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PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA - NOVEMBRO 2011 COGSP CCSP CENTRO CULTURAL SÃO PAULO ESPETÁCULO: HISTÓRIAS TEATRAIS PARA CRIANÇAS: "MISTÉRIO DAS NOVE LUAS" REALIZAÇÃO: - - - DURAÇÃO: - - - CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: CCSP CENTRO CULTURAL SÃO PAULO ESPETÁCULO: CONCERTO DIDÁTICO A ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO - "BRINCANDO COM MÚSICA" REALIZAÇÃO: THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO E O CENTRO CULTURAL SÃO PAULO DURAÇÃO: - - - CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e CICLO II SINOPSE: Concerto Didático A Orquestra Experimental de Repertório, conjunto artístico do Theatro Municipal de São Paulo e o Centro Cultural São Paulo apresentam a nova série de espetáculos didáticos "Brincando com Música", que conta com a participação dos Instrumentistas Monitores da OER, de seus Maestros Jamil Maluf (Titular) e Juliano Suzuki (Assistente), além da fundamental atuação do ator cômico Fernando Paz. É um espetáculo que passa conceitos de execução, instrumentação e regência musicais de forma muito divertida, buscando analogias com o dia a dia das pessoas, e colocando-as no centro da prática musical. É pensado para todo tipo de público, objetivando estimular o interesse das pessoas pela arte musical, além de contribuir para ampliar seu conhecimento de forma descontraída.

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PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA - NOVEMBRO 2011

COGSP

CCSP – CENTRO CULTURAL SÃO PAULO ESPETÁCULO: HISTÓRIAS TEATRAIS PARA CRIANÇAS: "MISTÉRIO DAS NOVE LUAS" REALIZAÇÃO: - - - DURAÇÃO: - - - CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE:

CCSP – CENTRO CULTURAL SÃO PAULO ESPETÁCULO: CONCERTO DIDÁTICO A ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO - "BRINCANDO COM MÚSICA" REALIZAÇÃO: THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO E O CENTRO CULTURAL SÃO PAULO DURAÇÃO: - - - CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e CICLO II SINOPSE: Concerto Didático A Orquestra Experimental de Repertório, conjunto artístico do Theatro Municipal de São Paulo e o Centro Cultural São Paulo apresentam a nova série de espetáculos didáticos "Brincando com Música", que conta com a participação dos Instrumentistas Monitores da OER, de seus Maestros Jamil Maluf (Titular) e Juliano Suzuki (Assistente), além da fundamental atuação do ator cômico Fernando Paz. É um espetáculo que passa conceitos de execução, instrumentação e regência musicais de forma muito divertida, buscando analogias com o dia a dia das pessoas, e colocando-as no centro da prática musical. É pensado para todo tipo de público, objetivando estimular o interesse das pessoas pela arte musical, além de contribuir para ampliar seu conhecimento de forma descontraída.

COMPANHIA O QUE DE QUE LOCAL DA APRESENTAÇÃO: TEATRO RESSURREIÇÃO - RUA DOS JORNALISTAS, 123 – SÃO PAULO – SP (AO LADO DA ESTAÇÃO JABAQUARA DO METRÔ). ESPETÁCULO: “CADÊ MEU NARIZ?” REALIZAÇÃO: CIA O QUE DE QUE DURAÇÃO: 50 MIN CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Após vários atrasos um palhaço é demitido do circo e se vê obrigado a dormir em um banco de praça. Na manhã seguinte ele percebe que algo está faltando: o seu nariz vermelho. Uma menina aparece e diz ter visto quem roubou: um cachorro. Os dois decidem sair na busca pelo cão. E em seu caminho aparecerão personagens como um equilibrista, um policial e um adestrador de pulgas e com eles, a dupla reviverá quadros clássicos de circo.

SESC – BELENZINHO ESPETÁCULO: “CACHORRO MORTO” REALIZAÇÃO: CIA HIATO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO e EJA SINOPSE: O espetáculo teatral Cachorro Morto conta a história de um autista que sabe tudo sobre matemática e quase nada sobre seres humanos. Ao multiplicar esse protagonista pelos corpos dos cinco atores, a cena cria uma narrativa envolvente que não se limita a fronteiras de qualquer natureza. Através de jogos matemáticos, a peça questiona nossa forma de pensar e nossa incansável compulsão por “entender”. Como se estivéssemos dentro da cabeça do protagonista, fragmentado em cinco versões, somos levados a acompanhar as metamorfoses dos atores por um mundo de construções impossíveis, explorações do infinito, padrões e fórmulas matemáticas. O artista gráfico holandês M. C. Escher serve de inspiração para todo o espetáculo. Seu preenchimento regular dos planos, modelos geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente em outras formas são matéria-prima para os jogos corporais dos atores entre si, com o espaço e com o público. Os impressionantes efeitos de ilusões de ótica de Escher, com notável qualidade técnica e estética, repetem-se em elementos da cena, seja nos gestos repetidos pelos atores ou na construção do cenário. A cena estrutura-se, essencialmente, sobre o corpo dos atores e em sua interação com animações digitais. São eles que, chamados por seus próprios nomes, sem nunca saírem de cena e transformados em diferentes personagens, multiplicam as imagens de um portador de Asperger, desenham um caleidoscópio de emoções e, através do suporte multimídia, modificam nosso olhar. A projeção de animações no chão do espaço cênico colabora para a criação de um universo lúdico, em que muitos números e fórmulas interagem com os atores; geometrias e fórmulas surgem e preenchem os lugares abstratos do espetáculo. Números formam um cachorro morto no chão ou desenham uma

chuva de algarismos, ou ainda concretizam as experiências narradas pelos atores. Ficha Técnica Direção e Dramaturgia: Leonardo Moreira Elenco: Aline Filócomo, Bruno Freire, Luciana Paes, Maria Amélia Farah, Thiago Amaral.

SESC – CARMO LOCAL DA APRESENTAÇÃO: SESC CARMO - RUA DO CARMO, 147 – CENTRO/PRAÇA DA SÉ – SÃO PAUJLO-SP. ESPETÁCULO: INZÔONIA REALIZAÇÃO: VERÔNICA GERSHMAN DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: As desculpas que as crianças inventam na hora de dormir são o mote do espetáculo “INZÔONIA”. Qualquer pretexto costuma ser válido para brincar mais um pouco: fome, sede, medo e até insônia! Na peça dois clowns malucos, interpretados pelos atores-manipuladores Cláudio Saltini e Raniere Guerra, da companhia Circo de Bonecos, reuniram todas essas justificativas – e várias outras – em uma única noite de insônia. Cada motivo deu origem a uma pequena e poética história e, cada objeto do quarto, a um bichinho. Assim, uma meia enroladinha vira uma ovelha... Um secador vira um lobo mau que corre atrás de porquinhos, que na verdade são tigelas! Uma cama beliche vira um barco pirata! O espetáculo também utiliza técnicas do teatro de luz negra e do teatro de sombras (um biombo) para criar vilões e bichos da noite como um morcego, um lobo e um fantasma feitos com objetos como tesouras, toalhas, escova de dente, espelhos... INZÔONIA é uma seqüência do elogiado “Zôo-Ilógico” espetáculo premiado na categoria especial pela inovação de linguagem (Prêmio Coca-Cola Femsa). INZÔONIA: um sonho bom... FICHA TÉCNICA: ROTEIRO, CRIAÇÃO E PRODUÇÃO GERAL: HENRIQUE SITCHIN, CLÁUDIO SALTINI E VERÔNICA GERSHMAN DIREÇÃO: VERÔNICA GERCHMAN ELENCO: CLAUDIO SALTINI E RANIERE GUERRA

