Cna 2011

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AGRONEGÓCIO BRASILEIRO FECHA 2010 COM ALTA DE 5,5% O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu 0,26% em dezembro, acumulando no ano expansão de 5,47%. O desempenho do setor foi positivo em todos os meses de 2010, em especial, entre julho e novembro, graças à aceleração dos preços agropecuários. Esse resultado demonstra recuperação frente às perdas de 2009, quando o setor recuou 5,08%. Dentre os segmentos, o bom desempenho das atividades primárias e de processamento explica a performance alcançada em 2010. O segmento da distribuição refletiu o desempenho dos segmentos a montante e também cresceu. Do lado dos insumos, os preços em baixa pesaram no faturamento do segmento, impedindo melhores resultados. No primeiro semestre, a baixa nos preços de importantes culturas pesou no faturamento médio das atividades primárias do agronegócio. Além disso, a ocorrência de chuvas abaixo do normal prejudicou o rendimento das lavouras e a estiagem ampliou os focos de queimadas nas propriedades rurais, agravando os prejuízos na produção. No entanto, o segundo semestre foi de aceleração dos preços agropecuários. Na agricultura, as altas cotações internacionais de diversas commodities refletiram sobre o mercado interno, possibilitando a recomposição de preços. Os volumes seguiram em alta e, com isso, a renda do segmento primário ganhou ritmo. Na pecuária, a recomposição nos preços do boi gordo refletiu nos preços dos suínos e das aves, reaquecendo a renda de todo o segmento. Na bovinocultura, os efeitos da estiagem e das queimadas tornaram ainda mais restrita a oferta de animais, dificultando o abate e, por fim, significando aumento dos preços. A demanda interna aquecida e as exportações em expansão resultaram em aceleração dos preços do setor, desde a matéria-prima até o varejo. Essa alta nos preços das carnes mais o aumento de outros alimentos (em especial açúcar, café, milho, soja e feijão) pesaram sobre a inflação, tornando o grupo alimentação o "vilão" do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o IBGE, 40% do total do IPCA em 2010 deveu-se à inflação dos alimentos que, ao consumidor, subiram 10,39% no ano, após avançarem 3,18% em 2009. Quanto ao comércio externo, o agronegócio brasileiro vivenciou movimentos opostos nos preços e no câmbio. No biênio 2009/2010, o setor ganhou em termos de preços externos e volume exportado, altas de 11,68% e 7,23% respectivamente. Porém, tornou-se menos atrativo exportar: a perda de atratividade (preços externos convertidos em moeda nacional) das exportações brasileiras foi em torno de 7% de 2009 para 2010, mostrando que o aumento dos preços externos não foi suficiente para compensar a valorização de 16% da taxa de câmbio efetiva real do agronegócio. Para 2011, é esperado que os preços se mantenham em

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AGRONEGÓCIO BRASILEIRO FECHA 2010 COM ALTA DE 5,5%

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu 0,26% em dezembro, acumulando no ano expansão de 5,47%. O desempenho do setor foi positivo em todos os meses de 2010, em especial, entre julho e novembro, graças à aceleração dos preços agropecuários.

Esse resultado demonstra recuperação frente às perdas de 2009, quando o setor recuou 5,08%. Dentre os segmentos, o bom desempenho das atividades primárias e de processamento explica a performance alcançada em 2010. O segmento da distribuição refletiu o desempenho dos segmentos a montante e também cresceu. Do lado dos insumos, os preços em baixa pesaram no faturamento do segmento, impedindo melhores resultados.

No primeiro semestre, a baixa nos preços de importantes culturas pesou no faturamento médio das atividades primárias do agronegócio. Além disso, a ocorrência de chuvas abaixo do normal prejudicou o rendimento das lavouras e a estiagem ampliou os focos de queimadas nas propriedades rurais, agravando os prejuízos na produção. No entanto, o segundo semestre foi de aceleração dos preços agropecuários.

Na agricultura, as altas cotações internacionais de diversas commodities refletiram sobre o mercado interno, possibilitando a recomposição de preços. Os volumes seguiram em alta e, com isso, a renda do segmento primário ganhou ritmo.

