia e Suécia) são ligados por fortes laços históricos e culturais entre si. Existem grandes similaridades entre esses países, no tocante à herança cultural comum, língua, estrutura política, sistema sócio-ecônomico e mentalidade de negócios, o que suscita a sugestão de que, ao planejar atividades de destinadas ao mercado norueguês, como estabelecimento de contatos, envio de ofertas, visitas pessoais, etc., o exportador brasileiro poderia paralelamente verificaroportunidadestambémnosmercadosdinamarquês,finlandêsesueco, podendo assim eventualmente aumentar o volume de suas vendas.

Designação de agentes

Na grande maioria dos casos, a designação de agentes é feita através de troca de correspondências confirmandoumcontatoprévio.A Associação Norueguesa de Agentes de Importação (www.agentforeningen.com) recomenda um contrato de agenciamento padrão. Todavia, é importante que o exportador examine a possbilidade

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de não assumir um compromisso permanente de exclusividade com um agente antes que o mesmo demonstre capacidade de efetuar volume de vendas que seja interessante para o exportador. Na Noruega, a condição de exclusividade é um fator importante e nem todos os agentes aceitam trabalhar sem esta condição, em virtude do tamanho reduzido do mercado. Porém, em alguns casos especiais, pode-se considerar a possibilidade de dispor de agentes distintos em cada uma das grandes regiões do país.

Abertura de escritório de representação comercial

A abertura de escritório de representação comercial tem sido, por vezes, o caminho seguido por empresas estrangeiras para aumentar suas vendas na Noruega. A participação de interesses estrangeiros na Noruega enfrenta restrições em alguns setores, tais como a aquisição de bens imóveis, bancos, navios, aviões e terras. Com essas exceções, a legislação norueguesa é liberal quanto ao estabelecimento de empresas estrangeiras no país. Não há limites à remessa de lucros, depois de

cumpridas as formalidades da lei norueguesa e pagas todas as taxas devidas. Todavia, já que manter um escritório na Noruega é muito dispendioso, sugere-se aos exportadores brasileiros considerar, como forma de se estabelecer neste mercado, formar parcerias com empresas de representação ou distribuição norueguesas e/ou contratar agentes comerciais.

Seguros de embarques

De acordo com os princípios dos ‘Incoterms 2010’, a cotação CIF inclui, como despesas a cargo do exportador, o seguro nos termos FPA (livre de avaria particular), o que deixa uma série de riscos a descoberto, cabendo a responsabilidade ao importador. Convém, portanto, deixar bem claro esse assunto ao comprador,afimdeevitareventuaisprejuízos para o mesmo. O fato de o seguro nos termos FPA não corresponder completamente aos interesses do importador, tem feito comqueesteprefiracotaçõesC&Feestabelecer um seguro com as suas seguradoras habituais.

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Financiamento de importações

Parafinanciarsuasimportações,asempresas norueguesas dirigem-se, na maioria dos casos, a seus bancos. Os maiores bancos da Noruega mantêm escritórios de representação no Brasil

– DNB BANK – www.dnb.no – NORDEA BANK – www.nordea.no [email protected]

Litígios e arbitragem comercial

Foi estabelecida na Câmara de Comércio de Oslo (Oslo Chamber of Commerce) estrutura para arbitragem de litígios comerciais que serve toda a Noruega. Maiores informações sobre o serviço de arbitragem da Câmara podem ser obtidas no link:www.chamber.no/en/services/arbitration+_dispute_resolution/

Oslo Chamber of Commerce - [email protected].: +47 22 12 94 00.

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“Vigeland Park” - maior parque de esculturas do mundo produzidas por um único artista

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Como Exportar NORUEGA

1. Recomendações gerais

O intercâmbio comercial entre o Brasil e a Noruega tem crescido significativamente.Empresasnorueguesas de grande porte têm multiplicado suas atividades no Brasil, o número de turistas noruegueses que visitam País (com interesses que vão muito além do tradicional Carnaval do Rio de Janeiro) tem aumentado, assim como e também o número de cidadãos brasileiros quefixamresidêncianaNoruega.Esses são alguns dos fatores que têm contribuído para maior exposição da imagem Brasil como um país acolhedor, variado, interessante e com grandes oportunidades de negócios, sobretudo na área de semimanufaturados e manufaturados. As exportações brasileiras para a Noruega têm aumentado, mas ainda há vasto potencial a ser explorado.