SESC – CONSOLAÇÃO ESPETÁCULO: A CORTINA DA BABÁ REALIZAÇÃO: GRUPO SOBREVENTO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: A CORTINA DA BABÁ, texto de Virginia Woolf, narra à história de uma criada, uma babá, que cochila, enquanto costura uma grande cortina azul bordada com figuras que representam animais e uma pequena aldeia. Ao quinto ronco, as figuras vão ganhando vida aos poucos. Primeiramente, os animais bordados no tecido começam a mexer-se. Dirigem-se, então, a um lago para beber água. Depois, as pessoas que habitam uma aldeia, também representada no tecido, saem das suas casas e divertem-se. Todos tentam agradar uns aos outros, pessoas e animais, pois sentem pena uns dos outros, por saberem-se encantados por uma feiticeira, por um gigante, por uma ogressa, que é a própria babá. Quando a babá acorda, despertada pelo vôo de um inseto em torno de uma lâmpada que ilumina o seu trabalho de costura, tudo volta ao normal – os animais congelam-se, de volta, no tecido e ela continua a costurar. O espetáculo é um Projeto de encenação do texto Nurse Lugton´s Curtain, de Virginia Woolf, explorando a técnica do Teatro de Sombras, em duas abordagens: a primeira, partindo da forma tradicional chinesa característica do estilo Shaanxi; a segunda, chegando a uma ruptura com a técnica mais ortodoxa em prol de um estilo mais contemporâneo, por meio da utilização de diferentes suportes de projeção, materiais e fontes de luz. FICHA TÉCNICA Criação: GRUPO SOBREVENTO Texto: Virginia Woolf Direção: Sandra Vargas e Luiz André Cherubini Supervisão: Liang Jun | Cia. de Arte Popular de Shaanxi (China) Atores-manipuladores: Anderson Gangla, Agnaldo Souza, Marcelo Paixão, Giuliana Pellegrini e J.E.Tico Direção musical: Pedro Paulo Bogossian Cenário e figurinos: André Cortez Assistência de figurinos: Thaís Larizzatti Operador de Som: Fábio Carés Operador de Luz: Marcelo Santos Amaral Iluminação: Renato Machado Assessoria técnica: Alexandre Fávero | Clube da Sombra Concepção visual das silhuetas: Luis Felipe Cambuzano e André Moreira Aguiar

Construção dos bonecos: Anderson Gangla e Agnaldo Souza Assistência: Giuliana Pellegrini e J. E. Tico Direção de produção: Grupo Sobrevento Produção executiva: Lucia Erceg Assessoria de comunicação: Maurício Santana e Lucia Erceg

SESC – INTERLAGOS ESPETÁCULO: GIRASSÓIS REALIZAÇÃO: CIA DRUW DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II - 8º E 9º ANO SINOPSE: O espetáculo de dança contemporânea GIRASSÓIS pontua mais um parágrafo no traçado evolutivo da CIA. DRUW, partindo da inquietude investigativa da companhia sob a direção de Miriam Druwe, potencializando uma dramaturgia corporal singular que se consolida a cada obra. Enveredar pelo universo das artes plásticas já é prática recorrente nos trabalhos da coreógrafa e atrelar esse universo ao universo infanto-juvenil também. São afinidades intrínsecas, indissociáveis do fazer artístico de uma intérprete-criadora, que, ao longo de inúmeras investidas coreográficas convergiu para a criação de uma companhia de dança. Companhia criada em 1996 com os propósitos de se dedicar à linguagem coreográfica partindo de um vocabulário gestual baseado em suas próprias leis, nas suas preocupações e interesses pelas questões do corpo, nas suas percepções, no seu entendimento de dança, e nas contingências do cotidiano que a colocaram frente às atividades artísticas pedagógicas revestidas de dois componentes essenciais: o lúdico e o criativo. Em 2007, esse percurso cênico-coreográfico foi inaugurado pela CIA DRUW com a obra “LÚDICO”, inspirada em Kandinsky. Em 2009, com VILA TARSILA, Tarsila do Amaral, a modernista, foi referenciada e fez a Cia. encontrar suas vilas e vilarejos com Abaporu nos revelando sua origem: estórias de assombração contadas pelas negras da fazenda onde foi criada. Agora, sob forte emoção, surge uma nova inspiração: Van Gogh. Detentor de uma força espiritual tão extraordinária como incontrolável, o pintor holandês encontrou, talvez como um exercício de sobrevivência, o modo de expressar paixões e sentimentos que brotavam de sua mente doentia e de sua alma atormentada. Com esses precedentes reunidos e por meio de um novo código de cores, linhas e composições, Van Gogh conseguiu mostrar como um artista vê, entende e sente o mundo que o rodeia. Com pinceladas expressivas e carregadas de energia, com cores provenientes do coração - e não somente da contemplação - e com uma incrível capacidade de transformar a natureza observada em sensações que chegam à alma. Embora seu estilo tenha sido ignorado e até desprezado pela maior parte de seus contemporâneos, teria uma influência decisiva no desenvolvimento das principais correntes artísticas do século XX.

Cia. Druw continua tendo como foco o público infanto-juvenil, não apenas pela carência de espetáculos de dança voltados para essa faixa etária, mas principalmente pela total intimidade com esse assunto. Faz-se necessário resgatar o universo lúdico e poético presente em cada um de nós, independente da idade. Cia. Druw Sob a direção geral e artística de Miriam Druwe, a companhia foi criada em 1996, com sede na cidade de São Paulo pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe, desenvolvendo um trabalho cujo principal objetivo ao experimentar novas possibilidades de pesquisa e criação dentro de uma linguagem própria. Seus temas percorrem caminhos variados, com um estilo coreográfico que passeia de forma bem humorada e reflexiva por temas do cotidiano e questões internas e externas da natureza humana. Cia Druw tem como proposta de linguagem, o estudo e desenvolvimento da técnica contemporânea que vem sendo pesquisada e estruturada por Miriam Druwe. O estudo contínuo desta técnica junto a bailarinos vem trazendo resultados positivos na qualidade de movimentos, execução interpretação e pesquisa, ampliando formas e contextos na dança. Atualmente a Cia Druw tem como objetivo principal desenvolver um trabalho consistente de formação artística criativa. Este trabalho vai desde o estudo técnico aplicado aos seus integrantes e estudantes interessados em aprimoramento, bem como a criação de espetáculos que possam contribuir para a formação de público em geral, com temas atuais e de interesse geral, levando seus trabalhos em teatros e escolas públicas. Destacam-se os seguintes trabalhos: Passagem da Hora Quarto sono Sobre Nós Sobre nossos Nós Solo Drúwida Alfredo Estar sendo Problemas Humanos, Poemas Urbanos Corpoético Lúdico (contemplado pelo 3° Edital de Fomento à Dança na Cidade de SP) Vila Tarsila (contemplado pelo 6º Edital de Fomento à Dança na cidade de São Paulo) Girassóis (contemplado pelo 9° Edital de Fomento à Dança na cidade de São Paulo) Projeto Poético Um processo de criação em dança apresenta indiscutivelmente, uma condição de pesquisa na qual o artista, autor da obra, no confronto com determinadas realidades, vai esboçando pouco a pouco o seu “método”. Esse confronto são as apreensões dos fatos vividos assimilados pelo corpo e guardados no

inconsciente, encontrando espaço para serem expressos nos laboratórios de criação trazendo a marca fundamental do artista: seu projeto poético. Para Druwe, a criação artística é pensada como processo de construção que traz em si uma compreensão do todo a partir das etapas ou características de cada etapa do fazer artístico. Esse processo envolve a seleção, apropriação, combinação e uma rede de múltiplas interferências. É dessa forma que a coreógrafa encontra-se embrenhada nas relações com as obras de Van Gogh, nas sensações e nos estados emocionais provocados inúmeros estímulos. A partir daí, faz-se uma ordenação seletiva desses estímulos e cria-se uma barreira entre o que se percebe e o que não se percebe. Cia Druw trabalha o processo criativo por meio de improvisações, investigando movimentos, qualidades de movimentos e estados emocionais. Há também a procura incessante de novos parâmetros técnicos corporais (as técnicas circenses, por exemplo) para atender as diferentes solicitações da vivência criativa. A pesquisa corporal inspirada no vigor das pinceladas de Van Gogh. Com pinceladas expressivas e carregadas de energia, com cores provenientes do coração - e não somente da contemplação. Insere-se nessa proposta um estudo da linguagem do clown. Não se trata de assumir uma criação de clown, mas sim as possibilidades deste estudo fornecer a dramaticidade e a suavidade necessária à proposta. Para Shkloski (*), o clown faz tudo seriamente. Ele é a encarnação do trágico na vida cotidiana; É o homem assumindo sua humanidade e sua fraqueza, por isso, tornando-se cômico. (*)Shklovsky foi um dos principais teóricos do Formalismo Russo desenvolvendo o conceito de desfamiliarização em sua literatura. A técnica consiste em retirar um elemento de determinado contexto e fazer com que ele seja sentido a partir de sua falta. Ficha Técnica Direção e Concepção Coreográfica: Miriam Druwe Direção Cênica: Silvia Leblon Trilha sonora: Fabio Cardia Cenografia e Figurino: Marco Lima Desenho de Luz: Lucia Chedieck Pesquisa de Imagens: Gal Oppido e Tatiana Guimarães Intérpretes: Adriana Guidotte, Anderson Gouvea, Bruna Petito, Elizandro Carneiro, Miriam Druwe e Tatiana Guimarães Estagiários: Orlando Dantas e Felipe Sacon Realização: Miriam Druwe Produções Artísticas Produção: RADAR CULTURAL Gestão e Projetos Direção de Produção: Solange Borelli Produção Executiva: Selene Marinho

