CMMI Capability Maturity Model – Integration É um modelo de referência que contém práticas...
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CMMICapability Maturity Model – Integration
É um modelo de referência que contém práticas necessárias à maturidade em disciplinas específicas (SE - Engenharia de Sistemas), (SW - Engenharia de Software), (IPPD - Desenvolvimento Integrado de Processo e Produto), (SS)). Desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon.
O CMMI foi baseado nas melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de produtos.
Há uma ênfase tanto em engenharia de sistemas quanto em engenharia de software, e há uma integração necessária para o desenvolvimento e a manutenção.
Como surgiu ?
O SW-CMM (Capability Maturity Model for Software) é um modelo de capacitação de processos de software, para a avaliação da capacidade dos fornecedores de software.Sendo específico para a área de software, o SW-CMM não contemplava outras áreas importantes das organizações, como Recursos Humanos e Engenharia de Sistemas.Com o sucesso do SW-CMM, outros modelos semelhantes foram criados para outras áreas, tais como Gestão de Recursos Humanos (People-CMM), Aquisição de Software (SA- CMM) e Engenharia de Sistemas (SE-CMM).Porém, os diversos modelos apresentavam estruturas, formatos e termos diferentes, dificultando sua aplicação conjunta.O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado, então, com a finalidade de integrar os diversos modelos CMM
Objetivos CMMIAlém da integração dos modelos e redução dos custos com
melhorias de processo, o projeto CMMI tem como objetivo também:
Aumento no foco das atividades Integração dos processos existentesEliminar inconsistênciasReduzir duplicaçõesFornecer terminologia comumAssegurar consistência com a norma ISO 15504
Área de Processos (PA’s)Praticas relacionadas em uma área que, quando executadas
de forma coletiva, satisfazem um conjunto de metas consideradas importantes para trazer uma melhoria nessa área.
Existem as Áreas de Processo Chave (KPA’s) que são requisitos para se obter um nível de maturidade.
Níveis de Maturidade Cada nível de maturidade, com exceção do primeiro, é composto por
áreas-chave de processo (Key Process Areas – KPAs). Cada KPA identifica atividades relacionadas que, quando executadas
adequadamente, atingem determinados objetivos considerados importantes para o aumento da capacidade do processo.
As KPAs são os requisitos para a obtenção de um nível no CMM. As KPAs são cumulativas, isto é, para uma organização atingir um
determinado nível de maturidade, ela deve satisfazer todas as KPAs daquele nível e de seus inferiores.
Cada KPA é descrita em termos de práticas-chave (Key Practices). Uma prática-chave descreve as atividades e a infraestrutura necessárias
para a efetiva implementação e institucionalização de uma KPA. Uma prática-chave descreve “o quê” deve ser feito, e não “como” deve
ser feito. O conceito de maturidade é baseado na noção de que alguns processos
provêm mais estrutura e controle do que outros.
Os 5 Níveis1 – Inicial – Processo imprevisível e sem controle2 – Repetível – Processo disciplinado3 – Definido – Processo consistente e padronizado4 – Gerenciado – Processo previsível e controlado5 – Otimizado – Processo continuamente melhorado
Organizações - NíveisNível 1 – Organizações CaóticasNível 2 – Organizações DisciplinadasNível 3 – Organizações PadronizadasNível 4 – Organizações PrevisíveisNível 5 – Organizações com melhoria continua
Exemplos de KPA’sNível Inicial – Sem KPANível Repetível :Gerenciamento de requisitosPlanejamento de projeto de softwareAcompanhamento de projeto de softwareGarantia da qualidade de softwareGerenciamento da configuração de software
Nível Definido:Foco no processo da organizaçãoDefinição do processo da organizaçãoPrograma de treinamentoGerenciamento de software integradoEngenharia do produto de softwareCoordenação intergrupoRevisões
Nível Gerenciado:Gerenciamento quantitativo do processoGerenciamento da qualidade do SoftwareNível Otimizado:Prevenção de defeitosGerenciamento de mudança de tecnologiaGerenciamento de mudança de processo
Nível 1- Inicial (SW-CMM)O processo de software é caracterizado como sendo
imprevisível e ocasionalmente caótico.Poucos processos são definidos e o sucesso depende de
esforços individuais.O processo de software é uma obscuro, de forma que
somente a entrada e os produtos finais são vistos com clareza.