Na pecuária, a recomposição nos preços do boi gordo refletiu nos preços dos suínos e das aves, reaquecendo a renda de todo o segmento. Na bovinocultura, os efeitos da estiagem e das queimadas tornaram ainda mais restrita a oferta de animais, dificultando o abate e, por fim, significando aumento dos preços. A demanda interna aquecida e as exportações em expansão resultaram em aceleração dos preços do setor, desde a matéria-prima até o varejo.

Essa alta nos preços das carnes mais o aumento de outros alimentos (em especial açúcar, café, milho, soja e feijão) pesaram sobre a inflação, tornando o grupo alimentação o "vilão" do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o IBGE, 40% do total do IPCA em 2010 deveu-se à inflação dos alimentos que, ao consumidor, subiram 10,39% no ano, após avançarem 3,18% em 2009.

Quanto ao comércio externo, o agronegócio brasileiro vivenciou movimentos opostos nos preços e no câmbio. No biênio 2009/2010, o setor ganhou em termos de preços externos e volume exportado, altas de 11,68% e 7,23% respectivamente. Porém, tornou-se menos atrativo exportar: a perda de atratividade (preços externos convertidos em moeda nacional) das exportações brasileiras foi em torno de 7% de 2009 para 2010, mostrando que o aumento dos preços externos não foi suficiente para compensar a valorização de 16% da taxa de câmbio efetiva real do agronegócio. Para 2011, é esperado que os preços se mantenham em

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elevados patamares, mas, ao mesmo tempo, o câmbio valorizado continuará prejudicando a rentabilidade das exportações.

Em dezembro, o desempenho da agricultura permaneceu sem mudanças em relação ao mês anterior: crescimento de apenas 0,04%. O segmento Básico cresceu 0,51%, compensando a retração de 0,25% no segmento Industrial. No que se refere aos segmentos de Insumos e Distribuição, estes permaneceram praticamente estagnados com taxas positivas de 0,01% e 0,08% respectivamente. No acumulado de 2010, o agronegócio agrícola cresceu 5,82%. Na dianteira encontra-se o segmento Industrial com crescimento de 8,03%, acompanhado da Distribuição e do Básico, com expansão de 6,45% e 4,11% respectivamente. O segmento de Insumos seguiu na contramão, fechando o ano com queda de 0,78%.

O agronegócio da pecuária cresceu 0,79% em dezembro, reflexo do desempenho positivo em todos os seus segmentos. No ano, o crescimento desse setor foi de 4,64%, com o segmento primário (Básico) mantendo-se na dianteira com crescimento de 7,31%. Os segmentos de Insumos e Distribuição, também, registraram expansão de 5,00% e de 3,27%, respectivamente. Na Indústria, o cenário de queda, que se estendeu até julho, impediu melhores resultados e, no ano, o segmento cresceu apenas 0,21%.

Variação mensal da taxa de crescimento em 2010 (%)

-0,6

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

jan/

10

fev/

10

mar

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abr/

10

mai

/10

jun/

10

jul/1

0

ago/

10

set/1

0

out/1

0

nov/

10

dez/

10

Agropecuária Agricultura Pecuária

Fonte: Cepea-USP e CNA

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Taxas de crescimento acumuladas de janeiro a dezembro (%) de 2010

5,50

-0,78

4,11

6,455,82

5,00

7,31

0,21

3,27

1,50

6,92

5,47 5,47

8,03

4,64

-2,00

-1,00

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Agropecuária Agricultura Pecuária

Fonte: Cepea-USP e CNA

INSUMOS: PREÇOS AGROPECUÁRIOS ESTIMULAM FATURAMENTO

Nos Insumos agropecuários, o desempenho positivo dos últimos meses favoreceu a recuperação do segmento, e no ano houve crescimento de 1,50%. Isoladamente, o segmento de Insumos para a agricultura permaneceu sem mudanças em dezembro e no ano acumulou recuo 0,78%, única queda entre os segmentos da agricultura. Já o segmento de Insumos da pecuária teve expansão de 0,95% no mês, fechando o ano com crescimento de 5,50%.

A aceleração dos preços agropecuários, em especial no segundo semestre de 2010, melhorou o poder de compra dos produtores, portanto eles optaram por manter o pacote tecnológico utilizado no plantio das lavouras mesmo com os preços dos insumos também acelerando. No caso dos fertilizantes, o volume produzido em 2010 foi 2,67% superior ao montante produzido em 2009. Em preços, a aceleração a partir de agosto tornou menos acentuado o recuo em relação ao ano anterior, retração de 14,79%.