SESC – IPIRANGA ESPETÁCULO: O CIRCO DOS OBJETOS REALIZAÇÃO: CIA. MARIZA BASSO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO SINOPSE: Sons, cores e movimentos se fundem e, de repente, de um guarda chuva temos a lona. A alegria do Circo está no ar, nas formas e no ritmo dos mais variados objetos. Como num passe de mágica, escovas, baldes, vassouras, desentupidores de pia, tecidos e espanadores vão se transformando em personagens circenses, ganhando alma e encantando o público. Junta-se um balde e um snorkel e eis o apresentador. Um espanador e uma roldana revelam a alma da equilibrista na perigosíssima travessia de uma trena. De um penico e um tapete surge a alegria do circo: o palhaço. Cada objeto apaixonadamente manipulado - ora por duas, ora por quatro mãos - tem explorada sua multiplicidade. Juntos vão se transformando e estimulando o imaginário do público. Dos nós de um tecido nasce delicadamente o contorcionista. As luzes da lanterna conduzidas agilmente pelo manipulador fazem o show do globo da morte! Respeitável público: Eis o Circo dos Objetos! Mais que um espetáculo, um ritual imprevisível que estimula a criatividade e homenageia o circo. CONCEPÇÃO CÊNICA O espetáculo foi concebido com técnicas do teatro de animação, onde todos os personagens-bonecos são construídos a partir da associação de objetos de uso doméstico, como: espanadores, vassouras, pentes, etc. “O Circo dos Objetos” não recorre à ajuda de texto para identificação dos personagens e não modifica a característica original do objeto através de pinturas a mecanismos. A peça trabalha com objetos de cores predominantemente primárias e ressalta a relação manipulador/boneco, numa cumplicidade ritualística e poética OBJETIVO A utilização do teatro de objetos adotado pela Cia. tem como objetivo estimular o lúdico em todas as vertentes. Estimular o criativo e o manual não somente na construção do brinquedo como também na forma do brincar, através deste espetáculo queremos mostrar que o jogo, o lúdico e a brincadeira com objetos e práticas manuais podem ser um elemento poderoso para estabelecer contato com o outro, para interagir e para devolver-nos o espírito de convivência em sociedade. FICHA TÉCNICA Espetáculo: O Circo dos Objetos Concepção: Mariza Basso

Direção: Mariza Basso Atores/Manipuladores: Mariza Basso Ator/Manipulador: Julio Hernandes Operação de Som: Kyn Junior Iluminação: André Bazan e Silvio Selva Sonoplastia: Mariza Basso Fotografias: Su Stathopoulos Produção Executiva: Kyn Junior Secretária e Costuras: Márcia Basso HISTÓRICO DA COMPANHIA Em 2004, na cidade de Bauru, com o espetáculo “O Circo dos Objetos”, nasce a Cia Mariza Basso Teatro de Formas Animadas. Em 2007 estréia “O Sítio dos Objetos” e em 2010 “João Come Feijão”. Desde sua fundação, vem conquistando o cenário nacional como um dos novos talentos do teatro de animação. A companhia percorre várias unidades do SESC do interior de São Paulo, da capital, e também no Ceará e Rio de Janeiro, como: Avenida Paulista (Temporada de um mês com O Circo dos Objetos), Pompéia (Temporada de um mês com O Circo dos Objetos), Vila Mariana (Temporada de um mês com O Circo dos Objetos e Ocupação do auditório com a Mostra “Trilogia dos Objetos – Mostra de Repertório”, onde somente seis companhias por ano são selecionadas para ocupar o espaço), Consolação, Araraquara, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Cariri, Crato, Barra Mansa, Niterói, Duque de Caxias, Madureira, entre outras. Participa de Festivais Em vários Estados brasileiros e no exterior, entre eles: No Brasil: Em Santa Catarina: FENATIB de Blumenau. Em São Paulo: FESTE de Pindamonhangaba; FENTEPP de Presidente Prudente; FIT de São José do Rio Preto. No Paraná: Festival Espetacular de Teatro de Bonecos de Curitiba; FENATA de Ponta Grossa. Na Bahia: Festival Nacional da Bahia em Salvador, FENATIFS de Feira de Santana. Em Minas Gerais: FITO (Festival de Teatro de Objetos) de Belo Horizonte; 23º Inverno Cultural de São João Del Rei. No Mato Grosso do Sul: 4º FESTCAMP de Campo Grande; no Rio de Janeiro – Festival de Inverno em Nova Friburgo e Teresópolis. No Exterior: FIMO (Festival Internacional de Marionetas e Artes de Rua de Ovar) de Portugal, Festival de Marionetas “A Casa Mágica” de Valongo do Vouga - Portugal; Festival Internacional de Títeres “Cali Un Sueño Con Títeres” na Colômbia, Festival Iberoamericano de Teatro de Muñecos na Colômbia, RENAFIT – Red Nacional de Festivales Independientes de Títeres na Argentina e Ciclo de Teatro da Lusofonia Além Minho de Santiago de Compostela na Espanha. É selecionada em importantes editais como: Mostra SESI (Serviço Social da Indústria) Bonecos e Formas Animadas por dois anos consecutivos, Ocupação dos Teatros da Caixa Econômica Federal em Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba; Projeto SESI de produções Inéditas do Interior em parceria com a Cia Teatro De La Plaza para a montagem: A Trágica História do Dr. Fausto; Edital de Passagens aéreas do Ministério da Cultura – Governo Federal para temporada em Portugal e Espanha nos festivais: Casa Mágica 7° Festival de Marionetas de Portugal e Ciclo de Teatro da Lusofonia Além Minho – Galícia – Espanha.

É selecionada na 11ª Mostra SESC CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude) de Teatro Para Crianças em temporada de 2 meses nas Unidades do SESC Rio de Janeiro. Em 2011 com o apoio da Oficina Cultura Regional Glauco Pinto de Moraes – Secretaria do Estado da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura de Bauru, dá início a 1ª Mostra Internacional e Teatro de Bonecos.

SESC – OSASCO ESPETÁCULO: FAZER ARTE REALIZAÇÃO: CIA WALDRONICAS DURAÇÃO: 75 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: O público é convidado a viajar pela História da Arte com a ajuda de Vermelha e Azul, duas cores primárias que saíram dos quadros onde estavam. As crianças descobrem com as atrizes o nascimento da arte nas mãos dos homens das cavernas, as pinturas nas paredes da gruta de Lascaux e, a partir daí, travam contato com importantes pintores, obras e movimentos artísticos, de forma dinâmica e lúdica, em uma viagem através do tempo. Imagens desde a pintura rupestre até a abstrata são mostradas, observadas e comentadas, contando com a participação ativa das crianças, que também tomam parte do espetáculo criando atmosferas sonoras e mesmo atuando no palco. Após esta jornada pelo tempo e pelo espaço as crianças poderão apreciar uma exposição panorâmica formada no palco ao longo da peça. Com a Cia Waldronicas. De Eliana Teruel. Direção: Marilia Risi.

