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DATA DA ATIVIDADE: / / 2017 PROFESSOR (A): DALVA ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO - REDAÇÃO SÉRIE: 7º ANO ALUNO (A):Nº: TURMA: NOTA: TEMA 1 (Laerte. Suriá, a garota do circo. São Paulo: Devir/Jacaranda, 2000. p. 63.) Baseado na tirinha, redija uma narração que apresente o tema mostrado na mesma. TEMA 2 PROPOSTA DE REDAÇÃO - VINGANÇA HOJE - CONTO FANTÁSTICO Para produzir o seu texto, você deve seguir a definição de gênero logo abaixo descrita. CONTO FANTÁSTICO O tema é único e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A fuga do tema anula a redação. A leitura da coletânea abaixo é obrigatória. Você não deve copiar trechos ou frases. Seu texto não deve ser assinado. VINGANÇA HOJE a)Aristóteles, filósofo das virtudes, tem na justiça um especial apreço. O homem, em sua concepção, é um animal social dotado de logos (discurso, razão). Sua concepção finalista do universo faz crer que tudo o que existe está engajado numa ordem universal. Tudo serve para

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DATA DA ATIVIDADE: / / 2017PROFESSOR (A): DALVA

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO - REDAÇÃO

SÉRIE: 7º ANO

ALUNO (A):Nº:

TURMA: NOTA:

TEMA 1

(Laerte. Suriá, a garota do circo. São Paulo: Devir/Jacaranda, 2000. p. 63.)Baseado na tirinha, redija uma narração que apresente o tema mostrado na mesma.TEMA 2PROPOSTA DE REDAÇÃO - VINGANÇA HOJE - CONTO FANTÁSTICO

Para produzir o seu texto, você deve seguir a definição de gênero logo abaixo descrita.CONTO FANTÁSTICO

O tema é único e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A fuga do tema anula a redação. A leitura da coletânea abaixo é obrigatória. Você não deve copiar trechos ou frases. Seu texto não deve ser assinado.

VINGANÇA HOJEa)Aristóteles, filósofo das virtudes, tem na justiça um especial apreço. O homem, em sua concepção, é um animal social dotado de logos (discurso, razão). Sua concepção finalista do universo faz crer que tudo o que existe está engajado numa ordem universal. Tudo serve para algo, ou seja, tem uma finalidade. Assim, a finalidade da árvore é resfriar o solo, disponibilizar madeira e, em algumas espécies, dar frutos. A finalidade da água é refrescar e nutrir os seres vivos. A finalidade da minhoca é preparar o solo para as plantações. Já o sol existe para esquentar e iluminar     Mas e o homem? Qual a finalidade dele? Qual o seu lugar natural? O homem é um animal complicado para os aristotélicos. Enquanto os

demais seres vivos possuem instintos aguçados, que dizem como eles devem viver em qualquer situação, o homem não nasceu com tal capacidade. A única coisa que o diferencia dos demais é o logos, que lhe confere a liberdade de poder agir e viver de várias formas possíveis. Porém, o estagiritanos alerta para o fato de que seja qual for a vida que o homem escolha, ele só viverá bem na pólis. Na cidade, com os demais homens. Viver engajado na sociedade não basta para ser eudaimonico, feliz, é verdade. Porém, se coloca como condição essencial para desenvolver suas finalidades. Não é possível, em sua perspectiva, que os homens consigam conviver manifestando todo o seu potencial em uma sociedade sem regras ou sob a ameaça constante destas serem quebradas.      A reação colérica frente ao prejuízo deliberado de uma pessoa sobre a outra é vista por Aristóteles como emotiva e justificável. A vingança é uma reação natural das capacidades morais.     Aristóteles vê a ira motivada por uma injustiça como algo positivo. Essencial para os homens virtuosos. O sábio jamais deve se aquietar frente ao ato injusto. O sentimento de ódio que ele cultiva frente ao mal é essencial para atemorizar todo aquele que pretende- lhe causar um dano. Em certos aspectos, este sentimento colérico representa a marca da justiça incorporada nos homens bons.

REVISTA FILOSOFIA. Edição 46, maio de 2010.

b) Mas se alguém agir premeditadamente contra o seu próximo, matando-o à traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que morra. O que ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto. E quem raptar um homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente será morto. (...) Mas se houver morte, então darás vida por vida. Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe. Êxodo, 21:14-25

c)Dizem que a vingança é doce; à abelha custa-lhe a vidaSILVA, Carmén.

d) Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra e, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa. Se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. (...) Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.Mateus 5:39-45

f)   Mas nossa perspectiva religiosa pode ser outra. Muito parecida com o judaísmo, mas não igual. Os cristãos, aqueles que professam sua fé em Jesus Cristo como filho de Deus, messias, cordeiro sacrificado para redenção dos pecados do mundo, possuem outra perspectiva da vingança. A mensagem principal do pensamento cristão não é a busca pela justiça divina, como ocorre no judaísmo e no islã, mas a manifestação do amor de Deus pelos homens. Pelo sofrimento e morte do Cristo, que é a própria divindade encarnada, somos salvos dos nossos pecados e habilitados a morar novamente no paraíso. Em seu novo testamento, Deus se preocupa mais com a redenção do que com a punição dos nossos desvios.