Com produção estável e preços em queda, o faturamento dos combustíveis decresceu 2,45% em 2010. Nas rações, a demanda interna firme por aves e suínos e a alta do boi gordo mantiveram aquecido o mercado desse insumo. Com isso, na comparação anual, o volume produzido registrou alta de 8,19%. Em preços, o cenário foi de queda, 4,28% ao ano, em comparação com os melhores preços alcançados em 2009. Vale ressaltar que, a partir do segundo semestre a alta no preço do milho refletiu nas rações, fazendo com que o recuo dos preços deste insumo se tornasse menos acentuado.

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RECOMPOSIÇÃO DE PREÇOS ELEVA A RENDA DAS ATIVIDADES PRIMÁRIAS

Em 2010, o segmento primário foi marcado pelo aumento da produção agropecuária, paralelamente ao cenário de queda de preços, tanto na agricultura quanto na pecuária. Vale ressaltar que, embora na média do ano os preços tenham fechado em baixa, a recuperação registrada a partir do segundo semestre impediu piores resultados. Em dezembro, as atividades primárias da agropecuária cresceram 0,72%, elevando para 5,50% a taxa acumulada no ano. Na agricultura, a expansão foi de 0,51% em dezembro e de 4,11% no ano. Na pecuária, o crescimento de 0,99% no mês elevou para 7,31% a taxa acumulada no ano.

A produção agrícola fechou 2010 com aumento de 7,33% ao ano. Os preços reais, por sua vez, recuaram 2,55% em relação a 2009. Com isso, o faturamento cresceu 4,10%. O desempenho positivo tanto dos preços quanto do volume produzido foi observado nos casos da batata, do café, da cana, da cebola, da laranja e da mamona.

No caso do café, as cotações brasileiras foram impulsionadas pelas elevações nos preços internacionais. Essa forte alta, por sua vez, foi justificada pelos baixos estoques mundiais, pelo consumo crescente e por problemas climáticos em outros países produtores do grão – como a Colômbia, que novamente deve produzir bem abaixo do seu potencial produtivo. Na cana-de-açúcar, os preços favoráveis do açúcar e do álcool elevaram o faturamento com a cultura. Entretanto, fatores climáticos afetaram a produtividade, e a safra ficou abaixo da expectativa inicial do setor, acentuando os aumentos de preços internacionais.

Os faturamentos do algodão e da banana também cresceram, entretanto nestas atividades houve aumento de preços e queda de produção. O mercado do algodão em 2010 foi marcado pela demanda firme e baixa oferta, ocasionando redução dos estoques de passagem que chegaram à menor relação estoque/consumo dos últimos 15 anos. O crescimento da demanda foi reflexo do avanço da economia mundial, enquanto a redução da oferta esteve relacionada à menor área cultivada e à redução da produtividade em alguns importantes países produtores. Este cenário refletiu sobre os preços da pluma, que, em 2010, atingiram máximas históricas nos mercados interno, em termos nominais, e externo.

Todas as demais atividades registraram queda de faturamento. No caso do amendoim, arroz, feijão, fumo, sisal e uva o resultado esteve ligado ao recuo tanto dos preços quanto do volume produzido. No milho e na soja, a aceleração de preço nos últimos meses do ano não foi suficiente para reverter às perdas acumuladas. Com isso, mesmo com volumes em alta, houve recuo no faturamento das atividades.

INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO VEGETAL DIRECIONA DESEMPENHO DO SEGMENTO

Ao contrário do observado antes e dentro da porteira, o segmento Industrial do conjunto do agronegócio recuou, em dezembro, 0,18%. Entretanto, no ano ele acumulou o maior crescimento entre os segmentos, 6,92%.

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A indústria de base agrícola decresceu 0,25% no mês, mas no ano acumulou expansão de 8,03%. Na indústria processadora animal, as baixas registradas até julho impediram melhores resultados e, no ano, o crescimento da indústria não passou de 0,21%.

Dentre as indústrias de processamento vegetal, apenas a indústria de óleos vegetais finalizou 2010 em queda, 3,91% no acumulado do ano. Pesou neste resultado o recuo nos preços da indústria: 8,11% em relação a 2009. Esta perda poderia ter sido maior se não fosse a recuperação de preços da indústria nos últimos quatro meses do ano, paralelamente ao aumento dos volumes processados.

