Coccidioidomicose

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COCCIDIOIDOMICOSE Acadêmica: Alessandra Gonçalves Natal Profº. Odanir Guerra

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COCCIDIOIDOMICOSE

Acadêmica: Alessandra Gonçalves Natal

Profº. Odanir Guerra

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INTRODUÇÃO

Micose sistêmica, predominantemente pulmonar,

podendo, também, comprometer pele, laringe,

ossos, articulação, meninges, entre outros. Após a

contaminação, 60% dos indivíduos apresentam

infecção primária inaparente. Os demais

geralmente fazem uma infecção moderada ou

levemente grave.

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Coccidioides immitis

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Captura de tatu (Dasypus novemcinctus)

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Lesão em focinho e doença sistêmica em cães farejadores em toca de tatus.

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PATOGÊNESE

A reação tecidual é uma inflamação granulomatosa

e supurativa aguda.

Hifas podem estar presentes na cavidade pulmonar

e em lesões, meningianas sem formar

artrosporos, o que pode levar a confusões com

hifas de Aspergillus.

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CARACTERÍSTICAS CLINICAS

São sinais mais frequentes:

comprometimento respiratório baixo,

febre,

sudorese noturna,

dor pleural,

dispnéia,

tosse produtiva,

artralgia,

anorexia.

Eritema nodoso, poliformo e reações exantemáticas

podem ocorrer em até um quinto dos casos.

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EPIDEMIOLOGIA

Até o final da década de 70, o Brasil era

considerado área indene para essa doença. A partir

do relato de vários casos, todos procedentes do

nordeste brasileiro, tornou-se imperativo que essa

patologia entre no diagnóstico diferencial de

agravos com quadro clínico semelhante.

Afeta qualquer idade, raça ou gênero (ocorrendo

mais em homens).

Incide mais no verão.

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DIAGNOSTICO LABORATORIAL

É feito pela demonstração do parasita em

exame micológico direto

(escarro, pús, LCR, raspado de lesão de

pele, biópsia) ou em cultura de secreções

em ágar-Sabouround.

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TRATAMENTO

A coccidioidomicose primária é tratada com

repouso e restrição da atividade. Esteróides podem

ser usados para controlar reações alérgicas. A

doença secundária não tratada tem um prognóstico

grave. A droga de escolha é a anfotericina B. A

meningite usualmente requer administração

intratecal e intravenosa de anfotericina B. A 5-

fluorocitosina tem pouco valor no tratamento das

coccidioidomicose. Alguns pacientes tratados com

miconazole apresentam uma alta taxa de

recorrência.

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MEDIDAS DE CONTROLE

Em áreas endêmicas umedecer solossecos, umedecer campos de pouso, usar máscarase se possível, veículos com ar refrigerado. Sepossível, evitar que indivíduos circulem nas áreassuspeitas de serem focos de infecção.

Os profissionais de saúde devem seguir estritasnormas de biossegurança ao manejar pacientes oumanipular amostras em laboratório.Desinfecção concorrente de secreções e objetosdos doentes para evitar possíveis contaminaçõesde profissionais de saúde.

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REFERÊNCIAS

Fonte: Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 1998.

1998. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.

Proposta de Vigilância e Controle da Coccidioidomicose -

Brasília, DF - Maio – 2011.

Manifestações cutâneo-mucosas da coccidioidomicose:

estudo de trinta casos procedentes dos estados do Piauí e

Maranhão - An Bras Dermatol. 2010;85(1):45-51.