Coesão Textual e Exercícios
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5/25/2018 Coes o Textual e Exerc cios
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Coeso textualElementos de coeso textual
Considere os enunciados abaixo:
A maioria dos professores, de qualquer grau, concorda que os alunos no lem, no gostam deler e tm dificuldades para compreender o texto escrito.
Muitos relutam em assumir sua parcela de responsabilidade na formaodo aluno leitor.
A escola deveria ser o local de aprendizado da leitura por excelncia.
A escola acaba atuando ao contrrio.
A escola usa o texto fragmentado muitas ve!es sem referncia de t"tulo autor#.
$ texto aparece no livro didtico apenas como escada para o ensino de gramtica.
$ professor, na verdade, acaba ensinando que a leitura % uma atividade c&ata, in'til e queprovoca sofrimento.
Considere, agora, estes enunciados:
A maioria dos professores, de qualquer grau, concorda que os alunos no lem, no gostam deler e tm dificuldades para compreender o texto escrito, porm muitos relutam em assumir suaparcela de responsabilidade na formao do aluno leitor. Assim, a escola, que deveria ser o local
de aprendi!ado da leitura por excelncia, acaba atuando ao contrrio( ao usar o textofragmentado muitas ve!es sem referncia de t"tulo e autor# que aparece no livro didtico apenascomo escada para o ensino de gramtica, o professor, na verdade, acaba ensinando que aleitura % uma atividade c&ata, in'til e que provoca sofrimento.
Fonte: )sabel *. *ampaio, +rofessora de omunicao e -xpresso na niversidade *o /rancisco e doutoranda em-ducao.
Agora podemos perceber o assunto bem como a relao entre as id%ias, pois as frases estointerligadas umas 0s outras. -sse con1unto de frases constitui um texto. 2o se trata de frasessoltas, sem conexo, sem ligao, sem coeso.
A relao entre os enunciados obtida por meio do emprego de certas palavras.3 Ao criar uma relao de oposio, a con1uno porm estabelece a conexo com a pr4xima
frase5
3 A con1uno assim estabelece relao de concluso em relao aos enunciados anteriores5
3 $ pronome relativo que retoma o termo escola;
3 $ segundo pronome relativo destacado (que retoma o termo texto !ragmentado.
Assim sendo,Coeso % a ligao, a conexo que ocorre entre os vrios enunciados que comp6em umtexto.
*o diversos os recursos que asseguram a coeso textual. 7 mecanismos queestabelecem rela6es entre palavras, entre per"odos e entre ora6es dentro de um mesmoper"odo. -sses mecanismos so formados por con1un6es, preposi6es, pronomes, entre outros.
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"E#A$%& 'E C&EC)*+&- *ndicadores de oposio branda, contraste, adversidade mas, por%m, contudo,
todavia, entretanto, no entanto, embora, contra, apesar de, no obstante, ao contrrioetc.
/ *ndicadores de oposio 0 embora, conquanto, muito embora, apesar de, a despeito de,no obstante, malgrado a, sem embargo de, se bem que, mesmo que, ainda que, emque pese, posto que, por mais que, por muito que.
1 *ndicadores de causa e conseq23ncia porque, pois, dado, visto, com, visto que, emvirtude de, uma ve! que, devido a, por motivo de, graas a, em ra!o de, emdecorrncia de, por causa de, por porquanto.
4 *ndicadores de conseq23ncia imprevista 0 to, tal, taman&o, tanto..., que, de modo que,de forma que, de maneira que, de sorte que, tanto que.
5 *ndicadores de !inalidade a fim de, a fim de que, com o intuito de, para a, com oob1etivo de etc.
6 *ndicadores de esclarecimento vale di!er, ou se1a, quer di!er, isto % etc.7 *ndicadores de proporo 0 medida que, 0 proporo que, ao passo que, tanto quanto,
tanto mais, a menos que etc.
8 *ndicadores de tempo em pouco 8 muito tempo, logo que, assim que, antes que, depoisque, quando, sempre que, etc.9 *ndicadores de condio se, caso, contanto que, a no ser que, a menos que etc.-*ndicadores de concluso ou conseq23ncia lgica portanto, ento, assim, logo, por
isso, por conseguinte, pois, de modo que, em vista disso etc.-- *ndicadores de restrio que.-/*ndicadores de adio 0 e, nem, no s4... Mas tamb%m, tanto... como, no apenas...
omo.-1 *ndicadores de altern muito !eli? no novo emprego. $ pai deleno ac&a que issose1a
verdade.
7 conexo entre os dois enunciados porque o pronome isso substitui todo o segmentosublin&ador no primeiro enunciado. $ possessivo dele se refere a :icardo.