     Jesus Cristo, arauto da nova fé, se faz claro ao afirmar que, quem quiser alcançar o perdão de Deus e habitar o paraíso, deve ser capaz de perdoar todo aquele que lhe fizer mal. A lei mosaica diz que o justo deve punir o injusto, que o servo obediente deve punir o pecador. Porém, quem teria condições morais suficientes para levar a cabo a justiça de Deus e condenar o seu próximo? Que homem, além do Cristo, é tão puro e correto que possa colocar em prática a justiça de Deus? Segundo as normas bíblicas, ninguém. Todos cometemos deslizes e buscamos o perdão. Deus é o único ser inteiramente justo capaz de se vingar. Se Ele, no alto de sua justiça e glória, se faz humilde ao nos perdoar, porque então nós, que somos menos perfeitos, não somos capazes de fazer o mesmo?

REVISTA FILOSOFIA. Edição 46, maio de 2010.

h)A justiça ocidental moderna assegura que os modos punitivos legais conteriam a finalidade de reabilitar e fazer o culpado alcançar a readaptação na sociedade. Porém, grupos e instituições civis conclamam a sociedade a refletir se os formatos de castigo são eficazes, se preservam os direitos humanos, questionando se as prisões, penas de morte, castigos capitais e outras penalidades não seriam uma vingança da sociedade para o crime que ela mesma cometeu. Isto torna o assunto complexo o bastante, visto que a sociedade contemporânea pode se encaminhar expressivamente para o técnico, o instantâneo, o impessoal e a queixa por respostas objetivas, palpáveis e com solução concreta.GIRARD, Bibiano. A sociedade da vingança. Revista Viés.

CONTO FANTÁSTICO     O conto fantástico, assim como o conto convencional, envolve elementos como personagem, tempo, espaço, ação, conflito e mudança de estado (transformação) que se associam na configuração de uma narrativa, mas aqui a intenção é que sua narrativa demonstre um questionamento daquilo que pode ser entendido como realidade. Assim, fatos insólitos e improváveis devem acontecer sem que os personagens questionem a impossibilidade desses acontecimentos.

     Escreva um conto fantástico em que o assunto central seja a vingança. Lembre-se de que neste gênero os textos lidos anteriormente não devem ser encaixados na fala dos personagens.

Sua redação deverá:

. ter entre 15 e 20 linhas;

. ter letra legível e não apresentar rasuras;

. ter, no mínimo, três parágrafos;

. evitar gírias;

. ter um título.TEMA 3

(FUVEST) Uma indignação, uma raiva cheia de desprezo crescia dentro do peito de Vicente Lemes à proporção que ia lendo os autos. Um homem rico como Clemente Chapadense e sua viúva apresentando a inventário tão-somente a casinha do povoado! Veja se tinha cabimento! E as duzentas e tantas cabeças de gado, gente? E os dois sítios no município, onde ficaram? Ora bolas! Todo mundo sabia da existência desses trens que estavam sendo ocultados.Ainda se fossem bens de pequeno valor, vá lá, que inventário nunca arrola tudo. Tem muita coisa que fica por fora. Mas naquele caso, não. Eram dois sítios, duzentas e tantas reses, cuja existência andava no conhecimento dos habitantes da região. A vila inteira, embora ninguém nada dissesse claramente, estava de olhos abertos assustando se tais bens entrariam ou não entrariam no inventário.Lugar pequeno, ah, lugar pequeno, em que cada um vive vigiando o outro. Pela segunda vez Vicente Lemes lavrou o seu despacho, exigindo que o inventariante completasse o rol de bens, sob pena de a Coletoria Estadual o fazer.Aí, como quem tira um peso da consciência, levantou-se do tamborete e chegou à janela que dava para o Largo, lançando uma olhadela para a casa onde funcionava o Cartório. Calma, a vila constituída pelo conjunto de casas do Largo.(Bernardo Elis, O Tronco)Imagine os possíveis desfechos da situação apresentada no texto de Bernardo Elis. Componha então duas breves redações que consistam respectivamente em:a)                   um desfecho trágico (limite: 10 linhas)b)                   um desfecho cômico (limite: 10 linhas)

TEMA 4

(FAAP) Crie um texto de teor narrativo, imaginando a seguinte situação: Você está a bordo de um foguete com a sonda automática em direção ao cometa Halley. Durante o percurso, informam-lhe que haverá um congestionamento de trânsito. De forma original e bastante criativa, apresente: o local em que ocorrerá o fato; o modo como acontecerá.

TEMA 5

(COMPANHIA DA ESCOLA)Proposta Trabalhe a sua narrativa a partir do seguinte recorte temático:Em uma catástrofe, podemos encontrar de tudo: desgraças, mortes, destruições. Mas em algo tão terrível, também é possível deparamos com coisas boas:  o amor, a bondade, a dedicação, a cumplicidade...Instruções:Usando o cenário de uma catástrofe, crie uma narrativa em que haja o encontro de dois personagens e o aparecimento de um dos sentimentos acima.Invente outros personagens, se precisar.Sua história poderá ser em primeira ou terceira pessoa.