Apesar de se tratar de um país relativamente pequeno, com apenas 5,1 milhões de habitantes, a Noruega constitui um mercado atraente, pois tem uma das rendas per capita mais altas do mundo. Levando-se

em conta que a Noruega importa diretamente grande parte dos bens de consumo comercializados no país, pode-se acreditar que diversas empresas brasileiras têm potencial de ingressar neste mercado.

Para obter sucesso com exportações para a Noruega, deve-se notar a regulamentação que abrange normas e padrões sanitários (como no caso de produtos alimentícios), de segurança, de defesa ao consumidor e do meio ambiente, além da manutenção de um padrão de qualidade constante.

Os empresários brasileiros devem, também, levar em consideração que oprofissionaldenegóciosnorueguêsé, até certo ponto, conservador no sentidodemanterfidelidadecomseus fornecedores, procurando assim manter relacionamentos comerciais de longo prazo e não apenas desenvolver contatos fundados em operações esporádicas. Contudo, vale ressaltar que as empresas norueguesas estão em constante busca por produtos e serviços que tragam inovação ou

VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS

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Como Exportar NORUEGA

conceito mercadológico que possam diferenciá-las da concorrência.

Os empresários brasileiros poderão identificarnovasoportunidadescomerciais na Noruega através de pesquisa na internet, de contato com o SECOM e das informações que são regularmente preparadas e inseridas no sistema www.brasilglobalnet.gov.br .

Idioma para correspondência

Na comunicação com estrangeiros, a grande maioria dos noruegueses está apta a utilizar o inglês sem maiores problemas. A correspondência dirigida aos importadores e autoridades da Noruega pode ser feita em inglês, com exceção de documentaçãolegalespecíficaqueexija serviço de tradução juramentada para o idioma norueguês.

Catálogos e material publicitário

É importante observar que não só a correspondência com empresas norueguesas deve ser feita em inglês, como também o material de publicitário (catálogos, brochuras, apresentações) a ser enviado para a Noruega também pode ser preparado em inglês.

Como a internet é o meio mais utilizado para contato e promoção de produtos e serviços junto à empresas norueguesas, recomenda-se que as empresas brasileiras interessadas nesse mercado disponham de ‘homepage’ apresentando suas linhas de produtos em inglês, para assim facilitar e agilizar a comunicação com os clientes noruegueses.

Épocas apropriadas para viagens à Noruega.

Viajar à Noruega para aprofundar contatos é uma atividade sempre considerada de forma positiva pelos clientes deste país. No entanto, é importante observar os períodos de recesso, assim como os de maior atividadeafimdegarantiromelhoruso possível de tempo, custos e esforços.

Assim, na programação de visita ou missão empresarial, devem ser evitados os períodos que vão desde ametadedejunhoatéofinaldeagosto (férias de verão), e da metade de dezembro até após o Ano Novo. Também o período em torno da Páscoa deve ser evitado.

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Como Exportar NORUEGA

Pode-seafirmarqueasépocasmaisapropriadas para viagens de negócios à Noruega vão da metade de janeiro até uma semana antes da Páscoa, da quarta-feira após a Páscoa até o início de junho e do início de setembro até o início de dezembro. Deve-se também levar em consideração que durante uma semana em fevereiro e uma semana em outubro as escolas permanecem fechadas para o que se chama, respectivamente, férias de inverno e férias de outono. Apesar de nãoserferiado,muitosprofissionais,comosfilhosemidadeescolar,viajam nesses períodos.

Recomenda-se que as viagens sejam organizadas em sincronia com os contatos noruegueses e, de preferência, com bastante antecedência, levando em conta o hábito local de se planejar atividades a longo prazo. É importante considerar também as grandes diferenças de temperatura entre as estações do ano para escolha de roupas e calçados apropriados.

Contatos pessoais com clientes são importantes, mas devido ao alto nível de preços na Noruega, viagens à este país são dispendiosas. Devido às várias similaridades e proximidade

fisicaentreaNoruega,Dinamarca,Finlândia e Suécia, ao planejar viagem à Noruega o exportador brasiliero poderá estudar a viabilidade de programar visitas também a clientes nesses outros dois países, poupando assim tempo e despesas.