SESC – SANTANA ESPETÁCULO: O CIRCO DOS OBJETOS REALIZAÇÃO: CIA MARIZA BASSO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Sons, cores e movimentos se fundem e, de repente, de um guarda chuva temos a lona. A alegria do Circo está no ar, nas formas e no ritmo dos mais variados objetos. Como num passe de mágica, escovas, baldes, vassouras, desentupidores de pia, tecidos e espanadores vão se transformando em personagens circenses, ganhando alma e encantando o público. Junta-se um balde e um snorkel e eis o apresentador. Um espanador e uma roldana

revelam a alma da equilibrista na perigosíssima travessia de uma trena. De um penico e um tapete surge a alegria do circo: o palhaço. Cada objeto apaixonadamente manipulado - ora por duas, ora por quatro mãos - tem explorada sua multiplicidade. Juntos vão se transformando e estimulando o imaginário do público. Dos nós de um tecido nasce delicadamente o contorcionista. As luzes da lanterna conduzidas agilmente pelo manipulador fazem o show do globo da morte! Respeitável público: Eis o Circo dos Objetos! Mais que um espetáculo, um ritual imprevisível que estimula a criatividade e homenageia o circo. CONCEPÇÃO CÊNICA O espetáculo foi concebido com técnicas do teatro de animação, onde todos os personagens-bonecos são construídos a partir da associação de objetos de uso doméstico, como: espanadores, vassouras, pentes, etc. “O Circo dos Objetos” não recorre à ajuda de texto para identificação dos personagens e não modifica a característica original do objeto através de pinturas a mecanismos. A peça trabalha com objetos de cores predominantemente primárias e ressalta a relação manipulador/boneco, numa cumplicidade ritualística e poética OBJETIVO A utilização do teatro de objetos adotado pela Cia. tem como objetivo estimular o lúdico em todas as vertentes. Estimular o criativo e o manual não somente na construção do brinquedo como também na forma do brincar, através deste espetáculo queremos mostrar que o jogo, o lúdico e a brincadeira com objetos e práticas manuais podem ser um elemento poderoso para estabelecer contato com o outro, para interagir e para devolver-nos o espírito de convivência em sociedade. FICHA TÉCNICA Espetáculo: O Circo dos Objetos Concepção: Mariza Basso Direção: Mariza Basso Atores/Manipuladores: Mariza Basso Ator/Manipulador: Julio Hernandes Operação de Som: Kyn Junior Iluminação: André Bazan e Silvio Selva Sonoplastia: Mariza Basso Fotografias: Su Stathopoulos Produção Executiva: Kyn Junior Secretária e Costuras: Márcia Basso

HISTÓRICO DA COMPANHIA Em 2004, na cidade de Bauru, com o espetáculo “O Circo dos Objetos”, nasce a Cia Mariza Basso Teatro de Formas Animadas. Em 2007 estréia “O Sítio dos Objetos” e em 2010 “João Come Feijão”. Desde sua fundação, vem conquistando o cenário nacional como um dos novos talentos do teatro de animação. A companhia percorre várias unidades do SESC do interior de São Paulo, da capital, e também no Ceará e Rio de Janeiro, como: Avenida Paulista (Temporada de um mês com O Circo dos Objetos), Pompéia (Temporada de um mês com O Circo dos Objetos), Vila Mariana (Temporada de um mês com O Circo dos Objetos e Ocupação do auditório com a Mostra “Trilogia dos Objetos – Mostra de Repertório”, onde somente seis companhias por ano são selecionadas para ocupar o espaço), Consolação, Araraquara, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Cariri, Crato, Barra Mansa, Niterói, Duque de Caxias, Madureira, entre outras. Participa de Festivais Em vários Estados brasileiros e no exterior, entre eles: No Brasil: Em Santa Catarina: FENATIB de Blumenau. Em São Paulo: FESTE de Pindamonhangaba; FENTEPP de Presidente Prudente; FIT de São José do Rio Preto. No Paraná: Festival Espetacular de Teatro de Bonecos de Curitiba; FENATA de Ponta Grossa. Na Bahia: Festival Nacional da Bahia em Salvador, FENATIFS de Feira de Santana. Em Minas Gerais: FITO (Festival de Teatro de Objetos) de Belo Horizonte; 23º Inverno Cultural de São João Del Rei. No Mato Grosso do Sul: 4º FESTCAMP de Campo Grande; no Rio de Janeiro – Festival de Inverno em Nova Friburgo e Teresópolis. No Exterior: FIMO (Festival Internacional de Marionetas e Artes de Rua de Ovar) de Portugal, Festival de Marionetas “A Casa Mágica” de Valongo do Vouga - Portugal; Festival Internacional de Títeres “Cali Un Sueño Con Títeres” na Colômbia, Festival Iberoamericano de Teatro de Muñecos na Colômbia, RENAFIT – Red Nacional de Festivales Independientes de Títeres na Argentina e Ciclo de Teatro da Lusofonia Além Minho de Santiago de Compostela na Espanha. É selecionada em importantes editais como: Mostra SESI (Serviço Social da Indústria) Bonecos e Formas Animadas por dois anos consecutivos, Ocupação dos Teatros da Caixa Econômica Federal em Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba; Projeto SESI de produções Inéditas do Interior em parceria com a Cia Teatro De La Plaza para a montagem: A Trágica História do Dr. Fausto; Edital de Passagens aéreas do Ministério da Cultura – Governo Federal para temporada em Portugal e Espanha nos festivais: Casa Mágica 7° Festival de Marionetas de Portugal e Ciclo de Teatro da Lusofonia Além Minho – Galícia – Espanha. É selecionada na 11ª Mostra SESC CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude) de Teatro Para Crianças em temporada de 2 meses nas Unidades do SESC Rio de Janeiro. Em 2011 com o apoio da Oficina Cultura Regional Glauco Pinto de Moraes – Secretaria do Estado da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura de Bauru, dá início a 1ª Mostra Internacional e Teatro de Bonecos.

SESC – SANTO ANDRÉ ESPETÁCULO: O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ REALIZAÇÃO: GRUPO 59 DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e CICLO II SINOPSE: Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um gato mal humorado e uma linda e amigável andorinha resgata a tradição dos contadores de histórias. Como únicos elementos cênicos, os atores assumem personagens e narração, num jogo teatral lúdico e recheado de canções, que mescla humor e lirismo para contar, a crianças e jovens de todas as idades, uma fábula de amor e (in) tolerância às diferenças. Vencedor da categoria Artes Cênicas do 18º Prêmio Nascente da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), o espetáculo, dirigido por Cristiane Paoli Quito, foi selecionado para o Festival Internacional de São José do Rio Preto. Direção: Cristiane Paoli Quito. Texto/Roteiro: Antônio Rogério Toscano e Grupo 59 – inspirado na obra original de Jorge Amado. Com Grupo 59 (Bruno Cavalcanti, Carol Faria, Felipe Alves, Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nathália Gonçalves, Nilcéia Vicente, Renata Lobbo, Ricardo Fialho, Tatiana Heide, Thomas Huszar).

SESC – SANTO ANDRÉ ESPETÁCULO: MOCKINPÓ – ESTUDO SOBRE UM HOMEM COMUM REALIZAÇÃO: GRUPO 59 DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO SINOPSE: Um homem tipicamente comum e assalariado que um dia sai para comprar o jornal é preso sem nenhum motivo aparente. A partir deste incidente, sua vida se transforma e ele busca compreender suas desventuras, sendo confrontado com mecanismos perversos das principais instituições sociais - a polícia, o trabalho, a família, a política, a ciência e a igreja. O espetáculo, dirigido por Claudia Schapira, se vale da poesia falada, da observação das ruas e da cidade, e da polifonia urbana para atualizar, em uma livre adaptação, a obra “De como foi extirpado o sofrimento ao senhor Mockimpott”, escrita por Peter Weiss em 1961. Direção Geral: Claudia Schapira. Tradução do original de Peter Weiss: Camilo Schaden.

Direção Musical: Roberta Estrela D´Alva em parceria com Thomas Huszar. Com: Grupo 59 (Bruno Cavalcanti, Carol Faria, Felipe Alves, Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nathália Gonçalves, Nilcéia Vicente, Renata Lobbo, Ricardo Fialho, Tatiana Heide, Thomas Huszar).

SESC – VILA MARIANA ESPETÁCULO: DOIS CORAÇÕES E QUATRO SEGREDOS REALIZAÇÃO: CIA DA TRIBO DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II - 6º E 7º ANO SINOPSE: Atores, bailarinos e músicos refazem a viagem do escritor Mário de Andrade pelo interior do país. No caminho, vão conhecendo muitos lugares e muitas pessoas. O mestre de cerimônias é o próprio Mário de Andrade, que logo de início se depara com a história de Manoel e Manoela que são separados pelo coronel Zé das Botas. A história de amor entre os dois personagens permeia todo o espetáculo, uma vez que para reencontrar sua amada, Manoel precisa desvendar quatro segredos.