E@E"CC*&:Bientistas de diversos pa"ses decidiram abraar, em -99, um pro1eto ambicioso( identificar
todo o c4digo gen%tico contido nas c%lulas &umanas cerca trs bil&6es de caracteres#. $ ob1etivo
principal de tal iniciativa % compreender mel&or o funcionamento da vida, e, conseq;entemente, aforma mais efica! de curar as doenas que nos ameaam. omo % esse c4digo que define comosomos, desde a cor dos cabelos at% o taman&o dos p%s, o trabal&o com amostras gen%ticascol&idas em vrias partes do mundo est a1udando tamb%m a entender as diferenas entre as
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etnias &umanas. &amado de +ro1eto ?enoma 7umano, desde seu in"cio ele no parou deprodu!ir novidades cient"ficas. A mais importante delas % a confirmao de que o &omem surgiurealmente na @frica e se espal&ou pelo resto do planeta. A pesquisa contribuiu tamb%m paraderrubar vel&as teorias sobre a superioridade racial e est provando que o racismo no temnen&uma base cient"fica. mais uma construo social e cultural. $ que percebemos comodiferenas raciais so apenas adapta6es biol4gicas 0s condi6es geogrficas. $riginalmente oser &umano % um s4. Fonte: Isto, -51an. -997.
Assinale o item em que no & correspondncia entre os dois elementos.
a# tal iniciativa =. B# refereCse a pro1eto ambicioso.
b# ele =. D# refereCse a +ro1eto ?enoma 7umano.
c# delas =. E# refereCse a novidades cient"ficas.
d# A pesquisa =. F# refereCse a +ro1eto ?enoma 7umano.
e# mais =. ==#refereCse 0 pesquisa.
G. Monte a ordem em que os fragmentos devem ser dispostos para se obter um texto com coeso,coerncia e correta progresso de id%ias.
)E@)& -
-. 2o apenas os manuais de &ist4ria, mas todas as prticas educativas da escola sotransmitidas a partir de uma viso etnocntrica.
/. $ sistema escolar brasileiro ignora a multiplicidade de etnias que &abita o +a"s.
1.A escola brasileira % branca no porque a maioria dos negros est fora dela.
B. HeveCse incluir na 1ustificao da evaso escolar a violncia com que se agride a dimenso
%tnica dos alunos negros.5. -stes, se querem permanecer na escola branca, t3m de afastar de si marcas culturais e
&ist4ricas.
6.- branca porque existe a partir de um ponto de vista branco.Fonte: adaptado de -dson Iopes ardoso.
)E@)& /
=.+or uma d%cada, HarcJ acompan&ou =>K.>>> estudantes de => a G> anos em seis estados.
G. $ pro1eto est em implantao em escolas de Minas ?erais e eu vou levClo ao ongresso2acional, di! o m%dico.
L. - constatou que os 1ovens que tomavam caf% todos os dias apresentavam menor incidncia dedepresso e dependncia qu"mica.
B. Mas uma pesquisa do m%dico HarcJ :oberto Iima, da niversidade /ederal do :io de aneiro,vem reabilitar a fama do cafe!in&o.
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G. om a depresso econ9mica da d%cada de -91, o ouro deixou de ser a principal medida derique!a de um pa"s, mas permanece um dos investimentos mais procurados, com sua cotaopublicada diariamente nos 1ornais.
L. *ua raridade tamb%m fa! com que se1a extremamente valioso. *e existisse em abundNncia,isso no aconteceria, afirma Ma"lson da 24brega.
B. $ mais malevel de todos os metais no corr4i( % praticamente indestrut"vel. Ouase sempre %
encontrado em estado puro na nature!a e c&ama a ateno pela bele!a da sua cor e do seubril&o.
#, um per"odo apresentado. Poc deve assinalar a
opo a, b ou c# em que a orao destacada estabelece o mesmo tipo de relaoexistente no per"odo apresentado. $bserve o exemplo(
Exemplo:+isto que todos1 &aviam partido, no &avia mais nada a fa!er.
3 A orao destacada acima apresenta uma relao de A*A. 2as op6es abaixo, apenas umper"odo apresenta relao de causa. $bserve(
a# Qodos sa"ram mais cedo a fim de que pudessem ir ao cinema.
3 :elao de /)2AI)HAH-.
b# 2aquele dia, ele realmente ficou muito cansado, porque correu demais.
3 :elao de A*A.
c Embora nada mais pudesse ser !eito, todos resolveram ficar at% mais tarde.
3 :elao de $2-**R$.
Dortanto, a opo correta =.