Sem mudanças significativas, a indústria de beneficiamento de produtos vegetais registrou o crescimento mais modesto em 2010, 0,96% no acumulado do ano. Já as indústrias do açúcar e de elementos químicos (etanol) se destacaram, acumulando no ano expansão de 29,86% e 20,35%, respectivamente. No caso do açúcar, o cenário foi de forte alta de preços, tanto no mercado doméstico como no internacional. Uma das principais causas das reações expressivas foi a redução dos estoques mundiais, que têm baixado desde 2008, quando houve déficit expressivo. Em 2009, um novo déficit agravou a situação dos estoques e os preços internacionais começaram a reagir com altas acentuadas. Nas demais indústrias, o recuo de preços pesou sobre o faturamento, enquanto a expansão do volume processado contrabalançou os resultados, permitindo crescimento no ano.

Na indústria de base pecuária, a alta nos preços das carnes e o bom desempenho dos volumes deram ritmo ao segmento, que fechou o ano com taxa de crescimento de 0,21%. Este resultado, embora modesto, esboçou a recuperação do segmento, que até julho seguiu com taxas mensais negativas.

A indústria de abate foi a única a acumular retração entre as indústrias de base pecuária, recuo de 0,53% no acumulado do ano. Este resultado poderia ter sido pior não fosse a recomposição do preço da carne bovina. Ao longo do segundo semestre, a falta de chuvas nas principais regiões produtoras de bovinos para abate paralelamente à demanda aquecida repercutiram em aceleração dos preços da indústria, desde a matéria-prima até o varejo. Na indústria de laticínios, a tendência de preços em queda e volumes em desaceleração pesou no desempenho da indústria e, no ano, o crescimento foi de apenas 0,25%. A indústria de calçados veio perdendo ritmo a partir de agosto e, em dezembro, registrou o pior desempenho: queda de 2,15%. No ano, os resultados positivos se sobressaíram, e a indústria acumulou expansão de 5,04%.

O ano de 2010 também foi de crescimento para o segmento de distribuição (comércio e transporte) do agronegócio brasileiro. Em dezembro, o segmento cresceu 0,27%, elevando para 5,47% a taxa acumulada do ano. No setor agrícola, o desempenho do segmento foi modesto em dezembro, crescimento de 0,08%, mas, no ano, chegou a 6,45%. Já o segmento de distribuição do setor pecuário cresceu 0,70% no mês, acumulando no ano taxa de 3,27%.

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Variação mensal PIB do agronegócio nacional (%)

AGROPECUÁRIA

2009/2010 Insumos Básico(A) Indústria Distribuição Agronegócio Global(B)

Dezembro 0,07 0,02 0,07 0,12 0,08 Janeiro -0,29 0,29 0,26 0,23 0,20 Fevereiro -0,19 0,18 0,35 0,25 0,21 Março -0,07 0,42 0,25 0,29 0,27 Abril 0,22 0,52 0,38 0,36 0,39 Maio 0,11 0,26 0,35 0,22 0,26 Junho 0,18 0,27 0,62 0,34 0,39 Julho 0,17 0,29 0,89 0,51 0,53 Agosto -0,18 0,06 1,11 0,61 0,53 Setembro 0,11 0,31 1,56 0,94 0,87 Outubro 0,36 0,81 0,61 0,56 0,62 Novembro 0,68 1,24 0,52 0,76 0,81

Dezembro 0,39 0,72 -0,18 0,27 0,26

Acum. no Ano (2010) 1,50 5,50 6,92 5,47 5,47

Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária.

AGRICULTURA

2009/2010 Insumos Básico(C) Indústria Distribuição Agronegócio Global(D)

Dezembro -0,25 -0,44 0,11 0,14 -0,03 Janeiro -0,37 0,53 0,40 0,48 0,38 Fevereiro -0,33 0,14 0,46 0,39 0,29 Março -0,39 0,12 0,30 0,28 0,19 Abril -0,09 0,12 0,40 0,28 0,26 Maio -0,27 -0,26 0,41 0,19 0,13 Junho 0,00 -0,02 0,77 0,48 0,44 Julho 0,11 0,32 1,06 0,75 0,71 Agosto -0,40 0,00 1,24 0,81 0,69 Setembro 0,15 0,50 1,77 1,27 1,19 Outubro 0,49 1,15 0,67 0,64 0,74 Novembro 0,31 0,93 0,53 0,62 0,62

Dezembro 0,01 0,51 -0,25 0,08 0,04

Acum. no Ano (2010) -0,78 4,11 8,03 6,45 5,82

Obs.: (C) Somente a agricultura; (D) Todo o Agronegócio da Agricultura.