O espetáculo é costurado com ritmos e danças tradicionais do Brasil, como: Maracatu, Ciranda, Coco, Forró entre outros. “Dois Corações e Quatro Segredos” transpõe para a cena o espírito das festas e folguedos populares, que, segundo o diretor, “adquirem corpo de verdadeiras óperas modernistas, broodways antropofágicas, lúdicas e anárquicas”. Para isto foi necessário concentrar em aproximadamente uma hora as diversas linguagens utilizadas no universo da cultura popular: Commédia Dell’Arte, bonecos, danças populares, música tradicional, literatura de cordel, indumentárias criativas e principalmente a vibração tão característica destas manifestações.

Texto: Liliana Iacocca e Beto Andretta Direção: Wanderley Piras Elenco: Milene Perez, Deca Madureira, Rogério Romera, Nei Granussi, Andréa Cruz, Karina Gomes, Renata Bonfim e Fábio Caniatto Consultor Teatro Folclórico: Clóvis Garcia Direção Musical: Eugênia Nóbrega Coreografia: Deca Madureira Figurino: Milene Perez Bonecos: Beto Lima e Sidnei Caria. Cenário: Wanderley Piras e Flavio Camargo

Tribo Espécie de sociedade composta de diversos grupos locais, ocupando território delimitado e consciente da semelhança existente entre seus membros pela homogeneidade cultural.

CIA DA TRIBO

Pesquisar as personalidades e as manifestações culturais do nosso país, através da história, da música e da dança que o povo faz por todos estes cantões do Brasil e recriá-las teatralmente é o nosso maior objetivo. A CIA DA TRIBO não pretende reconstituir o ato folclórico, nossa busca artística está na representação teatral destas manifestações e na criação de uma linguagem própria inspirada na estética popular. A manifestação pura, folclórica, deve ser mantida e vista em seu local de origem. È a história viva guardada na memória do povo, de geração a geração, que representa a cultura desta gente simples nas suas brincadeiras, no seu lirismo lúdico. Manter este lirismo lúdico em nossa representação realizada num palco italiano e interpretada por artistas profissionais é a comunhão que buscamos entre a cultura popular e a urbana. Criada em 1996 por Milene Perez e Wanderley Piras o grupo teve desde o início o objetivo de conhecer o Brasil e, sobretudo sua gente para assim poder representar as riquezas da cultura popular por vezes tão distantes do cotidiano de crianças e adultos de uma metrópole. Através das personalidades, folguedos, costumes, vestimentas, músicas, danças, literatura, artes plásticas, entre tantas outras manifestações populares, a Cia da Tribo pretende misturar a variedade do folclore do interior do Brasil com a urbanidade tecnológica das grandes cidades, conciliando o popular tradicional e o urbano.

CEI

SESC – ARARAQUARA ESPETÁCULO: PRETO E BRANCO REALIZAÇÃO: DIREÇÃO ARTÍSTICA: MÁRCIO PONTES DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Preto e Branco. Um pássaro de um lugar bem gelado resolve vir pra um lugar bem quentinho pra conhecer um pouco o calor, e as pessoas de lugares distantes de sua casa: inconformado com a mesmice da vida no pólo, a partir de um encontro com Amyr Klink, Orozimbo, esse jovem pingüim, resolve tomar o destino entre suas nadadeiras e rumar para os trópicos! Vamos embarcar nessa viagem? Então, apronte suas nadadeiras e vamos lá.

SESC – BAURU ESPETÁCULO: MÚSICA PARA CORTAR OS PULSOS REALIZAÇÃO: RAFAEL GOMES DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO SINOPSE: Em 10 cenas curtas, a peça “Música Para Cortar Os Pulsos” apresenta ao espectador os universos particulares de três personagens em torno dos 20 anos: Isabela, Felipe e Ricardo. Com estrutura de monólogos intercalados, eles vão pouco a pouco desfolhando seus sentimentos íntimos, anseios, frustrações, dúvidas. Conforme a dramaturgia avança, vemos ser exposta a nuançada e complexa ciranda de relações entre eles, enquanto as situações que narram (e vivem) desenvolvem-se em direção a um inevitável impasse - com a intensidade das músicas para cortar os pulsos. FICHA TÉCNICA Texto e direção: RAFAEL GOMES

Elenco: MAYARA CONSTANTINO, KAUÊ TELLOLI, VICTOR MENDES Assistência de direção/ preparação de atores: THIAGO LEDIER Cenografia: ANDRÉ CORTEZ Iluminação: MARISA BENTIVEGNA APRESENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO Música Para Cortar Os Pulsos é uma peça de teatro que trata com respeito, inteligência e reflexão um público carente de obras que espelhem suas vivências e mapeia sua geografia emocional e afetiva. É um espetáculo que leva ao palco, em uma estrutura simples, porém lírica. Questões emocionais e de relacionamento de uma juventude que experimenta borradas divisões de gêneros e padrões, fervilhante de sentimentos e experiências que redefinem com naturalidade opções e preferências românticas e sexuais. Em um texto inédito, três atores em cena intercalam depoimentos sobre sentimentos amorosos de paixão, desejo, desilusão, perda, frustrações e diversas outras sensações existentes na relação entre eles. PÚBLICO ALVO Traçando uma geografia de afetos e sentimentos da juventude urbana contemporânea, o projeto oferece uma experiência emotiva e teatral para um público regularmente esquecido pelas produções em cartaz: jovens entre 15 e 25 anos. No limbo entre os espetáculos que miram o público infantil e o adulto, essa platéia de adolescentes e jovens raras vezes possui oferta de teatro de qualidade, que se concentre em estabelecer com ela uma conexão e um diálogo legítimos e sinceros. Aqui, não só os temas e conflitos são inerentes a esse público alvo, como também o texto, a direção e atuação são realizadas por jovens profissionais entre os 20 e os 30 anos, garantindo pontes de contato imediatas e certeiras. PRÓLOGO A cada semana da temporada, um jovem ator de até 30 anos é convidado para abrir o espetáculo com um breve prólogo. Nele, apresenta uma espécie de “stand up sentimental”: em tempo que varia entre 5 e 8 minutos, conta uma história de amor - real, inventada, roubada, tanto faz. É desejável, no entanto, que o público acredite no relato como sendo pessoal e verdadeiro, mesmo que não seja. Essa apresentação ocorre à frente do cenário da peça, diante de um microfone em um pedestal, sob um foco de luz. Ela culmina com uma música para cortar os pulsos, escolhida pelo ator. A ENCENAÇÃO A encenação do texto acontece em espaço intimista e a essência do espetáculo reside inevitavelmente na emotividade e força do discurso dos atores e na dinâmica estabelecida entre eles, bem como na relação construída com o público. Aparecem como complementos estéticos projeções de fotos (no formato “slide”), um jogo de luz sensorial e delicado, cenário minimalista - composto basicamente de um painel (como uma lousa) e objetos inerentes à trama - e,

acima de tudo, uma trilha sonora altamente narrativa. MÚSICA Se o cerne da peça são as diferentes e possíveis relações de amor que três pessoas estabelecem numa grande metrópole – bem como, em certa medida, as dinâmicas sociais e pessoais que a cidade impõe a esses encontros e desencontros –, sua “embalagem” é certamente a música e a maneira como as canções traduzem, acompanham e/ou inspiram, durante a vida, um amplo leque de sentimentos, dos mais singelos aos mais desesperados. Dessa forma, a trilha sonora do espetáculo e sua costura com a ação dramática será também um ponto importante para o diálogo e identificação com o público. Ela será cambiável e mutante, podendo variar a cada apresentação dentro de um banco de dados pré estabelecido de canções que fomentem ou complementem o universo do drama. EXPERIÊNCIA ONLINE E LONGA-METRAGEM Faz parte da experiência proposta pela peça o intercâmbio com os espectadores também através de mecanismos online. O blog onde se sedia o projeto aborda músicas, filmes e literatura que sejam referências estéticas e sentimentais para o espetáculo, agrupando inclusive sugestões do público. Já em operação, essa ferramenta congrega e envolve o espectador desde muito antes da estréia da peça, fomentando e alimentando o público potencial, além de criar uma conversa com outras artes que acabarão culminando efetivamente no espetáculo, como no caso específico das músicas. O blog possui também trechos de cenas, textos complementares e pequenos vídeo ficções, que funcionam como pílulas do universo dos personagens. Estas últimas, bem como as participações convidadas para o Prólogo e o processo de ensaios com os atores, fomentam o roteiro do longa-metragem “Música Para Cortar Os Pulsos”, a ser produzido em 2011. Blog: http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com Redes sociais: http://twitter.com/musicapracortar Vídeos: http://www.youtube.com/musicaparacortarospulsos