Outra forma de realizar contatos pessoais com clientes noruegueses é visitar feiras setoriais. Recomenda-seaoexportadorverificar,comantecedência, a realização de feiras na Noruega e também estudar a possibilidade de encontrar-se com clientes noruegueses em feiras de interesse comum realizadas em outros países. Cabe ainda ressaltar que, devido à percepção positiva que os noruegueses em geral têm sobre o Brasil, convites a clientes para que visitem o Brasil geralmente são recebidos com muita satisfação.

O SECOM da Embaixada do Brasil emOsloseprontificaaapoiarmissões empresariais brasileiras à Noruega, podendo agendar reuniões com empresáros locais e visitas a empresas, assim como auxiliar na organização de apresentações, workshops e seminários.

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Cidade de Bergen, segunda maior da Noruega.

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Como Exportar NORUEGA

I – ENDEREÇOS

1) Órgãos oficiais

Na Noruega:

a) Representação diplomática e consular brasileira

Embaixada do Brasil em Oslo Sigurd Syrsgate 4 0244 Oslo - Norway Tel.: Setor Comercial – +47 2254 0735 / 36E-mail: Setor Comercial: [email protected] Setor Consular: [email protected]

b) Órgãos oficiais locais de interesse para empresários brasileiros

Ministry of Trade, Industry and Fisheries – Ministério do Comércio, Indústria e [email protected]/en/dep/nfd.html?id=709

Ministry of Transport and Communications – Ministério dos Transportes e Comunicaçõ[email protected] www.regjeringen.no/en/dep/sd.html?id=791

Ministry of Finance – Ministério das Finanç[email protected] www.regjeringen.no/en/dep/fin.html?id=216

Ministry of Local Government and Modernisation (KMD) – Ministério de Governo Local e Modernização.

[email protected] www.regjeringen.no/en/dep/kmd.html?id=504

Norges Bank – Banco Central da Noruega - [email protected]

SSB – Statistics Norway – Centro de Estatísticas da Noruega - [email protected]

Innovation Norway - http://www.innovasjonnorge.no/no/Contact-us/[email protected]

Toll- og avgiftsdirektoratet – Alfândega da Noruega - www.toll.no [email protected]

Mattilsynet - Norwegian Food Safety Authority – Autoridade Norueguesa de Segurança [email protected]/english

NorwegianIndustrialPropertyOffice-www.patentstyret.nomail@patentstyret.no

Norsk Patentbyrå AS - [email protected]

Næringsetaten – Agency for Business Development Services in Oslo [email protected] Brønnøysundregistrene (Registro Central de Empresas) - [email protected]

ANEXOS

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Como Exportar NORUEGA

Norwegiannationalnotificationdatabasefor public procurement – banco nacional denotificaçõesdeconcorrênciaspúblicas- [email protected]

Agency for Public Management and eGovernment(Difi)(Direktoratet for forvaltning og IKT) - [email protected]

1.2 No Brasil

a) Representação diplomática e consular

Embaixada da Noruega no BrasilSES, Avenida das Nações, Quadra 807, Lote 28 70.418-900 - Brasília – DF Tel.: +55 (61) 3521 [email protected] www.noruega.org.br

Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro Rua Lauro Müller 116/ Sala 2206 - Torre Rio Sul - Botafogo22.290-160 Rio de Janeiro - RJTel: (21) [email protected]

Innovation Norway / Escritório Comercial no Brasil - [email protected]://www.innovasjonnorge.no/no/Contact-us/ b) Órgãos oficiais brasileiros

Informações sobre o mercado, inclusive condições de acesso, importadores locais e oportunidades comerciais

Divisão de Inteligência Comercial (DIC) Ministério das Relações Exteriores

Esplanada dos Ministérios, Bloco H - Anexo I, Sala 51370.170-900 Brasília - DFTel.: (061) 2030-8932 [email protected]

Apoio a viagens e missões de empresários brasileiros à Noruega ou a missões econômicas e comerciais norueguesas no Brasil