PECUÁRIA

2009/2010 Insumos Básico(E) Indústria Distribuição Agronegócio Global(F)

Dezembro 0,57 0,62 -0,18 0,09 0,33 Janeiro -0,18 0,00 -0,53 -0,32 -0,21 Fevereiro 0,02 0,24 -0,27 -0,08 0,03 Março 0,44 0,80 -0,03 0,29 0,47 Abril 0,69 1,03 0,26 0,54 0,71

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Maio 0,68 0,91 -0,04 0,31 0,55 Junho 0,46 0,64 -0,36 0,04 0,28 Julho 0,25 0,25 -0,20 -0,04 0,10 Agosto 0,15 0,13 0,25 0,14 0,15 Setembro 0,06 0,07 0,24 0,17 0,12 Outubro 0,16 0,39 0,20 0,37 0,32 Novembro 1,22 1,64 0,45 1,11 1,24 Dezembro 0,95 0,99 0,24 0,70 0,79

Acum. no Ano (2010) 5,00 7,31 0,21 3,27 4,64

Obs.: (E) Somente a pecuária; (F) Todo o Agronegócio da Pecuária. Fonte: CEPEA-USP e CNA

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Variações Mensais e Acumulada no ano (%) da Agroindústria 2010

INDÚSTRIA

2009/2010

Madeira e Mobiliário

Celulose, Papel e Gráfica

Elementos Químicos Têxtil Vestuário Café

Beneficiamento de Produtos

Vegetais Açúcar Óleos

Vegetais Outros

Alimentos CalçadosAbate de Animais Laticínios

Dezembro 2,54 -0,13 -2,25 1,4 0,59 1,08 0,11 2,67 -2,26 1,05 1,2 -0,78 0,81

Janeiro -0,41 -0,62 1,82 -0,28 0 0,27 0,02 5 -1,84 0,31 -0,69 -0,77 0,09

Fevereiro 0,06 -0,47 1,9 0,03 -0,1 0,19 -0,09 4,32 -1,65 0,24 -0,12 -0,56 0,37

Março 0,38 -0,26 0,69 0,4 -0,03 0,21 -0,22 3,41 -1,39 0,38 0,38 -0,43 0,77

Abril 0,98 0,33 0,66 0,82 0,44 0,18 -0,38 2,57 -2,24 0,49 0,86 -0,21 1,14

Maio 1,31 0,71 0,17 0,89 0,64 0,39 -0,02 1,26 -2,7 0,59 1,01 -0,63 0,93

Junho 1,3 0,94 1,32 1,17 0,34 0,5 0,55 1 -1,97 0,53 1,31 -0,76 -0,03

Julho 1,39 0,94 2,45 1,03 0,7 -

0,05 0,61 2,27 -1,14 0,42 1,5 -0,48 -0,18

Agosto 1,23 0,62 3,52 1,23 0,09 0,75 0,34 2,15 -0,06 0,35 2,09 -0,11 0,4

Setembro 1,74 0,79 5,27 1,05 1,77 0,3 0,41 3,21 1,13 0,22 1,46 0,38 -0,52

Outubro 0,51 0,68 1,96 0,37 0,9 -

0,04 0,48 -0,55 1,28 -0,13 0,13 0,83 -1,19

Novembro 0,2 0,61 0,65 -0,12 0,24 -

0,21 0,25 0,34 3,39 0,51 -0,78 1,22 -0,82

Dezembro -0,42 -0,27 -1,58 -0,19 -0,2 -

0,26 -0,99 1,58 3,45 0,62 -2,15 1,02 -0,68 Acum. no Ano (2010) 8,58 4,07 20,35 6,58 4,89 2,24 0,96 29,86 -3,91 4,61 5,04 -0,53 0,25

Fonte: CEPEA-USP e CNA