SESC – BIRIGUI/ARAÇATUBA LOCAL DA APRESENTAÇÃO: TEATRO PAULO ALCIDES JORGE EM ARAÇATUBA ESPETÁCULO: ECOFOLIAS REALIZAÇÃO: GRUPO FOLIAS E FOLGUEDOS DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II – 6º. e 7º. ANOS

SINOPSE: EcoFolias é espetáculo interativo do Grupo Folias e Folguedos. Leva ao público um repertório musical sobre os temas mais discutidos na atualidade: meio-ambiente, ecossistema, sustentabilidade, biodiversidade, preservação e conservação da vida no planeta. EcoFolias é uma celebração à natureza. As músicas declaram a beleza da Terra, dos rios, florestas, mares, animais, flores, minerais e vegetais na importância de sensibilizar, despertando para uma maior consciência, para um mundo melhor, através de cantos que ecoam na terra, na água e no ar. Tudo com muita música e alegria! É um espetáculo para encantar crianças e adultos. A alegria oferece o tom lúdico através das cantigas, rodas, versos, prosas e brincadeiras que vem do cerrado, caatinga, veredas, mata atlântica e da floresta amazônica. A pesquisa e direção musical são do artista Inimar dos Reis. Integralmente realizado com música ao vivo. Produção: Ana Francisca e Inimar dos Reis Pesquisa Musical/direção artística: Inimar dos Reis Figurinos e adereços: Ana Maria Carvalho Músicos Inimar dos Reis: voz e dança, Leo Doktorczyk violão cavaquinho e vocal e Fernando Boi: percussão e efeitos sonoros Músicos convidados: O Astro da sanfona e Cesar Azevedo: percussão

SESC – CAMPINAS ESPETÁCULO: HISTÓRIAS POR TELEFONE REALIZAÇÃO: CIA DELAS DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Adaptação do livro "Fábulas por Telefone", de Gianni Rodari, pela Cia. Delas, com direção de Carla Candiotto. O Senhor Bianchini é um vendedor de remédios que passa seis dias da semana viajando a trabalho e deixa sua filha em casa. A menina só consegue dormir depois de ouvir a voz do pai. Toda noite, às nove horas, Senhor Bianchini liga para sua filha e lhe conta uma história inventada, mas não é só ela que aguarda ansiosamente o telefone tocar. Do outro lado da linha estão quatro curiosas telefonistas prontas para se ligar em mais uma historia divertida do pai Bianchini. Um carrossel mágico, um caranguejo que queria andar pra frente, um nariz fujão - Histórias por Telefone é um espetáculo composto por pequenas histórias bem humoradas, repletas de espírito crítico, fantasia e delicadeza. São sempre episódios curtos, pois falar ao telefone é caro. Mas ele não falha! O publico é convidado a viajar nessas "Historias por Telefone" junto com a menina, navegando em situações fantásticas, lúdicas e divertidas numa grande brincadeira.

SESC – CATANDUVA ESPETÁCULO: 'A BAILARINA E A PALHAÇA: É HOJE QUE EU DANÇO!’ REALIZAÇÃO: CIA. ALUMIAR DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: Imaginem uma palhaça um tanto quanto desajeitada querendo fazer uma aula de ballet... As risadas não param na platéia que se identifica com o ridículo do ser humano ao se esforçar para ser o que não é. Durante a aula, a aluna-palhaça revela seu talento para a dança popular, e a professora, que no início não aceita a diferença da dança trazida pela palhaça, passa a incentivá-la, ao reconhecer o seu valor. Trata das diferenças de aptidão, da aceitação de si mesmo e do respeito pelo valor do outro. Ficha Técnica DIREÇÃO e ATRIZ-CLOWN: Renata Volpato ARTISTAS CONVIDADAS: Paty Jaya, Paula Lopes e Sangita A Cia. A Cia Alumiar, através da contação de história, do teatro, de intervenções e cantigas, busca “alumiar”(*) o público, estimulando o potencial criativo e a sensibilidade. Em cada um dos trabalhos do repertório, há um momento de participação do público, através de uma roda, parlendas ou cantigas. A Cia. foi criada em 2005 por um ator e uma atriz, formados respectivamente pela Escola de Arte Dramática (EAD) e Artes Cênicas, ambas da Universidade de São Paulo (USP). (*) termo popular que significa iluminar, dar brilho e vida.

SESC – PRESIDENTE PRUDENTE ESPETÁCULO: HISTÓRIAS COM DESPERDÍCIOS REALIZAÇÃO: TEATRO DE LA PLAZA DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I, CICLO II E EM SINOPSE: Em um incrível exemplo de aproveitamento e reciclagem dos “desperdícios” de uma cidade, o espetáculo conta a história de um catador de lixo em seu trabalho diário pelas ruas. No amanhecer de mais um dia, ao vasculhar o lixo, ele encontra um velho rádio, talvez aquele que dera, em um passado distante, de presente à sua amada. É então que o homem mergulha em suas lembranças e, com incrível habilidade, transforma, à vista do público, toda a sucata que se encontra espalhada pelo palco em um belo cenário, que usará para contar a história de sua vida.

SESC – RIBEIRÃO PRETO ESPETÁCULO: NEM TODO LADRÃO VEM PARA ROUBAR REALIZAÇÃO: COLETIVO TEATRAL COMMUNE DURAÇÃO: 60 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO

SINOPSE: Trata-se de uma comédia ágil e agradável, repleta de intrigas e disfarces. Escrita em 1959, por Dario Fo, a peça conta a história de um ladrão que tenta assaltar a casa de um Político, mas é surpreendido pelo dono da casa e sua amante que, pensando ser ele um espião a serviço da esposa, ameaçam matá-lo para que não possa contar tudo o que sabe. Tudo se complica ainda mais com a chegada da esposa do político, da mulher do ladrão e do amante da esposa do político...

O Autor Prêmio Nobel da Literatura em 1997, as comédias de Dario Fo, escritor e dramaturgo, ator, mímico e palhaço, foram traduzidas em mais de 30 idiomas. O alvo mais polêmico de suas sátiras é a burocracia da Igreja Católica. A Companhia

O Coletivo Teatral Commune atua desde 2003 com a linguagem da comédia, pesquisando a improvisação com as máscaras de Commedia dell´arte, o teatro cômico e suas formas populares e a relação direta com o público. Desenvolve um persistente e contínuo trabalho de formação e montagem cênica envolvendo atores profissionais e jovens aprendizes. Tem em seu repertório os espetáculos O Arlecchino e Nem Todo Ladrão Vem Para Roubar, de Dario Fo; O Mentiroso, de Goldoni, entre outros.