Divisão de Operações de Promoção Comercial – DOCMinistério das Relações ExterioresEsplanada dos Ministérios, Bloco H - Anexo I, Sala 42770170-900 – Brasília – DFTel.: (61) [email protected]

Informações sobre o mercado, documentação e formalidades de embarque; emissão exclusivadecertificadosdeorigemparaoSGP (se aplicável)

Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEXMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorEsplanada dos Ministérios, Bloco J, Sala 91870053-900 – Brasília – DFTel.: (61) [email protected] www.desenvolvimento.gov.br

2. Empresa brasileira

- Denofa AS - [email protected].: +47 69 395 000

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3. Câmaras de Comércio

3.1 Na Noruega

Brazilian-Norwegian Chamber of Commerce (Câmara de Comércio Brasil-Noruega)[email protected]

Det Norske Handelskammerforbund - Confederação das Câmaras de Comércio da [email protected]

Oslo Chamber of Commerce - [email protected] dos serviços prestados pela Oslo Chamber of Commerce: CertificaçãodedocumentosdeexportaçãoArbitragem de disputas comerciaisAssistência para encontrar produtores e distribuidores na NoruegaPublicação de anúncios no boletim mensal ‘Mercur’, distribuído a membros e assinantes.Agendamento e aluguel de local para reuniões

3.2 No Brasil

The Norwegian Brazilian Chamber of Commerce - [email protected]

4. Principais entidades de classe locais

NHO – Næringslivets Hovedorganisasjon (Confederação das Indústrias da Noruega) [email protected] www.nho.no/en/

VIRKE (the Enterprise Federation of Norway) - área dedicada a Agentes Comerciais:

Virke – Agentseksjonen - [email protected]

Dagligvareleverandørenes forening (Associação dos Fornecedores de Bens de Consumo Não-Duráveis) - www.dlf.no [email protected]

Frukt- og Grønnsakgrossistenes Servicekontor (Associação dos atacadistas de frutas e legumes)Tel.: +47 23 37 77 60

Skogrossisters og Agenters Landsforening (Associação dos Atacadistas e Agentes do Setor de Calçados) - [email protected]

Bilimportørenes Landsforening (Associação dos Importadores de Automóveis)[email protected]

Federation of Norwegian Construction Industry (Federação da Construção Civil)[email protected] www.bnl.no

Norwegian Home Builders’ Association - Boligprodusentenes Forening(Associação das empresas especializadas na construção de unidades residenciais) [email protected]

Norske Byggevareprodusenters Forening (Associação dos Produtores de Materiais de Construção) - www.byggevareindustrien.noE-mail: [email protected]

Bransjerådet for Naturmidler (Conselho dos Importadores de Produtos Naturais) - [email protected]

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Kosmetikkleverandørenes forening (Norwegian Cosmetics Association) - [email protected]

Virke – Møbel og Interiør (área dedicada ao setor de móveis e decoração)[email protected]

Norsk Industri møbel+interiør e Inside Norway - http://insidenorway.no/http://www.norskindustri.no/Bransjer/Mobelinterior/Om-bransjen/[email protected]@[email protected]

Småbedriftsforbundet (Associação das Pequenas Empresas)[email protected] [email protected]

Kjøtt- og fjørfebransjens Landsforbund (Associação Nacional de Produtores de Carne)[email protected]

NHO Mat og Landbruk - [email protected]

4. Principais empresas de e-commerce

As principais empresas de e-commerce na Noruega são Elkjop.no, Lefdal.no, Komplett.no e Ikea.no , mas a maioria das grandes redes norueguesas também vendem seus produtos on line.

Órgãos de Defesa ao Consumidor

Forbrukerombudet - Ombudsman do consumidores - post @forbrukerombudet.no

Forbrukerrådet - Conselho do Consumidor - www.forbrukerradet.no

5. Principais bancos

Não há bancos brasileiros na Noruega.

