Clube do Remo

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edital esportivo do clube do remo

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O Clube do Remo é um clube sócio-esportivo brasileiro da cidade de Belém, capital do estado do Pará.Fundado em 5 de fevereiro de 1905, é também conhecido como Leão Azul, apelido que faz referência à mascote e à cor oficial da agremiação.O clube surgiu graças à ideia inicial de sete desportistas, dissidentes do Sport Club do Pará, em criar uma equipe para a prática do esporte náutico no início do século XX. Nos primórdios, os torcedores do Clube do Remo limitavam-se a elite belenense, cenário que só mudou com a introdução do futebol em 1913, que com o passar dos tempos tornou-se o esporte carro-chefe do clube e foi o grande responsável pela construção da imensa torcida azulina, a maior da Amazônia e a 16ª do Brasil segundo o IBOPE. 

É o clube de maior patrimônio da Região Norte do Brasil, com destaque para o estádio Evandro Almeida, mais conhecido como Baenão, o maior estádio particular da região. Dentre os principais títulos conquistados no futebol profissional estão um Campeonato Brasileiro Série C, um Norte-Nordeste, três títulos do Norte e 42 Campeonatos Paraenses, além de ser o detentor das melhores campanhas de um nortista nas principais competições nacionais (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Taça Brasil) e o mais bem colocado no Ranking Histórico 1959-2012 organizado pela CBF.

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O Clube do Remo surgiu em um momento de grandes transformações em Belém. A capital paraense passava pela sua Belle époque, período em que o prefeito Antônio Lemos, aplicou uma série de mudanças na cidade, inspiradas em Paris, na França, promovidas através das riquezas que o Ciclo da Borracha proporcionou. Belém era conhecida como a “Paris N’América” ou “Paris Tropical”.Foi nessa época, mais precisamente em 1905, que sete desportistas (Victor Engelhard, Raul Engelhard, José Henrique Danin, Eduardo Cruz, Vasco Abreu, Eugênio Soares e Narciso Borges), tiveram desentendimentos com outros atletas do Sport Club do Pará, momentos antes da realização de uma regata, e resolveram sair do clube para promover o surgimento de nova agremiação náutica. 

Os dissidentes logo contaram com a ajuda de outros desportistas, que ganharam força e fundaram no dia 5 de fevereiro de 1905 o Grupo do Remo. O nome foi uma adaptação de Rowing Club, da Inglaterra, feita por Raul Engelhard quando estudara na Europa

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Um fato curioso marcou o Campeonato Paraense de Futebol de 1960. Após derrotar o Avante, de Salvaterra (na época, distrito de Soure), o Remo conquistou o título do 2º turno e, como já havia ganho o 1º turno, tornou-se campeão paraense em 1960.

Passados sete meses desde a grande conquista, a CBD chamou o Clube do Remo para tomar parte do 2º Torneio do Norte, que foi disputado em formato diferente do anterior. Dessa vez foram formados dois grupos: grupo 1, formado por times do Pará e do Amazonas (Remo, Paysandu, Tuna, Nacional e Olímpico), e grupo 2, composto por times do Maranhão e Piauí (Moto Club, Ferroviário, Piauí e Flamengo). Os primeiros e segundos colocados se classificariam para a fase seguinte.

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Escudo

O primeiro escudo do Remo era muito diferente do atual. O escudo tinha um formato circular em branco, semelhante a uma bóia salva-vidas, sendo que na parte superior vinha escrito Grupo do Remo, tendo ao centro de um fundo azul-marinho um par de remos cruzados sobrepostos as iniciais G e R entrelaçadas num monograma branco.

O escudo atual apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005 

MASCOTE

A mascote do Clube do Remo é o leão. O animal foi escolhido em 1944, pelo saudoso jornalista Edgar Proença. Na ocasião o Remo tinha acabado de ganhar do São Cristóvão (Rio de Janeiro) por 1 a 0 na data de 30 de janeiro e, reportando-se a vitória, o jornalista transcreveu a seguinte parte no jornal O Estado do Pará um dia após a partida:

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Hino

O hino do Clube do Remo surgiu de uma adaptação feita pelo poeta Antônio Tavernard da marcha carnavalesca criada por Emílio Albim para o bloco Cadetes Azulinos, criado em 1933 e era formado por atletas, associados, dirigentes e torcedores que percorriam as ruas de Belém com destino à Praça da República. Tavernard trocou 30 palavras da marcha para criar o Hino dos Atletas Azulinos, publicado pela primeira vez no jornal O Estado do Pará, de 4 de novembro de 1941.

Letra do hinoAtletas azulinos somos nós,E cumpriremos o nosso dever,Se um dia quando unidos para a luta,O pavilhão soubermos defender.

Enquanto a azul bandeira tremuleja,O vento a beija, como a sonhar,E honrando essa bandeira que flameja,Nós todos saberemos com amor lutar.

E nós atletas, temos vigor,A nossa turma é toda de valor.E nós atletas, temos vigor,A nossa turma é toda de valor.

Nós todos no vigor da mocidade,Vamos gozando nessa quadra jovial,E nós, azulinos na cidade,Rendemos viva ao nosso ideal.

Em cada um de nós mora a esperança,Dessa pujança, nosso ideal,E porque somos do Clube do Remo,No nosso amor diremos que não tem rival.

E nós atletas, temos vigor,A nossa turma é toda de valor.E nós atletas, temos vigor,A nossa turma é toda de valor.

Música/Letra: Emílio Albim.

Adaptação: Antônio Tavernard.

 

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Edição  e criação: Roberth Barroso