L.=. om certe!a a crise ir se aprofundar muito, a menos que provid3ncias imediatas seamtomadas.
a# -u voltaria a pensar na possibilidade de trabal&armos 1untos se ele me pedisse desculpas.
b# +rovidncias imediatas devem ser tomadas a !im de que a crise possa ser evitada.
c# Acrise % to profunda, que in!eli?mente nada mais pode ser !eito.
L.G. -xplicamos ao diretor que procuramos agir con!orme as instruFes que recebemos dosupervisor.
a#egundo !omos in!ormados, nada mais poderia ser feito naquele caso.
b#2o sab"amos como agir, pois o diretor no nos deu instruFes sobre o caso.
c#e recebermos instruFes do supervisor, agiremos de acordo com elas.
L.L.S medida que avanava em direo ao litoral, mais insuportvel ficava o calor.a#Guando cHega o vero, o calor fica realmente insuportvel.
b# Avanamos em direo ao litoral a !im deque pudssemosver o pIr0do0sol.
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c#Guanto mais !alava, menos interessados os alunos ficavam.
L.B. Enquanto o diretor conversava com os pro!essores, o secretrio da escola onversavacom os pais dos alunos.
a# $s alunos foram conversar com os professores a !im de que a data da prova pudesse ser
alterada.b# & secret>rio da escola conversou com os pais dos alunos, pois o diretor no pIde
comparecer.
c# Assim que o secret>rio terminou a reunio, todos retomaram o trabal&o.
L.
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D.L. -la % quase igual 0 &emoglobina do sangue dos animais. +or isso, naturalistas tomam sucode clorofila para renovar o sangue e dar energia.
Mantendo o sentido original, reescreva o trecho acima, iniciando-o conorme sugerido. !tilize asexpress"es indicadas entre par#nteses:
a# omo ela % TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT. a fim de#
b# A fim de renovar o sangue TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT
TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT visto que#
8. Marque a opo que completa, de forma l4gica e gramaticalmente coesa, o trec&o fornecido.
$ entro de Qratamento )ntensivo do )nstituto da riana do 7ospital das l"nicas, em *o+aulo, atende por ano mais de > crianas carentes e com doenas graves. -las recebemtratamentos sofisticados. omo os recursos p'blicos no so suficientes para manter essa
qualidade,a# e o n'mero de crianas doentes aumenta constantemente, o )nstituto tem sido cada ve! mais
procurado por pais cu1os fil&os que necessitam de tratamento especiali!ado e com urgncia.
b# o )nstituto decidiu, 1 a partir da pr4xima semana, criar uma campan&a de arrecadao defundos a fim de continuar mantendo a qualidade do atendimento.
c# o )nstituto pretende contratar mais m%dicos e enfermeiros a fim de manter o padro dequalidade, pois o n'mero de crianas doentes vem aumentando.
d# que sempre foi caracter"stica dessa instituio, cu1o esforo no tratamento das crianas temsido mximo.
Fonte: Isto, =E abr. G>>=.
&utros elementos de coeso textualA coeso tamb%m pode ser obtida por meio de con1un6es 3 palavras que ligam ora6es em umper"odo composto. Ao ligar ora6es, as con1un6es estabelecem entre elas uma relaco desentido.
&bserve os exemplos(
-le estudava bastante DA"A GME fosse aprovado no concurso . :elao de /)2AI)HAH-#
-le estudou tanto GME foi aprovado no concurso.:elao de $2*-OVW2)A
-le foi aprovado no concurso, D&* estudou bastante.:elao de A*A
-le estudou bastante, D&")A)& foi aprovado no concurso . :elao de $2I*R$#
-le ser aprovado no concurso Eestudar bastante.:elao de $2H)XR$
-le passar no concurso GMA'& estudar bastante.:elao de Q-M+$
-le no foi aprovado no concurso EN=&"A ten&a estudado bastante. :elao de$2-**R$#
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A coeso deixa de existir quando a con1uno empregada no corresponde 0 relao existenteentre as ora6es do per"odo. 2esse caso, a construo tamb%m perder sua coerncia, ou se1a,seu sentido l4gico.
Ieia os exemplos abaixo(=.-le estudou bastante, D&" * oi reprovado no concurso. YY#
G. -le estudou muito, D&"ON foi aprovado no concurso. YY#
L. EN=&"A o ar este1a muito seco e o n"vel de poluio este1a alto, as pessoas esto comproblemas respirat4rios. YY#
$bserve a falta de coeso e a conseq;ente falta de coerncia nas constru6es acima. Assim, %fundamental recapitular as rela6es poss"veis no per"odo composto, bem como as con1un6es queexprimem essas rela6es.
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