Principais bancos noruegueses

DNB ASA - www.dnb.no/en/about-us [email protected]

Nordea Bank Norge ASA - [email protected]

Storebrand - [email protected]

6. Meios de comunicação

Principais jornais

Aftenposten (conservador) - www.aftenposten.noVG - Verdens Gang (liberal) - www.vg.no Dagbladet (liberal) - www.dagbladet.noDagensNæringsliv(econômico-financeiro)-www.dn.no Dagsavisen (liberal) - www.dagsavisen.no Finansavisen(econômico–financeiro)-www.hegnar.no/finansavisen Klassekampen - www.klasskampen.no Nationen (agrário) - www.nationen.no Bergens Tidende (local) - www.bt.no Adresseavisen (local, Trondheim) - www.adressa.no Stavanger Aftenblad (local) - www.aftenbladet.no

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Principais revistas

Econômicas . Kapital – www.kapital.no . Dine Penger – www.dinepenger.no

Petróleo e gás. Offshore - www.offshore.no . Petro & industri - www.petro.no

Canais de TV

NRK – Oslo – www.nrk.no NRK TO – Oslo – www.nrk.no/nrk2 NRK Super – www.nrksuper.no/TV 2 – www.tv2.no TV Norge – www.tvnorge.no TV 3 – http://www.tv3.no/ Estações de rádio

Rádio NRK – Oslo, dividida em P1, P2, P3 e P4. - www.nrk.no Rádio 1 –http://radio1.no Radio Norge - www.radioplay.no/radionorge Rádio Latin-Amerika - www.radiolatinamerika.com

Principais agências de publicidade

McCann - www.mccann.noLeo Burnett AS - www.leoburnett.no DDB Oslo - www.ddb.noSaatchi & Saatchi - www.saatchi.noKreativt Forum - http://kreativtforum.no

7. Empresas de consultorias

ACNielsen Norge AS - [email protected] TNS Gallup AS - www.tns-gallup.no

[email protected] - www.pwc.no/noErnst & Young - www.ey.com/NO/no/HomeIpsos MMI - http://ipsos-mmi.no/ McKinsey & Co. Inc. Norway - www.mckinsey.no Markedsføringsforeningen i Oslo - www.mfo.no

8. Aquisição de documentação

Informações tarifárias:Toll- og avgiftsdirektoratet - Alfândega da Noruega - [email protected]

Informações estatísticas:SSB -Statistikk Sentralbyrå (“Escritório Central de Estatísticas” também denominado Statistics Norway) - [email protected]

10. Companhias de transporte com o Brasil

Transporte marítimo:

Norwegian Shipbrokers’ Association - www.shipbroker.no [email protected] Rederiforbund (Norwegian Shipowners’ Association) - Associação dos Armadores da Noruega - [email protected]

Agências marítimas norueguesas no Brasil

Aliança Navegação e Logística Ltda. - [email protected] contatos da Aliança servem também as operações da companhia de navegação Hamburg Süd Brasil Ltda. Brazilship Scanbrasil Com. Marítimo Ltda. -

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http://[email protected] Marítima Ltda. - [email protected]. L. Naval Ltda. - [email protected] Odfjell Brasil Ltda. - [email protected] Narval Marine Services and Shipping - http://narval.com.br/E-mail: [email protected] Vee-Marine Comercial Marítima Ltda.Tel.: (021) 2220-3466

Transporte aéreo

Não há voos diretos entre o Brasil e a Noruega. As seguintes companhias de aviação listadas abaixo operam vôos entre os dois países, com conexões com outras cias. aéreas e em diferentes cidades européias: TAM, Airfrance, Alitalia, British Airways, KLM, Lufthansa, SAS, Swiss, Tap Air Portugal.

II- FRETES E COMUNICAÇÕES

1. Informações sobre fretes

1.1 Marítimos

Parainformaçõesespecíficaseatualizadassobre fretes marítimos Brasil-Noruega, os empresários brasileiros interessados deverão dirigir consulta, no Brasil, às empresas de transportes marítimos.

1.2 Terrestres

Norwegian Logistics and Freight Association (NHO Logistikk og Transport (NHO LT) [email protected]://nholt.no/

NHO Transport - http://nho-transport.no/ [email protected] Lastebileier-Forbund - [email protected]

No link abaixo encontram-se transportadoras que oferecem seus serviços pelo sistema de ‹leilão eletrônico›, e que poderão ser contatadas diretamente pelos empresários interessados para apresentar oferta de transporte terrestre - http://lasteplass.no/annonsemarked

1.3 Aéreos

Os valores de fretes aéreos podem variar significativamentedeacordocomumasériede fatores. Recomenda-se aos empresários que dirijam suas consultas aos setores de transporte de cargas das companhias aéreas.