Organizações no nível 1 apresentam deficiências de planejamento e enfrentam dificuldades realizarem previsões
Cronogramas e planos são irrealistasComo não há credibilidade no planejamento, muitas vezes o
que foi planejado não é seguidoA documentação é encarada como algo inútilNão há controle de requisitos e o cliente só avalia os
mesmos na entrega do produto.
A organização não possui um ambiente estável para o desenvolvimento e manutenção de software.
Em crise para cumprir o cronograma, etapas planejadas não são realizadas, prejudicando a qualidade do software.
Esse nível não possui KPA’s.
Nível 2 - Repetível (SW-CMM)Controle de custos, prazos e escopo Infraestrutura que viabiliza processosÉ possível repetir sucessos de projetos anteriores em
aplicações similares.No lugar do processo ser obscuro, ele assegura a
visibilidade em determinados pontos, os ‘’marcos do projeto’’.
Neste nível as organizações tem maior probabilidade de cumprir compromisso de requisitos, prazos e custos
A organização é disciplinada, mas despreparada para mudanças.
Controla-se a evolução dos requisitos, permitindo avaliações ao final de cada marco do projeto, e controla-se também a evolução das configurações do software.
Nível 2 – KPA’sGerencia de RequisitosPlanejamento de ProjetosSupervisão e Acompanhamento de ProjetosGerencia e Subcontratação de SoftwareGarantia da Qualidade de SoftwareGerencia de Configuração de Software
Nível 3 -Definido (SW-CMM)Um processo de software, composto por atividades de
gerencia e engenharia, é documentado, padronizado e integrado em um processo de software padrão da organização.
Todos os projetos utilizam uma versão aprovada e adaptada do processo organizacional para desenvolvimento e manutenção de software.
A organização interna das tarefas é definida e visível.
Processos utilizados são estabelecidos e padronizados em toda a organização
Os processos pertencem a organização, e não aos projetos
O SEPG (Software Engineering Process Group) é responsável pelos processos da organização.
Apesar da padronização, é possível adaptar os processos para as necessidades particulares de um projeto.
Há treinamento técnico e gerencial.
Nível 3 – KPA’sFoco no Processo da OrganizaçãoDefinição do Processo da OrganizaçãoPrograma de TreinamentoGerencia de Software IntegradaCoordenação entre gruposEngenharia de Produtos de SoftwareRevisão por Pares.
Nível 4 -Gerenciado (SW-CMM)Métricas detalhadas do processo de software e da
qualidade do produto são coletadas.Tanto o processo como o produto de software são
quantitativamente compreendidos e controlados.
A organização estabelece metas quantitativas de qualidade e produtividade para as atividades do processo.
Os projetos melhoram o seu controle sobre os produtos e processos e a variação das medidas é pequena
É estabelecido o controle estatístico de processos.Uma organização no nível 4 passa a ter uma gestão feita
com bases quantitativas.
Nível 4 – KPA’sGerencia Quantitativa dos ProcessosGerencia da Qualidade de Software
Nível 5- OtimizadoA melhoria continua do processo é estabelecida por meio
de sua avaliação quantitativa, e da implantação planejada e controlada de tecnologias e ideias inovadoras.
A organização esta engajada na melhoria continua de seus processos, possuindo meios para identificar fraquezas e fortalecer o processo de forma pró-ativa, prevenindo defeitos
O entendimento do processo ultrapassa os processos praticados, possibilitando compreender os efeitos de alterações potenciais no processos.
Melhorias em processos e tecnologias são planejadas e executadas como parte das atividades de rotina.
Mudanças mais significativas de processos ou de tecnologias são feitas a partir de analises de custo/beneficio com base em dados coletados no nível 4.
Nível 5 – KPA’sPrevenção de DefeitosGerencia da Evolução dos ProcessosGerencia da Evolução das Tecnologias
Fonteshttp://
www.tutorialspoint.com/cmmi/cmmi-process-areas.htm
http://www.dcc.ufrj.br/~schneide/es/2001/1/g05/principal/principal.html
https://sas.cmmiinstitute.com/pars/pars.aspx
Fim Tulio Augusto Pinto Garcia - RA C276BG
- 3Felipe dos Santos Correa – RA C1986F - 7Laura de Sousa Aguirre – RA C16BEI - 3Vinicius Lourenço Phelino – RA C16BEG -
7Cristian Mendes Lopes - RA C20620 - 2