Ficha técnica LADRÃO: Carlos Capelleti HOMEM: Augusto Marin ANA, ESPOSA DO HOMEM: Salete Fracarolli MULHER DO LADRÃO: Michelle Gabriel MULHER/JULIA: Maura Hayas ANTONIO: Neto Villar SEGUNDO LADRÃO: Guilherme Martins ILUMINAÇÃO e SONOPLASTIA: André Lemes PRODUÇÃO: Marcos Thadeus do Amaral COORDENAÇÃO: Augusto Marin e Michelle Gabriel

SESC – RIBEIRÃO PRETO ESPETÁCULO: ANJO DE PAPEL REALIZAÇÃO: CIA FIOS DE SOMBRA DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Anjo de Papel é um espetáculo encenado com a técnica de teatro de sombras e transparências, e conta a historia de Clara, uma velha mulher que vaga sozinha entre pilhas de papel amontoado na beira da cidade. Ela revira lixeiras em busca de retalhos de papel, que utiliza para dar forma a seus sonhos. Toda a noite, Clara recorta centenas de silhuetas com sua tesoura para atenuar sua solidão. Em uns de seus passeios matutinos, Clara assiste a caída de um anjo. O pequenino é de papel e tem uma asa quebrada. A mulher decide se ocupar dele até que sare e possa voltar a voar. Assim, entre cuidados e insônias vai crescendo uma amizade que mudará seus destinos para sempre. A Companhia Formada por Paloma Barreto, Lucas Rodrigues e Rafael Curci, a companhia de Campinas desenvolve espetáculos com manipulação de títeres e bonecos, teatro de sombras e formas animadas. Ficha técnica Texto e direção: Rafael Curci

Assistência de direção: Lucas Rodrigues Tradução: Ana Muriel Manipulação de figuras e operação de luz: Lucas Rodrigues, Paloma Barreto e Rafael Curci Voz e Narração em off: Moacir Ferraz Trilha Sonora Original: Anabela Leandro e Edu de Maria Desenho e realização de títeresde sombras e cenografias: Rafael Curci Desenho e realização de iluminação: Lucas Rodrigues e Rafael Curci Costureira: Deunice Magalhães Fotografia: Paloma Faria Quintas e Vitor Damiani Design Gráfico: Ana Muriel Produção e Realização: Cia Fios de Sombra +info: http://fiosdesombra.wordpress.com/espetaculos/

SESC – SANTOS ESPETÁCULO: SOBREVOAR REALIZAÇÃO: CIA DO ABRAÇO DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II SINOPSE: “SobreVoar” mostra Santos Dumont criança, na figura do menino Albertinho Dumundo. Ele, como tantas outras crianças, é apresentado como um menino que vive numa dimensão de sonhos, onde os desafios e os obstáculos são vencidos após inúmeras tentativas, quedas e muita coragem para recomeçar e persistir para a realização de seu sonho de voar. Compartilhar todo o universo inventivo de suas tentativas e realizações aeronáuticas, enxergando Dumont como uma criança universal e atemporal, faz de suas quedas alavancas para alçar voos mais altos. Por meio deste tema, a Cia do Abração pretende estimular a crença nos sonhos, como um caminho possível ao êxito, percorrido através do inusitado, do incomum. Assim, aproximar-se do universo de Santos Dumont, para entendê-lo e difundi-lo, desmistificando o gênio, apresentando-o como um ser humano sensível e criativo, capaz de transcender fronteiras, e nos emocionar com seu ideal. Após o espetáculo, será aberto um espaço para debate, dúvidas e bate-papo com os atores sobre a temática do espetáculo. A Cia. do Abração, com sede na cidade de Curitiba, iniciou suas atividades em março de 2001, com pesquisa de teatro e dança contemporânea, oferecendo à comunidade os resultados em forma de eventos culturais gratuitos, peças teatrais amadoras e profissionais. A produção profissional de teatro para

crianças, desenvolvida pela Companhia, está alicerçada sobre princípios da arte-educação e da criação coletiva onde todos os profissionais envolvidos (elenco, equipe de criação e técnica) pesquisam sobre o assunto e estão cientes do papel que ocupam como formadores de opinião.

SESC – SÃO CARLOS ESPETÁCULO: “O MENINO QUE FUGIU DA PEÇA” REALIZAÇÃO: IVO 60 DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: “O Menino que Fugiu da Peça” - Durante uma apresentação de teatro na escola, o pequeno Dênis não entra em cena. Ele desapareceu, acabando com a apresentação e frustrando as expectativas dos pais, professores e colegas. Quando o garoto é encontrado, resta a pergunta: por que, afinal, o menino fugiu da peça? Com interação e metalinguagem, o IVO 60 procura trazer reflexões acerca dos dilemas entre autoridade e liberdade na educação. Claro que com muito humor, música e originalidade. O processo de criação de “O Menino que Fugiu da peça” começou em sua escrita: os personagens já foram pensados tendo em vista seu intérprete, o texto foi discutido e modificado com opiniões de todo grupo e cada um ficou responsável pela composição de uma canção. O grupo tinha intimidade com o texto e seus personagens. Passamos então a buscar através da observação nos espaços dos CEUs Perus e Cidade Dutra (Centros Educacionais Unificados presentes na periferia de São Paulo) um novo viés para a montagem. Como ensaiávamos em período de aulas podíamos presenciar a convivência, a rotina e os hábitos nas escolas. Fizemos entrevistas, reproduzimos situações vistas fora da sala e procuramos identificar nas crianças e professores as características de nossos personagens. A intenção foi conjugar esse trabalho de observação com as lembranças pessoais. Potencializados pelo curso de clown (palhaço) com Silvia Leblon, imergimos em recontar cenas de nossa infância. A espontaneidade, liberdade e disponibilidade do palhaço é, em certo sentido, a mesma da criança. E isso foi interessante para pensarmos tanto a criação das personagens da peça quanto a recepção do público que estaria nos assistindo.

O Figurino (por oficina 2+) e a cenografia (por Luiz Ricardo Florence) A presença das figurinistas desde o início do processo de ensaios foi fundamental para uma criação integrada. Ou seja, não houve uma “encomenda”, mas sim uma troca constante de idéias, onde cenas e personagens foram influenciados ou até mesmo surgiram a partir do figurino. Um claro exemplo deste método de trabalho é a cena em que as crianças “jogam jogo da velha” na saia da professora, que foi modificada no texto a partir da sugestão do figurino quadriculado da Tia Ucha. Originalmente, Denis atirava um papelzinho. A mudança foi bastante significativa, uma vez que propôs uma ação mais improvável na vida real e, portanto, mais instigante para a imaginação da platéia.

Clóvis, o professor de artes e contra-regra, usa um avental amarelo com um grande “Ó”. Tommy, um menino tímido e asmático, é designado pela professora para ser árvore: o seu figurino é um guarda-chuva-árvore, verde, que ele segura durante boa parte da peça. Catarina, a menina boazinha, é também bailarina e usa uma saia bem rodada, com as letras de sua personagem. E, por fim, Denis, que é um moleque de camiseta, boné e chinelos, como tantas outras crianças, que rouba partes do figurino dos outros para se divertir (já que ele mesmo usa uma roupa bem comum). Além desses elementos-chave que caracterizam cada personagem, vale lembrar os brinquedos, inventados especialmente para a peça. São três: o cinemotion3dimension (um simples óculos, que, ao ser colocado no rosto, provoca efeitos incríveis para quem está usando), o super walkie-talkie e o bicho flufi, um brinquedo fofinho pertencente à Catarina, a dona de todos os brinquedos; o flufi é também uma bolsa, onde são guardados todos os outros brinquedos. Por fim, vale destacar a estreita cooperação com a equipe de cenografia, na escolha das cores e formas de objetos de cena, roupas, estruturas, além da escolha da tipografia, um elemento bastante presente tanto no cenário como no figurino. A proposta da cenografia surge basicamente da exploração do potencial do espaço do teatro como uma sala de aula, trazendo a sensação aos espectadores de sentirem-se cúmplices das personagens no dia-a-dia da escola.