2. Comunicações internacionais: Tarifas norueguesas

2.1 Telefone

A desregulamentação do setor de telefonia na Noruega, combinada avanços tecnológicos, resultaram em alta competitividade entre empresas que oferecem serviços nesta área. Muitas empresas norueguesas utilizam o método ‘callback’ para efetuar chamadas internacionais, enquanto que outras utilizam o serviço ‘Skype’ e outros sistemas de comunicação telefônica através da internet.

Recomenda-se aos empresários brasileiros em trânsito pela Noruega a utilização de cartões telefônicos que podem ser adquiridos em quiosques, supermercados, lojas de conveniência, postos de gasolina, etc.

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2.2 Correio eletrônico

A utilização do ‹e-mail› tornou-se o método mais comum de correspondência com empresas norueguesas.

2.3 Correspondência postal

As tarifas do serviço postal norueguês variam segundo o peso, medidas, tipo de correspondência e modalidade de serviço de entrega (normal, expresso, registrado, etc.).

III - INFORMAÇÕES PRÁTICAS

1. Moeda

A moeda nacional é a Coroa Norueguesa (norske kroner), normalmente abreviada como Kr. ou NOK. A Coroa está subdividida em 100 unidades chamadas “ore”. Encontram-se em circulação notas de 50, 100, 200, 500 e 1000 coroas e moedas de uma, cinco, dez e vinte coroas. Em máquinas que vendem alimentos e bebidas, assim como em estacionamentos, podem ser utilizados cartões de crédito, notas e moedas.

2. Pesos e medidas

Sistema Métrico Decimal

3. Feriados

1o. de Janeiro: Ano Novo1o. de Maio: Dia dos Trabalhadores17 de Maio: Data Nacional, celebração da Constituição de 181425 e 26 de Dezembro: Natal

Datas móveis

Quinta e Sexta-feira Santas, segunda-feira de Páscoa, Ascensão de Cristo e segunda-feira de Pentecostes.

4. Fuso horário

A Noruega segue o sistema GMT+1, o que significaumahoraàfrentedoqueaHoraMédia de Greenwich (Greenwich Mean Time). No verão setentrional a diferença entre Rio de Janeiro/São Paulo e Oslo é de cinco horas, enquanto que no inverno diminui para três horas.

5. Horário comercial

Das 08h às 16h Bancos das 09h às 15h, quintas-feiras até as 16h30, exceto no verão. Órgãos governamentais das 9h às 15h, comércio das 08h às 18h e das 10h às 20h dependendo do estabelecimento.

6. Corrente elétrica

220 volts e 60 ciclos.

7. Períodos recomendados para viagem

Conforme mencionado anteriormente, vale reiterar que devem ser evitados os períodos de férias escolares (julho e agosto) e feriados. Excluindo-se a Semana Santa, a melhor época para viagens de negócios é de da metade de janeiro até uma semana antes da Páscoa; da quarta-feira após a Páscoa até o início de junho, e do início de setembro até a primeira semana de dezembro.

Roupas adequadas ao clima: durante o

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inverno recomenda-se viajar para a Noruega com casaco, cachecol, luvas e sapatos adequados. Durante o verão, além de roupas leves, recomenda-se trazer jaqueta de chuva (ou jaqueta leve e guarda-chuvas), além de agasalho.

8. Visto de entrada

Portadores de passaporte brasileiro estão dispensados de solicitar visto de entrada desde que sua permanência em território norueguês se limite a 90 dias. A Noruega é signatária do Acordo de Schengen.Cabenotarque,noentanto,ooficialdeimigração ou policial do serviço de fronteira tem a autoridade de solicitar apresentação de passagem de ida e volta e comprovação demeiosfinanceirosparaaviagemepermanência, bem como informações sobre o motivo da visita. Como não existem vôos diretos entre a Noruega e o Brasil, o viajante deverá estar preparado para interpelação por partedeoficialdeimigraçãodopaísondeovôo faça conexão.

9. Vacinas e saúde

A Noruega não exige apresentação de certificadodevacinaçãoaviajantesbrasileiros.Devido ao alto custo da assistência médica a pessoas que não são membros do sistema previdenciário norueguês, é recomendável que o viajante contrate ‹Seguro de Assistência Médica Durante Viagem› antes de embarcar para a Noruega.

10. Alfândega e câmbio

Detalhes sobre exigências e restrições alfandegárias a viajantes podem ser obtidas

no site do serviço de alfândega da Noruega: www.toll.no

O câmbio pode ser realizado livremente em bancos e agências autorizadas.

11. Lista indicativa de hotéis

Grand Hotel - [email protected] Blu Plaza Hotell - www.radissonblu.no/plazahotell-osloRadisson Blu Scandinavia Hotel - www.radissonblu.no Hotel Continental - [email protected] Hotel Royal Christiania - [email protected] Voksenåsen Hotel - [email protected]

Informações turísticas (inclusive sobre hospedagem) podem ser obtidas nos sites:www.visitnorway.com / www.visitoslo.com / www.hotels-in-norway.com Telefones e endereços úteis para viajantes com destino a Oslo

Aeroporto de Oslo - [email protected]

Flytoget Trem expresso entre o Aeroporto de Gardemoen e o centro de Oslo. Partidas a cada 10 minutos. O trajeto leva cerca de 30 minutos.

Alguns horários entre o Aeroporto e a Estação Ferroviária Central (Oslo S) são diretos. Outros realizam paradas em estações intermediárias.

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Também é possível desembarcar na estação do Teatro Nacional (Nationaltheateret) e na estação de Skøyen.

Importante: o viajante deverá procurar adquirir bilhete para o trem expresso do aeroporto antes de embarcar, nos guichês e máquinas das estações especialmente marcados ‘Flytoget’ - www.flytoget.no/[email protected]

Táxi: Oslo Taxi - Tel: 02323 Norgestaxi - Tel: 08000Taxi 2 - Tel: 02202Christiania Taxi - tel: 22 57 80 00

Telefones de Emergência Polícia: 112Pronto-Socorro/Ambulância: 113

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Palácio Real de Oslo. Residência oficial da família real norueguesa.

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Sistema metroviário de Oslo, 80 km de extensão, 6 linhas e 95 estações. Um dos maiores da Europa

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Fontes oficiais brasileiras:

Ministério das Relações Exteriores, Divisão de Inteligência Comercial (DIC) Ministério das Relações Exteriores, Divisão de Operações de Promoção Comercial – DOCMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX - www.desenvolvimento.gov.brBanco Central do Brasil – www.bcb.gov.br

Fontes oficiais norueguesas:

Ministry of Foreign Affairs - www.regjeringen.no/en/dep/ud.html?id=833 Ministry of Trade, Industry and Fisheries - www.regjeringen.no/en/dep/nfd.html?id=709 Ministry of Finance - www.regjeringen.no/en/dep/fin.html?id=216Ministry of Transport and Communications - www.regjeringen.no/en/dep/sd.html?id=791 Portaloficialdogovernonorueguês,linksparatodososMinistérios-www.regjeringen.no Embaixada da Noruega no Brasil - www.noruega.org.br Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro Norwegian Parliament – www.stortinget.no Norges Bank /Norway’s Central Bank - www.norges-bank.no Norwegian Petroleum Directorate - www.npd.no/en/ Norwegian Coastal Administration - www.kystverket.no Norwegian Customs ands Excise – www.toll.no NorwegianIndustrialPropertyOffice-www.patentstyret.no Norwegian Civil Aviation Authority - www.luftfartstilsynet.noStatistics Norway – www.ssb.no Avinor - www.avinor.no Brønnøysund Register Centre – www.brreg.no Agency for Business Development Services in Oslo - www.naringsetaten.oslo.kommune.no/ Innovation Norway - www.innovasjonnorge.noAgency for Public Management and Government - www.difi.noNorwegiannationalnotificationdatabaseforpublicprocurement.-www.doffin.no

Fontes internacionais:

Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) - www.oecd.org The Economist Country Report

FONTES DE INFORMAÇÃO

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Como Exportar NORUEGA

European Commission www.ec.europa.eu/index_en.htm International Monetary Fund - www.imf.org

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Vista panorâmica dos fiordes da Noruega.