Iluminação (por Danilo Caputo) A luz da peça foi criada em parceria com o cenógrafo Luiz Ricardo Florence, para possibilitar integrações entre o cenário e a luz. A idéia é potencializar os recursos do material cenográfico, com esquemas de luz na parte frontal e por trás do cenário, num jogo de esconder e iluminar conforme as necessidades da cena. A dramaturgia foi um grande referencial na criação da luz. E muita importância foi dada aos dois momentos da peça: a escola e a peça dentro da escola. Sendo feito um contraste entre esses dois momentos e também para as cenas fora do palco, em lugares como a platéia e coxia, que terão luzes diferenciadas. Histórico do grupo IVO 60 - 10 anos de ações e conceituações O IVO 60 formou-se em setembro de 2000, reunindo estudantes de Artes Cênicas, Artes Plásticas e Cinema da Escola de Comunicações e Artes da USP, e estabeleceu-se como grupo de teatro profissional associando-se à Cooperativa Paulista de Teatro. Desde o início, o grupo optou por sair do espaço cênico convencional em busca de uma linguagem popular caracterizada pelas críticas diretas à estrutura social vigente, pela comicidade e por recursos cênicos de distanciamento como: dirigir-se ao público por meio de coros e canções, anti-ilusionismo, personagens tipificados e atitude crítica do ator. As apresentações das primeiras peças (Uma revolução do Barulho, É de menor, Os Super-bacanas e Ivoé) aconteceram em centros acadêmicos,“bandejões” e teatros ao ar livre da Universidade. Posteriormente, a ação do grupo ampliou-se pela cidade, atingindo desde espaços de circulação como praças e ruas, até espaços de reclusão social, como a FEBEM. Essa experiência itinerante levou o grupo a refletir sobre a interação da cena com o público, o espaço e o momento histórico presentes, e buscar uma

criação que estimulasse e fosse permeável às reações da platéia. Ou seja, uma cena que vai aos espaços, platéias e situações em que “pulsa” o tema da peça e o sentido se completa no momento exato da apresentação por meio da improvisação. Foi este o foco de pesquisa desde o início de 2004, e que teve continuidade nos projetos “IVO 60 x Espetáculo”, realizado entre o final de 2004 e 2005, e “Multiplicar o público, potencializar o teatro”, realizado em 2006, ambos contemplados pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Desde então, a ação do grupo - pautada constantemente pelo desejo de atingir um público diversificado e incluí-lo no acontecimento teatral - foi ampliada com procedimentos de “animação teatral”1 como intervenções, vídeos, oficinas, exposições e debates em espaços públicos. No projeto “IVO 60 x Espetáculo” foi criada a peça de rua “Gozolândia - uma farsa democrática”, que estreou no espaço aberto de 12 CEUs (Centros Educacionais Unificados da Prefeitura de São Paulo). Além das apresentações, foram produzidos registros fotográficos do público e gravações em vídeo de intervenções das personagens nos bairros, exibidos semanalmente em cada CEU, e oficinas para trocas de processos com grupos de teatro não-profissionais de cada região. Este projeto comprovou o potencial do grupo em dialogar com todas as idades e classes sociais. A música, a comédia e a interação dos atores com a platéia foram elementos infalíveis para estimular a espontaneidade de reações, e a apropriação dos temas abordados pelos adultos e crianças que circulavam pelos CEUs. Com isso, a divisão “teatro adulto” e “teatro infantil” implodiu-se diante dos objetivos da linguagem do grupo, que criou em 2006 o espetáculo “O menino que fugiu da peça”, apresentado aos professores e alunos dos 21 CEUs dentro do projeto “Multiplicar o público, potencializar o teatro”. Após cada apresentação as crianças participavam de jogos teatrais a partir dos principais temas da peça – autoridade e liberdade na educação. Também foi parte deste projeto uma nova temporada de circulação de “Gozolândia - uma farsa democrática” por 10 parques abrangendo as cinco regiões da cidade (centro, norte, sul, leste, oeste), registros de depoimentos do público em vídeo e intervenções pelas ruas com as personagens da peça. Em 2007, após a criação de dramaturgias inteiramente inéditas, surgiu no projeto “Humor político e popular” a necessidade de dialogar com outra fonte de criação e referências históricas em busca de ampliar pontos de vista a respeito do tempo presente e aprimorar o discurso artístico do grupo. Para isso, foi escolhida como espinha dorsal do projeto a investigação cênica e dramatúrgica a partir da linguagem dos quadrinhos de Henfil, de onde surgiu a peça “Top! Top! Top!” e uma exposição sobre a obra do cartunista exibidas gratuitamente de abril a junho de 2008 no Parque Villa-Lobos. Simultaneamente a esta temporada, o grupo circulou por 10 escolas públicas da região centro-oeste, realizando antes da peça uma atividade pedagógica com professores e alunos, e, após as apresentações, debates entre o público e o grupo.O foco central desse projeto esteve no diálogo entre o trabalho de Henfil e o trabalho do grupo e, conseqüentemente, na transposição da linguagem do desenho para o teatro. Isso resultou em uma narrativa e desenhos de cena precisos, onde o espaço para a improvisação estava balizado por estes limites. Em contraposição, foram realizados treinamentos nas linguagens de bufão com Daniela Carmona e palhaço com Silvia Leblon que - centradas na relação

com o público – revelaram a “ponta de um iceberg” para um novo projeto denominado “À sombra da Luz”, que foi realizado de junho de 2008 até dezembro de 2009. O ponto de partida desse processo, desenvolvido no Parque da Luz, foi a pesquisa formal e temática sobre o universo dos “excluídos” e “marginalizados”, ou seja, aqueles que não se enquadram nos padrões estabelecidos pela sociedade de consumo como “belo” ou “razoável”. Pela primeira vez, o grupo trabalhou com a diretora Silvia Leblon, convidada para conduzir um processo essencialmente baseado nas potencialidades dos atores que, improvisando a partir das linguagens do palhaço e da Mímese Corpórea2, criaram a peça “Sombras da Luz”, que estreou em outubro de 2009 no Parque da Luz. Em 2010, o IVO 60 tem seu quinto projeto contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro e comemora 10 anos de existência inaugurando sua sede – até então utilizada apenas como espaço de ensaios e oficinas - como espaço de apresentação: o Teatro IVO 60. A inauguração se dá com uma exposição de fotos, vídeos e textos produzidos pelo grupo nestes 10 anos e a estréia de “Ópera de sabão”, dramaturgia inédita que mescla depoimentos pessoais com uma crítica ao mundo das telenovelas e das propagandas.

SESC – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ESPETÁCULO: CANTOS E CAUSOS DE ASSOMBRAÇÃO REALIZAÇÃO: CIA TEMPO DE BRINCAR DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I E CCILO II SINOPSE: As histórias de assombração e mistério fazem parte do imaginário popular e aparecem nos contos e cantigas tradicionais na forma de criaturas mitológicas e personagens lendários incríveis. Esses mitos nos ajudam refletir sobre a condição humana e a enfrentar a vida com mais coragem e sabedoria. O mistério da vida e da morte, o medo e a coragem são representados no espetáculo Cantos e Causos de Assombração, a Cia. Tempo de Brincar, que traz à cena esses personagens e mitos em histórias cantadas como “Boi da cara preta” e as “Caveiras” e também com canções de Valter Silva como a do pescador que sumiu nos braços da sereia, o “Coco das Assombrações”, e “Eu Tenho Medo”. As composições exploram os ritmos brasileiros como coco, ciranda, moda de viola, catira, e são apresentadas no espetáculo com arranjos para violão, viola caipira, violoncelo, flauta transversal e percussão. Os Bonecos, mamulengos e adereços presentes nas festas e tradições populares aparecem em cada cena, criando movimento e fazendo com que o público entre em contato com a riqueza da cultura popular brasileira. No fim do espetáculo, todos são convidados a brincar, dançar e cantar a “Ciranda das Caveiras.”

Ficha Técnica Dramaturgia, cenário, figurinos e bonecos: Elaine Buzato Composição, violão, viola caipira: Valter Silva Violoncelo: Beatriz Navarro Direção: Elaine Buzato e Valter Silva

SESC – SOROCABA ESPETÁCULO: ZÉ MANÉ, PRIMAZÉ E OUTRO ZÉ REALIZAÇÃO: CIA. FALBALÁ DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: Antes de “abotoar o paletó” os três Zés da peça dão uma canseira na “danada”. Zé Mané vira compadre da Morte e faz de tudo para enganá-la. Primazé procura a “Terra onde não se Morre Nunca” e Zé Proeza arruma confusão com a Morte, o Diabo e sua mulher. Baseada em contos populares sobre a “famigerada”, a peça é uma divertida homenagem à vida.

SESC – TAUBATÉ ESPETÁCULO: “CIRCO MALABARÍSTICO” REALIZAÇÃO: GRUPO IRMÃOS BECKER DURAÇÃO: 50 MINUTOS CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I SINOPSE: No espetáculo Circo Malabarístico, dois malabaristas cômicos demonstram de modo criativo e bem humorado o malabarismo clássico e o experimental com novos planos, formas e materiais, (como cones de trânsito) provocando a platéia a participar do espetáculo do início ao fim. Ficha Técnica: Concepção: Grupo Irmãos Becker Direção: Irmãos Becker Elenco: André Becker – Duba Becker Classificação etária: livre